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ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA MISTA DOS PRODUTORES RURAIS DE BOM SUCESSO LTDA. - COOPERBOM CAPÍTULO I Da denominação, sede, foro, área de ação, prazo de duração e exercício social. Art. 1º A Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Bom Sucesso LTDA., com a sigla COOPERBOM, rege-se pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais vigentes, tendo: a. Sede e administração em Bom Sucesso, foro jurídico na Comarca de Bom Sucesso, Estado de Minas Gerais; b. Área de ação para efeito de admissão de associados e prestação de serviços, abrangendo os municípios de Bom Sucesso e região; b. A área de admissão de associados e prestação de serviços, abrange os municípios de Bom Sucesso, Carrancas, Conceição da Barra, Entre Rios de Minas, Ibituruna, Ijaci, Itutinga, Itumirim, Lavras, Luminárias, Nazareno, Oliveira, Passa Tempo, Perdões, Resende Costa, Ritápolis, Santo Antônio do Amparo, São João Del Rei, São Tiago e regiões circunvizinhas como também em todo o território nacional; c. Prazo de duração indeterminado e exercício social coincidente com ano civil. CAPÍTULO II Do objeto e das operações sociais. Art. 2º A Cooperativa tem por objeto a defesa econômica- social de seus associados, mediante prestação de serviços representada na comercialização de seus produtos; no fornecimento de mercadorias utilitárias; na assistência agronômica, veterinária, zootécnica e na promoção da educação cooperativista. § 1º - Para a consecução de seu objeto, a Cooperativa desenvolverá o seguinte programa de ação, de acordo com as suas condições econômicas, necessidades e interesses dos seus associados; a. Recebimento, classificação, armazenamento, beneficiamento e industrialização da produção de origem vegetal, ou animal, para venda em comum, segundo programas operacionais previamente estabelecidos; a. Recebimento, classificação, armazenamento, beneficiamento e industrialização da produção de origem vegetal, ou animal, para venda segundo programas operacionais previamente estabelecidos pelo Conselho de Administração; b. Transporte do local da produção, para as suas dependências ou para os locais de comercialização dos produtos de origem vegetal ou animal de seus associados; 1

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ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA MISTA DOS PRODUTORES RURAIS DE BOMSUCESSO LTDA. - COOPERBOM

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, foro, área de ação, prazo de duração eexercício social.

Art. 1º A Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de BomSucesso LTDA., com a sigla COOPERBOM, rege-se pelo presente Estatuto Social epelas disposições legais vigentes, tendo:

a. Sede e administração em Bom Sucesso, foro jurídico naComarca de Bom Sucesso, Estado de Minas Gerais;

b. Área de ação para efeito de admissão de associados eprestação de serviços, abrangendo os municípios de BomSucesso e região;b. A área de admissão de associados e prestação deserviços, abrange os municípios de Bom Sucesso, Carrancas,Conceição da Barra, Entre Rios de Minas, Ibituruna, Ijaci,Itutinga, Itumirim, Lavras, Luminárias, Nazareno,Oliveira, Passa Tempo, Perdões, Resende Costa, Ritápolis,Santo Antônio do Amparo, São João Del Rei, São Tiago eregiões circunvizinhas como também em todo o territórionacional;

c. Prazo de duração indeterminado e exercício socialcoincidente com ano civil.

CAPÍTULO II

Do objeto e das operações sociais.

Art. 2º A Cooperativa tem por objeto a defesa econômica-social de seus associados, mediante prestação de serviços representada nacomercialização de seus produtos; no fornecimento de mercadorias utilitárias;na assistência agronômica, veterinária, zootécnica e na promoção da educaçãocooperativista.

§ 1º - Para a consecução de seu objeto, a Cooperativadesenvolverá o seguinte programa de ação, de acordo com as suas condiçõeseconômicas, necessidades e interesses dos seus associados;

a. Recebimento, classificação, armazenamento, beneficiamento eindustrialização da produção de origem vegetal, ou animal,para venda em comum, segundo programas operacionaispreviamente estabelecidos;

a. Recebimento, classificação, armazenamento, beneficiamentoe industrialização da produção de origem vegetal, ouanimal, para venda segundo programas operacionaispreviamente estabelecidos pelo Conselho de Administração;

b. Transporte do local da produção, para as suas dependênciasou para os locais de comercialização dos produtos de origemvegetal ou animal de seus associados;

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b. Comercializar diretamente ou na qualidade de representantescomerciais de forma comissionada, fertilizantes emercadorias em geral não especificadas, paradesenvolvimento da atividade agropecuária de seuscooperados, podendo registrar-se no Conselho Regional dosRepresentantes Comerciais;

c. Registro de marcas dos produtos industrializados oubeneficiados a serem colocados nos mercados nacionais ouinternacionais, quando necessário;

d. Instalação de um armazém cooperativo para fornecimento aseus associados de insumos necessários à atividadeagropecuária e artigos de uso pessoal e doméstico;

d. Instalação de pontos comerciais, na forma de filiais parafornecimento a seus associados de insumos necessários àatividade agropecuária e artigos de uso pessoal edoméstico;

e. Instalação de um posto de combustível postos decombustíveis e seus derivados ficando a venda a critério doConselho de Administração;

f. Instalação de uma fábrica de ração fábricas de rações parafornecimento aos seus associados;

g. Manutenção de serviços de assistência veterináriaagronômica, zootécnica e extensão rural;

h. Promoção do aprimoramento técnico profissional de seusassociados e de seus próprios funcionários, por contaprópria ou em convênio com entidades e organizaçõesespecializadas, públicas ou privadas;

i. Estímulo à instrução em geral, a promoção, em particular,da educação sob o aspecto cooperativista e funcional;

j. Participação em campanhas de expansão do cooperativismo defomento da agropecuária e de racionalização dos meios deprodução;

l. Criação mediante aprovação da Assembleia Geral e sem ônuspara os existentes, de outros setores de atividadesdestinados ao atendimento de seus associados;

m. Fazer, quando possível, financiamento dos produtosrecebidos dos cooperados ou que ainda estejam em fase deprodução;

m. Fazer, quando possível, financiamento na forma deadiantamento à produção dos produtos recebidos doscooperados ou que ainda estejam em fase de produção, deacordo com o regimento interno;

n. A Cooperativa poderá filiar-se a outras Cooperativascongêneres, quando for do interesse do quadro social.

o. Desenvolver, orientar, receber, beneficiar, rebeneficiar,armazenar, industrializar e comercializar a produção decafé, leite, e outros produtos agrícolas e pecuários, decooperados e terceiros, registrar-se como armazéns geraisna forma da lei, podendo emitir recibos de depósitos –Warrant.

p. Comercializar ferramentas, peças, implementos e acessóriospara máquinas agrícolas e veículos automotores.

q. Desenvolver a prestação de serviços de manutenção comfornecimento e reposição de peças nas áreas agropecuária eindustrial.

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§ 2º - A Cooperativa poderá adquirir produtos de nãoassociados para venda a terceiros, com o objetivo de completar lotes destinadosao cumprimento de contratos ou para suprir capacidade ociosa de instalaçõesindustriais, bem como poderá fornecer bens e serviços a não associados, desdeque tal faculdade atenda aos objetivos sociais, observadas, em qualquer caso,as normas legais e regulamentares que tratam dessas matérias.

§ 3º - Todos os serviços a serem prestados pela Cooperativaserão autônomos, custeados pelos associados na proporção de sua utilização,disciplinados e regulados por normas regimentais internas.

§ 4º - Todas as operações da Cooperativa se realizarão semfinalidade lucrativa, sem discriminação política, religiosa, racial e social.

CAPÍTULO III

Dos Associados

Direitos - Deveres – Responsabilidade

Art. 3º Poderá ingressar na Cooperativa, salvo se houverimpossibilidade técnica de prestação de serviços, qualquer pessoa que sededique à atividade agropecuária, ou extrativa, por conta própria, em imóvel desua propriedade, arrendado ou ocupado legitimamente, dentro da área de ação dasociedade, que tenha livre disposição de sua pessoa e bens, que concorde com asdisposições deste Estatuto Social e que não pratique outra atividade que possaprejudicar ou colidir com os interesses e objetivos da Cooperativa.

§ 1º - No ato do ingresso o interessado comprovará alegitimidade de seus direitos sobre o imóvel com certidão atualizada oucontrato legalmente válido.

§ 2º - O número de associados não terá limite quanto aomáximo, mas não poderá, em hipótese alguma, ser inferior a 20 (vinte) pessoasfísicas.

§ 3º - Excepcionalmente poderão associar à Cooperativapessoas jurídicas de objetivos iguais aos das pessoas físicas, nos termosdeste artigo.

Art. 4º Para associar-se, o interessado preencherá arespectiva proposta fornecida pela Cooperativa e a assinará com outroassociado proponente.

Art. 4º Para associar-se, o interessado preencherá arespectiva proposta de admissão fornecida pela Cooperativa, com os documentosexigíveis no regimento interno, e a assinará com outro associado proponente,declarando expressamente que conhece e concorda com todos os termos doestatuto social em vigor.

§ 1º - Aprovada pelo Conselho de Administração a suaproposta, o candidato subscreverá as quotas-partes do capital nos termos econdições previstas neste Estatuto e juntamente com o Presidente daCooperativa, assinará a ficha de matrícula, o termo de solicitação e ocadastro de crédito e financiamento.

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§ 2º - A subscrição das quotas-partes do capital peloassociado e sua assinatura na ficha de matrícula complementam a sua admissãona sociedade.

§ 3º A aprovação para admissão de novos cooperados é atodiscricionário do Conselho de Administração, sendo que a recusa para aadmissão não poderá ser motivada, não cabendo dela também recurso.

Art. 5º Cumprido o que dispõe o artigo anterior, oassociado adquire todos os direitos e assume os deveres e obrigaçõesdecorrentes da lei, deste Estatuto Social, do Regimento Interno e dasdeliberações tomadas pela Cooperativa.

Art. 6º São direitos dos Associados:

a. Tomar parte das Assembleias gerais, discutindo e votandoos assuntos que nela se tratarem ressalvados os casostratados no art. 26;

b. Propor ao Conselho de Administração ou às AssembleiasGerais medidas de interesse da Cooperativa;

c. Votar e ser votado para membro do Conselho deAdministração e Fiscal da sociedade;

d. Demitir – se da sociedade quando lhe convier;e. Realizar com a Cooperativa as operações que constituem o

seu objeto;f. Solicitar por escrito, quaisquer informações sobre os

negócios da Cooperativa e no mês que anteceder àrealização da Assembleia Geral Ordinária, consultar nasede da sociedade os livros e peças do Balanço Geral.

Parágrafo Único - O associado que aceitar e estabelecerrelação empregatícia com a Cooperativa perde o direito de votar e ser votado,até que sejam aprovadas as contas de exercício em que ele deixou o emprego.

Art. 7º O associado tem o dever e a obrigação de:

a. Subscrever e integralizar as quotas-partes do capital nostermos deste Estatuto Social e contribuir com as taxas deserviços e encargos operacionais que forem estabelecidos;

b. Cumprir disposições da lei, do Estatuto Social,respeitar resoluções regularmente tomadas pelo Conselhode Administração e as deliberações das AssembleiasGerais;

c. Satisfazer pontualmente seus compromissos para com aCooperativa, dentre os quais, o de participar ativamenteda sua vida societária e empresarial;

d. Concorrer com o que lhe couber, na conformidade dasdisposições deste Estatuto Social, para a cobertura dasdespesas da sociedade;

e. Prestar à Cooperativa esclarecimentos relacionados com asatividades que lhe facultarem associar-se.

f. Manter atualizados os dados cadastrais (estado civil,inclusive união estável ou alteração no regime de bens)telefone e endereço para o envio de correspondências,sendo que o último endereço informado pelo cooperado, será

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registrado e válido para fins de comunicações,notificações e intimações da sociedade;

Art. 8º O associado responde subsidiariamente peloscompromissos da Cooperativa até o valor do capital por ele subscrito.

Parágrafo Único - A responsabilidade do associado como talpelos compromissos da sociedade, em face de terceiros, perdura para osdemitidos, eliminados ou excluídos, até que sejam aprovadas as contas doexercício em que se deu o desligamento, mas só poderá ser invocada depois dejudicialmente exigida da Cooperativa.

Art. 9º As obrigações dos associados falecidos, contraídascom a Cooperativa e as oriundas de sua responsabilidade como associado emface de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano dodia de abertura da sucessão.

Parágrafo Único- Os herdeiros do associado falecido têmdireito ao capital realizado e demais créditos pertencentes ao extinto decujus, assegurando-se-lhes o direito de ingresso na Cooperativa desde quepreencham as condições estabelecidas neste Estatuto Social.

Art. 10. Ao associado é expressamente proibido adquirir àprazo mercadorias, produtos e serviços além do valor de sua produção mensal,ou outro critério a ser adotado pela Administração.

Art. 10. Ao associado é expressamente proibido adquirir àprazo mercadorias, produtos e serviços além do valor de sua produção mensalefetivamente depositada e livres de ônus ou gravames que impeçam acomercialização, ou outro critério a ser adotado pelo Conselho deAdministração através do regimento interno ou ato normativo.

Parágrafo Único - Caso isso ocorra, incidirão sobre o saldodevedor, as taxas de juros e de serviços, constantes do Regimento Interno.

§ 1º - Caso isso ocorra, incidirão sobre o saldo devedor, astaxas de juros constantes deste estatuto, do Regimento Interno, devendo olimite de crédito adicional ser formalizado através de contrato, com garantiasreais ou fidejussórias.

§ 2º – Caso de existirem verbas para o adiantamento àprodução na forma de financiamento, o cooperado deverá comprovar a capacidadetécnica, financeira e garantias exigidas e seguir as deliberações do regimentointerno e deste estatuto social.

Art. 11. O representante da pessoa jurídica associada nãopoderá ser votado para quaisquer cargos sociais.

CAPÍTULO IV

Da demissão, eliminação e exclusão.

Art. 12. A demissão do associado que não poderá ser negada,dar-se-á unicamente a seu pedido e será requerida ao Presidente sendo poreste levada ao Conselho de Administração em sua primeira reunião e averbadana ficha de matrícula, mediante termo assinado pelo Presidente.

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Art. 13. A eliminação do associado, que será aplicada emvirtude de infração da lei ou deste Estatuto Social, será feita por decisãoda Administração, depois de ser o infrator notificado por escrito; os motivosque determinam deverão constar de termo lavrado na ficha de matrícula deassociados e assinado pelo Presidente da Cooperativa.

§ 1º - Além de outros motivos de direito, a Administraçãopoderá eliminar o associado que:

a. Vier a exercer qualquer atividade consideradaprejudicial à Cooperativa ou que colida com os seusobjetivos;b. Houver levado a Cooperativa à prática de atosjudiciais para obter o cumprimento de obrigações por elecontraídas;

b. Depois de notificado, voltar a infringir disposições dalei, deste Estatuto Social, das Resoluções ouDeliberações da Cooperativa;

c. Deixar de entregar sua produção à Cooperativa desviando-a para o comércio intermediário;

d. Deixar de cumprir as obrigações por ele contratadas naCooperativa por um período superior a 90 dias.

§ 2º - Cópia autêntica da decisão será remetida aointeressado por processo que comprove as datas da remessa e do recebimentopara o endereço constante de seu cadastro na cooperativa ou ainda na forma deedital a ser publicado em jornal de circulação regional.

§ 3º - O atingido O interessado poderá, dentro do prazo de30 (trinta) dias contados da data do recebimento da notificação, interporrecurso, que terá efeito suspensivo, até a Primeira Assembleia Geral.

§ 4º - Considerar-se-á definitiva a eliminação, se vencidoo prazo estabelecido no parágrafo anterior, o associado não houver recorridopara a Assembleia Geral.

Art. 14. A exclusão do associado será feita:

I- Por dissolução da pessoa jurídica;II- Por morte da pessoa física;III- Por incapacidade civil não suprida;IV- Por deixar de atender aos requisitos estatutários de

ingresso ou permanência da Cooperativa;V- Sendo ele vencido com trânsito em julgado, pela

Cooperativa através de processo judicial, para obter ocumprimento de obrigações por ele contraídas ou ações

de qualquer natureza na qualidade de Autor ou Réu.

Parágrafo Único § 1º - A exclusão do associado, comfundamento nas disposições do item IV, deste artigo, será feita por decisãoda Administração, aplicando-se, no que couber, o disposto no Art. 13º.

§ 2º - A exclusão do associado, com fundamento nasdisposições do item V deste artigo, é obrigatória e impeditiva da readmissãoprevista no § 5º do artigo 15.

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§ 3º - O associado em litígio com a Sociedade será suspensodo quadro social, ficando impedido de operar com a cooperativa até cessar acausa que motivou a suspensão, quando poderá ser reintegrado oudefinitivamente eliminado.

Art. 15. Em qualquer caso, como nos de demissão,eliminação ou exclusão, o associado terá direito à restituição do capital queintegralizou, compensado os débitos existentes na cooperativa com seusrespectivos acréscimos legais e estatutários.

§ 1º - A restituição de que trata este artigo somentepoderá ser exigida depois de aprovado, pela Assembleia Geral, o Balanço doexercício em que o associado tenha sido desligado da Cooperativa e será feitoem parcelas iguais e mensais, a partir do exercício financeiro que se seguirao que se deu o desligamento, dentro do prazo estipulado pela administração.

§ 2º - Os deveres de associados perduram para os demitidoseliminados ou excluídos, até que sejam aprovadas pela Assembleia Geral ascontas do exercício em que o associado deixou de fazer parte da sociedade.

§ 3º - Se ocorrer demissões, eliminações, ou exclusões deassociados, que possam ameaçar a estabilidade econômica financeira daCooperativa, esta poderá fixar critérios para a devolução do capital, queresguardem a sua continuidade.

§ 4º - O valor da devolução de cada parcela da cota parteao cooperado não poderá ser superior ao valor inicial da cota de subscrição,de forma única ou parcelada.

§ 5º - Na readmissão do cooperado, o mesmo deveráintegralizará à vista e atualizado, o capital correspondente ao valorrecebido da Cooperativa por ocasião do seu desligamento, bem como todos osdescontos, benefícios e custas para sua demissão.

§ 6º - Os atos de demissão, eliminação ou exclusãoacarretam o vencimento e pronta exigibilidade das dívidas do cooperado naCooperativa, sobre cuja liquidação caberá ao Conselho de Administraçãodecidir.

CAPÍTULO V

Do Capital

Art. 16. O capital da Cooperativa, representado porquotas-partes, não terá limite quanto ao máximo, variando conforme o númerode quotas-partes subscritas, mas não poderá ser inferior à R$ 100.170,00 (Cemmil, cento e setenta reais) ou moeda corrente nacional de valor equivalenteem qualquer época.

§ 1º - O capital é subdivido em quotas-partes de valorunitário igual a R$ 318,00 (Trezentos e dezoito reais), ou moeda correntenacional de valor equivalente em qualquer época, não podendo porém, cada uma,ser inferior a este.

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§ 2º - A quota-parte é indivisível e intransferível aterceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança, nos termos do Art.1.094 no seu inciso IV, do Código Civil de 2002.

§ 3º - O associado poderá pagar as quotas-partes à vista,ou em até 03 (três) parcelas mensais, iguais e sucessivas, ou a critério doConselho de Administração. Os atrasos verificados serão acrescidos de jurosde acordo com este estatuto social.

§ 4º - Para efeito de integralização das quotas-partes oude aumento de capital social, poderá a Cooperativa receber bens avaliadospreviamente e aprovados pelos Conselhos de Administração e Fiscal.

§ 5º - A Cooperativa distribuirá juros de 12% (doze porcento) ao ano que serão contados sobre a parte do capital integralizado,quando tiverem sido apurados sobras.

§ 5º - A Cooperativa creditará juros de 6% (seis por cento)ao ano sobre o capital integralizado dos associados em caso de apuração desobras.

§ 6 - O número de quotas-partes do capital social a sersubscrito pelo cooperado, por ocasião de sua admissão, não poderá ser inferiora 01 (uma) quota parte a ser subscrito ou superior a 1/3 (um terço) do totalsubscrito.

§ 7º - A quota-parte e o capital integralizado, respondemsempre como garantia subsidiária pelos compromissos assumidos pelo associadoperante a Cooperativa, sendo-lhe facultada a compensação de crédito nos termosdo artigo 368 e seguintes do Código Civil Brasileiro nos casos de processos deeliminação ou exclusão ou demissão, independente de processo judicial.

Art. 17. O Conselho da Administração convocará aAssembleia Geral Extraordinária sempre que for necessário aumento de capital.

CAPÍTULO VI

Da Assembleia Geral

Art. 18. A Assembleia Geral dos Associados, ordinária ouextraordinária, é órgão supremo da Cooperativa; dentro dos limites da lei edeste Estatuto Social, tomará toda e qualquer decisão de interesse dasociedade e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes oudiscordantes.

Art. 19. A Assembleia Geral será, habitualmente,convocada pelo Presidente, podendo eventualmente ser convocadas:

a. Por quaisquer membros da Administração;b. Pelo Conselho Fiscal;c. Por um quinto (1/5) dos associados em pleno gozo de seus

direitos sociais, desde que feita uma solicitação aoPresidente e este não atenda dentro do prazo máximo de30 (trinta ) dias.

Parágrafo Único - Não poderá votar e ser votado naAssembleia Geral o associado que tenha sido admitido após a sua convocação;ou infringir qualquer item do Art. 7º.

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Art. 20. Em qualquer das hipóteses referidas no artigoanterior, as Assembleias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de10 (dez) dias em primeira convocação, de 1 (uma) hora para a segunda e 1(uma) hora consecutiva para terceira.

Parágrafo Único - Às 3 (três) convocações poderão serfeitas num único edital, desde que dele constem, expressamente, os prazospara cada uma delas.

Art. 21. Não havendo “quorum”, para instalação daAssembleia convocada nos termos do artigo anterior, será feita novaconvocação com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

Parágrafo Único - Se ainda assim não houver “quorum” para asua instalação, será admitida a intenção de dissolver a sociedade, fato quedeverá ser comunicado aos órgãos de controle do Cooperativismo.

Art. 22. Dos Editais de convocação das Assembleias Geraisdeverão constar:

a. A denominação da Cooperativa, seguida da expressão“Convocação da Assembleia Geral“, Ordinária ouExtraordinária conforme o caso;a. A denominação da Cooperativa, e o número do CadastroNacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, seguida da expressão“Convocação da Assembleia Geral“, Ordinária ouExtraordinária conforme o caso;

b. Dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como oendereço do local de sua realização, o qual salvo motivojustificado, será sempre o da sede social.

c. A sequência ordinal das convocações;d. A ordem-do-dia dos trabalhos, com as devidas

especificações;e. Número de associados existentes na data da sua expedição,

para efeito de cálculo de “quorum” de instalação;f. A assinatura pelo responsável pela convocação.

§ 1º - No caso de a convocação ser feita por associados, oEdital será assinado, no mínimo, pelos 4 (quatro) primeiros signatários dodocumento que a solicitarem.

§ 2º- Os Editais de Convocação serão afixados em locaisvisíveis das dependências mais comumente frequentadas pelos associados,publicados em jornal e comunicado por circulares aos associados.

Art. 23. É da competência das Assembleias Gerais,ordinárias ou extraordinárias, a destituição dos membros da Administraçãoe/ou de fiscalização.

Parágrafo Único - Ocorrendo destituição que possacomprometer a regularidade da administração ou fiscalização da entidade,poderá a Assembleia designar administradores e conselheiros provisórios, atéa posse dos novos, cuja eleição se efetuará no prazo máximo de 30 (trinta)dias.

Art. 24. O “quorum”, para instalação da Assembleia Geral éo seguinte:

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1. 2/3 (dois terços) do número de associados em condiçõesde votar, em primeira convocação;

2. Metade mais 1 (um) dos associados, em segundaconvocação;

3. Mínimo de 10 (dez) associados, na terceira convocação.

Parágrafo Único - Para efeito de verificação de “quorum” deque trata este artigo, o número de associados presente, em cada convocação,se fará por suas assinaturas, seguidas dos respectivos números de matrícula,apostas no Livro de Presença.

Art. 25. Os trabalhos das Assembleias Gerais serãodirigidos pelo Presidente, auxiliado pelo Secretário da Cooperativa, sendoconvidados a participar da Mesa os ocupantes de cargos sociais presentes.

Art. 25. Os trabalhos das Assembleias Gerais serãodirigidos pelo Presidente, auxiliado por um Secretário nomeado para o ato,sendo convidados a participar da Mesa os ocupantes de cargos sociaispresentes.

§ 1º - Na ausência do Secretário da Cooperativa e de seusubstituto, o Presidente convidará outro associado para secretariar ostrabalhos e lavrar a respectiva ata.

Parágrafo único - Quando a Assembleia Geral não tiver sidoconvocada pelo Presidente, os trabalhos serão dirigidos pelo associadoescolhido na ocasião e secretariado por outro, convidado por aquele,compondo a Mesa dos Trabalhos, os principais interessados na sua convocação.

Art. 26. Os ocupantes de cargos sociais, como qualqueroutros associados, não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a elesse refiram da maneira direta ou indireta, entre os quais os de prestação decontas mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.

Art. 27. As deliberações das Assembleias Gerais somentepoderão versar sobre os assuntos constantes no Edital de Convocação.

§ 1º - Em regra, a votação será por aclamação, mas aAssembleia poderá optar pelo voto secreto atendendo-se então às normasusuais.

§ 2º - O que ocorrer na Assembleia Geral deverá constar deAta circunstanciada, lavrada no Livro próprio, aprovada e assinada ao finaldos trabalhos pelos diretores e conselheiros fiscais presentes, por umacomissão de 10 (dez) associados, designados pela Assembleia e, ainda, porquanto o queiram fazer.

§ 3º - As deliberações nas Assembleias Gerais serão tomadaspor maioria de votos dos associados presentes com direito de votar, tendocada associado, presente, direito a 1 (um) voto qualquer que seja o númerode suas quotas-partes.

§ 4º- Prescreve em 4 (quatro) anos a ação para anular asdeliberações da Assembleia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ousimulações, ou tomadas com violação da lei ou do Estatuto Social, contado oprazo da data em que a Assembleia tiver sido realizada.

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CAPÍTULO VII

Da Assembleia Geral Ordinária

Art. 28. A Assembleia Geral Ordinária, que se realizaráobrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer do primeiro trimestre após otérmino do exercício social deliberará sobre os seguintes assuntos quedeverão constar da ordem – do – dia.

I. Prestação de contas dos órgãos de administração,acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo:

a. Relatório da gestão;b. Balanço;c. Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas

decorrentes da insuficiência das contribuiçõespara cobertura das despesas da Sociedade e oparecer do Conselho Fiscal.

II. Destinação das sobras apuradas ou rateio das perdasdecorrentes da insuficiência das contribuições paracobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se noprimeiro caso, as parcelas para os Fundos obrigatórios.

III. Eleição dos componentes do Conselho de Administraçãoe do Conselho Fiscal;

IV. Fixação do valor dos honorários para os administradoresexecutivos, bem como o a cédula de presença para osdemais membros do Conselho de Administração e Fiscal;

V. Quaisquer assunto de interesse social, excluídos osenumerados no artigo 31 deste Estatuto Social;

§ 1º- Os membros do Conselho de Administração e Fiscal nãopoderão participar da votação das matérias referidas nos itens I e IV desteartigo;

§ 2º - A aprovação do Relatório, Balanço e Contas dos

Órgãos de Administração desonera seus componentes de responsabilidade,ressalvados os casos de erro, dolo, fraude ou simulação, bem como de infraçãoda lei ou deste Estatuto Social.

Art. 29. Tendo em vista a formação de chapas de candidatosaos cargos eletivos da Cooperativa, o Presidente, com a antecedência de, nomínimo 30 (trinta) dias de realização da Assembleia Geral Ordinária, afixaráavisos nas principais dependências da sociedade e enviará circular aosassociados, nos quais indicará o número deles com direito a voto,transcrevendo o texto deste artigo.

§ 1º- Na sede Social ou dependências da Cooperativa seráreservada, pelo menos, uma sala para reuniões daqueles que queiram discutira formação de chapas de candidatos, estabelecendo o Presidente, com absolutaigualdade, horários diferentes para os diversos grupos de associados.

§ 2º- Não concorrerão às eleições as chapas cujosconcorrentes não manifestarem, por escrito, sua anuência até a data de seuregistro.

§ 3º - As chapas, que só poderão ser completas, conterão osnomes dos candidatos e cargos que disputarão juntamente com certidãonegativa cível e criminal dos associados.

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§ 4º- Nenhum candidato poderá aceitar a indicação de seu

nome para a disputa de mais de um cargo, nem participar de mais de umachapa.

§ 5º- Será recusado o registro de chapa que contenha um oumais nomes de candidatos já registrados.

§ 6º - Somente poderá candidatar-se a cargos eletivos, oassociado produtor de leite que tenha entregue a sociedade toda a suaprodução, com regularidade, nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao darealização da eleição, e, se tratar de produtor fornecedor de produto deciclo anual, que também entregue toda a sua produção, o tempo defornecimento terá que ser, no mínimo, de 1(um) ano, anterior à eleição; nãopoderá, igualmente, candidatar-se o associado que estiver em débito vencidoou pendências junto à Cooperativa, até o registro da chapa da qualparticipar.

§ 6º - Somente poderão candidatar-se a cargos eletivos, oscooperados que nos últimos 36 meses anteriores a realização da eleição,tenham entregue a cooperativa toda a sua produção de leite, e, se tratar decooperado fornecedor de produto de ciclo anual (café ou milho), que tenhamentregue toda a sua produção a cooperativa nos últimos 03 anos. Tambémpoderão candidatar-se os cooperados que não produziram no períodocorrespondente os produtos comercializados ou industrializados pelacooperativa mas tenham adquirido insumos durante os últimos 36 mesesanteriores a realização da eleição.

§ 7º - Não poderá, igualmente, candidatar-se o associadoque estiver em débito vencido, renegociado ou pendências de qualquernatureza, ou houver levado a Cooperativa a prática de atos judiciais, até oregistro da chapa da qual participar.

§ 8º - O pedido de registro de chapa subscrito pelo mínimode 10% (dez por cento) do número de associados com direito a voto,acompanhado da anuência referida no § 2º deste artigo, será apresentado aoSecretário Diretor Administrativo ou seu substituto eventual, medianterecibo ou protocolo.

§ 9º - O registro de chapas será aceito se apresentado coma antecedência de até 10 dias 20 dias anteriores à data fixada para aAssembleia Geral, devendo a sede da Cooperativa ficar aberta até às 17:00(dezessete) horas do 10º (décimo) 20º (vigésimo) dia, mesmo se tratando dedomingo ou feriado.

§ 10º - São rejeitadas as candidaturas não apresentadas nasformas dos parágrafos anteriores.

§ 11º - Encerrado o prazo para o registro de candidaturas,o Presidente convocará os candidatos para uma reunião na qual se procederáao sorteio das chapas para efeito da ordem de sua colocação nas cédulas devotação, que serão feitas imediatamente.

§ 12º - Até o momento da instalação da Assembleia, sehouver morte ou desistência por escrito de um candidato, poderá ser indicado

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o substituto, desde que o pedido seja assinado pelos outros componentes dachapa, acompanhado de anuência escrita do substituto.

§ 13º - No prazo do parágrafo anterior, havendo acidente oudoença que impossibilite o exercício do cargo dentro de 2 (dois) mesesseguintes à Assembleia ou ocorrendo morte de um ou mais candidatos da mesmachapa, será concedido um prazo de 10 (dez) dias para a indicação de outra,designando o Presidente novo dia para a Assembleia, caso necessário.

§ 14º - De acordo com o número de associados presentes àAssembleia, o Presidente instalará uma ou mais cabines, nas quais o eleitorirá assinalar a chapa de sua preferência antes de colocar o voto na urna.

§ 15º - Ao entregar a cédula de votação ao associado, oPresidente nela colocará sua rubrica.

§ 16º - A apuração dos votos será feita por uma comissãoindicada pela Assembleia, da qual não poderá fazer parte os candidatos eseus parentes até o segundo grau por consanguínidade ou afinidades.

§ 17º - Serão considerados eleitos os integrantes da chapaque obtiver maior número de votos; no caso de empate, haverá segundoescrutínio e, verificando-se igual ocorrência, a escolha se fará porsorteio.

§ 18º - Os membros eleitos serão empossados em seusrespectivos cargos pelo Presidente da Assembleia, antes de seu encerramento.

CAPÍTULO VIII

Da Assembleia Geral Extraordinária

Art. 30. A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-ásempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesseda Sociedade, desde que mencionado no Edital de Convocação.

Art. 31. É de competência exclusiva da Assembleia GeralExtraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos:

I- Reforma do Estatuto Social;II- Fusão, incorporação ou desmembramento;III- Mudança de objetivo da sociedade;IV- Dissolução voluntária da sociedade e nomeação de

liquidante;V- Contas de liquidantes.

Parágrafo Único - São necessários os votos de 2/3 (doisterços) dos associados presentes na Assembleia Geral , para tornar válidas asdeliberações de que trata este artigo.

CAPÍTULO IX

Da Representação

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Art. 32. É proibido o voto por representação conformedetermina a lei n.º 6981, de 30/03/82.

CAPÍTULO X

Do Conselho de Administração

Art. 33. A Cooperativa será administrada por um Conselhode Administração constituído de 6 (seis) membros, todos associados, em plenogozo de seus direitos, sendo três diretores executivos e três conselheirosvogais todos membros efetivos, sendo que os diretores executivos terão asseguintes denominações: Diretor Presidente, Diretor Comercial e DiretorAdministrativo, eleitos em Assembleia Geral, por maioria dos votos dospresentes, para um mandato de 4 (quatro) anos, sendo obrigatória, no fim decada mandato, a renovação de, no mínimo, um terço de seus componentes.

§ 1º - Não podem compor o Conselho de Administração,

parentes entre si até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral.

§ 2º - Os administradores, eleitos ou contratados, nãoserão pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome dasociedade, mas responderão solidariamente pelos prejuízos resultantes de seusatos, se agirem com culpa ou dolo.

§ 3º - A Cooperativa responderá pelos atos a que se refereo parágrafo anterior, se os houver ratificado ou deles logrado proveito.

§ 4º - Os que participaram de ato ou operação social em quese oculte a natureza da sociedade, podem ser declarados pessoalmenteresponsáveis pelas obrigações em nome dela contraídas, sem prejuízo dassanções penais cabíveis.

Art. 34. São inelegíveis, além das pessoas impedidas porlei, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso acargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, suborno,concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou apropriedade.

§ 1º - O associado, mesmo ocupante do cargo eletivo nasociedade, que em qualquer operação tiver interesse oposto ao da Cooperativa,não poderá participar das deliberações que sobre tal operação versarem,cumprindo - lhe acusar o seu impedimento.

§ 2º - Os componentes da Administração e do ConselhoFiscal, assim como os liquidantes equiparam-se aos administradores dasociedades anônimas, para efeito de responsabilidade criminal.

§ 3º - Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquercooperado, a sociedade , por seus dirigentes ou representada pelo associadoescolhido em Assembleia Geral, terá direito de ação contra os administradorespara promover a sua responsabilidade.

Art. 35. A Administração rege-se pelas seguintes normas:

I- Reúne–se, ordinariamente, uma vez por mês oextraordinariamente sempre que necessário, por

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convocação, do Presidente, da maioria de seuscomponentes ou, ainda, por solicitação do ConselhoFiscal, ficando estabelecido o “Quorum” da maioriados seus membros para instalação das reuniões de quetrata o presente ítem.

II- Delibera validamente com a verificação da maioria dosvotos dos presentes, reservado ao Presidente oexercício do voto de desempate.

III- As deliberações serão consignadas em atascircunstanciadas, lavradas no Livro próprio, lidas,aprovadas por maioria simples e assinadas, ao finaldos trabalhos, pelos membros da administraçãopresente.

§ 1º - Nos impedimentos por prazos inferiores a 90(noventa) dias, o Presidente será substituído pelo Diretor Comercial.

§ 2º - O Diretor Comercial e o Diretor Administrativo sesubstituirão mutuamente.

§ 3º - Se ficaram vagos, por qualquer tempo, mais da metadedos cargos da Administração, deverá o Presidente (ou os membros restantes sea presidência estiver vaga), convocar a Assembleia Geral para o devidopreenchimento.

§ 4º - Os escolhidos exercerão o mandato pelo prazo querestar aos seus antecessores.

§ 5º - Perderá automaticamente o cargo o membro daAdministração que, sem justificativa, faltar a 03 (três) reuniões ordináriasconsecutivas ou a 06 (seis) durante o ano.

Art. 36. Compete à Administração, dentro dos limites dalei e deste Estatuto Social, atendidas as decisões ou recomendações daAssembleia Geral, planejar e traçar normas para as operações e serviços daCooperativa e controlar os resultados.

§ 1º - No desempenho das suas funções, cabe-lhe entreoutras, as seguintes atribuições:

a. Programar as operações e serviços, estabelecendoqualidades e fixando quantidades, valores, prazos, jurosoperacionais, taxas encargos e demais condiçõesnecessárias à sua efetivação:

b. Estabelecer, em Instruções ou Regulamentos, sanções oupenalidades a serem aplicadas nos casos de violação ouabuso cometidos contra disposições da lei, desteEstatuto Social ou das regras de relacionamento doscooperados com a sociedade, que venham a ser expedidasde suas reuniões;

c. Determinar a taxa destinada a cobrir as despesas dosserviços da sociedade;c. Determinar a taxa de juros destinada a cobrir asdespesas dos serviços da sociedade, que não poderá serinferior ao dobro definido em lei ao mês em caso de jurosna forma simples, e multa de 4% no primeiro mês deinadimplência.

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d. Avaliar e providenciar o montante dos recursosfinanceiros e dos meios necessários ao atendimento dasoperações e serviços.

e. Estimar previamente a rentabilidade das operações eserviços, bem como sua viabilidade;

f. Fixar as despesas de administração, em orçamento anualque indique a fonte dos recursos para sua cobertura;

g. Contratar o gerente, técnico ou comercial, o contador efixar normas para a admissão e demissão dos demaisfuncionários;

h. Designar, o substituto do Gerente nos seus impedimentose eventuais;

i. Fixar as normas de disciplina funcional;j. Julgar os recursos formulados pelos funcionários contra

decisões disciplinares tomadas pelo gerente.k. Avaliar a conveniência e fixar o limite de fiança ou

seguro de fidelidade para os funcionários que manipulemdinheiro ou valores da Cooperativa;

l. Estabelecer as normas para o funcionamento da sociedadena forma de regimento interno;

m. Contratar, quando se fizer necessário, um serviçoindependente de auditoria, para o fim e conforme odisposto no art. 112, da Lei n.º 5.764/71, de 16/12/71– Lei Cooperativista;

n. Indicar o Banco ou Bancos nos quais devem ser feitos osdepósitos de numerário disponível e fixar os limitesmáximo que poderá ser mantido em caixa;

o. Estabelecer as normas de controle das operações eserviços verificando, mensalmente, no mínimo, o estadoeconômico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimentodas operações e atividades em geral através debalancetes da contabilidade e demonstrativos;

p. Deliberar sobre a admissão, demissão, eliminação eexclusão de associados;

q. Deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral;r. Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis da sociedade,

com expressa autorização da Assembleia Geral;s. Contrair obrigações, transigir, adquirir, alienar e

onerar bens móveis, ceder direitos e constituirmandatários;

t. Alienar bens imóveis provenientes de recebimento decréditos de qualquer natureza;

u. Zelar pelo cumprimento das leis do cooperativismo eoutras aplicáveis, bem assim pelo atendimento dalegislação trabalhista e fiscal.

§ 2º - A administração solicitará, sempre que julgarconveniente, o assessoramento do gerente ou do contador, conforme o caso,para auxiliá-lo no esclarecimento dos assuntos a decidir, podendo determinarque qualquer deles apresente previamente projetos sobre questões específicas.

§ 3º - As normas estabelecidas pela Administração serãobaixadas em forma de Resoluções ou Instruções e constituirão o RegimentoInterno da Cooperativa.

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§ 4º - Fica vedada a prestação de aval, fiança ou qualqueroutro tipo de garantia, para obtenção de empréstimos junto a InstituiçõesFinanceiras, por pessoas não associadas a esta Cooperativa, sob pena denulidade dos atos.

Art. 37. Ao Presidente cabe, entre outras, as seguintesatribuições:

a. Supervisionar as atividades da Cooperativa, através decontatos assíduos com o Gerente;

b. Verificar frequentemente o saldo de caixa; c. Assinar os cheques bancários conjuntamente com outro

diretor executivo;d. Assinar, conjuntamente com um Diretor designado,

contratos e demais documentos constitutivos deobrigações;

e. Convocar e presidir as reuniões do Conselho deAdministração bem como as Assembleias Gerais dosassociados;

f. Apresentar à Assembleia Geral Ordinária:1. Relatório da gestão;2. Balanço;3. Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas

decorrentes das insuficiências das contribuiçõespara cobertura das despesas da sociedade e oParecer do Conselho Fiscal;

g. Representar ativa e passivamente a Cooperativa, em juízoou fora dele;

h. Elaborar o plano anual de atividade da Cooperativa;i. Supervisionar todos os atos de Gestão da Entidade;j. Examinar, verificar e conferir todos os documentos

contábeis e bancários, zelando pela contabilidade naqualidade de responsável direto pela mesma .

l. Outras atribuições constantes do Regimento Interno.

Art. 38. Ao Diretor Comercial cabe:

a. Substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos;b. Propor ao Conselho de Administração ou à Assembleia

Geral, as medidas que julgar necessárias à melhorrealização dos objetivos sociais;

c. Redigir a correspondência de caráter comercial;d. Assinar os cheques bancários conjuntamente com outro

diretor executivo;e. Outras atribuições constantes do Regimento Interno.

Art. 39. Ao Diretor Administrativo cabe:

a. Lavrar as atas das Assembleias Gerais, das reuniões doConselho de Administração bem como redigir todas ascorrespondências de caráter social, tendo sob sua guardaos livros e documentos referentes;

b. Receber propostas para a admissão de novos associados,encaminhando-as ao Sr. Presidente;

c. Lavrar os termos de admissão, eliminação, demissão eexclusão na ficha de matrícula, bem como registrar aconta corrente das respectivas quotas – partes docapital social;

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d. Assinar os cheques bancários conjuntamente com outrodiretor executivo;.

e. Estabelecer normas de contabilidade nos moldes traçadospelos órgãos oficiais do cooperativismo tendo sob suaguarda e responsabilidade, os livros e documentosrespectivos;

f. Arrecadar a receita, efetuar os pagamentos autorizadospelo Presidente e assinar com ele procurações e demaisdocumentos, verificando ainda, assiduamente, a exatidãodo saldo de caixa;

g. Supervisionar os departamentos e setores que lhe foremespecificamente atribuídos pela Diretoria - Executiva,através do Regimento Interno ou de Resoluções;

h. outras atribuições constantes do Regimento Interno.

CAPÍTULO XI

Do Conselho Fiscal

Art. 40. A Administração da sociedade será fiscalizada,assídua e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído de 03 (três)membros efetivos e 03 (três) suplentes, todos associados, eleitos anualmentepela Assembleia Geral, sendo permitida apenas a reeleição e 1/3 (um terço)dos seus componentes.

§ 1º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dosinelegíveis enumerados nos artigos 14, § 3º; 29, §6º, §7º e 34 deste EstatutoSocial, os parentes dos Administradores até o 2º (segundo) grau em linha retaou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau.

§ 2º - O associado não pode exercer cumulativamente cargosnos conselhos de Administração e Fiscal.

§ 3º - A(s) chapa(s) para renovação anual deverão serentregue(s) 10 (dez) 20 (vinte) dias antes da Assembleia Geral.

Art. 41. O conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vezpor mês e extraordinariamente sempre que necessário com a participação de 03(três) de seus membros.

§ 1º - Em sua primeira reunião escolherá, dentro dos seusmembros efetivos, um coordenador incumbido de convocar as reuniões e dirigiros trabalhos desta, e um secretário.

§ 2º - As reuniões poderão ser convocadas, ainda, porqualquer dos seus membros, por solicitação do Conselho de Administração ou daAssembleia Geral.

§ 3º - Na ausência do coordenador, os trabalhos serãodirigidos por substituto escolhido na ocasião.

§ 4º - As deliberações serão tomadas por maioria simples devoto e constarão de Ata lavrada no Livro próprio, lida, aprovada e assinadaao final dos trabalhos em cada reunião, pelos 03 (três ) fiscais presentes.

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Art. 42. Ocorrendo três ou mais vagas no Conselho Fiscal,o Conselho de Administração ou o restante dos seus membros convocará aAssembleia Geral para o devido preenchimento.

Art. 43. Compete ao Conselho Fiscal exercer assíduafiscalização sobre as operações, atividades e serviços da Cooperativa,cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:

a. Conferir, mensalmente, o saldo do numerário existente emCaixa, verificando, também, se o mesmo está dentro doslimites estabelecidos pelo Conselho de Administração;

b. Verificar se os extratos de contas bancárias conferemcom a escrituração da Cooperativa;

c. Certificar-se se o Conselho de Administração vem sereunindo regularmente e se existem cargos vagos na suacomposição;

d. Examinar se os montantes das despesas e inversõesrealizadas estão de conformidade com os planos edecisões do Conselho de Administração;

e. Verificar se as operações realizadas e os serviçosprestados correspondem em volume, qualidade e valor àsprevisões feitas e às conveniências econômico-financeiras da Cooperativa;

f. Averiguar se existem reclamações dos associados quantoaos serviços prestados;

g. Inteirar-se se o recebimento dos créditos é feito comregularidade e se os compromissos sociais são atendidoscom pontualidade;

h. Averiguar se há problemas com funcionários;i. Certificar-se se há exigências ou deveres a cumprir

junto a autoridades fiscais, trabalhistas ouadministrativa, bem assim quanto aos órgãos docooperativismo;

j. Averiguar se os estoques de materiais, equipamentos eoutros estão corretos, bem como se os inventáriosperiódicos ou anuais são feitos com observância deregras próprias;

l. Estudar os balancetes e outros demonstrativos mensais,o balanço e o relatório anual do Conselho deAdministração emitindo parecer sobre estes para aAssembleia Geral;

m. Dar conhecimento ao conselho de Administração dasconclusões dos seus trabalhos, denunciando a este, àAssembleia Geral ou às autoridades competentes, asirregularidades constatadas e convocar a AssembleiaGeral se ocorrerem graves e/ou urgentes.

Parágrafo Único - Para os exames e verificações dos livros,contas e documentos necessários ao cumprimento das suas atribuições, poderá oConselho Fiscal contratar o assessoramento de técnico especializado e valer-se dos relatórios e informações dos serviços de auditoria externa, correndoas despesas por conta da Cooperativa.

CAPÍTULO XII

Dos Fundos, do Balanço, das Despesas, das Sobras e Perdas

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Art. 44. A Cooperativa é obrigada a constituir:I- o Fundo de Reserva, destinado a reparar perdas e

atender ao desenvolvimento de suas atividadesconstituído de no mínimo 50% (cinquenta por cento)das sobras líquidas do exercício;

II- o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Socialdestinado à prestação de assistência aos associados,seus familiares e a seus próprios funcionários,constituídos de 10% (dez por cento) das sobraslíquidas apuradas no exercício.

III- O fundo de investimento operacional, destinado aodesenvolvimento do capital próprio da Cooperativa eseu crescimento institucional, industrial etecnológico, que será constituído do percentual dassobras líquidas destinado pela AGO.

§ 1º - Os serviços de Assistência Técnica, Educacional eSocial, a serem atendidos pelo respectivo fundo, poderão ser executadosmediante convênio com entidades especializadas, oficiais ou não.

§ 2º - Os fundos a que se refere os itens I, II e III desteartigo, são indivisíveis entre os associados, no caso de liquidação dasociedade, os valores serão usados para quitação do Passivo existente.

Art. 45. Além da taxa de no mínimo 50% (cinquenta porcento) das sobras líquidas apuradas no Balanço do Exercício, revertem emfavor do Fundo de Reserva;

a. os créditos não reclamados, decorridos 5 (cinco ) anos;b. os auxílios e doações sem destinação especial.

Art. 46. O Balanço Geral, incluindo o confronto da receitae despesas, será levantado no dia 31 do mês de DEZEMBRO de cada ano.

§ 1º - Os resultados serão apurados segundo a natureza dasoperações ou serviços.

Art. 47. As sobras líquidas apuradas no exercício, depoisde deduzidas as taxas para os Fundos indivisíveis, serão rateadas entre osassociados, em partes diretamente proporcionais aos serviços usufruídos daCooperativa, no período, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral.

Art. 48. Os prejuízos de cada exercício, apurados embalanço, serão cobertos com o saldo do Fundo de Reserva.

Parágrafo Único – Se, porém, o Fundo de Reserva forinsuficiente para cobrir os prejuízos referidos no artigo, esses serãorateados entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos.

CAPÍTULO XIII

Dos Livros

Art. 49. A Cooperativa deverá ter os seguintes livros:

I- Matrícula;II- Atas das Assembleias;

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III- Atas do Conselho de Administração;IV- Atas do Conselho Fiscal;V- Presenças dos associados na Assembleias Gerais;VI- Outros Fiscais e contábeis obrigatórios.

Parágrafo Único - É facultada a adoção de livros e folhassoltas ou fichas, sendo obrigatório em todos os casos, a numeração em ordemcrescente das folhas ou fichas que deverão ser rubricadas pelo Presidente.

Art. 50. Na ficha de matrícula, os associados serãoinscritos por ordem cronológica de admissão dela deverá constar:

I- O nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissãoe residência do associado;

II- A data de sua admissão e, quando for o caso, a desua demissão a pedido, de eliminação ou exclusão;

III- A conta corrente das suas quotas partes do CapitalSocial;

IV- O número de matrícula do associado.

CAPÍTULO XIV

Da Dissolução

Art. 51. A Cooperativa se dissolverá de pleno Direito:

I- Quando assim deliberar a Assembleia Geral, salvo se onúmero mínimo de vinte (20) associados se dispuser aassegurar sua continuidade;

II- Devido à alteração de sua forma jurídica;III- Quando o seu número de associados se reduzir a menos

de vinte (20 ) pessoas físicas ou o seu capitalsocial mínimo se tornar inferior ao estipulado no“caput” do artigo 16 deste Estatuto Social, se até aAssembleia Geral subsequente, realizada em prazo nãoinferior as seis (6) meses, eles não foremrestabelecidos;

IV- Pela paralisação de suas atividades por mais de centoe vinte (120) dias.

Parágrafo Único- Quando a dissolução da Sociedade não forpromovida voluntariamente, nas hipóteses previstas neste artigo, a medidapoderá ser tomada judicialmente a pedido de qualquer associado ou poriniciativa do órgão controlador.

CAPÍTULO XV

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 52. A Assembleia Geral Ordinária se realizaráobrigatoriamente, uma vez por ano, no decorrer dos três (3) primeiros mesesapós o término do exercício social.

Parágrafo Único - Os mandatos dos Conselhos deAdministração e Conselho Fiscal perdurarão até a data da realização da

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Assembleia Geral Ordinária que corresponda ao exercício social em que taismandatos se findarem.

Art. 53. Os casos omissos serão resolvidos de acordo com alei e os princípios doutrinários, ouvidos os órgãos de controle defiscalização do Cooperativismo.

Art. 53. Os casos omissos serão resolvidos de acordo com aLei Federal 5.764/71, Lei Estadual MG 15.075/04, Legislação Geral Brasileira,princípios doutrinários do cooperativismo e deliberações da assembleia geral.

Art. 54. O associado que estiver em débito vencido ou comirregularidades estatutárias poderá comparecer a Assembleia Geral Ordinária eExtraordinária, privado, contudo, de voz e voto; não podendo, também, fazerparte de chapas de candidatos eletivos da Cooperativa.

Aprovado na Assembleia Geral realizada no dia 25 denovembro de 1980, e alterado pelas Assembleias Gerais Extraordinárias de 03de maio de 1985, 21 de março de 1986, 21 de abril de 1990, 17 de maio de1991, 17 de dezembro de 2001, 26 de Dezembro de 2006, para adequação estritaao Código Civil/2002, 27ª AGE de 26 de Março de 2009. Minuta para aprovaçãona 28ª AGE de 11 de Fevereiro de 2015.

Comissão de reforma:

MÁRCIO DE CASTRO SOARES

HUGO ANDRADE RESENDE

CARLOS OLINTO FONSECA LODI

ALANO CÉSAR DE RESENDE GOMES

ANTÔNIO DE PÁDUA SOUZA FERREIRA

ALEXANDRE FREIRE DE REZENDE

NILTON DE OLIVEIRA REIS

PAULO BITTAR FILHO

FÁBIO SILVA TEIXEIRA

GERALDO MELO JÚNIOR OAB/MG-130.721

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LUCIANO FARIA NUNESCRC/MG-090560/O-0

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