65
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CURSO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ESTRATÉGICA Roberto Loiácono Turma 2004 INTERESSE POR EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE ESTUDO DE CASO NA EMPRESA UNITAM SERVIÇOS EDUCACIONAIS São Paulo 2006

Estudo de Caso - Franquia Microlins

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Monografia para obtenção de titulo de MBA em gestão estratégica, mostra falha de planejamento em escola de cursos profissionalizantes, induzindo a erro os proprietários do negócio.

Citation preview

Page 1: Estudo de Caso - Franquia Microlins

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

CURSO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ESTRATÉGICA

Roberto Loiácono

Turma 2004

INTERESSE POR EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE

ESTUDO DE CASO NA EMPRESA

UNITAM SERVIÇOS EDUCACIONAIS

São Paulo

2006

Page 2: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Roberto Loiácono

Turma 2004

INTERESSE POR EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE

ESTUDO DE CASO NA EMPRESA

UNITAM SERVIÇOS EDUCACIONAIS.

Monografia apresentada a Pró Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo, para obtenção do Certificado de Especialista do curso MBA em Gestão Empresarial Estratégica.

Orientador

Professor Anderson Mello Silva

São Paulo

2006

FICHA CATALOGRÁFICA

Page 3: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Loiacono, Roberto Interesse por Educação Profissionalizante – Estudo de caso na Empresa Unitaim Serviços Educacionais/ Roberto Loiacono – São Paulo, 2006.XX f.; il. color.; 30cm Orientador: Professor Anderson de Mello Silva Monografia MBA Gestão Empresarial Estratégica - Universidade de São Paulo – Pró Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.

1. Interesse por Educação Profissionalizante. 2. Estratégia Marketing. 3.Franquia. I. Silva, Anderson de Mello. II.Universidade de São Paulo - Pró Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. III. Título.

Page 4: Estudo de Caso - Franquia Microlins

TERMO DE APROVAÇÃO

Roberto Loiácono

Turma 2004.

INTERESSE POR EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE

ESTUDO DE CASO NA EMPRESA

UNITAM SERVIÇOS EDUCACIONAIS.

Monografia apresentada como pré-requisito para obtenção do título de Especialista em Gestão Empresarial Estratégica - MBA da Universidade de São Paulo – Pró Reitoria de

Cultura e Extensão Universitária, submetida à aprovação da banca examinadora composta pelos seguintes membros:

São Paulo, ..........de .............................de 2009.

Resultado:______________________________

Professor:

Assinatura:

Professor:

Assinatura:

Professor:

Assinatura:

Page 5: Estudo de Caso - Franquia Microlins

DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a minha esposa Maria Luzia que sempre me apoiou

profissionalmente e abdicou do lazer nos finais de semana para que este trabalho pudesse ser

realizado. Meu eterno respeito e amor.

Page 6: Estudo de Caso - Franquia Microlins

AGRADECIMENTOS

Ao meu Orientador, Professor Anderson Mello Silva pela sua dedicação, pelo seu

incentivo e pela paciência com as dúvidas e problemas durante a realização do curso.

Aos funcionários da Unitaim Serviços Educacionais que colaboraram na realização

deste trabalho, pelo seu empenho e dedicação.

Page 7: Estudo de Caso - Franquia Microlins

RESUMO

Segundo o ranking da ABF – Associação Brasileira de Franchising de 2005, o segmento de franchising representa atualmente um faturamento de R$ 35 bilhões, teve um crescimento de 13% em relação ao faturamento registrado em 2004, de R$ 32 bilhões. Entre as áreas que mais se desenvolveram estão calçados, vestuário, eletrônicos, esporte, beleza, alimentação, e educação. As empresas franqueadoras bastante assediadas por compradores e no afã de rápida comercialização, não se preocupam ou nem sempre estão preparadas para avaliar corretamente o potencial de negócio que oferecem. Esta monografia relata um estudo de caso da empresa Unitaim Serviços Educacionais, franqueada da Microlins Brasil, que não conseguiu atingir as metas planejadas pela franqueadora e questionou a exeqüibilidade das metas de acordo com a região onde operava a franquia. O objetivo deste trabalho foi demonstrar que erros na elaboração dos objetivos induzem a sérios erros no plano de negócios e levam a prejuízos financeiros. Através de análise documental e pesquisa de campo este trabalho mostrou que as metas estavam superestimadas e também que as estratégias de comercialização, feitas através de campanhas de descontos de preços não conseguia convencer o público alvo, já desmotivado com a educação no Brasil. Conclui-se após este estudo com o encerramento do contrato com a franqueadora.

Palavras Chave: Franquia, franchising, plano de negócios, educação profissionalizante

Page 8: Estudo de Caso - Franquia Microlins

ABSTRACT

According to ABF - Brazilian Association of Franchising 2005 ranking, the franchising segment currently represents a bill of R$ 35 billion, had a growth of 13% compared to revenues recorded in 2004, of R$ 32 billion. Among the areas that are more developed are shoes, clothing, electronics, sports, beauty, food, and education. Companies franchisors rather harassed by buyers and the eagerness of rapid commercialization, no worry or are not always prepared to properly assess the potential of business offering. This paper reports a case study of the company Unitaim Serviços Educacionais, franchisee of Microlins Brazil, which has not achieved the goals planned by the franchisor and questioned the feasibility of the targets according to the region where the franchise operated. This study demonstrates that errors in the preparation of goals lead to serious errors in the business plan and lead to financial losses. Through documentary analysis and field research this work showed that the targets were overestimated and that the strategies of marketing, through campaigns to discount the price could not convince the audience target, already unmotivated to education in Brazil. After this study the CEO of Unitaim took the decision termination of the contract with the franchisor.

Key Words: Franchisee, franchising, business plan, professional education.

Page 9: Estudo de Caso - Franquia Microlins

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Gráfico populacional do Itaim Paulista........................................................ 11

Figura 2 Anos de estudo dos chefes de família no Itaim Paulista.............................. 12

Figura 3 Rendimento do chefe da família R$ X Média São Paulo............................. 14

Figura 4 Mapa da cidade de São Paulo e distritos classificado................................... 16

Figura 5 Percentuais de Objetivo de Faturamento por classe de distrito.................... 23

Figura 6 Percentuais de Inadimplência por classe de distrito..................................... 24

Figura 7 Percentuais de Cancelamentos o´por classe de distrito................................. 26

Figura 8 Evolução educacional entre países............................................................... 27

Figura 9 Evolução educacional na América Latina..................................................... 28

Figura 10 Jovens de 15 a 19 anos que concluíram o ensino fundamental.................... 29

Figura 11 Cronograma para aplicação da pesquisa...................................................... 39

Figura 12 Mapa com locais de aplicação da pesquisa.................................................. 39

Page 10: Estudo de Caso - Franquia Microlins

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Comparativo entre métodos de pesquisa....................................................... 8

Tabela 2 Educação do chefe da família no Itaim Paulista comparado dom MSP....... 13

Tabela 3 Rendimento do chefe da família no Itaim Paulista comparado com MSP.... 13

Tabela 4 Dados estatísticos dos distritos da Cidade de São Paulo............................... 17/18

Tabela 5 Objetivos X resultados em franquias Microlins............................................ 19/20

Tabela 6 Classificação do IVJ - Índice de Vulnerabilidade Juvenil........................... 23

Tabela 7 Campanhas Microlins .................................................................................. 30

Tabela 8 Incremento de alunos com campanhas de descontos em preços.................. 31

Tabela 9 Resultados de tabulação dos dados da pesquisa........................................... 42

Page 11: Estudo de Caso - Franquia Microlins

SUMÁRIO

1 Introdução.................................................................................................................. 1

1.1 Justificativa......................................................................................................... 1

1.2 Tema................................................................................................................... 5

1.3 Problema de pesquisa......................................................................................... 5

1.4 Objetivo da pesquisa........................................................................................... 5

1.5 Objetivos específicos da pesquisa...................................................................... 6

1.6 Delimitação do estudo........................................................................................ 6

1.7 Relevância do estudo.......................................................................................... 6

1.8 Metodologia........................................................................................................ 7

1.9 Estrutura do Trabalho......................................................................................... 9

2 Fundamentação Teórica........................................................................................... 11

2.1 Definição qualitativa e quantitativa do público alvo......................................... 11

2.2 Objetivos de vendas determinados para a franquia........................................... 21

2.3 Indicadores de erro na definição dos objetivos................................................. 22

2.3.1 Indicador de Faturamento....................................................................... 23

2.3.2 Indicador de inadimplência.................................................................... 24

2.3.3 Indicador de Cancelamentos.................................................................. 25

2.4 Desconhecimento da importância da educação................................................ 27

2.5 Falta de recursos financeiros X desinteresse por educação.............................. 30

2.5.1 Campanhas de descontos...................................................................... 30

2.5.2 Gastos com educação e bens materiais................................................ 32

2.5.3 Qualidade da educação........................................................................ 33

3 Pesquisa de apuração de dados.............................................................................. 36

3.1 Projeto de pesquisa.......................................................................................... 36

3.1.1 Introdução e Justificativa.................................................................... 36

3.1.2 Definição do problema....................................................................... 36

3.1.3 Definição de hipóteses ....................................................................... 37

3.1.4 Plano de Investigação......................................................................... 37

4 Tabulação dos dados.............................................................................................. 42

4.1 Comentários sobre a tabulação dos dados...................................................... 43

5 Conclusão e resultados reais.................................................................................. 47

5.1 Comentários sobre a conclusão da pesquisa primária – questionário............. 47

5.2 Comentários sobre a conclusão da pesquisa secundária – análise documental 49

5.3 Resultados reais................................................................................................ 49

5.3.1 Resultados X Objetivos específicos.............................................................. 49

5.3.2 Resultados X Objetivo da Pesquisa............................................................. 50

5.3.3 Ações Resultantes.......................................................................................... 51

6 Referência bibliográfica........................................................................................... 52

Page 12: Estudo de Caso - Franquia Microlins
Page 13: Estudo de Caso - Franquia Microlins

1

1. INTRODUÇÃO

1.1. JUSTIFICATIVA

Desde a década de 90 quando foram consta tados s ina is de saturação

nas classes soc ia l a l ta e média, em pa íses desenvolvidos, empresas de

várias áreas têm di rec ionado suas est ratégias para atendimento de classes

soc ia is mais baixas, como forma de supr ir a queda de consumo nas classes

a l tas, a lgumas com resul tados surpreendentes. Relatório da consul toria

MCKinsey & Company aponta que cerca de 40% das vendas mundia is de

produtos de vestuár io e a l imentação, representando cerca de US$ 200

b i lhões anuais, são provenientes de 2,5 bi lhões de consumidores de baixa

renda das Classes Emergentes em todo o mundo.

De bens de consumo a serviços destacam-se no Brasi l empresas

como Uni lever , Nokia, Bradesco, Natura, Mul t ibrás, Nest lé e out ras, que

possuem est ra tégias de marke t ing d irecionadas a es tas c lasses. No Brasi l ,

de acordo com projeções da Target Marke ting, as c lasses C, D, E, as

chamadas “emergentes” possuem potenc ial de compras gera l de US$ 162

b i lhões, representando cerca de 42% do consumo nacional, valor superior

ao da classe A com US$ 92 b ilhões e c lasse B com US$ 131 bi lhões.

Não se quest iona mais o potencia l de consumo que se concentra na

base da pi râmide: O princ ipa l desaf io para as grandes organizações es ta em

adequar suas es truturas de pessoal , logís t ica, produtos e preços, para al ta

Page 14: Estudo de Caso - Franquia Microlins

esca la de produção com baixo custo, de forma que a t injam estas classes

consumidoras.

Neste contexto também es ta a Microlins Brasi l empresa do segmento

de f ranquias de escolas prof iss ional izantes, com sede na Cidade de São

José do Rio Pre to – SP, que possui l inha de serviços dest inada ao públ ico

das classes C, D, E. Os cursos foram desenvolvidos espec if icamente para o

públ ico a lvo , capaci tando-os para atuar nas á reas de adminis t ração,

turismo, hotela ria , a tendimento e informática, conhec idas como de grande

potencia l de contra tação nas empresas de todo o país.

A Microlins adotou como est ra tégia de comerc ial ização e

dis t r ibuição de seus serviços , a a tuação a t ravés de rede f ranqueada. Sua

atuação abrange todo o Brasi l possuindo mais de 650 unidades f ranqueadas,

das qua is 55 es tão loca l izadas na Cidade de São Paulo, dis tr ibuídas em 96

dis t r i tos. Esta empresa c lass if ica-se entre as 10 maiores f ranqueadoras do

pa ís, segundo a ABF – Assoc iação Brasile i ra de Franchising.

Esta monograf ia re t ra ta um es tudo de caso da Empresa Uni taim

Serviços Educaciona is que opera desde Se tembro de 2002, unidade

f ranqueada da Microlins Brasi l no dis t ri to do I ta im Paul is ta , local izado no

ext remo les te da Cidade de São Paulo. O dis tr i to possui população

predominante nas c lasses mencionadas, que o torna a pr imeira vis ta um dos

mais in te ressantes na Cidade de São Paulo sob o ponto de vis ta de re torno

de invest imento.

Page 15: Estudo de Caso - Franquia Microlins

3

Para a implantação da f ranquia Microl ins – I ta im Paul is ta , a

Uni ta im Serviços Educac ionais rea l izou pesquisas populac ionais

quant i ta t ivas apoiadas em di ret r izes fornecidas pe la f ranqueadora. O plano

de negócio foi desenvolvido com base nestas pesquisas e de te rminou desde

o tamanho do prédio onde seria insta lada a escola a té os objet ivos

f inance iros para retorno do invest imento.

A princ ipa l dire tr iz fornecida pe la f ranqueadora para a Uni ta im

Serviços Educac iona is era o grande interesse do públ ico alvo em estudar

em uma insti tuição de renome nac iona l como a Microlins , que lhe

oferecesse uma formação prof iss iona l izante rápida que servisse para inseri -

lo no mercado de traba lho. Para is to o público a lvo es tar ia d isposto a

invest ir parte do orçamento famil ia r .

É importante considerarmos o fa to de países emergentes como

Coréia , China, Índia , Taiwan e outros, que na década de 60 es tavam em

s i tuação econômica inferior à s i tuação econômica brasi le ira , te rem crescido

de forma vert iginosa com invest imentos na á rea de educação. Nestes pa íses

a população possui o conce ito de que a educação é a forma mais segura de

c resc imento sócio-econômico, e investem considerável par te do orçamento

famil iar em educação. Esta mesma l inha de conce ito foi considerada pe la

Microlins para e laborar suas d ire tr izes de marke t ing es t ratégico .

Tra tando-se de uma rede nacional de f ranquias as est ratégias de

marketing da Microl ins são padronizadas em todo o país, e sof rem

Page 16: Estudo de Caso - Franquia Microlins

adaptações em função do porte e loca l ização das c idades. Na Cidade de São

Paulo a est ra tégia é única para as 55 unidades.

Foram uti l izadas com freqüência es t ra tégias de redução de preços a

t ravés de campanhas1 para captação de novos a lunos, e também para

redução de inadimplência a t ravés da concessão de descontos para

pagamento pontua l , porém nenhuma de las demonst rou ef icác ia . Ao

contrá rio, a concessão de descontos oferecidos nas campanhas da

f ranqueadora, com par t ic ipação compulsória das f ranquias, sem considerar

os custos operac ionais de cada unidade f ranqueada, contribuíram para o

não cumprimento dos obje tivos de retorno de invest imento e ponto de

equi l íbrio.

Após 2 anos de atuação da Unita im, seguindo o p lanejamento

es t ratégico proposto e acompanhado2 pe la f ranqueadora Microl ins, os

resul tados de retorno de invest imento, ponto de equil íbr io e objet ivos

mensais de vendas, inadimplência e cance lamento de matr ículas não são

alcançados. A di reção da Uni ta im possui indicat ivos que exis te baixo

in teresse do públ ico alvo por educação prof iss iona lizante, d iferentemente

do es tudo mercadológico da Microl ins, o que na opinião dos d iretores da

Uni taim é o motivo para o não cumprimento dos obje t ivos .

1 Campanhas “Volta as Aulas”, “Natal”, “Ano Novo”,oferecendo 50% de desconto nos preços. 2 Objetivos mensalmente determinados e acompanhados pela Microlins com base em seus estudos mercadológicos.

Page 17: Estudo de Caso - Franquia Microlins

5

1.2 TEMA

O tema desta monograf ia é pesquisar como o públ ico a lvo percebe a

importânc ia da educação profiss ional izante3 para sua evolução prof iss ional

e por que es te fa to in te rfe re nos resultados f inance iros da Unita im Serviços

Educac ionais.

1.3 PROBLEMA DE PESQUISA.

Será que o públ ico a lvo possui inte resse na aquis ição dos serviços de

educação prof issional izante oferecidos pe la Uni taim Serviços

Educac ionais, empresa f ranqueada da Microl ins Brasi l ?

1.4 OBJETIVO DA PESQUISA

O objet ivo desta pesquisa é identif icar como o público a lvo considera

os invest imento em educação prof iss iona l izante para seu c rescimento

sóc io-econômico, e por que des is tem de f reqüentar os cursos após terem se

matriculado. Através des tes indica t ivos poderemos t raçar para le lo com os

ba ixos resultados de fa turamento re lac ionados com o número de matrículas,

inadimplênc ia e cance lamentos de matrículas que ocorrem na Uni ta im

Serviços Educaciona is, empresa f ranqueada da Microl ins Brasi l .

3 Cursos Profissionalizantes que não são certificados pelo MEC.

Page 18: Estudo de Caso - Franquia Microlins

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA PESQUISA

1.5.1 - Ident if icar como o públ ico a lvo encara o fa to que quanto

maior a escolaridade e grau de prof iss iona l ização maior a

remuneração que podem receber.

1 .5.2 - Ident i f icar como as es t ratégias de market ing ut i l izadas pela

f ranqueadora despertam o inte resse do públ ico a lvo para matr icula r-

se e f reqüentar a lgum dos cursos prof issional izantes oferecidos.

1 .5.3 - Identi f icar como pre tendem invest i r d inhe i ro nos próximos

meses e se a educação prof issiona lizante esta ent re suas pr ioridades.

1 .5.4 – Ident if icar por que o preço cobrado pelos cursos não

contribui para a redução da inadimplênc ia e dos cance lamentos de

matrícula.

1.6 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Es t e e s t udo fo i r ea l i zado na Un i t a im Se rv i ço s Educac iona i s , emp resa

f ranqueada da Mic ro l in s B ra s i l , que e s t a s ed i ada no ex t r emo da r eg iã o

l e s t e d a C idade de São Pau lo e o s r e su l t ados e conc lu sõe s s e rã o de u so

exc lus i vo de s t a f ranqu i a , não de vendo se r t omado como pa râme t r o pa ra

ava l i a ção de ou t ra s un idade s da re de .

Fo ram om i t i do s o s da dos de f a t u ramen t o expre s so s em R$ , e

s ub s t i t u í dos p o r pe r cen t ua i s , ga ra n t in do de s t e modo a p r i va c i dade de

ou t ra s f r anqu i a s menc ionadas no e s tudo .

1.7 RELEVÂNCIA DO ESTUDO

A Uni t a im Se rv iços Educac iona i s encon t ra - se em momen to de dec i são ,

po i s a s e s t r a t ég ia s p ad r on i za da s p e l a Mic ro l i n s Bra s i l n ão su r t i r am o

Page 19: Estudo de Caso - Franquia Microlins

7

r e su l t ado de se j ado , e comp romete ram a s aúde f i nance i ra da emp re sa .

Não houve po r pa r t e d a Mic ro l i ns nenhuma so luçã o pa ra equac iona r o

p rob l ema e re ve r te r a a tu a l s i t ua ção .

C r i ou - se uma zona de a t r i to en t re a d i re ç ão da Uni t a im que de f ende a

p os s i b i l id ade de e r ro na e l abo ra ção na s e s t ra té gi a s de ma rke t i ng e

s upe r d imens ionamen to do s ob j e t i vos f o rnec id os pe l a M ic ro l i n s B ra s i l .

De ou t ro l a do a M ic ro l i n s co loca t oda re sponsab i l idade pe lo não

cumpr imen t o do s ob j e t i vo s na f o rma como a Di re t o r i a da Uni ta im f a z a

g e s t ão do negóc io .

Os re su l t ados de s te t r a ba lho se r ão cons ide rados pe l a Un i t a im pa ra a

mudança da e s t r a t ég i a de marke t i ng , d e ixa ndo de u t i l i za r a s e s t r a t ég i a s

d e marke t i n g pad ron i zadas e d e uso ob r i ga tó r i o 4, de te rm inada s pe l a

M ic ro l i ns . A f r anqueado ra t ambém pos su i i n t e r e s se no s re su l t a dos , po i s

e s t e e s tudo pode r e l a ta r p rob l ema não i den t i f i c ado que pode a t in g i r

o u t ra s f ranqu i a s l oca l i zadas em re giõe s pe r i f é r i c a s d a c i dade de São

Pau lo .

1.8 METODOLOGIA

Nes t e t r aba lho re l a t amos uma s i t ua çã o r e a l da s emp resa s Un i t a im

Se rv i ços Educac iona i s e M ic ro l i ns B ras i l , do s e gmen to de educação

p ro f i s s i ona l i za n t e , a s soc i adas a t ra vé s de s i s t ema de f r anqu i a , que

v ivenc i am um p rob l ema r e f e re n t e a ob j e t i vo s f i nance i r os não a t i ng ido s

e nece s s i t am de tomada de dec i são pa r a mudança de e s t ra té g i a de

a t uação .Segundo Gomes em seu l i v ro O Mé todo de Es tudo de Ca so

Ap l i cado à Ge s t ão de Negóc io s :

4 Estratégias de Marketing são determinadas em contrato e seguem padrão da empresa em todo o Brasil.

Page 20: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Um ca so é uma d e s c r i ç ão d e uma s i t u aç ão r e a l do mundo do s n egóc i o s , e xp e r imen t ado po r uma d e t e rmi n ad a o r gan i za ç ão ou p e s so a , em um c e r t o momen t o , envo l v end o um p r ob l ema , uma d e c i s ão , um d e s a f i o o u uma opo r t un i d ad e a s e r con s i d er ad a po r a l gu ém. ( 2006 – p . 18 0 )

Pa ra dec i são sob re a e s t ra t ég i a que s e r i a u t i l i zada pa r a o

de senvo lv imen to des t e t r aba l ho f o ram c ons ide ra das a s cond içõe s “T ipo

que s tão da pe squ i sa ” ; “Con t ro l e que o pe squ i sado r po s su i s ob re o s

even t os compor tamen t a i s e f e t i vos” e “ Foco em f enômeno s h i s tó r i cos ,

em opos i ção a f enômenos con t empo râneos” (YIN, Robe r t K . – 2005 ) .

Nosso c a so e s ta b ase ado em que s tões do t i po “Como” e “Po r que” e

r e l a ta ndo acon te c imen t os c on t empo râneos de uma s i t uaç ã o re a l ,

c a ra c t e r í s t i c a s c i t a da s po r Y IN, Robe r t K. pa ra a adoção do mé todo de

e s t udo de c a so . Ou t ros mé todo ge r a lmen t e u t i l i zados , c omo

expe r imen to s , l e van tamen to s , pe squ i sa s h i s t ó r i ca s e aná l i s e de a rqu ivos

nã o apa re n t am se r adequadas ne s ta s i t ua çã o .

E s t r a t é g i a F o rma d e q u e s t ã o

d e p e s q u i s a

E x i g e C on t r o l e s o b r e e v e n t o s

c omp o r t am e n t a i s

F o c a l i z a a c on t e c ime n t o s c o n t empo r â n e o s

E xp e r ime n t o C omo , p o r q u e S im S im

Le v a n t ame n t o Q u em , o q u e , o n d e , q u a n t o s ,

q u a n t o N ã o S im

An á l i s e d e A r q u i v o s

Q u em , o q u e , o n d e , q u a n t o s ,

q u a n t o N ã o S im /N ã o

P e s q u i s a H i s t ó r i c a C omo , p o r q u e N ã o N ã o

E s t u d o d e Ca s o C omo , p o r q u e N ã o S im

Tabe l a 1 – C ompa r a t i v o e n t r e mé t o d o s d e p e s qu i s a

T r a n s c r i t a d o l i v r o E s t u d o d e C a s o P l a n e j ame n t o e Mé t od o s

(Y IN , R ob e r t – p . 2 4 – 2 00 6 ) – F on t e : C o smo s C o r po r a t i o n .

Page 21: Estudo de Caso - Franquia Microlins

9

O p re sen te t r aba lho se c a rac t e r i za rá como sendo um e s t udo

exp lo r a t ó r i o , a abo rda gem do e s t udo se rá de na tu re za

p re dom inan t emen te qua l i t a t i va e , pa ra ope ra c iona l i za r a p e squ i sa , s e rá

r ea l i zado um e s t udo de c a so , onde s e r ão u t i l i za dos dados p r imár ios e

s e c undá r i o s .

• Pa ra o l e van t amen to dos dados p r imá r i os , s e rá u t i l i za da a t écn i ca

da en t re v i s t a nã o e s t r u t u rada , do t i po i n f o rma l re a l i zada na s

dependênc i a s da empre sa e a r re do res .

• Os dados s ecundá r i os s e rão co le ta dos a t ravés de documento s

p rodu zi dos pe la empre sa Uni t a im e pe l a Mic ro l i ns , em seu s i s t ema

de ges t ão e sc o l a r e d ado s co lh i do s nas r eun iões men sa i s de

f ranqueados .

1.9 ESTRUTURA DO TRABALHO

Para legi t imar as just i f icat ivas apresentadas e para a t ingi r os

obje t ivos desta pesquisa, es ta monograf ia foi desenvolvida em se is

capítulos, dos qua is es te pr imeiro apresentou o contexto do setor de

educação em que a tua a Uni ta im Serviços Educac iona is. Abordou a lgumas

carac ter ís t icas da organização Microlins Brasi l e apresentou também o

problema, os objet ivos e as jus t if icat ivas que est ru turaram esta pesquisa.

O segundo capí tulo apresenta a fundamentação teórica, fornecendo a

sustentação e a perspectiva de aná lise do problema proposto e permit indo

identif icar suposições para o problema.

Page 22: Estudo de Caso - Franquia Microlins

No te rce iro capí tu lo, é apresentada a metodologia que será ut i l izada

para a cole ta de dados e comprovação das suposições levantadas.

No quarto capí tulo, os dados coletados serão anal isados e

comentados.

No quin to capítulo, se rá apresentada a conc lusão do t raba lho .

No sexto capítulo, será apresentada a bib l iograf ia .

Page 23: Estudo de Caso - Franquia Microlins

11

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2 . 1 DEFINIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO PÚBLICO ALVO

Figura 1 – P irâmide Popu lac i ona l no d i s t r i t o em estudo .

Fonte: IBGE- Senso de 1991 e 2000 – Lei municipal 10.932 de 15/01/1991. Elaborada pelo autor com base nos dados Estatísticos

Através da Figura 1 podemos identi f icar que a população do bai r ro é

re la t ivamente jovem e a maior fa ixa populaciona l esta ent re os 15 e 19 anos

idade que dever iam esta r dedicando tempo exclusivo para a educação. Esta

fa ixa concentra cerca de 80% do públ ico alvo da Unita im . A população

nesta fa ixa etá ria em gera l não possui renda para arcar com os custos

educacionais de uma inst i tu ição part icular o que deveria se r fe i to pelos

1204111662

1213312048

1236912760

1095511612 10383

10860 963110485

84529233

71717995

57066165

42204621

27833171 1967

253213431775

8381124 459

654347666

5 a 9 10 a

14

15 a

19

20 a

24

25 a

29

30 a

34

35 a

39

40 a

44

45 a

49

50 a

54

55 a

59

60 a

64

65 a

69

70 a

74

75 a

79

80 ou

mais

HOMENS MULHERES

Page 24: Estudo de Caso - Franquia Microlins

pa is / responsáve is, que também deveriam fornecer todo incent ivo para que

es tes jovens continuassem sua educação.

Outro fa to importante a se r observado na aná l ise do públ ico a lvo e

seu inte resse pela educação é o tempo de estudo do chefe da famíl ia .

Considerada a pessoa que sustenta a casa e determina de modo gera l as

regras de conduta dos f i lhos. Nota-se na f igura 2 que 45,6 % destas pessoas

possuem a té 5 anos de es tudo, e conseqüentemente não possuem cultura

gera l muito elevada para incent ivar seus f i lhos a desenvolver educação.

Figura 2 – .Anos de Es tudo dos Che f es de Famí l i a

Fonte: IBGE- Senso de 1991 e 2000 – Lei municipal 10.932 de 15/01/1991.

Parece óbvio que se o chefe da famíl ia possui baixa escolar idade não

haverá valor ização desta necessidade para as futuras gerações. Todo

invest imento em educação parecerá despesa inúti l sem retorno. Novamente

dados da f igura 2 mostram que 9,3 % dos chefes de famíl ia não possuem

inst rução ou possuem até 01 anos de es tudo.

1 a 5 anos; 45,60%6 a 10 anos; 25,40%

Mais de 15 anos; 1,10%

11 a 15 anos; 15,60%

Sem Instrução ; 9,30%

Sem Instrução 1 a 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos Mais de 15 anos

Page 25: Estudo de Caso - Franquia Microlins

13

Tipo de Indicador I ta im Paulista MSP

Com Ensino Fundamental Comple to (%) 35,14 49 ,69

Com Ensino Médio Completo (%) 16,59 33 ,68

Média de anos de Estudo (%) 5,78 7 ,67

Tabe la 2 – .Educação do che f e da f amí l ia c omparado com MSP

Fonte: IBGE- Senso de 1991 e 2000 – Lei municipal 10.932 de 15/01/1991

Os dados da Tabela 2 reforçam o baixo nível de educação do chefe da

famíl ia comparado com dados da média do Municíp io de São Paulo.

Sem dúvida que o Rendimento do chefe da famíl ia como consta na

Tabela 3 e Figura 3 , pode te r grande inf luênc ia nesta decisão, se a

remuneração somente permite a aquis ição dos gêneros de pr imeira

necessidade, não haveria possibi l idade de di rec ionar parte de sua

remuneração para a educação dos f i lhos, mesmo que possuísse

conscientização da importância da educação.

Rendimento Chefes de Famíl ia I ta im Paulista % MSP %

Sem Rendimento 15 ,42 10 ,43

Até 5 salár ios Mínimos 63 ,70 47 ,55

Mais de % a 20 salários Mínimos 20 ,16 32 ,58

Mais que 20 Sa lár ios Mínimos 0,72 9 ,44

Rendimento Médio Chefes de Famíl ia(R$) 524,91 1325,43

Tabe la 3 – .Rend imento do che f e da f amí l i a comparado com MSP

Fonte: IBGE- Senso de 1991 e 2000 – Lei municipal 10.932 de 15/01/1991

Page 26: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Figura 3 – .Rend iment o do che f e da f amí l i a em R$

Fonte: IBGE- Senso de 1991 e 2000 – Lei municipal 10.932 de 15/01/1991

T r a t ando -se de uma e sco la de cu rsos p ro f i s s i ona l i zan t e s a Un i ta im

pos su i c omo púb l i co a l vo os j ovens com idade en t r e 1 5 e 19 a nos ,

r e s i den t e s no d i s t r i to do I t a im Pau l i s t a na C idade de São Pau lo , que

pe r t e nçam à s c l a s se s soc ia i s C ,D ,E . São Jovens que po ssuem

nece s s i dade de t raba lho pa ra con t r i bu i r c om a renda f am i l i a r . A

popu la ção do I t a im Pau l i s t a e ra de 212 . 733 hab i t an t e s do s qua i s 22 . 996

e r am j o vens na f a ixa do s 15 aos 19 anos , co r re spondendo a 10 , 81% da

popu la ção .

Pa ra e s te e s tu do u t i l i za remos dados da SEADE – Sec re t a r i a de

Economia e P l ane j amen to do Gover no do E s tado de São Pau lo no ano de

2004 .Ado ta remos em f unção do púb l i co a l vo s e r p redominan t emen te

j ovem o í nd ic e IVJ – í nd i c e de Vu lne r ab i l i dade Juven i l que ne s t e ca so

r e t ra t a com ma i s f i de l i dade à c l a s s i f i c aç ão do s d i s t r i t o s da c i dade de

São Pau lo , do que o í nd ic e IDH – í nd ic e de Dese nvo l v imen to Humano ,

t ambém ed i t ado pe l a P r e f e i tu r a Munic i pa l de Sã o Pau lo , po rém, ambos

com re su l t a dos mu i t o p róx imos . (F igura 4 ) .

Rendimento dos Chefes de Família Itaim Paulista x MSP

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

SemRendimento

Ate 5 SaláriosMínimos

Mais de 5 a 20SaláriosMínimos

Mais que 20SaláriosMínimos

Percentual da População

Itaim Paulista

MSP

Page 27: Estudo de Caso - Franquia Microlins

15

O í nd i ce de vu lne rab i l i dade j uven i l ( IVJ ) , cons ide ra em sua compos iç ão

o s n í ve i s de c r e sc imen to popu l ac iona l e a p re se nça de j ovens e n t re a

p opu l a ção d i s t r i t a l , f r eqüênc i a à e sco l a , g r a vi dez e v io l ê nc i a en t re o s

j ovens e a do le scen t e s r e s i den te s no lo ca l . E s t e i nd i c ado r v a r i a em uma

e sc a l a de 0 a 100 pon t os , em que o ze ro r ep r e sen t a o d i s t r i t o com meno r

vu l ne r ab i l ida de e 100 o de ma io r . :

A F i gu ra 4 ap re sen t a o s d i s t r i t o s da C i dade de Sã o Pau lo d i v id ido s de

a co rdo c om o Grupo IVJ que pe r t encem. O I t a im Pau l i s t a s i t ua - se no

g rupo 5 que é o de ma io r Vul ne rab i l id ade Juven i l . Fo ram se le c ionado s

s oment e o s d i s t r i to s que pos suem f ranqu i a s da Mic r o l in s , de s t e modo

d i s t r i to s s em nume ro de i den t i f i c aç ão não f a rão pa r t e de s te e s t udo .

São e s t e s o s nomes dos d i s t r i t o s e re spec t i vo s g r upos :

• Grupo 1: até 21 pontos - engloba os nove distritos menos vulneráveis do município de

São Paulo: Jardim Paulista, Moema, Alto de Pinheiros, Itaim Bibi, Pinheiros, Consolação, Vila

Mariana, Perdizes e Santo Amaro;

• Grupo 2: de 22 a 38 pontos - engloba os 21 distritos que se classificam em segundo

lugar entre os menos vulneráveis: Lapa, Campo Belo, Mooca, Tatuapé, Saúde, Santa Cecília, Santana,

Butantã, Morumbi, Liberdade, Bela Vista, Cambuci, Belém, Água Rasa, Vila Leopoldina, Tucuruvi,

Vila Guilherme, Campo Grande, Pari, Carrão e Barra Funda;

• Grupo 3: de 39 a 52 pontos – engloba os 25 distritos que se posicionam em uma

escala intermediária de vulnerabilidade: República, Penha, Mandaqui, Cursino, Socorro, Ipiranga,

Casa Verde, Vila Matilde, Vila Formosa, Jaguara, Brás, Vila Prudente, Vila Sônia, Freguesia do Ó,

Bom Retiro, São Lucas, Limão, São Domingos, Jaguaré, Rio Pequeno, Pirituba, Aricanduva, Sé, Artur

Alvim e Ponte Rasa;

• Grupo 4: de 53 a 65 pontos - engloba os 22 distritos que se classificam em segundo

lugar entre os mais vulneráveis: Sacomã, Jabaquara, Vila Medeiros, Cangaíba, Cidade Líder, Vila

Andrade, Vila Maria, Tremembé, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista, José Bonifácio, Jaçanã,

Itaquera, Raposo Tavares, Campo Limpo, São Mateus, Parque do Carmo, Vila Jacuí, Perus, Cidade

Dutra, Jardim São Luís e Jaraguá;

• Grupo 5: mais de 65 pontos - engloba os 19 distritos com maior vulnerabilidade

juvenil do município de São Paulo: Cachoeirinha, Vila Curuçá, Guaianases, Sapopemba, Capão

Redondo, Lajeado, Anhangüera, São Rafael, Jardim Helena, Cidade Ademar, Brasilândia, ITAIM

PAULISTA Pedreira, Parelheiros, Jardim Ângela, Grajaú, Cidade Tiradentes, Iguatemi e Marsilac.

Page 28: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Figura 4 – Mapa da C idade de São Paulo e os d i s tr i to s d iv id idos

conforme Índ ic e de Vulnerabi l i dade Juveni l .

Fon te : Fundação Seade

Distrito do Itaim Paulista Onde situa-se a Unitaim Serviços

Educacionais, objeto deste Estudo de Caso

Page 29: Estudo de Caso - Franquia Microlins

17

Tabela

4 –

Dados

est

atíst

icos

dos

dis

tritos

confo

rm

e IVJ e

onde s

e localizam

franquia

s M

icrolins

Ord

em

Distrito

Distritos

Possu

i Fra

nquia

Micro

lins

IVJ

Gru

po do

IVJ

Pop

ulaç

ão

Total no

Distrito

Pop

ulaç

ão

Jove

ns de

15

a 19

anos

Pop

ulaç

ão

Jove

ns de

15 a 19

anos em %

Ren

dim

ento

Nom

inal M

édio

do respo

nsáve

l R$

% Jov

ens

15 a 17 an

os

que não

Freqüe

ntam

à Escola

% Jov

ens

18 a 19 an

os

que não

Con

cluíra

m o

Fundam

ental

1

Artur Alvim

M

52

3 111.210

10.576

9,51

875,02

18,27

32,72

5 Aricanduva

M

51

3 94.813

8.884

9,37

1007,46

22,38

35

8 Bom Retiro

M

45

3 26.598

2.128

8 1358,39

23,86

39,86

10

Brás

M

44

3 25.158

2.018

8,02

1240,11

24,39

44,47

11

Butantã

M

29

2 52.649

4.307

8,18

2584,46

11,22

19,9

12

Bela Vista

M

32

2 63.190

4.221

6,68

2435,7

19,26

35,8

14

Cidade Ademar

M

71

5 243.372

25.432

10,45

921,86

27,93

43,31

16

Campo Belo

M

24

2 66.646

5.152

7,73

3800,67

13,24

22,55

17

Cidade Dutra

M

64

4 191.389

20.134

10,52

967,45

23,54

39,41

18

Campo Grande

M

36

2 91.373

7.885

8,63

2345,07

11,68

22,44

20

Campo Limpo

M

61

4 191.527

19.727

10,3

958,78

24,62

43,43

21

Cambuci

M

32

2 28.717

2.303

8,02

1604,97

15,79

32,51

24

Capão Redondo

M

68

5 240.793

25.741

10,69

711,37

27,81

47,19

25

Cidade Tiradentes

M

77

5 190.657

20.763

10,89

598,82

29,07

48,78

26

Cursino

M

41

3 102.089

8.953

8,77

1818,5

18,33

30,52

27

Casa Verde

M

42

3 83.629

7.836

9,37

1411,67

16,58

28,93

28

Erm. M

atarazzo

M

58

4 106.838

10.609

9,93

822,7

24,11

42,57

30

Grajaú

M

76

5 333.436

36.044

10,81

597,7

31,32

53,47

31

Guaianases

M

67

5 98.546

10.436

10,59

649,06

26,06

45,7

32

Itaim Bibi

M

14

1 81.456

5.849

7,18

4241,57

10,57

19,92

34

Itaim Paulista

M

72

5 212.733

22.996

10,81

597,42

28,99

48,54

35

Ipiranga

M

42

3 98.863

8.255

8,35

1593

19,47

30,31

36

Itaquera

M

60

4 201.512

20.131

9,99

811,87

24,26

39,06

37

Jabaquara

M

54

4 214.095

19.633

9,17

1527,73

23,22

39

38

Jaçanã

M

60

4 91.809

9.034

9,84

952,09

26,57

40,08

39

Jaraguá

M

65

4 145.900

15.159

10,39

724,5

26,86

41,46

41

Jardim Ângela

M

76

5 245.805

26.227

10,67

568,12

31,01

51,33

Fonte

: Fundação S

EADE

Page 30: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Tabela

4 –

Continuação.

Ord

em

Distrito

Distritos

Possu

i Fra

nquia

Micro

lins

IVJ

Gru

po do

IVJ

Pop

ulaç

ão

Total no

Distrito

Pop

ulaç

ão

Jove

ns de

15

a 19

anos

Pop

ulaç

ão

Jove

ns de

15 a 19

anos em %

Ren

dimen

to

Nom

inal

Méd

io do

resp

onsá

vel

R$

% Jov

ens

15 a 17 an

os

que não

Freqüen

tam

à Escola

% Jov

ens

18 a 19 an

os

que

não

Con

cluíra

m o

Fundam

ental

44

Jardim São Luís

M

65

4 239.161

25.255

10,56

806,65

26,79

44,94

47

Lapa

M

23

2 60.184

4.448

7,39

2499,21

10,35

19,34

48

Liberdade

M

31

2 61.875

4.777

7,72

2333,84

16,97

29,81

50

Mandaqui

M

40

3 103.113

9.177

8,9

1615,98

17,2

28,71

55

Penha

M

40

3 124.292

10.813

8,7

1244,65

17,91

28,21

56

Pinheiros

M

14

1 62.997

4.322

6,86

4181,95

9,49

20,54

57

Pirituba

M

51

3 161.796

15.306

9,46

1122,1

20,95

30,86

58

Parelheiros

M

75

5 102.836

10.859

10,56

602,71

34,64

56,44

60

Ponte Rasa

M

52

3 98.113

9.615

9,8

919,1

21,46

31,18

63

Perus

M

63

4 70.689

6.850

9,69

633,71

30,54

50,24

65

Rio Pequeno

M

51

3 111.756

11.176

10

1551,66

23,1

38,79

68

Santo Amaro

M

21

1 60.539

4.625

7,64

3665,76

9,61

17,65

69

Sapopemba

M

67

5 282.239

29.212

10,35

724,7

26,38

40,71

71

Santa Cecília

M

26

2 71.179

4.954

6,96

2505,76

19,63

31,10

74

São Lucas

M

46

3 139.333

12.331

8,85

1102,72

19,5

30,00

75

S. M

iguel Pta.

M

59

4 97.373

9.523

9,78

790,5

23,96

38,52

76

São Mateus

M

62

4 154.850

15.640

10,1

845,83

24,71

41,47

77

Socorro

M

41

3 39.097

3.566

9,12

1707,44

13,58

24,57

79

Santana

M

27

2 124.654

9.648

7,74

2507,75

11,91

25,23

80

Tatuapé

M

25

2 79.381

6.089

7,67

2361,96

10,56

19,33

81

Tremembé

M

57

4 163.803

15.791

9,64

1120,66

25,5

41,81

82

Tucuruvi

M

35

2 99.368

8.615

8,67

1536,56

13,05

22,76

85

Vila Formosa

M

42

3 93.850

8.381

8,93

1555,4

20,7

32,56

90

Vila Mariana

M

19

1 123.683

9.264

7,49

3541,62

9,7

18,94

91

Vila Maria

M

57

4 113.845

10.622

9,33

1014,48

28,04

43,45

92

Vila Matilde

M

42

3 102.935

9.285

9,02

1160,95

18,28

26,21

93

Vila Prudente

M

44

3 102.104

8.903

8,72

1345,63

18,36

32,25

94

Vila Sônia

M

44

3 87.379

8.196

9,38

2554,87

20,69

33,54

Page 31: Estudo de Caso - Franquia Microlins

19

Tabela

5 –

Dados de O

bje

tivos

X R

esu

ltados

de F

ranquia

s M

icrolins – A

go/2

004 - A

go/2

005

Matrículas

Inadimplência

Cancelamentos

Ord. Distr.

Distrito

IVJ

Grupo IVJ

Objetivo

% Realizado Objetivo % Realizado Objetivo % Realizado

1 Artur Alvim

52

3 80

88%

10%

19%

5%

9%

5 Aricanduva

51

3 70

81%

10%

20%

5%

10%

8 Bom

Retiro

45

3 40

77%

10%

12%

5%

14%

10

Brás

44

3 40

87%

10%

9%

5%

10%

11

Butantã

29

2 50

43%

10%

10%

5%

11%

12

Bela Vista

32

2 50

56%

10%

18%

5%

11%

14

Cidade Adem

ar

71

5 120

60%

10%

18%

5%

9%

16

Cam

po Belo

24

2 50

60%

10%

10%

5%

12%

17

Cidade Dutra

64

4 120

93%

10%

19%

5%

10%

18

Cam

po Grande

36

2 70

55%

10%

12%

5%

8%

20

Cam

po Limpo

61

4 120

79%

10%

15%

5%

13%

21

Cam

buci

32

2 50

55%

10%

16%

5%

9%

24

Capão Redondo

68

5 70

55%

10%

19%

5%

14%

25

Cidade Tiradentes

77

5 90

40%

10%

28%

5%

18%

26

Cursino

41

3 70

83%

10%

11%

5%

8%

27

Casa Verde

42

3 60

77%

10%

10%

5%

11%

28

Erm. M

atarazzo

58

4 70

92%

10%

14%

5%

8%

30

Grajaú

76

5 120

56%

10%

21%

5%

14%

31

Guaianases

67

5 60

45%

10%

31%

5%

22%

32

Itaim Bibi

14

1 60

55%

10%

6%

5%

8%

34

Itaim Paulista

72

5 100

52%

10%

26%

5%

18%

35

Ipiranga

42

3 70

86%

10%

12%

5%

9%

36

Itaquera

60

4 120

91%

10%

12%

5%

7%

37

Jabaquara

54

4 120

78%

10%

11%

5%

12%

38

Jaçanã

60

4 60

92%

10%

13%

5%

8%

39

Jaraguá

65

4 90

87%

10%

18%

5%

11%

41

Jardim Ângela

76

5 120

61%

10%

27%

5%

15%

Page 32: Estudo de Caso - Franquia Microlins

Tabela

5 –

Continuação.

Matrículas

Inadimplência

Cancelamentos

Ord. Distr.

Distrito

IVJ

Grupo IVJ

Objetivo

% Realizado Objetivo % Realizado Objetivo % Realizado

44

Jardim São Luís

65

4 120

85%

10%

17%

5%

8%

47

Lapa

23

2 60

78%

10%

14%

5%

12%

48

Liberdade

31

2 50

84%

10%

16%

5%

14%

50

Mandaqui

40

3 70

73%

10%

15%

5%

10%

55

Penha

40

3 90

65%

10%

19%

5%

13%

56

Pinheiros

14

1 50

35%

10%

8%

5%

7%

57

Pirituba

51

3 110

83%

10%

14%

5%

11%

58

Parelheiros

75

5 50

48%

10%

19%

5%

11%

60

Ponte Rasa

52

3 70

86%

10%

17%

5%

9%

63

Perus

63

4 50

98%

10%

12%

5%

7%

65

Rio Pequeno

51

3 80

76%

10%

16%

5%

6%

68

Santo Amaro

21

1 50

67%

10%

11%

5%

12%

69

Sapopemba

67

5 120

67%

10%

16%

5%

9%

71

Santa Cecília

26

2 60

50%

10%

16%

5%

13%

74

São Lucas

46

3 100

93%

10%

8%

5%

11%

75

S. Miguel Paulista

59

4 80

83%

10%

18%

5%

11%

76

São Mateus

62

4 100

75%

10%

16%

5%

9%

77

Socorro

41

3 50

78%

10%

13%

5%

9%

79

Santana

27

2 70

65%

10%

12%

5%

8%

80

Tatuapé

25

2 50

69%

10%

6%

5%

8%

81

Tremem

57

4 90

93%

10%

12%

5%

10%

82

Tucuruvi

35

2 80

68%

10%

14%

5%

12%

85

Vila Formosa

42

3 70

88%

10%

7%

5%

10%

90

Vila Mariana

19

1 70

62%

10%

9%

5%

11%

91

Vila Maria

57

4 60

58%

10%

15%

5%

10%

92

Vila Matilde

42

3 80

92%

10%

8%

5%

8%

93

Vila Prudente

44

3 70

88%

10%

8%

5%

10%

94

Vila Sônia

44

3 60

90%

10%

6%

5%

8%

Fonte: Microlins Brasil – Reunião de Franqueados -

Page 33: Estudo de Caso - Franquia Microlins

21

2 . 2 OBJETIVOS DE VENDAS DETERMINADOS PELA MICROLINS

Em f unção da popu l aç ão na re gi ão conced ida pa r a a ope r aç ão da

f ranqu i a , a Mic ro l i ns de f i ne o s ob j e t i vos de venda , in ad imp lênc ia e

c ance l amen to de ma t r í cu l a s , que fo r am u t i l i zados pe la Un i t a im pa r a a

execução do p lano de ne góc io s que de t e rminou de sde o t amanho da s

i ns t a l a çõe s a t é o p r a zo de r e t o rno do cap i t a l i nve s t i do .

Pa ra a f ranqu i a I t a im Pau l i s t a f o r am de t e rminados o s s egu in te s

o b j e t i vos :

• Número Mensa l de Matr í cu l as = 1 00

• Índ i ce de Inadimplênc i a = 10%

• Índ i ce de Cance l amento de Matr í cu la s = 5%

Além dos ob j e t i vo s a Mic ro l in s d e f in i a mensa lmen t e a s e s t ra t é g ia s de

venda s que s e r i am ado ta da s pa ra o cumpr imen t o do s ob j e t i vos .

Consu l t o re s des i gnados f az iam a ve r i f i ca ç ão da implan t aç ão da s

e s t ra t ég ia s confo rme p l a ne j ado a lém de acompanha r o t r aba lho da

equ ipe confo rme no rmas e t r e i n amen to s pad ron i za dos .

E s t e e s t udo fo i i n ic ia do em Agos to /2005 , ap r ox imadament e 0 3 anos

após o in íc io de a t i v i dade da f ra nqu i a , e ne s te pe r í odo f o i ma rca n t e o

de scompas so e n t re o s re su l t a dos a lc ançados e os ob j e t i vos de te rm inados

pe l a Mic ro l in s . A d i re t o r i a da Uni ta im desconf i a va que os o b j e t i vo s

p ropos tos p e l a M ic r o l i n s e s t a vam supe res t imados e i nduz i ram a e r ro a

e l abo ra ção do p l ano de ne góc i o . O ne góc io não ap re sen ta va

r en ta b i l i da de e co r r i a r i s co , po i s a s r e se rva s de cap i t a l de g i ro e

apo r te s de c ap i t a l ha v iam s i do consum idos .

Page 34: Estudo de Caso - Franquia Microlins

22

A Mic ro l in s in s i s t i a no f a t o que s eu p l ane j amen to e ob j e t i vo s e s t avam

co r re t os e apon ta vam ou t r a s f a l ha s re l a c i onada s com a equ i pe . Vá r ia s

mudança s de e qu ipe e r e fo rço s de t re i namen to s f o ram re a l i za dos ,

i n c lu s i ve com supe rv i são da M ic r o l i ns , ma s s em suce s so .

2 . 3 INDICADORES DE ERRO NA DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS.

A t ra vé s d os re l a tó r i o s e r eun iõe s mensa i s re a l i za das pe l a M ic ro l i n s com

o s f ranqueados da C idade de São Pau lo e t ambém com dados fo rnec id os

pe lo s d i re t o re s d as un ida des f ranqueada s pudemos de senvo lve r t a be la

compa ra t i va e n t re u n idade s (Tabe l a 5 ) , que nos f o rneceu i nd ic a t i vos

pa ra mos t ra r que o p rob lema de “não cumpr imen to de o b j e t i vo s” s e

e s t end ia a ou t ra s f ranqu ia s a l ém da f r anqu ia I t a im Pau l i s t a .

Fo ram co lh idos dados 1 d a s 55 F ra nqu ia s ex i s t e n t e s n a c i dade de São

Pau lo no pe r íodo de Agos to /2004 a Agos to /2005 e t r an s fo rmados em

médi a . A co l e t a e compi la ç ão de s te s dados fo i r e l a t i vamente s impl e s ,

po i s o s d ado s ge ra i s da s un idades e ram d ivu l gados nas reun i õe s mensa i s

de f r anqueados e v i nham sendo con tab i l i za dos pe la Uni ta im an te s da

de c i são de e l abo ra ção de s te t r aba l ho .

As un idade s f o ram d i v id i das c onf o rme sua c la s s i f i c aç ão no Grupo IVJ –

Índ i c e de Vu lne rab i l i dade Juven i l (F igu ra 4 e Tabe la s 5 e 6 ) , e

compa rada s em grá f i c os que po s s i b i l i t a ram i den t i f i c a r n í t i da

corre l ação e n t re o s r e su l t ados de c ada g r upo de f r anqu i a e g rupo IVJ

no qua l e s t ã o i nse r i das . O ma io r g rupo de f ranqu i a s – c l a s se méd ia

pos su i 18 un i dade s , s e gu i do pe la s de c la s se méd ia ba ixa com

13un idade s , c l a s se méd ia a l t a 11 un ida des , c l a s se pob re 9 un ida de s e

c l a s se r i c a 4 u n idade s .

1 Dados secundários colhidos de arquivos.

Page 35: Estudo de Caso - Franquia Microlins

23

Índ i c e de Vu lnerab i l i dade Juven i l Quant i dade

Franqu ia s C l as se

Até 21 Pon t os 4 R ic a /A l ta

De 22 a 38 Pon to s 1 1 Média A l t a

De 39 a 52 Pon to s 1 8 Médi a

De 53 a 65 Pon to s 1 3 Médi a Ba ixa

Ac ima de 65 Pon t os 9 Pob re

Tab e l a 6 – C l a s s i f i c a ç ã o d o Í nd i c e d e Vu l n e r ab i l i d a de J u v e n i l F on t e F un d a ç ã o S e a d e

2.3.1 Indicador de Faturamento

Com re la ç ão ao f a t u ramen t o , a s f r anqu ia s q ue ob t i ve r am me lho r

p e r cen tua l de re su l t ado compa rado com o ob j e t i vo de t e rm inado , f o ram

a s da c l a s se méd i a b a ixa com pe rc en tua l méd i o de 8 5%, s e gu ida s pe la s

d a c la s se méd i a com pe rc en tua l d e 83%, c la s se méd i a a l t a c om

pe rcen tua l de 65% e a s c l a s se s a l t a e pob re c om pe rc en tua i s d e 55 e

5 4% re spec t i v amen te .

Percentuais de Objetivo de Faturamento por Classe de Distrito

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Número de Franquias

Percentual Atingido

Alta

Média Alta

Média

Média Baixa

Pobre

F i gu r a 5 – P e r c e n t u a i s d e o b j e t i v o s d e Fa t u r amen t o em Un i d ad e s M i c r o l i n s

p o r C l a s s e d e D i s t r i t o c o n f o rme IVJ .

Page 36: Estudo de Caso - Franquia Microlins

24

Temos a qu i o p r ime i ro i nd ic a t i vo q ue a s f ranqu ia s l oc a l i zada s em

d i s t r i to s de c l a s se pob re , c omo a Un i ta im Se r v iços Educac iona i s ,

ge ra lmen t e f i c am mui t o aba ixo da me t a t r aç ada . As me ta s d e ca da

un i dade s ão de t e rminada s pe l a M ic ro l i n s com ba se em c r i t é r i os p róp r i os

que con s ide ra p r i nc i pa lmen te o vo lume popu l ac io na l ( v i de i t em 2 . 2 ) .

O me lho r re su l t ado méd io du ran t e o pe r í odo c on t ab i l i zado f o i a l cançado

pe la f ra nqu ia de C i dade Adema r com médi a de 60%, enquan to a méd i a

da Uni t a im f o i de 52% do ob je t i v o . As un i dade s Loca l i zada s em

d i s t r i to s d e c l a s se a l t a t ambém não consegu i r am bons re su l t ados .

2.3 .2 Indicador de Inadimplência

O í nd i ce de in ad imp lênc ia máx imo é de te rm inado pe la M ic r o l i ns que

cons ide ra o me smo va lo r p a ra todas a s un idade s i ndependen t e de s ua

l o ca l i za ç ão e do púb l i co a l vo p redom inan t e no d i s t r i to . Pa r a t oda s a s

un i dade s o ob j e t i vo máx imo de i nad implênc i a é de 10%, a s s i na la do no

g r á f i co a t r avé s da l i nha t ra ce j ada .

Percentuais de Inadimplência por Classe de Distrito

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Número de Franquias

Percentuais

Objetivo

Alta

Média Alta

Média

Média Baixa

Pobre

F i g u r a 6 – P e r c e n tu a i s d e In ad imp l ê n c i a d e U n i d ad e s M i c r o l i n s p o r C l a s s e d e

D i s t r i t o c o n f o rme IVJ .

Page 37: Estudo de Caso - Franquia Microlins

25

Nes ta a ná l i s e pe rc ebe - se n i t idament e que a s 9 f ranqu ia s l oca l i zada s em

d i s t r i to s pobre s f i c a ram com a méd i a de i nad imp lê nc ia d e 22% mui to

d i s t an te s da me ta de 10%. O me lho r r e su l t a do f i cou com a c la s se a l t a

9% de i nad imp lênc ia , s egu idos pe l a s c l a s se s méd ia a l t a e méd i a , amba s

com 12%, e f i na lmen t e pe la c l a s se méd i a ba ixa com 15%.

Va l e re s sa l t a r que e s t e i nd i cador é o ma i s impo r t an t e , po i s repe r cu te em

t odo o f a t u r amen to da f r anqu i a , c on s ide ra ndo a s nova s ma t r í cu la s que

s ã o re a l i za da s e t ambém a s que f o r am re a l i zadas em mese s an te r i o re s .

Ne s te i nd i cador t ambém f i ca comprovado que o p rob l ema de

i nad imp lênc ia e s t ende - se de modo s i gn i f i ca t i vo a ou t ra s f ra nqu i a s

l oc a l i zada s em ba i r ro s pob re s .

2.3.3 Indicador de Cancelamentos

À p r ime i ra aná l i s e que s e f az quando um a luno dec i de c a nce l a r a

ma t r í cu la de s eu cu r so é o s eu de scon t en tamen to com a e sco la ,

a b r angendo ne s te ca so uma gama de va r i áve i s como mat e r i a l d i dá t i co ,

p ro f e s so re s , i n s t a l açõe s , f unc ioná r i os ma l t r e i n ados , va l o r e f o rma de

pagamen to do cu r so , bene f í c i os 2, r e nome da e sco la e t c .

Quando um a l uno man i f e s t ava s eu i n te re s se em c a nce l a r o cu r so , e ra

r ea l i zada s uma en t re vi s t a de de s l i gamen to com o Coordenado r

Pe dagóg ic o , que t en ta va ide n t i f i c a r p o s s í ve i s p rob l ema s de c unho

pedagóg ico do a l uno 3 e t ambém da e sco la . A Un i t a im po ssu ía e n t re v i s t a

p ad ron i zada a t ra vés de f o rmulá r i os , que p os te r i o rmen te e ram ana l i s ado s

2 Aulas de reforço, uso de Internet, palestras sobre temas diversos etc. 3 Problemas pedagógicos tais como dificuldade de aprendizado, falta de conhecimentos suficientes para acompanhar o curso, deficiências físicas etc.

Page 38: Estudo de Caso - Franquia Microlins

26

e f o ram ba se pa ra o i nd i ca t i vo do d es i n t e re s se da popu l a ção po r

educação p ro f i s s i ona l i zan te .

A Mic ro l in s t ambém de t e rminava um ob j e t i vo ún i co de 5% de

cance l amen to s em c ada mês , que pode se r v i s t o no g r á f i c o a t ra vés da

l i nha t r ac e j ada . Toda s a s f r anqu i a s f i ca vam ac ima da me t a , mos t r ando

que s e t r a t a va de um p rob lema c rôn ico r e l a c i onado com toda s ou t a l ve z

um ind i ca t i vo s ob re a v i s ão do púb l i co a l vo com re l aç ão à e ducação

p ro f i s s i ona l i zan t e .

Percentuais de Cancelamentos Por Classe de Distrito

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Número de Franquias

Percentuais

Objetivo

Alta

Média Alta

Média

Média Baixa

Pobre

F i g u r a 7 – P e r c e n t u a i s d e Can c e l amen t o s em Un id ad e s M i c r o l i n s p o r C l a s s e d e

D i s t r i t o c o n f o rme IVJ .

V i s i ve lmen te a s f ranqu ia s l oc a l i zada s em re gi ões pobre s f i c a r am

d i s t a n te s do ob j e t ivo com méd i a de 15%, s e gu ida pe l a re g i ão méd ia a l t a

com 11% e depo i s p e l a s re g iõe s med i a , méd i a ba i xa e a l t a t oda com

10% de ca nce l amen to s . Novament e o i nd ic a t i vo que a s f ranqu i a s em

r eg iões pob res po s suem ma io r n í ve l de c ance lamen to s .

Page 39: Estudo de Caso - Franquia Microlins

27

2.4 – DESCONHECIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO

Dados Inte rnac iona is demonstram empiricamente que a escolar idade

es ta d iretamente relacionada com o aumento do sa lár io como também

inf luenciam na renda naciona l, sendo que cada ano de escolaridade aumenta

o sa lá r io em 9%. No Brasi l , que possui ba ixo índice de escolaridade es te

acrésc imo chega a 12% (Menezes – Fi lho 2001) , porém mui tas pessoas,

sejam pais de potencia is a lunos ou pessoas já em matura idade

desconhecem este fa to .

Há es tudos que evidenc iam que no Brasi l a decisão de se educar é

t ida como secundária em relação a acumular capita l f ís ico, razão pela qua l

impõe ao jovem a necessidade pr imordia l de t rabalhar. A f igura 8 traz um

compara t ivo da evo lução educaciona l en t re pa íses , considerando o ano de

nascimento da pessoa,

F i g u r a 8 – E v o l u ç ã o Edu c a c i o n a l En t r e P a í s e s

Page 40: Estudo de Caso - Franquia Microlins

28

Nos Estados Unidos à média de es tudos e ra de 12 anos para pessoas

nascidas em 1930 comparado com pa íses como Coré ia e Taiwan onde a

média e ra próxima de 06 anos, porém em quatro gerações ta is países

cresceram suas médias a lcançando padrão próximo ao dos Estados Unidos,

com a geração nasc ida em 1970.

Já o Brasi l teve uma evolução mais lenta do que os países parcei ros

da América Lat ina, que também teve uma evolução menor do que out ros

pa íses no comparat ivo .

Figura 9 – .Evolução Educac ional na Amér i ca la t i na e Car ibe

O desempenho brasi le iro por sua vez es ta próximo de países com

grandes problemas pol í t ico e econômicos, como El Salvador e Nicarágua,

sendo inclusive u l trapassado por El Salvador na geração nascida em 1970.

Page 41: Estudo de Caso - Franquia Microlins

29

A l i teratura indica que o f raco desempenho da educação no Brasi l

decorreu devido a d if icu ldades f inance iras que não permit iam manter os

f i lhos na escola , espec ialmente os de menor renda.

A f igura 10 descreve para d ife rentes pa íses a proporção de jovens

pobres que conseguem terminar o ensino fundamental , e podemos consta tar

que a s i tuação e ra a pior no ano de 1998. mais uma vez comparando com

pa íses como Ruanda, Tanzânia, Camarões e Uganda, os quat ro com

problemas de instabi l idade pol í tica .

Figura 10 – Jovens de 15 a 19 anos que conc lu íram ens ino f undamental

Fonte : F i lmer & Pr iche t t - 1998

Page 42: Estudo de Caso - Franquia Microlins

30

2.5 – FALTA DE RECURSO FINANCEIROS X DESINTERESSE POR

EDUCAÇÃO.

2.5.1 CAMPANHAS DE DESCONTOS

Desde o iníc io de at ividades da Uni tam Serviços Educaciona is em

Setembro/2002, várias experiênc ias com relação à redução de preços foram

rea l izadas pela Microl ins a t ravés de campanhas sazonais , com o obje t ivo de

captar novos a lunos a t ravés preço promocional . Neste período foram

lançadas qua tro campanhas de descontos princ ipa is com 50% de desconto

sobre o valor de l i s ta a lém de outras micro campanhas com descontos

menores: (Tabela 7).

CAMPANHA MÊS % Desconto

Ano Novo Vida Nova Janei ro 50

Carnaval Fevere iro 30

Vol ta ás Aulas Março/Abri l 50

Dia das Mães Maio 30

Vol ta às Aulas Julho/ Agosto 50

Dia das Crianças Outubro 30

Nata l Novembro/Dezembro 50

Tabe la 7 – Campanhas Micro l ins r ea l i z adas no per í odo Ago /2004 – Ago /2005

Se a pr inc ipal ques tão fosse a baixa renda do públ ico alvo , o fa to de

uma campanha reduzi r a té 50 % do valor, provocaria uma grande demanda

de pessoas inte ressadas em usufru ir ta l desconto. No caso da f ranquia

Uni taim, a média de incremento de públ ico nestas campanhas e ra de 15%,

Page 43: Estudo de Caso - Franquia Microlins

31

que t raduzindo em número de matrículas s ignif icava 58 matrículas no mês

contra uma média anual de 51 matriculas .

Um percentua l de incremento muito baixo considerando-se que o

desconto de preços na ordem de 50% afe tava o f luxo de ca ixa da empresa e

aumentava as despesas d iretas com mater ia l didá t ico e comissões de venda.

As campanhas e ram de adesão obriga tór ia e deste modo às f ranquias não

poder iam de ixar de aderi r â forma de descontos divulgada pe la Microl ins.

Mês Campa nha Inc r emen t o A lunos

Ca nc e l amen t os

Janei ro Ano Novo Vida Nova 10 4 Fevere iro Ano Novo Vida Nova 14 6 Março Volta às aulas 8 3 Abri l Volta às aulas 11 7 Maio Dia das Mães 5 Junho - -- -- - - -- Julho Volta às aulas 10 5 Agosto Volta às aulas 5 3 Setembro - --- -- - - -- Outubro Dia das Crianças 6 1 Novembro Natal 8 6 Dezembro Natal 3 1

Tota is 80 novos

36 cancelamentos

Percentua l 100% 45%

Tabe la 8 – Incremento de a lunos com Campanhas de Preço X Cance l amentos a t é 3 meses .

Os dados acima somente consideraram o incremento do número de

matrículas com re lação à média mensa l sem campanhas. Vale notar que nas

épocas de campanha muitos dos a lunos que far iam matr ícula por preço de

tabela , f izeram matrícula com preço reduzido inte rfe r indo deste modo no

f luxo de ca ixa da empresa.

Page 44: Estudo de Caso - Franquia Microlins

32

Na tabe la 8 ver if ica-se que cerca de 45% dos a lunos que e fe tuaram

matrículas em campanhas de preços f izeram cance lamento de suas

matrículas em a té 3 meses. Nas ent revis tas de desl igamento o motivo

alegado com maior f reqüência e ra da fal ta de d inhe iro para pagamento das

parce las.Parece i lógico que a lguém que se matricula em um curso, com a

convicção de poderá auxi l iá -lo na carrei ra prof iss ional des is ta logo após

por fa l ta de planejamento f inance iro.

2.5.2 GASTOS COM EDUCAÇÃO E BENS MATERIAIS

Es tão far tamente documentados no Brasi l os es tudos sobre a

desigua ldade de renda e pobreza (por exemplo, Barros , Henr iques &

Mendonça 2000), que mencionam que o grau de desigualdade de renda no

Brasi l , um dos maiores do mundo permaneceu inal terado nas úl t imas duas

décadas , com os 10% mais r icos se apropriando de 50% dos recursos

nac iona is e os 50% mais pobres com apenas 10 % deste to tal .

É na tura l que se a renda famil iar não é suf iciente para supri r as

necessidades básicas da res idência , a educação f icará em 2º plano. Dados

da pesquisa “descobrindo a Classe C” do Boston Consul t ing Group

demonst ra que cerca de 9% da renda famil ia r são invest idos em educação.

Na tabe la 3 temos que a renda média de um chefe de famíl ia no I ta im

Paul is ta é cerca de R$ 524,91, que representaria a lgo em torno de R$

Page 45: Estudo de Caso - Franquia Microlins

33

48,00/ mês, insuf ic iente para custear um curso prof iss iona lizante de

qua l idade, que e ra de R$ 89,00 considerando-se a tabe la Microlins de

Agosto /2005.

Seria s imples conclu ir que por possui r ba ixa renda a população do

I ta im Paul is ta investe pouco em educação, porém a constatação de grande

movimentação no comérc io local em espec ial as lojas de automóveis

usados, e le t rodomést icos, celu la res e roupas, nos dá p is tas de que

desin teresse pe la aquis ição de educação é mais for te do que a fa l ta de

recursos f inance iros .

Durante as ent revistas do Coordenador Pedagógico com a lunos que

requis i tavam o cance lamento de matr ícula , chamou nossa atenção o fa to de

ta is a lunos possuí rem tele fones ce lulares e ca lçarem tênis de marcas de

qua l idade.Este indicat ivo será t rabalhado na pesquisa de campo tentando

identif icar tendência de compra de bens materia is ao invés de invest imento

em educação.

2.5.3 QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

A a tual metodologia de aprovação adotada pela Prefe i tura e Governo

do Estado de São Paulo , em que o princ ipa l obje t ivo é a quantidade de

pessoas com cert if icado de ensino médio e fundamenta l, tem t razido certa

descrença quanto à necessidade de educação. Fa to comprovado em nossa

Page 46: Estudo de Caso - Franquia Microlins

34

inst i tuição quando a lunos sol ic i tam reforço de matérias (por exemplo,

português e matemática), por não conseguirem acompanhar as aulas.

A “Pesquisa Naciona l de Qual idade da Educação” (El iezer Pacheco e

Carlos Henr ique Araúo – 2004 Inep/MEC), t raz dados que demonst ram que

os programas educac ionais a tuais não possuem a qua lidade necessár ia para

que o a luno possa depois de formado ingressar em alguma empresa para

traba lhar.

Não é objeto deste es tudo aprofundarmos a qua l idade da educação

oferec ida no Brasi l pe las escolas públicas, mas atenta r par o fa to de que as

pessoas perdem o in te resse pe la escola quando percebem que a educação

recebida é ru im e pouco adiantará para um futuro melhor.

O Brasi l passa por um sér io problema educaciona l, formando pessoas

com baixo n íve l , os chamados ana lfabe tos funciona is. Embora exibindo um

índice de apenas 7% de analfabe tos, a maior ia dos a lfabe t izados não

consegue o domínio do conteúdo de tex tos mais longos, 68% destas pessoas

ident if icam apenas pa lavras e le t ras, mas não conseguem usar a le i tura no

cot id iano. Apenas 26% dos bras i le iros entre 15 e 64 anos tem domínio

completo da le i tura (Valor Econômico- Se t /2005).

A Unita im Serviços Educacionais desde sua fundação primou pela

qual idade de suas ins talações e corpo de professores, sendo nos anos de

2003 e 2004 indicada pela Microlins como modelo para outras unidades

Page 47: Estudo de Caso - Franquia Microlins

35

f ranqueadas da rede. Es te d iferencial de qua l idade, ent re tanto não

conseguia a tra ir a a tenção do público alvo para matricular-se na escola.

Page 48: Estudo de Caso - Franquia Microlins

36

3 PESQUISA PARA APURAÇÃO DE DADOS

Veri f icamos a través da Fundamentação Teórica que exis tem a lgumas

suposições que podem inte rfe ri r na decisão de invest i rem em educação na

região em estudo:

• Desconhecimento da importância da Educação

• Fal ta de Recursos f inance i ros.

• Baixa qual idade da Educação.

Estas suposições necess i tam de comprovação para identi f icar se a

fundamentação teórica es ta correta , o que deve ser real izado a t ravés de

pesquisa de cole ta de dados.

3.1 PROJETO DE PESQUISA

3.1.1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

Comprovar a t ravés de pesquisa de coleta de dados a veracidade das

suposições conseguidas at ravés da Fundamentação Teór ica.

3.1.2 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

O problema que pre tendemos apurar a través das pesquisas: “O

públ ico a lvo da Uni ta im descr i to no i tem 2.1 possui pouco inte resse por

Educação Prof iss iona l izante”.

Page 49: Estudo de Caso - Franquia Microlins

37

3.1.3 – HIPÓTESES

H0,1 Educação não é importante para conseguir emprego.

H0,2 O públ ico a lvo não conhece as vantagens da Educação.

H0,3 O públ ico a lvo não possui renda para es tudar.

H0,4 A qua lidade das escolas não at ra i o interesse do público alvo.

H0,5 O publ ico a lvo não acredita nas propagandas de escolas .

3.1.4 - PLANO DA INVESTIGAÇÃO

População/Público Alvo : Jovens ent re 15 e 19 anos, de ambos sexos,

res identes no d is t r ito do I ta im Paulis ta , que ci rculam ruas próximas a

Uni ta im Serviços Educac iona is ou que ent ra ram na escola e sa í ram sem

efetuar matrícula ou matr icula ram-se em a lgum dos cursos.

Amostra : Foi def inido o tamanho da amost ra como 5 % da quantidade de

pessoas que se enquadram como públ ico alvo, es t imadas em 22.996 pessoas

(Tabela 4) pe la SEADE resul tando em 1150 pessoas, que deveriam ser

entrevis tadas.

Método : Pa ra o l e va n t amen to do s dado s p r imár io s , s e r á u t i l i zada a

t é cn i c a da en t re v i s t a não e s t ru t u rada , do t i po i n fo rmal re a l i za da na s

dependênc i a s da empre sa e a r r edo re s , a t r avé s de ques t i oná r i o

i nd iv i dua l .

Page 50: Estudo de Caso - Franquia Microlins

38

Investimentos e estrutura : Face ao in teresse da di retor ia da Uni taim

Serviços Educaciona is no resul tado do traba lho, foram disponibi l izados 03

funcionários da empresa em regime não exc lusivo , sendo 02 do

departamento comerc ial que já desenvolviam traba lho semelhante e 01 do

departamento pedagógico.

Os func ionários do se tor comercia l real izaram t rabalho externo durante 04

horas diá rias sendo um de les no horár io das 12:00 às 16:00 h e out ro no

horário da 15:00 às 19:00 . A escolha destes horár ios foi baseada em

experiência que a equipe já possuía em a t ividade semelhante e concentrava

grande quant idade de pessoas em ci rculação. O funcionário do setor

pedagógico seria responsáve l por real izar pesquisas com pessoas que

vis i tassem a escola em busca de informações sobre matrículas em seu

horário normal de t rabalho ent re 10:00 e 19:00h.

Cronograma : A escola normalmente recebia cerca de 350 pessoas

mensalmente. Desta forma considerando-se a quantidade de pesquisas que

ser iam rea l izadas in te rnamente e também as pesquisas exte rnas, em

conf ronto com o a amost ragem necessária (1150 pesquisas) , foi es t imado

um prazo de 03 meses . Em função de problemas com chuvas e e r ros no

preenchimento houve necessidade de es tender o t rabalho para o mês de

Janeiro;2006.O t raba lho foi planejado conforme o c ronograma apresentado

na Figura 11.

Page 51: Estudo de Caso - Franquia Microlins

39

Ações 2005 2006

Out Nov Dez Jan Fev Mar Elaboração dos Quest ionár i os , E l aboração da p l an i lha para d ig i t ação Impre s são e P l ano de ação .

Tre inamento da Equipe

Ap l i c ação do Ques t i onár io

D ig i t ação dos dados

Reap l i cação de quest i onár i os

Tabu lação

Figura 11 – Cronograma para ap l i cação da pesqu i s a

Foram designados 7 pontos em ruas com grande movimento de pessoas nos

a rredores da escola , que e ram diariamente revezados pela equipe externa.

Figura 12 – Mapa com pont os de pe squ i sa Unitaim Serviços

Educacionais

Page 52: Estudo de Caso - Franquia Microlins

40

Como a equipe já possuía experiência em pesquisas de campo não

encontramos problemas na real ização das pesquisas, exce to chuvas fortes.

Diar iamente e ram apuradas as quantidades de pesquisas real izadas para que

se chegasse ao número necessário no tempo previs to .(Figura 12) .

Questionário :

1- Você esta estudando em alguma escola prof iss ionalizante

( )Sim ( ) Não

2 – Você não esta fazendo um curso profiss ionalizante por que ?

( )Fal ta de tempo ( ) Sem Renda ( ) Não vê necessidade

3 – De quem depende a dec isão de estudar ?

( )Própria ( ) Da Famíl ia

4 – Você esta trabalhando atualmente ? ( )Sim ( ) Não

5 – Você acredita que uma formação prof iss ional izante ajudaria a

conseguir um outro emprego? ( )Sim ( ) Não

6 – Por que você esta desempregado ?

( ) Fal ta Emprego ( ) Fal ta Estudo ( ) Fa l ta Exper iência

7 – Você acredita que possuir um curso prof iss ional izante

aumentaria seu sa lário ? . ( )Sim ( ) Não

8 – Qual sua opinião sobre a qual idade das escolas

prof iss ional izantes do Itaim Paul ista?

( ) Ruim ( ) Regular ( ) Boa ( ) Não sabe

Page 53: Estudo de Caso - Franquia Microlins

41

9 – Você tem visto ou recebe propagandas de escolas

prof iss ional izantes com que freqüência ?

( )Mensalmente ( ) Semanalmente ( ) Raramente ( ) Nunca

10 – Que mensagem que as escolas profiss ionalizantes transmitem

para você através das propagandas ?

( )Seriedade ( )Oportunidade ( ) I lusão ( ) Falsidade

11- Você possui planos de fazer alguma compra neste mês ou nos

próximos meses ?

( )Sim ( ) Não

12- Que t ipo de produto pretende comprar ?

( )Curso ( )Celula r ( )Tênis ou Roupa ( ) Nenhum

13- Dados de Identi f icação

13 .1 - Idade : ( ) Entre 15 e 19 ( ) ent re 20 e 24 ( ) Acima de 25

13.2 - Sexo : ( ) Masculino ( ) Feminino

13.3 - Ins t rução: ( ) a té 1º grau ( ) a té 2º grau ( ) Superior

13.4 - Renda Famil ia r: ( ) a té 600,00 ( ) de 601,00 a 1000,00

( ) de 1001,00 a 1500,00 ( ) de 1501,00 a 2000,00

13.5 - Família possui au tomóvel ? ( )Sim ( ) Não

13.6 - Família possui DVD ? ( )Sim ( ) Não

13.7 - Você possui te lefone ce lula r? ( )Sim ( ) Não

Page 54: Estudo de Caso - Franquia Microlins

42

4 . TABULAÇÃO DOS DADOS

Questão Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4

1 Sim Não --- ---

269 881

2 Tempo Renda Necessidade ---

324 281 545

3 Própria Família --- ---

438 712

4 Sim Não --- ---

408 742

5 Sim Não --- ---

388 762

6 Emprego Estudo Experiência ----

451 297 402

7 Sim Não --- ---

455 695

8 Ruim Regular Boa Não Sabe

123 244 152 631

9 Mensalm. Semanalm. Raramente. Nunca

349 68 202 531

10 Seriedade Oportunidade Ilusão Falsidade

189 141 359 412

11 Sim Não

548 602

12 Curso Celular Tênis/Roupa Nenhum

65 198 222 93

Page 55: Estudo de Caso - Franquia Microlins

43

13.1 15 e 19 20 e 24 Acima de 25 ----

518 434 198

13.2 Masculino Feminino --- ----

712 438

13.3 1º grau 2º grau Superior ----

651 475 24

13.4 600,00 1000,00 1500,00 2000,00

286 446 312 106

13.5 Sim Não --- ---

409 741

13.6 Sim Não --- ---

823 327

13.7 Sim Não

911 239

Tabe la: 9 - Tabu lação gera l do s dados da pe squi sa .

4.1 COMENTÁRIOS SOBRE O RESULTADO DA TABULAÇÃO

De modo geral as pessoas nesta região não recebem bem as pesquisas

de dados, em função da la rga e má u ti l ização deste ve ículo por par te das

escolas existentes na região. Foi necessár io al te rar o sc ript de abordagem,

pois o número de reje ições para responder a pesquisa e ra

considerave lmente al to , infe l izmente não contabi l izado.

O Scrip t in icia l e ra “Bom dia/ ta rde, es tamos rea l izando pesquisa

sobre educação e gosta ríamos de sua opin ião”, a l te rado poster iormente para

“ Bom dia/ ta rde, es tamos rea l izando pesquisa de Pós Graduação para uma

univers idade e gosta ríamos de sua opinião “ , com melhor ace i tação pelos

t ranseuntes.

Page 56: Estudo de Caso - Franquia Microlins

44

Com re lação às Hipóteses, pudemos conf irmar com surpresa a lgumas

das suposições que possuíamos a respeito de nossa forma de abordagem aos

possíve is c l ientes e sobre as mídias que ut i l izamos. Os Dados foram

digi tados em banco de dados do Access – Microsoft que nos permite o

cruzamento dos dados com fac i l idade.

H0,1 Educação não é importante para conseguir emprego.

Nas questões 5 e 6 pudemos ava lia r que as pessoas com grau de

escolaridade s i tuado ente 1º e 2º grau não acredi tam que a educação

poderia abr i r portas para um novo emprego, e consideram que a fa l ta de

vagas é o motivo do desemprego.

Um dado surpreendente fo i à pequena quant idade de pessoas com

curso superior ent revis tadas, 24, das quais 15 discordaram da h ipótese e

consideraram importante a educação para conseguirem emprego. As 15

es tavam empregadas, porém fora da área em que es tavam estudando ou

haviam se formado.

H0,2 O públ ico a lvo não conhece as vantagens da Educação

Page 57: Estudo de Caso - Franquia Microlins

45

Os homens com idade ent re 20 e 24 anos e 2ºgrau foram os que mais

concordaram com esta hipótese não acredi tando na educação para conseguir

emprego.

Homens e mulheres que entrevis tamos manifesta ram na questão 2 a

fa l ta de Tempo e necessidade como pr incipal mot ivo por não es ta rem

estudando, f icando em segundo p lano a questão f inance i ra .

O pré- tes te da pesquisa não identif icou um erro na questão 2, pois

muitas pessoas manifes taram resposta espontânea como “Possuo inte resse

em estudar, mas não se i o que es tudar” . O pesquisador anotou como sendo

“não vê necessidade”. Fa to in te ressante que demonstra a importância de

possui r profiss iona l espec ial izado para desenvolver ta l t raba lho.

A questão 3 most rou que mesmo para as pessoas com idade na fa ixa

dos 24 anos a dec isão da famíl ia sobre a dec isão de es tudar é

predominante. Deste modo mesmo que a pessoa demonstre interesse se a

decisão famil iar for nega tiva não haverá a dec isão de invest imento em

educação.

H0,3 O público alvo não possui renda para estudar .

Identi f icamos at ravés das questões 2, 11.4, 11.5 e 11.6 que a fa lta de

renda não é tão importante . Vale observar que a maior par te das pessoas

entrevis tadas possuía renda famil ia r en tre R$ 1000,00 e 1500,00 (total de

758) das qua is 205 possuíam automóvel .

Page 58: Estudo de Caso - Franquia Microlins

46

H0,4 A qualidade das escolas não atrai o interesse do público alvo.

Através da questão 8 ver i f icamos que o público a lvo desconhece a

qual idade das escolas profiss iona l izantes .

H0,5 O publ ico a lvo não acredita nas propagandas de escolas

Gera lmente as propagandas de escolas são rea l izadas por ins t i tuições

part iculares envolvendo desde escolas de informática a té univers idades.

I lusão e Fals idade foram os i tens mais des tacados sobre a mensagem que as

escolas t ransmitem. Segundo informações do ent revis tador, uma f rase que

marcou fo i “as escolas não ensinam nada” .

Pessoas mencionaram que é grande a quant idade de propaganda que

recebem ou tomam conta to mensa l ou semanalmente.

Page 59: Estudo de Caso - Franquia Microlins

47

5. CONCLUSÃO E RESULTADOS REAIS

5.1 COMENTÁRIOS SOBRE A CONCLUSÃO DA PESQUISA

PRIMÁRIA – QUESTIONÁRIO.

Este t raba lho de cunho acadêmico teve como tema um caso rea l da

empresa Uni ta im Serviços Educac iona is e a empresa f ranqueadora

Microlins Brasi l e mesmo com as falhas inerentes a uma monograf ia do t ipo

Estudo de Caso que não exige profundidade de pesquisa os resultados

colh idos foram signi f ica tivos .

Veri f icou-se que o públ ico a lvo tem s ido massacrado por grande

quant idade de mídia de massa que não consegue tocar seu ínt imo e

convencê-lo de que a educação é fa tor dete rminante para o

desenvolvimento prof iss iona l e pessoa l. Destaca-se a grande quantidade de

pessoas res identes na região es tudada que possuem ba ixo níve l de

escolaridade e também de cognição.

Neste sentido colaboram as propagandas enganosas de escolas que

tentam a todo custo convencê- lo de que seu produto é melhor, usando toda

a sorte de a rt imanhas, descontos mirabolantes , garant ia de emprego e tc .

Outro paradigma que foi quebrado foi à re lação de preço baixo com

in te resse em educação. O público a lvo compreende perfe i tamente quando se

mostra um produto tangíve l e seu preço. A comparação é imediata e o

c l ien te consegue fazer a aná lise de custo X benef íc io . Destaca-se o

Page 60: Estudo de Caso - Franquia Microlins

48

in teresse do públ ico alvo em prefer ir a aquis ição de apare lhos ce lulares ou

roupas, em det r imento da aquis ição de cursos .

Já no caso dos serviços educac ionais es ta anál ise é mais complexa

levando o c l ien te quase sempre a considerar que invest i r em educação é

desperdiçar dinhei ro. Quem pode lhe garanti r que va i receber o que

comprou ?

Em verdade se o cl iente se for convencido de que os cursos

rea lmente fa r iam dife rença em sua vida prof iss iona l, possibi l i tando o

aumento de sua remuneração e fac i l i tando sua contra tação, conseguira fazer

o pagamento do serviço normalmente sem a necessidade de descontos. Os

descontos por sua vez, quando aplicados a t ravés de propagandas repe ti t ivas

e ins is tentes torna-se inút i l e causa impressão contrá ria .

Os público a lvo possui como referênc ia a qua lidade oferecida pela

escola públ ica, no que tange a professores, apresentação das salas,

equipamentos que no dis t r i to do I ta im Paulis ta são de péssima qua lidade.

Desconhecem a qualidade das escolas exis tentes e os cursos que oferecem,

demonst rando fa l ta de interesse em conhecer as possibi l idades exis tes no

ba i rro .

Page 61: Estudo de Caso - Franquia Microlins

49

5.2 COMENTÁRIOS SOBRE A CONCLUSÃO DA PESQUISA

SECUNDÁRIA – ANALISE DE DADOS DOCUMENTAIS.

Este es tudo de caso demonst rou através da anál ise de dados que a

Microlins Brasi l não real izou es tudo apurado para a de terminação do

potencial de negócios de cada d is t r ito . No caso da f ranquia Uni taim

Serviços Educac iona is, os d i retores foram induzidos a e rro, pois no

processo de compra da f ranquia, receberam informações sobre um possíve l

volume de negócios que nunca aconteceu.

A assessoria que a Microl ins Brasi l pres tava como condição do

contra to de f ranquia não foi suf ic iente para ident if icar os mot ivos dos

ba ixos resul tados com re lação ao volume de matriculas, inadimplência e

número de cance lamentos. Ficou demonst rado também que todas as

unidades loca l izadas em dis t r i to com Al to Índice de Vulnerabi l idade

Juveni l , ent re e las a Uni ta im, possuem resul tados semelhantes com relação

aos obje t ivos mencionados.

5.3 – RESULTADOS REAIS

5.3.1 – RESULTADOS X OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Com re lação aos objet ivos espec íf icos da pesquisa ci tados no i tem

1 .5 deste t raba lho pudemos concluir :

Page 62: Estudo de Caso - Franquia Microlins

50

1 – O público a lvo não considera o fa to de quanto maior a

escolaridade e grau de profiss iona lismo maior será a chance de conseguir

um novo emprego. Atribuem a fa l ta de vagas como motivo do desemprego

2 – As es t ra tégias de market ing da Microlins , focando as campanhas

de descontos de preços não desperta o in teresse do públ ico a lvo para que

se matriculem na escola.

3 – O públ ico a lvo não possui inte resse em invest ir em educação nos

próximos meses, optando por produtos de uso pessoa l , que consideram de

maior necessidade.

4 – A inadimplência e cancelamentos são causados pe la fa l ta de

in teresse do públ ico a lvo na educação prof iss iona l izante e não es tão

re lac ionados com o preço. O preço mais ba ixo não reduz a s taxas de

inadimplência e cance lamentos

5.3.2 – RESULTADOS X OBJETIVO DA PESQUISA

• O públ ico alvo não considera que o invest imento em educação

prof iss iona lizante possa ajudar em seu crescimento sóc io

econômico e optam por desis t i r de a lgum curso em que es tejam

matr iculados para direc ionar o d inhe i ro para out ras f inal idades

ou ut i l izar o tempo despendido nas aulas para out ros afazeres.

• Consideramos que a Microl ins Brasi l não ava l iou corre tamente

o potenc ia l de negócios da á rea cedida sob contra to de f ranquia

para a Uni taim Serviços Educac iona is, superest imando as metas

e induzindo a er ro a e laboração do plano de negócios que

Page 63: Estudo de Caso - Franquia Microlins

51

previa o capi ta l de giro e re torno de invest imento. Os ba ixos

resul tados são motivados por metas não exeqüíve is.

• Um dos pr incipais e rros da Microl ins es ta o desconhecimento

do públ ico a lvo do dis t r i to do I ta im Paul is ta, que possui

necessidades di fe rentes de regiões de classes sóc io econômico

mais a l tas onde exis tem f ranquias, e não valor iza a educação

prof iss ional izante para seu c resc imento sóc io econômico.

5.3.3 – AÇÕES RESULTANTES

Os resul tados desta pesquisa foram apresentados com de talhes para a

d i re toria da Uni ta im Serviçoss Educacionais e antes da ent rega desta

monograf ia em Julho/2006, haviam sido tomadas as seguintes dec isões:

1. A Uni taim não fará a renovação do contrato de f ranquia com a

Microl ins Bras i l , com da ta de renovação para Ju lho/2007.

2. A Uni taim decide transformar a escola que atualmente opera

com curso prof iss iona l izantes de curta duração at ravés de

s is tema de f ranquia , em escola técnica com regulamentação

pe lo MEC com cursos de ensino técnico de níve l médio,

operando a individua lmente. In icia rá pesquisa de mercado para

definições do negócio .

Page 64: Estudo de Caso - Franquia Microlins

52

6. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

1 . ALVES , MAGDA. Como e s c rev e r t e s e s e monogra f i a s - Um ro t e i ro

p rá t i c o pa s so a pa s so . C ampo s . 2003 .

2 . G IL , ANTONIO CARLOS .Como E l aborar P ro j e t o d e P e squ i sa . A t l a s .

2 002 .

3 . GOMES, JOS IR S IMEONE. O mé t odo d e Es tudo d e Ca so ap l i cado à

Ges t ão d e Negó c io s – T ex t o s e C a so s . A t l a s . 2006 .

4 . Y IN , ROBERT K . .Estudo d e Ca so P l an e j amen t o e Mét odo s . Bo okman .

2 005 .

5 . BOSTON CONSULTING GROUP - Mercado s Pou co exp l orado s :

De s cobr i ndo a c l a s s e C . S ão P au l o . Março 2002 .

6 . PACHECO, ELIEZER E ARAÚJO ,CARLOS HENRIQUE . Pesqu i sa

Nac i ona l d e Qua l i dad e na Educação – I n ep /MEC . S ão P au lo . D ez 2004 .

7 . HELENE , OTAVIANO . A Des i gua ldade Educac i on a l – Va l o r E conômi co

– www. and ima . com.b r / c l i p p i ng /120905 / i nd ex . h tml

8 . HAAS, FRANÇOIS . Na educação o p io r do s apagõe s -

www. and ima . com .b r / c l i p p in g / 031 105 / i nd ex . h tml

9 . AUTORES DIVERSOS – Grupo Técn i co p a r a e l abo r a ção d e p r op o s t a s

p o l í t i c a p ar a ado l e s c en t e s d e b a i xa e s co l a r i d ad e e b a i x a r en da . Dez 20 02 .

1 0 . BUARQUE , CRISTOVAN SENADOR – Educação S em Front e i r a s –

s em in á r i o Po l í t i c a De s en vo l v imen t o e T r ab a l ho – C ampo G r and e – S e t 2 005 .

Page 65: Estudo de Caso - Franquia Microlins

53

11 . MENEZES F ILHO – A Evo lu çã o da Edu ca ção no Bra s i l e s eu impac t o

n o mercado d e t r aba lho – I n s t i t u t o f u t u r o B r a s i l . 2 001 .

1 2 . DADOS DEMOGRÁFICO DO ITA IM PAULISTA – P r ef e i t u r a d e S ão

P au l o – www.p r e f e i t u r a . sp . o r g . b r .

13 . BEHRMAN, J .DURYEA, S & SZEKELY M. – Schoo l i ng

Inves t iments and agrega te condi t i ons – In te r Ame r i can Deve l opmen t

Bank . 1999 .

1 4 . F ILMER, D & PR ICHETT, L . . – The e f f e c t o f househo ld whea l th

on educa t ion a t ta inment around the wor ld – 1998 .