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4V\o VI isio m: .;t\i:ii:o. m %i:ri i g:ii;t. »y i>i .111.110 Dl mio H. »51 J^%s||ua#;í == ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES COMO FEZ AO GATO dim, muito satisfeita, a comerum I n \ V- f'' '"X^\~~"^fe(Q ê Pmg. \j^**?S <~*j- . lante gatinho de sua casa, appro-33 HSp I .-, ,, ~ ! ximou-se alegremente.> <?\,(3) Mas Evelina, em vez de lhe fazer um cari-3 JP nho, apanhou uma vara e bateu-lhe sem pie-_^______^__® (5) Nessè~momento chegou seu pai, trazendo(4)0 pobre gatinho tugiu(6) E Kveltna poz-se a chorar, dizendo : Pai n embrulho oue parecia de doces. Evelina correuespantado e Evelina ílcou Dmáu, que me bate ! Que é que eu fiz para que o se- para elle, mas seu pai, em vez de lhe entregar osrir da maldade que fizera.nhor me batesse. Seu pai lhe respondeu:—lambem doces, dèu-lhe um piparote nos dedos. o gato nada te tinha feito e tu lhe bateste sem pena.

ESTE JORNAL PUBLICA RETRATOS OS ASSIGNANTES COMO …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1910_00251.pdfJP nho, apanhou uma vara e bateu-lhe sem pie-_^_____^__® (5) Nessè~momento chegou

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ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES

COMO FEZ AO GATO

dim, muito satisfeita, a comer um I n \ V- f'' '"X^\ ~~"^fe (Q ê

Pmg.

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(5) Nessè~momento chegou seu pai, trazendo (4)0 pobre gatinho tugiu (6) E Kveltna poz-se a chorar, dizendo : — Pain embrulho oue parecia de doces. Evelina correu espantado e Evelina ílcou máu, que me bate ! Que é que eu fiz para que o se-

para elle, mas seu pai, em vez de lhe entregar os rir da maldade que fizera. nhor me batesse. Seu pai lhe respondeu:—lambemdoces, dèu-lhe um piparote nos dedos. o gato nada te tinha feito e tu lhe bateste sem pena.

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AS AVENTURAS DO SR. TRISTÃO2 O TICO-TICO

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—i-r.jí^JPRBlr.-""1"'" iwn>jrilUtutlittitm\ut lliiiiiiiiiliiimiijiinin!,-!

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¦_ro^^V*--'~-^^^^^v_ ^•3y' \

1) 0 Sr. Tristão tinha a mania de não se sen-tar senão em uma almofada de borracha,dessas que se enchem com ar comprimido.

2) Para onde ia levava a almofada deborracha. Um dia elle ia para a sua repar-tição e cahiu de repente...

'¦>) .. .em um rio que transbordara. Mas, aalmofada de borracha salvou-o, servindo desalva-vidas.

4) 0 rio estava com uma força tal,quearrastou o Sr. Tristão para o alto mar eelle viajou um dia inteiro.

5) Em certo ponto appareceram vários tubarões,querendo devoral-o, mas 0 Sr. Tristão salvou-setrepando na almofada...

0)... e assim viajou mais muitas horasaté que foi dar em uma ilha desconhecida,que abordou, muito faligado.

7) Essa ilha era habitada por selvagens,quese dirigiram para elle com gestos ameaça-dores.

7) Mas o.Sr. Tristãn teve uma idéia. E.abrindode súbito a rolhada almofada de borracha, lan-çou-lhe um jacto de ar que os deixou tontos.

'.)) Os selvagens, pensando que elle erafeiticeiro, pediram-lhe que transportassepara a capital da ilha uma pedra sagradade grande peso.

f nr^

10) O Sr. Tristão construiu um carrinho dcmão c,fazendo da almofada de borracha umaroda, carregou a pedra sósinho. Os selva-gens ficaram maravilhados

11) Depois, o SÁ Tristão ensinou-lhesa agricultura, a construcção de casas, demoveis, etc... E os selvagens...

12)... com esses conhecimentos, passarama viver confortavelmente. Em signal dc- gra-üdão, elegeram o Sr. Tristão rei da ilha.

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O TICO-TICOE__: F EIDI ZEIISr T E

EDIÇÃO DE 24 PAGINASCondições da assignatura:

interior: 1 anno, 11S000, 6 mczcs 6$000exterior: 1 • 20S000, 6 • 12S000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.

Pedimos aos nossos assignantes, cujas assignaturasterminaram em 30 de Junho, mandarem reformal-as, paraque não fiquem desfalcadas suas collecções.

As assignaturas começam em qualquer mez, terminan-do em Junho e Dezembro de cada anno, mas não serãoacceitas por menos de seis mezjs.

As pessoas que tomarem uma assignatura annual d'0MALHO, d'A LEITURA PARA TODOS ou dO TICO-TICO, receb_rão como premio um exemplar do ALIVIA-NACH D'0 TICO-TICO para 191 O.

Esta offerta vigorará d'esta data (Abril), até o dia 31de Julho do corrente.

A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feiras,O'Tico-Tico, jornal Íllustrado paracreancas.no qual collabo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

As lições de vovôMeus netinhos.

Depois da conquista do céo pelos aeroplanos e diri-giveis os pára-quedas foram completamente abandonados.

No emtanto no tempo em que os balões faziam suasprimeiras experiências, esses apparelhos pareciam des-rinados a salvar a vida dos acronautas.

No começo do século XIX, em 1802, época em que fo-ram feitos com êxito os primeiros ensaios com o pára-qué-

das, o problema a resolver era este : süpponhamos que Obalão arrebenta ouse incendeia; que sepoderá fazer para di-minuir a queda dabarquinha e salvara vida dos aeronau-tas ?...

Coube á Physicaresolvel-o, e eis co-mo:

Oaroffcrece resis-tencia a todos oscorpos que se mo-vem. Esta resistênciaé tanto maior quarto maior fór a velecidade do corpo eseu volume.

Um peso de 100 ki-los que tivesse a for-ma de um chapéo dechuva, de 5 metros dediâmetro, cahiriamuito lentamente.

Os pára-quedas foram imaginados, meus netinhos, ba-seando-se n'esta observação. Um aeronauta chamado Ga-nerim collocou em baixo do seu balão um pára-quedas,ao qual havia ligado uma barquinha. O pára-quedas fe--liado tinha a forma dc um chapéo de chuva japonez.

Quando chegou á altura de 500 metros embarcou nabarquinha, cortando a corda que a ligava ao balão e este,leve de mais, atirou-se no espaço, emquanto o pára-quedasdescia muito lentamente.

O único inconveniente dos pára-quedas são as oscilla-ções, que podem por vezes atirar o aeronauta no espaço.

Vovô.

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0 pára quedas

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Alumnas da décima terceira Escola Feminina do quinto Districto, sob a direeção da professoraD. Herminia Fernandes Ricaldone

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O TICO-TICO

SECÇÃO PARA MENINASPORTA-RETRATOS

Aqui têm vocês dous porta-retratos lindíssimos. Po-dem ser fei'os com fazenda ou papelão coberto com papelde cor. O primeiro é rectangular. O desenho do bordadoé muito simples. Decalquem-n'o e passem-n'o para o pape-lão ou fazenda escolhida.

As pérolas são enfiadas e applicadas como indica a

por um ponto. As pérolas maiores são feitas ou com rodasde papelão cobertas ou com cabochons, que toda a moçaconhece.

Para executar este trabalho com perfeição é precisoprimeiramente decalcar os desenhos cuidadosamente etransportal-o para o cartão ou fazenda; possuir algumas

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agulha ao lado. O fio só é visto pelo reverso. Terminadoo trabalho, cubram este reverso collando sobre elle umpedaço de papel, se tiverem escolhido o papelão. Se obordado for feito sobre fazenda, esta deve ser collada sobrepapelão, que encobrirá o reverso.

O segundo porta-retratos é também enfeitado compérolas. Estas são enfiadas como indica o desenho e presas

pérolas, (imitações, já se vê) de egual tamanho a outrasmaiores; enfial-as convenientemente c fazel-as descreveras curvas que vêem no desenho.

Quando tiverem terminado, colloquem no quadra-do um vidro para proteger a photographia, e terãodesfartc dous porta-retratos bellissimos e pouco traba-lhosos.

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Alumnos do Collegio Carneiro

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O TICO-TICO5

HISTORIA DA PRINCEZA ILSANo tempo em que os animaes fatiavam e que todas as

flores serviam de morada ás fadas, existia um rei muitorico, mas tambem muito malvado e orgulhoso.

Esse rei, cujo nome era Cartão tinha uma filha tão bo-nita e tâo graciosa como não havia igual em todo o uni-verso.

As princezas.que viviam no século das fadas, possuíamcodas, cabellos d'ouro, formando como Um manto lumino-so; os olhos eram mais azues que saphiras e a tez mais ro-sada que a mais rosea das rosas.

A filha do rei Cartão era mais bella que a mais belladas princezas de seu tempo.

Mas possuía ainda outras qualidades, que a tornavamsympathica a todos: era boa meifi-a, esmolere sempre ou-via as supplicas que lhe d.rigiam Por isso era adorada portodos, e, no reino de seu pai, difficil seria encontrar umafamília que lhe não fosse grata; era a divindade protectorados lares.

Quando a princeza completou seus dezoito annos, orei Cartão tratou de casal-a rragniflcamente. Embaixado-res, vestidos d'ouro e prata, foram enviados a paizes longinquos, afim dedescobrirem osprin«cipes mais ricos epoderosos,para con-vidal-os á corte, on-de grandes festasseriam leitas em suahonra, festas ásquaes Cartão queriaqué sua filha com-parecesse, para of-fuscar com a suabelleza,realçada pe-Io vestuário mages-toso e jóias precio-sas.os príncipes en-tre os quacs deviaescolher um paraesposo.

A fama da bel-leza e bondade deUsa tinham já pas-sado os limites doreino.

D'est'arte com-pareceu

"um nume-

O pagem chorava sua desventura..

Os príncipes, traziam presentesmagníficos...

roso grupo de pretendentes, procuraudo cada qual tornar-se mais sympalhico á princeza.

Os príncipes russos traziam lindas jóias, mantos pre-ciosos, pellcs caríssimas ; os árabes traziam-lhe magníficosginetes ; os príncipes do Oriente davam á princeza cofrescinzelados transbordando de pérolas finas e jóias preciosas;

os da índia conduziam elephantes cobertos de estofos sur-prehendentes.

A princeza Usa agradecia com um gracioso sorriso,masa nenhum estendia a peouenina mão coberta de anneis,

e o rei estava furiosoSe não queres

príncipes,diz-me quemdesejas ter por esposo?

Aquelle, papai,que lá se acha entreos senhores príncipes,respondeu a princeza.

Toda a corte dei-tou a rir, tal a pobrezae humildade do pobrepagem loiro.

Mas este, ouvindoas palavras da prince-za, a quem amava emsegredo, levantou acabeça com tanta alti-vez, que sobresahiudos demais cortezâos.

Somente o rei, fu-rioso, não ousou rir.

—São brincadeirasque não ficam bem auma princeza — disseelle. Acabe com issoediga seriamente comqual desses senhoresse quer casar!

Naquelle tempo ospríncipes desconheci-ama liberdadedeamar.

E assim a princeza viu-se em sérios embaraços para sus-tentar o que havia dito, isto é, dividir as honras da coroacom o pagem Arno. E para ganhar tempo respondeu tre-mendo:

— Se me permitte, meu pai e meu rei, darei a mãoaquelle que me trouxer no dia do casamento o menor sinopara annuncial-o...

O rei Cartãoficou surpresocom tal fantasia.No emtanto,ven-do que aquelleque se prestassea procurar talmaravilha teriaque percorrervários paizes egastar nestasviagens grandesquan tia s, de-monstrando sermuito rico, con-cordou de bomgrado.

Os príncipespartiram imme-diatamente áprocura da ma-ravilha exigidapela princeza.

O pobre pa-gem, vendo quenão podia fazero mesmo, poislhe faltavam re- O pagem colheu uma das campanulas...cursos, dirigiu-se a uma floresta proximà.afim de chorar a sua desventura.

Ahi chorou, tanto, tanto, que acabou adormecendosobre a relva.

Teve um sonho lindíssimo.

¦ Jkliiff'y& \ ¦w

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O TICO-TICOVia-lhe aberto o reino das flores ; cada flor, rosa. era-

vo, lyrio. margarida que se transformaram em fadas sorri-dentes,em torno das quaes doudejavam borboletas de todasas cores. Todas as flores fazim roda em torno delle, perfu-mando-o:

Depois a rainha das fadas, inclinando-se ante elle,assim fallou :

— Vamos mostrar-te o sino menor e mais bonito,áquelle,que annunciará teu casamento com a princeza Usa.

De repente.uma moça ricamente vestida apresentou aopagem um ramo, cujas flores, em fôrma de sino, balouça-

vam perturbadora-mente; eram amarei-las,violetas e brancas.

Agradam-te es-tas flores? perguntoua rainha.

Ah I não, respon-deu o pagem triste-mente. Possuem univeneno horrível, queadormece para sem-pre I

No mesmo instanteviu apparecer grandequantidade de cam-panulas.que começa-ram a agitar suas co-rollas assetinadas.

—Porque não esco-lhes uma de nós paralevar à lua amada ?

—São bem bonitas,murmurou o pagem.Mas não haverá aindamenores ?

Apresentaram-seentão muitos jacin-

thos; mas, como escolher entre tantos o mais bello, eis oque embaraçava Arno I

«Quero o sino menor», havia dito a princeza.. Que haveria mais delicado, menor que uma dessas

iorinhas agitadas pela brisa ?O pagem deu-se pressa em colher uma d'ellas. e des-

pertou. As flores haviam desapparecido ; mas, sobre osramos, entrelaçando-se com as folhas das arvores, viam-selindas campanulas pequeninas, de cores diversas, perfu-m indo os ares.

Lembrando-se do sonho, Arno colheu uma d'cssascampanulas.Quando os príncipes se apresentaram ao rei e á prin-ceza lisa, a corte reuniu-se novamente.Todos apresentaram maravilhas pois haviam desço-berto sinos de prata cinzelada, sinos d'ouro, sinos com pe-dras preciosas.Mas a princeza desprezou todos esses sinos sum-

ptuosos. Então o pagem adiantou-se trazendo a campanulaque colhera.

— Fis o sino menore mais bonito, princeza Usa. Du-rara mais que outro qualquer, pois todos os annos nascemais bello que no anno anterior, para annunciar o reappa-recimento da primavera da juventude immonal do amor,que vos consagro.

A princeza lisa, encantada, inclinou-se para o pagem,tomando-lhe das mãos, a flor que trazia para ella.O lei Cartão ficou furioso, mas nào pôde impedir scasamento da princeza Usa, pois havia dado sua palavradeante de toda a corte.Os príncipes estrangeiros, muito aborrecidos, tiveram

que voltar para suas terras maldizendo o tempo que haviamperdido.

Pouco depois celebrava-se com grande pompa o casa-mento da princeza Usa com o pagem Arno, e a campanula,depois de haver ani unciado seu casamento, serviu aindapara celebrir o nascimento de muitos de seus filhos.

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Eis o sino mais bonitoDulce Menna Barreto

nossa leitora e collabo-radora, residente

_m Uruguayana—E.do RicGrande do Sul

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Alumnas e professoras do Centro de Instrucção Principe de Piemonte. na estação Central, aguardandoa chegada do Sr. commendador Ferdinando Martini. no dia 2 deste mez.

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O TICO-TICO

A VOLTA DO MUNDO (continuação)

67) Tomado de desespero Pipoca chorou tanto que aslagrimas formaram um rio,..

68) Sobreveio uma inundação e Pipoca ia perecer afo-gado nas próprias lagrimas, quando...

69)...foi salvo pelo Valente, que não o perdia de..- faro .70) Foi preciso virar Pipoca de cabeça para baixo.para

que pudesse despejar as lagrimas que tinha bebido semter sede

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O TICO-TICO71) Passaram muitos dias de viagem sem incidentes e

afinal chegaram aos celebres monolithos, que indicavam aproximidade do mar aos exploradores.

72) Tônico, que foi o primeiro a descobril-os subiunum d'elles, o mais alto e arvorou a bandeira brazileira,gritando Viva o Brazil, com toda a força de seus pul-mõezinhos,

73) O capitão Farragon, em regosijo dos sentimentosde patriotismo de Tônico, esculpiu o nome do Tônico numdos monolithos.

74) Encantado pelas habilidades de Farragon, Tônicoquiz fazer também o esculptor e, fazendo posar Pipoca,fez-lhe â estatua, que sahiu uma obra prima, com orgulhoimmenso de Pipoca, que já não cabia.. .na africa.

(Continua)

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"*~'____j.•¦' . _i^f^^__^^^w _fl _________________

DALILA CARDOSO, al-jmna do collegio de Travanca.no Douro, emPortugal. E' filha do Sr. Ignacio Cardoso da Silva

AMOR FILIALA' margem de um rio vivia feliz e tranquillo um ca-

sal de pescadores; da união nascera uma filhinha, que re-cebera o nome de Martha. Já crescida; era encanta-dora; os seus cabellos então eram de belieza deslumbrante.Os habitantes do logar tinham a appelidado :

»Martha dos cabellos de ouro».Todos os dias ella ia á cidade vender os peixes, que

seus pais pescavam. Elles,muito velhos, não podiam andarmuito a pé.

Uma tarde,como de costume,estavam os dous sentadosá beira do rio, esperando sua querida Martha, quando no-taram que sahia muita fumaça da chaminé de sua casa.

A cabana ardia em chamas 1 Ambos correram para verse abafavam o fogo,mas foi em vão: elles não tinham forçaspara carregar os baldes d'agua, e, com o esforço, cahiramextenuados.

Felizmente Martha, que chegava nesse momento,poude salvar seus pais e ainda apagar o fogo.

Os pescadores ficaram tão doentes que foram tratar-seno hospital. Passavam os dias tristemente, pois pensaramna miséria coin que teriam de lutar. Nem sequer a cabanapossuíam mais I

Afinal, um dia, entrou em seu quarto o medico, quelhes disse, que sahiriam no dia seguinte. Sua alegria foienorme. Depois de um anno de separação iam tornar a versua querida Martha.

O dia seguinte chegou. Os pescadores tomaram umcarro e se dirigiram á sua casinha, que esperavamencontrar em ruinas. Porém lá estava ella, reconstruída epintada de novo. Entraram ahi e sua admiração foi maior: asua casa eslava mobiliada e melhor ainda do que antes doincêndio. Sua alegria foi enorme. Perguntaram á sua filhaonde arranjara dinheiro. Ella respondeu tristemente quevendera seus lindos cabellos a uma fidalga rica, que per-dera os seus. Os pescadores ficaram tristes com a noticia ;mas alegraram-se logo.ao verem que a cabelleira de Marthajá despontava, loura, bella, mais bella do que nunca I

Armando Diniz

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As meninas DIVA, ANTONIA e JOSEPHINA. São filhas do Sr. Hlldebran-do José Cenleno c residem em Camaquam, no Estado do Rio GrandedoSui

A BOA ACÇÃO RECOMPENSADAIsto passou-se ha muito tempo na província do Minho

(Portugal). Estava o velho lenhador José certo dia a pen-sar em sua vida e como havia de ganhar o dobro do di-nheiro, que todos os dias ganhava, pois o coitado, pobrevelho, contava já seus 70 Janeiros, quando de repente, emfrente á sua choupana, passa um joven fidalgo. O pobreJosé ficou pasmado, admirandoo luxodo fidalgo, emquantoque a roupa do lenhador era apenas uns farrapos. O velhopensou o que havia de fazer nesse momento; d'ahi a poucodecidiu seguir o fidalgo. Eis que logo adeante o fidalgotirou da carteira alguns nickeis e guardou-a mascom tanta infelicidade, que a carteira cahiu ao chão, O fi-dalgo.sem dar por isso,seguiu tranquillamente seu caminho;o lenhauur, que o seguia, viu a carteira e apanhou-a, exa-minou-a cuidadosamente e depois reflectiu se havia de en-tregal-a ao dono ou não. Tanto reflectiu que decidiu entre-gal-a ao fidalgo ; então correu e disse-lhe :

— Senhor, achei este objecto; não lhe pertence?O fidalgo voltou-se, e logo reconheceu o objecto

achado, e como recompensa deu-lhe o dinheiro que a car-teira continha. O lenhador agradeceu e foi-se embora, apensar na sua aventura.

Antônio Jayme Dias

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R tm _____P-f ^K1'^_^B

A nossa leitora MARGARIDINHARIBEIRO, com 8 annos de eda-de e fllha do coronel Patrício Ri-beiro, fazendeiro em Altgreto

A travessa HELENA, fllha docapitão Zcuxis Rangel da Sil-va, pharmaceulico da Dírectoria da Saúde Publica

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os seim:e-__.__)0_r,es IDE GELO lol

0 PLANETA ARTIFICIALTerminando no numero de hoje o roman-

ce Os Semeadores de G-elo, que tantosuccesso alcançou, O Tico-Tico começaa publicação do sensacional romance deaventuras scientificas

O PLANETA ARTIFICIALEsse romance, no gênero do Pássaro deAço, é o que ha de mai's perfeito em roman-ces de aventuras, que tanto agradam aos nos-sos leitores.

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e curvo caminho que elle tomara, excita-va sem cessar spu cavallo.

Por vari _s vezes se detivera para con-sultar o telephometro.

Sempre o apparelho se conservarainerte, sem dar o menor signal.

Isso se dava porque elle collocava oapparelho armado em direcção á estradareal,por onde tinha vindo e por onde de-viam vir seus perseguidores. Elle não po-dia imaginar que Júlio, Ydna, o Gover-nador, Stella, Crabb e Candi, tinham en-trado pelo caminho dos indios.

Só Ydna conhecia esse caminho. Por-tanto elle acreditava que seus inimigossó poderiam vir pela estrada real e appli-cava o telephometro nessa direcção. E'claro que o apparelho não podia dar si-gnal algum, porque a estrada estava com-pletamente deserta.

E os viajantes iam rapidamente pelocaminho secreto dos indios, ganhandoterreno e approximando-se do templo deIncatl, muito mais depressa do que ochefe dos bandidos.

Mas Olivio, ignorando essa circumstan-cia, dizia alegremente:

— Bravo I Bartoldo cumpriu sua pa-lavra. Os meus perseguidores já estão...dormindo... E hão de dormir para sem-pre. Aquelles nunca mais hão de appa-recer para me aceusar. Por seu lado...

E sorria com intensa satisfação.Agora tudo lhe parecia fácil.Elle chegaria ao templo de Incatl, com

a ampola de ar liquido que trazia, fariagelar a fonte sagrada. A água cessariade correr...Era esse o milagre exigido pe-los fanáticos sacerdotes dos Incas. E,realisando-o, Olivio ficaria senhor dosimmensos thesouros accumulados nossubterrâneos do templo.

Astradicções indígenasaffirmavam queesses thesouros se elevavam a muitos mi-lhões, em ouro e pedrarias.

E o Chefe de bandidos repetia, embe-vecido:

—Milhões ! muitos milhões INem pensava mais eu seu irmão, em

Stela, a filha do sábio que elle assassí-nara, nem se lembrava mais de todosaquelles que aquella hora deviam estarmortos, vencidos pelo veneno, que ellepuzera covardemente, traicoeiramente.novinho de palma.

Toda a sua alma de bandida, que não

conhecia nem piedade, nem remorso, es-lava absorvida, electrisada, por essa idéiadeslumbrante.

—Milhões I Ouro I Pedrarias preciosas !Essas palavras subiam-lhe á cabeça,ton-

teavam-o comp os vapores de um vinhogeneroso e forte, Parecia-lhe ouvir já otelintar jovial das moedas, .cahindo comouma cascata inexgotavel.

Já uma vez elle viera tentar assaltoaquelle thesouro,mas a tentativa fora malsuecedida.

Agora porém elle ia reparar o erroque o fizera voltar, desolado, do templode Incatl.

Agora elle trazia comsigo o talismancapaz de transformar a água em pedra.

Havia de triumphar...A porta do subterrâneo, que continha o

thesouro.havia de se abrir documente de-ante d'elle.

Eseus olhares deslumbrados julgavamver já o faiscar do ouro, as scintillaçõesdas pedras preciosas.

Apenas um temor o detinha ; o medoque já por varias vezes o tinha feitoadiar a tentativa suprema.

Se houvesse ainda além do milagre dafonte alguma cerimonia mais a realizarpara ser reeonhecido novo chefe pelossacerdotes ?

Se houvesse qualquer pratica estrava-gante que elle ignorasse e que o denun-ciasse aos olhos do sacerdote como umimpostor ?

Mas Olivio afastava de sua imaginaçãosuas idéas pessimistas. Não era possível I

O velho Roland era um homem de bem,um homem honesto e de alma pura, in-capaz de mentir.

Elle de certo lhe revelara todo o se-gredo.

— Ah I Aquelles milhões I Alcançaraquelles milhões.

Todas as energias de Olivio se concen-travam nesse desejo ardente.

Chegando a certo ponto deixou a es-trada real e entrou por uma larga ala-meda, de solo mais liso, e ladeada degrandes arvores, nos troncos das quaesviam-se os signaes distinativos das Incas.

Ao longe via-se apparecer uma altamontanha de granito vermelho,cortada apique como a fachada de uma casa.

Olivio apressou o cavallo.

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los Bitoliotlieca, do TICO-TICO

Mills alguns passos e chegou ao fim daelomeda.

Estava deante da entrada do templo deIncatl.

A o pé do grande.frade de granito,abria-se uma grande cavidade pentagonal.De cada lado d'essa cavidade erguem-secotumnas caprichosamente esculpidas,supportando estatuas, grandes figuras,que representavam o Céu e a Terra.

gulhoso de quem já se iulga senhordaquelle mysterio e do thesouro quen'elle se contém.

Seu cavallo affasta-se, faminto,para pro-curar um pouco de relva, ao longo daalameda que percorrera a galope. E ochefe de bandidos não deu attenção aesse tacto. —Milhões I milhõesi—repetiuelle ainda uma vez.

Mas • mw «««mmiu-se-lhe na garganta,

MHHK' ás** wBÊÊ^Mm

B«^*-^^ffJn^r^Fj~.~g_ ' >ia'allllij§SafÍ

P'fta-'frJ*T-^r4--ÍK^-^TÍffl1-SgBag l.^^^^aáglpl^aC^j.jj''ggp3^SBSjggS£

Olivio pagando ao contrabandista, o preço do crime

Em cima, no granito polido, vô-se o cir-culo emblemático do Sol, com sua ca-belleira de raios luminosos.

Sete degraus de granito burilado, setenúmeros sagrados para os indios Incas eos Alzecas apparecem á bocca da cavida-de. formando uma espécie de patamarmonumental.

Olivio saltou do cavallo.Lançou ao templo dos Incas o olhar or-

e um grito rouco cscapou-se de seuslábios.

No alto dos degraus appareceu umafôrma humana, vinda da escuridão emque se perde a entrada do templo.

E nesse vulto,O/mo,pallido de ódio, re>conheceu o engenheiro Julio.

Julio alli, e vivo 1Esse Barloldo trahiu-o.Ora adeus I Aquelle homem devia estar

OS SEXAEJLIDORES ÜE GS-EI-O lcSmorto... Não está... Mas estará dentroem pouco.

A mão de Olivio desappareceu por uminstante na saccola que trazia a tiracolo esurgiu de novo segurando uma bola decrysial, em cuja transparência se via umliquido azul.

Mas Olivio não se atreveu a continuaro gesto e detevese indeciso.

É' que Julio imitou todos os seus mo-vimentos.

Elle tambem metteu a mão em um pe-quenosacoe tirou d'elle uma bola azul,absolutamente ejrual á de Olivio.

O bandido recuou.Gosta de assassinar. Mas uma luta

assim; frente a freiite.com armas eguaes,faz-lhe medo.

E emquanto elle hesitava,o cavallo.quevoltara vagarosamente, encostou a cabeçaao hombro de Olivio.

Este não ouvira seus passos. Sentindo-se tocar julgou-se atacado por detráz, sol-tou um grito e voltou-se rapidamente.

Mas fez um gesto com tal precipitaçãoque cahiu, batendo com a ampola azulno chão.

Surgiu um monte de faíscas desluro-brantes. E, cavallo e cavalleiro cahirammortos.

Então sahiram da sombra do temploD. Pedi o, Stella, Ydna, Crabb e Candi,

acompanhados por vários sacerdotes esacerdotizas Incas.

Julio, chegado uma hora antes, tinharealizado o milagre exigido e fora pro-clamado pelos Incas senhor do templo

Alas Julio declarou :Sacerdotes I Eu não quero vosso

thesouro ; guardai-o para melhorar asorte dos infelizes da vossa raça. Sópeço que me digam qual das sacerdo-tizas do templo foi roubada da casa dosábio Roland.

O primeiro sacerdote curvou-se di-zendo :

Senhor I Os deuses prohibem quese revele ás suas sacerdotizas o segredode seu nascimento.

Mas eu sou o Senhor do Templo eassim o ordeno I

Então o sacerdote, levando-o ao logarem que todas as sacerdotizas estavamcollocadas em linha, apontou para Ydnae disse:

-- Essa é a que viu a luz na casa dosábio de rosto pallido.

Stella precipitou-se.Minha irmã I Eu bem adivinharaque tu eras minha irmã I

E estendendo a mão a Julio, aceres-centou :

Ao senhor é que eu devo toda aminha felicidade. Possa a minha vidade dedicação pagar-lhe o muito que lhedevo 1

sTX&L

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O TICO-TICO

OS BANDIDOS DO TELHADO 7II

«M,nia& ^k d6Z

fll,hu0S,de ^P'1"0 eram todas as noites incommodados pelos gatos da vizinhança, que t nham por costireunião sobre o telhado, e juraram matal-os.T.Cfi

assalto?réf"íiar^ facões, avançaram em perseguição dos gatos, que, espantados pelo imprevisto

3) ...Entretanto os filhos de Zephiro, sendo muito leves, 4)...onde os coitados dos bichanos foram cahtr, dando aforam transportados no ar pela fumaça, que, volumosa, sahia de cozinheira occasião de exhibir um delicioso cosido de gato auma caçarola... bahiana.

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t e—,í__ A TREZ POR DOUS O TICO-TICO- - . <¦ ,. ¦ /.] I -j !•¦:;|,

'i-lí-y-i— n f^":V".

¦.-¦'¦¦:( . -¦•¦¦] pi GR T~" _¦:..- ' -'.. ' ~W

T

1) O Sr Malheus e sua mulher, a Emi- %)... sua filha /-.'toa e seu filho _„?, que 3) Um dia Elisa conseguiu arranjar empresta-lia eram pobres operários e tinham que eslava doente e preso ao leito. Elisa ficava do, um numero d O Tico-lieo e, com elle, dis-1ir para o trabalho logo pela manhã, dei- encarregada de tratar do pobre enfermo trahiu Luiz.xando em c_fa... distrahil-o.

li Mas acabada a leitura do jornal, voltou 5> Elisa não sabia que fazer para acal- 6) A menina fechou cuidadosamente a porta ea febre a / uiz que muito agitado, começou mal-o. Dc repente ouviu gritar na rua:— sahiu. Ia passando na rua um vendedor de fructasa dizer:-Eu'quero maçãs!... Eu quero Olha maçãs boas 1... aprégoando_maças. Elisa approximou-se e per-maçãs I... guntou: — Quanto custa?

7) — São trez por dous tostões—disse o vende- 8) — Então dê-me uma de graça— disse Elisa, timidamente.—Sahe d'ahi, meninador—quer dizer:—você me dá dous tostões, eu lhe gulosa I—exclamou o vendedor—quer comer maçãs de graça, hein ? I.,. Elisa,dou duas maçãs e mais uma de graça. muito envergonha, afastou-se, dizendo :—Não era para mim, era para meu irmão,

que está doente.

'.)) Então, uma senhora que ia passando, cha- 10) F, pagando ao vendedor, man- 11) Quando seus pais chegaram, encontra-mou-a e disse :—Vem cá, menina; se queres dou-o encher um sacco de papel com ram Luiz com uma maçi e uma moeda demaçãs para teu irmão, vem commigo. maçãs. Elisa agradeceu muito ecorreu prata que a boa senhora collocara no fundo

para casa. do sacco.

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O TICO-TICO UM HOMEM DE PESO 13" 11 s-\ ^£r\ Tf I WÊBr> . L-\ 4 .#111

1) Ha gente, que, para ca- 2) Eu cá faço caçadas com meu 3) Levo uma pipa para o matto, 4)... algumas salchichas. Vemçar, se serve de espingardas. próprio peso, que é de 120 ldlos. metto-me dentro delia e coiloco um bicho roer as" salchichas.

ao lado...

5)... quando o bicho já es- 6)... eu dou um impulso, faço 7)... e esmago o bicho, que fica 8) Eu, então, r.par.ho-o e levo-otá bem perto da pipa.. rolar a pipa de repente... logo morto. para minha casa.

9) De outras vezes deito-me emuma rede e penduro um osso ácorda que prende a rede.

10) Vem um bicho roer o osso,puxa a corda, a rede eahe e eu es-mago o bicho...

11).. . que morre instanta- 12) De outras vezes sento-neamente. E assim eu caço me epi uma cadeira de ba-sem me cansar. lanç?e fico muito quieto com

um frango ao lado.

13) D'ahi a pouco vem uma co-bra para devorar o frango.

14) Eu encosto-me simplesmente 15)... suffoca a serpente que, 10) E ahi está como euna cadeira e meu peso... vista d'isso, morre. faço esplendidas caçadas

sem espingarda e sem cão.

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14 OS DOUS BURROS O TICO-TICO^íi^

E 1 i) Deus burros tinham que levar ao mercado um sacco de es- 2).. .deixou ao outro o sacco de assucar, que era muito pesado,

ponjas e um sacco de assucar. O primeiro burro, julgando-se muito O burro pequeno pediu ao burro esperto que o ajudasse um poucoesperto, agarrou logo o sacco de esponjas que era muito leve... porque estava muito cansado.

fc^io 3) Mas o esperto além de não querc auxilial-o ainda riu-se 4j...e não escolheu o sacco mais leve > Mas, pouco adeanted'elle dizendo:—Para que é que você foi tolo... tinham que atravessar uma ponte.

5) O burro pepueno ia que não podia mais. Supplicou ao outroque o deixasse descansar um pouco.

6) Mas o outro não quiz e metteu-se pela ponte arrastando-o.De repente, a ponte partiu-se e os dous burros cahiram na água.

7) E aconteceu o que era de esperar. 0 sacco de assucar derreteu-se na água e,' ficando muito leve, permittiu ao burro pequenoalcançar a outra margem. Ao passo que as esponjas, embebendo-se d'agua, ficaram tão pesadas que o burro esperto afogou-se.

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O TICO-TICO

f Ifl^ElD IwfcSila Decalquem UM AVESTRUZ QUE COME

2) fazendo um ,.)§ ívwt .^siS^L^Y I

_•»•_•«.*_ A.i\it,__r•-''

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ccqueno gancho de cada lado.Agora, dobrem a üg. 1, parte em branco pelo pon-

tuado que começa em X, e collem as duas partes, uma

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SOBERANOS "Tio i ou ris < ou o a -.1:1

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sobre a outra, deixando uma parte semcollar, afim de introduzira figura.

Uma vez introduzida a figura 2 co_-loquem o bico do avestruz em seu logarrespectivo no entalhe B (fig. 1) e moven-do a figura para cima e para baixo ve-rao o avestruz comer o ovo. Expcri-mentem.

mmsWmmmmmj-LER COM ATTENÇAO-

AOS QUE PRECISAM DE DENTADURASMuitas pessoas que precisam de dentaduras, devido á exiqui-dade dos seus recursos, sao, muitas vezes, forçadas a pi-ocu _r

proilssionacs menos hábeis, que as ílludem em todos os sen-lidos, pois esses trabalho, exigem muita pratica e conheci-mentos especiaes.Para evitar taes prejuízos e .j_illt..r a todos ooter dentaduras,dentes a pivot, coroas Ue ouro, bridge-work, etc o que tiade mais perfeito nesse í.cnci... resolveu o abaixo assinado reduziro mais possível a sua ami._a tabeliã de preços, que ficam dessemodo ao alcance dos menos favorecidos da fortuna No seunovo consultório, á rua do Carmo n. 71, (canto da do Ouvl.or)da informações completas a todos que as desejarem. Acerta e fazfunecionar perfeitamente qualquer dentadura que não estejabem na bocea e concerta as que se ¦uebrarem. por preçosinsignificantes. ¦¦"._•

Os clientesque não puderem vir ao consultório serãoattendidos em domicilio, sem augmento de preço

DR. SÁ REGO (Especialista)mudou-se rua DO CARMO 71 ^"'í. o-.»..-

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assim os tomareis fortes e livres dcmoléstias na juventude

r.uitas

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O TICO-TICO 28

/O /^ZSr? / >£V^ ^H-*S_/t*'<' M ^ /"\

Pedro H. Gomes—Mande o dc-;nho.Se ainda no publicamos as;rgunias é devido a grandejaniidade que temes de traba-tos de cicanças, aos quaes nãoidemos dur \as;"io.Alumno do Instituto Profissio-

ial Masculino — A photof>-raphiaSo dá rcproduçío. Envie outra.Ephrem Vieira Lima. — Va-

mos procurar atteix'el-0.Maria M. leneiia Guimarães

--Publiial-as-hemos quando che-gar süa vez. Pôde mandar os concursos.

.< Oswaldo Paes Coelho — Temos muito prazer. Desdejá o consideramos um d ,s nossos amigos.

Kossini de M. Raposo — O retrato que nos enviou nãodá reprodução.. Mande c. o.

¦Zacharias Eugcnio d . Oliveira — Nilo. Fafa-os comtinta Nanhin, qnc é a melhor. Ainda não tivemos tempodc examinar os seus trabalhos. Juquinha actualmente estáestudando, não tem ttmpc para axenturas.

. —Donguinha Dias L.-.l — Ficamos scientes; muitoagradecidos.

Lincoln dc Sousa — Desculpe-nos ; foi um erro derevisão, aliás muito natural. Os desenhos serão aprovei-tados.

• Alcina Dantas. — Não se ralle. amiguinha; o accumulode collaboração obriganos a demorar rr.uiio a publicaçãode trabalhos reconhecidamente b'>ns. como os seus. Mastenha paciência, elles serão publicados.

Mario Ferreira da Silva —Pode, sim.Francisco Coelho e Mello. — Agradecidos.

Recebemos, vamos examinar e publicar os que estive-rem em condições, os trabalhos que nos enviaram os se-guintes collaboradores: Grcgorio Leitão, Antônio Vascon-cellos Pereira. Manuel de Castro Vianna. Laura Campello,Jayme de Carvalho Vieira, José Cândido de Campos, Ri-caído d >s Santos, Amadeu Moraes, Maria Luiza Campella,Henriqueta fisch de Miranda.Alice de ü.Pimentel,FredericoFisch Junior, Ziza Marinho, Rosa Marinho, Cecilia Xavier,Álvaro F. Aquino, Hugo Motta, Rogério Corrêa Guimarães,Joio Gomes Moreira, Eurico dos Santos, Oplaciano Alvesdo Valle, Constamino Vellozo, Miguel Ignacio A. Lima,Elizinha Antunes Garcia, Djalma C. Vianna, Antônio LimaManso, Argentina Vianna, Amadeu Mloiaes, Alberto deSouza Almeida, Antônio Jucá da Silva, Jayme Amorim,Gilberto Stepple da Silva, Maria do «'.armo Rezende, RosaAmélia Nascimento Oliveira, Maria Fumm, Maria de Lour-des Lima, Sevola de Senna filho. Christiano Brandi, Ri-cardo dos Santos, Marcellino de Oliveira, Jo>é dos Sinto-.

\^m^^mmmmm^^^Ciuquinho soliando papagaio.

(Desenho de Ernesto Philippe Auray)

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Í9 O TICO-TICO

ÍOMDE ESTA" o QfiTb?j

^54WmÁ

1/

RESULTADO

DO

CONCURSO N. 461

Enlre todas as boassoljções que lecebe-mos até o dia 1'Jd'cs-te mez, fizemos, comode costume, o sorteio,que dec o seguinteresultado :

1' premio — 1055

Ephrem Viei-ra Lima

de 13 annos de edade e residente em Aracaju, no Sergipe,á rua de Itabaiana, n. Cõ,

2- premio — 105Diva "Porchat de Assis

de 10 annos de edade e moradora á rua Itoróró, n. 61, emSantos, no Ksiado deS. Paulo.

iB_jJ7_wS_S 9^Tv\# • • »_-^*'»__9

UMA DAS BOAS SOI.fÇÕES

Por falta de espaço só podeu,o- publicar hoje os no-mes dos meninos e meninas que entraram no sorteio, porserem as suas soluções indiscutivelmente boas. •

São os seguintes ,Arnaldo 1'av.res de Campos, Armanio Tavares Cam-

pos, Adovaldo Figueiredo de Souza, Eurico 'Motta, Latir?Campello, Maria Dolores Gomes da Silva, Sebastião Brás-cher, Jo«£ Maciel. Eiico Mona, G liomar Maciel, In,-h Di_da Cruz e Silva, Benedicto João Rangel. Julieia Granado.1 edro Aurélio de Oliveira, Guiomar Urpia, Augusto S.Iranco, Aracy José de Araujo. Maria Sintiago, Mauro deAzevedo Maiques, Carl.is Stiebler Sobrinho, Maria Salles,Victorino P. Castello Branco, Manuel •_..' P. Vianna, Ma-ria da Candelária S. Diniz, llo.iorio da Costa Monteiro.Romildo Ribeiro de Queiioga, Brivaldo Ribeiro -le Quei-roga, Waldemiro da Silveira, Maria do Carmo Dias Le_Donguinha Dias Leal, Carmita Dias, Homero Dias Leal,Filhote Dias Leal, Gastão Faria Santos, Mario de OliveinBrandão, Benjamin Alves dos Santos Júnior, Joaquim Mo-reira, Maria Antonia Martins, Gabriella R. de Barros eAzevedo, Francisca Antonia de Castro, Ozorio Musa dos..Santos, Jandyra dos Santos Fortes, Carmen Pereira, Zayde• '.amara. Diva Porchat de Assis, Zelia Silva, Zoraido Lima,Alberoni Ferreira da Cunha, João Ferreira de Macedo,Lphrem Vieira Lima, Gorazil de Fana Alvim, Japoneza,João Brasher, Avelino Nunes Júnior e Aldemar T. deCampos.

RESULTADO DO CONCURSO N. 474

REPOSTAS CERTAS1-—Bota.2— Constantinopla..'-Ipê.

4-—Um dos convivas era o dono da casa.5- — Barato-raio.Mais de 2.300 soluções, certas e erradas, recebemos

para esse concurso. Entre as primeiras, isi_ é, as cenas,-izemos o Sorteio, cujo resultado foi o seguinte :

1- premio—103000Carmen Azevedo

com 9 annos de edade, moradora em S. Paulo, á rua dlPalmeiras n. 73.

2- premio— 10S000Victor Olsson

rua Miguel Fernandesde 13 annos de edade, morador an. 3.

Enviaram-nos soluções :Lúcia Kuntz. Alda Biltencourt, Manuel Corrêa dc Car-

valho, Luiz Antonio Fleury dc Assu opção, Nelson FariaSantos, Isaura Gomes da Cruz, Álvaro Gomes Terra, Tibi-riça Guaracy Corrêa, Nair Teixeira. J. C. Gonzaga, Chryso-geno de Oliveira Campos, Frederico Costa, Eurico F.Mot-ta, Augusta Portugal, Evangelina Landim, Alice Brandãoda Silva, Thereza de Gouvéa, Alexandrina de Gouvéa, Al-tamiro José da Fonseca Braga, Carmen Azevedo, °^!f®de Castro. Jayme Gilbeno Rodrigues, Antônio de MeijuAlvarenga, Maria M. Ferreira Guimarães, Helena de AX»^Machado. Silvino Torres Rolim, Severira Caldas, tAgostinha Corrêa Maia, Manha Duarte de Va sc une euts,Ariosto Borges Fones. Elydio Cones Villela. DÇl,a

ja sa-vedo Marques, João Rezcilde, Maria Eugenia Lyr

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O TICO-TICO 20va, Victor Ols an. Oscar -le Scuza Vieira, Evangelina Mu-niz de Aragáo, "'lyniho Faria dos Santos, Mar^aridinha Nu-nes Pereira. Demetrio Paclico, José Cândido de Campos,Clara Smocestsi. Aiaydc L.unego Machado, Lúcia Pires,Esmeralda Malhciro Menezes, Albertina Silva Nazareth,Cecilia Xavier, Edcltin:1. Lopes. Álvaro Palmeira, Zaira daSilva Perdigão, Magnolic. Malva Dias. João Teixeira Pinto,jura.-y Paiva, Helena Suplicy Alfaya, Chri>tiano Brandi,Antônio Guerra Pinto Coelho. Eunice Miranda Machadode Araujo. Nestor Nunes de Viveiros.Proto Cuerra, Magda-lena de Steiger. Maria Luiza Palmeira,Henriqueta MirandaArgemiro Torres, Francisco Carneiro de Moraes, AracyIlenlcy, Luna Leitão. Oswaldo Alves Vieira, Euclydes dosSari'os, Jandyra Loureiro Valle, llercillia da Eira, Marco-Una de Andrade. Settimio Torquato, Miguel Carvalho,Francisco Leilão, João Longo, Tilandina Sócrates, Semi-ramis Kosa dc Oliveira, Mario Pinto Fernandes, Judith Fer-reira Pires, Dora de Sá Earp, Amador Cintra do Prado,Erasto Nunes Lopes. Lupcrcio Roso Rodrigues, José dcSylos Cintra, Eduardo Borgcrth, Jandyra Rocha Pinto,Edgar Fontes de Oodoy, Angelina de Azevedo Marques,Julieta Jucá. Encas Alcover. Júlio Usigli, Lauro de Al-meida Moutinho, Coryntha dc Souza Neves, Mycezio Car-doso. Anany Salles do Couto, Antônio Ferreira de Carvn-lho, Maria da Conceição Nogueira, Moacyr Potyguas, Au-rea Martins. Noel Falcão, Guilherme Oliveiia, Alda Pen-reado Stavenson, Renato Coelho Machado, Wanda dasChagas Leite, João Andrés. Paulo Lima, Arthur Uberlaen-der de Carvalho. César Cataldo, Setembrino Jardim, AryCosta Lobo, S.tim-Clair SanfAnna, Pedrinho Clément,Yonnc Renault dc Moraes, Mcnclick Vermelho, SebastiãoGcrolimieh. Pastora Menezes Harbosa, Atalá Rochert, Ar-mando Ferreira Martins, Inah Costa, Iramnya Costa, Al-varo Marque», Umbclina C. ric Albuquerq"c, Irene Ameri-cano. Mai ii da Gloria Souze., O. S. G., Maria MnllcvnL,Pedro Malleval Gonçalves da Motta. Carmen T., SilvaBraga. Jurema dc Macedo. Ilortencia Cancia Rodriguesdos Santos, Euclidcs das Chagas Corr5a, Gildelina dc

.^Abreu Pires, Augusto Cordeiro, Osvaldo de Medeiros,Arindo Silveira, Alayde de Matos, 1 iva Porchat dc A>sis,Camillo Mendes Pimentel, Abigail Nicomedes do V.dlc,Carlota Ferreira do Nascimento. C.rolmn Martorelli, Mariodc Oliveira Brandão, Ilaydée Hamilton Bulhmann, JoãoGuimarães, Pedrina dc Souza Ljbo. Victoria Apeliano. O.Silva, Rachel da Silva Quaresma, Eufrosina Prado, SilvioDias, José Ferreiia l-andim. Plinio Braga Costa, MariiMagdalena Maia Mattoso, Olca de Alvarenga. I.ucindaMaia de Faria Matto.-o, Vera Maria dc Rezende, Argcn-tina Vianna. Ary dos Santos Ribeiro, Haydo Mury Netto,Doralice Comi de Castro, Hen icnp^d.-da Mamede, NairTorrçs de Araujo. Ariibal Cardoso Pii.tc. Agenor" Simõesdc Araujo, Marina Palhares de Pinho, Dj.Mma de OliveiraCastro Vianna, Maria da Candelária S. Diniz, EdLon daCosta Valente, Carolina de Souza, Carmen de Castro,Henriqueta Mi: anda. Laura da Conceição Ferreira,

•Stella de Aguiar, Maria Je Lourdes Jh Silva Freire, Jan-dyra dos Santos Fones, A'aii& Fomm Vieitas, Jo^é de Mat-tos.Iracema Gaiünho Ll*y Montei/o. Hrothides Drummon,Antônio Koth, Armando Rodrigues, America Zanarini,Jorge Alves Ja Fon.<eca, Ibrahim de Mello. Domingos F.Romeio Paulo de Moraes Cosia. Elisa Salse Filha. LúciaG da S. Custa. Hegina Corrêa ric Menezes, Maria José dcFigueiredo, Maria Alexandrina Ribeiro, Carlota Gomes,Salomão Neves Júnior, Arthui dos Santo-s, Hylda Silveira,Carlinda AR de Moraes, Aladym Condeixa de Azevedo,Pedro M da C. Santos,Pauli.ia da Silva Rego, Zilda de Fa-rias, Joaquim Soarcs. João Augusto Ferreira, Kachcl Si-mas. Maria Antonietta Pinto. Luis Gomes .le Oliveira, O S.Silva, Abippii de Sn li zf. Neves. Edgar Lopes Pinio. Ra-phac! de Mattos Custa, Mana do Carmo Dias I.eal.Dongui-nha Dia* Leal. Carmita Dias. Dudú Dias Leal, HomeroDias Leal. Olga da Silva Mídeira, Nair Costa. Annibal ler-reira, Ary Duarte, Octavio F. ojiveira, Maria Luiza de Oli-veira, Neisnn belduqiic. Jayme Ainorim, Zoraido Lima,Agostinho Carvalhosa. Eugênio Blois. F.".me»alda Pereira,Gamabel Cruz. Indiana Duarte Nunes, Euripcdes da CruzBaptista, Asirogildo Motn, Miguel J. A. Lima, IracemaRosa, Antônio Leão Jones. Hernani I.ang. Paschoal Klflali.Nadvi Martins Cardoso. Violeta Martins dos Sanios. Eulinade Go;s Telles, J^ãj l&ttcher e outros.

CONCURSO N. 479

PERGUNTAS!

l' — Qual è o mez que todos nós tcirms so thi lira.--mos a primeira lettr.i c lh? trocarmos a ultima ?

(Enviada por Aithur Talarico,)

2' — Qual é o objectu que, começando na China, lindanuma parte do corpo?

(Enviada pelo menino Brivaldo Ribeiro Queiroga)3- — O pronome c o tubo formam uma ave. Que é?(Pergunta remcttida pelo menino Romildo de Quei-

roga)4- — Qual é a parM do navio que está no nosso corpo,

se trocarmos a primeira lema ?(Enviada por Zilda Mascarenhas)

Receberemos soluções para essas quatro perguntas atéo diaOde Agosto. Daremos, por soricio entre as respostascertas, dous premios de 105 cada um.

CONCURSO N. 4S0

PAPA OS LEITORES DA CAPITAL F. DOS ESTADOS

II I

V

A

B

E V F O

. Y K 1 T G

A U I LM

E G N Q P

O H D W Z

O concurso de hoje é novidade para nós-, differe do3 de-mais que lemos publicado, mas é egualmente fácil; con-siste em ler nas 45 lettras aqui arrumadas um nome queri-do dos nossos leitores; nada dremos mais sobre esse nome.Faremos porém vir aos leitores, que elle começa cm umdos cantas do rectangulo formado pelas 45 lettras.

Dém um traço em baixo da> lettras que formarão o no-me, para que se destaquem, collem a solução sobre umafolha de papel ; á margem collem o valle 4>--0, assigimn eescrevam cm baixo as suas residências e edades.

Receberemos soluções até o dia 20 de Setembro c da-remos, por sorteio entre todas as soluõçes, dous premiosdc 1U3 cada um.

C L.OTI LIXEDespontava o bello dia. Ouvia-se o chilrear dos passa-

rinhos alegres, ligeiros, que sal titã varo nos galhos das Uori-dasc perfumadas arvores. Tudo cra alegria i

O sol já se ergueu no horizonte e teus raios chegam áterra, cheios de vida c de calor.

O lar de D. Amélia estava em festa. Todas aspes-¦ de casa eram felizes, porque ClotilJe, o encanto, a

alma d'aquella habitação, fazia annos. Seus cabellos lourose annellados, graciosamente cahidos sobre os hombros, osolhos azues, de azul bello c puro. a meiguice de seu rostoc o sorriso sempre bom, davam-lhe um rque» dc angelicalc bello.

Todos a abraçavam c felicitavam. Suas amiguinhoschegavam aos poucos, e :ada qual lhe levava um prezen-tinho; porem, entre todos o que mais agradou a Clotildefoi o Almanach do Tico-Tico. que sua adorada Dulce lhelevou como lembrança. Adorava esse álbum.

D. Ameia, sua extremosa mãi. não cessava de beijal-acomo que orgulhosa dc possuir uma creaturinha tão lindac gentil.

Nènê Dlnsiiee de Adhanches

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21 O TICO-TICOLIVROS PARA CREANÇAS

QU.__.:r,es:m:___. & o., editoresACABA DE CHEGAR DE PAR S

UIV1 LIVRO MARAVILHOSO! ASSOMBROSO! EXTRAORDINÁRIO!OS MEUS BRINQUEDOSLIVRO PARA CREANÇAS

Affirmami*. (raranllmos que i o melhor livro para creanças que se ha publica lo cm língua portugueza, e é o uulcu assim organizadoDIVIDIDO EM QUATRO PAUTES, CONTEM:

Primeira parle — Populares cantigas de berço, comque as mais costumam embalar os filhinhos ; A Senhoralavava, S. José estendia; Não choreis, meu menino nãochoreis, meu amor; Bacia de prata; João Curutú; Acordeide madrugada, etc, etc.Segunda parle — Interessantes diversões que sefttem com as creanças de lenra edüde, de 2 a 4 annos, taes

ITh ,C:T : ° dtáo mi"8ui»h°i Sermão de São Coelho;A cadeirinha; etc , etc.

Terceira pnrlc - Todos os jogos e brinquedos usadospor meninos e meninas, não so em casa como no collegio,nos pateos, nas chácaras e até na rua, exemplo : 0 Garra-tao; A Amarella; A Barra; em sumiria, todos, todos, semexclusão de um só, acompanhados de gravuras e explica-Coes ensinando como se brinca; As Cantigas e Dançasgeralmente adoptadas por creanças de ambos os sexos,como sejam : Sinhá Viuvinha; Meu bello castello; a Prl-tnavera e milharts de outras; e, finalmente, jogos de pren-das e jogos de espirito, que servem para adultos, mas quea infância também aprecia, e nesse caso estão : o Amigo;Cahl no poço; Lampeão de esquina; acompanhados detodas as senterças, modo de dirigir o jogo, cobrar e pagarprendas, etc, etc

A i|iuiria e ultima parle — Theatro infantil, com-põe-se de peças próprias para serem representadas pormocinhas e creanças de ambos os sexos : 0 Mysterlo dèYayá; A Cruz de Ouro: A Boa Irmâzinha; O Gufoso ; A BellaPastorinha; O Mentiroso; 0 Medico Doente; etc, etc

E' por isso que dizemos e tornamos a dizer: E' umlivro maravilhoso, assombroso, extraordinário, como nãoha em lingua portugueza.Um grosso volume de 4oo paginas, ricamente

impresso, Íllustrado com centenas de gravurase encadernado 4$oooTheatrinho infantil — Esplendida collecção de mono-logos, diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, ope-retas, etc. (em prosa c verso), próprias para serem repre-sentados por creanças, dispensando se despezas com sce-narios, vestimentas e caracterisação, 1 volume com 24

pe^----- 58000Álbum das creanças — Excellente obra encerrandomuitíssimas poesias dos mais celebres e modernos autores,destinadas a infância, próprias para serem reciiadas emsaias, nos collegios, em theatros. etc.,* ensinando as cre-ancas a declamar e a se desembaraçar 4$0000 castigo de um anjo — Delicioso e moralissimo conto,original do grande escriptor Leão Tolstoi, commovente esentimental, baseado na máxima christã : Amai-vos uns aosoutros, obra divina, piedosa e cheia de virtude . 2S000Contos da carochinha — Com Gl contos 45000Historias do arco da velha — Com 60 contos 4!_U00Historias da avosinha — Com 50 contos 580.10Historias da baratinha — Com 70 contos 4S000Estes quatro últimos livros contem esses contos quetodos nos ouvit.os em pequeninos, contados por nossasmais, velhas avósinhas. tias, madrinhas, amas, etc, etc.contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem ascreanças todas, de todos os paizes. São narrações fantasti-cas _nde ha fadas, lobis-homens, gênios mysteriosos, ani-maLsfall.ntes, bruxas, feiticeiras e encantamentos, masem lmguag-em simples, incutindo sempre a idéa do beme da virtude.Cada livro forma um grosso volume de 320 a 400 paffi-

í£rVp.°rí? rTn rC^de- VÍ"hetaS e ^vuras, impresso èmpape de boa qualidaae, typo novo e lettras de fantasia,encadernado, e sempre com a mesma capa liihographadaa cores. o e

Este aviso torna se indispensável, devido as imitaçõesque se tém feito da nossa collecção para creanças. Assim,peça se sempre a Bibliotheca Infantil de FigueiredoPimentel, tendo-se o máximo cuidado na capa.

AVISO-A LIVRARIA DO POVO remette para o Inlcriorcom a ma-lima brev.dade poss.vel e I.vre de despesas d» correio, bastando í-?™> meTeenv.ar (em amhelrc) en, cana reg.strada. com o valor declarado e dfrlgidaaQuaresma & C — Rna S. José 71 e 73 — Rio de Janeiro

— Sabes de uma cousa > Eu, apezar de ter já um bi-godebem grande, acho que o melhor jornal é O Tico-Tico.

(Desenho e legenda de José Campos Júnior, 13annos—S. Paulo.

FELICITAÇÕESFestejou no dia 18 do corrente mez a data do seo

anniversario natalicio a menina Judith de Oliveira Ferreira, residente no Falcão, districto de Barra Mansa,

Judith, que é assídua leitora do Tico-Tico, teve nessedia oceasião de receber muitas felicitações de suas ami-guinhas.

A' Judith, embora tarde, o Chiquinho envia as suas fe-licitações.

OS PRÊMIOS D*«0 TICO-TICO»Durante a ultima semana pagamos aos leitores' q'üetoram contemplados nos nossos concursos os prêmios, quelhes couberam nos sorteios.Gabriel Pereira da Cruz, por intermédio do nosso

agente em Ribeirão Preto, Sr. Veríssimo dos Santos, 102do concurso n. 420; Nervo Abranches, residente á praia dcFlamengo n, 70, 10$, do concurso n, 455; Gastão de Oli-veira, morador á rua da Matriz n. 27, Engenho Novo; Le-lia Sócrates, residente á rua Victor Meirelles n, 63, 10$, doconcurso n. 470.

OPINIÃOSENSATA

Decididamente osmelhores medica-mentos. que exis-tem são o BRO-MIL, que curaualquer tosse emtosse em 24 horas eA SAÚDE DAMULHER, a sal-vaçãodas senhorasque soffrem,

* » * * » « «* * * « * « 0

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Em vista da grande reducção nos preços que estamos fazendo e daacceitação que temos tido, chamamos a attenção

da nossa "boa freguezia para fazer uma visita aos nossos armazéns

Vantagens que oficrccc a CASA COLOMBOUma assignatura de 0 mezes do jornal A ILLUSTRAÇÃO, a todo o freguez ou freguezu que comprar

Uma assignatura de I anno, a quem comprar 5O0S0O0.Uma assignatura de 6 mezes do jornal O MALHO, ao freguez cujas compras forem de ÍOOSOOO.Uma assiynatura de 1 anno ao freguez cuias compras lorem de liUOSooo.Uma assignatura annual d'A LEITURA PARA IODOS, ao freguez cujas compras forem de 1005.

Uma assignatura de 6 mezes do jornal O TICO-TICO. a lodo o frepuez que comprar acimada quantia de luu$. Uma assignatura de 1 anno, quando as compras forem de ^00*000.IL

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O TICO-TICO A LEGENDA DO PEIXE VOADOR 23

1) Rodolpho era filho de antigos fidalgos,morava em um soberbo castello, mas pas-sava a vida brincando á beira mar, ou nasflorestas.

2) Gostava muito de pássaros e protegia os 3) L*m dia um magnífico passaro-lyra, feridoninhos, impedindo que os filhos dos campo- pela fiexa de um caçador, cahiu junto d'elle.nezes, os destruíssem.

^ ^ b^^-^í' "" i

4) Rodolpho apanhou-o. tratou-o e, quandoo viu curado, deu-lhe a liberdade.

5) Mas gostava de pássaros; em compensa-ção Rodolpho tinha horror a molluscos ecrustáceos. Um dia, vendo na praia um ca-rangueijo...

6) ...atirou-lhe uma pedra. O carangueijo fugiu paraagua e ahi, transformando-se em um monstro hornvel,lisse : Eu sou o gênio do mar; se algum dia te encontrar

em meus domínios, víngar-me-hei.

i) Rodolpho voltou à floresta. Appareceu-lheentão o passaro-lyra, que, transformando-seem uma fada,disse-lhe: Eu sou o gênio do ar,mas se .ahires ao mer não le poderei salvar

8) Dias depois, Rodolpho teve a imprudênciade se approximar muito das ondas e um polvoagarrou-o. Rodolpho segurou-se a um rochedo.O polvo não podia arrastal-o.

S£ ^v :_ - __a^. _^_UJ9) Mas também Rodolpho não podia sahir

dalli. A maré começou a subir e, á proporçãoque as pernas de Rodolpho iam sendo co-bertas pela agua do mar.

—- •'^jati 5r ______ '-*-- -—^* !___*'_ -_a_____k __-— <r-'¦*.~ - M—- '-'-:> "" o_^_^"'Ssm^^mmWy^-r^--^'--

CZ—— ^ J"^»I -s^vi_ .'^£

.-_ií___>

10) .. .elle ia se transformando em peixe.-Desesperado gritou pelo passaro-lyra. O pas-saro aceudiu logo, tomou a fôrma de fada.Mas...

11) .. .como Rodolpho já estava quasi todocoberto pela agua, elle só lhe poude tocarnos hombros e alli nasceram-lhe duas azas.

P>) Ficou transformado em peixe, mas comazas- e de quando em quando, pode sahir domaré percorrer um pouco o ar que perdeu.

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A OPERAÇÃOyf 1 r—j »7 v '* ¦»' **• * m*

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No outro dia estavam visitas em casa do Chiquinho e contaram o caso de uma operação Ouvindo aquillo Chiquinho teve uma idéia e disse á prima Lili: Vamos brincar de fazercirúrgica a que tinham assistido. uma operação. Eu sou o medico...

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... você é o meu ajudante, a boneca è o doente. Lili acceitou. Despiram a boneca com-pletamente... Chiquinho arranjou um martello.. .

.. .uma bacia com água, um avental para Lili, collocou a boneca em cima de uma mesapequena e arregaçando as mangas dispoz-se a fazer a operação