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Enquanto isso, telefona ao seu banco HSBC USA para alguns procedimentos de investimento e resgate. Lembra- se então de que, durante o final de semana, teve alguns problemas com sua conexão de banda larga e aproveita o tempo para ligar para sua provedora SBC Communications para relatar e sanar os eventuais problemas. GESTÃO por Moacir de Miranda Oliveira Jr. FEA-USP e Paulo Roberto Gião FEA-PUCSP © GV executivo • 33 IMAGEM: CRIS TASSI
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©GV executivo • 33
GESTÃO
Estratégia de offshoring
As terceirizações tornaram-se práticas comuns nas em-presas a partir da década de 1970. Na medida em que implicavam a transferência de atividades consideradas
secundárias pelas empresas, permitiam que se focassem asserti-vamente suas competências centrais. No entanto, a terceirização atingiu hoje um novo estágio, no qual áreas especializadas das organizações são inteiramente transferidas para outros países. O artigo analisa esse novo estágio e mostra como o Brasil pode aproveitar suas oportunidades.
por Moacir de Miranda Oliveira Jr. FEA-USP e Paulo Roberto Gião FEA-PUCSP
O gerente de uma importante empresa norte-americana se-
diada em Nova York, João Whitehead, chega a seu escritório
em uma manhã de segunda-feira, inicializa seu computador
com Intel Inside baseado na plataforma Windows, chama
sua secretária e pede-lhe que reserve uma passagem para
Londres, de preferência pela British Airways.
Enquanto isso, telefona ao seu banco HSBC USA para
alguns procedimentos de investimento e resgate. Lembra-
se então de que, durante o fi nal de semana, teve alguns
problemas com sua conexão de banda larga e aproveita o
tempo para ligar para sua provedora SBC Communications
para relatar e sanar os eventuais problemas.
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Parece mais um dia comum de trabalho para
Whitehead e, semelhantemente, para hipotéticos milhões
de outros executivos em todo o mundo. O detalhe é que
talvez Whitehead não saiba que parte do projeto dos mi-
croprocessadores da Intel que ele utiliza em seu notebook
possa ter sido desenvolvido na Rússia ou na Índia. Ou
que parte do desenvolvimento da plataforma Windows
tenha sido feita também na Índia.
Sua secretária, ao ligar para a central de reservas da
British, talvez não tenha se dado conta de que sua cha-
mada possa ter sido atendida pelo serviço de atendimento
da empresa localizado no Brasil e que, ao reservar uma
poltrona na classe executiva de um Boeing 747, parte do
projeto possa ter sido realizada por engenheiros aeronáuti-
cos russos. Ainda voltando às demais atividades realizadas
pelo sr. Whitehead, talvez ele não tenha sequer notado que
suas chamadas também não foram atendidas dentro dos
Estados Unidos.
O ponto em comum a todas essas situações é o que
alguns estudiosos têm denominado novas ondas de tercei-
rização, impulsionadas pela globalização: o offshoring de
serviços. Neste artigo, analisamos os antecedentes dessa
nova onda e destacamos algumas ações que o Brasil pode
adotar para aproveitar suas oportunidades. Hoje estão
sendo entendidos e classifi cados pelo termo “serviços”
desde os de menor valor agregado, como alguns tipos de
call centers, até os de maior valor agregado, como projetos,
pesquisa e desenvolvimento.
Do baixo custo a uma vantagem competitiva. A terceirização tem sido utilizada por muitas empresas
há várias décadas. Seu principal objetivo é permitir que
a empresa se detenha preferencialmente em suas compe-
tências centrais, transferindo atividades secundárias para
subsidiárias ou parceiros externos.
Nos anos 1970 e 1980, o foco das terceirizações eram
as áreas de produção ou de serviços auxiliares, tais como
limpeza ou segurança. Vários são os
exemplos de transferência desse tipo,
quando linhas inteiras de produção foram
deslocadas para outros países (primeira
onda), com grande ênfase para a China,
e deixando-se a fase fi nal de montagem
para o país de origem da empresa con-
tratante.
A terceirização para companhias si-
tuadas no próprio país ou em outros pos-
sui algumas características que já foram
identifi cadas pela literatura, das quais
as mais notórias são o corte dos custos
operacionais, a fl exibilidade da capacida-
de de expansão, maior concentração na
competitividade frente a concorrentes e mesmo o acesso
mais rápido a tecnologias de domínio de outras empresas
e que demorariam a ser desenvolvidas internamente.
Esse processo, naturalmente, permitiu melhores re-
sultados fi nanceiros para as empresas que terceirizaram,
mas também permitiu que os países em desenvolvimento
ou emergentes desenvolvessem sua infra-estrutura de
produção, tanto em atividades mais simples de montagem
como em outras mais complexas. Como conseqüência,
esses países conseguem hoje disputar mercado com grandes
fornecedores dos países desenvolvidos.
Adicionalmente, nessa primeira fase das terceirizações
houve extensa importação de mão-de-obra altamente especia-
lizada de países emergentes para países mais desenvolvidos,
os quais assim agiam a fi m de manter algum controle sobre
as atividades principais da empresa. A única desvantagem
dessa prática era que, ao trazer um especialista para viver nos
Estados Unidos, por exemplo, ele passava a ter os mesmos
ganhos e benefícios dos trabalhadores norte-americanos,
onerando diretamente a folha de pagamento.
Áreas internas das empresas, que antes
eram consideradas partes importantes do
negócio, agora estão migrando para outros
países, assim como áreas específi cas,
tais como fi nanças, engenharia, pesquisa
e desenvolvimento, recursos humanos,
marketing e call centers.
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Novas ondas da terceirização. No entanto, uma
nova onda começou a se formar principalmente nos anos
1990, quando as pioneiras GE, American Express e British
Airways alteraram suas estratégias e passaram a contratar
serviços em outros países, sem a importação de mão-de-
obra e pagando salários equivalentes ao do país contratado –
não mais no nível pago nos países contratantes.
Essa tendência é representada pelo movimento de
offshoring de serviços, o qual tem preocupado muitos paí-
ses desenvolvidos devido à perda de empregos que tem
gerado. Tanto trabalhadores menos qualifi cados quanto –
e aqui reside a ameaça – trabalhadores especializados têm
perdido seus empregos nos países desenvolvidos graças
aos fl uxos de serviços transferidos no modelo offshoring.
Áreas internas das empresas, que antes eram consideradas
partes importantes do negócio, agora estão migrando para
outros países, assim como áreas específi cas, tais como
fi nanças, engenharia, pesquisa e desenvolvimento, recur-
sos humanos, marketing e call centers. Essas novas ondas
podem ser caracterizadas pelo provimento de serviços em
países emergentes mediante subsidiárias da empresa-mãe
(segunda onda) ou mesmo, de forma mais incisiva, pela
terceirização para outras empresas contratadas para realizar
determinados tipos de serviços e que nada têm a ver com
a empresa contratante (terceira onda). Em especial esta
terceira onda gera efeitos substanciais na forma como as
empresas passam a identifi car suas competências e em que
negócios estão efetivamente atuando.
Tipos de offshoring. A Tabela 1 mostra algumas
atividades que vêm sendo transferidas dentro do mode-
lo de offshoring por parte de grandes empresas globais.
Naturalmente, o impulso inicial desse fenômeno é a redução
de custos: como muitos países possuem hoje mão-de-obra
altamente especializada nas mais diversas áreas, e como o
offshoring pressupõe a utilização local dessa mão-de-obra, os
custos acabam sendo menores devido às diferenças salariais
entre os países. Alguns exemplos de custos de mão-de-obra
podem ser encontrados na Tabela 2.
Obviamente, se novos empregos estão sendo criados
em países emergentes para atender a necessidades de
serviços de países desenvolvidos, isso representa uma
oportunidade para aqueles em detrimento destes, para os
quais representa uma ameaça. Alguns documentos mostram
que tal assunto já é tratado no Congresso norte-americano
devido ao impacto no mercado de trabalho desse país.
Tabela 1 – Exemplos de offshoring de serviços
BANK OF AMERICA (1)
Bank of America enviou 1.500 empregos de TI para a Índia desde Março de 2003 (BusinessWeek, Feb. 2, 2003)
MORGAN STANLEY (1)
Morgan Stanley enviou parte de suas operações em TI para Canadá, Índia e Filipinas (Information Week, Sept. 22, 2003)
HSBC USA (1)
HSBC transferiu 768 atendentes do serviço a clientes, cobrança e back-offi ce para a Índia nos últimos três anos. (Buffalo News, Feb 22, 2004)
HP (2) HP trocou 1.200 empregos de serviço de atendimento aos clientes da HP Flórida para Índia. (Forth Worth Star-Telegram, July 21, 2003)
MICROSOFT CORP. (2)
Na Índia, a Microsoft emprega 900 desenvolvedores de software, staff de TI e serviço técnico (Several newspaper and magazines)
INTEL CORP. (2)
Anuncia planos para cortar 4.000 empregos nos EUA e está triplicando o número de engenheiros na Índia para 3.000 (Austin American Statesman, 2002)
SPRINT FON GROUP (3)
Contratou a IBM e a EDS e terceirizou centenas de empregos em call centers. Espera-se que os mesmos vão para o exterior (Kansas City Star, 2004)
Fonte: Adaptado de Public Citizens, 2004.(1) Serviços fi nanceiros, (2) Serviços e produtos de TI e (3) Serviços de telecomunicações.
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Em relação apenas aos Estados Unidos, projeções da
Forrest Research indicam que 3,4 milhões de empregos
especializados (por exemplo, advogados e Ph.Ds.) migrarão
para outros países até 2015. Corroborando esse dado, a
Goldman Sachs e a A. T. Kearney prevêem que 6 milhões
de empregos na área de serviços e 600 mil no mercado
fi nanceiro, respectivamente, migrarão para fora dos Estados
Unidos na próxima década.
O que podem ou devem fazer os países emergentes
para aproveitar essa oportunidade? Na literatura disponível,
algumas características comuns são observadas em países
que já oferecem offshoring de serviços.
Capital humano. Para cada tipo de serviço pretendido,
é necessário que haja massa e potencial humano para a
realização do trabalho com qualidade. Na área de desenvol-
vimento de sistemas, em que os profi ssionais possuem os
devidos conhecimentos e não fi cam nada a dever aos países
desenvolvidos, cabe uma ação agressiva dos países emer-
gentes no sentido de mostrar sua competência instalada.
Caso se trate, por exemplo, de serviços básicos de call
center, é necessária, obviamente, fl uência na língua estran-
geira de onde as chamadas vêm encaminhadas. A Índia tem
se destacado em ambas as áreas, com a vantagem histórica
inicial de ter sido colonizada pela Inglaterra e se tornado
um centro para o desenvolvimento acelerado de recursos
humanos em tecnologia da informação e engenharia.
O Brasil, neste aspecto – língua –, aparentemente
não se encontra em igualdade de condições com a Índia,
embora apresente algumas outras capacitações considerá-
veis. Formação em TI e em engenharia está disponível em
ótimas universidades no país, e não poucas são as empresas
que já provêem serviços para outros países sem limitações
referentes à língua inglesa, Já para outros tipos de serviços
temos o português como língua pátria, o que nos daria
poucas oportunidades no exterior. No entanto, possuímos
uma sociedade multicultural com forte imigração desde o
início do século XX até os dias de hoje. Italianos, alemães,
árabes, russos, chineses, coreanos e japoneses, entre outras
nacionalidades, possuem colônias no país e podem prover
mão-de-obra para muitos outros países (diferentemente
da Índia), podendo também, em alguns casos, oferecer
serviços com exatas 12 horas de diferença horária, o que
representaria mais uma vantagem competitiva.
No geral, é possível encontrar call centers especializados
que recrutam mão-de-obra junto às associações de imi-
grantes orientais para provimento desses tipos de serviços.
Em serviços mais especializados, como o de engenharia,
desenvolvimento de software e mesmo de pesquisa e desen-
volvimento, destaca-se o acesso à informação por meio da
Internet, da expansão das telecomunicações e talvez, prin-
cipalmente, pelo aprendizado adquirido no intercâmbio de
mestres e doutores que retornam ao país de origem.
Remunerações competitivas. Este item parece ser
o mais relevante, em um primeiro momento, para o recebi-
mento, por parte dos países desenvolvidos, de offshoring de
serviços de países emergentes. Não signifi ca, necessariamen-
te, que nos países em desenvolvimento se deva pagar pou-
co aos empregados, mas sim que, relativamente aos países
desenvolvidos, as remunerações são mais baixas a ponto de
compensar o envio de operações offshore para esses países.
Tabela 2 – Comparação do custo homem / hora entre EUA e ÍndiaCUSTO HOMEM / HORA PARA ALGUMAS PROFISSÕES EUA E ÍNDIA (2002-03)
PROFISSÃO EUA ÍNDIA
Atendente de call center $ 12.57 < $ 1.00
Assistente legal $ 17.86 $ 6.00 – $ 8.00
Contabilista $ 23.35 $ 6.00 – $ 15.00
Analista fi nanceiro $ 33.00 – $ 35.00 $ 6.00 – $ 15.00Fonte: Adaptado de http://www.berkeley.edu/news/media/releases/2003/10/29_outsource.shtml
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Algumas pesquisas internacionais mostram que os
salários pagos aos indianos representam cerca de 10% dos
salários recebidos pelos norte-americanos na realização do
mesmo tipo de tarefa. No caso do Brasil, esse percentual
estaria entre 15% e 20% dos salários pagos nos Estados
Unidos. Portanto, o Brasil também apresenta esse requisito
para ser um pólo de offshoring de serviços.
Infra-estrutura tecnológica. Este aspecto envolve
a infra-estrutura de telecomunicações interna do país e
também as ferramentas de TI utilizadas pelos provedores
de serviços. A infra-estrutura de telecomunicações brasi-
leira não fi ca a dever para nenhum outro país. O Brasil
conta com redes de fi bras ópticas que cruzam quase todo
o território nacional, e também com cabos submarinos que
nos interligam com os Estados Unidos e Europa, e destes
pontos para qualquer outro lugar do mundo.
Da mesma forma, a liberalização do setor de telecomu-
nicações possibilitou a concorrência no setor, reduzindo
consideravelmente os custos. Com relação à utilização in-
tensiva de ferramentas de TI, pode-se citar o estado da arte
de muitos dos call centers brasileiros que possuem CRMs,
distribuidores e respondedores automáticos de chamadas,
múltiplos canais de comunicação, como e-mail, chat, etc.,
tornando-os, em muitos casos, em melhores
condições tecnológicas que outros países
desenvolvidos.
Ambiente interno competitivo. O Brasil apresenta
tanto empresas de pequeno como de grande porte nas
áreas de tecnologia da informação, como nas de call centers.
Desde a abertura econômica do país, na década de 1990,
as empresas brasileiras, tanto as genuinamente nacionais
como as multinacionais que operam aqui, entraram em
um ciclo de desenvolvimento que as igualou ao de países
desenvolvidos.
Adicionalmente, essas empresas estão em contínuo pro-
cesso de aprendizagem e desenvolvimento, apresentando
pessoal capacitado, alta qualidade de serviços e produtos,
e estrutura de custos competitiva. Para se ter uma idéia
disso, pesquisas realizadas no setor de call centers em 20
países mostram que em outros lugares eles são, de certa
forma, fragmentados em tamanho, e que algumas das
maiores empresas de call center do mundo estão no Brasil,
em contínua expansão.
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Política governamental. O governo pode desen-
volver políticas que favoreçam o offshoring de serviços por
meio de medidas especifi cas para o setor, pela criação de
impostos diferenciados. Talvez mais importante ainda seja
criar um sistema de ensino ou treinamento que acentue e
acelere a capacitação dos profi ssionais para que estas ondas
não sejam perdidas.
A Índia criou mecanismos de atração para esses
novos tipos de trabalho e se transformou na estrela
da literatura quando se fala em offshoring de serviços.
Se fosse desenvolvida uma força tarefa que pudesse
acelerar o aprendizado em outras línguas, em especial
inglês e espanhol, talvez fosse possível, mediante um
bom processo de recrutamento, seleção e treinamento,
preparar uma massa de pessoas que atenderiam a essa
demanda internacional, mantendo os empregados e seus
rendimentos aqui no Brasil.
Um empreendimento comum entre o governo, escolas
de idiomas, universidades e mesmo colônias de imigrantes
poderia, a curto ou, no máximo, médio prazo, transformar o
Brasil em um dos mais atrativos países na rota do offshoring
internacional de serviços.
Preparação para o futuro. Pesquisas mostram que
algumas companhias brasileiras estão aproveitando estrate-
gicamente as oportunidades abertas pelo offshoring de servi-
ços, embora infelizmente ainda sejam minoria. Falta, entre
as empresas brasileiras, maior capacidade de cooperação.
O ideal seria as empresas reunirem-se em associações com
o intuito de desenvolver conjuntamente o mercado e as ca-
pacitações básicas necessárias, como a indiana NASSCOM
(National Association of Software and Service Companies –
www.nasscom.org). Esse fenômeno é observado em outros
países, dos quais a Índia é o mais notório.
Além disso, é necessário apresentar o Brasil ao mundo
como um país competente para esses tipos de atividades,
assim como ocorreu com a Índia. Ademais, é importante
ressaltar que hoje em dia, quando se fala na Ín-
dia, logo se imagina um país com competências
homogeneamente distribuídas, o que não é abso-
lutamente verdade. De fato, há grandes variações
entre as regiões indianas, de tal modo que os
problemas sociais, e mesmo de infra-estrutura
tecnológica daquele país, são muito maiores do
que os encontrados em outros lugares mundo
afora. Vinte e duas línguas nacionais reconhecidas
pela Constituição e mais 844 dialetos dão uma
ligeira amostra da diversidade presente nesse país
(www.india.gov.in).
De certo modo, certas diferenças sociais tam-
bém existem no Brasil: enquanto alguns estados brasileiros
podem ser comparados com países desenvolvidos, outros
estão muito abaixo de uma média aceitável sob determi-
nados aspectos. Por esse motivo, o futuro do offshoring
de serviços no Brasil depende de ações conjuntas entre
empresas e governo no sentido de desenvolver pólos de
excelência nesse tipo de serviço que poderão ser progres-
sivamente ampliados.
NOTA
Os autores se colocam à disposição para maiores esclarecimentos sobre o assunto e também no sentido de identificar empresas que estejam ou pretendam oferecer offshoring de serviços para que surja entre elas um maior entrosamento e troca de experiências.
Moacir de Miranda Oliveira Jr.Doutor em Administração pela FEA-USPProf. do Departamento de Administração da FEA-USPE-mail: [email protected]
Paulo Roberto GiãoDoutorando da FEA-PUCSPProf. do Departamento de Administração da FEA-PUCSP E-mail: [email protected]
O futuro do offshoring de serviços no
Brasil dependerá de ações conjuntas
entre empresas e governo no sentido
de desenvolver pólos de excelência
nesse tipo de serviço que poderão ser
progressivamente ampliados.
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