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Universidade Federal de Pernambuco – UFPE Centro de Informática – CIn Estudo de Viabilidade Identificação de buracos – EMLURB Disciplina: Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas Professor: Jaelson Freire Brelaz de Castro Equipe: Denys Lins Farias Luiz Antônio Correia Guilherme Ramalho Magalhães Henrique Alexandre de Menezes Sabino Almeida

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Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Centro de Informática – CIn

Estudo de Viabilidade Identificação de buracos – EMLURB

Disciplina: Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas

Professor: Jaelson Freire Brelaz de Castro

Equipe: Denys Lins Farias

Luiz Antônio Correia

Guilherme Ramalho Magalhães

Henrique Alexandre de Menezes Sabino Almeida

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Sumário

Sumário ................................................................................................................................... 1

1. Introdução: O Problema Identificado ................................................................................. 3

2. Apresentação das Alternativas para o Problema ............................................................... 4

2.1. Alternativa 1 ................................................................................................................ 4

2.2. Alternativa 2 ................................................................................................................ 4

2.3. Alternativa 3 ................................................................................................................ 4

3. Estudo de Viabilidade Operacional ..................................................................................... 5

4. Estudo de Viabilidade Técnica ............................................................................................ 6

4.1. Alternativa 1 ................................................................................................................ 6

4.2. Alternativa 2 ................................................................................................................ 6

4.3. Alternativa 3 ................................................................................................................ 6

5. Estudo de Viabilidade de Cronograma ............................................................................... 7

5.1. Alternativa 1 ................................................................................................................ 7

5.2. Alternativa 2 ................................................................................................................ 7

5.3. Alternativa 3 ................................................................................................................ 7

6. Estudo de Viabilidade Econômica ....................................................................................... 8

6.1. Alternativa 1 ................................................................................................................ 8

6.2. Alternativa 2 ................................................................................................................ 9

6.3. Alternativa 3 ................................................................................................................ 9

7. Análise Final das Alternativas ........................................................................................... 11

8. Recomendação e Considerações Finais ............................................................................ 12

9. Participação da Equipe ..................................................................................................... 12

Apêndice A - Sobre a EMLURB .............................................................................................. 13

Apêndice B - Contato e Coleta de Informações .................................................................... 14

Apêndice C - Detalhamento do Estudo de Viabilidade Operacional .................................... 17

Alternativa 1 ..................................................................................................................... 17

Alternativa 2 ..................................................................................................................... 18

Alternativa 3 ..................................................................................................................... 18

Apêndice D - Detalhamento do Estudo de Viabilidade Econômica ...................................... 20

Alternativa 1 ..................................................................................................................... 20

Investimento ................................................................................................................. 20

Desenvolvimento .......................................................................................................... 20

Pós-Desenvolvimento ................................................................................................... 22

Custo total..................................................................................................................... 23

Benefícios ...................................................................................................................... 23

Alternativa 2 ..................................................................................................................... 24

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Investimento ................................................................................................................. 24

Desenvolvimento .......................................................................................................... 24

Pós-Desenvolvimento ................................................................................................... 26

Custo total..................................................................................................................... 27

Benefícios ...................................................................................................................... 27

Alternativa 3 ..................................................................................................................... 28

Investimento ................................................................................................................. 28

Desenvolvimento .......................................................................................................... 28

Pós-Desenvolvimento ................................................................................................... 31

Custo total..................................................................................................................... 31

Benefícios ...................................................................................................................... 32

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1. Introdução: O Problema Identificado

Anualmente acontecem cerca de 20.000 acidentes no Brasil por conta das más

condições das estradas, sobretudo dos buracos. O processo para que o poder público

possa consertar um buraco identificado em uma estrada ou até mesmo para que se

possa obter uma indenização por um prejuízo no veículo causado por tal defeito é

muito burocrático.

O ressarcimento por danos na estrada só pode ser solicitado quando há um

dano real, substancial e mensurável; também é necessário que o interessado solicite

ao menos três orçamentos por escrito, que especifiquem o que está danificado e qual

é o valor gasto no conserto; fotos do local, testemunhas e informações como endereço

do local do buraco são importantes para dar seguimento no seu pedido. Se o carro for

utilizado como meio de trabalho, é possível requerer indenizações pelos dias perdidos

enquanto o carro estava na oficina.

Ademais os buracos não deixam de surgir nos pavimentos e isso se deve a

diversos fatores, tais como a falta de conservação adequada, ausências de galeria de

águas pluviais, vida útil já ultrapassada, onde o asfaltamento foi feito de modo

inadequado e, principalmente, o aumento do número de veículos que transitam pelas

ruas da cidade.

Diante desse cenário, este projeto se propõe a fazer um estudo de algumas

alternativas para melhorar esta situação, fazendo uma análise de algumas possíveis

soluções e comparando-as com a atual solução realizada pelo órgão responsável pela

manutenção das pistas do Recife, a EMLURB (Empresa de Manutenção e Limpeza

Urbana). Mais informações sobre a EMLURB e sua solução atual para esse problema

se encontram respectivamente no apêndice A e B.

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2. Apresentação das Alternativas para o Problema

Para todas as alternativas que apresentaremos, temos como foco principal o

controle das regiões esburacadas, que agilize de certa forma o processo de

manutenção das pistas ou as operações tapa buracos. Temos a seguir três

alternativas usando sistemas de informação para otimizar o processo atual utilizado

pela EMLURB.

2.1. Alternativa 1

Capacitar fiscais utilizando motocicletas e smartphones para registrar as

localizações dos buracos via GPS. No fim do dia, eles iriam transferir para sistema de

informação desktop instalado na EMLURB, por via Bluetooth, os dados que foram

coletados. Com isso, seria possível gerar diversos relatórios com os registros a serem

utilizados para a manutenção das localidades.

2.2. Alternativa 2

A segunda alternativa consiste em construir um sistema web que permita

aos cidadãos notificarem buracos encontrados. Com isso, teremos um sistema de

informação com o banco de dados em um servidor e o sistema será acessado a partir

de um link do site da EMLURB que redirecionará para o domínio da aplicação.

Portanto, com os dados coletados pelos cidadãos, teremos um mapeamento desses

buracos, utilizando uma ferramenta como o Google Maps.

2.3. Alternativa 3

Um sistema distribuído em vários carros que utilizam acelerômetros e GPS

para - analisando o padrão de trepidação - fornecer as coordenadas do buraco a um

sistema online através de um sinal GPRS, a fim de mapear as áreas que apresentam

maior trepidação (buracos).

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3. Estudo de Viabilidade Operacional

Nesta parte apresentaremos os resultados obtidos pelo estudo comparativo

entre as alternativas propostas no que diz respeito à viabilidade operacional. No

processo, foram consideradas não apenas a estrutura PIECES, como também os

resultados de pesquisas sobre as preferências do órgão regulador quanto à

implementação da alternativa. Um estudo mais detalhado sobre a viabilidade

operacional de cada alternativa pode ser encontrado no Apêndice C. É realmente

interessante a sua leitura, pois abaixo são apresentados apenas os resultados e não

como eles foram conseguidos.

A primeira alternativa é operacionalmente viável em relação ao controle, apesar de

economicamente ter um alto investimento e gasto com manutenção. Ele apresenta

uma eficiência, informação e serviços razoáveis por se tratar de responsabilidades dos

ficais para analisarem as vias. E a performance desse sistema é classificada como

razoável, pois à medida que os buracos são detectados serão informados ao final do

dia para a EMLURB através dos smartphones.

A segunda alternativa se saiu melhor em dois requisitos: economia e serviços. Ela

se mostrou mediana em relação à performance e ficou devendo quanto à eficiência,

controle e a informação.

A terceira alternativa, por fim, mostrou-se a mais interessante em relação à

performance, eficiência e controle. Entretanto, ela deixou um pouco a desejar nos

quesitos informação, economia e serviços.

Os resultados apresentados acima podem ser sintetizados na tabela abaixo:

Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3

Performance ** ** ***

Informação ** * **

Economia * *** **

Controle *** * ***

Eficiência ** * ***

Serviços ** *** **

*FRACO **RAZOÁVEL ***BOM

Portanto, concluímos que operacionalmente, a Alternativa 3 é a melhor,

seguida da Alternativa 1.

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4. Estudo de Viabilidade Técnica

Este estudo visa analisar a praticidade das soluções técnicas em relação às

alternativas propostas, verificando se os recursos técnicos e especialistas nesta área

são disponíveis.

4.1. Alternativa 1

Para a primeira proposta, será necessária a compra de pelo menos 5

motocicletas por área de atuação da EMLURB (são quatro áreas, compostas por 6

regiões políticas administrativas - RPA) para permitir a mobilidade dos técnicos que

ficarão responsáveis por registrar os buracos. Serão necessários também um

smartphone com GPS e Bluetooth para cada fiscal e pelo menos 2 computadores na

sede da EMLURB, onde um será um servidor local que conterá o banco de dados com

as localidades armazenadas e o outro como uma estação terminal que terá a

aplicação desktop, com comunicação ponto a ponto entre eles.

4.2. Alternativa 2

Para a segunda alternativa, é necessário contratar um serviço de hospedagem

em um servidor web para desenvolver a aplicação à parte do site da EMLURB

(www.recife.pe.gov.br/pr/servicospublicos/emlurb/). O servidor web deve estar

preparado para dar suporte a grandes quantidades de requisições web, pois devemos

superestimar a capacidade de atendimento do serviço. Para isso, será necessário

contratar um plano de hospedagem que tenha tal capacidade desejada.

4.3. Alternativa 3

Para essa alternativa, será necessária uma equipe para desenvolver um

hardware embarcado que será instalado em carros a serviço do governo ou mesmo

frotas de táxi. O dispositivo funciona integrando um módulo de detecção (incluindo um

acelerômetro de 3 eixos e um módulo GPS de posicionamento) para localizar os

buracos, e um módulo de comunicação (incluindo um dispositivo GPRS) para

transmitir os dados para a rede. Uma vez na rede, esses dados serão analisados

estatisticamente e colocados em um serviço de mapa online (desenvolvida por equipe

de software) que fornecerão informações visuais, onde as áreas críticas serão

preenchidas obviamente por mais pontos.

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5. Estudo de Viabilidade de Cronograma

Como o sistema atual da EMLURB é satisfatório, os prazos a serem

estabelecidos serão desejáveis e não obrigatórios.

5.1. Alternativa 1

Para a primeira alternativa o prazo de implantação é de 3 meses. Sendo 2

meses para o desenvolvimento do sistema desktop, sistema do smartphone e do

projeto de banco de dados, e um mês para testes, implantação e treinamentos dos

funcionários.

5.2. Alternativa 2

Para a segunda solução, é necessário o período de 2 meses para a

implementação do sistema de acesso e gerenciamento web, juntamente com o banco

de dados. Também é necessário mais 1 mês de testes, implantação e treinamento dos

funcionários.

5.3. Alternativa 3

Para desenvolver essa solução é necessário um período de 6 meses onde 2

meses serão usados para o desenvolvimento e validação do módulo de detecção e

comunicação em hardware. Sendo 3 meses para o desenvolvimento de integração do

sistema web com a comunicação via GPRS, junto com testes. E por fim, 1 mês para

treinar funcionários no uso do sistema online e instalação do componente de hardware

nos veículos.

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6. Estudo de Viabilidade Econômica

O projeto constitui um serviço de responsabilidade pública e o investimento não

visa à lucratividade direta, entretanto, uma decisão planejada para verificar onde os

recursos serão melhor aplicados direcionados para reparos de buracos podem reduzir

gastos indiretos, como por exemplo, na saúde, devido aos acidentes provocados por

buracos em regiões criticas. Portanto as soluções apresentadas têm como principal

ponto uma melhor gestão de recursos da prefeitura do Recife para melhorar a

qualidade dos serviços prestados.

Salientamos que os benefícios trazidos por cada uma das alternativas são

parcialmente tangíveis e parcialmente intangíveis. A parte intangível é dada pelo

benefício obtido pela população em circular por ruas cujos reparos são mais rápidos e

eficientes, resultando em um melhor trânsito e menor probabilidade de acidentes

decorrentes desse problema. A parte tangível é representada pela economia gerada

pela otimização na etapa de identificação de buracos. Essa economia poderá ser

utilizada no real problema encarado pela EMLURB: a grave insuficiência de recursos

para atender todos os problemas da cidade.

6.1. Alternativa 1

Custos Envolvidos:

● Compra de motocicletas e acessórios (proteção, etc);

● Compra dos smartphones;

● Manutenção e recursos utilizados pelas motocicletas;

● Compra de equipamentos (computadores e periféricos);

● Utilização e manutenção de equipamentos;

● Salário dos desenvolvedores;

● Treinamento dos usuários;

● Manutenção do sistema e suporte técnico;

Benefícios:

● Melhor controle dos buracos por cada região, priorizadas pelos fiscais;

● Melhor identificação de buracos a curto prazo;

● Informações atualizadas diariamente, ao final do dia;

● Gerenciamento adequado, através de relatórios diários.

● Reparo podendo ser realizado em curto prazo;

Conclusão:

Todos os indicadores de viabilidade apontam que o projeto não é viável

economicamente. Ainda avaliando a alternativa com apenas um terço da frota original

e com metade da manutenção, os indicadores ainda apontam a inviabilidade

econômica. Isso nos mostra que o custo envolvido na troca dos veículos para

verificação de buracos não é recuperado pela estimativa de economia.

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6.2. Alternativa 2

Custos Envolvidos:

● Compra ou aluguel do servidor web;

● Manutenção do servidor web;

● Compra de equipamento (computador e periféricos);

● Utilização e manutenção do equipamento;

● Salário dos desenvolvedores;

● Treinamento dos usuários;

● Manutenção do sistema e suporte técnico;

Benefícios: Boa identificação a médio e longo prazo; Gerenciamento mapeado dos buracos; Economia de funcionários; Parte de gerenciamento automatizada; Economia com manutenção;

Conclusão: Com um ROI de 77% e payback de 2 anos e 131 dias (ver Apêndice D para

detalhes) esta alternativa apresentou a melhor viabilidade econômica entre as três. Ela também apresenta um TIR de 41%, o que confirma a afirmação anterior.

6.3. Alternativa 3

Custos Envolvidos:

● Aluguel do servidor web;

● Manutenção do servidor web;

● Compra de componentes para a construção do dispositivo embarcado;

● Utilização e manutenção de equipamento;

● Salário dos desenvolvedores do sistema;

● Treinamento de usuários do sistema web e do dispositivo embarcado;

● Manutenção do sistema e do dispositivo, e suporte técnico.

Benefício:

● Identificação precisa a curto e médio prazo;

● Gerenciamento mais eficiente dos buracos, com atualizações diárias;

● Redução no efetivo de funcionários, reaproveitando de outros serviços públicos

(viaturas policiais, ambulâncias, ônibus e caminhões de lixo);

● Parte de gerenciamento automatizada;

● Maior informação sobre as vias das cidades, com maior taxa de identificação;

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Conclusão:

Nesta alternativa, vemos que o VPL Acumulado é crescente e que o ROI se

aproxima de zero – ver apêndice D para mais detalhes. Para o período de cinco anos, o investimento não é atrativo. Porém, o VPL Acumulado e o ROI passam a assumir valores positivos considerando um período de 6 anos. Obtendo preços melhores e aproveitando ainda a infraestrutura administrativa da empresa, o investimento pode se tornar ainda mais interessante. Diferente da alternativa 1, este projeto é viável economicamente.

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7. Análise Final das Alternativas

Abaixo está ilustrada a matriz de viabilidade do projeto. Essa matriz é utilizada

para avaliar qual solução das que foram neste documento apresentadas é mais viável.

As soluções foram avaliadas nessa matriz a partir dos seguintes critérios: Viabilidade

Operacional, Viabilidade Técnica, Viabilidade de Cronograma e Viabilidade

Econômica.

Viabilidade Peso Alternativa1 Alternativa 2 Alternativa 3

Operacional 50% 6 5 10

Técnica 20% 8 10 7

Cronograma 10% 10 10 8

Econômica 20% 6 10 7

Final 100% 6,8 7,5 8,6

A análise de Viabilidade Operacional deve ser considerada como critério mais

significante nessa matriz de viabilidade, por isso ela recebeu peso de 50% na

avaliação final. Isso se deve ao fato que nessa análise são considerados fatores de

impacto referentes à implantação de procedimentos, do ponto de vista da EMLURB

(órgão responsável pelas reparações nas irregularidades das estradas). As notas que

se referem à Viabilidade operacional foram calculadas a partir da tabela de viabilidade

operacional: a nota 10 foi dada à alternativa 3 que apresentou melhor solução para o

problema; e as alternativas 1 e 2 tiveram suas pontuações calculadas

proporcionalmente à pontuação da alternativa 3.

A análise de viabilidade técnica recebeu peso de 20%, pois fazem o uso de

tecnologias existentes e amplamente usadas no mercado. Foi atribuído 10 a nota mais

alta por usar uma tecnologia mais conhecida e difundida, como também pela pouca

necessidade de uma infraestrutura a ser implantada. Entretanto, a menor nota (7) é

justificada por ter um nível maior de complexidade tecnológica, pois envolve um

projeto de sistema embarcado, a manipulação com acelerômetros, comunicação GPS

e GPRS.

A análise de Viabilidade de Cronograma recebeu o peso de 10%, porque a

implantação do procedimento é desejável, porém não é obrigatório. A nota 10 foi dada

à alternativa 1 e 2 por ter menor prazo de implantação; a nota da menor alternativa (8)

foi calculada relativamente ao prazo total, embora esse cronograma também seja

adequado à organização.

A análise de Viabilidade Econômica baseia-se na análise dos custos

necessários para implantação do sistema, recebendo um valor de 20%. Sendo assim,

a alternativa 2 recebeu peso 10, pois foi a alternativa que apresentou menor custo

para implantação em relação às outras; as demais alternativas tiveram suas

pontuações calculadas comparando os seus custos em relação à alternativa que

apresentou menores custos.

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8. Recomendação e Considerações Finais

Por meio dos estudos de viabilidade mostrados neste trabalho, representados

resumidamente na matriz de viabilidade na seção anterior, chegou-se à conclusão de

qual é a alternativa que apresentou uma solução mais viável para melhorar o

monitoramento dos buracos nas vias. A alternativa recomendada é a proposta 3.

De uma maneira geral, as vantagens oferecidas pelas funcionalidades da

solução que a alternativa 3 se propõe a fazer compensaram suas limitações, fazendo

com que tais fatores desfavoráveis não tornassem a alternativa inviável.

A alternativa 2 também apresentou bons resultados, principalmente no aspecto

econômico podendo ser interessante como projeto futuro para integração com a

solução da alternativa 3. É importante observar que o investimento para a adoção do

equipamento proposto pela alternativa 3 não deve ser encarada como um gasto

desnecessário, pois, uma vez que esse dispositivo tem como objetivo diminuir os

buracos e irregularidades nas vias, ele estará contribuindo diretamente para que os

cidadãos tenham acesso ao seu direito de trafegar com maior segurança no trânsito.

9. Participação da Equipe

Nome Esforço da Equipe

Assinatura

Denys Lins Farias 25%

Luiz Antônio Correia 25%

Guilherme Ramalho Magalhães 25%

Henrique Alexandre de Menezes S. Almeida 25%

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Apêndice A - Sobre a EMLURB

A EMLURB é uma Empresa Pública, constituída em 26 de abril de 1979, pelo

executivo Municipal, com fundamento na Lei nº 13.535, dotada de personalidade

jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, autonomia administrativa e

financeira, regida pelo seu Regimento Interno e Estatuto Social.

É vinculada à Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife, a qual é

responsável pela infraestrutura urbana da cidade, pela administração do edifício-sede

da Prefeitura do Recife e pelo comando da Guarda Municipal do Recife. Tem como

objetivo, a prestação de serviços públicos de manutenção e conservação do sistema

viário e das áreas verdes, a implantação e manutenção da rede de drenagem,

pavimentação, iluminação pública, necrópoles e limpeza urbana.

A competência da EMLURB abrange apenas o território municipal, dividido em 6

regiões político-administrativas (RPA), mas cuja operação de manutenção das vias se

dá em 4 áreas: RPA 1, RPA 2 e 3, RPA 4 e 5, e RPA 6.

A gestão dos serviços públicos de responsabilidade da empresa é dividida em 4

gerências principais: Gerência de Próprios e Obras Civis (GPO), Gerência de

Iluminação Pública (GIP), Gerência de Necrópoles (GNE) e Gerência de

Pavimentação e Drenagem (GPD), esta última responsável pelo serviço de

manutenção das vias. Em relação à GPD, mais duas gerências estão diretamente

relacionadas: uma Gerência Operacional de Planejamento e quatro Gerências

Operacionais de Manutenção (cada uma relacionada a uma área de atuação

diferente).

As três principais diretorias envolvidas com a GDP são: Diretoria Administrativa e

Financeira (DAF), Diretoria de Manutenção Urbana (DMU) e a Diretoria de Limpeza

Urbana (DLU). Além disso, o Centro de Controle (CCO) - que trata diretamente com a

presidência - é responsável pela verificação, controle e exigência das gerências,

inclusive da GPD.

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Apêndice B - Contato e Coleta de Informações

Nosso objetivo foi visitar a EMLURB para coletar dados sobre como é o

procedimento de identificação, avaliação e reparação de buracos, de sua

responsabilidade.

Através do assistente Joselmo Lins, fomos atendidos inicialmente por Midiaran

Ferreira, gerente de área da GPD. Ela nos explicou que a identificação de buracos se

dá através do recebimento de notificações de pessoas que ligam para a central

telefônica 156 e através de equipes responsáveis por rondas e vistorias de problemas

notificados.

Soubemos que a partir de 2008, as centrais telefônicas da EMLURB para

tratamento de diversos problemas foram unificadas em um só sistema de atendimento

designado pelo número 156, sob responsabilidade da prefeitura. Nessa central, ao

notificar algum problema de manutenção urbana, o usuário cria um cadastro,

especifica a localização e informações adicionais relativas ao problema, gerando um

registro mapeado dessas notificações. Além disso, uma equipe motorizada em carros

circula pela cidade identificando possíveis problemas. Quanto à possiblidade de

atendimento web, o único recebimento de notificações se dá através de avisos em

blogs encaminhados para a GPD.

Os registros são disponibilizados em um sistema informatizado assim que

efetuados na central 156 e pela equipe de vistoria, permitindo que a gerente de área

da GPD possa checá-los, enviar uma equipe de vistoria para verificar o problema, para

então criar uma ordem de serviço a ser repassada para a empresa de manutenção

contratada.

Os buracos são avaliados principalmente quanto à origem e quanto ao tipo de

composição da via. Dentre as possíveis origens, foram citados: infiltração de galerias,

serviços de manutenção da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) e

depreciação. Os tipos de composição de via citados foram paralelepípedos, asfalto e

placas de concreto.

De acordo com Midiaran, o número médio de buracos reparados mensalmente fica

em torno de 3100 durante inverno e 4500 durante o verão. A GPD opera com 3

caminhões por RPA por dia (um caminhão durante o dia e dois durantes a noite) que

se revezam cobrindo as quatro áreas de atuação, cada um reparando em média 20

buracos diariamente. A única exceção é a RPA do Centro, região mais crítica para a

realização da manutenção das vias.

O trabalho diário da GPD consiste na verificação de notificações, na programação,

execução e acompanhamento tanto de vistorias quanto de reparos, envolvendo uma

média de 150 pessoas.

Por fim, ela nos explicou que o maior problema encarado é a execução de vistorias

e reparos dentro do prazo com baixa aplicação de verba. Fatores apontados que

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contribuem negativamente para a execução das obras são a alta demanda e a verba

insuficiente (junto com outros problemas graves da cidade) para a área de cobertura.

A meta da GPD é atender 70% das solicitações mensais.

Em seguida, fomos atendidos pelo assessor de presidência César Maia no CCO.

Ele nos explicou que é responsável pela produção de relatórios mensais nos quais é

apresentada a evolução do desempenho da GPD, não avaliando os serviços em si.

Esse acompanhamento é representado por dados, tabelas e gráficos que

expressam quatro valores básicos: demanda de solicitações, solicitações atendidas no

prazo, solicitações atrasadas e solicitações não atendidas. As demandas se dividem

entre as internas (criadas pela própria EMLURB) e as externas (oriundas das

solicitações).

São apresentados também mais dois valores indicadores do desempenho: índice

de conversão - que expressa a relação entre a demanda atendida dentro ou fora do

prazo - e o índice de eficiência - que expressa a demanda atendida dentro do prazo.

O assessor também é responsável por elaborar uma apresentação mensal da

situação dos problemas em mapas para o prefeito da cidade.

Por fim, ele nos mostrou as médias mensais de requisições cadastradas e

atendidas deste ano na operação tapa-buraco. A primeira média é de 159.5

requisições cadastradas por mês, e a segunda média é de 488.25 requisições

atendidas por mês. Como ele próprio explicou, o fato de a quantidade de requisições

atendidas ultrapassar a quantidade de requisições cadastradas é devido ao trabalho

interno das equipes que atuam nas ruas da cidade.

A última pessoa com quem conversamos foi Mônica Knecht de Miranda, assessora

da Diretoria Administrativa e Financeira (DAF). Ela nos informou sobre a verba

destinada para a execução das obras de reparação. Como também nos havia dito

Midiaran, o custo médio estimado somente para a reparação de pavimentos (operação

tapa-buraco) é de R$ 10 milhões.

A verba para esse custo é levantada de duas maneiras: através da verba própria

da prefeitura - sendo o último valor publicado em torno de R$ 1.537.000,00 - e através

do fundo de vias públicas - sendo o último valor publicado em torno de R$

6.900.000,00 -, ambos publicados na Lei Orçamentária Anual no site da prefeitura.

Como a soma desses valores não alcança o custo médio estimado, a DAF recorre à

prefeitura ou a outras instâncias requerendo complementação de verba.

Além disso, ela nos explicou que os demais custos - envolvendo o call center da

central 156, a equipe administrativa, as gerências operacionais de planejamento e

manutenção - são considerados custos indiretos. Esse tipo de custo não é definido

diretamente pela prefeitura, sendo competência do DAF, constituindo um custo fixo e

recorrente.

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Abaixo segue o mapa com os resultados da operação Tapa Buraco para o primeiro

semestre desse ano, gentilmente cedido pelo gerente César Maia do CCO:

Seguem os contatos: Midiaran Ferreira 3355.5602 César Maia Gerente / Centro de Controle - CCO Assessoria da Presidência 3355.5746 / 9488.6221

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Apêndice C - Detalhamento do Estudo de Viabilidade Operacional

As três alternativas propostas serão agora avaliadas detalhadamente do ponto

de vista operacional, considerando-se a estrutura PIECES. É interessante lembrar que

a análise abaixo já parte do pressuposto de que o sistema central está informatizado

(pelo menos organizado num banco de dados adequado), requisito que já foi discutido

anteriormente.

Alternativa 1

Performance – Quanto à vazão (throughput), o número de buracos identificados

está limitado ao percurso e a área coberta pelos fiscais motorizados. Em relação ao

tempo de resposta, as informações são atualizadas diariamente nos sistemas da

EMLURB ao final do expediente quando os fiscais fazem a transferência dos dados

coletados para o sistema central. A performance do sistema não é ideal porque não

consegue atender todos os pavimentos da cidade satisfatoriamente.

Informação – Armazenadas em um banco de dados, as informações fornecidas

apresentam inicialmente aos usuários uma melhor corretude e facilidade de acesso

(além de, obviamente, utilidade). No entanto essas informações não estão

organizadas para fornecer uma análise estatística da operação tapa-buraco.

Economia – Os custos do sistema são relativamente pequenos em relação ao

sistema de informação, aumentando substancialmente o cadastramento de

irregularidades na pavimentação. A análise econômica completa desta alternativa

pode ser visualizada através do seu Estudo de Viabilidade Econômica.

Controle – Como todos os dados cadastrados são fornecidos pelos fiscais da

empresa, uma vez que o sistema central de informações da EMLURB seja seguro

(apenas pessoas cadastradas e com uma senha tenham acesso a ele), esta

alternativa evita fraudes garante a corretude e segurança de informações.

Eficiência – O deslocamento de uma equipe de vigilância despende um tempo

precioso do expediente desses funcionários que apesar de não ficarem presos no

trânsito da cidade usando motocicletas não dispõe de uma estratégia para otimizar o

percurso, além da equipe não sabe exatamente onde os buracos costumam aparecer.

Serviços – O único trabalho necessário a esta alternativa, caso aconteça alguma

mudança e/ou extensão do sistema, é a alteração dos programas existentes nos

computadores portáteis, adaptando-os às novas modificações. Por isso conclui-se que

essa alternativa apresenta-se com um bom grau de flexibilidade e extensibilidade.

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Alternativa 2

Performance – Quanto à vazão, o número de buracos informados será

proporcional à quantidade de usuários na web que tenham interesse em notificar as

irregularidades para a EMLURB. Em relação ao tempo de resposta, as informações

são atualizadas em tempo real no sistema podendo ser visualizadas em um mapa.

Informação – As informações nessa alternativa serão organizadas de forma clara,

mas a corretude dependerá do usuário e não da EMLURB. A equipe de verificação

aqui ainda é necessária.

Economia – O baixo custo de um sistema web como esse pesa positivamente

para a escolha dessa alternativa, uma vez que elimina a necessidade de uma central

de recebimento de requisições. A análise econômica completa desta alternativa pode

ser visualizada através do seu Estudo de Viabilidade Econômica.

Controle – Como os dados são fornecidos pela internet provém de usuários

desconhecidos não há como garantir uma autenticação das informações. Vândalos

podem criar informações falsas na web apenas para atrapalha o trabalho da EMLURB.

Dessa forma fica informado que o controle desse tipo de sistema é parcial e funciona

baseado na confiança no usuário.

Eficiência – A disponibilidade dos usuários interfere diretamente no desempenho

do sistema. Se a iniciativa for recebida positivamente e respeitada pela população, a

solução funcionará eficientemente. Caso contrário podemos ter um sistema não

utilizado e com informações erradas.

Serviços – O único trabalho necessário a esta alternativa, caso aconteça alguma

mudança e/ou extensão do sistema, é a alteração dos programas existentes nos

terminais, adaptando-os às novas modificações. Um cuidado especial consiste em

manter a interface do programa o mais agradável e intuitiva possível, quaisquer que

sejam as alterações. Por isso conclui-se que essa alternativa apresenta-se com um

grau razoável de flexibilidade e extensibilidade.

Alternativa 3

Performance – A vazão desta alternativa é alta porque a quantidade de

informações recolhidas e processadas é muito grande uma vez que os veículos com o dispositivo estão em constante trânsito. O tempo de resposta do sistema é relativamente mais lento que o da alternativa, já que os dados são atualizados uma vez ao dia, mas isso não é um fator crítico do projeto.

Informação – Este sistema trabalha com uma alta vazão de informações

estatísticas e essas informações nem sempre estão corretas. Os algoritmos desenvolvidos para o sistema central irão garantir melhor qualidade no processamento de dados para geração de informações corretas a maior parte do tempo.

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Economia – Apesar de esta alternativa possuir o segundo maior custo, ela traz

uma economia considerável uma vez que a EMLURB não necessitará manter uma equipe para procurar buracos pela cidade e poderá cobrir uma maior área. A análise econômica completa desta alternativa pode ser visualizada através do seu Estudo de Viabilidade Econômica.

Controle – O controle nesse caso se dá novamente na central da EMLURB de

forma segura. Os motoristas que dirigem os carros públicos com o dispositivo não terão acesso ao dispositivo instalado nos carros e aos dados gerados. No sistema central de informações da EMLURB apenas pessoas cadastradas e com uma senha terão acesso, evitando fraudes e garantindo a corretude e segurança de informações.

Eficiência – Mesmo com poucos dados incorretos. A eficiência é alta porque

aproveita o deslocamento de veículos públicos para detectar buracos na via. Serviços – As dificuldades quanto à flexibilidade e extensibilidade estão em

possíveis alterações feitas na interface do sistema web buscando torná-la cada vez mais amigável e intuitiva. Quanto ao dispositivo de hardware, ele será projetado de forma modularizada para que mudanças em componentes não impliquem em substituir todo o dispositivo.

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Apêndice D - Detalhamento do Estudo de Viabilidade Econômica

Nesta seção faremos um estudo mais detalhado das três alternativas

apresentadas, do ponto de vista econômico. Ao final de cada detalhamento econômico

das alternativas é dada uma nota, em uma escala de 0 a 10, para classificarmos e

compararmos o quão é viável economicamente é essa alternativa.

Apresentamos todos os valores expressos em Reais (R$), moeda corrente do

Brasil, e quando necessário foi aplicado uma taxa de desconto de 6% para corrigir os

valores em uma sequência de tempo. Este valor foi escolhido por ser a estimativa da

taxa de inflação de 2010.

Alternativa 1

Investimento

Os investimentos necessários para a operacionalização desta alternativa

consistem nas motos, smartphones e os computadores, que serão usados pelos

funcionários.

Investimento Inicial:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total (R$)

Moto Honda CG 125 FAN KS 30 5.140,00 154.200,00

Smartphone Samsung B7320

Omnia Pro - GSM c/ Wi-Fi,

Tecnologia 3G, GPS.

30 799,00 23.970,00

Computador L3052 c/ Intel®

Pentium Dual Core E5500

2,8GHz 2GB 320GB DVD-RW

2 799,00 1.598,00

Adaptador Bluetooth USB 1 19,90 19,90

TOTAL - - 179.787,90

Desenvolvimento

Temos a seguir as despesas envolvidas no período de desenvolvimento, sendo

encerradas ao finalizar a etapa de desenvolvimento.

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Despesas Fixas Mensais:

Item Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)

Salário do Analista

de Sistema

1 1.500,00 1.500,00

Salário dos

Desenvolvedores

2 1.100,00 4.400,00

Salário do Designer 1 500,00 500,00

Aluguel do Espaço

Físico

1 300,00 300,00

Material de Escritório - 50,00 50,00

Energia Elétrica - 200,00 200,00

Água - 40,00 40,00

Telefone/Internet - 200,00 200,00

Manutenção - 100,00 100,00

Limpeza - 120,00 120,00

SUBTOTAL - - 7.410,00

A seguir mostraremos as despesas relativas aos itens que não precisarão ser

comprados, mas que serão alocados no projeto durante a fase de desenvolvimento,

como por exemplo, o custo de uso de computadores e ferramentas utilizadas durante

o projeto, para isso utilizamos a depreciação dos equipamentos como o custo de seu

uso.

De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998,

Referência NCM 8471, a taxa de depreciação de computadores é de 20% ao ano.

Dessa forma, um computador que custa R$ 1.500,00 tem o custo de uso de R$ 300,00

por ano (20% de R$ 1.500,00), ou R$ 25,00 por mês.

Entretanto, no cálculo a seguir, incluiremos no preço do computador os custos de

obtenção e licenciamento dos softwares a serem usados no projeto.

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Despesas Fixas Mensais de Uso de Hardware e Software:

Computador Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Computador 4 1.500,00 6.000,00

Sistema

Operacional*

4 0,00 0,00

Ferramentas de

Desenvolvimento*

4 0,00 0,00

SUBTOTAL - - 6.000,00

Custo Anual

(20% do Total)

- - 1.200,00

Custo Mensal do

Uso

- - 100,00

TOTAL - - 7.510,00

Custos Totais no Período de Desenvolvimento:

Mês Valor Total (R$)

Mês 1 7.510,00

Mês 2 7.510,00

TOTAL 12.420,00

Pós-Desenvolvimento

Custo de Implantação:

Item Valor (R$)

Treinamento 400,00

TOTAL 400,00

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Custo Mensal de Manutenção:

Item Valor (R$)

Manutenção do Sistema 150,00

Manutenção das motos (30 motos) 6.000,00

TOTAL 6.150,00

Custo total

A seguir apresentamos os custos correspondentes aos primeiros cinco anos do

sistema, desde o desenvolvimento. Para o cálculo do valor gasto no primeiro ano,

temos o gasto com investimentos, o gasto com desenvolvimento e o gasto de um mês

de treinamento (implantação), realizado no primeiro ano. E consideramos que a

manutenção será cobrada a partir do primeiro mês depois da implantação, ou seja, a

partir do 4º mês desde o início.

Custo Total em 5 anos:

Período Valor (R$)

1º Ano 193.957,90

2º Ano 73.800,00

3º Ano 73.800,00

4º Ano 73.800,00

5º Ano 73.800,00

TOTAL 489.157,90

Benefícios

O conjunto dos benefícios intangíveis inclui a melhor cobertura das áreas de

atuação quanto à identificação de buracos, resultando em uma melhoria da qualidade

de vida dos cidadãos. O acesso de motocicleta também é facilitado nas zonas de difícil

acesso e trânsito congestionado constante no Recife. Como benefícios tangíveis

temos uma grande economia de combustível com motos, eliminação do uso de papel

em relatórios de ronda e verificação, e uma troca mais rápida de informações entre a

gerência e as equipes de verificação e vistoria, resultando em uma economia estimada

de até 20 % no processo.

Como só tivemos acesso ao valor da verba destinada para a reparação de

buracos apenas (e não destinada para a identificação e atendimento às solicitações de

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reparo de buracos), estimamos que o gasto atual para a identificação de buracos por

equipes motorizadas e pela manutenção do call center esteja em torno de R$

67.000,00. A economia gerada pela alternativa 1 então é de R$ 13.400,00.

A tabela abaixo oferece uma análise do Retorno sobre o Investimento,

considerando uma taxa de 6% ao ano para atualizar os valores para o valor atual:

Alternativa 2

Investimento

Os investimentos necessários para a operacionalização desta alternativa se

resumem ao aluguel de um servidor seguro. Não há, portanto, necessidade de

investimento inicial para o desenvolvimento de um sistema a ser hospedado em um

servidor alugado.

Investimento Inicial:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

- - 0,00 0,00

TOTAL - - 0,00

Desenvolvimento

Temos a seguir as despesas envolvidas no período de desenvolvimento, sendo

encerradas ao finalizar a etapa de desenvolvimento.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Fator (6%) 1,00 0,94 0,89 0,84 0,79

Custos 193.957,90- 73.800,00- 73.800,00- 73.800,00- 73.800,00-

Custos Corrigidos 193.957,90- 69.622,64- 65.681,74- 61.963,90- 58.456,51-

Custos Acumulados 193.957,90- 263.580,54- 329.262,28- 391.226,18- 449.682,69-

Benefícios 13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00

Benefícios Corrigidos 13.400,00 12.641,51 11.925,95 11.250,90 10.614,06

Benefícios Acumulados 13.400,00 26.041,51 37.967,46 49.218,36 59.832,42

VPL Acumulado 180.557,90- 237.539,03- 291.294,82- 342.007,82- 389.850,28-

Tempo de Payback (dias) --- ROI -87% TIR ---

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Despesas Fixas Mensais:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Salário do

Analista de Sistemas

1 1.500,00 1.500,00

Salário dos

Programadores

2 1.100,00 2.200,00

Salário do

Designer

1 500,00 500,00

Aluguel do

Espaço Físico

1 300,00 300,00

Material de

Escritório

- 50,00 50,00

Energia Elétrica - 200,00 200,00

Água - 40,00 40,00

Telefone/Internet - 200,00 200,00

Manutenção - 100,00 100,00

Limpeza - 120,00 120,00

SUBTOTAL - - 5.210,00

OBS: As despesas com salários já incluem cargos sociais.

A seguir mostraremos as despesas relativas aos itens que não precisarão ser

comprados, mas que serão alocados no projeto durante a fase de desenvolvimento,

como por exemplo o custo de uso de computadores e ferramentas utilizadas durante o

projeto, que para isso utilizamos a depreciação dos equipamentos como o custo de

seu uso.

De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de

1998, Referência NCM 8471, a taxa de depreciação de computadores é de 20% ao

ano. Dessa forma, um computador que custa R$ 1.500,00 tem o custo de uso de R$

300,00 por ano (20% de R$ 1.500,00), ou R$ 25,00 por mês.

Entretanto, no cálculo a seguir, incluiremos no preço do computador os custos

de obtenção e licenciamento dos softwares a serem usados no projeto.

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Despesas Fixas Mensais de Uso de Hardware e Software:

Computador Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Computador 4 1.500,00 6.000,00

Sistema

Operacional*

4 0,00 0,00

Ferramentas de

Desenvolvimento*

4 0,00 0,00

SUBTOTAL - - 6.000,00

Custo Anual

(20% do Total)

- - 1.200,00

Custo Mensal do

Uso

- - 100,00

TOTAL - - 5.310,00

* O sistema operacional usado será o Ubuntu 10.04 e a principal ferramenta de

desenvolvimento será o Eclipse, ambos a custo zero.

Custos Totais no Período de Desenvolvimento

Mês Valor Total (R$)

Mês 1 5.310,00

Mês 2* 5.709,00

TOTAL 11.019,00

* A partir do segundo mês de desenvolvimento (durante a etapa de implantação do

sistema), será pago o aluguel do servidor web.

Pós-Desenvolvimento

Custo de Implantação:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Treinamento - 400,00 400,00

TOTAL - - 400,00

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Custo Mensal de Manutenção:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Aluguel de

Servidor Seguro

1 399,00 399,00

Administração

do Site

1 120,00 200,00

TOTAL - - 599,00

Custo total

A seguir apresentamos os custos correspondentes aos primeiros cinco anos do

sistema, desde o desenvolvimento. Para o cálculo do valor gasto no primeiro ano,

temos o gasto com investimentos, o gasto com desenvolvimento, o gasto de um mês

de treinamento e o gasto de manutenção. E consideramos que a manutenção será

cobrada a partir do primeiro mês depois da implantação, ou seja, a partir do 3º mês

desde o início.

Custo Total em 5 anos:

Período Valor (R$)

1º Ano 17.409,00

2º Ano 7.188,00

3º Ano 7.188,00

4º Ano 7.188,00

5º Ano 7.188,00

TOTAL 46.161,90

Benefícios

No campo dos benefícios intangíveis encontra-se a melhoria na vida dos

cidadãos que dirigem e sofrem todos os dias com buracos e que com esta alternativa,

terão ao seu dispor informações sobre as condições das pistas do Recife e poderão

contribuir com novas informações. Dentre os benefícios tangíveis podemos citar a

diminuição de gastos com a equipe de verificação de buracos, a visualização e a

análise de regiões críticas mais facilmente, e a comunicação direta com o sistema

central da GPD, eliminando hardware de comunicação e funcionários em call centers.

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Estimamos que a redução de valores possa chegar a até 25 % pelo baixo custo de

implantação e manutenção.

Como só tivemos acesso ao valor da verba destinada para a reparação de

buracos apenas (e não destinada para a identificação e atendimento às solicitações de

reparo de buracos), estimamos que o gasto atual para a identificação de buracos por

equipes motorizadas e pela manutenção do call center esteja em torno de R$

67.000,00. A economia gerada pela alternativa 2 então é de R$ 16.750,00.

A tabela abaixo oferece uma análise do Retorno sobre o Investimento,

considerando uma taxa de 6% ao ano para atualizar os valores para o valor atual:

Alternativa 3

Investimento

Os investimentos necessários para a operacionalização desta alternativa

consistem nos dispositivos de detecção e no aluguel de um servidor seguro.

Investimento Inicial:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Dispositivo de

Detecção

50 450,00 22.500,00

TOTAL - - 22.500,00

Desenvolvimento

Temos a seguir as despesas envolvidas no período de desenvolvimento, sendo

encerradas ao finalizar a etapa de desenvolvimento.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Fator (6%) 1,00 0,94 0,89 0,84 0,79

Custos 17.409,00- 7.188,00- 7.188,00- 7.188,00- 7.188,00-

Custos Corrigidos 17.409,00- 6.781,13- 6.397,29- 6.035,18- 5.693,57-

Custos Acumulados 17.409,00- 24.190,13- 30.587,43- 36.622,61- 42.316,18-

Benefícios 16.750,00 16.750,00 16.750,00 16.750,00 16.750,00

Benefícios Corrigidos 16.750,00 15.801,89 14.907,44 14.063,62 13.267,57

Benefícios Acumulados 16.750,00 32.551,89 47.459,33 61.522,95 74.790,52

VPL Acumulado 659,00- 8.361,75 16.871,90 24.900,34 32.474,34

Tempo de Payback (dias) 850,95 ROI 77% TIR 41%

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Despesas Fixas Mensais:

Item Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Salário do

Analista de Sistemas

1 1.500,00 1.500,00

Salário dos

Desenvolvedores

5 1.100,00 5.500,00

Salário do

Designer

1 500,00 500,00

Aluguel do

Espaço Físico

1 300,00 300,00

Material de

Escritório

- 50,00 50,00

Energia Elétrica - 200,00 200,00

Água - 40,00 40,00

Telefone/Internet - 200,00 200,00

Manutenção - 100,00 100,00

Limpeza - 120,00 120,00

SUBTOTAL - - 8.510,00

A seguir mostraremos as despesas relativas aos itens que não precisarão ser

comprados, mas que serão alocados no projeto durante a fase de desenvolvimento,

como por exemplo o custo de uso de computadores e ferramentas utilizadas durante o

projeto, que para isso utilizamos a depreciação dos equipamentos como o custo de

seu uso.

De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998,

Referência NCM 8471, a taxa de depreciação de computadores é de 20% ao ano.

Dessa forma, um computador que custa R$ 1.500,00 tem o custo de uso de R$ 300,00

por ano (20% de R$ 1.500,00), ou R$ 25,00 por mês.

Entretanto, no cálculo a seguir, incluiremos no preço do computador os custos de

obtenção e licenciamento dos softwares a serem usados no projeto.

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Despesas Fixas Mensais de Uso de Hardware e Software:

Computador Quantidade Valor Unitário

(R$)

Valor Total

(R$)

Computador 4 1.500,00 6.000,00

Sistema

Operacional*

4 0,00 0,00

Ferramentas de

Desenvolvimento*

4 0,00 0,00

TOTAL - - 6.000,00

Custo Anual

(20% do Total)

- - 1.200,00

Custo Mensal do

Uso

- - 100,00

TOTAL - - 8.610,00

Custos Totais no Período de Desenvolvimento:

Mês Valor Total (R$)

Mês 1 8.610,00

Mês 2 8.610,00

Mês 3* 9.429,20

Mês 4* 9.429,20

Mês 5* 9.429,20

Mês 6* 9.429,20

TOTAL 54.936,80

* A partir do terceiro mês, o sistema passa a utilizar a assinatura GPRS para o

desenvolvimento, implementação e utilização do serviço com conectividade.

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Pós-Desenvolvimento

Custo de Implantação:

Item Valor (R$)

Treinamento 400,00

TOTAL 400,00

Custo Mensal de Manutenção:

Item Valor (R$)

Manutenção do Sistema 250,00

Assinatura GPRS* 819,20

TOTAL 1.069,20

* Estimamos a assinatura para 100MB de dados e custo de R$0,008 por KB.

Custo total

A seguir apresentamos os custos correspondentes aos primeiros cinco anos do

sistema, desde o desenvolvimento. Para o cálculo do valor gasto no primeiro ano,

temos o gasto com investimentos, o gasto com desenvolvimento e o gasto com

treinamento (implantação), realizado no primeiro ano. E consideramos que a

manutenção será cobrada a partir do primeiro mês depois da implantação, ou seja, a

partir do 7º mês desde o início.

Custo Total em 5 anos:

Período Valor (R$)

1º Ano 84.252,00

2º Ano 12.830,40

3º Ano 12.830,40

4º Ano 12.830,40

5º Ano 12.830,40

TOTAL 135.573,60

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Benefícios

No campo dos benefícios intangíveis encontra-se a melhoria na qualidade do

serviço e no consequente bem-estar do cidadão, obtidos através da automatização

das entradas de requisições de reparo tanto internas quanto externas a EMLURB,

agilizando todo o processo desde a solicitação até o reparo. Dentre os benefícios

tangíveis podemos citar basicamente a diminuição de gastos com a equipe de

verificação de buracos. Estimamos que a redução de valores possa chegar a até 40 %

pelo baixo custo de implantação e manutenção.

Como só tivemos acesso ao valor da verba destinada para a reparação de

buracos apenas (e não destinada para a identificação e atendimento às solicitações de

reparo de buracos), estimamos que o gasto atual para a identificação de buracos por

equipes motorizadas e pela manutenção do call center esteja em torno de R$

67.000,00. A economia gerada pela alternativa 3 então é de R$ 26.800,00.

A tabela abaixo oferece uma análise do Retorno sobre o Investimento,

considerando uma taxa de 6% ao ano para atualizar os valores para o valor atual:

* Verificar a conclusão sobre a viabilidade econômica na seção 6.3.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Fator (6%) 1,00 0,94 0,89 0,84 0,79

Custos 84.252,00- 12.830,00- 12.830,00- 12.830,00- 12.830,00-

Custos Corrigidos 84.252,00- 12.103,77- 11.418,65- 10.772,32- 10.162,56-

Custos Acumulados 84.252,00- 96.355,77- 107.774,43- 118.546,74- 128.709,31-

Benefícios 26.800,00 26.800,00 26.800,00 26.800,00 26.800,00

Benefícios Corrigidos 26.800,00 25.283,02 23.851,90 22.501,80 21.228,11

Benefícios Acumulados 26.800,00 52.083,02 75.934,92 98.436,72 119.664,83

VPL Acumulado 57.452,00- 44.272,75- 31.839,50- 20.110,02- 9.044,47-

Tempo de Payback (dias) 2.141,23 ROI (5 anos) -7% TIR (5 anos) -15%