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CAPÍTULO I 5 DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO JURÍDICO, DURAÇÃO E FINALIDADE CAPÍTULO II 6 DO QUADRO SOCIAL CAPÍTULO III 7 DA ADMISSÃO, DEMISSÃO, OBRIGAÇÕES E DIREITOS DOS CONSELHEIROS CAPÍTULO IV 10 DA ORGANIZAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CAPÍTULO V 12 DO CONSELHO DELIBERATIVO, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI 16 DO CONSELHO DIRETOR, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VII 19 DO CONSELHO DOUTRINÁRIO, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VIII 20 DO CONSELHO FISCAL, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO IX 20 DO PLANEJAMENTO GLOBAL E DA FIXAÇÃO DAS DIRETRIZES POLÍTICAS DA INSTITUIÇÃO CAPÍTULO X 21 DAS ELEIÇÕES EM GERAL CAPÍTULO XI 21 DO PATRIMÔNIO CAPÍTULO XII 24 DA REFORMA DO ESTATUTO CAPÍTULO XIII 24 DA DISSOLUÇÃO DA INSTITUIÇÃO CAPÍTULO XIV 25 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS CAPÍTULO XV 25 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ESTATUTO SOCIAL DO CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR CASAS ANDRÉ LUIZ Estatuto e Regimento Interno do Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz e da Fundação Espírita André Luiz Revisado/Impresso em Setembro de 2010 Revisão: José Antonio Lombardo Diagramação e Capa: Silvana Lima (Assessoria de Comunicação do Conselho Doutrinário)

ESTATUTO SOCIAL DO CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR … · regimento interno do centro espÍrita nosso lar casas andrÉ luiz capÍtulo i 27 da disciplina interna e das finalidades capÍtulo

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CAPÍTULO I 5

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO JURÍDICO, DURAÇÃO EFINALIDADE

CAPÍTULO II 6DO QUADRO SOCIAL

CAPÍTULO III 7DA ADMISSÃO, DEMISSÃO, OBRIGAÇÕES E DIREITOS DOSCONSELHEIROS

CAPÍTULO IV 10DA ORGANIZAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO V 12

DO CONSELHO DELIBERATIVO, DE SEUS MEMBROS E DASRESPECTIVAS COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VI 16DO CONSELHO DIRETOR, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VII 19DO CONSELHO DOUTRINÁRIO, DE SEUS MEMBROS E DASRESPECTIVAS COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VIII 20DO CONSELHO FISCAL, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

CAPÍTULO IX 20DO PLANEJAMENTO GLOBAL E DA FIXAÇÃO DAS DIRETRIZESPOLÍTICAS DA INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO X 21DAS ELEIÇÕES EM GERAL

CAPÍTULO XI 21DO PATRIMÔNIO

CAPÍTULO XII 24

DA REFORMA DO ESTATUTO

CAPÍTULO XIII 24DA DISSOLUÇÃO DA INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO XIV 25DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO XV 25DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

ESTATUTO SOCIAL DO

CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR CASAS ANDRÉ LUIZ

Estatuto e Regimento Interno do Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz e da Fundação Espírita André Luiz

Revisado/Impresso em Setembro de 2010Revisão: José Antonio Lombardo

Diagramação e Capa: Silvana Lima (Assessoria de Comunicação do Conselho Doutrinário)

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REGIMENTO INTERNO DO

CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR CASAS ANDRÉ LUIZ

CAPÍTULO I 27DA DISCIPLINA INTERNA E DAS FINALIDADES

CAPÍTULO II 27DA ADMISSÃO, DEMISSÃO, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOSCONSELHEIROS

CAPÍTULO III 30DA ORGANIZAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO IV 33DAS ASSEMBLÉIAS, DE SEUS MEMBROS E RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

CAPÍTULO V 36DO CONSELHO DIRETOR, DE SEUS MEMBROS E DAS RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VI 37DO CONSELHO DOUTRINÁRIO, DE SEUS MEMBROS E DASRESPECTIVAS COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VII 37DO CONSELHO FISCAL, DE SEUS MEMBROS E RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO VIII 38DO PLANEJAMENTO GLOBAL E DA FIXAÇÃO DAS DIRETRIZESE POLÍTICAS DA INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO IX 39DAS ELEIÇÕES EM GERAL

CAPÍTULO X 42DO PATRIMÔNIO

CAPÍTULO XI 43DA REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO XII 43DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

REGIMENTO DO CONSELHO DOUTRINÁRIO

CAPÍTULO I 45FINALIDADES

CAPÍTULO II 45COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA

CAPÍTULO III 48DA ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO DOUTINÁRIO

CAPÍTULO IV 55DA REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

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ESTATUTO SOCIALDO

CENTRO ESPÍRITANOSSO LAR

CASAS ANDRÉ LUIZ

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44444CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO,SEDE, FORO JURÍDICO,

DURAÇÃO E FINALIDADE

Artigo 1º - O Centro EspíritaNosso Lar Casas André Luiz,fundado em 28 (vinte e oito) dejaneiro de 1949 (mil, novecentose quarenta e nove), é umaassociação, nos termos do artigo53 do Código Civil Brasileiro, decaráter religioso e filantrópico, deinspiração cristã, de duraçãoil imitada e sem finalidadelucrativa. Tem por sede e forojurídico a cidade de Guarulhos-SP, à Avenida André Luiz, nº 723,Bairro do Picanço, CEP 07082-050, e por finalidade:

I - Prática da caridade material,moral e espiritual, bem como adivulgação dos princípiosdoutrinários espíritas porqualquer mídia conhecida no País,não se fazendo qualquer distinçãode sexo, raça, cor, credo religiosoou polít ico, devendo mantersempre leitos e serviços para usopúblico gratuito nos termos desteartigo.

II - Tratamento de pacientesportadores de deficiência mentalcom ou sem deficiência f ís icaassociada, em regime de internatoe ambulatorial , em todas ascasuísticas (severa, profunda,moderada e leve), com a aplicaçãode modernos tratamentosinterdisciplinares.

III - Tratamento terapêuticoespiritual complementar aospacientes necessitados.

Parágrafo único - Comoentidade f i lantrópica, poderáinstituir fundações, manter eadministrar abrigos,ambulatórios, escolas de ensinoregular técnico, fundamental ,médio e superior, farmácias demanipulação para uso próprio e deterceiros, fundações, sanatórios,bem como estabelecimentossimilares para prestação deserviços.

Artigo 2º - O Centro EspíritaNosso Lar Casas André Luiz,objetiva também o estudo, aprática e a difusão da DoutrinaEspírita, codif icada por AllanKardec.

Artigo 3º - O Centro EspíritaNosso Lar Casas André Luiz, parao atendimento de suas finalidadesadotará, entre outras, as seguintesmedidas:

I - Organizará um quadro deConselheiros.

II - Organizará um quadro deSócios Contribuintes.

III - Organizará departamentos,comissões, subcomissões eserviços.

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55555IV - Não remunerará nemconcederá vantagens ou benefíciospor qualquer forma ou título a seusdiretores, conselheiros, sócios,instituidores, benfeitores ouequivalentes.

V - Não distribuirá resultados,dividendos, bonif icações,participações ou parcela do seupatrimônio sob qualquer forma oupretexto.

VI - Aplicará integralmente suasrendas, recursos e eventualresultado operacional namanutenção e desenvolvimentodos objetivos institucionais noterritório nacional.

VII - Manterá escrituração de suasreceitas e despesas em livros e/oucomputadores, revestidos deformalidade capazes de assegurarsua exatidão.

Parágrafo Único – Constituemfontes de recursos para amanutenção desta Associação ascontribuições dos Conselheiros, ascontribuições pagas pelos sócioscontribuintes, subvenções,convênios com entidades públicasfederais, estaduais e municipais,autarquias e pessoas de direitopúblico e privado, doações,donativos, legados de valores, debens móveis e imóveis, bem comooutros meios permitidos por Lei.

VIII – As subvenções e doaçõesrecebidas serão aplicadas nas

finalidades a que estejamvinculadas.

IX – Os recursos advindos dospoderes públicos do Município deGuarulhos deverão ser aplicadosdentro do Município de Guarulhos,ainda que a sede da entidademantenedora se situe em outromunicípio.

X – Os bens e direitos do CentroEspírita Nosso Lar Casas AndréLuiz não constituem patrimônioexclusivo de um grupodeterminado de indivíduos,famílias, entidades de classe ou desociedade sem caráter deassistência social.

CAPÍTULO II

DO QUADRO SOCIAL

Artigo 4º - Conforme preceituamos incisos I e II do artigo 3º desteEstatuto, o Centro Espírita NossoLar Casas André Luiz, para oatendimento de suas finalidadesestabelecerá dois quadros depessoas que se distinguirão porcategorias, a saber: Conselheirosdo Conselho Deliberativo e SóciosContribuintes.

Parágrafo 1º - O quadro deConselheiros será constituído porum número ilimitado de pessoas,para as quais não se fará distinçãorelativamente ao sexo,nacionalidade ou raça, porém

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66666deverão professar a DoutrinaEspírita, serem maiores de 21(vinte e um) anos, mentalmentecapazes e que aceitem assumirobrigações bem como usufruir dosdireitos desta categoriaestabelecidos por este Estatuto epelo Regimento Interno.

Parágrafo 2º - O quadro deSócios Contribuintes seráconstituído por um númeroil imitado de pessoas que,independentemente de idade,capacidade, cor, raça ou credoreligioso, auxiliem regularmente aInstituição com uma importânciaestabelecida por si próprias,porém sem assumirresponsabilidades ou obrigações.

Parágrafo 3º - Apenas osConselheiros do ConselhoDeliberativo serão consideradosAssociados da Instituição.

CAPÍTULO III

DA ADMISSÃO,DEMISSÃO, OBRIGAÇÕES

E DOS DIREITOS DOSCONSELHEIROS

Artigo 5º - Da Admissão - Paraser admitido na categoria deConselheiro, o candidato deveráprofessar a Doutrina Espírita, serfreqüentador e cooperador assíduoda Instituição, maior de 21 (vintee um) anos, mentalmente capaz,contribuir semestralmente com12% (doze por cento) do valor do

salário mínimo vigente no Estadode São Paulo e ser apresentado àconsideração do ConselhoDeliberativo por propostaassinada por um Conselheiro empleno exercício de suas regaliassociais, devendo o proposto aceitaras obrigações bem como osdireitos dessa categoria que estãoestabelecidos por este EstatutoSocial e pelos RegimentosInternos.

Artigo 6º - Da Demissão - Serácancelada a matrícula, perdendotodos os direitos conferidos peloEstatuto Social, pelos RegimentosInternos ou simples resoluções dosórgãos diretivos o Conselheiro que:

I - De sua l ivre e espontâneavontade pedir demissão.

II - Deixar de cumprir asobrigações definidas no EstatutoSocial, Regimentos Internos ousimples resoluções dos órgãosdiretivos.

III - Recusar-se a cumprir asdeterminações do ConselhoDiretor e/ou do ConselhoDoutrinário, bem como pelademonstração de ânimosistemático, causar prejuízo àsdeterminações emanadas dosreferidos órgãos.

IV - Constituir-se, por seus atos,causa de perturbação e descréditopara a Doutrina Espírita, para aInstituição e seus poderesconstituídos.

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77777V - Por comportamentoconsiderado inadequado ouanormal, seja dentro ou fora daInstituição.

VI - Faltar a 3 (três) assembléiasordinárias consecutivas ou 5(cinco) alternadas, pelo período deum ano civil. A falta não terá efeitopunitivo quando, no mesmo dia ehora da assembléia do ConselhoDeliberativo, o Conselheiro estiverdesignado pelos órgãosestatutários para prestar serviçoem outro Departamento daInstituição. Para tanto, oConselheiro deverá informar aoSecretário Efetivo, para registro,até a assembléia do mês seguinte.

Parágrafo 1º - Qualquer ÓrgãoEstatutário ou Conselheiro poderárequerer o cancelamento damatrícula de outro Conselheiro,desde que sua justificativa oral ouescrita esteja estribada nasinfringências determinadas nesteartigo.

Parágrafo 2º - O cancelamentoda matrícula de Conselheirobaseado no inciso I deste artigoserá procedido automaticamentepelo Secretário Efetivo do ConselhoDeliberativo.

Parágrafo 3ª - O cancelamentoda matrícula de um Conselheirobaseado nos incisos II a V desteartigo só será tornada efetivaquando referendada por 2/3 (doisterços) da totalidade do quadro deConselheiros presentes ou não à

assembléia do ConselhoDeliberativo e em pleno exercíciodos seus direitos.

Parágrafo 4º – Na infringênciaprevista no inciso VI deste artigo,o Secretário Efetivo submeterá aoConselho Deliberativo o nome dosConselheiros para ratificação docancelamento da matrícula, naforma do parágrafo 3º desteartigo.

Parágrafo 5º - Antes de seconsumar qualquer das puniçõesprevistas nos incisos II a VI desteartigo, o Conselheiro serácomunicado pelo SecretárioEfetivo do Conselho Deliberativo,por escrito, com o devidoprotocolo.

Parágrafo 6º - O Conselheiroobjeto de punição terá amplaoportunidade para defender-se,por escrito ou, pessoal everbalmente, na assembléiaordinária do ConselhoDeliberativo seguinte.

Parágrafo 7º - A ausência decarta ou de defesa oral doConselheiro sob punição,determinará o cancelamento puroe simples de sua matrícula.

Parágrafo 8º - O ConselhoDeliberativo, pelos seus poderesnaturais, poderá aplicar medidascorretivas aos Conselheiros, decensura, advertência, suspensãotemporária e outras, de

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88888conformidade com a gravidade dainfração cometida.

Parágrafo 9º - Não haverá,contudo, qualquer escalonamentode medidas corretivas oupunitivas, vedado, apenas, umadupla medida pela mesmainfração.

Parágrafo 10º - Toda votaçãorelativa à admissão e demissão deConselheiros, será em aberto,nominal e a chamada seráprocedida por ordem alfabética dopré-nome e não se fará qualquerrestrição ao direito de voto.

Artigo 7º - Das Obrigações edos Direitos - As obrigações e osdireitos dos Conselheiros estãoestabelecidos da seguinte forma:

I - Das Obrigações - Sãoobrigações dos Conselheiros:

a) - Pagar regularmente a suasemestralidade até a reunião doConselho Deliberativo do mêssubseqüente ao do início de cadasemestre, correspondente a 12%(doze por cento) do salário mínimovigente nessa data no Estado deSão Paulo.

b) - Comparecer às assembléiasordinárias e extraordinárias e àsreuniões para as quais tenha sidoconvocado, aceitando suasdecisões legais e estatutárias.

c) - Não delegar poderes de

representação para as assembléiasordinárias e extraordinárias.

d) - Participar com regularidadedas reuniões e trabalhosespirituais da Instituição, dascampanhas e das tarefascaritativas programadas pelaInstituição bem como de plantõese tarefas internas, mesmo aossábados domingos e feriados.

e) - Aceitar e bem desempenharos cargos, encargos, tarefas oufunções definidas no EstatutoSocial , Regimento Interno,regulamentos ou simplesresoluções, desde que não hajamotivos de ordem legal oujustificados para deixar de fazê-lo.

f) - Zelar pelo bom nome daInstituição, respeitando o EstatutoSocial , o Regimento Interno,regulamentos ou simplesresoluções dos órgãos diretivos,quer sejam doutrinários ouadministrativos, tudo fazendo peloseu progresso e prestígiocrescente.

II - Dos Direitos - São direitosdo Conselheiro:

a) - Participar das assembléiasordinárias e extraordinárias.

b) - Participar das discussões emtodos os assuntos em pauta naordem do dia.

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99999c) - Votar em todos os assuntosdiscutidos, disputar os cargoseletivos bem como exercer seupleno direito de eleger livrementeos candidatos a posto eletivo.

d) - Propor a admissão de novosConselheiros, de conformidadecom o que preceitua o artigo 5º doEstatuto Social e o RegimentoInterno.

e) - Indicar pessoas que possuamas qualificações estabelecidas peloartigo 9º do Estatuto Social e peloRegimento Interno para comporos Conselhos Consultivos criados.

f) - Apresentar sugestões porescrito ou verbalmente e pedirinformações acerca das atividadesda Instituição, devendo semprefazê-lo através do SecretárioEfetivo do Conselho Deliberativo.

g) - Requerer convocação deassembléia extraordinária doConselho Deliberativo por meio dedocumento subscrito por 1/5 (umquinto) dos Conselheiros em plenoexercício de seus direitos sociais,f icando todos os subscritoresobrigados a comparecer sob penade a convocação ser consideradaineficaz e, via de regra, nãoinstalada.

h) - Solicitar l icença paratratamento de saúde pelo prazo deaté 3 (três) meses,

renovável , ou ocorrência degravidez.

i) - Solicitar afastamento doConselho Deliberativo paraexercer função remunerada naInstituição.

j) – Solicitar licença para tratarde assuntos particulares. Essalicença somente poderá sersolicitada uma vez por ano civil epor um prazo de até 2 (dois)meses.

Parágrafo 1º - Para todos osefeitos de deliberações do ConselhoDeliberativo, considera-se comoem pleno exercício de seus direitoso Conselheiro que não estejal icenciado pelo ConselhoDeliberativo nos termos dasalíneas “h”, “i” e “j” do inciso IIdeste artigo ou l icenciado poroutro motivo ou, ainda,enquadrado nas restriçõesprevistas nos parágrafos 1º ao 8ºdo artigo 5º do Estatuto Social.

Parágrafo 2º - Sendo o voto emaberto, o Conselheiro poderámudá-lo antes de ser promulgadoo resultado da votação peloPresidente da Assembléia.

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO,ADMINISTRAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO

Artigo 8º - A direção do CentroEspírita Nosso Lar Casas AndréLuiz será exercida por órgãos de

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1010101010atividades diversas, poréminterl igados e harmoniosos, asaber:

I - Conselho Deliberativo - É oórgão que tem competência pararesolver todos os assuntos relativosàs f inalidades da Instituição.Assim sendo, adotará, entreoutras, as seguintes medidas:

a) Fixará a política da Instituição,determinando as metas de curto,médio e longo

prazo e programas e projetosespecíficos a serem desenvolvidose executados pelos órgãossubordinados e estabelecidos peloRegimento Interno.

b) Supervisionará a execução edesenvolvimento das metas,programas e projetos

específicos mediante avaliaçõescom base nas informações epareceres do Conselho Fiscal e,sendo necessário, promoverá osajustes cabíveis para seucumprimento oportuno.

II - Conselho Diretor - É o órgãoadministrativo a quem caberá:

a) Dirigir as atividades daInstituição como representante doConselho Deliberativo.

b) Coordenar as atividades da

Instituição, planejando ecolocando em ação o cumprimentodos objetivos da PlataformaEleitoral determinada peloConselho Deliberativo, conformesuas próprias diretrizes e metas,programas e projetos específicos,procurando aproveitar ao máximoos recursos disponíveis.

III - Conselho Doutrinário - Éo órgão de cunho doutrinário aquem caberá coordenar asatividades estabelecidas peloConselho Deliberativo, nocumprimento dos objetivosespirituais e assistenciais daInstituição, conforme RegimentoInterno.

IV - Conselho Fiscal - É o órgãoque tem a responsabil idade defiscalizar todas as atividades daInstituição, de ordem material eespiritual, inclusive a execução edesenvolvimento dos programas,dando ciência e emitindopareceres à consideração doConselho Deliberativo.

Artigo 9º - Além dos órgãos dedireção estabelecidos pelos quatroitens do artigo 8º, o CentroEspírita Nosso Lar Casas AndréLuiz poderá criar ConselhosConsultivos, que serão compostospor pessoas e profissionais denomeada e alta conceituação eprestígio nos altos escalões davida. Poderá ainda criar ConselhosDeliberativos para as fundaçõesinstituídas, que serão compostosexclusivamente por membros doseu Conselho Deliberativo.

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1111111111CAPÍTULO V

DO CONSELHODELIBERATIVO, DE SEUS

MEMBROS, E DASRESPECTIVAS

COMPETÊNCIAS

Artigo 10º - O ConselhoDeliberativo é o conjunto deConselheiros da Instituiçãoreunidos em assembléia, e suainstalação dar-se-á em caráterordinário e extraordinário,conforme estabelecido a seguir:

I - Caráter Ordinário - Todoterceiro sábado de cada mês, às08:00 (oito horas), em primeiraconvocação, e às 08:15 (oito horase quinze minutos), em segundaconvocação, para atender à Ordemdo Dia, conforme estabelecido peloRegimento Interno.

II - Caráter Extraordinário -Quando convocada segundoestabelecem os artigos 11 e 45 desteEstatuto e o Regimento Interno.

Parágrafo Único – No mês dedezembro não haverá AssembléiaOrdinária.

Artigo 11 - A assembléiaextraordinária do ConselhoDeliberativo será convocada peloSecretário Efetivo, por solicitaçãofundamentada de 1/5 (um quinto)dos Conselheiros ou a pedido dosseguintes órgãos:

I - Do Presidente do ConselhoDiretor

II - Do Conselho Doutrinário

III - Do Conselho Fiscal.

Artigo 12 - Ao ConselhoDeliberativo compete:

I - Deliberar relativamente àaceitação de pessoas e/ouprofissionais indicados paracompor os Conselhos Consultivosestabelecidos pelo artigo 9º desteEstatuto e pelo Regimento Interno.

II - Fixar e supervisionar aexecução de metas a curto, médioe longo prazo, bem como osprogramas e projetos específicosde ordem administrativa,doutrinária e social que julgarconvenientes à defesa e aodesenvolvimento da Instituição.

III - Determinar a plataformaeleitoral de trabalho paraconhecimento dos postulantes aoscargos executivos e doutrinários,de conformidade com o queestabelece a alínea “a” do inciso Ido artigo 8º deste Estatuto.

IV - Eleger, dentre os Conselheiros,o Presidente e o Vice-Presidentedo Conselho Diretor, oCoordenador e o Assistente deCoordenador do ConselhoDoutrinário, o Conselho Fiscal, oSecretário Efetivo do Conselho

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1212121212Deliberativo e o Assistente deSecretário Efetivo do ConselhoDeliberativo.

V - Deliberar acerca doestabelecimento de convênios comas entidades elencadas noparágrafo único do artigo 3º desteEstatuto.

VI - Deliberar acerca deempréstimos bancários ouqualquer outra espécie ou fonte derecursos.

VII - Dar aprovação f inal aobalanço anual da Instituição jácom o Parecer do Conselho Fiscal.

VIII - Deliberar acerca daadmissão de pessoas propostaspara o quadro da categoria deConselheiros.

IX - Apreciar e aprovar os projetosdo Estatuto e Regimento Interno.

X - Apreciar e sugerir acerca deregimentos internos dos órgãosestatutários.

XI - Deliberar acerca da aceitaçãode legados, auxíl ios, doações esubvenções vinculados a quaisquerônus ou condições que limitem seulivre uso ou representemobrigações de retorno em qualquertempo, evitando exigências quevenham a desvirtuar o objetivo daObra.

XII - Deliberar acerca de reformade bens móveis e imóveis de valorsuperior a 100 (cem) saláriosmínimos vigentes na Capital doEstado de São Paulo.

XIII - Deliberar acerca dacontratação de serviços de valorsuperior a 100 (cem) saláriosmínimos vigentes na Capital doEstado de São Paulo.

XIV - Deliberar acerca daaquisição de bens móveis de valorsuperior a 100 (cem) saláriosmínimos vigentes na Capital doEstado de São Paulo.

XV - Deliberar acerca da venda debens móveis de valor superior a100 (cem) salários mínimosvigentes na Capital do Estado deSão Paulo.

XVI - Deliberar acerca daaquisição ou venda de bensimóveis de qualquer valor, sempreque estejam amparados porparecer jurídico.

XVII - Deliberar acerca daalienação e/ou venda, bem comoa constituição de ônus dos imóveisde qualquer valor, incorporados ouem fase de incorporação aopatrimônio da Instituição.Incluem-se nesta exigência oscasos de desapropriação,respeitado o disposto nos artigospertinentes do Regimento Interno.

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1313131313XVIII - Deliberar acerca dademissão de empregados queenvolva indenização ou despesasuperior a 100 (cem) saláriosmínimos vigentes na Capital doEstado de São Paulo.

XIX - Deliberar acerca dadissolução da Instituição conformepreceitua o artigo 48 e seusparágrafos.

XX - Eleger, na forma doRegimento Interno, os membrosque comporão os ConselhosDeliberativos das fundaçõesinstituídas.

Parágrafo 1º - As deliberaçõesacerca dos incisos I , IV, V e Xserão válidas quando aprovadaspela metade mais um do númerode Conselheiros presentes ou nãoà assembléia do ConselhoDeliberativo e que estejam empleno exercício de seus direitos.

Parágrafo 2º - As deliberaçõesacerca do incisos II, III, VI ao IX eXI ao XVIII e XX só serão válidasquando aprovadas por 2/3 (doisterços) do número de Conselheiros,presentes ou não à assembléia doConselho Deliberativo, e em plenoexercício dos seus direitos.

Parágrafo 3º - A deliberaçãoacerca do inciso XIX será válidaquando aprovada por 4/5 (quatroquintos) dos Conselheirospresentes ou não à assembléia doConselho Deliberativo e em pleno

exercício de seus direitos.

Parágrafo 4º - Para efeito deapuração de votos nasdeliberações do ConselhoDeliberativo, considerar-se-ásempre a totalidade do quadro deConselheiros em pleno exercício deseus direitos, conformeestabelecido no RegimentoInterno.

Parágrafo 5º - O ConselhoDeliberativo é soberano nasomissões deste Estatuto, podendodeliberar sobre quaisquerassuntos que sejam de interesse daInstituição e do seu quadro deConselheiros e que não estejamperfeitamente estatuídos ouregulamentados, devendo suasdeliberações ser sempre por 2/3(dois terços) dos Conselheirospresentes ou não à assembléia doConselho Deliberativo, e queestejam em pleno exercício dosseus direitos.

Artigo 13 - Ao Presidente daAssembléia do ConselhoDeliberativo compete:

I - Promover as eleições doPresidente e do Vice-Presidente doConselho Diretor, do Coordenadore do Assistente de Coordenador doConselho Doutrinário, do ConselhoFiscal, do Secretário Efetivo e doAssistente de Secretário Efetivo doConselho Deliberativo.

II - Dar posse aos membros recém-

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1414141414eleitos do Conselho Diretor, doConselho Doutrinário, do ConselhoFiscal, do Secretário Efetivo e doAssistente de Secretário Efetivo doConselho Deliberativo.

III - Encaminhar e ordenar asdiscussões e votações dos assuntosda ordem do dia, colocados naspautas das assembléias porintermédio do Secretário Efetivo.

IV – Exercer o voto de qualidadecom poder decisório, naeventualidade de empate emquaisquer assuntos colocados emvotação nas assembléias,ordinárias e extraordinárias, doConselho Deliberativo.

V - Assinar balanços, balancetes,inventários e relatórios deatividades do exercício findo, bemcomo outros documentos derelevante importância para aInstituição dentre os de atribuiçãodo Conselho Deliberativo.

Artigo 14 - Ao Secretário Efetivodo Conselho Deliberativo compete:

I - Convocar as assembléiasextraordinárias, de conformidadecom o que estabelece o RegimentoInterno.

II - Instalar as assembléiasordinárias e extraordinárias doConselho Deliberativo, deconformidade com o RegimentoInterno.

III – Propor a indicação e eleiçãodo Presidente da assembléia doConselho Deliberativo, após ainstalação, ao qual convidará aassumir os trabalhos.

IV - Informar ao Presidente daassembléia do ConselhoDeliberativo acerca da ordem dodia e encaminhar os assuntos empauta, à medida que o Presidentefor solicitando.

V - Redigir e encaminhar toda acorrespondência do ConselhoDeliberativo, mantendo seusarquivos em perfeita ordem.

Artigo 15 - Ao Assistente deSecretário Efetivo compete:

I - Fazer anotação dos assuntosdiscutidos e votados na assembléiado Conselho Deliberativo e redigira ata do dia.

II - Auxiliar o Secretário Efetivoem tudo que se fizer necessário.

III - Substituir o SecretárioEfetivo em seus impedimentos.

IV - Nos casos em que assuma olugar do Secretário Efetivoconforme estabelecido pelo incisoIII deste artigo, indicará umsubstituto para a função deAssistente de Secretário Efetivo doConselho Deliberativo e pedirá aoPresidente oficializar o convite aoescolhido.

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1515151515CAPÍTULO VI

DO CONSELHO DIRETOR,DE SEUS MEMBROS, E

DAS RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

Artigo 16 - O Conselho Diretor éum órgão composto de 8 (oito)membros, sendo o Presidente e oVice-Presidente eleitos peloConselho Deliberativo e os demaisescolhidos pelo Presidente doConselho Diretor, para exercer ummandato de 3 (três) anos, duranteo qual funcionará comorepresentante administrativo doConselho Deliberativo e suacomposição obedecerá aosseguintes cargos:

I - Presidente do Conselho Diretor

.

II - Vice-Presidente do ConselhoDiretor.

III - Diretor Secretário

IV - Diretor 2º Secretário.

V - Diretor Tesoureiro.

VI - Diretor 2º Tesoureiro.

VII - Diretor Administrativo.

VIII - Diretor 2º Administrativo.

Parágrafo Único - A partir daseleições de dezembro de 2005 omandato do Conselho Diretoriniciar-se-á sempre em 1º dejaneiro e terminará em 31 dedezembro do terceiro anoconsecutivo.

Artigo 17 - Os membros doConselho Diretor exercerão asfunções inerentes a seus cargosdevendo tomar decisões pormaioria absoluta de votos, cabendoa cada membro o direito a umvoto. Ao Presidente fica reservadoo voto de qualidade, nos casos emque haja empate de votação.

Artigo 18 - O Conselho Diretorfica investido dos mais amplospoderes para praticar todos os atosde gestão para consecução daplataforma eleitoral baseada noplano de metas da Instituição, nãopodendo transigir , renunciardireitos, alienar, compromissar,hipotecar, empenhar bem comoonerar os bens da Instituição semprévia anuência do ConselhoDeliberativo.

Artigo 19 - Os Conselheiros doCentro Espírita Nosso Lar CasasAndré Luiz não respondem, nemmesmo subsidiariamente, pelasobrigações sociais contraídas emnome da Instituição, na prática deatos regulares de sua gestão, masrespondem pelos prejuízos que lhecausarem por infração à Lei, aosEstatutos e ao Regimento Interno.

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1616161616Artigo 20 - Ao Conselho Diretor,compete:

I - Dirigir as atividades daInstituição, como órgãorepresentativo do ConselhoDeliberativo.

II - Coordenar as atividades,acionando um planejamento capazde garantir a real ização daplataforma eleitoral, bem como osmeios para a subsistência de todosos setores da Instituição, porintermédio de subvenções, auxíliosdos governos Federal, Estadual eMunicipal , associaçõesbeneficentes, rel igiosas ou declasses, pessoas f ís icas e/oujurídicas, campanhas diversas emescolas, logradouros e viaspúblicas, exploração comercial eindustrial legalizadas, bem comoa prática de atos de comércio e/ou prestação de serviços.

III - Cumprir e fazer cumprir asdeliberações do ConselhoDeliberativo, deste Estatuto, doRegimento Interno, dosregulamentos internos, simplesresoluções do ConselhoDeliberativo e suas própriasresoluções.

IV - Elaborar e atualizar osregulamentos e regimentosinternos ou simples resoluções,submetendo-as à apreciação doConselho Deliberativo.

V - Elaborar e atualizar o

Regimento Interno submetendo-aà aprovação do ConselhoDeliberativo.

VI - Apresentar ao ConselhoDeliberativo balancetes mensaisda contabil idade, bem comodemonstração da receita edespesa.

VII – Enviar anualmente aoConselho Fiscal, até o último diaútil de fevereiro, o balanço geraldo exercício findo, instruído coma demonstração da receita edespesa bem como dos inventáriospatrimoniais.

VIII - Incorporar ao patrimônioda Instituição os bens móveis eimóveis de qualquer valor,recebidos por doação e que nãoestejam compreendidos nasexceções determinadas pela alíneaXI do artigo 12 deste Estatuto eque, obrigatoriamente, sejamacompanhados de parecer jurídicoquando sejam bens imóveis.

IX - Designar e/ou substituir osassessores e os membros auxiliaresnecessários à administração.

X - Designar e/ou substituir oDiretor Clínico da Instituição, quedeverá ser um profissional da áreamédica.

XI - Admitir empregados deconformidade com o Plano deClassificação de Cargos.

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1717171717XII - Demitir empregados que nãoestejam compreendidos nasexceções determinadas pela alíneaXVIII do artigo 12 deste Estatuto.

XIII - Apresentar, paradeliberação do ConselhoDeliberativo, os convênios a seremrealizados com os poderes públicose/ou particulares, acompanhadosde parecer jurídico e do seupróprio parecer.

XIV - Fazer contribuições emdinheiro ou bens de qualquernatureza, de conformidade com ostermos estabelecidos peloRegimento Interno.

Artigo 21 - Ao Presidente doConselho Diretor, compete:

I - Superintender as atividades doConselho Diretor, coordenar astarefas dos diretores e adotarprovidências adequadas para oeficiente entrosamento de todos ossetores da Instituição.

II - Representar a Instituição emjuízo ou fora dele, podendo delegarpoderes nos termos deste Estatuto.

III - Assinar, com o DiretorTesoureiro, cheques e toda amovimentação f inanceira emestabelecimentos bancários, bemcomo todos os documentos querepresentem valores, balanços,balancetes, inventários, relatórios,etc., respeitadas as disposiçõesdeste Estatuto.

IV - Assinar, com o DiretorTesoureiro, escrituras de comprae venda, de doações bem comooperações e inversõespatrimoniais.

V - Assinar, com o DiretorSecretário, a correspondência queimplique responsabilidade.

VI - Autorizar as publicaçõesnecessárias em nome daInstituição, na imprensa e emoutros meios de divulgação.

VII - Assinar os pedidos desubvenções, contribuições eauxíl ios, nos termos desteEstatuto.

VIII - Dar o voto de qualidade nasreuniões de diretoria, quandohouver empate.

Artigo 22 - Ao Vice-Presidente doConselho Diretor compete auxiliaro Presidente e substituí-lo nos seusimpedimentos.

Artigo 23 - Ao Diretor Secretário,compete:

I - Dirigir os serviços de secretariae de expediente do ConselhoDiretor.

II - Lavrar as atas das reuniões doConselho Diretor.

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1818181818III - Assinar, com o Presidente, acorrespondência que impliqueresponsabilidade.

Artigo 24 - Ao Diretor 2ºSecretário compete substituir oDiretor Secretário em suas faltase impedimentos.

Artigo 25 - Ao Diretor Tesoureiro,compete:

I - Supervisionar as atividades daTesouraria.

II - Assinar, com o Presidente,cheques e toda a movimentaçãofinanceira em estabelecimentosbancários, bem como todos osdocumentos que representemvalor, balanços, balancetes,inventários, relatórios, escriturasde compra e venda, de doações,inversões patrimoniais, etc. ,respeitadas as disposições desteEstatuto.

Artigo 26 - Ao Diretor 2ºTesoureiro compete substituir oDiretor Tesoureiro em suas faltase impedimentos.

Artigo 27 - Ao DiretorAdministrativo compete planejar,coordenar, dirigir e orientar asatividades dos serviçosadministrativos.

Artigo 28 - Ao Diretor 2ºAdministrativo compete substituiro Diretor Administrativo em suas

faltas e impedimentos.

Artigo 29 - O diretor que deixaro cargo em virtude de renúncia ouperda de mandato, deverá prestarcontas de sua gestão ao ConselhoDiretor dentro do prazo de 15(quinze) dias, sob pena de serexcluído do quadro social, semprejuízo das sanções civis ecriminais aplicáveis à espécie.

CAPÍTULO VII

DO CONSELHODOUTRINÁRIO, DE SEUS

MEMBROS, E DASRESPECTIVAS

COMPETÊNCIAS

Artigo 30 - O ConselhoDoutrinário é um órgão compostode 6 (seis) membros, sendo oCoordenador e o Assistente deCoordenador eleitos pelo ConselhoDeliberativo e os demais membrosescolhidos pelo Coordenador.

Artigo 31 - O mandato dosmembros do Conselho Doutrinárioserá de 3 (três) anos, durante oqual responderá pela prática dacaridade, tanto moral comoespiritual e material da Instituiçãoe sua competência e áreas de açãodeverão ser descritas porregulamento interno.

Parágrafo Único - A partir daseleições de 2005 o mandato doConselho Doutrinário iniciar-se-á

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1919191919sempre em 1º de janeiro eterminará em 31 de dezembro doterceiro ano consecutivo.

CAPÍTULO VIII

DO CONSELHO FISCAL,DE SEUS MEMBROS, E

DAS RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

Artigo 32 - O Conselho Fiscal éum órgão composto de 5 (cinco)membros efetivos e 2 (dois)suplentes, eleitos pela assembléiado Conselho Deliberativo, paraexercer um mandato de 3 (três)anos. Ao Conselho Fiscal caberá aresponsabil idade de exercer afiscalização de todas as atividadesda Instituição, da forma queconsiderar melhor para o bomdesempenho de suas tarefas.

Parágrafo 1º - Havendo vacânciapor afastamento de qualquermembro do Conselho Fiscal , oConselho Deliberativo empossaráem substituição o suplente maisvotado quando da eleição doConselho Fiscal para cumprir orestante do mandato, na própriaassembléia em que for declaradaa vacância.

Parágrafo 2º - As eleições serãorealizadas na Assembléia Geralordinária do mês de abril seguinteao registro das chapas e a possedar-se-á no mesmo dia.

Artigo 33 - O Conselho Fiscal teráampla l iberdade de ação, nãopodendo sua atuação serdificultada ou obstada quando noexercício de suas funções.

Parágrafo 1º - Embora lhe sejaconcedida ampla l iberdade deacesso e trabalho, o ConselhoFiscal não poderá emitir oucorrigir ordens de caráteradministrativo ou doutrinário, nãointervindo diretamente nofuncionamento setorial ou globalda Instituição e nem fazendoalusões ou simples comentários arespeito com os chefes,encarregados e/ou funcionários daInstituição.

Parágrafo 2º - Nos casos em queo Conselho Fiscal considerar haverdesmandos ou má orientação,caberá uma representação aoConselho Deliberativo porintermédio do Secretário Efetivo.

Parágrafo 3º - O Conselho Fiscalemitirá, tr imestralmente, umrelatório de suas atividades aoConselho Deliberativo porintermédio do Secretário Efetivo,informando acerca do andamentodos trabalhos e da sua execução.

Artigo 34 - Ao Conselho Fiscal,compete:

I - Examinar a execução e odesenvolvimento da plataformaeleitoral e dos programas eprojetos específ icos, tanto do

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2020202020Conselho Diretor, como dodesenvolvimento dos trabalhos doConselho Doutrinário.

II - Examinar e visar mensalmentedocumentos e l ivros contábeis,balancetes e outros documentosque julgar necessário.

III - Dar parecer em todos osbalanços, balancetes e inventáriospatrimoniais da Instituição,apresentados pelo ConselhoDiretor, para final apreciação doConselho Deliberativo.

IV - Sempre que julgar necessáriopoderá recorrer ao auxíl io decontadores, auditores, ou, ainda,técnicos sobre o assunto emverificação, correndo as despesas,se houver, por conta do orçamentoda Instituição.

CAPÍTULO – IX

DO PLANEJAMENTOGLOBAL E DA FIXAÇÃO

DAS DIRETRIZESPOLÍTICAS DAINSTITUIÇÃO

Artigo 35 - O Centro EspíritaNosso Lar Casas André Luiz,baseará seu trabalho edesenvolvimento administrativo eespiritual de conformidade com oplanejamento estratégico e com aspolít icas estabelecidas peloConselho Deliberativo eregulamentadas no Capítulo IX doRegimento Interno.

CAPÍTULO X

DAS ELEIÇÕES EM GERAL

Artigo 36 - Do Presidente daAssembléia - A eleição doPresidente da Assembléia, querordinária, quer extraordinária,será procedida na instalação daassembléia do ConselhoDeliberativo.

Artigo 37 - Do ConselhoDiretor - A eleição para oConselho Diretor será procedidapor chapa que estabeleça os nomesdos postulantes aos cargos dePresidente do Conselho Diretor eVice-Presidente do ConselhoDiretor.

Parágrafo 1º - Será admitida areeleição consecutiva para omesmo cargo desde que a chapaobtenha a votação mínima de 2/3(dois terços) dos Conselheirospresentes ou não à assembléia eque estejam em pleno exercício dosseus direitos.

Parágrafo 2º - Se a chapacandidata à reeleição não obtivera votação mínima de 2/3 haverá,em seguida, nova eleição ondeconcorrerão somente as demaischapas inscritas.

Parágrafo 3º - Se não houvermais chapas inscritasregularmente, a assembléia serásuspensa por 30 (trinta) minutos

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2121212121para que sejam compostas outraschapas e em seguida submetidasa novo escrutínio, a ser aprovadona forma do parágrafo 1º do artigo12 deste Estatuto.

Parágrafo 4º - O Conselheiroeleito para o cargo de Presidentedo Conselho Diretor escolherá osmembros para compor esseConselho dentre os demaisConselheiros do ConselhoDeliberativo.

Artigo 38 - Do ConselhoDoutrinário - A eleição doConselho Doutrinário seráprocedida por chapa queestabeleça o nome dos postulantesaos cargos de Coordenador eAssistente de Coordenador doConselho Doutrinário.

Parágrafo 1º - Será admitida areeleição consecutiva para omesmo cargo desde que a chapaobtenha a votação mínima de 2/3(dois terços) dos Conselheirospresentes ou não à assembléia eque estejam em pleno exercício dosseus direitos.

Parágrafo 2º - Se a chapacandidata à reeleição não obtivera votação mínima de 2/3 haverá,em seguida, nova eleição, ondeconcorrerão somente as demaischapas inscritas.

Parágrafo 3º - Se não houvermais chapas inscritasregularmente, a assembléia será

suspensa por 30 (trinta) minutospara que sejam compostas outraschapas e em seguida submetidasa novo escrutínio, a ser aprovadona forma do parágrafo 1º do artigo12 deste Estatuto.

Parágrafo 4º - Os demaismembros para compor o ConselhoDoutrinário serão escolhidos peloConselheiro eleito para o cargo deCoordenador.

Artigo 39 - Do Conselho Fiscal- Os membros efetivos e suplentesque deverão compor o ConselhoFiscal serão eleitos mediantechapas apresentadas e registradaspelo Secretário Efetivo do ConselhoDeliberativo, de conformidadecom o estabelecido no RegimentoInterno, sendo permitidas a ummesmo Conselheiro até 3 (três)reeleições para mesmo cargo,consecutivas ou não.

Parágrafo Único - O mandato doConselho Fiscal deverá abrangersempre parte de dois mandatos doConselho Diretor e dos demaiscargos eletivos, ocorrendo suaeleição um ano após as eleiçõesgerais, de conformidade com oRegimento Interno.

Artigo 40 - Da SecretariaEfetiva do ConselhoDeliberativo - A eleição para aSecretaria Efetiva do ConselhoDeliberativo será procedida porchapas que estabeleçam o nomedos postulantes aos cargos deSecretário Efetivo do Conselho

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2222222222Deliberativo e do Assistente doSecretário Efetivo.

Parágrafo 1º - Será admitida areeleição consecutiva para omesmo cargo desde que a chapaobtenha a votação mínima de 2/3(dois terços) dos Conselheirospresentes ou não à assembléia doConselho Deliberativo e queestejam em pleno exercício dosseus direitos.

Parágrafo 2º - Se a chapacandidata à reeleição não obtivera votação mínima de 2/3 haverá,em seguida, nova eleição, ondeconcorrerão somente as demaischapas inscritas.

Parágrafo 3º - Se não houvermais chapas inscritasregularmente, a assembléia serásuspensa por 30 (trinta) minutospara que sejam compostas outraschapas e em seguida submetidasa novo escrutínio, a ser aprovadona forma do parágrafo 1º do artigo12 deste Estatuto.

Artigo 41 - Das DisposiçõesLegais - Utilidade Pública - Sópoderão ser eleitos membros dadireção, nomeados auxil iares emembros de comissão, osConselheiros da Instituição cujoscargos serão exercidosgratuitamente, sendo vedada adistribuição de lucros,bonificações ou vantagens aos seusdirigentes, mantenedores ouassociados, sob nenhuma forma oupretexto.

CAPÍTULO XI

DO PATRIMÔNIO

Artigo 42 - O patrimônio doCentro Espírita Nosso Lar CasasAndré Luiz é constituído pelosbens móveis e imóveis que possuir,por compra ou doação, emqualquer parte do País ou foradele, bem como pelas reservas quepossam existir emestabelecimentos bancários,provenientes de contribuições deConselheiros, donativos, auxílios,subvenções, legados,industrialização e comercializaçãoou simples atos de comércio.

Parágrafo 1º - Serãoincorporados ao patrimônio daInstituição os títulos e apólices quepossuir, por doação ou transaçãolegítima.

Parágrafo 2º - Serão tambémincorporados ao patrimônio daInstituição os metais e pedraspreciosas que venha a possuir pordoação ou transação legít ima,inclusive quando esses metais epedras estejam na condição dejóias.

Artigo 43 - O patrimônioimobilizado da Instituição serádistinguido por 2 (duas)categorias, a saber:

I - Patrimônio constituído porbens de raiz.

II - Patrimônio constituído pelos

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2323232323bens provenientes de doações,legados ou de transação comercial.

Artigo 44 - O patrimônioimobil izado, nas categoriasestabelecidas pelo artigo 43,somente poderão ser alienados ougravados segundo estabelecidopelo Regimento Interno.

CAPÍTULO XII

DA REFORMA DOESTATUTO

Artigo 45 - Este Estatuto somentepoderá ser modificado porintermédio de propostasfundamentadas de 2 (dois) órgãosdiretivos da Instituição, a saber:

I - Pelo Conselho Deliberativoquando a solicitação for feita por1/5 (um quinto) de seus membros.

II - Pelo Conselho Diretor quandoa solicitação for feita porintermédio do Presidente doConselho Diretor.

Artigo 46 - Para reformaestatutária, o ConselhoDeliberativo deverá ser convocadoem caráter extraordinário e comtrinta dias de antecedência, porcircular acompanhada de uma viado anteprojeto e sua recepção, peloConselheiro, deverá serprotocolada.

Artigo 47 - Este Estatuto éreformável em sua generalidade,respeitadas, em suas modificações,a lei vigente no País, porAssembléia Geral Extraordináriaespecialmente convocada paraeste fim e pelo voto concorde de2/3 dos Conselheiros presentes àAssembléia e em pleno exercício deseus direitos, não podendo aassembléia deliberar, em primeiraconvocação, sem a maioriaabsoluta dos Conselheiros, ou commenos de 1/3 nas convocaçõesseguintes.

Parágrafo Único - Sãoinalteráveis na Instituição, a suanatureza Espírita baseada naCodificação Kardequiana, a nãovitaliciedade dos cargos eletivos ea destinação social sempreEspírita do patrimônio, sob penade sua dissolução, bem como oartigo 41 deste Estatuto, por serexigência de concessão dos Títulosde Utilidade Pública.

CAPÍTULO XIII

DA DISSOLUÇÃO DAINSTITUIÇÃO

Artigo 48 - No caso de dissoluçãosocial , os bens remanescentesserão destinados a outra entidadeassistencial congênere Espírita,com personalidade jurídica, sedee atividades preponderantes noEstado de São Paulo, devidamenteregistrada no Conselho Nacionalde Assistência Social-CNAS.

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2424242424Parágrafo 1º - A dissolução daInstituição somente poderáocorrer por sentença judicial ouquando não dispuser de recursosmateriais e humanos paraprosseguir no cumprimento desuas finalidades.

Parágrafo 2º - Para deliberarsobre a dissolução da Instituição,a Assembléia dos Membros doCentro Espírita Nosso Lar CasasAndré Luiz somente poderá serinstalada quando presentes 4/5(quatro quintos) do total deConselheiros e a dissolução daInstituição só será válida com aconcordância de 4/5 (quatroquintos) do total de Conselheirospresentes ou não à assembléia doConselho Deliberativo e em plenoexercício dos seus direitos.

CAPÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕESFINAIS

Artigo 49 - Os membros dosConselhos Consultivos eDeliberativos, os Conselheiros e osSócios Contribuintes, inclusive asentidades que tenham seusrepresentantes junto à Instituiçãonão respondem, nem mesmosubsidiariamente, peloscompromissos assumidos pelaInstituição, que serão de sua únicae exclusiva responsabilidade nostermos da lei vigente.

CAPÍTULO XV

DAS DISPOSIÇÕESTRANSITÓRIAS

Artigo 50 - A reforma desteEstatuto foi aprovada pelosConselheiros presentes àAssembléia Geral Extraordináriado Conselho Deliberativo do CentroEspírita Nosso Lar Casas AndréLuiz do dia 21 de agosto de 2010,entrando em vigor na mesma data,revogando-se as disposições emcontrário.

JOSÉ SÁTIRO DE MELOPresidente da Assembléia

MÁRCIA MARGARETE

M. DE SOUZASecretária Efetiva da Assembléia

ARMANDO MARCOSSCARPINO

Presidente do Conselho Diretor

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REGIMENTO INTERNODO

CENTRO ESPÍRITA NOSSOLAR CASAS ANDRÉ LUIZ

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CAPÍTULO I

DA DISCIPLINA INTERNA EDAS FINALIDADES

Artigo 1º - Nenhuma prática,quer espiritual , quer deassistência social ou médico socialdeverá ser desenvolvida pessoal ouparticularmente, sem anuência eorientação dos órgãoscompetentes da Instituição, asaber:

I - A prática da CaridadeEspiritual deverá ser autorizada eorientada pelo ConselhoDoutrinário.

II - A prática da Assistência Socialdeverá ser autorizada e orientadapelo Conselho Diretor.

III - A prática da Caridade MédicoSocial deverá ser encaminhadapor intermédio dos ambulatóriosda Instituição, sob orientação doConselho Doutrinário e anuênciado Conselho Diretor.

Artigo 2º - Para o estudo, aprática e a difusão da DoutrinaEspírita codif icada por AllanKardec, serão utilizadas reuniõesde estudos, reuniões mediúnicas,palestras e ou conferências,imprensa, rádio e televisão, a açãosolidária e fraterna de entidadescongêneres, podendo, para isso,participar de reuniões, encontrosou congressos de sua ou de alheiainiciativa e por quaisquer outrosmeios legais.

Parágrafo Único - O estudo, aprática e a difusão da DoutrinaEspírita, objeto deste artigo, nãopoderão ser levadas a efeito, querexterna ou internamente, à reveliado Conselho Doutrinário, a quemcaberá autorizar e orientarquaisquer trabalhos que venham ase desenvolver nesse sentido.

Artigo 3º - As medidaspreconizadas pelo artigo 3º e seusincisos do Estatuto Social, somentepoderão ser levadas a efeito peloConselho Diretor ou por pessoas ouentidades por ela orientadas ouautorizadas.

CAPÍTULO II

DA ADMISSÃO E DOSDIREITOS E OBRIGAÇÕES

DOS CONSELHEIROS

Artigo 4º - A admissão deparentes em qualquer grau deintegrantes do ConselhoDeliberativo para exercer funçãoremunerada em qualquer Unidadedeverá ser aprovada por 2/3 (doisterços) dos Conselheiros presentesou não à Assembléia.

Artigo 5º - O Conselheiro queesteja em pleno exercício dos seusdireitos poderá pleitear aadmissão de novas pessoas paraessa categoria.

Parágrafo 1º - Para os efeitosdeste artigo, cada Conselheiro terá

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direito de ter como admitidosomente um novo Conselheiro acada 2 (dois) anos.

Parágrafo 2º - O Conselheirorecém-efetivado terá direito deindicar um candidato aConselheiro após transcorridos 2(dois) anos de sua admissão aoConselho Deliberativo.

Parágrafo 3º - Após o novoConselheiro ser efetivado, f icaentendido que o período decarência para indicação de novocandidato a Conselheiro, objetodeste artigo e do parágrafo 1º, sejacontado desde a primeiraassembléia a que o Conselheiroadmitido comparecer.

Parágrafo 4º - Toda vez que nãoocorrer a efetivação do novoConselheiro, o proponente poderáusufruir de imediato dasprerrogativas que lhe conferem oparágrafo 1º deste artigo.

Parágrafo 5º - A readmissão deConselheiro que espontaneamentesolicitou demissão na forma doinciso I do artigo 6º do EstatutoSocial , somente poderá serefetivada mediante novaapresentação por um Conselheirono exercício dos seus direitos,submetendo-se o apresentado,novamente, ao previsto quando daadmissão de novo Conselheiro.

Parágrafo 6º - O Conselheiro que,na forma da alínea “i” do inciso IIdo artigo 7º do Estatuto Socialsolicitar afastamento do ConselhoDeliberativo para desempenharfunções específicas e remunerada

na Instituição, poderá voltar aoquadro de Conselheiros tão logocesse seu vínculo empregatício,mediante simples manifestação desua vontade e por intermédio decorrespondência ao SecretárioEfetivo do Conselho Deliberativo,reassumindo, no ato, todos os seusdireitos.

Parágrafo 7º - A readmissão deConselheiro cuja demissão foioriginada pelo inciso VI do artigo6º do Estatuto Social, somentepoderá ser efetivada apósdecorrido o prazo de 2 (dois) anosdo seu desl igamento e se fornovamente apresentado por umConselheiro no exercício dos seusdireitos, submetendo-se oapresentado, novamente, aoprevisto quando da admissão deum novo Conselheiro.

Artigo 6º - O candidato àcategoria de Conselheiro deveráser apresentado ao ConselhoDeliberativo por intermédio deproposta escrita, assinada peloConselheiro proponente, contendoo maior número possível de dadospessoais, bem como informaçõesprecisas relativas à atuação doproposto no campo da Doutrina etrabalhos inerentes.

Parágrafo 1º - As cartas-proposta serão lidas em assembléiaordinária ou extraordinária doConselho Deliberativo, para que osmembros se inteirem do cabedal decada um dos propostos e, destaforma, tenham elementos paravotar.

Parágrafo 2º - Nenhuma

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proposta será votada se aassembléia do ConselhoDeliberativo tiver sido instaladacom um número inferior a 2/3(dois terços) da total idade doquadro de Conselheiros, presentesou não à assembléia. Neste caso, aassembléia somente ouvirá aleitura das cartas-proposta e a suaapresentação será tomada emconsideração na assembléiaseguinte, quando estiverempresentes os 2/3 (dois terços) datotal idade dos Conselheirosnecessários à votação.

Artigo 7º - Antes de cadaproposta ir a votação, cadamembro da assembléia doConselho Deliberativo seráconsultado para manifestar o graude relacionamento que porventuratenha com o proposto, ou se temconhecimento dos valores domesmo, ou, em última hipótese,dizer se os dados da carta sãosuficientes para que a admissão doproposto seja colocada emvotação.

Artigo 8º - Nos casos em que 1/3(um terço) dos membros presentesà assembléia do ConselhoDeliberativo manifeste-secontrário à votação por falta demaiores e melhores elementos,caberá ao Secretário Efetivopropor uma Comissão Especial,composta de 3 (três) membros, afim de sindicar acerca da proposta.

Parágrafo 1º - Em caso denecessidade e se assim julgarbenéfico para os trabalhos, oSecretário Efetivo poderá proporcomissão diferente para cada

sindicância.

Parágrafo 2º - Qualquercomissão proposta deverá seraprovada pelo ConselhoDeliberativo por maioria absoluta.Nos casos em que haja rejeição deum ou mais membros indicadospelo Secretário Efetivo, caberá aoConselho Deliberativo indicaroutros membros.

Artigo 9º - Qualquer ComissãoEspecial nomeada para essafinalidade terá função específicade certi f icar-se dos valoresespirituais, morais e materiais quecercam os propostos e dissoinformar o Secretário Efetivo porescrito, ficando claro, portanto,que a função da comissão é apenasinformativa e não deliberativa.

Artigo 10º - Nenhumasindicância poderá ultrapassar oprazo de uma assembléia doConselho Deliberativo, excluindo-se, naturalmente, aquela daformação ou indicação daComissão Especial.

Artigo 11 - Uma vez de posse dasinformações fornecidas pelascomissões, o Secretário Efetivodeverá submetê-las à apreciaçãodo Conselho Deliberativo naprimeira assembléia que houver.

Artigo 12 - Durante a leitura doparecer sobre os sindicados, osmembros da Comissão Especialpoderão ser argüidos por qualquerdos membros do ConselhoDeliberativo, independentementedo que foi escrito.

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Artigo 13 - No momento em queo Conselho Deliberativo julgue queas informações da ComissãoEspecial, escritas ou argüidas, sãosuficientes, sua composição estaráautomaticamente desfeita e seusmembros passarão a participarcomo membros comuns doConselho Deliberativo.

Artigo 14 – Em quaisquercircunstâncias, a admissão doproposto somente seráconsiderada válida quando avotação favorável atingir a 2/3(dois terços) da total idade deConselheiros presentes ou não àassembléia e em pleno exercíciodos seus direitos.

Artigo 15 – O candidato admitidoà categoria de Conselheiro doConselho Deliberativo seráimediatamente proclamado,assumindo todos os direitos eobrigações estabelecidos noEstatuto Social e nos RegimentosInternos da Instituição a partir daprimeira assembléia a quecomparecer.

Parágrafo 1º - Na primeiraAssembléia Geral Ordinária a quecomparecer o novo Conselheiroreceberá uma via do EstatutoSocial , uma via do RegimentoInterno e de outros regimentosexistentes.

Parágrafo 2º - A partir daprimeira Assembléia GeralOrdinária de que participar, ocandidato a Conselheiro já poderácomeçar a usufruir do exercíciopleno dos direitos, exceto se odesejo do novo Conselheiro for

contrário.

Parágrafo 3º - Para que secumpra o estabelecido nesteartigo, o Secretário Efetivo, logono início da primeira assembléiaa que o candidato tenhacomparecido, proporá aoPresidente da Assembléia doConselho Deliberativo que seconsulte o novo Conselheiro e osmembros presentes, relativamenteà efetivação ou não, a partirdaquele momento, para que o novoConselheiro passe a usufruir dosseus direitos, conformeestabelecido pelo Estatuto Sociale Regimento Interno.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO,ADMINISTRAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO

Artigo 16 - De conformidade como que preceitua o artigo 9º doEstatuto Social , f ica criado oConselho Consultivo deAdministração Geral , que serácomposto por até 12 (doze)pessoas, de ambos os sexos e quesejam reconhecidas de realcapacidade e projeção nas áreas deadministração pública e privada,no comércio, na indústria e nasprofissões liberais.

Artigo 17 - De conformidade como que preceitua o artigo 9º doEstatuto Social , f ica criado oConselho Consultivo Científico,que será composto por até 12

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(doze) profissionais de ambos ossexos e que sejam reconhecidos dereal capacidade e projeção nasáreas de saúde e, principalmente,os que estejam l igados aoatendimento de deficientesmentais e físicos.

Artigo 18 - De conformidade como que preceitua o artigo 9º doEstatuto Social , f ica criado oConselho Consultivo Doutrinário,que será composto por até 12(doze) pessoas de ambos os sexose que sejam reconhecidas de realcapacidade e projeção na áreadoutrinária.

Artigo 19 - De conformidade como que preceitua o artigo 9º doEstatuto Social , f ica criado oConselho Deliberativo daFundação Espírita André Luiz, queserá composto por um número nãoinferior a 51% (cinqüenta e um porcento) do total de Conselheiros doConselho Deliberativo daInstituição e que estejam em plenoexercício de seus direitos, a seremeleitos conforme o disposto noparágrafo 4º do artigo 22 desteRegimento Interno.

Parágrafo 1º - O ConselhoDeliberativo da Fundação EspíritaAndré Luiz terá a competência dedeliberar sobre todos os assuntosrelacionados à Fundação, eleger asua diretoria e o seu ConselhoFiscal , tendo seus direitos eobrigações estabelecidos peloRegimento Interno da Fundação.

Parágrafo 2º - Sempre que hajaaumento do quadro deConselheiros do Conselho

Deliberativo da Instituição, caberáao Secretário Efetivo do ConselhoDeliberativo propor a adequaçãodo número de Conselheiros doConselho Deliberativo daFundação, de forma a mantersempre o número mínimo previstoneste artigo.

Artigo 20- A função dosConselhos Consultivos será a deprestigiar a Instituição,oferecendo sugestões e opinandonos assuntos consultados. Afunção do Conselho Deliberativo daFundação será a de deliberar sobretodos os assuntos a elarelacionados.

Parágrafo Único - Todos osmembros que compuserem osConselhos Consultivos não terãonenhuma vinculação com o quadrode Conselheiros dos ConselhosDeliberativos e não terãoingerência direta naadministração de qualquer setorda Instituição.

Artigo 21 - Toda e qualquerconsulta será feita,concomitantemente, a todos osmembros que componham oConselho Consultivo, sem que issorepresente obrigatoriedade dereunirem-se os Conselheiros paraopinar e aconselhar, podendo fazê-lo verbalmente, ou por escrito,independentemente.

Parágrafo 1º - A Instituição nãose obrigará a por em prática osassuntos objeto de consulta,sugestões ou opiniões, emqualquer tempo.

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Parágrafo 2º - Qualquer decisãotomada pela Instituição de pôr emprática as sugestões ou opiniõesdos Conselhos Consultivos, poderáser comunicada por escrito a cadamembro do Conselho pertinente.

Parágrafo 3º - Excetuam-se dasregras acima, o ConselhoDeliberativo da Fundação EspíritaAndré Luiz e seus membros, porserem estes Conselheiros doConselho Deliberativo daInstituição.

Artigo 22 - A indicação demembros para compor osConselhos Consultivos eDeliberativo da Fundação deveráobedecer aos requisitosestabelecidos neste artigo.

Parágrafo 1º - Os membros paracompor o Conselho Consultivo deAdministração deverão serapresentados pelos Conselheiros etambém poderão ser indicadospelo pessoal das áreasprofissionais.

Parágrafo 2º - Os membros paracompor o Conselho ConsultivoCientíf ico deverão serapresentados pelo pessoal dasáreas profissionais e tambémpoderão ser apresentados pelosConselheiros, contanto que passempelo crivo dos responsáveis dedireito das áreas profissional ecientífica.

Parágrafo 3º - Os membros paracompor o Conselho ConsultivoDoutrinário deverão serapresentados pelos Conselheiros.

Parágrafo 4º - Os membros paracompor o Conselho Deliberativo daFundação Espírita André Luizserão eleitos nas assembléiasordinárias da Instituição sempreque houver aumento do quadro deConselheiros, sendo consideradoseleitos os Conselheiros queobtiverem maior número de votosde seus pares prevalecendo, emcaso de empate, o direito dos maisidosos.

Parágrafo 5º - Para os efeitos doparágrafo anterior, todos osConselheiros do ConselhoDeliberativo são candidatos natosao preenchimento do quadro deConselheiros da Fundação.

Parágrafo 6º - Em quaisquer dasapresentações dos parágrafos 1º,2º e 3º deste artigo, seránecessária a apreciação doConselho Deliberativo, cujaaprovação será por maioriaabsoluta de votos.

Artigo 23 - A posição dosConselhos Consultivos é de caráterhonoríf ico e suas opiniões,sugestões ou conselhos, bem comoas consultas feitas pela Instituiçãonão serão remuneradas sobnenhuma forma ou pretexto e seusmembros não respondem, pessoalou subsidiariamente, pelasobrigações contraídas em nome daInstituição, na prática dos atosregulares do Conselho Diretor.

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CAPÍTULO IV

DAS ASSEMBLÉIAS, DESEUS MEMBROS E

RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

Artigo 24 - As assembléias doConselho Deliberativo, de caráterordinário, estabelecidas peloinciso I do artigo 10º do EstatutoSocial , f icam automaticamenteconvocadas, sem outrasformalidades, para todo terceirosábado de cada mês, obedecendoa sua instalação à seguinte pautana ordem do dia:

I – janeiro

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

e) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

II - fevereiro

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Informativos sobre a FundaçãoEspírita André Luiz.

e) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

III - março

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

e) Apreciação e aprovação daprestação de contas do exercício.

f) Apreciação e autorização parapublicação do Relatório Anual deAtividades.

g) Apreciação e aprovação doBalanço Geral do exercício findo.

h) Recebimento pelo SecretárioEfetivo do Conselho Deliberativodas chapas dos postulantes aoscargos de Conselheiros doConselho Fiscal , parahomologação pelo ConselhoDeliberativo. Esta pauta entrarána ordem do dia somente a cada 3(três) anos, quando estão previstaseleições para esse Órgão.

IV – abril

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Informativos sobre a FundaçãoEspírita André Luiz.

e) Assuntos de Ordem Geral, de

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interesse da Instituição.

f) Eleição do Conselho Fiscal. Estapauta entrará na ordem do diasomente a cada 3 (três) anosquando estão previstas eleiçõespara esse Órgão.

V - maio

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

VI - junho

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Informativos sobre a FundaçãoEspírita André Luiz.

e) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

VII - julho

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

VIII - agosto

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Informativos sobre a FundaçãoEspírita André Luiz.

e) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

IX - setembro

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

X - outubro

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Informativos sobre a FundaçãoEspírita André Luiz.

e) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

f) Recebimento pelo SecretárioEfetivo do Conselho Deliberativodas chapas dos postulantes aoscargos do Conselho Diretor,

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Conselho Doutrinário e SecretariaEfetiva do Conselho Deliberativopara homologação pelaAssembléia. Esta pauta entrará naordem do dia somente a cada 3(três) anos, quando estão previstaseleições para esses Órgãos.

XI - novembro

a) Assuntos do ConselhoDoutrinário.

b) Assuntos do Conselho Diretor.

c) Assuntos do Conselho Fiscal.

d) Assuntos de Ordem Geral, deinteresse da Instituição.

e) Eleição do Conselho Diretor,Conselho Doutrinário e SecretariaEfetiva do Conselho Deliberativo.Esta pauta entrará na ordem dodia somente a cada 3 (três) anosquando estão previstas eleiçõespara esses Órgãos.

Artigo 25 - As assembléiasextraordinárias do ConselhoDeliberativo, que serão instaladasconforme inciso II do artigo 10º edo artigo 11 do Estatuto Social,deverão ser convocadas com umprazo de antecedência não inferiora 5 (cinco) dias, sendo aconvocação feita diretamente aoConselheiro, mediante circulardevidamente protocolada.

Parágrafo Único - Nos casos deconvocação extraordinária, éobrigatório constar, na circular deconvocação do Conselheiro, aordem do dia.

Artigo 26 - O quorum para ainstalação das assembléias doConselho Deliberativo será o damaioria absoluta dos Conselheiros.

Parágrafo 1º - Excetuam-se dasdisposições deste artigo aassembléia extraordinária doConselho Deliberativo convocadanos termos do parágrafo 2º doartigo 47 do Estatuto Social, queexige a presença de 4/5 (quatroquintos) do número efetivo deConselheiros em pleno exercício deseus direitos, bem como aassembléia extraordinária doConselho Deliberativo convocadanos termos do inciso I do artigo 11do Estatuto Social, que exige apresença de, pelo menos, 2/3 (doisterços) do número efetivo deConselheiros em pleno exercíciodos seus direitos.

Parágrafo 2º - As assembléias doConselho Deliberativo serãoinstaladas sempre às 8:00h (oitohoras). Não havendo quorum parainstalação, será feita uma segundaconvocação às 8:15 (oito horas equinze minutos).

Parágrafo 3º - Persistindo a faltade quorum e desde que haja nú-mero mínimo para a composiçãoda mesa e mais um Conselheiro, aassembléia será instalada e emseguida encerrada, com a lavraturada ata correspondente.

Artigo 27 - A presença e aparticipação do Conselheiro nasassembléias será comprovada pelasua assinatura em livro próprio epela sua permanência no recintoaté o término desta.

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Artigo 28 - As assembléias,ordinárias e extraordinárias, serãoinstaladas pelo Secretário Efetivoou pelo seu substituto legal.

Parágrafo 1º - Uma vez instaladaa assembléia, os Conselheiroselegerão imediatamente o seuPresidente que, por sua vez, terá oSecretário Efetivo como relator eo Assistente de Secretário comoredator, que se incumbirá dalavratura da ata.

Parágrafo 2º - Além dascompetências estabelecidas peloartigo 13 do Estatuto Social, aoPresidente da assembléia doConselho Deliberativo compete oestabelecimento da garantia dolivre exercício do debate oral.

CAPÍTULO V

DO CONSELHO DIRETOR,DE SEUS MEMBROS E DAS

RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

Artigo 29 - O Conselho Diretorreunir-se-á, ordinariamente, umavez por mês, na sede assistencialda Instituição, em dia e horaacertados entre os diretores.

Artigo 30 - O Conselho Diretorreunir-se-á extraordinariamente,com pauta determinada, quandoas circunstâncias exigirem, acritério do Presidente do ConselhoDiretor ou de quem estiverexercendo o seu cargo.

Artigo 31 - As reuniões ordináriase extraordinárias do ConselhoDiretor serão instaladas desde quehaja um número de, pelo menos, 5(cinco) dos seus membros,constando da ata a menção aosausentes e a existência ou não dejustificativa prévia.

Artigo 32 - As reuniõesordinárias independem deexistência prévia de pauta, sendopermitido aos presentes expor esubmeter, à deliberação, osassuntos de sua área.

Artigo 33 - A ata dos trabalhosdas reuniões ordinárias eextraordinárias será lavrada tãologo finde as reuniões e será lida eaprovada em seguida.

Artigo 34 - Será permitida, se forentendida como necessária, aconvocação de funcionários daInstituição para prestaresclarecimentos a respeito deassuntos que estejam sendo objetode deliberações.

Artigo 35 - Todos os diretores sãosolidários pelas decisões tomadasem reuniões do Conselho Diretor,com exceção dos ausentes oudaqueles que, vencidos na votação,fizerem constar seu voto contráriona ata da reunião.

Artigo 36 - Para atendimento doque reza o inciso XIV do artigo 20do Estatuto Social e como ospreceitos das f inalidades daInstituição, estabelecidos peloartigo 1º, também do Estatuto, sãomuito amplos no que tange àprática da caridade, tanto moral,

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como espiritual e material, atravésda assistência social e médico-social , o Conselho Diretor f icaautorizado a estabelecer umaverba orçamentária para fazer faceao atendimento da populaçãocarente que demanda a Instituiçãoem busca de socorro.

Parágrafo 1º - Fica estabelecidoque a verba dotada para oatendimento dessa área caritativanão poderá exceder, anualmente,a 3% (três por cento) do montantedas receitas que não provenham deconvênios de prestação deserviços, ou subvenções de caráterespecífico.

Parágrafo 2º - Fica tambémdeterminado que, no percentualestabelecido pelo parágrafo 1º,deve-se entender todo o benefício,ou seja, despesas de atendimentomédico e odontológico,medicamentos, gênerosalimentícios, roupas e outrosdonativos, quer em espécie ou emdinheiro.

Parágrafo 3º - Fica estipuladauma verba de até R$ 150.000,00(cento e cinqüenta mil reais) a serrepassada mensalmente àFundação Espírita André Luiz,para ser utilizada na divulgação daDoutrina Espírita através de suasemissoras de rádio, edição delivros e revistas, ou por quaisqueroutros meios ao seu dispor.

Artigo 37 - Os controles bemcomo o atendimento do setor deassistência social e médico-socialprevisto no artigo 36 desteregimento, serão feitos pelo

Conselho Doutrinário, que é deonde surge o grande contingentede necessitados.

CAPÍTULO VI

DO CONSELHODOUTRINÁRIO, DE SEUS

MEMBROS E DASRESPECTIVAS

COMPETÊNCIAS

Artigo 38 - Por tratar-se de umórgão de caráter especial dentroda Instituição, suas atribuições ede seus membros serãoestabelecidas por regimentointerno, específico para o setor.

CAPÍTULO VII

DO CONSELHO FISCAL, DESEUS MEMBROS E

RESPECTIVASCOMPETÊNCIAS

Artigo 39 - O Conselho Fiscal serácomposto por 5 (cinco) membrosefetivos e 2 (dois) suplentes, paraexercer as atividades previstas eestabelecidas no Capítulo VIII doEstatuto Social.

Parágrafo 1º - Os membrosefetivos do Conselho Fiscalescolherão aquele que assumirá aposição de Coordenador doConselho.Parágrafo 2º - Qualquervacância que venha a se dar no

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Conselho Fiscal será declarada emassembléia ordinária do ConselhoDeliberativo por qualquer de seusmembros, procedendo oConselho Deliberativo à efetivaçãodo primeiro suplente e à escolha eposse de novo membro suplente,nessa mesma assembléia, paracumprimento do restante domandato do membro afastado.

Artigo 40 - Ao Coordenador doConselho Fiscal compete distribuirtarefas e reunir os seus membrossempre que necessário, realizando,no mínimo, uma reunião portrimestre.

Parágrafo Único - Aprogramação dos trabalhos, bemcomo os assuntos tratados nasreuniões, deverão ser assentadosem um livro de atas.

Artigo 41 - O Conselho Fiscalemitirá um relatório trimestral aoConselho Deliberativo, dandoparecer nos assuntos queconsiderar necessários, valendo-se,para isso, dos assentamentos einformações registrados nas atas.

Parágrafo Único - Em casosespecíficos ou de urgência, poderáemitir relatórios e pareceres àparte do relatório trimestral, tendosempre em conta os interesses doConselho Deliberativo.

Artigo 42 - No exercício de suasfunções, o Conselho Fiscal terálivre acesso às dependências daInstituição. Porém, para seremreconhecidos, os seus membrosreceberão um credenciamentoexpedido pelo Secretário Efetivo

do Conselho Deliberativo, com ovisto De Acordo, do Presidente doConselho Diretor.

Parágrafo 1º - O Coordenadordeverá programar o trabalho demaneira que as tarefas deverificação tenham a participaçãode mais de um membro.

Parágrafo 2º - No desempenhode função fiscalizadora isolada, omembro encarregado deveráreceber autorização específica doCoordenador.

CAPÍTULO VIII

DO PLANEJAMENTOGLOBAL E DA FIXAÇÃO

DAS DIRETRIZES EPOLÍTICAS DAINSTITUIÇÃO

Artigo 43 –O Centro Espírita Nosso Lar CasasAndré Luiz, baseará seu trabalhoe desenvolvimento administrativoe espiritual de conformidade como planejamento estratégico e comas polít icas estabelecidas peloConselho Deliberativo.

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CAPÍTULO IX

DAS ELEIÇÕES EM GERAL

Artigo 44 - Do Presidente daAssembléia do ConselhoDeliberativo - A eleição doPresidente das assembléiasordinárias e extraordinárias serápelo voto em aberto, verbal, e seráprocedida da seguinte forma:

a) Qualquer um dos Conselheirospresentes indicará um nome paraser votado.

b) O Secretário Efetivo doConselho Deliberativo colocará osnomes indicados em votação e seráeleito aquele que tiver obtido omaior número de votos.

c) Em caso de empates seráconsiderado eleito o Conselheiromais idoso.

d) Não serão indicados nem eleitospara presidir as assembléiasordinárias e/ou extraordinárias doConselho Deliberativo, osConselheiros que estejamexercendo mandato de membrosdo Conselho Diretor,Coordenadores do ConselhoDoutrinário e do Conselho Fiscal emembros do Conselho Diretor daFundação Espírita André Luiz.e) A eleição do Presidente,estabelecida pelo artigo 44 desteregimento terá caráter apenastransitório, ou seja, presidiráapenas a assembléia para a qualtenha sido eleito.

Artigo 45 - Do ConselhoDiretor - Os Conselheiros quepretenderem concorrer àPresidência ou Vice-Presidênciado Conselho Diretor, conformeestabelecido pelo artigo 36 e seusparágrafos do Estatuto Social ,deverão apresentar, na assembléiageral do mês de novembro quepreceder às eleições, uma chapacom seus nomes e respectivoscargos a que se candidatam.

Parágrafo Único - As eleiçõesserão realizadas naAssembléia Geral do mês dedezembro e a posse doConselho Diretor eleito seráno primeiro dia útil no mês dejaneiro seguinte,independentemente dequalquer formalidade.

Artigo 46 - Do ConselhoDoutrinário - Os Conselheirosque pretenderem concorrer aocargo de Coordenador e Assistentede Coordenador do ConselhoDoutrinário, conformeestabelecido pelo artigo 37 e seusparágrafos do Estatuto Social ,deverão apresentar na assembléiageral do mês de novembro quepreceder às eleições, uma chapacom seus nomes e respectivoscargos a que se candidatam.

Parágrafo Único - As eleiçõesserão realizadas na AssembléiaGeral do mês de novembro e aposse do Conselho Doutrinárioeleito será no primeiro dia útil nomês de janeiro seguinte,independentemente de qualquerformalidade.

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Artigo 47 - Do Conselho Fiscal- Conforme estabelece o artigo 31do Estatuto Social , o ConselhoFiscal será constituído por 5(cinco) membros efetivos e 2 (dois)suplentes, eleitos em assembléiaordinária do ConselhoDeliberativo.

Parágrafo 1º - Para ser eleito oConselho Fiscal, os Conselheirosdeverão apresentar chapas no mêsde março que preceder as eleições,contendo 5 (cinco) nomes paramembros efetivos e 2 (dois) nomespara membros suplentes.

Parágrafo 2º - As eleições serãorealizadas na Assembléia Geral domês de abril seguinte ao registrodas chapas e a posse dar-se-á nomesmo dia.

Parágrafo 3º - Um mesmoConselheiro poderá inscrever-seem várias chapas, tanto comoefetivo ou como suplente.

Parágrafo 4º - Em qualquer caso,a eleição será consideradavencedora para o Conselheiro queestiver na chapa que obtenhamaior número de votos, sem quesejam computados os votos queporventura tenha recebido emoutras chapas.

Parágrafo 5º - Durante avigência do mandato do ConselhoFiscal , qualquer vacância quevenha a ocorrer, será ocupada pelosuplente classificado pelo númeromaior de votos obtidos e seráempossado na mesma assembléiaem que for declarada a vacância,procedendo-se nesse mesmo dia à

eleição de novo membro suplente.Parágrafo 6º - Se, por acaso, nãohouver nenhuma chapa inscritadentro dos prazos estabelecidospelo artigo 49 deste regimento ounenhuma chapa obtiver a votaçãonecessária à eleição, o ConselhoDeliberativo, usando de suasatribuições, elegerá os 5 (cinco)membros efetivos e os 2 (dois)membros suplentes para compor oConselho Fiscal.

a) Neste caso, os membros efetivose suplentes serão estabelecidospelo número de votos recebidos,em ordem decrescente, devendoconstar da ata do dia daclassificação dos eleitos.

b) Nos casos de empate de númerode votos recebidos, prevalecerá odireito aos mais idosos.

Artigo 48 - Da SecretariaEfetiva do ConselhoDeliberativo - Os Conselheirosque pretenderem concorrer aocargo de Secretário Efetivo doConselho Deliberativo e Assistentede Secretário Efetivo do ConselhoDeliberativo conformeestabelecido pelo artigo 39 e seusparágrafos do Estatuto Social ,deverão apresentar, na assembléiageral do mês de novembro quepreceder às eleições, uma chapacom seus nomes e respectivoscargos a que se candidatam.

Parágrafo Único - As eleiçõesserão realizadas na AssembléiaGeral do mês de dezembro e aposse da Secretaria Efetiva eleitaserá no primeiro dia útil no mêsde janeiro seguinte,

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independentemente de qualquerformalidade.

Artigo 49 - As chapas contendoos nomes dos candidatos aPresidente e Vice-Presidente doConselho Deliberativo, doscandidatos a Coordenador eAssistente de Coordenador doConselho Doutrinário, doscandidatos a Secretário Efetivo doConselho Deliberativo e Assistentede Secretário Efetivo, deverão serentregues ao Secretário Efetivo doConselho Deliberativo até aassembléia ordinária de novembro,dos anos em que se f indam osmandatos eletivos, para que aassembléia do ConselhoDeliberativo desse dia homologueou não as chapas inscritas. Aschapas contendo os nomes dosmembros do Conselho Fiscaldeverão ser entregues aoSecretário Efetivo do ConselhoDeliberativo até o mês de marçodo ano seguinte àquele em que seiniciar os demais mandatoseletivos, de forma a abrangersempre parte de duas gestões.

Parágrafo 1º - Não serápermitida a inscrição, em chapasdiferentes, dos candidatos aPresidente e Vice-Presidente doConselho Diretor. Somente oscandidatos a Coordenador eAssistente de Coordenador doConselho Doutrinário e candidatosao Conselho Fiscal poderãoutilizar-se dessa primazia.

Parágrafo 2º - O ConselhoDeliberativo, por deliberação de2/3 (dois terços) de seus membros,presentes ou não à assembléia,

poderá recusar a inscrição dequalquer Conselheiro, paraquaisquer cargos eletivos, bemcomo impugnar qualquerincorreção relativa à plataformaeleitoral.

Parágrafo 3º - Nos casos derecusa de inscrição de Conselheiro,em chapa apresentada, aassembléia será suspensa por umperíodo máximo de 30 (trinta)minutos, para que seja substituídoo nome recusado. Nesse caso, onovo indicado também estarásujeito à aceitação por parte doConselho Deliberativo.

Parágrafo 4º - Homologadas aschapas, o Secretário Efetivo doConselho Deliberativo seráautorizado pelo Presidente daassembléia a fixar as normas parao bom desempenho das eleições,encarregar-se do registro daschapas por cores e providenciar afeitura das cédulas representativasdas chapas inscritas.

Parágrafo 5º - Concorrerásozinha ao pleito, a chapacandidata à reeleição consecutivapara qualquer dos cargos eletivos,devendo ser aprovada por 2/3(dois terços) da totalidade dosConselheiros, conformepreceituam os artigos 36, 37 e 38e seus parágrafos, todos doEstatuto Social.

Parágrafo 6º - Na hipótese de achapa candidata à reeleiçãoconsecutiva não obter a votaçãonecessária, concorrerão as demaischapas inscritas, em novoescrutínio, no mesmo dia

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Parágrafo 7º - Em havendo maisde duas chapas disputando omesmo cargo e desde quenenhuma tenha conseguido avotação exigida pelo EstatutoSocial, haverá, no mesmo dia, novaeleição num segundo escrutínio,onde concorrerão as duas chapasque obtiveram maior número devotos na primeira votação, sendoconsiderada vencedora dessesegundo escrutínio a chapa queobtiver maioria absoluta de votosconforme disposto no parágrafo 1ºdo artigo 12 do Estatuto Social.

Parágrafo 8º - Em ocorrendoempate entre o segundo e o terceirocolocado no primeiro escrutínio ouentre todas as chapas, prevaleceráo direito aos mais idosos emdisputar em segunda votação.

Artigo 50 - Se, porventura, oSecretário Efetivo do ConselhoDeliberativo for postulante a umdos cargos eletivos ou de escolha,ele será considerado desimpedidodo cargo a partir do momento dainscrição da sua chapa e oConselho Deliberativo nomeará oseu Assistente para ocupar o lugardo Secretário e outro Conselheiropara ocupar o lugar do Assistente.

Parágrafo Único - Se,porventura, o Assistente deSecretário Efetivo do ConselhoDeliberativo for candidato a algumcargo eletivo, também seráconsiderado desimpedido e oConselho Deliberativo nomearáoutro Conselheiro para seu lugar.

Artigo 51 - Toda e qualquervotação e eleição serão levadas a

efeito pelo voto aberto.

Parágrafo Único - Qualquervotação será feita nominalmente,procedendo-se a chamada porordem alfabética do prenome.

CAPÍTULO X

DO PATRIMÔNIO

Artigo 52 - Para efeito dedefinição dos incisos I e II doartigo 42 do Estatuto Social, ficaestabelecido que:

I - Bens de Raiz - São os edifíciosque servem de base estrutural daInstituição, tais como: SedesEspirituais de Santana, VilaGalvão e Vila Gustavo, Casas I eII, etc.

II - Bens provenientes dedoações, legados, etc. – Aqui seincluindo os que sãotransacionados com a finalidade demelhor atender às necessidadesdos trabalhos assistenciais deordem doutrinária, de ordemsocial e médico-social, conformepreceituam os artigos 1º e 2º doEstatuto Social.

Artigo 53 - Os bens de raizsomente poderão ser alienados ougravados com autorização de 2/3(dois terços) da total idade doquadro de Conselheiros daInstituição, presentes ou não àassembléia do ConselhoDeliberativo e, mesmo assim,somente quando se tratar de

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reinversão patrimonial outransferência para constituição depatrimônio destinado à FundaçãoEspírita André Luiz.

Artigo 54 - Os bens patrimoniaisprovenientes de doações outransações comerciais poderão seralienados ou gravados comautorização de 2/3 (dois terços)dos Conselheiros, presentes ou nãoà assembléia do ConselhoDeliberativo e em pleno exercíciodos seus direitos.

CAPÍTULO XI

DA REFORMA DAREGIMENTO INTERNO

Artigo 55 – Este Interno éreformável na sua generalidade,respeitadas em suas modificaçõeso disposto no Estatuto Social, e porproposta fundamentada de seusórgãos constituídos ou de qualquerConselheiro em pleno exercício dosseus direitos.

Parágrafo Único - Qualquerreforma deste Regimento Internodeverá ser aprovada por 2/3 (doisterços) dos Conselheiros presentesou não à assembléia do ConselhoDeliberativo e em pleno exercíciodos seus direitos.

CAPÍTULO XIII

DISPOSIÇÕESTRANSITÓRIAS

Artigo 56 - O presente Interno foireformado pela assembléia geralextraordinária do ConselhoDeliberativo do dia 17 de setembrode 2005, quando entra em vigor,revogadas as disposições emcontrário.

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CENTRO ESPÍRITA NOSSOLAR CASAS ANDRÉ LUIZ

REGULAMENTO DOCONSELHO DOUTRINÁRIO

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CAPÍTULO I

FINALIDADES

Artigo 1º – Conforme determinao Artigo 8o, inciso III do EstatutoSocial, o Conselho Doutrinário doCentro Espírita Nosso Lar CasasAndré Luiz tem sua competência,área de ação e normas defuncionamento estabelecidas poresta Regulamentação.

Artigo 2o – São finalidades doConselho Doutrinário:

I - Coordenar e executar asatividades estabelecidas peloConselho Deliberativo, nocumprimento dos objetivosespirituais e assistenciais daInstituição.

II - Responder pela prática dacaridade, tanto moral comoespiritual e material daInstituição.

III - Difundir a Doutrina Espíritano seu tríplice aspecto – científico,filosófico e religioso com base nacodificação Kardequiana, e com oobjetivo de vivenciar o Evangelhode Jesus Cristo pelos homens, demaneira voluntária, consciente epermanente.

CAPÍTULO II

COMPOSIÇÃO ECOMPETÊNCIA

Artigo 3º – O ConselhoDoutrinário é um órgão compostopor 6 (seis) membros, sendo oCoordenador e o Assistente eleitospelo Conselho Deliberativo e osdemais membros escolhidos peloCoordenador, para exercerem ummandato de 3 (três) anos.

Parágrafo Único - As nomeaçõese as substituições dos Dirigentesde Divisão poderão ocorrer aqualquer época e sempre quenecessário.

Artigo 4º – O ConselhoDoutrinário é estruturado com asseguintes Divisões:

I - Divisão de Cultura Espírita

II - Divisão de Assistência Socialdo Conselho Doutrinário

III - Divisão de AssistênciaEspiritual

IV - Divisão de Trabalhos Externos

Parágrafo 1º – Cada Divisãoorganizar-se-á em departamentose da forma que possa trazer maioragilidade e eficácia aos trabalhos.

Parágrafo 2º – Os demaiscolaboradores e voluntários serãoescolhidos pelos dirigentes dasdivisões, sujeitando-se, tambémaos ditames destaRegulamentação.

Artigo 5º – Aos Dirigentes deDivisão compete:

I - Designar seus auxil iaresconforme preceitua o artigo 7º.,

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parágrafo 3º. destaRegulamentação.

II - Manter um adequadorelacionamento com as demaisáreas objetivando uma integração.

III - Cumprir e fazer cumprir apresente Regulamentação bemcomo as orientações recebidas doConselho Doutrinário.

IV - Participar das reuniões paraas quais for convocado.

Artigo 6º – As Divisões formadasno Conselho Doutrinário reger-se-ão por Regimento Internoespecíf ico, elaborado peloConselho Doutrinário.

Parágrafo 1º – As Divisões serãoconstituídas por um Dirigente eauxil iares responsáveis pelosDepartamentos.

Parágrafo 2º – Os Dirigentes dasDivisões poderão designar tantosauxiliares para o desenvolvimentonormal das suas atividades, quantonecessário. Essas designaçõesdevem ser previamente aprovadaspelo Conselho Doutrinário.

Parágrafo 3º – Por ocasião daseleições, os Dirigentes das Divisõescontinuarão a responder peladireção das áreas até a nomeaçãoe posse dos novos responsáveis.

Artigo 7º – Submetem-se a esteRegulamento todos osConselheiros, Diretores edetentores de cargos eletivos daInstituição, bem como voluntários,colaboradores e trabalhadores nas

áreas de Cultura, Espiritual ,Assistência Social e TrabalhosExternos nos Centros Espíritasvinculados ao Centro EspíritaNosso Lar Casas André Luiz.

Parágrafo 1º - Constituiobrigatoriedade para ostrabalhadores elencados nesteartigo:

I - Freqüentar com assiduidade asReuniões Espirituais eDoutrinárias.

II - Participar do revezamento nastarefas da Casa, sem privilégiosnem escolha de encargos, desdeque estejam aptos à execução datarefa e sempre que solicitadospelo Coordenador, Assistente deCoordenador, Dirigentes,Assessores ou Secretários deReuniões.

III - Estar presente às reuniõesespecíf icas do ConselhoDoutrinário e suas Divisões paraas quais for convocado.

Parágrafo 2º - Quando do nãocomparecimento às tarefas pormais de três semanas consecutivas,o Colaborador não deverá retornaràs atividades sem antes passarpelo Plantão de Orientação.

Parágrafo 3º - Os novostrabalhadores, em princípio,deverão vir do Curso de DoutrinaEspírita e antes do engajamento natarefa devem passar pelos cursosespecíf icos, estágios e ousimilares, além da liberação doPlantão de Orientação.

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Artigo 8º – Compete aoCoordenador do ConselhoDoutrinário:

I - Coordenar e dirigir todas asatividades do Conselho definidasno artigo 2º da presenteRegulamentação e promover osajustes quando necessários.

II - Convocar e dirigir as reuniõesdo Conselho Doutrinário.

III - Responder pelo ConselhoDoutrinário junto ao ConselhoDeliberativo.

IV - Cumprir e fazer cumprir apresente Regulamentação.

V - Atender às deliberações doConselho Deliberativo.

VI - Propor ao ConselhoDeliberativo a criação,modificação, desdobramento ou aextinção de Divisões.

VII - Nomear e empossar osDirigentes de Divisão.

VIII - Aprovar a criação deDepartamentos.

IX - Elaborar o Regimento Internodas Divisões e Departamentos.

Parágrafo único – Todas asdeliberações de que trata opresente artigo serão tomadas pormaioria de votos nas reuniões doConselho Doutrinário.

Artigo 9º – Compete aoAssistente do Coordenador doConselho Doutrinário:

I - Substituir o Coordenador nassuas ausências ou impedimentos.

II - Comparti lhar, com oCoordenador, todas as tarefas deacompanhamento das atividadesdo Conselho.

III - Apoiar as Divisões noentendimento e soluções dequestões relativas à atividade decada área.

IV - Planejar e acompanhar aimplantação de novos CentrosEspíritas.

V - Organizar e acompanhar aexecução de atividades espirituaisaos Centros, tais como: Evangelhono Lar, Grupo de Samaritanos,Reuniões Doutrinárias parafuncionários e atividadessimilares.

VI - Organizar e promover aexecução de todas as atividadesespirituais ligadas diretamente oucorrelacionadas com os atendidospela Unidade de LongaPermanência, interagindo com oConselho Diretor, para tomada deações coordenadas e eficazes.

Artigo 10º – O ConselhoDoutrinário reunir-se-á,ordinariamente, 1 (uma) vez pormês, preferencialmente na semanaque antecede a Assembléia GeralOrdinária do ConselhoDeliberativo, exceto no mês dedezembro quando não haveráreunião ou, extraordinariamente,quando convocado peloCoordenador ou pela maioria deseus membros.

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Artigo 11 – O ConselhoDoutrinário poderá promoverreuniões durante o ano com osDirigentes dos Departamentos.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO DOCONSELHO DOUTRINÁRIO

Artigo 12 – O ConselhoDoutrinário, conforme preceitua oartigo 4º, é organizado em Divisõestendo cada uma suas atribuições.

Artigo 13 - Divisão de CulturaEspírita, que tem as seguintesincumbências:

I – Desenvolver e dirigiratividades de estudos de caráterdoutrinário com a promoção decursos internos, em seus diversosníveis.

II - Promover, de formadiferenciada e dentro de umprocesso evolutivo, cursos eeventos direcionados àEvangelização infanto-juvenil e àmocidade Espírita, visando atransmissão de informações paraa criação e formaçãocomportamental, dentro da óticada Doutrina Espírita.

III - Desenvolver e dirigiratividades de difusão da DoutrinaEspírita com a promoção de ciclosde estudos, encontros, palestras,entrevistas e painéis de debates,bem como interagir com aFundação Espírita André Luiz

para a divulgação da DoutrinaEspírita, por ondas sonoras, pelapalavra escrita e outros meiosafins.

IV - Organizar e acompanhar asatividades de difusão do l ivroespírita, mantendo bibliotecas erealizando eventos promocionais.

V - Promover mensalmente oevento Encontro com a CulturaEspírita na Unidade Doutrináriade Santana e em Vila Galvão,sempre aberto ao público, devendoser convidados palestrantesconceituados e com potencial decontribuição para o MovimentoEspírita.

VI – Organizar bibliotecas emtodas as Unidades, contendo asobras da Codif icação e outrassubsidiárias de reconhecido valordoutrinário, além de videoteca,abastecida com materialproveniente, dentre outros, doEstudo Continuado doEspiritismo.

VII - Organizar Curso de EstudoContinuado do Espirit ismo,objetivando o aprimoramento dosconhecimentos doutrinários,mediante abordagem de temasatuais inclusos em seus ciclos deHumanismo, Problemas Atuais eCiência, direcionado paraexpositores e divulgadores detodas as áreas, trabalhadores emgeral e alunos a partir do 3º anodo Curso de Doutrina Espírita.

VIII - Organizar Curso deDoutrina Espírita, com duração de5 anos, com aulas semanais de

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1:30h de duração, objetivandotransmitir o ensinamento doEspirit ismo de forma didática,fornecendo o necessárioembasamento doutrinário ecriando, também, condições paraa formação de novostrabalhadores.

IX - Organizar e promover cursosde evangelização para Infância eJuventude, orientando a criança eo jovem na vivência espírita,enfatizando, com programasespecíf icos e esquemas defuncionamento pré-estabelecidospelo Conselho Doutrinário, oensino do Espirit ismo naEvangelização e na Mocidade, queabrange a faixa etária infanto-juvenil de 4 a 18 anos.

X - Organizar e promoverperiodicamente cursos deExpositores de Tribuna e deDoutrina, entre outros,objetivando a formação e oaperfeiçoamento dostrabalhadores.

Artigo 14 - Divisão deAssistência Social doConselho Doutrinário, que temas seguintes incumbências:

I - Desenvolver e acompanhar asatividades relacionadas com aAssistência Social nos CentrosEspíritas, direcionado às gestantescarentes, ao apoio aos funcionáriosda Instituição e a participação eauxílio junto à comunidade emgeral e a Instituições Carentes.

II - Programar o atendimento àgestante sempre de forma gratuita,

realizando-o com o apoio devoluntários, objetivando atravésdo atendimento ambulatorial(médico-odontológico), espirituale de assistencialismo social, dar,preventivamente, melhorescondições para a gestante, para acriança e para sua família. Otempo de atendimento à gestantecarente é de até dois meses após onascimento da criança.

III - Organizar e promover Auxílioa Instituições Carentes,atendendo, dentro do possível, asolicitação de entidades quecomprovadamente necessitem deauxílio material, com doações degêneros excedentes da Instituição.

IV - Organizar e promover Auxílioaos Internos e Funcionários,atuando de forma coordenada como Conselho Diretor e obedecendoaos preceitos da lei.

V – Organizar e coordenar oPrograma de Apadrinhamento dospacientes da ULP, bem comoelaborar e atualizar o Manual deApadrinhamento, o qual conterátodas as diretrizes defuncionamento do programa.

a) O programa será coordenado edesenvolvido pelo ConselhoDoutrinário em conjunto com aÁrea Técnica.

b) A Área Técnica avaliará eindicará os pacientes, bem comoaferirá a assiduidade das visitas.

c) O Conselho Doutrinário avaliaráe aprovará o perfil dos padrinhos.

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d) Todo e qualquer assuntorelacionado ao apadrinhamentodeverá ser encaminhado à Divisãode Assistência Social do ConselhoDoutrinário.

Artigo 15 - Divisão deAssistência Espiritual, que temas seguintes incumbências:

I - Organizar e acompanhar asatividades relacionadas com aassistência espiritual nos Centros,através do Atendimento Fraterno(recepção e plantão), Organizaçãodas Reuniões Públicas, Reuniõesde Orientação aos Espíritos,Passes e Grupos de Apoio. OsGrupos de Apoio são equipesmontadas a partir do convite doConselho Doutrinário para estudoe implantação de assuntosespeciais e que indiquem anecessidade de soluçõesdiferenciadas.

II - Organizar e acompanhar asatividades do Centro de Estudos ePesquisas Espirituais (CEPE) naUnidade de Longa Permanência,com o apoio da Divisão deAssistência Social do ConselhoDoutrinário.

III - Montar e apresentarperiodicamente programas dereciclagem, para que ocorramajustes, adaptações eaprimoramento da tarefa, sendoconsiderada obrigatória aparticipação do trabalhador nessesprogramas. Nos casos de ausência,o Conselho Doutrinário adotará asmedidas que julgar conveniente.

IV - Organizar e promover cursos

voltados para trabalhadores daÁrea Espiritual, tais como: Cursode Passista, Curso de Plantonista,Curso de Vivência Mediúnica eCurso para Dirigente de ReuniãoPública.

V - Organizar e promover o Estudodo Relacionamento Familiar,evento este realizado anualmentecom a participação de casais.

VI - A Divisão de AssistênciaEspiritual é também responsávelpelas seguintes atribuições:

Parágrafo 1º - ReuniõesPúblicas, devendo ser obedecidasas seguintes diretrizes:

a) Horários a serem observadospara as Reuniões Públicas:

1. Diurno: início às 10:00h etérmino às 10:45h.

2. Vespertino: início às 15:00h etérmino às 15:45h e início às 16:00e término às 16:45h.

3. Noturno: início às 20:00h etérmino às 20:45h.

b) Composição da Reunião Pública- A Reunião Pública deve serdesenvolvida com as seguintesatividades, na seqüência:

1. Preparo.

2. Desenvolvimento do tema dodia.

3. Espaço para perguntas dopúblico ao expositor.

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4. Vibrações.

5. Encerramento.

5.1 Os horários estabelecidos paracada etapa devem ser seguidosrigorosamente.

5.2 Cada componente da mesa,(Dirigente e Expositor), éresponsável pelo cumprimento dasua escala. Nos casos em que suaparticipação não for possível é desua inteira responsabil idadebuscar substituição. Esta sópoderá ser feita com elementos queestejam capacitados para aexecução da atividade e quenormalmente dela se incumbem.

c) Colaboradores envolvidos nastarefas de Reuniões Públicas e suasatribuições:

1. Expositor de Tribuna – É opalestrante da Reunião Pública,responsável pela exposição detemas que abordam assuntosrelativos ao Espiritismo escolhidospelo Conselho Doutrinário.

2. Dirigente – É o responsávelpelo bom andamento da ReuniãoPública, cuidando para que asfases da Reunião sejam seguidasdentro da disciplina estabelecidapela Divisão. Nesse sentido, deveconduzir a Reunião com todaserenidade, atenção e carinho, nãoultrapassando o tempo de cadaparte.

3. Secretário - É o responsávelgeral pela Reunião Pública,coordenando todas as atividadesque acontecem antes, durante e

depois da Reunião, tais como:

3.1 Acompanhar e controlar apresença de colaboradores,procurando contato com osmesmos nos casos de faltas e/ouausências prolongadas,comunicando ao responsável pelaDivisão eventuais fatos relevantes.

3.2 Verif icar todas as áreas(passes, plantão, recepção)certificando-se quanto ao númeroadequado de trabalhadores paracada área e se as condições detodas as áreas são de normalidade,promovendo eventuais ajustes comos dirigentes dos trabalhos.

3.3 Obter dados de registroquanto à freqüência, número depasses aplicados, orientações deplantão e l ista de presença detrabalhadores nas diversas tarefas.

3.4 Avaliar a necessidade de novostrabalhadores para as diversastarefas e buscar o suprimentodesses recursos junto à Área deEnsino.

3.5 Receber os novostrabalhadores e buscar a plenaintegração dos mesmos aotrabalho, faci l i tando a devidaorientação ao novo companheiro.

4. Assistente de Secretário -Auxilia o Secretário na conduçãodos trabalhos e o substituiquando estiver ausente.

5. Recepcionista de Entrada –É o trabalhador responsável pelo:5.1 Atendimento ao público etelefônico.

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5.2 Controle de pessoas quepassam no atendimento.

5.3 Manuseio no arquivo de fichasde pessoas atendidas.

5.4 Informações gerais erecebimentos diversos.

6. Recepcionistas – Têm asseguintes funções:

6.1 Atender fraternalmente opúblico, fornecendo as orientaçõescom compreensão e paciência,usando de sobriedade ecomedimento.

6.2 Indicar a movimentação paraentrada e saída, bem como oatendimento de passes, buscandosempre manter no salão umambiente de harmonia e silêncio.

6.3 Receber os Cartões de Passes.

7. Dirigente de Plantão eAtendimento Fraterno - É oresponsável, perante o Secretário,pelas atividades relativas aoatendimento do público notrabalho de orientação com asseguintes atividades:

7.1 Acompanhar odesenvolvimento da tarefa,aproximando-se dos companheirosplantonistas, trocandoinformações, orientando, outirando dúvidas;

7.2 Orientar o trabalho dosRecepcionistas de Entradapromovendo soluções para os casosespeciais e emergenciais;

7.3 Analisar todas as f ichas ecorrigir o que for necessáriocontatando com os Plantonistaspara eventuais ajustes;

7.4 Avaliar os novos estagiários,liberando para a atividade os quecorrespondem aos requisitosexigidos para a função.

8. Dirigente de Passes - É oresponsável, perante o Secretário,pela atividade, tendo aincumbência de:

8.1 Verificar a compatibilidade donúmero de passistas com o fluxode assistidos buscando os ajustes;8.2 Observar se a atividade estáadequadamente executada emconcordância com as orientaçõesrecebidas, redirecionando ostrabalhadores nos casosnecessários;

8.3 Dirigir os trabalhos epromover a integração doscolaboradores à tarefa para queatuem com disciplina eresponsabilidade.

9. Passistas – Essestrabalhadores oferecem nos dias deReunião Pública a terapêutica dopasse magnético, espiritual e adistância às pessoasimpossibilitadas de freqüentar oCentro, sempre após oencerramento da Reunião Pública.

Parágrafo 2º - GrupoSamaritano – É o grupo que,quando solicitado, faz visita noslares e hospitais, lêem o Evangelhoe administram passes nos

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enfermos impossibi l i tados defreqüentar o Centro, sempre coma autorização dos familiares eresponsáveis pelos hospitais. Essestrabalhos são realizados emparceria com a Divisão deTrabalhos Externos.

Parágrafo 3º - Grupo deEnergização – São grupos queoferecem tratamento de vibraçõesfluídicas, fluidificação de água epasses para os assistidos da U. L.P. Os grupos são separados deacordo com o tipo de enfermidadee escolhidos de comum acordocom a Diretoria Clínica e, sempreque possível , haverá umarotatividade com os demaisassist idos pela Instituição,funcionando de 2ª a 6ª feira. Essestrabalhos são realizados emparceria com a Divisão deTrabalhos Externos.

Parágrafo 4º - Grupo deEvangelho no Lar – São gruposque levam a orientação de como serealiza o Evangelho no Lar. Fazemtrês visitas para acompanhar afamília que, a partir dessemomento, prossegue realizando oEvangelho no Lar semanalmente.

Parágrafo 5º - ReuniõesEspecíficas – Orientação aosEspíritos – Objetivam atenderos Espíritos manifestantes comorientação necessária a cada um.

1. Deverá ser realizada comnúmero limitado de participantes,mínimo de 6 e máximo de 14, comtempo máximo de duração de1h30.

2. O Conselho Doutrinário,representado pela Divisão deAssistência Espiritual, promoveráo acompanhamento e estabeleceráas diretrizes de funcionamento.

3. Os grupos trabalharão comdirigentes fixos, responsáveis pelacoordenação do trabalho e canal decomunicação com o ConselhoDoutrinário.

4. Para ingressar na tarefamediúnica, todo colaborador teráque, necessariamente, fazer oCurso de Vivência Mediúnica.

5. Os dias, horários, alteração degrupos e/ou formação de novosserão autorizados somente peloDirigente de Divisão.

Parágrafo 6º - CEPE – Centrode Estudos e PesquisasEspirituais – Compreendem ostrabalhos de ordem espiritualrelacionados aos pacientesinternados.

1. Determinar passistas paraaplicação de passes diários nospacientes.

2. Realizar e acompanhar oEvangelho Matinal para ospacientes.

3. Realizar semanalmente o cursode puericultura e de Evangelhopara colaboradoras gestantes,utilizando voluntárias dos CentrosEspíritas e nomeadas peloConselho Doutrinário.

4. Promover doação de livros daCodificação aos colaboradores.

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5. Gravar e transcrever orientaçõesreferente aos pacientes inseridosnos Tratamentos de CirurgiasPerispirituais no CEPE,controlando as fitas por ordemcronológica e numérica.

6. Manter um representante doConselho Doutrinárioacompanhando todos essestrabalhos.

7. Todos os trabalhos espirituaisa serem implementados, de ordemcientífica ou não, deverão passarpela anuência e acompanhamentodo Conselho Doutrinário.

8. Para fazer parte dos trabalhosespirituais de tratamento aospacientes, o interessado por parteda área clínica deverá fazer umaentrevista com o Diretor Clínico,a quem cabe avaliar e encaminharao representante do ConselhoDoutrinário.

9. Os médiuns dos CentrosEspíritas deverão passar primeiropelo plantão para após seremencaminhados ao representante doConselho Doutrinário na UnidadeHospitalar.

10. Os voluntários doDepartamento de AssistênciaSocial do Conselho Doutrinário naUnidade de Longa Permanênciaserão sempre nomeados peloConselho Doutrinário.

11. Os colaboradores do ConselhoDoutrinário passarão por todo oprocesso de admissão e demissãona Unidade de LongaPermanência, mas sempre serão

indicados e aprovados peloConselho Doutrinário.

12. Através de reuniõesmediúnicas, realizadas por váriosgrupos de médiuns, doutrinadores,sustentadores e dirigentes, asatividades objetivam a melhorafísica e espiritual dos pacientessob tutela da Instituição, sendomensurado pelo corpo técnico ecl ínico, conjuntamente com oConselho Doutrinário.

13. Serão aplicados passes diários,realizadas energização de águas etratamentos complementares. Ospasses serão aplicadosdiariamente, e essa assistênciaserá prestada pelos mesmosgrupos de energização e levada aospacientes diretamente nasunidades; nos sábados, domingose feriados os passes serãoaplicados pelos plantonistas.

14. Os trabalhos de orientação aosEspíritos serão realizados parapacientes encarnados edesencarnados.

15. A energização será subdivididaem grupos caracterizados porproblemáticas semelhantes, ematuações diárias, tanto namagnetização de águas como nasvibrações energéticas dirigidasaos pacientes da Instituição, sendoque as tarefas são realizadas emdois períodos, diurno e noturno.

16. A cada seis meses deverá serapresentada pelo representante doConselho Doutrinário umapalestra esclarecendo os benefíciosda água energizada e demais

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tratamentos complementares aosnovos colaboradores (área deenfermagem/cuidadores). Essapalestra visa esclarecer a todos aimportância dessesprocedimentos.

17. Semanalmente realiza-se comos pacientes a tarefa deevangelização, através do “GrupoLeitura da Vida”, por voluntáriosindicados e acompanhados peloConselho Doutrinário.

18. Diariamente, às 08h15min érealizada a Prece Matinal com aparticipação dos pacientes dasquatro subunidades no AuditórioLísias. Consiste em: prece inicial,leitura de um trecho do EvangelhoSegundo o Espirit ismo, brevescomentários sobre o texto lido,uti l izando-se de exemplos darotina dos pacientes e prece final.A escala de trabalhadores éelaborada pelo representante doConselho Doutrinário.

19. Diariamente, às 08h00 érealizada a Prece Matinal para oscolaboradores, através demicrofone na sala da telefonia,com o objetivo de harmonização.

Artigo 16 - Divisão deTrabalhos Externos, que tem asseguintes incumbências

I - Organizar e acompanhar asatividades relacionadas com aassistência espiritual através de:organização de reuniões externas,passes e outras atividadesrelacionadas com a natureza dessaDivisão.

II - Levar a Doutrina Espírita e oatendimento espiritual a:presídios, F. C.A.S.A. e similares,através de palestras doutrinariase passes, Evangelho no Lar,doações de l ivros e revistasespíritas. Trabalhadores recebemorientações específicas devido ànatureza da tarefa e àresponsabilidade de representar aInstituição.

CAPÍTULO IV

DA REFORMA DAREGULAMENTAÇÃO

Artigo 17 – Esta Regulamentaçãoé reformável em sua generalidade,obedecendo sempre o que dispõeo Capítulo I do Estatuto Social doCentro Espírita Nosso Lar CasasAndré Luiz e qualquer mudançadeverá ser aprovada pelaAssembléia Geral do ConselhoDeliberativo.

Parágrafo Único - Estaregulamentação foi reformada eaprovada na Assembléia GeralOrdinária de 19 de agosto de 2006do Conselho Deliberativo do CentroEspírita Nosso Lar Casas AndréLuiz, passando a vigorar a partirde 1º de setembro de 2006,revogando-se as disposições emcontrário.Este Regimento Interno doConselho Doutrinário foireformado em 21 de outubro de2006, quando passaram a vigoraras alterações.

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ESTATUTO SOCIAL DA

FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ

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CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE,FINALIDADES E

PATRIMÔNIO

Artigo 1º - A Fundação EspíritaAndré Luiz, com sede na cidade deSão Paulo, Estado de São Paulo, àRua Ezequiel Freire nº 736, CEP02034-002, reger-se-á por esteestatuto e pelas disposições legaiscabíveis.

Artigo 2º - São finalidades daFundação Espírita André Luizpropugnar pela formação cívica,moral , cultural , educativa erel igiosa do povo, através dosmeios de comunicação social; aexecução de serviços deradiodifusão sonora e de sons eimagens de quaisquermodalidades, em carátereducativo e/ou comercial e aexecução de serviços de repetiçãoe retransmissão de TV emquaisquer localidades do País,desde que para tanto o GovernoFederal lhe outorgue autorizações,permissões e/ou concessões; e aprodução, edição e distribuição dejornais, livros, revistas, discos,programas radiofônicos e detelevisão, cassetes, vídeo-cassetese cd’s.

Parágrafo 1º - Para consecuçãodos fins propostos, a Fundação

Espírita André Luiz poderáinstalar e manter emissoras derádio, estúdios principais eauxil iares; instalar e manterparques técnicos e de transmissãoe/ou irradiação; serviços especiaisde repetição, retransmissão e demúsica funcional; instalar emanter parques gráficos, editorase distribuidoras de livros, jornaise revistas; instalar e manterprodutoras de programasradiofônicos e de televisão, discos,cd’s , cassetes, f i lmes e vídeo-cassetes; instalar e manterlivrarias, lojas de discos e pontosde divulgação e distribuição(quiosques); promoverseminários, celebrar convênios eabrir e fechar dependências emquaisquer partes do País,observados os regulamentostécnicos e as normas jurídicasespecíficas e aplicáveis.

Parágrafo 2º - A FundaçãoEspírita André Luiz manteráserviços subsidiários de naturezaassistencial para o povo em geral,sem distinção de qualquer espécie,desde que esteja habil i tadafinanceiramente e sem prejuízodas suas atividades e finalidadesprimárias, podendo instalar eadministrar abrigos, creches,ambulatórios, hospitais esanatórios, bem comoestabelecimentos similares paraprestação de serviços de saúde.

Parágrafo 3º - A FundaçãoEspírita André Luiz poderá

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também instituir e administrarescolas de ensino regular de nívelfundamental, médio, superior etécnico.

Parágrafo 4º - Os resultadosfinanceiros operacionais serãoaplicados no desenvolvimento eampliação das atividades daFundação e em obras filantrópicas,dentro do território brasileiro,mediante proposta do ConselhoDiretor e aprovação do ConselhoDeliberativo da Fundação.

Artigo 3º - O Patrimônio daFundação é constituído peladotação que a instituiu e por todosos bens móveis, imóveis e direitosque vier a possuir a qualquer justotítulo, em qualquer parte do Paísou fora dele, bem como pelasreservas que possam existir emestabelecimentos bancários,provenientes de contribuições,donativos e legados.

Parágrafo Único - A alienação,aquisição, reforma ou gravame debens móveis ou imóveis, queimportem em valor superior a 100(cem) salários mínimos vigentes àépoca da ocorrência, somentepoderá ser levada a efeito peloConselho Diretor medianteautorização do ConselhoDeliberativo da Fundação.

CAPÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 4º - A Fundação EspíritaAndré Luiz será administrada porum Conselho Deliberativo e umConselho Diretor, que adotarápráticas de gestão administrativanecessárias e suficientes paracoibir a obtenção de formaindividual ou coletiva, devantagens pessoais, emdecorrência da participação norespectivo processo decisório.

Parágrafo Único – O ConselhoDiretor observará também, na suagestão, os princípios da legalidade,impessoalidade, moralidade,publicidade, economicidade e daeficiência.

Artigo 5º - O ConselhoDeliberativo da Fundação EspíritaAndré Luiz será composto por ummínimo de 51% (cinqüenta e umpor cento) dos Conselheiros doConselho Deliberativo do CentroEspírita Nosso Lar Casas AndréLuiz, escolhidos por eleição entreseus pares e farão parte doConselho Deliberativo daFundação enquanto fizerem partedo quadro de Conselheiros daInstituidora.

Parágrafo 1º - O cargo deconselheiro é por tempo

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indeterminado. Todavia, qualquertitular poderá ser excluído a juízodo próprio Conselho Deliberativo,em reunião extraordinária e peladeliberação de pelo menos doisterços dos seus membros.

Parágrafo 2º - A inclusão denovos membros no ConselhoDeliberativo será decidida emreunião, pela deliberação damaioria absoluta dos seustitulares, observados os limites ea condição estabelecidos no caputdeste artigo.

Parágrafo 3º - Os membros doConselho Deliberativo elegerãodentre seus os pares, com mandatode um ano, permitida umareeleição consecutiva, umPresidente e um Secretário,cabendo a este a lavratura das atasde reunião e àquele convocá-lasnas épocas próprias.

Parágrafo 4º - Nas reuniões emque se verificarem a ausência doPresidente e/ou do Secretário doConselho Deliberativo, serãoeleitos substitutos “ad-hoc” pordecisão da maioria simples dospresentes.

Parágrafo 5º - Perderão omandato o Presidente e ou oSecretário que faltarem a 02(duas) reuniões sucessivas. Aeleição do substituto far-se-á nareunião subseqüente.

Parágrafo 6º - A eleição doPresidente e do Secretário doConselho Deliberativo ocorrerásempre na primeira AssembléiaGeral do ano.

Parágrafo 7º - É vedada aremuneração ou a distribuição dequaisquer vantagens, sob qualquertítulo, forma ou pretexto, aqualquer dos membros doConselho Deliberativo.

Parágrafo 8º - O ConselhoDeliberativo se instalará, ordináriaou extraordinariamente, com apresença de, pelo menos, 2/3 (doisterços) da total idade dos seusmembros em primeira convocaçãoe, com qualquer número, emsegunda convocação, 30 (trinta)minutos após, deliberandovalidamente pelo voto da maioriados presentes sobre as seguintesmatérias:

I - Eleição do seu Presidente eSecretário;

II - Eleição do Conselho Diretor edo Conselho Fiscal;

III - Posse do Conselho Diretorapós autorização do GovernoFederal;

IV - Exame das contasapresentadas pelo ConselhoDiretor;

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V - Outros assuntos de naturezaordinária ou extraordinária.

Parágrafo 9º - O ConselhoDeliberativo da Fundação f icaautomaticamente convocado, semquaisquer outras formalidades,para as 12:00h (doze horas) emprimeira convocação e para as12:15h (doze horas e quinzeminutos), com qualquer número,do terceiro sábado dos meses dejaneiro, março, maio, julho,setembro e novembro de cada ano,na Sede Social da Instituidora, àRua Duarte de Azevedo 691,Santana, São Paulo-SP, tendocomo pauta o estipulado noRegimento Interno da Fundação.

Parágrafo 10º - Compete, ainda,ao Conselho Deliberativo destaFundação:

I - Em reunião extraordinária,destituir e afastar diretores quevenham a agir de forma contráriaà Lei e às normas estatutárias.

II - Reformar o presente estatuto,garantidas sempre a natureza e afinalidade da instituição, ouvidos,neste caso, o Ministério Público,os Instituidores e o ConselhoFiscal.

III - Qualquer reforma oualteração deste estatuto deverá seraprovada em reuniãoextraordinária, convocada com 30

(trinta) dias de antecedência pelosseus órgãos constituídos ou porqualquer Conselheiro em plenoexercício de seus direitos, fazendosempre constar da convocação oprojeto das alterações previstas.

IV – A reforma deste estatuto serádecidida Pelo ConselhoDeliberativo pelo quorum de 2/3(dois terços) da totalidade de seusmembros em pleno exercício deseus direitos.

V - Antes de entrar em vigor eprecedendo seu registro ouaverbação no CartórioCompetente, a alteraçãoestatutária deverá ser aprovadapelo Ministério Público e peloGoverno Federal.

VI – Caso a alteração não sejaaprovada por unanimidade devotos, no momento em que oestatuto for submetido ao órgão doMinistério Público será requeridoque se dê ciência à minoriavencida para eventualimpugnação, no prazo de 10 (dez)dias.

CAPÍTULO III

DO CONSELHO DIRETOR

Artigo 6º - O Conselho Diretorserá formado por 5 (cinco)

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membros, brasi leiros natos ounaturalizados há mais de 10 (dez)anos, nos termos do Artigo 222 daConstituição Federal, e a sua possenos respectivos cargos somenteocorrerá após aprovação dos seusnomes pelo Ministério dasComunicações.

Parágrafo 1º - Os cargos doConselho Diretor são: DiretorPresidente, Diretor Vice-Presidente, Diretor Tesoureiro,Diretor Secretário e DiretorAdministrativo.

Parágrafo 2º - O ConselhoDiretor será eleito pelo ConselhoDeliberativo da Fundação pelomenos 30 (trinta) dias antes dotérmino do mandato anterior, ouseja, no mês de novembro do anoem que se encerra o mandato,devendo os Conselheiros escolhidoster os seus nomes submetidos àaprovação do Governo Federal,nos termos do caput deste artigo.

Parágrafo 3º - A posse doConselho Diretor se dará emreunião extraordinária doConselho Deliberativo daFundação, lavrando-se arespectiva ata que será registradaem Cartório de Títulos eDocumentos.

Parágrafo 4º - O mandato dosmembros do Conselho Diretor seráde 3 (três) anos, renovável ,

iniciando-se sempre no 1º(primeiro) dia úti l do mês dejaneiro do primeiro ano, ou apósa aprovação dos eleitos peloGoverno Federal, encerrando-seem 31 de dezembro do 3º (terceiro)ano.

Parágrafo 5º - Na vacância daPresidência, esta será exercidapelo Diretor Vice-Presidente até aposse efetiva de um novo DiretorPresidente escolhido nos termos doparágrafo segundo deste artigo.

Parágrafo 6º - Na vacância doDiretor Vice-Presidente, esta seráexercida pelo Diretor Tesoureiro,até a posse efetiva de um novoDiretor Vice-Presidente, escolhidonos termos e condições doparágrafo segundo deste artigo.

Parágrafo 7º - Na vacância doDiretor Tesoureiro, o cargo seráexercido pelo Diretor Vice-Presidente, até a posse efetiva deum novo Diretor Tesoureiro,escolhido nos termos e condiçõesdo parágrafo segundo deste artigo.

Parágrafo 8º - Na vacância doDiretor Secretário, o cargo seráexercido pelo Diretor Tesoureiro,até a posse efetiva de um novoDiretor Secretário, escolhido nostermos e condições do parágrafosegundo deste artigo.

Parágrafo 9º - Na vacância do

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Diretor Administrativo, o cargoserá exercido pelo DiretorSecretário, até a posse efetiva deum novo Diretor Administrativo,escolhido nos termos e condiçõesdo parágrafo segundo deste artigo.

Parágrafo 10º - As vacâncias quese verificarem no Conselho Diretorserão preenchidas na formaestabelecida neste estatuto, aomais tardar até a Assembléia GeralOrdinária seguinte após aocorrência da vacância, medianteeleição direta entre osConselheiros.

Parágrafo 11º - O ConselhoDiretor permanecerá naadministração da Fundaçãomesmo depois de vencido seumandato, enquanto o GovernoFederal não autorizar a posse dosnovos membros que vierem a sereleitos para sucedê-los.

Parágrafo 12 - É vedada aremuneração dos diretores e adistribuição de bonificações ouvantagens a dirigentes sobqualquer título, forma ou pretexto.

Parágrafo 13 - Na forma do incisoVI, do artigo 4o. da Lei 9790/99, oConselho Deliberativo daFundação poderá instituirremuneração exclusivamente paraos diretores que atuem na gestãoexecutiva e para aqueles queprestam serviços específ icos à

Instituição, respeitados, em ambosos casos, os valores praticados pelomercado da região correspondenteà sua área de atuação.

Artigo 7º - O Conselho Diretorreunir-se-á ordinariamente aomenos 04 (quatro) vezes por ano,nos meses de fevereiro, maio,agosto e novembro eextraordinariamente porconvocação do Diretor Presidente.

Parágrafo 1º - Todas as reuniõesdo Conselho Diretor serãopresididas pelo Diretor Presidente,a quem cabe o voto de qualidade.

Parágrafo 2º - Quando nãohouver disposição em contrárioneste estatuto, as decisões doConselho Diretor serão válidas pelovoto da maioria absoluta e dasreuniões deverão ser lavradas atas.

Parágrafo 3º - A convocação dasreuniões será feita por cartaprotocolada, com antecedênciamínima de 10 (dez) dias, indicandoo dia, a hora, o local e a pauta dareunião.

Artigo 8º - Competem aoConselho Diretor todas asatribuições necessárias àadministração, especialmente:Garantir a real ização dasfinalidades primárias daFundação. Expedir regulamentosinternos para cada departamento.

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Resolver sobre a alienação dos benspatrimoniais, ouvido o ConselhoDeliberativo, o Conselho Fiscal e aInstituidora. Aceitar ou recusar ascontas, balanços e relatóriosanuais de cada departamento e obalanço geral levantado no dia 31de dezembro de cada ano,apresentando-os ao ConselhoDeliberativo da Fundação,juntamente com o Parecer doConselho Fiscal , durante oprimeiro trimestre do ano seguinteàquele a que se referir.

I) Realizar anualmente, porauditores independentes,auditoria nos balanços daFundação, inclusive no tocante àaplicação de recursos objeto dostermos de parceria eventualmentefirmados.

II) Efetuar prestação de contas detodos os recursos e bens de origempública recebidos pela Instituição,na forma prevista no artigo 70 daConstituição Federal.

Parágrafo 1º - Ao DiretorPresidente caberá a representaçãoativa e passiva, judicial ou não, daFundação; sua representaçãoperante repartições públicasfederais, estaduais e municipais,podendo delegar poderes nostermos deste Estatuto; adistribuição dos serviços eencargos entre os demais membrosdo Conselho Diretor e o exercíciode todos os atos normais de

administração. Compete,finalmente, ao Diretor Presidente,em conjunto com o DiretorTesoureiro, praticar os atosprevistos no parágrafo quartodeste artigo.

Parágrafo 2º - Ao Diretor Vice-Presidente compete substituir oDiretor Presidente em todas assuas ausências e ou impedimentos,colaborar na supervisão dostrabalhos administrativos enaqueles para os quais sejaconvocado pelo Diretor Presidente.

Parágrafo 3º - Ao DiretorTesoureiro incumbe zelar pelopatrimônio f inanceiro eeconômico da Fundação e, emconjunto com o Diretor Presidente,praticar os atos previstos noparágrafo 4º deste artigo, bemcomo a observância dos PrincípiosFundamentais de Contabilidade edas Normas Brasi leiras deContabilidade.

Parágrafo 4º - Ao DiretorTesoureiro compete, ainda, emconjunto com o Diretor Presidente,a constituição de procuradores, aassinatura de documentos querepresentem valor, balanços,balancetes, inventários erelatórios, a representação e amovimentação f inanceira dequalquer espécie emestabelecimentos bancários; aassinatura de escrituras decompra, venda e doações, e

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operações e inversõespatrimoniais, respeitadas asdisposições estatutárias.

Parágrafo 5º - Ao DiretorSecretário caberá zelar pelosarquivos da Fundação, suacorrespondência e a lavratura e oregistro das atas das reuniõesordinárias e extraordinárias.

Parágrafo 6º - Ao DiretorAdministrativo compete planejar,coordenar, dirigir e orientar asatividades dos serviçosadministrativos da Fundação.

Parágrafo 7º - Dar publicidade,por qualquer meio eficaz, noencerramento do exercício fiscal,do relatório de atividades e dasdemonstrações f inanceiras daInstituição, bem como colocar àdisposição, para exame dequalquer cidadão, as certidõesnegativas de débitos junto ao INSSe ao FGTS.

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 9º - O Conselho Fiscal secompõe de 5 (cinco) membrosefetivos e 2 (dois) suplentes, eleitose empossados pelo ConselhoDeliberativo da Fundação, paraum mandato de 3 (três) anos,

renovável.

Parágrafo 1º - O Conselho Fiscalreunir-se-á ordinariamente a cada3 (três) meses para exame eparecer sobre a escrituraçãocontábil, balancetes e o balançogeral , quando for o caso, eextraordinariamente para emitirparecer sobre quaisquer alteraçõesestatutárias, al ienações depatrimônio e doações.

Parágrafo 2º - As reuniões e ospareceres do Conselho Fiscal serãoregistrados em livro próprio.

Parágrafo 3º - Trimestralmenteo Conselho Fiscal apresentará àAssembléia Geral do ConselhoDeliberativo um relatório de suasatividades.

Parágrafo 4º – O Conselho Fiscalterá competência para opinarsobre os relatórios de desempenhofinanceiro e contábil e sobre asoperações patrimoniais realizadas,emitindo pareceres para osorganismos superiores daInstituição.

Parágrafo 5º - A partir doexercício de 1998, o mandato doConselho Fiscal passará a ser demarço de 1998 a março de 2001, eassim sucessivamente, de modo aabranger sempre dois mandatosdo Conselho Diretor

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CAPÍTULO V

DOS DEPARTAMENTOS

Artigo 10º - Para a consecução desuas f inalidades, a Fundaçãocriará tantos departamentosquantos se fizerem necessários,dando a cada um denominaçãotípica e ficando a sua geral e plenaadministração a cargo de umDiretor de Departamento,nomeado pelo Diretor Presidentecom mandato de 3 (três) anos,renovável.

Parágrafo 1º - Sempre que a leiexigir , os diretores dedepartamentos serão brasileirosnatos e sua posse no cargo somenteocorrerá após autorizaçãoexpressa do órgão competente doGoverno Federal.

Parágrafo 2º - A posse dosdiretores de departamento se daráem reunião extraordinária doConselho Diretor da Fundação,lavrando-se a respectiva ata queserá registrada em cartório detítulos e documentos.

Parágrafo 3º - A organização dosdepartamentos será disciplinadapor disposições que se conterão noRegimento Interno da Fundação.

Artigo 11 - A fundação se

identificará em suas irradiaçõesna cidade de São Paulo e na cidadede Sorocaba como Rádio Boa Nova– Rede Boa Nova de Rádio.

CAPÍTULO VI

DO EXERCÍCIO, DAPRESTAÇÃO DE CONTAS E

DO FORO

Artigo 12 - O exercício social teminício em 1º de janeiro e términoa 31 de dezembro.

Artigo 13 - A Fundação farábalanços gerais e demonstraçõesanuais, planos de atuação,previsão de ingressos paraexercícios seguintes e relatórios deatividades.

Parágrafo 1º - Os balançosanuais e relatórios de atividadesserão encaminhados ao MinistérioPúblico - Curadoria de Fundações.até o dia 31 de maio seguinte aoexercício a que se referir.

Parágrafo 2º - Os planos deatuação e as previsões de ingressosserão encaminhados ao ConselhoDeliberativo e ao MinistérioPúblico - Curadoria de Fundaçõesaté o dia 31 de outubroantecedente ao ano que se referir.

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Parágrafo 3º - A Fundaçãoarcará com as despesas daauditoria que o Ministério Público- Curadoria de Fundações,entender necessária para o examedas contas.

Artigo 14 - É competente o foroda comarca de São Paulo, noEstado de São Paulo, paraconhecer, em primeira instância,de qualquer pendência oriunda dopresente estatuto.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 15 - Os diretores destaFundação não respondem, nemmesmo subsidiariamente, pelasobrigações sociais da entidade,salvo quando praticarem atosestranhos e/ou contrários à Lei eàs finalidades estatutárias.

Artigo 16 - A duração daFundação Espírita André Luiz épor tempo indeterminado.

Artigo 17 - A extinção daFundação ocorrerá se severif icarem quaisquer dashipóteses previstas no artigo 69 doCódigo Civil Brasileiro, ouvidos oConselho Deliberativo, o ConselhoFiscal e os Instituidores. Aliquidação será assist ida pelorepresentante do MinistérioPúblico da Comarca de São Paulo-SP e o seu patrimônio será

integralmente incorporado aoCentro Espírita Nosso Lar - CasasAndré Luiz.

Parágrafo Único – Naocorrência da extinção daFundação, o acervo patrimonialadquirido com recursos públicosobtidos durante o período queperdurar a qualificação prevista naLei 9790/99 será transferido paraoutra pessoa jurídica qualificada,preferencialmente que tenha omesmo objetivo social.

Artigo 18 - Os casos omissos serãoresolvidos pelo Conselho Diretor daFundação, buscando-se subsídiosem toda a legislação vigente,especialmente no CódigoBrasileiro de Telecomunicações.Em caso de impossibil idade desolução pelo Conselho Diretor, estese socorrerá do Órgão Competentepara fiscalizar as fundações.

Artigo 19 - As alteraçõesintroduzidas neste estatuto na datade 15 de outubro de 2005 somenteentrarão em vigor depois deaprovadas pelo Ministério Público- Curadoria de Fundações, bemcomo pelo Ministério dasComunicações.”” O Presidente daAssembléia informa a todos queuma cópia da ata desta AssembléiaGeral Extraordinária seráencaminhada ao Sr. Dr. Curadordas Fundações, requerendoaprovação do quanto foi aquideliberado e, posteriormente, aoMinistério das Comunicações,requerendo assentimento prévio aoseu registro e efetivação. Nada

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mais havendo a tratar lavrou-se apresente ata, encerrando-se aAssembléia Geral Extraordináriadesta data. São Paulo, 15 deoutubro de 2005.

WILSON FRANÇOZO DOMINGUESPresidente da Assembléia

LUIZ CARLOS BUIKASKASSecretário da Assembléia

ONOFRE ASTÍNFERO BAPTISTAPresidente do Conselho Diretor