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ECO SERVICE Gestão e Tecnologia Ambiental LTDA Av. São Borja, 97- Bairro Rio Branco - São Leopoldo /RS [email protected] Fone: (51) 3037.4413 ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA RESPONSÁVEL TÉCNICO GERAL: Engenheira Química Leila Mara Machado Babinski Ramos NOVEMBRO/2007

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - saoleopoldo.rs.gov.br 24_4_-2007 - Posto de... · As atividades em um posto de revenda de combustível são bastante diversificadas e envolvem não

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

RESPONSÁVEL TÉCNICO GERAL:

Engenheira Química Leila Mara Machado Babinski Ramos

NOVEMBRO/2007

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SUMÁRIO

1. DA QUESTÃO LOCAL

1.1 DO LOCAL 1.1.1 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO 04 1.1.2 PLANTA DE SITUAÇÃO 04 1.1.3 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 04 1.2 DAS ATIVIDADES 1.2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PREVISTAS 05 1.2.2 ASPECTOS E IMPACTOS 07 1.3.1 ÁREAS 18 1.3.2 DIMENSÕES 18 1.3.3 VOLUMETRIA 18 1.4 DA TOPOGRAFIA 1.4.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO E CADASTRAL 19 1.5 DAS REDES 1.5.1 REDE DE ÁGUA POTÁVEL 19 1.5.2 REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS 19 1.5.3 REDE DE ENERGIA ELÉTRICA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA 19 1.5.4 REDE DE TELEFONIA 19 1.6 DOS FLUXOS IMEDIATOS 1.6.1 INDICAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS 19 1.6.2 GERAÇÃO DE VIAGENS TIPOS DE CARGA 19 1.6.3 GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DISTRIBUIÇÃO NO SISTEMA VIÁRIO 20 1.6.4 DEMANDA POR TRANSORTE PÚBLICO 22

2. DA VIZINHANÇA

2.1 DO USO DO SOLO URBANO E DO PATRIMÔNIO 2.1.1 LEVANTAMENTO DOS USOS E VOLUMETRIA LINDEIROS 23 2.1.2 ADENSAMENTO POPULACIONAL E TIPOLOGIAS 25 2.1.3 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA 26 2.1.4 INDICAÇÃO DE BENS TOMBADOS 27 2.1.5 USO SIMILAR 27 2.2 DOS IMÁCTOS DA POPULAÇÃO FLUTUANTE 2.2.1 LEVANTAMENTO DA POLUIÇÃO SONORA/RUÍDOS 27 2.2.2 QUALIDADE DO AR 30 2.2.3 VENTILAÇÃO 33 3. DA COMPATIBILIDADE 3.1 DA COMPATIBILIZAÇÃO COM PROGRAMAS GOV. 3.1.1 EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS 35 3.1.2 DEMONSTRAÇÃO DE VIAB. ABAST. ÁGUA POTÁVEL 38 3.1.3 DEMONSTRAÇÃO DE VIAB. ATENDIMENTO ESGOTOS 38 3.1.4 DEMONSTRAÇÃO DE VIAB. ABAST. ENERGIA ELÉTRICA 38

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3.1.4 CERTIDÃO DIRETRIZES VIÁRIAS 39 4. DA FASE DE OBRA 4.1 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO 4.1.1 PLANILHA DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 39 4.1.1 DESTINAÇÃO FINAL RCD 39 4.1.3 VEGETAÇÃO E ARBORIZAÇÃO URBANA 40 4.1.4 PRODUÇÃO E NÍVEL DE RUÍDO 41

5. DAS MEDIDAS 5.1 MEDIDAS DE GERENC. DO CONTROLE AMBIENTAL 5.1.1 MEDIDAS MITIGADORAS 41 5.1.2 MEDIDAS COMPENSATÓRIAS 41 5.1.3 MEDIDAS COMPATIBILIZADORAS 41 6. MONITORAMENTO 6.1.1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO 42 7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43

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1.1.1 Planta de Localização: A planta de localização encontra-se ao final do presente trabalho, junto aos anexos.

1.1.2 Planta de Situação: A planta de situação encontra-se ao final do presente trabalho, junto aos anexos. 1.1.3 Caracterização do Município de São Leopoldo:

- Área total: 102,31 Km2 (1,04 % da R.M.P.A) - População total: 209.611 Habitantes (IBGE, 2005) - Densidade populacional: 2.048,78 Hab/Km2 - Distância da Capital: 31,4 Km - Microrregião: Porto Alegre - Mesorregião: Metropolitana de Porto alegre

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1.2.1 Caracterização do empreendimento e descrição das atividades previstas: - Localização: Av. Getúlio Vargas, esq. Com Travessa Amapá

- Bairro: São João Batista

- Quadra: 663

- Lotes: 1,2,3 e 4

- Coordenadas Geográficas: S 29o 47’ 38,5”

W 051o 09’ 50,7”

Mapa de Macrozoneamento (SEPLAN, 2005)

Localização do empreendimento

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Inserido na Macrozona Urbana, mais especificamente dentro da zona de

Ocupação prioritária, o que confere a possibilidade plena de estabelecer-se

neste local, Pretende-se trazer subsídios para reforçar que o nível de

incomodidade da atividade a ser desenvolvida estará dentro dos níveis

adequados para a zona. Segue em anexo planta de Situação e Localização do

empreendimento.

- Descrição das atividades previstas:

- Abastecimento de veículos

- Lubrificação e troca de óleo de veículos

- Lavagem de veículos

- Loja de conveniência

- Atividades administrativas

- Caracterização da população

- População fixa (funcionários):

- Administrativos: 2

- Loja de conveniência: 2

- Atendimento: 8

- Lubrificação/troca de óleo: 1

- Lavagem: 2

- TOTAL: 15 Funcionários

- População flutuante (usuários):

- Número total de usuários que interagem com o estabelecimento comercial:

aproximadamente 1920 pessoas, com base na estimativa de entrada de um

veículo por minuto, durante dois turnos de 8 horas diárias, perfazendo-se um

período total de 16 Horas/dia.

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1.2.2 Considerações acerca dos aspectos e impactos da atividade:

A evolução da legislação e das regulamentações aplicáveis neste

setor tem resultado em crescentes restrições, refletindo pressões internas da

Localização do empreendimento

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sociedade e dos órgãos ambientais. Em 2000 o Conselho Nacional do Meio

Ambiente – CONAMA instituiu a Resolução n° 273, estabelecendo diretrizes

para o licenciamento desta atividade, considerando que os vazamentos

ocasionados por este tipo de empreendimento podem causar contaminação dos

corpos de água subterrâneos e superficiais, do solo e do ar, além de riscos de

incêndios e explosões, ocorrendo a taxas crescentes.

As atividades em um posto de revenda de combustível são bastante

diversificadas e envolvem não só o abastecimento, mas também troca de óleo e

lavagem de veículo, loja de conveniência, lanchonete, restaurante. Portanto,

pode-se denominá-lo Posto Revendedor de Combustível Derivados de Petróleo,

Álcool e Prestação de Serviços.

A Resolução n° 273/2000 denomina e classifica estes empreendimentos

da seguinte forma:

- Posto Revendedor – PR: Instalação onde se exerça a atividade de revenda

varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e

outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para

armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores;

- Posto de Abastecimento – PA: Instalação que possua equipamentos e

sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador de

volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos

automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas; e cujos

produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações

ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente

identificadas e associadas em formas de empresas, cooperativas, condomínios,

clubes ou assemelhados;

- Instalação de Sistema Retalhista – ISR: Instalação com sistema de tanques

para o armazenamento de óleo diesel, óleo combustível, querosene iluminante,

destinada a exercício da atividade de Transportador Revendedor Retalhista;

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- Posto Flutuante – PF: Toda embarcação sem propulsão empregada para o

armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que opera em local

fixo e determinado;

A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT define o

empreendimento como Posto de Serviço, porém, através da NBR 13.786/97

classifica os empreendimentos em classes. A classe é definida pela análise do

ambiente no entorno do posto de serviço, num raio de 100 m a partir do seu

perímetro. O fator de agravamento neste ambiente, depois de identificado deve

ser classificado no nível mais alto, mesmo que haja apenas um dos fatores

desta classe.

- Classe 0 – quando não possuir nenhum dos fatores de agravamento das

classes seguintes;

- Classe 1 – rua com galeria de drenagem de águas; galeria de esgoto ou de

serviços; fossa em áreas urbanas; edifício multifamiliar sem garagem

subterrânea até quatro andares;

- Classe 2 – edifício multifamiliar com garagem subterrânea, com mais de quatro

andares, garagem ou túnel construído no subsolo, poço de água, artesiano ou

não, para consumo doméstico (na área do posto inclusive), casa de espetáculo

ou templo;

- Classe 3 – hospital, metrô, atividades industriais de risco (conforme NB – 16),

água do subsolo utilizada para consumo público da cidade (independente o

perímetro de 100m.), campos naturais superficiais de água, destinados a

abastecimento domestico; proteção das comunidades aquáticas; recreação de

contato primário (natação esqui aquático e mergulho); irrigação; criação natural

e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.

Dentre os combustíveis, aqueles que causam maior preocupação são os

compostos aromáticos, pois possuem grande estabilidade em suas ligações. O

benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, devido a estas ligações químicas orto

meta e para, são mais solúveis e mais tóxicos entre os demais.

Esses compostos (comumente denominados BTEX) são poderosos depressores

do sistema nervoso central, apresentando toxidade crônica, mesmo em

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pequenas concentrações (da ordem de ppb – parte por bilhão). O benzeno é

reconhecidamente o mais tóxico deles. Trata-se de uma substância cancerígena

(pode causar leucemia, ou seja, câncer dos tecidos que formam os linfócitos do

sangue) se ingerida mesmo em baixas concentrações durante períodos muito

longos de tempo. Uma exposição aguda (altas concentrações em curtos

períodos) por inalação ou ingestão pode levar o indivíduo ao óbito. O padrão de

potabilidade do benzeno sugerido pelo Ministério da Saúde é de 5 µg/L (Portaria

n° 1469/2000).

Gasolina

A Gasolina é o combustível de maior consumo no mundo. Sua principal

característica é o poder anti-detonante ou octanagem, que é a resistência à

combustão espontânea, avaliada em relação à temperatura e a pressão. Obtido

pela mistura de hidrocarbonetos contidos no petróleo bruto, por intermédio do

craqueamento, ou seja, são compostas de numerosos constituintes e a maior

parte desses é classificada como alifáticos ou como aromáticos. Os compostos

alifáticos incluem constituintes como o butano, o penteno e o octano. Os

compostos aromáticos incluem compostos como o benzeno, o tolueno, o

etilbenzeno e os xilenos (BTEX).

Óleo Diesel

O óleo diesel é composto principalmente por hidrocarbonetos alifáticos,

formado principalmente por átomos de carbono, hidrogênio e baixas

concentrações de enxofre, nitrogênio e oxigênio. Produto inflamável, tóxico,

volátil e ligeiramente mais denso do que a querosene, destilada na faixa de 250

à 400ºC (Agência Nacional do Petróleo – ANP).

Álcool etílico ou etanol

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Os álcoois são compostos orgânicos caracterizados por hidrocarbonetos

saturados ou insaturado, mediante ocorrência de um ou mais átomos de

hidrogênio com uma ou mais oxidrilas (OH). São classificados em

monovalentes, bivalentes, etc., dependendo da quantidade de oxidrilas. O único

país no mundo a usar o álcool como combustível é o Brasil, sendo também

utilizado como aditivador da gasolina para aumentar a octanagem,

substituindo com vantagens o chumbo tetra etilo (proibido em vários países). É

composto de duas formas:

Álcool Etílico Hidratado Carburante – AEHC (álcool+água);

Álcool Etílico Anidro Carburante – AEAC (álcool+gasolina);

O único país do mundo a utilizar o álcool anidro é o Brasil. Na América do

Norte, o álcool misturado à gasolina é conhecido como gasolina oxigenada.

Apresenta comportamento de solvente (aumento da solubilidade da gasolina em

água). Esta propriedade aumenta o impacto ambiental de derramamento ou

vazamento da mistura álcool-gasolina (GUIGUER, 1993).

Lubrificantes

Lubrificantes sintéticos ou não, apresentam cerca de 2% de derivados de

petróleo. São empregados em fins automotivos ou industriais, que após o

período de uso recomendado pelos fabricantes dos equipamentos, deterioram-

se parcialmente formando compostos como ácidos orgânicos, aromáticos

polinucleares, potencialmente carcinogênicos. Contém elevados níveis de

hidrocarbonetos e metais pesados, sendo os mais representativos: Chumbo

(Pb), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Níquel (Ni), Cádmio (Cd) e outros.

Podendo ser considerados:

- Graxa: É um lubrificante fluído espessado por adição de outros agentes,

formando uma consistência “gel”. Tem a mesma função do óleo lubrificante,

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mas com consistência semi-sólida para reduzir a tendência do lubrificante em

fluir ou vazar (ANP, 2003).

- Óleo Lubrificante: Conforme resolução CONAMA Nº 9 é um produto

formulado a partir de óleos lubrificantes básicos e aditivos; Óleo lubrificante

básico: Principal constituinte do óleo lubrificante. De acordo com sua origem,

pode ser mineral (derivado de petróleo), ou sintético (derivado de vegetal ou de

síntese química).

Uma das principais diferenças de um óleo novo e um óleo usado, e que

confere o seu caráter de resíduo perigoso, a presença de metais pesados e

hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH). O óleo usado contém

normalmente grandes quantidades de Pb, Zn, Ca, Ba, e quantidades menores

de Fe, Na, Cu, Al, Cr, K, Ni, Sn, B e Mo.

O popular “óleo queimado” é mundialmente considerado como produto maléfico

ao meio ambiente e a saúde pública, estando inserido na “Classe I dos

Resíduos Perigosos”, por apresentar toxidade, conforme a norma da ABNT,

NBR 10004 e a Resolução CONAMA 9/93. Constitui crime ambiental não só o

descarte em local inapropriado como também comercializar, fornecer,

transportar, queimar ou dar destino que não seja reciclagem através do re-

refino. Tais crimes estão capitulados na Lei n° 9.605/98, Seção III, Artigos 41 e

43. 2.3.

Em decorrência da poluição ambiental provocada por combustíveis

derivados de petróleo e álcool, promoveu-se a edição de leis, decretos,

resoluções e normas para proteção, como também o monitoramento da

qualidade do solo e dos recursos hídricos nas áreas de influência dos postos de

combustíveis. No âmbito federal, a questão de controle de impactos ambientais

referentes à poluição causada por postos de combustíveis é normatizada em um

amplo amparo legal. Essas leis surgiram para atribuir responsabilidades aos

empreendimentos potencialmente impactantes no que se referem à tomada das

devidas precauções cabíveis. A contaminação ambiental é considerada crime

ambiental pela Lei Federal 9.605/98, regulamentada pelo Decreto 3.179/99. A

legislação brasileira obriga todos os postos de revenda de combustíveis a serem

devidamente licenciados pelos órgãos ambientais competentes após

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Cadastramento do mesmo. No Rio Grande do Sul a FEPAM é órgão

responsável pela aplicação dos instrumentos legais regulamentadores.

A resolução Nº 273 do CONAMA, dispõe que em caso de acidentes ou

vazamentos que apresentem situações de perigo ao meio ambiente ou às

pessoas, bem como na ocorrência de passivos ambientais, os proprietários,

arrendatários ou responsáveis pelo estabelecimento, equipamentos, sistemas e

os fornecedores de combustíveis que abastecem ou abasteceram a unidade,

responderão solidariamente pela adoção de medidas para controle da situação

emergencial e para o saneamento das áreas impactantes.

Órgãos de normatização técnica vêm se manifestando a este tipo de

atividade, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 10004 que

classifica o óleo lubrificante usado como “Resíduo classe – I”, perigoso, por

apresentar toxicidade.

Na mesma norma da ABNT, são considerados resíduos sólidos os efluentes

resultantes das atividades industriais ou comerciais, bem como determinados

líquidos não possíveis de tratamento por métodos convencionais que por suas

características peculiares não podem ser lançados na rede de esgoto ou em

corpos receptores de água.

Outras normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas consideradas no

licenciamento ambiental são:

> NBR13312 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico

subterrâneo em aço-carbono.

> NBR13212 – Posto de serviço - Tanque atmosférico subterrâneo em resina

termo fixa, reforçada com fibra de vidro de parede simples ou dupla.

> NBR5244 NB 370 – Determinação da resistência relativa de isolantes sólidos

à ruptura causada por descargas superficiais.

> NBR13781 – Posto de serviço – Manuseio e instalação de tanque subterrâneo

de combustíveis.

> NBR13782 – Posto de serviço - Sistemas de proteção externa para tanque

atmosférico subterrâneo em aço-carbono.

> NBR13783 – Instalação hidráulica de tanque atmosférico subterrâneo em

postos de serviço.

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> NBR13784 – Detecção de vazamento em postos de serviço.

> NBR13785 – Posto de serviço - Construção de tanque atmosférico de parede

dupla, jaquetado.

> NBR13786 – Posto de serviço - Seleção de equipamentos e sistemas para

instalações subterrâneas de combustíveis.

> NBR13787 – Controle de estoque dos sistemas de armazenamento

subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço.

> NBR13788 – Proteção catódica para sistemas de armazenamento

subterrâneo de combustíveis (SASC) em posto de serviço.

> NBR14605 – Posto de serviço - Sistema de drenagem oleosa.

> NBR14606 – Postos de serviço - Entrada em espaço confinado.

> NBR14623 – Posto de serviço - Poço de monitoramento para detecção de

vazamento.

> NBR14632 – Postos de serviço - Procedimentos para recuperação, com

resinas termo fixas reforçadas com fibra de vidro, de tanque subterrâneo

instalado.

> NBR14639 – Posto de serviço - Instalações elétricas.

> NBR14722 – Posto de serviço - Tubulação não-metálica.

> NBR14867 – Posto de serviço - Tubos metálicos flexíveis.

> NBR14973 – Posto de serviço - Remoção e destinação de tanques

subterrâneos usados.

> ABNT ISO/IEC GUIA7 – Diretrizes para elaboração de normas adequadas ao

uso em avaliação de conformidade.

> ABNT ISO/IEC GUIA22 – Critérios gerais para a declaração de conformidade

pelo fornecedor.

> ABNT ISO/IEC GUIA58 – Sistemas de credenciamento de laboratórios de

calibração e ensaios - Requisitos gerais para operação e reconhecimento.

O resíduo é considerado perigoso, quando suas propriedades físicas e

químicas representam risco à saúde pública (caracterizado pelo aumento de

mortalidade ou incidência de doenças) e risco ao meio ambiente, quando

manuseados de forma inadequada.

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A Resolução Nº 9 do CONAMA, diz que todo o óleo lubrificante usado ou

contaminado será obrigatoriamente recolhido e terá uma destinação adequada,

de forma a não afetar negativamente o meio ambiente. Ficam proibidos

quaisquer descartes de óleo usado em solos, águas superficiais, subterrâneas,

no mar territorial e em sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais.

Na Resolução acima citada, o óleo poderá ser regenerado, podendo ser

reutilizado como matéria-prima, através do re-refino por empresa especializada

e credenciada junto a ANP.

No estado do Rio Grande do Sul, o controle ambiental destes

empreendimentos é exercido através da aplicação de Leis e Decretos (Lei

Estadual do Código das águas).

O principal instrumento de comando e controle utilizado pela FEPAM é o

licenciamento ambiental, através da expedição das licenças: Prévia, de

Instalação e de Operação.

CONAMA n° 273 - Conforme resolução CONAMA nº 273, de 29 de

dezembro de 2000, Art. 3º, os equipamentos e sistemas destinados ao

armazenamento e a distribuição de combustíveis automotivos, assim como sua

montagem e instalação, deverão ser avaliadas quanto à sua conformidade, no

âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação

Previamente à entrada em operação e com periodicidade não superior a

cinco anos, os equipamentos e sistemas deverão ser testados e ensaiados para

a comprovação da inexistência de falhas ou vazamentos, segundo

procedimentos padronizados, de forma a possibilitar a avaliação de sua

conformidade no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.

Detecção e prevenção de vazamento em tanques e tubulações de

combustíveis - Tanques de armazenamento de combustíveis têm no máximo 20

anos de vida útil de acordo com as especificações do fabricante. A partir daí,

dependendo de fatores como o tipo de solo em que se encontram instalados,

ficam vulneráveis a rupturas em conseqüência da corrosão. Assim, deverão

passar por testes de detecção de vazamento a cada trinta dias; entretanto há

algumas exceções.

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Tanques novos podem passar por controle de estoque mensalmente, em

conjunto com um teste de estanqueidade, até dez anos após suas instalações.

Tanques em operação que não são novos podem passar por controle de

estoque mensalmente, em conjunto com testes de estanqueidade anuais.

As tubulações dos tanques de combustíveis seguem padrões diferentes -

Tubulações pressurizadas devem ser equipadas com detectores automáticos de

vazamentos na linha e devem passar por um teste anual de estanqueidade, pelo

menos a cada três anos, passar por um monitoramento mensal (de vapor, de

água subterrânea ou intersticial, isto é, entre as paredes do tanque, caso seja de

parede dupla). Quanto às tubulações de sucção, não necessitam de detecção

de vazamento, somente quando forem enterradas e operarem em pressão

negativa; tubulação inclinada, de forma que o produto escoe de volta para o

tanque.

Poço de monitoramento do lençol freático - Segundo ABNT, este sistema

baseia-se na instalação de poços que permitam verificar a existência de produto

em fase livre na superfície da água subterrânea (no máximo a 6 metros de

profundidade.

Este método requer a instalação de poços de monitoramento em lugares

estratégicos, no solo adjacente ao tanque e às tubulações. Portanto, antes de se

iniciar a construção, devem-se verificar quais normas regulamentam a

construção e a instalação de tanques na região. Além disso, é necessário fazer

uma avaliação do local para determinar o tipo de solo, a profundidade da água

subterrânea, a direção do fluxo e geologia geral do local.

Os poços de monitoramento devem ser localizados em planta podendo

ser:

Poço de montante – A rede de monitoramento deve possuir um ou mais poços

localizados à montante da instalação a ser monitorada:

Poço de jusante – Deve ser instalado pelo menos três poços, não alinhados, à

jusante da instalação, para avaliar possível independência desta na qualidade

original da água subterrânea local (NBR 13895/1997).

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Para descobrir se o vazamento atingiu a água subterrânea, esses poços

podem ser checados manualmente, em intervalos periódicos, ou podem ser

checados continuamente, através da instalação de sensores. Segundo a Lei

13.583, de 11 de Janeiro de 2000, art. 6º, inciso I, alínea c, todos postos de

combustíveis devem implantar no mínimo 3 poços de monitoramento, um à

montante e dois à jusante, independente da profundidade do lençol freático.

Teste de estanqueidade - Os testes de estanqueidade podem ser volumétricos

ou não volumétricos. Para sua execução, o tanque poderá estar vazio ou cheio,

de acordo com o método adotado. Conforme a NBR – projeto 9: 403.01-005

devem ser capazes de detectar vazamentos de 0,5 l/hora com 95% de

possibilidade de acerto e máximo de 5% de probabilidade de alarme falso,

considerando a compensação do coeficiente térmico de expansão do produto.

Pela legislação norte-americana, o teste de estanqueidade deve ser

capaz de detectar um vazamento de 0,3 l/hora. Os testes de estanqueidade

devem ser executados por técnico qualificado, com Anotação de

Responsabilidade Técnica – ART do executante do teste e com procedimentos

padronizados compatíveis com a metodologia empregada, devendo estar

disponíveis aos órgãos de fiscalização para fins de auditoria técnica.

Alguns testes de estanqueidade requerem que todas as medições e todos

os cálculos sejam feitos a mão, outros métodos são altamente automatizados:

após o operador instalar o equipamento para aplicação do teste, um computador

controla as medições e faz as análises.

Controle de estoque - Para fazer um controle de estoque, verifica-se a

quantidade de produto que foi entregue e a quantidade de combustível que foi

vendida durante o mês, através de medições diárias do volume do tanque,

tiradas com o auxílio de varetas de medição. Se o volume restante no tanque for

diferente do resultado da subtração entre a quantidade entregue e a quantidade

vendida, o tanque pode estar apresentando vazamento.

Essas medições diárias devem ser feitas pela manhã e à noite, ou depois

de cada turno de trabalho, utilizando-se uma vareta de medição. Os dados

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devem ser anotados em formulário padrão. O nível indicado pela vareta de

medição pode ser convertido para volume do produto do tanque. Além disso,

devem ser anotadas diariamente as quantidades de produto que foram

colocadas e retiradas do tanque.

Uma vez por mês, os dados obtidos a partir da vareta de medição devem

ser confrontados com os dados de compra e venda para verificar se há falta de

produto ou se há produto excedente. Se a quantidade de produto excedente ou

se a falta de produto forem maiores ou iguais a 1% do volume total de produto

que passou pelo tanque, o mesmo deverá estar apresentando vazamento. O

controle de estoque é um método prático e comumente usado, por não requer o

fechamento do tanque e podendo ser feito pelo próprio proprietário ou operador

do tanque. A precisão desse método pode ser otimizada pelo uso de uma pasta

detectara de produto.

Para que haja maior eficiência no controle de estoque, ele deve ser

acompanhado por testes periódicos de estanqueidade do tanque. Além disso,

deve ser feita uma medição semanal para identificar a presença de água na

parte inferior do tanque.

Em relação à vareta de medição, ela deve ser comprida o suficiente para

atingir o fundo do tanque e deve ser marcada milimetricamente para que o nível

do produto possa ser determinado com maior precisão. O tubo através do qual o

produto é escoado para o tanque deve se estender até pelo menos 30 cm acima

do fundo do tanque.

Trocador de óleo e lavagem de veículos - A ABNT recomenda a caixa

separadora de óleo para os produtos imiscíveis em água. O óleo proveniente do

trocador deverá ser coletado através de um dispositivo para posterior transporte

e re-refino por empresa autorizada e credenciada a ANP e Órgão Ambiental

competente.

1.3.1 Área total: 691,07 m2 (Planta Baixa Arquitetônica, Hidrossanitária e Volumetria em anexo ao Estudo). 1.3.2 Dimensões: Todas as dimensões encontram-se detalhadas nos projetos em anexo. 1.3.3 Volumetria: O detalhamento volumétrico encontra-se nos projetos em anexo.

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1.4.1Levantamento Planialtimétrico e cadastral: O levantamento Planialtimétrico,

incluindo a descrição dos acessos e levantamento da vegetação existente sobre

o lote, encontra-se ao final deste trabalho, junto aos anexos.

1.5.1 Rede de água potável: Está descrita na Planta de Situação apresentada

anteriormente e encontra-se ao final deste trabalho, junto aos anexos.

1.5.2 Rede de águas pluviais: Está descrita na Planta de Situação apresentada

anteriormente e encontra-se ao final deste trabalho, junto aos anexos.

1.5.3 Rede de energia elétrica e iluminação pública: Está descrita na Planta de

Situação apresentada anteriormente e encontra-se ao final deste trabalho, junto

aos anexos.

1.5.4 Rede de Telefonia: Está descrita na Planta de Situação apresentada

anteriormente e encontra-se ao final deste trabalho, junto aos anexos.

1.6.1 Indicação de entradas e saídas: Encontram-se esquematicamente

representadas em planta que consta ao final do presente trabalho, junto aos

anexos.

1.6.2 Geração de viagens e tipos de carga: As viagens geradas diretamente pelo

empreendimento, exclusivamente para transporte dos combustíveis a serem

comercializados, descreverão o seguinte trajeto: Inicialmente o combustível é

adquirido junto à Petrobrás Distribuidora, localizada no Município de Canoas, a

aproximadamente 500 metros da sede da empresa, e vem para esta, localizada

no município de Esteio, transportada por caminhões tanque. Neste local o

combustível é armazenado temporariamente em tanques de armazenamento

próprios para este fim e posteriormente transportado, também por via rodoviária,

com os mesmos caminhões tanque, por um trecho de aproximadamente 5 Km

pela Rodovia BR 116, até chegar ao empreendimento em questão, seu destino

final. Após a chegada e reabastecimento dos tanques de combustível do

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empreendimento, o veículo retorna imediatamente à Rodovia BR 116, não

havendo qualquer influência no tráfego interno do Bairro onde o mesmo está

situado, nem tampouco prejuízo à pavimentação deste devido ao excesso de

peso ocasionado pelo trânsito de veículos pesados.

1.6.3 Geração de tráfego e distribuição no sistema viário: O empreendimento está inserido em uma via do sistema viário estrutural

1 (Um), a Avenida Getúlio Vargas, pista lateral da Rodovia BR 116. Conforme

dados obtidos junto à Polícia Rodoviária Federal, a circulação média do trecho

em questão é de 75.000 a 80.000 veículos/dia, sendo que os estudos realizados

por este órgão apontam que a capacidade máxima de circulação de veículos

nesta via é de 120.000 (cento e vinte mil) veículos/dia.

A análise da localização do empreendimento em relação ao sistema viário

existente, aponta para uma tendência muito forte de utilização do acesso

principal do mesmo por parte dos usuários, tendo em vista o grande fluxo de

veículos nesta via, bem como as condições prioritárias de acesso deste. Não

deverá ocorrer aumento significativo do fluxo de veículos exclusivamente em

virtude da instalação desta atividade, tendo em vista a característica transitória

dos usuários deste ramo de atividade ao longo de Rodovias de tráfego intenso.

De qualquer forma, um pequeno aumento do fluxo não ocasionaria nenhum tipo

de dano ou necessidade de melhoria das condições da via, sobretudo em

virtude de que sua capacidade de absorvê-lo não encontra-se saturada.

Quanto ao sistema viário interno do Bairro ou sistema viário local, existem

duas vias que podem dar acesso ao empreendimento para os veículos

provenientes da Avenida Unisinos (Avenida de ligação entre eixos) que

transitam no sentido centro-bairro, as Ruas Alfredo Varela e Aconcágua.

Baseado nos levantamentos e observações realizadas “in loco”, pode-se

apontar uma tendência muito forte de que essa contribuição de tráfego,

essencialmente para eventuais usuários do empreendimento em questão, não

se fará representativa, tendo em vista os motivos acima descritos, bem como

devido à existência de um outro estabelecimento similar a cerca de 200 metros

de um e 500 metros do outro acesso.

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1.6.4 Demanda por transporte público:

Quanto à demanda por transporte público, a área de influência direta do

empreendimento (detalhe), não está coberta pelo transporte público Municipal,

sendo contemplada somente por linhas regulares do transporte intermunicipal.

Em relação ao funcionamento do empreendimento, entende-se que não haverá

qualquer implicação negativa, tendo em vista que o transporte público será

utilizado exclusivamente para que os funcionários deste realizem seu

deslocamento para o trabalho e posteriormente para suas residências. Observa-

se que qualquer que seja a procedência destes, o deslocamento poderá ser

realizado também com o auxílio do trem metropolitano, que em toda a Região

Metropolitana de Porto Alegre trabalha de maneira integrada com a empresa

que realiza o transporte público intermunicipal.

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2.1.1 Levantamento dos usos e volumetria das edificações lindeiras: A tipologia

das construções da área estudada, segue o padrão residencial unifamiliar, com

habitações de no máximo dois pavimentos. A exceção fica por conta da Av.

Presidente Getúlio Vargas, onde a tipologia dominante é a de edificações para

fins comerciais em sua grande maioria, havendo também ocorrências

Industriais:

POSTO DE ABASTECIMENTO A SER INSTALADO EDIFICAÇÃO COMERCIAL – 1 PAVIMENTO EDIFICAÇÃO COMERCIAL – 2 PAVIMENTOS EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL – 1 PAVIMENTO EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL – 2 PAVIMENTOS EDIFICAÇÃO COM FINS RELIGIOSOS/TEMPLO

N

AV

. GE

LIO

VA

RG

AS

(B

R 1

16)

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Essa afirmação fica evidenciada quando visualizamos o mapa de alturas

das edificações da cidade. Nele, verifica-se claramente que as Edificações com

alturas acima de 4 pavimentos e as de mais de 8 pavimentos estão

concentradas na área central da cidade, abrangendo no máximo dois bairros

além do centro da cidade:

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2.1.2 Adensamento populacional e tipologia das construções: A densidade populacional da cidade de São Leopoldo é baixa, considerando-se

a dimensão da área do setor urbano do município. Ela se apresenta com uma

distribuição bastante homogênea em todo o território Urbano, ficando a maior

concentração populacional por conta dos Bairros Centro e Santa Tereza.

A área em estudo apresenta uma densidade de 30 a 41 moradores / Km2,

considerada baixa até mesmo para os padrões municipais.

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2.1.3 Valorização Imobiliária:

Quanto a valorização Imobiliária, pode-se dizer que o Bairro onde o

empreendimento está inserido, encontra-se em uma das áreas mais

desvalorizadas do Município. Isso talvez deva-se ao fato de que é uma

ocupação relativamente nova na qual ainda encontramos grandes vazios

construtivos. São imóveis que ainda não tem um forte atrativo comercial,

principalmente para ocupações residenciais. Um empreendimento como este,

no entanto, pode gerar valorizações pontuais, na medida em que ocorre um

fomento comercial no entorno deste.

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2.1.4 Indicação de bens tombados: Não há ocorrência de bens tombados na

área de influência direta e indireta do empreendimento.

2.1.5 Uso similar: Não há estabelecimento comercial de uso similar ao do

empreendimento em estudo em um raio de 500,00 m no entorno do mesmo.

2.2.1 Levantamento da poluição sonora / ruídos: As medições relativas ao nível

de pressão sonora equivalente (LAeq) seguem o método de avaliação constante

na NBR 10.151 da ABNT – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas,

visando o conforto da comunidade, que define ruído ambiente como:

“ Nível de pressão sonora equivalente ponderado em “A”, no local e

horário considerados, na ausência do ruído gerado pela fonte sonora em

questão.”

Faz-se necessário ressaltar primeiramente essa definição, uma vez que o

empreendimento em estudo ainda não se encontra em funcionamento e as

medições obrigatoriamente concentraram-se no ruído ambiente. Este por sua

vez, tem como maior contribuição o ruído produzido pela principal via que

entesta o empreendimento em questão, que não possui características

impulsivas ou de impacto (martelagens, tiros ou explosões) ou composto

somente por componentes tonais (apitos ou zumbidos), considerando-se o nível

corrigido (Lc) igual ao nível de pressão sonora equivalente (Lc=LAeq).

O nível de critério de avaliação ou limite adotado para a área do

empreendimento foi de 60 dB no horário diurno e 55 dB no horário noturno,

levando-se em consideração tratar-se de uma área mista, com vocação

comercial e administrativa, conforme a tabela abaixo:

Tabela 1 – Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em

dB(A)

Tipos de áreas Diurno Noturno

Áreas de sítios e fazendas 40 35

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Área estritamente residencial urbana ou de

hospitais ou de escolas 50 45

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e

administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

Fonte: NBR 10151:2000

O procedimento de medição atende ao disposto no item 5 da Norma

supracitada, bem como legislação Municipal que dispõe sobre os ruídos de

qualquer natureza, mais especificamente a Lei Municipal 4178, de 29 de

Dezembro de 1995. O medidor de nível de pressão sonora utilizado foi o

Decibelímetro da marca ITEL, modelo DL4000, tendo sido a medição realizada

em decibels ponderados em “A” [dB (A)] e resposta lenta do aparelho, que

encontrava-se devidamente calibrado para tal operação.

O níveis de pressão sonora equivalente (LAeq) obtidos pela empresa

Ecoservice Tecnologia e Gestão Ambiental LTDA, em medição realizada no dia

5 de Julho de 2007, atingiu os seguintes níveis:

Tabela 2 – Níveis de pressão sonora equivalente (LAeq) medidos:

Horário Nível de critério de

Avaliação

Nível medido

DIURNO 60 dB(A) 80 dB(A)

NOTURNO 55 dB(A) 85 dB(A)

Conclusões:

Considerando que os níveis de ruído medidos na área de influência do

empreendimento encontram-se acima do permitido para os horários diurno

noturno, conforme demonstra a tabela 2, entende-se que os eventuais ruídos

gerados pela atividade em análise não acarretarão incômodo à vizinhança do

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empreendimento, pois os mesmos, salvo alguma situação esporádica, poderão

ser facilmente mitigados ou irão enquadrar-se na faixa medida, sendo

sobrepujados pelo nível de ruído ambiente.

A situação analisada tem seu principal enfoque na operação do

empreendimento em questão. Ressalta-se, no entanto, que durante a fase de

implantação do mesmo, serão tomadas todas as medidas necessárias para a

mitigação de eventuais efeitos negativos advindos da pressão sonora gerada

pelos equipamentos geralmente encontrados nas frentes de trabalho, que como

se sabe, são naturais fontes de ruído. Essas medidas englobam a realização

dos trabalhos dentro do horário diurno, onde devido a fatores como o

supracitado, a pressão sonora não se propaga de modo a causar incômodo à

vizinhança do empreendimento em questão. Também poderá ser executado

monitoramento dessas condições através de medições periódicas a serem

realizadas em toda a área de influência do empreendimento, caso haja

necessidade.

Outro aspecto a ser contemplado pelo acompanhamento proposto após o

início do funcionamento do estabelecimento é o controle dos ruídos

provenientes dos usuários da loja de conveniência a ser instalada no local. Para

tanto, além de medidas de controle do ruído proveniente dos veículos a serem

implantadas em conjunto com a fiscalização de trânsito do município, deverá ser

respeitado o horário previsto como vespertino na Lei Municipal 4178, de 29 de

Dezembro de 2005. O referido horário extende-se até as 22:00 Hs, após o qual

a loja deverá fechar, reabrindo somente no dia seguinte.

Ressalta-se, por fim, que não serão medidos esforços no sentido de

atender a legislação vigente sobre o tema, bem como evitar quaisquer

inconvenientes advindos de ruídos gerados pela fase de implantação do

empreendimento, ficando a cargo da empresa executora da obra, sob

supervisão direta de seu responsável técnico, a responsabilidade de tal

atendimento perante a municipalidade e população circunvizinha.

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2.2.2 Qualidade do ar: A Resolução CONAMA 382/06 estabelece os limites

para as emissões atmosféricas provenientes de fontes móveis de emissão. A

localização do empreendimento, à margem de uma Rodovia federal, sugere

que toda a área de influência direta esteja submetida a uma série de gases

tóxicos provenientes das emissões veiculares, dentre os quais podemos

destacar o Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Carbono (CO2), Dióxido de

Enxofre (SO2) e o Óxido de Nitrogênio (NO2). Isso ocorre devido ao intenso

fluxo de veículos, que diariamente transitam nos dois sentidos desta Rodovia,

conforme os números abordados anteriormente. A tabela que segue apresenta

esses poluentes e alguns aspectos relacionados ao ambiente e à saúde

humana:

Poluentes Fontes Efeitos sobre o ambiente

Efeitos sobre a saúde humana

Dióxido de Carbono (CO2)

combustão de produtos carbonados diversos que podem ocorrer em usinas elétricas, industriais e no aquecimento doméstico.

a acumulação desse gás poderia elevar a temperatura da superfície terrestre a um ponto perigoso e provocar catástrofes ecológicas e geoquímicas.

em função de seus efeitos sobre o ambiente, o CO2 pode, a longo prazo, tornar a Terra imprópria à vida humana, pelo aquecimento excessivo que poderá provocar.

Monóxido de carbono (CO)

Combustão incompleta de materiais fósseis como o petróleo e o carvão, principalmente nas indústrias metalúrgicas, refinarias de petróleo e motores a combustão.

pode afetar o equilíbrio térmico da estratosfera.

quando aspirado pelo homem, combina-se com a hemoglobina das hemácias, substituindo o oxigênio, provocando a dificuldade respiratória e mesmo asfixia. A diminuição do suprimento de oxigênio às células leva o aparelho respiratório e o coração a trabalhar mais, provocando um esforço adicional, perigoso em pessoas portadoras de problemas cardíacos e pulmonares.

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Dióxido de enxofre (SO2)

emanações de centrais elétricas, fábricas, veículos automotores e combustível doméstico freqüentemente carregado de ácido sulfúrico.

o ar poluído agrava as afecções respiratórias, afeta os animais e as plantas, as pedras calcárias empregadas em construções e também tecidos sintéticos.

ação irritante nos canais respiratórios, provocando tosse e sufocação. Contribui para o agravamento de asma e da bronquite crônica. Afeta também outros órgãos sensoriais.

Óxido de nitrogênio (NO2)

provém de motores a combustão, aviões, fornos, incineradores, do emprego excessivo de certos fertilizantes, de queimadas e de instalações industriais.

pode provocar nevoeiros.

causa a redução da capacidade do sangue no transporte de oxigênio para as células, provocando ente outras doenças, o enfisema e a redução das defesas do organismo contra as infecções. Pode ainda provocar afecções respiratórias e bronquites em recém-nascidos.

Estes veículos, independentemente do destino ao qual se propuseram,

depositam na atmosfera uma significativa carga de poluentes, sendo que em

muitos casos podemos realizar uma identificação visual destes através da

fumaça emitida pelos mesmos, principalmente em se tratando de motores

movidos a Óleo Diesel. Analisando o mapa a seguir, da predominância de

direção e intensidade dos ventos no Município, fornecido pela Rede de

Climatologia Urbana de São Leopoldo, observamos que predominam as

direções Leste e Sudeste (37,6 %), contrárias à localização do empreendimento

com relação à vizinhança diretamente influenciada pelo mesmo:

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2.2.3 Ventilação: A ventilação no espaço urbano é de grande importância para

reduzir os efeitos das emissões de contaminantes. Por esse motivo a ventilação

deve ser sempre considerada nos parâmetros edilícios e fazer parte de planos

de gestão da qualidade do ar. Distanciamento entre prédios, construções que

considerem os ventos, assim como a arborização de ruas, constituem alguns

critérios que devem estar presentes no planejamento urbano.

Entende-se, analisando sob esse aspecto, que as edificações propostas

para este empreendimento atendem a esse requisito, pois vários fatores

contribuem para tal. Entre eles, podemos destacar:

- As características volumétricas do conjunto de edificações não representam

barreira significativa à ventilação das edificações lindeiras, tendo em vista os

vazios construtivos que possibilitam a manutenção das correntes de vento

existentes na área em questão. Considera-se igualmente relevante o fato de que

nesse conjunto, a edificação que representa o maior acréscimo em termos de

área construída, a cobertura da área de abastecimento, é também a que

possibilita a melhor passagem das correntes de vento, devido à sua

característica funcional. Outro fator a ser destacado é o da direção

predominante dos ventos, o que diminui significativamente o impedimento

dessas correntes.

Isso significa dizer que o maior número de imóveis destinados a fins

residenciais existentes na área de influência direta do empreendimento, está

localizado no sentido oposto de tal predominância. A distância deste até as

residências mais próximas localizadas nas direções predominantes, demonstra

que estas encontram-se na área de influência indireta do empreendimento,

proporcionando uma maior dispersão dos eventuais poluentes gerados pela

atividade. Alia-se a isso o fato de que a entrada e saída de veículos do mesmo,

não acarretará significativo aumento das emissões veiculares registradas na

área, tendo em vista que não ocasionará aumento do fluxo já existente na

rodovia e adjacências, esta a principal via de entrada e saída dos usuários.

Quanto aos vapores provenientes do abastecimento e que poderiam

comprometer a qualidade do ar das edificações próximas situadas na área de

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influência direta do empreendimento, entende-se que devido aos fatores

supracitados, estas não sofrerão diretamente as influências dessas emissões.

Alia-se a isso o fato de que com a evolução verificada neste segmento comercial

nos últimos anos, motivada principalmente pelas perdas com evaporação de

combustíveis, todos os tanques são dotados de válvulas especiais de controle

de saída de gases, o que proporciona que as operações de abastecimento de

veículos sejam executadas dentro dos mais altos padrões de segurança e

controle ambiental.

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3.1.1 Equipamentos Urbanos e Comunitários: A distribuição territorial dos

Equipamentos Urbanos em São Leopoldo está concentrada nos bairros mais

centrais, ocorrendo em menor número nos bairros periféricos. É o que acontece

na área de influência indireta do empreendimento em Estudo, onde identificou-

se uma demanda muito grande por equipamentos comunitários, em especial as

praças e parques. Atualmente, a área de influência indireta do empreendimento

é atendida por apenas duas praças e nenhum parque ou equipamento

semelhante.

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Outra carência muito grande é por postos de saúde ou unidades básicas

de saúde. A área em estudo não apresenta nenhum desses equipamentos, o

que mais uma vez reforça a tese inicial de centralização do serviço. A situação

não será agravada pelo empreendimento, tendo em vista que o acréscimo de

usuários deste serviço será muito pequeno, e estes provavelmente já estarão

inseridos na área de influência indireta deste.

Localização do empreendimento

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Na área da educação a situação é um pouco melhor. Existem duas

Escolas municipais e uma particular na área de influência indireta do

empreendimento, o que evidencia um bom atendimento com relação a esse tipo

de serviço. Não haveria prejuízo ao atendimento dos alunos devido ao

empreendimento, pois o número de funcionários é relativamente baixo e mesmo

que houvesse uma demanda por vagas, essas poderiam certamente ser

atendidas. O problema nesse caso fica por conta de vagas para o segundo grau,

que só poderão ser atendidas no Estabelecimento de Ensino particular.

Escola Particular - Concórdia

Posto Charrua

Escolas Municipais de 1oGrau

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3.1.2 Demonstração de viabilidade de abastecimento de água potável: A

demonstração da viabilidade de abastecimento de água foi anteriormente

ratificada pelo Serviço Municipal de Água e Esgoto – SEMAE, quando da

aprovação do projeto Hidrossanitário do conjunto de edificações que abrigará o

empreendimento em 02/05/2006. De qualquer forma, segue em anexo o

memorial descritivo Hidrossanitário com as especificações solicitadas.

3.1.3 Demonstração de viabilidade da rede de esgoto a ser implantada: Da

mesma forma que a parte relativa à água, a viabilidade do sistema de esgoto

também foi aprovado pelo SEMAE na data supracitada. Segue em anexo no

mesmo memorial supracitado.

3.1.4 Demonstração de viabilidade do abastecimento de energia elétrica: Esse item foi anteriormente apresentado e aceito.

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3.1.5 Certidão de Diretrizes viárias: segue em anexo ao final deste trabalho o

ofício emitido pelo DNIT em 06/04/2006, com o respectivo alinhamento da

Rodovia BR 116. Quanto a esse aspecto salientamos que a edificação a ser

construída foi projetada de forma a atender a determinação do órgão Federal,

encontrando-se a estrutura que dá suporte à cobertura da área de

abastecimento posterior ao alinhamento fornecido. Os equipamentos de

abastecimento, caso estejam sobre o alinhamento projetado, poderão ser

deslocados a fim de atender a determinação do órgão, tendo em vista que são

estruturas móveis.

4.1.1 Planilha de Aspectos e Impactos ambientais: No presente trabalho foi

elaborada uma planilha de avaliação dos Aspectos e Impactos ambientais

decorrentes da fase de implantação do empreendimento, compreendendo todos

as atividades a serem desenvolvidas nessa fase e durante a etapa de

funcionamento do mesmo. Essa planilha segue ao final do trabalho, junto aos

demais anexos.

4.1.2 Destinação final dos Resíduos de Construção e Demolição – RCD: A

topografia natural do terreno favorece uma intervenção sem que seja necessária

grande retirada de solo. De qualquer forma, caso seja necessária, esta remoção

será feita por empresa devidamente licenciada junto ao município, sendo esse

material destinado a uma área adequada para receber este tipo de material.

Quanto aos entulhos provenientes da fase de construção do empreendimento,

serão transportados por empresa licenciada para este tipo de resíduo e deverão

ser destinados a uma área devidamente licenciada. Atualmente o município de

São Leopoldo não dipõe de nenhuma área licenciada para receber este tipo de

resíduo. Caso essa situação se altere até o início das obras, a empresa

responsável pelo transporte deverá obrigatoriamente destinar os resíduos para

este local, estando sujeita à fiscalização por parte do órgão municipal

competente.

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4.1.3 Vegetação e arborização Urbana:A arborização do meio urbano é um fator

extremamente importante para a qualidade do ar. Uma cortina de árvores, por

exemplo, é capaz de reter mais de 80% das partículas inaláveis emitidas pelos

motores a diesel (SIRKIS, 1999: 78). Esses poluentes, dos mais perigosos do

ponto de vista da saúde pública, são também os mais pesados, com menor

capacidade de transporte aéreo. Por esta razão, áreas de lazer, praças com

brinquedos infantis ou equipamentos para exercício físico instalados a menos de

50 metros de via de trânsito intenso, é uma decisão urbanística que expõe os

usuários desses locais à poluição. YAAKOV & BITAN (1998: 03) reforçam a

importância das áreas verdes nos centro urbanos, devido à influência que a

vegetação exerce nos parâmetros climáticos de diversas áreas e seus

arredores, reduzindo a radiação, a temperatura, gerando a elevação da umidade

e reduzindo a velocidade do vento.

A compatibilização do projeto urbanístico deste empreendimento com a

cobertura vegetal existente no terreno, sugere que devido à localização dos

acessos, alguns exemplares arbóreos tenham que ser suprimidos ou

transplantados, conforme a determinação do órgão Ambiental do Município, mais

especificamente os exemplares de números 5, 6 e sete descritos no

levantamento planialtimétrico que segue em anexo ao presente trabalho. Frente

a isso, e trabalhando no sentido de minimizar os efeitos advindos da instalação

do empreendimento, bem como colaborar com a melhoria da qualidade de vida

dos moradores vizinhos, sugerimos uma atividade de plantio nas vias de todo o

Bairro, em conjunto com a comunidade e sob a orientação do órgão Ambiental

Municipal. Para efeito de cálculo do número de espécies a ser doada como

compensação, sugerimos a doação de 50 espécimes para cada uma que

necessite de transplante ou supressão, número superior ao previsto na

legislação municipal em vigor que disciplina esta matéria.

Caso a determinação do órgão ambiental aponte para o transplante de

algum espécime, nos comprometemos em apresentar projeto específico para o

transplante, bem como acompanhamento durante todas as fases da operação,

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41

inclusive após a realização do replantio, pois, conforme exposto acima,

reconhecemos a importância da vegetação urbana, que é na maioria das vezes

a parte mais exposta do ambiente natural, devido à fatores como a falta e o

excesso de água, às condições de solo, qualidade do ar e, sobretudo, o pouco

cuidado dos habitantes com árvores, resultando numa crescente falta de locais

arborizados, cujas conseqüências são fatalmente sentidas pelos habitantes das

cidades.

A área estudada, ou área de influência direta do empreendimento não

difere da característica das demais existentes na maioria dos municípios da

região, salvo algumas poucas exceções. A arborização urbana é deficiente e

resume-se a alguns poucos exemplares plantados pelos próprios moradores,

não havendo nenhuma evidência de que um trabalho tecnicamente planejado

tenha sido executado.

Essa proposta visa também a compatibilização das medidas

compensatórias necessárias à implantação do empreendimento, com o plano de

arborização do município, que poderá ser viabilizado com a realização desta

tríplice parceria entre o poder público, inciativa privada e população diretamente

afetada por este. Seguem em anexo a planta de situação e localização do

empreendimento e o laudo da cobertura vegetal existente sobre a área,

fornecendo subsídios para a análise da proposta e sugestões para viabilização

desta.

4.1.4 Produção e nível de ruído: Aspecto já contemplado no item 2.2.1.

5.1.1 Medidas mitigadoras, compensatórias e compatibilizadoras: Todos os

aspectos do presente trabalho para os quais julgou-se necessário a adoção de

medidas mitigadoras, compensatórias ou compatibilizadoras, estas foram

apontadas durante o desenvolvimento do presente trabalho, sendo também

descritas na planilha de Aspectos e Impactos ambientais que segue em anexo

ao mesmo.

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6.1.1 Programa de monitoramento: O programa de monitoramento solicitado

será desenvolvido por empresa especializada a ser contratada pelo

empreendedor após a escolha e instalação dos equipamentos julgados

necessários para esta finalidade. Este programa também deverá

obrigatoriamente ser apresentado ao órgão ambiental Estadual quando do

licenciamento ambiental do empreendimento, sendo posteriormente

apresentado ao órgão municipal competente.

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7. Bibliografias citadas e consultadas:

- RICKLEFS, Robert E.: A Economia da Natureza. 5 Edição - Editora Guanabara, 2003. - CONAMA: Resolução n° 273/2000. - CONAMA: Reesolução n° 382/2006 - CONAMA: Resolução n° 374/2005 - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: - NBR13312 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono. - NBR 13895 – Posto de serviço – Localização de poços de monitoramento - NBR13212 – Posto de serviço - Tanque atmosférico subterrâneo em resina termo fixa, reforçada com fibra de vidro de parede simples ou dupla. - NBR13781 – Posto de serviço – Manuseio e instalação de tanque subterrâneo de combustíveis. - NBR13782 – Posto de serviço - Sistemas de proteção externa para tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono. - NBR13783 – Instalação hidráulica de tanque atmosférico subterrâneo em postos de serviço. - NBR13784 – Detecção de vazamento em postos de serviço. - NBR13785 – Posto de serviço - Construção de tanque atmosférico de parede dupla, jaquetado. -NBR13786 – Posto de serviço - Seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de combustíveis. -NBR13787 – Controle de estoque dos sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço. - NBR13788 – Proteção catódica para sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) em posto de serviço. - NBR14605 – Posto de serviço - Sistema de drenagem oleosa. - NBR14606 – Postos de serviço - Entrada em espaço confinado. - NBR14623 – Posto de serviço - Poço de monitoramento para detecção de vazamento. - NBR14639 – Posto de serviço - Instalações elétricas. - NBR14973 – Posto de serviço - Remoção e destinação de tanques subterrâneos usados. - SÃO LEOPOLDO: Lei n° 6.125, de 19 de janeiro de 2006 - Plano Diretor Municipal. - SÃO LEOPOLDO: Lei n° 6.020, de 26 de julho de 2006 - Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV). - SÃO LEOPOLDO: Decreto n. 4.691, de 17 de agosto de 2006 -

Regulamentação da Lei no 6.020 de 26/07/2006.

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Equipe Técnica

Eng. Química Leila Mara M. Babinski Ramos CREA-SC 05702

Biólogo Ingo Hubel – CRBio 53065-03

Téc. Trat. De Resíduos Industriais Claudemir F. de Souza– CRQ 05404493

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Responsável Técnica geral