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Este documento responde a 7 perguntas feitas sobre o caso do Instituto Nacional do Câncer do Panamá envolvendo a empresa Multidata Systems International.
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Tarefa – 01: Estudo de caso: Software fatal: O que aconteceu no Instituto do
Câncer do Panamá
Aluno: Bruno Vilas Boas Gonçalves Matrícula: 204010151
1) Em que medida o software foi responsável pelo problema?
Parte do problema surgiu de erros na engenharia do software, como a
falta de avisos de segurança sobre formas de uso não testadas. Se o
software contasse com uma interface à prova de uso indevido, os
físicos médicos não teriam se permitido usar o software como usaram.
2) Em que medida os fatores humanos contribuíram?
Na Multidata, talvez questões de organização, objetivo geral, recursos
e prazos tenham dificultado a confecção eficiente do software. No
Instituto Nacional do Câncer do Panamá, os mesmos fatores se
mostram em estado não satisfatório, visto que menos médicos que o
necessário estavam trabalhando além de sua jornada normal para
atender pacientes em excesso. Os físicos e médicos panamenhos não
observaram o fator de risco em se ministrar um tratamento médico via
uso não testado de um software.
3) Quem deveria ser considerado culpado?
Principalmente as empresas Multidata e Instituto Nacional do Câncer
do Panamá, pois cometeram primeiro erros de organização. Os físicos
e médicos cometeram erros logo em seguida, aumentando
drasticamente o problema.
4) Como problemas assim poderiam ser evitados?
Na confecção de softwares a fase inicial dos projetos poderia contar
distribuição de versão de teste e coleta de feedback destes usuários, o
que poderia ajudar a identificar formas de uso indevido e posterior
implementação de sistemas à prova de tais formas de uso.
No Instituto Nacional do Câncer do Panamá, a contratação de mais
médicos e aumento da eficiência organizacional para evitar baixar a
qualidade de seus serviços.
5) Quais fatores gerenciais, organizacionais e tecnológicos foram
responsáveis pelas doses excessivas de radiação no Instituto Nacional
do Câncer do Panamá?
Gerenciais: a Multidata não tomou medidas cabíveis mesmo após ter
recebido seis queixas referentes ao mesmo problema; O Instituto
Nacional do Câncer do Panamá não contava com recursos alocados de
forma eficiente para oferecer serviços de qualidade; Os médicos não
puderam prever que o uso não testado poderia ter efeitos danosos no
tratamento.
Organizacionais: A empresa que distribui o software tem obrigação de
conhecer os possíveis danos que o software pode causar desde sua
concepção até o uso final. Os engenheiros devem se preocupar com
redução de risco e danos, especialmente na área médica. Os médicos
devem antecipar o risco de resultados inesperados de tratamentos não
convencionais e não testados. A falta de contribuição entre
profissionais de diversas áreas do conhecimento envolvidas desde a
concepção do software pode ser decisiva na qualidade e segurança do
produto final.
Tecnológicas: A Multidata mostrou que não contava com organização
eficiente em controle e redução de danos; O Instituto Nacional do
Câncer do Panamá e os físicos e médicos não contavam com um meio
de assegurar os resultados do software.
6) Quem foi responsável pelo mau funcionamento do sistema?
Primeiramente, os engenheiros de software da Multidata. Em seguida,
os físicos e médicos panamenhos.
7) Foi desenvolvida uma solução adequada para esse problema?
Explique sua resposta.
Não. Embora a Multidata tenha se comprometido a não fabricar ou
vender seu software nos Estados Unidos, outros países ainda podem
passar pela mesma série de situações. Não existe ainda garantia contra
os efeitos da concepção de softwares sem sistemas de segurança. O
Instituto Nacional do Câncer do Panamá não se comprometeu a
melhorar seu desempenho organizacional, de forma que seus serviços
podem não apresentar qualidade desejável. Além disso, mais físicos e
médicos podem cometer erros de julgamento devido a ignorância em
instrumentos tecnológicos e falta de condições ideais de trabalho.