Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinação de Álcool Na Gasolina

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    1/7

    ESTUDO DA SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS E DETERMINAODE LCOOL NA GASOLINA

    Alunos: Brena Mota Lopes (UNIFACS, [email protected]!, Camila Nei"a Ara#$o

    (UNIFACS, miilla_ara#[email protected]!, %a&'eline on)al"es *a +oha (UNIFACS,

    a&'eline#[email protected]!, -ernia +/#o *os Santos (UNIFACS,

    "eronia_impossi"[email protected]!, asmin Santos M'ni (UNIFACS,

    [email protected]!.

    Orientador (a): Maria L'ia An*ra*e *a Sil"a (maria.an*ra*e@pro.'ni4as.br!

    Resumo

    5ste arti#o abor*a o est'*o *a sol'bili*a*e *os ompostos e a *etermina)$o *e

    6lool presente na #asolina, sen*o neess6rio obter o onheimento sobre a polari*a*e *as

    mol7'las, as 4or)as intermole'lares e o tamanho *as a*eias arbnias, &'e assim

    *eterminar6 a &'anti*a*e *e 4ases ao a*iionar sol'to ao sol"ente e onse&'entemente

    re"elar6 se as sol')8es obti*as s$o hetero#/neas o' homo#/neas. Nesse e9perimento 4oi

    prepara*a a sol')$o onten*o #asolina e a sol')$o *e loreto *e s:*io, a 4im *e al'lar a

    porenta#em *e 6lool presente na #asolina e assim onl'ir se ela est6 o' n$o a*'ltera*a.

    Palavras Chave:Solubilidade, polaridade, solventes, solutos, soluo, lcool, gasolina.

    Introduo

    A sol'bili*a*e *e 'm s:li*o em 'm l;&'i*o o' a misibili*a*e entre l;&'i*os *epen*e

    prinipalmente *as 4or)as intermole'lares e9istentes e atra"7s *isso se torna poss;"el a

    rati4ia)$o &'e s'bst

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    2/7

    4or)a *e atra)$o 7 nomea*a *ipolo in*'i*o ? *ipolo in*'i*o e s$o as intera)8es mais 4raas,

    pois 'ma mol7'la mesmo sen*o apolar, poss'i m'itos el7trons, &'e se mo"imentam

    rapi*amente. o*e a*"ir erto momento, 'ma mol7'la estar om mais el7trons *e 'm la*o *o

    &'e *o o'tro. Conse&'entemente esta mol7'la estar6 *e 4orma instant

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    3/7

    Gbser"ar

    arte II ! Ketermina)$o *e 6lool em #asolina.

    mL *e #asolina mL *e sol')$o *e NaCl 10 (m"!

    Jampar

    -irar

    Faer leit'ra

    Resultados e "is#usso

    AR$E %&:

    ara a an6lise sobre a sol'bili*a*e *os ompostos n'mero'se 12 t'bos *e ensaio.

    Foi erti4ia*o &'e os t'bos 'tilia*os esta"am limpos e seos. ab;"el o onheimento para

    4aer essa pr6tia *e &'e para ser 'm sol"ente 7 neess6rio t/lo em maior &'anti*a*e nost'bos, aso oorra al#'ma troa os res'lta*os espera*os *a teoria po*em ser mo*i4ia*os na

    pr6tia. Com isso em mente, a*iiono'se nos t'bos *e ensaio n'mera*os *e 1 a o sol"ente

    6#'a, *e O ao 3 o sol"ente etanol e *e 10 ao 12 o sol"ente heptano, &'e esta"a loalia*o em

    'ma apela por ser 'm omposto or#

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    4/7

    ent$o, testar a misibili*a*e *os sol'tos (6#'a, etanol, heptano, :leo, loreto *e s:*io e

    #asolina! em *i4erentes tipos *e sol"entes (6#'a, etanol e heptano!. o'"e posteriormente, o

    apareimento *as 4ases nas sol')8es.

    Se#'e os res'lta*os obti*os anota*os pela e&'ipe na tabelaP

    $u+os de ensaio uantidade de -ases *omo.nea *etero.neaJ'bo 1

    (6#'a etanol! 2 9

    J'bo 2(6#'a heptano! 2 9

    J'bo (6#'a :leo! 2 9

    J'bo H(6#'a loreto *e s:*io! 1 9

    J'bo

    (6#'a #asolina! 2 9J'bo O

    (etanol heptano! 2 9

    J'bo (etanol :leo! 2 9

    J'bo T(etanol loreto *e s:*io! 2 9

    J'bo 3(etanol #asolina! 1 9

    J'bo 10(heptano :leo! 1 9

    J'bo 11

    (heptano loreto *e s:*io! 2 9J'bo 12(heptano #asolina! 1 9

    A partir *esses *a*os obser"o'se &'e os res'lta*os obti*os po*em ser e9plia*os

    on4orme o onheimento *a polari*a*e *as mol7'las.No t'bo 1 omo a 6#'a 7 polar (pois as li#a)8es entre os 6tomos *e hi*ro#/nio e

    o9i#/nio na mol7'la *e 6#'a poss'em 4orma #eom7tria an#'lar e o o9i#/nio poss'i *ois

    pares *e el7trons *ispon;"eis na ama*a mais e9terna! e a mol7'la *o etanol 7 bipolar (pois,

    poss'i 'ma parte &'e ontem hi*roarbonetos, &'e s$o apolares e 'ma o'tra &'e poss'i a

    hi*ro9ila, &'e 7 polar! em 'ma sol')$o, a parte polar *o etanol se *issol"e om a mol7'la *a

    6#'a, entretanto a parte apolar *o etanol n$o aontee o mesmo, 4orman*o assim 2 4ases

    inolores e hetero#/neas, pois por onta *a *ensi*a*e, notase &'e a parte polar (*e maior

    &'anti*a*e! 4io' embai9o e a parte apolar (*e menor &'anti*a*e! estabelee'se em ima.No t'bo 2 om a 6#'a polar e o heptano apolar (pois os hi*roarbonetos s$o

    onstit';*os por arbono e hi*ro#/nio 'a *i4eren)a *e eletrone#ati"i*a*e 7 relati"amente

    bai9a! as mol7'las n$o se *issol"em, #eran*o 'ma sol')$o hetero#/nea onten*o *'as 4ases.

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    5/7

    No t'bo , a 6#'a, omo 6 4oi e9plia*o 7 polar ao ser mist'ra*a om o :leo &'e 7

    apolar por ser 'm lip;*io (*o tipo simples, lassi4ia*o omo #lier;*eo!, &'e s$o 7steres *e

    6i*os #ra9os, ont7m 'ma lon#a a*eia *e hi*roarbonetos 4aen*o om &'e a parte apolar

    pre"ale)a. Assim, o :leo se torna insolE"el em 6#'a, pro*'in*o 'ma sol')$o hetero#/nea

    om *'as 4ases.No t'bo H &'an*o mist'rase o loreto *e s:*io (&'e 7 'm sal polar pois os ;ons

    apresentam ar#as opostas! na 6#'a (polar!, representa*o pela e&'a)$oP 2G NaCl V Cl

    NaG, 4a om &'e a parte positi"a *o sal (Na! sea atra;*a pela parte ne#ati"a *a 6#'a (G2!

    e a parte ne#ati"a *o sal (Cl ! sea atra;*a pela parte positi"a *a 6#'a ( !. Assim sen*o, a

    li#a)$o NaCl 7 *es4eita, *issol"en*o o sal na 6#'a e *essa 4orma tenha 'ma sol')$o

    homo#/nea om apenas 'ma 4ase.No t'bo ao mist'rar 6#'a (mol7'la polar! om a #asolina (onstit';*a

    prinipalmente *e hi*roarbonetos, &'e s$o mol7'las apolares, sen*o assim, 7

    pre*ominantemente apolar! res'lto' em 'ma sol')$o hetero#/nea om *'as 4ases 6 &'e

    mol7'las polares n$o se *issol"em om mol7'las apolares.No t'bo O o etanol ain*a &'e tenha a parte apolar por onta *o hi*roarboneto, &'e

    esta se *issol"e om o heptano 'o 7 'm C, =resto'> a parte polar &'e 7 a hi*ro9ila, a &'al

    onse&'entemente n$o on*'i' a 'ma *issol')$o absol'ta. Forman*o assim 'ma sol')$o

    hetero#/nea om *'as 4ases.No t'bo o etanol (mol7'la bipolar! ao se mist'rar om o :leo 4ormo' 'ma sol')$o

    hetero#/nea pois a e9tensa parte apolar *o :leo n$o ompensa a pe&'ena parte polar &'e ele

    tem. Assim, por onta *a &'anti*a*e *ese&'ilibra*a entre mol7'las polares e apolares ao

    omparar om o etanol 4ormo' *'as 4ases.No t'bo T ao mist'rar etanol (bipolar! om o loreto *e s:*io (polar! as partes

    semelhantes se *issol"eram por7m a n$o similar n$o oorre' o mesmo na sol')$o, 4aen*o

    om &'e esta se torne hetero#/nea obten*o *'as 4ases.

    No t'bo 3 o sol'to #asolina ao ser mist'ra*o 'nto om o sol"ente etanol 4ormo''ma sol')$o homo#/nea om apenas 'ma 4ase 6 &'e ambos os rea#entes poss'em parte polar

    e apolar.No t'bo 10 por ambos serem apolares (heptano e o :leo! se *issol"eram 4orman*o

    'ma sol')$o homo#/nea om apenas 'ma 4ase.No t'bo 11 o heptano omo 7 apolar e o loreto *e s:*io 7 'ma mol7'la polar eles

    n$o se *issol"em. Conse&'entemente 4ormo' 'ma sol')$o hetero#/nea om *'as 4ases.No t'bo 12 a e9plia)$o para &'e o heptano (apolar! onse#'i' *issol"er a #asolina

    4orman*o 'ma sol')$o homo#/nea est6 'stamente no 4ato *e &'e a #asolina 7

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    6/7

    pre*ominantemente apolar, o' sea, ela ont7m 'ma lon#a a*eia *e hi*roarbonetos. Como o

    heptano 7 'm hi*roarboneto, este ir6 se *issol"er totalmente a #asolina 4orman*o 'ma 4ase.

    AR$E %/:

    Nesta parte *o e9perimento iniialmente, oloo'se em 'ma pro"eta *e 10 mL om

    tampa *e"i*amente limpa e sea mL *e #asolina, s'bse&'entemente, a*iiono'se mL *e

    'ma sol')$o *e loreto *e s:*io 10 (m"!. Gbser"o'se &'e iniialmente a sol')$o esta"a

    om *'as 4ases. Lo#o ap:s preiso' tampar a pro"eta para &'e assim p'*esse realiar o

    "iramento *esta por H "ees, "eri4ian*o sempre &'e on4orme esta"a sen*o "ira*a a

    &'anti*a*e *e #asolina e *a soli)$o *e loreto *e s:*io m'*a"a. Ao terminar *e "irar,

    oloo'se a pro"eta na bana*a em repo'so por era *e 2 min'tos, at7 &'e ho'"esse a

    separa)$o *as 4ases, para &'e assim p'*esse analisar e anotar o "ol'me *as 4ases obti*as.

    Assim, analiso' &'e a &'anti*a*e *e #asolina 4oi para ,mL en&'anto a &'anti*a*e *e

    =sol')$o *e NaCl 10 (m"!> a'mento' para O,mL.Isso oorre' *e"i*o a apai*a*e *o NaCl 10 (m"! *e ele"ar a sol'bili*a*e *o

    etanol onti*o na #asolina, pois omo o NaCl 7 'm omposto inio, o' sea, 7 polar, tem a

    apai*a*e *e absor"er o alool onti*o na #asolina por ter mais arater;stias polares *o

    &'e apolares por 4aer li#a)$o *e hi*ro#/nio, onsi*era*a a mais 4orte. Assim, na pro"eta

    obte"e na "er*a*e o res'lta*o *e 'ma sol')$o hetero#/nea om *'as 4ases, on*e a &'anti*a*e*e #asolina 4oi *e , mL e a &'anti*a*e *e sol')$o *e NaCl 10 (m"! 'ntamente om o

    6lool 4oi *e O,mL. Jen*o esses onheimentos, 4oi poss;"el al'lar a &'anti*a*e *e 6lool

    presente na #asolina.

    uantidade ini#ial (I) uantidade -inal (F)mL *e #asolina ,mL *e #asolina

    mL *e sol')$o *e loreto *e s:*io 10

    (m"!

    O,mL *e sol')$o *e loreto *e s:*io 10 (m"!

    6lool

    FNaCl(a0) &%1 (m2') 3 4l#ool! INaCl(a0) &%1 (m2') 5 uantidade de 4l#oolO,mL ? ,0mL W &,6m7 de 4l#oolCom o res'lta*o *e 1,mL *e 6lool p*e al'lar a porenta#em *e 6lool na

    #asolina realian*o os 6l'los a se#'irP ,0mL 100 1,mL 9 9 W 10 9 W 10 x 5 /81

  • 7/24/2019 Estudo Da Solubilidade Dos Compostos e Determinao de lcool Na Gasolina

    7/7

    Jen*o o onheimento pr7"io *e &'e a #asolina preisa ter 'm perent'al *e at7 2

    *e etanol (perent'al altera*o no *ia 1O0201! para &'e esta n$o sea onsi*era*a

    a*'ltera*a. A #asolina analisa*a no e9perimento 7 onsi*era*a normal e est6 *entro *o limite

    estabelei*o pela A#/nia Naional *o etr:leo (AN!, estan*o assim em on*i)8es *e 'so e

    omerialia)$o.

    Con#luso

    ortanto, a partir *esses e9perimentos p*ese onl'ir &'e 7 poss;"el ompro"ar a

    teoria sobre as polari*a*es *as mol7'las na sol'bili*a*e em *i4erentes sol"entes e ter 'm

    enten*imento mais e4iiente sobre esse ass'nto na pr6tia. Al7m *isso, 'tilian*o 6l'los

    ab;"eis 4oi poss;"el *eterminar a &'anti*a*e *e 6lool na #asolina. Jer 'm onheimento

    pr7"io *esse ass'nto a'*o' bastante para realiar o e9perimento e rati4iar os res'lta*os

    obti*os na pr6tia o &'e eram espera*os na teoria.

    Re-er.n#ia 9i+lior4-i#a

    1 +USS5L, %ohn B. ';mia eral, 5*itora M raXill *o Brasil ap 11.

    2 httpPXXX.i4r.e*'.brXeb4m_sen*3 httpPXXX.so&.om.bronte'*osemli#aoes&'imiasp.php

    H F5LJ+5, +iar*o. ';miaP &';mia #eral, "ol'me 2, OY 5*i)$o, 5*itora Mo*erna ap 1.

    AJZINS, eter e %GN5S, Loretta. rin;pios *e ';mia Y 5*i)$o, 5*itora Boo[man ap 3.