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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO ESTRUTURA CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO O percurso estruturado para o programa é constituído de disciplinas e atividades obrigatórias e optativas, conforme tabela abaixo: Atividades obrigatórias e optativas do PPGAU a serem cumpridas pelo mestrando. ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS ATIVIDADES OPTATIVAS COM CRÉDITO Cr. SEM CRÉDITO COM CRÉDITO Cr. SEM CRÉDITO 01 Disciplina obrigatória 03 Exame de Qualificação Estágio Docente* 03 - 01 Pesquisa Orientada 03 Dissertação de Mestrado Participação em Pesquisa* 03 - 05 Disciplinas optativas (3 Cr. cada) 15 - Tópicos especiais 01 - Mínimo de créditos a serem cumpridos obrigatoriamente pelo aluno: 24 Mínimo de créditos em disciplinas: 18 * O aluno deve, obrigatoriamente, escolher uma das duas atividades optativas (estágio docente e participação em pesquisa) para cursar. No caso do Estágio Docente, a atividade é obrigatória para bolsistas CAPES. As disciplinas optativas devem ser escolhidas de acordo com a temática da dissertação a ser desenvolvida pelo aluno, cuja escolha precisa ter a ciência do orientador, que assina o comprovante de matrícula juntamente com o coordenador do curso. No caso da disciplina obrigatória o aluno é matriculado automaticamente. A pesquisa orientada deverá ser cursada pelo aluno após a conclusão dos créditos em disciplinas. O aluno deverá desenvolver um tema referente à sua pesquisa de dissertação, dentro da linha de pesquisa ou, quando de interface, dentro das demais linhas do programa. A orientação será do orientador ou, para no caso das interfaces, por outro professor sugerido pelo orientador. Para aprovação o aluno deverá elaborar um relatório da pesquisa, contendo os resultados alcançados, a ser apresentado ao professor que o acompanha, que irá atribuir ao discente um conceito de acordo com o sistema de avaliação do Regimento dos Programas de Pós-Graduação da UFPA. O parecer do professor deverá ser submetido à apreciação do Colegiado do Curso. O exame de qualificação é uma atividade que deve ser obrigatoriamente realizada até o final do segundo período letivo do curso. O aluno deverá se matricular na atividade dissertação de mestrado, que deve ser defendida ao final do quarto período. O estágio docente deverá ser desenvolvido em disciplina de graduação e terá por finalidade a preparação do aluno para a atividade docente. Depois de concluído, o aluno deve apresentar relatório de sua atuação ao professor que o acompanhou na atividade,

Estrutura Curricuar PPGAU e Ementas Das Disciplinas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRUTURA CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

O percurso estruturado para o programa é constituído de disciplinas e atividades obrigatórias e optativas, conforme tabela abaixo: Atividades obrigatórias e optativas do PPGAU a serem cumpridas pelo mestrando.

ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS ATIVIDADES OPTATIVAS

COM CRÉDITO Cr. SEM CRÉDITO COM CRÉDITO Cr. SEM CRÉDITO

01 Disciplina obrigatória

03

Exame de Qualificação

Estágio Docente*

03 -

01 Pesquisa Orientada

03 Dissertação de Mestrado

Participação em Pesquisa*

03

-

05 Disciplinas optativas (3 Cr. cada)

15 - Tópicos especiais

01 -

Mínimo de créditos a serem cumpridos obrigatoriamente pelo aluno: 24 Mínimo de créditos em disciplinas: 18

* O aluno deve, obrigatoriamente, escolher uma das duas atividades optativas (estágio docente e participação em pesquisa) para cursar. No caso do Estágio Docente, a atividade é obrigatória para bolsistas CAPES. As disciplinas optativas devem ser escolhidas de acordo com a temática da dissertação a ser desenvolvida pelo aluno, cuja escolha precisa ter a ciência do orientador, que assina o comprovante de matrícula juntamente com o coordenador do curso. No caso da disciplina obrigatória o aluno é matriculado automaticamente. A pesquisa orientada deverá ser cursada pelo aluno após a conclusão dos créditos em disciplinas. O aluno deverá desenvolver um tema referente à sua pesquisa de dissertação, dentro da linha de pesquisa ou, quando de interface, dentro das demais linhas do programa. A orientação será do orientador ou, para no caso das interfaces, por outro professor sugerido pelo orientador. Para aprovação o aluno deverá elaborar um relatório da pesquisa, contendo os resultados alcançados, a ser apresentado ao professor que o acompanha, que irá atribuir ao discente um conceito de acordo com o sistema de avaliação do Regimento dos Programas de Pós-Graduação da UFPA. O parecer do professor deverá ser submetido à apreciação do Colegiado do Curso. O exame de qualificação é uma atividade que deve ser obrigatoriamente realizada até o final do segundo período letivo do curso. O aluno deverá se matricular na atividade dissertação de mestrado, que deve ser defendida ao final do quarto período. O estágio docente deverá ser desenvolvido em disciplina de graduação e terá por finalidade a preparação do aluno para a atividade docente. Depois de concluído, o aluno deve apresentar relatório de sua atuação ao professor que o acompanhou na atividade,

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que, por sua vez, terá que emitir um parecer aprovando ou não o aluno, atribuindo ao discente um conceito de acordo com o sistema de avaliação do Regimento dos Programas de Pós-Graduação da UFPA. O parecer do professor deverá ser submetido à apreciação do Colegiado do Curso. Na participação em pesquisa o aluno deverá integrar uma equipe de pesquisa do PPGAU. As atividades a serem desenvolvidas (plano de trabalho) no semestre em que o discente se matriculou devem ser detalhadas com o coordenador da pesquisa. Para aprovação do desempenho na atividade, o discente deverá apresentar um relatório das atividades realizadas acompanhado de parecer do coordenador da pesquisa. O parecer do professor deverá ser submetido à apreciação do Colegiado do Curso. As disciplinas no formato de tópicos especiais consistem no desenvolvimento de seminários sobre temas de natureza diversa, do interesse de professores e grupo de alunos, assim como permite a participação de professores doutores convidados. A duração é de quinze horas. A distribuição dessas disciplinas e atividades consiste em um caminho comum a todos os mestrandos e outro direcionado de acordo com a linha de pesquisa e a temática a ser desenvolvida pelo aluno, conforme tabela abaixo. Percurso a ser percorrido pelo aluno.

1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre

COMUM A TODAS AS LINHAS

3 CRÉDITOS EM DISCIPLINA

OBRIGATÓRIA

EXAME DE QUALIFICAÇÃO (SEM CRÉDITO)

- PESQUISA ORIENTADA (3 CRÉDITOS)

- ESTÁGIO DOCENTE

(3 CRÉDITOS)

- PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA (3 CRÉDITOS)

- TÓPICOS ESPECIAIS

(1 CRÉDITO)

-

DIS

SE

RT

ÃO

DE

ME

ST

RA

DO

(S

EM

CR

ÉD

ITO

)

LINHA: Tecnologia, espaço e desenho da

cidade

MAIS

6 CRÉDITOS (NO MÍNIMO)

9 CRÉDITOS (NO MÍNIMO)

LINHA: Patrimônio, restauro e tecnologia

EM EM

LINHA: Desempenho ambiental e tecnologia

DISCIPLINAS OPTATIVAS

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Total a ser cumprido pelo

aluno*: 135 CH – 9 Cr

Total a ser cumprido pelo

aluno*: 135 CH – 9 Cr

Total a ser cumprido pelo

aluno*: 90 CH – 6 Cr

-

* Total mínimo a ser cumprido. Existe a flexibilidade entre as linhas, a qual possibilita ao aluno, que desenvolve um tema de interface, percorrer caminhos entre as diferentes linhas do programa, caracterizando a integração entre as linhas de pesquisa.

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Percurso detalhado a ser percorrido pelo aluno. 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre COMUM A TODAS AS LINHAS

Pesquisa científica em arquitetura e urbanismo – 1 aula de 3 h, semanais. 45 CH – 3Cr Prof.ª Dra. Ana Klaudia, Prof.ª Dra. Celma, Prof.ª Dra. Thais.

Exame de qualificação (sem crédito)

Tópicos Especiais - 15CH – 1Cr

DIS

SE

RT

ÃO

DE

ME

ST

RA

DO

(s

em c

rédi

to)

Participação em pesquisa (45CH –

3 Cr)

Estágio Docente (45CH – 3 Cr)

Tecnologia, espaço e desenho da cidade

Teoria e Produção do Espaço Urbano - 1 aula de 3 h, semanais. 45CH – 3Cr Prof. PhD. José Júlio Lima, Profa. PhD. Ana Claudia Cardoso

Desenho e regulação do espaço urbano. Prof. PhD. José Júlio Lima. 45CH – 3Cr Pesquisa orientada 1 45CH – 3Cr O espaço da cidade informal. Profa. PhD. Ana Claudia Cardoso. 15CH – 1Cr

Paradigmas do pensamento arquitetônico – 1 aula de 3 h, semanais. 45CH – 3Cr Profa. Dra. Ana Klaudia Perdigão Profa. Dra. Celma Chaves Pont Vidal

Epistemologia do projeto de arquitetura. Profa. Dra. Ana Klaudia Perdigão. 45CH – 3Cr Historiografia e teorias da arquitetura moderna e contemporânea – Profa. Dra. Celma Chaves. 45CH – 3Cr

Patrimônio, restauro e tecnologia

Teoria, documentação e análise de monumentos históricos - 1 aula de 3 h, semanais. 45CH – 3Cr Profa. Dra. Thais Sanjad Prof. Dr. Fernando Marques

Tecnologia da conservação e da restauração arquitetônica– Profa. Dra. Thais Sanjad. 45CH – 3Cr

Pesquisa orientada 2 45CH – 3Cr

Arqueologia da arquitetura.

Prof. Dr. Fernando Marques. 45CH – 3Cr

Técnicas instrumentais aplicadas à caracterização dos materiais

Prof. Dr. Rômulo Angélica. 45CH – 3Cr Método etnográfico para pesquisa em arquitetura - - 1 aula de 3 h, semanais. 45CH – 3Cr Profa. Cybelle Miranda e Prof. Flávio Silveira

História, patrimônio e monumento

Prof. Dr. Aldrin Figueiredo. 45CH – 3Cr

Memória e Patrimônio Arquitetônico.

Profa. Dra. Cybelle Miranda. 45CH – 3Cr Desempenho ambiental e tecnologia

Conforto ambiental e eficiência energética - 1 aula de 3 h, semanais. 45CH – 3Cr Profa. Dr. Irving Franco Prof. Dr. Gustavo Melo Prof.ª Dr.ª Maria Emília Tostes

Conforto ambiental instrumental. Prof. Dr. Irving Franco. 45CH – 3Cr Pesquisa orientada 3 45CH – 3Cr

Eficiência Energética e Uso Racional de Energia Elétrica

Prof.ª Dr.ª Maria Emília Tostes

45CH – 3Cr 135 CH – 9 Cr 135 CH – 9 Cr 90 CH – 6 Cr -

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1. RELAÇÃO DE EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO 1º SEMESTRE

Nome: Pesquisa Científica em Arquitetura e Urbanismo Docente responsável: Profa. Dra. Celma Chaves, Profa. Dra. Ana Kláudia Perdigão, Profa. Dra. Thais Sanjad Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Obrigatório

Período: 1º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Epistemologia no campo da arquitetura e urbanismo. Organização do pensamento científico. Contornos disciplinares e método científico. Método dedutivo, Método hipotético-dedutivo e método histórico. Métodos quantitativos e qualitativos para sistematização de dados. A disciplina terá dois enfoques, um ligado à teoria do conhecimento e outro referente a métodos e técnicas de pesquisa, incluindo a discussão do qualitativo e quantitativo e visa fornecer ao aluno uma visão geral da pesquisa e de elementos necessários para que o aluno possa definir sua abordagem de pesquisa. Bibliografia Baker, Therese. Doing Social Research. Singapore: McGraw-Hill College, 1999. Berg, Bruce. Qualitative Research Methods for the Social Sciences. Boston: Allyn and Bacon, 2001. Camhis, Mario. Planning Theory and Philosophy. London: Tavistock Publications. 1979. Hessen, Johannes. Teoria do Conhecimento. Coimbra: Armênio Amado Editora, 1987. Kuhn, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2006. Lara, Fernando e Marques, Sônia (orgs.) Desafios e Conquistas da Pesquisa e do Ensino de Projeto. Rio de Janeiro: EVC, 2003. Leach, Neil (ed.). Rethinking Architecture, a reader in cultural theory. London: Routledge, 1997. Miles, Matthew and Huberman, A. Michael. Qualitative Data Analysis, an expanded sourcebook. London: Sage, 1994. Nesbitt, Kate (org.). Uma Nova Agenda para a Arquitetura. Antologia Teórica 1965-1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006. Rubin, Hebert and Rudin, Irene. Qualitative Interviewing. The Art of Hearing Data. London: Sage, 1995. Serra, Geraldo G. Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: Edusp, 2006. Stout, Frederic and LeGates, Richard. The City Reader. London: Routledge, 2000. Zeisel, John. Inquiry by Design. Tools for Environment-Behavior Research. Cambridge: Cambridge University Press. 1981.

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Nome: Teoria e Produção do Espaço Urbano Docente responsável: Prof. PhD. José Júlio Lima e Profa. PhD. Ana Cláudia Duarte Cardoso Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 1º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Teorias do espaço urbano, espaço construído, definição e constituição do espaço urbano ao longo das diversas concepções de cidade, incluindo condicionantes políticos, sociais e econômicos. Conceitos fundamentais para concepção da forma urbana. A trajetória do pensamento sobre qualidade espacial. Princípios funcionalistas e monumentais de cidades. Processos vernaculares de produção do espaço urbano. Plano de cidades e intervenções urbanas estruturantes. Bibliografia HILLIER, B. Space is the Machine. Cambridge: Cambridge University Press, 1996a. HILLIER, B and HANSON, J. The Social Logic of Space. Cambridge: Cambridge University Press, 1984. HOLANDA, Frederico de. Arquitetura e Urbanidade. Brasília: Editora da UNB, 2003. JACOBS, J. A vida e a morte das cidades americanas. KOHLSDORF, M E. Apreensão da Forma da Cidade. Brasília: Universidade de Brasília, 1996. LYNCH, K A. Theory of Good City Form. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1981. LYNCH, K. The image of the city. Cambridge, MIT Press, 1975. SANTOS, C. N. F. dos. A cidade como um jogo de cartas. São Paulo: Projeto Editores, 1988. SOUZA, Marcelo Lopes De. Mudar A Cidade. Uma Introdução Crítica ao Planejamento e a Gestão. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 2002.

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Nome: Paradigmas do Pensamento Arquitetônico Docente responsável: Profa. Dra. Celma Chaves; Profa. Dra. Ana Kláudia Perdigão; Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 1º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Marco conceitual do campo disciplinar da arquitetura e do urbanismo. Contornos disciplinares: memória, história, conceitos, processo projetual. Teoria e epistemologia da arquitetura no século XX. Novos sistemas teóricos figurativos sobre a arte e a arquitetura no século XX. Evolução do pensamento projetual. Leitura e discussão de textos clássicos. As várias abordagens da arquitetura na contemporaneidade. Teoria dos signos. Semiótica como método de leitura da arquitetura. Bibliografia KRUFT, Hanno-Walter. Historia de la teoría de la arquitectura. 2. Desde el siglo XIX hasta nuestros días. Madrid: Alianza Editorial, 1990. MONTANER, Josep Maria. Arquitectura y crítica. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. MONTES, Carlos. Teoría crítica e historiografía de la arquitectura. Pamplona: Eunsa, 1985. Tafuri, Manfredo. Teorías e historia de la arquitectura. Barcelona: Laia, 1972. ARANTES O. A ideologia do "lugar público" na arquitetura contemporânea. In: O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1995. ARGAN, G.C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1989 AUGÉ M. Não lugares: Introdução a uma antropologia da super modernidade. Campinas: Papirus, 1994. DEBORD G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto,1998. VEYNE, Paul. Como se escreve a história. São Paulo: Ed 70, 1983. NESBITT, Kate (org.). Uma Nova Agenda para a Arquitetura. Antologia Teórica. 1965-1995. São Paulo: Cosacnaify, 2006. BENJAMIN, W. Teses sobre a filosofia da história. In: Walter Benjamin. São Paulo: 1991, pp. 153 a 164. (Org. Flávio R. Kothe). CARDOSO, Luis A. F. e OLIVEIRA, Olivia F. org. (1997). (Re) Discutindo o modernismo: universalidade e diversidade do Movimento Moderno em Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Salvador: MAU-UFBA. COLQUHOUN, A. Arquitectura moderna y cambio histórico. Gustavo Gili, 1978. FRAMPTON, Kenneth: Historia crítica de la arquitectura moderna. Barcelona: Gustavo Gili, 1981. FUSCO, Renato de. Historia de la arquitectura contemporânea. Madrid: Hermann Blume, 1981. ROSSI, Aldo. La arquitectura de la ciudad. Barcelona: Gustavo Gili, 1979. TAFURI, M; Cacciari, M.; DAL CO, F. De la vanguardia a la metrópoli. Crítica radical a la arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 1972.

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Nome: Teoria, documentação e análise de monumentos históricos Docente responsável: Profa. Dra. Thais Sanjad e Prof. Dr. Fernando Marques Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 1º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Teóricos do restauro do século XIX ao XX. Permanências e transformações no patrimônio edificado. Leitura de monumentos. Métodos de prospecção e escavação. Noções de pedologia e estratigrafia. Materiais de construção tradicionais. Materiais na arquitetura amazônica dos séculos XVI ao XX. Bibliografia: BALDERRAMA, Alejandro Alva et al. 2003. El estudio y la conservación de la cerámica decorada en arquitectura. Roma: ICCROM, 164p. BOITO, Camillo. Os Restauradores. Conferencia feita na exposição de Turim em 7 de junho de 1884. Tradução Paulo Mugayar Kuhl e Beatriz Mugayar Kuhl. Artes & Ofícios 3 São Paulo: Atelier Editorial, 2002 BORRAZÁS, Patricia Mañana, Blanco Rotea, Rebeca y Ayán Vila, Xurxo M.. Arqueotectura 1: Bases teórico metodológicas para una arqueología de la arquitectura. In: TAPA- Traballos de Arqueoloxía e Patrimonio. Disponível em http://www-gtarpa.usc.es BRANDI, Cesare. Teoria de la Restauración. Madri: Alianza Forma, 1993 CAMPBELL, J.W.P.; PRYCE, W. 2004. Ladrillo – historia universal. Barcelona: Blume. 320p. EMBRAPA. 1979. Manual de Métodos de Análise de Solo. Rio de Janeiro: Ed. SNLCS. 247p. FITZNER, B.; HEINRICHS K.; KOWNATZKI, R. 1995. Weathering forms: classification and mapping. Berlin: Verlag Ernst & Sohn. 88 p. HARRIS, E. C.. Principios de Estratigrafía Arqueológica. Editorial Crítica, 1991. HENRIQUES, F. M. A. 1980. A Conservação do Patrimônio Edificado. Lisboa: Laboratório nacional de Engenharia Civil. KERN, D.C. 1996. Geoquímica e pedogeoquímica de sítios arqueológicos com Terra Preta na Floresta Nacional de Caxiuanã (Portel-Pará). Tese (doutorado em Geoquímica), Curso de pós-graduação em Petrologia e geoquímica, UFPa, Belém, 1996. MUÑOZ VIÑAS, Salvador. Teoria Contemporânea de la Restauracíon. Madri: Editorial Sintesis, 2003. NÚÑEZ MARTÍNEZ, Ana María. Reflexión Metodológica Sobre la Arqueología de la Arquitectura.. Revista ArqueoMurcia, nº 2, 2004. Disponível em http://www.arqueomurcia.com/revista/index. OLIVEIRA, M.M. 1995. Tecnologia da conservação e da restauração: materiais e estruturas. Salvador: Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da FAUFBA/PNUD/UNESCO. 310p. OLIVEIRA, M.M. Leitura e documentação de monumentos históricos. ORSER, C. E. Introdução à Arqueologia Histórica. Rio de Janeiro: Oficina de Livros. 1992.

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QUIRÓS CASTILLO, Juan Antonio. Arqueología de la Arquitectura: objetivos y propuestas para la conservación del Patrimonio Arquitectónico. Disponível em http://www.arqueologiamedieval. com/ articulos/ articulos.asp?ref=74. RIEGL, Alöis. El Culto a los Monumentos. Madri: Visor,1999. RUA, M.H. 1998. Os dez livros de arquitetura de Vitrúvio. Lisboa: Departamento de engenharia Civil/ Instituto Superior Técnico. 354p. SANTIAGO, C. C. O solo como material de construção. Salvador: UFBA, 1996. SILVA, M.E da; ROESER, H,M,P. 2003. Mapeamento de deteriorações em monumentos históricos de pedra-sabão em Ouro Preto. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, Universidade Federal de Ouro Preto, v. 33, p. 331 – 338. VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. Tradução Beatriz Mugayar Kuhl. Artes & Ofícios 1 São Paulo: Atelier Editorial, 2000.

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Nome: Método etnográfico para pesquisa em Arquitetura Docente responsável: Profa Dra. Cybelle Salvador Miranda e Prof. Dr. Flavio Leonel Abreu da Silveira Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 1º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Campo de atuação das Ciências sociais; Método antropológico de pesquisa: a etnografia; Cultura como conceito; Leitura de imagens: princípios da antropologia visual; Imagem como texto e texto como imagem: cruzamento entre etnografia e semiologia. Teoria dos signos: a interpretação hermenêutica dos textos; interpretação subjetiva do signo; Arquitetura como comunicação; Sistema dos objetos; Exercício de investigação e leitura do espaço arquitetônico. Bibliografia BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1996. BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. ________. Elementos de Semiologia. Lisboa: Edições 70, [ s.d.] ________. Mitologias. Lisboa: Edições 70, 1988. BAUDRILLARD, Jean. O Sistema dos Objetos. São Paulo: Perspectiva, 1973. ________. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d’água, 1991. CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica. São Paulo: Studio Nobel, 1993. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: O trabalho do antropólogo. São Paulo: Unesp, 2000. ECO, Umberto. A estrutura ausente. São Paulo: Perspectiva, 1991. FERRARA, Lucrécia D’ Alessio. A estratégia dos Signos - linguagem, espaço ambiente urbano. São Paulo: Perspectiva, 1986. _________. O Olhar Periférico: Informação. Linguagem. Percepção Ambiental. São Paulo: Edusp, 1999. GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. ______. Negara - o estado teatro no século XIX. Lisboa: Difel, 1991. ______. O Saber Local. Novos ensaios em Antropologia Interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1997. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais - morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988. LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. LÉVI_STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. São Paulo: Companhia Editora Nacional/ Editora da Universidade de São Paulo, 1971. LOUREIRO, João de Jesus Paes. Cultura Amazônica: uma poética do imaginário. Belém: Cejup, 1995. MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. OSTROWETSKY, Sylvia. L’Imaginaire bâtisseur - les villes nouvelles françaises. Paris: Librairie des Meridiens, 1983.

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PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens urbanas. São Paulo: Senac; Fapesp, 1996. RICOEUR, Paul. Signe et Sens In: Enciclopedia Universalis. V. 12. Paris : [s. l.], [s. d.]. p. 1075-1078. SILVEIRA, Flavio Leonel Abreu da. As paisagens fantásticas e o barroquismo das imagens. Estudo da memória coletiva de contadores de causos da região missioneira do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2004. 805 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2004. VAN LIER, Henri. Objeto e estética In: MOLES, Abraham et ali. Semiologia dos Objetos. Petrópolis: Vozes, 1972. VELHO, Gilberto & KUSCHNIR, Karina (orgs). Pesquisas Urbanas: desafios do trabalho antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. WEBER, Florence. Le Travail à cote. Étude d´etnografie ouvrière. Paris: Institute Nacional de la Recherche Agronomique, 1989.

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Nome: Conforto ambiental e eficiência energética Docente responsável: Prof. Dr. Irving Montanar Franco, Prof. Dr. Gustavo Melo, Profa. Dra. Maria Emília Tostes Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 1º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: MÓDULO I: Condicionantes de Conforto Ambiental (Prof. Dr. Irving Montanar Franco): A) Caracterização Ambiental: i) Macro e Microclima; ii) Grandezas de conforto termo-higrométricas, Trocas térmicas por radiação, convecção e condução, metabolismo e vestimenta, respiração e sudorese e aclimatação; ii) Cartas Climatológicas: Givoni, Olgyay, Mahoney. Carta Psicrométrica; iii) Nomograma de Königsberger. Ação do vento nas perdas térmicas - diagrama de pressão positiva e negativa; iv) atividades de campo; B) Materiais Construtivos- Comportamento Termodinâmico i) Opacos e translúcidos – trocas térmicas: condutividade/transmissividade térmica/absortância/inércia térmica/ganhos de calor superficial/emissividade; ii) Noções de fatores de forma do recinto; iii) Ganhos e perdas de calor: insolação direta e difusa, ação da ventilação; iv) Caracterização de sistemas construtivos e adequação climática-Arquitetura Bioclimática. v) Estudos de casos dirigidos: edificações de vulto histórico; vi) Preparação seminário encerramento Módulo II item C; vii) Apresentação seminário e entregas de materiais. MÓDULO II- Condicionamento Termodinâmico e Acústico de Edificações (Prof. Dr. Gustavo Melo e Prof. Dr.Irving Franco) C) Acústica ambiental: i) Caracterização de Ruídos urbanos, ii) Patologias associadas a degradação acústica urbana; iii) Mapa acústico; iv) Grandezas acústica- somatória e subtração de Nível de Pressão Sonora -NPS; v) Freqüência de ocorrêcia, L10, L50, L90, Leq. v) Acústica de interiores; vi) Atenuação de ruídos acústicos de ambientes externos; vii) Isolamento acústico; viii) Atividades de campo; D) Materiais Construtivos - Comportamento Acústico de edificações -interiores; vi) Atenuação de ruídos acústicos de ambientes externos; vii) Isolamento acústico; viii) Atividades de campo; ix) Preparação seminário encerramento Módulo I; x) Apresentação seminário e entregas de materiais. MÓDULO III – Sistemas Prediais Regenerativos (Profa. Dra. Maria Emília Tostes e Prof. Dr. Irving M. Franco) E) Sistemas de iluminação artificial: i) Tipologias de fonte de luz artificial; ii) eficiência e fator potência; iii) Índice de reprodução de cor – IRC e temperatura de cor – TC; iv) Ofuscamento; v) Sistemas de iluminação – light design; vi) Ações de eficiência energética minimizando impactos no consumo de sistemas de ar condicionado; F) Sistemas de iluminação natural: i) Aproveitamento de luz natural potencializando economia com luz artificial; ii) Aspectos psico-fisiológicos da utilização de luz natural em edificações; iii) Programas integrados de cálculo de contribuição de luz artificial e natural. Bibliografia: COSTA, Antonio Carlos Lôla da. Estudo de variações termo-higrométricas de cidade equatorial devido ao processo de urbanização : o caso de Belém – PA. São Carlos: Universidade de São Paulo, 1998.

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FROTA, A. B. & SCHIFFER, S. Manual de conforto térmico. São Paulo: Nobel, 1988. HERTZ, John B. Ecotécnicas em arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos do Brasil. São Paulo: Pioneira, 1998. MACHADO, Isis Faria et all. Cartilha : procedimentos básicos para uma arquitetura no trópico úmido. São Paulo, Pini, 1986. MASCARÓ, L.J. e LÚCIA. Incidência das variáveis projetistas e de construção no consumo energético dos edifícios. Porto Alegre: UFRS/Propar, l992. MASCARO, Lúcia. Luz, clima e arquitetura. Studio Nobel. NASCIMENTO, Cicerino Cabral do. Clima e morfologia urbana em Belém. Belém: UFPA/NUMA, 1995. VIANNA, N.S., GONÇALVES, J.C.S. Iluminação e arquitetura. São Paulo: editora Gerus, 2007. Bibliografia Complementar (para enriquecimento dos estudos): ARRUDA, Paulo Ribeiro. Iluminação e instalação elétrica domiciliares e industriais. São Paulo: Luso-Espanhola. CONTOURIE, L. La arquitetura y el sol: protección solar de los edifícios. Barcelona: Editorial Gustavo Gili. EGAN, M. D. Concepts in architectural acoustics. Nova York: McGraw-Hill, 1972. COLLIER, T. (ed.). Design, technology, and the development process in the built environment. CONTURIE, L. La arquitectura y el sol: protección solar de los edifícios. BITTENCOURT, L. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos. 2ª ed. Maceió: EDUFAL, 1996.

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2. RELAÇÃO DE EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO 2º SEMESTRE

Nome: Desenho e Regulação do Espaço Urbano Docente responsável: Prof. PhD José Júlio Lima Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Princípios regulatórios e normativos de controle urbanístico. O planejamento na base de planos e de intervenções de controle urbanístico. Bases ideológicas relevantes para regulação como parte de políticas públicas urbanas. Concepção, formas, sistemas e conjunturas das políticas de ordenamento territorial. Bases conceituais para avaliação na escala do desenho urbano. Bibliografia: Burgess, R, Carmona, M and Kolstee, T (eds.). The Challenge of Sustainable Cities.

London: Zed, 1997. Carmona, M. Controlling urban design – Part 1: a possible renaissance? Journal of Urban Design, Vol. 1, No. 1, pp. 47-73, 1996. Castilho, Ana Luisa Howard e Vargas, Heliana Comin. Intervenções em Centros Urbanos. São Paulo: MANOLE, 2006. Cullen, G. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 1983. Hardoy, J; Mitlin, D and Satterthwaite, D. Environmental Problems in Third World Cities. London: Earthscan, 1992. Hayward, R and McGlynn, S (eds.). Making Better Places, Urban Design Now. Oxford: Butterworth Architecture, 1993. Lamas, Jose Manuel Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1992. Lima, José Júlio. Segregação Socioespacial e Forma Urbana: Belém no Final dos anos 90. In: Fernandes, E. e Valença, M.M. (org.). Brasil Urbano. Rio de Janeiro: Editora Manuad, 2004. Lynch, K. Managing the Sense of a Region. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1976. Maricato, E (ed.). A Produção Capitalista da Casa (e da Cidade) no Brasil Industrial. São Paulo: Alfa Omega, 1982. Rio, Vicente Del. Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento no Brasil. São Paulo: PINI, 1999.

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Nome: O Espaço da Cidade Informal Docente responsável: Prof.ª PhD Ana Cláudia Duarte Cardoso Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: O fenômeno da urbanização no mundo contemporâneo. O problema da pobreza urbana. Assentamentos informais e agendas internacionais de habitação e meio ambiente. Estudos da produção de assentamentos espontâneos. O contexto regional de intervenções dos setores público e privado na Amazônia Oriental. Bibliografia BURGESS, Rod; CARMONA, Marisa and KOLSTEE, Theo (eds.). The Challenge of Sustainable Cities. Neoliberalism and Urban Strategies en Developing Countries. London: Zed Books, 1997. CARDOSO, A. C. e NEGRÃO, Marcília. Considerações sobre a pobreza no Brasil e suas manifestações nas cidades da Amazônia. Cadernos do NAEA, vol. 9, no. 1, 2006, 95-117. CARDOSO, A. C. O Espaço Alternativo, vida e forma urbana nas baixadas de Belém. Belém: Edufpa, 2007. CARDOSO, A. C. (org.) O Rural e o Urbano na Amazônia, diferentes olhares em perspectivas. Belém: Edufpa, 2006. DAVIS, Mike. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006. DRAKAKIS-SMITH, David. Third World Cities. London: Routledge, 2000. Fernandes, Marlene. Agenda Habitat para Municípios. Rio de Janeiro: IBAM, 2003. GILBERT, Allan and GUGGLER, Josep. Cities, Poverty and Development, Urbanization in the Third World. Oxford: Oxford University Press, 2000. HALL, Peter and PFEIFFER, Ulrich. Urban Future 21. A global agenda for twenty-first century cities. London: E & FN Spon, 2000. HARDOY, J.; MITLIN, D. and SATTERTHWAITE, D. Environmental Problems in an Urbanizing World. London: Earthscan, 2001. MUXÍ, Zaida. La arquitectura de la ciudad global. Barcelona: GG, 2004. PUGH, Cedric (ed.). Sustainable Cities in Developing Countries. London: Earthscan, 2000. ROGERS, Richard and GUMUCHDJIAN, Philip. Cities for a Small Planet. London: Faber and Faber, 1997.

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Nome: Epistemologia do Projeto de Arquitetura Docente responsável: Prof.ª Dr.ª Ana Kláudia de A. V. Perdigão Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Contornos disciplinares do Campo da Arquitetura. Fazer arquitetônico: arte de edificar, arte de projetar e arte de configurar espaços. Histórico dos fundamentos geométricos do espaço arquitetônico. Formalização do método de projeto. Representações espaciais do ser humano no processo de projeto. A dimensão afetiva da arquitetura. Analogias e tipologias na concepção arquitetônica. Bibliografia Alexander, C; Ishikawa, S. & Silverstein, M. A Pattern Language. New York: University Press, 1977. Broadbent, G. Design in Architecture: Architecture and the Human Sciences. London: John Wiley & Sons, 1973. Del Rio, V. (Org.) Arquitetura: Pesquisa & Projeto. Coleção PROARQ. São Paulo: ProEditores/Rio de Janeiro: FAUUFRJ, 1998. Eisenman, P. Diagram Diaries. Londres: Thames e Hudson, 1999. Gasperini, G. C. Contexto e tecnologia: o projeto como pesquisa contemporânea em Arquitetura. São Paulo: FAUUSP, 1988. Giedion, S. Espaço, Tempo e Arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição. Trad. Alvamar Lamparelli. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Jones, C. Métodos de Diseño. Barcelona: GG, 1973. Kaufmann, P. Diccionario enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Trad. Vera Ribeiro e Maria Luiza Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996. Hearn, F. Ideas que han configurado edificios. Barcelona: GG, 2006. Lang, J. Creating Architectural Theory. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1987. Lewin, K. Principles of Topological Psychology. New York: McGraw Hill, 1936. Mahfuz, E. da C. Ensaio sobre a razão compositiva. Viçosa: Ed. da UFV, 1995. Malard, A. L. As aparências na Arquitetura. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2006. Montaner, J. M. Después del Movimiento Moderno: Arquitectura de la Segunda mitad del siglo XX. Barcelona: Editorial Gustavo Gilli, 2001. Perdigão, Ana K. de A. V. A Dimensão afetiva da arquitetura de espaços habitacionais 247f. (Tese de doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Piaget, J. & Inhelder, B. The Child´s Conception of Space. London: Routledge & Kegan Paul, 1967. Rossi, A. Arquitetura da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Silva, E. Matéria, idéia e forma: uma definição de arquitetura. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 1994. Summerson, J. A linguagem clássica da arquitetura. Trad. Sylvia Fisher. 2a ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Tuffani, E. Estudos Vitruvianos. São Paulo: HVF Representações, 1993. Duarte, C. R.; Rheingantz, P. A.; Azevedo, G. & Bronstein, L. O lugar do Projeto no ensino e na pesquisa em arquitetura e urbanismo. Rio de Janeiro: Contra capa livraria, 2007. Reis, A. T. Repertório, análise e síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2002.

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Nome: Historiografia e Teorias da Arquitetura Moderna e Contemporânea Docente responsável: Profa Dra Celma Chaves Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: História e Historiografia da Arquitetura. Tendências de interpretações da arquitetura no Séc. XIX. Historiografia do Movimento Moderno e crise da arquitetura moderna. Historiografia da arquitetura moderna no Brasil. Novas referências teóricas na arquitetura contemporânea. Integração e complexidade da arquitetura. Arquitetura e Subjetividade. Bibliografia: ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. AUGÉ, Marc. Não-Lugares. Introdução a uma Antropologia da Supermodernidade. Trad.: Maria Lúcia Pereira. Campinas, SP: Papirus, 1994. BOTTON, Alain de. Arquitetura da Felicidade. São Paulo: Ed. Rocco, 2008. BRANDÃO, C. A. L. A formação do homem moderno vista através da arquitetura. BLOCH, M. Introducción a la historia. Fondo de Cultura Económica/México/España,14ª reimpresión, 1992. BROWNE, E. Otra arquitectura en América Latina. Gustavo Gili, Barcelona, 1988. COLLINS, P. Los ideales de la arquitectura moderna; su evolución(1750-1950). Barcelona: Colección GG Reprints, 1998. COLQUHOUN, A. Arquitectura moderna y cambio histórico. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1978. COLQUHOUN, A. Modernidad y tradición clásica. Madrid: Serie Art y Universidad, Júcar Universidad, 1991. CORBUSIER, L. Precisiones respecto a un estado actual de la arquitectura y del urbanismo. Barcelona: Poseidón, 1978. FEBVRE, L. Combates por la historia. Barcelona: Ariel, 1971. FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes , 2000. GIEDION, Sigfried (1978). Espacio, tiempo y arquitectura. Madrid: Ed. Dossat. HEARN, F. Ideas que han configurado edificios. Barcelona: GG, 2006. KAUFMANN, E. De Ledoux a Le Corbusier. Origen y desarrollo de la arquitectura autónoma. Barcelona, Gustavo Gilli, 1982. SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP, 1997. MONTANER, J.M. 'Espacio y antiespacio, lugar y no lugar en la arquitectura moderna'. In: 'La

Modernidad Superada: arte y pensamiento del siglo XX'. Barcelona, p. 25-58, 2001. NORBERG-SCHULZ, C. Intenciones em arquitectura. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1999. PATETTA, L. Historia de la Arquitectura. Antologia crítica. Madrid: Celeste Ediciones, 1997. SOLÀ-MORALES, I. Arquitectura y existencialismo: una crisis de la arquitectura moderna. En: Revista Annals, ETSAB/UPC, Barcelona, pp. 25-33, 1991. TOURNIKIOTIS, P. La HISTORIOGRAFÍA de la arquitectura MODERNA.

Manuales Universitarios de Arquitectura 5, Ed. Mairea/Celeste, Madrid, 2001.

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TINEM, Nelci. O alvo do olhar estrangeiro. O Brasil na historiografia da arquitetura moderna. João Pessoa: Manufatura, 2002. TAFURI, M. Por una crítica de la ideología arquitectónica. En: TAFURI, Manfredo; DAL CO, Francesco; CACCIARI, Máximo. De la Vanguardia a la Metrópolis. Crítica radical a la arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 1972. TAFURI, M. La esfera y el laberinto. Vanguardias y Arquitectura de Piranesi a los años setenta. Barcelona: Gustavo Gili, 1984. VEYNE, Paul. Como se escreve a história. São Paulo: Ed 70, 1983. WAISMANN, Marina. El interior de La historia. Historiografia Arquitectónica para uso de latinoamericanos. Bogotá: Ed Escala, 1986.

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Nome: Tecnologia da conservação e da restauração arquitetônica Docente responsável: Prof.ª Dr.ª Thais Sanjad Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: O universo dos materiais de construção tradicionais (terra crua, materiais cerâmicos, rochas, argamassas, cal, areia e madeira). Processos de degradação dos materiais. Investigação laboratorial aplicada à conservação e restauração. Técnicas e materiais utilizados em restauro. Adequação de projetos complementares. Bibliografia BALDERRAMA, Alejandro Alva et al. El estudio y la conservación de la cerámica decorada en arquitectura. Roma: ICCROM, 2003, 164p. CAMPBELL, J.W.P.; PRYCE, W. Ladrillo – historia universal. Barcelona: Blume, 2004, 320p. CANEVA, G.; NUGARI, M.P.; SALVATORI, O. Biology in the conservation of works of art. Roma: ICCROM, 1991, 182 p. FABBRI, B.; GUIDOTTI, C.R. Il restauro della ceramica. Firenze: Nardini Editore, 1993, 213 p. FITZNER, B.; HEINRICHS K.; KOWNATZKI, R. Weathering forms: classification and mapping. Berlin: Verlag Ernst & Sohn, 1995, 88 p. HENRIQUES, F. M. A. A Conservação do Patrimônio Edificado. Lisboa, Laboratório nacional de Engenharia Civil, 1980. HENRIQUES, F.M.A. Humidade em paredes. Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 1994, 167p. JEANNETTE, D. Importance of the pore structures during the weathering process of stones in monuments. In: PAQUET, H; CLAUER, N. (Ed.). Soils and sediments mineralogy and geochemistry . Germany: Springer, 1997, p. 177 – 190. KLEIN, C.; HURLBUT JR, C. S. Manual of mineralogy (after James D. Dana). United States of America: John Wiley & Sons, 1993, p. 681. MANO, E. B. Polímeros como materiais de engenharia. São Paulo: Edgard Blücher, 1990, 197p. OLIVEIRA, M.M. Tecnologia da conservação e da restauração: materiais e estruturas. Salvador: Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da FAUFBA/PNUD/UNESCO, 1995, 310p. PETRUCCI, E.G.R. Materiais de construção. Porto Alegre: Globo, 1979, p.1-49. RUA, M.H. Os dez livros de arquitetura de Vitrúvio. Lisboa: Departamento de engenharia Civil/ Instituto Superior Técnico, 1998. 354p. SANJAD, T. Intemperismo tropical em fachadas azulejadas de prédios históricos de Belém do Pará. Tese (Doutorado em Ciências). Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Belém, UFPA, 2007. SANTIAGO, C. C. O solo como material de construção. Salvador: UFBA, 1996. SANTOS, P. de S. Ciência e tecnologia de argilas. São Paulo: Edgard Blücher, 1989, 3 v., p. 1089.

Page 19: Estrutura Curricuar PPGAU e Ementas Das Disciplinas

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SILVA, M.E da; ROESER, H,M,P. Mapeamento de deteriorações em monumentos históricos de pedra-sabão em Ouro Preto. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, Universidade Federal de Ouro Preto, 2003, v. 33, p. 331 – 338. TORRACA, G. Porous building materials. Roma: ICCROM, 1988. 149 p. VEIGA, M. do R. et al. Conservação e renovação de revestimentos de paredes de edifícios antigos. Lisboa: LNEC, 2004, 126p.

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Nome: Arqueologia da arquitetura

Docente responsável: Prof. Dr. Fernando Marques Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Conceitos e fundamentos teóricos. Fontes de pesquisa. Métodos de prospecção e escavação. Noções de pedologia e estratigrafia. Os materiais da arquitetura na Amazônia (século XVI ao XIX). Bibliografia BORRAZÁS, Patricia Mañana; BLANCO ROTEA, Rebeca y AYÁN VILA, Xurxo M. Arqueotectura 1: Bases teórico metodológicas para una arqueología de la arquitectura. In: TAPA- Traballos de Arqueoloxía e Patrimonio. Disponível em http://www-gtarpa.usc.es EMBRAPA. Manual de Métodos de Análise de Solo. Rio de Janeiro: Ed. SNLCS, 1979, 247p. Harris, E. C. Principios de Estratigrafía Arqueológica. Editorial Crítica, 1991. KERN, D.C. 1996. Geoquímica e pedogeoquímica de sítios arqueológicos com Terra Preta na Floresta Nacional de Caxiuanã (Portel-Pará). Tese (doutorado em Geoquímica), Curso de pós-graduação em Petrologia e geoquímica, UFPa, Belém, 1996. NÚÑEZ MARTÍNEZ, Ana María. Reflexión Metodológica sobre la Arqueología de la Arquitectura.. Revista ArqueoMurcia, nº 2, 2004. Disponível em http://www.arqueomurcia.com/revista/index. ORSER, C. E. Introdução à Arqueologia Histórica. Rio de Janeiro: Oficina de Livros. 1992. QUIRÓS CASTILLO, Juan Antonio. Arqueología de la Arquitectura: objetivos y propuestas para la conservación del Patrimonio Arquitectónico. Disponível em http://www.arqueologiamedieval. com/ articulos/ articulos.asp?ref=74.

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Nome: Técnicas instrumentais aplicadas à caracterização dos materiais Docente responsável: Prof. Dr. Rômulo Simões Angélica Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Conceito de mineral e material amorfo. Intervalo de estabilidade dos minerais. Os materiais: identificação mineralógica e química. As técnicas instrumentais: Difração de Raios-X (DRX), Fluorescência de Raios-X (FRX), Análise Térmica Diferencial e Gravimétrica (ATD/TG), Infravermelho (IF). Processos de transformações mineralógicas de materiais pela ação intempérica, formação de sais e produtos de oxidação. Bibliografia FIGUEIREDO, M.O. 2003. Estudo e caracterização de materiais cerâmicos culturais: o paradigma azulejar. Azulejo, Lisboa, Museu Nacional do Azulejo, 2003, n. 8/11, p. 11 – 20. FITZNER, B. ; HEINRICHS K.; BOUCHARDIERE, D. La. Weathering damage on pharaonic sandstone monuments in Luxor – Egypt. Buildings Environment, [S.l], n. 38, 2003, p. 1089 – 1103. JEANNETTE, D. Importance of the pore structures during the weathering process of stones in monuments. In: PAQUET, H; CLAUER, N. (Ed.). Soils and sediments mineralogy and geochemistry . Germany: Springer, 1997. p. 177 – 190. KIRSCH, H. Mineralogia Aplicada. São Paulo: EDUSP/ Polígono, 1972, 291 p. KLEIN, C.; HURLBUT JR, C. S. Manual of mineralogy (after James D. Dana). United States of America: John Wiley & Sons, 1993, p. 681. PETRUCCI, E.G.R. Materiais de construção. Porto Alegre: Globo, 1979, p.1-49. RODRIGUES, J.D. A brief introduction to the degradation and conservation of granitic rocks. In: RODRIGUES, J.D; COSTA, D. (Org.). Conservation of granitic rocks. Lisboa: LNEC, 1996, p. 1 – 19. SANTOS, P. de S. Ciência e tecnologia de argilas. São Paulo: Edgard Blücher. 3 v., 1989, p. 1089.

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Nome: História, patrimônio e monumento Docente responsável: Prof. Dr. Aldrin de Moura Figueiredo Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: A idéia inicial é o estudo da própria história da constituição conceitual de patrimônio histórico, assim como as noções sobre bens móveis, imóveis, naturais, materiais e imateriais, e toda a discussão dos valores, critérios e significações sociais de cunho estético, documental, e científico, fundamentais para a noção atual de patrimônio. Além disso, se faz necessário um aprofundamento sobre as origens da própria noção de preservação, especialmente a partir do século XIX, no pós-Revolução Industrial e no pós-Revolução Francesa. A atuação de intelectuais como Eugène Viollet-le-Duc (1814-1879), que elaborou os primeiros conceitos para a preservação e restauração do patrimônio edificado francês, tornando-se referência teórica na Europa e no Novo Mundo é como uma matriz fundadora da perspectiva histórica. Assim também a obra de John Ruskin (1819-1900), na Inglaterra, e do arquiteto Camillo Boito (1834-1914), na Italia, e toda uma série de metodologias conflitantes sobre processo de preservação e restauração e sobre a própria noção de passado histórico. Além disso, o curso pretende estabelecer leituras sobre a atualização de antigas práticas de preservação do patrimônio de natureza material, como a de William Morris (1834-1896) e da _Society for the Protection of Ancient Buildings; de Gustavo Giovannoni (1873-1943) e o restauro científico na preservação de cidades históricas; de Cesare Brandi (1906-1988) e a restauração de pinturas, esculturas e obras de artes na Italia; até o restaurador contemporâneo Salvador Muñoz-Viñas, crítico ardoroso das teorias clássicas e um bom exemplo do percurso atual da restauração e da preservação do patrimônio histórico. O debate também circula contemporaneamente noções de autenticidade e significado social da arquitetura (Paolo Marconi), contrastando com noções clássicas baseadas unicamente na matéria e no primado do projeto. Existem também defensores de teorias que valorizam unicamente a materialidade (Giovanni Carbonara), mesmo que isso exclua alguns grupos sociais do direito de apropriação do bem patrimonial. Por fim, o curso analisa as conexões entre história, documento e monumento, de modo a compreender o largo campo simbólico que transita entre as noções de comemoração e efeméride, de culto ao herói pátrio e da visualidade biográfica, e, ao mesmo tempo, da própria construção do objeto artístico. Essas leituras devem ser contrastadas com a experiência brasileira e amazônica, desde as iniciativas do início do século XX, com Theodoro Braga (1872-1953), passando pela atuação do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, nas décadas de 1920 e 1930, a atuação do IPHAN na Amazônia, a partir da década de 1940, sob a direção local do historiador Ernesto Cruz, até as políticas e experiências atuais, como o Monumenta, Feliz Lusitânia, Fórum Landi e pesquisas acadêmicas da Universidade Federal do Pará. Bibliografia: BOITO, Camillo. Os Restauradores. Conferência feita na Exposição de Turim em 7 de junho de 1884. São Paulo, Ateliê Editorial, Coleção Artes & Ofícios, 2003. Tradução Beatriz Mugayar Kühl e Paulo Mugayar Kühl. BRANDI, Cesare. Teoria do Restauro. Edições Orion, 2006.

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FIGUEIREDO, Aldrin. A fundação da Cidade de Nossa Senhora de Belém do Pará, de Theodoro Braga. Nossa História; 10/10/2004; 22-26. ________.Belém dos imigrantes: história e memória, 1616 -2004. Museu de Arte de Belém / Prefeitura Municipal de Belém.Belém, 2004. _______. A árvore mestiça e a fortaleza de pedra: Theodoro Braga e a pintura histórica da fundação da Amazônia, 1883-1908.; I Encontro de História da Arte do IFCH - Caderno de Resumos.; 2004; 21- 21; I Encontro de História da Arte do IFCH - UNICAMP.; Campinas; BR. GIOVANNONI, Gustavo. L'urbanisme face aux villes anciennes. Seuil, 1998. MORRIS, William. Noticias de ninguna parte. Barcelona, Ed. Hacer. s.d. MUÑOZ-VIÑAS, Salvador. Teoria contemporânea de La restauracion. Madrid, Síntesis, 2003. RUSKIN, John. Las siete lámparas de la arquitectura. Valencia: F. Sempere, 1910. SETTE, Maria Pereira, Profilo Storico, em: Trattato di Restauro Architettonico. Dir: Giovanni Carbonara, Volume Primo, Sezione B, 1996. VIOLLET-LE-DUC,Eugène. Restauração. Apresentação e tradução Beatriz Mugayar Kühl. São Paulo: Ateliê Editorial, Coleção Artes & Ofícios, 2000, 70 p.

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Nome: Memória e Patrimônio Arquitetônico Docente responsável: Profa Dra. Cybelle Salvador Miranda Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: Memória individual e coletiva: relação entre memória e esquecimento, antigo e moderno, passado e presente; “Escavando” a memória individual; os “lugares de memória”; Cultura e Patrimônio: do material ao imaterial; Política do Patrimônio no Brasil: dos modernistas às intervenções contemporâneas em Centros Históricos; Idades Míticas: a “Belém da Memória”. Bibliografia: AMAZÔNIA FELSÍNEA. Antonio José Landi: Itinerário artístico e científico de um arquiteto bolonhês na Amazônia do século XVIII. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999. ASSMANN, Aleida. A gramática da memória coletiva. In: Humboldt 86, Bonn, Goethe-Institut Inter Nationes, 2003. p. 2-4. BENJAMIN, Walter. Escavar e lembrar In: ______. Obras Escolhidas. v. 2, São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 239. __________. Paris Capitale du XIXe Siècle - le livre des passages. Paris: Éditions du Cerf, 1989. __________. Sobre o conceito da história. In: Obras Escolhidas. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre Literatura e História da Cultura. Vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOLLE, Willi. Fisiognomia da Metrópole Moderna. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. CHOAY, Françoise. A alegoria do Patrimônio. Lisboa: Edições 70, 2000. FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Theodoro Braga e a história da arte na Amazônia. In: A fundação da Cidade de Belém. Belém: Museu de Arte de Belém, 2004. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais - morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. GONDIM, Linda M. P. Representações sobre Cultura e Patrimônio na Produção Imaginária da Cidade Global: panorama visto da periferia. 27º Encontro Anual da ANPOCS. Florianópolis. CD-ROM. nov/dez 2003. INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Cartas Patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade: lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas, SP: Editora da UNICAMP; Aracaju, SE: Editora UFS, 2004. LEMOS, Carlos. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 1981.

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LYNCH, Kevin. On Historic Preservation: some comments on the Polish-American Seminar (1974) IN: City Sense and City Design. Writings and Projects of Kevin Lynch. London, Cambridge: MIT Press, 1990. NORA, Pierre. Les Lieux de Mémoire. Paris:Gallimard,1997. v.1. MAGALHÃES, Aloísio. E Triunfo? A questão dos Bens Culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. MIRANDA, Cybelle Salvador. Belém da Memória. In: Cidade Velha e Feliz Lusitânia: cenários do patrimônio Cultural em Belém. 247 f. Belém, 2006. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Federal do Pará. Belém, 2006. REIS, Nestor Goulart. Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, 2000, São Paulo: FUPAM – EDUSP – Imprensa Oficial, 2000. CD-ROM. SCOCUGLIA, Jovanka Cavalcanti. Revitalização Urbana e (Re)invenção do Centro Histórico na Cidade de João Pessoa (1987-2002). João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2004.

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Nome: Conforto ambiental instrumental Docente responsável: Prof. Dr. Irving Franco Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: a) revisão de procedimentos de cálculo de carga térmica, determinação do “pior cenário” e da temperatura efetiva; b) programa Arquitrop; c) programa Luz do Sol, DLN, Relux; c) Planilhas de cálculo Excel- cálculo da temperatura Efetiva – método da CSTB*; d) programa Ecotect. e) análises comparativas; f) experimetação e simulação; g) exercício prático insolação e sistemas de sombreamento: i) Mascaramento e recorte de carga térmica –I e II; ii) exercício prático: recortes de carga térmica; iii) exercício prático: determinação de custos energéticos de refrigeração; h) utilização de iluminação natural-redução de custos energéticos; l) custo energético –Iluminação e refrigeração; m) diagnóstico energético. *CSTB-Centre Scientifique et Technique du Batiment -de Paris. Bibliografia: ARRUDA, Paulo Ribeiro. Iluminação e instalação elétrica domiciliares e industriais. São Paulo: Luso-Espanhola. BITTENCOURT, L. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos. 2ª ed. Maceió: EDUFAL, 1996. COLLIER, T. (ed.). Design, technology, and the development process in the built environment. CONTOURIE, L. La arquitetura y el sol: protección solar de los edifícios. Barcelona: Editorial Gustavo Gili. CONTURIE, L. La arquitectura y el sol: protección solar de los edifícios. COSTA, Antônio Carlos Lôla da. Estudo de variações termo-higrométricas de cidade equatorial devido ao processo de urbanização : o caso de Belém – PA. São Carlos: Universidade de São Paulo, 1998. EGAN, M. D. Concepts in architectural acoustics. New York: McGraw-Hill, 1972. FROTA, A. B. & SCHIFFER, S. Manual de conforto térmico. São Paulo: Nobel, 1988. HERTZ, John B. Ecotécnicas em arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos do Brasil. São Paulo: Pioneira, 1998. MACHADO, Isis Faria et all. Cartilha: procedimentos básicos para uma arquitetura no trópico úmido. São Paulo: Pini, 1986. MASCARÓ, L. J. e MASCARÓ, L. Incidência das variáveis projetistas e de construção no consumo energético dos edifícios. Porto Alegre: UFRS/Propar, l992. MASCARO, Lúcia. Luz, clima e arquitetura. Studio Nobel. NASCIMENTO, Cicerino Cabral do. Clima e morfologia urbana em Belém. Belém: UFPA / NUMA, 1995. SERRA, G. G. Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo - Guia prático para o trabalho de pesquisadores em pós-graduação. 1ª. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo - Editora Mandarim, 2006. v. 1. 256 p.

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Nome: Eficiência Energética e Uso Racional de Energia Elétrica Docente responsável: Prof.ª Dr.ª Maria Emília Tostes Área de concentração: Análise e concepção do espaço construído na Amazônia Nível: Optativo

Período: 2º Semestre

Número de Créditos: 3

Carga Horária: 45 CH

Ementa: 1.Introdução: por que uso eficiente de energia? Panorama energético mundial. Panorama energético brasileiro: estado atual e perspectivas. Energia e desenvolvimento. Energia e meio ambiente. 2.Usos finais de energia: iluminação, força motriz. Circuitos elétricos de distribuição de energia elétrica. 3.Fundamentos da análise econômica para programas de eficiência energética de energia. Retorno de investimentos. Fluxo de caixa. 4.Gerenciamento pelo lado da demanda. O que é GLD? O planejamento integrado de recursos o gerenciamento pelo lado da demanda. Estudo de caso no Brasil e exterior. 5.Programas de eficiência energética: opções tecnológicas. Iniciativas de eficiência energética. Marketing de eficiência energética. Previsão de impacto de programas de eficiência energética. Tarifas, custos dos programas de eficiência energética. 6.Uso eficiente de energia em edifícios. Domótica. Controle e gerenciamento da demanda. Índices de eficiência energética. 7. Legislação: Normas. Políticas públicas. O PROCEL e suas realizações. Experiências no exterior. Bibliografia: [A. H. M. SANTOS, et al. Conservação de Energia: Eficiência Energética de Instalações e Equipamentos? Primeira ed. Itajubá-MG: Editora da EFEI, 2001. 467 p. v. Único. A. R. Q. PANESI. Fundamentos da Eficiência Energética. Editora Ensino Profissional, 2006. A. THUMANN. Plant Engineers & Managers Guide to Energy Conservation. Oitava. ed. Georgia, United States of America: The Fairmont Press, 2002. 443 p. v. Único. Apostilas do curso de multiplicadores em Eficiência Energética da ELETROBRAS. Banks. F. E. Energy Economics: a modern introduction. Kluwer Academic Publishers. 2000. C. B. Energia no Brasil: Para quê? Para quem? - Crise e Alternativas para um País Sustentável.? São Paulo: Livraria da Física, 2002. Conservação de Energia – Eficiência Energética de Instalações e Equipamentos. Livro. Editora EFEI. ELETROBRAS. ELETROBRAS. Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso, 2007. G. de M. JANUZZI, J.N.P. Swisher. Planejamento Integrado de Recursos Energéticos Ambiente. Conservação de Energia e Fontes Renováveis. Editora Autores Associados. Campinas - SP. 246 P. 1997. J. GOLDEMBERG. Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento. EDUSP, 2002, Seg. Edição. Kaplan, S. Energy Economics - qualitative methods for energy and environmental decisions. McGraw Hill, NewYork, 1983. M. T. TOLMASQUIM. Alternativas Energéticas Sustentáveis no Brasil. Editora Relume Dumará. Rio de Janeiro, 2004.

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Pilipovic, D. Energy risk - valuing and managing energy derivatives. MacGraw Hill, New York, 1997. Rildo C. D. Arrifano. Análise do Papel dos Programas de Conservação de Energia no Mundo, no Brasil e no Estado do Pará, com Enfoque no Setor Industrial. Belém 2007. Dissertação (Mestrado/Engenharia). – PPGEE/ITEC/UFPA. USP, Revista Estudos Avançados n. 59, IEA, 2007.