Upload
hoangliem
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 1
ISSN 1980-7406
ESTUDO DE TRIBUTAÇÃO EM PESSOA FISICA OU JURIDÍCA, NA
ATIVIDADE RURAL.
PIVATO, Everton1
RICACHESKI, Marcos2
BURIN, Suzana3
RESUMO
Com a informatização ganhando mercado, hoje o produtor rural está mais acessível às novas tecnologias, desta
forma o contador ganha mercado na área rural, ramo de atividade que ainda tem poucos profissionais
especializados, hoje grandes e pequenos produtores precisão minimizar ao máximo suas despesas e custos, a análise de uma forma de tributação com menos ônus terá como efeito de aumento de seu lucro, cabe ao contador
fazer sua parte no mercado com novas formas de tributação para o produtor rural, assim desenvolvendo estudo
com objetivo de apresentar cálculos comparativos ao mesmo em formas de tributação por pessoa física ou jurídica demonstrando de qual forma terá menos ônus tributários e assim aumente seu conhecimento e lhe proporcione
uma maior renda na propriedade rural.
PALAVRA CHAVE: Tributação. Produtor. Rural.
STUDY OF TAXATION IN PHYSICAL PERSON OR JURIDÍCA, IN THE RURAL
ACTIVITY.
ABSTRACT
The use of information technology is gaining market, today the rural producer is more accessible to new
technologies, thus the counter have more market in rural areas,it is a business activity that still has few specialized professionals. Today large and small producers need to minimize costs and expenses. The analysis of taxation
form with less burden will have the effect of increase the profit, It is up to the counter to do the job on the market
with new forms of taxation for the rural producer, thus developing studies with the objective of presenting a comparative calculations in taxation forms for legal or physical person demonstrating how can they have less tax
burden and thus increase the knowledge and provide greater income in the rural property.
Keyword: Rural Producer Taxation
1 INTRODUÇÃO
Com a agropecuária em alta no Paraná, a contabilidade tem como necessidade de
acompanhar a evolução, nas práticas contábeis em relação a esta atuação. O âmbito deste
estudo é analisar os tipos de tributação e passar aos produtores formas de menor carga na
atividade rural assim demonstrando duas que são por pessoa física e pessoa jurídica com
fins de o próprio produtor rural optar de qual será mais viável na situação.
O agronegócio com sua evolução acelerada coloca o produtor a buscar novas
informações, ou seja, acelerar sua evolução em conhecimento, tecnologia, novas
estratégias, novos mercados, novas tributação, ai está a importância da contabilidade rural
com fornecimento de informações simples e objetivas, pois hoje na área rural temos
produtores com grau de escolaridade baixa, porém com experiência de campo muito
grande.
Hoje o produtor está cada vez mais necessitado de informações contábeis para
organizar sua empresa rural, com intuito de melhorar seus conhecimentos na sua área de
atuação agrícola ou pecuária, as informações contábeis lhe auxiliaram em análise de
mercado financeiro para melhor forma de venda de sua produção.
Com isto de qual forma o produtor rural terá menos carga tributária na sua
declaração de imposto de renda (IR) pessoa física ou jurídica? E assim o procedimento será
através de um estudo de caso analisando as formas de tributação para pessoa física e pessoa
jurídica, levantando referencial teórico sobre o tema, tabular e calcular as formas de
tributação proposta.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 2
ISSN 1980-7406
2 REVISÕES BIBLIOGRÁFICA
Proceder através de um estudo de caso qual forma de tributação acarretará menos
ônus ao produtor rural, analisando as possíveis formas como pessoa física e pessoa jurídica.
A contabilidade na atividade rural não atinge apenas com tributos, mas sim com
maneiras organizacionais na atividade, assim fornecendo ao proprietário informações das
quais o mesmo utilizara para aumentar sua rentabilidade na atividade, o contador tem por
sua responsabilidade orientar seus clientes de como administrar melhor sua empresa.
Produtor que está sendo analisado, adquire todos seus insumos na cidade de
QUEDAS DO IGUAÇU, porém equipamentos quando adquiridos são no próprio Estado, e
toda sua produção e comercializada na própria cidade que situa a propriedade.
Neste capítulo tem como fundamento abordagem dos conceitos básicos da atividade
agropecuária, importância da contabilidade agropecuária, ativos biológicos, depreciação na
agropecuária, planificação contábil, imposto de renda agropecuário, tributação pessoa
física, tributação pessoa jurídica, fluxo de caixa e plano de contas completo para uma
empresa agropecuária.
2.1 CONCEITO BÁSICO DA CONTABILIDADE AGROPECUÁRIA
Marion (2012) relata que empresas do ramo rural são aquelas que através do uso do
solo exploram sua capacidade produtiva com cultivo da terra com criação de animais ou
produção de alimentos, podendo ser classificadas em diferentes grupos de produção como
atividade agrícola, zootécnica e atividade agroindustrial.
2.1.1 Atividades agrícola
Na atividade agrícola podemos destacar grandes grupos de atividade como cultivo
de hortaliças, e forrageiras como exemplo, cereais como feijão soja, arroz, milho, trigo,
aveia, hortaliças, tubérculos, tubérculos, oleaginosas, e floricultura.
2.1.2 Atividades zootécnica
Na atividade zootécnica trabalha-se nas partes de criação e cuidados animais e
insetos como apicultura, avicultura, cunicultura, pecuária, piscicultura, raniculturas e outros
vários pequenos animais, destes tantos citados a pecuária hoje tem predominância o
mercado brasileiro, ou seja, animais criados em confinamento ou a pasto, para fins de
consumo e processos industriais.
2.1.3 Atividades agroindustrial
Refere-se ao processamento agroindustrial de todos os processos agropecuários
relacionados, ou seja, beneficiamento de produtos agrícolas como arroz, feijão, café e milho
ou zootécnicos como mel, laticínios ou casulos da seda, processamento de cana de açúcar
que se obtém vários subprodutos como agua ardente, álcool, como da soja que podemos
subtrair o óleo ou até mesmo da uva que subtraímos o vinho ou vinagre, ou seja,
transformações de produtos agropecuárias.
2.2 IMPORTÂNCIAS DA CONTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO
De acordo com Crepaldi (2010), na atividade agrícola o produtor rural não tem se
utilizado da contabilidade, ferramenta está, muito essencial para administração da empresa
rural como auxilio em tomadas de decisão, pois o mesmo vê esta ferramenta como uma
técnica muito complexa e sem retorno para sua área de atuação.
O autor ainda cita como um ponto que leva o produtor a temer da prática contábil,
que se refere a difícil interpretação do trabalho, ou seja, existem poucos profissionais
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 3
ISSN 1980-7406
habilitados para poder passar ao proprietário rural de forma sucinta e de fácil entendimento,
que venha a este agricultor adquirir esta tecnologia.
O avanço da tecnologia no mercado leva o empresário rural a buscar novas
alternativas com intuito de aumentar suas possibilidades de tomada de decisões, para isso, o
mercado contábil está com escassez de profissionais que atuem forte na área rural e que
levem informações e coletem dados para que se torne um ciclo e preencha este vazio no
mercado da contabilidade rural.
Segundo o autor, a contabilidade rural tem como ponto fundamental na atividade,
através de práticas contábeis com intuito de redução de custos e despesas, ou seja,
planejamentos a serem executados que fornecerão informações para análise se um
investimento trará resultado para a atividade.
2.3 EXERCÍCIOS SOCIAL
Para Marion (2012), temos uma regra na contabilidade para o fechamento anual em
31/12, isso não se aplica na contabilidade rural, pois se observa que empresa de maneira
geral obtém receitas e despesas constantes, ou seja, todos os meses do ano, porém não se
aplica que e de necessidade o fechamento no mês doze, mas sim a qualquer mês do
respectivo ano poderá ser escolhido e refletira o resultado dos últimos 12 meses.
Na grande maioria das empresas o fechamento anual ocorre no último mês do
respectivo anual por motivos de encerramento de suas atividades em casos de férias
coletivas, inventário de mercadorias ou até interrupção de atividades operacionais.
2.3.1 Atividades agrícola
Marion (2012) relata que o fechamento de exercício social na atividade agrícola
pode ser realizado ao final da colheita que pode ser realizada em alguns dias ou meses do
ano dependendo do tamanho da atividade, o ano agrícola se considera em que planta, colhe
e alguns casos comercializam, porem à opção de estocagem deste produto na expectativa de
melhores preços assim se considera o encerramento do exercício ao final da colheita e o
produto armazenado e registrado ao balanço como ativo biológico.
O autor relata que a apuração do resultado logo após a colheita e comercialização e
uma forma mais adequada na avaliação do resultado agrícola, pois a agricultura tem
períodos curtos para encerramento de sua produção, do início do plantio ao final da colheita
são poucos meses, não há o porquê de aguardar o encerramento do ano.
Desta forma evita-se o fechamento anual com culturas em formação, pois seria de
difícil e inadequada avaliação de uma cultura que esteja em seu processo vegetativo, se
realizada a contabilidade não terá utilidade, por isso, recomenda-se o encerramento do ano
social ao termino do ano agrícola, ou seja, ao final da colheita.
2.3.2 Atividades pecuária
Marion (2012 pg.06) relata que:
O período adequado para o encerramento do exercício social, assim como da
atividade agrícola, não é o ano civil. O ideal realizá-lo logo após o nascimento
dos bezerros ou do desmame.
Segundo o autor na pecuária a possibilidade de manejar os nascimentos dos bezerros
através de um acompanhamento e programação de monta planejada e de inseminação
artificial ou aceleração de cio, assim o nascimento dos bezerros podem ocorrer em épocas
de pastagens ruins, vendo que os até seus primeiros três meses de vida não a consumo de
matéria verde.
O autor relata que empresa que não há este planejamento de períodos de nascimento
se torna mais complicado o fechamento do resultado anual, vendo que em comparação com
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 4
ISSN 1980-7406
atividade agrícola neste caso o bezerro e o fruto, ou seja, produto final que agrega valor ao
resultado do ano social.
De acordo com Marion (2012), a atividade pecuária e dividida em três fases de
atividade básica que são cria normalmente com finalidade de criação de bezerros para
venda após o desmame, recrias com o objetivo de aquisição de bezerros desmamados para
produção e desenvolvimento e venda como novilho magro, e por fim, engorda que a partir
do novilho magro adquirido, feito à terminação e vendido para abate.
O autor demonstra a possibilidade de junções destas fases em uma atividade rural
como relacionadas abaixo:
Cria;
Recria;
Cria-recria;
Cria-recria-engorda
Recria-engorda
Engorda
O autor destaca também que muitas fazendas destinam parte de seu rebanho para
reprodução, principalmente na área de corte que se destina fêmeas e alguns machos
reprodutores.
Marion (2012 pg. 96) afirma que:
Todavia, a decisão de incorporar ao plantel permanente parcela do rebanho nascida na própria fazenda (ou mesmo adquirida), com a finalidade de
reprodução, só é possível quando o gado demonstrar qualidade para tal: fertilidade, ardor sexual, carcaça, peso etc. dessa forma, recomenda-se
classificar todo o rebanho nascido na fazenda como estoque (Ativo Circulante).
Somente quando houver certeza de que o animal tem habilidade para procriação ele será transferido para o Ativo Não Circulante-Imobilizado. Em
ambos os casos são denominados Ativos Biológicos.
2.4 ATIVOS BIOLÓGICO
Marion (2012) define ativos biológicos plantas e animais vivos referentes à
produção ou criação da atividade agrícola ou pecuária, considerando-se seu crescimento,
desenvolvimento, produção e procriação que causam mudanças na estrutura da atividade
tanto nas formas qualitativas e quantitativas.
Conforme definição de CPC 29, ativo biológico e tudo que nasce, cresce e morre,
assim quando se encerra a vida de um ativo biológico este se transforma em produto
agrícola, ou seja, em uma plantação de eucalipto, por exemplo, quando se corta a madeira e
se beneficia, este deixa de ser um ativo biológico e passa a se representar como produto
agrícola.
Marion (2012 pg. 12) descreve que:
Os ativos biológicos devem ser reconhecidos inicialmente e em período
subsequente a cada data de reporte pelo seu valor justo menos os custos
estimados no ponto de venda, a menos que o valor justo não possa ser
mensurado de forma confiável.
Segundo Marion (2012) os ativos biológicos com o passar do tempo têm constantes
mudanças em sua valorização, pois se considera que os ativos têm seus desenvolvimentos
assim gerando ganho econômico para atividade, ganho este que e considerado como receita
de demonstração de resultado, esta avaliação e feita por seu valor justo através de cotação
de mercado, por transações recentes ou até mesmo produtos similares.
2.5 DEPRECIAÇÕES
Para Marion (2012), existem algumas dificuldades para se calcular a depreciação,
pois se usa geralmente o critério de cálculo através dos sistemas fiscais com taxas
anuais, pois se observa que não a o uso interrupto de implementos e máquinas assim se uso
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 5
ISSN 1980-7406
o embasamento para depreciar através de cálculos sobre horas trabalhadas, estima-se o
número de horas utilizadas do equipamento ou maquina ao invés de quantidade de anos de
sua vida útil.
O autor também descreve que em casos de extremo tempo desta máquina ou
equipamento em período ocioso, improdutivo, os valores em folha de pagamento poderão
ser apropriados como perdas do período, um uma despesa não operacional.
Marion (2012, pg. 57) diz:
Conforme conceitos apresentados, toda a cultura permanente que produzir frutos (Ativo Biológico) será alvo de depreciação. Por um lado, a árvore
produtora não e extraída do solo; seu produto final e o fruto e não a própria
árvore.
2.6 REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Uma empresa pode analisar e definir em qual regime de tributação, melhor se
encaixa referente à sua atividade. Essas decisões são tomadas pelos contadores
administradores anualmente, o autor ainda descreve três formas de apuração;
1. Lucro Real (apuração anual ou trimestral)
2. Lucro Presumido; e.
3. Simples Nacional (opção exclusiva para microempresas e Empresas
de pequeno porte).
Segundo Safras&cifras (2014), Empresas que atuam em atividade agropecuária, ou
agroindustrial, todas se sujeitam igualmente aos tributos, podendo optar por tributação por
pessoa física ou jurídica, podendo acarretar em ganhos tributários, ou seja, redução no valor
de imposto.
2.6.1 Microempresas e empresas de pequeno porte
Para Marion (2012), Microempresas e empresas de pequeno porte considera receita
bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, retirando
vendas canceladas e descontos incondicionais. Atividades com receita bruta igual ou
inferior a R$ 240.000,00 poderá ser considerada Microempresa, atividades com valor
superior se enquadram nas empresas de pequeno porte.
2.7 TRIBUTAÇÃO PESSOA JURÍDICA
Marion (2012 pg. 191) descreve:
A pessoa jurídica que explorar atividade rural determinará o imposto de renda
com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31
de dezembro de cada ano-calendário (Lei nº 9430/96, art.1º).
O autor também relata outra maneira de se calcular o imposto devido, podendo ser
por lucro real, ao final de dezembro, desde que recolha mensalmente por método de
estimativa, este método usa uma base de cálculo de aplicação de 8% (oito por cento), sobre
sua receita bruta do mês, após se aplica a alíquota de 15% (quinze por cento). Em caso de
valores excederem R$ 20.000,00 (vinte mil reais) aplica-se 10% de alíquota adicional.
2.7.1 Resultados operacional
Para Marion (2012), o resultado operacional e o resultado representado das
atividades principais que constitui objeto de pessoa jurídica, as empresas de ramo rural tem
como sua atividade principal venda e comercialização de produtos agropecuários como
exemplo soja, milho, trigo, feijão, aveia etc. por ela produzidos, e suas receitas e despesas
decorrente de aplicações financeiras, variações monetárias ativas e passivas, reversões de
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 6
ISSN 1980-7406
provisões, recuperação de crédito, resultado positivo ou negativo na equivalência
patrimonial, aluguel e arrendamento, compra e venda de mercadoria, prestação de serviço.
Porém estas atividades acessórias não contemplam neste regime de tributação, ou
seja, não e permitido incluir, somete se apura sobre atividades decorrentes principais, caso
o a pessoa jurídica explore outras atividades, deve-se segregar contabilmente as receitas da
atividade rural de outras, também se denomina este tipo de empresa como atividade mista.
2.8 TRIBUTAÇÃO PESSOA FISICA
Para Marion (2012), se beneficia por tributação por pessoa física atividades do ramo
rural ligado à agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, apicultura,
avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outros cultivos de animais,
produtos da atividade rural in natura, ou seja, não processado industrialmente, e também
comercialização de sêmen de reprodutores e produção de embriões em geral.
E de obrigação a pessoas físicas, a conservação e guarda do livro-caixa e de
documentos fiscais.
3 METODOLOGIAS APLICADA.
Esta pesquisa se trata-se de um estudo técnico exploratório em uma propriedade de
Quedas do Iguaçu, onde será realizada a coleta de dados na área de cultivo agrícola e
pecuário para fins de levantamento de carga tributária da propriedade.
Severino (2013) comenta que estudo de caso é pesquisa de campo com levantamento
de dados precisos e registrados rigorosamente através de procedimentos e apresentado em
relatórios qualificados.
3.1 FORMAS DE PESQUISA
Severino (2013) descreve pesquisa exploratória como objeto de buscar e levantar
informações sobre determinado assunto com fundamento de preparar para uma pesquisa
que registra e analisa os comportamentos do fenômeno estudado.
Gil (2010, p.152) descreve;
A fase exploratória da pesquisa-ação objetiva determinar o campo de
investigação, as expectativas dos interessados, bem como o tipo de auxílio que
estes poderão oferecer ao longo do processo de pesquisa. Enquanto na pesquisa clássica a fase exploratória costuma caracterizar-se pela imersão sistemática na
literatura disponível acerca do problema, na pesquisa-ação essa fase privilegia
o contato direto com o campo em que está desenvolvida.
Em formação deste estudo terá que elaborar um levantamento de dados específicos
da área de atuação do produtor em pesquisa, com âmbito de investigar o assunto e formar as
possibilidades de tributação existentes para formar a tomada de decisão por qual método
será mais vantajoso. A necessidade também de elaboração de pesquisa bibliográfica.
Severino (2013) refere-se como pesquisa bibliográfica realização a partir de artigos,
teses, livros com registros disponíveis elaborados por outros pesquisadores devidamente
registrados, usados como fontes de temas para o novo pesquisador elaborar seus estudos.
Foram utilizados livros de contabilidade rural e pecuária como fonte de pesquisa,
para definição de processos da contabilidade na área atuada, com incremento de pesquisa
documental.
Para o autor Severino (2013) pesquisa documental e todo registro de dados e
informações tanto impressos ou outras formas como filmes e gravações que não passaram
por processo analítico no qual o pesquisador irá desenvolveu sua investigação e análise.
Para elaboração desta pesquisa será utilizado documentos fiscais que descrevem
receitas e despesas da atividade estudada referente ao ano anterior já encerrado.
Gil (2010) os dados primários são aqueles que não tiveram tratamento de analise,
elementos desta pesquisa são como notas fiscais, de vendas e/ou saídas e livro caixa. E
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 7
ISSN 1980-7406
também questionamento ao produtor referente qual é sua atual e principal atividade assim
buscando em qual está declarando seus impostos. Ainda neste estudo será analisado dado
secundário.
Segundo Gil (2010), dados secundários são aqueles que já sofreram analise e estudo,
nesta pesquisa será de uso como dados secundários a busca em livros, relatórios formas de
tributação que se enquadram na atividade atual.
3.2 PESQUISAS QUANTITATIVA.
Para Rauup e Bauren (2003) a coleta destas informações se caracteriza através de
dados estatísticos desde mais simples, como, media, desvio padrão, ou até mesmo mais
complexas relacionadas ao analises de coeficientes, destaca-se com grau de muita
importância de garantir a precisão dos resultados evitando assim, distorção de resultados
com grande margem de segurança.
Neste estudo, a pesquisa quantitativa se destaca na apuração de valores, como
receitas e despesas, para elaboração dos ônus tributários relativos para levantamento de
qual das tributações terá menos encargo ao produtor rural.
3.3 PESQUISAS QUALITATIVA.
Severino (2013 pg. 214) relata como características qualitativas;
Quaisquer que sejam as distinções que possam fazer para caracterizar as várias
formas de trabalhos científicos, e preciso afirmar preliminarmente que todos eles têm em comum a necessária procedência de um trabalho de pesquisa e de
reflexão que seja pessoal, autônomo, criativo e rigoroso.
Neste projeto, a pesquisa qualitativa se destaca nas formas de tributação que serão
estudadas com intuito de fornecer ao produtor as possibilidades de declaração de imposto
de renda com menos carga tributária.
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Os dados relacionados abaixo relatam os resultados calculados e discutidos referente
as formas de tributação do IR na carteira de produtor rural em Pessoa Física e Pessoa
Jurídica, com receitas do ano 2013.
Gil (2010) entende-se como documento utilizado para pesquisa qualquer fonte de
documentação já existente, ou seja, todo escrituração deixada pelo ser humano, classifica-se
o que será de utilidade para a elaboração de sua pesquisa documentos que tenham assunto a
se relacionar, Para elaboração desta pesquisa será utilizado documentos fiscais que
descrevem receitas e despesas da atividade estudada referente ao ano anterior já encerrado.
4.1 BASES DE CALCULO DO IMPOSTO DE RENDA
Sitio Lambari, Linha Israel em Quedas do Iguaçu-PR.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 8
ISSN 1980-7406
Tabela 1- de receitas e despesas.
TABELA DE RECEITAS E DESPESAS
MÊS RECEITAS DESPESAS
JANEIRO R$ 73.768,33 R$ 12.912,31
FEVEREIRO R$ 1.618,20 R$ 23.154,21
MARÇO R$ 141.541,66 R$ 26.764,75
ABRIL R$ 14.913,23 R$ 26.919,59
MAIO R$ 1.767,00 R$ 25.826,17
JUNHO R$ 50.357,18 R$ 33.212,51
JULHO R$ 34.508,39 R$ 21.380,22
AGOSTO R$ 12.264,00 R$ 22.010,41
SETEMBRO R$ 3.321,20 R$ 22.319,95
OUTUBRO R$ 3.435,05 R$ 26.742,77
NOVEMBRO R$ 2.659,67 R$ 10.806,96
DEZEMBRO R$ 25.000,00 R$ 21.165,96
TOTAL R$ 365.153,91 R$ 273.215,81
LUCRO BRUT0 R$ 91.938,10
Fonte; dados fornecidos por proprietário.
4.2 TRIBUTAÇÃO PESSOA FÍSICA.
Existem dois modelos de declaração para Pessoa Física.
Modelo Completo; É onde o contribuinte pode utilizar todas as deduções legais a
que tem direito, despesas de saúde, instrução, inclusive para os seus dependentes, desde que
possa comprovar as mesmas por meio de documentação idônea NF, Recibo com CPF.
Modelo Simplificado; É onde o contribuinte substitui todas as suas deduções legais
pelo desconto sugerido pela Receita Federal, a qual para o Imposto de renda deste ano está
limitada a 20% da base de cálculo.
Para o cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física usa-se a tabela progressiva,
conforme apresentado na tabela 1, nesta forma de tributação o produtor rural pode utilizar o
desconto simplificado de 20% sobre as receitas tributáveis que substitui todas as deduções
legais cabíveis.
Tabela 1- tabela progressiva para cálculo de IRPF.
Base de Cálculo anual em
R$
Alíquota (%) Parcela a Deduzir do
imposto em R$
Até 18.799,32 - -
De 18.799,33 até 28.174,20 7,5 1.409,95
De 28.174,21 até 37.566,12 15,0 3.523,01
De 37.566,13 até 46.936,56 22,5 6.340,47
Acima de 46.936,57 27,5 8.687,45
Fonte; www.receita.fazenda.gov.br
Usando a tributação pelo modelo simplificado, suas receitas menos suas despesas
chegam ao valor de R$ 91.938,10, deste valor aplicado os 20% de deduções conforme
sugerido pela receita federal apura-se a base de cálculo de R$ 73.550,48, então aplicasse a
alíquota de 27,5% teria um valor de R$ 20.226,38, podendo abater R$ 8.687,45, conforme
tabela da RECEITA FEDERAL BRASILEIRA (2013), resultando em um valor de imposto
de renda Pessoa Física a pagar de R$ 11.538,93.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 9
ISSN 1980-7406
Tabela 2- Cálculo IRPF com modelo simplificado.
ÍNDICES VALORES
RECEITA BRUTA TOTAL R$ 365.153,91
(-) DESPESAS R$ 273.215,81
(=) BASE DE CÁLCULO R$ 91.938,10
(-) DESCONTO SIMPLIFICADO R$ 18.387,62
(=) BASE DE CÁLCULO R$ 73.550,48
(X) 27,5% - ALÍQUOTA DE IRPF R$ 20.226,38
(-) PARCELA A DEDUZIR -R$ 8.687,45
(=) VALOR DE IRPF A PAGAR R$ 11.538,93
Fonte: Dados apurados pelos pesquisadores.
4.3 TRIBUTAÇÃO PESSOA JURÍDICA.
Marion (2012 pg. 191) descreve:
A pessoa jurídica que explorar atividade rural determinará o imposto de renda com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração
trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31
de dezembro de cada ano-calendário (Lei nº 9430/96, art.1º).
O autor também relata outra maneira de se calcular o imposto devido, podendo ser
por lucro real, ao final de dezembro, desde que recolha mensalmente por método de
estimativa, este método usa uma base de cálculo de aplicação de 8% (oito por cento), sobre
sua receita bruta do mês, após se aplica a alíquota de 15% (quinze por cento). Em caso de
valores excederem R$ 20.000,00 (vinte mil reais) aplica-se 10% de alíquota adicional.
Para Marion (2012), o resultado operacional e o resultado representado das
atividades principais que constitui objeto de pessoa jurídica, as empresas de ramo rural tem
como sua atividade principal venda e comercialização de produtos agropecuários como
exemplo soja, milho, trigo, feijão, aveia etc. por ela produzidos, e suas receitas e despesas
decorrente de aplicações financeiras, variações monetárias ativas e passivas, reversões de
provisões, recuperação de crédito, resultado positivo ou negativo na equivalência
patrimonial, aluguel e arrendamento, compra e venda de mercadoria, prestação de serviço.
Porém estas atividades acessórias não contemplam neste regime de tributação, ou
seja, não e permitido incluir, somete se apura sobre atividades decorrentes principais, caso
o a pessoa jurídica explore outras atividades, deve-se segregar contabilmente as receitas da
atividade rural de outras, também se denomina este tipo de empresa como atividade mista.
Na apuração e comparação dos dados, as formas de tributação para Pessoa Jurídica
usada nas formas de LUCRO PRESUMIDO e SIMPLES NACIONAL.
4.3.1 demonstrações de apuração por Simples Nacional.
Todas as empresas que apuram seus tributos na base de Simples Nacional deve
seguir o enquadramento analisando em qual anexo se situa sua atuação, neste caso estudado
se enquadra no anexo I, ou seja, Simples nacional para revenda.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014
10
ISSN 1980-7406
Tabela 3- anexo I- Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio
Receita Bruta em 12 meses
(em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ICMS
0 180.000,00
4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
180.000,01
360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
360.000,01
540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
540.000,01
720.000,00
7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
720.000,01
900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%
900.000,01 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%
1.080.000,01 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%
1.260.000,01 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%
1.440.000,01 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%
1.620.000,01 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%
1.800.000,01 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%
1.980.000,01 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%
2.160.000,01 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%
2.340.000,01 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%
2.520.000,01 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%
2.700.000,01 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%
2.880.000,01 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%
3.060.000,01 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%
3.240.000,01 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%
3.420.000,01 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%
Fonte: www.receita.gov.br
O Simples Nacional deve ser calculado se baseando na receita bruta do mês, lhe
aplicando a alíquota prevista conforme a tabela e assim obtendo o valor devido.
O produtor rural pode optar por utiliza-lo como modalidade de tributação, para que o
empreendimento rural tenha reconhecimento de Empreendedor Individual, Microempresa
ou Empresa de pequeno Porte poder optar pelo Simples Nacional, deve observar os limites
da receita bruta para que a empresa rural se enquadre na forma de tributação.
A tabela 4 descreve se o produtor optasse por forma de tributação em SIMPLES
NACIONAL considerando que o mesmo obtém uma receita bruta anual entre R$
180.000,00 a R$ 3.600.000,00.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014
11
ISSN 1980-7406
Tabela 4- cálculo da DAS - Opção Simples Nacional na atividade rural.
ANO CALENDÁRIO
FAT. EM 12 MESES - R$
RECEITA
BRUTA DO
MÊS - R$
DRECRETO REDUÇÃO
BASE DE CALCULO
ALIQUOTA DAS (%)
DAS A
PAGAR
R$
JANEIRO R$ 359.220,07 R$ 73.768,33 0%
R$
73.768,33 3,61%
R$
2.663,04
FEVEREIRO R$ 347.345,10 R$ 1.618,20 0% R$ 1.618,20 3,61% R$ 58,42
MARÇO R$ 343.360,30 R$ 141.541,66 0%
R$
141.541,66 3,61%
R$
5.109,65
ABRIL R$ 357.007,33 R$ 14.913,23 0% R$ 14.913,23 3,61% R$ 538,37
MAIO R$ 358.797,11 R$ 1.767,00 0% R$ 1.767,00 3,61% R$ 63,79
JUNHO R$ 359.781,11 R$ 50.357,18 0% R$ 50.357,18 3,61%
R$ 1.817,89
JULHO R$ 364.466,73 R$ 34.508,39 73,96% R$ 8.985,98 4,51% R$ 405,27
AGOSTO R$ 361.811,12 R$ 12.264,00 73,96% R$ 3.193,55 4,51% R$ 144,03
SETEMBRO R$ 363.792,25 R$ 3.321,20 73,96% R$ 864,84 4,51% R$ 39,00
OUTUBRO R$ 364.125,04 R$ 3.435,05 73,96% R$ 894,49 4,51% R$ 40,34
NOVEMBRO R$ 363.909,00 R$ 2.659,67 73,96% R$ 692,58 4,51% R$ 31,24
DEZEMBRO R$ 363.967,94 R$ 25.000,00 73,96% R$ 6.510,00 4,51% R$ 293,60
RECEITA BRUTA ANUAL R$ 365.153,91 TOTAL R$ 11.204,64
Fonte: Dados elaborados pelos autores.
4.3.2 Tributações por Lucro Presumido.
O Lucro Presumido e o lucro aferido em cada trimestre através de aplicação de 8%
sobre sua receita para assim chegar ao montante a recolher pelo IRPJ, esta base de cálculo
se aplica a alíquota de 15%, e em seguida a alíquota de 10% sobre o valor que excedeu a
R$ 60.000,00 trimestral da base de cálculo.
A tributação pela forma de Lucro Presumido, e uma forma simples de apuração da
base de cálculo dos tributos de IR e CSLL sendo definitiva para todo o ano calendário.
Tabela 5 demonstra todo processo do cálculo de IRPJ pela forma de tributação no
Lucro Presumido.
Tabela 5- Cálculo IRPJ e CSLL na opção Lucro Presumido na Atividade Rural.
Lucro Presumido Trimestral 1° TRIMESTRE 2° TRIMESTRE 3° TRIMESTRE 4° TRIMESTRE
RECEITA R$ 216.928,19 R$ 67.037,41 R$ 50.093,59 R$ 31.094,72
(x) Percentual Presunção 8% 8% 8% 8%
(=) Base de cálculo do IRPJ R$ 17.354,26 R$ 5.362,99 R$ 4.007,49 R$ 2.487,58
(X)IRPJ 15% R$ 2.603,14 R$ 804,45 R$ 601,12 R$ 373,14
IR adicional 10% R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
(=) Receita R$ 216.928,19 R$ 67.037,41 R$ 50.093,59 R$ 31.094,72
CSLL 12% Presunção R$ 26.031,38 R$ 8.044,49 R$ 6.011,23 R$ 3.731,37
Base de cálculo CSLL R$ 26.031,38 R$ 8.044,49 R$ 6.011,23 R$ 3.731,37
CSLL 9% R$ 2.342,82 R$ 724,00 R$ 541,01 R$ 335,82 Total IRPJ Lucro Presumido Anual. R$ 4.381,85
Total CSLL Lucro Presumido Anual R$ 3.943,66
Fonte: Dados apurados pelos autores.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014
12
ISSN 1980-7406
Os dados apresentados na tabela 6 mostram a resultada obtida nos cálculos de IR,
nas formas de tributação produtor Rural Pessoa Física e Produtor Rural Pessoa Jurídica
com receita Bruta total de R$ 365.153,91.
Verificando a tabela 6, com a comparação dos dados apurados, a melhor opção de
tributação do Imposto de Renda (IR), pelo Lucro Presumido, Simples Nacional e última
escolha a opção de tributação por Pessoa Física,
Tabela 6- Produtor Rural (PF) x Produtor Rural (PJ).
IMPOSTO PESSOA FÍSICA-
R$
Simples Nacional-
R$
Lucro Presumido-R$
Imposto de Renda 11.538,93 - 4.381,85
Cont. Social LL - - 3.943,66
TOTAL 11.538,93 11.204,64 8.325,51
5 CONSIDERAÇOES FINAIS
O objetivo desta análise Tributária foi demonstrar por meio de comparação, de
tributação como IRPF e IRPJ na modalidade SIMPLES NACIONAL e LUCRO
PRESUMIDO, usado neste estudo a propriedade LAMBARI localizada na linha Israel na
cidade de Quedas do Iguaçu – Paraná.
A análise tributária neste estudo foi de fundamental importância para que o produtor
estudado, que hoje está utilizando a forma de tributação como Pessoa Física pudesse
concluir qual forma o mesmo optará para um melhor rendimento financeiro de sua
propriedade, com a redução de ônus tributários, para isso foram realizados comparativos
usando a receita Bruta anual seguindo o limite de cada forma de tributação e seu
enquadramento.
No caso de tributação IRPJ, foram usados apenas o sistema Simples Nacional e
Lucro Presumido, por terem dados baseados em receita bruta, assim neste estudo não foi
abordado a forma de tributação por Lucro Real.
Podemos assim dizer que há uma grande carga tributária nas empresas rurais estão
sujeitas, no caso analisado, pode se obter uma carga de ônus menor através de comparativos
por meios de formas legais e assim aumentado seu lucro, ganho de escala e ganho de
mercado.
O resultado da pesquisa apurou-se que o sistema de tributação Lucro Presumido
como o mais vantajoso na apuração do Imposto de Renda (IR), chegando a uma diferença
de ônus de PF x PJ Lucro presumido de R$ 3.213,42 (três mil duzentos e treze reais e
quarenta e dois centavos), realmente um número muito expressivo na área rural.
Diante deste estudo, foi possível observar a real importância de um profissional
qualificado na área, com intuito de auxílio ao produtor com ferramentas de informações
para que o mesmo possa optar por um melhor e mais vantajoso sistema de tributação em
sua área de atuação, assim tornando seu empreendimento mais rentável e lucrativo.
REFERÊNCIAS.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural: uma abordagem decisória. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antônio Carlos 1946. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ª.ed. São Paulo: Atlas,
Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria;MARCONI, Marina de Andrade Marconi; Metodologia
Cientifica- 6ªed. São Paulo: Atlas, 2011.
Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014
13
ISSN 1980-7406
MARION, José Carlos; Contabilidade rural: contabilidade agrícola, contabilidade
Da pecuária, imposto de renda pessoa jurídico. 1O.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SAFRAS&CIFRAS, Imposto de Renda 2014; 20 questores que o produtor precisa
saber! Disponível em www.safrasecifras.com.br/artigo> postado em 14/04/2014; acessado
em 05/05/2014.
SEVERINO, Antônio Joaquim; Metodologia de trabalho cientifica ed. revisada e atual,
São Paulo; Cortez; 2012.