Estruturas Hidráulicas

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  • 7/26/2019 Estruturas Hidrulicas

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    HIDRULICA

    Prof. Lucas Santos Costa

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    ESTRUTURAS HIDRULICASE MEDIES EM GUAS

    A hidrometria uma das partes mais importantes da

    Hidrulica, justamente porque ela cuida de questes

    tais como medidas de profundidade e de variao do

    nvel da gua, das sees de escoamento, das presses,

    das velocidades e das vazes ou descargas.

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    ESTRUTURAS HIDRULICASE MEDIES EM GUAS

    A determinao de vazo realizada para diversos

    fins. Entre eles, citam-se sistemas de abastecimento de

    gua, estudos de lanamento de esgotos, instalaes

    hidroeltricas, obras de irrigao e defesa contra

    inundaes.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Processo direto Consiste na medio direta em

    recipiente de volume conhecido; mede-se o tempo

    de enchimento do recipiente obtendo-se:

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Quanto maior o tempo de determinao, tanto maior

    a preciso.

    Este processo geralmente s aplicvel nos casos depequenas descargas.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Orifcios So perfuraes, geralmente de forma

    geomtrica definida, feitas abaixo da superfcie livre

    do lquido em paredes de reservatrios, tanque e

    canalizaes. As aberturas feitas at a superfcie do

    lquido constituem vertedores. Os orifcios soaplicados para o controle e medida de vazo em

    recipientes, tanques e canalizaes.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Bocais So constitudos por peas tubulares

    adaptadas aos orifcios e servem para dirigir o

    jato.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Vertedores So simples paredes ou aberturas

    sobre as quais um lquido escoa. O termo aplica-se,

    tambm, a obstculos passagem da corrente e aos

    extravasores das represas.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Medidores de regime crtico Podem constituir

    em um simples estrangulamento adequado da

    seo, no rebaixo ou no alteamento do fundo, ou

    ainda em uma combinao conveniente dessas

    singularidades.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Os medidores de regime crtico mais conhecidos

    so os medidores Parshall, que so constitudos

    por uma seo convergente, uma seo

    estrangulada e uma seo divergente.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Medidores diferenciais para tubulaes So

    dispositivos que consistem em uma reduo na

    seo de escoamento de uma tubulao, de modo

    a produzir uma diferena de presso, em

    consequncia do aumento de velocidade.

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Considerando o caso de um orifcio de dimetro

    (d) instalado no interior de uma canalizao de

    dimetro (D); a diferena de presso (h), entre os

    pontos 01 e 02; o coeficiente de descarga (Cd); a

    vazo (Q) ser dada por:

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    PROCESSOS DE MEDIESDE VAZO

    Para orifcios concntricos o valor do coeficiente de

    descarga varia de 0,60 a 0,62, podendo-se admitir

    o valor mdio 0,61. Para os medidores Venturi do

    tipo longo, o valor mdio est em torno de 0,975.

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    Os orifcios concntricos, intercalados nos

    encanamentos, constituem um dos processos mais

    simples para a medio de vazes. A execuo do

    orifcio relativamente fcil. O orifcio de dimetro

    convencional executado em uma chapa metlicainstalada entre flanges do encanamento.

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    A chapa utilizada pode ser de bronze ou ao

    inoxidvel. A sua espessura pode ser de 2,40 mm

    para tubulaes at 150 mm de dimetro; 3,00 mm

    para tubulaes de 200 ou 250 mm; e 4,80 mm para

    tubulaes at 550 mm.

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    O dimetro do orifcio deve estar compreendido

    entre 30% e 80% do dimetro da canalizao.

    Valores inferiores a 30% correspondem a perdas

    excessivas e valores superiores a 80% no

    permitem boa preciso. Usualmente, o valor dodimetro (d) estabelecido entre 50 e 70% do

    valor do dimetro da canalizao (D).

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    Nas tubulaes horizontais, as derivaes para

    medida de presso devem ser feitas na lateral dos

    tubos, no plano horizontal. A tomada de montante

    dever ficar a uma distncia correspondente a um

    dimetro (D) da face do orifcio; a jusante inserida a uma distancia de (D/2).

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    O orifcio deve ser instalado em trechos retilneos

    horizontais ou verticais sem qualquer causa

    perturbadora prxima.

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    Sempre que a diferena de dimetro (D-d) for

    superior a 50 mm, deve-se executar um pequeno

    furo de 3 mm de dimetro na parte superior da

    chapa do orifcio, junto ao coroamento interno dos

    tubos, para permitir a passagem do ar, evitando-sea formao de bolsas de ar.

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    ORIFCIOS CONCNTRICOS

    Nos medidores instalados, a maneira mais simples

    de se verificar a diferena de presso (h) para a

    determinao da vazo consiste no emprego de um

    manmetro em U.

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    EXERCCIO

    01. Um orifcio de 17 cm de dimetro, instalado em

    uma canalizao de ferro fundido de 250 mm,

    produziu uma diferena de carga piezomtrica de

    0,45 m. Determine a vazo na canalizao.

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    RESPOSTA

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    VENTURI

    O medidor Venturi um aparelho inventado por

    Clemens Herschel em 1881. O aparelho compreende

    trs sees principais: uma pea convergente, outra

    divergente e uma seo intermediria, que constitui

    a garganta ou estrangulamento.

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    VENTURI

    Aplicando-se o teorema de Bernoulli e tomando-se

    como referncia o eixo horizontal da canalizao:

    Onde (k) um coeficiente corretivo que varia em

    funo do nmero de Reynolds.25

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    VENTURI

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    PROCESSO DASCOORDENADAS

    A trajetria do jato uma parbola de 2 grau:

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    PROCESSO DASCOORDENADAS

    Se o tubo no funcionar com a seo de sada

    completamente cheia, deve-se medir a altura da

    lmina (h), podendo-se aplicar os dados da tabela

    abaixo:

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    EXERCCIO

    02. De um tubo horizontal de 125 mm de dimetro

    sai um jato que, a 40 cm de distancia, cai 30 cm

    Calcule a vazo para os seguintes casos:

    a) Tubo completamente cheio.

    b) Tubo parcialmente cheio, com uma lmina de

    75 mm de profundidade.

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    MEDICA DA VAZO DE TUBOHORIZONTAL OU INCLINADO

    Tubo Cheio:

    Onde (Q) a vazo em litros por hora; (L) a distncia

    em cm para y = 25 cm; e (D) o dimetro interno detubo em cm.

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    MEDICA DA VAZO DE TUBOHORIZONTAL OU INCLINADO

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    MEDICA DA VAZO DE TUBOHORIZONTAL OU INCLINADO

    Tubo parcialmente cheio:

    Onde (A) a rea da seo molhada; (A0) a reada seo total cheia; e (Q0) a vazo da seo total.

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    MEDICA DA VAZO DE TUBOHORIZONTAL OU INCLINADO

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    MTODO DA CALIFRNIA

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    HIDRMETROS

    Os hidrmetros so aparelhos destinados a medio

    da quantidade de gua que escoa em intervalos de

    tempo relativamente longos. So muito empregados

    para medir o consumo de gua nas instalaes

    prediais e industriais.

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    HIDRMETROS

    So dois os tipos principais:

    Hidrmetros de velocidade So mais baratos, mais

    simples, de reparao mais fcil e mais insensveis

    s impurezas das guas. Consiste em uma turbina,

    cujo nmero de rotaes mede indiretamente a

    quantidade de gua que passa pelo aparelho.

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    HIDRMETROS

    Hidrmetros de volume So mais precisos e mais

    sensveis, indicando consumos muitos pequenos.

    Por outro lado, so mais caros, mais sensveis s

    impurezas das guas e de reparao mais difcil.

    Os hidrmetros de volume so recomendveis paraas localidades em que a gua muito cara e de boa

    qualidade.

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    DETERMINAO DAVELOCIDADE

    Flutuadores Consistem em objetos flutuantes que

    adquirem a velocidade das guas que os circundam.

    Podem ser de trs tipos: simples ou de superfcie,

    duplos ou subsuperficiais ou bastes flutuantes ou

    flutuadores lastrados.

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    DETERMINAO DAVELOCIDADE

    Duplos ou subsuperficiais: Constituem-se em

    pequenos flutuadores de superfcie, ligados por

    um cordel a corpos submersos, a profundidade

    desejada.

    Bastes flutuantes ou flutuadores lastrados: So

    tubos metlicos ocos ou de madeira, tendo na

    parte inferior um lastro de chumbo, de modo a

    flutuar em posio prxima a vertical.

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    DETERMINAO DAVELOCIDADE

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    DETERMINAO DAVELOCIDADE

    Aplicao: Escolhe-se um trecho retilneo de um curso

    de gua de seo retangular. Entendem-se duas cordas

    de lado a lado, distanciadas de 15 a 50 metros. Divide-

    se transversalmente, o curso de gua em vrias sees.

    Soltam-se os flutuadores, medindo-se o tempo gasto nopercurso. Sempre que um flutuador se desvia do seu

    curso, abandona-se a leitura e repete-se o lanamento.

    A seo do leito do curso de gua determinada por

    meio de medidas com rgua graduada ou por meio desoldagens.

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    DETERMINAO DAVELOCIDADE

    Tubos de Pitot Um tubo de Pitot consiste em um

    tubo de material transparente, com uma extremidade

    recurvada em direo a corrente da gua. O tubo de

    Pitot somente leva a bons resultados no caso de

    correntes de grande velocidade.

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