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ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO PROJETO LAC PROJETO LAC PROJETO LAC PROJETO LAC- - -BIO BIO BIO BIO – – UMA PROPOSTA UMA PROPOSTA UMA PROPOSTA UMA PROPOSTA Olivia Nagy Arantes, Deise Fontana Capalbo Olivia Nagy Arantes, Deise Fontana Capalbo Olivia Nagy Arantes, Deise Fontana Capalbo Olivia Nagy Arantes, Deise Fontana Capalbo www.lacbiosafety.org www.lacbiosafety.org www.lacbiosafety.org www.lacbiosafety.org Embrapa Meio Ambiente Embrapa Meio Ambiente Embrapa Meio Ambiente Embrapa Meio Ambiente Seminário de Comunicação de Risco na Biossegurança de OGM Embrapa Sede, CECAT, 09.11.2011

ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO PROJETO … · AUTONOMIA humana: adaptar sua primeira natureza a seus projetos tipicamente humanos (segunda natureza). São eticamente legítimas

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ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO PROJETO LACPROJETO LACPROJETO LACPROJETO LAC----BIO BIO BIO BIO –––– UMA PROPOSTA UMA PROPOSTA UMA PROPOSTA UMA PROPOSTA

Olivia Nagy Arantes, Deise Fontana CapalboOlivia Nagy Arantes, Deise Fontana CapalboOlivia Nagy Arantes, Deise Fontana CapalboOlivia Nagy Arantes, Deise Fontana Capalbowww.lacbiosafety.orgwww.lacbiosafety.orgwww.lacbiosafety.orgwww.lacbiosafety.orgEmbrapa Meio AmbienteEmbrapa Meio AmbienteEmbrapa Meio AmbienteEmbrapa Meio Ambiente

Seminário de Comunicação de Risco na Biossegurança de OGMEmbrapa Sede, CECAT, 09.11.2011

Conceito AtualAvaliaçãoManejoComunicação de Risco

Conceito PropostoIdentificação QuestõesAvaliaçãoManejoDecisões do RiscoComunicação de Risco

ANÁLISE DE RISCO

Johnson et al, 2007

CTNBio

Comissões setoriais específicas:• Área Ambiental• Área Humana• Área Animal• Área Vegetal

CTNBio

Comissões setoriais específicas:• Área Ambiental• Área Humana• Área Animal• Área Vegetal

Pedido de liberação de OGM no meio ambiente

Se a decisão requer EIA/RIMA

Decisão não favorável

Comunicar

MMA

Publicar no DOU

Publicar no DOU

Decisão favorável

Diagrama para solicitar a liberação planejada de OGM

MAPA, MS e MMA

Registro e fiscalização

Sementes, grãos, produtos veterinários e

produtos afins

Alimentos, fármacos e

produtos afins

MPAMAPAMMA

Agência Nacional de Vigilância

Sanitária do MS

OGM – Organismo Geneticamente ModificadoCTNBio – Comissão Técnica Nacional de BiossegurançaDOU – Diário Oficial da UniãoEIA – Estudo do Impacto AmbientalRIMA – Relatório de Impacto AmbientalMAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMS – Ministério da SaúdeMMA - Ministério do Meio AmbienteMPA – Ministério da Pesca e Aquicultura

MMA

Lei 11.105/2005 (lei de Biossegurança) e Decreto nº 5591/2005

CONTROVÉRSIACONTROVÉRSIACONTROVÉRSIACONTROVÉRSIA

COMUNICAÇÃO DIFÍCILCOMUNICAÇÃO DIFÍCILCOMUNICAÇÃO DIFÍCILCOMUNICAÇÃO DIFÍCILNão ouve (prestar atenção)Não ouve (prestar atenção)

Escuta o que não foi dito (interpretação)Informação negativa tem mais peso do que informação positiva

(é mais fácil desinformar do que informar)Dificuldade em aceitar questões científicas

Valor-notícia da mídia incompatível com informação científica

CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS

•Público confuso

•Percepção do risco construída sobre o medo

•Tomadores de decisão e responsáveis por políticas públicas indecisos•Tomadores de decisão e responsáveis por políticas públicas indecisos

•Diminuição da confiança na C&T e nas Instituições Públicas

PERCEPÇÃOPERCEPÇÃOPERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

Agregar significado a cada estímulo que chega aos

sentidos

Objeto + o valor social que lhe atribuímos (valores, cultura) = ImagemImagem

• Imagem produz um juízo de valor = OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

• O juízo leva a uma ação = Aceitar ou Recusar

AutonomiaAutonomiaAutonomiaAutonomia---- Capacidade do ser humano decidir o que é ‘bom’, de acordocom valores, expectativas, necessidades e crenças próprias, considerandoo conjunto social, o respeito ao outro

AUTONOMIA E O PAPEL DA COMUNICAÇÃOAUTONOMIA E O PAPEL DA COMUNICAÇÃOAUTONOMIA E O PAPEL DA COMUNICAÇÃOAUTONOMIA E O PAPEL DA COMUNICAÇÃO

Tomada de decisãoTomada de decisãoTomada de decisãoTomada de decisão

Percepção PúblicaPercepção PúblicaPercepção PúblicaPercepção Pública

Autonomia da EscolhaAutonomia da EscolhaAutonomia da EscolhaAutonomia da Escolha

Conhecimento Subjetivo Conhecimento Subjetivo Conhecimento Subjetivo Conhecimento Subjetivo

Informação CientíficaInformação CientíficaInformação CientíficaInformação Científica

Conhecimento Objetivo Conhecimento Objetivo Conhecimento Objetivo Conhecimento Objetivo

==== Cultura (Crença, Valores)Cultura (Crença, Valores)Cultura (Crença, Valores)Cultura (Crença, Valores)++++++++

DECISÃO CONSCIENTEDECISÃO CONSCIENTEDECISÃO CONSCIENTEDECISÃO CONSCIENTE

Esclarecer no sentido da ‘maioridade’ ‘maioridade’ ‘maioridade’ ‘maioridade’ de Kant, para decisão

Como? Exercitando a ‘deliberação’ deliberação’ deliberação’ deliberação’

DeliberarDeliberarDeliberarDeliberar é um procedimento de qualidade moral, aprendido. Significa considerar cuidadosamente, decidir após reflexãocuidadosa. Ponderar cada argumento na própria escala de valores.

OBJETO DA BIOETICAOBJETO DA BIOETICAOBJETO DA BIOETICAOBJETO DA BIOETICA

----Educação-Pesquisa----TOMAR DECISÃO

I. Kant, D. Gracia, J. Habermas, G. Hottois, M. WerberI. Kant, D. Gracia, J. Habermas, G. Hottois, M. WerberI. Kant, D. Gracia, J. Habermas, G. Hottois, M. WerberI. Kant, D. Gracia, J. Habermas, G. Hottois, M. Werber

Esclarecer, ExplicitarRefletir, Deliberar

Decisão Consciente:

Esclarecimento Autonomia

Liberdade de escolha

COMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCodex AlimentariumCodex AlimentariumCodex AlimentariumCodex Alimentarium

�Comunicação ligada ao processo Análise de Risco,envolvendo a avaliação e o manejo de risco

�Presente desde o início do processo e não no final�Responsabilidade de Todos�Responsabilidade de Todos

DEFINIÇÃO COMUNICAÇÃO DE RISCODEFINIÇÃO COMUNICAÇÃO DE RISCODEFINIÇÃO COMUNICAÇÃO DE RISCODEFINIÇÃO COMUNICAÇÃO DE RISCO

Troca de informação e opinião sobre fatores relacionados ao risco e percepção do risco entre todos os envolvidos – tomadores de decisão,

consumidores (sociedade civil organizada), agricultores, indústria, comunidade acadêmica/pesquisa/extensão..., durante todo o processo da Análise de Risco. Esta informação inclui transparência nos resultados da

avaliação de risco e os argumentos que levaram a decisão do manejo

DOIS COMPONENTESDOIS COMPONENTESDOIS COMPONENTESDOIS COMPONENTESCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCO

Técnico: Técnico: Técnico: Técnico: perigo científico determinado na avaliação de risco e opções de manejo do risco – base conhecimento científico

Não técnico: Não técnico: Não técnico: Não técnico: • Questões culturais – éticas, valores, opinião, reações • Questões culturais – éticas, valores, opinião, reações • Questões legais

Comunicação de Risco promove a Comunicação de Risco promove a Comunicação de Risco promove a Comunicação de Risco promove a cultura científicacultura científicacultura científicacultura científica , e , e , e , e não o convencimento não o convencimento não o convencimento não o convencimento

VALORESVALORESVALORESVALORES

•Vandana ShivaEngenharia genética = reducionismo na biologiaA revolução verde e os transgênicos = a transformação capitalista da agricultura;Disseminação dos transgênicos é um elemento de um processo sócio-econômico centrado na mercantilização da semente e da agriculturada semente e da agricultura

•Simbolismo da alimentação associado as crenças e dogmas religiosos, ideologias e sensibilidades coletivas

•Meio ambiente vs Homem

VALORESVALORESVALORESVALORES

Marco Segre define SER HUMANONatureza 1: biológica

Natureza 2: técnica/culturalTranscender sua condição biológica

‘Assim, é ético e legítimo e até indício de um estágio adulto da moralidade humana, o fato do homem tentar controlar os processos e as funções da sua biologia.e as funções da sua biologia.AUTONOMIA humana: adaptar sua primeira natureza a seus projetos tipicamente humanos (segunda natureza).

São eticamente legítimas as práticas humanas que tentam transformara biologia humana em prol de uma melhor qualidade de vida para os indíviduos da espécie,feitas pública e democraticamente, sem prejuízo da qualidade de vida de outros seres vivos e a qualidade dos ambientes naturais.’

VALORESVALORESVALORESVALORES

Inquietações Morais (Valores)Inquietações Morais (Valores)Inquietações Morais (Valores)Inquietações Morais (Valores)IntrínsecasIntrínsecasIntrínsecasIntrínsecas Moral da própria técnicaExtrínsecasExtrínsecasExtrínsecasExtrínsecas Conseqüências da técnica

Exemplo Células TroncoExemplo Células TroncoIntrínseca – Afronta a Deus. Intrinsecamente errada; nenhuma

outra consideração moral é relevanteExtrínseca - Dignidade,Vulnerabilidade, Qualidade de Vida.

Permite discussãoStraughan (1995)

DECISÃO CONSCIENTE

Formadores de Opinião e Tomadores de Decisão,clara e sinceramente explicitar todos os argumentos da sua opinião,se considerando um agente moral, mostrando as razões do seu ponto de vista e ouvindo as razões dos outros – o processo deliberativo tenta aproximar convicções, crenças e valores distintos – Gracia, 2003

RESPONSABILIDADE – fala pública – é muito difícil readquirir

confiança depois que ela foi perdida

tenta aproximar convicções, crenças e valores distintos – Gracia, 2003

AMÉRICA LATINA: CONSTRUÇÃO DE CAPACIDADE MULTI-PAÍSES PARA ATENDIMENTO AO PROTOCOLO DE CARTAGENA EM BIOSSEGURANÇA

ECOMUNICAÇÃO E PERCEPÇÃO PÚBLICA PARA O FORTALECIMENTO DE COMUNICAÇÃO E PERCEPÇÃO PÚBLICA PARA O FORTALECIMENTO DE

CAPACIDADES EM ATENDIMENTO AO PC EM BIOSSEGURANÇA

OBJETIVOFortalecer as capacidades técnicas, a percepção pública e a informação em

Biossegurança/Protocolo de Cartagena

Brasil, Colômbia, Costa Rica e Peru

PERCEPÇÃO PÚBLICA E COMUNICAÇÃO

1 - Envolvidos em Políticas Públicas 1 - Envolvidos em Políticas Públicas

Governo Indústria Agricultor Meio Ambiente

Saúde Jornalista Dona-de-Casa

ENTREVISTAS

2 - Público em Geral QUESTIONÁRIO 7

PROJETO LACPROJETO LACPROJETO LACPROJETO LAC----BIOSAFETYBIOSAFETYBIOSAFETYBIOSAFETYDemanda EntrevistaDemanda EntrevistaDemanda EntrevistaDemanda Entrevista

• Explicitação da polêmicaExplicitação da polêmicaExplicitação da polêmicaExplicitação da polêmica

• Divulgar as regulamentações seguidas pelo BrasilDivulgar as regulamentações seguidas pelo BrasilDivulgar as regulamentações seguidas pelo BrasilDivulgar as regulamentações seguidas pelo Brasil• Divulgar as regulamentações seguidas pelo BrasilDivulgar as regulamentações seguidas pelo BrasilDivulgar as regulamentações seguidas pelo BrasilDivulgar as regulamentações seguidas pelo Brasil

• Divulgar estudos socioeconômicosDivulgar estudos socioeconômicosDivulgar estudos socioeconômicosDivulgar estudos socioeconômicos

• Fortalecer capacidade do jornalistas para o assuntoFortalecer capacidade do jornalistas para o assuntoFortalecer capacidade do jornalistas para o assuntoFortalecer capacidade do jornalistas para o assunto

• Banco de dados de informação científicaBanco de dados de informação científicaBanco de dados de informação científicaBanco de dados de informação científica

PROJETO LACPROJETO LACPROJETO LACPROJETO LAC----BIOSAFETYBIOSAFETYBIOSAFETYBIOSAFETYQuestionário onQuestionário onQuestionário onQuestionário on----linelinelineline

90% dos entrevistados graduados ou em graduação90% dos entrevistados graduados ou em graduação90% dos entrevistados graduados ou em graduação90% dos entrevistados graduados ou em graduação

� “Planta Transgênica” e “OGM” – percepção negativa (42%)� “Planta Transgênica” e “OGM” – percepção negativa (42%)positiva (37%)

� “Biotecnologia” (82%) e “Engenharia Genética” (70%)– percep. positiva(8%) (12%) negativa

� “Quantos conhecem a “Quantos conhecem a “Quantos conhecem a “Quantos conhecem a CTNBioCTNBioCTNBioCTNBio, sua Composição e o PC”, sua Composição e o PC”, sua Composição e o PC”, sua Composição e o PC”PC - 47% Não

Comissão - 74% sabe que existe, metade deles não sabem o nome da Comissão;

76% destes 74% desconhecem Organizações/Instituições que a compõe

PERCEPÇÃOPERCEPÇÃOPERCEPÇÃOPERCEPÇÃOA grande maioria 94,6% conhece as plantas transgênicas p alimento;

Metade conhece as plantas transgênicas p medicamento;Metade conhece as plantas transgênicas p medicamento;No entanto são mais otimistas em relação as p medicamento.

Menor percepção de risco das plantas p medicamento, na saúde humanaMaior percepção de risco das plantas p alimento, no meio ambiente

Alimentar-se é um risco necessário portanto involuntário, amplo e desconhecido. Jádirecioná-las à produção medicamento tem beneficio potencial na percepção dasociedade.

Cientista

Especia-

lista

Professor

Organização

Governamental

Internacional

Organização

Não

Governamental

Médico GovernoEmpresa

PrivadaMídia

77 45,6 41 38,5 35,7 29 16 14

PERCEPÇÃO PÚBLICA/COMUNICAÇÃOPERCEPÇÃO PÚBLICA/COMUNICAÇÃOPERCEPÇÃO PÚBLICA/COMUNICAÇÃOPERCEPÇÃO PÚBLICA/COMUNICAÇÃO

Desconfiança Desconfiança Desconfiança Desconfiança –––– doença social danosa à democraciaCientista vs ONG Meio Ambiente

77 45,6 41 38,5 35,7 29 16 14

Quem fala? Quem fala? Quem fala? Quem fala? �1º - ONG� 2º - TV e Revista� 3º Cientista especialista� 4º Governo

8,27%

11,26%

7,28%

5,73%

2,18% 7,74%

11. Assinale qual(is) do(s) grupo(s) ou pessoa(s) abaixo vocêvê/escuta informar o público sobre Plantas Transgênicas.

Governo

ONG

Cientista Especialista

Cientista

10,88%

8,56%

11,05%5,16%

10,45%

11,44%

7,28% Televisão

Rádio

Jornal

Revista

Empresas Privadas

Escola

Médico 1-Revista, ONG, TV

2-Cientista Especialista

1%

15% 14%

14%

Benefícios

Regulamentação

Ética do debate

Processos e técnicas

usadas

ASSUNTOS DE INTERESSE

13%

13%

13%

17%

14% usadas

Quem financia

Riscos

Não me interesso pelo

assunto

Biodiversidade 1-Risco

2-Regulamentação, Biodiversidade, Benefício

COMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCOCOMUNICAÇÃO DE RISCO�Explica como, porque e por quem as decisões são tomadas

�Reconhece e considera as questões do público em geralPortantoPortantoPortantoPortanto

É via de mão dupla de informação científica, dúvidas, medos, idéias entreÉ via de mão dupla de informação científica, dúvidas, medos, idéias entreas partes interessadas (trocas principalmente sobre a ciência do riscomas não restrita a ela),comcomcomcom oooo objetivoobjetivoobjetivoobjetivo de capacitarcapacitarcapacitarcapacitar a sociedade para um diálogo aberto etransparente e aumentar a sua autonomiaautonomiaautonomiaautonomia dededede decidirdecidirdecidirdecidir,,,, DURANTEDURANTEDURANTEDURANTE TODOTODOTODOTODOOOOO ANDAMENTOANDAMENTOANDAMENTOANDAMENTO DODODODO PROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSO

PASSOS NA COMUNICAÇÃO PASSOS NA COMUNICAÇÃO PASSOS NA COMUNICAÇÃO PASSOS NA COMUNICAÇÃO

�Identificar o público�Cientistas fazer parte dos comunicadores (confiança)�Fontes de informação com credibilidade – Públicas

�Mensagens adequadas ao público�Mensagens adequadas ao público�Canais de Comunicação adequados

�Mecanismo de retroalimentação do público-Validação do Conhecimento

MENSAGEMMENSAGEMMENSAGEMMENSAGEM(Produtos)(Produtos)(Produtos)(Produtos)

• RiscoRiscoRiscoRiscoRisco e perigo são eventos diferentes - Definição

• Regulamentação garante a segurança do OGMRegulamentação garante a segurança do OGMRegulamentação garante a segurança do OGMRegulamentação garante a segurança do OGMComissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS)Sistema de Informações em Biossegurança (SIB)-MCTConselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), o Programa Nacional da Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), o Programa Nacional da Diversidade Biológica (PRONABIO) e a Comissão Nacional da Biodiversidade (CONABIO)

CANAISCANAISCANAISCANAISWorkshop técnico/comunicação de risco p/ jornalistas, extensionistas,fiscais, tomadores de decisãoSite EmbrapaMateriais p/educaçãoProgramas de esclarecimento na TV e Radio

CTNBio: www.ctnbio.gov.brwww.lacbiosafety.org

www.gmoera.umn.edu

www.biosseguranca.com (FIOCRUZ)www.sbg.org.br Ir para ‘saiba mais sobre biotecnologia’

www.anbio.org.br

SITE S INSTITUCIONAIS PÚBLICOS E CIENTÍFICOSSITE S INSTITUCIONAIS PÚBLICOS E CIENTÍFICOSSITE S INSTITUCIONAIS PÚBLICOS E CIENTÍFICOSSITE S INSTITUCIONAIS PÚBLICOS E CIENTÍFICOS

www.anbio.org.br

CDB - Ponto Focal Nacional – Ministério das Relações Exteriores

http://www.mre.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=980&Itemid=520

Biosafety Clearing House, construído pelos países signatários do PC- http://bch.cbd.int

Popularização da C,T&I http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/77596.html

O Núcleo de Estudos da Divulgação Científica - FIOCRUZhttp://www.museudavida.fiocruz.br/cgiBiotecnologia/Bioética http://mct.gov.br/index.php/content/view/6483.html

www.un.orgcont......cont......cont......cont......

www.fao.org/biotech/abdc/backdocs/swww.fao.org/biotech/abdc/backdocs/swww.fao.org/biotech/abdc/backdocs/swww.fao.org/biotech/abdc/backdocs/s

GFAR Global Research System - www.egfar.org/egfar/website/gcard

UNESCO

OECD

IICA-Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

OMS

NAS-National Academy of Science

NRC-National Research Council

http://www.gmo-safety.eu/en/

http://www.ib.usp.br/arquivos_rita/Cartilha_Acesso_NOVA_VER_AGOSTO_2005.pdfCartilha sobre o acesso ao patrimônio genético

Revista Biotecnologia – Ciencia e desenvolvimento: www.biotecnologia.com.br

Revist aCiencia Hoje:~www.uol.com.br/cienciahoje

Sociedade Brasileira de Biotecnologia: www.sbbiotec.org.br

COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃOLições aprendidas LACLições aprendidas LACLições aprendidas LACLições aprendidas LAC----BiosafetyBiosafetyBiosafetyBiosafety

�Acompanhar toda a análise de risco – via de mão dupla

�O processo para adquirir conhecimento é dependente também da Confiança e “Creditação” (trust e confidence) na fonte que informa

�E...a confiança depende dos valores individuais

�Introdução do assunto nas Escolas

�Cientistas devem assumir a responsabilildade no diálogo público

�Comunicação em ciência deve ter equipe multidisciplinar

É melhor o homem experimentar antes!

Transgênico

.ARANTES, ON. 2003. O que é preciso saber sobre clonagem e transgênicos. Ed. LoyolaCOSTA-FONT, M. et al. 2008. Consumer acceptance, valuation of and attitudes towards genetically modified food:

Review. Food Policy, 33:99-111.

HABERMAS, J. 1989. Consciência moral e agir comunicativo. São Paulo: Ed. Tempo Brasileiro.HAILS, R.; KINDERLERER, J. 2003. The GM public debate: context and communication

strategies. Nature Reviews, 4: 819-825.HOTTOIS, G.; MISSA, J. 2001. Nouvelle encyclopedie de bioéthique. Bruxelles: Ed. De Boeck &Larcier.Larcier.JOHNSON, K. et al. 2007. How does scientific risk assessment of GM crops fit within the wider

risk analysis? Trends in Plant Science, 12:1-5.KANT, I. Resposta à pergunta: que é “esclarecimento”? In: Textos seletos. Ed. Vozes, pp.101-117, 1974.MONTEIRO, MG. 2009. Tese Doutorado Universidade de Brasília.ODA, L. 2000. Genetically modified foods: economic aspects and public acceptance in Brazil. TIBTECH, 18:188-190.SLOVIC, P. 1987. Perception of risk. Science, 236:280-285.ARANTES et al. 2011. Desenvolvimento de comunicação estratégica sobre biossegurança de plantas geneticamente modificadas – o caso do projeto LAC Biosafety no Brasil:http://www.cnpma.embrapa.br/public/public_pdf21.php3?tipo=do&id=164

Para compor a CTNBio o Ministro da Ciência e Tecnologia designa 27 cidadãos brasileiros como membros titulares e 27 membros suplentes que tenham: • reconhecida competência técnica• notória atuação e saber científicos• grau acadêmico de doutor• destacada atividade profissional em:

• Biossegurança• Biotecnologia• Biologia• Saúde humana• Saúde animal• Meio ambiente

Sociedades científicas

Elaboram lista de especialistas

MCT indica especialistas de cada área:• Saúde humana• Saúde animal

Organizações da sociedade civil:• Defesa do consumidor• Saúde• Meio ambiente• Agricultura familiar • Biotecnologia • Saúde do trabalhador

Elaboram listas

Sociedade civil é representada por

Diagrama da composição da CTNBio

MCT - Ministério da Ciência e TecnologiaMAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMS - Ministério da SaúdeMMA - Ministério do Meio AmbienteMDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorMD - Ministério da DefesaMPA – Ministério da Pesca e AquiculturaMRE - Ministério das Relações Exteriores

Indica um representante,

cada

Comissão Técnica

Nacional de

Biossegurança - CTNBio -

• Saúde animal• Vegetal• Meio ambiente

Elaboram listas tríplices para

ministros

• Ministro da Justiça• Ministro da Saúde• Ministro do Meio Ambiente• Ministro do

Desenvolvimento Agrário• Ministro da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento• Ministro do Trabalho e

Emprego

• Defesa do consumidor• Saúde• Meio ambiente

• Agricultura familiar

• Biotecnologia

• Saúde do trabalhador

Indica um especialista

MCTMAPA

MSMMAMDAMDICMD

MPAMRE

Lei nº 11.105, de 24 de Março de 2005 – Art. 11. disponível em www.ctnbio.gov.br