Estudo apresenta a realidade da pesca na Costa do ... · do camarão sete barbas – principal recurso capturado, sobretudo nos meses de janeiro, março e agosto. O mês de outubro

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É com satisfação que a Veracel Celulose vem apresentar os resultados do Monitoramento do Desembarque Pesqueiro realizado no ano de 2017, nas comunidades dos municípios de Santa Cruz Cabrália e Belmonte (BA). A pesca nos dois municípios é caracterizada como artesanal, sendo essencial para o desenvolvimento da cadeia produtiva da atividade na região.

Por meio do monitoramento diário é feito o registro da capacidade pesqueira de cada um dos municípios, possibilitando assim uma maior compreensão da atividade, realizada por marisqueiras e pescadores locais que a têm como principal fonte de geração de trabalho e renda. O estudo fornece informações sobre as

características da pesca em cada comunidade pesqueira, quais os principais pescados, como e quando eles são capturados, e o rendimento fi nanceiro gerado pela atividade. Tais informações contribuem para uma melhor gestão da atividade, tanto por parte dos órgãos públicos como pela própria comunidade pesqueira organizada. O CTA-Serviços em Meio Ambiente foi contratado pela Veracel para a execução técnica do monitoramento.

Realizado desde 2014, o monitoramento apresenta os principais tipos de embarcações utilizadas, variedade de peixes, artes de pesca, produção de pescado e a rentabilidade destas atividades monitoradas em um ano.

Estudo apresenta a realidade da pesca na Costa do Descobrimento

Monitor do projeto acompanhando desembarque.

Projeto de Monitoramento do Desembarque Pesqueiro2

23%

54%

33%

21%

4%

42%

3%

23%

Quantidade de embarcações

Tipos de embarcação

Santa Cruz Cabrália é a localidade monitorada que apresenta o maior número de embarcações (39 no total). Um dos fatores que contribui para isso é a boa estrutura, voltada para a atividade, que contempla um píer para desembarque pesqueiro, inaugurado pela Veracel em 2014, uma fábrica de gelo e um “box” (local com bancadas para limpeza e apresentação do pescado para comercialização).

Na vizinha Coroa Vermelha foram monitoradas 24 embarcações pesqueiras.A maioria dessas embarcações atuam na pesca de camarões, principalmente o sete-barbas.

Belmonte foi a localidade que apresentou a menor frota pesqueira em 2017 (13 unidades no total).

As localidades monitoradas possuem, em sua maioria, embarcações de pequeno porte, com baixo poder de captura, decorrente da reduzida autonomia das embarcações que, em grande parte, realizam viagens com duração de apenas um dia de pesca. No entanto, algumas embarcações maiores, sobretudo de Santa Cruz Cabrália, são capazes de realizar viagens de pesca mais longas.

O tipo de embarcação mais utilizada, tanto em Santa Cruz Cabrália quanto em Coroa Vermelha e Belmonte, é o barco médio com casaria. Conforme o monitoramento realizado em 2017, foi identifi cado em Santa Cruz Cabrália e em Coroa Vermelha um (01) barco grande com casaria.

Coroa VermelhaSanta Cruz Cabrália Belmonte

Barco médio com casaria



Barco pequenocom casaria



Barco pequenosem motor

Barco grande com casariaBarco grandecom casaria

Barco pequenosem casaria

74%

23%

4ª edição - Junho/2018 3

Cioba

629

2.738

431 1.653 1.641 2.034 387 867 1.414 1.043 663 966

7.139

298

1.068 683 1.079 3.099 3.537 674 509 2.187 2.434 940 3.589 1.122

Produção desembarcada

No porto de Cabrália ocorreram menos desembarques (536 no total), se comparado com Coroa Vermelha, porém apresentou maior produção em relação à localidade vizinha: 226.144 kg, especialmente no mês de novembro (15% do total analisado no ano). Abril registrou o menor número de desembarques no ano de 2017 com apenas oito desembarques.

O dourado (37.615 kg) e o badejo (27.264 kg) fi caram entre as atividades pesqueiras mais realizadas em Santa Cruz Cabrália. Os meses que apresentaram maior produção de dourado foram setembro (7.576) e novembro (7.114). Já o badejo apresentou os maiores picos em agosto (3.946) e maio (3.709).

Santa Cruz Cabrália

Produção pesqueira (kg) e número de desembarques

20.157

jan

18.918

89 70

fev

13.351

18

mar

12.887

8

abr

9.845

49

mai

29.009

21

jun

12.343

40

jul

10.876

33

ago

19.958

15

set

20.632

20

out

23.854

129

nov

34.314

44

dez

Principais Recursos

Olho de boi

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Dourado

Badejo

4.060

1.654

3.999

2.418

3.136

1.087

2.002

3.678

2.360

1.270

173

1.365

2.838

1.271

2.368

3.709

2.365

453

632

1.930131

2.356

1.601

1.149

2.091

3.946

1.831

371

7.576

3.253

3.739

3.528

1.509

1.929

7.114

3.163

1.367

638

936

1.159

1.034

Guaiúba

Camarãosete-barbas

1.361


3.671

2.069

3.208

266

1.122686 664

3.739

1.397

44

2.042

768

Coroa Vermelha

Coroa Vermelha foi a localidade que apresentou o maior número de desembarques (872 registros), representando uma produção total de 19.674 kg. Janeiro e agosto foram os meses com maior número de desembarques (19%).

A atividade pesqueira de Coroa Vermelha é direcionada para pesca de camarões, especialmente do camarão sete barbas – principal recurso capturado, sobretudo nos meses de janeiro, março e agosto. O mês de outubro não apresentou nenhuma produção de camarão.

jan

128 84

fev

139

mar

20

abr

64

mai

44

jun

42

jul

170

ago

72

set

4

out

76

nov

29

dez


Principais Recursos

CamarãoVG

CamarãoVM


Corvina

2.550

811

246

1.391

574

56

10

2

2.204

837

50

2

115

34 15

126

38

20

2

773 400

160

2

89

4

11

31

481

97

10

28

2.824

636

81

33

1

626

344

23

40 5

4

1.355

504

71

465

197

13

Camarãosete-barbas

Mistura


401187

946721

182 1843

681

184

824

1.084

2.218

Entre as localidades monitoradas, Belmonte foi a que registrou o menor número de desembarques (143 no total), tendo dezembro como o mês com maiores ocorrências (23%). A produção apresentada em todo ano de 2017 foi de 7.615 kg.

O principal recurso capturado na localidade foi a pescadinha (3.397 kg). O mês de dezembro representou mais de 40% da produção total do pescado (1.398 kg) no ano de 2017.

jan

13 5

fev

17

mar

12

abr

2

mai

5

jun

2

jul ago set

1114 7 33

out

22

nov dez


Belmonte

Principais Recursos


46 18

15

129247

167

35

44 7

260 5

8137

566

40 7

163

82 74 41

4

61 3 2 17

36

421 61

741 1.398696

54

200

153

8

Guaiúba

Bagre

Pescadinha

Dourado

Cações


Principais artes de pesca

Santa Cruz Cabrália é caracterizada por apresentar uma elevada riqueza de espécies. Em função disso, dispõe de uma grande variedade de petrechos de pesca. Entre os utilizados, a combinação de linha e espinhel de superfície (46%) foi a mais importante. O petrecho linha também apresentou produção elevada (41%), seguido da rede de arrasto (13%).

A principal arte de pesca utilizada em Coroa Vermelha foi a rede de arrasto. O petrecho englobou 92% da produção anual para o ano de 2017. As demais artes de pesca representam uma produção inferior a 1 tonelada cada.


Coroa Vermelha

A comunidade pesqueira de Belmonte, ao longo do ano de 2017, utilizou principalmente a rede de emalhe fixa (45%), linha (31%) e rede de emalhe de deriva (20%).

BelmonteLinha

Outros

Linha

30.19413%

102.96346%

18.02492%

7744%

5613%

3.40445%

Rede de emalhe fixa

2.38031%

3152%

5140,2%

92.47341%


Locais de pesca

As áreas de pesca utilizadas pelas comunidades pesqueiras locais são muito amplas quando comparadas à área da rota das barcaças da Veracel ou em relação à área afetada pelas operações de dragagem. Isso possibilita o uso compartilhado da zona costeira em questão e a convivência das atividades pesqueira e portuária nessa região.

A principal região de pesca foi ao norte do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), desde áreas de baixa profundidade (10-50 m) até o fim da Plataforma Continental e Talude Continental (“barranco”). Essa frota também utilizou o litoral de Coroa Vermelha de forma relevante. Em frente aos municípios de Cumuruxatiba e Mucuri ocorreram pesca sobre a rota da barcaça de celulose, apesar de não ter sido registrado conflito de uso destas áreas.


2403%

471%

1.54420%

Arrasto de praiaRede de emalhe deriva


O maior volume de pescados foi capturado no litoral de Coroa Vermelha e Santa Cruz Cabrália. Outra região utilizada foi no litoral ao norte do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB).

A frota de Belmonte apresentou produção pesqueira em regiões oceânicas, para captura de cações e dourados, por meio da utilização de linha de mão, e na zona costeira próxima à foz do rio Jequitinhonha, realizada principalmente com redes de emalhe e de arrasto, para capturar pescadinhas, bagres e camarões.

Coroa Vermelha

Belmonte


Santo Antônio

Vila de Guaiú

A produção pesqueira no porto de Santo Antônio foi de cerca de 33.886 kg ao longo do ano de 2017. Os meses de novembro (20%), março (16%), janeiro e fevereiro (12%) foram os que apresentaram a maior produção. O período com menor registro foi julho (1%). A pescadinha foi o principal recurso capturado, seguida da arraia (12%) e mistura (11%).

No porto de Guaiú foram desembarcados aproximadamente 32.467 kg ao longo do ano de 2017. Maio foi o que apresentou maior produção (15%) seguido dos meses de março, junho, julho e outubro com 11%, cada um. O período com menor registro foi agosto (3%). A mistura foi o principal recurso capturado, além da Pescadinha e do bagre.

Dentre os recursos pesqueiros capturados, a pescadinha (14%), a arraia (12%) e a mistura (11%) se destacaram dos demais, representando juntos quase 13.000 kg.

3.947 4.0415.426

1.599 1.927 1.844461

1.2732.201

1.221

6.848

3.098


Produção pesqueira (kg)

4.885 4.116 3.641 3.480 3.352MisturaArraia Corvina PescadaPescadinha

Principais Recursos (kg)

SANTO ANTÔNIO, VILA DE GUAIÚ E MOGIQUIÇABA

Além dos portos de Santa Cruz Cabrália e de Belmonte, o Monitoramento de Desembarque Pesqueiro contemplou ainda os portos de monitoramento participativo: Santo Antônio, Vila de Guaiú e Mogiquiçaba, registrando assim sua capacidade pesqueira.

Embarcações Vila de GuaiúEmbarcações Vila de Guaiú


2.4563.127 3.591

1.896

4.940

3.584 3.546

1.093 1.266

3.600

1.592 1.776

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov

1.776

dez

4.834 3.861 3.466 2.550 2.185Mistura CaçõesPescadinha





Bagre

Mogiquiçaba

Rio Jequitinhonha

Na Vila de Mogiquiçaba a atividade pesqueira foi mais representativa nos meses de janeiro (32%) a março (22%). Em abril o número de desembarques começou a sofrer uma queda, indo para 4%, chegando a 2% em maio. A pescadinha representou 50% do recurso pesqueiro produzido no ano de 2017.

A produção pesqueira no rio Jequitinhonha é realizada por pescadores e marisqueiras. No ano de 2017 a localidade registrou 190,4 kg. O mês de novembro representou quase a metade da produção anual com 49%, após um período que apresentou baixo número de

195

102136

22 1163

84


305 75 53 52 47Pescadinha BagrePescadaCações

Pescada

Mistura


despescas – setembro e outubro – com apenas 1%, cada um deles.

Em relação aos 10 diferentes recursos pesqueiros capturados no ano de 2017, o robalo foi o principal, com 56% do total, seguido da pescadinha e carapeba, que representaram conjuntamente cerca de 32% das capturas no rio Jequitinhonha. Outros recursos como cangoá, xaréu, corvina e bagre também foram capturados em menores proporções.

106,3 35,3 26,3 7

1.064 595 91 40

4

11Camarão Siri Caranguejo

Cangoá





Robalo

Robalo Corvina

Carapeba

Marisqueiras

As pescadoras benefi ciaram em 2017 principalmente camarões (58%) e siris (33%). Os meses de novembro e dezembro foram os principais, com 870,20 kg e 259 kg de pescados benefi ciados, respectivamente. Os meses de setembro e junho apresentaram valores de pescados benefi ciados acima de 140 kg cada.

30 13 82,8 17169,4

49,1 13,9 146 80

870

96

92,9

152

259

jan fev

82,8

mar abr mai

169,4

jun

49,1

jul

13,9

ago

146

set out nov dez

3,8 3,6 11,9

33,425

2,8

jan fev mar abr mai jun jul ago set

2,8

92,9

out nov dez

Pescadinha Xaréu


Dados da pesca nos últimos quatro anos


Na localidade de Santa Cruz Cabrália, ao longo dos quatro anos de monitoramento, foi observada uma redução na produção pesqueira, em quase pela metade, se comparado os resultados apresentados em 2014. Essa queda também pôde ser notada no número de desembarques.

Vale ressaltar que, no primeiro ano de estudo, foi possível observar maiores números tanto em esforço de trabalho (1.199) quanto em produtividade (429.041).

Ao longo dos quatro anos de monitoramento, os recursos pesqueiros desembarcados foram semelhantes, com destaque para o dourado e a guaiúba como os principais neste período. Ao longo do estudo pôde ser observado uma queda produção em ambos os casos, assim como para demais pescados. O olho de boi foi a espécie que se manteve em uma média ao longo do tempo, com aumento em 2016. Já o camarão sete barbas apresentou uma diminuição na produtividade em mais 70%.

226.144

829 1.199

20152014

378.706 429.041

1.142

2016

343.976

536

2017

17.52025.276 13.926 9.310

18.06522.377 11.086

56.722

51.5286.440

20152014 2016 2017 Total

77.99373.172

42.57861.072

43.81740.535

33.66953.656

22.83030.392

20.32620.270

83.439 37.615

42.834 20.921

40.735 27.264

17.280 16.383

19.648 12.026

27.108 23.165

234.604

146.484

125.087

104.605

72.870

67.704

Camarãosete-barbas

Guaiúba

Badejo

Dourado

Olho de boi

Cioba

Arraia

Mistura


647

-

483

491

-

506

- 1.130

- 997

Os quatros anos de monitoramento foram acompanhados 4.408 desembarques na localidade de Coroa Vermelha, um total de 112,754 kg de recursos pesqueiros desembarcados.

O ano de 2015 apresentou a maior quantidade de desembarques (40%) e volume de capturas (41%). Nos últimos dois anos houve uma diminuição tanto no volume de produção (18.441), quanto no esforço de trabalho (539).

Durante todo período de estudo, 2017 foi o que registrou os piores índices.

E relação aos recursos pesqueiros capturados ao longo dos quatro anos de monitoramento, o camarão sete-barbas foi o principal em todos os anos. Em 2017 além de se manter em primeiro lugar, o crustáceo apresentou um aumento de produtividade em relação ao ano anterior. Não foram apresentadas as produções das espécies: dourado (desde 2016), guaiúba e badejo (desde 2015).

Coroa Vermelha 38.115

31.96523.000

19.674

1413981

20152014

1142

2016

872

2017

2014 2015 2016 2017 Total

18.976

5.369

1.269

242

1.263

968

20.268

8.976

998

1.060

1.403

577

12.541

5.103

789

1.467

-

365

13.089 64.875

4.288 23.737

- 3.056

198 2.967

- 2.666

558 2.468

Camarãosete-barbas

Mistura

Dourado

Pescada

CamarãoVG

Corvina

Guaiúba

Badejo


1.422 - - 44 1.466

1.152 664 - 157 1.973

32.563

13.8539.866

7.615

393 186 143

2014

356

2015 2016 2017

913

701

759

532

235

586

279 2.186

151 1.970

2014 2015 2016 2017 Total

6.710

2.792

7.506

1.480

2.123

2.068

1.795

4.536

-

1.566

895

-

4.033

2.172

273

432

-

201

1.577 14.115

3.396 12.896

264 8.043

381 3.859

212 3.230

64 2.333

Camarãosete-barbas

Guaiúba

Badejo

Dourado

Cioba

Arraia

Vermelho

Pescadinha

Bagre

Cações

Belmonte

Em Belmonte tanto a produção pesqueira desembarcada como a quantidade de desembarques diminuiu ao longo dos quatro anos de monitoramento.

Foi registrada uma diminuição dos desembarques e da produção pesqueira entre os anos de 2016 e 2017, em cerca de 23%.

Os principais recursos pesqueiros desembarcados durante os quatros anos de monitoramento foram guaiúba, pescadinha e dourado, que representaram juntos mais de 50% do total. Bagre e camarão sete-barbas também se destacaram, com produções acima de três toneladas no período monitorado. Outros recursos com badejo, arraia, cioba e olho de boi apresentaram produção relevante somente em 2014.


Belmonte

Rendimentos

Recurso pesqueiro Produção (Kg) Participação (%) Rendimento (R$)Dourado 37.615,00 17% R$ 543.816,86Badejo 27.264,00 12% R$ 425.047,45

Olho de boi 23.165,00 10% R$ 322.682,71Guaiuba 20.921,00 9% R$ 291.555,06

Camarão sete-barbas 16.383,00 7% R$ 102.522,55Cioba 12.026,00 5% R$ 163.464,52

Mistura 9.310,00 4% R$ 37.874,33Vermelho 8.057,00 4% R$ 104.552,75Dentão 7.462,00 3% R$ 101.570,99

Guaricema 7.225,00 3% R$ 71.932,42Arraia 6.440,00 3% R$ 38.406,67Ariocó 6.189,00 3% R$ 79.296,56Atum 5.497,00 2% R$ 61.016,70

Demais recursos (< 5 t) 36.107,92 16% R$ 412.083,53Total 226.144,32 100% R$ 3.167.906,61

Recurso pesqueiro Produção (Kg) Participação (%) Rendimento (R$)Camarão sete-barbas 13.089,60 67% R$ 206.002,68

Mistura 4.288,60 22% R$ 22.816,82Camarão VG 558,08 2,8% R$ 28.182,79Camarão VM 254,40 1,3% R$ 8.166,82

Corvina 198,30 1,0% R$ 2.596,35Arraia 174,50 0,9% R$ 1.458,32Ariocó 170,30 0,9% R$ 2.748,75

Guaricema 167,40 0,9% R$ 2.354,76Bagre 146,80 0,7% R$ 1.915,07

Guaiuba 139,10 0,7% R$ 1.773,53Pescada 116,60 0,6% R$ 2.129,22

Demais recursos 402,80 2,0% R$ 6.153,80Total 19.674,18 100% R$ 286.298,89

Recurso pesqueiro Produção (Kg) Participação (%) Rendimento (R$)Pescadinha 3.396,60 44% R$ 35.770,05

Guaiuba 1.577,90 21% R$ 17.356,90Bagre 381,70 5,0% R$ 2.848,61Cações 279,00 3,6% R$ 3.917,16Dourado 264,80 3,4% R$ 2.780,40

Camarão sete-barbas 212,00 2,8% R$ 1.484,00Olho de boi 191,00 2,5% R$ 2.244,25

Sororoca 180,00 2,3% R$ 2.007,00Arraia 157,80 2,1% R$ 867,90

Vermelho 151,00 2,0% R$ 1.661,00Demais recursos 899,20 11% 9.178,55

Total 7.614,90 100% R$ 80.115,83

Coroa Vermelha



A economia do povoado de Santo Antônio, município de Santa Cruz Cabrália, ganhou mais reforço após a instalação da Fábrica de Gelo, construída pela Veracel Celulose para fortalecer as atividades pesqueiras do município.

Um dos maiores benefícios para os pescadores foi a otimização de tempo e custo. Antes, eles precisavam ir até Belmonte ou Santa Cruz Cabrália para comprar gelo. “Ter que ir a outras cidades deixava tudo mais caro e, em muitos casos, a gente perdia o produto. Hoje a gente vai para o mar com o gelo adequado para conservar o nosso pescado”, comenta

Fábrica de gelo é entregue em Santo AntônioA instalação da fábrica beneficia a conservação e a venda de pescados

Adeildo Lacerda, presidente da Associação de Pescadores de Santo Antônio. Essa fábrica pode chegar até a dois mil quilos de gelo por dia, que é sufi ciente para conservar toda a produção pesqueira de Santo Antônio que em 2017 foi de, aproximadamente, 32.500 quilos.

O vereador Cláudio Mendes (Xêpa), que também já viveu da pesca, reconhece a valoriza a parceira com a Veracel que tem colaborado com a qualidade do pescado e melhoria de renda na região. “Essa parceria com a Veracel fortalece as potencialidades da pesca e turismo dessas comunidades. É um relacionamento que tem proporcionado avanço econômico e incentivo a esses trabalhadores”, completa Xêpa.

Equipe técnica da Coordenação de Controle Ambiental da Veracel Celulose S.A.Tarciso Andrade Matos (Coordenador de Controle Ambiental)Melissa Pimenta (Assistente técnica de Controle Ambiental)Luiz Felipe Schmidt Eler (Analista Ambiental)

Fale com Veracel CeluloseLigue: 0800 721 0764Acesse: www.veracel.comEscreva: Veracel CeluloseCaixa Postal 21 CEP 45820-970 Eunápolis/BA

ApoioPrefeitura Municipal de Santa Cruz CabráliaColônia de Pescadores Z-51 de Santa Cruz CabráliaColônia de Pescadores Z-21 de BelmonteAssociação das Marisqueiras de BelmontePrefeitura Municipal de BelmonteAssociação de Pescadores Indígenas Pataxós de Coroa Vermelha - APIPGrupo de Desenvolvimento e Pesca Artesanal do Guaiú - GADAPCooperativa de Pescadores de Santa Cruz Cabrália - COOPESCAssociação de Pescadores de Santo Antônio

Informativo do Monitoramento do Desembarque Pesqueiro - Edição nº 02Produção: Assessoria de Comunicação do CTA – Serviços em Meio AmbienteJornalista Responsável: Geovana Florinda - ES-01460/JPColaboração (Texto e Projeto Gráco): Agência VILAÇA COMUNICAÇÃO

Equipe Técnica CTA - Serviços em Meio AmbienteHumberto Ker de Andrade (Diretor Geral), Edmilson Bom Oliveira (Diretor dePlanejamento), Alessandro Trazzi (Diretor Técnico), Marcos Lopes (Gerente Técnico), Giovanna Cypriano Lage (Gestora do Projeto), Joelson Musiello Fernandes (Resposável Técnico), Caio Ribeiro Pimentel (Resposável Técnico), Estela Pandolfi (Estagiária), Alaim Francisco Félix, Rosana do Carmo e Janaron Conceição de Oliveira (Auxiliares de Pesquisa) e Marcielle Torezani (Técnica em Geoprocessamento).

AgradecimentosCláudio Mendes (Xêpa) - Vereador de Santa Cruz CabráliaJoão Justiniano de Almeida - Presidente da Colônia de Pescadores Z-21de BelmonteAlaim Félix - Presidente da Colônia de Pescadores Z-51 de Santa Cruz Cabrália

Execução TécnicaRealização Parcerias

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Estudo apresenta a realidade da pesca na Costa do ... · do camarão sete barbas – principal recurso capturado, sobretudo nos meses de janeiro, março e agosto. O mês de outubro