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Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt 12-3-2017 Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O

Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha ... · bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moi-sés e outra para Elias». Ainda

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Page 1: Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha ... · bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moi-sés e outra para Elias». Ainda

Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt

12-3-2017

Este é o meu Filho muito amado, no qual

pus toda a minha complacência. Escutai-O

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PONTO DE MIRA

Sonho muito com uma Igreja, presente e

atuante, não em primeiro lugar, à volta do

altar, mas sobretudo, no interior da socie-

dade em que vive cada cristão. Ao altar

vimos, e temos necessidade de vir, buscar

o alimento.

Sem querer, penso muito nas comparações

saídas dos lábios de Jesus e acima referi-

das.

Ser fermento consiste em, de modo natu-

ral, contribuir para que a sociedade seja

mais humana e mais inspirada nos valores

fundamentais do evangelho. Esta presença

concretiza-se principalmente na família e

no exercício da profissão.

Ser sal, isto é dar sabor à própria vida e à

daqueles que nos circundam e impedir a

corrução, tanto quanto estiver ao nosso

alcance.

Ser gão de trigo semeado na terra por ve-

zes muito adversa. Isto implica algo de

bastante difícil: ter a capacidade de saber

aparentemente morrer, para ressurgir

multiplicado numa seara, pequena e quem

sabe até grande.

Foi Jesus que nos deu o exemplo máximo:

«se o grão de trigo não morrer ficará ape-

nas ele, mas se morrer dará muito». Jesus

falava da própria morte. Há porém muitas

formas de morte. Aqui estou a falar da

morte no sentido figurado mas real. Nos

tempos difíceis que vivemos e nos que es-

tão aí a chegar, ainda mais difíceis, neces-

sitamos muitos de cristãos desta têmpera.

Dos cristãos só de sacristia, livrai-nos,

Senhor...

Em Foco

“Eu vou casar esse ano. Vamos casar porque nós dois queremos e vamos fazer festa porque nós dois quere-mos. Ambos embarcaram nessa porque quiseram. Mas confesso, nesses primeiros meses, ter descoberto que sou uma espécie de anti noiva. Na verdade, me descobri uma anti noiva no que tange a estar dentro dos padrões que o mercado das festas de casamento nos impõe. Explico-me: num dado momento ouvi a fatídica per-gunta “as toalhas serão brancas, Offwhite, marfim ou pérola?”. Branco. Off white. Marfim. Pérola. Eu nem sabia que of fwhite era uma cor. Foi aí que eu senti meu estômago revirar e suspirei, me perguntando se eu iria aguentar este trajeto até o fim. Começaram debates estranhos sobre o tipo de papel utilizado no convite, sobre a altura do vaso que vai no centro da mesa ou sobre a cor da forminha na qual repousarão os doces. Eu esfrego meus olhos de forma irritada, pensando nos prazos que tenho que terminar no escritório. Outro dia alguém me perguntou se eu iria padronizar os vestidos das madrinhas. Eu nem entendi a pergun-ta. Insistiram, perguntando se eu não iria definir a cor dos vestidos das madrinhas. Eu caí na gargalhada, disse que não consigo nem decidir o meu, muito menos pensar nos vestidos das madrinhas. Fiquei me imagina-do gritando para as madrinhas ‘VOCÊ VAI DE VERDE, HELENA, NÃO QUERO NEM SABER SE VOCÊ GOSTA HELENA, É VERDE E PRONTO”. Gente, é sério que isso existe? Eu e o noivo gostamos de pensar em ideias maravilho-sas, regadas a vinho, como colocar baratas de plástico dentro dos convites para assustar as pessoas ou deno-minar mesas com características físicas, como “mesa dos carecas”; “mesa dos barrigudos”; “mesa dos estrábicos”. Sem dúvidas produziríamos festas de aniversário de 7 anos melhor do que estamos produzindo um casamento. . ……….”

De “Observador”

À consideração das noivas Ser fermento, sal e grão de trigo

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UNIDOS NA FRAÇÃO DO PÃO

NOVOS FILHOS DE DEUS 11 de março Francisco Alexandre de Queiroz Soares Sousa PARTIRAM PARA O PAI 03 de março Joa o Ferreira da Silva – 89 anos 05 de março Maria Jose Guimara es dos Santos – de 72 anos 07 de março Teresa da Silva Alves – de 82 anos

Senhor Jesus, que, na véspera de morrer por nós, oraste para que todos os teus discípulos

fossem perfeitamente um, como Tu no teu Pai e o teu Pai em Ti, faz com que sintamos

dolorosamente a infidelidade da nossa desunião.

Dá-nos a lealdade de reconhecer e a coragem de rejeitar o que em nós existe de indiferen-

ça, de desconfiança e até de hostilidade. Concede-nos que todos nos renovemos em Ti,

para que, das nossas almas e dos nossos lábios, suba incessantemente a tua oração pela

unidade dos cristãos, tal como a queres, através dos meios que queres.

Faz com que encontremos em Ti, que és a caridade perfeita, o caminho que conduz à uni-

dade na obediência ao teu Amor e à tua Verdade. Ámen. PAUL COUTURIER (1 881 -1 953)

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ALIMENTE A SUA FÉ

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo

segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pe-

dro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os,

em particular, a um alto monte e transfi-

gurou-Se diante deles: o seu rosto ficou

resplandecente como o sol e as suas ves-

tes tornaram-se brancas como a luz. E

apareceram Moisés e Elias a falar com

Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é

bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui

três tendas: uma para Ti, outra para Moi-

sés e outra para Elias». Ainda ele falava,

quando uma nuvem luminosa os cobriu

com a sua sombra e da nuvem uma voz

dizia: «Este é o meu Filho muito amado,

no qual pus toda a minha complacência.

Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os

discípulos caíram de rosto por terra e as-

sustaram-se muito. Então Jesus aproxi-

mou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-

vos e não temais». Erguendo os olhos,

eles não viram mais ninguém, senão Je-

sus. Ao descerem do monte, Jesus deu-

lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém

esta visão, até o Filho do homem ressusci-

tar dos mortos

Jesus transfigurou-se diante de teste-munhas qualificadas: Pedro, Tiago e João. Reparemos na palavra transfigurar. É o mesmo que mudar de aspeto. Foi como que uma antecipação da ressurreição. Devemos notar que ocorreu cerca de oito dias antes da paixão do Senhor. Serviu para fortalecer a fé dos apósto-los. Vinham ai os dias negros da pai-xão. Eram uma prova duríssima para aqueles homens. Recordemos que, a quando do primeiro anúncio, Jesus disse: “O Filho do homem vai para Jerusalém, será preso, escarnecido e pregado na cruz”. Pedro chamou Jesus à parte e reagiu deste modo: “Mestre tal não te há de acontecer, ao que Jesus respondeu: retira-te Mim , Satanás, pois queres afastar-me do caminho que o Pai me indica.” Quando eles viram que Jesus, de fato ia mesmo ser condenado e pregado no madeiro, todos O abandonaram. Po-rém a transfiguração do Senhor ficou profundamente gravada no coração daqueles homens. Pedro na sua prega-ção há de recordá-lo: “nós vimo-lo transformado no alto do monte.” Pela cruz caminhamos para a luz. A Luz da Páscoa, no fim da Quaresma e a luz da Páscoa eterna com Cristo res-suscitado é a nossa esperança por ex-celência. Alguém escreveu este pensa-mento célebre: “tudo é graça”. S. Paulo disse o mesmo de outra ma-neira: “ para aqueles que amam a Deus, tudo, mesmo o pecado, se transforma em bem”