Estudo Da Comutação

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  • CAPTULO - 4

    ESTUDO DA COMUTAO

    4.1 - INTRODUO

    Nos estudos apresentados nos captulos precedentes, as fontes de tenso que

    alimentavam as estruturas retificadoras foram consideradas ideais. Na verdade todas as fontes

    apresentam uma certa impedncia interna que modifica sensivelmente o comportamento das

    estruturas. Essas impedncias podem ter as seguintes origens:

    - Impedncias das linhas de alimentao.

    - Impedncias dos geradores.

    - Impedncias dos transformadores.

    - Impedncias colocadas intencionalmente.

    O objetivo fundamental deste captulo o estudo do comportamento das estruturas

    retificadoras e inversoras no-autnomas, na presena da impedncia interna da fonte de

    alimentao.

    4.2 - DESCRIO DA COMUTAO

    Para anlise da comutao real, ser empregado o retificador trifsico de ponto mdio,

    representado na figura 4.1. Em srie com cada fonte de alimentao est associada uma

    indutncia Lc, denominada de indutncia de comutao. A componente resistiva da impedncia da

    fonte ser ignorada.

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    118

    iD1

    1DcL

    cL 2D

    I

    3DcL

    1v (t)

    2v (t)

    3v (t)

    +-

    +-

    -+

    Fig. 4.1 - v1(t) > v2(t) > v3(t).

    A corrente de carga circula por D1, D2 e D3 encontram-se bloqueados, t < t0; e

    i t ID1( ) .

    i

    i

    D1

    D2

    1DcL

    cL 2D

    I

    3DcL

    1v (t)

    2v (t)

    3v (t)

    +-

    +-

    -+

    Fig. 4.2 - v2(t) > v1(t) > v3(t).

    Quando t = t0, o diodo D2 entra em conduo. O indutor Lc em srie com D1 impede

    que a sua corrente se anule instantaneamente. Assim durante um intervalo u, no qual ocorre a

    comutao, os dois diodos D1 e D2 conduzem simultaneamente, e i t i t ID D1 2( ) ( ) .

    iD2

    1DcL

    cL 2D

    I

    3DcL

    1v (t)

    2v (t)

    3v (t)

    +-

    -+

    +-

    Fig. 4. 3 - v2(t) > v1(t) > v3(t).

    A partir do ngulo t = u, o diodo D2 assume toda a corrente de carga. Assim

    i t ID2 ( ) .

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    119

    Para maior simplicidade da anlise, a corrente de carga ser considerada constante

    durante a comutao.

    Inicialmente ser estudada a estrutura a diodo. Em seguida os resultados sero

    estendidos para as estruturas a tiristor, onde o ngulo de comando pode tornar-se maior que

    zero.

    4.3 - QUEDA DE TENSO DEVIDO COMUTAO, PROVOCADA PELA

    INDUTNCIA LC

    Seja a figura 4.4, onde mostrada a comutao da corrente do diodo D1 para o diodo

    D2.

    1DcL

    i

    cL

    i

    2D

    1

    2+

    I

    3D -cL

    vL

    1v (t)

    2v (t)

    3v (t)

    +-

    -+

    +-

    Fig. 4.4 - Intervalo durante o qual ocorre a comutao.

    Durante a comutao, valem as seguintes relaes:

    v Ldi

    dtvc L1

    1 (4.1)

    v Ldi

    dtvc L2

    2 (4.2)

    Assim:

    v v Ldi

    dt

    di

    dtvc L1 2

    1 22

    (4.3)

    Mas:

    i i I1 2 (4.4)

    Assim:

    di

    dt

    di

    dt

    dI

    dt

    1 20 (4.5)

    pois I constante durante a comutao. Assim:

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    120

    vv v

    L 1 22

    (4.6)

    A expresso 4.6 representa o valor da tenso de carga durante a comutao. As formas

    de onda de interesse esto representadas na figura 4.5.

    A comutao inicia em t0 e termina em t1. O ngulo de comutao u definido pela

    relao (4.7).

    u t t 1 0 (4.7)

    v1

    t0

    u

    t1

    i1 i2( I )

    v v1 22

    vL

    t

    t

    Fig. 4.5 - Tenses e correntes durante a comutao.

    Durante a comutao a tenso de carga vL(t) torna-se menor que aquela que existiria na

    ausncia da indutncia Lc. A reduo da tenso mdia de carga o efeito mais importante da

    comutao.

    A seguir obtida a expresso do valor mdio dessa queda de tenso.

    v Ldi

    dtLc c

    2 (4.8)

    V Ldi

    dtd tLc c

    t

    t u

    3

    2

    2

    0

    0

    ( ) (4.9)

    V Ldi

    d td tLc c

    t

    t u

    3

    2

    2

    0

    0

    ( )( ) (4.10)

    VL

    diL

    diLcc

    t

    t u

    c

    I

    3

    2

    3

    22 2

    00

    0

    (4.11)

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    121

    VL I

    Lcc

    3

    2

    (4.12)

    VLc = valor mdio da queda de tenso durante a comutao.

    Para uma estrutura com m pulsos, a expresso (4.12) passa a ser representada pela

    expresso (4.13) mais geral.

    Vm L I

    Lcc

    2 , para m 3 (4.13)

    Portanto a queda de tenso proporcional:

    - corrente mdia de carga.

    - indutncia de comutao.

    - ao nmero de pulsos.

    4.4 - CLCULO DO NGULO DE COMUTAO U

    Nos pargrafos precedentes foram estabelecidas as relaes:

    v Ldi

    dtv vLc c L

    22 (4.14)

    vv v

    L 1 22

    (4.15)

    Assim: v vv v v v

    Lc

    2

    1 2 2 1

    2 2 (4.16)

    Onde:

    v t V sen tm1( ) ( ) (4.17)

    v t V sen tmo

    2 120( ) ( ) (4.18)

    v3

    v11-v

    vLc

    v2

    120o

    150o

    Fig. 4.6 - Diagrama fasorial das tenses.

    Pelo diagrama fasorial representado na figura 4.6 obtm-se:

    v t v t V sen tm o2 1 150( ) ( ) (4.19)

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    122

    Assim: v t V sen tLc m o( ) 3

    2150 (4.20)

    De acordo com a figura 4.5.a, pode-se estabelecer que:

    V V sen t d tLc m ot

    t u

    3

    2

    3

    2150

    0

    0

    ( ) (4.21)

    Mas t o0 150 . Assim:

    V V sen t d tLc m ou

    o

    o

    3 3

    2 2150

    150

    150

    ( ) (4.22)

    V V tLc m ou

    o

    o

    3 3

    2 2150

    150

    150

    cos (4.23)

    VV

    uLcm

    3 3

    2 21

    ( cos ) (4.24)

    Foi estabelecido que:

    V L ILc c3

    2 (4.25)

    Assim: 3 3

    2 21

    3

    2

    Vu L I

    mc

    ( cos ) (4.26)

    ( cos )12

    3 u

    L I

    V

    c

    m

    (4.27)

    cosuL I

    V

    c

    m

    12

    3

    (4.28)

    u arcL I

    V

    c

    m

    cos 1

    2

    3

    (4.29)

    Mas V Vm o 2 (4.30)

    Assim:

    u arcL I

    V

    c

    o

    cos 1

    2

    3 2

    (4.31)

    O ngulo de comutao u aumenta com o aumento da corrente de carga.

    Este resultado ser estendido para as estruturas com m pulsos (m 3). Neste caso, tem-

    se:

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    123

    v t V sen tm1( ) ( ) (4.32)

    v t V sen tmm22

    ( )

    (4.33)

    Assim:

    v t v t V sen tm

    sen tm2 12

    ( ) ( ) ( )

    (4.34)

    v t v t V senm

    sen tm2 1 2( ) ( ) ( )

    (4.35)

    v11-v

    v2

    2m

    2

    m

    2

    m

    Fig. 4.7 - Diagrama fasorial para m genrico.

    2

    2

    m m (4.36)

    2 m (4.37)

    Assim:

    v t v t V senm

    sen tmm2 1

    22

    ( ) ( )

    (4.38)

    v tv t v t

    Lc ( )( ) ( )

    2 1

    2 (4.39)

    Assim:

    v tV

    senm

    sen tmLc

    m( )

    2

    2 2 (4.40)

    Vm V

    senm

    sen tm

    d tLcm

    t

    t u

    22

    2 20

    0

    ( ) (4.41)

    Vm V

    senm

    sen tm

    d tLcm

    t

    t u

    22

    2 20

    0

    ( ) (4.42)

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    124

    v

    t u0

    2v1

    t0

    u

    t

    Fig. 4.8 - ngulo de comutao.

    Num caso genrico tem-se:

    tm0 2

    (4.43)

    sen tm

    d t tm

    t

    t u

    t

    t u

    2 20

    0

    0

    0

    ( ) cos (4.44)

    cos cos

    2 2 2 2m mu

    m m (4.45)

    sen tm

    d t u

    t

    t u

    2 10

    0

    ( ) cos (4.46)

    Assim:

    Vm V

    senm

    uLcm

    2

    2

    21

    ( cos ) (4.47)

    Portanto:

    12

    2 2

    2

    1 cos

    ( )u

    m L I

    m V sen m

    c

    m

    (4.48)

    12

    cos( )

    uL I

    V sen m

    c

    o

    (4.49)

    Com a expresso (4.49) pode-se determinar o ngulo de comutao para um nmero de

    pulsos genricos m (m 3). Fazendo-se m = 3 obtm-se a expresso (4.27).

    4.5 - NGULO DE COMUTAO PARA 0

    Neste caso tem-se:

    tm0 2

    (4.50)

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    125

    Retomando-se a expresso (4.41) e substituindo-se nela a expresso (4.50) obtm-se a

    expresso (4.51).

    Vm V

    senm

    sen tm

    d tLcm

    m

    mu

    2 22

    2

    ( ) (4.51)

    VLc

    mVmsen

    m m mu

    m m

    2 2 2 2 2

    cos cos (4.52)

    VLcmVm

    senm

    u

    2

    cos cos( ) (4.53)

    Mas VLc

    m Lc I

    2 (4.54)

    Assim:

    cos cos( )

    u

    Lc I

    Vo sen m2 (4.55)

    Com a expresso (4.55), conhecendo-se , , Lc, I, Vo e m, pode-se determinar o ngulo

    de comutao u.

    4.6 - CIRCUITO EQUIVALENTE DE SADA

    De acordo com o que foi deduzido nos pargrafos anteriores, pode-se estabelecer a

    seguinte relao:

    VLmed V VLc (4.56)

    Onde:

    VLmed - a tenso mdia de carga.

    VLc - a queda de tenso mdia devido comutao.

    V - a tenso mdia ideal de carga, para Lc = 0.

    A expresso geral (4.57) representa a tenso mdia ideal de carga para conduo

    contnua.

    VmVo

    senm

    2cos (4.57)

    A queda de tenso mdia devido comutao dada pela expresso (4.58).

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    126

    VLc

    m Lc I

    2 (4.58)

    Assim, a tenso mdia real fica representada pela expresso (4.59).

    VLmed

    mVosen

    m

    m Lc I

    2

    2

    cos (4.59)

    O conversor pode ser representado por um circuito equivalente de sada, como est

    representado na figura 4.9, onde:

    Re

    m Lc

    2 (4.60)

    R

    +

    -

    VI

    e

    V Lmed

    VLc+ -

    Carga

    Fig. 4.9 - Circuito equivalente de sada para o conversor.

    Sobre tal circuito equivalente, devem ser feitas as seguintes consideraes:

    a) S vale para valores mdios.

    b) No tem existncia fsica e no pode portanto ser empregado para o clculo da

    potncia perdida em Re.

    4.7 - INFLUNCIA DO TRANSFORMADOR

    Nas estruturas alimentadas por transformador, as suas reatncias internas devem ser

    levadas em conta no clculo da tenso de sada. H dois casos a considerar:

    a) Nmero de enrolamentos primrios igual ao nmero de enrolamentos secundrios.

    Tomemos como exemplo a estrutura representada na figura 4.10.

    Lp e Ls representam as indutncias de disperso primria e secundria. Neste caso, para

    N1 = N2 tem-se:

    Lc Lp Ls (4.61)

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    127

    Lp LsI

    N N1 2v( t)

    Fig. 4.10 - Conversor alimentado por transformador.

    b) Nmero de enrolamentos secundrios diferente do nmero de enrolamentos

    primrios. Tomemos como exemplo o retificador monofsico com ponto mdio

    representado na figura 4.11.

    Lp

    L

    N2

    N1

    1Ts

    I

    T2sLN2

    v( t)

    Fig. 4.11 - Retificador de ponto mdio alimentado por transformador.

    Neste caso ao se referir as grandezas primrias ao secundrio para N2 = N1, obtm-se:

    Lp Lp' 4 (4.62)

    Ls e Lp representam as indutncias de disperso dos enrolamentos. Portanto a estrutura

    pode ser representada pela figura 4.12.

    Ls p2L 1T

    I

    T2pLs 2L

    v( t)

    v( t)

    Fig. 4.12 - Retificador de ponto mdio.

    Assim:

    Lc Lp Ls 2 (4.63)

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    128

    VLcm I

    Lm I

    Lp Lsc

    2 22 (4.64)

    Como m = 2, obtm-se:

    VLc

    Lp Ls I

    2

    (4.65)

    4.8 - INFLUNCIA DE LC NA CORRENTE DE ENTRADA DO CONVERSOR

    Consideraremos as duas formas de onda apresentadas na figura 4.13.

    1

    t

    t

    Fig. 4.13 - Correntes de entrada dos retificadores.

    Observando-se as duas formas de onda da corrente de entrada, duas concluses podem

    ser estabelecidas:

    a) A indutncia provoca um arredondamento da corrente. Conseqentemente h uma

    reduo das harmnicas de ordem superior.

    b) A componente fundamental da corrente sofre um ligeiro atraso 1 na presena de Lc.

    4.9 - OBSERVAES FINAIS

    a) H situaes em que o ngulo de comutao u pode ser suficientemente longo para

    cobrir a comutao subsequente. Nestes casos ocorrem mais de uma comutao

    simultaneamente. So 3 as causas deste tipo de funcionamento:

    - corrente I elevada;

    - indutor Lc elevado;

    - nmero de pulsos elevados.

    Para essas situaes, os modelos aqui deduzidos no so vlidos. Felizmente tais

    situaes no so freqentes.

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    129

    b) Os modelos obtidos valem para as situaes em que os conversores funcionam como

    Retificadores ou como Inversores.

    4.10 - EXERCCIOS RESOLVIDOS

    1 - Seja a estrutura representada na figura 4.14.

    I

    380V

    Fig. 4.14 - Retificador trifsico de ponto mdio.

    Onde:

    f Hz

    L mH

    I A

    c

    60

    5

    60

    a) Deseja-se que plena carga a tenso de carga seja igual a 257,4V. Como especificar a

    tenso secundria do transformador a vazio?

    VLmed Vo

    Lc I 1173

    2,

    VLmed 257,4V I = 60A = 377rad/s

    L Hc 5 10 3 Assim:

    Vo VLmed

    Lc I

    1

    117

    3

    2,

    Vo

    1

    117257 4

    3 377 510 3 60

    2 314,,

    ,

    Vo V 1

    117257 4 54 26615

    ,( , ) ,

    Caso Lc = 0 ter-se-ia Vo = 220V.

    b) Determinar o ngulo de comutao.

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    130

    12

    3 2

    2 377 5 10 60

    6 266 15

    3

    cos,

    uL I

    V

    c

    o

    1 0 347 1 0 347 0 653 cos , cos , ,u u

    u 49o

    2 - Para o circuito da figura abaixo, deseja-se considerar os efeitos da comutao

    introduzidos pela indutncia Lc. Considere a carga constituda de uma fonte de corrente constante

    de 20A (f=60Hz). Sendo v t V sen to( ) ( ) 2 .

    DL

    10mH

    c

    DRL

    1i

    20Av(t)

    Fig. 4.15 - Retificador de meia-onda com diodo de roda-livre.

    a) Formas de onda da tenso na carga e corrente em D.

    v

    t

    i1

    I

    b) Calcule o valor da tenso mdia na carga.

    v Ldi

    dtLc c

    1

    V Ldi

    dtd tLc c

    t

    t u

    1

    2

    1

    0

    0

    ( )

    V Ldi

    d td t

    LdiLc c

    t

    t u

    c

    I

    1

    2 2

    11

    00

    0

    ( )( )

    VL I

    Lcc

    2

    V VLc

    2 60 10 10 20

    212

    3

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    131

    Assim: V V V VLmed o Lc 0 45 0 45 220 12 87, ,

    c) Calcule o intervalo de comutao u em graus.

    v t V sen tLc o( ) ( ) 2

    V V sen t d t tLc o

    t

    t u

    1

    22 00

    0

    0

    ( ) ( )

    V V sen t d tV

    tLc o

    u

    o u 1

    22

    2

    20

    0

    ( ) ( ) cos( )

    VV

    uV

    uLco o

    2

    20

    2

    21

    ( cos cos ) ( cos )

    Mas VL I

    Lcc

    2

    Assim:

    L I Vuc o

    2

    2

    21 ( cos )

    ( cos )12

    uL I

    V

    c

    o

    u arcL I

    V

    c

    o

    cos 1

    2

    u arc o

    cos ,12 60 10 10 20

    2 22040 74

    3

    d) Calcule u substituindo o diodo D por um tiristor disparado em um ngulo = 60o.

    v t V sen tLc o( ) ( ) 2

    V V sen t d t tLc o

    t

    t u

    1

    22 0

    0

    0

    ( ) ( )

    V V sen t d tV

    tLc o

    u

    o u

    1

    22

    2

    2

    ( ) ( ) cos( )

    VV

    uLco

    2

    2 cos cos( )

    Mas VL I

    Lcc

    2

  • Cap. 4 - Estudo da Comutao

    Eletrnica de Potncia

    132

    Assim:

    L I Vu

    c o

    2

    2

    2 cos cos( )

    cos( ) cos

    uL I

    V

    c

    o2

    u arcL I

    V

    c

    o

    cos cos

    2

    u arc o o o

    cos cos602 60 10 10 20

    2 22060 15

    3

    _____________________________________________________________________________