estrutura funcefet

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  • 8/16/2019 estrutura funcefet

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    CAPITULO I – FUNDAÇÕES

    1.1 – Definição: Fundações são os elementos de uma estrutura, encarregados de transmitirtodas as cargas de uma edificação para um solo resistente.

     Azul ........................................ FundaçõesVerde ..................................... Pilares (colunas)Vermelho ............................... VigasCinza ..................................... a!es Amarela ................................. "scada

    1.1.1- Carga !a e!ifi"ação: As cargas da edificação são os pesos pr#prios dos elementosconstituintes e a so$recarga ou carga %til a ser considerada nas la!es.

    1.1.#- Con$erão !e %ni!a!e.

    & ' ,& *f então & ' & *gf & tf & *gf & *'& *' & *gf & *'+cm & *gf+cm

    & -Pa & *gf+cm & '+cm

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 1

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    1.1.& - Peo e'e"(fi"o !o )a*eriai )ai %*i+i,a!o e) %)a "on*r%ção. 

    a$ela com alguns pesos espec/ficos mais usados na construção.

    a*eria+N/)0

    23 gf/)0 23

     0gua &, & Al1enaria de pedra 23, 23 Al1enaria de ti!olo furado re1estido &4, &4 Al1enaria de ti!olo maciço re1estido &5, &5Concreto armado 26, 26Concreto simples 23, 23Ferro 78,6 7869ranito+m:rmore 27, 27;sopor ,& &adrilho e pedras para piso 8, 8

    -adeira angico &,6 &6-adeira Ca$ri%1a telha francesa &,26 &26elhado completo> telha amianto ,la (figura &). (tema$ertura de ca1a).

     A fundação profunda, a Eual possui grande comprimento em relação a sua $ase,apresenta pouca capacidade de suporte pela $ase, porm grande capacidade de cargade1ido ao atrito lateral do corpo do elemento de fundação com o solo (figura 2). (não tema$ertura de ca1a).

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 2

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    1.#.&- "+aifi"ação !a f%n!aç4e raa.

    1.#.&.1- 5+o"o: A fundação em $locos faz a distri$uição de carga para o terreno ser apro@imadamente pontual, ou se!a, onde hou1er pilar e@istir: um $loco de fundaçãodistri$uindo a carga do pilar para o solo. Podem ser constru/dos de pedra, ti!olos maciços,concreto simples ou de concreto armado. ?uando um $loco constru/do de concreto armadoele rece$e o nome de a'a*a !e f%n!ação.

    5+o"o !e f%n!ação

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 3

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    Sa'a*a io+a!a

    1.#.&.#- 5a+!ra)e. Apresenta uma distri$uição de carga para o terreno tipicamente linear,por e@emplo, uma parede Eue se ap#ia no $aldrame, sendo este o elemento Eue transmite acarga para o solo ao longo de todo o seu comprimento . Gm $aldrame pode ser constru/do depedra, ti!olos maciços, concreto simples ou de concreto armado. ?uando o $aldrame

    constru/do de concreto armado ele rece$e o nome de a'a*a "orri!a.

    Sa'a*a "orri!a

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 4

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    &.2.4.4> =adierD H uma fundação em superf/cie cont/nua, apresentando a disposição de umala!e de concreto armadoI as cargas são transmitidas ao solo atra1s de uma superf/cie igualou superior a da o$ra.

    6a!ier 

    1.#.7- F%n!aç4e 'rof%n!a )ai %a!a. ESTACAS3

    1.#.7.1- E*a"a !e )a!eira: As estacas de madeira são empregadas nas edificações desdea antigJidade. Atualmente, diante das dificuldades de se o$ter madeiras de $oa Eualidade,sua utilização $em mais reduzida. As estacas de madeira nada mais são do Eue troncos de :r1ores, $em retos e regulares,cra1ados por percussão. 'o Brasil a madeira mais empregada o eucalipto, principalmentecomo fundação de o$ras pro1is#rias. Para o$ras definiti1as tem>se usado as denominadasKmadeiras de leiL como por e@emplo a pero$a, a aroeira, a maçarandu$a e o ipM. A duração da madeira praticamente ilimitada, Euando mantida permanentemente su$mersa.'o entanto, se esti1erem su!eitas N 1ariação do n/1el dO:gua apodrecem rapidamente.

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 5

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    E*a"a !e )a!eira.

    1.#.7.#- E*a"a !e aço: As estacas met:licas são constitu/das principalmente por peças deaço laminado ou soldado tais como perfis de seção I e 8, como tam$m por trilhos !: usados. A principal 1antagem das estacas de aço est: no fato de se prestarem N cra1ação em Euasetodos os tipos de terreno, permitindo f:cil cra1ação e uma grande capacidade de carga. uacra1ação facilitada, porEue, ao contr:rio dos outros tipos de estacas, em lugar de fazer compressão lateral do terreno, se limita a cortar as di1ersas camadas do terreno.

    Perfi+ I

    1.#.7.&-E*a"a !e "on"re*o

    a3 E*a"a 'r9-)o+!a!a !e "on"re*o: ão as mais usadas, possuindo como 1antagens emrelação as concretadas no local, um maior controle de Eualidade tanto na concretagem, Eue

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 6

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    de f:cil fiscalização Euanto na cra1ação, alm de poderem atra1essar correntes de :guassu$terrneas o Eue com as estacas moldadas no local e@igiriam cuidados especiais.

     A seção trans1ersal dessas estacas geralmente Euadrada, he@agonal, octogonal oucircular, podendo ser 1azadas ou não.

    Para não onerar o custo de transporte das estacas, desde a fa$rica at a o$ra, o seucomprimento limitado a &2m. Por isso, Euando se precisar de estacas com mais de &2m as

    peças de1em ser emendadas. "ssas emendas podem ser por anis met:licos ou por lu1as deencai@e tipo Lmacho e fMmeaL Euando as estacas não esti1em su!eitas a esforços de traçãotanto na cra1ação Euanto na utilização, ou em caso contr:rio, emenda do tipo sold:1el.

    E)en!a

     

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    3 E*a"a "on"re*a!a *i'o Frani

    processo e@ecuti1o das estacas Fran*i realizado por eEuipamentos espec/ficos muito 1ers:til e permite uma 1ariedade grande de possi$ilidades e@ecuti1as Eue o torna

    e@tremamente atrati1o para a e@ecução de estacas moldadas no solo. As principais caracter/sticas do processo sãoD> A $ase alargadaD

     A e@istMncia da $ase alargada aumenta considera1elmente a capacidade de carga daestaca ou, reciprocamente, permite o$ter uma mesma capacidade de carga comprofundidades sensi1elmente menores se comparadas com estacas sem $ase alargada. "steacrscimo de capacidade de carga não resulta simplesmente de um aumento da seção da$ase mas so$retudo, de uma melhoria das caracter/sticas mecnicas do solo fortementecompactado em torno da $ase.- ;ran!e Energia !e Cra$ação:

     A ele1ada potMncia de cra1ação posta em !ogo o$tida pela grande altura de Eueda dopilão pesado. A altura pode 1ariar entre limites $astante afastados e , assim, adaptada NresistMncia das camadas intermediarias a atra1essar. -atacões e outros o$st:culosencontrados no solo podem ser atra1essados ou afastados.> Concretagem a secoD

     A concretagem do fuste da estaca e@ecutada sem Eue a :gua ou o solo possam semisturar ao concreto.- 6ei*

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    O Pro"eo Frani> Te1ido a $ase alargada a estaca reEuer um comprimento menor Eue as estacas Eue nãopossuem a $ase alargada.> A armadura utilizada $em reduzida e s# utilizada a estritamente necess:ria para o

    tra$alho estruturalda estaca.4) egurançaD As estacas oferecem um ele1ado coeficiente de segurança em decorrMncia das seguintesparticularidadesD> Gtiliza ao m:@imo a capacidade de carga do terreno melhorada pelo processo e@ecuti1oI> A ta@a de tra$alho do concreto $ai@a e sensi1elmente inferior N Eue permite sua dosageme sua e@ecuçãoI> Turante a cra1ação a estaca não pode Eue$rar como pode acontecer com as estacaspremoldadas de concreto. esforço durante a cra1ação resistido pelo tu$o Fran*i.

    > A sua $ase alargada tra$alha como uma sapata assente em profundidade e em solofortemente compactado.

    Estrutura: Antony Mendes Nunes Página 9

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    "3 E*a"a rai,:

     A estaca raiz uma estaca concretada Uin locoU, com dimetro aca$ado 1ariando de 8 a3&mm e de ele1ada tensão de tra$alho fuste, Eue constitu/do de argamassa de areia ecimento e inteiramente armado ao longo de todo o seu comprimento.

    O 'ro"eo rai,.

     A estaca raiz e@ecutada em direção 1ertical ou inclinada, mediante uso de rotação ourotopercurssão com circulação de :gua, lama $enton/tica ou ar comprimido, e pode, por meiode ferramentas especiais, atra1essar terrenos de EualEuer natureza, inclusi1e al1enarias,concreto armado, rochas ou matacões. Completada a perfuração com re1estimento total dofuro, colocada a armadura necess:ria ao longo da estaca, procedendo>se a concretagem dofuste com a correspondente retirada do tu$o de re1estimento. A concretagem e@ecutada de$ai@o para cima, aplicando>se regularmente uma pressão rigorosamente controlada e 1ari:1elem função da natureza do terreno.

    &>Principais 1antagens tcnicas

     processo de perfuração, não pro1ocando 1i$rações, nem EualEuer tipo de descompressãodo terreno em con!unto com o reduzido tamanho do eEuipamento, torna esse tipo de estacaparticularmente indicado em casos especiais comoD reforço de fundações, fundações deo$ras com 1izinhanças sens/1eis a 1i$rações ou poluição sonora, ou em terrenos compresença de matacões e para o$ras de contenção de talude.

    2>Principais utilizações>

    Fundações em locais de dif/cil acessoD

    'o caso de terrenos de encostas /ngremes ou Eue não permitam o acesso de 1e/culos degrande porte, a instalação dos $ate>estacas tradicionais torna>se de dif/cil e@ecução e decusto ele1ado.

    4>Fundações em locais de antigas fundações

    'este tipo de solo o uso de estacas tradicionais e@ige operações custosas e de sucessodu1idoso. uso da estaca raiz, neste caso, a solução mais correta, uma 1ez Eue oprocesso e@ecuti1o permite o atra1essamento com relati1a facilidade destes o$st:culos.

    3>>=eforço de fundações

     A estaca raiz a solução mais indicada para o reforço de fundações, se!a de1ido N deficiMnciada fundação original, se!a de1ido a acrscimo de carga, uma 1ez Eue seus eEuipamentospossuem reduzidas dimensões, conseguindo tra$alhar em :reas restritas e com p direitoreduzido. Podendo perfurar os $locos ou sapatas e@istentes, permite ser incorporada aestrutura sem a necessidade da construção, na maioria dos casos, de no1os $locos de

    fundação.

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    6>Fundações em locais pr#@imos a construções  em estado prec:rio ou com restrições de$arulho.

    Gtilizando>se estacas raiz, a cra1ação ser: realizada praticamente sem $arulho ou 1i$ração,tendo>se ainda a 1antagem do furo estar sempre re1estido, não causando descompressão doterreno.

    5>"sta$ilização de encostas

     reticulado de estacas raiz utilizado nos pro$lemas de reforço e contenção de taludes,aplicação essa Eue 1aria conforme se trate de terreno solto ou de talude em rocha alterada.'o caso de taludes em terrenos soltos, o emprego das estacas raiz consiste na realização deuma ou mais paredes de interceptação, destinadas a fracionar e a conter a massa de solo emmo1imento descendente. 'o caso de terrenos com rocha alterada, as estacas raiz,distri$u/das no terreno com densidade con1eniente, criam uma espcie de costura, fazendocom Eue o maciço se comporte como uma parede cicl#pica. "sta solução tem a 1antagem dee1itar a construção de grandes muros de concreto armado, muros estes Eue alm de

    dispendiosos, afetam negati1amente o 1isual dos maciços a serem esta$ilizados.

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    !3 e*a"a 89+i"e

     A estaca lice Cont/nua uma estaca de concreto moldada Kin locoK, e@ecutada por meio deuma introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal circundante a uma hastetu$ular central e in!eção de concreto $om$eado, pela pr#pria haste tu$ular, simultaneamentecom a sua retirada, sem rotação.

     

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