Estratégia do Programa de Ensino Secundário ...E9gia%20do%20PESD.pdf · 2008 2009 2010 2011 Total 32,12% ... (Desistentes ano x/ nº matriculados ano x) Taxa de Aprovação nos

Estratégia do Programa de Ensino Secundário

à Distância (PESD)

Apresentação da Estratégia para o PESD

[Resultado 10]

Outubro de 2011

Johannesburg · Lisboa · Luanda · Madrid · Maputo · Praia · San Francisco

- Apresentação Global –

[Resultado 10]

PROGRAMA DE ENSINO

SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA

AVALIAÇÃO E ESTRATÉGIA

│ 2

Programa de Ensino Secundário à Distância (PESD)

Apresentação

Índice

1. Diagnóstico da Educação e do PESD

2. Visão, Objectivos Estratégicos e Princípios de Orientação

3. Metas

4. Modelo Pedagógico

5. Modelo de Implementação

6. Análise da Expansão Prevista

│ 3


Apresentação

O Governo tem vindo a desenvolver um esforço significativo para aumentar a oferta de professores e escolas no ESG1, contudo esta tem crescido a um ritmo mais lento do que a procura dos alunos por este nível de ensino.

Ensino Secundário Geral I

78.192

210.128

664.396

2000 2005 2010

2.444

5.004

10.454

2000 2005 2010

93

156

374

2000 2005 2010

23,86% CAGR 15,64% CAGR 14,93% CAGR

dos alunos graduados da 7ª classe

do número de alunos

do número de escolas e professores

rácio alunos/ sala e alunos/ professor

>

Professores do EP para o ESG

Qualidade

do Ensino

Alunos Professores Escolas

Fonte: MINED, Levantamentos Escolares de 3 de Março de 2009 e de 2010

│ 4


Apresentação

A implementação do PESD, iniciada em 2004, visava aumentar o acesso ao 1º ciclo do ensino secundário. Contudo a estratégia inicialmente delineada apresenta um conjunto de aspectos que já não se encontram presentes no programa em 2011.

Estratégia Inicial do PESD vs Situação Actual

Modelo Pedagógico (2004) Situação Actual

• Sistema de Avaliação que favorece o ritmo de cada aluno, tendo o aluno 3 tentativas em cada teste de fim de módulo;

• Público-alvo constituído por jovens (15-25 anos), com destaque para as mulheres;

• Utilização apropriada das TIC para o apoio à aprendizagem;

• Desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Informação e de um Sistema de Monitoria eficiente;

• Centros de Apoio à Aprendizagem apetrechados com equipamento necessário para a motivação do aluno no processo de aprendizagem.

• Sistema de avaliação semelhante ao do presencial, com datas de avaliações pré-definidas e apenas uma tentativa cuja nota é registada;

• Os alunos inscritos têm maioritariamente de idades superiores a 25 anos, sendo o número de homens ligeiramente superior ao de mulheres;

• Sistema de aprendizagem baseado no papel, com a utilização de manuais auto-instrucionais, não sendo utilizadas outras tecnologias;

• Inexistência do Sistema de Gestão de Informação e do Sistema de Monitoria previstos;

• Não obstante o facto de o Manual de Implementação prever CAAs infra-estruturados, tal não se verifica;

• Os materiais são gratuitos para o aluno.

│ 5


Apresentação

O número de CAAs, alunos, tutores e docentes tem aumentado significativamente desde 2008, ano no qual se iniciou o processo de expansão do PESD.

49

37

5 22 113

2008 2009 2010 2011 Total

32,12% CAGR

207 241

361

2009 2010 2011

20,37% CAGR

864 1.010

1.586

2009 2010 2011

22,44% CAGR

1404 3098 3037 3604

548 1330 2224 349

1698

2008 2009 2010 20118ª classe 9ª classe 10ª classe

75,01% CAGR

Tutores CAAs

Gestores Alunos

Dados Gerais do PESD – CAAs, Alunos, Gestores e Tutores

Fonte: IEDA (levantamento de Abril de 2011)

│ 6


Apresentação

Niassa

Tete

Gaza

Zambézia

Cabo Delgado

Sofala

Manica

Inhambane

Nampula

Maputo Cidade

Maputo Provincia

8ª classe 9ª classe 10ª classe

Cada CAA tem, actualmente, em média 67 alunos. Contudo existem diferenças consideráveis entre CAAs do sul do país onde o número médio de alunos é superior a 95 e CAAs do norte e centro que apresentam números médios inferiores a 45 alunos.

Alunos Número

de CAAs

Média por

CAA

7526 15 118

1772 9 111

937 15 62

860 9 96

689 7 98

552 18 31

485 11 44

388 9 43

330 6 55

294 8 37

217 6 36

CAAs e Alunos por Província

Fonte: IEDA (levantamento de Abril de 2011)

Dados por Província

│ 7


Apresentação

Em termos de infra-estruturas dos CAAs, Cabo Delgado e Sofala surgem como as províncias onde CAA estão mais debilitados. O acesso à internet e a equipamento informático é ainda reduzido na generalidade do país.

Energia

Eléctrica

Comunica-

ções Móveis Internet

Equipamento

Informático

Cabo Delgado ● ● ● ●

Gaza ● ● ● ●

Inhambane ● ● ● ●

Manica ● ● ● ●

Maputo Cidade ● ● ● ●

Maputo Província ● ● ● ●

Nampula ● ● ● ●

Niassa ● ● ● ●

Sofala ● ● ● ●

Tete ● ● ● ●

Zambézia ● ● ● ●

Total ● ● ● ●

Legenda: ● 100% dos distritos ●[75%-100%[ ●[50%-75%[ ●[0-50%[

O acesso à rede eléctrica foi considerado bom ou muito bom na maioria dos CAAs;

90% dos coordenadores classificaram o acesso à rede eléctrica como “satisfatório”, “bom” ou “muito bom”; 82% consideraram as infraestruturas da sede de supervisão do PESD como “satisfatórias” ou “boas”;

As infraestruturas dos CAAs foram consideradas “satisfatórias” por cerca de 73% dos inquiridos e “más” pelos demais;

82% dos coordenadores considerou o acesso a material informático como “mau” ou “muito mau”;

O acesso à internet foi considerado “mau” ou “muito mau” por mais de 90% dos inquiridos.

Fonte: Questionários aplicados aos Coordenadores do PESD - Análise Leadership

Perfil dos CAAs

│ 8


Apresentação

Os alunos do PESD têm na sua maioria idade superior a 18 anos (cerca de 75%) e mais de 40% têm uma ocupação profissional. A diferença entre sexos não é muito significativa.


6,3%

18,5% 18,7%

24,0%

32,6%

13 a 15 16 a 18 19 a 21 22 a 30 Mais de 30

Feminino

44%

Masculino

56%

Trabalham

42% Não Trabalham

58%

8,5%

27,6%

18,4%

32,1%

13,4%

Agricultor Comerciante Doméstico Funcionário

Público

Outra

Faixa Etária Género

Ocupação Profissional

Perfil dos Alunos

│ 9


Apresentação

Os docentes alocados ao PESD apresentam em média qualificações superiores ao padrão dos docentes do Ensino Secundário Geral – 1º ciclo.

Qualificação Académica dos Docentes

Qualificação Académica

Os docentes do PESD apresentam em média qualificações superiores ao padrão do ESG1.

Desempenho

Relativamente ao desempenho dos docentes, este foi classificado pelos Coordenadores como sendo geralmente bom, nomeadamente, a nível da disponibilidade e do apoio pedagógico. A motivação surge como item alvo de uma avaliação menos positiva

13,1% 14,5%

18,5%

28,7% 25,3%

28,4%

12,7%

33,6%

25,2%

Licenciatura Bacharelato Nível Médio (12ª + 1) Outros Sem formação pedagógica

ESG1

PESD


Perfil dos Docentes

│ 10


Apresentação

A qualidade dos materiais pedagógicos é avaliada positivamente pela quase totalidade dos coordenadores do PESD. Já o processo de reprodução e distribuição apresenta um conjunto de insuficiências.

Avaliação dos Materiais Pedagógicos

Qualidade

A qualidade dos materiais foi considerada “boa” ou “muito boa” por mais de 80% dos inquiridos.

Quantidade

A análise dos questionários realça várias insuficiências em termos de quantidade dos materiais e processo de reprodução. O atraso na entrega e a quantidade reduzida dos materiais distribuídos foram alguns dos principais constrangimentos ao sucesso do programa nesta fase de expansão.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Quantidade de Módulos

Quantidade de Provas de Avaliação

Equipamentos e Consumíveis para a Reprodução de Módulos

Recursos Humanos para a Reprodução de Módulos

Insuficiente Suficiente


Materiais Pedagógicos

│ 11


Apresentação

A análise dos questionários permite-nos aferir que a taxa de aprovação nos exames nacionais da 10ª classe foi de 69%. Já a taxa de desistências foi, nos últimos 3 anos, sempre superior a 20%.

Aprovados;

166; 69%

Reprovados;

74; 31%

224

998 997

22

2008 2009 2010 2011

21% 27%

22%

• Taxa de desistências (Desistentes ano x/ nº matriculados ano x)

Taxa de Aprovação nos Exames Taxa de Desistência

O número de alunos do PESD que se apresentaram nos exames nacionais da 10ª classe é ainda reduzido dados os constrangimentos verificados:

− 2009: 93 alunos de Nampula (90% taxa de aprovação)

− 2010: 143 alunos de Maputo e Maputo Província (56% aprovação)

A taxa de desistências atingiu entre 2008 e 2010 valores acima dos 20% (face ao número de alunos matriculados no mesmo ano), sendo no entanto de realçar que de 2009 para 2010 a taxa diminui 6 pontos percentuais.


Resultados do PESD

│ 12


Apresentação

Se, por um lado, a qualidade dos materiais e o paralelo com o ensino secundário presencial são duas das principais forças do PESD, por outro, a falta de capacidade para produção e distribuição de módulos e a baixa comunicação funcionaram como obstáculos a uma maior difusão e penetração do programa.

Forças

• Qualidade pedagógica dos Materiais

• Formação e motivação de docentes e tutores

• Paralelo com o Ensino Secundário presencial em termos de currículo e avaliação

• Importante ferramenta na redução das assimetrias existentes no acesso à educação nomeadamente entre zonas rurais e urbanas

• Contribuição para a eliminação do gap existente no ensino presencial

• Fomento da igualdade de oportunidades no ensino

Fraquezas

• Capacidade de produção de módulos

• Dificuldades na reprodução e distribuição de módulos

• CAAs com condições e nível de apetrechamento tecnológico abaixo do previsto

• Baixa comunicação do PESD e do Ensino à Distância

• Resistência dos alunos e famílias

• Elevado número de Módulos por disciplina

• Custos avultados de reprodução dos materiais, sustentado pelo MINED

• Não utilização de novas tecnologias no processo de ensino aprendizagem

Oportunidades

• Número de escolas e de vagas do ensino secundário presencial insuficientes para fazer face à procura crescente

• Vontade do governo em conter o crescimento do ESG1 presencial como forma de aumentar a qualidade do ensino

• Expansão das telecomunicações

• Introdução das TIC nas escolas

Ameaças

• Priorização de outros níveis de ensino, nomeadamente, primário e técnico pelo Governo

• Expansão do ensino privado e/ou comunitário enquanto alternativas ao ESG1 público

Fonte: Análise Leadership Business Consulting

Análise SWOT

│ 13


Apresentação

Índice



3. Indicadores e Metas




│ 14


Apresentação

Visão e Objectivos Estratégicos

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

1. Ser uma opção ao Ensino Secundário presencial, cativando os alunos e ajudando a retirar pressão sobre o mesmo

2. Estimular a educação de adultos/ população com actividade profissional que tenha concluído a 7ª classe

3. Ser um veículo de apoio ao desenvolvimento das comunidades rurais

4. Promover a inclusão da mulher e a igualdade de oportunidades

PRINCÍPIOS DE ORIENTAÇÃO

Promover o acesso da população ao Ensino Secundário, disponibilizando uma modalidade equiparada com o ensino presencial, que fomente a equidade e permita ao aluno a aprendizagem de acordo com as suas necessidades e ao seu próprio ritmo.

VISÃO

“Levar mais gente, chegando mais longe de forma mais eficiente”

O PESD deve contribuir para alargar o acesso ao ensino secundário, promovendo a inclusão de diferentes públicos-alvo.

│ 15


Apresentação

Princípios de Orientação (1/2)

Os Centros de Apoio à Aprendizagem serão segmentados (one size does not fits all), isto é, existirão diferentes tipologias de Centros consoante a sua localização geográfica e meio envolvente.

Cada tipologia de centro tem atribuições e públicos-alvo definidos, bem como os critérios a respeitar em termos de estrutura de gestão, modelo de funcionamento, capacidade, materiais pedagógicos e nível de apetrechamento.

1. Segmentação dos Centros de Apoio à Aprendizagem

2. Modelo de Implementação Faseado

A expansão do PESD ocorrerá de forma faseada e alinhada com os objectivos do Governo para a Educação.

A expansão visa garantir, numa fase inicial, a consolidação da situação actual e a credibilização do programa e da modalidade de ensino e, seguidamente, a expansão a um maior número de alunos.

Finda a fase de expansão, seguir-se-á a optimização continuada do PESD, atendendo ao desenvolvimento demográfico e às necessidades do sector da Educação.

Consolidação das IE e Recursos

Expansão do Programa

Optimização e Adequação

Contínua

Tempo

Alunos

Os príncipios de orientação são um conjunto restrito de premissas de base, transversais ao modelo pedagógico, que visam assegurar a concretização da visão e objectivos estratégicos.

│ 16


Apresentação

O Ensino Secundário à Distância deve manter, futuramente, a equiparação com o Ensino Secundário presencial, isto é, os alunos deverão continuar a ser sujeitos aos mesmos exames nacionais na 10ª classe tendo, no entanto, um método de aprendizagem diferenciado que tem por base a adequação às suas necessidades e ao seu ritmo de aprendizagem.

A paridade com o ensino presencial em termos de avaliação visa garantir a igualdade em termos de qualidade e promover a mobilidade entre modalidades de ensino. Já a adequação às necessidades e ao ritmo de aprendizagem individual visa garantir a atracção de diferentes públicos-alvo que, sem esta modalidade de ensino, seriam desincentivados a continuar com os estudos.

Os alunos e as respectivas famílias serão chamados a apoiar, de forma moderada, o financiamento do programa, retirando pressão financeira sobre o Governo.

O suporte financeiro dos alunos, além das propinas a que estão sujeito nas escolas públicas, terá por base o aluguer/ compra dos manuais pedagógicos e o pagamento de uma verba para repetição de prova de fim de módulo.

O programa será aberto a tutores privados que, mediante prévia qualificação, poderão prestar serviços de tutoria aos alunos que adquiram os seus serviços.

3. Paridade na Avaliação, Diferenciação no Método de Aprendizagem

4. Financiamento do Programa com Suporte dos Alunos

Princípios de Orientação (2/2)

Continuação.

│ 17


Apresentação

Factores Críticos de Sucesso

Para que a nova estratégia do PESD seja implementada com sucesso, existe um conjunto de factores críticos que, independentemente da sua importância relativa, é necessário que se verifiquem.

Desenvolver uma comunicação eficaz

para mobilizar a população para o Ensino

à Distância e para o PESD.

População Mobilizada para o EAD e

o PESD

Acompanhar e avaliar de forma continua

o impacto das medidas definidas, agindo

em conformidade com os resultados.

Monitoria e Avaliação Contínua

Redimensionar os materiais

pedagógicos, reduzindo o número e a

dimensão dos módulos.


Redimensionados

Introduzir, de forma gradual, conteúdos

multimédia e interactivos no processo de

aprendizagem, bem como instrumentos

de gestão.

TIC na Aprendizagem e na Gestão

dos CAAs

Planear e equipar os centros

atempadamente com materiais

pedagógicos e equipamentos em

quantidade adequada aos alunos.

Planeamento Atempado

Materiais/Equipamentos

Agilizar o modelo de tutorias,

diversificando as fontes de conhecimento

e adequando o ensino ao ritmo de

aprendizagem do aluno.

Modelo de Tutorias Ágil e

Diversificado

Clarificar, reforçar e diferenciar as

atribuições dos Gestores dos CAAs que

são um elemento central ao sucesso dos

centros.

Papel do Gestor Reforçado

Promover a ligação entre os CAAs e as

comunidades em que se integram,

estimulando sinergias.

Interacção com a Comunidade

Implementar um modelo de

financiamento que agregue esforços

(Estado, famílias, etc.) para garantir a

sustentabilidade do PESD.

Sustentabilidade Financeira

│ 18


Apresentação

Índice







│ 19


Apresentação

Tipologia Indicador Valor de

Base

Metas

2012 2014 2016

Impacto Número de alunos no PESD 7.526 17.200 49.750 95.790

% dos Alunos do ESG1 no PESD 1% 2,12% 5,58% 10%

Eficiência

Custo anual por aluno 6.248 5.859 5.382 3.908

Custo anual por aluno (em % ESG) 147% 130% 105% 70%

Custo anual por aluno para o Estado 6.248 4.550 4.500 3.000

Rácio alunos/ (gestores + tutores) 34 67 ¹ 54 62

Rácio alunos/ CAA 67 157 164 192

Eficácia

Taxa de conclusão do PESD n.d. - - =ESG1

Custo por aluno que concluí o PESD n.d. - - =ESG1

Taxa de aprovação exame 10ª 69% - - =ESG1

Taxa de desistências 21% 20% 18% 15%

Indicadores e Metas

O desenvolvimento do PESD tem subjacente um conjunto de indicadores (de impacto, eficiência e eficácia) e respectivas metas, definidos para o próximo quinquénio 2012-2016, que nortearão toda a actividade no âmbito do programa.

│ 20


Apresentação

Índice


2. Visão, Objectivos Estratégicos e Linhas de Orientação





│ 21


Apresentação

Modelo Pedagógico

Currículos e Disciplinas

Afectação dos gestores e tutores aos CAAs e respectiva carga horária.

Perfil dos Alunos

Perfil dos CAAs

Perfil dos Gestores e Tutores

Modelo de Tutorias


Organização e Avaliação

Características do público-alvo do programa.

Conjunto de aspectos relativos à organização e funcionamento dos CAAs.

Competências e atribuições dos gestores e tutores de acordo com a tipologia de CAAs.

Organização dos currículos e disciplinas do PESD.

Aspectos relacionados com a produção, reprodução e distribuição dos materiais pedagógicos.

Explicação do funcionamento do modelo de ensino do PESD e do seu sistema de avaliação.

O modelo pedagógico está organizado por componentes do programa, tomando por ponto de partida o modelo desenvolvido em 2004 para permite analisar a evolução proposta.

│ 22


Apresentação

Modelo Pedagógico

Original (2004)

Jovens (15-25 anos) que completaram a 7ª classe mas que não possuem vaga no ensino

secundário e adultos que completaram o ensino primário há algum tempo mas que não

conseguiram prosseguir com os estudos, com especial ênfase nas mulheres.

Situação Actual Os alunos inscritos têm maioritariamente idades superiores a 19 anos, e uma parte significativa

tem mais de 25 anos. As mulheres representam cerca de 44% dos alunos.

Novo Modelo

1. Jovens com o ensino primário completo sem acesso ao ensino secundário

2. Jovens que frequentam ou que se candidatam ao ESG1 com idades superiores a 15 anos, com

a 7ª classe

3. Jovens e Adultos, com a 7ª classe, que desempenham actividade profissional e pretendem

continuar os estudos em simultâneo, com enfâse nas mulheres

Perfil dos Alunos Perfil dos Gestores e

Tutores Currículos e Disciplinas

Modelo de Tutorias Materiais

Pedagógicos Organização e

Avaliação Perfil dos CAAs

Modelo Pedagógico

Objectivo: Abranger um maior número de públicos-alvo, contribuindo para aumentar o acesso da população ao ensino secundário.

│ 23


Apresentação

Perfil dos Alunos Perfil dos Gestores

e Tutores Currículos e Disciplinas




Modelo Pedagógico

Objectivo: Clarificar atribuições, reforçando o papel do gestor e estimulando a iniciativa privada.

Modelo Pedagógico

Original (2004)

Cada CAA possui um gestor que, numa fase inicial, é professor do ensino presencial. Após

consolidação do programa, um grupo mais alargado de pessoas poderá ficar encarregue da gestão

do centro (professores reformados, líderes comunitários, etc).

Situação Actual Existência de um gestor em cada CAA e de um tutor para cada disciplina, sendo todos eles

professores do ensino secundário.

Novo Modelo

Gestor:

‐ Os Gestores com qualificações académicas ao nível do bacharelato ou superior

‐ O Gestor afecto ao CAA a tempo inteiro (1 por 200 alunos), sendo responsável pela gestão dos

alunos, materiais e equipamentos e avaliação e por orientar o estudo e acompanhar os alunos

‐ O Gestor deve ter articulação directa com a direcção da escola de forma a dinamizar o EAD

Tutor:

‐ Os tutores especializados são professores de disciplina das escolas em que os CAAs se inserem,

devendo existir um tutor por cada grupo de 50 alunos para apoio ao processo de aprendizagem

‐ Os tutores devem ser tendencialmente multidisciplinares e estar organizados por áreas

pedagógicas

│ 24


Apresentação


Tutores

Currículos e Disciplinas




Modelo Pedagógico

Objectivo: Enfoque nas áreas críticas do saber, para uma melhor preparação dos alunos.

Modelo Pedagógico

Original (2004)

8 disciplinas para cada um dos três anos do ESG1: Português, Inglês, História, Geografia,

Matemática, Biologia, Física e Química. Currículo de acordo com o definido pelo MINED.

Situação Actual Currículo igual ao do ESG1, anterior à última revisão, quer em conteúdos, quer em número de

disciplinas (9).

Novo Modelo

Curto Prazo – Foco nas disciplinas que podem ser leccionadas à Distância (i.e. sem Desenho)

Médio Prazo - Redução do número de disciplinas, dando maior peso ao português e à matemática e

promovendo o agrupamento das disciplinas em torno das áreas pedagógicas (mantendo o

alinhamento com o currículo definido para o Ensino Secundário Geral)

│ 25


Apresentação



Modelo de Tutorias


Organização e Avaliação

Perfil dos CAAs

Modelo Pedagógico

Objectivo: Introdução de meios alternativos de tutoria, aumentando a flexibilidade da aprendizagem e reduzindo a dependência do tutor presencial.

Modelo Pedagógico

Original (2004)

Foram previstas duas horas de contacto por disciplina, duas vezes por mês às quais acrescem 6h

mensais para o processo de avaliação (preparação, examinação, correcção e feedback).

Situação Actual As disciplinas de Matemática e Português têm 3h de contacto semanais e as restantes 7 disciplinas

(foi acrescentada a disciplina de desenho) 2h semanais.

Novo Modelo

‐ Limite de 6 horas de tutorias presenciais por semana, metade das quais afectas às disciplinas

de português, matemática e língua estrangeira (inglês). A estas acrescem 6 horas mensais para

suporte ao processo de avaliação.

‐ As tutorias especializadas presenciais são complementadas por:

o Questões Frequentes (FAQs): Com base nas questões colocadas pelos estudantes ao

gestor (por sms, instant messaging, email, carta ou de forma presencial);

o Tutorias Multimédia, com suporte vídeo e, de forma faseada, através de eLearning;

o Os alunos podem ainda recorrer a tutorias privadas, introduzidas como opção regulada

│ 26


Apresentação






Modelo Pedagógico

Objectivo: Diversificação dos materiais pedagógicos e comparticipação financeira dos alunos, contribuindo para a sustentabilidade do programa.

Modelo Pedagógico

Original (2004)

Características do Materiais:

‐ Materiais desenhados para promover o auto estudo e a auto avaliação ao ritmo de cada aluno.

Prevista a produção de materiais impressos, complementados por materiais multimédia

‐ Existência de um tutor virtual que dá feedback e acompanha a aprendizagem

Produção dos Materiais:

‐ Produção assegurada por professores com apoio de designer instrucional

Situação Actual

Características do Materiais:

‐ Materiais impressos, gratuitos e auto-instrucionais, com um número de módulos por disciplina

variável, mas elevado. Presença de um tutor virtual nos materiais.


‐ Produção assegurada por professores e técnicos do MINED com apoio de designer instrucional

‐ Recurso a prestação de serviços privados dada a falta de capacidade institucional

│ 27


Apresentação






Modelo Pedagógico

Continuação.

Novo Modelo

Características dos Materiais:

‐ Materiais auto-instruccionais impressos com a presença de um tutor virtual, com um número

limite de módulos por disciplina e por trimestre lectivo (cerca de 5 módulos por trimestre – total

de 45 módulos para o programa)

‐ Introdução de conteúdos multimédia (primeiro vídeo, e gradualmente conteúdos interactivos

suportados por uma plataforma de eLearning) de forma articulada com os materiais impressos

‐ Materiais não gratuitos para o aluno – aquisição ou aluguer de materiais mediante pagamento de

caução


‐ Produção de materiais impressos e multimédia assegurada por equipa conjunta de professores,

técnicos do MINED, designers instrucionais e prestadores de serviços especializados (para

optimização dos materiais e da sua reprodução)

│ 28


Apresentação






Modelo Pedagógico

Objectivo: Mais momentos de avaliação e introdução do modelo por ciclo de aprendizagem, promovendo uma melhor adequação ao ritmo individual de aprendizagem.

Modelo Pedagógico

Original (2004)

As disciplinas estão subdivididas num conjunto de módulos respeitantes a cada uma das classes,

sendo, no final de cada módulo, realizado um teste. Em caso de reprovação o aluno tem uma sessão

com o tutor para identificar pontos fracos e recomendações, podendo repetir o teste quando se sentir

preparado até o máximo de 3 vezes.

Após conclusão dos módulos da 10ª classe, o aluno efectua o exame nacional (igual ao presencial).

Situação Actual

Organização e avaliação semelhantes ao ensino presencial: os alunos estudam por classes e as datas

das avaliações são pré-definidas, sendo a nota obtida em cada teste registada. A média dos vários

testes de fim de módulo dá a nota de frequência. Realização do exame nacional no final do ciclo (10ª)

às várias disciplinas.

Não existe um sistema informático para registo académico e gestão do progresso do aluno e da sua

relação com o CAA.

│ 29


Apresentação






Modelo Pedagógico

Continuação.

Novo Modelo

Organização do Modelo de Aprendizagem

‐ Modelo por classes: Aluno completa os módulos de cada uma das classes do ESG1

‐ Modelo por ciclo de aprendizagem: Aluno pode escolher a ordem pela qual pretende vencer as

disciplinas/ módulos, salvaguardando as precedências

Avaliação

‐ Standard: Disciplinas organizadas em módulos com teste no final de cada módulo, no qual o aluno

deverá obter aprovação para prosseguir para o módulo seguinte. Em caso de reprovação o aluno

tem mais 2 tentativas mediante pagamento de taxa. Oportunidade de realizar os Exames

Nacionais, após conclusão do ciclo da disciplina, em época normal ou extraordinária

‐ Alternativo: Para alunos maiores de 18 anos, vertente alternativa do PESD apenas com exames

nacionais, tendo o aluno acesso ao material pedagógico (mediante compra) e às tutorias

Gestão dos Alunos

‐ Sistema de Gestão e Registo Académico: Software que permitirá ao Gestor administrar melhor os

recursos humanos e materiais, desde o registo dos alunos, passando pela aquisição/ aluguer de

material até às classificações, facilitando assim a gestão do processo de aprendizagem e avaliação

│ 30


Apresentação






Modelo Pedagógico

Objectivo: Segmentação dos CAAs de acordo com localização e público-alvo, contribuindo para um maior acesso e melhor resposta às necessidades dos alunos.

Modelo Pedagógico

Original (2004)

Centros equipados com materiais necessários para o processo de ensino à distância, com

capacidade para 50 alunos e na proximidade de centros de recursos que poderão ser partilhados.

Deverão oferecer uma variedade de modelos de tutoria para responder às diversas necessidades

da população.

Situação Actual CAAs localizados, quase na totalidade, nas escolas secundárias, pouco infraestruturados e com um

modelo de tutoria disponível.

Novo Modelo

3 Tipos de CAAs com especificidades a nível de atribuições, funcionamento, estrutura de gestão,

modelo de tutoria, capacidade, materiais pedagógicos e apetrechamento. (Ver tabela nos slides

seguintes)

Alargamento gradual e acompanhado dos CAAs a estabelecimentos do ensino particular

devidamente capacitados e infra-estruturados

│ 31


Apresentação

CAAs Tipo I CAAs Tipo II CAAs Tipo III

CARACTERIZAÇÃO

Objectivo Estratégico

Aumentar o acesso ao Ensino Secundário e dinamizar a utilização de tecnologia no ensino à distância.

Aumentar o acesso ao Ensino Secundário através de uma modalidade de ensino custo-efectiva e adequada às necessidades dos alunos.

Providenciar uma modalidade de ensino adequada ao perfil dos alunos e que permita o acesso ao ensino secundário em zonas sem escolas do ESG.

Localização Capital Provincial (sinergias com os CPEDs)

Escolas Secundárias Escolas Primárias ou outra infraestrutura comunitária

Atribuições

1. Gestão Administrativa

(registo do aluno, gestão de módulos,

gestão do progresso dos alunos,

gestão de TICs)


(registo do aluno, gestão de

módulos, gestão do progresso dos

alunos)


(registo do aluno, gestão de

módulos, gestão do progresso dos

alunos)

2. Avaliação

(marcação, realização, correcção e

divulgação de resultados)

2. Avaliação



2. Avaliação



3. Apoio à Aprendizagem:

i. Suporte à Aprendizagem

ii. Qualificação de tutores privados


i. Suporte à aprendizagem


i. Suporte à aprendizagem






Modelo Pedagógico

Continuação.

│ 32


Apresentação


MODELO PEDAGÓGICO (DETALHE)

Perfil dos Alunos

‐ Alunos sem vaga

‐ Alunos que pretendem estudar à

distância (p.e. trabalhadores)

‐ Alunos sem vaga



‐ Alunos sem escola do ESG

próxima



Perfil dos Gestores e Tutores

‐ Coordenador Provincial

‐ 1 a 2 Gestores

‐ Tutores Especializados

(pertencentes ao ESG)

‐ 1 a 2 Gestores 3

‐ Tutores Especializados

(pertencentes à escola do ESG)

‐ 1 Gestor (acumula as tutorias

especializadas)

Modelo de Tutorias

‐ Tutorias Presenciais: 6 horas

por semana + 6 h mensais para

apoio ao processo de avalização

‐ Perguntas e Respostas

‐ Tutorias multimédia (vídeo)

durante a semana no CAA

‐ Tutorias multimédia (eLearning),

a introduzir gradualmente


















Modelo Pedagógico

Continuação.

│ 33


Apresentação


MODELO PEDAGÓGICO (DETALHE)


‐ Conteúdos papel

‐ Conteúdos multimédia – vídeo e

eLearning


‐ Conteúdos multimédia - vídeo

(complementar)


‐ Conteúdos multimédia - vídeo

(complementar)

Apetrechamento

‐ Centro de reprodução

‐ Material de sala de aula

‐ Material Multimédia e interactivo

(vídeo e computadores)


‐ Material Multimédia (vídeo)

‐ Acesso à Sala de Pcs da Escola

(ao sábado)

‐ Telemóvel (crédito)


‐ Material Multimédia (vídeo)

‐ Telemóvel (crédito)

Capacidade Indicativa

‐ 150 a 400 alunos ‐ 50 a 300 alunos ‐ 25 a 100 alunos 1






Modelo Pedagógico

Continuação.

1 Para funcionar com mais de 100 alunos deverão ser introduzidos tutores especializados, o que implicará a sua deslocação desde as escolas do ESG

│ 34


Apresentação

Índice







│ 35


Apresentação

1. Consolidação das IE e Recursos

2. Expansão do PESD 3. Optimização e

Adequação Contínua

• Consolidar as infra-estruturas

e os recursos existentes,

aumentando o número de

alunos por CAA , o número de

alunos por gestor e o número

de alunos por tutor

• Alargar os públicos-alvo do

programa

• Criar as condições de base

para a expansão e para a

sustentabilidade do PESD

• Aumentar o número de CAAs e

diversificar as suas tipologias

para promover o acesso ao

ESG;

• Introduzir novos equipamentos

e conteúdos (multimédia e

interactivos) nos CAAs

• Abrir o ESD à iniciativa privada

• Garantir a sustentabilidade

financeira, através da

comparticipação das famílias

• Garantir, de forma simultânea,

o acesso dos alunos ao ESG e

a sustentabilidade deste nível

de ensino, promovendo o

crescimento do ESD na medida

das necessidades do ESG

• Introduzir inovações e

acompanhar as tendências

internacionais para o EAD

Modelo de Implementação

Ob

jecti

vo

s

A implementação da Estratégia definida para o PESD ocorrerá de forma gradual, faseada e alinhada com os objectivos do Governo para o sector da Educação.

│ 36


Apresentação

1. Consolidação das IE e Recursos

2. Expansão do PESD

2012 2013 2014 2015 2016

Perfil dos Alunos

• Alargamento dos Públicos-Alvo

Perfil dos Gestores e

Tutores

• Emporwement dos gestores (novo papel e atribuições)

• Início da qualificação de tutores privados

Modelo de Tutorias

• Redução das tutorias presenciais a 6 horas por semana + 6 horas por mês para avaliação

• Introdução de tutorias vídeo • Introdução de tutorias vídeo • Introdução das tutorias por

privados

Currículos e

Disciplinas

• Redução para 8 disciplinas (sem desenho)

• Introdução da Opção Ciclo de Aprendizagem

Materiais Pedagógi-

cos

• “Rightsizing” do material papel

• Introdução da compra/ aluguer do material papel

• Produção de vídeo

• Produção de vídeo • Introdução dos novos

materiais pedagógicos (vídeo)

• Introdução dos novos materiais pedagógicos (papel e video)

Organiza-ção e

Avaliação

• Introdução exames em época especial

• Introdução da hipótese de o aluno realizar apenas exame (>18 anos)

• Introdução da obrigatoriedade de aprovação nos módulos e da taxa para repetição

Perfil dos CAAs

• Introdução de equipamento multimédia

• Abertura CAAs tipo III • Expansão CAAs tipo II

• Expansão do Número de CAAs



O modelo de implementação tem por enfoque o quinquénio 2012-2016, findo o qual deverá ser avaliado o programa e a sua expansão. O ano de 2012 será de consolidação de infra-estruturas e recursos, criando condições de base para a expansão posterior.

│ 37


Apresentação

Modelo Pedagógico Componente do Modelo Pedagógico associada à actividade

Macro-Actividade Actividade geral que concorre para a concretização da estratégia definida

Actividades Âmbito Periodicidade Calendarização

Responsável 2012 2013 2014 2015 2016

Actividades específicas a

realizar no âmbito da

implementação da

Estratégia do PESD

Refere o âmbito de

aplicação da actividade:

nacional, provincial ou

local

Indica se uma

actividade é

pontual ou

recorrente

Apresenta o horizonte temporal da

actividade

Entidade

responsável pela

execução da

actividade

Plano de Acção do PESD

A Estratégia e Avaliação é complementada pelo Plano de Acção, documento operacional que detalha o modelo de implementação e actividades a este afectas e apresenta as atribuições e competências chave dos principais actores do Programa.

Modelo de Implementação

Detalhado

Encontra-se sub-dividido em dois pontos:

1. Modelo de implementação: expõe as várias fases do processo de implementação e objectivos a atingir;

2. Actividades: apresenta as actividades a desenvolver, a sua calendarização e os seus responsáveis.

Modelo de Gestão

Expõe quais as atribuições e competências inerentes a cada um dos actores do PESD para a salutar implementação da estratégia definida.

│ 38


Apresentação

Índice







│ 39


Apresentação

113 114

233

303

398

500

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

Evolução dos CAAs, 2011 a 2016

35%

CAAs por Tipologia, 2011 a 2016

1 2 3 3 3 3

112 112 180 200

245 298

50 100

150

199

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

CAAs tipo I

CAAs tipo II

CAAs tipo III

• Entre 2013 e 2016 serão abertos 386 CAAs, o que representa uma média de aproximadamente 97 CAAs por ano

Nota: Os CAAs tipo III aumentarão com a implementação de novos CPEDs

• Os novos CAAs serão maioritariamente, do tipo II (199) e III (186 CAAs)

• Os CAAs do tipo III representaram em 2016 cerca de 40% de todos os centros

Evolução do Número de CAAs

A estratégia de expansão adoptada prevê a abertura de 387 CAAs durante o próximo quinquénio. Os novos CAAs do tipo III, em escolas do EPC, representarão, em 2016, 39% dos centros.

│ 40


Apresentação

113 114

233

506

646

801

107 143

305

423 518

753

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

Gestores

Tutores (FTE)

Os CAAs do tipo II serão os grandes responsáveis pela expansão do PESD absorvendo mais de 80% dos alunos. Já os CAAs de tipo III terão a estrutura docente mais leve.

7.526 17.200

35.500

49.750

69.695

95.790

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

Evolução dos Alunos do PESD, 2011 a 2016

Evolução dos Gestores e Tutores, 2011 a 2016

66%

• Os número de alunos atingirá em 2016 os 95.790 (10% ESG) repartidos por:

CAAs tipo I: 900 (1% dos alunos)

CAAs tipo II: 78.970 (82% alunos)

CAAs tipo III: 15.920 (17% alunos)

• A média de alunos por CAA: 192

• O número total de gestores e tutores atingirá em 2016 os 1.554

• O rácio de alunos por pessoal docente atingirá, em 2016, 62 (sendo mais elevado nos CAAs do tipo III, dado não terem tutores especializados)

Evolução do Número de Alunos, Gestores e Tutores

│ 41


Apresentação

CAPEX e OPEX Anual, 2011 a 2016 Repartição dos Custos por Rúbrica Acumulado 2012 - 2016

A expansão tem um custo global para os 5 anos de aproximadamente 1.121 M Meticais. O CAPEX representa apenas 13% do total de despesas do período.

28.630.643

100.774.510 188.917.237

255.619.677

248.018.635

327.597.331

18.389.053

21.655.000

19.505.000

93.844.000 5.225.000

5.610.000

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

OPEX

CAPEX

716.824.720 69.668.000

328.590.670 5.844.000 1.120.927.390

RecursosHumanos

Infra-Estrutura,Equipamentos

e Serviços

MateriaisPedagógicos

Software Total

• Este cenário tem um custo total estimado (CAPEX + OPEX) para os 5 anos que atingirá aproximadamente 1.121 Milhões de Meticais

• Os principais drivers de custos são:

Recursos Humanos: 64% dos custos totais

Materiais Pedagógicos: 29% dos custos totais

• Os custos de investimento representam apenas 13% do total de custos do programa e serão realizados sobretudo até 2014, com:

Aquisição de Software e Equipamento

Produção de Materiais Pedagógicos

• O OPEX varia em função do número de CAAs e alunos, bem como do número de módulos do programa

Custos Globais

│ 42


Apresentação

3.716

1.940 2.338 3.034 2.762 2.683

557

208 532

249 229 197

1.975

3.496 2.447 1.843

558 533

- 215

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

RH IE, Equip. e Serviços Mat. Pedagógicos Sw e Assist. Técnica

O custo médio anual por aluno do PESD sofrerá um redução significativa, devendo a sua situação actual ser comparada com 2 períodos distintos: a) 2012 a 2014 período de forte investimento e b) 2015 e 2016 período de operação corrente.

Custo Anual por Aluno do PESD, 2011 a 2016

6.248 5.859

5.322 5.138

3.559 3.420

Situação Actual

Pressupõe a existência de 1 gestor por CAA, e 8 tutores de disciplina (a tempo parcial) que dão 20 horas semanais de tutoria, bem como a distribuição de materiais pelos alunos;

Período de Investimento

Entre 2012 e 2014 realizar-se-á:

i) Actualização do modelo pedagógico, com a redução do número de horas de tutoria;

ii) Investimento na produção e distribuição de materiais – papel e multimédia;

iii) Investimento em Software e Equipamento Tecnológico

Operação Corrente

2015 e 2016 são anos cruzeiros, com custos maioritariamente operacionais que reflectiram os anos subsequentes.

Custos por Aluno do PESD (1/2)

│ 43


Apresentação

Custo Anual por Aluno do PESD vs ESG1, 2011 a 2016

Custo Anual Médio por Aluno ESG1: 4.196 Meticais

Custo Anual Médio por Aluno PESD: 4.184 Meticais

CAA tipo I 4.023 Meticais

CAA tipo II 4.188 Meticais

CAA tipo III 4.174 Meticais

6.248 5.859 5.322

5.138

3.559 3.420

4.524 4.725 4.924

5.126

5.341 5.582

Actual 2012 2013 2014 2015 2016

PESD ESG1

• Em 2012 dado os custos com a produção (vídeo) e reprodução de materiais pedagógicos e software o custo por aluno manter-se-á elevado

• Em 2013 e 2014, apesar do investimento previsto, o custo por aluno diminuirá de forma significativa com o aumento dos alunos e CAAs e a redução dos custos com materiais (menos módulos em 2014)

• A partir de 2015 o custo por aluno (com grande peso das rúbricas operacionais) estabilizará num valor que não deverá ultrapassar muito os 3.500 meticais.

Considerando os pressupostos do modelo pedagógico proposto e a expansão prevista dos CAA e alunos, o custo médio previsto por aluno do PESD tornar-se-á inferior ao do ESG presencial.

Custo por Aluno do PESD (2/2)

│ 44


Apresentação

Custo - Compra Módulos 110 Meticais por Módulo Valor da Propina 250 Meticais por ano

Taxa de Compra dos Módulos 10% dos Alunos Custo repetição da prova 20 Meticais por Módulo

Custo - Empréstimo Módulos 15 Meticais por Módulo

A comparticipação das famílias para o financiamento do programa atinge perto de 20% do custo total.

Pressupostos: Valores MINED e Consultas ao Mercado, Preços constantes de 2010 para comparação com simulações do MINED – DIPLAC,

Pressupostos de Financiamento

Estado Famílias

Custo do PESD 2012 a 2016

908.530.109 Meticais (81%) 212.397.281 Meticais (19%)

Custo Anual Médio por Aluno 2012 a 2016

3.391 Meticais 793 Meticais

Nota: O custo anual para as famílias varia consoante optem pelo aluguer ou aquisição dos módulos.

O custo anual para um aluno que alugue os módulos e não reprove nas provas varia entre os 385 e

os 675 meticais, consoante o número de módulos do programa.

Financiamento

Documents

Estratégia do Programa de Ensino Secundário ...E9gia%20do%20PESD.pdf · 2008 2009 2010 2011 Total 32,12% ... (Desistentes ano x/ nº matriculados ano x) Taxa de Aprovação nos