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Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias

Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

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Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias

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   1  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos últimos anos o Estado  tem  tentado,  sem êxito,  controlar o  crescimento das dívidas em 

atraso nos vários sectores das administrações públicas e nas entidades públicas empresariais 

do  sector da  saúde. A  análise das  experiências do passado  com programas de  redução dos 

pagamentos em atraso demonstra apenas efeitos temporários. 

Neste relatório pretende‐se apresentar uma estratégia que permita de forma duradoura dimi‐

nuir o stock dos pagamentos em atraso.  

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ÍndiceSumário Executivo ......................................................................................................................... 1 

I.  Enquadramento .................................................................................................................... 5 

II.  Condicionantes do pagamento de dívidas em atraso ........................................................... 8 

III.  Estratégia de implementação da Lei dos Compromissos e pagamentos em atraso ....... 12 

IV.  O subsector da Saúde ...................................................................................................... 14 

V.  O subsector da Administração Regional ............................................................................. 19 

VI.  O subsector da Administração Local ............................................................................... 21 

ANEXOS ....................................................................................................................................... 26 

A.1. Lista de Acrónimos e Conceitos ....................................................................................... 27 

A.2. Evolução dos pagamentos em atraso no subsector da saúde por entidade ................... 29 

A.3. Pagamentos em atraso por maturidade no subsector da saúde em 31 de dezembro de 

2011 ......................................................................................................................................... 31 

A.4. Pagamentos em atraso do subsector da saúde por maiores fornecedores em 31 de 

dezembro de 2011 .................................................................................................................. 33 

A.5. Dívidas acumuladas pelo Estado aos Hospitais EPE em 31 de Dezembro de 2011 ......... 35 

A.6. Plano de Ação da IGF para o subsector da saúde ............................................................ 36 

A.7. Evolução dos pagamentos em atraso nos Municípios ..................................................... 40 

A.8. Evolução dos encargos assumidos e não pagos nos Municípios ..................................... 46 

 

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SumárioExecutivo 

O sector público alargado (Administração Pública e Hospitais EPE) apresentava no final 

de 2011 um total de cerca de 5 338 milhões de euros de pagamentos vencidos há mais 

de 90 dias. Este montante de pagamentos devidos pelo sector público a fornecedores 

impõe custos importantes para a economia portuguesa em geral e para os fornecedo‐

res do sector público em particular. 

Os fornecedores que não são compensados através do pagamento pelos bens e servi‐

ços que fornecem ao sector público, no tempo devido, incorrem em custos financeiros 

adicionais  importantes. Para além do  custo de  financiamento associado ao prazo de 

pagamento  dilatado,  acresce  ainda  um  custo  associado  à  incerteza  relativamente  à 

data do  recebimento, afetando o cálculo económico. Estes custos  repercutem‐se em 

preços mais elevados dos bens e serviços e no aumento da  incerteza em todos os  in‐

tervenientes com repercussões em  toda a economia. A redução dos prazos de paga‐

mento do sector público é essencial para reduzir estes custos, aumentar a eficiência e 

reduzir a incerteza na economia.  

A não acumulação dos pagamentos em atraso1 está prevista no Programa de Ajusta‐

mento Económico e Financeiro (PAEF) como um dos critérios indicativo a atingir. Este 

critério do PAEF não foi possível cumprir no período de junho a novembro, tendo sido 

cumprido em dezembro. De facto, de novembro para dezembro, o valor dos pagamen‐

tos em atraso reduziu‐se de 5 635 milhões de euros para 5 338 milhões de euros. Este 

valor, inferior ao verificado em Setembro é ainda assim superior ao observado em ju‐

nho (4 912 milhões de euros). 

 

Evolução dos pagamentos em atraso nas Adminis‐trações Públicas e Hospitais EPE 

 (em milhões de euros) 

Pagamentos em atraso por subsector  em 31 de dezembro de 2011 (em percentagem do total) 

 

                                                            1 Pagamentos em atrasos são as contas a pagar que permaneçam nessa situação mais de 90 dias posteriormente à data de vencimento acordada ou especificada na fatura, contrato, ou documentos equivalentes

4.906 

5.230  5.263 5.404 

5.560 5.635 

5.338 

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

45% 

30% 

21% 

4% 

SubsetorSaúde

AdministraçãoLocal

AdministraçãoRegional

Outros

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   2  

Em 31 de dezembro de 2011,  cerca de 96% do montante  total dos pagamentos em 

atraso concentravam‐se nos subsetores da Saúde, Administração Local e Administra‐

ção Regional. Assim, estes são os subsetores considerados prioritários para a reduzir os 

pagamentos em atraso do Setor Público alargado e nos quais incide a estratégia descri‐

ta no relatório. 

O governo está empenhado em  reduzir os pagamentos em atraso, uma vez que  isso 

permitirá o aumento da eficiência, a  redução da  incerteza e aumentar a  liquidez da 

economia. 

A redução duradoura dos prazos de pagamentos exige que se verifiquem em simultâ‐

neo três princípios:  

1. Responsabilização de cada entidade pelos seus pagamentos em atraso;  

2. Criação de regras que impeçam a criação de novos pagamentos em atraso;  

3. Redução do stock de pagamentos em atraso acumulados segundo um conjunto 

de critérios definidos.  

O primeiro princípio reflete a responsabilização que tem que acompanhar a autonomia 

de decisão. As entidades que acumulam pagamentos em atraso têm que ser responsá‐

veis pela resolução do problema, gerando  internamente as margens necessárias para 

fazer face a estes pagamentos. A LCPA obriga a que as entidades com pagamentos em 

atraso preparem um plano de pagamentos relativamente a estas dívidas, cujos meios 

financeiros terão que ser gerados internamente. O cumprimento do plano será da res‐

ponsabilidade de cada uma das entidades, mas o seu cumprimento será monitorizado 

centralmente pelas entidades a quem os dados são reportados. 

Um exemplo da aplicação do princípio da responsabilização são as normas previstas na 

Lei do Orçamento do Estado para 2012 para a redução dos pagamentos em atraso nas 

autarquias, através de poupanças geradas pelas medidas de política. 

O  insucesso dos programas anteriores para a redução de pagamentos em atraso não 

permitiu  reduzir os prazos médios de pagamento de  forma duradoura uma  vez que 

não foram criados mecanismos e procedimentos que permitissem evitar a acumulação 

de novos pagamentos em atraso por parte das entidades públicas. Assim, consideran‐

do o  segundo princípio, para ultrapassar essa  situação, o Governo propôs  a  Lei dos 

Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA)2,  já aprovada pela Assembleia da 

República. 

A LCPA prevê que só poderão ser assumidos compromissos de despesa caso existam 

fundos disponíveis, isto é, os compromissos assumidos têm que ter financiamento as‐

                                                            2 Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro 

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sociado. A LCPA prevê ainda o registo numérico e sequencial dos compromissos, sem o 

qual, os fornecedores do sector público não poderão exigir o pagamento da dívida. Por 

um lado, a LCPA obriga ao registo de todos os compromissos; por outro lado, obriga à 

associação de financiamento aos compromissos assumidos. Criam‐se, assim, os meca‐

nismos para evitar a acumulação de novas dívidas aos fornecedores, bem como a re‐

dução dos prazos médios de pagamento. 

A regularização dos pagamentos em atraso deverá ter em conta os seguintes aspetos: 

A prioridade na regularização dos compromissos em atraso deve aumentar com 

a maturidade, ou seja, os pagamentos em atraso há mais tempo devem ser pa‐

gos em primeiro lugar; 

A  existência  de  custos  associados  aos  pagamentos  em  atraso  como  juros  de 

mora; 

O risco de litigância jurídica contra entidades públicas que possa acarretar cus‐

tos acrescidos para o Estado e; 

As consequências económicas e sociais que possam decorrer da não regulariza‐

ção dos pagamentos, nomeadamente o eventual risco de continuidade da ati‐

vidade e do fornecimento dos bens ou serviços.  

 

A IGF deverá verificar a existência de dívidas ao Estado por parte dos credores. Caso se 

verifiquem  irregularidades na  situação  fiscal ou contributiva dos  fornecedores, o pa‐

gamento ao fornecedor será realizado pelo valor líquido, sendo o remanescente entre‐

gue para regularizar a situação tributária ou contributiva3. Adicionalmente, a IGF deve‐

rá também comprovar que esta a ser cumprido o estipulado na LCPA. 

O Ministério das Finanças, através da DGO, deverá acompanhar o processo de regula‐

rização de pagamentos em atraso, reportando a regularização dos pagamentos no Sín‐

tese de Execução Orçamental.  

A  redução do saldo de pagamentos em atraso passa,  também, pelo cumprimento  fi‐

nanceiro dos  contratos por parte da Administração Central. De  facto, existem  situa‐

ções em que os pagamentos em atraso resultam, designadamente, de incumprimento 

de responsabilidades de contratos‐programa. É o caso do sector da saúde, onde o Es‐

tado, através da ACSS, não cumpriu a totalidade dos contratos‐programa com os Hos‐

pitais EPE, ou não dotou os orçamentos das restantes entidades da Administração Cen‐

tral pertencentes ao SNS com valores de despesa suficientes para garantir o nível de 

atividade exigido, originando a acumulação de dívida. 

                                                            3 Este procedimento permite cumprir o princípio da não compensação previsto na Lei de Enquadramento Orçamen‐

tal 

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Na Administração Regional, o problema centra‐se sobretudo na Região Autónoma da 

Madeira que apresenta um elevado  valor de pagamentos em atraso. Este problema 

mereceu o respetivo enquadramento no Programa de Ajustamento Económico da Re‐

gião Autónoma da Madeira, que se traduz numa facilidade de financiamento junto do 

Tesouro para negociar e  reduzir parcialmente a  sua dívida a  fornecedores. Também 

neste caso a RAM é inteiramente responsável pelo pagamento da sua dívida. Refira‐se, 

adicionalmente, que  a  retenção da(s)  transferência(s) no  âmbito da  Lei de  Finanças 

Regionais será também utilizada para a redução da dívida financeira e não financeira 

da Região.  

Relativamente à Administração Local, a Lei do Orçamento do Estado para 2012 prevê 

um conjunto de regras e metas para a redução dos pagamentos em atraso que serão 

conjugadas com a aplicação da LCPA. 

A  estratégia que  se  apresenta neste documento permitirá  reduzir  estas dívidas,  au‐

mentar a liquidez da economia e reduzir custos. Do aumento da liquidez e da redução 

de custos beneficiarão em primeira linha os fornecedores do Sector Público. O próprio 

Sector Público beneficiará da redução dos custos. A economia em geral tirará partido 

da conjugação dos dois factores e da redução da  incerteza relativa aos prazos de pa‐

gamento. 

   

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I. Enquadramento 

Ao longo dos anos foram efectuadas várias tentativas para reduzir os pagamentos em 

atraso das entidades  incluídas no perímetro das Administrações Públicas e do  Setor 

Empresarial do Estado. Foram criados programas específicos destinados à redução dos 

pagamentos em atraso, os quais apenas  tiveram efeitos  temporários principalmente 

devido à falta de adequados mecanismos de controlo.  

De  facto,  verificaram‐se  reduções  pontuais  no montante  dos  encargos  assumidos  e 

não pagos  (EANP)4 dos diversos sectores das administrações públicas, que coincidem 

com  a  implementação  de  programas  extraordinários  de  regularização  de  dívidas  de 

que é exemplo o “Programa de pagar a tempo e horas” em 2009. 

Do valor elevado dos EANP no primeiro trimestre de 2011, constata‐se que as tentati‐

vas de redução dos pagamentos em atraso das AP e do SEE não tiveram um efeito du‐

radouro. À  redução  inicial e ao alívio da  restrição de  liquidez seguiu‐se um novo au‐

mento da dívida comercial, não tendo sido aproveitada a oportunidade para uma me‐

lhoria duradoura.  

A redução dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias constituí um dos objectivos 

do PAEF, uma vez que se considera que a resolução deste problema tem efeitos positi‐

vos na liquidez e redução dos custos da economia. Assim, foi estabelecido como crité‐

rio indicativo o não aumento dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias.   

A definição de pagamentos em atraso  conforme o PAEF não existia no quadro  legal 

nacional. Assim, foi necessário transpor estes novos conceitos para o quadro legislativo 

nacional,  tendo para o efeito  sido  aprovado o DL n.º 65‐A/2011, de  17 de maio de 

2011. Os dados relativos a este novo indicador começaram a ser recolhidos após a pu‐

blicação daquele diploma, pelo que os primeiros dados disponíveis respeitam a junho 

de 2011. Em conformidade com o definido no PAEF a partir do mês de setembro de 

2011 a evolução mensal deste indicador passou a constar da informação publicada na 

Síntese de Execução Orçamental mensal da DGO. 

 

                                                            4 Ver Glossário.

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Quadro I.1. Evolução dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias 

  

O  critério de não acumulação de pagamentos em atraso  constante do PAEF não  foi 

cumprido no período de junho a novembro, tendo‐o sido apenas em dezembro. O va‐

lor dos pagamentos em atraso em dezembro reduziu‐se de 5 635 M€ para 5 338 M€. 

No entanto, este valor,  inferior ao verificado em setembro, apresenta‐se superior ao 

observado em Junho (4 906 M€). 

Numa  análise  sectorial  verificam‐se  casos  de  evolução  positiva  deste  indicador.  No 

subsector  da  administração  central,  excluindo  o  subsector  da  saúde,  no  período  de 

junho a dezembro os pagamentos em atraso  reduziram cerca de 48,3%, e  tendo em 

consideração a dimensão deste subsector, o montante de pagamentos em atraso não 

apresenta uma dimensão preocupante. 

Também no subsector da administração  local se verificou‐se uma  redução dos paga‐

mento em atraso, apesar da redução ser menor (cerca de 5,4% de junho a dezembro), 

o montante em causa é significativo (92 M€). 

Já os subsectores da saúde e da administração regional apresentam uma evolução ne‐

gativa, tendo os pagamentos em atraso aumentado nestes subsectores cerca de 17,1% 

e 25,5% de junho a dezembro, respetivamente. 

Uni:M€

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Abs %

Administrações Públicas

    Admin. Centra l  excl . entidades  da  Saúde 312 309 274 314 351 325 162 ‐151 ‐48,3%

    Entidades  Saúde 346 407 362 385 421 428 363 17 4,9%

    Entidades  públ icas  reclass i fi cadas 58 86 94 99 84 77 67 8 13,8%

    Administração Loca l 1.709 1.702 1.719 1.732 1.693 1.669 1.617 ‐92 ‐5,4%

    Administração Regional 923 969 972 998 1.080 1.161 1.158 235 25,5%

Total 3.349 3.472 3.420 3.528 3.629 3.660 3.366 18 0,5%

Total consolidado 3.175 3.277 3.263 3.344 3.441 3.501 3.264 89 2,8%

Outras Entidades

    Empresas  públ icas  não reclass i fi cadas 13 11 11 8 10 14 18 5 43,1%

    Hospi tai s  EPE 1.718 1.941 1.988 2.051 2.110 2.120 2.055 337 19,6%

Administrações Públicas e outras entidades ‐ Total 4.906 5.230 5.263 5.404 5.560 5.635 5.338 432 8,8%

Subsector2011

Variação 

Junho/Dezembro

Nota: Conceito de acordo com a definição do Decreto‐Lei nº 65‐A de 17 de maio de 2011; As revisões de valores decorrem da actualização dos dados.

Fonte: Compilado pela  DGO sobre os dados recolhidos pela  ACSS, DGAL, DGO, DGTF, DR Orçamento e 

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Gráfico I. 1. Pagamentos em atraso por subsetor em 31 de dezembro 2011 

 

Em termos relativos, o subsetor da saúde  (inclui entidades da saúde pertencentes as 

administrações públicas e Hospitais EPE) é o que representa um maior volume de pa‐

gamentos em atraso, cerca de 44,8% do total em 31 de dezembro de 2011, seguido da 

administração regional e local, com 21,4% e 30,0% respetivamente. 

Os  pagamentos  em  atraso  concentram‐se  nos  subsetores  da  Saúde,  Administração 

Local e Administração Regional,  representando aproximadamente 96% do montante 

total. Assim, estes são os subsetores considerados prioritários para a reduzir os paga‐

mentos em atraso do Setor Público alargado e sobre os quais incide a estratégia descri‐

ta neste relatório. 

   

38% 

30% 

21% 

7% 

3% 1%  ~0% Hospitais EPE

Administração Local

Administração Regional

Entidades Saúde (incluidas naAdmin. Central)

Admin. Centralexcl.entidades da Saúde

Entidades públicasreclassificadas

Empresas públicas nãoreclassificadas

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II. Condicionantesdopagamentodedívidasematraso 

Potencial impacto na dívida pública e no défice orçamental 

A  resolução do problema dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias podem  ter 

impactos nas contas públicas e na dívida pública, dependendo do sector que incorreu 

nas dívidas respetivas e na forma como estas estão registadas pelos credores e pelos 

devedores.  

O pagamento a um fornecedor de uma entidade do sector público tem sempre impac‐

to na despesa e no  saldo orçamental numa ótica de  contabilidade pública. Uma vez 

que esta regista fluxos de caixa, um pagamento é sempre registado como despesa no 

momento em que é realizado.  

O mesmo pagamento tem um tratamento diferente numa ótica de contabilidade naci‐

onal, uma vez que a despesa é registada no momento em que é criada a obrigação de 

pagar. Assim, caso o pagamento de uma despesa não ocorra no mesmo exercício eco‐

nómico em que é criada a obrigação de a pagar, o pagamento é considerado uma ope‐

ração financeira de liquidação da obrigação, não tendo efeito sobre a despesa (e, con‐

sequentemente, sobre o défice).  

Contudo, a  transferência de meios  financeiros para entidades  fora do perímetro das 

administrações públicas, para que estas efetuem pagamentos de dívidas em atraso há 

mais de 90 dias, só não terá um  impacto nas contas nacionais se esses montantes  já 

estiverem registados como dívida das administrações públicas. Em todas as outras si‐

tuações essa transferência será considerada como transferência de capital com impac‐

to no défice. 

O  impacto que a operação poderá ter na dívida pública depende de outras variáveis. 

De facto, mesmo sem ter impacto no défice em contas nacionais, o pagamento poderá 

ter um impacto na dívida pública, dependendo do tratamento dado pelo credor a essa 

dívida e dos meios que forem utilizados para efetuar o pagamento. 

A dívida comercial e administrativa não  tem, em princípio, reflexo na dívida apurada 

de acordo com os critérios das contas nacionais. A exceção a essa regra é o caso em 

que os credores descontaram a dívida  junto do sistema financeiro de forma  irrevogá‐

vel. Neste caso, esses valores são  incluídos nos montantes considerados para cálculo 

da dívida em contas nacionais.  

O pagamento de uma dívida utilizando disponibilidades, não  incrementa a dívida pú‐

blica em qualquer situação, podendo ter um impacto de redução, na parte que foi ce‐

dida ao sistema  financeiro de  forma  irrevogável. Contudo, se o pagamento da dívida 

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for feito recorrendo a um empréstimo, este último, aumenta o cálculo da dívida públi‐

ca.  

 

Limites impostos pelo Programa de Ajustamento Económico 

O Programa de Ajustamento Económico impõe a redução do montante de pagamentos 

em atraso há mais de 90 dias, mas também impõe limites quantitativos aos défices de 

caixa, de acordo com a metodologia das contas nacionais e ao stock de dívida pública.  

A  redução dos pagamentos em atraso  terá que  respeitar os  limites estabelecidos no 

programa para cada uma dessas grandezas. A única exceção será a resolução parcial 

do problema da área da saúde que beneficiará de uma derrogação no que diz respeito 

ao défice. Estas  restrições  reforçam a necessidade de cada entidade ser  responsável 

pelos pagamentos das  suas próprias dívidas, devendo encontrar dentro dos  seus or‐

çamentos correntes formas de ir acomodando a situação.  

Isto não significa que o Estado não possa acorrer a situações pontuais de incapacidade 

das entidades continuarem a prosseguir a sua atividade sem que o problema dos pa‐

gamentos em atraso seja resolvido. Contudo, estas situações terão que ser pontuais e 

realizadas num quadro de grande restrição da atividade das entidades que recorram a 

este tipo de auxílio. De facto, a incapacidade de uma entidade fazer face às suas obri‐

gações tem que corresponder a uma perda parcial da autonomia dessa mesma entida‐

de para realizar despesa. 

 

Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso 

Considerando as tentativas passadas de regularização de dívidas, para que se consiga 

uma redução dos pagamentos em atraso duradoura é necessário que, para além de se 

diminuir o stock de pagamentos em atraso, se criem condições para que não surjam 

novos pagamentos em atraso. Só deste modo se poderá proceder à regularização de 

dívidas passadas e conseguir uma redução dos pagamentos em atraso duradoura. 

Para evitar esta situação, o Governo propôs e a Assembleia da República aprovou a Lei 

dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA), cujo âmbito de aplicação en‐

globa as entidades da: 

Administração Central  (serviços  integrados e serviços e  fundos autónomos, os 

quais incluem as entidades públicas reclassificadas (EPR)) e a Segurança Social 

Serviço Nacional de Saúde, incluindo os hospitais EPE 

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Administração Regional e Administração Local,  incluindo as  respetivas entida‐

des públicas reclassificadas (EPR). 

A  LCPA  prevê  que  só  podem  ser  assumidos  compromissos  de  despesa  se  existirem 

fundos disponíveis, isto é, todos os compromissos assumidos têm que ter financiamen‐

to associado. Com a entrada em vigor da LCPA o controlo é transferido do momento 

do pagamento para o do compromisso. 

A LCPA veio também obrigar ao registo de todos os compromissos passando a existir 

uma evidência desse registo através de um número sequencial. A LCPA cria, assim, os 

mecanismos para evitar a acumulação de novos pagamentos em atraso. 

No entanto, o controlo de novos compromissos em sectores em que o stock de dívidas 

acumuladas é significativo, não é suficiente para impedir a acumulação de pagamentos 

em atraso. Assim é necessário criar mecanismos que permitam uma  redução efetiva 

do seu stock por forma a criar condições de sustentabilidade financeira que permitam 

atingir um ponto de não acumulação de dívidas. 

Qualquer estratégia de redução dos pagamentos em atraso terá de assentar no princí‐

pio de que  cada entidade é  responsável pelo pagamento das dívidas acumuladas. A 

LCPA prevê que cada entidade com pagamentos em atraso deve elaborar um plano de 

liquidação dos pagamentos em atraso. O desenho e a execução destes planos, será da 

inteira  responsabilidade  de  cada  uma  das  entidades. Considerando  o montante  dos 

pagamentos em atraso à data de 31 de dezembro de 2011 no subsector da administra‐

ção central (excluído entidades da saúde), a aplicação da LCPA permitirá a eliminação e 

a não acumulação de novos pagamentos em atraso. O controlo da assunção de novos 

compromissos  será assegurado através da determinação dos  fundos disponíveis que 

irão  impedir a acumulação de novos pagamentos em atraso. Todo este processo será 

acompanhado pela DGO numa base mensal e auditado pela  IGF para garantir o cum‐

primento da aplicação da LCPA. 

 

Modelo de controlo orçamental 

No entanto, para além da LCPA, outra das medidas que permitirá ter um maior contro‐

lo da evolução dos pagamentos em atraso e antecipar derrapagens orçamentais é o 

novo modelo de controlo orçamental que  se encontra em  implementação pela DGO 

desde  o  início  do  corrente  ano.  Este  novo  sistema  de  controlo  orçamental,  assente 

numa  lógica previsional, permitirá  identificar  rapidamente a necessidade de uma  in‐

tervenção corretora por parte das entidades responsáveis pelo controlo. 

 

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Outras medidas específicas 

Em subsectores como a saúde a administração regional e local, onde o stock de paga‐

mentos em atraso é significativo, é necessária a adopção de medidas suplementares 

orientadas para a especificidade de cada um destes subsectores. 

   

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III. EstratégiadeimplementaçãodaLeidosCompro‐missosepagamentosematraso

 

Implementação da LCPA 

O sucesso na implementação LCPA é o elemento essencial para impedir a imprudente 

assunção de compromissos por parte das entidades e a acumulação de novos paga‐

mentos em atraso. 

A LCPA define os princípios gerais, bem como o âmbito de aplicação do novo modelo 

de controlo de compromissos. 

Os procedimentos previstos na LCPA são aplicados por todas as entidades públicas que 

integram o perímetro de consolidação das Administrações Públicas em contabilidade 

nacional e ainda pelos Hospitais, EPE. Assim, ficam apenas excluídas as (outras) empre‐

sas públicas não classificadas no sector das Administrações Públicas (como se verifica 

pelo Quadro I.2.. O montante de pagamentos em atraso nas entidades não abrangidas 

pela LCPA representavam cerca de 0,3% do total, em 31 de dezembro de 2011). 

O princípio‐chave do modelo de controlo de compromissos e pagamentos em atraso é 

o de que a execução orçamental não pode em nenhum momento conduzir à acumula‐

ção de dívidas.  

O sistema de controlo deixa de estar centrado nos pagamentos, para estar focalizado 

na assunção de compromissos assumidos pelas entidades públicas face à dotação or‐

çamental anual. O controlo é “antecipado” para o momento da assunção do compro‐

misso, pois é nesse momento que se incorre em despesa, não havendo alternativa ao 

pagamento. 

                   

A aplicação do princípio de que a execução orçamental não pode conduzir à acumula‐

ção de pagamentos em atraso assegura que as entidades abrangidas pela  LCPA não 

comprometem  despesa  que  ultrapasse  os  fundos  disponíveis. O  cálculo  dos  fundos 

Controlo da 

despesa 

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disponíveis encontra‐se previsto na LCPA, e por  forma a não comprometer a efetiva 

aplicação da Lei estão previstas penalizações para as entidades com pagamentos em 

atraso à data de 31 de Dezembro de 2011, bem  como para aquelas que acumulem 

novos pagamentos a partir de Janeiro de 2012.  

Os sistemas contabilísticos de apoio à execução orçamental  terão que emitir um nú‐

mero único e  sequencial de  compromisso, permitindo assim um maior  controlo dos 

compromissos assumidos por cada entidade. Salienta‐se que a generalidade dos siste‐

mas utilizados pelas entidades públicas dispõe já deste tipo de funcionalidade. 

Para efeitos de divulgação dos procedimentos da LCPA, a DGO elaborou um manual de 

procedimentos que após  ter  sido divulgado aos  coordenadores dos programas orça‐

mentais, às entidades do SNS, à DGAL e a todas as entidades que solicitaram esclare‐

cimentos sobre esta matéria, foi disponibilizado no respectivo site (www.dgo.pt). 

A verificação do cumprimento da LCPA será efectuada mensalmente pela DGO através 

do sistema de reporte  já  implementado para o efeito. No entanto, caberá à  IGF e às 

inspeções  sectoriais  a  realização de  auditorias periódicas no  sentido de  confirmar o 

cumprimento das normas para evitar a acumulação futura de pagamentos em atraso 

(artºs 11º e 12º da referida LCPA), tendo a IGF já incluído estas auditorias no seu Plano 

de Atividades. 

 

   

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IV. OsubsectordaSaúde 

Diagnóstico 

O subsector da saúde é constituído pelas entidades pertencentes do SNS  incluídas no 

subsector da administração central  (ACSS, ARS, Hospitais SFA, etc.) e pelos Hospitais 

EPE. 

Em 31 de dezembro, os pagamentos em atraso deste subsector ascendiam ao montan‐

te total de 2 418 M€ (distribuídos pelas diversas entidades conforme quadro em anexo 

A.2.). Deste total, 2 055 M€ respeitam a Hospitais EPE e 363 M€ a entidades SPA. Cerca 

de 56% do total dos pagamentos em atraso respeitam a 10 das 61 entidades do SNS. 

Quadro IV.1. As 10 entidades do SNS com maior volume de pagamentos em atraso à 

data de 31 de Dezembro de 2011 

 

O atraso nos pagamentos no subsector da saúde constitui um problema não só pelos 

montantes envolvidos, mas também pela antiguidade dos mesmos, sendo que que em 

alguns casos ultrapassa os 360 dias (anexo A.3.). Cerca de 55,8% dos pagamentos em 

atraso tem uma antiguidade superior a 180 dias. 

 

 

 

EntidadeMontante         

(M€)%Total

Centro Hospita lar Lisboa  Norte, EPE 249 13,8%

Centro Hospita lar e  Univers i tário de  Coimbra, EPE 151 8,4%

Centro Hospita lar de  Lisboa  Centra l , EPE 103 5,7%

ARS de  Lisboa  e  Vale  do Tejo, IP 94 5,2%

Centro Hospita lar de  Lisboa  ‐ Zona  Ocidenta l , EPE 93 5,2%

Centro Hospita lar de  São João, EPE 92 5,1%

Centro Hospita lar do Porto, EPE 92 5,1%

Centro Hospita lar de  Setúbal , EPE 67 3,7%

Hospita l  Garcia  de  Orta, EPE ‐ Almada 61 3,4%

Hospita l  Centra l  de  Faro, EPE 57 3,2%

Fonte: Ministério da Saúde

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Quadro IV.2. Maturidade dos pagamentos em atraso do subsector da saúde em 31 de 

dezembro de 2011 

 

A distribuição dos pagamentos em atraso por fornecedor, evidenciada no anexo A.4., 

revela que mais de 50% dos pagamentos em atraso está concentrada em 29 fornece‐

dores, de um universo superior a 6 400 fornecedores identificados. 

A maioria dos pagamentos em atraso corresponde a fornecedores que dependem qua‐

se exclusivamente do SNS. O subsector da saúde tem uma atividade muito específica 

que exige o fornecimento de serviços e materiais direcionados especificamente para a 

sua atividade, sendo o SNS o maior cliente e por vezes o único destes  fornecedores. 

Estes atrasos nos pagamentos podem estar a originar graves problemas de tesouraria 

aos fornecedores, podendo, por vezes em causa a sua permanência no mercado. 

A  acumulação  de  pagamentos  em  atraso  no  subsector  da  saúde  resulta  em  grande 

medida da suborçamentação verificada nos últimos anos. O Estado, através da ACSS, 

não vem cumprindo ao longo dos anos o pagamento da totalidade dos contratos pro‐

grama com os Hospitais EPE. Por outro, não dotou os orçamentos das restantes enti‐

dades da administração central pertencentes ao SNS, dos montantes necessários para 

acomodar a totalidade dos encargos previstos, o que se refletiu na acumulação de dí‐

vidas. 

 

Ações previstas 

A  regularização  dos montantes  relativos  à  suborçamentação  verificada  nos  últimos 

anos, permitirá às entidades do SNS a eliminação de pagamentos em atraso no mon‐

tante de 1 500 M€. Esta regularização permitirá reduzir a maturidade dos pagamentos 

em atraso e, consequentemente, diminuir o do prazo médio de pagamentos (em 31 de 

Antiguidade (dias)Montante               

(M€)%Tota l

< 90 dias 591 24,4%

90 ‐ 180 479 19,8%

180 ‐ 240 293 12,1%

240 ‐ 360 409 16,9%

> 360 647 26,8%

Tota l 2.418

Fonte: ACSS

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dezembro de 2011 o prazo médio de pagamentos era de 298 dias para os Hospitais 

EPE e 83 dias para entidades do SPA). 

O  Estado  pretende  implementar  um  programa  de  regularização  de  pagamentos  em 

atraso no subsector da saúde que respeite as relações contratuais estabelecidas com 

as entidades deste subsector, permitindo desta maneira regularizar as dívidas que de‐

correm do não cumprimento das suas obrigações enquanto entidade contratante do 

SNS. Esta estratégia permite cumprir o princípio de que cada entidade é responsável 

pelo pagamento das suas dívidas. 

Nos hospitais EPE, os pagamentos de dívidas do Estado relativas a acertos de contratos 

dos anos de 2009 a 2011 totalizam 1 352 M€ (distribuídos por estas entidades confor‐

me o quadro em anexo A.5.). Contudo, existem entidades cujo montante de pagamen‐

tos em atraso a fornecedores é menor do que os valores que tem a receber por acer‐

tos de contratos, relativos aos anos 2009 a 2011. Nestes casos e em face da escassez 

de recursos do Estado, deverá prevalecer o valor dos pagamentos em atraso. Seguindo 

este critério os hospitais EPE poderão amortizar pagamentos em atraso no montante 

de 1 130 M€. 

Nas entidades do SPA, a acumulação de pagamentos em atraso também se deve em 

grande medida a  insuficiências orçamentais acumuladas ao  longo dos últimos anos. A 

regularização destas  insuficiências passadas por parte do Estado permitirá eliminar a 

totalidade dos pagamentos em atraso à data de 31 de dezembro de 2011. 

A  regularização dos pagamentos em atraso no  subsector da  saúde deverá obedecer 

aos seguintes princípios: 

Cumprimento das cláusulas contratuais existentes entre o Estado e os hospitais 

EPE; 

Tratamento idêntico de todas as instituições do SNS conforme o grupo em que 

se inserem no sector público administrativo ou sector empresarial do Estado; 

Amortização da dívida a fornecedores até ao limite da dívida do Estado às enti‐

dades do SNS  registada pelo  INE desde 2009  (cerca de 1 500 M€), segundo o 

critério da maturidade;  

Negociação de descontos  junto dos fornecedores, em função da percentagem 

do  stock da dívida a amortizar, em  conformidade  com os princípios anterior‐

mente listados; 

O pagamento das dívidas a fornecedores fica sujeito à certificação da IGF após 

a verificação de que a entidade devedora  implementou corretamente os pro‐

cedimentos previstos na LCPA. 

 

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Plano de trabalho da Inspeção‐Geral de Finanças 

No âmbito deste processo de regularização de pagamentos em atraso, a  IGF terá um 

papel preponderante uma vez que não poderão ser efectuados pagamentos sem que 

valide previamente os pagamentos a efetuar, não só no que se refere à sua legalidade, 

mas também ao cumprimento dos critérios de elegibilidade anteriormente definidos. A 

IGF terá também de verificar: do lado do fornecedor, a situação perante a administra‐

ção pública no momento do pagamento, caso se verifiquem  irregularidades na situa‐

ção fiscal ou contributiva dos fornecedores, o pagamento ao fornecedor será realizado 

pelo valor líquido, sendo o remanescente entregue para regularizar a situação tributá‐

ria ou contributiva; do lado da entidade devedora, o correto funcionamento dos siste‐

mas de  controlo de  compromissos entrados em produção para evitar  a  acumulação 

futura de pagamentos em atraso (em conformidade com o previsto nos artigos 11º e 

12º da LCPA). 

Com vista à preparação deste plano de trabalho, a IGF já iniciou contactos com a ACSS 

no sentido do apuramento efetivo dos valores em dívida do SNS, à data de 31 de de‐

zembro de 2011 (dispondo já de informação sobre os saldos em aberto, por devedor e 

fornecedor, à data de 31 de outubro de 2011, estando em curso idêntico levantamen‐

to da situação a 31 de dezembro de 2011). 

A ACSS em conjunto com o Gabinete do Ministro da Saúde irá efetuar de imediato um 

pedido  junto das entidades devedoras do detalhe dos documentos que compõem os 

saldos em aberto a 31 de dezembro de 2011. Este levantamento deverá estar concluí‐

do em 31 de Março de 2012. 

Para efeito do apuramento das dívidas, a IGF enviou ofício‐circular em 2 de Março de 

2012 para os 300 maiores fornecedores (representam 82% do total da dívida vencida 

em 31 de Outubro de 2011) a solicitar a remessa da informação de detalhe dos saldos 

em aberto junto das entidades do sector da saúde. Foi ainda pedida a especificação da 

situação da dívida  junto de  instituições  financeiras, no  caso das mesmas  terem  sido 

cedidas através de contratos de factoring, até ao dia 15 de Março 2012. 

Através desta  circularização extensiva a  IGF pretende, por um  lado  suprir a  falta de 

informação disponível do lado dos devedores e, por outro lado, validar global e indivi‐

dualmente, devedor a devedor e fornecedor a fornecedor, através de confirmação de 

fonte externa, o universo em análise. Pretende  também  ter conhecimento mais por‐

menorizado das instituições financeiras que possam ter em aberto faturas cedidas em 

factoring.  

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   18  

No anexo A.6. é apresentado o plano de ação detalhado que a IGF se propõe executar 

que prevê a possibilidade de  início de pagamentos a partir da 2ª semana de maio de 

20125. 

As regularizações de pagamentos em atraso ao abrigo desta estratégia serão efectua‐

das após as  respectivas validações previstas neste âmbito pela  Inspeção Geral de Fi‐

nanças. Os montantes a desembolsar  serão  transferidos, através da DGO, para uma 

conta da entidade devedora na tesouraria do Estado  junto do  Instituto de Gestão da 

Tesouraria e do Crédito Público,  IP (IGCP) que será exclusivamente movimentada por 

aquele Instituto para este efeito. 

Após a conclusão dos pagamentos previstos estarão criadas, nas entidades do SNS, as 

condições para o  cumprimento  cabal da  LCPA  e  a  consequente não  acumulação de 

pagamentos em atraso. 

   

                                                            5 No pressuposto de que as entidades responsavam (ACSS/Gabinete do Ministro da Saúde) remetam o plano de pagamentos da regularização extraordinária, identificando as entidades devedoras, os fornecedores beneficiários e os documentos a pagar, até final do mês de abril de 2012.

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   19  

V. OsubsectordaAdministraçãoRegional 

Diagnóstico 

No subsector da Administração Regional, os pagamentos em atraso da RAM represen‐

tam cerca de 99% do total dos pagamentos em atraso. 

Quadro V.1. Evolução dos pagamentos em atraso no subsector da Administração Regi‐

onal 

 

Na Região Autónoma dos Açores, quer os EANP quer os pagamentos em atraso tive‐

ram uma evolução positiva (decréscimos de 14,4% e 34,5% respectivamente) o mesmo 

já não se verificou na Madeira, onde no período de  junho a dezembro onde os EANP 

cresceram 9,6% e os pagamentos em atraso 30,0%. 

Quadro V.2. Evolução dos encargos assumidos e não pagos vs pagamentos em atraso 

no subsector da Administração Regional 

 

Decorrente do desequilíbrio  financeiro verificado nas contas da Região Autónoma da 

Madeira (RAM) no último trimestre de 2011, caraterizada por uma elevada dívida no 

conjunto da Administração Pública Regional, a Região foi sujeita a solicitar assistência 

financeira à República Portuguesa. 

Uni:M€

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Açores 11 11 8 10 14 23 7

Madeira 912 958 964 989 1.067 1.138 1.151

Total 923 969 972 998 1.080 1.161 1.158

Fonte: Regiões Autónomas

RA2011

Unid.: M€

EANP        

(1)

Pag/tos em 

atraso        

(2)

EANP         

(3)

Pag/tos em 

atraso       

(4)

RAM 1.874 885 2.054 1.151 180 266 9,6% 30,0%

RAA 42 11 38 7 ‐5 ‐4 ‐11,4% ‐34,5%

TOTAL 1.917 896 2.092 1.158 175 262 9,1% 29,2%

Fonte: SRPF e DROT

Tx var. (%)

Entidades

Junho Dezembro

2011

EANP       

(5)=(3)‐(1)

Pag/tos em 

atraso       

(6) =(4)‐(2)

EANP        

(7)

Pag/tos em 

atraso       

(8)

Var. Abs

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   20  

Em 27 de  janeiro de 2012, o Governo da RAM assinou o Programa de Ajustamento 

Economico e  Financeiro,  através do qual  se  comprometeu  a  atingir um  conjunto de 

objetivos, entre os quais, a implementar, durante o 1º trimestre de 2012, uma estraté‐

gia para o pagamento de compromissos em atraso sujeito a aprovação do Ministério 

das Finanças, conforme decorre do ponto 9. do programa. 

O cumprimento dos objetivos definidos para a consolidação orçamental é consubstan‐

ciado na redução da despesa pública, no aumento da receita, e na não contração de 

empréstimos ou operações de cobertura de risco de taxa de juro durante a vigência do 

Programa. 

A aplicação do programa está sujeita à avaliação trimestral do Ministério das Finanças 

quanto ao cumprimento dos objetivos definidos para o saldo orçamental, em contabi‐

lidade pública: em termos acumulados, ‐94 M€ no 1º trimestre, ‐158 M€ no 2º trimes‐

tre,  ‐178 M€ no 3º  trimestre e  ‐194 M€ no 4º  trimestre. Os desembolsos adicionais 

para a RAM ficam sujeitos ao cumprimento dos objetivos referidos anteriormente. No 

programa da Madeira estão previstos empréstimos no valor de 300 milhões de euros 

que se destinam a contribuir para a regularização de pagamentos em atraso. 

Para o acompanhamento da eficácia do programa por parte do Ministério das Finan‐

ças, o governo da RAM comprometeu‐se a desenvolver para o efeito, até 31 de março 

de 2012, uma aplicação informática para reporte de informação. 

   

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   21  

VI. OsubsectordaAdministraçãoLocal 

Diagnóstico 

Este subsector integra as Áreas Metropolitanas, Associações de Municípios e Freguesi‐

as, comunidades  intermunicipais, entidades regionais de turismo, serviços municipali‐

zados, empresas do sector local, juntas de freguesia, municípios e outros fundos e ser‐

viços da administração Local. 

Os pagamentos em atraso dos municípios representam cerca de 88% de total do sub‐

sector.  

Quadro VI.1. – Evolução dos pagamentos em atraso por grupo de entidades 

 

O universo dos municípios é constituído por 308 entidades de dimensão muito variá‐

vel.  

Cerca de 50% dos pagamentos em atraso à data de 31 de dezembro de 2011 encon‐

tram‐se concentrados em 8,4% (26 entidades) do número total municípios. Por outro 

lado constata‐se que 33,1% dos municípios (102 entidades) não têm pagamentos em 

atraso à data de 31 de Dezembro de 2011 (conforme se verifica pelo quadro em anexo 

A.7.). 

 

Unid.: M€

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Áreas  Metropolitanas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Assembleias Distritais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1

Associações de Freguesias 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Associações de Municípios 53,7 53,5 52,6 53,3 53,4 51,6 50,8

Comunidades  Intermunicipais 1,9 1,7 1,6 1,3 1,8 1,4 1,5

Empresas  do Sector Local 101,4 93,2 90,7 96,3 91,4 97,9 91,5

Entidades  Regionais de Turismo 1,9 1,9 1,9 2,0 2,2 2,3 2,0

Freguesias 15,3 14,9 15,0 14,7 14,1 14,2 14,2

ISFL AL 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4

Municípios 1.489,7 1.511,7 1.527,4 1.535,4 1.501,2 1.474,1 1.432,8

Outros  FSA AL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2

Serviços  Municipalizados 44,7 25,0 29,6 28,4 28,1 27,1 23,6

TOTAL 1.709,1 1.702,4 1.719,3 1.731,8 1.692,6 1.669,0 1.617,3

Fonte: DGAL

Entidades2011

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   22  

Quadro VI.2. – Os 10 Municípios com maior volume de pagamentos em atraso em 31 

de dezembro de 2011 

 

Os  pagamentos  em  atraso  no  subsector  das  administrações  locais  apresentam  uma 

evolução  favorável,  tendo‐se  verificado uma  redução dos pagamentos em atraso de 

cerca de 6,4% entre junho e dezembro de 2011. 

Também os EANP6 (anexo A.8.) tiveram uma evolução favorável no período de junho a 

dezembro  de  2011,  sendo  neste  caso  o  decréscimo  na  ordem  dos  25,0%  (cerca  de 

1 028 M€). 

Quadro VI.3. – Evolução dos EANP e dos pagamentos em atraso por grupo de entida‐

des 

 

                                                            6 Os EANP, que correspondem de grosso modo às contas a pagar, podem ser vistos como indicador avançado dos 

pagamentos em atraso. 

Montante        

(M€)% Total

PORTIMÃO 108 7,5%

VILA NOVA DE GAIA 48 3,4%

FUNDÃO 40 2,8%

ÉVORA 34 2,4%

FUNCHAL 34 2,3%

LOULÉ 30 2,1%

SANTARÉM 28 1,9%

FARO 27 1,9%

ALBUFEIRA 27 1,9%

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 26 1,8%

SANTA CRUZ 26 1,8%

Fonte:DGAL

Dezembro 2011

Municípios

Unid.: M€

EANP           

(1)

Pag/tos em 

atraso           

(2)

EANP           

(3)

Pag/tos em 

atraso           

(4)

Áreas  Metropol i tanas 1 0 0 0 ‐1 0 ‐90% ‐100%

Assembleias  Distri ta is 0 0 0 0 0 0 185% 26%

Associações  de  Fregues ias 7 0 7 0 0 0 0% ‐8%

Associações  de  Municípios 107 54 95 51 ‐12 ‐3 ‐11% ‐5%

Comunidades  Intermunicipa is 7 2 6 2 ‐1 0 ‐11% ‐18%

Empresas  do Sector Loca l 192 101 196 92 4 ‐10 2% ‐10%

Entidades  Regionai s  de  Turismo 3 2 5 2 2 0 82% 7%

Fregues ias 17 15 16 14 0 ‐1 ‐3% ‐8%

ISFL AL 0 0 0 0 0 0 229% 15%

Municípios 3.709 1.490 2.754 1.433 ‐955 ‐57 ‐26% ‐4%

Outros  FSA AL 0 0 0 0 0 0 143% ‐

Serviços  Municipa l izados 144 45 78 24 ‐66 ‐21 ‐46% ‐47%

TOTAL 4.187 1.709 3.159 1.617 ‐1.028 ‐92 ‐25% ‐5%Fonte: DGAL

EANP           

(5)=(3)‐(1)

Pag/tos em 

atraso           

(6) =(4)‐(2)

EANP           

(7)

Pag/tos em 

atraso           

(8)

Var. Abs Tx var. (%)

EntidadesJunho Dezembro

2011

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   23  

Se comparamos o montante dos EANP com o montante de pagamentos em atraso em 

Junho e dezembro de 2011, verificamos que o peso destes últimos no total dos EANP 

também tem vido a decrescer o que demonstra um efetivo esforço e redução dos pa‐

gamentos em atraso pelas entidades deste sector. 

 

Ações previstas na Lei do Orçamento do Estado 

Encontram‐se previstos na LOE um conjunto de normativos que obrigam os municípios 

a reduzirem os pagamentos em atraso há mais de 90 dias. 

Primeiro, a LOE estabelece a obrigação de reduzir os pagamentos em atraso em 10% 

até ao final de Dezembro de 2012, com a meta  intermédia de obter uma redução de 

pelo menos 5% até final de Junho. 

Em segundo  lugar, a poupança obtida em resultado da redução salarial operada atra‐

vés da LOE deve ser utilizada para reduzir suplementarmente os pagamentos em atra‐

so. 

O total de redução esperada com as duas medidas acima referidas é de cerca de 423 

M€ (26,2% do total de pagamentos em atraso deste subsector em 31 de dezembro de 

2011).  

Sendo os pagamentos em atraso dos municípios a empresas do sector das águas, sa‐

neamento e  resíduos o  caso de maior expressão neste  subsector,  ficou previsto um 

regime especial para estas dívidas na LOE  (Artigo 58º). Prevê‐se a elaboração de um 

plano especifico para o pagamento destas dividas em atraso e confere privilégio credi‐

tório às entidades gestoras dos sistemas multimunicipais de: 

Captação, tratamento e distribuição de água para consumo público 

Recolha, tratamento e rejeição de efluentes 

Recolha e tratamento de resíduos sólidos na dedução às transferências previs‐

tas pela Lei (artigo 34.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, alterada pelas Leis 

n.os 22  ‐A/2007, de 29 de Junho, 67  ‐A/2007, de 31 de Dezembro, 3  ‐B/2010, 

de 28 de Abril, e 55 ‐A/2010, de 31 de Dezembro) 

Esta medida permite, para além da redução gradual dos pagamentos em atraso acu‐

mulados  até 2011,  a não  acumulação de novos pagamentos em  atraso no exercício 

orçamental de2012. 

Adicionalmente a LOE prevê a utilização do fundo de regularização municipal para pa‐

gamento  das  dívidas  do município.  Este  poderá  ser  utilizado  por municípios  que  se 

encontrem em situação de desequilíbrio financeiro estrutural ou de ruptura financeira 

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para a regularização de pagamentos em atraso a fornecedores vencidos há mais de 90 

dias  (Artigo 57.º da LOE que procede a alteração à Lei n.º 2/2007, de 15 de  Janeiro, 

passando a redação do Artigo 42.º desta ultima a prever a nova situação). 

A LOE prevê, assim, um conjunto de obrigações e de mecanismos para garantir que os 

municípios reduzam os pagamentos em atraso há mais de 90 dias.  

 

Aplicação da Lei dos Compromissos 

Adicionalmente, a adopção da LCPA obriga que, para além dos princípios gerais aplicá‐

veis a todas as entidades na assunção de compromissos, cada entidade proceda à ela‐

boração de um plano de regularização dos seus pagamentos em atraso.  

Este plano, totalmente da responsabilidade do município, obrigará à consideração ex‐

plicitamente dos montantes a pagar em cada momento nos  fundos disponíveis para 

assumir novos compromissos  

Com este procedimento dá‐se cumprimento ao princípio da responsabilização de cada 

entidade pelas suas obrigações. 

No entanto, não se pode excluir a possibilidade de que a Administração Central tenha 

de  intervir em situações pontuais em casos extremos de dificuldade  financeira. O re‐

curso a este mecanismo terá que ser pontual e realizado sobre um quadro muito res‐

tritivo da assunção de novos compromissos por parte do município. 

 

   

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   25  

   

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   26  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXOS   

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   27  

 

A.1.ListadeAcrónimoseConceitos 

Acrónimos: 

AC  Administração Central 

ACSS  Administração Central de Sistemas de Saúde, IP 

AP  Administrações Públicas  

BCE  Banco Central Europeu 

CE  Comissão Europeia 

DGAL  Direção‐Geral das Autarquias Locais  

DGO  Direção‐Geral do Orçamento 

DL  Decreto‐Lei  

DLEO  Decreto‐Lei de Execução Orçamental  

EANP  Encargos Assumidos e Não Pagos 

EPE  Entidade Pública Empresarial 

EPR  Entidades Públicas Reclassificadas 

FMI  Fundo Monetário Internacional 

IGCP  Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P 

IGF  Inspeção ‐ Geral de Finanças 

IMI  Imposto Municipal sobre Imóveis 

IMT  Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis  

IP  Instituto Público 

LCPA  Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso 

LEO  Lei de Enquadramento Orçamental 

LOE  Lei do Orçamento do Estado de 2012 

M€  Milhões de euros 

PAEF  Programa de Ajustamento Económico e Financeiro 

SEE  Setor Empresarial do Estado 

SPA  Setor Público Administrativo 

Page 31: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   28  

 

Conceitos 

Compromissos são as obrigações de efetuar pagamentos a terceiros em contrapartida 

do fornecimento de bens e serviços ou da satisfação de outras condições. 

Compromissos plurianuais são os compromissos que constituem obrigação de efetuar 

pagamentos em mais do que um ano económico. 

Contas a pagar são o subconjunto dos passivos certos, líquidos e exigíveis. 

Data do compromisso – data da ordem de compra, nota de encomenda, ou documen‐

to equivalente e que deve corresponder à data de registo nos sistemas locais. 

Data de vencimento do compromisso – data de vencimento da fatura ou documento 

equivalente.  

Dívida vencida corresponde às obrigações que ultrapassaram a data de vencimento.  

Dívida vincenda corresponde às obrigações que ainda não atingiram a data  limite de 

pagamento.  

Encargos assumidos e não pagos é a assunção,  face a terceiros, da responsabilidade 

de realizar determinada despesa, desde que seja certa (porque já foi reconhecida pelo 

devedor e não se encontra condicionada à ocorrência de qualquer acontecimento fu‐

turo), e quer tenha expirado, ou não, o prazo de pagamento 

Fundos disponíveis são as verbas disponíveis a muito curto prazo (3 meses).  

Passivos são as obrigações presentes da entidade proveniente de acontecimentos pas‐

sados, cuja liquidação se espera que resulte numa saída de recursos da entidade. 

Pagamentos em atraso são as contas a pagar que permaneçam nessa situação mais de 

90 dias posteriormente à data de vencimento acordada ou especificada na fatura, con‐

trato, ou documentos equivalentes.  

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A.2.Evoluçãodospagamentosematrasonosubsectordasaúdeporentidade

 

 

 

Uni:M€

Hospitais EPE Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE 269 286 292 305 316 301

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 85 186 187 197 211 211

Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 173 181 182 172 170 177

Centro Hospitalar de São João, EPE 127 118 130 139 149 148

Centro Hospitalar de Lisboa ‐ Zona Ocidental, EPE 121 124 130 126 129 117

Centro Hospitalar do Porto, EPE 76 95 71 77 91 82

Centro Hospitalar de Setubal, EPE 68 71 73 76 78 79

Hospital Central de Faro, EPE 71 73 76 77 80 78

Hospital Garcia de Orta, EPE ‐ Almada 64 70 71 76 72 68

Centro Hospitalar Medio Tejo, EPE 47 48 50 53 54 55

Hospital Distrital Santarem, EPE 47 49 51 53 53 54

Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 0 51 52 51 53 53

Centro Hospitalar do Barreiro ‐ Montijo, EPE 53 55 56 58 59 52

Hospital do Curry Cabral, EPE 51 54 57 58 58 43

Unidade Local da Guarda, EPE 45 49 53 56 56 42

Instituto Portugues de Oncologia do Porto, EPE 36 39 42 41 43 41

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE 34 36 40 37 39 41

Unidade Local do Baixo Alentejo, EPE 37 37 40 41 43 36

Unidade Local de Saude do Nordeste, EPE 31 32 33 34 35 36

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE 44 46 47 48 49 34

Hospital do Litoral Alentejano, EPE 26 28 29 30 31 34

Hospital Fernando da Fonseca, EPE 31 33 33 36 37 33

Centro Hospitalar Alto Ave, EPE 31 33 35 37 37 31

Instituto Portugues de Oncologia de Lisboa, EPE 18 19 21 23 27 28

Unidade Local Saúde Norte Alentejano, EPE 23 24 24 26 26 28

Hospital Espírito Santo de Évora, EPE 19 18 18 19 20 20

Centro Hospitalar Vila Nova Gaia/Espinho, EPE 27 18 17 22 22 20

Unidade Local de Saúde Alto Minho, EPE 29 28 28 29 32 17

Centro Hospitalar Médio Ave, EPE 7 7 16 16 16 14

Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 10 10 11 12 13 14

Hospital Distrital Figueira da Foz, EPE 12 12 12 12 15 14

Centro Hospitalar Tondela‐Viseu, EPE 11 12 11 12 12 13

Unidade Local de Saude de Castelo Branco, EPE 16 14 14 13 14 12

Centro Hospitalar Póvoa Varzim / Vila do Conde, EPE 9 9 9 9 10 10

Centro Hospitalar Trás‐os‐Montes e Alto Douro, EPE 17 21 21 20 23 9

Hospital Distrital S.Maria Maior, EPE ‐ Barcelos 8 7 7 6 6 5

Centro Hospitalar de Leiria‐Pombal, EPE 1 4 4 4 2 3

Centro Hospitalar do Tamega e Sousa, EPE 1 1 1 2 1 1

Hospital de Magalhães Lemos, EPE 1 1 1 1 1 1

Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, EPE 4 4 3 3 4 0

Instituto Portugues de Oncologia de Coimbra, EPE 1 0 1 1 0 0

Total Geral 1.778 2.003 2.051 2.110 2.186 2.055

Nota: dados  consistentes  disponíveis  apenas  a partir de Julho de 2011.

Fonte: ACSS.

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Uni:M€

Entidades do SPA Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Administracao Regional de Saude de Lisboa e Vale do Tejo 124 123 148 133 141 137 120

Administracao Regional de Saude do Norte 59 133 76 95 106 119 107

Centro Hospitalar do Oeste Norte 32 32 40 40 42 37 39

Centro Hospitalar de Torres Vedras 15 16 17 17 18 19 19

Instituto Portugues de Sangue 18 15 19 19 19 19 18

Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. 45 44 35 43 46 44 16

Administracao Regional de Saude do Centro 37 14 9 11 21 24 15

Maternidade Alfredo da Costa 10 10 10 9 9 10 10

Administracao Regional de Saude do Alentejo 13 3 4 3 5 5 9

Administracao Regional de Saude do Algarve 0 1 1 9 9 9 6

Instituto Nacional Saude Dr. Ricardo Jorge ‐ Lisboa 3 2 2 2 2 3 3

Hospital Rovisco Pais 1 1 1 1 1 1 1

Centro Histocompatibilidade Norte 0 0 1 0 1 0 1

Hospital Distrital de Cantanhede 0 0 0 0 0 0 0

Hospital Distrital de Anadia 0 0 0 0 0 0 0

Centro Histocompatibilidade Sul 0 0 0 0 1 1 0

Centro Histocompatibilidade Centro 0 0 0 0 0 1 0

Centro Psiquiátrico de Lisboa, SPA 0 0 0 0 0 0 0

Hospital Dr. Francisco Zagalo ‐ Ovar 0 0 0 0 0 0 0

Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto 0 0 0 0 0 0 0

Total Geral 358 397 363 385 421 430 363

Fonte: ACSS.

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A.3.Pagamentosematrasopormaturidadenosubsectordasaúdeem31dedezembrode2011

 

 

Uni: M€

< 90 dias 90 ‐ 180 180 ‐ 240 240 ‐ 360 > 360

Centro Hospita lar Lisboa  Norte, EPE 51,76 53,08 36,25 58,68 100,76 300,54 12,4%

Centro Hospita lar e  Univers i tário de  Coimbra , EPE 41,53 38,32 26,17 51,42 53,50 210,93 8,7%

Centro Hospita lar de  Li sboa  Central , EPE 42,83 32,23 16,56 25,22 60,36 177,20 7,3%

Centro Hospita lar de  São João, EPE 49,08 32,42 18,00 28,55 19,82 147,88 6,1%

Administração Regiona l  de  Saúde  de  Lisboa  e  Vale  

do Tejo24,48 66,90 15,76 0,52 11,99 119,65 4,9%

Centro Hospita lar de  Li sboa  ‐ Zona  Ocidental , EPE 24,49 24,11 15,04 28,73 24,87 117,23 4,8%

Administração Regiona l  de  Saúde  do Norte 93,64 3,97 1,25 5,89 2,49 107,24 4,4%

Centro Hospita lar do Porto, EPE 0,00 29,97 23,33 24,58 3,98 81,87 3,4%

Centro Hospita lar de  Setúbal , EPE 11,50 10,81 7,38 12,83 35,99 78,50 3,2%

Hospita l  Central  de  Faro, EPE 11,38 12,89 8,56 16,42 28,82 78,07 3,2%

Hospita l  Garcia  de  Orta , EPE ‐ Almada 13,35 13,75 8,95 16,37 16,02 68,45 2,8%

Centro Hospita lar Medio Tejo, EPE 5,03 1,88 9,13 9,23 29,63 54,89 2,3%

Hospita l  Dis tri ta l  Santarém, EPE 9,51 2,77 9,75 9,01 22,63 53,66 2,2%

Centro Hospita lar do Baixo Vouga, EPE 5,62 7,68 5,97 8,46 25,61 53,34 2,2%

Centro Hospita lar do Barrei ro ‐ Monti jo, EPE 3,86 4,54 2,93 5,32 35,69 52,33 2,2%

Hospita l  do Curry Cabra l , EPE 12,61 12,09 8,69 9,19 0,08 42,66 1,8%

Unidade  Local  da  Guarda, EPE 9,22 5,43 3,05 6,57 17,86 42,12 1,7%

Insti tuto Português  de  Oncologia  do Porto, EPE 15,95 10,24 6,73 7,63 0,91 41,46 1,7%

Centro Hospita lar do Barlavento Algarvio, EPE 8,35 7,28 4,68 7,97 12,37 40,65 1,7%

Centro Hospita lar do Oeste  Norte 4,69 4,98 2,98 6,38 19,67 38,70 1,6%

Unidade  Local  do Baixo Alentejo, EPE 6,78 6,22 4,14 6,70 12,44 36,30 1,5%

Unidade  Local  de  Saúde  do Nordeste, EPE 7,64 4,24 3,05 6,34 14,95 36,21 1,5%

Unidade  Local  de  Saúde  de  Matos inhos, EPE 9,87 8,43 3,99 5,77 6,18 34,24 1,4%

Hospita l  do Li toral  Alentejano, EPE 3,29 2,56 2,42 2,28 23,19 33,74 1,4%

Hospita l  Fernando da  Fonseca, EPE 11,91 9,54 6,59 4,90 0,22 33,17 1,4%

Centro Hospita lar Alto Ave, EPE 5,94 6,17 3,59 5,89 9,35 30,94 1,3%

Insti tuto Português  de  Oncologia  de  Li sboa, EPE 12,31 11,18 3,60 0,64 0,13 27,85 1,2%

Unidade  Local  Saúde  Norte  Alentejano, EPE 7,18 5,32 2,74 4,66 7,85 27,74 1,1%

Hospita l  Espíri to Santo de  Évora , EPE 7,49 4,92 2,52 3,91 1,06 19,91 0,8%

Centro Hospita lar Vi la  Nova  Gaia/Espinho, EPE 12,36 2,20 4,50 0,10 0,68 19,83 0,8%

Centro Hospita lar de  Torres  Vedras 0,00 3,02 1,90 3,21 10,77 18,90 0,8%

Insti tuto Português  de  Sangue 10,59 4,17 2,88 0,07 0,01 17,72 0,7%

Unidade  Local  de  Saúde  Alto Minho, EPE 11,59 4,21 0,19 0,40 0,49 16,88 0,7%

Administração Centra l  do Sistema  de  Saúde, I .P. 0,14 0,47 4,56 4,98 6,21 16,36 0,7%

Administração Regiona l  de  Saúde  do Centro 3,82 4,34 0,82 2,12 3,72 14,83 0,6%

Entidade Total 

Antiguidade (dias)

%Total 

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   32  

 

   

Uni: M€

< 90 dias 90 ‐ 180 180 ‐ 240 240 ‐ 360 > 360

Centro Hospita lar Médio Ave, EPE 3,37 2,81 1,73 3,88 2,68 14,47 0,6%

Centro Hospita lar Cova  da  Beira , EPE 3,91 3,36 1,89 1,94 3,24 14,34 0,6%

Hospita l  Distri ta l  Figueira  da  Foz, EPE 2,53 2,05 1,42 2,64 5,41 14,04 0,6%

Centro Hospita lar Tondela ‐Viseu, EPE 6,52 2,83 2,91 0,53 0,54 13,32 0,6%

Unidade  Loca l  de  Saúde  de  Castelo Branco, EPE 5,04 3,81 1,96 1,50 0,00 12,31 0,5%

Centro Hospita lar Póvoa  Varzim / Vi la  do Conde, EPE 1,50 1,87 0,98 2,15 3,18 9,69 0,4%

Maternidade  Alfredo da  Costa 1,22 1,25 0,71 1,55 4,88 9,62 0,4%

Administração Regiona l  de  Saúde  do Alentejo 0,64 1,97 0,82 1,19 4,44 9,06 0,4%

Centro Hospita lar Trás ‐os ‐Montes  e  Alto Douro, EPE 5,00 3,76 0,05 0,02 0,00 8,83 0,4%

Administração Regiona l  de  Saúde  do Algarve 5,84 0,02 0,00 0,00 0,00 5,86 0,2%

Hospita l  Distri ta l  S.Maria  Maior, EPE ‐ Barcelos 0,06 1,12 0,83 1,97 1,23 5,21 0,2%

Insti tuto Nacional  Saúde  Dr. Ricardo Jorge  ‐ Lisboa 1,73 0,87 0,20 0,04 0,14 2,97 0,1%

Centro Hospita lar de  Leiria ‐Pombal , EPE 0,62 0,43 0,31 0,50 0,77 2,64 0,1%

Hospita l  Rovisco Pais 0,65 0,17 0,00 0,00 0,20 1,03 0,0%

Centro Histocompatibi l idade  Norte 0,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,97 0,0%

Centro Hospita lar do Tâmega  e  Sousa , EPE 0,53 0,12 0,01 0,01 0,01 0,68 0,0%

Hospita l  de  Magalhães  Lemos, EPE 0,65 0,01 0,00 0,00 0,01 0,67 0,0%

Centro Hospita lar de  Entre  o Douro e  Vouga, EPE 0,13 0,01 0,00 0,12 0,00 0,27 0,0%

Insti tuto Português  de  Oncologia  de  Coimbra , EPE 0,00 0,06 0,00 0,00 0,03 0,09 0,0%

Hospita l  Distri ta l  de  Cantanhede 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,0%

Hospita l  Distri ta l  de  Anadia 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,0%

Centro Histocompatibi l idade  Sul 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0%

Centro Histocompatibi l idade  Centro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0%

Hospita l  Dr. Francisco Zaga lo ‐ Ovar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0%

Insti tuto de  Ofta lmologia  Dr. Gama  Pinto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0%

Centro Ps iquiátrico de  Lisboa, SPA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0%

Total 590,71 478,83 292,54 408,96 647,05 2.418,09

% Tota l 24,4% 19,8% 12,1% 16,9% 26,8%

Fonte: ACSS

EntidadeAntiguidade (dias)

Total  %Total 

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   33  

A.4.Pagamentosematrasodosubsectordasaúdepormaioresfornecedoresem31dedezembrode2011 

 

Uni.: M€

< 90 dias 90 ‐ 180 180 ‐ 360  >360

ROCHE FARMACEUTICA QUIMICA LDA 20,1 23,1 35,9 54,7 133,8 5,5%

ABBOTT LABORATORIOS LDA 19,5 20,0 33,1 36,2 108,8 4,5%

GILEAD SCIENCES LDA 22,5 21,5 32,2 27,8 104,0 4,3%

LABORATÓRIOS PFIZER LDA 11,9 9,8 16,3 16,2 54,2 2,2%

NEPHROCARE PORTUGAL, S.A. 11,1 18,4 11,8 8,5 49,8 2,1%

JOHNSON & JOHNSON, LDA 8,3 9,7 16,3 15,6 49,8 2,1%

B.BRAUN MEDICAL LDA 8,6 9,3 15,1 15,2 48,2 2,0%

SERVIÇO DE UTILIZAÇÃO COMUM DOS HOSPITAIS (S.U.C.H.) 13,3 8,6 13,3 12,1 47,3 2,0%

NOVARTIS FARMA ‐ PRODUTOS FARMACÊUTICOS S.A. 10,4 11,0 15,1 9,8 46,3 1,9%

MEDTRONIC PORTUGAL ‐ COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE APARELHOS MÉDICOS LDA 8,4 8,6 15,0 13,3 45,4 1,9%

BRISTOL ‐ MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA PORTUGUESA, S.A. 7,0 8,3 12,7 15,1 43,2 1,8%

OCTAPHARMA‐PRODUTOS FARMACÊUTICOS LDA 6,7 6,3 9,0 16,9 38,9 1,6%

SCHERING‐PLOUGH FARMA LDA 6,4 5,4 9,7 14,6 36,1 1,5%

MERCK SHARP & DOHME LDA 7,4 6,8 11,1 9,5 34,7 1,4%

AMGEN‐BIO‐FARMACÊUTICA LDA 5,8 7,2 10,7 8,3 32,0 1,3%

BAXTER ‐ MÉDICO FARMACÊUTICA LDA 8,8 6,4 9,1 7,2 31,5 1,3%

VIIVHIV HEALTHCARE, UNIPESSOAL LDA 5,7 7,4 13,4 4,0 30,5 1,3%

BOSTON SCIENTIFIC PORTUGAL ‐ DISPOSITIVOS MÉDICOS, LDA 5,1 5,7 7,6 9,5 27,9 1,2%

SIEMENS HEALTHCARE DIAGNOSTICS, LDA 4,3 4,9 7,7 10,3 27,2 1,1%

BAYER PORTUGAL, S.A. 4,2 4,7 9,2 9,1 27,2 1,1%

ROCHE, SISTEMAS DE DIAGNOSTICOS, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA 4,7 4,8 6,2 11,0 26,8 1,1%

MERCK, S.A. 4,6 4,3 6,5 9,4 24,8 1,0%

IZASA PORTUGAL‐DISTRIBUIÇÕES TECNICAS LDA 4,3 4,9 6,9 7,2 23,3 1,0%

BIOGEN IDEC PORTUGAL ‐ SOCIEDADE FARMACÊUTICA, UNIPESSOAL LDA 3,4 4,1 7,3 7,7 22,6 0,9%

ST. JUDE MEDICAL (PORTUGAL) ‐ DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS MÉDICOS, LDA 4,0 4,4 6,5 7,3 22,3 0,9%

GENZYME PORTUGAL, S.A. 5,9 5,2 7,8 2,9 21,8 0,9%

GLAXOSMITHKLINE ‐ PRODUTOS FARMACEUTICOS LDA 1,3 1,5 2,8 15,2 20,8 0,9%

JANSSEN ‐ CILAG FARMACÊUTICA LDA 6,8 6,7 5,6 1,3 20,4 0,8%

LABESFAL ‐ LABORATÓRIOS ALMIRO S.A. 0,0 4,1 8,2 6,6 18,9 0,8%

FRESENIUS KABI  PHARMA PORTUGAL LDA 3,2 3,6 4,9 5,9 17,6 0,7%

SANOFI‐AVENTIS‐PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA 3,3 3,7 6,7 3,6 17,4 0,7%

ASTRAZENECA ‐ PRODUTOS FARMACÊUTICOS LDA 2,8 3,7 6,4 4,4 17,3 0,7%

GRIFOLS PORTUGAL ‐ PRODUTOS FARMACÊUTICOS E HOSPITALARES LDA 4,1 4,0 5,6 3,5 17,2 0,7%

PT PRIME ‐ SOLUÇÕES EMPRESARIAIS DE TELECOMUNICAÇÕES E SISTEMAS, S.A. 0,4 0,5 9,6 6,2 16,7 0,7%

COVIDIEN PORTUGAL, PRODUTOS DE SAÚDE, UNIPESSOAL LDA 3,5 3,3 5,3 4,6 16,7 0,7%

ASTELLAS FARMA LDA 3,0 3,9 6,0 2,7 15,6 0,6%

MEDICINÁLIA CORMÉDICA ‐ COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS MEDICO HOSPITALARES LDA 3,1 3,0 4,2 3,8 14,1 0,6%

LILLY‐PORTUGAL PRODUTOS FARMACÊUTICOS LDA 1,9 2,5 3,7 5,5 13,6 0,6%

DIAVERUM ‐ INVESTIMENTOS E SERVIÇOS, LDA 4,5 8,4 0,2 0,4 13,4 0,6%

UNILFARMA‐UNIÃO INTERNACIONAL DE LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS LDA 2,3 2,4 3,8 4,0 12,5 0,5%

BARCLAYS BANK PLC 2,7 2,7 4,8 1,8 12,1 0,5%

GASIN‐GASES INDUSTRIAIS S.A. 3,6 3,6 2,2 2,1 11,5 0,5%

AIR LIQUIDE MEDICINAL S.A. 4,2 2,5 2,6 2,1 11,3 0,5%

BNP PARIBAS FACTOR ‐ INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A. 2,9 2,1 4,4 2,0 11,3 0,5%

ACTELION PHARMACEUTICALS PORTUGAL ‐ SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA 3,2 1,9 3,6 2,2 11,0 0,5%

TEVA PHARMA ‐ PRODUTOS FARMACÊUTICOS LDA 2,7 2,3 3,3 2,5 10,9 0,4%

CSL BEHRING, UNIPESSOAL LDA 1,7 2,0 3,6 3,2 10,5 0,4%

GENERIS ‐ FARMACÊUTICA, S.A. 0,4 2,0 3,9 3,8 10,2 0,4%

ALCON PORTUGAL ‐ PRODUTOS E EQUIPAMENTOS OFTALMOLÓGICOS LDA 2,0 1,8 3,2 3,0 10,0 0,4%

Antiguidade (dias)Nome do fornecedor externo Total 

%Total em 

dívida na Saúde

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   34  

 

   

Uni.: M€

< 90 dias 90 ‐ 180 180 ‐ 360  >360

EUREST (PORTUGAL)‐SOCIEDADE EUROPEIA DE RESTAURANTES LDA 3,2 2,1 3,6 0,8 9,7 0,4%

FRESENIUS MEDICAL CARE PORTUGAL S.A. 2,0 1,9 2,6 2,9 9,4 0,4%

BIOMERIEUX PORTUGAL ‐ APARELHOS E REAGENTES DE LABORATORIO LDA 1,6 1,8 2,7 3,2 9,3 0,4%

STRYKER PORTUGAL ‐ PRODUTOS MÉDICOS, UNIPESSOAL LDA 1,4 1,2 2,9 3,2 8,6 0,4%

SHIRE PHARMACEUTICALS PORTUGAL, LDA 2,5 2,5 3,2 0,1 8,3 0,3%

FARMIMPEX‐ CARDIO‐ EQUIPAMENTOS MÉDICO‐CIRURGICOS, SA 1,7 1,7 3,0 1,6 8,0 0,3%

SMITH & NEPHEW LDA 1,1 1,3 2,3 3,1 7,8 0,3%

PHILIPS PORTUGUESA S.A. 1,9 1,3 3,3 1,1 7,6 0,3%

IPSEN PORTUGAL ‐ PRODUTOS FARMACEUTICOS S.A. 1,6 1,8 2,1 2,1 7,5 0,3%

SIEMENS S.A. 1,3 1,3 2,2 2,7 7,5 0,3%

SYNTHES ‐ COMERCIALIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÉDICOS LDA 1,3 1,6 2,4 2,1 7,5 0,3%

CELGENE, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA 1,8 1,8 2,9 0,9 7,4 0,3%

QUADRANTES ‐ CLINICA MÉDICA E DIAGNOSTICO, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA 2,1 2,2 2,1 0,6 7,1 0,3%

NOVO NORDISK COMÉRCIO PRODUTOS FARMACÊUTICOS LDA 1,3 1,8 1,8 1,8 6,7 0,3%

BANCO COMERCIAL PORTUGUES S.A. 1,7 1,7 2,8 0,2 6,5 0,3%

IBERDATA ‐ EQUIPAMENTOS S.A. 1,2 1,2 2,3 1,8 6,5 0,3%

BESLEASING E FACTORING ‐ INST. FINACEIRA DE CREDITO, SA      1,4 1,2 2,4 1,3 6,3 0,3%

OLYMPUS PORTUGAL ‐ OPTO‐DIGITAL TECNOLOGIAS, S.A. 1,1 1,3 1,9 1,8 6,1 0,3%

3M PORTUGAL, LIMITADA 1,1 1,0 1,9 2,1 6,1 0,3%

HOSPIRA PORTUGAL,LDA 1,1 1,2 1,9 1,9 6,0 0,2%

POPULAR FACTORING, S.A. 2,3 1,1 1,8 0,4 5,7 0,2%

VYGON (PORTUGAL) ‐ PRODUTOS MEDICOS E FARMACEUTICOS LDA 0,9 1,1 1,9 1,7 5,7 0,2%

BIOMET PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA 0,7 1,0 1,6 2,3 5,6 0,2%

EDIFER/HAGEN ‐ CONSTRUTORAS DO NOVO HOSPITAL DA GUARDA, A.C.E. 2,4 2,9 0,0 0,0 5,3 0,2%

MOLNLYCKE HEALTH CARE ‐ COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HOSPITALARES, LDA 1,0 1,4 1,6 1,1 5,2 0,2%

CVP ‐ SOCIEDADE DE GESTÃO HOSPITALAR S.A. 0,3 1,2 1,6 2,0 5,0 0,2%

OVERPHARMA ‐ PRODUTOS MÉDICOS E FARMACÊUTICOS LDA 1,1 0,9 1,2 1,5 4,7 0,2%

GENERAL ELECTRIC PORTUGUESA S.A. 1,5 1,0 1,6 0,6 4,7 0,2%

D. L. A. ‐ FARMACÊUTICA S.A. 1,0 1,1 1,1 1,3 4,5 0,2%

PHADIA, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA 0,8 0,9 1,3 1,5 4,5 0,2%

BIOSONDA COMERCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LDA 0,8 1,1 1,3 1,3 4,5 0,2%

LINDE SOGÁS LDA 1,3 1,2 1,1 0,8 4,4 0,2%

IMI  ‐ IMAGENS MÉDICAS INTEGRADAS S.A. 0,8 1,1 0,9 1,6 4,4 0,2%

PAUL HARTMANN LDA 0,9 0,9 1,5 1,0 4,3 0,2%

MAQUET PORTUGAL ‐ COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES, UNIPESSOAL LDA 1,2 1,1 1,2 0,8 4,3 0,2%

DR. JOAQUIM CHAVES LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, S.A. 0,8 2,3 0,4 0,6 4,1 0,2%

PMH ‐ PRODUTOS MÉDICOS‐HOSPITALARES, S.A. 1,1 1,2 1,4 0,4 4,1 0,2%

C.R.BARD (PORTUGAL) ‐ PRODUTOS E ARTIGOS MÉDICOS E FARMACÊUTICOS, LDA 0,7 0,8 1,3 1,3 4,1 0,2%

DIAMED PORTUGUESA DIAGNÓSTICA, S.A. 1,0 1,1 1,2 0,7 4,0 0,2%

LUSOPALEX ‐ SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES UNIPESSOAL LDA 0,7 0,7 1,3 1,3 4,0 0,2%

HIKMA FARMACÊUTICA (PORTUGAL) S.A. 0,8 0,8 1,1 1,2 3,9 0,2%

ENDOTÉCNICA ‐ MATERIAL CIRÚRGICO LDA 0,8 0,9 1,3 0,9 3,9 0,2%

SORINCARDIO ‐ COMERCIALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS, LDA 1,2 1,2 1,1 0,5 3,9 0,2%

ALERT LIFE SCIENCES COMPUTING S.A. 0,2 0,1 2,2 1,3 3,9 0,2%

HOSPITAL CUF INFANTE SANTO, S.A. 0,7 0,5 0,8 1,9 3,9 0,2%

GLINTT ‐ HEALTHCARE SOLUTIONS, S.A. 0,6 0,8 1,1 1,2 3,7 0,2%

ABBOTT MEDICAL OPTICS SPAIN, S.L. SUCURSAL EM PORTUGAL 0,5 0,5 1,1 1,6 3,7 0,2%

Subtotal 344,8 364,4 534,1 516,1 1.759,3 72,8%

Total de pagamentos em atraso subsector saúde 590,7 478,8 701,5 647,0 2.418,1

Fonte : Ministerio da Saúde

Nome do fornecedor externoAntiguidade (dias)

Total %Total em 

dívida na Saúde

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   35  

A.5.DívidasacumuladaspeloEstadoaosHospitaisEPEem31deDezembrode2011

 

 

   

Uni.: M€

Hospitais EPEDívidas de 

contratos

Dívidas dos SPA a 

HEPE Total

Centro Hospita lar e  Univers i tário de  Coimbra, EPE 154 26 180

Centro Hospita lar Lisboa  Norte, EPE 129 27 156

Centro Hospita lar de  São João, EPE 120 1 121

Centro Hospita lar de  Lisboa  Central , EPE 82 7 89

Centro Hospita lar de  Lisboa  ‐ Zona  Ocidental , EPE 48 24 72

Hospita l  Fernando da  Fonseca , EPE 65 1 66

Centro Hospita lar do Porto, EPE 47 17 63

Hospita l  Garcia  de  Orta , EPE ‐ Almada 49 9 58

Insti tuto Português  de  Oncologia  do Porto, EPE 52 1 53

Centro Hospita lar Vi la  Nova  Gaia/Espinho, EPE 40 5 45

Centro Hospita lar Trás ‐os ‐Montes  e  Alto Douro, EPE 38 6 45

Unidade  Loca l  de  Saúde  Alto Minho, EPE 43 1 44

Insti tuto Português  de  Oncologia  de  Lisboa, EPE 36 0 37

Unidade  Loca l  de  Saúde  de  Matos inhos , EPE 34 1 35

Centro Hospita lar Tondela ‐Viseu, EPE 28 5 33

Centro Hospita lar Leiria ‐Pombal , EPE 29 3 31

Centro Hospita lar do Tâmega  e  Sousa, EPE 27 4 31

Centro Hospita lar Alto Ave, EPE 25 4 30

Hospita l  Espíri to Santo de  Évora , EPE 27 3 30

Unidade  Loca l  de  Saúde  da  Guarda, E.P.E 24 1 25

Centro Hospita lar de  Setúbal , EPE 17 7 25

Unidade  Loca l  de  Saúde  Norte  Alentejano, EPE 23 1 24

Centro Hospita lar Entre  o Douro e  Vouga, EPE 20 3 23

Hospita l  Central  de  Faro, EPE 23 0 23

Unidade  Loca l  de  Saúde  de  Castelo Branco, EPE 15 3 18

Unidade  Loca l  de  Saúde  do Baixo Alentejo, EPE 17 0 17

Centro Hospita lar Médio Tejo, EPE 13 3 17

Insti tuto Português  de  Oncologia  de  Coimbra, EPE 16 0 17

Hospita l  Distri ta l  Santarém, EPE 12 4 16

Hospita l  Curry Cabral , EPE 0 16 16

Unidade  Loca l  de  Saúde  do Nordeste, EPE 16 0 16

Centro Hospita lar do Baixo Vouga, EPE 13 3 16

Centro Hospita lar Cova  da  Beira , EPE 12 2 14

Centro Hospita lar Médio Ave, EPE 12 2 13

Centro Hospita lar Barreiro Monti jo, EPE 12 1 13

Centro Hospita lar do Barlavento Algarvio, EPE 11 0 11

Hospita l  Distri ta l  S.Maria  Maior, EPE ‐ Barcelos 6 1 7

Centro Hospita lar Póvoa  Varzim / Vi la  do Conde, EPE 6 1 7

Hospita l  Li toral  Alentejano, EPE 4 1 6

Hospita l  Distri ta l  Figueira  da  Foz, EPE 4 1 5

Hospita l  Magalhães  Lemos, EPE 1 0 1

Total 1.352 197 1.549

Fonte: Ministério da Saúde

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   36  

A.6.PlanodeAçãodaIGFparaosubsectordasaúde 

 

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   37  

 

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   39  

 

 

 

 

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   40  

A.7.EvoluçãodospagamentosematrasonosMunicípios 

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

PORTIMÃO 103,3 104,7 106,6 107,5 108,0 107,5 107,7

VILA NOVA DE GAIA 49,8 51,0 53,8 51,2 51,8 49,1 48,0

FUNDÃO 42,5 42,1 41,8 41,3 40,6 40,1 39,5

ÉVORA 27,4 30,1 31,1 32,2 32,5 33,0 34,4

FUNCHAL 39,2 41,4 41,2 43,3 33,5 35,5 33,7

LOULÉ 25,7 28,6 31,0 32,3 33,8 28,6 30,2

SANTARÉM 31,9 32,4 24,5 32,3 32,2 24,7 27,5

FARO 32,2 31,3 31,3 31,2 29,9 28,1 27,2

ALBUFEIRA 21,1 22,2 22,4 24,0 23,3 25,7 26,8

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 25,4 25,6 25,6 25,7 26,1 26,2 26,0

SANTA CRUZ 20,3 20,7 21,2 21,5 25,4 26,1 25,7

PAREDES 20,9 22,9 23,1 24,5 25,3 25,5 25,2

SETÚBAL 20,1 21,4 22,2 23,2 22,0 24,5 23,2

GUARDA 23,9 23,8 24,0 24,3 24,5 23,5 22,9

VALONGO 19,2 18,9 19,4 20,1 21,3 20,6 21,7

TROFA 21,3 21,7 22,2 22,2 22,5 21,5 21,6

LISBOA 27,1 23,6 32,2 26,3 33,4 28,7 21,3

NAZARÉ 20,8 20,3 20,5 20,5 20,5 20,4 20,4

SEIXAL 19,8 21,8 23,2 22,7 24,2 21,2 19,9

CARTAXO 17,1 17,4 18,2 18,2 17,8 18,3 19,6

MACHICO 18,1 18,6 18,6 19,1 19,8 20,2 17,2

AVEIRO 21,3 20,9 18,9 18,7 17,0 17,2 16,9

SANTA MARIA DA FEIRA 23,1 22,1 22,3 21,0 19,9 18,7 16,4

PENAFIEL 19,1 18,9 18,3 18,2 18,2 17,3 16,2

LAMEGO 13,1 12,0 11,6 11,6 12,1 12,6 15,4

BARREIRO 15,9 16,3 16,6 17,0 16,6 16,6 15,4

LOURES 16,8 18,7 20,4 17,5 16,1 14,2 14,4

MIRANDELA 8,3 8,8 13,2 13,1 12,8 13,1 14,2

VILA VERDE 13,5 13,8 13,9 14,7 14,1 14,0 14,0

ODIVELAS 14,4 14,9 15,2 14,9 13,7 14,0 13,4

ÍLHAVO 14,0 13,5 12,5 12,8 12,8 12,7 13,0

SESIMBRA 11,8 12,1 11,5 11,7 11,1 11,7 12,9

CÂMARA DE LOBOS 11,7 11,4 11,2 11,2 11,6 12,6 11,8

TORRES VEDRAS 8,1 8,4 8,3 7,9 7,3 7,3 11,4

CHAVES 12,5 12,6 12,7 12,1 11,4 11,3 11,3

PÓVOA DE VARZIM 10,9 10,8 11,0 10,8 10,3 9,4 10,2

ALCOBAÇA 10,3 10,2 10,4 9,8 8,5 8,8 10,1

LAGOS 7,9 9,0 9,1 9,0 9,3 9,1 10,0

ESPINHO 9,1 9,1 9,2 9,3 9,5 9,5 9,7

PAÇOS DE FERREIRA 13,1 11,8 8,7 9,2 8,6 8,0 9,3

VIZELA 8,4 8,3 9,0 9,0 9,2 9,2 9,1

VILA DO CONDE 8,6 8,8 8,7 8,4 8,3 8,5 8,9

NORDESTE 7,0 7,2 7,5 7,7 8,4 8,7 8,7

RIBEIRA BRAVA 4,8 4,9 4,9 4,8 6,0 6,3 8,5

TORRES NOVAS 9,6 9,6 7,1 7,5 7,8 8,9 8,4

SINTRA 7,4 9,1 9,1 8,9 10,7 11,6 7,8

CASCAIS 7,5 9,8 9,5 8,4 4,1 4,5 7,8

CALHETA 4,5 4,4 4,6 4,1 7,2 7,3 7,6

ALENQUER 9,1 7,2 5,2 4,8 3,6 3,4 7,0

ALIJÓ 7,1 7,0 6,7 6,7 6,5 6,5 6,9

MONTEMOR‐O‐VELHO 6,3 7,3 7,9 6,9 7,3 7,9 6,9

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   41  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

MAIA 3,1 3,2 7,8 6,9 10,0 9,7 6,7

OLHÃO 6,4 6,2 6,4 6,4 6,1 5,9 6,7

BEJA 7,3 7,2 7,7 7,5 7,5 7,4 6,7

CHAMUSCA 6,9 6,9 6,8 6,7 6,5 6,4 6,6

VALPAÇOS 7,5 6,4 6,4 6,0 7,2 5,7 6,5

MAFRA 6,2 6,3 6,0 6,9 7,1 6,7 6,5

PALMELA 5,1 6,4 6,3 6,7 7,0 7,2 6,3

SANTA COMBA DÃO 1,6 6,0 6,1 6,0 6,1 6,1 6,2

CELORICO DA BEIRA 6,3 6,4 6,4 6,4 6,2 6,4 6,1

SILVES 5,7 5,9 6,1 5,9 5,8 5,8 6,0

MANGUALDE 5,9 5,9 5,8 5,8 5,5 5,2 6,0

LOURINHÃ 4,8 5,2 5,3 5,4 5,2 5,4 6,0

VILA DO BISPO 5,7 5,6 5,8 5,9 6,0 6,0 5,9

REGUENGOS DE MONSARAZ 3,8 4,6 4,6 4,9 4,8 5,4 5,9

SINES 4,6 5,1 5,7 4,4 4,7 5,5 5,9

AMARES 3,3 3,4 3,4 4,4 5,3 6,3 5,8

SÃO PEDRO DO SUL 5,0 5,2 5,3 5,4 5,5 5,7 5,7

ÓBIDOS 6,9 6,8 6,8 6,4 6,1 6,7 5,6

BORBA 5,6 5,5 5,5 5,5 5,5 5,6 5,6

VIANA DO CASTELO 8,3 8,5 8,5 7,8 5,3 5,1 5,5

SANTIAGO DO CACÉM 5,1 4,9 5,1 5,0 5,0 4,6 5,5

PESO DA RÉGUA 6,8 6,3 6,4 6,3 6,1 5,5 5,3

CASTANHEIRA DE PÊRA 7,7 7,7 7,4 7,4 7,3 7,3 5,3

OURÉM 4,6 5,3 5,0 5,3 5,5 5,8 5,3

TOMAR 7,2 6,4 6,9 7,4 6,7 6,0 5,2

FREIXO DE ESPADA À CINTA 4,3 4,5 4,1 4,1 4,1 4,2 5,2

ESTREMOZ 5,9 6,1 6,3 6,4 6,6 5,1 5,1

MIRANDA DO DOURO 5,5 5,3 5,5 5,7 5,7 5,7 5,1

VAGOS 4,3 4,8 4,6 4,4 4,4 4,8 5,1

PAREDES DE COURA 4,0 4,7 4,4 4,3 4,2 4,3 5,0

ANSIÃO 4,3 4,3 4,3 4,3 4,1 4,1 4,7

RIBEIRA GRANDE 4,5 4,7 4,7 4,6 4,6 5,0 4,7

TRANCOSO 5,5 5,9 6,1 6,5 6,5 6,4 4,7

COVILHÃ 4,1 3,8 3,6 4,3 3,8 3,7 4,5

BOMBARRAL 4,3 4,2 4,2 4,3 4,2 4,4 4,4

SERTÃ 7,0 6,4 6,5 6,4 6,2 5,7 4,4

TÁBUA 3,4 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 4,3

OEIRAS 6,8 6,1 4,7 5,4 4,4 3,3 4,3

AZAMBUJA 4,0 3,9 4,1 4,7 4,7 4,6 4,3

TABUAÇO 4,4 4,5 4,3 4,3 4,5 5,1 4,3

VILA NOVA DA BARQUINHA 2,3 2,5 3,0 3,8 3,8 4,5 4,2

PENICHE 3,6 3,8 3,9 4,0 4,2 4,0 4,2

VALE DE CAMBRA 3,5 3,5 3,7 3,9 3,9 3,9 4,1

MATOSINHOS 2,6 3,9 3,7 4,3 6,5 7,0 4,1

LEIRIA 9,3 10,1 8,4 7,9 5,8 5,1 4,0

GUIMARÃES 5,7 5,8 5,0 6,2 4,7 4,2 4,0

NELAS 1,4 1,6 1,8 2,2 2,5 3,3 4,0

PÓVOA DE LANHOSO 3,0 3,2 3,4 3,5 4,1 4,2 3,9

SANTO TIRSO 3,8 4,0 4,3 7,5 4,2 3,8 3,9

MELGAÇO 3,8 3,5 3,5 3,5 3,6 3,7 3,8

SEIA 16,0 15,9 16,1 15,8 18,2 17,5 3,7

SÃO VICENTE 2,6 2,6 2,7 3,3 3,4 3,5 3,6

ENTRONCAMENTO 3,9 3,7 3,6 3,6 3,5 3,5 3,6

CAMINHA 2,6 4,5 4,2 4,1 4,1 3,8 3,6

PENELA 4,2 4,2 4,1 3,3 3,3 3,4 3,6

Page 45: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   42  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

OURIQUE 3,6 3,7 3,6 3,6 3,6 3,5 3,5

RIBEIRA DE PENA 3,1 3,1 3,2 3,4 3,5 3,7 3,5

VIEIRA DO MINHO 4,2 3,9 4,4 4,7 4,8 4,9 3,5

MOIMENTA DA BEIRA 3,2 3,5 3,4 3,5 3,7 3,8 3,3

ARRUDA DOS VINHOS 2,7 2,8 2,8 2,8 2,9 3,0 3,3

VILA PRAIA DA VITÓRIA 5,2 5,2 5,2 5,2 4,6 3,5 3,2

PORTO SANTO 3,6 3,2 3,2 3,3 3,1 3,0 3,1

ALCOCHETE 2,1 2,5 2,5 2,6 2,5 2,6 3,1

MIRA 3,3 3,5 3,7 3,7 3,8 3,9 3,1

LAGOA 6,9 7,1 7,3 7,6 6,8 6,5 3,1

MONTIJO 3,7 3,6 3,6 3,3 2,9 3,0 3,0

ALANDROAL 3,0 2,9 3,0 3,0 3,0 3,0 2,9

SOURE 3,2 3,1 3,1 3,2 3,3 3,7 2,9

MOITA 0,7 0,9 1,1 1,6 1,0 1,0 2,9

GRÂNDOLA 1,1 1,4 2,7 2,8 2,5 2,6 2,9

FIGUEIRA DA FOZ 20,1 18,9 18,2 23,5 9,3 7,3 2,9

PONTE DA BARCA 3,1 3,0 3,0 3,0 2,9 2,8 2,7

VENDAS NOVAS 2,3 2,7 2,9 2,9 2,8 2,8 2,6

POVOAÇÃO 2,1 2,2 2,2 2,3 1,9 1,7 2,5

ALVAIÁZERE 2,7 2,6 2,6 2,5 2,7 2,8 2,5

ALJUSTREL 2,4 2,4 2,4 2,2 2,2 2,1 2,4

BARCELOS 0,6 1,2 2,3 1,9 2,2 2,2 2,4

MOURA 3,8 3,2 3,1 2,8 2,8 2,8 2,3

SANTANA 1,1 0,8 0,9 1,6 1,7 1,7 2,3

FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO 1,7 1,7 1,6 1,6 1,3 1,9 2,3

SABROSA 2,8 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,3

OLIVEIRA DE AZEMÉIS 3,7 2,6 2,4 2,3 2,1 2,0 2,2

VILA REAL 4,8 4,7 4,9 3,6 2,9 2,8 2,2

TAVIRA 0,9 1,2 1,8 2,5 2,2 2,3 2,1

CABECEIRAS DE BASTO 2,0 3,1 2,2 1,2 1,1 1,3 2,1

PINHEL 1,6 1,7 1,6 1,5 1,5 2,0 2,1

MONTEMOR‐O‐NOVO 2,3 2,5 2,3 2,4 2,2 2,0 2,1

TONDELA 1,5 1,7 1,9 2,0 1,5 1,6 2,0

VALENÇA 1,9 1,8 2,3 2,0 2,0 2,0 2,0

MOURÃO 1,6 1,7 1,8 1,8 1,9 2,0 2,0

LOUSÃ 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,6 2,0

MONCHIQUE 1,9 1,8 1,8 1,8 1,7 1,8 1,9

BELMONTE 1,5 1,6 1,8 1,7 1,8 1,9 1,9

PORTO MONIZ 2,9 2,7 2,7 2,6 2,6 1,9 1,9

PORTALEGRE 4,0 3,2 3,0 2,7 2,4 2,4 1,9

TAROUCA 3,0 2,8 2,2 2,3 1,7 2,0 1,8

LOUSADA 3,3 3,8 3,6 3,2 2,4 2,3 1,8

PONTA DO SOL 1,9 1,8 1,9 2,0 1,8 1,9 1,8

MANTEIGAS 1,5 1,6 1,7 1,7 1,8 1,9 1,8

CASTRO DAIRE 0,6 0,8 0,9 1,8 1,8 2,0 1,8

ARMAMAR 0,9 1,1 1,0 1,2 1,2 1,0 1,8

PONTA DELGADA 4,0 2,6 2,6 2,9 2,8 3,0 1,8

NISA 3,5 3,3 3,0 2,3 2,2 2,2 1,8

MACEDO DE CAVALEIROS 1,4 1,5 1,5 1,5 1,7 2,0 1,7

FERREIRA DO ZÊZERE 1,4 1,5 2,0 1,9 1,8 1,8 1,7

MONÇÃO 1,8 1,8 1,8 1,6 1,4 1,6 1,6

VILA NOVA DE POIARES 7,2 6,9 4,2 2,5 1,8 1,6 1,5

PENAMACOR 1,8 1,7 2,1 2,1 1,9 1,7 1,5

VILA NOVA DE FOZ CÔA 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,5

VILA VIÇOSA 1,6 1,6 1,6 1,7 1,7 1,6 1,5

Page 46: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   43  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

SÃO JOÃO DA MADEIRA 1,7 2,0 1,2 1,1 1,5 1,4 1,4

OLIVEIRA DE FRADES 1,3 1,3 1,5 1,3 1,2 1,5 1,4

TORRE DE MONCORVO 2,3 1,7 1,2 1,3 1,3 1,4 1,4

SARDOAL 1,3 1,3 1,3 1,4 1,4 1,3 1,3

VILA POUCA DE AGUIAR 2,1 2,1 2,0 1,7 1,6 1,6 1,3

MONFORTE 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 1,2

ALCANENA 5,5 5,5 5,4 5,2 5,4 2,4 1,2

RESENDE 1,9 1,8 1,4 1,4 1,2 1,3 1,2

CADAVAL 1,2 1,1 1,1 1,2 0,8 0,8 1,2

CALDAS DA RAINHA 2,7 2,5 2,8 2,5 1,3 1,2 1,1

CASTELO DE PAIVA 1,3 1,3 1,3 1,3 1,4 1,3 1,1

ALFÂNDEGA DA FÉ 0,5 0,8 0,5 0,7 1,0 1,1 1,1

ALCÁCER DO SAL 1,3 1,2 1,3 1,3 1,2 1,1 1,1

RIO MAIOR 1,0 1,3 1,5 1,1 0,9 1,1 1,1

MIRANDA DO CORVO 1,4 1,3 1,3 1,3 1,0 1,0 1,1

MEDA 1,6 1,6 1,3 1,3 1,2 1,1 1,1

ARCOS DE VALDEVEZ 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,2 1,0

VILA FRANCA DO CAMPO 2,7 2,8 6,3 4,3 1,3 1,1 1,0

LAGOA (AÇORES) 2,0 2,1 1,8 1,7 1,6 1,5 1,0

CARRAZEDA DE ANSIÃES 1,1 1,0 1,0 0,8 1,2 1,1 1,0

HORTA 2,3 2,6 2,6 2,7 2,5 2,5 1,0

FERREIRA DO ALENTEJO 0,9 1,0 0,9 0,9 0,9 1,0 1,0

FELGUEIRAS 1,4 1,2 1,2 1,3 1,5 1,1 1,0

CASTRO MARIM 1,4 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 0,9

PENACOVA 1,7 1,6 1,6 1,5 1,2 1,2 0,9

ALMEIDA 1,8 1,4 1,4 1,3 1,2 1,1 0,9

GOUVEIA 1,0 1,0 1,1 0,9 0,7 1,0 0,9

GOLEGÃ 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 0,8 0,9

POMBAL 0,5 0,7 1,2 1,3 1,5 1,1 0,9

BRAGANÇA 0,9 0,9 0,8 1,1 0,9 0,8 0,8

COIMBRA 2,2 1,6 1,3 1,4 1,3 1,0 0,8

AVIS 1,0 1,0 1,0 1,0 1,1 1,0 0,8

VILA DE REI 2,0 1,9 1,6 1,4 1,0 1,0 0,8

VELAS 1,1 1,2 0,9 0,7 0,8 0,8 0,8

VILA NOVA DE PAIVA 0,7 0,8 0,8 0,7 0,8 0,8 0,8

CONDEIXA‐A‐NOVA 1,5 1,0 1,1 1,1 0,9 0,5 0,8

MAÇÃO 0,8 0,8 1,0 0,9 0,7 0,8 0,7

ALMEIRIM 1,3 1,5 0,9 0,9 0,9 0,8 0,7

BARRANCOS 0,8 0,8 0,7 0,7 0,7 0,6 0,6

VILA FLOR 0,8 0,9 1,0 1,0 0,9 0,8 0,6

MADALENA 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4 0,6

VINHAIS 0,3 0,3 0,3 0,4 0,2 0,3 0,6

ARRAIOLOS 0,9 0,8 0,8 0,7 0,6 0,5 0,6

VIDIGUEIRA 1,2 1,2 1,7 1,6 1,7 1,8 0,5

MARCO DE CANAVESES 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 0,4 0,5

ALPIARÇA 1,7 0,8 0,7 0,4 0,4 0,3 0,5

CELORICO DE BASTO 0,4 0,5 0,7 0,8 0,5 0,6 0,5

SOBRAL DE MONTE AGRAÇO 0,1 0,2 0,3 0,4 0,3 0,3 0,5

VIANA DO ALENTEJO 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,5

MONDIM DE BASTO 0,7 0,6 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5

PEDRÓGÃO GRANDE 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,4

OLIVEIRA DO HOSPITAL 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,4

SALVATERRA DE MAGOS 0,6 0,4 0,7 0,5 0,6 0,5 0,4

ALTER DO CHÃO 0,2 0,2 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4

ESTARREJA 0,6 0,5 0,5 0,6 0,4 0,5 0,4

Page 47: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   44  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

CUBA 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4

VILA NOVA DE CERVEIRA 0,8 0,9 0,6 0,8 0,5 0,4 0,4

AMADORA 0,4 0,5 0,4 0,4 0,5 0,4 0,3

SOUSEL 0,7 0,5 0,5 0,3 0,2 0,4 0,3

GONDOMAR 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,6 0,3

CALHETA (SÃO JORGE) 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,4 0,3

VOUZELA 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3

LAJES DAS FLORES 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3

SERPA 0,1 0,7 0,4 0,5 0,5 0,5 0,3

BENAVENTE 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,3

CANTANHEDE 0,6 0,7 0,6 0,5 0,6 0,6 0,3

MARINHA GRANDE 0,9 0,5 0,5 0,6 0,7 0,6 0,3

ÁGUEDA 0,8 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,2

VISEU 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2

FIGUEIRÓ DOS VINHOS 1,3 0,5 0,5 0,5 0,3 0,3 0,2

CRATO 0,6 0,5 0,5 0,5 0,1 0,2 0,2

CASTRO VERDE 0,1 0,2 0,4 0,1 0,0 0,0 0,2

OLIVEIRA DO BAIRRO 0,1 0,1 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2

ODEMIRA 0,3 0,4 0,6 0,8 0,8 0,4 0,2

GAVIÃO 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

GÓIS 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1

MÉRTOLA 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

ELVAS 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

PORTO DE MÓS 0,3 0,4 0,2 0,3 0,4 0,4 0,1

CAMPO MAIOR 0,7 0,9 0,8 0,6 0,6 0,6 0,1

MURÇA 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1

ALVITO 1,0 1,0 1,0 1,1 0,7 0,7 0,1

SERNANCELHE 0,2 0,2 0,3 0,3 0,1 0,1 0,1

ABRANTES 0,4 0,3 0,5 0,5 0,5 0,3 0,1

REDONDO 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

PORTEL 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1

MESÃO FRIO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

ARGANIL 0,1 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,1

ALMADA 0,1 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0

PENALVA DO CASTELO 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

BATALHA 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0

OLEIROS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

IDANHA‐A‐NOVA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

FRONTEIRA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

PROENÇA‐A‐NOVA 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0

VILA VELHA DE RÓDÃO 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

CINFÃES 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0

ALBERGARIA‐A‐VELHA 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

AROUCA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

CASTELO BRANCO 0,3 0,4 0,6 0,3 0,1 0,2 0,0

PONTE DE LIMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0

SABUGAL 1,5 1,5 1,4 1,6 1,0 1,1 0,0

SÃO ROQUE DO PICO 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

MORA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ANADIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

BAIÃO 0,0 0,1 0,0 0,4 0,1 0,1 0,0

ALJEZUR 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0

MURTOSA 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

CORUCHE 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

PONTE DE SOR 0,2 0,1 0,2 0,2 0,4 0,3 0,0

Page 48: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   45  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

TERRAS DE BOURO 0,0 0,1 0,1 0,2 0,2 0,0 0,0

FORNOS DE ALGODRES 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ARRONCHES 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

SANTA CRUZ DA GRACIOSA 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

CONSTÂNCIA 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,0

BOTICAS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ESPOSENDE 0,9 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,0

AGUIAR DA BEIRA 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ALCOUTIM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ALMODÔVAR 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

AMARANTE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ANGRA DO HEROÍSMO 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0

BRAGA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

CARREGAL DO SAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

CASTELO DE VIDE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0

CORVO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

FAFE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

LAJES DO PICO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

MARVÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

MEALHADA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

MOGADOURO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0

MONTALEGRE 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0

MORTÁGUA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

OVAR 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

PAMPILHOSA DA SERRA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

PENEDONO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

PORTO 0,4 0,1 0,7 0,1 0,1 0,5 0,0

SANTA CRUZ DAS FLORES 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0

SANTA MARTA DE PENAGUIÃO 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

SÃO BRÁS DE ALPORTEL 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

SÃO JOÃO DA PESQUEIRA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

SÁTÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

SEVER DO VOUGA 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

VILA DO PORTO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VILA FRANCA DE XIRA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VILA NOVA DE FAMALICÃO 0,0 0,1 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0

VIMIOSO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Total 1.490 1.512 1.527 1.535 1.501 1.474 1.433

Fonte: DGAL

Page 49: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   46  

A.8.EvoluçãodosencargosassumidosenãopagosnosMunicípios 

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

PORTIMÃO 110,8 112,6 114,8 115,7 116,5 115,4 113,9

FUNCHAL 89,4 88,0 88,0 88,2 85,1 91,1 84,9

LISBOA 244,6 225,5 211,5 178,2 158,8 122,1 68,3

LOULÉ 79,6 77,8 75,2 74,9 73,1 65,4 67,1

VILA NOVA DE GAIA 70,7 71,2 70,1 68,1 66,9 65,8 64,4

PAREDES 52,7 57,6 54,0 54,8 60,2 56,7 53,8

AVEIRO 47,6 46,4 43,6 43,5 41,0 51,3 49,4

TROFA 47,0 47,1 46,8 46,6 46,2 44,9 45,6

FUNDÃO 44,3 44,8 43,8 43,3 41,9 41,1 40,1

SINTRA 84,4 82,1 86,6 76,1 63,6 58,7 39,4

SANTA MARIA DA FEIRA 54,2 53,1 52,5 51,3 48,4 46,0 39,4

ÉVORA 32,5 34,6 35,5 35,9 36,1 36,8 38,6

SANTARÉM 37,8 38,3 37,1 38,3 38,4 36,6 35,5

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 36,6 35,9 35,4 36,0 35,8 35,7 35,0

SEIXAL 40,2 42,3 44,4 42,2 41,5 38,3 34,4

CASCAIS 55,5 54,1 50,2 45,2 35,4 33,5 34,2

COVILHÃ 37,3 37,1 36,3 36,4 35,7 34,8 33,9

ALBUFEIRA 49,6 48,5 46,9 45,5 42,3 38,6 33,7

LOURES 40,8 39,2 39,3 35,1 31,9 29,3 33,1

FARO 47,0 45,0 44,9 43,9 41,8 35,8 33,1

SETÚBAL 48,1 48,5 47,9 48,2 42,3 37,7 32,9

CARTAXO 30,1 29,7 30,2 29,6 29,0 28,6 29,4

GUARDA 29,9 31,2 31,6 33,8 33,4 32,8 29,0

SANTA CRUZ 28,3 28,1 29,1 29,2 27,7 27,7 27,8

NAZARÉ 27,0 27,2 27,1 27,1 27,2 26,9 26,8

OEIRAS 53,3 51,7 47,6 43,1 39,0 34,9 26,6

MACHICO 18,8 20,2 20,4 21,0 21,4 21,2 25,0

MATOSINHOS 34,6 35,5 32,7 32,5 31,4 28,6 24,7

VALONGO 32,8 30,8 31,0 30,1 29,1 26,1 24,5

COIMBRA 34,1 32,4 30,5 27,6 27,6 25,3 22,4

ODIVELAS 32,0 30,5 30,8 29,2 25,9 24,3 22,3

CHAVES 23,4 22,8 22,5 22,4 21,6 21,0 20,6

PENAFIEL 22,4 22,2 21,1 20,8 21,6 20,9 19,5

SESIMBRA 21,5 21,2 20,3 20,7 19,3 19,3 19,4

MIRANDELA 14,1 14,3 18,7 18,9 18,3 18,3 19,1

FELGUEIRAS 22,0 21,1 23,0 22,7 22,3 19,8 18,7

VIZELA 16,1 19,7 20,1 19,0 18,6 18,4 18,5

ÍLHAVO 24,5 24,9 22,8 21,9 21,2 19,6 18,5

BARREIRO 22,8 23,6 23,5 23,4 21,7 20,8 18,3

LAGOS 23,1 24,4 22,9 22,2 18,1 16,9 17,5

LAMEGO 22,1 21,5 21,1 20,9 20,1 20,0 17,0

TOMAR 24,3 23,1 22,8 22,6 21,0 19,2 16,7

MONTEMOR‐O‐VELHO 20,4 20,6 20,6 18,9 18,6 18,6 16,6

BARCELOS 17,7 16,4 16,1 14,8 16,8 14,5 16,5

ALCOBAÇA 19,9 20,2 20,6 20,0 17,8 17,3 16,5

TORRES NOVAS 17,1 17,8 15,4 16,4 16,1 16,9 16,1

TORRES VEDRAS 22,5 21,6 19,7 18,4 17,2 17,1 16,0

ESPINHO 14,0 13,9 14,4 14,2 14,0 14,7 15,6

VILA DO CONDE 12,5 14,1 13,4 13,3 13,5 14,7 15,5

SINES 19,4 20,2 21,5 19,4 17,6 17,0 15,4

VILA VERDE 15,2 15,3 17,2 16,4 15,6 15,1 15,2

PAÇOS DE FERREIRA 22,9 21,4 17,6 18,3 16,4 15,0 15,1

ENTRONCAMENTO 16,4 16,5 16,0 15,7 15,3 14,8 14,4

PESO DA RÉGUA 12,3 12,6 12,4 15,1 14,5 13,9 14,3

PÓVOA DE VARZIM 12,9 13,3 13,5 13,7 14,0 13,3 13,8

MAIA 6,6 5,9 10,0 10,0 19,2 15,9 13,7

MAFRA 17,3 17,1 16,4 16,1 16,4 15,1 13,3

CÂMARA DE LOBOS 13,4 12,7 13,3 13,1 13,8 14,5 13,3

GONDOMAR 32,2 31,0 27,1 22,9 17,9 16,3 13,0

SANTO TIRSO 14,4 13,9 12,4 12,1 14,0 14,0 12,8

OLHÃO 13,5 12,6 14,3 12,0 11,7 11,1 12,7

OURÉM 22,8 23,2 22,1 21,0 17,2 16,0 12,6

SILVES 19,3 18,3 17,8 16,9 15,7 14,4 12,5

MANGUALDE 11,6 11,0 10,6 10,4 10,2 10,3 11,8

Page 50: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   47  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

MOURA 10,6 9,5 11,1 12,0 13,1 13,1 11,6

GUIMARÃES 11,9 14,3 13,7 15,8 11,4 12,3 10,8

PALMELA 12,3 14,9 14,0 13,7 12,7 12,5 10,6

VALPAÇOS 11,6 12,3 12,1 13,2 14,4 12,5 10,6

NORDESTE 10,0 10,1 10,4 10,6 10,6 10,6 10,2

RIBEIRA BRAVA 7,0 7,3 7,2 7,3 7,8 7,8 10,1

CALHETA 6,8 6,9 6,8 7,1 10,4 11,2 10,1

ÁGUEDA 10,9 10,6 10,3 10,0 9,6 10,6 10,1

ÓBIDOS 15,2 14,6 14,4 13,6 13,0 12,2 10,0

LEIRIA 14,4 15,7 13,0 13,6 11,2 10,8 9,8

CELORICO DA BEIRA 8,0 7,9 7,9 8,3 8,5 8,4 9,7

RIBEIRA GRANDE 14,3 13,8 14,3 13,8 12,8 12,4 9,6

ABRANTES 16,6 15,2 14,1 13,1 13,0 11,7 9,6

PENICHE 12,1 11,7 11,3 11,8 11,3 10,4 9,4

SANTIAGO DO CACÉM 12,6 12,7 12,5 11,7 11,2 10,5 9,4

ALIJÓ 10,2 9,6 9,4 9,2 9,5 9,3 9,3

ESTREMOZ 13,2 13,0 12,8 12,7 12,8 10,7 9,3

BEJA 9,2 9,2 9,5 9,0 8,9 8,9 9,3

LOURINHÃ 9,6 9,8 9,8 9,6 9,5 9,7 9,2

AMADORA 22,8 23,4 21,0 20,3 20,4 16,5 9,0

CHAMUSCA 8,9 8,8 8,8 8,7 8,3 8,2 8,7

VILA POUCA DE AGUIAR 10,1 10,0 9,7 9,9 9,4 9,2 8,6

OVAR 14,7 14,1 13,8 13,0 11,8 10,6 8,4

TONDELA 8,0 10,2 9,8 9,8 8,5 8,5 8,3

VILA REAL 14,6 14,0 13,8 11,8 11,1 10,3 8,2

LOUSADA 12,2 11,8 12,6 11,1 10,5 9,8 8,2

FIGUEIRA DA FOZ 23,9 22,7 22,8 30,1 15,8 13,1 8,2

TRANCOSO 12,5 12,1 11,5 11,3 11,0 10,7 8,1

VILA NOVA DE FAMALICÃO 15,0 16,0 13,4 16,1 15,3 14,1 7,9

REGUENGOS DE MONSARAZ 11,9 12,3 11,7 11,4 10,5 8,0 7,8

VAGOS 6,7 6,4 5,8 6,4 6,1 6,6 7,8

SÃO PEDRO DO SUL 8,0 7,9 7,5 7,3 7,4 7,7 7,8

VISEU 16,9 14,4 13,2 11,1 10,2 8,2 7,8

MIRANDA DO DOURO 7,5 7,3 7,1 7,1 6,9 7,0 7,7

SANTA COMBA DÃO 6,7 6,6 6,7 6,6 7,2 7,1 7,7

VIANA DO CASTELO 11,0 11,2 11,0 10,4 7,9 8,3 7,7

OLIVEIRA DO BAIRRO 16,4 15,0 11,0 10,4 9,1 8,5 7,6

ANSIÃO 9,1 8,9 8,5 8,3 7,9 7,7 7,5

RIBEIRA DE PENA 5,6 5,6 5,3 5,6 7,6 7,9 7,4

CASTRO DAIRE 9,9 10,1 9,6 9,2 7,8 7,7 7,3

PAREDES DE COURA 7,0 6,2 5,5 5,3 5,0 5,0 7,2

BOMBARRAL 10,0 9,4 9,2 8,8 7,8 8,1 7,2

CALDAS DA RAINHA 11,3 10,7 10,4 10,0 8,6 8,0 7,2

TABUAÇO 9,5 9,3 9,3 8,7 8,1 7,9 7,2

SEIA 19,4 20,6 20,7 38,9 40,5 41,5 7,1

ALENQUER 16,2 8,7 8,2 7,4 5,7 4,9 7,0

VILA DO BISPO 6,9 7,1 7,1 7,1 7,1 7,0 7,0

CASTELO BRANCO 10,9 10,1 10,2 11,3 9,6 8,7 7,0

ALANDROAL 8,7 8,6 8,7 9,0 8,9 8,5 6,9

SERTÃ 10,0 9,3 9,1 8,5 9,0 8,4 6,8

VALE DE CAMBRA 8,4 8,1 7,2 7,2 7,1 6,9 6,8

TÁBUA 7,7 7,6 7,8 7,6 7,3 7,0 6,8

ARCOS DE VALDEVEZ 10,1 10,0 9,9 9,6 9,0 8,2 6,7

ALVAIÁZERE 6,8 6,2 6,6 6,6 7,2 7,2 6,7

TAVIRA 11,1 10,5 10,5 10,3 9,3 8,4 6,7

PONTA DELGADA 12,2 12,5 12,5 14,9 13,1 10,3 6,6

PONTE DA BARCA 8,3 8,0 9,0 8,7 7,9 7,3 6,5

AROUCA 8,6 9,0 8,7 8,8 8,6 7,9 6,3

GRÂNDOLA 5,4 5,6 6,3 6,3 7,0 6,6 6,3

BORBA 7,0 6,7 6,7 6,3 6,3 6,5 6,3

MOIMENTA DA BEIRA 5,7 6,7 6,7 6,6 6,3 6,9 6,2

CAMINHA 9,3 8,2 6,6 6,4 5,8 5,5 6,2

AMARES 5,7 5,6 7,7 7,6 6,7 6,5 6,1

FREIXO DE ESPADA À CINTA 4,5 5,2 5,1 5,0 4,7 5,1 6,1

NELAS 6,7 6,9 6,7 6,8 6,5 6,4 6,0

Page 51: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   48  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

PÓVOA DE LANHOSO 5,9 5,6 5,8 5,7 6,2 6,3 5,8

CASTANHEIRA DE PÊRA 8,7 8,7 8,0 7,9 7,9 7,9 5,8

VIEIRA DO MINHO 5,1 5,1 5,5 5,8 6,1 6,4 5,8

ALCOCHETE 7,2 6,6 6,5 7,0 6,6 5,9 5,8

SÃO JOÃO DA MADEIRA 12,0 11,8 10,2 8,6 8,4 6,2 5,8

PENELA 8,9 8,6 8,1 7,1 6,8 6,7 5,7

MONÇÃO 8,3 7,6 7,4 7,0 6,3 6,2 5,7

ODEMIRA 9,0 8,5 8,4 8,7 7,8 8,5 5,7

SERPA 8,7 8,9 8,0 7,2 6,7 6,6 5,7

RIO MAIOR 11,2 10,5 10,2 9,9 8,8 8,3 5,7

OLIVEIRA DE AZEMÉIS 9,4 7,6 6,8 6,4 5,1 4,8 5,6

MIRA 5,7 5,7 5,8 5,6 6,3 6,4 5,6

PORTO 37,4 34,8 33,5 33,6 27,6 23,5 5,5

VILA NOVA DA BARQUINHA 3,4 4,7 5,0 5,1 6,3 6,2 5,4

ALCÁCER DO SAL 6,4 6,1 5,6 6,8 6,2 5,8 5,2

PINHEL 8,3 7,9 7,5 7,0 6,3 5,9 5,1

AMARANTE 9,4 11,0 9,9 9,1 8,4 7,4 5,1

LAGOA 12,9 13,6 13,2 12,9 12,0 10,6 5,0

MELGAÇO 4,3 3,8 3,9 4,1 4,3 4,8 5,0

ARRUDA DOS VINHOS 6,6 6,3 6,1 5,7 3,9 4,2 4,9

AZAMBUJA 5,2 5,3 5,4 5,8 5,6 5,2 4,9

SÃO VICENTE 3,2 3,2 3,2 4,1 3,9 5,3 4,9

TAROUCA 7,0 6,8 6,1 6,0 5,3 5,2 4,9

MOITA 7,9 8,1 7,7 7,0 5,9 5,5 4,9

CANTANHEDE 9,1 8,7 9,1 8,1 7,4 7,2 4,8

MACEDO DE CAVALEIROS 4,9 5,0 5,0 5,3 5,5 5,6 4,8

MONTIJO 5,4 5,5 5,2 5,2 4,7 4,9 4,8

SOURE 6,6 6,6 6,6 6,5 6,1 5,9 4,6

VILA NOVA DE POIARES 10,6 10,5 8,1 6,5 5,8 5,4 4,6

VILA PRAIA DA VITÓRIA 9,0 8,5 8,3 8,0 7,0 5,9 4,6

MONTEMOR‐O‐NOVO 5,5 5,2 5,4 5,3 4,8 4,7 4,4

CARRAZEDA DE ANSIÃES 5,4 5,6 5,6 5,0 4,8 4,5 4,3

PORTALEGRE 6,5 6,5 7,5 5,9 5,5 5,5 4,2

PONTE DE SOR 7,4 7,3 7,3 6,5 5,8 5,5 4,2

VILA NOVA DE CERVEIRA 7,5 7,1 6,4 6,1 5,2 4,9 4,2

LOUSÃ 4,6 5,2 4,7 4,5 4,4 4,3 4,0

MONTALEGRE 4,9 5,5 5,0 6,9 6,1 5,6 4,0

FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO 5,1 5,1 4,6 4,5 4,2 5,2 4,0

ALJUSTREL 5,2 5,1 4,9 4,6 4,6 5,0 4,0

OURIQUE 4,3 4,3 4,0 4,1 4,0 4,0 3,9

ELVAS 4,5 4,3 3,9 5,8 5,7 5,1 3,8

ANADIA 2,9 2,5 2,4 2,8 2,1 3,8 3,8

FAFE 9,4 9,1 7,4 6,3 5,7 5,1 3,7

CADAVAL 4,9 4,6 4,2 4,2 3,8 3,7 3,7

VENDAS NOVAS 3,3 3,6 3,6 3,5 3,4 3,5 3,7

VALENÇA 3,4 4,5 5,6 4,6 4,6 4,4 3,7

FERREIRA DO ZÊZERE 4,2 3,9 3,9 3,9 4,1 4,1 3,5

SABUGAL 7,7 7,3 6,5 5,9 4,9 4,6 3,4

ALTER DO CHÃO 5,0 4,9 5,1 4,8 4,4 4,3 3,4

ALCANENA 11,2 10,8 10,4 9,7 9,5 5,9 3,3

MIRANDA DO CORVO 3,8 3,5 3,2 3,0 3,3 3,1 3,3

VILA FRANCA DO CAMPO 2,9 2,9 10,2 6,1 3,2 2,7 3,2

PENAMACOR 5,6 5,2 4,8 4,5 4,5 4,2 3,2

PORTO SANTO 3,9 3,4 3,4 3,6 3,3 3,2 3,1

CORUCHE 9,4 9,3 8,4 6,9 5,8 4,9 3,1

ALMEIRIM 3,6 3,4 2,6 2,5 3,2 3,2 3,1

BATALHA 4,6 4,4 3,8 4,3 4,1 3,8 3,1

SALVATERRA DE MAGOS 7,0 3,9 4,0 3,7 3,9 3,6 3,1

CONDEIXA‐A‐NOVA 6,0 5,2 4,7 4,3 3,9 3,4 3,0

VILA VIÇOSA 5,2 5,1 5,1 5,0 5,0 2,7 3,0

CABECEIRAS DE BASTO 3,8 3,8 3,7 3,1 3,3 3,0 3,0

MEDA 5,4 5,0 4,2 4,2 4,0 3,8 2,9

OLIVEIRA DE FRADES 5,5 5,4 5,2 4,7 4,2 3,5 2,9

LAJES DO PICO 3,9 3,9 3,8 3,7 3,8 3,6 2,9

MAÇÃO 4,6 4,4 4,2 3,9 3,6 3,4 2,9

Page 52: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   49  

 

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

MANTEIGAS 3,3 3,3 3,4 3,2 3,6 3,4 2,8

ALMEIDA 4,8 4,2 4,1 3,8 3,6 3,4 2,8

POVOAÇÃO 3,1 3,2 3,2 3,2 2,8 2,5 2,8

RESENDE 3,3 3,2 3,2 3,0 2,3 2,9 2,8

PENACOVA 4,0 4,0 3,9 3,8 3,6 3,8 2,8

MONCHIQUE 3,1 3,1 3,1 3,0 2,9 2,9 2,7

SANTANA 0,8 1,1 1,3 2,3 2,3 2,3 2,7

ESPOSENDE 4,2 3,9 3,3 3,4 3,8 3,6 2,6

MÉRTOLA 4,9 4,5 4,1 4,6 3,9 3,9 2,6

ESTARREJA 1,5 2,1 2,4 3,0 3,0 3,5 2,6

BELMONTE 3,0 3,4 3,6 3,1 2,9 2,8 2,6

SABROSA 3,3 3,2 3,1 3,2 3,2 3,1 2,6

ANGRA DO HEROÍSMO 4,1 4,7 4,5 4,2 3,9 4,0 2,5

PONTA DO SOL 3,8 3,6 3,4 3,1 2,7 2,7 2,5

PAMPILHOSA DA SERRA 4,3 3,8 3,1 3,1 3,0 2,5 2,5

VILA NOVA DE FOZ CÔA 2,8 2,9 2,3 2,7 2,6 3,1 2,5

VILA FLOR 4,5 3,9 3,9 3,5 3,1 2,8 2,5

PORTO MONIZ 3,3 3,2 3,2 3,0 3,1 2,6 2,5

VILA NOVA DE PAIVA 3,2 3,0 2,9 3,0 2,8 2,7 2,5

OLIVEIRA DO HOSPITAL 5,6 4,9 4,6 4,3 3,4 3,5 2,4

ARGANIL 4,2 3,9 3,7 3,2 3,0 3,1 2,4

NISA 5,0 4,6 4,4 3,6 3,3 2,9 2,3

MOURÃO 2,2 2,2 2,3 2,1 2,2 2,2 2,3

ALBERGARIA‐A‐VELHA 5,9 5,5 4,5 5,1 5,3 4,4 2,3

SOUSEL 1,8 1,7 1,6 2,5 2,6 2,7 2,3

MURTOSA 5,0 4,8 3,9 3,8 3,7 2,7 2,3

MONDIM DE BASTO 2,7 2,7 2,5 2,5 2,3 2,3 2,3

CASTRO VERDE 2,7 3,2 2,8 2,0 2,3 2,6 2,3

LAGOA (AÇORES) 4,5 4,5 3,9 3,8 3,5 3,2 2,2

POMBAL 2,3 3,0 3,8 4,3 3,5 2,8 2,2

BENAVENTE 4,3 4,1 3,9 3,3 3,0 2,4 2,1

ARMAMAR 2,1 2,2 2,3 2,1 2,0 2,1 2,0

VINHAIS 0,9 1,1 1,1 1,2 0,9 1,5 2,0

PORTO DE MÓS 6,8 6,3 5,2 4,8 4,1 3,7 1,9

ALFÂNDEGA DA FÉ 1,8 1,9 2,0 2,1 1,9 1,9 1,9

CUBA 0,9 0,8 0,7 0,8 0,8 1,9 1,9

TORRE DE MONCORVO 2,5 1,9 1,6 1,8 1,7 2,1 1,9

MORA 2,7 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 1,8

ARRAIOLOS 1,3 1,2 1,2 1,1 1,0 1,2 1,7

SARDOAL 2,2 2,1 2,0 2,1 2,0 1,9 1,7

PENALVA DO CASTELO 2,4 2,7 2,6 2,2 2,1 2,0 1,7

ALMODÔVAR 2,2 2,3 2,5 2,6 2,6 2,3 1,7

MONFORTE 2,1 2,3 2,2 2,0 1,7 1,7 1,6

MARCO DE CANAVESES 4,6 3,9 3,6 3,4 3,1 2,5 1,6

OLEIROS 2,6 2,9 2,3 1,9 1,9 1,9 1,6

HORTA 3,4 3,4 3,3 3,4 3,2 3,3 1,5

TERRAS DE BOURO 2,3 2,3 2,1 2,2 2,1 1,8 1,5

CELORICO DE BASTO 2,2 2,7 3,3 3,4 2,3 2,2 1,5

CASTELO DE PAIVA 1,7 1,7 1,6 1,6 1,7 1,7 1,5

FIGUEIRÓ DOS VINHOS 2,9 2,0 2,0 1,9 1,7 1,7 1,5

BRAGANÇA 1,9 2,6 2,6 2,1 1,5 1,5 1,5

IDANHA‐A‐NOVA 2,9 3,2 2,6 2,3 2,1 2,2 1,5

SÁTÃO 1,2 1,4 1,6 1,5 1,5 1,6 1,5

VILA DO PORTO 0,6 1,7 1,7 1,5 1,7 1,6 1,5

ALPIARÇA 4,1 2,9 2,7 2,2 2,1 1,7 1,5

GOUVEIA 1,7 1,5 1,5 1,4 1,2 1,5 1,4

CONSTÂNCIA 2,9 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,4

FERREIRA DO ALENTEJO 1,4 1,6 1,4 1,3 1,4 1,5 1,4

ALCOUTIM 2,8 2,9 2,9 2,6 2,4 1,9 1,4

SOBRAL DE MONTE AGRAÇO 1,1 1,2 1,2 1,4 1,2 1,1 1,3

GÓIS 4,4 4,1 4,0 3,6 3,6 3,6 1,3

GOLEGÃ 1,2 1,3 1,3 1,4 1,5 1,6 1,3

CASTRO MARIM 6,5 5,8 6,1 6,1 6,3 5,9 1,3

BAIÃO 3,3 3,3 3,0 2,5 1,9 1,7 1,3

LAJES DAS FLORES 1,9 1,8 1,4 1,4 1,3 1,3 1,2

Page 53: Estratégia para a redução dos pagamentos em atraso há mais ... · 2 Em 31 de dezembro de 2011, cerca de 96% do montante total dos pagamentos em atraso concentravam‐se nos subsetores

  

   50  

 

   

Unid.: M€

Municípios Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

VILA FRANCA DE XIRA 2,7 2,9 2,7 2,7 4,3 3,9 1,2

CAMPO MAIOR 2,6 2,7 3,0 2,7 2,7 2,5 1,2

VOUZELA 2,8 2,6 2,6 1,9 1,6 1,5 1,2

VELAS 3,0 2,7 2,3 2,1 1,9 1,8 1,1

AVIS 1,1 1,1 1,3 1,2 1,3 1,2 1,1

PONTE DE LIMA 0,7 0,5 0,5 0,8 0,8 0,7 1,1

VILA DE REI 2,5 2,4 2,0 1,8 1,5 1,4 1,0

BOTICAS 0,9 1,0 0,9 1,3 1,0 1,2 1,0

GAVIÃO 2,2 2,2 1,9 2,2 1,9 1,6 1,0

VILA VELHA DE RÓDÃO 3,0 4,4 4,0 3,4 3,3 1,6 0,9

BRAGA 18,3 17,9 15,8 13,2 12,4 12,8 0,9

PROENÇA‐A‐NOVA 2,6 2,4 1,9 2,1 2,0 1,9 0,9

MURÇA 1,0 0,8 0,9 1,1 1,4 1,5 0,9

CALHETA (SÃO JORGE) 1,2 1,2 1,1 1,2 1,1 1,1 0,9

MADALENA 0,9 0,9 0,9 0,8 0,7 0,7 0,9

MARINHA GRANDE 3,7 3,2 3,0 2,9 3,2 3,3 0,8

CRATO 1,4 1,3 1,4 1,4 1,1 0,9 0,8

SEVER DO VOUGA 1,0 0,8 0,8 0,8 0,7 0,7 0,8

BARRANCOS 1,2 1,2 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8

AGUIAR DA BEIRA 0,7 1,6 1,4 1,5 1,5 1,2 0,8

ALJEZUR 2,4 2,1 2,0 2,1 1,5 1,2 0,8

MEALHADA 3,0 2,6 2,7 2,7 2,8 2,5 0,7

VIANA DO ALENTEJO 0,4 0,3 0,2 0,3 0,3 0,2 0,7

ARRONCHES 1,2 1,0 1,2 1,0 1,0 1,0 0,7

VIDIGUEIRA 2,1 2,2 2,2 2,1 2,2 2,3 0,6

CARREGAL DO SAL 0,7 0,5 0,5 0,5 0,6 0,5 0,6

PORTEL 0,1 0,0 0,1 0,1 0,7 0,8 0,6

SANTA MARTA DE PENAGUIÃO 3,0 2,7 2,5 2,2 1,8 1,3 0,5

CORVO 1,4 1,4 1,3 1,1 0,7 0,5 0,5

PEDRÓGÃO GRANDE 2,6 2,6 2,8 2,4 1,8 1,6 0,5

ALVITO 1,8 1,8 1,7 1,7 1,2 1,0 0,5

SÃO BRÁS DE ALPORTEL 2,1 1,9 1,7 1,5 1,2 0,9 0,4

ALMADA 2,0 2,4 2,4 2,5 3,3 2,2 0,4

MARVÃO 2,2 2,2 1,9 1,7 1,6 1,6 0,4

MESÃO FRIO 0,6 0,8 0,6 0,6 0,5 0,6 0,4

PENEDONO 0,1 0,4 0,4 0,4 0,6 0,5 0,4

CASTELO DE VIDE 0,1 0,1 0,3 0,4 0,5 0,3 0,3

MOGADOURO 0,4 0,2 0,4 0,5 0,9 0,9 0,3

FRONTEIRA 2,2 1,9 1,8 1,4 1,0 0,6 0,3

SANTA CRUZ DAS FLORES 0,9 0,8 0,8 0,7 0,5 0,5 0,2

MORTÁGUA 1,0 1,0 1,0 0,8 0,6 0,6 0,2

CINFÃES 0,4 0,2 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2

SERNANCELHE 0,5 0,7 0,3 0,4 0,3 0,3 0,1

REDONDO 0,2 0,1 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1

SÃO JOÃO DA PESQUEIRA 0,1 0,4 0,2 0,2 0,1 0,5 0,1

SÃO ROQUE DO PICO 0,4 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,0

FORNOS DE ALGODRES 1,6 1,4 1,0 0,6 0,4 0,3 0,0

VIMIOSO 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0

SANTA CRUZ DA GRACIOSA 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 0,1 0,0

Total 3.709 3.653 3.567 3.477 3.300 3.133 2.754

Fonte: DGAL

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   51  

 

 

 

 

 

Gabinete do Ministro das Finanças Av. Infante D. Henrique, 1, 1149-009 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 881 68 00 FAX + 351 21 881 68 62 EMAIL [email protected] www.portugal.gov.pt