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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE IPORÁ LICENCIATURA EM GEOGRAFIA LUANA CÂNDIDO DE SOUSA Estudo da distribuição das chuvas na alta e baixa Bacia do Rio Caiapó-GO: análise dos valores precipitados para os postos pluviométricos de Caiapônia e Aragarças no período de 1974-2012. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Iporá, como exigência parcial para a conclusão do curso de graduação em Geografia, modalidade Licenciatura. Orientador: Prof. Ms. Valdir Specian IPORÁ GO 2013

Estudo Da Distribuição Das Chuvas Na Alta e Baixa Bacia Do Rio Caiapó-GO Análise Dos Valores Precipitados Para Os Postos Pluviométricos de Caiapônia e Aragarças No Período

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GEOGRAFIA

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS

    UNIDADE UNIVERSITRIA DE IPOR

    LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

    LUANA CNDIDO DE SOUSA

    Estudo da distribuio das chuvas na alta e baixa Bacia do

    Rio Caiap-GO: anlise dos valores precipitados para os postos

    pluviomtricos de Caiapnia e Aragaras no perodo de 1974-2012.

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado

    Universidade Estadual de Gois, Unidade

    Universitria de Ipor, como exigncia parcial

    para a concluso do curso de graduao em

    Geografia, modalidade Licenciatura.

    Orientador: Prof. Ms. Valdir Specian

    IPOR GO

    2013

  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS

    UNIDADE UNIVERSITRIA DE IPOR

    LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

    LUANA CNDIDO DE SOUSA

    ESTUDO DA DISTRIBUIO DAS CHUVAS NA ALTA E BAIXA

    BACIA DO RIO CAIAP-GO: ANLISE DOS VALORES

    PRECIPITADOS PARA OS POSTOS PLUVIOMTRICOS DE

    CAIAPNIA E PERES DE ARAGARAS NO PERODO DE 1974-

    2012.

    IPOR-GO

    2013

  • Dados Internacionais de Catalogao na Publicao ( CIP )

    ________________________________________________________________________________

    S725e Sousa, Luana Cndido de

    Estudo da distribuio das chuvas na alta e baixa bacia do rio Caiap-Go:

    anlise dos valores precipitados para os postos pluviomtricos de Caiapnia

    e Peres de Aragaras no perodo de 1974-2012 / Luana Cndido de Sousa. -

    2013.

    47 f.: il.

    Monografia (Licenciatura em Geografia) Universidade Estadual de Gois, Unidade Universitria de Ipor. Ipor, 2013.

    Orientador: Prof. Ms. Valdir Specian.

    1. Geografia. 2. Distribuio

    pluviomtrica. 3. Precipitao. I. Ttulo.

    CDU: 911

    ________________________________________________________________________________

  • Dedico

    A minha famlia por todo amor, incentivo, apoio e

    pacincia durante a execuo

    desse trabalho.

    ii

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo em primeiro lugar, a Deus, pela fora e coragem durante toda esta rdua

    caminhada.

    Agradeo tambm a todos os professores que me acompanharam durante a graduao,

    em especial ao Professor Mestre Valdir Specian, sempre mim auxilio nas dvidas,

    propondo metodologia, pela ajuda na indicao de material bibliogrfico, sempre

    depositando em mim confiana e incentivo no desenvolvimento das tarefas realizadas.

    Aos meus pais, que sempre me apoiaram nos estudos e nas horas difceis.

    Ao Max que compreendeu minha ausncia e distanciamento durante todo esse tempo.

    A todos os professores que acompanharam toda a minha caminhada.

    Aos meus colegas que, partilham comigo as dvidas, anseios e inquietaes com os

    quais, divido hoje a minha doce vitria.

    Muito Obrigada!

    iii

  • RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo Compreender a distribuio pluviomtrica na bacia do

    rio Caiap, entre os postos de Caiapnia na alta bacia do rio e Peres de Aragaras na

    baixa bacia do rio, no perodo de 1974-2010. Por meio dos dados pluviomtricos

    oferecidos pela ANA (Agncia Nacional das guas), foi possvel obter os dados de

    precipitao necessrios para a realizao desta pesquisa, procurou-se corrigir os dados

    faltantes para o posto pluviomtrico de Caiapnia e posto Peres de Aragaras. A

    segunda etapa deste do trabalho foi estabelecer os intervalos de frequncia de 5mm (0-

    5mm; 5-10 mm; 20-15 mm; 15-20 mm; 20-25 mm; 25-30 mm e >30mm) para os trinta

    anos da srie, metodologia proposta por Soriano e Galdino (2002), foi realizada o

    percentual de dias registrados de precipitao para os postos analisados. A terceira etapa

    consiste na escolha de anos padro (tendentes a seco, seco, tendentes a chuvosos,

    chuvoso, habitual) baseou-se na estatstica descritiva proposta por Monteiro (1971) para

    anlise do comportamento pluviomtrico dirio e mensal das chuvas. Os resultados

    obtidos constataram que houve uma variao de eventos pluviomtricos nos postos de

    Caiapnia e Peres de Aragaras no perodo proposto, onde Caiapnia apresenta os

    maiores ocorrncias de chuvas para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro quando

    comparado ao posto Peres de Aragaras.

    Palavras Chaves: Precipitao, Intervalos de Classe, Anos Padres.

    iv

  • ABSTRACT

    This study aims to understand the rainfall distribution in Caiap River basin , between

    the posts Caiapnia the upper watershed of the river and Peres Aragaras of the lower

    basin

    ] river , in the period from 1974 to 2010 . Through rainfall data offered by ANA (

    National Water Agency ) , it was possible to obtain rainfall data required for this

    research , we tried to correct the missing data for the post of rainfall Caiapnia post and

    Peres Aragaras . The second step of this work was to establish the frequency ranges of

    5mm ( 0 - 5mm ; 5-10 mm 20-15 mm, 15-20 mm, 20-25 mm, 25-30 mm and > 30mm )

    for thirty years of the study , the methodology proposed by Galdino and Soriano (2002 )

    , the percentage of days of rainfall recorded for the stations analyzed was performed .

    The third step consists of choosing standard years ( tending to dry, dry , tending to rainy

    , rainy, normal ) was based on descriptive statistics proposed by Miller (1971 ) to

    analyze the behavior of daily rainfall and monthly rainfall . The results found that there

    was a variation of rainfall events in gas Caiapnia and Peres Aragaras of the proposed

    period where Caiapnia has the highest occurrences of rainfall for the months of

    December, January and February compared to the post of Aragaras Peres .

    Key Words: Precipitation, Intervals Class Years Patterns.

    v

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 1- Preenchimento das falhas anual do posto de Caiapnia e posto Peres de

    Aragaras, adaptado Leandro Zandonadi.....................................................................

    22

    Quadro 2- Percentual de dias com precipitao em relao ao total de dias

    analisados, no perodo de 1974-2012...........................................................................

    28

    Quadro 3- Variabilidade da precipitao anual para a srie estudada......................... 40

    vi

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Mapa de localizao da Bacia do Rio CaiapGO. Mapa sem escala

    definida.........................................................................................................................

    22

    Figura 2- Variao de dias registrados com ocorrncias de precipitao mensal no

    perodo 1974-2012 para os postos...............................................................................

    29

    vii

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1- Classificao da intensidade de chuvas de acordo com os intervalos de

    frequncia.....................................................................................................................

    26

    Tabela 2- Percentual de dias com precipitao em relao ao total de dias

    analisados, no perodo de 1974-

    2012..............................................................................................................................

    28

    Tabela 3- Percentual de dias de chuvas sobre o intervalo de classe durante os meses

    correspondente ao posto de Caiapnia.........................................................................

    39

    Tabela 4- Percentual de dias de chuvas sobre o intervalo de classe durante os meses

    correspondente ao posto Peres de Aragaras..............................................................

    39

    viii

  • SUMRIO

    INTRODUO.......................................................................................................... 12

    II. REFERENCIAL TERICO.............................................................................. 15

    2.1. Aspectos gerais de precipitao............................................................................ 15

    2.2. Estudos sobre massas de ar e suas dinmicas....................................................... 16

    2.3. Estudos sobre chuvas no Centro-Oeste e Gois.................................................... 17

    2.4 Estudos sobre chuvas no estado de gois............................................................... 19

    III. MATERIAS E MTODOS................................................................................ 21

    3.1. Caracterizao da rea de estudo.......................................................................... 21

    3.2. Mtodos e tcnicas................................................................................................ 23

    IV. DISCUSSO DOS RESULTADOS................................................................... 28

    4.1. Pluviosidade diria para os dois postos................................................................. 28

    4.2. Anlise da frequncia de precipitao para os postos de Caiapnia e Peres de

    Aragaras.....................................................................................................................

    29

    4.3. Anlise da distribuio da frequncia mensal de precipitao para os dois

    postos pluviomtricos..................................................................................................

    30

    4.4. Variabilidade pluviomtrica anal e escolha dos anos padres.......................... 40

    V. CONSIDERAES FINAIS............................................................................... 44

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..................................................................... 45

    ix

  • INTRODUO

    O primeiro estudo de climatologia no Brasil foi do estudioso e pesquisador

    Henrique Morize e Frederico Draenert, engenheiros, no final do sculo XIX e incio do

    sculo XX, foram os pioneiros na identificao das sries temporais, regime climtico e

    os primeiros estudos sobre variabilidade climtica, seus estudos estavam direcionados

    mais para a climatologia do que para a meteorologia (SANT ANNA NETO, 2003).

    Um dos principais elementos abordados pela climatologia a precipitao.

    Diversas pesquisas relacionadas aos padres de precipitao indicam as variaes e os

    efeitos devastadores numa escala temporal-espacial (NIMER, 1951; MONTEIRO,

    1971; BOIN, 2006; BALDO, 2006) a maior parte desses estudos esto voltados para a

    gnese e distribuio em determinadas reas, onde suas metodologias foram adaptadas

    as condies climticas, entre outros.

    Devido o clima ser dinmico, necessrio fazer levantamentos sobre os

    principais elementos, temperatura, umidade e precipitao, por um longo perodo de

    tempo, esses dados so oferecidos pelos postos de coletas, tornando possvel a

    realizao de estudos para climatolgos, mesmo assim a obteno desses dados no

    significa que teremos todas as respostas, uma vez que so trabalhados o volume de

    chuvas e sua distribuio (BALDO, 2006).

    A busca de informaes e a realizao de leituras sobre o clima, principalmente

    o que se refere a variabilidade e irregularidade de precipitao em determinada rea e

    um determinado tempo foi constado por Zandonadi (2009) e Baldo (2006) certa

    carncia de estudos voltados sobre chuvas no territrio brasileiro, principalmente em

    reas consideradas pequenas.

  • No entanto o conhecimento de precipitao bastante escasso na maior parte

    do territrio brasileiro, mesmo as regies que apresentam uma grande concentrao de

    postos pluviomtricos, os dados torna-se inadequados, principalmente as grandes reas

    de bacias hidrogrficas, devido a falta de registos pluviomtricos pelo banco de dados.

    Diversos trabalhos tem sido, desenvolvidos com proposta de mtodos mais

    eficientes para diminuir a porcentagem de erros. Neste sentido algumas pesquisas vm

    sendo desenvolvidas para a obteno de precipitao, tais metodologias empregam

    coeficientes para transformar chuvas em dia com menor durao.

    Segundo Eltz et. al.; (1992) apud Souza (2011, p. 2) afirmam que a anlise de

    frequncia uma tcnica esttica importante no estudo das chuvas, devido a grande

    variabilidade temporal e espacial das precipitaes pluviais, as quais no podem ser

    previstas em bases puramente determinsticas.

    A importncia desta pesquisa sobre a bacia do Rio Caiap que abrange parte do

    oeste e sudoeste goiano, poucos so trabalhos voltados para esta rea. Este trabalho

    abordara algumas consideraes sobre a anlise e estudo sobre a variabilidade

    pluviomtrica ao longo dos anos, e em segundo momento aplicar as metodologias

    apresentada por (BOIN, 2000; BALDO, 2006; ZANDONADI, 2009) para chegarmos

    aos resultados e discusses.

    Trabalhar a metodologia desenvolvida por Soriano e Galdiano (2002, p.01)

    para anlise da distribuio mensal de precipitao a sub-regio da Nhecolndia,

    Pantanal Mato Grosso do sul, Brasil ser de extrema importncia para compreender a

    variao de chuvas na regio Centro-Oeste.

    Sendo assim propusemos estudar os dados dirios, um perodo entre os anos de

    1974-2012 totalizando 37 anos de dados de precipitao a serem analisados, sendo

    representados por grficos de representao diria e percentuais. Dentre a srie estudada

    a analise estatstica descritiva, foi possvel selecionar alguns anos padres (tendentes a

    secos, seco, tendentes chuvosos, chuvoso e habitual).

    As precipitaes tem um papel fundamental para o planejamento de prticas

    agrcolas, conservao dos solos e da gua, manejo das bacias hidrogrficas.

    Geralmente tais precipitaes so capazes de gerar prejuzos agrcolas, inundaes de

    lavouras, eroso do solo e perda de nutriente, entre outras.

    Sendo assim, conhecer as variaes de precipitao nos anos secos e chuvosos

    em determinado regio, lugar na escala temporal e espacial, determinam a perda de

    safras ou o aumento da produtividade da cultura (MARIANO, 2005).

    13

    14

  • Primeiramente pretende-se, neste estudo, Compreender a distribuio

    pluviomtrica na bacia do rio Caiap, entre os postos de Caiapnia na alta bacia do rio e

    Peres de Aragaras na baixa bacia do rio, no perodo de 1974-2010.

    Os objetivos especficos so:

    - Analisar a frequncia e a variabilidade da precipitao entre os postos

    Caiapnia e Peres de Aragaras.

    - Compreender os registros dirios de precipitao, buscando estabelecer

    mdias mensais, anuais e sazonais no perodo de 1974-2010.

    - Definir os anos padres numa durao histrica de 37 anos;

  • II. REFERENCIAL TERICO

    2.1. Aspectos gerais de precipitao.

    Para entender o comportamento climtico de um determinado local necessrio

    que tenha um entendimento sobre tempo e clima. Quando desejamos definir um clima,

    so apresentadas particularidades climticas de um lugar ou de uma regio ao longo do

    tempo. Para caracterizar o clima, o ritmo um dos elementos essenciais, por agirem em

    conjuntos, porm os elementos so alterados ao passar dos anos, (SORRE, 2006).

    A partir da viso de Sorre (2006) o clima a dinmica conduzida pelo ritmo de

    sucesso habitual dos estados atmosfricos sobre os lugares:

    Denominamos clima srie de estados atmosfricos sobre determinado

    lugar em sua sucesso habitual. Cada um desses estados caracteriza-se pelas

    suas prprias dinmicas e estticas da coluna atmosfrica, composio

    qumica, presso, tenso de gases, temperatura, grau de saturao,

    comportamento quanto aos raios solares, poeiras ou matrias orgnicas em

    suspenso, estado eltrico, velocidade de deslocamento das molculas

    (SORRE, 1934. p. 90).

    O tempo meteorolgico uma unidade discreta intensiva que se encadeia em

    sequncias, demonstrando padres de desenvolvimento, conduzindo ao ritmo e eles se

    chega ao conceito de clima implicando na gerao dos estados iniciais, variaes e

    transformao no sistema atmosfrico (MONTEIRO, 2011. p. 23).

    O clima fundamental na variabilidade produtiva voltada para o manejo de

    culturas agrcola e pecuria, sendo dependentes das condies do tempo e do clima, e

    por isso o interesse tambm se desdobra para a compreenso das concentraes

    15

    16

  • pluviomtricas nas cidades e no campo, o abastecimento das bacias hidrogrficas, em

    um dado espao e tempo (RIBEIRO, 1993).

    A precipitao o elemento atmosfrico de maior variabilidade (desvios anuais),

    a mesma ocorre pela ligao entre os diversos elementos do clima, entre eles, as massas

    de ar nas diversas regies do planeta, nesse sentido, a precipitao se torna importante

    tanto para meteorologia quanto para a climatologia (AYOADE, 1983).

    A ocorrncia de chuva est relacionada presena do Vapor dgua na

    atmosfera, sem ele no existe chuvas, O vapor de gua a origem de todas as formas

    de condensao e de precipitao, isto , quanto maior for a quantidade de vapor

    dgua num certo volume de ar indica maior capacidade para produzir precipitao,

    sendo necessrio destacar o ciclo hidrolgico (AYOADE 1983. p. 128).

    As precipitaes podem ocorrer de formas distintas na superfcie terrestre em

    forma lquida ou slida como chuva, neve, granizo, orvalho, geada e nevoeiro que so

    diferentes formas de precipitao das guas atmosfricas (AYOADE, 1983. p. 159).

    Segundo Ayoade (1983, p. 164) a distribuio das precipitaes muito mais

    complexa se comparada com os outros elementos climticos nas regies tropicais, isso

    ocorre devido precipitao resultar do resfriamento adiabtico devido ascenso das

    massas de ar na estao chuvosa provoca quedas de temperatura e exerce considervel

    influncia no modo de vida das pessoas.

    As chuvas podem ser classificadas em trs tipos: a) Chuvas Convectivas: est

    ligada a ascenso de massa de ar mido em regies quentes, e so comuns em reas

    quentes e midas, resultando em precipitaes pesadas e intensas, porm com curta

    durao; b) Chuvas Frontais ou ciclnica: ocorre em oscilao entre uma massa de ar

    quente e outra massa de ar fria (caractersticas trmicas diferentes), que acaba

    influenciando na distribuio, de chuvas moderadas e contnuas em reas mais extensas;

    c) Chuvas orogrficas: o relevo, que influenciar na distribuio de ventos midos, isto

    , de um lado a precipitao ir cair e do outro lado o ar ser seco e frio, com as

    caractersticas iniciais modificadas (TORRES e MACHADO, 2011).

    2.2. Estudos sobre massas de ar e suas dinmicas.

    Vrios trabalhos abordam as questes sobre as massas de ar que atingem a

    Amrica do Sul, mais especificamente as que so responsveis pela precipitao no

    territrio brasileiro.

    17

  • Segundo Mendona e Danni-Oliveira (2007, p. 99) a extenso das massas de

    ar, seja sua dimenso horizontal e vertical, pode variar suas caractersticas em alguns

    milhares de quilmetros, e para sua formao so necessrias trs condies:

    superfcies com considervel planura e extenso, baixa altitude e homogeneidade

    quanto s caractersticas superficiais.

    Os mesmos autores comentam sobre a chamada massa de ar primria, que

    ainda no sofreu mudanas nas suas caractersticas, enquanto que a massa de ar

    secundria apresenta modificaes significativas sobre a superfcie terrestre. Na medida

    em que a massa de ar se desloca de sua regio de origem, influencia as regies por onde

    passam trazendo condies de temperatura e umidade diferentes, ou seja, provoca

    quedas de temperatura.

    De acordo com Nimer (1979) em sua obra Climatologia no Brasil a Amrica

    do Sul influenciada pelas massas de ar, onde sua atuao pode ser de forma direta e

    indireta, na medida em que as massas de ar so deslocadas acabam sendo responsveis

    pelas variabilidades de tempo e clima, na Amrica do sul e no Brasil.

    A ZCAS1 resulta da intensidade de calor e da umidade resultantes do encontro

    de massas de ar quente e mido da Amaznia e do Atlntico Sul sendo deslocadas para

    as outras regies do Brasil, ou seja, um dos principais fatores que mais influncia nas

    regies durante os meses de maior atividade pluviomtrica convectiva. Em funo das

    massas de ar martimas e equatoriais, a evaporao, a temperatura e a umidade so

    elevadas durante o perodo seco (TORRES e MACHADO, 2011).

    2.3. Estudos sobre chuvas no Centro-Oeste e Gois.

    Estudos e pesquisas tanto meteorolgicos e quanto climatolgicos mostram

    certa carncia quando relacionado com recortes menores no territrio brasileiro e em

    certos perodos de tempo, o que possibilita discusses sobre a estrutura, composio e

    distribuio dos elementos atmosfricos no espao e no tempo (SAN ANNA NETO,

    2003).

    As metodologias realizadas por Kppen nas pesquisas de campo foram

    relevantes para caracterizar as condies climticas nas escalas regionais, sobre o clima,

    1 O sistema de ZCAS (Zona de Convergncia do Atlntico Sul) resulta da intensificao do calor e da

    umidade proveniente do encontro de massas de ar quentes e midas da Amaznia e do Atlntico Sul na

    poro central do Brasil (MENDONA e DANNI-OLIVEIRA, 2007. p. 92).

    18

  • onde sua metodologia foi replicada no Brasil, por alguns pesquisadores (MONTEIRO,

    1950; NIMER, 1979; MARCUZZO et al., 2012).

    Aponta por Nimer (1979. p, 394-396) que todos os fatores climticos estticos

    agem sobre o clima de determinada regio, as condies climticas que atinge a regio

    Centro-Oeste sujeita a bruscas mudanas:

    - Sistema de Correntes perturbadas de oeste, apresentada pela convergncia

    tropical (IT) entre o final da primavera e o incio do outono, constantemente

    invadida por ventos de W a NW trazidos por linhas de instabilidade tropicais

    (IT), geralmente acarreta chuvas e trovoadas;

    - Sistema de Correntes perturbadas de norte, apresentada pela convergncia

    intertropical (CIT) acarretando chuvas de doldrum, essas correntes

    perturbadas chegam nas quatro estaes, porm na primavera, estando a CIT

    situada bem ao norte do Equador Geogrfico quase no presena de chuvas

    de doldrum na regio Centro-Oeste;

    - Sistema de Correntes Perturbadas de Sul, representada pela invaso de

    anticiclone polar apresenta comportamentos bem distintos na estao de

    vero e inverno. Durante o vero, o aprofundamento e a expanso do centro

    de baixa do interior do continente sobre a regio do Chaco, dificulta ou

    impede a invaso do anticiclone polar, j no inverno o anticiclone polar

    invade com mais frequncia a Regio Centro-Oeste, ocasionando chuvas

    frontais e ps-frontais durante 1 a 3 dias, depois da passagem o cu fica claro

    sob a ao do anticiclone polar.

    A regio Centro-Oeste no apresenta desvios notveis devido presena de

    correntes perturbadas, tpicas das circulaes tropicais que so caracterizadas por

    apresentar reas com frequncia de chuvas, ou seja, uma regio que apresenta uma

    menor variabilidade pluviomtrica, quando comparados com outras regies tropicais do

    Brasil (MONTEIRO, 1951).

    O Centro-Oeste apresenta duas estaes bem definidas no decorrer do ano, o

    vero mais chuvoso, representando altos ndices pluviomtricos (novembro a maro) e o

    inverno seco (junho a agosto), quando as precipitaes so raras, no registrando

    meses de chuvas (NIMER, 1979).

    Segundo Monteiro (1951) durante o perodo seco os registros pluviomtricos

    mensais registram mdias inferiores a 60 milmetros, por outro lado, o perodo chuvoso

    apontou chuvas mais intensas para atingir a mdia anual segundo os registros

    pluviomtricos. Alm da quantidade pluvial mdia anual e sua distribuio anual,

  • necessrio fazer levantamentos de chuvas durante os dias no decorrer do ano, fator de

    grande importncia para atividades agrcolas da regio Centro-Oeste.

    Segundo Barros (2003, p. 105-106), o regime das precipitaes na Regio

    Centro-Oeste caracteristicamente tropical, com mxima no vero e mnima no

    inverno e mais 70% do total de chuvas acumuladas durante o ano se precipita de

    novembro a maro concluindo que est regio ao contrario do vero, o inverno na

    Regio excessivamente seco.

    Os ndices de precipitao pluviomtrico mdia na regio Centro-Oeste do

    Brasil, de 1200 e 1800 mm. J nos perodos secos, os ndices podem chegar zero,

    ocasionando problemas para agricultura (MARCUZZO et al., 2012).

    2.4. Estudos sobre chuvas no estado de gois.

    O Estado de Gois localiza-se no planalto central brasileiro, que faz parte da

    regio Centro-Oeste, ocupando grande importncia para a economia do pas, tendo

    como principal fonte econmica a agroindstria. Desta forma importante conhecer o

    regime pluviomtrico, com os principais perodos de ocorrncias, distribuio e

    frequncia (MARIANO. 2005).

    No que se refere s chuvas de Gois no decorrer da estao chuvosa, o

    volume mdio apresentado para o Estado de Gois de 1386,0 mm com a ocorrncia de

    um ncleo com valores acima da mdia na regio sudeste, ao contrrio desta estao,

    o volume da precipitao acumulada nos meses que formam a estao seca no chega a

    100 mm, assim o maior volume de chuva na estao seca ocorre no ms de setembro,

    podendo atingir em mdia 50mm/ms, com grande variabilidade e o desvio padro da

    ordem de 44, 4mm/ms (PEREIRA et al. 2009. p. 02).

    De acordo com Ab Saber e Costa Jnior (1950. p. 23-24) as precipitaes no

    sudoeste goiano, inclui-se quase toda a bacia do rio Caiap, tendo em vista reas

    tropicais de continentalidade pronunciada, afirmando que dotadas de um longo

    perodo chuvoso durante o ano, opondo-se a outro, mais seco, de igual durao.

    Conforme Ab Saber e Costa Jnior (1950. p. 24) o sudoeste de Gois os

    meses de maio e setembro so relativamente secos com o mnimo em junho e de

    outubro a abril, as precipitaes so abundantes, com a mxima no solstcio de vero.

    Os mesmos autores ainda dizem que apesar da extrema escassez de dados, pode-se

    afirmar que a mdia anual da pluviosidade oscila ente 1.500 a 2.000 mm.

    19

  • Neste contexto, entender a variao pluviomtrica de grande importncia

    para a o estado de Gois, e com a aplicao de metodologias, j conhecidas para outros

    pontos do territrio brasileiro, torna-se possvel sua implantao nesta rea de estudo,

    buscando compreender as ocorrncias e variaes de precipitao.

    Os estudos pluviomtricos apontam como que se d a distribuio de chuvas e

    seu comportamento, a ltima compreende a quantidade e sua distribuio durante o ano

    que acaba influenciando na estao seca, condicionando uma maior ou menor

    disponibilidade de pastagens, abastecimento das bacias hidrogrficas entre outros.

    20

  • III MATERIAS E MTODOS

    3.1. Caracterizao da rea de estudo.

    A rea de pesquisa est inserida na da bacia do Rio Caiap (figura 1), que

    afluente do rio Araguaia, que por sua vez afluente do Rio Tocantins. A bacia do Rio

    Caiap est inserida na regio Centro-Oeste de Gois. Os dois postos pluviomtricos

    utilizados no estudo esto localizado, respectivamente, montante da cidade de

    Caiapnia (alta bacia) apresentando as seguintes coordenadas geogrficas -165657,84

    de latitude sul, e -514838.16 de longitude oeste. O segundo ponto de coleta localiza-se

    a jusante do municpio de Aragaras (baixa bacia), entre as coordenadas -155407.45

    de latitude sul, e -521448.22 de longitude oeste.

    21

  • Figura 1 - Mapa de localizao da Bacia do Rio CaiapGO. Mapa sem escala definida

    O municpio de Aragaras localiza-se sobre a depresso do rio Araguaia,

    desenvolve-se em uma grande variedade de rochas pr-cambianas, constituindo o

    Complexo Basal Goiano (gnaisses e granitos) e o Grupo Arax (micaxistos e

    quartizitos) em grandes extenses recobertas por detrtico-laterstica, alm de

    depsitos aluvionares e coluvionares pleistocnicos (NASCIMENTO, 1992. p. 19).

    O relevo do municpio de Caiapnia suavemente ondulado, apresentando

    recortes hidrogrficos que ao longo do tempo escavou o relevo de forma concordante e

    discordante, e para as reas de pequenos patamares ou micro depresses possvel

    Peres - Aragaras

    Caiapnia

    22

  • visualizar feies alcantis Planalto dos Alcantilados (ALMEIDA, 1954 apud

    NASCIMENTO, 1992).

    Segundo Mariano (2005) a ocupao do solo, determinada pelo tipo de

    relevo, onde Caiapnia predomina a mecanizao agrcola, ou seja, os produtos mais

    cultivados so a soja, milho e cana-de-acar, resultando em sistemas produtivos de

    monoculturas. De acordo com Klink et al., (2005) Aragaras h uma grande

    predominncia de pastagens, onde sua economia est voltada para a agropecuria

    extensiva (gado de corte e gado leiteiro).

    Os solos da regio de Aragaras tanto na plancie como o das encostas da

    serra da Voadeira parecem ser pobres. As reas de cascalho e areias do quaternrio

    artigo, na regio, constituem regies de solos pssimos. O mesmo autor conclui que

    Pode-se dizer que no h regies de aluvionamento em processo, agricolamente ricas,

    na peneplancie do alto Araguia (AB SABER e COSTA JNIOR, 1950. p. 18).

    3.2 Mtodos e Tcnicas.

    A bacia hidrogrfica do Rio Caiap, afluente do rio Araguaia coberta por

    uma srie de postos pluviomtricos administrados pela Agncia Nacional de guas

    (ANA). Nesse estudo so utilizados postos pluviomtricos, representativos de duas

    pores distintas da Bacia, alta bacia no municpio de Caiapnia e baixa bacia, no

    municpio de Aragaras.

    O posto pluviomtrico de Caiapnia esta localizado na latitude 16 57 24 S e,

    longitude 51 48 37 W, altitude 692 m. O segundo posto pluviomtrico Peres de

    Aragaras localiza-se em latitude -15 5324 S e, longitude -515113 W, altitude 299 e

    representa a baixa bacia do rio Caiap, o recorte histrico para a anlise dos dados de

    aproximadamente 30 anos.

    O Software Excel Microsoft foi utilizado para tabulao, elaborao de

    grficos apresentando as mdias mensais e anuais, e anlise estatstica dos dados

    pluviomtricos.

    Os dados pluviomtricos foram acessados atravs do banco de dados da

    Agncia Nacional das guas (ANA), atravs do sistema Hidroweb

    3

    3 site www. hidroweb.ana.gov.br.

    23

  • (Sistema de Informaes Hidrolgicas) no perodo usado para o estudo foi de 1974-

    2012.

    Os dados acessados na ANA foram organizados na planilha eletrnica do

    Excel. A anlise realizada da verificao dos dados faltantes, para cada falha

    encontrada nas duas estaes pluviomtricas, procurou-se estaes disponveis pelo

    portal do Sistema de Informaes de Recursos Hdricos da ANA (hidroweb.ana.gov.br).

    O preenchimento dos dados faltantes Caiapnia ocorreu pelos postos

    pluviomtricos de Piranhas 01651002 e Doverlndia 01652003, no caso de Peres de

    Aragaras buscou-se realizar o preenchimento dos dados faltantes com o posto

    pluviomtrico de Aragaras 01552003 e Baliza 08059002.

    As falhas encontradas foram pontuadas na nova planilha do Excel, de modo

    que essas falhas foram preenchidas com base nos valores registrados em postos

    pluviomtricos mais prximos que no registraram falhas, quadro 1.

    24

  • Quadro 1- Preenchimento das falhas anual do posto de Caiapnia e posto Peres de Aragaras, adaptado Leandro Zandonadi.

    Meses com nenhum dia de falhas

    Meses com at 10 dias falhas

    Meses com mais de 10 dias falhas

    Posto Nome Latitude

    Longitude Altitude

    Anos Completos Anos e meses com falhas

    Ano/Ms Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    5213766 Caiapnia

    165724 S

    514837 N

    692 m

    1975; 1976; 1977; 1978; 1779; 1980; 1981; 1982; 19990;1992; 1994; 1995; 1998; 1999; 2000; 2002; 2003; 2004; 2005; 2008;

    2009; 2010; 2011; 2012

    1974

    1991

    1993

    1997

    2001

    2006

    2007

    52102008 Peres de

    Aragaras

    -155324 S

    -515113 N

    299m

    1974; 1975; 1977; 1978; 1979; 1981; 1982; 1983; 1984; 1985; 1985; 1987; 1988; 1889; 190; 1999; 2000; 2001; 2002; 20-3; 2005; 2009; 2010; 2011; 2012

    1976

    1980

    1990

    1991

    2006

    2008

    25

  • A anlise estatstica dos dados foi realizada por meio do registro dirio de

    chuva e da metodologia de organizao dos dados em intervalos de classe de cinco mm,

    proposto por Soriano e Galdiano (2002), foram escolhidos seis intervalos de classe para

    classificar a intensidade pluviomtrica para os trinta anos e seis meses da srie como

    mostra na tabela 1.

    Tabela 1 - Classificao da intensidade de chuvas de acordo com os intervalos de frequncia.

    Intervalo de Precipitao (mm) Classificao da intensidade de precipitao

    (0,1 5) Muito Fraca

    (5 10) Fraca

    (10 15) Moderada Fraca

    (15 20) Moderada

    (20 25) Moderada Forte

    (25 30) Forte

    >30 Muito Forte

    Fonte: Soriano e Galdiano (2002).

    A organizao dos dados em intervalos de frequncia permite verificar duas

    condies de distribuio das chuvas durante o perodo analisado: 1 a quantidade de

    eventos de chuvas em cada ms durante o perodo; 2 a distribuio em frequncias

    desses eventos, e por consequncia, qual o predomnio de cada frequncia.

    A segundo etapa ser analisar de forma particular as ocorrncias de

    distribuio de chuvas entre o posto de Caiapnia e Peres de Aragaras, ao mesmo

    tempo sero trabalhados e discutidos de forma conjunta, os grficos agrupados em

    perodos de quatro meses.

    Alm da quantidade mdia anual de chuvas e sua distribuio anual, ocorreu

    pontuao dos dias que houve a presena de precipitao no decorrer do ano. Assim

    procuramos registrar o nmero total de dias precipitados para os dois postos a fim de

    compar-los.

    A terceira etapa a tcnica da escolha de anos padro que permite verificar a

    variabilidade anual dos postos pluviomtricos. O resultado permite analisar qual o

    comportamento das chuvas para cada situao, representada na perspectiva dos anos

    26

  • padro: chuvoso, tendente a chuvoso, habitual, seco e tendente a seco e se os postos

    pluviomtricos seguiram um mesmo padro para o perodo analisado.

    As precipitaes pluviomtricas so dependentes dos confrontos atmosfricos,

    que acaba revelando padres distintos ao longo dos perodos, isto , apresentando

    caractersticas prprias em relao distribuio pluvial, sendo individualizados e

    distinguindo uns dos outros conforme a anlise pluviomtrica mensal entre os postos,

    em dada bacia hidrogrfica (BOIN, 2000).

    Em seguida, os dois postos escolhidos, aplicou-se a metodologia empregada

    por Monteiro (1971) para a definio dos anos padres atmosfricos (seco, tendente

    seco, chuvoso, tendente chuvoso, habitual) no perodo de 1974-2012 na sucesso de

    ritmos.

    Com a escolha dos anos representantes das tendncias possvel realizar uma

    anlise mais detalhada sobre a variao e distribuio das chuvas para o posto

    pluviomtrico.

    As duas tcnicas se complementam e permite a interpretao da distribuio

    das chuvas ao longo do perodo, sugerido uma previso da mesma, assim como a

    frequncia de cada intervalo de classe, que permite analisar a intensidade das chuvas em

    cada ms, tendo como referncia os valores dirios.

    Os elementos em uma escala regional e local no devem ser comparados em

    escala global, to pouco fazer o comparativo de uma regio com outra regio diferente

    por meio da anlise rtmica, consiste na representao contnua e simultnea dos

    elementos bsicos do clima requer aplicabilidade dos anos padres, correlacionar

    episdios mais ntimos entre estes fatos (MONTEIRO, 1971, p. 13).

    27

  • IV. DISCUSSO DOS RESULTADOS

    4.1. Pluviosidade diria para os dois postos.

    Os resultados desta pesquisa foram desenvolvidos pela anlise comparativa entre os

    postos pluviomtricos estudados para duas reas distintas, Caiapnia e Peres de Aragaras no

    perodo de 1974-2012, procurando compreender as variaes de chuvas entre os dois postos.

    Ao fazer a anlise do quadro 1, possibilitou observar o percentual de dias com

    chuvas entre todos os dias estudados em cada ms, considerando o perodo de 1974-2012. O

    Posto de Caiapnia apresentou uma maior quantidade de eventos de chuvas ao Posto de Peres,

    porm, o nmero de eventos nos meses mais secos foi, igualmente, maior.

    Perodo Estudado entre os Postos Pluviomtricos de Caiapnia - Peres de Aragaras - 1974/2012

    Ms Total de dias estudados Peres Peres (%) Caiapnia Caiapnia (%)

    Janeiro 1209 631 52 765 63

    Fevereiro 1102 482 44 634 58

    Maro 1209 494 41 628 52

    Abril 1170 228 19 313 27

    Maio 1209 63 5 128 11

    Junho 1170 55 5 49 4

    Julho 1209 12 1 30 2

    Agosto 1209 30 2 62 5

    Setembro 1170 130 11 184 16

    Outubro 1209 275 23 379 31

    Novembro 1170 422 36 533 46

    Dezembro 1209 625 52 726 60 Tabela 2- Percentual de dias com precipitao em relao ao total de dias analisados, no perodo de 1974-2012.

    Fonte: ANA (2012)

    As anlises apontam que a estao seca, maio a setembro mais acentuada ao posto

    Peres de Aragaras, com percentuais muitos baixos, em relao ao posto Caiapnia. O posto

    de Caiapnia registraram percentuais de dias verificados maiores de chuvas durante o perodo

    estudado.

    28

  • A ocorrncia chuvosa, para os meses de agosto e setembro, apresenta uma maior

    quantidade de precipitao em relao ao ms de julho cujo percentual corresponde 1% posto

    Peres de Aragaras e 2 % o posto de Caiapnia, outro fator importante que nos meses de

    agosto e setembro os eventos pluviomtricos tem fator decisivo para as atividades agrcolas

    para o posto de Caiapnia, de acordo Tetila (1983) apud Mariano (2005, p. 35) enfatiza que a

    gua essencial para o rendimento, principalmente nos perodos de final de florao e

    princpio de desenvolvimento das vagens.

    Os resultados apontam que o incio chuvoso ocorre primeiro na regio onde se

    encontra o posto de Caiapnia, apresentando percentuais de dias mais elevados para os

    primeiros e ltimos meses do ano, e em seguida, o posto de Peres de Aragaras.

    4.2. Anlise da frequncia de precipitao para os postos de Caiapnia e Peres

    de Aragaras.

    O regime de chuvas entre o posto de Caiapnia e posto Peres de Aragaras, a

    abundancia de chuvas durante os dias estudados para cada ms. A (figura 2) mostra que os

    meses de outubro a maro so os ocorrem as maiores quantidades de dias com chuvas, e os

    meses secos de abril a setembro ocorrem as menores concentraes pluviomtricas durante o

    perodo estudado.

    Figura 2: Variao de dias registrados com ocorrncias de precipitao mensal no perodo 1974-2012 para os

    postos.

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    jan

    fev

    mar

    abr

    mai

    jun jul

    ago

    set

    ou

    t

    no

    v

    dez

    dia

    s

    Dias com registro de chuvas no perodo de 1974 - 2012 para Peres (Aragaras) e Caiapnia - GO

    Peres Caiapnia

    29

  • O posto de Caiapnia apresenta altos registros pluviomtricos acima de 600 dias para

    os trs primeiros meses e para o ultimo ms do ano, observando uma alterao nos valores de

    dias desse posto para o ms de janeiro que quase se aproxima de 800 dias.

    Nota-se que o posto de Aragaras compreendido entre os meses analisados, houve

    uma maior ocorrncia de precipitao para janeiro e dezembro atingindo pouco acima de 600

    dias, mesmo assim, a ocorrncia de chuvas m distribuda para este posto podendo se vista

    no centro, figura 2.

    4.3. Anlise da distribuio da frequncia mensal de precipitao para os dois

    postos pluviomtricos.

    Analisando a frequncia mensal no perodo de 1974-2012 entre o posto

    pluviomtrico de Caiapnia e posto pluviomtrico de Peres de Aragaras pde-se, notar que

    as precipitaes de intervalos de classe de 0-5 mm (muito fraca), ocorreram de forma mais

    frequente para o posto de Caiapnia.

    O ms janeiro sobressaiu com as maiores ocorrncias de chuvas, quase atingindo

    duzentos e cinquenta dias na frequncia de 0-5 (muito fraca), a frequncia 5-10 (fraca) ficou

    acima de cento e cinquenta dias, a frequncia 10-15 (moderada fraca) atingiu cem dias, a

    frequncia 15-20 (moderada) e 20-25 (moderada forte), e frequncia >30 (forte) atingiu cem

    dias para o posto de Caiapnia, a precipitao mxima ficou no intervalo de classe muito

    fraca.

    Nota-se que os resultados dirios mostraram diferentes anlises entre os dois postos

    pluviomtricos: Caiapnia e Peres de Aragaras, o ms de janeiro, apresentaram os maiores

    Figura 4- frequncia de precipitao

    ocorrida em janeiro.

    30

  • registros pluviomtricos dirios, alm de repetir durante o ms de fevereiro, o posto de

    Caiapnia apresentou as maiores concentraes pluviomtricas dirias, em relao ao posto

    pluviomtrico de Peres de Aragaras.

    Nimer (1979) aponta que a regio Centro-Oeste apresenta duas estaes bem

    definidas no decorrer do ano (chuvoso e seco), o vero mais chuvoso, representando altos

    ndices pluviomtricos (novembro a maro), para este quadrimestre so os meses que

    ocorreram as maiores concentraes de chuvas nos dois postos.

    No ms de janeiro e fevereiro, so messes que apresentam maiores ndices

    pluviomtricos, devido chegada do Bolso de ar da Amaznia carregado de umidade

    percorre a regio Centro-Oeste, responsvel pelas quedas de temperatura e precipitao,

    principalmente na regio sudoeste de Gois (NIMER, 1979).

    Nos meses de maro e abril (figura 5, 6) Caiapnia pode-se dizer que no houve

    diferenas pluviomtricas, por outro lado Peres de Aragaras apresentou um decrscimo de

    precipitao entre esses meses, os ndices pluviomtricos so menores, por est entrando o

    perodo seco. Os dados de intervalo de classe mostram que os valores mantiveram com maior

    ocorrncia sobre Caiapnia, mesmo os intervalos de classe > 30 manteve-se a mesma.

    A frequncia pluviomtrica para o ms de maro (figura 6) em Peres de Aragaras

    apresentou-se superior nos intervalos de 15-20 (moderada), 20-25 (moderada forte) e 25-30

    (forte), comparados ao ms de fevereiro (figura 5) sobre os mesmos intervalos de classe que

    no passaram de 50 dias de precipitao.

    Figura 6- frequncia de precipitao

    ocorrida em maro.

    Figura 7- frequncia de precipitao

    ocorrida em abril.

    31

  • Ao observar o ms de abril pde-se notar que ocorreu uma queda brusca nos valores,

    com intervalos de precipitao 5-10 (fraca), 10-15 (moderada fraca), 15-20 (moderada), 20-25

    (moderada forte), 25-30 (forte) e >30 (muito forte) apresentou quedas bruscas, quando

    analisadas com os meses de janeiro, fevereiro e maro que manteve certa homogeneidade no

    posto Peres de Aragaras.

    Figura 4- frequncia de precipitao

    ocorrida em janeiro.

    Figura 5- frequncia de precipitao

    ocorrida em fevereiro.

    Figura 6- frequncia de precipitao

    ocorrida em maro.

    Figura 6- frequncia de precipitao

    ocorrida em maro.

    Figura 7- frequncia de precipitao

    ocorrida em abril.

    Figura 5- frequncia de precipitao

    ocorrida em fevereiro.

    32

  • A escala do grfico (figura 8, 9, 10, 11) foi mudada para melhor visualizar os dados

    obtidos. Os resultados apontaram que as condies climticas nessa regio durante esses

    meses o incio da estao seca, que infuncia na ditribuio de chuvas.

    Observando os valores das precipitaes de Caiapnia no ms de maio, possivel

    notar que este posto manteve-se na classificao de intervalo de 0-5mm (muito fraca), ao

    compar com o posto de Peres de Aragaras ficando com uma mdia baixa (decrscimo) de

    precipitao para o ms de maio.

    <

    A rea de estudo apresenta estaes bem definidas, ao analisar os perodos nos meses

    de maio-julho (figura 8 e 10), pde-se notar as variaes de precipitao registrado no regime

    seco e ao comporar com as condies climticas da regio Centro-Oeste Nimer (1979) aponta

    que o inverno seco (junho a agosto), e as precipitaes so raras, no registrando meses de

    chuvas.

    Figura 10- frequncia de precipitao ocorrida em julho.

    Figura 8- frequncia de precipitao

    ocorrida em maio.

    Figura 8- frequncia de precipitao

    ocorrida em maio.

    33

  • As mdias de precipitao tiveram uma queda no ms de junho os valores mximos

    se manteve na frequncia de 0-5 (muito fraca) 5-10 (fraca) para os dois postos. Ao analisar

    este ms o posto de Caiapnia no apresenta concetrao pluviomtrica de intervalos de

    classe 20-25 (moderada forte), mais apresenta uma mdia >30 mm.

    No entanto os meses que apontaram as menores frequncias foram os meses de junho

    e agosto, sendo bastante inferior em relao aos quatro ultimos meses do ano. Nestes meses os

    registros mostraram uma reduo significativa de precipatao para o posto de Caiapnia e

    Peres de Aragaras, que j era esperado nessa regio segundo os estudos de Nimer (1979).

    Para os meses de junho e agosto o posto de Aragaras apresentou uma maior

    concentrao e distribuio pluviomtrica, para o primeiro ms as chuvas do posto Peres de

    Aragaras se manteve na frequncia de 20-25 (moderada forte), j para o ms de agosto o

    posto Peres de Aragaras no apresenta chuvas na classificao de intervalo 15-20

    (moderada) e 25-30 (forte).

    Figura 11- frequncia de precipitao

    ocorrida em agosto.

    Figura 9- frequncia de precipitao

    ocorrida em junho.

    Figura 9- frequncia de precipitao

    ocorrida em junho.

    34

  • O posto de Peres de Aragaras em perodos secos, mostraram que durante os meses

    de junho, julho, agosto existe pouca concentrao de registrados pluviomtricos,

    principalmente para o ms de julho. Mais torna-se interessante verificar a ocorrencia de

    chuvas entre o posto Peres de Aragaras e posto de Caiapnia, as frequncias de precipitao

    tiveram uma queda acentuada, onde os intervalos maiores no chegaram a vinte dias

    resgistrados de precipitao isto , o ms de julho tornar-se o mais seco para os dois postos

    durante o perodo de 1974-2012.

    Os resultados que apesar das chuvas iniciarem primeiro na regio sudoeste (posto

    pluviomtrico de Caiapnia), a distribuio de precipitao na estao seca se manteve na

    regio oeste (posto pluviomtrico de Peres de Aragaras), os histogramas mostraram que o

    posto de Aragaras mantem uma perodo seco e inverno, j o posto de Caiapnia uma estao

    mais chuvosa.

    No entanto, os meses que tiveram as maiores frequncias foram os meses de maio e

    agosto, a distribuio da pluviosidade em maio, foi bastante significativa chegando a

    Figura 11- frequncia de precipitao

    ocorrida em agosto.

    Figura 10- frequncia de precipitao

    ocorrida em julho.

    Figura 9- frequncia de precipitao

    ocorrida em junho.

    35

  • ultrapassar 50 dias registrados. J o ms de agosto foi registrada uma reduo bastante inferior

    no atingindo trinta dias de precipitao ao analisar com o ms de maio.

    Para os quatro ltimos meses de anlise da frequncia de chuvas no final do perdo

    chuvoso, os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, so meses que ocorre o

    perodo chuvoso (figura 12, 13, 14, 15).

    A anlise consiste na retomada da estao chuvosa, isto , caracterizam os meses

    chuvosos e os mais chuvosos, conforme mostra o grfico para os trinta e sete anos de registros

    dirios.

    Ao analisar a tendncia de precipitao para o posto de Caiapnia observa-se que o

    ms de setembro ocorre os eventos de chuvas, ao fazer um comparativo com o posto Peres de

    Argaras. Isso acontece por ser um ms de transio da estao seca para a chuvosa, outra

    observao que na regio sudoeste inicia-se a estao chuvosa, por isso em Caiapnia

    apresenta maiores ocorrencias de precipitao pluvial figura 12.

    Figura 15- frequncia de precipitao

    ocorrida em dezembro.

    Figura 12- frequncia de precipitao

    ocorrida em setembro. Figura 13- frequncia de precipitao

    ocorrida em outubro.

    Figura 14- frequncia de precipitao

    ocorrida em novembro.

    36

  • O ms de setembro foi registrada uma reduo significativa da precipitao, para os

    postos de Caiaponia e posto Peres de Aragaras em todo ms, principalmente na frequncia

    25-30 (moderada forte) no apresenta registros no posto de Peres de Argaras e uma grande

    reduo no posto de Caiapnia.

    Para o ms de outubro os intervalos de classe teve um aumento considerado por

    iniciar uma estao, mesmo assim o posto de Caiapnia apresentou uma elevao de chuvas

    com intervalos e 0-5 mm (muito fraca) quando comparado ao ms de julho (perodo seco) no

    atingindo a maior 30 mm para os dois postos anlisados.

    Durante o ms de outrubro o posto de Caiapnia e o posto Peres de Aragaras

    consiste em intervalos de classe quase homogna para todas as frequncias. Os registros de

    chuvas apontam que este ms os ndices pluviomtricos foram superiores ao ms de setembro.

    Atrves do ms de novembro nota-se que o posto de Caiapnia e posto Peres de

    Aragaras as ocorrncias de chuvas apresentam poucas variaes duante os trinta e sete anos

    de anlise. Os registros mostram que o intervalo 25-30 mm (moderada forte) no houve um

    aumento conciderado para os dois postos ao comparar o mesmo intervalo com o ms anteriro.

    O ms de dezembro, a maior frequncia ficou no ltimo ms do ano apresentando

    altos intervalos de precipitao durante, os valores mais altos se manteve na frequncia de 0-5

    (muito fraca) e 5-10 (fraca) para o posto de Caiapnia. Ao analisar a mesma figura sobre

    posto de Peres de Aragaras, nota-se uma alta entre os primeiros quiquenios, ou seja,

    intervalos de cinco em cinco mostram que 0-5 (muito fraca), 5-10 (fraca) foram registrados

    como maiores ndices pluviomtricos durante o perodo de 1974-2012, cuja o maior intervalo

    >30 mm para este posto.

    Figura 12- frequncia de precipitao

    ocorrida em setembro.

    37

  • Ao comparar os dois postos possvel de se noitar que o ms de dezembro o ms

    que apresenta concentraes pluviomtricas para o posto de Caiapnia e posto Peres de

    Argaras. Atrves dessa figura as menores ocorrncias de precipitao para os os dois postos

    pluviomtricos ficou entre os intervalos de 20-25 (moderada forte) 25-30 (forte).

    Entre so os messes que ocorrem as maiores concentraes de precipitao. O posto

    de Caiapnia e posto de Peres de Aragaras mostram que ms de dezembro teve os maiores

    ndices de precipitao, principalmete o posto de Caipnia que sobressai ao ms de novembro.

    Os resultados para os meses de setembro e dezembro, apontam que o incio do

    perodo chuvoso ocorre primeiro na regio onde se encontra o posto de Caiaponia, logo em

    seguida, no posto de Peres de Aragaras. Estabelecemos os meses mais chovosos no final do

    ano na figura 11 e 12 (novembro e dezembro) e incio do ano na figura 1 e 2 (janeiro e

    fevereiro).

    Ao longo de todo perodo analisado constatou-se em avaliar os percentuais por

    intervalos de classe de precipitao mensal, como mostra as tabelas 1 e 2, correspondente ao

    posto pluviomtrico de Caiapnia e o posto pluviomtrico Peres de Aragaras.

    Vrios fatores devem se acrescentados na intepretao, um dos quais quando faz a

    comparao entre os postos, os registros realizados pelas porcentagens dirias, e a leitura

    associada aos intervalos de classe sobre os postos, essas informaes esto disponveis pelas

    tabelas 1 e 2.

    O posto de Caiapnia apresentou os maiores percentuais mantendo certa

    homogeneidade durante os intervalos de classe, ou seja, os valores extremos registrados

    mantiveram-se na frequncia de 0,1-5 para os doze meses de anlise. J o posto Peres de

    Aragaras apresenta um aumento de precipitao muito fraca durante os meses, com um

    divisor no ms de junho os intervalos de frequncia segue uma tendncia de diminuio de

    chuvas at o ms de dezembro.

    Constata-se que para o intervalo de frequncia >30 milmetros, os percentuais em

    relao aos dias foram mais elevados por estarem no centro da bacia sedimentar do rio

    Caiap, as maiores ocorrncias esto nos meses de janeiro, fevereiro, maro, abril, outubro

    novembro dezembro para o posto de Caiapnia (tabela 1), embora considere a sua localizao,

    no o bastante para explicar a variao de precipitao, no podendo desconsiderar a

    dinmica atmosfrica.

    Nota-se que o posto Peres de Aragaras cujo intervalo de classe >30 milmetros o

    primeiro e terceiro quadrimestre so os que apresentam os maiores percentuais de dias de

    38

  • precipitao. Entretanto os meses de fevereiro e dezembro indicaram as maiores ocorrncias

    de chuvas para este posto (tabela 2).

    importante destacar (tabela 1 e 2) que o centro das tabelas (maio, junho, julho e

    agosto) apresenta os menores registros pluviomtricos, por esta iniciando o perodo seco. Para

    os meses de junho e julho os registros de intervalo de classe manteve-se em zero,

    principalmente o posto de Caiapnia.

    Percentual de dias de Precipitao para os Intervalos de Frequncia-Caiapnia

    intervalo

    de

    frequncia

    jan.

    (%)

    fev.

    (%)

    mar.

    (%)

    abr.

    (%)

    mai.

    (%)

    jun.

    (%)

    jul.

    (%)

    ago.

    (%)

    set.

    (%)

    out.

    (%)

    nov.

    (%)

    dez.

    (%)

    ( 0,1 - 5) 31,9 34,1 35,0 41,5 45,3 34,7 56,7 45,2 45,1 42,7 35,6 32,9

    ( 5 - 10 ) 23,5 22,9 19,1 20,4 21,1 30,6 16,7 37,1 23,4 17,4 22,7 22,5

    (10 - 15) 13,7 10,7 15,0 12,8 9,4 12,2 10,0 8,1 7,1 13,5 13,1 11,6

    (15 - 20) 7,2 8,7 7,3 6,7 7,8 8,2 16,7 3,2 7,1 5,5 6,6 9,9

    (20 - 25) 6,7 5,2 4,8 5,4 4,7 0,0 0,0 0,0 6,0 5,3 5,4 5,6

    (25 - 30) 3,7 3,6 4,8 3,2 5,5 4,1 0,0 3,2 1,6 4,0 3,9 5,8

    ( > 30 ) 13,3 14,8 14,0 9,9 6,3 10,2 0,0 3,2 9,8 11,6 12,6 11,7 Tabela 2- Percentual de dias de chuvas sobre o intervalo de classe durante os meses correspondente ao posto de

    Caiapnia.

    Percentual de dias de Precipitao para os Intervalos de Frequncia-Peres de Aragaras

    intervalo

    de

    frequncia

    jan.

    (%)

    fev.

    (%)

    mar.

    (%)

    abr.

    (%)

    mai.

    (%)

    jun.

    (%)

    jul.

    (%)

    ago.

    (%)

    set.

    (%)

    out.

    (%)

    nov.

    (%)

    dez.

    (%)

    ( 0,1 - 5) 30,6 30,6 31,9 36,8 31,7 40,7 33,3 31,0 36,5 30,8 30,0 27,1

    ( 5 - 10 ) 18,4 19,0 17,3 23,2 22,2 33,3 25,0 34,5 27,8 23,6 17,9 21,8

    (10 - 15) 14,6 13,6 12,8 8,8 14,3 7,4 16,7 10,3 18,3 12,2 12,3 10,9

    (15 - 20) 8,8 7,8 10,1 8,3 11,1 7,4 16,7 0,0 7,9 6,1 10,6 12,3

    (20 - 25) 7,7 6,9 7,7 5,7 6,3 7,4 8,3 10,3 4,0 7,2 6,8 6,8

    (25 - 30) 4,6 4,3 5,1 3,1 4,8 0,0 0,0 0,0 0,0 5,3 4,3 5,1

    ( > 30 ) 15,3 17,7 15,0 14,0 9,5 3,7 0,0 13,8 5,6 14,8 18,1 16,0 Tabela 3- Percentual de dias de chuvas sobre o intervalo de classe durante os meses correspondente ao posto

    Peres de Aragaras.

    39

  • 4.4. Variabilidade pluviomtrica anual e escolha dos anos padres.

    A esttica descritiva foi aplicada para o posto de Caiapnia localizados dentro da

    bacia e o posto Peres de Aragaras localizados na borda da bacia. Obteve atravs dos dados

    dirios, mensais e anuais um total que possibilitou o calculo para o perodo estudo.

    No (quadro 3) mostra o desvio padro dos dados anuais e o coeficiente de variao,

    tornando possvel o calcular o desvio em milmetros, segundo Baldo (2006, p. 47) O desvio-

    padro e o coeficiente de variao so ndices que mostram a variabilidade dos dados, quanto

    maior for os valores, maior ser a variabilidade o coeficiente de variao permite comparar

    os desvios-padro de regies com chuvas de diferentes intensidades.

    Os resultados aplicados pelo mtodo esttico descritivo e a escolha dos anos padres

    tornou-se possvel a sintetizao na forma de quadro (quadro 3) mostram uma variao

    temporal e espacial de precipitao para o posto de Caiapnia e posto Peres de Aragaras. A

    aplicabilidade deste mtodo foi estabelecidos valores para a escolha dos anos padres

    (tendente chuvoso, chuvoso, seco, tendente seco, habitual).

    Diante dos resultados, os anos 2003 apresentou o maior valor de precipitao total

    com cerca de 3055,3 mm, e no ano de 1982 foi o segundo maior valor de precipitao total

    com cerca de 2547,0 mm, ou seja, os anos de 1982 e 2003 so os considerados anos mais

    chuvosos de todo a srie histrica para o posto de Caiapnia.

    O ano de 1997 e 1980 foi os mais chuvosos, o primeiro ano apresentou 2284,90 mm

    de precipitao total e 1980 o segundo maior valor de precipitao total com cerca de 2038,00

    mm para o posto Peres de Aragaras.

    As duas reas de estudo foram nomeadas para um trabalho mais detalhado na bacia

    do rio Caiap, posto de Caiapnia e posto Peres de Aragaras, os dados apontaram que o ano

    de 1980 foi o que apresentaram os maiores valores pluviomtricos para os dois postos

    estudados.

    importante destacar que os demais anos considerados como tendentes chuvosos

    tiveram valores significativamente elevados. Para os dois postos, os valores altos foram o

    posto de Caiapnia para toda a srie histrica, sendo a mnima no ano de 1988, e o posto

    Peres de Aragaras foram registrados os menores valores pluviomtricos, principalmente o

    ano 1994 com 297,51 milmetros.

    O ano de 2012 foi o mais seco, de acordo a legenda da figura 3 excepcionalmentes

    secos, para o posto de Caiapnia foram classificados cinco excepcionalmentes secos, tambm

    em 1993 e 1994 foram registrados os menores valores pluviomtricos. Para o posto Peres de

    40

  • Aragaras de toda a srie histrica o ano de 2010 foi excepcionalmentes secos, onde os

    menores registros foram os anos 1975 e 2012.

    Os anos de 1975, 1987, 2012, 2011 foram classificados como tendentes a seco por

    apresentar os maiores valores ao posto de Caiapnia, j para o posto Peres de Aragaras 1979,

    1984, 1993, 2005.

    Aps a anlise dos dois postos pluviomtricos em uma escala temporal e espacial,

    foram nomeados os anos tendentes chuvosos 1990, 1991, para posto Peres de Aragaras, por

    outro lado o posto de Caiapnia apresentou apenas o ano 1975 tendente chuvoso.

    Para os postos de Caiapnia os anos chuvosos 1980, 1981, 1982, 1983,

    principalmente o ano de 1982, em Peres de Aragaras sobre os mesmos anos de analises do

    posto anterior apontaram ocorrncia de chuvas foi em 1980 e 1983 os demais anos foram

    excepcionalmentes secos. Desta forma possvel notar que as chuvas no se distribuem da

    mesma maneira entre postos, durante o perodo de 1974-2010.

    41

  • Quadro 3- Variabilidade da precipitao anual para a srie estudada.

    ESCOLHA DE ANOS PADRO

    Ano

    Caiapnia Peres de Aragaras

    Total Anual Desvio Padro

    Total Anual Desvio Padro

    mm % mm %

    1975 1360,7 -177,92 -11,56 982,90 -443,79 -31,11

    1976 1637,6 98,98 6,43 1398,40 -28,29 -1,98

    1977 1644,0 105,38 6,85 1660,80 234,11 16,41

    1978 1543,7 5,08 0,33 1817,10 390,41 27,37

    1979 1571,9 33,28 2,16 1142,00 -284,69 -19,95

    1980 2312,5 773,88 50,30 2038,00 611,31 42,85

    1981 2258,3 719,68 46,77 903,00 -523,69 -36,71

    1982 2547,0 1008,38 65,54 903,00 -523,69 -36,71

    1983 2242,1 703,48 45,72 1923,00 496,31 34,79

    1984 1399,0 -139,62 -9,07 1212,00 -214,69 -15,05

    1985 1478,4 -60,22 -3,91 1388,30 -38,39 -2,69

    1986 1397,4 -141,22 -9,18 1393,20 -33,49 -2,35

    1987 1370,8 -167,82 -10,91 1286,50 -140,19 -9,83

    1988 1899,5 360,88 23,45 1481,00 54,31 3,81

    1989 2065,4 526,78 34,24 1894,70 468,01 32,80

    1990 1097,8 -440,82 -28,65 958,70 -467,99 -32,80

    1991 1420,0 -118,62 -7,71 1667,90 241,21 16,91

    1992 1539,7 1,08 0,07 1711,00 284,31 19,93

    1993 1156,6 -382,02 -24,83 1183,80 -242,89 -17,02

    1994 1164,2 -374,42 -24,33 1724,20 297,51 20,85

    1995 1488,8 -49,82 -3,24 1555,50 128,81 9,03

    1996 1153,8 -384,82 -25,01 1378,80 -47,89 -3,36

    1997 2057,5 518,88 33,72 2284,90 858,21 60,15

    1998 1158,9 -379,72 -24,68 1495,20 68,51 4,80

    1999 1319,2 -219,42 -14,26 1289,50 -137,19 -9,62

    2000 1326,6 -212,02 -13,78 1407,40 -19,29 -1,35

    2001 1503,6 -35,02 -2,28 1217,30 -209,39 -14,68

    2002 1313,0 -225,62 -14,66 1176,30 -250,39 -17,55

    2003 3055,3 1516,68 98,57 1215,60 -211,09 -14,80

    2004 1856,4 317,78 20,65 1759,10 332,41 23,30

    2005 1713,7 175,08 11,38 1233,40 -193,29 -13,55

    2006 1467,3 -71,32 -4,64 1511,90 85,21 5,97

    2007 987,4 -551,22 -35,83 1242,10 -184,59 -12,94

    2008 1020,9 -517,72 -33,65 1422,90 -3,79 -0,27

    2009 1450,6 -88,02 -5,72 1636,40 209,71 14,70

    2010 1283,5 -255,12 -16,58 893,80 -532,89 -37,35

    2011 1369,1 -169,52 -11,02 1397,80 -28,89 -2,02

    2012 860,8 -677,82 -44,05 1055,80 -361,13 -25,49

    Mdia 1538,62 1416,93 Desv. Padro 496,20 330,14 Coef. De Var. 32,25 23,30

    NDICES DE PADRES

    EXCEPCIONALMENTES SECOS < -20%

    TENDENTES A SECO entre -20 e -10

    HABITUAL entre -10 e 10

    TENDENTE A CHUVOSO entre 10 e 20

    EXCEPCIONALMENTE CHUVOSO 20%

    42

  • Nota-se que os maiores valores considerados anos habituais foram 2007, 2008, sobre

    o posto de Caiapnia, e os menores registros foram os anos de 1978, 1979 o ltimo chegou a

    0,40 % isso em milmetros corresponde 6, 29. O posto Peres de Aragaras 1987, 1995 so os

    maiores percentuais de anos habituais, e os menores 1976, 2008 o ltimo chegou a -0,27 em

    milmetros correspondem -3,79.

    Enquanto que o posto de Caiapnia entre os anos de 2004 2009 foram anos

    habituais, o posto Peres de Aragaras apresentou as cinco modalidades de anos padres

    (excepcionalmentes secos, tendente a seco, habitual, tendente chuvoso, excepcionalmente

    chuvosos).

    Uma anlise geral do anos padro identificados na srie histrica apontou que,

    apesar dos dois postos estarem na mesma bacia os mesmos no apresentaram o mesmo padro

    de precipitao, ou seja, os anos padro no so iguais. Caiapnia as chuvas so mais

    elevadas e bem distribudas, por outro lado, o posto Peres de Aragaras ocorreu quedas

    significativas de precipitao.

    43

  • V. CONSIDERAES FINAIS.

    Ao trmino desta pesquisa, de acordo com as abordagens tericas e a aplicao de

    mtodos empregados, podem-se confirmar os valores esperados sobre a variabilidade

    pluviomtrica na regio Centro-Oeste.

    Os resultados mostram que houve sim uma variao na precipitao para o posto de

    Caiapnia e posto Peres de Aragaras para a srie estudada, com os menores volumes de

    precipitao nos meses de junho, julho e agosto e os maiores volumes de chuvas para os

    meses de janeiro, fevereiro novembro dezembro. O posto de Caiapnia apresenta maior

    uniformidade na distribuio de intervalos de frequncia, quando comparada ao posto Peres

    de Aragaras.

    Na variabilidade percentual constata-se que, os maiores valores mensalmente de

    precipitao ocorreram na frequncia no centro da bacia do rio Caiap, no posto de

    Caiapnia, mostrou que o perodo chuvoso inicia-se no ms de setembro ocorrendo um

    acrscimo de precipitao at dezembro, ao contrario, o posto de Aragaras apresentou os

    menores valores mensais durante anlises das frequncias. Para os dois postos de anlise os

    histogramas e as tabelas indicam que as chuvas iniciam primeiro no posto de Caiapnia, e

    logo em seguida o posto de Peres de Aragaras.

    Assim para classificao do anos padro chuvoso e seco para o perodo 1974-2012

    foi constatado durante esses anos irregularidades de precipitao (totais de precipitao)

    excepcionalmentes chuvosos e excepcionalmentes secos no posto de Caiapnia e posto Peres

    de Aragaras.

    A anlise da variabilidade de precipitao entre esses postos, demostrou a

    importncia de estudos tericos e aplicabilidade de tcnicas para o detalhamento de reas

    menores numa escala temporal e espacial. Mesmo assim outras leituras devem ser realizadas,

    podendo trazer uma melhor distribuio do regime pluviomtrico de acordo com intervalos de

    classe e anos padres para a regio Centro-oeste.

    44

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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