17
1 Este é o Meu Nome Eternamente Normalmente os estudiosos afirmam que não é possível conhecer qual o verdadeiro nome, e a correcta pronúncia, pois esta se perdeu no tempo, devido ao facto dos judeus, por reverência, não pronunciarem o famoso tetragrama (YHWH) correspondente ao nome do Altíssimo. Será que isto faz algum sentido?! “Se nós esquecemos o nome do nosso Deus, e estendemos as nossas mãos para um deus estranho, Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.” Sl. 44: 20, 21. Este texto bíblico chamou-me a atenção e fez-me iniciar uma pesquisa em torno do verdadeiro nome do Altíssimo, o Pai, e consequentemente de Seu Filho. Se pensarmos que o tetragrama aparece quase sete mil vezes em todas as Escrituras, e numa grande proporção no livro de Salmos, os quais eram cânticos de louvor, então algo não bate certo. Como podia David ou qualquer outro salmista incluir o nome do Altíssimo num cântico de louvor, se à partida não se pudesse pronunciá-lo?! E, se aliarmos a estes factos o de que não existe nenhum preceito bíblico que proíba a pronunciação do nome do Altíssimo, mas apenas de que Seu nome não fosse tomado ou pronunciado em vão (Êx. 20:7), mais ilógica parecerá tal conclusão. Pelo contrário, “Se nós esquecemos o nome do nosso Deus”, é apresentado como um pecado, uma transgressão da santa lei, mais especificamente, a transgressão do 1º mandamento (Êx. 20: 3)! Porque é que o verdadeiro povo do Criador haveria de se esquecer de Seu nome? A resposta parece clara: porque “estendemos as nossas mãos para um deus estranho”. Foi devido ao paganismo entre os judeus que o verdadeiro nome do Altíssimo foi esquecido. Não foi por acaso que os judeus foram parar a Babilónia. Mas, não costumam dizer os estudiosos que os judeus ficaram curados deste pecado depois que regressaram de Babilónia? Mais uma vez, as conclusões do mundo da teologia e da história não se harmonizam com a realidade. A postura dos líderes religiosos judaicos é apresentada nas Escrituras: uma clara negação e ofensiva ao Criador, uma postura de quem desprezou e esqueceu Seu nome. A destruição de Jerusalém por 2ª vez é um atestado do que estou a dizer. “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR [YHWH] Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus

Este é o Meu Nome Eternamente

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Qual o verdadeiro nome do Altíssimo Criador? É importante conhecê-Lo?

Citation preview

Page 1: Este é o Meu Nome Eternamente

1

Este é o Meu Nome Eternamente

Normalmente os estudiosos afirmam que não é possível conhecer qual o verdadeiro nome, e a correcta pronúncia, pois esta se perdeu no tempo, devido ao facto dos judeus, por reverência, não pronunciarem o famoso tetragrama (YHWH) correspondente ao nome do Altíssimo. Será que isto faz algum sentido?!

“Se nós esquecemos o nome do nosso Deus, e estendemos as nossas mãos

para um deus estranho,

Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do

coração.” Sl. 44: 20, 21.

Este texto bíblico chamou-me a atenção e fez-me iniciar uma pesquisa em

torno do verdadeiro nome do Altíssimo, o Pai, e consequentemente de Seu

Filho. Se pensarmos que o tetragrama aparece quase sete mil vezes em todas

as Escrituras, e numa grande proporção no livro de Salmos, os quais eram

cânticos de louvor, então algo não bate certo. Como podia David ou qualquer

outro salmista incluir o nome do Altíssimo num cântico de louvor, se à partida

não se pudesse pronunciá-lo?!

E, se aliarmos a estes factos o de que não existe nenhum preceito bíblico que

proíba a pronunciação do nome do Altíssimo, mas apenas de que Seu nome

não fosse tomado ou pronunciado em vão (Êx. 20:7), mais ilógica parecerá tal

conclusão.

Pelo contrário, “Se nós esquecemos o nome do nosso Deus”, é apresentado

como um pecado, uma transgressão da santa lei, mais especificamente, a

transgressão do 1º mandamento (Êx. 20: 3)!

Porque é que o verdadeiro povo do Criador haveria de se esquecer de Seu

nome? A resposta parece clara: porque “estendemos as nossas mãos para um

deus estranho”. Foi devido ao paganismo entre os judeus que o verdadeiro

nome do Altíssimo foi esquecido. Não foi por acaso que os judeus foram parar

a Babilónia. Mas, não costumam dizer os estudiosos que os judeus ficaram

curados deste pecado depois que regressaram de Babilónia? Mais uma vez, as

conclusões do mundo da teologia e da história não se harmonizam com a

realidade. A postura dos líderes religiosos judaicos é apresentada nas

Escrituras: uma clara negação e ofensiva ao Criador, uma postura de quem

desprezou e esqueceu Seu nome. A destruição de Jerusalém por 2ª vez é um

atestado do que estou a dizer.

“E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR [YHWH] Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus

Page 2: Este é o Meu Nome Eternamente

2

de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” Ex. 3:15.

Este texto é solene, e encerra verdades eternas. O nome do Altíssimo não

muda, é eterno, e foi preservado como um memorial de geração em

geração. Lamentavelmente, o Seu verdadeiro nome foi apagado das Bíblias,

tendo sido substituído pela expressão “SENHOR”, e noutros casos, deturpado,

colocando-se o nome Jeová, o que mais adiante demonstrarei que não passa

de uma verdadeira invenção de homens, inspirada pelo próprio Satanás, como

uma ofensiva ao Criador.

Se a Bíblia diz que o nome do Altíssimo foi preservado como um memorial

eterno, de geração em geração, como se esqueceram dele? Não pode! Temos

que conhecer, saber qual é esse nome. A Bíblia diz que o verdadeiro povo do

Todo Poderoso “saberá”, ou conhecerá esse nome, o qual “é blasfemado

incessantemente o dia todo”:

“E agora, que tenho eu que fazer aqui, diz o SENHOR, pois o meu povo foi

tomado sem nenhuma razão? Os que dominam sobre ele dão uivos, diz o

SENHOR; e o meu nome é blasfemado incessantemente o dia todo.

Portanto o meu povo saberá o meu nome; pois, naquele dia, saberá que sou

eu mesmo o que falo: Eis-me aqui.” Is. 52:5-7.

Porque é que o nome do Criador era blasfemado? Como é que isso acontecia

“incessantemente o dia todo”? “Os que dominam sobre ele dão uivos”, é a

razão apresentada. Mas quem eram estes que uivavam ou gritavam?

Os invasores do professo povo do Altíssimo, os Assírios, por terem conseguido

dominá-los blasfemavam dEle, tomando o Seu nome em vão, desprezando-o.

Porque é que isso aconteceu? Pelo pecado da idolatria, porque se esqueceram

do nome do Altíssimo, deixando de invocá-Lo. Porque se esqueceram de Lhe

obedecer, de O servir e adorar, voltando-se para deuses estranhos.

Lamentavelmente, a mesma coisa sucedeu com a igreja adventista do sétimo

dia que se voltou para um deus estranho, a trindade. Assim como as 10 tribos

do norte foram sacudidas entre os gentios, assim acontecerá com esta igreja

apóstata. Ela se tornou escrava do ecumenismo, e até o seu nome perderá o

sentido de existência. No entanto, há um remanescente que o Altíssimo

guardou em todas as partes da Terra a fim de testemunharem da verdade. Sai

dela povo Meu, para que não aconteça seres tomado como um escravo de

Babilónia…

Como seremos salvos se não invocarmos o verdadeiro nome do Altíssimo?!

“E há-de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR [YHWH]

será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim

Page 3: Este é o Meu Nome Eternamente

3

como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR

chamar.” Joel 2:32.

“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”

At. 2:21.

Como seremos salvos se invocamos um nome falso, que não corresponde ao

verdadeiro nome do Criador?! Se o meu nome, Sérgio Ventura, permaneceria o

mesmo, letra por letra, durante setenta ou oitenta anos que eu vivesse nesta

terra, estivesse em Portugal ou em qualquer outro país do mundo, porque é

que o nome do Altíssimo deveria ser mudado?! Esse nome é eterno e não

pode ser mudado. Está escrito:

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e

mais até ser dia perfeito.” Pv. 4:18.

Não me poderei calar e rejeitar a luz que recebi sobre este assunto

ao pesquisar sobre o mesmo. E quero afirmar diante de todos os que lêem

esta mensagem, que considero um erro gravíssimo e até mesmo pior que o da

trindade, que mencionemos ou pronunciemos um nome que não corresponda

ao do nosso Pai Eterno. Se esse nome tivesse sido preservado de geração em

geração, não só por um remanescente mas por todo o povo, nunca teria

existido trindade entre o professo povo do Altíssimo. Seria impossível!

Mas como podemos saber com alguma precisão qual o

verdadeiro nome do Altíssimo?

Já devem ter reparado que, com excepção dos versos retirados da Bíblia, evitei

utilizar a expressão “Deus”, tendo em Seu lugar escolhido a expressão o

“Altíssimo”. Qual a razão? Infelizmente, a linguagem utilizada entre os

chamados cristãos, ao longo dos séculos, foi influenciada pela cultura greco-

romana. Desta forma, como no grego a palavra “Deus” designava o ser ou

divindade supremos no paganismo, esta palavra foi erradamente assimilada

entre os cristãos, tendo até mesmo substituído o verdadeiro nome do Altíssimo,

oralmente e nas traduções da Bíblia. Está associada ao nome “Zeus”, a

principal divindade na cultura grega:

“O latim Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino" descendem do

Proto-Indo-Europeu*deiwos = "divino", mesma raiz que Dyēus, a divindade

principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus).

Na era clássica do latim o vocábulo era uma referência generalizante a

qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos e actualmente no mundo

cristão é usada hodiernamente em frases e slogans religiosos…”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus

Page 4: Este é o Meu Nome Eternamente

4

“A palavra "Zeus" deriva de um radical primitivo, *dei- ("reluzir"), presente nas principais línguas indo-européias antigas (grego, latim, hitita, sânscrito), sempre associado a uma importante divindade celeste e à claridade do dia. "Dia", aliás, deriva do latim dies e vem do mesmo radical; a palavra portuguesa "deus" tem a mesma origem.” http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0171

Torna-se assim gravíssimo que o nome do Criador tenha sido posto de parte para dar lugar a um nome pagão, que designa a principal divindade grega e até mesmo outras, a qual está assim sendo invocada, ainda que inconscientemente, entre os cristãos. Subentende-se também uma clara ligação entre a palavra deus e dia, ou seja, indirectamente relaciona-se a palavra Deus ou Zeus com o falso deus sol.

Por outro lado, as palavras hebraicas, El, Elah, Eloah, Elohim, se utilizam tanto

para designar ao Todo-Poderoso e Eterno Criador, como a qualquer deus

pagão. Lamentavelmente, fez-se corresponder a palavra Deus, tanto a um caso

como a outro, o que é incorrecto, visto que esta palavra está relacionada

directamente com o paganismo, e portanto não se deveria utilizar esta palavra

para se referir ao Altíssimo.

Quando estudei teologia, na disciplina de hebreu foi-me explicado

repetidamente pelos meus professores que era impossível saber qual o nome

original do Altíssimo. Alguns anos mais tarde achei que o nome Jeová poderia

ser de facto o verdadeiro nome. No entanto, recentemente, depois de ter lido

os versos iniciais deste artigo, compreendi que era meu dever pesquisar a fim

de saber se Jeová era ou não o verdadeiro nome. Fiz algumas pesquisas na

internet. Existem muitas opiniões diferentes, para as quais por vezes não existe

sequer base bíblica. Resolvi estudar por mim mesmo, e ir directamente à língua

hebraica, a fim de confirmar algumas informações que achei dignas de crédito.

Aliás, conforme apresentei num artigo recente*, o hebreu bíblico é uma

língua sagrada, na qual a verdade foi transmitida de geração em geração

desde Adão até ao tempo em que o Filho do Altíssimo esteve aqui na

Terra, e portanto é nessa língua que iremos encontrar o Seu verdadeiro

nome.

*(http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/05/qual-lingua-que-adao-

falava.html)

Seguidamente, quero apresentar algumas conclusões às quais cheguei por

meio de um simples estudo do antigo e novo testamentos em hebraico, e de

uma gramática da língua hebraica que tenho em casa.

Qualquer pessoa que perceba pouco de hebreu, ao pegar numa gramática de

hebreu, chega logo a uma conclusão: que o alfabeto hebreu não corresponde

exactamente ao nosso, isto é, que nem todas as letras deste têm uma

Page 5: Este é o Meu Nome Eternamente

5

correspondência com as do nosso. Assim, podemos verificar que não existe o j

em hebreu. Desta forma, torna-se muito estranho que o pressuposto nome do

Criador, Jeová, comece com um j. Arranjem as desculpas que quiserem, seja

tradução, seja lá o que for, já vivi em países diferentes de Portugal, e nunca

pretenderam alterar o meu nome por causa disso. Aliás, as pessoas com as

quais me relacionei sempre procuraram esforçar-se por escrever e pronunciar o

meu nome da forma mais aproximada possível à minha língua original, o

português. Não posso aceitar de maneira nenhuma que tenham feito isso com

o nome do Altíssimo.

Quanto ao restante da palavra Jeová, podemos de igual forma verificar que não

tem base bíblica. Para isso, basta irmos ao livro de Salmos e lermos, por

exemplo, no cap. 117:2, onde iremos encontrar, bem no fim do verso, a palavra

ou seja “alleluia” ou “louvai ao SENHOR” [YHWH], conforme "הללו יה"

aparece nas Bíblias. Não esqueçamos que o hebreu se lê e escreve da direita

para a esquerda.

Page 6: Este é o Meu Nome Eternamente

6

Neste caso, precisamos de fazer corresponder as letras hebraicas às

portuguesas, e teremos a palavra transliterada, ou seja “halleluyah”. Se

dividirmos esta palavra em duas, teremos a expressão verbal hallelu, que quer

dizer louvai ou bendizei, e a palavra yah, que corresponde ao nome do

Altíssimo, embora abreviada.

É interessante que no início deste mesmo salmo surge o mesmo verbo, mas

separadamente do nome, sendo que a vogal inicial deste, não corresponde à

do nome apresentado no verso 2, o qual mencionei acima, mas aparece assim:

הללו את ־ יהוה

Ou seja, hallelu eth yehwah ou yehvah, que se traduz normalmente por “louvai

ao SENHOR” [YHWH] . A palavra que surge no meio corresponde a um

acusativo directo do verbo, o qual não tem exactamente uma correspondência

em português. É de igual forma muito estranho que num lugar esteja yah e

noutro yehwah. Qual se aproximará mais da verdade?!

Podemos verificar que, em relação ao tetragrama, quando os massoretas

judaicos, na 2ª metade do 1º milénio d.c., inseriram os símbolos referentes às

vogais nas escrituras hebraicas, pois até então não se escreviam as vogais,

não as inseriram conforme a pronunciação original. Esta perdeu-se, ou melhor,

ocultaram-na, pois havia uma espécie de tabu em relação à pronunciação do

verdadeiro nome, artimanha pela qual os agentes satânicos blasfemaram do

Altíssimo. No quadro seguinte apresenta-se o tetragrama sem vogais, ou seja,

sem os símbolos com traços horizontais ou pontinhos, ao lado da palavra

Page 7: Este é o Meu Nome Eternamente

7

“adonai” (senhor) e “hashem” (o nome), respectivamente. O resultado é o

tetragrama com as vogais das respectivas palavras, tal como aparece em

alguns antigos e novos testamentos em hebreu:

Na 1ª linha, o tetragrama resultante lê-se yehowah, e na 2ª yahweh. Os judeus,

ao não quererem pronunciar o verdadeiro nome, pronunciavam em seu lugar a

palavra Adonai ou Hashem. Isto é uma blasfémia! Querer substituir o

verdadeiro nome do Altíssimo por uma palavra que poderia até designar ao

falso deus Baal, no caso de Adonai, visto que ambas as palavras significam

senhor, não se tratava de uma questão de respeito, mas de idolatria. Por outro

lado, visto que a palavra Hashem tem uma certa aproximação com o nome da

deusa Semirâmis, mais clara se torna a intenção. Assim, as consoantes do

tetragrama, que permaneceram inalteradas, foram propositadamente

vocalizadas de uma forma errada, na tentativa de associar o nome do Altíssimo

com a adoração ao sol. É isso mesmo, tanto yehowah (donde derivou a palavra

Jeová) como yahweh (donde derivou a palavra Javé) são invenções idólatras!

Um Memorial de Geração em Geração

No antigo Israel, havia o costume de incluir o nome do Altíssimo nos nomes

que os pais davam aos seus filhos, de forma a honrá-Lo. Assim, vamos

analisar um bom número de nomes bíblicos a fim de conseguir mais pistas que

nos ajudem a compreender qual era o verdadeiro nome do Todo-poderoso

Criador.

Em I Cr. 3, por exemplo, existe uma longa lista dos descendentes de David.

Page 8: Este é o Meu Nome Eternamente

8

Poderia citar dentre estes nomes a Jeconias, Zedequias, Hananias, Pelatias,

Jesaías, Refaías, Obadias, Secanias, Semaías, Nearias e Ezequias, que se

encontram na parte final do capítulo. Todos eles apresentam uma parte ou

radical comum, “ias”, que em hebreu corresponde precisamente à forma do

nome do Altíssimo que se encontra na palavra “halleluyah”, ou seja “yah”. Isto

é bastante significativo, pois a forma mantém-se em dezenas, e possivelmente

até mesmo centenas de nomes, se enumerasse a todos os nomes do género

que se encontram na Bíblia. Se analisarmos os significados destes nomes,

todos apresentam uma relação com o Altíssimo. Por exemplo, Jesaías significa

salvação de/é Yah.

O tetragrama, como já vimos, possui quatro consoantes, YHWH ou YHVH pois

o W também pode-se ler V, o que inclui também o som da vogal u. No entanto

o “yah”, comum em todos este nomes, apenas apresenta duas, ou seja, YH,

yod (י) e he (ה).

No entanto, se analisarmos alguns nomes noutros livros, neste caso, Is. 1:1, e

Jer. 1:1-3, vamos constatar algo muito interessante. Por exemplo, os nomes

Isaías (quase igual a Jesaías), Ezequias, Uzias, Jeremias, Hilquias, Josias e

Zedequias, respectivamente Yeshayahu, Yehizqyahu, Uziyahu, Yirmeyahu,

Hilqiyahu, Yoshiyahu e Sidqiyahu, têm como radical yahu.

Page 9: Este é o Meu Nome Eternamente

9

É interessante notar que Yahu já inclui a terceira consoante do tetragrama pois

o u é formado pela letra W, waw (ו), com um pontinho ao meio na vertical (ו).

Na verdade esta letra originalmente tinha o som de u.

Agora eu pergunto: Porque é que Ezequias (sublinhado a azul) no livro de

Crónicas se escreve Yehizqyah e em Isaías Yehizqyahu?! Porque é que

Zedequias (sublinhado a verde) em Crónicas se escreve Sidqiyah e em

Jeremias Sidqiyahu?! O mesmo podemos perguntar em relação a todos os

outros nomes terminados em “ias”. Comparem as imagens que apresentei por

vós mesmos. Porque é que num lado está yah e noutro yahu?!

Terá sido porque o massoreta ou escritor que incluiu as vogais nos diferentes

livros bíblicos não foi o mesmo, ou houve critérios diferentes, ou não foi tudo

feito ao mesmo tempo?! Ou será que o som u no final era mais que

subentendido entre os judeus, e por isso não haveria necessidade de o incluir?!

Seria porque os judeus evitavam pronunciar o nome completo do Altíssimo,

Page 10: Este é o Meu Nome Eternamente

10

podendo até mesmo ser apedrejados por isso?! Mas, e que dizer da última letra

do tetragrama, o H, he (ה), onde é que ele está?!

Na verdade, esta letra, ao estar no final, não afecta a pronunciação, é muda.

Contudo, respeitando a forma do tetragrama, deveremos escrever Yahuh. Sim,

este é o verdadeiro nome do Altíssimo! Também poderemos escrever

Yahúh, visto que a sílaba tónica nas palavras hebraicas geralmente

corresponde à última sílaba, chamadas oxítonas, e creio ser este o caso.

Também podem ser paroxítonas, mas é mais raro. O 1º h lê-se como em inglês

(have), com um som aspirado, como de rr. Desta forma, a pronunciação deverá

ser iarrú.

É surpreendente que em I Cr. 25:2 e 12, o nome Netanias apareça,

respectivamente, como Nethanyah e Nethanyahu, que quer dizer, presente de

Yahu.

Page 11: Este é o Meu Nome Eternamente

11

A pessoa é a mesma, logo a forma mais extensa corresponde à forma mais

completa do seu nome, e o mesmo em relação ao nome do Altíssimo nele

incluído. É interessante que o nome do actual primeiro ministro de Israel,

Benjamin Netanyahu (Binyamin Nethanyahu), contém o verdadeiro nome do

Altíssimo, ou seja Yahu. A pronunciação deste nome no hebreu moderno não

corresponde exactamente com o hebreu antigo.

É lamentável que entre o professo povo do Altíssimo se tenha suprimido o Seu

verdadeiro nome. Está escrito:

“Como pois dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está connosco? Mas

eis que a falsa pena dos escribas a converteu em mentira.” Jer. 8: 8.

Os escribas, entre outros, podem bem ter sido os responsáveis por estas e

outras mudanças.

Filho do Altíssimo

Vamos analisar mais alguns versos, desta vez relacionados com o nome do

Filho do Altíssimo:

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o

seu povo dos seus pecados.

Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do

Senhor, pelo profeta, que diz;

Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome

de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Mat. 1: 21-23.

“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Is. 7:14 (ver Is. 8:8, 10).

“E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o

nome de Jesus.

Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe

dará o trono de Davi, seu pai”. Lc. 1: 31, 32.

Por um lado, é dito que o anjo ordenou tanto a José como a Maria que

colocassem o nome de Jesus Àquele que fora concebido em Maria pela virtude

do Altíssimo. No relato de Mateus é dito que o facto de ser dado o nome de

Jesus ao futuro bebé era um cumprimento daquilo que fora outrora predito por

Page 12: Este é o Meu Nome Eternamente

12

Isaías, citando-se o respectivo texto, onde se menciona, paradoxalmente, não

o nome Jesus, mas Emanuel. E, de facto, em Isaías é mencionado que o Filho

do Altíssimo se chamaria Emanuel e não Jesus, o que é muito estranho.

Que sentido faz que Mateus cite um texto do antigo testamento para espaldar

um acontecimento, neste caso o dar-se o nome Jesus ao filho de José e Maria,

quando esse texto não confirma que o nome deveria ser Jesus, mas antes

Emanuel? Afinal, qual o nome que deveria ser dado? Jesus ou Emanuel?!

Poderia um anjo ordenar a José e Maria algo contrário à revelação bíblica?! De

maneira nenhuma!

Lemos anteriormente em relação ao nome do Filho do Altíssimo: “porque ele

salvará o seu povo dos seus pecados”. Ou seja, este nome teria que ver com a

salvação dos homens. Será que o nome Jesus ou Emanuel comportam estas

características? O que é que estes nomes têm que ver com salvação?

Emanuel segundo se narra no texto bíblico se traduz por “Deus connosco”.

Quantas vezes é citado este nome que pressupostamente teria sido dado ao

Filho de Yahuh? Quantas vezes se Lhe aplicou este nome em todo o novo

testamento? Era este o nome pelo qual Ele era chamado?

Foi chamado de “Filho do Altíssimo” (Mr. 5:7), “filho de Davi” (Mr. 10:47,48),

mas não há registo de que tenha sido chamado literalmente de Emanuel,

embora o significado que este nome comporta se aplique perfeitamente à Sua

pessoa e ministério!

Conforme lemos anteriormente, o sinal dado pelo Altíssimo acerca do Seu

ungido era composto por três partes:

1ª) “A virgem conceberá”.

2ª) “Dará à luz um filho”.

3ª) “Chamará o seu nome Emanuel”.

As duas primeiras partes se cumpriram, mas a última aparentemente não. De

notar que está escrito que “a virgem…Chamará”. Não se trata somente de um

título pelo qual seria chamado (Is. 9:6; Jer. 23:5-6), mas do nome pelo qual

Maria, a virgem, o chamaria, conforme a profecia. O Altíssimo não falha, nem é

homem para que minta (Núm. 23:19). Teria este nome sido alterado?! Será

apenas um título?!

É de notar o facto de que o nome Maria, a virgem na qual foi concebido o Filho do Altíssimo, não corresponde de modo algum com seu nome hebraico Miryam. Porque é que o mesmo nome no antigo testamento aparece como Miriã, e no novo testamento como Maria? É um absurdo, não faz sentido nenhum!

Page 13: Este é o Meu Nome Eternamente

13

Não me irei deter neste detalhe, mas o nome Maria tem uma conexão forte

com o paganismo, nomeadamente no Corão, onde até existe um capítulo com

este nome, dando-se-lhe demasiada atenção. Por outro lado, existem claras

indicações de que o culto a Maria tem conexão com o paganismo Babilónico.

“Exaltada” ou “Senhora” são alguns dos significados que lhe são atribuídos, e

isto posto em relação com o facto de que a filha de Maomé se chamava

Fátima, ajuda a montar o puzzle.

Quanto ao tradicional nome Jesus, terá sido este o Seu verdadeiro nome?

A palavra hebraica da qual se originou o nome Jesus, conforme aparece nas Bíblias hebraicas (Js. 1:1; I Cr. 24:11; Ag. 1:1; Zc. 3:1; Ed. 2:2, 3:2 e 5:2; Ne. 7:7, 11:26 e 12:10), se for transliterada, fica Yehoshua ou Yeshua, que é uma forma abreviada pós-exílica. É exactamente a mesma palavra da qual se originou o nome Josué, ou o nome Jesuá, na forma mais abreviada. A prova disso é que Josué, filho de Jozadaque em Ed. 3:2 é chamado de Yeshua e em Zac. 3:1, Yehoshua.

Ou seja, uma pessoa não podia ser ao mesmo tempo Josué e Jesua, a menos

que este último nome fosse abreviado, o que é o caso. Como é que é possível

que no antigo testamento uma palavra resulte num nome, e no novo

testamento a mesma palavra, resulte noutro diferente? Como se costuma dizer

em português, “aqui há gato”! Duvido que o nome do Filho do Altíssimo fosse

dado ou registado em abreviatura, e incompleto.

Mas, e onde está o radical Yahu?!

Se os profetas e até outros homens do antigo testamento, tipos do

Messias tinham o nome do Altíssimo, que como já vimos é Yahuh,

por que é que no pressuposto nome de Seu Filho não está incluído?

Não é estranho?!

A palavra yehoshua apresenta semelhanças com a palavra yehowah. Em

ambas está presente o radical yeho. É quase certo que yehoshua é também

uma palavra alterada, cujas vogais não correspondem à pronunciação original.

Não faz sentido que se utilize um radical diferente para referir o nome do

Altíssimo. Por exemplo, no caso do nome Eliyahu (I Re. 17:1), tanto Eliyah

(Mal. 4:5/3:23 na Bíblia hebraica), como Elihu (Jó. 32:2) são uma forma

abreviada do mesmo nome que significa “o meu Altíssimo/Soberano (em vez

de Deus) é Yahuh”. Que sentido faz então, que para designar o mesmo nome,

Yahuh, se utilize um radical diferente, ou seja, com vogais diferentes,

aparecendo numa palavra yahu, yah, ou hu, e noutra yeho, que é

completamente diferente?! Ou seria possível a mesma leitura?!

Page 14: Este é o Meu Nome Eternamente

14

O nome de yehoshua não era o nome original de Josué, mas sim hoshea, que

aparece como Oseias (Nm 13:8, 16;14:6) e significa “salvação de/é Yahuh”. É

interessante notar que vários nomes hebreus têm este significado, ou algum

outro aproximado. Mas onde está o radical do tetragrama, ou pelo menos parte,

yah, ou yahu? Tanto yehoshua como hoshea contém respectivamente YH, e H,

embora com vogais que propositadamente ou aparentemente dão uma

pronúncia diferente.

Será que existem outros nomes que se refiram ao verdadeiro nome do

Altíssimo, com formas diferentes de yah, yahu ou hu? A grande maioria dos

nomes que se referem ao nome do Altíssimo tem o este género de radical.

Apresento ainda outros exemplos que diferem um pouco dos que mostrei

anteriormente. Por exemplo o nome Abiatar (I Sm. 2:20), evyathar significa

“O/Meu Pai Yahuh é abundante dádiva”; a partícula ya é uma clara referência a

Yahuh. Temos também o nome Abiú (Êx. 6:23), avihu/aviyhu (está correcto

das duas formas) que quer dizer “Meu Pai é Yahuh” (Abias, I Cr. 7:8, Aviyah, é

uma variação do mesmo nome); Abiúde (I Cr. 8:3), avihude/aviyhude, que

significa “Pai da majestade” ou “Pai dos Judeus”.

De facto, são poucos os nomes em que aparece o radical yeho/ho. Temos de

reconhecer que no momento em que foram colocadas as vogais nas palavras

hebraicas, com certeza que houve alguns erros, sobretudo se a pronunciação

em certos casos fosse diferente da original. Isso explicaria os poucos casos

que fogem à regra do radical de yahu. É de notar ainda que estas diferenças

ocorrem sobretudo quando o radical que se refere ao nome do Altíssimo se

encontra no início de um nome ou palavra. Apresento seguidamente alguns

destes casos e a forma em que eu creio que deveriam ter sido vocalizados:

Joel, Yoel/Yuel – “O Altíssimo é Yahuh”.

Jeú, Yehu/Yahu – “Ele/Aquele é/que é Yahuh” (de notar que “hu” pode ter uma

aplicação dupla, correspondendo além do nome do Altíssimo, também a “ele ou

aquele”).

Josafat, Yehoshaphat/ Yahushaphat – “Yahuh é Juiz”.

Jónatas, Yehonatan/Yahunatan – “Dado por/Dádiva de Yahuh”.

João, Yehohanan (forma abreviada, yohanan)/Yahuhanan (Yuhanan) –

“Amado de Yahuh” ou “ Yahuh mostrou privilégio”.

Judá, Yehudah/Yahudah – “Yahuh é glorificado”

Judeus, yehudim/yahudim – “O povo/os adoradores de Yahuh”.

Josué, Yehoshua/ Yahushua – “Salvação de/é Yahuh”.

Page 15: Este é o Meu Nome Eternamente

15

Torna-se evidente que o seu nome contenha o nome do Pai e a relação com a

palavra salvação. Pois se o seu nome não desse a conhecer o verdadeiro

nome do Pai, como é que Ele poderia dizer que veio em nome do Pai (Jo.

5:43), ou que deu a conhecer o Seu nome (Jo. 17:6, 26)?!

Além disso, é interessante notar que Josué, filho de Num, o qual fez entrar o

povo hebreu em Canaã, a terra prometida, é um tipo do messias, o Filho do

Altíssimo, o qual nos irá conduzir até à Canaã celestial. É por meio do Filho de

Yahuh que somos salvos, Ele é o caminho por meio do qual podemos alcançar

o Éden.

É bastante significativo que o Filho do Altíssimo seja mencionado como a Sua

salvação, pelo profeta Isaías, Simeão e João Baptista respectivamente:

“O SENHOR [YHWH] desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas

as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.”

Is. 52:10

“Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já

os meus olhos viram a tua salvação…” Luc. 2:30.

“E toda a carne verá a salvação de Deus.” Luc. 3:6.

Yahushua, acredito ser o verdadeiro nome do Filho do Altíssimo, Yahuh.

Mas, e que dizer do nome Jesus? Qual a sua origem?

Infelizmente, o nome Jesus está impregnado de paganismo. Além de que o

nome Jesus não tenha nada que ver com uma correcta transliteração, seja

para o grego ou latim, daquilo que aparece no texto hebraico, está também

associado com o nome Zeus, Tammus, Dionnisius, Baccus, Horus, e Esus

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Esus). Aliás, a alteração ao nome do Filho de Yahuh

tem também que ver com o facto de se ocultar a Sua identidade judaica,

dando-lhe um nome greco-romano e familiar entre os pagãos.

Poderia um ser celeste, Gabriel, sob as ordens de Yahuh, instruir José e Maria

a colocarem um nome de origem pagã, Jesus, naquele que seria também

chamado Filho do Altíssimo?!

E este não é o único caso do novo testamento. Se pensarmos, por exemplo, no nome Mateus, não corresponde com uma correcta transliteração do hebraico, a qual é Mattityahu. Se os nomes que terminam em yahu ou yah em hebraico, foram vertidos com o final “ias”, então este nome deveria resultar em Matias e não em Mateus. Tanto no antigo, como no novo testamento existem outros Mattityahu, e porque é que este haveria de ser Mateus e não Matias?!

Page 16: Este é o Meu Nome Eternamente

16

Existe assim, neste nome, uma clara relação com os nomes pagãos Deus ou

Zeus. Isto é mais uma clara indicação do quanto a Bíblia foi forjada ao longo do

tempo…

E quanto a nós, estamos nós identificados com Yahuh, o Pai, o soberano

Criador, e com Seu Filho Yahushua, o ungido do Altíssimo?!

Sabemos nós que o nome de YAHUH estará gravado em nossas testas e fará

parte do nosso novo nome?!

Meditemos nos seguintes versos:

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a

comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um

novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.”;

“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Altíssimo, e dele nunca

sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Altíssimo, e o nome da

cidade do meu Altíssimo, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu

Altíssimo, e também o meu novo nome.”;

“Eu vi ainda: o Cordeiro estava de pé no monte Sião, e perto dele cento e

quarenta e quatro mil pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o

nome de seu Pai.”;

“E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela [Nova Jerusalém]

estará o trono do Altíssimo e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.

E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.” Ap. 2:17; 3:12;

14:1; 22:3,4.

“E Yahuh será rei sobre toda a terra; naquele dia um será Yahuh, e um será o

seu nome.” Zac. 14:9.

Exaltemos o nome de YAHUH, se verdadeiramente somos Seus servos e

filhos!

Pensamos nós que estas realidades concernem apenas o mundo por vir?!

Como já vimos, o nome de YAHUH estava presente em muitos nomes do

antigo testamento, e desde o início o verdadeiro povo do Eterno Criador, se

chamou pelo Seu nome, bem como a Sua cidade, Jerusalém. Disse Daniel em

sua famosa oração de intercessão pelo povo Judeu:

“O Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar;

por amor de ti mesmo, ó Altíssimo meu; porque a tua cidade e o teu povo são

chamados pelo teu nome.” Dan. 9:19.

Page 17: Este é o Meu Nome Eternamente

17

Já vimos anteriormente o significado da palavra Judeus, yahudim – “O povo/os

adoradores de Yahuh”, e aqui podemos confirmar as palavras de Daniel.

Quanto à cidade de Jerusalém, Yerushaláyim, onde está o nome do Altíssimo?

Acredito que a forma correcta para este nome segundo as palavras de Daniel

deverá conter o nome de Yahuh ou parte. Será que 1ª parte “yeru” está

correcta? Creio que não. Se fosse “yaru” teria alguma semelhança, no entanto

acredito que Yahushaláyim se aproxima mais da verdade.

Sei que existem muitos outros detalhes por descobrir, e que outras verdades

serão reveladas. Acredito que quanto melhor compreendermos o hebreu antigo

mais perto estaremos de compreender a Bíblia e viver a verdade em sua

pureza.

É tempo de invocarmos o verdadeiro nome do Criador, se verdadeiramente

somos o Seu povo:

"E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se

começou a invocar o nome de Yahuh.” Gén. 4:26.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo. 8:32.

Já não estamos mais em trevas quanto ao verdadeiro nome do

Altíssimo e de Seu Filho. Possamos partilhar estas verdades, sempre

dispostos a aprender mais:

“Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas,

que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz

a Sião: o Altíssimo reina!” Is. 52: 7.