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Estatutos Sociais Cooperativa Comercializadora de Eletricidade do AECT Duero‐Douro Efi‐Duero, Sociedade Cooperativa Europeia SCE Limitada Trabanca, março de 2017

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E s t a t u t o s   S o c i a i s  

C o o p e r a t i v a   C om e r c i a l i z a d o r a   d e   E l e t r i c i d a d e   d o  

A E C T   D u e r o ‐ D o u r o  

E f i ‐ D u e r o ,   S o c i e d a d e   C o o p e r a t i v a   E u r o p e i a   S C E   L i m i t a d a  

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabanca, março de 2017 

 

     

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ÍNDICE CAPÍTULO I: DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................ 5 

Artigo 1.‐ Denominação e regime legal ..................................................................................... 5 

Artigo 2.‐ Objeto Social ............................................................................................................. 5 

Artigo 3.‐ Domicílio Social ......................................................................................................... 6 

Artigo 4.‐ Duração ..................................................................................................................... 6 

Artigo 5.‐ Âmbito Territorial ...................................................................................................... 6 

Artigo 6.‐ Operações com terceiros .......................................................................................... 6 

Artigo 7.‐ Modificação de Estatutos .......................................................................................... 6 

CAPÍTULO II: DOS COOPERADORES ............................................................................................... 7 

Secção Primeira: Admissão de Cooperadores ........................................................................... 7 

Artigo 8.‐ Tipos de cooperadores .............................................................................................. 7 

Artigo 9.‐ Pessoas que podem ser cooperadores ..................................................................... 8 

Artigo 10.‐ Requisitos para a admissão ..................................................................................... 9 

Artigo 11.‐ Decisões sobre a admissão .................................................................................... 11 

Artigo 12.‐ Procedimento de admissão ................................................................................... 11 

Artigo 13.‐ Recurso contra as resoluções sobre a admissão ................................................... 11 

Secção Segunda: Obrigações e direitos dos cooperadores ..................................................... 12 

Artigo 14.‐ Início dos direitos e obrigações sociais ................................................................. 12 

Artigo 15.‐ Obrigações dos cooperadores ............................................................................... 12 

Artigo 16.‐ Direitos dos cooperadores .................................................................................... 13 

Artigo 17.‐ Direito de informação ........................................................................................... 13 

Artigo 18.‐ Limites e garantias do direito de informação ....................................................... 14 

Secção Terceira: Baixas de Cooperadores ............................................................................... 15 

Artigo 19.‐ Baixa voluntária ..................................................................................................... 15 

Artigo 20.‐ Baixa obrigatória ................................................................................................... 16 

Artigo 21.‐ Efeitos e recursos da baixa .................................................................................... 16 

Secção Quarta: Normas de disciplina e regulamento de organização interna ....................... 16 

Artigo 22.‐ Normas de disciplina social ................................................................................... 16 

Artigo 23.‐ Faltas Sociais ......................................................................................................... 17 

Artigo 24.‐ Sanções por faltas sociais ...................................................................................... 19 

Artigo 25.‐ Procedimentos sancionadores .............................................................................. 19 

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Artigo 26.‐ Órgão sancionador e procedimento ..................................................................... 20 

Artigo 27.‐ Exclusão ................................................................................................................. 20 

Artigo 28.‐ Elementos Básicos da organização funcional interna ........................................... 21 

CAPÍTULO III: DOS ÓRGÃOS SOCIAIS ........................................................................................... 22 

Artigo 29.‐ Órgãos sociais ........................................................................................................ 22 

Secção Primeira: Da Assembleia Geral .................................................................................... 22 

Artigo 30.‐ Objeto e competências ......................................................................................... 23 

Artigo 31.‐ Tipos ...................................................................................................................... 23 

Artigo 32.‐ Convocatória ......................................................................................................... 24 

Artigo 33.‐ Funcionamento ..................................................................................................... 25 

Artigo 34.‐ Ata da Assembleia Geral ....................................................................................... 26 

Artigo 35.‐ Direito de voto ...................................................................................................... 26 

Artigo 36.‐ Adoção de acordos ................................................................................................ 28 

Artigo 37.‐ Impugnação dos acordos ...................................................................................... 28 

Secção Segunda: Do Conselho Diretivo ................................................................................... 29 

Artigo 38.‐ Objeto e competências ......................................................................................... 29 

Artigo 39.‐ Composição, eleição, cessação e vagas ................................................................ 33 

Artigo 40.‐ Funcionamento ..................................................................................................... 34 

Artigo 41.‐ Competências do Presidente, Vice‐presidente e Secretário. ................................ 35 

Artigo 42.‐ Responsabilidades dos membros do Conselho Diretivo ....................................... 37 

Artigo 43.‐ Impugnação dos acordos ...................................................................................... 38 

Secção Terceira: Dos Interventores ........................................................................................ 38 

Artigo 44.‐ Natureza e funções dos Interventores .................................................................. 38 

Artigo 45.‐ Relatório de contas anuais .................................................................................... 39 

Artigo 46.‐ Auditoria externa .................................................................................................. 39 

Artigo 47.‐ Incompatibilidades, incapacidades, proibições e Responsabilidades ................... 39 

Artigo 48.‐ Conflito de interesses ............................................................................................ 41 

Secção Quarta: O Comité de Garantias. .................................................................................. 41 

Artigo 49.‐ Comité de Garantias .............................................................................................. 41 

Secção Quinta: O Diretor......................................................................................................... 42 

Artigo 50.‐ Diretor ................................................................................................................... 42 

Artigo 51.‐ Funções do Diretor ................................................................................................ 42 

CAPÍTULO IV: DO REGIME ECONÓMICO ..................................................................................... 43 

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Artigo 52.‐ Responsabilidade dos cooperadores frente às dívidas sociais e relativamente às 

dívidas com a própria SCEL ..................................................................................................... 43 

Artigo 53.‐ ou Capital Social .................................................................................................... 44 

Artigo 54.‐ Contribuições obrigatórias .................................................................................... 45 

Artigo 55.‐ Contribuições voluntárias ..................................................................................... 45 

Artigo 56.‐ Interesse das contribuições................................................................................... 45 

Artigo 57.‐ Atualização das contribuições ............................................................................... 45 

Artigo 58.‐ Transmissão das contribuições ............................................................................. 46 

Artigo 59.‐ Reembolso das contribuições ............................................................................... 46 

Artigo 60.‐ Cotas de entrada ................................................................................................... 47 

Artigo 61.‐ Cotas periódicas .................................................................................................... 48 

Artigo 62.‐ Excedentes netos .................................................................................................. 48 

Artigo 63.‐ Distribuição de excedentes disponíveis ................................................................ 48 

Artigo 64.‐ Fundos obrigatórios .............................................................................................. 49 

Artigo 65.‐ Fundos voluntários ................................................................................................ 49 

Artigo 66.‐ Imputação de perdas ............................................................................................ 49 

CAPÍTULO V: A DOCUMENTAÇÃO SOCIAL E CONTABILIDADE .................................................... 50 

Artigo 67.‐ Documentação social ............................................................................................ 51 

Artigo 68.‐ Contabilidade ........................................................................................................ 51 

Artigo 69.‐ Depósito das contas anuais ................................................................................... 51 

CAPÍTULO VI: DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO ................................................................................. 52 

Artigo 70.‐ Causas e acordo de dissolução .............................................................................. 52 

Artigo 71.‐ Liquidação ............................................................................................................. 52 

DISPOSIÇÃO FINAL. ARBITRAGEM COOPERATIVA. ..................................................................... 52 

ANEXO 1: CONTRIBUIÇÃO OBRIGATÓRIA INICIAL ....................................................................... 53 

ANEXO 2: REGULAMENTO ELEITORAL ........................................................................................ 54 

ANEXO 3: COOPERADORES PROMOTORES DA COOPERATIVA EFI‐DUERO, SCEL. ...................... 57 

ANEXO 4: MEMBROS DO PRIMEIRO CONSELHO DIRETIVO. ....................................................... 58 

ANEXO 5: MEMBROS DO PRIMEIRO COMITÉ DE GARANTIAS. ................................................... 59 

ANEXO 6: INTERVENTOR/ES ........................................................................................................ 60 

 

    

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CAPÍTULO I: DISPOSIÇÕES GERAIS  

Artigo 1.‐ Denominação e regime legal 

 Com a Denominação de “Efi‐Duero SCE Limitada”, é constituída em Plaza Egido S/N, Trabanca 37173, Salamanca, uma Sociedade Cooperativa Europeia Limitada (doravante SCEL), sem fins lucrativos,  dotada  de  personalidade  jurídica,  sujeita  às  Disposições  do  Regulamento  (CE)  Nº 1435/2003 do Conselho de 22 de julho de 2003, relativo ao Estatuto da sociedade cooperativa europeia (doravante, RSCE); à Lei 3/2011 de 4 de março, que regula a Sociedade Cooperativa Europeia  com  domicílio  em  Espanha;  à  Lei  4/2002  de  11  de  abril,  sobre  Cooperativas  da Comunidade  de  Castilla  e  León;  à    Lei  31/2006,  de  18  de  outubro,  sobre  envolvimento  dos trabalhadores  nas  sociedades  anónimas  e  cooperativas  europeias,  bem  como  aos  demais preceitos legais aplicáveis; aos presentes Estatutos, e às posteriores modificações de todos os textos legais citados.  

Artigo 2.‐ Objeto Social 

 1.  O objeto desta SCEL é a comercialização de energia elétrica, sendo o seu Código Nacional de Atividades Económicas o 3514. A atividade não será iniciada enquanto não se cumprirem os requisitos  estabelecidos  na  Lei  24/2013,  de  26  de  dezembro,  do  Sector  Elétrico.  Uma  vez cumpridos,  essa  atividade  será  realizada mediante  o  fomento  da  eficiência  energética,  bem como a comercialização de produtos e serviços relacionados com os seus sócios cooperadores (doravante cooperadores) àqueles com quem eles vivem, e outras pessoas terceiras não sócias. A SCEL poderá desenvolver o seu objeto social de forma direta ou indiretamente, inclusivamente mediante a participação em outras sociedades. A SCEL poderá desenvolver a sua atividade com terceiras pessoas não sócias, sem mais limites que os impostos pelos documentos legais citados no artigo 1, referente ao regime legal dos presentes Estatutos.  A  SCEL  poderá  adquirir,  utilizar  ou  usufruir  dos  bens  e  serviços  de  terceiros,  através  de procuração,  ou  produzindo‐os  por  si mesma.    Ditos  bens  e  serviços  procurados  pela  SCEL  a pessoas  físicas,  entendem‐se  sem  transmissão  patrimonial  alguma,  sendo  os  próprios cooperadores quem, como consumidores diretos, os adquirem de terceiros.   2. A “Efi‐Duero” SCEL, proporcionará, nas melhores condições de qualidade, informação e preço, bens  e  serviços  para  o  consumo  ou  uso  dos  seus  cooperadores  e  daqueles  que  com  eles convivam habitualmente.   Do mesmo modo, a SCEL poderá realizar atividades dirigidas à defesa, informação e promoção dos direitos das pessoas consumidoras em consonância com a legislação vigente.  Entende‐se por atividade cooperativizada:  

a)  Consumo elétrico realizado por parte dos consumidores finais.  b)  Prestação de serviços administrativos à SCEL:  

‐  Gestão administrativa. 

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‐  Gestão contabilística. ‐  Coordenação operacional e estratégica. ‐  Marketing e publicidade. ‐  Promoção geral e defesa dos direitos dos consumidores e usuários da presente SCEL e atendimento ao cliente. 

 

Artigo 3.‐ Domicílio Social 

 O domicílio social é fixado em Plaza Egido S/N, da localidade de Trabanca‐37173, Salamanca, e a  sua  alteração  dentro  do  mesmo  território  municipal  poderá  ser  acordada  pelo  Conselho Diretivo.  A  sua  administração  central  será  assim  desenvolvida  na  direção  supra  mencionada,  sendo, portanto, comprido o requisito sine qua non, do artigo 6 do RSCE.  A alteração de domicílio para outra  localidade exige o procedimento previsto no artigo 7 do RSCE; e na Lei 4/2002 de 11 de abril, de Cooperativas de Castilla e León. Ambos os preceitos legais exigem um acordo da Assembleia Geral que modifique este artigo estatutário.  

Artigo 4.‐ Duração 

 A duração da SCEL estabelece‐se por tempo indefinido.  

Artigo 5.‐ Âmbito Territorial 

 O limite territorial dentro do qual se realizarão as atividades cooperativistas será principalmente o correspondente a Espanha e Portugal, em consonância com o “Considerando nº 13” do RSCE.  

Artigo 6.‐ Operações com terceiros 

 A SCEL poderá desenvolver a sua atividade cooperativizada com terceiras pessoas não sócias, sem mais limites além dos impostos pela Lei, de acordo com o artigo 1.4 RSCE; e com o artigo 3 da Lei 4/2002 de 11 de abril, de Cooperativas de Castilla e León.  

Artigo 7.‐ Modificação de Estatutos 

 A modificação dos Estatutos deve ser acordada pela Assembleia Geral e exige a confluência dos seguintes requisitos:  

a) Que  o  Conselho  Diretivo  ou,  em  seu  caso,  os  cooperadores  autores  da  proposta, formulem um relatório escrito com a  justificação detalhada da mesma. Estes últimos devem  representar,  pelo menos,  10% da  totalidade dos  cooperadores ou alcançar o número de duzentos.   

b) Que  se expressem na  convocatória,  com a devida  clareza, os artigos que hão‐de  ser modificados. 

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c) Que no anúncio da convocatória se faça constar o direito que corresponde a todos os cooperadores  de  examinar  no  domicílio  social  o  texto  completo  da  modificação proposta e o relatório sobre a mesma. 

d) A assembleia geral, que deve pronunciar‐se sobre uma modificação dos estatutos em primeira convocatoria, só deliberará de forma válida se os cooperadores presentes ou representados constituírem, como mínimo, a metade do número total de cooperadores inscritos à data da convocatória; em segunda convocatória, com a mesma Ordem do Dia, não será necessário nenhum quórum especial. 

e) Que o acordo seja tomado pela Assembleia Geral pela maioria de dois terços presentes ou representados.  

f) O acordo de modificação será levado a escritura pública e inscrito no Registo Comercial (Registo Mercantil) correspondente ao domicílio social da “Efi‐Duero, SCE limitada”, de acordo com o artigo 11 do RSCE. 

 

CAPÍTULO II: DOS COOPERADORES  

Secção Primeira: Admissão de Cooperadores 

 

Artigo 8.‐ Tipos de cooperadores 

 Os tipos de cooperadores que existirão dentro da cooperativa são três:  

a)  Cooperadores usuários consumidores. Podem ser cooperadores usuários consumidores as pessoas  físicas e as entidades ou organizações que  tennham o carácter de destinatários  finais,  sendo os denominados cooperadores promotores/fundadores os que se incorporem como tais no momento da constituição da cooperativa.  b)  Cooperadores de trabalho. Poderão adquirir a condição de cooperadores de trabalho, as pessoas com capacidade de obrar e de desenvolver o seu trabalho na cooperativa e que, conscientes dos direitos e  obrigações  assumidos  ao  subscrever  estes  Estatutos,  se  comprometam  a desempenhá‐los com lealdade e eficiência.  O Conselho Diretivo é o órgão social responsável por determinar a equivalência entre o trabalho realizado pelos cooperadores de trabalho para a cooperativa e a proporção de atividade  cooperativizada  atribuída  aos  mesmos,  em  função  das  horas  de  trabalho comprido ou outros indicadores estabelecidos para a sua determinação quantitativa.  A  perda  da  condição  de  cooperador  de  trabalho  determina  como  consequência  a cessação  da  prestação  de  trabalho  na  cooperativa.  Os  cooperadores  de  trabalho poderão ter uma vinculação social de duração determinada com a cooperativa.  c)  Cooperadores colaboradores. 

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Poderão adquirir a condição de cooperadores, que serão denominados colaboradores, aquelas  pessoas  físicas  ou  jurídicas,  públicas  ou  privadas,  que,  não podendo  realizar plenamente o objeto social cooperativo, possam colaborar na consecução do mesmo. O conjunto destes cooperadores não poderá ser titular de mais de vinte e cinco por cento dos votos, nem na Assembleia Geral nem no Conselho Diretivo. 

 O  Conselho  Diretivo  é  o  órgão  social  responsável  por  determinar  a  equivalência  entre  a contribuição de capital social realizada pelos cooperadores colaboradores e a proporção de voto que lhes é destinada.  A  soma das  contribuições para o Capital  Social dos  cooperadores  colaboradores não poderá exceder o 45% das contribuições para o Capital Social da cooperativa. São  cooperadores  promotores/fundadores  da  “Efi‐Duero  SCE  Limitada”  os  cooperadores consumidores detalhados no Anexo 3. De acordo com o artigo 42.2 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla e León, as pessoas jurídicas terão designado previamente uma pessoa física para o exercício das funções próprias do seu cargo.  

Artigo 9.‐ Pessoas que podem ser cooperadores 

 1)  Podem ser cooperadores usuários consumidores:  

a)  As  pessoas  físicas  e  jurídicas  públicas  e/ou  privadas  que  disponham  de  uma direção  de  fornecimento  no  território  do  Agrupamento  Europeu  de  Cooperação Territorial “Duero‐Douro” (doravante AECT “Duero‐Douro”). b)  As  pessoas  físicas  e/ou  jurídicas,  públicas  ou  privadas,  com  residência  ou recenceadas no território AECT, independentemente de onde se localizar a direção do fornecimento elétrico que tenham contratado. c)  Os membros de pleno direito do AECT “Duero‐Douro”.  Entende‐se por “território AECT Duero‐Douro”, o conjunto de Municípios e Associações dos  mesmos,  que  se  referem  no  artigo  1  dos  Estatutos  da  AECT  “Duero‐Douro”, publicados no BOE no dia 21 de abril de 2009 e nas suas posteriores modificações. 

 2)    Poderão  adquirir  a  condição  de  cooperadores,  que  se  denominarão  cooperadores investidores‐colaboradores, aquelas pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que, sem poder  realizar  plenamente o  objeto  social  cooperativo,  possam  colaborar  na  consecução do mesmo. O conjunto destes cooperadores não poderá ser titular de mais de vinte e cinco por cento dos votos, nem na Assembleia Geral nem no Conselho Diretivo, segundo o artigo 59.3 do RSCE.  3)   Poderão adquirir a condição de cooperadores de trabalho, as pessoas com capacidade de obrar e de desenvolver o  seu  trabalho na SCEL e que,  conscientes dos direitos e obrigações assumidas ao subscrever estes Estatutos, se comprometan a desempenhá‐los com lealdade e eficiência. Para este tipo de cooperadores, atender‐se‐á ao disposto na Directiva 2003/72/ CE do  Conselho  de  22  de  julho  de  2003,  pela  que  se  complementa  o  Estatuto  da  Sociedade Cooperativa Europeia no que respeita ao envolvimento dos trabalhadores.  

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As pessoas sócias da SCEL hão‐de respeitar os princípios dos Estatutos e do Regulamento de Regime Interno (Quando exista).  

Artigo 10.‐ Requisitos para a admissão 

 1)  Para ser admitida como cooperador‐consumidor, uma pessoa deverá cumprir os seguintes requisitos:  

a) Ser maior de idade ou detentor de personalidade jurídica suficiente.  b)  Aceitar  os  compromissos  sobre  contribuições  para  capital  social,  e  realizar  a contribuição  obrigatória  inicial  que  se  fixa  para  estes  cooperadores  nos  presentes Estatutos Sociais ou a que tenha sido acordada pela Assembleia Geral e esteja em vigor.  c)  Aceitar  o  compromisso  de  participação  que  se  estabelece  para  este  tipo  de cooperadores nos presentes Estatutos Sociais.  d) Assumir e cumprir os acordos adotados validamente pelos órgãos sociais da SCEL, e pela  legislação  cooperativa  vigente,  bem  como  os  presentes  Estatutos  Sociais  e  o Regulamento de Regime Interno.  e) Adquirir os produtos ou serviços que sejam comercializados pela SCEL.  f)  Solicitar a admissão, através de comunicação escrita dirigida ao Conselho Diretivo.  

2)    Para  a  admissão  de  uma  pessoa  como  cooperador  de  trabalho  indefinido,  esta  deverá cumprir os seguintes requisitos:  

a)  Ter capacidade para contratar a sua prestação de trabalho.  b)  Aceitar  os  compromissos  sobre  contribuições  para  capital  social,  e  realizar  a contribuição  obrigatória  inicial  que  se  fixa  para  estes  cooperadores  nos  presentes Estatutos Sociais ou a que tenha sido acordada pela Assembleia Geral e esteja em vigor.  c)  Aceitar  o  compromisso  de  participação  que  se  estabelece  para  este  tipo  de cooperadores nos presentes Estatutos.  d)  Assumir  e  cumprir  os  acordos  adotados  validamente  pelos  órgãos  sociais  da SCEL, e pela legislação cooperativa vigente, bem como os presentes Estatutos Sociais e o Regulamento de Regime Interno.   e)  Contar com o título ou a certificação profissional requerida para desempenhar o trabalho que lhe é oferecido e obter o relatório da direção que confirme a superação satisfatória do período de experiência, cujo prazo máximo será de seis meses, salvo os postos  de  trabalho  que  o  Conselho  Diretivo  determinar,  cujo  desempenho  exija especiais condições profissionais, em cujo caso o período de experiência poderá ser de até dezoito meses.  

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Durante esse período de experiência:  

•  A SCEL e o aspirante poderão rescindir a sua relação por livre decisão unilateral. •  O  aspirante  não  poderá  ser  eleito  para  os  cargos  dos  órgãos  da sociedade. •  O aspirante não estará obrigado a fazer a contribuição nem desembolsar a cota de admissão. •  O  aspirante  não  será  abrangido  pela  imputação  das  perdas  que  se produzam  na  SCEL  durante  o  período  de  experiência,  nem  terá  direito  ao retorno  cooperativo,  sem  prejuízo  do  seu  direito  a  receber  dos  resultados positivos a mesma quantia que se reconheça aos assalariados. 

 f)  Solicitar a admissão, através de comunicação escrita dirigida ao Conselho Diretivo.  

3)    Para  a  admissão  como  cooperador  de  trabalho  de  vinculação  determinada,  uma  pessoa deverá reunir os seguintes requisitos:  

a) Ter capacidade para contratar a sua prestação de trabalho.  b)  Aceitar  os  compromissos  sobre  contribuições  para  capital  social,  e  realizar  a contribuição  obrigatória  inicial  que  se  fixa  para  estes  cooperadores  nos  presentes Estatutos Sociais ou a que tenha sido acordada pela Assembleia Geral e esteja em vigor.  c)  Aceitar  o  compromisso  de  participação  que  se  estabelece  para  este  tipo  de cooperadores nos presentes Estatutos.  d)  Assumir  e  cumprir  os  acordos  adotados  validamente  pelos  órgãos  sociais  da SCEL, e pela legislação cooperativa vigente, bem como os presentes Estatutos Sociais e o Regulamento de Regime Interno.  e)  Contar com o título ou a certificação profissional requerida para desempenhar o trabalho que lhe é oferecido e obter um relatório positivo da direção.   f)    Subscrever um contrato de  sociedade que  reúna  todas as estipulações precisas e determine expressamente a duração da sua de su relação societária com a SCEL.  g) Solicitar a admissão, através de comunicação escrita dirigida ao Conselho Diretivo.  

4)    Para  a  admissão  como  cooperador  colaborador,  uma  pessoa  deverá  reunir  os  seguintes requisitos:  

a) Ser maior de idade ou detentor de personalidade jurídica suficiente  b)  Aceitar  os  compromissos  sobre  contribuições  para  capital  social,  e  realizar  a contribuição  obrigatória  inicial  que  se  fixa  para  estes  cooperadores  nos  presentes Estatutos Sociais ou a que tenha sido acordada pela Assembleia Geral e esteja em vigor.  c)  Aceitar  o  compromisso  de  participação  que  se  estabelece  para  este  tipo  de cooperadores nos presentes Estatutos. 

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 d) Assumir e cumprir os acordos adotados validamente pelos órgãos sociais da SCEL, e pela  legislação  cooperativa  vigente,  bem  como  os  presentes  Estatutos  Sociais  e  o Regulamento de Regime Interno.  e) Solicitar a admissão, através de comunicação escrita dirigida ao Conselho Diretivo.  

Artigo 11.‐ Decisões sobre a admissão 

 1)  A decisão sobre a admissão de cooperadores corresponde ao Conselho Diretivo.  2)  As decisões sobre a admissão de cooperadores só poderão ser limitadas por justa causa fundamentada:  

a)  Na  capacidade  de  poder  oferecer  os  seus  produtos  ou  serviços  com  a  qualidade, preços e assistência mínimas previstas e acordadas pela SCEL para os cooperadores.  b) Nas  necessidades  objetivas  de  novos  cooperadores  que  sejam necessários  para  a organização e funcionamento da SCEL.  

A aceitação ou a denegação da admissão não poderão produzir‐se por causas que suponham uma discriminação arbitrária ou ilícita, em relação com o objeto social.  

Artigo 12.‐ Procedimento de admissão 

 A solicitação de admissão como cooperador será formulada por escrito ao Conselho Diretivo, que decidirá num prazo não superior a 60 dias a contar desde a sua receção.  A decisão sobre a admissão será comunicada ao interessado via telemática (em defeito desta, por  correio  postal  para  o  seu  domicílio  particular)  e  será  justificada  no  caso  de  decisão  de indeferimento.    Decorrido o prazo indicado sem resolução expressa, a admissão será considerada indeferida.    

Artigo 13.‐ Recurso contra as resoluções sobre a admissão 

 1)  O  acordo  denegatório  poderá  ser  objeto  de  recurso  pelo  solicitante,  perante  a Assembleia  Geral,  no  prazo  de  20  dias  úteis  a  partir  do  dia  da  notificação  apresentada validamente, que decidirá, prévia audiência do interessado, na primeira sessão que celebre, a contar desde a receção do recurso, mediante votação secreta.  2)  O acordo de admissão poderá ser ser objeto de recurso perante a Assembleia Geral, dentro do mesmo prazo de 20 dias úteis a partir do dia da notificação do acordo, a petição de 10%, como mínimo, dos cooperadores.  No caso de se  referir a um cooperador de  trabalho, o acordo de admissão poderá ser ainda impugnado a petição de 20%, como mínimo, dos cooperadores de trabalho. 

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 Em todo o caso, a Assembleia Geral decidirá, na primeira sessão que celebre, a contar desde a receção do recurso, prévia audiência do interessado, mediante votação secreta.  

Secção Segunda: Obrigações e direitos dos cooperadores 

 

Artigo 14.‐ Início dos direitos e obrigações sociais 

 Os direitos e as obrigações sociais começarão a surtir efeito a partir do dia da adoção do acordo de admissão.  Caso esse acordo seja impugnado, ficará suspenso até ser decidido pela Assembleia Geral.  

Artigo 15.‐ Obrigações dos cooperadores 

 1)  Os cooperadores obrigam‐se a:  

A)  Assistir às reuniões das Assembleias Gerais e demais órgãos para as quais sejam convocados. B)   Aceitar os cargos para os quais tenham sido eleitos, salvo justa causa de recusa. C)  Fazer  efetivas  as  quantias  económicas  pelos  bens  e  serviços  adquiridos  nas condições e prazos acordados pelo Conselho Diretivo. D)  Não realizar atividades competitivas com o objeto social desenvolvido pela SCEL, nem colaborar com quem as  realize,  salvo se  forem expressamente autorizados pelo Conselho Diretivo. E)  Guardar sigilo sobre atividades e dados da SCEL quando a sua divulgação puder prejudicar os interesses sociais. F)  Desembolsar as suas contribuições ao capital social nas condições previstas. G)  Assumir as obrigações económicas que derivem da sua condição de cooperador. H)  Assumir a imputação das perdas na quantia acordada pela Assembleia Geral. I)  Não  se  manifestar  publicamente  em  termos  que  suponham  manifesto desprestígio da SCEL ou do cooperativismo em geral. J)  Contribuir para um clima social adequado e o  convívio  respeitoso no seio da SCEL. K)  Cumprir  com  os  demais  deveres  que  resultem  das  normas  legais  e  destes Estatutos, bem como as que derivem de acordos validamente adotados pelos órgãos da SCEL. L)  A  participar  nas  atividades  que  constituírem  o  objeto  social  da  cooperativa, sendo  as  normas  mínimas  de  participação,  para  cada  um  dos  diferentes  tipos  de cooperadores da SCEL, as seguintes:  

a)  Para  os  cooperadores  consumidores:  adquirir  os  produtos  e  serviços que a SCEL comercializar, a pagar os preços que a SCEL fixe por eles, bem como a pagar as contribuições e cotas periódicas que se fixem em cada momento. b)  Para  os  cooperadores  de  trabalho  de  duração  indefinida:  dedicação exclusiva  da  sua  prestação  laboral  à  SCEL,  salvo  quando  existam  causas 

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justificadas para serem liberados desta obrigação na medida que proceda, em cujos casos decidirá o Conselho Diretivo. c)  Para  os  cooperadores  de  trabalho  de  vinculação  determinada: dedicação exclusiva ou parcial em conformidade com o contrato subscrito na SCEL, salvo quando existam causas justificadas para liberá‐los desta obrigação na medida que proceda, em cujos casos decidirá o Conselho Diretivo.       d)  Para os cooperadores colaboradores: estar à disposição da SCEL para colaborar  e  realizar  as  funções  ou  tarefas  que  lhes  destinem  para  o desenvolvimento e melhoria do objeto social. Os seus acordos serão adotados pelo Conselho Diretivo que estabelecerá as condições de colaboração e demais direitos  e  obrigações  específicos  dos  admitidos.  Não  obstante,  terão  as obrigações  e  direitos  enunciados  nos  artigos  14  e  15,  sempre  que  sejam compatíveis com os específicos e com a colaboração pactada. A soma de votos destes  cooperadores, não poderá  superar 25% do  total dos direitos de voto, nem na Assembleia Geral, nem no Conselho Diretivo. 

 2)  Estas obrigações, iguais para todos os cooperadores, serão cumpridas em conformidade com as normas legais, estatutárias e acordos validamente adotados pelos órgãos da SCEL.  

Artigo 16.‐ Direitos dos cooperadores 

 1)  Os cooperadores têm direito a:  

a)  Eleger e ser eleitos para os cargos dos órgãos da SCEL. b)  Formular propostas e participar com voz e voto na adoção de todos os acordos da Assembleia Geral e dos demais órgãos de que formem parte. c)  Participar em todas as atividades da SCEL. d)  Beneficiar dos bens e serviços, assim como das vantagens de ordem económica e social que a SCEL oferece. e)  Receber  a  informação  necessária  para  o  exercício  dos  seus  direitos  e  o cumprimento das suas obrigações, conforme ao estabelecido no artigo seguinte. f)  A atualização e o  reembolso, quando proceda, das  suas contribuições para o capital social.  Em caso de aceitação, o Conselho Diretivo deverá assinalar as Datas do reembolso. g)  Separar‐se  da  sociedade, mediante  o  exercício  do  direito  à  baixa  voluntária, cumprindo os requisitos legais. h)  Os demais que resultem das leis e destes Estatutos.  

2)   Estes direitos sociais, iguais para todos os cooperadores, serão exercidos em conformidade com as normas legais, estatutárias e os acordos validamente adotados pelos órgãos da SCEL.  

Artigo 17.‐ Direito de informação 

 1)  Todo o cooperador terá direito a:  

a)  Solicitar uma cópia dos Estatutos da SCEL e do Regulamento de Regime Interno.  

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b)  Examinar o Livro de Registo de Cooperadores da SCEL e o Livro de Atas da Assembleia Geral, e a obter cópia certificada da ata e dos acordos adotados na Assembleia Geral. Assim  como  certificação  das  inscrições  no  Livro  de  Registo  de  Cooperadores,  prévia solicitação justificada.  c)    Solicitar  cópia  certificada  dos  acordos  do  Conselho  Diretivo  que  lhe  afetem individualmente.  d) Ser informado pelo Conselho Diretivo sobre a sua situação económica relativamente à SCEL, no prazo máximo de um mês a partir da sua solicitação.  e)  Solicitar por escrito ao Conselho Diretivo as clarificações ou relatórios que considere necessários sobre qualquer aspeto do funcionamento ou dos resultados da SCEL, que deverão ser respondidos  na  primeira Assembleia Geral que se celebre, passados 15 dias a partir a apresentação da comunicação escrita.  f)   Ter à sua disposição no domicílio social os documentos das contas anuais e a proposta de  aplicação  de  resultados  para  que  possam  ser  examinados  durante  o  prazo  de convocatória.  g)  Solicitar por escrito, com pelo menos 5 dias de anterioridade, explicações referentes à documentação acima citada para que sejam respondidas na Assembleia.  h)    Examinar  no  domicílio  social,  e  durante  o  prazo  de  convocatória,  o  relatório  da auditoria de contas. 

 2)  Sem prejuízo do estabelecido no número 1 anterior, um número de cooperadores que representem pelo menos 10% do  total dos votos sociais, poderá solicitar por escrito, a  todo momento, a informação que considere necessária.  O Conselho Diretivo deverá proporcionar por escrito a  informação solicitada, num prazo não superior a 30 dias.  3)  Em todo o caso, o Conselho Diretivo deverá informar os cooperadores ou os órgãos que os representem, pelo menos trimestralmente, e pelo meio que considerem conveniente, das principais variáveis cooperador económicas da SCEL.  4)  O órgão de direção  informará o/os  Interventor/es,  como mínimo a  cada  três meses, sobre  o  andamento  da  SCE  e  a  sua  evolução.  Do mesmo modo,  informará  sobre  fatos  que possam ter repercussões sensíveis na situação da SCEL.  

Artigo 18.‐ Limites e garantias do direito de informação 

 1)  O  Conselho  Diretivo  só  poderá  denegar,  justificadamente,  a  informação,  quando  a solicitação resulte temerária ou obstruccionista, ou quando a cedência dessa informação ponha em perigo os interesses legítimos da SCEL.   2)  Não obstante, esta exceção não terá lugar quando a informação denegada tenha que ser proporcionada durante a Assembleia Geral e a solicitação de informação seja apoiada por 

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mais  da metade  dos  votos  presentes  e  representados  e,  nos  demais  casos,  quando  assim o acorde  a  Assembleia  como  consequência  do  recurso  que  os  cooperadores  solicitantes  da informação tenham interposto.  

Secção Terceira: Baixas de Cooperadores 

 

Artigo 19.‐ Baixa voluntária 

 1)  O cooperador poderá dar‐se de baixa voluntariamente a qualquer momento, mediante pré‐aviso de um mês, por escrito, ao Conselho Diretivo. A qualificação e efeitos da baixa serão competência do Conselho Diretivo, que deverá formalizá‐la num prazo máximo de três meses a partir  da  sua  solicitação  por  escrito  e  justificada,  que  será  comunicada  ao  cooperador interessado.  Decorrido  esse  prazo  sem  resolução  expressa,  a  baixa  será  entendida  como justificada.  2)  O  cooperador  que  se  tenha  abstido  expressamente  de  votar  ou  estiver  ausente  por causa  justificada,  desconforme  com  qualquer  acordo  da  Assembleia  Geral  que  implique  a assunção  de  obrigações  ou  responsabilidades  gravemente  onerosas,  não  previstas  nos Estatutos,  poderá  dar‐se  de  baixa,  que  será  considerada  justificada, mediante  comunicação escrita dirigida ao Conselho Diretivo, no prazo de dois meses a contar desde o dia seguinte ao da adoção do acordo.  3)  O  cooperador  desconforme  com  a  decisão  justificada  do  Conselho  Diretivo  sobre  a qualificação e efeitos da sua baixa voluntária, poderá recorrer no prazo de um mês a partir da sua notificação perante a Assembleia Geral. O Conselho Diretivo decidirá no prazo máximo de um mês desde a interposição do recurso e a Assembleia Geral decidirá na primeira sessão que celebrar. Decorridos esses prazos sem que o recurso tenha sido decidido e notificado, este será entendido  como  aceite.  A  resolução  poderá  ser  impugnada  nos  termos  do  artigo  39  da  Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla y León.  4)  As baixas voluntárias podem ser justificadas e injustificadas.     

A)  Serão consideradas baixas voluntárias justificadas:  

a)    As  do  cooperador  que,  em  caso  de  fusão,  cisão  da  SCEL,  alteração  de categoria, alteração substancial do seu objeto social ou da exigência de novas contribuições  obrigatórias  para  o  capital,  tenha  votado  contra  o  acordo correspondente ou, não tendo participado nessa Assembleia Geral, expresse a sua disconformidade com esse acordo. b) As que derivem do disposto no artigo 59 b), da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla y León, e no caso de transformação da SCEL noutro tipo de sociedade. c)   Todas as demais baixas voluntárias não contempladas no número 3 anterior.  

B)  Terão a consideração de baixas voluntárias injustificadas:  

a)  O  incumprimento  do  prazo  mínimo  de  permanência  pactado expressamente, que não será outro além do final do exercício económico em 

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que  solicita  a  baixa,  ou  que  tenha  decorrido  un  ano  natural,  salvo  que  o Conselho Diretivo, atendendo às circunstâncias do caso, acorde o contrário, sem prejuízo  de  que  possa  exigir‐se  ao  cooperador  o  cumprimento  dos compromissos  adquiridos  e  a  correspondente  indemnização  de  danos  e prejuízos. b)  Quando  o  cooperador  vá  realizar  atividades  competitivas  com  as  da SCEL. 

 

Artigo 20.‐ Baixa obrigatória 

 1)  Causará baixa obrigatória o cooperador que perda algum dos requisitos exigidos nestes Estatutos, no RSCE na Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla e León.  2)  A  baixa  obrigatória  será  acordada  pelo  Conselho  Diretivo,  prévia  audiência  do interessado, a petição de qualquer outro cooperador ou do próprio afetado.  3)  O  acordo  do  Conselho  Diretivo  será  de  força  executiva  desde  que  seja  notificada  a ratificação da Assembleia Geral ou uma vez decorrido o prazo para recorrer. Enquanto o acordo não for executado o cooperador conservará o seu direito de voto na Assembleia Geral.  4)  A baixa obrigatória será considerada justificada quando a perda dos requisitos para ser cooperador não for consequência da vontade do cooperador em incumprir as suas obrigações com a SCEL ou de beneficiar indevidamente com a sua baixa obrigatória.  

Artigo 21.‐ Efeitos e recursos da baixa 

 1)  A perda da condição de cooperador implica a cessação no usufruto dos bens e serviços oferecidos pela SCEL.  2)  A  qualificação  das  baixas  é  da  competência  do  Conselho  Diretivo.  A  pessoa  sócia desconforme com o acordo do Conselho Diretivo, relativamente à qualificação e efeitos da sua baixa, poderá recorrer no prazo de um mês, a partir da sua notificação, perante a Assembleia Geral, a qual se pronunciará na primeira sessão que celebrar. A  resolução que couber poderá ser  impugnada  nos  termos  do  artigo  39  da  Lei  4/2002  de  Cooperativas  da  Comunidade  de Castilla e León.  

Secção Quarta: Normas de disciplina e regulamento de organização interna 

 

Artigo 22.‐ Normas de disciplina social 

 Para assegurar um clima social e de responsabilidade adequado, e a fim de que, sob nenhuma condição,  se  perturbe  o  convívio  entre  os  cooperadores  e  a  SCEL,  estabelece‐se  um  regime disciplinar  social.  Os  cooperadores  só  poderão  ser  sancionados  pelas  faltas  previamente tipificadas nestes Estatutos.  

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Artigo 23.‐ Faltas Sociais 

 1)  As faltas sociais, atendendo à importância, trascendência e consequências económicas e/ou sociais classificam‐se em leves, graves e muito graves.  2)  Serão faltas sociais leves:  

a)  A falta de notificação à Secretaria da SCEL da alteração de domicílio da pessoa sócia, no prazo de um mês a partir da produção desse fato.  b)  Não observar as normas estabelecidas para a boa ordem e desenvolvimento da SCEL.  c)    Incumprir,  pelo  menos  uma  vez,  os  preceitos  estatutários,  regulamentares  e  as normas de funcionamento, quando esse  incumprimento se tiver devido à  ignorância, compreensível e aceitável, das regras incumpridas.    d)    Não  comparecer  sem  causa  justificada  aos  atos  sociais,  e  particularmente  às Assembleias Gerais, a que forem convocados.  e)  Revelar informação reservada que não cause prejuízo à SCEL.  f) Ter comportamento que impeça o normal desenvolvimento das Assembleias.  

3)   Serão faltas sociais graves:  

a)  A reincidência em faltas leves, num período inferior a um ano.  b)  Não  aceitar  ou  demitir‐se,  sem  causa  justificada  a  juízo  dos  membros  do Conselho Diretivo, ou não desempenhar diligentemente os cargos sociais para os quais forem eleitos.  c)  Os  maus  tratos  por  palavras  ou  ações  para  com  outras  pessoas  sócias,  em ocasião  de  reuniões  dos  órgãos  sociais  ou  de  realização  de  trabalhos,  atividades  ou operações necessárias para o desenvolvimento do objeto social.  d)  Qualquer tipo de conduta incorreta ou de desprestígio para a SCEL, com ações ou palavras que perturbem gravemente os atos organizados pela mesma e o normal convívio entre pessoas sócias.  e)  Não cumprir acordos da Assembleia ou do Conselho Diretivo, ou induzir outras pessoas sócias para o seu incumprimento.  f)  Propagar,  difundir  ou  comentar  notícias  falsas  ou  insidiosas  que  possam redundar em prejuízo da SCEL.  g)  O atraso de três meses no cumprimento das obrigações económicas previstas nestes Estatutos. 

 4)   Serão faltas sociais muito graves: 

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 a)  A reincidência nas faltas graves num período inferior a um ano.  b)  A não participação na atividade cooperativista.  c)  Incumprir  de  forma  notória  os  acordos  validamente  adotados  pelos  órgãos competentes.  d)  A  realização de atividades que,  devido à    sua natureza,  podem prejudicar os interesses materiais ou prestígio social da SCEL, tais como operações de concorrência, fraude nas contribuições ou prestações, assim como a manifesta desconsideração pelos dirigentes e representantes da entidade, que prejudiquem os interesses materiais ou o prestígio social da SCEL.  e)  Atribuir‐se funções próprias dos membros do Conselho Diretivo ou de qualquer dos seus membros, assim como dos Interventores.  f)  Violar o sigilo da correspondência ou documentos reservados da SCEL ou revelar a estranhos dados de reserva da mesma.  g)  A falta de pagamento das contribuições obrigatórias para o Capital Social, e das cotas estabelecidas pela Assembleia Geral.  h)  Não  fazer  efetivas  as  quantidades  correspondentes  à  aquisição  de  bens  e serviços nos prazos estipulados, sem autorização do Conselho Diretivo.  i)  A apropriação indevida de bens da SCEL.   j)  O incumprimento reiterado das obrigações previstas nestes Estatutos.  k)  A  falsificação de documentos, assinaturas,  carimbos ou estampas, marcas ou análogos, relevantes para a relação da SCEL com os seus cooperadores ou terceiros.   l)  Valer‐se da condição de cooperador para desenvolver atividades contrárias às leis.  m)  A  denúncia  ou  processo  perante  órgãos  alheios  à  SCEL,  sem  ter  formalizado previamente   essa denúncia ou processo perante os órgãos da SCEL.  n)  Causar danos de forma intencionada em qualquer tipo de bem da SCEL.  o)  Para  os  Conselheiros,  a  falta  reiterada  de  comparência  e  sem  justificar,  às sessões do Conselho.  p)  Em geral são faltas muito graves todas aquelas que impliquem: 

•  Infração dos princípios cooperativos. •  Diminuição dos direitos das demais pessoas sócias. •  Diminuição da produtividade e da fiabilidade da empresa, assim como perigo para a continuidade da SCEL. 

 

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Artigo 24.‐ Sanções por faltas sociais 

 1)  Por faltas leves:  

a)  Advertência por escrito. b)  Suspensão do direito de voto por um prazo de até um ano. c)  Sanção pecuniária entre vinte e cinco  e cem euros. 

 2)  Por faltas graves:  

a)  Todas as anteriores do número 1.  b)  Advertência por escrito que, a juízo do Conselho Diretivo, poderá fazer‐se público.  c)  Suspensão do direito de voto por um prazo de até 2 anos.  d)  Inabilitação para ser eleito para cargo social em até duas eleições consecutivas.  e)  Sanção pecuniária entre cento e um euros e Quatrocentos euros. 

 3)   Por faltas muito graves:  

a)  Todas as anteriores dos números 1 e 2   b)  Suspensão do direito de voto por um prazo de até 4 anos e  inabilitação para desempenhar um cargo social na SCEL por um prazo de até 8 anos.  c)  Sanção pecuniária de entre quatrocentos euros e mil euros.  d)  Exclusão. 

 

Artigo 25.‐ Procedimentos sancionadores 

 1)  A imposição de sanções por faltas sociais é da competência do Conselho Diretivo, prévia a  incoação  do  correspondente  expediente.  A  sanção  de  suspender  a  pessoa  sócia  dos  seus direitos, apenas pode ser aplicada quando a falta cometida consista em que a pessoa sócia esteja a descoberto das suas obrigações económicas ou não participe  nas atividades cooperativistas. A suspensão de direitos não poderá atingir o direito de informação, nem o beneficio de juros advindos das suas contribuições para o capital social. Em geral, a suspensão dos direitos termina no momento em que a pessoa sócia normalize a sua situação. Os  expedientes  de  faltas  serão  sempre  preenchidos  e  reproduzidos,  em  todos  os    seus documentos,  em duplicado, ficando um dos exemplares arquivado na SCEL.  2)  O caderno de acusações ou objeções será formulado por um Instrutor ou Instrutores em número  não  superior  a  três,  nomeados  pelo  Conselho  Diretivo  de  entre  os  seus  próprios membros,  que  comunicarão  ao  cooperador  visado  a  qualificação  provisional  da  falta,  a correspondente proposta de sanção e o prazo de aplicação, que não poderá ser inferior a 10 dias a partir da comunicação. 

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Os  elementos  de  defesa,  cuja  formulação  é  potestativa  do  cooperador,  serão  dirigidos  ao Conselho Diretivo, que,  prévia audiência aceite pelo interessado nas faltas sociais, tomará a sua   decisão, estabelecendo a qualificação e sanção definitivas da falta.  3)  Os acordos sancionadores do Conselho Diretivo, por faltas graves e muito graves, são passíveis de recurso perante a Assembleia Geral no prazo de 30 dias a partir da sua  notificação. As  resoluções  desta  podem  ser  impugnadas    pelos  afetados, mediante o  trâmite  processual previsto no artigo 39 da Lei 4/2002 de Cooperativas de Castilla e León.  4)  As faltas leves prescrevem aos dois meses, as graves aos quatro meses e as muito graves aos seis meses. O prazo de prescrição começa a contar desde o dia em que se cometeram ou desde  o  dia  em  que  o  Conselho  Diretivo  tenha  conhecimento  da  infração.  O  prazo  é interrompido ao iniciar o procedimento sancionador e é retomado se, no prazo de três meses, não for ditada e notificada a resolução.  5)  Todas as sanções serão de força executiva a partir do dia seguinte  a ter‐se esgotado o prazo de recurso correspondente sem que este tenha sido utilizado, ou a  ter sido adotada a correspondente decisão  definitiva.  

Artigo 26.‐ Órgão sancionador e procedimento 

 1)  A   faculdade sancionadora é competência indelegável do Conselho Diretivo.  2)  Em todos os casos, é impositiva a audiência prévia das pessoas interessadas, e as suas alegações deverão ser feitas por escrito nos casos de faltas graves ou muito graves.  3)  O acordo de sanção poderá ser impugnado no prazo de um mês a partir da notificação da  mesma  perante  a  Assembleia  Geral,  a  qual  decidirá  na  primeira  reunião  que  celebre. Decorrido esse prazo sem ter sido despachado e notificado o recurso, entender‐se‐á que este foi aceite. Caso a resolução for de não aceitação, ou a  impugnação não for admitida, poderá recorrer‐se perante um Juíz de Primeira  Instância, nos termos do artigo 39 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla e León.  4)  A  Exclusão  de  um  cooperador  apenas  procederá  por  falta muito  grave  e  poderá  ser impugnada nos mesmos prazos e termos previstos no número 3 deste artigo. Caso afete um cargo social, o mesmo acordo poderá incluir a proposta de cessação simultânea no desempenho desse  cargo.  O  acordo  de  Exclusão  só  será  executivo  desde  que  seja  ratificado  pelo correspondente órgão ou tenha decorrido o prazo para recorrer perante o mesmo.  

Artigo 27.‐ Exclusão 

 1)  A  Exclusão só poderá ser acordada pelo Conselho Diretivo por falta social muito grave prevista nestes Estatutos,  resultando do expediente instruido a efeito do estabelecido no artigo anterior.  2)  O Conselho Diretivo comunicará o acordo ao cooperador, por escrito, no prazo de 15 dias naturais contados desde a sua decisão. Contra dito acordo, o interessado poderá recorrer, no prazo de 30 dias a partir da notificação, perante a Assembleia Geral. 

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 3)  O  recurso  será  decidido  pela  Assembleia  Geral,  com  presença  e  audiência  do interessado, na primeira sessão que se celebre, mediante votação secreta.  4)  O  acordo  de  Exclusão  será  executivo  a  partir  da  notificação  da  ratificação  pela  Assembleia Geral, ou desde o final do prazo de recurso sem que este tenha sido  interposto. não obstante, o cooperador de trabalho poderá ser suspenso da sua prestação de trabalho à SCEL a partir da   data do acordo de Exclusão do Conselho Diretivo, conservando provisionalmente o seu direito ao adiantamento laboral como se estivesse a trabalhar.  5)  O acordo de Exclusão, uma vez ratificado pela Assembleia Geral, poderá ser impugnado no prazo de 2 meses desde a sua notificação, pela via processual regulada no artigo 25.3 dos presentes Estatutos.  6)  Os  cooperadores  de  trabalho  poderão  ser  excluídos  por  faltas  sócio‐laborais  muito graves previstas e aprovadas pela Assembleia Geral, seja mediante acordo específico do citado órgão social ou no Regulamento de Regime Interno.  O cooperador de trabalho excluído poderá recorrer, uma vez esgotados os recursos internos, perante a Jurisdição Social, a cujos efeitos a notificação do acordo de exclusão é assimilável a a carta de despedimento.  

Artigo 28.‐ Elementos Básicos da organização funcional interna 

 1)  Quanto à organização do trabalho e sua remuneração são os seguintes:  

a)  A  execução  e  aplicação  prática  da  organização  e  disciplina  do  trabalho corresponde ao Diretor‐Geral. A sua nomeação, contratação e cessação corresponderá ao  Conselho  Diretivo mediante  acordo,  comunicando  a  sua  nomeação  à  Assembleia Geral.  O  Conselho  Diretivo  outorgará  ao  Diretor  poder  de  representação  e  gestão ordinária  da  SCEL,  atribuindo‐lhe  quantas  faculdades  considere  necessárias  para  o melhor desenvolvimento da sua função.  O contrato que, em seu caso, vincule o Diretor com a SCEL, ficará sujeito à normativa de carácter laboral e especificará as condições para o desempenho da sua função, a retribuição e as condições de trabalho. O cargo de Diretor da SCEL será incompatível com os de Interventor e membro do Conselho Diretivo ou com ou de Diretor de outra SCEL da mesma categoria. Ser‐lhe‐á exigida a diligência de um gestor e a necessária  lealdade e  fidelidade no desempenho da  sua  função. O Diretor da SCEL não poderá dedicar‐se por conta própria ou alheia ao mesmo tipo de atividade económica a que se dedique na SCEL, durante o desempenho do seu cargo. b)  Os cooperadores de trabalho receberão adiantamentos laborais em função do posto de trabalho desempenhado e da eficácia ou rendimento no mesmo. c)  Com  periodicidade  mensal,  os  cooperadores  de  trabalho  receberão adiantamentos laborais, que em nenhum caso poderão ser inferiores ao salário mínimo interprofissional em cômputo mensal. d)  Os adiantamentos laborais são recebimentos periódicos ligados aos resultados económicos da SCEL e não têm, por tanto, natureza de salário. Consequentemente, a sua quantia será emfunção, em última instância, daqueles. e)  Os  adiantamentos  laborais,  as  horas  anuais  a  trabalhar  e  demais  aspetos referenciados no artigo 100 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla e León, serão determinados pelo Conselho Diretivo, se bem que a sua  quantia máxima – dos  adiantamentos  laborais  ‐  não  poderá  superar    cento  e  cinquenta  por  cento  das 

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retribuições que, em função da atividade e categoria profissional, estabeleça o convénio coletivo aplicável ao pessoal assalariado do sector. 

 2)  A  fiscalidade  que  corresponda  às  pessoas  físicas  recairá  sobre  os  cooperadores  de trabalho e em nenhum caso poderá ser subrogada pela SCEL.  3)  Os  temas  concernentes  ao  Regime  Laboral  dos  cooperadores  de  trabalho  serão regulados no Regulamento de Regime Interno, respeitando, em todo o caso, o disposto nestes Estatutos. A  efeitos  de  cobertura  pela  Segurança  Social  dos  seus  cooperadores  de  trabalho,  tanto contratados e efetivos como em período de experiência, dada a sua condição de equiparados a trabalhores por conta de outrém, serão enquadrados pela SCEL no Regime Geral da Segurança Social.  4)  O pessoal  assalariado da  SCEL não poderá  receber  retribuições  superiores  a  cento e cinquenta  por  cento  das  retribuições  que,  em  função  da  atividade  e  categoria  profissional, estabeleça o convénio coletivo aplicável ao pessoal assalariado do sector.          

CAPÍTULO III: DOS ÓRGÃOS SOCIAIS  

Artigo 29.‐ Órgãos sociais 

 1)  Os órgãos sociais da SCEL, com base no sistema monista eleito, são:  

a) a Assembleia Geral.  b) o Conselho Diretivo‐ Órgão de Administração.  c) a Intervenção. 

 2)  A  SCEL poderá  criar quantos órgãos estime  convenientes para a  sua operatividade e desenvolvimento,  com  as  faculdades  que  em  cada  caso  determine,  excetuadas  as expressamente assignadas pela Lei aos órgãos da mesma.  

Secção Primeira: Da Assembleia Geral 

 

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Artigo 30.‐ Objeto e competências 

 1)  A Assembleia Geral é a reunião dos cooperadores constituída para deliberar e tomar acordos nas matérias próprias da sua competência. É o órgão supremo de expressão da vontade social, a que serão convocados todos os cooperadores.   2)  O  seus acordos  são obrigatórios para  a  totalidade dos  cooperadores,  inclusivamente para os dissidentes e os que não tenham participado na reunião, sempre que se tenham adotado conforme às leis e os Estatutos, sem prejuízo do direito de impugnação que assiste às pessoas sócias.  3)  Corresponde em exclusivo à  Assembleia Geral a adoção dos seguintes acordos:  

a)  Nomear e  revogar por votação secreta os membros do Conselho Diretivo, os Interventores e os liquidadores, assim como exercer ações de responsabilidade contra os mesmos. b)  Nomear e revogar, mediando justa causa, os auditores de contas. c)  Examinar a gestão social, aprovar as contas anuais e acordar a distribução de excedentes ou imputação de perdas. d)  Aprovar as novas contribuições a capital e fixar as cotas de entrada e periódicas. e)  Decidir  a  emissão  de  obrigações,  títulos  participativos  ou  participações especiais. f)  Acordar a fusão, cisão e dissolução da SCEL. g)  Constituir cooperativas de segundo grau, corporações cooperativas e entidades similares, assim como aderir  e separar‐se das mesmas. h)  Aprovar as decisões que suponham uma modificação substancial na estrutura económica, organizacional ou funcional da SCEL, tais como:  

•   a alienação da totalidade dos ativos e passivos da SCEL ou de alguma rama do negócio da SCEL. •  A modificação do objeto social, se este não respeitar e salvaguardar os fins e atividades que deram origem à SCEL. •  A alteração de tipo de SCEL. 

 i)  Aprovar e modificar os Estatutos Sociais e o Regulamento de Regime Interno, em seu caso. j)  Os demais em que assim o estabeleça a Lei. 

 4)  Estas competências são indelegáveis, salvo em caso de integração da SCEL, segundo o estabelecido nos artigos 125‐127 da Lei de Cooperativas da Comunidade de Castilla e León.  5)  A Assembleia Geral pode debater  sobre quantos assuntos  sejam de  interesse para a SCEL, embora só possa tomar acordos obrigatórios em matérias que não sejam competência exclusiva de outro órgão social.  

Artigo 31.‐ Tipos 

 1)  A Assembleia Geral pode ser ordinária ou extraordinária. 

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 2)  A  Assembleia  Geral  Ordinária  tem  por  objeto  principal  o  exame  da  gestão  social,  a aprovação das contas anuais, e a decisão sobre a distribução de excedentes ou imputação de perdas,  embora  possa  incluir‐se  na  sua  Ordem  do  Dia  qualquer  outro  assunto  próprio  da competência da Assembleia.  3)  Todas as demais Assembleias Gerais têm o carácter de extraordinárias  

Artigo 32.‐ Convocatória 

 1)  A  Assembleia Geral será convocada pelo Conselho Diretivo.  2)  A  Assembleia Geral Ordinária será convocada  dentro dos 6 primeiros meses seguintes ao encerramento do exercício social. Caso não seja convocada dentro desse prazo, qualquer cooperador poderá requerer por escrito ao Conselho Diretivo o cumprimento desta obrigação. Se este não atender a petição no prazo de 15 dias a contar a partir da receção do requerimento, o cooperador poderá solicitar a convocatória judicial ao Juiz de Primeira Instância do domicílio social ou ao Registador Mercantil competente.  3)  A  Assembleia Geral extraordinária será celebrada indistintamente:  

a)  Por iniciativa do próprio do Conselho Diretivo.  b)  A solicitação de cooperadores que representem, pelo menos, 20% do total de votos. 

 No  caso  a),  será  convocada  por meio  de  aviso  no  domicílio  social  e mediante  comunicação pessoal a cada cooperador via telemática (ou por qualquer outra forma prevista na Lei, sempre que  de  tal  se  faça  fé.  Quando  a  SCEL  contar  com  mais  de  quinhentos  cooperadores,  a convocatória  também se publicará num dos  jornais de maior  tiragem na  região do domicílio social. A convocatória será feita com quinze dias de anterioridade, pelo menos, à data prevista para  a  sua  celebração  e  esta  não  será  posterior  aos  sessenta  dias  seguintes  à  data  da  sua convocatória.  A convocatória será exposta publicamente no domicílio social da SCEL e, existindo,  nas sucursais e centros em que se desenvolva a sua atividade, a partir do dia em que se emita ou publique o anúncio.  Nos casos b) a petição será dirigida ao Conselho Diretivo por escrito, em forma de requerimento, incluindo uma Ordem do Dia. A Assembleia deverá ser convocada no prazo máximo de 30 dias a contar a partir da receção do requerimento, mediante aviso no domicílio social e mediante comunicação pessoal a cada cooperador via telemática  (em defeito desta, por correio postal para o seu domicílio particular). Se não for convocada no prazo referido, será possível solicitar a convocatória judicial tal como no número 2 precedente.  4)  A  convocatória  indicará  a  data,  a  hora  e  lugar  da  reunião,  em  primeira  e  segunda convocatória, devendo mediar, entre cada uma delas, pelo menos meia hora, e expressará a Ordem do Dia.  5)  Um número de cooperadores que represente pelo menos 10% dos votos sociais poderá solicitar, mediante comunicação escrita dirigida ao Conselho Diretivo nos 5 dias seguintes ao anúncio de convocatória, a introdução de um ou mais assuntos na Ordem do Dia. O Conselho 

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Diretivo deverá incluí‐los publicando a nova Ordem do Dia com igual publicidade à prevista no presente  artigo  e  com  uma  anterioridade mínima  de  4  dias  à  data  da  Assembleia,  que  não poderá ser adiada em nenhum caso.  

Artigo 33.‐ Funcionamento 

 1)  A  Assembleia Geral ficará validamente constituída, em primeira convocatória, quando estejam  presentes  ou  representados  mais  da  metade  dos  votos  sociais  e,  em  segunda convocatória, quando o estejam pelo menos 10 por cento dos votos sociais ou cem votos sociais. 2)  Têm direito a assistir à Assembleia todos os cooperadores da cooperativa que o sejam na  data  do  anúncio  da  convocatória,  e  que  continuem  a  sê‐lo  na  data  de  celebração  da Assembleia  e  não  estejam  suspensos  de  tal  direito.  Em  caso  de  não  comparência,  os cooperadores,  e  por  escrito,  poderão  fazer‐se  representar  com  carácter  especial  para  cada Assembleia Geral por outros cooperadores.  3)  A Assembleia Geral estará presidida pelo Presidente e, na sua falta, pelo Vice‐presidente do Conselho Diretivo e,  em  falta de ambos, pelo que elija  a Assembleia Geral. Atuará  como Secretário  aquele  que  o  for  do  Conselho Diretivo  e,  em  sua  falta,  o  que  elija  a  Assembleia. Quando na Ordem do Dia figurem assuntos que afetem diretamente aqueles que, conforme o estabelecido  no  parágrafo  anterior,  deveriam  atuar  como  Presidente  ou  Secretário  da Assembleia, esta designará quem deve desempenhar essas funções.  4)  Corresponderá  ao  Presidente  da  Assembleia,  assistido  pelo  Secretário  do  Conselho Diretivo, registar o cômputo dos cooperadores presentes ou representados na Assembleia Geral e  declarar,  caso  proceda,  que  a  mesma  está  constituída.  Do  mesmo  modo,  dirigirá  as deliberações, zelará para que não se produzam desvios ou se submetam a decisão questões não incuídas na Ordem do Dia, salvo aquelas que a Lei autorize expressamente, ou por ordem da Assembleia e pelo cumprimento das formalidades legais.  5)  As votações serão secretas quando tenham por finalidade a eleição ou revogação dos membros dos órgãos sociais ou o acordo para exercer a ação de  responsabilidade contra os membros dos órgãos sociais, assim como para transigir ou renúnciar ao exercício da ação e nos demais  casos  previstos  nos  Estatutos.  Será  também  adotado  mediante  votação  secreta,  o acordo sobre qualquer ponto  da Ordem do Dia, quando assim o solicite 10 por cento dos votos presentes e  representados, ou dos votos em cooperativas com menos de dez cooperadores. Serão  nulos  os  acordos  sobre  assuntos  que  não  constem  na  Ordem  do  Dia,  salvo  os  casos expressamente autorizados pela  Lei.  6)  Será constituída uma mesa eleitoral, que será obrigatória quando haja mais de vinte cooperadores, e que deverá estar  integrada, pelo menos, por um dos membros do Conselho Diretivo, ou em seu caso, da mesa da Assembleia, mais um cooperador, que para o efeito tenha sido eleito pela Assembleia Geral. A Assembleia não será declarada encerrada equanto não for feito o escrutínio e recontagem dos votos. 7)  Caso a Assembleia Geral assim o acorde, também poderão assistir à Assembleia Geral, com  voz  e  sem  voto,  se  convocadas  pelo  Conselho  Diretivo,  pessoas  que  não  sejam cooperadores, mas cuja presença seja de interesse para o bom funcionamento da cooperativa.  

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Artigo 34.‐ Ata da Assembleia Geral 

 1)  O acordos da Assembleia Geral serão registados em Ata, redigidos pelo Secretário que os transcreverá para o Livro de Atas, com expressão das seguintes circunstâncias:  

a)  Data e lugar da reunião. b)  Data  e  modo  em  que  tiver  sido  feita  a  convocatória,  salvo  que  se  trate  de Assembleia Universal. c)  Texto íntegro da convocatória. d)  O  número  de  cooperadores  participantes,  indicando  quantos  o  fazem pessoalmente e quantos assistem por representação, e se a Assembleia se celebra em primeira ou segunda convocatória. e)  Um  resumo  dos  assuntos  debatidos  e  das  intervenções  de  que  tenha  sido solicitada constância. f)  O conteúdo dos acordos adotados. g)  O  resultado  das  votações,  expressando  as  maiorias  com  que  tiverem  sido adotados cada um dos acordos. Sempre que o solicite quem tiver votado contra, far‐se‐á constar a sua oposição aos acordos. h)  A aprovação da Ata, quando exista, ao finalizar a reunião. 

 2)  A lista de presenças figurará no início da própria Ata ou como seu anexo,  com assinatura do Secretário e aprovação  do Presidente. A lista de participantes também poderá constituir‐se por ficheiro em suporte informático, com os requisitos estabelecidos no regulamento do Registo Mercantil para as sociedades desta natureza.  3)  A  Ata  poderá  ser  aprovada  pela  própria  Assembleia,  no  final  da  sua  celebração,  ou dentro  do  prazo  de  quinze  dias,  pelo  Presidente  e  pelos  cooperadores,  designados  pela Assembleia, que a vão assinar, além do Secretário.  4)  Qualquer  participante  na  Assembleia  terá  direito  a  solicitar  certificações  do  texto completo da Ata ou dos acordos adotados, que serão expedidos por quem seja Secretário à data da expedição, com a aprovação do Presidente.  5)  Os acordos produzirão os efeitos a eles inerentes a partir do momento em que tenham sido adotados.  6)  Os acordos susceptíveis de registo oficial deverão ser apresentados no Registo Mercantil dentro dos trinta dias seguintes ao da aprovação da Ata.  

Artigo 35.‐ Direito de voto 

 Cada cooperador tem direito a um voto ponderado em função da sua participação na atividade cooperativizada. O direito de voto do cooperador está sujeito às seguintes restrições:  1)  A  ponderação do voto não pode exceder 5. A ponderação do voto que corresponde a cada cooperador será atribuída proporcionalmente em função da atividade cooperativizada do mesmo, e com base no consumo realizado durante o último ano natural a contar a partir da  data efetiva de alta do cooperador na cooperativa, segundo se estabelece na tabela  seguinte: 

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 Atividade cooperativizada: consumo de kWh ao ano.  Fator  de  ponderação  do  voto  em proporção à atividade cooperativizada  

atividade cooperativizada: consumo de kWh ao ano. 

Fator de ponderação do voto em proporção à atividade 

cooperativizada mínimo  máximo 

0  12.000  1 

12.001  24.000  2 

24.001  36.000  3 

36.001  48.000  4 

más de 48.001  5 

 Em caso de que o período de tempo decorrido a partir da data de alta efetiva do cooperador até a data da convocatória da Assembleia Geral em que esta foi requerida seja inferior a um ano, a efeitos do cálculo da ponderação do voto que lhe corresponde, será considerado o  consumo anual, que será calculado multiplicando o consumo expresso na primeira fatura por 12.  Em caso de que o período de tempo decorrido a partir da data de alta efetiva do cooperador até a data da convocatória da Assembleia Geral em que  esta foi requerida seja inferior a um mês, a ponderação do voto  establece‐se em 1.  2)  Nenhum  cooperador  poderá  representar  individualmente  mais  de  30%  do  total  de direitos de voto. 3)  Os cooperadores colaboradores terão como máximo 25 % do total dos votos. 4)  Durante o período em que não houver cooperadores de trabalho e/ou cooperadores colaboradores, os votos que lhe cabem serão atribuídos aos cooperadores consumidores. 5)  A  contribuição  a Capital Social por parte dos cooperadores colaboradores confere‐lhes o  direito  de  voto  ponderado  em  função  à  contribuição  realizada,  com observação  ao  limite estabelecido no ponto  4. 6)  A   soma das contribuições para o Capital Social dos cooperadores colaboradores não poderá exceder 45% das contribuições para o Capital Social da cooperativa.  O  cooperador  não  poderá  exercer  o  direito  de  voto  nos  seguintes  casos    de  conflito  de interesses:  

•  Quando  o  acordo  a  adotar  o  afetar  direta  ou  exclusivamente,  salvo  que  o cooperador  forme parte de uma maioria afetada pelo mesmo acordo e com processo de expediente aberto sobre a temática do acordo em causa.  •  Quando é sujeito de uma ação de responsabilidade exercida pela  Cooperativa. 

 Nenhum cooperador poderá ostentar mais de 2 representações além da sua. Em todo o caso, será necessária que a representação se certifique por escrito, com autorização e assinatura  do cooperador  representado.  Não  obstante  o  anterior,  os  cooperadores  poderão  fazer‐se representar  pelo  seu  cônjuge  ou  outro    familiar,  até  primeiro  grau  de  parentesco  de 

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consanguinidade ou  afinidade,  com plena  capacidade de obrar  e  com validez  para  qualquer Assembleia enquanto não for revogado. Em todo o caso, será necessária que a representação se certifique por escrito, com autorização e assinatura  do cooperador representado, para cada Assembleia Geral e com a aceitação expressa e assinatura  do cônjuge ou do seu familiar, até primeiro grau de parentesco de consanguinidade ou afinidade.  

Artigo 36.‐ Adoção de acordos 

 1)  A  Assembleia  Geral  adotará  os  acordos  por  maioria  simples  do  número  de  votos emitidos validamente pelos cooperadores presentes e representados, não sendo computáveis, em nenhum caso, a estes efeitos, os votos em branco nem as abstenções.   2)  O presidente do Conselho Diretivo terá voto de qualidade em caso de empate.   3)  Os acordos que façam referência a fusão, cisão, transformação, dissolução, emissão de obrigações, exigência de novas contribuições obrigatórias a capital social e, em geral, quaisquera que  impliquem modificação dos Estatutos exigirão,  como mínimo, o voto  favorável das duas terças partes do número de votos sociais presentes ou representados.  4)  Serão nulos os acordos  sobre assuntos que não  constem no Ordem do Dia,  salvo os seguintes: 

a)  O de convocar uma nova Assembleia Geral. b)  Os relativos à realização de censura das contas por membros da cooperativa ou por pessoa externa. c)  Os de prorrogar a sessão da Assembleia Geral. d)  O  exercício  das  ações  de  responsabilidade  contra  os  Conselheiros,  os Interventores, os auditores ou os liquidadores. e)  As revogações dos cargos sociais antes mencionados. f)        Aqueles outros casos previstos na presente Lei.  

5)  A Assembleia Geral  também poderá deliberar e adotar acordos  sobre pontos que  se tenham incluído na Ordem do Dia, por um grupo de cooperadores que detenha pelo menos 10% do total dos votos.  6)  Os acordos adotados pela Assembleia Geral produzirão os efeitos a eles inerentes, desde o momento em que tenham sido adotados.  

Artigo 37.‐ Impugnação dos acordos 

 1)  Poderão ser impugnados os acordos da Assembleia Geral que sejam contrários à Lei, se oponham aos Estatutos ou lesem, em benefício de um ou vários cooperadores ou de terceiros, os interesses da SCEL.  2)  Serão  nulos  os  acordos  contrários  à  Lei  e  o  resto  dos  citados  serão  anuláveis.  Não procederá  a  impugnação  de  um  acordo  que  tenha  sido  deixado  sem  efeito  ou  substituído validamente por outro. Estão legitimados para o exercício das ações de impugnação de acordos nulos:  

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a)  Todos os cooperadores. b)  Os membros do Conselho Diretivo. c)  Os Interventores. d)  Qualquer terceiro com interesse legítimo. 

 A ação de impugnação caducará no prazo de um ano, salvo que se trate de acordos contrários à ordem pública.  3)  Estão legitimados para o exercício das ações de impugnação de acordos anuláveis:  

a)  Os cooperadores participantes que tenham feito constar na Ata da Assembleia Geral a sua oposição ao acordo. b)  Os cooperadores ausentes e os que  tiverem sido  ilegitimamente privados do voto. c)  Os membros do Conselho Diretivo. d)  Os Interventores.  

 A ação de impugnação caducará aos 40 dias.  4)  Os prazos de caducidade previstos neste artigo começam a contar a partir da data de adoção do acordo ou, caso o acordo seja susceptível de registo oficial, a partir da data  da sua  inscrição no Registo Mercantil.  5)  As ações  de impugnação serão tramitadas conforme ao disposto pelo artigo 39 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Castilla y León.  6)  A   sentença de aceitação da ação de  impugnação produzirá efeitos perante  todos os cooperadores, mas não afetará os direitos adquiridos por terceiros de boa fé em consequência do acordo impugnado.  

Secção Segunda: Do Conselho Diretivo 

 

Artigo 38.‐ Objeto e competências 

 1)  O Conselho Diretivo é o órgão colegiado de gestão ao que corresponda a gestão e a representação  da  SCEL,  exercendo  todas  as  faculdades  que  não  estão    expressamente reservadas pela  Lei ou por estes Estatutos a outros órgãos sociais.  2)  O Conselho Diretivo reunirá como mínimo a cada três meses para deliberar acerca da evolução dos assuntos da SCEL.  3)  Cada membro do Conselho Diretivo  terá acesso a  todos os  relatórios, documentos e notificações comunicadas a esse órgão.  4)  Correspondem ao Conselho Diretivo quantas faculdades não estejam reservadas por Lei ou pelos presentes Estatutos a outros órgãos sociais e em concreto, as seguintes  faculdades específicas:  

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a)  Acordar a admissão e baixa de cooperadores com sujeição ao previsto nestes Estatutos e comunicá‐lo ao Registo Mercantil.  b)  Acordar  a  modificação  dos  Estatutos  quando  afete  a  alteração  de  domicílio social dentro do mesmo território municipal.  c)  Representar,  com  faculdade  de  delegação,  com  plena  responsabilidade,  a cooperativa em qualquer tipo de atos e contratos, e especialmente nos órgãos sociais das entidades em que participe.  d)  Nomear  o  Diretor  Geral  ou  Gerente  e,  a  proposta  deste,  os  diretores departamentais,  assim  como  demiti‐los  e  fixar  as  suas  faculdades,  deveres  e retribuições. Exercer, em seu caso, as ações de responsabilidade contra os mesmos.  e)  Concertar as condições económicas e de colaboração do pessoal. Se bem que as retribuições dos  trabalhores por  conta alheia ou, em seu  caso, dos  cooperadores de trabalho da SCEL, não poderão superar, em nenhum caso, cento e cinquenta por cento das  retribuições  que,  em  função  da  atividade  e  categoria  profissional,  estabeleça  o convénio coletivo aplicável ao pessoal assalariado do sector.  f)  Organizar, dirigir e gerir o funcionamento da SCEL.  g)   Decidir  sobre  as  questões  relacionadas  com  os  direitos  e  obrigações estatutárias,  organização  do  trabalho,  e  sobre  o  regime  laboral  e  disciplinar  dos trabalhores.  h)  Aprovar as normativas de funcionamento necessárias para a correcta aplicação dos preceitos estatutários e regulamentares ou requeridos pela execução dos acordos da Assembleia Geral.  i)  Efetuar os atos e celebrar os contratos que sejam necessários ou convenientes para  a  realização  do  objeto  social,  sem  excetuar  os  que  versem  sobre  aquisição  ou alienação dos bens imóveis, constituição de direitos reais, inclusivamente o de hipoteca, e  o  especial  de  arrendamento,  e  executar  todo  o  tipo  de  negócios  e  operações permitidos à SCEL.  j)  Reclamar  e  cobrar  quantas  quantidades  de  dinheiro  se  devam  à  Sociedade, inclusivamente nas Delegações de Finanças, Ministérios, Caixa Geral de Depósitos (suas sucursais  e  demais  balcões),  institutos,  Entidades  e Organismos  públicos  e  privados, nacionais,  estrangeiros  ou da União  Europeia  e,  em geral,  exigir  o  cumprimento das obrigações, formalizando as cartas de pagamento necessárias, os recibos e aprovando qualquer tipo  de liquidações ou convénios.  k)  Realizar as transações  e operações seguintes:  

•   Dispor dos fundos e bens sociais, reclamá‐los, recebê‐los e cobrá‐los, tanto  de particulares como de entidades públicas, efetuando ou levantando depósitos da Caixa Geral e de onde aos interesses sociais convenha.  

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•      Assinar  e  atuar  em  nome  da  Sociedade,  em  todo  o  tipo    de  operações bancárias com entidades nacionais ou estrangeiras, inclusivamente com o Banco de Espanha, abrindo e fechando títulos e contas de aforro, depósitos a prazo, depósitos bancários, seja em numerário, em  créditos ou em valores, dispondo de todos eles.  •  Negociar, descontar, intervir, compensar, indicar, livrar, aceitar, avalar, endossar, cobrar, pagar e protestar letras de câmbio, talões, cheques e demais efeitos mercantis.  •  Concertar ativa ou passivamente créditos comerciais.  •  Afiançar e dar garantias por outros. •  Dar  e  tomar  dinheiro  em  empréstimo,  com  ou  sem  interesse,    com garantia pessoal, de valores, ou qualquer outra.  •  Constituir, transferir, modificar, cancelar e retirar depósitos provisórios ou definitivos, de numerário, valores ou outros bens.  •  Comprar, vender, trocar, penhorar e negociar efeitos e valores, e cobrar os seus juros, dividendos e amortizações, e, em geral, realizar estas operações e quantas permita a legislação e a prática bancária, com Caixas de Aforro, Bancos, inclusivamente o de Espanha e outros oficiais, e entidades similares.  •  Realizar operações com todo o tipo de mercadorias.  •  Dispor dos fundos e bens da SCEL em poder de correspondentes.  •   Alugar e abrir cofres de segurança.  •      Tomar dinheiro  em empréstimo  com garantia  pessoal  da  Sociedade e de valores da mesma.  •   Transferir créditos não endossáveis.        •   Afiançar operações mercantis.  •   Avalar apólices de crédito.  •  Fazer transferências de fundos, rendas, créditos ou valores, usando de qualquer movimento  de  dinheiro,  aprovar  saldos  de  contas,  documentos  de quitação,  constituir  depósitos  ou  fianças  e  retirá‐los,  constituir  contas, formalizar câmbios, etc., tudo isto passível de ser realizado tanto no Banco de Espanha e a Banca Oficial como em entidades bancárias e de aforro privado, tanto nacionais como estrangeiras.  •   Afiançar e avalar por qualquer outro modo, garantir, em nome da Sociedade, pessoas  ou  entidades  com    as  quais  mantenha  algum  tipo  de  vinculação económica, sempre que o ato esteja relacionado,  direta ou indiretamente, com o objeto social  

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 •   Tomar parte em concursos  e leilões, celebrar todo o tipo de contratos, com as condições que entenda oportunas e retificá‐los, modificá‐los ou rescindi‐los. 

 l)  Decidir a data de pagamento  dos juros acordados pela  Assembleia Geral.  m)  Acordar  as  operações  de  crédito,  empréstimo ou  garantia  de  assinatura  que possam ser convenientes à SCEL.  n)  Outorgar  avais  perante  entidades  públicas  e  privadas,  assim  como  comprar, vender, subscrever e depositar qualquer tipo de títulos, de divída pública ou de valores mobiliários ou imobiliários, admitidos em direito, podendo inclusivamente afetá‐los na forma que considere oportuno.  o)  Determinar  o  necessário  para  a  subscrição  de  contribuições  e  emissão  de obrigações, títulos participativos ou de participações especiais, com observação ao que tiver sido acordado pela Assembleia Geral.  p)  Determinar  o  investimento  dos  fundos  disponíveis,  elaborar  os  orçamentos, autorizar a despesa e nomear autorizados e representantes da SCEL, com as faculdades que, em cada caso, estime conveniente conferir‐lhes.  q)  Convocar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias e executar os seus acordos.  r)  Conferir e revogar poderes a pessoas determinadas para efeitos concretos ou para gerir determinados ramos do negócio social.  s)  Resolver as dúvidas que surgirem sobre a interpretação destes Estatutos, dando conta à primeira Assembleia Geral que se celebrar.  t)  As consignadas de maneira especial nestes Estatutos.  u)  Acordar  o  procedente  sobre  renúncias  dos  membros  do  Conselho  Diretivo, substitução de vagas e, em geral, sobre a regulação funcional interna do próprio órgão.  v)  Propor à Assembleia Geral as modificações dos Estatutos Sociais e a aprovação e modificação do Regulamento de Regime Interno   w)  Apresentar anualmente à Assembleia Geral ordinária as contas anuais e propor a distribução dos excedentes netos ou a imputação de perdas, em seu caso.  x)  Comparecer  em  Julgamentos,  Tribunais,  Magistraturas,  Entidades Fiscalizadoras,  Delegações,  Jurados,  Comissões,  Notários,  Registos,  e  todo  tipo  de Serviços Públicos e privados, Autoridades e Organismos da UE, ou Estado, Comunidades Autónomas,  Províncias  ou  Municípios,  em  assuntos  civis,  penais,  administrativos, contencioso‐administrativos,  laborais,  fiscais  e  eclesiásticos,  de  todos  os  graus, jurisdições e instâncias. Promover,  instar,  seguir,  contestar  e  terminar,  como  ator,  solicitante,  coadjuvante, requerente,  requerido,  oponente,  ou  em  qualquer  outro  objeto,  todo  o  tipo  de 

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expedientes,  Atas,  juízos,  pretensões,  tramitações,  exceções,  manifestações, reclamações,  requerimentos,  declarações,  queixas  e  recursos,  inclusivamente  de cassação.   Com faculdade de formalizar ratificações pessoais, desistimentos e resignações.  Nomear representantes, procuradores ou assessores que a estes efeitos  assumam  a representação  e  defesa  da  SCEL,  conferindo‐lhes,  na  forma  que  for    necessário (outorgando,  inclusivamente,  poderes  em  favor  de  Procuradores  dos  Tribunais  e Assessores  Legais  com as  faculdades usuais,  inclusivamente o  chamado  "poder  geral para pleitos"),  as faculdades oportunas, inclusivamente para fazer acordos e desistir em conciliações, expedientes, pleitos, reclamações, recursos ou atuações de qualquer tipo e em qualquer estado de procedimento, para pedir a suspensão deste e para tudo o que for mister, inclusivamente transigir judicialmente com toda a amplitude.   y)  Contratar seguros contra riscos de incêndios e de todos os tipos, de transporte, acidentes de trabalho e sociais, de roubo e demais; pagar as suas apólices, reclamar o pagamento aos seguradores, transigir todas as reclamações que formule.  z)  Promover, em seu caso, os expedientes de suspensão de pagamentos ou quebra e dissolução da SCEL e cumprir   as distintas  fases do seu processo que sejam da sua competência.  aa)  Propor à Assembleia Geral a dissolução da SCEL.  

5)  A  precedente  relação  é  enunciativa  e  não  limita  as  faculdades  do  Conselho Diretivo naquilo que não estiver especialmente reservado pela  Lei à competência exclusiva de outros Órgãos Sociais.  6)  Para uma maior segurança e integridade da documentação de propiedade ou vinculada à  SCEL,  será  adotado    o  sistema  de  assinatura    eletrónica  para  a  rubrica  da  mesma  que  o Conselho Diretivo considere necessária e/ou oportuna.    

Artigo 39.‐ Composição, eleição, cessação e vagas 

 1)  O Conselho Diretivo será composto por um mínimo de três cooperadores e um máximo de  15  cooperadores,  dos  quais,  três,  ocuparão  os  cargos  de  Presidente,  Vice‐presidente  e Secretário, tendo o resto a condição de Vogal. A Assembleia Geral elegerá todos os membros do Concelho Diretivo da seguinte maneira:  

a)  Até sete membros, na primeira eleição do Conselho Diretivo. b)  Até completar o número de 15, de forma progressiva, será eleito um membro por cada aumento de 100 cooperadores. 

 Os membros do Conselho Diretivo serão eleitos pela Assembleia Geral mediante votação secreta por um período de quatro anos e podendo ser reeleitos por um período de igual prazo, pelo maior número de votos validamente emitidos. Para a determinação dos seus suplentes, serão aqueles  que  obtenham  o  seguinte  número  maior  de  votos.  Cada  cooperador  votará  como 

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máximo, em tantos candidados como postos a eleger, num processo de listas abertas em que poderá entrar todo o cooperador que quiser.   Decorrido o prazo, os membros do Conselho Diretivo continuarão no seu cargo provisoriamente até que se celebre a próxima Assembleia Geral.  O Conselho Diretivo será parcialmente renovado a cada dois anos, por metades, afetando 50% dos seus membros titulares e 50% dos seus membros suplentes.  Listas abertas: a Mesa elaborará uma só lista com todos os candidados por ordem alfabética.  Tratando‐se de um Conselheiro pessoa jurídica, deverá esta designar previamente uma pessoa física para o exercício das funções próprias do cargo.  2)  Quando se produza uma vaga definitiva de algum membro titular do Conselho Diretivo, entrará  imediatamente no exercício do cargo o primeiro dos suplentes, que o assumirá pelo tempo que reste, estatutariamente, ao substituído.   3)  A Assembleia Geral poderá, sem necessidade da sua constância na Ordem do Dia, decidir a destituição dos membros do Conselho Diretivo na Assembleia Geral, ainda que não figure na Ordem do Dia. Neste caso, será necessária uma  maioria adotada por mais da metade dos votos presentes e representados, prévia inclusão na Ordem do Dia. Se não constar na Ordem do Dia, será  necessária  uma    maioria  de  dois  terços  do  total  dos  votos  da  SCEL.  Quando  algum Conselheiro for destituído, proceder‐se‐á na mesma sessão à eleição dos novos Conselheiros na Assembleia Geral, ainda que  não figure na Ordem do Dia.    4)  A  demissão ou renúncia dos Conselheiros poderão ser aceites pelo Conselho Diretivo por causa justificada, salvo que se realizem perante a Assembleia Geral, em cujo caso decidiría esta sua petição, mesmo  quando não figurasse como ponto  da Ordem do Dia.  5)  A cessação, por qualquer causa, dos membros do Conselho Diretivo, só surtirá efeito frente a terceiros a partir da  data da sua inscrição no Registo Mercantil, que há‐de levar‐se  a cabo, no prazo máximo de dois meses desde a data em que se produza o ato cessante. 6)  No caso de renovação total do Conselho Diretivo, bem seja por renúncia ou destituição, dar‐se‐á  início a um novo período de mandato. No caso de renovações parciais pelas causas anteriormente citadas, serão eleitos pelo período que reste para a finalização do mandato.  7)  Não obstante o anterior, e em virtude do disposto no artigo 42.3 do RSCE, procede‐se a designar nos presentes estatutos, os membros do primeiro Conselho Diretivo,  os membros do Comité de Garantias e os Interventores, que estarão compostos pelos seguintes membros:  

a)  Membros do Conselho Diretivo: ver Anexo 4. b)  Membros do Comité de Garantias: ver Anexo 5. c)  Interventor/es: ver Anexo 6. 

 

Artigo 40.‐ Funcionamento 

 1)  O Conselho Diretivo, que será convocado pelo Presidente, ou por quem faça as  suas vezes, ficará validamente constituído quando compareçam à reunião mais da metade dos seus 

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componentes.  Não  será  necessária  a  convocatória  quando,  estando  presentes  todos  os Conselheiros, decidam por unanimidade a celebração do Conselho. A presença será pessoal, não cabendo  representação,  e  os  acordos  serão  adotados  por  mais  da  metade  de  votos  dos membros presentes. Cada membro do Conselho Diretivo terá um voto. O voto do Presidente dirimirá os empates.  2)  Poderá convocar‐se à reunião, sem direito de voto, o Diretor e qualquer outra pessoa cuja presença contribua para o interesse geral e o bom funcionamento da SCEL.  3)  O  Conselho  Diretivo  necessitará  o  voto  favorável  de  pelo  menos  dois  terços  dos participantes para adotar os seguintes acordos:  

a)  Encerramento e transferência de um centro principal de atividade ou de uma parte significativa do mesmo. b)  Restrição, ampliação ou modificação substancial da atividade da SCEL. c)  Alterações de trascendência para a organização da SCEL. d)  Estabelecimento ou extinção de vínculo com outras entidades, cooperativas ou não, que suponham uma relação de colaboração permanente e valiosa para a SCEL. e)  Os  casos  estabelecidos  na  Lei  4/2002  de  Cooperativas  da  Comunidade  de Clastilla e León. 

 4)  Para  chegar  a  acordo  sobre  assuntos  que  devam  ser  incluídos  na  Ordem  do  Dia  da Assembleia Geral, será suficiente o voto favorável de um terço dos membros que compõem o Conselho Diretivo.  5)  A Ata da reunião, assinada pelo Presidente e o Secretário, registará os debates de forma sucinta, o texto dos acordos, assim como os resultados das votações.  6)  O  Conselho  Diretivo  poderá  designar  de  entre  os  seus  membros,    uma  Comissão Executiva ou um ou mais Conselheiros delegados, para o que se requererá acordo com o voto favorável das duas terceiras partes dos seus componentes e a sua formalização perante notário, que não  terá efeitos até à sua  inscrição no Registo Mercantil.  Em nenhum caso poderão ser objeto de delegação a apresentação de contas e movimentos  à Assembleia Geral.  

Artigo 41.‐ Competências do Presidente, Vice‐presidente e Secretário. 

 1.‐ O Presidente do Conselho Diretivo  O  Presidente  do  Conselho  Diretivo  que  terá  a  condição  de  Presidente  da  “Efi‐Duero”  SCEL, ostentará a representação legal da mesma dentro do âmbito das faculdades que lhe atribuem os textos legais e os Estatutos Sociais.  Quando o cargo de Presidente for executivo, corresponder‐lhe‐á exercer as faculdades que lhe sejam delegadas pelo Conselho Diretivo, sempre de acordo com o que determinan os presentes Estatutos. Correspondem‐lhe as seguintes funções:  

a.‐ Convocar as reuniões do Conselho Diretivo quando o considere oportuno ou quando seja necessário conforme ao previsto nos textos legais e nos Estatutos.  b.‐ Propor a Ordem do Dia das reuniões do Conselho Diretivo, sem prejuízo do direito dos Conselheiros a solicitar a inclusão de novos pontos na Ordem do Dia ou a solicitar o 

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debate e proposta de acordo, durante a reunião do Conselho, sobre pontos ou questões não incluídas inicialmente nessa Ordem do Dia.  c.‐ Dirigir as reuniões dos órgãos colegiados que assista, estimulando e ordenando os debates e participação ativa de todos os Conselheiros, salvaguardando a sua livre toma de posição e liberdade de expressão, organizando os tempos de intervenções e, em seu caso, as votações.  d.‐ Organizar a avaliação periódicla do Conselho Diretivo, dos seus executivos, incluindo o Diretor Geral.  e.‐ Assinar ou visar com o Secretário as certificações que se emitam de acordos adotados pelos órgãos colegiados.  f.‐  Supervisionar  e  procurar  um  adequado  controlo  e  cumprimento  das  decisões adotadas pelos seus órgãos colegiados  g.‐ Coordenar a alta direção da SCEL,  concertar meios, esforços, etc., para uma ação comum.  h.‐ Outorgar a favor de advogados e procuradores dos tribunais, com as mais amplas faculdades, poderes gerais e especiais para pleitos  i.‐  Adotar,  em  casos  de  gravidade,  as  medidas  urgentes  que  razoavelmente  estime oportunas, dando conta das mesmas ao primeiro Conselho Diretivo que se celebre, que decidirá sobre a procedência da sua ratificação, salvo que o tema seja da competência da  Assembleia, em cujo caso será convocada imediatamente.  j.‐ Presidir às reuniões do Conselho Diretivo, da Assembleia Geral de Cooperadores e dos demais órgãos colegiados dos que seja membro ou a cujas reuniões assista como cargo presidencial.  k.‐ Assinar as Atas das sessões que presida.  l.‐ Representar a SCEL em todo tipo de atos, negócios jurídicos, contratos e no exercício de ações e exceções, que poderá delegar em terceira pessoa.  m.‐  Quaisquer  outras  funções  atribuídas  nos  textos  legais,  pelos  Estatutos,  pela  Assembleia ou por este Regulamento.  n.‐  Poderá  solicitar,  baixar,  instalar,  renovar,  suspender,  revogar  e  utilizar  quaisquer certificados  de  assinatura    eletrónica  emitidos  pela    Fábrica  Nacional  de  Moeda  e Timbre‐Real Casa da Moeda ou por outros prestadores de serviços de certificação, tanto os  certificados  expressos  nas  leis,  como  quaisquer  outros  dos  emitidos  pela    citada Fábrica Nacional e outros prestadores de serviços de certificação eletrónica, incluídos, mas não limitados, a certificados de pessoa física, de representante de pessoa jurídica, de  representante  de  entidade  sem  personalidade  jurídica,  de  dispositivo  móvel,  de servidor,  de  componentes,  de  assinatura    de  código,  de  pessoal  ao  serviço  das administrações  públicas,  de  sede  eletrónica,  de  selo  eletrónico  para  a  atuação administrativa  automatizada  e  quaisquer  outros  certificados  eletrónicos  que  possam surgir posteriormente em conformidade com o estado da técnica.  

Em  caso  de  doença  ou  ausência  temporária  breve,  o  Presidente  será  substituído  pelo  Vice‐presidente.   2.‐ O Vice‐presidente do Conselho Diretivo  Corresponde ao Vice‐presidente o desempenho das seguintes funções:  

a.‐ Colaborar e cooperar com o Presidente nas funções que lhe sejam solicitadas pelo Presidente ou pelo Conselho Diretivo.  

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b.‐  Convocar  as  reuniões  do  Conselho  Diretivo  quando  corresponda,  conforme  à normativa vigente e aos Estatutos, e neste caso, propor a Ordem do Dia com as mesmas considerações que as indicadas relativamente ao Presidente.  c.‐ Sustituir o Presidente em caso de ausência ou doença com iguais atribuções e funções que ao mesmo corresponderiam, durante esse período.  d.‐  Atuar  como  Presidente  nos  casos  em  que  ocorra  uma  situação  de  conflito  de interesses.  e.‐ Quaisquer outras funções atribuidas pela Lei, pelos Estatutos, pela Assembleia ou por este Regulamento. Nos casos indicados no ponto C anterior, nos que a causa da falta do Presidente  se  possa  considerar  permanente,  assim  como  no  caso  de  vaga,  o  Vice‐presidente deverá convocar o Conselho Diretivo para proceder à eleição de um novo Presidente de entre os seus membros, no prazo mais breve possível e em nenhum caso superior a 20 dias úteis contados desde que o Conselho Diretivo tenha conhecimento da vaga. Em caso de doença ou ausência temporária breve, o Vice‐presidente será substituído pelo Conselheiro de maior antiguidade na SCEL (em caso de empate, será dirimido por sorteio).  

 3. O Secretário do Conselho Diretivo  O  Secretário  auxiliará  o  Presidente  nos  seus  trabalhos  e  deverá  prover  para  o  bom funcionamento do Conselho Diretivo, ocupando‐se muito especialmente, de:  

a.‐ Facilitar o bom desenvolvimento das sessões do Conselho.  b.‐ Assistir o Presidente na convocatória e elaboração da Ordem do Dia das sessões.  c.‐  Gerir  e  conservar  os  livros  e  a  documentação  social  a  que  a  Cooperativa  venha obrigada. d.‐ Registar devidamente nas Atas o desenvolvimento das sessões do Conselho Diretivo, da Comissão Executiva e dos órgãos em que participe como Secretário, nos termos legal e estatutariamente estabelecidos. e.‐ Certificar os acordos do Conselho Diretivo e demais órgãos colegiados com referência aos livros e documentos sociais, com o aval do Presidente  f.‐ Ostentará a faculdade de levar a público os acordos sociais adotados pelo Conselho Diretivo e pelos demais órgãos colegiados dos que seja secretário.  Em caso de doença ou ausência temporária breve, será substituído por um membro do Conselho  Diretivo,  a  proposta  do  Presidente,  com  as  mesmas  faculdades  que  o Secretário titular e assinará com a ante‐assinatura “Secretário em funções”.  

Artigo 42.‐ Responsabilidades dos membros do Conselho Diretivo 

 1)  Os membros do Conselho Diretivo não receberão remuneração específica pelo exercício do seu cargo, sendo todas eles cargos de carácter gratuito. em todo o caso, serão ressarcidos das despesas originadas pelo desempenho das suas funções.  2)  Os  membros  do  Conselho  Diretivo  desempenharão  os  seus  cargos  com  o  rigor  e responsabilidade requerida, e responderão, segundo as Disposições aplicáveis às cooperativas do Estado espanhol, pelo prejuízo sofrido pela Cooperativa devido ao incumprimento por parte destes das obrigações legais, estatutárias ou de qualquer outro tipo, inerentes às suas funções e deverão guardar sigilo sobre os dados que tenham carácter confidencial mesmo depois de cessar as suas funções. 

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 Serão  solidariamente  responsáveis  todos  os  membros  do  órgão  que  realizaram  o  ato  ou adotaram o acordo lesivo e os não intervenientes que, uma vez conhecido esse ato ou acordo lesivo, não se opuseram expressamente a ele.  Não exonerará de responsabilidade o fato de que o ato ou acordo lesivo tenha sido adotado, autorizado ou ratificado pela Assembleia Geral.  

Artigo 43.‐ Impugnação dos acordos 

 1)  Poderão ser impugnados os acordos do Conselho Diretivo que sejam contrários à Lei, se oponham aos Estatutos ou lesem, em benefício de um ou vários cooperadores ou de terceiros, os  interesses  da  SCEL.  Serão  nulos  os  acordos  contrários  à  Lei  e  o  resto  dos  citados  serão anuláveis. Podendo ser impugnados pelos membros do Conselho Diretivo, pelos Interventores ou pelos cooperadores.  Não procederá a impugnação de um acordo que tenha sido deixado sem efeito ou substituído validamente por outro.  2)  Os  acordos  anuláveis  poderão  ser  impugnados  pelos  participantes  na  reunião  que tiverem feito constar, em Ata, o seu voto contra o acordo adotado, os ausentes e os que tenham sido ilegitimamente privados de emitir o seu voto, assim como os Interventores e 5 por cento dos  cooperadores.  Nos  demais  aspetos,  será  ajustado  ao  procedimento  previsto  para  a impugnação de acordos da Assembleia Geral.   3)  O prazo de impugnação dos acordos do Conselho Diretivo será de dois meses a partir do momento em que o impugnante tiver conhecimento dos mesmos.  4)  As ações de impugnação serão conduzidas pelo procedimento estabelecido pelo artigo 39 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

Secção Terceira: Dos Interventores 

 

Artigo 44.‐ Natureza e funções dos Interventores 

 1)  Os  Interventores  são  cooperadores  eleitos  pela  Assembleia  Geral  para  realizar  a fiscalização e censura das contas da SCEL.  2)  O número de Interventores será de um ou três, estabelecendo‐se a suplência do mesmo, que apenas ocupará o posto  do titular no caso de vaga definitiva deste.  3)  Será eleito pela  Assembleia Geral, por  maioria simples do número de votos emitidos validamente pelos cooperadores presentes e representados, e por um período de quatro anos, podendo ser reeleito.   4)  Quando se trate de um cooperador pessoa  jurídica, esta deverá nomear uma pessoa física para o exercício das funções próprias do cargo. 

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 5)  A  nomeação  de  Interventor  surtirá  efeito  desde    a  sua  aceitação  e  deverá  ser apresentada a sua inscrição no Registo Mercantil num prazo de dois meses, como máximo, a partir da sua eleição.  6)  O Interventor continuará a exercer o seu cargo em funções, até ao momento em que se produza a aceitação de quem vier a substituí‐lo, ainda que tenha sido ultrapassado o prazo do seu mandato.  7)   O  cargo  de  Interventor  não  poderá  ser  exercido  simultâneamente  em mais  de  três sociedades Cooperativas de primeiro grau.   8)  A Assembleia Geral não poderá atribuir remunerações aos Interventores que realizem tarefas ordenadas pela mesma. Em qualquer caso, serão compensados dos gastos que a sua função lhes originar.  

Artigo 45.‐ Relatório de contas anuais 

 1)  As  contas  anuais  e  o  relatório  de  gestão,  antes  de  serem  apresentados  para  sua aprovação pela Assembleia Geral,  deverão  ser  avaliados pelo  Interventor, num prazo de um mês, a partir do momento em que as contas lhes forem entregues pelo Conselho Diretivo, salvo se a SCEL estiver sujeita a auditoria de contas, em cujo caso não será necessária a censura.  2)  O  Interventor  emitirá  um  relatório  de  conformidade  ou  desconformidade,  segundo proceda. Neste último caso, e caso o Conselho Diretivo se veja obrigado a modificar ou alterar as contas anuais, os Interventores hão de acrescentar ao relatório as alterações introduzidas. 3)  A aprovação de contas pela Assembleia Geral, sem prévio relatório do Interventor ou dos auditores, em seu caso, poderá ser impugnada segundo o previsto no artigo 39 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

Artigo 46.‐ Auditoria externa 

 A  SCEL ficará obrigada a auditar  as suas contas anuais e o  relatório de gestão, da forma e nos casos  previstos  na  Lei  de  Auditoria  de  Contas  e  suas  normas  de  desenvolvimento,  ou  por qualquer outra norma legal de aplicação, assim como quando o acorde a  Assembleia Geral, o que fará conforme ao disposto  no artigo 78 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

Artigo 47.‐ Incompatibilidades, incapacidades, proibições e Responsabilidades 

 1)  O artigo 46 do RSCE reza:  

a)  Os   Estatutos da SCE poderão estabelecer que uma sociedade, no sentido do artigo  48  do  Tratado,  possa  ser  membro  de  um  de  seus  órgãos,  exceto  quando  a legislação aplicável às cooperativas do Estado membro onde estiver domiciliada a SCE disponha  o  contrário.  Essa  sociedade  deverá  designar  uma  pessoa  física  como representante  para  o  exercício  das  suas  funções  no  órgão  de  que  se  trate.  O 

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representante estará  sujeito às mesmas  condições e obrigações que estaria  se  fosse membro deste órgão a título pessoal.  b)  Não poderão ser membros de nenhum dos órgãos da SCE, nem representantes de um membro no sentido do apartado 1, as pessoas que:  

de acordo com a  legislação do Estado membro do domicílio social da SCE,  não  possam  formar  parte  do  órgão  correspondente  de  uma cooperativa  constituída  com  observância  ao  Direito  desse  Estado membro; ou  

não possam formar parte do órgão correspondente de uma cooperativa constituída  com  observância  ao  Direito  de  um  Estado  membro  em virtude  de  resolução  judicial  ou  administrativa  ditada  num  Estado membro. 

 2)  O artigo 48 da Lei 4/2002, de 11 de abril, de Cooperativas da Comunidade de Castilla e León estipula que:   A)  Não poderão ser Conselheiros nem Interventores: 

a)  Os altos cargos e demais pessoas ao serviço das Administrações Públicas com funções  relacionadas  com  atividades  de  cooperativas,  em  geral,  ou  com  as  da cooperativa  em  causa,  em  particular,  salvo  que  o  sejam  em  representação, precisamente, da entidade pública onde prestam serviços. b)  Aqueles que desempenharem, por conta própria ou por conta alheia, atividades competitivas ou complementares às da cooperativa, salvo que se obtenha autorização expressa da Assembleia Geral, em cada caso. c)  Os incapacitados, em conformidade com as condições e limites estabelecidos na declaração  de  incapacidade.  Nas  cooperativas  integradas  maioritariamente  por portadores de incapacidade mental ou psicológica, a sua falta de capacidade de obrar será  suprida  pelos  seus  tutores,  ao  abrigo  do  estabelecido  nas  disposições  legais vigentes,  aos  quais  será  aplicado  o  regime  de  incompatibilidades,  incapacidades  e proibições, bem como o de responsabilidade, estabelecidos nesta Lei.  d)  As  pessoas  e  entidades  que  tenham  declarado  falência  ou  em  processo  de falência sem previsão de reabilitação, que estejam impedidos de exercer empregos ou cargos  públicos  e  aqueles  que,  em  virtude  do  seu  cargo  não  possam  desenvolver atividades económicas com fins lucrativos. e)  Aqueles que, enquanto integrantes dos órgãos em questão, tiverem sido alvo de  sanções,  pelo menos duas  vezes,  por  ter  cometido  faltas  graves ou muito  graves violando a legislação cooperativa. Esta proibição estender‐se‐á por um período de cinco anos, a contar a partir da data de determinação definitiva da última sanção. 

B)  São incompatíveis entre si, os cargos de membros do Conselho Diretivo, Interventor e integrantes do Comité de Recursos. Essa incompatibilidade estender‐se‐á ao cônjuge e parentes dos  titulares  dos  cargos,  até  segundo  grau  de  consanguinidade  ou  afinidade.  As  causas  de incompatibilidade  relacionadas  com o parentesco não  serão aplicáveis quando o número de cooperadores,  no momento  da  eleição  do  órgão  correspondente,  seja  tal,  que  não  existam cooperadores entre os quais não ocorram as referidas causas. C)  Nenhum dos cargos anteriores poderá ser exercido ao mesmo tempo em mais de três sociedades cooperativas de primeiro grau. D)  O Conselheiro  ou  Interventor  que  incorra  em alguma das  proibições  ou  se  encontre afetado  por  alguma  das  incapacidades  ou  incompatibilidades  previstas  neste  artigo,  será destituído de imediato, a pedido de qualquer cooperador, sem prejuízo da responsabilidade em 

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que possa incorrer pela sua conduta desleal. Nos casos de incompatibilidade entre cargos, o/a afetado/a  deverá  optar  por  um deles  no  prazo  de  cinco  dias  a  partir  da  sua  eleição  para  o segundo cargo e, caso não o faça, será nula a segunda nomeação.  3)  O  regime  de  incompatibilidades,  incapacidades,  proibições  e  responsabilidades expressas nos números 1 e 2 do presente artigo, estendem‐se e serão aplicados aos membros do Comité de Garantia.  4)  Será  incompatível o desempenho simultâneo dos cargos de Conselheiro do Conselho Diretivo, Interventor e membro do Comité de Garantia.  

Artigo 48.‐ Conflito de interesses  

 Relativamente ao conflito de interesses com a SCEL, e no relativo à ação de responsabilidade contra qualquer Conselheiro e Interventor, observar‐se‐á o estabelecido no artigo 51 do RSCE e nos artigos 49 e 51 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

Secção Quarta: O Comité de Garantias. 

 

Artigo 49.‐ Comité de Garantias 

 É  o  órgão  consultivo  com  as  funções  estabelecidas  exclusivamente  por  estes  Estatutos.  As normas que assistirão este Comité consistirão num Regulamento de Regime Interno que será aprovado pelo Conselho Diretivo. Estará composto por 3 membros cooperadores da SCEL, eleitos pela Assembleia Geral por um prazo de  seis  anos  sem possibilidade  de  reeleição. O  seu  exercício  será  incompatível  com o desempenho do cargo de Conselheiro do Conselho Diretivo e Interventor.  O Comité de Garantias é a figura responsável pelas seguintes competências:  1.‐ A administração dos diferentes procedimentos de resolução de conflitos dos cooperadores por via amigável. As questões litigiosas que surjam entre a cooperativa e os cooperadores, ou entre  cooperadores  no  âmbito  da  atividade  cooperativizada,  inclusivamente  em  período  de liquidação, e que versem sobre matérias de  livre disposição  inter‐partes  conforme o direito, serão  primeiramente  submetidas  ao  presente  Comité.  Intervirá  segundo  o  sistema  de negociação assistida, onde as partes envolvidas num conflito tentarão resolver por si mesmas a divergência,  com  a  assistência  do  Comité,  que  atuará  como  favorecedor  e  condutor  da comuniclação.  2.‐  Fomentar  as  medidas  para  a  prevenção  dos  conflitos  dos  cooperadores  e  atender  às necessidades  de  formação na  resolução dos mesmos que possam desprender‐se  do próprio sector cooperativo.  3.‐ Serviço de Atendimento ao Cooperador: Desenvolvido com o objetivo de oferecer a melhor qualidade  dos  serviços  e  atendimento,  o  cooperador  poderá  obter  assessoria  sobre  os diferentes serviços, apresentar as suas dúvidas, fazer sugestões e encontrar respostas para as suas queixas ou reclamações, orientando‐os no referente a trâmites e diferentes gestões dentro 

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da  SCEL  ,  a  fim  de  conhecer  o  grau  de  otimização  dos  serviços  prestados  aos    nossos cooperadores e,  em  todo    caso, dar  resolução às  reclamações e queixas apresentadas pelos usuários da SCEL. 4.‐  Impulsionará,  coordenará,  desenvolverá  e  zelará  pelo  correto  funcionamento,  durante  o período do seu mandato, do Regime Eleitoral da SCEL e os seus membros serão os mesmos que componham a Junta Eleitoral.  

Secção Quinta: O Diretor. 

 

Artigo 50.‐ Diretor 

 1.  A nomeação,  contratação e  cessação do Diretor  corresponderá ao Conselho Diretivo mediante o correspondente acordo, comunicando‐se a sua nomeação à Assembleia Geral.  2.  O Diretor Geral será eleito pela Assembleia Geral para um período de quatro anos, nos termos estabelecidos nos presentes Estatutos e poderá ser reeleito. Ostentará a representação legal para os mais amplos efeitos jurídicos e protocolares, e atuará em nome da Efi‐Duero SCE Limitada, nos atos que não correspondam à Presidência. 3.  O Conselho Diretivo outorgará ao Diretor poder na representação e gestão ordinária da cooperativa,  atribuindo‐lhe  quantas  faculdades  considere  precisas  para  o  melhor desenvolvimento da sua função, sem que em nenhum caso possam ser delegadas as faculdades especificamente reconhecidas à Assembleia Geral por esta Lei ou pelos seus Estatutos. 4.  O  contrato  que,  em  seu  caso,  vincule  o  Diretor  com  a  cooperativa,  ficará  sujeito  à normativa de carácter laboral e especificará as condições para o desempenho da sua função, a remuneração e as condições de trabalho. 5.  O  cargo  de  Diretor  de  uma  cooperativa  será  incompatível  com  os  de  Interventor  e membro do Conselho Diretivo da mesma ou com ou de Diretor de outra cooperativa do mesmo grau,  ser‐lhe‐á  exigida  a  diligência  de  um  gestor  e  a  necessária  lealdade  e  fidelidade  no desempenho das suas funções. 6.   O Diretor de uma cooperativa não poderá dedicar‐se por conta própria ou alheia ao mesmo tipo de atividade económica a que se dedica a cooperativa, durante o desempenho do seu cargo. 7.  No caso de que o Conselho Diretivo opte por prescindir da figura do cargo de Diretor, as funções atribuidas no artigo 51 ao Diretor, recairão no cargo do Presidente do Conselho Diretivo.  

Artigo 51.‐ Funções do Diretor 

 Serão funções do Diretor Geral, as seguintes:  

1. Elaborar ou informar os programas de atuação geral da SCEL, recolhendo as propostas que se realizem legalmente conforme aos presentes estatutos, para ser apresentadas à Assembleia Geral da SCEL. 

2. Emitir relatório de todas as propostas que se realizem de forma estatutária à Assembleia Geral ou ao Conselho de Coordenação.  

3. Dirigir,  coordenar  e  executar  o  Programa  de  Atuação  Geral  da  SCEL  aprovado  pela  Assembleia Geral.  

4. Em  casos  de  urgência,  com  a  aprovação  do  Conselho  Diretivo,  poderá  elaborar  e apresentar projetos ou ações  anteriormente enumerados, sem prejuízo de que sejam 

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submetidos  de  forma  imediata  à  aprovação  da  Assembleia  Geral.  Se  a  urgência    de tempo o permitir, pode ser convocada a Assembleia como Extraordinária, segundo o que se prevê nestes Estatutos. Nestes casos, poderá agilizar aqueles projetos e ações que não possam ser adiados, tendo em todo caso que ser aprovados de forma imediata pelo órgão competente.  

5. Propor ao Conselho Diretivo, a abertura dos centros de trabalho que sejam necessários para o desenvolvimento das ações  da SCEL. Igualmente proporá ao Conselho Diretivo a criação,  extinção ou modificação dos  centros  de  trabalho ou  escritórios,  de  carácter estrutural que se devam abrir ou encerrar.  

6. Acordar com o Conselho Diretivo a interposição de ações  judiciais de toda a  índole em interesse da Efi‐Duero SCE Limitada, receber e conferir os mais amplos poderes para atuações perante os Tribunais, e exercer a representação da Efi‐Duero SCE Limitada, em todo  o  tipo  de  contratos,  atos  e  negócios  jurídicos  dos  que    derivem  direitos  ou obrigações para a SCEL.  

7. Administrar, dirigir e gerir de forma diligente, de acordo com o Conselho Diretivo, os assuntos que digam respeito à Efi‐Duero SCE Limitada, zelando  em todo momento pela  satisfação do objeto social que esta tem, com plena sujeição ao Direito comunitário, estatal, autonómico e às normas reguladoras da própria SCEL, tanto substantivas como adjetivas, assim como executar os acordos da Assembleia Geral.  

8. Exercer  as  competências  e  funções  de  contratação  e  disposição  de  fundos  que  não estiverem  reservadas  à  Assembleia  ou  ao  Conselho  Diretivo,  assim  como  todas  as tarefas executivas delas inferidas.  

9. Exercer as competências e funções de gestão de altas‐baixas de cooperadores. 10. Exercer a chefia do pessoal ao serviço da Efi‐Duero SCE Limitada. 11. Poderá  solicitar,  baixar,  instalar,  renovar,  suspender,  revogar  e  utilizar  quaisquer 

certificados  de  assinatura    eletrónica  emitidos  pela    Fábrica  Nacional  de  Moeda  e Timbre‐Real Casa da Moeda ou por outros prestadores de serviços de certificação, tanto os certificados expressados nas leis, como quaisquer outros dos emitidos pela  citada Fábrica Nacional e outros prestadores de serviços de certificação eletrónica, incluídos, mas não limitados, a certificados de pessoa física, de representante de pessoa jurídica, de  representante  de  entidade  sem  personalidade  jurídica,  de  dispositivo  móvel,  de servidor,  de  componentes,  de  assinatura    de  código,  de  pessoal  ao  serviço  das administrações  públicas,  de  sede  eletrónica,  de  selo  eletrónico  para  a  atuação administrativa  automatizada  e  quaisquer  outros  certificados  eletrónicos  que  possam surgir posteriormente em conformidade com o estado da técnica. 

 

CAPÍTULO IV: DO REGIME ECONÓMICO  

Artigo 52.‐ Responsabilidade dos cooperadores frente às dívidas sociais e 

relativamente às dívidas com a própria SCEL 

 1)  Os cooperadores não respondem pessoalmente pelas dívidas sociais frente a terceiros, pelo que a sua responsabilidade relativamente àquelas está limitada às contribuições a Capital Social que tiverem subscrito. Não obstante, as dívidas com origem nas perdas ocasionadas pela atividade cooperativizada e atribuídas  a  cada  cooperador  em  função  de  um  sistema  contabilístico  individualizado,  são 

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consideradas dívidas dos cooperadores para com a SCEL e não de esta frente a terceiros. No caso  de que o cooperador acumule perdas e em caso de baixa, o cooperador deverá assumir a totalidade  das  perdas  que  lhe  corresponda  de  maneira  individualizada  e  atribuídas  em proporção à atividade cooperativizada que tenha desenvolvido durante o seu período de alta. Em virtude do artigo 66.2 da Lei 4/2002 de Cooperativas de Clastilla e León, do valor certificado das contribuições, no momento da baixa, serão deduzidas as perdas refletidas no Balanço de encerramento do exercício imputáveis ao cooperador, quer correspondam ao atual exercício ou provenhan de outros anteriores e estejam sem compensar.  2)  Uma vez determinado o montante das contribuições a reembolsar, o cooperador que cause  baixa  não  terá  responsabilidade  alguma  nas  dívidas  que  tiver  contraído  a  SCEL  com posterioridade à data da baixa.  

Artigo 53.‐ ou Capital Social 

 1)  As Contribuições a Capital Social dos cooperadores, poderão ser:  

a) Contribuições com direito a reembolso, em caso de baixa. Unicamente pertencerão a este tipo as contribuições realizadas pelos cooperadores de duração determinada.  b) Contribuições cujo reembolso pode ser recusado incondicionalmente pelo Conselho Diretivo. A  transformação obrigatória de contribuições com direito de reembolso, em caso de baixa,  em  contribuições  cujo  reembolso  pode  ser  recusado  incondicionalmente  pela  SCEL,  ou  a  transformação  inversa,  requererá  o  acordo  da  Assembleia  Geral.  O cooperador desconforme poderá causar baixa qualificando‐se esta como justificada. 

 2)  O Capital Social da SCEL é constituído pelas contribuições patrimoniais obrigatórias ou voluntárias dos cooperadores. Estas serão divididas em participações.  3)  O Capital Social mínimo será de 30.000 euros.  4)  O Capital Social é variável.  5)  O Capital Social será divido em participações nominativas de 10 euros de valor nominal cada uma. Todas as participações são da mesma categoria.  6)  O valor mínimo abaixo do qual não poderá ser reduzido o capital subscrito, devido ao reembolso das participações dos cooperadores que deixem de formar parte da SCEL é de 30.000 euros.  7)  As contribuições a Capital Social serão certificadas através de títulos nominativos que não  terão  a  consideração  de  títulos  de  valores,  ou  mediante  livretas  ou  cadernetas  de participação nominativa que refletirão, em seu caso, as sucessivas contribuições ou atualizações e as deduções praticadas por perdas imputadas a cada cooperador.  8)  As contribuições serão feitas em dinheiro, embora também se possam efetuar em bens e direitos, em cujo caso o Conselho Diretivo determinará o seu valor, prévio relatório de um perito independente designado para o efeito pelo Registador Mercantil competente. 

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 9)  Nenhum cooperador, excepto os cooperadores colaboradores que sejam cooperativas, poderá ter uma contribuição superior ao terço do Capital Social.  

Artigo 54.‐ Contribuições obrigatórias 

 1)  A contribuição obrigatória inicial pode ser diferente segundo o tipo de cooperador de que se trate, e a sua concreção é a que se determina no anexo 1.  2)  A  contribuição obrigatória  inicial  para  adquirir  a  condição  de  cooperador  deverá  ser desembolsada na íntegra no momento da subscrição, excepto para os cooperadores de trabalho de carácter indefinido.  3)  A Assembleia Geral fixará anualmente a quantia da contribuição obrigatória inicial para os novos cooperadores, assim como a exigência de realizar novas contribuições obrigatórias, fixando  a  quantia,  assim  como  os  prazos  e  condições  em  que  haverão  de  ser  pagas.    O cooperador desconforme com a ampliação obrigatória de capital poderá dar‐se de baixa, que se considerará justificada. As contribuições voluntárias pre‐existentes poderão cobrir as novas contribuições obrigatórias à discrição do cooperador.  

Artigo 55.‐ Contribuições voluntárias 

 1)  A  Assembleia Geral poderá acordar por  maioria simples a admissão de contribuições voluntárias  de  cooperadores  para  o  Capital  Social.  O  acordo  estabelecerá  a  quantia  global máxima, a retribuição, as condições e o prazo de subscrição, que não poderá ser superior a um ano a partir da data do acordo e, em seu caso, o período de reembolso.  2)  O  Conselho  Diretivo  poderá  decidir,  a  requerimento  do  seu  titular,  a  conversão  de contribuições voluntárias em obrigatórias.  

Artigo 56.‐ Interesse das contribuições 

 1)  A Assembleia Geral poderá fixar o juro resultante das contribuições dos cooperadores para o Capital Social. Esse juro não poderá ser superior ao juro legal do dinheiro.   2)  As contribuições a Capital Social não receberão juros nos exercícios em que se produzam perdas e não existam reservas de livre disposição para satisfazê‐los total ou parcialmente.  

Artigo 57.‐ Atualização das contribuições 

 1)  O  balanço  da  SCEL  poderá  ser  regularizado  nos mesmos  termos  e  com  os  mesmos benefícios  previstos  para  as  sociedades  de  direito  comum, mediante  acordo  da  Assembleia Geral, sem prejuízo do estabelecido na Lei de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

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2)  O  benefício  resultante  da  regularização  do  balanço  será  destinada,  em  um  ou mais exercícios, à atualização do capital ou ao incremento das reservas, obrigatórias ou voluntárias, na  proporção  que  se  estime  conveniente.  Não  obstante,  quando  a  SCEL  tenha  perdas  sem compensar, o benefício da regularização será destinada, em primeiro lugar, à compensação das mesmas, e o resto aos destinos assinalados anteriormente.  

Artigo 58.‐ Transmissão das contribuições 

 As contribuições poderão transmitir‐se:  1)  Por atos inter vivos, unicamente a outras pessoas sócias da cooperativa e a quem, não o sendo,   adquira  tal qualidade dentro dos  três meses seguintes à  transmissão,  ficando esta condicionada ao cumprimento desse requisito. Em todo o caso, terá que respeitar‐se o limite imposto  no apartado 5 do artigo 59 da Lei de Cooperativas da Comunidade de Castilla y León. Neste  caso,  quem  transmite  deverá  conservar,  pelo  menos,  a  quantia  da  contribuição obrigatória mínima para ser cooperador.  2)  Por  sucessão  mortis  causa,  os  causahabentes,  se  forem  cooperadores  e  assim  o solicitarem, ou se não forem, prévia admissão como tais, realizada em  conformidade com o disposto  no artigo 8 dos Estatutos, que terá de ser solicitada no prazo de seis meses desde o falecimento. Não obstante, terão direito à liquidação do crédito correspondente à contribuição social.  3)  Nas transmissões por atos inter vivos ou por sucessão mortis causa deverão ser tidas em consideração  e  cumpridas  as  condições  estabelecidas  no  artigo  65.3.4  e  65.3.5  da  Lei  de Cooperativas da Comunidade de Castilla y León.  

Artigo 59.‐ Reembolso das contribuições 

 1)  Em  todos  os  casos  de  perda  da  condição  de  cooperador,  este  ou  os  seus  direitos habentes  estão  facultados  para  solicitar  o  reembolso  das  suas  contribuições  cooperativas obrigatórias, com o valor que tivessem na data de baixa e com os requisitos estabelecidos nas Disposições legais. O Conselho Diretivo pode recusar incondicionalmente qualquer solicitação de reembolso de contribuições.  O sistema de reembolsos reger‐se‐á pelas seguintes normas:  

a) em caso de que o Conselho Diretivo acorde aceitar a solicitação de reembolso, o prazo do reembolso não excederá três anos a partir da data do citado acordo, ou de um ano em  caso  de  falecimento  do  cooperador.    A  sua  determinação  será  competência  do Conselho Diretivo.  b)  os  reembolsos  que  acorde  o  Conselho  Diretivo  devem  produzir‐se  por  ordem  de antiguidade  das  solicitações.  O  resto  de  particularidades  sobre  a  determinação  das condições  de  reembolso  das  contribuições  sociais  será  igualmente  competência  do Conselho Diretivo.  

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c)  Nas  contribuições  cujo  reembolso  tenha  sido  acordado  pela  SCEL,  as  quantidades pendentes de reembolso, darão direito a  receber o  juro  legal do dinheiro vigente ao início de cada exercício económico, mas não serão suscetíveis de atualização.  d) no caso de que o Conselho Diretivo acorde recusar o reembolso solicitado, desde esse momento  e  enquanto  se  mantenha  alguma  contribuição  cujo  reembolso  tiver  sido recusado, os órgãos sociais da SCEL deverão adotar, num prazo inferior a 2 meses, os seguintes acordos:  

•   Estabelecer como remuneração das contribuições a capital dos cooperadores, um tipo de juro que não poderá ser superior ao juro legal do dinheiro.  •        Destinar  ao  Fundo  de  Reserva  Obrigatório  e/ou  a  Reservas  Voluntárias Irrepartíveis todos os excedentes, deduzidos os valores a destinar aos Fundos Obrigatórios. 

 A    avaliação  do  valor  das  contribuições  a  reembolsar  será  feita  com  base  no  Balanço  de encerramento do exercício em que se produza baixa e será calculada à data da baixa.  2)  A  Assembleia  Geral  poderá  adotar  acordos  de  redução  de  Capital  Social  dos cooperadores, nas quantias que estime oportunas, devendo os cooperadores, em todo o caso, manter as contribuições mínimas obrigatórias vigentes na SCEL para cada tipo de cooperador. Nesse caso, por acordo da Assembleia Geral será concretada a quantia   a reembolsar a cada cooperador e o prazo em que se efetuará.  3)  Quando a baixa for justificada, segundo o estabelecido no artigo 20, ou por falecimento, não se praticará dedução alguma sobre as contribuições.  Nos demais casos, o Conselho Diretivo poderá acordar uma dedução:  

• De até 30% nos casos de baixa por Exclusão ou baixa voluntária não justificada por incumprimento do período mínimo de permanência,  • De até 20% nos casos de baixa, voluntária ou obrigatória, não justificada, sobre o  montante  liquidatório  das  contribuições  obrigatórias  do  cooperador,  não sendo  objeto  de  dedução  algum  as  contribuições  voluntárias,  nem  as  que tiverem sido capitalizadas via retornos cooperativos. 

 4)  O  tempo de  compromisso do cooperador de não causar baixa voluntariamente,  sem prévia qualificação do Conselho Diretivo de que a causa seja justificada, establece‐se até ao final do exercício económico em que o cooperador solicita a baixa.  5)  O prazo de pré‐aviso para o cooperador que deseje causar baixa voluntária é de um mês.  

Artigo 60.‐ Cotas de entrada 

 1)  A  Assembleia  Geral  poderá  estabelecer  o  valor  da  cota  de  entrada  que  os  novos cooperadores que deverão pagar, juntamente com a contribuição obrigatória inicial.  

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2)  A cota de entrada não poderá ser superior a 30% da contribuição obrigatória inicial para cada tipo de cooperador, vigente em cada momento.  3)  As cotas de entrada não são reintegráveis, nem serão integradas no Capital Social, mas sim destinadas ao Fundo de Reserva Obrigatório.  

Artigo 61.‐ Cotas periódicas 

 1)  A  Assembleia Geral poderá estabelecer cotas periódicas determinando  a sua  quantia e periodicidade.  2)  Serão imputadas como entradas na Conta de Resultados do exercício económico em que se recebam.  

Artigo 62.‐ Excedentes netos 

 Para a determinação dos excedentes netos serão aplicadas as normas e critérios  estabelecidos para as sociedades mercantis.  Serão considerados deduzíveis:  

a)  O  valor  dos  bens  entregues  à  gestão  SCEL  em valorizaação não  superior  aos preços de mercado.  b)  Os juros provenientes das contribuições para Capital Social, pelas participações especiais e pelas prestações e outros financiamentos não integrados no Capital Social.  c)  As amortizações legalmente autorizadas.  d)  As despesas necessárias para o funcionamento da SCEL.  e)  Quaisquer outras deduções autorizadas para os mesmos efeitos pelas normas contabilísticas em vigor. 

 

Artigo 63.‐ Distribuição de excedentes disponíveis 

 1.  Dos excedentes contabilizados para a determinação do resultado cooperativo, uma vez deduzidas  as perdas de qualquer natureza de exercícios anteriores e antes da consideração do Imposto    de  Sociedades,  será  destinado,  pelo  menos,  20  por  100  ao  Fundo  de  Reserva Obrigatório e 5 por 100 ao Fundo de Educação e Promoção.  2.  Dos benefícios  extracooperativos  e  extraordinários,  uma vez deduzidas  as perdas de qualquer natureza de exercícios anteriores e antes da consideração do Imposto  de Sociedades, será destinado, pelo menos, 20 por 100 ao Fundo de Reserva Obrigatório e 5 por 100 ao Fundo de Educação e Promoção.  

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3.  Os excedentes e benefícios extracooperativos e extraordinários disponíveis,  uma vez satisfeitos os impostos exigiveis, serão aplicados, conforme acorda a Assembleia geral em cada exercício, a retorno cooperativo aos cooperadores, a dotação a Fundos de Reserva Voluntários com  carácter  irrepartível  ou  repartível,  ou  a  incrementar  os  fundos  obrigatórios  que  se contemplam nos artigos 71 e 72 da Lei 4/2002 de Cooperativas de Clastilla e León.  4.  O retorno cooperativo será certificado aos cooperadores em proporção às atividades cooperativizadas realizadas por cada cooperador com a SCEL. A Assembleia geral, por mais da metade dos votos validamente expressos, fixará a forma de fazer efetivo o retorno cooperativo certificado a cada cooperador.  

Artigo 64.‐ Fundos obrigatórios 

 1)  O Fundo de Reserva Obrigatório, destinado à consolidação, desenvolvimento e garantia da SCEL, é irrepartível entre os cooperadores. Serão destinados, necessariamente a este Fundo, além das dotações previstas no artigo anterior, as deduções sobre contribuições em caso de baixa e as cotas de entrada.  2)  O Fundo para a Educação e Promoção, que será contabilizado no passivo do balanço separadamente  de  outras  rubricas,  será  destinado,  em  aplicação  das  linhas  básicas  que estabeleça a Assembleia Geral, às atividades que cumpram alguma das finalidadees previstas no apartado 1 do artigo 72 da Lei 4/2002 de Cooperativas de Clastilla e León. Serão destinados, necessariamente  a  este  Fundo,  além  das  dotações  previstas  no  artigo  anterior,  o  valor  das sanções económicas impostas aos cooperadores.  O valor desse fundo que não se tenha destinado às finalidadees de interesse público indicadas pela  SCEL deverá ser entregue, no exercício seguinte àquele em que se aprovou  a distribução do excedente, a entidades sem fins lucrativos, para que se destine às finalidadees de interesse público estabelecidas, para este fundo, na legislação cooperativa vigente aplicável.  

Artigo 65.‐ Fundos voluntários 

 A  SCEL  poderá  constituir,  prévio  acordo  da  Assembleia  Geral,  quantos  Fundos  de  Reserva Voluntários, de carácter irrepartível, julgue convenientes.  

Artigo 66.‐ Imputação de perdas 

 1)  A Assembleia Geral realizará a imputação de perdas de acordo com as regras seguintes:  

a)  Aos  Fundos  de  Reserva  Voluntários,  se  existirem,  poderá  ser  imputada  a totalidade das perdas. b)  Poderá ser imputado ao Fundo de Reserva Obrigatório a percentagem sobre as perdas que se fixar nos Estatutos, que, em nenhum caso, poderá ser superior a 50 por cento das perdas. c)  A  quantia  não  compensada  com  os  fundos  obrigatórios  e  voluntários  será imputada  aos  cooperadores,  em  proporção  às  operações,  serviços  ou  atividades realizadas por cada um deles através da cooperativa.  

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 2)  As perdas  imputadas  a  cada  cooperador  serão  satisfeitas  segundo um dos  seguintes procedimentos: 

a)  Diretamente ou através de deduções nas suas contribuições para capital social ou, em seu caso, em qualquer investimento financeiro do cooperador que permita esta imputação, dentro do exercício seguinte àquele em que se tiver produzido, de acordo com a opção do cooperador. b)  Sobre  os  retornos  que  possam  corresponder  ao  cooperador  nos  sete  anos seguintes,  se  assim  o  acordar  a  Assembleia  Geral.  Caso  remanesçam  perdas  por compensar,  uma  vez  decorrido  ese  período,  estas  deverão  ser  compensadas  pelo cooperador no prazo máximo de um mês a partir do requerimento expresso formulado pelo Conselho Diretivo. 

 3)  A parte das perdas que corresponder aos cooperadores usuários e aos cooperadores de trabalho é determinada como segue:    

•   aos cooperadores consumidores em função dos seus consumos anuais.  •  aos  cooperadores  de  trabalho  em  função  do  somatório  dos  seus  adiantamentos laborais brutos anuais, sem que em nenhum caso se lhes possam imputar perdas anuais superiores a  5 % dos  seus adiantamentos  laborais brutos anuais. No  caso de que  se alcance o limite citado, o resto de perdas será imputado aos cooperadores usuários.  

4)  Não obstante o anteriormente exposto, a Assembleia Geral poderá acordar que todas ou parte das perdas de um exercício  sejam  imputadas a uma conta especial  sem assignação individualizada  para  sua  amortização  com  incidência  em    futuros  resultados  positivos  e regularizações de balanço, em seu caso, dentro do prazo máximo de 7 anos.  Se, decorridos os 7 anos, restar saldo sem compensar, a diferença será distribuída entre todos os cooperadores que existam ao momento, em proporção à respetiva atividade cooperativizada do último ano, segundo o critério estabelecido no número 3.  5)  Aos cooperadores que causem baixa durante esse período de tempo será imputada a parte correspondente do fundo de perdas pendente de compensação.          

CAPÍTULO V: A DOCUMENTAÇÃO SOCIAL E CONTABILIDADE  

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Artigo 67.‐ Documentação social 

 1)  A  SCEL Manterá em ordem e atualizados os seguintes livros:  

a)  Livro de Registo de cooperadores, especificando no mesmo os diferentes tipos de cooperadores e secções às que pertencem. b)  Livro de Registo de Contribuições a Capital Social. c)  Livro de Atas da Assembleia Geral. d)  Livro de Atas do Conselho Diretivo e, em seu caso, dos liquidadores, Comité de Recursos e Juntas preparatórias se as houver. e)  Livro de Inventários e Contas Anuais. f)  Livro Diário. g)  Qualquer outro que venha exigido por Disposições legais. 

 2)  Os livros e os demais registos contabilísticos irão encadernados e numerados, e antes de serem usados serão habilitados pelo Registo Mercantil.  3)  Também  são  válidos  os  assentos  e  as  anotações  realizados  por  procedimentos informáticos ou por outros procedimentos adequados, que posteriormente serão encadernados correlativamente  para  formar  os  livros  obrigatórios,  os  quais  serão  legalizados  pelo  Registo Mercantil no prazo de 6 meses a partir da data de encerramento do exercício.  4)  Os  livros  e  demais  documentos  da  SCEL  estarão  sob  a  custódia,  vigilância  e responsabilidade do Conselho Diretivo, que deverá conservá‐los, pelo menos, durante os seis anos seguintes à transcrição da última Ata ou assento, ou à extinção dos direitos ou obrigações que contenham, respetivamente, até a liquidação e extinção da SCEL.  Enquanto não estiverem legalizados os livros assinalados no número 1, alínea c, deverá remeter‐se ao Registo Mercantil uma cópia certificada das Atas correspondentes, no prazo de dois meses desde as suas respetivas aprovações.  

Artigo 68.‐ Contabilidade 

 1)  A  SCEL  terá  a  contabilidade  ordenada  e  adequada  à  sua  atividade,  pelo  sistema  de contabilidade  de  partidas  dobradas,  com observância  ao  disposto  no  Código  de  Comércio  e demais  Disposições  legais  aplicáveis,  respeitando  as  peculiaridades  do  regime  económico cooperativo.   2)  Ao  encerramento  do  exercício  serão  formuladas  as  contas  anuais  que  integrarão  os documentos  exigíveis  pela  legislação  vigente  nessa  matéria,  assim  como  o  correspondente relatório de gestão, se estiver obrigada a auditar as suas contas anuais.  

Artigo 69.‐ Depósito das contas anuais 

 O Conselho Diretivo apresentará para seu depósito no Registo Mercantil, no prazo de um mês após a sua aprovação pela Assembleia Geral, as contas anuais e, em seu caso, o relatório de 

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gestão  e/ou  dos  auditores  de  contas,  assinados  por  todos  os  seus membros.  Se  algum  dos membros não puder fazê‐lo será expresamente assinalada a causa de tal omissão.   

CAPÍTULO VI: DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO  

Artigo 70.‐ Causas e acordo de dissolução 

 A SCEL será dissolvida por acordo da Assembleia Geral, por maioria dos dois terços das pessoas sócias presentes e representadas, assim como por qualquer das demais causas estabelecidas no artigo 90 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

Artigo 71.‐ Liquidação 

 A  liquidação da SCEL será feita em  conformidade com o disposto  pelos artigos 91 a 96 da Lei 4/2002 de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León e demais Disposições vigentes que sejam aplicáveis.  

DISPOSIÇÃO FINAL. ARBITRAGEM COOPERATIVA.  As divergências que possam produzir‐se entre o Conselho Diretivo ou as pessoas apoderadas e os cooperadores, inclusivamente no período de liquidação da SCEL, poderão ser submetidas a conciliação no âmbito da Organização Cooperativa em que a entidade estiver associada. Esta arbitragem poderá realizar‐se segundo estabelece a alínea g) do número 1 do artigo 144 da Lei de Cooperativas de Clastilla e León.         

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ANEXO 1: CONTRIBUIÇÃO OBRIGATÓRIA INICIAL  

Tipo de 

cooperador Tipos de cooperador 

Contribuição 

obrigatória 

(mínima) 

Capital Social

Cota entrada

(25% C.S.) 

Despesas 

de 

gestão Total 

Cooperador 

consumidor 

Pessoa jurídica sócia do 

AECT Duero‐Douro 20 €  5 €  25 €  50 € 

Pessoa jurídica privada 

com sede em território 

AECT Duero‐Douro 

20 €  5 € 

 

25 €  50 € 

Pessoas físicas residentes 

em território do AECT 

Duero‐Douro 

20 €  5 € 

 

25 €  50 € 

Cooperador 

de trabalho 

Cooperador de trabalho de 

duração determinada 80 €  20 €  25 €  125 € 

Cooperador de trabalho de 

carácter indefinido 800 €  200 €  25 €  1.025 € 

Cooperador 

colaborador 

Cooperador colaborador 

pessoa física 80 €  20 €  25 €  125 € 

Cooperador colaborador 

pessoa jurídica 800 €  200 €  25 €  1.025 € 

 

    

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ANEXO 2: REGULAMENTO ELEITORAL   As  Disposições  contidas  no  presente  Regulamento  regerão  a  celebração  de  eleições  para  o Conselho Diretivo e Intervenção da “Efi‐Duero, SCEL”, junto com os Estatutos e demais normas regulamentares aplicáveis. Tudo isto sem prejuízo da prevalência, em caso de divergência, do previsto na Lei 4/2002, de 11 de abril, de Cooperativas da Comunidade de Clastilla e León.  

Artigo 1º.‐ Circunscrição eleitoral.  A  circunscrição eleitoral será única.  

Artigo 2º.‐ Cômputo de prazos.  Os prazos estabelecidos por dias entender‐se‐ão como dias úteis, caso não haja informação em contrário.   

Artigo 3º.‐ Abertura do processo eleitoral.  O Comité de Garantias  formará a  Junta Eleitoral, que será a  responsável por abrir o período eleitoral.  São  funções  da  Junta  Eleitoral,  além  das  que  se  apresentem  de  seguida,  as  de  controlar, supervisionar  e  organizar  o  processo  fixado  neste  Regulamento,  assim  como  velar  pela legalidade do mesmo. A abertura do processo será feita dois meses antes da finalização do mandato. Com a abertura do processo eleitoral, a Junta apresentará o Calendário Eleitoral, que será publicado junto com o anúncio de abertura do procedimento.  

Artigo 4º.‐ Constituição da Junta e da mesa eleitoral.  A   Mesa  Eleitoral  estará  formada  por  três  cooperadores  eleitos  por  sorteio;  entrarão  nesse sorteio,  todos  os  cooperadores  ou  representantes  de  Entidades  Jurídicas  com  idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. O seu cargo terminará após o processo eleitoral para que tenha sido designado. Será Presidente o cooperador com maior antiguidade e Secretário o cooperador com menor antiguidade. Os membros eleitos não poderão negar‐se a desempenhar o seu cargo, salvo que exista uma causa devidamente motivada e justificada. A Junta e a Mesa entendem‐se como constituídas a partir do dia seguinte àquele em que se der a abertura do processo eleitoral.  

Artigo 5º.‐ Censo eleitoral.  A  Junta Eleitoral deverá elaborar uma  lista  (censo) de  cooperadores que  inclua os  seguintes dados: nome, apelidos e N.I.F.  O censo estará à disposição dos cooperadores da SCEL no domicílio social durante os seguintes 7 dias à data de abertura do processo eleitoral, a fim de que estes possam comprovar os seus dados.  No caso de haver reclamações sobre essa lista, a Junta Eleitoral, deverá resolvê‐las nos 3 dias seguintes à data de fim do prazo de exposição das listas.  

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O censo definitivo será exposto no domicílio social, avalado mediante certificação do Secretário da Assembleia Geral, e contra ele não poderão realizar‐se impugnações de nenhum tipo noutras fases do procedimento.  O tratamento e publiclação dos dados contidos no censo terá por exclusiva finalidade garantir o exercício pelos eleitores do  seu direito de  sufrágio, não  sendo possível  a  sua utilização nem cessão  para  nenhuma  finalidade  distinta  desta.  Fica  proibida  qualquer  informação particularizada sobre os dados pessoais contidos no censo eleitoral. Em todo o caso, será de aplicação o previsto na Lei Orgânica 15/1999, de 13 de dezembro, sobre proteção de dados de carácter pessoal.  

Artigo 6º.‐ Candidaturas ao Conselho Diretivo e à Intervenção.  Com a abertura do processo eleitoral e a fixação do Calendário, entender‐se‐á aberto um prazo de um mês para a apresentação de  candidaturas  ao Conselho Diretivo e à  Intervenção,  que deverá realizar‐se fisicamente no domicílio social em horário habitual.  As candidaturas ao Conselho Diretivo e à Intervenção serão livres, detalhando‐se o cargo a que se concorre.  Para poder ser elegível, será requisito indispensável, o ser cooperador da SCEL. Não poderão adquirir a condição de membros do Conselho Diretivo ou Interventor aqueles que tiverem sido inabilitados para o desempenho de cargo público por sentença judicial.  Os  requisitos  para  ser membros  do  Conselho  Diretivo  ou  Interventor  deverão  ser mantidos durante todo o período de duração do mandato.  

Artigo 7º. Aceitação de candidaturas.  Uma  vez  terminado  o  prazo  de  apresentação  de  candidaturas,  serão  feitas  públicas  as apresentadas, abrindo‐se um prazo de cinco dias para apresentar recursos contra as  mesmas.  A Mesa Eleitoral disporá de um prazo de três dias para resolver os recursos apresentados. Nesse prazo,  a  Mesa  Eleitoral  poderá  apreciar  a  falta  de  idoneidade  de  alguma  ou  algumas  das candidaturas apresentadas, justificando‐o devidamente.  

Artigo 8º. Candidatura única.  Não será precisa a votação efetiva quando concorra uma só candidatura, a qual será proposta pela  Junta  Eleitoral  à  Assembleia  para  sua  proclamação,  uma  vez  concluído  o  prazo  de apresentação de candidaturas.  

Artigo 9º. Votação.  Será preciso realizar efetivamente o ato de votação quando concorra mais de uma candidatura.  Chegado o dia e hora assinalados na convocatória, será constituida a Mesa Eleitoral no lugar designado  pela  Junta  Eleitoral,  e  iniciada  a  votação,  devendo  finalizar  à  hora  igualmente assinalada.  Poderão  participar  a  modo  de  interventores,  com  voz  mas  sem  voto,  um  representante designado por cada uma das candidaturas.  As pessoas que desejem votar deverão fazer‐se acompanhar do seu N.I.F., passaporte, carta de condução ou de qualquer outro documento oficial que permita a sua identificação.  O voto será igual, livre, direto e sigiloso. Autorizando‐se a delegação de voto na forma prevista nos Estatutos.  

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Os boletins de voto incluirão a relação de candidatos apresentados, serão da mesma forma e tamanho e levarão impresso o selo da SCEL, encontrando‐se em quantidade suficiente no lugar da votação.  Durante a votação, a mesa comprovará a inclusão de cada um dos votantes no censo eleitoral definitivo,  mediante  a  apresentação  por  parte  destes  dos  documentos  acreditativos, introduzindo o boletim de voto na urna correspondente.  Finalizada a votação, a Mesa dará a mesma por fechada e procederá em público e no mesmo ato à abertura das urnas e ao escrutínio. Serão considerados nulos os votos realizados através de boletins de voto assinados, raspados, com expressões alheias ao estrito conteúdo da votação, ou nome de candidato que não concorra à eleição.  Finalizado o escrutínio,  será publicamente  revelada a  candidatura que  tenha obtido o maior número de votos, assinalando‐se, de igual modo, o número de votos emitidos, votos em branco e nulos. Em caso de empate, deverá repetir‐se a votação. Os  candidados  que  tenham  ficado  em  segundo  lugar,  serão  os  que  ocupam  os  cargos  de suplentes. A  candidatura eleita será proclamada na Assembleia Geral.  O resultado será exposto publiclamente no placard de anúncios da SCEL no dia útil a seguir  à celebração da Assembleia.  As reclamações contra os resultados   poderão ser  feitas durante o prazo de três dias úteis a partir da exposição dos mesmos, e deverão ser resolvidas pela  Junta Eleitoral no prazo máximo de dois dias úteis a partir da  finalização do prazo de exposição do resultado.  Definitivamente resolvidas as reclamações, serão nomeados os membros do Conselho Diretivo e os Interventores, exceto que a Junta Eleitoral decida que deve repetir‐se o processo eleitoral, por entender que  as mesmas podiam ter afetado  o resultado da votação.          

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ANEXO 3: COOPERADORES PROMOTORES DA COOPERATIVA EFI‐DUERO, 

SCEL.                   

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ANEXO 4: MEMBROS DO PRIMEIRO CONSELHO DIRETIVO.                   

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ANEXO 5: MEMBROS DO PRIMEIRO COMITÉ DE GARANTIAS.                                              

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ANEXO 6: INTERVENTOR/ES