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l\YO VII aio de j v\i n:o oi tun nua. « »E ntr.io i»i. i:n; \. ;s:i.-» uw») >VJumwiMpMw jijimu.ii Wi4iWiwú mmijn n w^^ww "^^^SSggg^— L¦ ¦¦¦¦¦, —^.. ," i H .n»..—^,—¦' inii ' ,„, ¦¦¦—i ^.—.i¦ ¦ ¦¦¦ i.. ,i i | ,.. ,, ,¦, , .a,,,,;.,¦ ¦¦¦¦ " ¦•i "' *"¦¦¦¦¦¦¦' *" ¦*. ¦ *'¦". ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES .A. LEO-EOSTID^ IDA- GABR^A. CEGA tempo eVque^S?3 Edade T™dÍa' temente To muJ k°S° vinha COnsta"- des disfarcarinC andava Pelas cida' tlS^Q. para farer maldades. ¦•: '¦'H i) Nesse tempo havia em uma aldeia da Bélgica um tanoeiro chamado Collin Maillard e muito esdmado por sua generosidade e 'i) Era tal sua bondade que, apezaj^de ga- nhar muito dinheiro,Collin Maillard luto enri- quecia porque,para proteger todos os pobres, distribuía tudo quanto ganhada —f74—^_i-'-^'g tarer mauades.bom coração. bhhbi^p——« i ^uZ.^J^ZZZ,. llfii iiii imiiHfiili- esquece Hdom'n&°s Collin Maillard não i ^endio-o C k Var uma moeda de Prata ao Pre á nr.JJ?neI' ° ce&0' Que estava sem- a porta, ua OJ Mas esse Gabriel não era cego. Fingia não ter vista pata pedir esmolas, mas exami- nava cuidadosamente as moedas que lhes davam^^il ^_y> ti) Ora.um dia o Tinhoso, disfarçado em fi- dalgo,andava a passear a cav alio pela aldeia, sem saber egreja.davam AA!Í^-rJ^-^\ alij ne"?Ue S' Pancraci°. eremita que vivia ijfpf jnha preparado uma pipa de azeite f Apreparaao uma pipa ae eni que o Tinhoso vinna cmpinoi 'ervendo para fazer remédios.repente e de modo tão desastrado 8] Passando perto d'essa pipa o cavallo em que o Tinhoso vinha empinou-se de 9) que o Tinhoso perde u os estribos e cahiu mesmo dentro da pipa. Muita gente viu o caso; mas, desconfiando do cavalleiro, não lhe acudiu(Concilie na página seguinte) REDACCÃO E ADMINISTRAÇÃO, Rua do Ouvidor 164— RIO DE JANEIRO CFu.fc>lioa,çã,o d'O nULAJ-jIiO) (.Numero avulso '-SOO reis. atrazado 500 reis;

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ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES.A. LEO-EOSTID^ IDA- GABR^A. CEGA

tempo eVque^S?3 Edade T™dÍa'temente To muJ

k°S° vinha COnsta"-des disfarcarin C andava Pelas cida'

tlS^Q. para farer maldades.¦•: '¦' H

i) Nesse tempo havia em uma aldeia daBélgica um tanoeiro chamado Collin Maillarde muito esdmado por sua generosidade e

'i) Era tal sua bondade que, apezaj^de ga-nhar muito dinheiro,Collin Maillard luto enri-quecia porque,para proteger todos os pobres,distribuía tudo quanto ganhada—f7 4—^_i-'-^'g tarer mauades. bom coração. bhhbi^p——« i ^uZ.^J^ZZZ,. llfii iiii imiiHfiili -

esquece Hdom'n&°s Collin Maillard não i^endio-o C k Var uma moeda de Prata aoPre á nr.JJ?neI' ° ce&0' Que estava sem-a porta, ua

OJ Mas esse Gabriel não era cego. Fingianão ter vista pata pedir esmolas, mas exami-nava cuidadosamente as moedas que lhesdavam ^^ il ^_y>

ti) Ora.um dia o Tinhoso, disfarçado em fi-dalgo,andava a passear a cav alio pela aldeia,sem saber

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alij ne"?Ue S' Pancraci°. eremita que viviaijfpf jnha preparado uma pipa deazeite f preparaao uma pipa ae eni que o Tinhoso vinna cmpinoi'ervendo para fazer remédios. repente e de modo tão desastrado

8] Passando perto d'essa pipa o cavalloem que o Tinhoso vinha empinou-se de

9) que o Tinhoso perde u os estribos ecahiu mesmo dentro da pipa. Muita gente viuo caso; mas, desconfiando do cavalleiro, nãolhe acudiu (Concilie na página seguinte)

REDACCÃO E ADMINISTRAÇÃO, Rua do Ouvidor 164— RIO DE JANEIROCFu.fc>lioa,çã,o d'O nULAJ-jIiO) (.Numero avulso '-SOO reis. atrazado 500 reis;

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uss^^aa^m

A LEGENDA DA CABRA CEGA O TICO-TlC<

l) Collin Maillard foi o único que teve penad'eíle e para pôr fim aos tormentos do Ti-nhoso virou a pipa. O Tinhoso salvou-se...

2)...mas o azeite fervendo saltou paratodos os lados; algumas gottas alcançaramos olhos de Collin Maillard e cegaram-o.

Ww/ÊT^h^ *** **S*r'% ^*-5.-.-¦¦..¦¦¦¦ JrJx'ò) O diabo então disse-lhe:—Foi para rolsalvar que íicaste cego. Infelizmente, apez*'de todo o meu desejo de te salvar, não poíjfazer o lie.m sem aue d'elle resulte mal

4) Por isso so te posso fazer recobrar a vistano dia em que cego, como estás, tocares coma mão em uma pessoa e ao mesmo tempoDronuncjares seu nom

^»»*^^^^^™'¦¦ ¦ ¦¦¦¦¦ ¦^- -¦ '<..J- —V^^^^^W

7). .e foi se collocar ao pé de Gabriel.Mas este não era cego, fingia ser para ar-ranjar esmola, e não queria a concurrenciade Collin Maillard. Começou a dar-lhesoccos .

5) Então—accrescentou o diabo,—essa <>) DemâisCoilin MuillTrdnüo tinhaTon^lpessoa ficará Cega em teu logar. Ora.estan- de recuperar a vista, cegando uma pessoa. Emdo CégO, COmo havia elle de saber O nome mo nào podia mais trabalhar, resolveu fjzetB

8).. .para que elle se afastasse CÕTTTnMaiTlard então empurrou-o dizendo : Que c issoGabriel! Immediatamente seus olhos securaram e Gabriel ficou cego em seu logar.

9) Em lembrança d'esse facto é queinventou o jogo da Cabra Cega, na qÀuma pessoa cega temporariamente recoDia vista desde que agarra outra e advinha-lflo nome; essa pessoa passa a ser Cabra Cé§em seu locar___. c"i seu lotrar.

^_^ PREGUIÇO SO ESP^RTO--jHistoria do Circo

l) Sr. Clown, voei não tem feito cousa alguma hoje; agora paraseu castigo tem que moer toao o cafó que está neste moinho, emquantoMiss Dollar dansa no cavallo.

£) Pois pensam que Clown por isso trabalhou >Pois sim amarrou o braço do moinho ao cavallo de *»*!

Dollar e moeu o café.. sentado sem mover os braços

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az\ O TICO-TICOEXPEDIENTE

Condições da assignatura:interior: 1 anno, 11 $000, 6 mezcs 6^000

exterior : 1 • 20S000, 6 i 12S0OONumero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.

A importância das assignaturas devenos ser remettidas«m carta registrada, ou em vale postal, para a rua doOuvidor, 1C4.

As assignaturas começam em qualquer tempo, mas ter-«ninam em Junho e Dezembro, de cada anno. Não serão ac-«eitas por menos de seis mezos.

A empreza d'0 Malho publica todí.s as quartas-feirasO Tico-Tico, jornal illustrado para creanças, no qual colla-ooram escriptores e desenhistas Üe nomeada.

I:"lflwl SALSOS OU VULCÕES DE

de te

LAMA

Temos tratado em algumas das nossaslições das erupções vulcânicas, dos tremores

rra; da ilha de Staffa [de formação vulcânica] dosgeysers, dos vulcões submarinos; hoje vamos nos occupardos vulcões de lama.

São designados, conforme opaiz com os nomes, de sal-íos, vulcões de ar, vulcões delama ou vulcões gazozos. Seifeitio é conico em uma cratera,pela qual sahem periodicamenteou, constantemente, ondas delama semi fluida.

Este phenomeno apresentaás vezes todos os symptomas deuma verdadeira crise vulcânica,e a erupção de lama é precedidade tremores de terra, tal qua'como nos vulcões de fogo.

Geralmente, os salsos tôrrgrande analogia com os verda-deiros vulcões; manifestam susactividade da mesma maneiraque estes últimos, apezar»deserem menos violentos.

Os vulcões de lama tém epo-cas de agitação, na qual ha todosos característicos das crateras ar-dentes. A matéria lamacenta agi-ta se com vigor e torna-se muiwquente; uma columna de vapoi€leva-se; lama e pedras de grandes dimensões sahem da cratera;emfim uma corrente de lamaransborJa e cobre os arredores;

a vegetação morre.lia muitos d'esses vulcões

nos Appeninos. Ahi são chama-dos salsos por causada presençade certos saes na lama, que lan-Çam. Os salsos mais notáveissão: cs de Maina, os de Sassuolo,mencionados por Plínio. Citam-se tarr.bcm os delia Prate, e de

=_Bergúllo, nos arredores deBolonha.

Na Sicilia ha um salso,que tem sido frequentemen-te visitado pelos naturalistasmodernos; é o salso de Gir-genti.

Ha um sem numero devulcões de lama nas vizi-nhanças da enorme cadeiade montanhas do Caucaso;nenhuma outra se podecomparar á d'esta região.

Existem também muitosna America. Nas Antilhas,na Trindade ha alguns quedeixam escapar hydrogeniomisturado cóm vapores denaphta; Humboldt desço-briu um grupo considerávelde salsos perto de Turbaceo,a mais encantadora das ai-deias quo ha nas vizinhan-ças da cidade de Carthage-na, na Nova Granada. Sãoesses que representam onosso desenho.

As analyses, que Hum-boldt fez, demonstram queo ar exhalado por esses vul-cões contem pouco oxyge-nio. E' um gaz azotado.

A ilha de Java, tão rica em crateras ardentes, possuetambém numerosos vulcões de lama. Os habitantes deJava apanham a água, que se separa da lama d'esses vul-toes,expõem na aos raios do sol, e o sal cristalisa-sc. Estaespécie de sal é reservada, exclusivamente, ao sobe-rano.

Pelos estudos de Bunsen, de Carlos de Saintc ClaireDeville, e notavelmente, segundo as bellas coservaçõesfejtas ultimamente, por Fonqué, pode-se dber, que osvulcões de lama não são na realidade senão tumultuosasfontes de gaz, contendo um ou mais elementos com-bustiveis, o hydrogenio, sobretudo carbonato de hydro-gem

Vo-Ô

[

O innocente Francisco, filhodo Sr. Francisco Canella,residente na vizinha cidadede Nictheroy.

Os vulcões de Turbaco

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O TICO-TICO

LIVROS PARA CREANÇASACABA DE CHEGAR DE PARIS

CONTOS DA CAROCHINHAContendo sessenta, e um. contos popula-

res, moraes e proveitosos,cie vários paizes

Um grosso volume de 408 paginas encadernado, commuitas gravuras coloridas, obra ricamente impressa emParis 5$000

Os Contos da Carochinha, que acabamos de publicar, sãoessas historias que todos nós ouvimos em pequeninos, con-tados por nossas mais, por nossos avós e velhos parentes,teque sabem todas as creanças de todos ospaizes; escri-p os em linguagem fácil, como convém ás creanças, osContos da Carochinha são, pois, um livro valioso, um livroeterno, porque no Brazil até hoje nada se tem publicadoque os eguale: elles são eternos, datam de séculos e secu-los durarão ainda. A's mais de família, aos educadores eao povo em geral recommendamos este precioso livro,uni-co que pode guiar as creanças no caminho do bem e davirtude, alegrando e divertindo ao mesmo tempo.

ÍNDICE DOS CONTOS:—Os três cães, A bella e a fera, Ágataborralheira, João e Maria, Jaques e os seus companheiros, Os dousavarentos, O patetinha, O chapéosinho vermelho, O perigo da for-tuna, Os m eninos vadios, O pequeno Polegar, A egreja de Falster,O» trez presentes da fada,O ratinho reconhecido, A perseverança, A

fuarniçâo da fortaleza, A gratidão da serpente, A briga difticil, João

obo, O tocador de violino, Os seis companheiros, O anachoreta, Orei dos metaes, O tabino piedoso, O vaso de lagrimas, Os dous ca-minhos, A lenda da montanha, O pintasilgo, Branca como a neve, Afina Alice, O frade e o passarinho,A cathedral do rei, Jacques e o péde feijão, Os pecegos, O urso e a carriça, O caiporismo do alfaiateJoão, O castello de Kinast, Os onze irmãos da princeza, As trez gal-linhas, O veadinho encantado, O menino da matta e o seu cão Pilo-lo, João Felpudo, Fedro Malazarte, A moura torta, A baratinha quese casou com o sr. ratinho, Os trez cabellos do diabo, A baba do pas-sarinho, O gato de botas, O barba azul, O castigo da bruxa, A vidado gigante, As trez maravilhas, Pelle de urso ou o pacto com o dia-bo, A quem Deus ajuda... A bella adormecida no bosque, Aladimou a lâmpada maravilhosa, Os príncipes com estrellas de ouro natesta, O tapete, O óculo e o remédio, O diabo e o ferreiro, A formi-guinha, O homem de mármore, etc, «te.

Historias do arco da velha—com 47 contos 4S000Historias da avósinha—com 50 contos 5$000Historia da baratinha—com 70 contos 4$000

Estes quatro bons livros contém esses c-ntos que todos nós ouvimosem pequeninos, contados por nosbas mais, velhas avósinhas, tias, madrinhas,amas, ete., etc, contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem as cre-ancas todas de todos os paizes. São narrações fantásticas onde ha fadas, lo-blshomens, gênios mysteriosos, animaes fallantes, bruxas, feiticeiras e encan-tamentos, mas em linguagem simples, incutindo sempre a idéa do bem e davirtude. Cada livro íorma um grosso volume de 320 a 400 paginas, com mi-luares de vinhetas e gravuras. Impresso em papel de bóa qualidade, typonovo e lettras defantasia, encadernado, e sempre com a mesma capa litho-graphadaa cores.

OS MEUS BRINQUEDOS—O melhore mais encantador livropara creanças, que existe em língua portugueza, único no seu gene-ro. Contém innum eras cantigas para adormecer ao berço jbrincadei-ras e divertimentos paratodts as edades; jogos de prendas e senten-ças, e peças próprias para serem representadas por meninos e meni-nas em casa, nos collegios e em theatrinhos particulares; tudoacompanhado de centenas de gravuras explicativas. 4S000

THEATRINHO INFANTIL—Esplendida collecção de monolo-gos, diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, operetas, etc. (emprosa e verso, próprias para serem representadas por creanças, dis-pensando-se despezas com scenarlos, vestimentas e caracterisação.1 volume com 24 peças. 5S000

ÁLBUM DAS CREANÇAS—Excellenle obra encerrando mui-tissimas poesias dos mais celebres e modernos autores, destinadas áinfância, próprias para serem recitadas em salas, nos collegios. emtheatros, etc, ensinando as creanças a declamar e a se desemba-raçarem. 4S000

O CASTIGO DE UM ANJO —Delicioso e moralissimo contooriginal do grande escriptor Leão Tolstoi, commovente e sentimen-tal, baseado na m.ixima christã: Amae-VOS uns aos outros, obrapivina, piedosa e cheia de virtude. -gooo

AVISOPrevenimos ao publico que quando haja de comprar os

Contos da Carochinha—exija sempre a Décima oitava edl-ção da Livraria Quaresma— é um grosso volume de 4o8paginas, bem encadernado, com 3o finíssimos chromos a3 cores e grande numero de estampas em preto—trabalho lu-xuosamente executado em Paris, propositalmente feito paraprêmios collegiaes, e também para os pais presentearemos filhos; os padrinhos, os afilhados; os lios, os sobri-nhos; os amigos, os filhos de seus amigos, etc, etc.

As remessas para o interior serão feitas livres de des-pezas do correio, bastando tão somente enviar sua impor-tancia em carta registrada com valor declarado, dirigida aPEDRO DA SILVA QUARESMA.R/Lia, S. JOSÓ _S. 71e 73- Rio de Janeiro

CREANÇASPallicias, Lympliíiticas, Bscrophulosas

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Giiloní é um ex-cellentc «recons-tituinte geral»dos organismosenfraq u ecid osdas creanças, po-deroso tônico, de-purativo anti-es-crophuloso, quenunca falha notratamento dasmoléstias con-sumplivas acima

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O TICO-TICO

. i SJil üiiili_ Em uma cidade antiga morava outr'ora um negociantetao rico que teria podido calçar com as suas moedas deouro a rua inteira em que estava situada sua casa, e tam-nlü pequena que lhe ficava próxima. Porém ellemrirPrfri•

a Cm- fazer tal cousa. Ohl não, sabia muitom tar Parfdo do seu dinheiro ; e, quando aconteciarrm, L~ Vlnterr>. era sempre com a certeza de ganharcom isso um escudo de ouro pelo menos.,.^ km mu.lt0 sábio esse negociante; mas apezar de tudoum bello dia morreu.Q ^ntâo tQdas as suas riquezas passaram para seu filho,bait *0U- de viver alegremente. Todas as noites ia adính' a £allos de papel e papagaios com as notas dedian,eir? e.as vezes, para se distrahir, passava horas inteiras'as m a 'anella> abrando, na água tranquilla do lago, bel-de ad° • as de ouro.D'esse modo não era» „iv lrar que a sua fortuna diminuíssea olhos visto.v-

Chegou emfim um dia em que ellet r 3ue só possuía uma moeds. de dousIa mS' Uma rouPa e um Par de chinel-s. Naturalmente, então, seus amigos«-«saram de lhe dar attenção.u Vm d'elles, no emtanto, enviou-lherndia uma velha mala com o conselhod'a *>Uardar ahi sua roupa, e ir para longe"aqueila cidade. Infelizmente o pobrecstouvado já nada mais tinha para metter« mala. A' vista d'isso lembrou-se demetter elle próprio dentro da mala.fi-ni verdade, essa mala era muito sin-«uiar porque bastava apertar-lhe o feixo,Para que ella se elevasse pelos ares. Foi

que aconteceu ao rapaz, que, apenasemetteu na mala, se sentiu arrastadoPara muito acima das nuvens, como se«tivesse em um balão.E continuava sempre a subir; ás ve-es ouvia violentos estalidos no fundoa mala e temia que ella se quebrasse.maginem que queda elle daria se seme-ante cousa se desse. Tudo se passou,*>° emtanto, sem incidente e o rapaz,oando assim, acabou por chegar ao paiz°s Turcos. Depois de ter escondido cui-adosamente a mala em baixo de um

J"Onte de folhas seccas, dirigiu-se resolu-amente para a cidade mais próxima, on-e encontrou logo uma mulher com umpequenino Turco nos braços.— Boa mulher!—perguntou elle —° quem pertence aquelle palácio, tãoPerto da cidade, com ianellas tão grandes« tao altas >

—A'filha do rei,—respondeu a mulher- Dizem que essamoça hade ter grande desgosto por causa de um apai-xonado.

Por isso ninguém a pôde ver senão na presença do reie da rainha.

Muito obrigado—disse o rapaz, e correu para a fio-resta. Metteu-se de novo na mala, e tratou de subir aosares e descer sobre o telhado do palácio: depois entrou poruma janella no quarto da princeza.A princeza dormia deitada no sofá. Era tão bella queembevecido beijou-lhe a mão.

A princeza acordou assustada; mas elle lhe disse queera enviado pelo propheta dos Turcos e que havia descidodos ares para a honrar com a sua presença. A princezanada achou que responder a isso.

Sentaram-se os dous e começaram a conversar agrada-velmente.

Elle contou-lhe lindas historias, pediu-lhe sua mão.A princeza respondeu logo :

Sim ! Vias — acerescentou — é preciso que volte parame ver sabbado próximo, ás seis horas da tarde. O rei e arainha virão aJ essa hora tomar chá commigo. Hãode ficar,sem duvida, muito lisonjeados, sabendo que tenho pormarido um mensageiro do propheta. Mas, meu caro amigo,tenha o cuidado de preparar um bonito conto para nosdivertir; meus pais gostam muito de ouvir historias.Minha mãi prefere as historias tristes; quanto a meu pai,gosta mais de tudo quanto é alegre.

Tranquillise-se, eu lhes contarei uma bonita historia :será o meu único presente de casamento — respondeu elle.

Despediram se; mas antes de sua partida a princezaprendeu-lhe á cintura um sabre da maior riqueza e cuja bai-nha continha bellas moedas de ouro. Ora, era precisamentede bellas moedas de ouro que elle necessitava naquellemomento.

Voou para longe do palácio,comprou uma roupa nova.

m. ....._wl.._ .^:>l: í A mala conünuou a subir e chegou assim ao paiz dos turcos

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O TICO-TICO G

A princeza dormia deitada no sofá

e algumas horas depois estava de volta na floresta,occupadoem imaginar alguma bonita historia para o sabbado; entãoviu que isso não era cousa muito fácil.

Èmfim, depois de muito rcfiectir, convenceu-se de quese sahiria bem; e no sabbabo, justamente no momento emque o relógio dava as seis horas, chegou ao palácio.

O rei, a rainha e toda a cortetomavam chá no salão da prince-za. O exquisito pretendente foirecebido cortezmente.

— Então, — disse a rainhaquando acabaram de tomar o chá— conte-nos uma historia, que sejainstructiva e seria.

—Não I —tornou logo o rei —conte antes alguma que nos façarir amais náo poder.

—E' certamente o que vou fa-zer— respondeu o estrar.gei,o—ecomeçou nestes termos, depois deter pelo menos tossido trez vezes :

«Havia uma vez um pacote dephosphoros, que todos arrebenta-vam de orgulho, julgando-se comeffcito da mais alta linhagem. Aarvore sua avó, quero dizer o pi-nheiro gigantesco do qual cadaum d'elles era um imperceptívelfragmento,tinha sido ouir'ora umadas maiores e mais grossas arvo-res de uma floresta do norte. Masos phosphoros estavam naquellemomento ao lado de um bemmodesto fogo de cozinha, entreuma velha panella de ferro, umacaixa contendo isca, pederneira eum fuzil; e elles lhes contavam asmais mirabolantes historias sobrea sua infância.

—Sim—diziam elles—quandoéramos verdejantes ramos, todasas noites e manhãs tomávamosuma bôa chicara de chá, de pri-meira qualidade: era o sereno.Todo o dia tínhamos os raios dosol, quando elles não eramescon-

didos pelas nuvens e todos o»pássaros tinham ordens de nosdivertir cantando alegremente.

Mas um dia vieram os lenha-dores, que despedaçaram edisper-saram toda a nossa família. Nossopoderoso pai foi obrigado a accei-tar um logar de mastro grande abordo de um magnífico navio, ca-paz de fazer a volta ao mundo;os outros ramos de nossa famíliativeram que se retirar cada umpara o seu lado, e a nós coube asorte de proporcionar a luz aomundo.

Quanto a mim — disse porsua vez a Panella de ferro—minhasorte foi bem differente da suà.

Desde o primeiro momentoem que entrei neste mundo,' col-locam-me continuadamente sobreo fogo e só me retiram d'elle poralguns inslantes. Meu único pra-zer consiste em repousar depoisdo jantar, bem limpa, ben luzi-dia, sobre a prateleira e conver-sar. Mas só sabemos novidadespelo samburá das compras, porémelle conta tantas historias de revo-luções que hontem uma panellavelha toda assustada cahiu nochão e quebrou-se.

Está fallando mulio alto—disse então em tom de conselho aIsca; e ouviu se nesse momento oFusil e a Pederneira abalroarem-se com tanta força que sahiram

j faíscas, como para dizer :Ah ! que - divertida con-versaiConversemos ainda ura

pouco — tornarem os Phosphoros, e decidamos quem denós é o mais nobre.

— Oh ! não ! — respondeu o Prato de barro — eu naogosto de fallar de mim. Vamos esta noite nos divertirjuntos. Eu começarei, e cada um de nós contará por suavez aos outros o que aqui viu. Assim poderemos to-

fí ml / -^^Plbiite

-J. -

A vassoura coroou o prato

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O TICO-TICOios rir pensando no que teríamos feito na mesma situa-ção. Nas margens do Baltico á sombra das magníficasflorestas de faias, que se elevam no solo fértil da Dina-marca...

Admirável começo — exclamaram todos os Pratosao me..rno tempo.

—Sim, continuou o Prato de barro, a minha mocidadepassou-se no seio de uma família tranquilla. Todos os mo-

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O/i! as magníficas historias que 0 povo lhe contou

veis, todos os utensílios de cozinha eram tâoasseiados, queserviam de espelhos.Todas as manhãs o soalho de pinheiro, feito com tabcasbem lisas,e bem brancas, era cuidadosamente ensaboado,lavado e enxuto.E o Prato continuou sua historia.que foi muito applau-dida ao terminar.—Dansemosagoraum pouco— disseram depois os pra-tos, que logo começaram a dansar com tanta gtaça que a

Cadeira velha da cozinha desatou a rir no seu canto.—Como esta gente é de máu gosto! Ve-se bem a queclasse pertence ! —pensaram os Phosphoros.Pediram depois ao Bule do chá que cantasse um pouco;mas o bule desculpou-se, allegando que estava um poucoconstipado e que não podia cantar senão quando fervia. Com

>sto o que elle queria era se dar importância. A verdade eraque só gostava de se fazer ouvir quando havia muitas visitasno salão.

Perto da janella estava uma velha penna, muito estra-gada.comaqual a cozinheira escrevia as notas da compras.A única coesa que tinha para se tornar notada era ter sidomuito mero-ulhada na tinta. Isto bastava no emtanto paralhe inspirar uma alta idéa de si mesma e para justificar aseus olhos os grandes ares que aílectava.

—Meus senhores e minhas senhoras,—disse ella,—se obule de chá recusa cantar, deixemol-o tranquillo em seucanto. Na gaiola, pendurado á janella, ha um canário quefará as suas vezes. . .

— Não 1—interrompeu a Chaleira—a maior musica detoda a cozinha e próxima parente do Bule-sena inconve-niente dar attenção a um pássaro tão esquisito.

—Ora, adeus!-disse oSâmburá. Não seria melhor quenos divertíssemos pondo tudo aqui de pernas para o ar ?Eu me offereço de boa vontade para marcar a quadrilha.

—Sim, sim ! — exclamaram todos ao mesmo tempo—façamos bastante barulho.

Nesse momento a porta se abriu. Era a cozinheira,queentrava e logo Panella, Caldeirão, Vassoura, Chaleira eBule ficaram quietos. Nenhum ousava dizer mais uma sóSpalavra.

A cozinheira apanhou os Phosphoros e accendeu um.Ohl como (.lie estalava e faiscava ! Que bella chamma azule amarella!

—Agora, pelo menos—perv.sava elle—todos estes imbecisdevem bem rcconheiér-"que éa'nós que cabe o primeiro logar.Que clarão que eu dou !

E fallando reduziu-se a cin-zas.

—Que bonita historia na ver-dadel—disseentão a rainha. —Eéassimqueoorgulho nada vale,porque todos, mesmo os mai-iorgulhosos, acabam reduzidos acinzas.

—Sem duvida—acerescen-tou o rei abanando a cabeçacom arde satisfaçãc Segunda-feira casará com minha filha I

Chegou o dia da casamento.Na véspera toda a cidade foi es-pontaneamente illuminada pe-los habitantes. Os garotos dasruas subiam nas arvores, gri-tando :

—Viva o rei IEra na verdade umespecta-

culo magnífico!— Agora — pensou o filho

do mercador—é preciso que euimagine ainda alguma cousapara dar, se é possível mais es-plendor á festa.

Comprou então um grandenumero de fogos de artificio elanternas venezianas, tudo em-fim o que havia de melhor.

Levou tudo na mala e vooupelos ares.

Imaginem as acclamações,que acompanharam o estourardos fogos e as deslumbrantesestrellas, que cahiaml Todos osTurcos saltavam de alegria, ba-tendo com os chinellos no chão.Nunca até então tinham visto

semelhante espectacuio nos ares.Logo que o filho do negociante desceu com a mala na

floresta, resolveu ir incógnito passear até á cidade, parasaber o effeito que tinha produzido o fogo de artificio.

Que cousas admiráveis o povo lhe contou ICada pessoa contava a seu modo; mas todos combina-

varr. em dizer que tinha sido um espectacuio incomparavel.Eu vi o próprio marido da princeza — dizia um —

tinha olhos que brilhavam como estrellas, com uma bellacabelleira que parecia uma queda d'agua espumante.

O rapaz apressou-se então a voltar á floresta para pro-curar a maravilhosa mala. Mas não a encontrou mais.A mala tinha-se queimado ! Elle tinha deixado cahir umafaísca do fogo de artificio: a madeira, muito secca, tinha-se infiammado, pouco a pouco, e reduzira se a cinzas,

Então lembrou-se da historia dos phosphoros, que ellepróprio imaginara. Também elle,por orgulho, pelo desejode fazer bonita figura, !

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O TICO-TICO S

A ORPHÃZINHAAO amigo Chiquinho

UM TRABALHADOR QUE COMEÇA CEDO

Em uma das mais bellascasas da villa de Clevelandia,vivia uma feliz família, com-posta d'um casal e uma filhinha,que contava apenas 10 annosde idade. Essa menina eraforte e alegre.

Seus pais faziam os maio-res sacrifícios, para vel-a sem-pre satisfeita. A desgraça po-rém, bateu-lhes um dia á por-ta, por uma clara noite em quea lua desprendia de si efflu-vios magnéticos,começou o seuitinerário fazendo piimeirodesaparecera fortuna,que pos-suia o casal, depois fazendoadoecer a virtuosa senhora, quedirigia a casa, e não pouderesistir á morte por falta de re-cursos*.

Ficou a infeliz orphã semos carinhos maternos, tendopara único consolo o extremosoamor de seu pai, que fazia omais possível por sua idolatra-da filha.

Assim decorreram dousannos e, n'uma tarde de verão,retornou a doença, e traspas-sou o pobre pai com a setta damorte.

Achando-se só e persegui-da ainda pela desgraça e pelaf me, a orphãzinha foi obri-gada a empregar-se em umacasa.

Nos primeiros dias tudoeram flores; porém, já decorrido longos mezes, os maustratos começaram.

A infeliz soffria tudo sem o mínimo que!xume.

E n'um bello dia, em que o sol brilhava com todo o

—.7". t.mmnmm? : ————.- fwmemmÊ

l

finai

As duas gravuras acima representam o menino Renzo Gramola.que tem apenas cincoannos de edade e embora não fosse forçado pela necessidade, já trabalha habilmente pro-duzindo diariamente trabalho útil. E' filho de um cabo cordeiro, do 14- regimento de arti-lharia do exercito italiano, que tem seu quartel na cidade de Ferrara, onde, aos quatroannos, pediu a seu pai que lhe desse trabalho e com algumas explicações começou logo atrabalhar tão bem, que seu pai mandou fazer um cavallete de corrieiro, de tamanho apro-priado a es.atuía do pequeno aprendiz e começou a eminar-lhe o officio. Ha muitos me-zes já o activo Rcnzo trabalha, com verdadeira perfeição e actividade admirável.

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ardor, foi encontrado boiando á flor das águas d'um cau-daloso rio o corpo da orphãzinha.

CuritybaAdalberto Rodrigues de Albuquerque

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Bomfim—Estado da Bahia—Primeira Escola Elementar Municipal do sexo feminino, regida pela professoraSra. D. Julieta Guimarães

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88 Bíbliotheca d'0 TICO-TICO SOBRE O GELO ERRANTE 83

as ultimas visitas aos blocos de gelo daproa não tinham dado resultado, nadatinham encontrado.

Depois de os dous companheiros teremreunido seus vivercs e a água, a machinafez extraordinário ruido. O «icebergn ba-louçou-se fortemente nas ondas, que en-grassaram muito. Severino e Williamtiveram grande difficuldade para se mau-ter de pé 1

De repente, espectaculo dantesco I ogelo começou a mudar de forma, comoanteriormente, fazendo-se novas aspere-zas, cruzando-se cavidades, abrindo-se efechando-se novamente e tudo isso sobo cahir das faíscas da tempestade !

Começa outra vez a cousa ! — mur-murou surdamente William, agarrando-se com toda a força a uma saliência degelo, para não cahir num buraco pro-fundo. Severino, tendo perto de si a va-tilha da água, nada dizia, mas tinha afronte inundada de suor.

Evidentemente —dizia elle comsigomesmo—a machina de producção do Iriorecomeça suas transformações Permittaoceu que ellas não sejam nem muito vio-lentas, nem muito consideráveis.

Depois veiu lhe ao pensamento umaconseqüência d'essas formações e defor-mações.que podia dar-se o que ao mesmotempo seria terrível: o gelo não podiaaprisionar na sua própria massa, a elle,William ouEdwiges? Mas, pensava tam-bem, porque não teria isso acontecidoemquanto durou a primeira parte da ter-rivel tempestade ? Depois ficou maiscalmo e com razão, porque lhe oceorreua idéia de que Gil devia ter prevenidoaquelle caso, condemnando seu machi-nismo. Extraordinário e esplendido re-sultado da genial menção I

—E' vão o meu receio—disse Severinocomsigo mesmo—nosso capitão prevê-niu tudo Conduzindo água, continuavaa avançar.quaudo. obedecendo á curiosi-dade ou talvez a algum mysterioso re-ceio, voltou-se e deu subitamente umgrito de angustia. William, que elle jul-gava que o seguia, levando as duas cai-xas com viveres, não o acompanhava !

Alli, toda a proa do «iceberg» tinhadesapparecido sob os pés do normando,cujos gritos de desespero certamente setinham perdido com o ribombar do tro-vão. Instantaneamente o gelo tinha-se

afundado. Calcule-se o resultado provo-cado por um tal movimento na machinadeprojecção de frio. Severino olhava parso mar, que batia de encontro á muralhavertical de gelo que se encontrava a seuspés ! E naquelle redomoinho não des-cobria seu amigo ao qual, todavia, pro-curavravidamente com o olhar.

Mas comprehendeu que uma tal situa-ção sobre aquella parede de gelo, quelhe causava vertigens, não podia prolon-gar-se. Seria tragado pelo mar.como cer-tamente tinha sido seu infeliz compa-nheiro. Aflrontando o trovão e os raiosque ameudadamente se seguiam no es-paço, affrontando o terrível balouçar donavio de gelo, arrostando o impossívelencaminhou-se penosamente até a en-trada da abertura.

Esta estava pouco mais ou menos nomesmo estado, mas o plano machinado,espécie de ponte que conduzia até aocompartimento central,achava-se conside-ravelmente inclinado, bem como as pa-redes de um e de outro lado, sob a in-fluencia do movimento.

Essa inclinação facilitava, comtudo, adescida da vasilha de água potável.

Ousadamente, nosso amigo, susten-tando-a o melhor que poude, fel-a des-cer.

Em baixo viu sua mulher encostada ámuralha para não cahir. A água penetravapor todos os lados, lançava-se em ondasíuriosas no compartimento e tão dura-mente que, algumas veies ferira o rostode Edwiges. Era uma vez ainda essa águae o que era projectado por ella que trans-formava a machina.

—E William?—perguntou bruscamenteEdwiges a seu marido.

O infeliz Severino estremeceu áquellapergunta, Seus olhos viam ainda umreflexo dos momentos espantosos queacabavam de se passar. Com uma dasmãos agarrou-se á muralha e com a outraapertou a fronte.

—Nosso pobre William afogou-se —disse elle com voz angustiosa.

Os olhos de Edwiges marejaram-se delagrymas e quiz saber tudo. E Severinoexplicou-lhe como se dera a desappariçãode William, sem que elle, Severino, ti-vesse visto ou ouvido, fosse o que fosse.O desgraçado devia estar morto áquellahora.

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O barco que continha a machina não —Imagino — disse Severino com vossahiia d'aquella sala transformada; mas commovida—que as aberturas se fecha-as caixas de viveres e as dos vestuários ram de repente nessas paredes, ao acasonão se encontavam alli. Somente se das transformações de nosso batei deviam a pharmacia portátil, o álcool e gelo...petróleo. — E — acerescentou immedfatamente

O <içeberg> offerecia á vista a cahotica irregularidade de uma massa informe I—Como aconteceu isso ? — perguntou William—nossas caixas foram dar um

William pallido e tremulo. mergulho no marl- Ohl é espantoso—exclamou Edwiges, —Onde os peixes fazem seu repasto

apertando as mãos na cabeia—Morrer de com nossas provisões' — concluiu Edwi»fome 1 Que sorte nos esperai ges.

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Bibliotheca eVO TICO-TTCO

Hoove um doloroso silencio, que Seve-rino interrompeu, dizendo a seuscompa-nheiros:

—Se fôr possível vamos sahir, querem íObservemos a parte externa de nossopobre batei.

Más a sahida eia realmentedifficil. Dastrez únicas aberturas que ainda existiamnas paredes do compartimento, nenhumaofferecia largura sufficiente para permittira passagem de uma pessoa. Havta a aber-tura superior. Severino eWilliam podiamattingil-a, trepando e prestando se mutuoauxilio nas asperezas ; mas Edwiges naopodia, como mulher, entregar-se a essaespécie de gymnastica. Decidiram poisque ella ficasse no interior do batei degelo.emquanto os dous homens iam exa-minara parte externa.

Severino e o normando issaram-se atéá extremidade superior, servindo se doscotovellos e dos joelhos e auxiliando-semutuamente. Um minuto depois des-appareciam pela abertura superior.

Não pôde descrever-se' o espanto quese apoderou dos dous amigos quando seencontraram no cume do gelo !

O «iceberg» offerecia á vista apenas acahotica irregularidade de uma massainforme ! Já não tinha a forma oval, nemjá existia a bacia que anteriormente cer-cava a parte central. Do lado detraz via-se sempre um sulco proveniente da mar-cha c a vaga que a proa levantava domar, lornado calmo, produzia-se sempre,mas essa vaga saltava em borbulhõesnas grosseiras esperesas dogelo, como sefosse num rochedo.

Immovel.pensativo, com os braços cru-zados, Severino observava aquella massade nova fôrma que o cercava e a seuamigo. Viu que a esteira que o navio fa-zia era curva e concluiu d'ahi que ogelo devia descrever um movimento gi-ratorio, de grande diâmetro.

—Conseqüência da immobilidade obli-qua do governo ou da fôrma irregularae nosso «iceberg», talvez — murmurouelle.

E em seguida olhou o espaço,infinito,em que reinava a calma.

Todavia, para o occidente viam-segrossas e sombrias nuvens, que pareciamquerer tomar o céo de assalto. Isto per-turbou o nosso observador.

William Densava mais do aue em

qualquer outra cousa, nos viveres per-didos.

Podíamos— disse elle a seu compa-nheiro—explorar um pouco esse gelo demá morte ! Talvez elle oceulte em qual-quer ponto uma Ou duas caixas de nos-sas provisões. Será o que poderemossaber com a bizarria d'essas taes tempes-tades e as mudanças de forma de nosso«iceherg». Se quizer, Severino, procu-remos...

••-Vou acompanhai o amigo. Depois detodas as nossas desventuras, a ca;a aosviveres vae distrahir-nos um pouco.

Ambos avançaram por sobre aquellasasperesas.mas a muito custo, rastejandomais do que desejavam.

Chegaram a dous profundos buracosque evitaram com bastante trabalho, des-filadeiros pouco praticaveis, posto quede restrictas dimensões.

Durante vinte minutos nossos amigosfatigaram-se em pesquizas.sem resultado.

Já tinham percorrido qua-ii todo o «ice-berg», do lado de traz, dos lados e trezquartas partes da frente,quando Severino,com voz tatigada, disse a seu compa-nheiro:

Voltemos, William, é melhor; otempo, como vê,vae estando de novo car-rancudo e eu receio um novo furacão.

No interior poderemos supportar o fu-ror d'elle, caso advenha.

E, quando assim fallava, Severino olha-va para o occidente. Com um gesto quefez com a mão tremendo, indicou ao nor-mando a formidável c sombria montanhade nuvens, que se tinha approximado doZenith.

O outro estava indeciso, apezar de veras ondas, que recomeçavam a correr e aseguir a extensão liquida, o ribombarlongínquo do trovão, que vinha das nu-vens, cõr de cobre, ainda distantes.

—Tenha pacienciaporum pouco,amigoSeverino—disse elle. Não vimos aindatodos esses enormes e últimos blocos degelo. Alli atraz, á direita, parece-me quevou encontrar qualquer cou-a !...

E dizendo isto o normando rastejoupara a aspereza de gelo que acabava dedesignar ; mas nesse momento estalou denovo a borrasca, brusca e furiosamente.

Severino, cheio de terror, chamou denovo seu amigo.

William ! William,—gritou elle com

SOBRE O GELO ERRANTE 87

voz forte, que quasi-cobria o ruido dos —Alli, alli, algumas caixas I Viveres,elementos que se desencadeavam ; volte! água potável!olhe a tempestade 1 olhe a mareta 1 Veja Ouvindo aquellas palavras, Severino,o perigo! enfrentando a tempestade, foi juntar-se

E pensava egualmente em Edwiges a seu amigo.que, não os vendo voltar, estaria sobre- Sobre ogelo achavam-se duas caixas

llitft isSeverino olhava para o mar qne batia de encontro á muralha vertical de gelo, que se encontiava

a seus pés

maneira inquieta, acreditando em qual- de viveres de conservas, que Williamquer accidente desagradável. descobrira.

Mas William,ao reiterado chamamento Havia egualmente uma vasilha dede Severino, respondeu com uma excla- água doce. Era evidentemente tudo omação triumphante que restava das provisões levadas, porque

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K/^Z7araBCÕ)\X/Kí a© cp<s)n3® N«Rfe

Alem das qualidade h» j t VKTm A. I Ate sluft Pipoca perce-p polvo tinha afdetatunr, b°m cread,G fcí?S VV^ÍI /li beu a historia e deu-lhelentes recursoS pa«8r0ubaV fe J@SsF ^h^de prisão. - Pega,

Saui" esolvidos a não abandonar a presa, Kaximbown, Pipoca ~salv^9 Perseguiram na até o fundo do mar Felizmente foram r°* *&¦

s a lempo por um albatroz e sem atrocidades ^r- A j -pn

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reconduzidos a bordo. Já começavam a apparecer os primeibergs signal de que o Polo estava perto (Continua}

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12 F^KTT.A.ZI^DOS DE C3-^-TXJ3STOS

1J Claudina era muito golosa, defeito quasi sempre com- 2) Chegando o Carnaval, alegres creanças suas companheiras, começa?*!-panhcirc de outros, egoísmo, disfarce, etc. a fazer doces em uma frigideira.

3) Claudina também se metteu nesse trabalho mas depois co-meu mais do que devia. .

4], .e ainda separou uni prato de pasteis que escondeu em 91quarto. Alguns companheiros viram isso, riram-se e combinai*]pregar-lhe uma partida.

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5] Ao jantar, como não gostava de sopa, Claudina disse estar com dôrde cabeça e foi para o quarto comer os pasteis.

fil Mas bateram á porta, quando ella ia comel-os e Claud'^tratou de esconder. {.Concilie na pagina

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O avestruz

Entre as descobertas que fizemos nessa excursão achámosuns bambus da grossura de umaarvore ordinária.

O dia seguinte foi consagrado a uma excursão para o lado de Prospect-IIill, aonde chegámosno fim de duas horas; mas com grande desgosto, achei toda a habitação devastada por um bando demacacos.

CAPITULO XLIIIO AVESTRUZ—A TARTARUCA DA TERRA

No dia seguinte depois de uma marcha penosa de mais de duas horas, chegámos a uma pia-nicie árida, onde nos deixámos catiir exhaustos e decidimos tomar algum alimento.

Fritz, que se tinha levantado para examinar os arredores, exclamou repentinamente :— Parece-me ver alli dous homens a cavallo; mais um terceiro, e eil-os que se dirigem para

nós a galope.Tendo tomado o óculo expliquei a meus filhos que o bando era simplesmente de avestruzes

ou casoares. E disse que era preciso ver se apanhávamos um vivo ou, pelo menos, um trophéo de

Lpennas. Os animaes estavam jâ bem perto do nosso escomierijo sem desconfiarem; eram cin-co dos quaes um de uma brancura deslumbrante. Recommendei aos caçadores, que dessema preferencia áquelíe. Preveni-os também que o avestruz corre com mais rapidez que ovento, e que desafia o golope do cavallo o mais ligeiro.

Fritz :—Mas então como é que os árabes do deserto conseguem se apoderar d'elles?Eu .—Elles os cacem a cavallo quando não os podem apanhar por sorpreza.

E' então que o pobre animal esconde a cabeça entre o mato oudetrazde umapedra, julgando assim escapar a todos os olhares

Não se pode conhecer o movei de um animal irracional—disse eu—o animal es-conde a cabeça talvez porque é a parte mais fraca, ou talvez tome essa posição para sedefender melhor com os pés, pois o cavallo toma a mesma posição quando quer receber oinimigo com couces. Agora, o melhor é caçal-o a tiro e Fritz que solte sua águia.

Approximámo-nos então dissimulando o nosso movimento mas a uns cem passos obando começou a manifestar uma certa agitação. Paramos,prendendo os cães perto de nós.Os avestruzez, tranquillisados deram mais alguns passos para nós. Os cães escaparam-se eatiraram-se sobre o branco, que vinha na frente do bando

V.J

ÓiHOO¦HO0

Os ursos

A este ataque emprevisto, os pobres animaes fugiram rapidamente e apenas pareciamtocar no chão. As suas azas, abertas como velas enfunadas pelo vento, augmentavam aindaa rapidez da corrida. Mas Fritz tendo soltado a águia, esta atirou-se sobre o avestruz brancocom tanta força que separou-lhe cruasi a cabeça du corpo.

Para que servem essas espécies de espinhos qje armam as azas do avestruz?—perguntou Fritz.

E' provavelmente para defesa, quando combatem a golpes de azas.Os avestruzes tem um grito particular?Durante a noite é um grito triste, e durante o dia uma espécie de rugido, se-

melhante ao do leão.Ernesto e Jack tinham desapparecido atraz do chacal, que parecia lhes servir de

guia. Pararam perto de um bosque com gritos de alegria ;Um ninho de avestruzes '

Era com effeito um verdadeiro ninho de avestruzes; mas consistia simplesmente emuma ligeira escavação na areia, contendo 30 ovos. 1

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O CondorRecommendei que não mechessem nos ovos, pois seria melhor

vir buscal-os com o carro. Fritz pediu-me para levar dous comoamostra. Continuando nossa viagem chegámos ás margens de umpequeno rio, onde decidimos fazer alto para tomar algum alimento.De repente, o chacal puxou para a areia uma bola redonda e escura,que seu dono tomou para a examinar Apoderei-me do objecto edepois de o ter desembaraçado do limo que o envolvia, reconhecique tinha entre as mãos um ser vivo; era uma tartaruga da terra, daespécie menor que existe, do tamanho de uma maçã.

Cavando na areia, meus filhos depressa reuniram meia dúzia detartarugas, que eu metti no meu sacco,

CAPITULO XLIVUma terrível surpresa—os ursos na ilha

Estávamos muito calmamente nesse trabalho e eu ficara só comFrit:., quando de súbito vi sahir da floresta próxima um urso. Umurso enorme. Armando a espingarda, corri em soecorro dos cães, queatacavam valentemente o inimigo Apenas tive tempo de observaresse urso, que avançava para nós, quando, com grande susto, vi umsegundo sahir do matto e dirigir-se para o lado do seu companheiro

do outro. Nossos dous úros partiram ao mesmo tempo , mas, por cies-graça, nem um nem outro foram mortaes ; além d'isso os cães.ataca-vam com tanto furor, que nos foi impossível achar um momento paradisparar o nosso segundo tiro, tanto receiavamos ferir um de nossosvalentes defensores. No emtanto a minha bala tinha quebrado amandibula inferior de um dos ursos, de modo a tornar as suas denta-das menos perigosas, e a de Fritz tinha atravessado a espadua dosegundo, de modo que os seus abraços eram mais desesperados queperigosos. Os cães, que pareciam comprehender sua superioridade,redobravam de esforços e multiplicavam as dentadas.

Emfim, impaciente por terminar a luta,tomei uma pistola na mãodireita e approximando-me do mais terrível dos animaes disparei-lheo tiro na cabeça, emquanto Fritz, dirigindo-se para o segundo,atravessava-lhe o coração

Ficámos um pouco a contemplar a nossa victoria com admiraçãomuda. Os cães, que se encarniçavam sobre suas presas, não nos dei-xavam nenhuma duvida sobre a morte dos dous terríveis animaes.Nesse momento Jack correu para chamar Ernesto. Mas este conser-vou-se prudentemente de longe, até que meus gritos e os de Fritzprovaram o nosso completo triumpho. Quando elle chegou perguntei-lhe por que nos tinha deixado sós.

—Ah !— tornou elle com voz ainda tremula—confesso que nãotive coragem.

—Veja, meu pai, de que monstros desembaraçámos a ilha. Omaior tem oito palmos de comprimento, o outro pouco menos

—Como é que se encontram semelhantes animaes nestas regiões?—exclamou Jock.—Eu pensava que o urso era habitante dos paizesfrios.

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A tartaruga gigante

O preparo ias veles dos ursos—Com effeito— disse eu — não sei como

explicar sua presença em semelhante ciima.anão ser que tenhamos aqui uma espécie par-ticular Resolvemos partir e só na manhãseguinte devíamos vir buscar os ursos

E assim foi, no outro dia, Dem cedo, malacabámos de almoçar, o carro preparado,tomámos o caminho

No momento em que começávamos a ver aentrada da caverna, Fritz, que nos precediade alguns passos, disse a meia voz

—Alerta! alerta.' Se querem ver um bandode. gallos da índia, que nos esperam provai-velmente para celebrar os funeraes dos ursos

Vimos effectivamente um grande pássarocujo pescoço pellado e de um vermelho cia-ro, era cercado por um collar de pennasbrancas descendo sobre o peito, a plumagemdo corpo e das a/as pareceu-me de um pardoescuro, e os pés pareciam armados de garrasperigosa.

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15 O TICO-TICO

O "SR. X" E A SUA PAGINATYPCS COMPARADOS DOS HOMENS COM CS ANIMAES

a m»nÃap,aê:aios têm ° bico grosso, forte e arredondado;Jli, .Dula superior, fartamente curva e agjda na ex-h^TJn, ' erxcede a inferior, aue apresenta uma abertura„

™° profunda. A lingua grossa, carnuda e movei. AsP.™ sao mu»o curtas e os pés tão aperfeiçoados que«r t^??10 verdadeiras mãos, capazes de pegar, carre-volume o/rt1^ l0d?s os sentidos, os objectos de pequenoque falem r«™ Sao munidos de unhas fortes e curvadasfacilidade. qUC estes Passaros trepem pelas vozes com

meroSsoCsÍaaeue'far7e,Tm"Se em bandos, mais ou menos nu-Sr^â^^S^»» o. seus gritos ensurdece-

^»,;^IgMma-S esf>ecies se"tem mesmo necessidade tão imí nn„Tl'm

COmmum- que receberam dos natura-listas o nome de inseparáveis.t Bebem e se banham freqüentemente : no verão deli-ciam-se mesmo muito com a a água.• u°S PaP38aios presos habituam-se muito bem ao uso do

vinho, hsta bebida produz nelles o mesmo effeito que nohomem: excita-lhes a tagarelice e a alegria.frepam de modo particular, que nada tem com omodo brusco usado por outras aves da mesma família. Seusmovimentos, lentos e methodicos, fazem-se com o auxilioao bico e dos pés, que se agitam reciprocamente.Ha poucos passaros que possuem no mesmo grau queo papagaio o instineto da imitação Sabemos com que faci-Jidade elle aprende a fallar, retém e repete uma longa seriede palavras, que na verdade, não são uma linguagem pro-pnamente dita e sim apenas o resultado de uma moditi-cação forçada da voz ou do canto, á qual o pássaro foi le-vado pelo habito de ouvir sempre repetir as mesmas pa-lavras e ter constantemente no ouvido os mesmos sons.

Este instineto de imitação da lingua humana deu logara muitos modos de fallar figurados e que se applicam aopróprio homem, o Fallar como um papagaio» significafallar sem saber o que se diz; dizer tudo de cor, »ser umpapagaio», apresenta significação análoga.

Pelas palavras, que solta de modo inesperado, o papa-gaio contribue para o divertimento do homem, e torna-sePara elle um verdadeiro companheiro. Não nos devemosadmirar de que este pássaro tenha sido avidamente pro-curado, desde a sua introducção na Europa.

Poi Alexandre o Grande que trouxe para a Grécia Opapagaio que havia encontrado na índia. Esses passarostornaram-se depois communs em Roma, no tempo dos,mperadores, que os faziam figurar nos sumptuosos ban-quetes.

O PAPAGAIOWillonghy falia de um papagaio que, quando lhe

diziam: «Ri, papagaioI» desatava a rir e exclamava uminstante depois:

— Oh! o grande tolo que me faz rirlGoldsmith conta que um papagaio pertencente ao rei

Henrique VIII, e sempre fechado em um quarto que davapara o Tâmisa, tinha guardado differentes phrases, queouvia repetir pelos marinheiros e os passageiros.

Um dia que se deixou cahir no Tâmisa, gritou comvoz forte: «Um bote 1 soecorro, um bote ! vinte libras parame salvar I» Um pescador precipitou se logo nd rio, jul-gando que fosse alguém que se afogava, e ficou bemadmirado de só achar um pássaro. Tendo reconhecido opapagaio do rei, trouxe-o para o palácio, reclamando a re-compensa promettida pelo pássaro em perigo. Contaram ahistoria a Henrique VIII, que riu muito e pagou de bôavontade.

O principe Leão, filho do imperador Basilio, tendosido condemnado á morte por seu pai, deveu a salvação davida a seu papagaio, cujos gritos lamentosos que repetiam:«Ah 1 meu senhor Leão I» acabaram por tocai o coração dobárbaro pai.

Essa semelhança também se encontra no physico, poisha pessoas que se parecem com papagaios.

A SIDRA «EL. GAITERO»Sumo cie maçã achampagrnadoUm medico inglez, de grande reputação, disse- que a

maçã e o seu.sumo : A SIDRA, constitue o alimento maissadio, hygienico e nutritivo, que se conhece, por ser com-posto o referido produeto de fibra vegetal, albumiua, as-sucar, ácido lactico, cal e phosphato, agradável ao paladare Refrescante. O,mesmo clinico affirma que a bebidaSIDRA DE MAÇA convém ás pessoas que levam uma vidasedentária, por que as limpa o fígado, dá phosphoro ao ce-

v rebro e vitalidade ao systema nervoso.A sidra de maçã EL GAITERO, pela sua elaboração

especiai e pureza, é a única chamada a produzir tão benc-ricos resultados.

Vende-se nas casas: Fernandez y Alvarez; Rua da As-sembléa n. 61, Confeitaria Colombo, Gonçalves Dias ns.32,34, 36; Armazém de J. A.Rodrigues & C, Rua Rosário90 e 92 Café Suisso, Avenida Central, esquina da Assem-bléa e Confeitarias, Armazéns, Hotéis e Restaurants.

Agentes gf.raes : G5*. T_i£Un.cL©íl*a«RUA DO OUVIDOR 164 RO DE JANEIRO

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O TICO-TIC 16O ODOL

é o primeiro e o único dentifricio queimpede com absoluta segurança as cau-sas da carie dos dentes. Esta acção po-sitiva, comprovada scienlificamcnte, con-6iste na propriedade peculiar do Odoldepenetrar nos dentes furados e nas mu-cosas da gengiva, que embebe e impre-gna até certo ponto. Comprehenda se aimportância capital desta nova e pecu-liarissima acção. Emquanto que todos osdemais meios usados para limpara boceae os dentes só âctuam durante os pou-cos momentos que se empregam nessaoperação, o Odol deixa nas mucosas enos dentes furados um deposito antisc-ptico, cuja acção dura horas inteiras.Obtem-se dessa maneira unia acção ahti-septica continua, quelimpará seguramente os dentes de todo o germen infeccioso até nos menores interstícios. E' claro, portanto, que as pessoas que lavarem diariamente a bocea com o Odol, protegem com toda a certeza os seus dentes da carie.rr~

-EPf3-

C-SJD.A. GOTTAa a j» a # # * &I3 E # ¦$ & a & a a #

yCnbtUM DELICIOSO PREPARADO

Olhai para o futuro de vossos filhosDai-lhes Morrhuina (principio aotivo do óleo deflgado de bacalhau) de

COELHO BARBOSA & C. -"^SBKBâ8^assim 03 tomareis fortes e livres demuitas moléstias na juventude

-DE

FÍGADO de bacalhauSEM

Em todas as pharmacias o drogarias

ÚNICOS AGENTES PARA O BRAZIL

PAUL J. CHRISTOPH CO.RIO IDE J-JUSTEIR-O

Como Iodas as creanças, meu Olho, durante algum(euipo, licou fraco e não tinha fome

Como todas as creanças, meu filho Eduardo, deseis annos de idade, durante algum tempo e devido adoenças do estômago e intestinos, começou a emma-grecer e ficou muito fraco.

Fiquei muito afflicta, e procurava por todos os meiosdevolver-lhe a_saúde, sendo, porém, infeliz nos primei-ros tempos, não tendo os remédios que empreguei pro-duztdo os resultados que desejava, continuando meufilho sempre magro, pallido, sem fome, sempre com co-ucas, expellindo, ás vezes, vermes intestinaes e conti-nuamente com tosse. Continuando com o maior empe-nho a tratai o empreguei, por ver muitos attestados nosjornaes, o IODOLINODE ORH.fortiflcanteereconstituin-te, digno de tal nome, approvando tão bem o organis-mo de meu filho, que, no fim da primeira semana, eraelle o primeiro a pedir comida, que antes lhe repugna-va, e, pouco tempo depois, já era grande o augmento depeso e via-se claramente em seu rosto corado e alegre asaúde e bem estar; pelo que, publicamente declaro quesó ao 10DOLINO DE ORH devo a cura de meu filho.

Arminda Sanches CabralRecife, 27 de Maio de 1911.Vende-se em todas as drogatias e pharmacias —

Garrafa, õ$S00. Agentes geraes : Silva Gomes & Comp.— Rio de Janeiro.

11NO O TOMBO DO RIOOs Srs. chefes de família encontram o mais bello, mais varia-do e mais barato «stock» de roupas para meninos de 3 a 12 an-nos, desde o preço de 3$ a 40$, assim como gorros, bonets e cha-peus de palha para os mesmos, ^^^^^^^^^^^^j^^^^

1 - RXTA. XJRXJG-XJJLYAKÁ -1PONTO DOS BONDS

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17 O TICOTICO

IMIlIIliS MU 0S MIS BI ffllf iOS QUATRO CANTOS

3STO-VO JOGO DE 001VCBI3STA.ÇJÂOQtíatro pessoas podem entrar neste jogo que

consta de um taboleiro de damas de cem casas, de-zessis damas brancas e dezesis pretas.

Os jogadores são associados dois a dois e sen-in ...j-T,

iii .- ii -

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tim-se em frente aos cantos do taboleiro, como nabisca de quatro, cada qual deante de seu parceiro.

As damas são collocadas sobre o taboleirocomo se vê no desenho.

As damas brancas pertencem a uma das asso-ciações, as pretas a outra.

O fim a que se propõem as brancas é conseguiroccupar um ou outro dos cantos em redor dos quaesestão agrupadas as pretas ; o fim das pretas é ana-logo ao das brancas.

Decide-se pela sorte, quem jogará primeiro, de-pois cada um colloca por sua vez uma dama come-çandoda esquerda para a direita.

üs jogadores podem jogar a vontade, seja umadas damas collocadas primitivamente deante paradeante, seja uma das do parceiro.Uma das damas muda de logar e vai occuparuma das casas com as quaes está em contacto,peloslados ou por cima ; uma dama collocada A, podepor exemplo ir para A, B, G, D, E, F, G ou II:pôde ter por conseguinte até oito mudanças possivès.

Quando uma dama da outra côr se acha em nmadas casas em contacto, póde-se tomar essa dama e.nesse caso, toma-se o seu logar ; mas isso não éobrigatório. Em nenhum caso, se toma mais deuma dama ao mesmo tempo.

Os jogadores devem se conservar em silencio enão darem nenhum signal de aprovação ou repro-vação.

Toda a dama tocada tem de ser jogada. Ga-nha quem conseguir alcançar um canto pertencenteao adversário.

II UH-ISTii MMSGWWWaSente-se depois de lavar a cabe-

ça com o novo preparado Pixavon;é este um sabão liquido e suave dealcatrão, cujo mau cheiro foi-lhe ti-rado chimicamente.

Ninguém deve ignorarque o alcatrão é considera-do como um agente SOBE-RANO no tratamento docouro cabelludo e na con-servação dos cabellos.

O sabão de alcatrão étido, pelos dermatologistasmais afamados, como omais eíficaz nas alludidasmoléstias. Também no co-nhecidissimo methodo deLassar (dermatologista allemão) oemprego do sabão de alcatrãonas lavagens da cabeça representapapel muito importante. 0 Pixavonnão só conserva limpos os cabelloscomo também faz com que o seu

¦lllilli'** «^ " ^ j "

ingrediente de alcatrão actue comoESTIMULANTE sobre o couro ca-belludo. Dentre os methodos mo-dernos de tratar dos cabellos e con-serval-os, o uso regular do Pixavon

é o melhor que se pôdeimaginar.

O Pixavon produz es-puma magniíica, que se tirafacilmente dos cabellos,enxagoando-os ligeiramen-te. Tem um CHEIRO MUI-TO AGRADÁVEL e, devi-do ao alcatrão que con-tem, combate vantajosamen-te a queda parasitaria doscabellos. Depois de algum

tempo de uso do Pixavon começar-se-á a sentir a acção benéfica queprovoca e por isto póde-se conside-ral-o como o PREPARADO IDEALPARA O TRATAMENTO DOS CA-BELLOS.

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O TiCO-TICO Jf3<_>

^^^^^^^^i RESULTADO DO CONCURSOs0fáÊÊÊÊÊm"mi N- 629

Foi invejável o interesse que oconcurso n. 029 despertou nosleitores do Tico-Tico, dous dentreos quaes foram contemplados nosorteio:

1. prêmio-10$OJympia Gonçalves Ferreira

10 annos, residente á rua Roda da Fortuna, 10 — CalçadaBomfim—Bahia.

2- prêmio — 10$jLaura 43esaiiehel

com 10 annos de edade moradora em Penedo, no Estadoáz Alagoas.

Concurreram ao sorteio os seguintes leitores:Gilberto Kloérs Werneck, Romulo d'Alessandro,Celuta

de Freitas Araújo, Leopoldo de Affonseca, Cadmo F. deSoi za, Armando de Affonseca, ]osé de Paula, HercynaProserpina de Assumpção, Carlos dos Santos Brandão,Nadyr de C. Gonçalves, Nelson Pereira, Heleno dos SantosJordão, Armando Souza Diniz, José Francisco Andrade,Adão Corcione, Waldemar Neves, Cecira Nunes Rodrigues,Ernesto Weltc Júnior, Nelson Coelho, Leonidia Ney deCarvalho, Marina Ribeiro Corimbaba, Arnaldo CarneiroLeão, Maria Carmelita Costa. Paulo Marcou, Rinaldo J. daCunha Reis, Orlando Eduardo Silva, Arcelina do CarmoNeves, Lauro Costa, Ernesto Gracia, Edmundo Ignaciode Almeida, Zilda de Brito Pereira, Jayme GonçalvesMelgaço, Inah Gonçalves, Gustavo de Senna, Isa Gui-marães, Ernestina Vasconcellos, Gontran Mury, Alicede Araripe, Guilherme Pereira de Azevedo, João Sa-lino de Lima Pinto Filho. Helena de Castilho Lisboa,Francisco de Assis A. Lyra, Severino Silvestre dosSantos, Eulalia Alice Pereira, Suzanna d'01iveira, Her-mengarda Kropf de Carvalho, Valentim Massonnat, Ro-berto Crinello, Carmen Boissõn, Clarimundo do Nas-cimento Mesquita, Waldemar da Silva Gomes, JoãoJosé da Silva, Agenor Belmonte dos Santos, ElvirElisa Scalso, Herminia Brazil Guanaes, Luiz AlbertoTeixeira Leite, Vicente Tortorelli, João Jacques Boi-teux, Alberto Niobey, Lavrentina Gonçalves Leal, Fia-vio da Siiva Rosa, Ordalia de Oliveira Ferreira, Gilvan-dro Pessoa, Augusto Cezar Alberto Portella, Thetezade Gouvea, Claudino da Silva, Bertha d'Ávila Macha-do, Clarahyde Gonçalves Ferreira, Gilsen Mendes F.,Adovaldo de Souza, Alberto Corrêa de Azevedo, Do-rringos Marapodi, Lincoln G. Campello, Manuel Joa-quim Ferreira, Celina Coulomb Barros, Américo Espi-nheiro, Sylla S. Fraissard, Edwiges Laura Faria,Eduardo Viegas, Maria Lydia Braga da Silva, JoféMachado. Estevrm Gonçalves da Silva, Ernani PedroBolato, Américo de Siqueira Couto, Eugênio FontesCasaes, Olgra Lopes Abelha, Erulzita Gomides, Odilla

.de Arroxellas Medeiros, Nair Duarle Nunes, AntônioPosidente, Antônio Corrêa Pinto, Pedro Bandeira dosSantos, Antônio José Martins, José Nogueira de Sá Fi-lho, Waldemar de Souza Costa, Victoria Armond, LodyMachado, Abigail Nicomedes do Vallc, Ormindo Mo-raes, Cecília EloydeGio, Ormandina Moraes, IbrantinaGomes, Arthur Paes de Castilho, Antenor da Costa Fi-lho, Linneu B. da Silveira, Nelson de Carvalho Olivei-ra, Judily Monteiro, Omphale Monteiro de Barros, Do-lirino da Silva Moraes, Mario de Sá, Haydée No-

bre Ventura, Hennqueta Worms, Jayme Sobrero, AuraBorges Ferreira, José Vereezi, Frederico Fassheber, ReginaTrindade, Aluizio Andrade, Sylvio Fernandes da Silva,José Faria, Alarico Carneiro, Octacilio dos Santos, TibiryçáMoraes Sarmento, Jayme Marques Pires, José Duarte Pinto,Olga Ferreira, Helena Jauzar, Amélia Carneiro de Souza,Pedro Barbosa Corrêa, Maria de Lourdes Fceppel, IsaltinaPereira Guimarães, Dulce Durval, Romário de CamposMaia, Joujou Meyer, Ataliba Barceilos, Adalgisa Lacerda,José Fernandes Júnior, Eulina Carolina da Silva, Julietade Souza Dias, Máximo M. Rodrigues, Virgilia Cardoso.Branda Caldeira, Benjamin Masson Jacques, Alberto Felicicdos Santos, Maria Aydina de Carvalho, Luiza Nogueira,Iberê Pires, Ilára Garcia, Carlinda Tinquitclla, Albino Joséde Lacerda, Clarimundo Antônio Lauro, Pedro Silveira,Fany Peçanha, Lulú de P. Lima, Maria Ritta, José de Oli-ve,"> Descartes Cunha, Ondina Faria de Mello, Murillo?,en Vt Genlil Guimarães, José Baptista Pereira, BentoMurta Netto, Ernani Castilho de Vaigas Dantas," RubemAntônio Gomes, José Andrade Motta, Olyrmio Pereira, Ma-rina Monteiro, Manuel do Carmo, Fernandes Tostes Hen-rique de Almeida Gomes, Gezualdo de Faria Alvim,' Nairde Paula Dias, Adherbal Lopes, Luiz Rogatti, Dora Gouvea,José Horta Waldeck, Esmeraldino dos Reisjosé Guimarães,Arnaldo Alves da Silva, Joaquim de Avellar, Heraldo Bar*bosa, Antônio Manuel de Andrade. Ulysses Silva HelenMacedo Costa, Afrulnaldo Oliveira, Arthur Repsòld, Mario Aghina, Ophelia Maria Boisson, José MariaCosta Junior, Severo de Trancesco, Archimedes de Azevedo, Leono.Magalhães Barroca, Moacyr Peixoto, José A. L. AmadeiJúnior, Henrique Pires Rezende, Osmar Mascarenhas Wildhagen, Fernando Alves Rezende, João Júlio, Dora Santos,

Solução do concurson. 630

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19 O TICO-TICO'elinda Guimarães, Arnaldo da Silva Moreira, Pery MachadoMarques, Anna Chaves, Cyro às Athayde Carneiro, RenoC. Voget, Lamartine Silva, Os.valdo Soares Santiago, Er-nani Guimarães, Ivan Costa. Laura de Souza Guedes,Eurico da Silva Pereira, Guilherme Rombo, Cezar Augus-to Cataldo, SainfClair de Azevedo.Maria Olga Viot Coelho,Vicente de Sabbato, Seraphim Alves do Rego, José Ma-chaão Pereira, Diva Manchlert, Ernesto Marchi, Mana deLourdes Pinheiro Baptista, Aimé Rocha, Arthur, Fonse-ca Pinto, Elsie Recher, Maria Francisca Arruda. Edith Pe-reira Alves, Alvano Monteiro, Marilia Marques de Oliveira,Irece Soares de Castro Miranda. Lia Nevvlands, Alzira deHollanda Cavalcante, Ary Zamora, Alberto D'Amore, Ara-<-y Rodrigues Barreto, Beatriz Netto Salgado, Wanda dasChagas Leite, Edison de Salles, Maria Antonietta SouzaLima, Mifruel Macedo, Theophilo José da Silva, Levy Ga-lhardo, Callistene Malta, Alaim Gomes Ribeiro, Ja-Y^eKamos Lameira, Ondina Silveira Garrido, Alfredo de Al-meida Soares, José Pinto Barbedo, Alfredo Pinho, AracyCosta, Maria de Nazareth Madeira, Beatriz B. Brigido,^ictorio Masuci, Octavio Procopio de Souza, Hermann da

'¦imha Canto, Pedro B. Júnior, Maria Carolina F. Gual-f^rtc, Sancha de Mello.Moacyr Prata Peixoto, Luiz Lopes,João Guilherme Vieira, Jandyra Rocha Pinto, Oscar Anto-mo de Mendonça, Maria da Conceição Veiga, Jandyra deCarvalho, Jorge J. Riston, João de Souza Neves, Francis-co Benevides, José Cândido de Campos, Carlos Jorge F.,Antônio Gastão Sobrinho. Leonor Rosa da Silva, Francisco«uva, Lourdes C. Reis, Cecv Coutinho, Guarany de Ma-cedo, Renato Garcia Terra, Waldomiro Coelho Dias, AliceAliller, Cimodocéa Linda de Moura, Raul Guedesde Mello,Palmyra Rodrigues de Mello, Manoel Carvalho Coimbra,Aracy Leite, Irene C. de Carvalho, Orlando Alfeld. Wal-MeaTianrròJnZ,5a

K°^ãi Ruc,ha Ri^ldone, Esther Besouchet,d

*sSU7» ri« H-dar.LuÍ' José Pedro Martis- LucilIa Alves

bei-odeif' "1'° Card0SO Fel&as. Joaquim Ignacio Ri-

tinez Edkv^ar> ItnCISi:o Granco Sobrinho, Roberto Mar-<e^naMÒT«h »da Gu™arães, Cardêba S. Corrêa,

melda LI ,aracAu8"ust0 S- Fra"CO, Alfredo de Al-Ar Mnr^D3"0 SanfAnna, Joaquina de Souza Maia,<'a7dZi.° ?eiK0,Í0' Helena de Saldanha Alcalá, Haydéervdirl d Jandyra üranado, Waldcmar Ignacio Paim, Eu-erirsl uim* Amaro Marcellino Silva, Laudelina da Con-riLJt Vi ° °5hermcs ferreira, Maurício Marques, EdithA ;«\i," Corte- Alzira Goulart, Aracy Mendonça, Octa-I i£a «des da Silva> Agenor Paulo da Cunha, Paulo deBroart a 0ura' Antonietta Antunes de Medeiros, CarmenAraniAo" L" Bernacchi, Elias Albuquerque, Augusto decida m ®a?,os- Rachel Vieira, Aldo Mario de Azevedo, Al-c"ra

"eTdei«>s de Seixas, Yolanda C. Ferraz, Maria dotnn i xt • de Faria. Evandro Roxo de Araújo Corrêa, Dan-"j.Meves Coelho, Stella Lobo d'Avilta, João Machado,;'anc's,co Pimenta, Maria José da Costa e Sá, Sayão Lo-J-aio, Maria Luiza dg 01iveira Lucio de carvalho, Renato,i-ucia Perez de Araújo, Asdrubal Castro. Luiz Phihppeííuet de Oliveira Sampaio, Joaquim Gomes Dias, Alziraconceição Gama, Lucy Florence Stevens, Celina Augusta^a. Costa, Emmanuel, Arycles França, Euclydes Reis,feitor Azevedo Almeida, J. C. Pimenta Duarte, Evanstof.n.eelhg, Almira da Fonseca, Dagmar Gouvêa, RobertoV^que Delforge, Paulo Fontes Veiga, Domingos Pereiraae Moura, Nicomedes Martins dos Santos, Dinorah Lopes,."eatnz Seabra Moniz, Álvaro de Souza Queiroz, Leonor'{ °rto, Zulmira Costa, Maria Goulart de Souza, Chnstiano"¦auchini, Luiz Marinho Maia, Carlinda Alves Ferreira,Lpziano Pinto da Silva, Zina Aita, Alberto Carvalho Ju-n»or, José da Silveira Almeida, Waldemar Rayth, Levi D.^antaleão, Oswaldo dos Santos AíTonso, Jorge Jacy deCarvalho, Albertiua da Silveira, José de Souza Mata,^ergio Gomide, José Silveira Mendes, Álvaro Rodrigues,£'ysio de Carvalho Filho, João Prulo de Mello Palhares,Roberto de Mello, Walkyria Fragoso Lopes, José Carneiro"uarte, Odette Ferreira Netto, Guimar Cirne Maia,f/udente Corrêa, Amélia Maria Laranjeira. Edith Agostinha•¦orrêa Maia, Mario Ferreira D., João Dias Brebker, Ivan.\ayares, Maria Alencar Jadella, Luiz Antônio Netto Caldeira,£dith Pinho, Francisco Giugni Azevedo Lomonaco, Alfredo*'°nzaga, Luiz José Dorr.irguas, Maria Isabel Duarte, Cecyü,acy Cony, Maria Oliva de Azevedo, Elcysa Macedo, Carlos-Cachado Soares, Jacyr de Carvalho Fonseca, Casilda LimaAlvares, Odette Pinto Faria, Antonina Gomes de Faria, An-tpnio Luiz Gonçalves, Dulce Muniz Freire, Maria Rocha,Evam Amorim, Francisco de Paula Pinto, LilinoB. Ferreira,LeopoldoMendesti,Hilda Vellcso.ArlindoSoares d'Azevedo,ferina Elias, Bencdicto de Campos/Yára Moreira da Silva,^ary Moreira da Silva, Yo.anda da Fonseca. Jaty de Castro^'iirnar< es.Maria de Carmo Maia.Paulo da Silveira Barbosa,"'ária Ottilia Soares Boavisti, Evaristo Moreira, Thcmaz

Barata Ribeiro, Orminda Savaget, Celina Gomes, Iseu deAlmeida, Maria Antonietta Gomes Netto, Luiz GonzagaFerreira de Andrade, Ângelo Maria da Cruz, Sarah Bezer-ra, Carlos d'01iveira Martins, Domingos Pereira de MouraFilho, Helena Dollabella, Nelson Villas Boas, Isolina Tei-xeira, Edmundo Freire, Leonel da Costa e Silva, DhaliaRusso, Edith de Figueiredo, Álvaro Leite Gomes, ÁlvaroAzaraca, Maria Olga Canlomagro, Eduardo Souza Filho,Antenor Casimiro Loures, Izidoro Vieira, Murillc BenechaHaddah, Marietta Pereira de Souza, Maria José Dantas,João Baptista de Mattos, Maria da Conceição Pereira San-tos, Paulo Bosisio, Decio Leite Pereira, Ivan Pehr Jansson,Melito Schroeitzer, Cecília Ferreira dos Santos, AntônioPires, Tete Xavier, Aracy de Carvalho, Gloria Nunes Pinto,Floriano de Arruda, Nelson Chagas, Zinha Coelho, LuizÉvora, Manuel José Martis, José Rodrigues do Prado, Ma-ria Sampaio Vianna, Humberto Vemet, Djalma Noldeng,Hely Veiga, Antônio da Silva Masson, Annibal CamposAzevedo, João da Cruz Ratto, Phyllis Sell, Maria de Lour-des Nogueira Penido, Maria Helena Fonseca, Maria Au-gusta B. da Costa, José Almeida da Silva, Ottilia de Sou-za Braga, Maria Fernandes Ferreira, Olga Hungria, Hen-riqueta Trilles, Isabel Theodorico dos Santos, Mario Zitn,Roberto da Costa, José Marques de Oliveira, Rubem Go-mes dos Santos, Olguinha Benevides, Nemesio Rodrigues,Zelia Machado Villela, José Manoel Maria Naegele, LuizTeixeira de Camargo júnior, Laura Besouchet, Isaias JoséVianna, Octacilio da Rocha Schmidt, Flavio G. Duarte,Guilherme Schumacher, Alice Fontoura, Manuel de Carva-lho Góes, Aracy de Paula, Annita de Souza M., Eunice deMagalhães, Stellita de Freitas Barbosa, Helvécio Pires,Francisco Hermano, Aricio Guimarães Fortes, Jevelino daCruz Alves Barbosa. Francisco Fereira de Oliveira, DinorahValentim, Achilles Marius, Ascendino Escudero, JoaquimA. Naegele,Ursula Áurea Delfino, Elza de Carvalho,EdgardDiniz Alves Pequeno, Juüo de Queiroz, Sebastião de Al-meida Pinto, Bruno Masi, Assima Mocauchar, ManoelAlonso, Ary Jayme, Adelaide Alves de Oliveira, João An-dré Bergallo, Alina de Mattos, Mario A. Motta, AracyFróes, Armando Lopes, Guarany de Carvalho, J. Alves,Elsa llelsen, Eliezer César Coelho, Ivone Burlamaqui, Su-zel Nogueira de Carvalho, Orlando O. Menegel, Ivan deCampos Guimarães, José Ribeiro Pessoa, Paulo CastelloBranco dos Gusmão, João Lopes de Mendonça, OctaciliaLuiza dos Santos, Raphael Lopes Ferraz, Sebastião Sadide Lima, Wladimir dos Santos, Geraldo Tepedino Filho,Euclydes Guimarães,Philomena Alonso,Hérmita Sá. RacueMachado, Sulamita de Carvalho, Luiza Weiglo, Carlos Va-ladares, Helena Soares Pereira da Rosa, Dolores MargaridaDutra, Felix da Cunha Vasconcellos. Saúl Wagner, Pauli-na de Lima Lages, Miguel Farinha Clemente, Nero da Sil-va Freitas, Martha dos Santos Abreu, Francisco Teixeirad'01iveira, Guido Mazzini, Sebastião L. de Castro, DivaÂngelo, Miranda Freitas, Affonso Hcnriques Cardoso,Henrique Gusman, José Eugênio do Nascimento, JorgePaulo Cadaval, Nair Aguiar, Stenio de Campos Teixeira,Emydio Toscano Barreto, José da Silva Vieira, Stella Gar-cia da Silva, Luiz Cardiere Netto, Irmã Martins, Yolandada Fonseca, Yára Moreira da Silva. Yary Moreira da Silva,Oscar Ferreirra, Gecyneco, Jorge C. M. de Abreu, MaxWeidner, Edméa Roland. Alberto Ribeiro Gomes, LuizPereira Maia, Francisco Cavalcante de Albuquerque, MariaAdriana de Araújo Jorge, Eduardo Espinola, Luzia FerreiraPires, Mario Antunes de Freitas,Lathercia de Vasconcellos,Dionysio Dias dos Reis, Euclidcs de Castro Peixoto, HélioRibeiro da Silva, Alberto Raymundo de Figueiredo, Al-berto Pellerado, Stela Uchôa de Lyra, José Pereira deVasconcellos.Pedro Moreira Ramos, Joaquim P. da Cunha,Alba Fonseca, Argcmiro dos Santos, Amélia de Oliveira.Benedicto Mendes de Castro, Alberto Caldarclli, AnnibalCorrêa, OctavioFerreira de Oliveira, F. Alvares da Silva,Roberto de Cataldo, José Canedo, José Figueira, RogenoGuanaes, Azelio Ress, Antônio Marques da Costa Ribeiro,Oswaldo Alves Vianna, Felicio Gabriel Rocha, Emmy Rir-chner, Celina Leal, Nair Fragoso de Mendonça, Eulina C.de Freitas, José Luiz da Veiga, Manuel C. Pinto, LuizKelly de Lima e Moura. Diomira Salmon Carlberg, Oswal-do Alves Vieira, Flavio Gomes Tavora, Humberto Filippi,ltagyba de Moraes, Adhemar Paulo Ferraz, José Simões,Oswaldo Lara, Dejanira Corrêa de Albuquerque, José deCarvalho Chaves, José Rabello Reis, Haydée Braga, ZeliaGomes de Almeida, Raul Malagoli, Moacyr Toscano, Epa-minondas Ribeiro, Hercilia Bastos, Aldo Gaspar Nobrega,Eduardo F. Nunes, Sebastião Faria, Henrique F. Esberard.João Sylvio, Justino Cordeiro, Edeltrudes Amorim Muller,Ymena Serzedello, Dolores Campos, Helena Teixeira,Amalia Teixeira, Armando O. de Mello, Maria Elisa daCosta Aguiar, Jayme Soares. NoemiaJ. Vianna. Antônio

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O TIOO-TICO 20Moreira do Nascimento, Roberto Mojoli Medeiros, BrancaCaldeira, Murillo Costa, Diogenes Rodrigues Pinto, AlaydeA. dos Anjos, Maria José da Silva, Jacy Duarte, OswaldoPareto, João Cantelmo, Accacio Pereira, Eduardo CyriacoFerreira, João José Pinto, Edilberto Cabral Mendes daSilva, Diva Cabral Mendes da Silva, Graziella Rey, AntônioVaz Pinto, João Rodrigues de Miranda, José MarquesLins, Iracema Rodrigues Dantas, Elly E. de Abreu, GustavoE. de Abreu, Nair Teixeira, Iracema Rosa, Roque Masson,Ary Torres da Silva, Francisco Machado Pereira, CecyLisboa Pereira, Margarida Riemer, José da Rocha Martins,Luiz Seabra, Abelardo dos Reis, Carmen de Miranda, AssisTrahulazi, Adolpho Corrêa da Costa, Pedro Moreira Ramos,Plinio Moreira Stnna, Cleanto d'Albuquerque, Marie Char-lotte Orustex, Célia de Oliveira, Dimas Rezende, LeolinaAmélia Macieira, Maria do Carmo Machado, Antônio Joa-quim Teixeira Lopes, Maria Rabello, Yvonne Pereira,Nicanor Pedro Ferreira, Evangelina Galrão, Alba Fonseca,Gentil Eloy de Figueiredo, Timotheo Marques Pereira,Roberto Rossi da Silva, Maria de Lourdes Camera Salda-nha, Domingos Gomes, Francisca Costa, Raphael Malhei,Laura Abrantes, Octavio Pereira da Costa, John K. Cabral,José Tadauski, Antônio S Livramento, Maria de LourdesDoria, Waldemar Corrêa, Thiers Bomfim, Alexandre Cavi-na, Ernesto Amadeu, Juracy Pereira Caldas, Alcino Perei-ra, Gumal de Mattos, Moacyr Augusto Soares, Elder VillasBoas, Rodio Falcão, Américo de Guerra, Natalia Neves,Mario Giorgi, Zenith Neiva Magalhães, Eloy Teixeira Bas-tos, Ida de Faria, Esther de Faria, Rodagazio de Faria,Milton Tavora da Cunha, João Gameiro Santiago, EdgarThomas Dore, Joaquim Teixeira Graça. L. BartholomeuPaes Leme, Seraphim Lobo. Jeny de Ávila Machado, Syl-vio Espinheira, Cecília A. Malafaia, Álvaro Maia, Walde-mir Meira de Vasconcellos, Fernando Fernandes da Silva,Abílio F. Almeida, Honorina da Conceição, Arnaldo Coe-lho Duarte, Lúcia Barbosa, Constantino Gonçalves, Paulode Figueiredo Lobo, Aldera de Mello Feijó, FernandoJosé Pinheiro, Alice Dias, Joaquim Sampaio, Alberto daSilva, José Francisco Corrêa Leite, José Gonçalves deLima, Egydéa Fomuraso, Lúcia Gama, Carlos S. Ribeiro,Wilton Corrêa Barbosa, Pedro Machado Sobrinho, WandaRocha, Joaquim Azevedo, Maria Evangelina Alves, Floria-no Peixoto Martins Stoffel, Maria José Nabuco, Álvaro Or-nellas de Souza, Othon Leonardos, Antônio Cesarino deRezende, Bibi de Oliveira, Doria Monteiro, Maria da Con-ceição Teixeira, José Pedrosa César, Marcello Octavio Ro-drigues da Costa, Amalia Sampaio, Alice Claro, CláudioStokler de Araújo, Guiomar Sophia Lopes da Cruz, JoséGonzaga d'Assis Pinheiro, Cecilia Andrés, Francisco Con-forti, Nelson Robinson, Ilka de Cássia Ramos, Yerren deAssis Martins, Álvaro d'Avila B. Mello, Beatriz Elvira deSampaio, Antônio Henriques Mattoso Leal, Attilia Rocha,Waldemar Augusto Vieira, Maria Abigail de Oliveira,Steila de Assis, Teimo Pereira, Eva de Queiroz Mattoso,Zilda Lemos Rabello, Raul Vaz, Manuel da Silva Mello,Maria Adelaide F. Tavares, Maria das Dores Mendes,Clodomiro de Gusmão Rocco, Sylvia da Gama Cerqueira,Oswaldo Borges, Isolino Tacon Ueta, Deusdedit de Alen-cai, Ernesto Oliveira Souza, Carlos Belarmino de AlmeidaNetto, Roberto da Motta Macedo, Lauro Mazzoni, EvandroSilveira, Emilia da Silva, A. G. Guimarães, Amaryllis deNoronha Lage, Manuel Gonçalves, Álvaro Sampaio Vianna,Elpha de Azevedo Carvalho, Maria Nunes, João BaptistaFurtado, Waldemar Silva, Orosimbo Pacheco de Lima.Anto-nio Corrêa Bastos, José da Rocha Brito, Joaquim PradoPinto, José Gomes da Silva, Mario Norival dos Santos,Maria de Lourdes Lima, José Ferreira de Carvalho Júnior,Manuel do Rego Barros, Raymundo Magalhães, ZizitteLeite Vellòso, Edgard D. Lisboa Lemos, Juvenal Motta,José S. Peixoto, Mario Gonzaga Xavier, João Ferreira deMacedo, Luiz Pereira da Silva Júnior, Maria Carqueja,Luiza C. Dutra da Fonseca, Alice Corrêa dos Reis, AndréLetérrc, Christina Covettiérre, Floriano Ramos, Nair Veiga,Sylvia Fidelis, Dulce Maria da Veiga, Fernando Michalseki,Ítalo Faiser, Prospero Lafagesse, Casemiro Chaves, LuizDuarte Machado, Álvaro Guimarães, João Pereira Caldas,Mario de Oliveira Carneiro, Izaura Rosa Moreira,Nilo Colonna dos Santos, Eurico Ribeiro, PalmyraGomes da Silva, Alzira de Oliveira Imbuzeiro, ClaudionorJosé Ferreira, Nair de Azevedo Doria, Orlando Beuttenmul-ler, Laura Pereira Rocha, Maria Luiza Trompowsky Livra-mento, Angélica Feio, Albino da Costa Cunha, ManoelAntunes de Mattos.Celestino Barata da Silveira, Luiz Motta,Archivnedes de Azevedo, Lourdes Lage, Maria Helena Pe-reira, Guilherme Penfold, Maria do Carmo Dias Leal, Don-guinha Dias Leal, Henrique Dias Leal, Filhote Dias Leal,Alda Paul de Andrade, Irineu Alves de Campos, ÁlvaroBezerra, Aotonio Augusto Ferreira, Oswaldo Ferreira de

Carvalho, José Pinto, Celolote Guimarães R. de Souza,Antônio Bernardo de Freitas, João Fernandes Braga, Ayu-'ricaba Lopes Barroso, Castellar José Freire, Carlos Andra-de, Manoel da Silva Meira, Pedro Fernandes da CostaMattos, Adelaide J. dos Santos, Yolanda Trebli, Albericode Oliveira, Vasco Borges d'Araújo, João Marcellino BragaPinheiro, Oswaldo Nery, Jayme Soares, Idomeia NasalinaLaperrieri, Dora Lopes Godinho, Cremilde Lima, AldaAlda Santos, Leonor Coppi, Iteydner Guimarães, GuiomarMaltez, Maria Luiza Cini, Claurissa von Sohsten, HelenaEulampia Guimarães, Maria Benedicta da Silva, João Ma-laquias Prado, José Freire de Andrade, Haydée P. Giglione,José Paes de Barros, Floriano Lopes, Lúcia Wrencher, Ju-lieta Tejo, Ivan Gouvea Souza Lopes, Maria Marques deOliveira, Clacy, Floriano Álvaro Xavier Walkyria MariaGouvêa Maciel, Guiomar N. da Gama, Irene Nogueira daGama, Lúcio Cordeiro, Anna de Carvalho Araújo Silva,Li-vio Sobral, Olympia Gonçolves Ferreira, Flodoardo LimaSilveira, Edis Conceição Pimentel, Ida Maria Teixeira,Celio Baptista, Vicente Cardoso, Carlos Stubler Sobrinho.Rubens Malagute, Euripedes Santos, Attila Barros, Guana-hyra de Almeida, Alfredo José de Abreu, Moacyr Ferreira,Guiomar de Almeida, Irmã Barbosa, Vera Barbosa, JoãoGomes Bragança, Neverita Pulcherio.Ezilda Gomes, OlindaLottari, Pedro Sadocco, Aida Rosa Pereira, Clovis Medei-ros, Fernando Garcia Vidal, Jorge Wilson de Lima, JoãoJúlio, Antônio Gouvêa Júnior, Armando Ararigboia, Ame-lia Vasconcellos, Marina Ferraz, Luiz Clovis de Queiroz eAlmeida, Agostinho Frazão, Hugo Cabral de Menezes,Dul-ce Nogueira, Hippolyto Lamarão, Alice Dias Cardoso, Al-varo Gonçalves Pecego, Sylvia de Assis Ribeiro, Umberto'Vitale, Dulce Moreira Peixoto, Rodolpho Pinho das Neves,Aida Gameiro, Antônio Steivez, Alice Lisboa Antunes,Nelson.Nora Carijó, Leandro José Costa Sobrinho, Aida deSouza Lima, Alice Brandão da Silva.Antonio José Marques,Mario de Oliveira Brandão, Eulina Paulina Machado, Mar-garida das Dores, João Telles Guimarães, José Bustamante,Carmen Chaves, Olinda Sampaio, Maria Momo, Magdalenade Oliveira, Fernando OlymDio Cavalcanti de AlbuquerqueMurillo Gonçalves de Souza, Marina da Silva Coimbra, Es-mar Pimenta, Valentim Coelho Portas, Raymundo Alvim,Messias Lutterbach, Mauro da Silva Coimbra, Noemia Lyrada Silva, Joaquim Teixeira da Silva, Gastão Roberto Bail-ly, João Baptista Rodrigues, Alberto Lopes, João Pedro**Barcellos Maliot, Jacy Garnier Bacellar, Eulina Peixoto, Jor-ge Carvalho Jardim, Noemi Cotrim Moreira de Carvalho,Beatriz Gonçalves Ferreira, Odette Bastos da Motta, KertiKoumabe, Almiro Maciel, Joaquim dos Santos Guimarães,Lody Machado, Hy Soares de Castro Miranda, Arlindo Ma-riz Garcia, Roberto Gosende Gimenes, Ernani Ebeckeu deAraújo, Naná Ribeiro da Silva, Marina de Netto Campos,Humberto Godilho dos Santos, Hercilia de Azevedo, Fran-cisco da Costa Maia Sobrinho, Joaquim Coimbra, Maria daGloria Ribeiro de Almeida, Amaliade Oliveira Lopes, Car-los Moreira Gomes, Alzira Silva, Leonor America Rodri-gues de Barros, Borgerth Teixeira, Gastão Barbosa, Aidada Silva, Joaquim Gomes da Silveira, Eunice M. M. deAraújo, Carlos Cyrillo Ribeiro, Maria Julia de Castro, Octa-vianoThaumaturgo.LairLefevre.Adaucto de Assis,ArmandoPereira, Diva C. Drumond dos Reis, Zoraido Araújo deFaria,Max Koenow, João Cancio Fabrio de Barros, Ada Mu-ry Netto. Armando Queiroz Burle, Armando Grau, LinoAleixo, LambertoPalembini, Yvone, Arlindo Esteves.Isau-ra Machado, Isabel da Costa Dias, Cezar Azamor, JoséEurico de N., Zaida Ayres de Lima, Ilka Schieffler, HildadeS. Pereira, Laudevina Maria Domingues, Sarah Wer-neck Moreira, Laurinda, Carlos Guerra da Cunha, Arman-do Lopes de Araújo, Venina Lemos, Julianna Barros, Ma-rietta da Costa Ribeiro, Hilda de Moura Monteiro, Fran-cisco Xavier Soares Pereira, Judith Moreira da Motta, AidaMarinho, Maria Luiza Monteiro Laura Campos, MariaAmélia Holl de Mello.

RESULTADO DO CONCURSO N. 612

RESPOSTAS :

1 — Nome ou tempo2—Casa—mata3—(nulla)4— SimãoO sorteio distribuiu os prêmios aos leitores seguintes:I* prêmio—10$

Eupieo Neves Maiade 11 annos de edade, morador na rua da Passagem doGado n. 49—Santa Cruz—Capital.

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21 O TICO-TIOO2- prêmio—10$Csstellar José Freire

14 annos—Rua Alberto Torres n. 57—Porto Velho—S. Gon-calo—E. do Rio

Enviaram soluções:Raphael Corrêa Logullo, Raymundo Alvim, Juridy Gon-çalves, Alba Fonseca, Antônio Gonçalves, Maria Luiza Bet-tamio Guimarães, Clarimundo do Nascimento Mesquita,Cândido d'Ávila, Tete Xavier, Moacyr Peixoto, Mario deOliveira rsrandão, Decio Magalhães Freire, Armando SouzaDiniz, Ca. tellar José Freire, Maria do Carmo Dias Leal,Donguinha Dias Leal, Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal,Olga da Rocha Santos, Zelia Gomes de Almeida, Hono-nna da Conceição, José M. M. Naegele, Antônio LuizGonçalves, Joaquim Antônio Naegele,"caríos S. Ribeiro,Gladstono Meyrelks Grabba, Ernesto R de A. e Silva,Colombo Mendes da Silva, Maria Débora Pinto Coelho,Adostnda Vasconcellos, Jandyra Rocha Pinto. João PauloPalhares, Zuleika Ache Pillar, Edelvira Moraes, OrmindaMoraes, trancisco Xavier Soares Pereira, Eurico NevesOnnm»?MmaRoza' Ama,ia Teixeira. Helena Teixeira,Ouiomar Nogueira da Gama e Irene Nogueira da Garoa.

CONCURSO N. 647PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E DA CAPITAL

A Mt.mZ$?V .^'guinhos, este boi ahi ao pé d'este M ? Cer-™?~£ Aemos ahi, nada mais, nada menos, do que umO plSvms"^

SOlusão é uma Phfase commum composta de

solucS^íw*8 qu-e nos enviarem, até o dia 30 de Abril, aoSroVdeeS\e0^dTúm.trar50 Cm Um SOrtd0- HaV£rá

CONCURSO N. 6-3Perguntas:

n3n i1T^Ue formatr» a nota da musica, com a mulher quenao e Doa e o que Chiquinho soffre quando apanha ?Ihnviada Por Francisco Corrêa de Moraes),

uma ave aqua^ic doente fica bom e ° medico acerta formam

Que ê?(PorThiersBomfirn).

é um habito? QUe "ÓS habitan>os e com mais uma syllaba(De Luiz Rogatti)

nomÍ7eQhomeme?mbarCaç5° U*eira ^ "*» ** ^essas é

(Remettida por José Pagano B. Filho)5--Qual é o material de construcção que iunto a umamulher, os navegantes antigos temiam?[Maria da Candelária Souza Diniz).

Ahi temos as 5 fáceis perguntas, que constituem umaos concursos de hoje.. Aquelles que acertarem com as respectivas soluçõese que a fizerem acompanhar de suas residências, cdades« assignaturas, entrarão em um sorteio que distribuiráaous prêmios de 103 cada um.

O prazo máximo para as soluções estarem em nossaredação é o dia 20 de Março.

_ Cada concurrente deverá collar á margem das respe-etivas soluções o vale n. 648.

W 0

GAIOLA DO TICO-TICOAdaucto Ribeiro—Recebemos a primeira carta descri-

ptiva; achamol-aboa, mas não a publicamos ainda. Man-de em primeiro logar uma descripção mais detalhada elonga da cidade, fazendo conhecer o nome, seu fundador,vida, numero de habitantes, onde está situada e todas asparticularidades mais ou menos interessantes.

Não acha mais próprio ?—Do dia 15 até 29 do mez passado recebêramos os

seguintes trabalhos que serão submettidos a exame :Contos, versos e descripçÕes — Saudade, Maria da

Candelária S. Diniz; Uma tarde, Edeltrudes Amorim M.;O Villelinha, Luiz Arsenio ; Homero, H. Ribeiro Cintra;Maria, Edgard Lopes Pinto; O Tico Tico, Raul Vaz; Opríncipe Maneco, José Mello; A Icarahy, Manoel MigueloteVianna; Apresentação de minha família. Cadinhos; Cor-respondencia, Adauto Ribeiro; Primavera Florida, Ar-mando Diniz.

— Ora, sebol Toma o BROMIL; toma-o e nunca maisterás tosseí...

— Então, doutor, que devo fazer ?—E' bóa !... faça o que lhe disse : tome o ELIXIR DE

-NOGUEIRA, o ideal purificador do sangue... e juro-lheque jamais terá oceasião de queixar-se de rheumatismo.darthros, empigens, etc, etc.

A Emulsão de ScottE' um alimento concentradoeminentemente digerivel quenutre e fortifica as pessoas de-biütadas, qualquer que seja acausa, tanto nas estações demuito calor como nos mezesfrescos do anno.. Ejcija-se sempre a "Marcado Homem com o "Bacalhau ásCojtaj."

-LÊRCOM ATTENÇÃO-AOS QUE PRECISAM DE DENTADURAS

Muitas pessoas que precisam de dentaduras, devido á exiqui-dade dos seus recursos, sio, muitas veies, forçadas a procurarproflssionaes menos habe<s, que as illudem em todos os sen-tidos, pois esses trabalhos exigem muita pratica o conheci-mentos especiaes.

Para evitar tacs prejuizos e racilitar a todos obter dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridge-work, etc, o que hade mais perfeito nesse gênero, resolveu o abano assinado reduziro mais possível a sua antiga tabeliã de preços, que ficam d-essemodo ao alcance dos menos favorecidos da fortuna. No seunovo consultório, á rua do Carmo n. 71, (canto da do Ouvidor)dá informações completas a todos que as desejarem. Acerta e fazfunecionar perfeitamente qualquer dentadura que não estejabem na bocea e concerta as que se quebrarem, por preçosinsignificantes.Os clientes que não puderem vir ao consultório serão

attendidos em domicilio, sem augmento de preçoBRi SÁ REGO (Especialista)

mudou-se RUA DO CARMO 71 STÔuvwo,.

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O T1CO-TICO £2

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GASA COLOMBO««stock" de arfig

o sen grandeos de verão a

alguns preços: aetigos DE SE-NHOEA: Chapéus ultimo modelo a 17$, Pei-gnoirs a 6$5O0, Tailleursde Linlio a 17$. TJra es-plendido sortimento de Tailleurs em tussor deseda, pela metade do custo, etc., etc. PARA HO-MENS: Costumes de Jaquetão brancos, do preçode 85$, por 20$, Costumes de Dolman pardos, dopreço de 20$, por 11$, etc, etc, "PARA.

ME-NESTAS : Vestidinhos de Cassa, para mocinhasde 12 a 15 annos, a 5$500, Aventaes sortidosdesde 2$800, etc, etc PARA MENINOS: Ves-taarios de brim de côr, do preço de 4$, a 1$800,ditos de brim de lona de 6$500 a 3$600, etc, etc.

A MAIOR REDUGÇÃO DE PREÇOS QUE JÁ SE FEZ NESTA PRAGA

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Vantagens que offcrece a CASA COLOMBO

da auanS^SS^Tf 6 meZ6R d.° J0^1 ° TICO-TICO, a todo o freguez que comprar para cimaSr^Sfí?r? ?t 1<X)$000- Uma assignatura de um anno quando as compras forem acima da Quantia dtSKmpraara25anatôrm,de

6 "T* ^ <°rnal A ILLUS™AÇA(5, a tod?c> fr™ueZ oTfSgueí

Smezw dolornaf O MAI"If^f^natara.de. um anno a quem comprar 500$000. Uma assignatura deo mezes ao JornalU MALHO, ao freguez cujas compras forem de 100ÍOOO. Uma assinatura de lanrma quem comprar 200*000 Uma assignatura ánnual d'A LEITURA PARA TODOS para aoScujas compras forem de 100$000. ivuvc, para aquelles

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O TICO-TICO FANTAZIADOS DE GATUNOS (.conclusão) 23

10) Alegremente os gatunos se apoderaram não só dos pasteis, mas de bananas glacés, chocolatee balas, que ella tinha escondido.

11) Ainda por cima, Claudina foiobrigada a servir á mtsa os

s-atunos.

._

12) Depois, obrigaram-a a dar o dinheiro de seu cofre, para as pobres, que ella sempreesquecia, emprogando-o em golodices.

13) No tim de tudo tiraram osdisfarces i Eram seus irmãos e pri-mos que, divertindo-se com ella.lhe deram aquella lição. Claudinaficou doente. Não de vergonha oumedo, mas de... indigestão !

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24 y;E' iviacaoo TICO-TICC

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—*%:^

1) Aconteceu que, depois de haverem os náufragos ingerido abundante e succulenta sopa de caranguejos,sentiram o estômago em verdadeiro reboliço e uma impressão estranha principiou a percorrer-lhes o corpo'.Era assim como uma vontade de andar e de recuar ao mesmo tempo, e uma tendência para se porem dequatro para manifestar-se abertamente. .

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ã Até que, não mais podendo resistir á força do instincto, os quatro Ze MacacoChocolate, deitaram-se no chão e principiaram a caminhar para trazEra o effeito da sopa de caranguejo i

Faustina, Baratinhacom os pés e as mãos.

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-rç-S^-^Eí¦á^g";

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3) Passado o lamentável effeito, foram descansar numa elevação c de repente uma fumaça se divisou no horizonte, apparecendo aos poucos a silhueta de uni navio! Hurrah I—exclamou Baratinha—estamos salvos)

Oltioinu» lithographica.s U'0 MALHO