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MUNICÍPIO DE CAMPINAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO COMISSÃO DE GERÊNCIA DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS Estudo de Viabilidade Técnica, Ambiental, Econômico-Financeira e Jurídica MUNICÍPIO DE CAMPINAS - SP CHAMAMENTO PÚBLICO 01/2016 CONSÓRCIO CAMP AMBIENTAL VOLUME 2 Concessão dos Serviços Integrados de Limpeza Urbana de Campinas

Estudo de Viabilidade Técnica, Ambiental, Econômico-Financeira … · 2019-02-28 · pela Empresa Estre Ambiental S/A, localizado no Município de Paulínia. Com relação aos resíduos

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MUNICÍPIO DE CAMPINAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

COMISSÃO DE GERÊNCIA DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

Estudo de Viabilidade Técnica, Ambiental, Econômico-Financeira e Jurídica

MUNICÍPIO DE CAMPINAS - SP

CHAMAMENTO PÚBLICO 01/2016

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTALVOLUME 2

Concessão dos Serviços Integrados de Limpeza Urbana de Campinas

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Índice Geral 

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Índice Geral 

Volume 1 

Relatório 1 ‐ Diagnóstico da Situação Atual da Limpeza Urbana e do Manejo dos Resíduos  

Sólidos Urbanos em Campinas, Objetivos e Metas 

Relatório 2 ‐ Estimativa de Investimentos e Custos de Operação 

Volume 2 

Relatório 3 ‐ Estudos de Viabilidade Técnica e Econômico‐financeira 

Relatório 4 ‐ Avaliação dos Projetos Associados 

2

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Índice do Volume 2 

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Índice do Volume 2 

Índice Geral ............................................................................................................................... 1

Índice do Volume 2 ................................................................................................................... 3

Relatório 3 ‐ Estudos de Viabilidade Técnica e Econômico‐financeira ..................................... 5 

1. Estudo de Viabilidade ......................................................................................................... 5

1.1. Caracterização do Objeto do Contrato ............................................................................... 7 

1.2. Conceituação do Modelo Proposto .................................................................................. 10 

1.3. Números do Modelo ......................................................................................................... 12 

1.4. Projeção de Investimentos ................................................................................................ 15 

1.4.1. Implantação do Centro Integrado de Valorização de Resíduos (CIVAR) 

1.4.2. Equipamentos, Veículos e Sistemas 

1.4.3. Custos dos Investimentos 

1.5. Projeção de Despesas Operacionais e Impostos............................................................... 19 

1.5.1. Despesas Operacionais 

1.5.2. Amortização de Ativos Intangíveis 

1.5.3. Custos dos Estudos da Manifestação de Interesse ‐ Ressarcimento 

1.5.4. Impostos 

1.6. Projeção de Receitas com Contraprestação ..................................................................... 32 

1.6.1. Projeções de Crescimento Populacional de Campinas 

1.6.2. Projeções do Volume de Resíduos Gerados e Serviços a Serem Prestados 

1.7. Metodologia de Avaliação Financeira do Projeto ............................................................. 38 

1.8. Conclusão .......................................................................................................................... 42 

1.8.1. Análise da Viabilidade na Visão do Empreendedor 

1.8.2. Análise de Viabilidade na Visão do Poder Público 

2. Modelo de Parceria Proposto e Aspectos Tributários ........................................................ 55

Relatório 4 ‐ Avaliação dos Projetos Associados ................................................................... 61 

Termo de Encerramento do Volume 2 .................................................................................... 63

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Relatório 3 ‐ Estudos de Viabilidade Técnica e Econômico‐financeira 

1. Estudo de Viabilidade

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Relatório 3 ‐ Estudos de Viabilidade Técnica e Econômico‐financeira 

O CONSÓRCIO apresenta, neste capítulo, o Plano de Negócios que foi desenvolvido com base 

nas premissas e considerações técnicas apresentadas nos capítulos anteriores. 

1. Estudo de Viabilidade

Segundo o Artigo 2º da Lei nº 11.079, Parceria Público‐Privada é o Contrato Administrativo de 

Concessão, que pode ser proposto nas Modalidades Patrocinada ou Administrativa. 

O Modelo Proposto neste Estudo é de Contrato de Concessão Administrativa, que exige investi‐

mentos e a prestação dos serviços, para fazer jus a Contraprestações que deverão ser pagas pelo 

PODER CONCEDENTE, nesse caso a Prefeitura do Município de Campinas. 

Neste Modelo, a futura CONCESSIONÁRIA será uma Empresa de Propósito Específico (SPE), res‐

ponsável pela Prestação dos Serviços de Gestão  Integrada de Resíduos Sólidos e pela  Investi‐

mentos necessários para a execução das Obras de Implantação da Usina de Tratamento Mecâ‐

nico e Biológico, que permitirá ao Município atingir as Metas de Redução de rejeitos destinados 

a aterros sanitários, conforme preconizado na Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional 

de Resíduos Sólidos (PNRS). 

O Contrato estará fundamentado em Parâmetros de Desempenho relacionados aos Investimen‐

tos e aos Serviços, garantindo aos munícipes um padrão de qualidade adequado. 

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CAMP AMBIENTAL

1.1. Caracterização do Objeto do Contrato 

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1.1. Caracterização do Objeto do Contrato 

O objeto do presente Estudo é adequar os atuais procedimentos de manejo e gestão dos resí‐

duos sólidos urbanos, praticados pelo Município de Campinas, à Lei Federal nº 12.305/2010, que 

instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 

Conforme os dados do Plano de Saneamento (2013), o Município de Campinas gerava, em mé‐

dia, 4.410 toneladas de resíduos por dia, conforme o gráfico a seguir, incluindo os resíduos da 

construção civil, que correspondia a 68% de todos os resíduos sólidos gerados. 

O modelo atual de gestão de limpeza urbana de Campinas é realizado por empresa contratada, 

através de Licitação Pública, e envolve a coleta de resíduos urbanos e domésticos em 100% do 

Município. Em 2015, a quantidade de resíduos coletados foi de 339.425 toneladas, conforme 

apresentado no gráfico, a seguir. 

O material coletado pela empresa contratada é enviado para o Aterro Sanitário Delta A, onde é 

feito o transbordo dos resíduos e, posteriormente, enviado para o Aterro Sanitário  licenciado 

pela Empresa Estre Ambiental S/A, localizado no Município de Paulínia. 

Com relação aos resíduos da construção civil, são objetos das Resoluções CONAMA no 307/2002 

e no 448/2012, sendo a gestão de tais resíduos de responsabilidade dos seus geradores. 

O Município de Campinas implantou em local público a Unidade Recicladora de Materiais ‐ URM, 

visando ao beneficiamento e tratamento dos Resíduos da Construção Civil  ‐ RCCs. A URM foi 

implantada na envoltória I do Aterro Sanitário Delta A. 

Os RCCs recebidos na URM são provenientes de pontos de transbordo nas administrações regi‐

onais e de particulares, das caçambas instaladas nos Ecopontos e Pontos Verdes e das entregas 

diretas por caçambeiros. 

1000

41

23

6

19

90

3000

231

0 1000 2000 3000

Resíduos Domiciliares

Compostagens

Grandes Geradores

Resíduos dos Serviços da Saúde

Rejeitos da URM

Lodos de ETA e ETE

Resíduos da Construção Civil

Limpeza de Locais PúblicosGeração de Resíduos (toneladas/dia) 

Resíduos

274.626

7.784

51.122

5.893

0 100.000 200.000 300.000

Coleta Domiciliar

Coleta Seletiva

Coleta Mecanizada

Coleta de Dificil Acesso

Coleta de Resíduos (toneladas/ano)

Resíduos

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O novo modelo de gestão a ser implantado pela futura CONCESSIONÁRIA considerará, em seu 

teor: 

A melhoria da qualidade de prestação de serviços de limpeza urbana no Município de Cam‐

pinas;

Ampliar a oferta de tipos e quantidades de serviços aos usuários;

Facilitar a fiscalização e gestão do respectivo Contrato, com o emprego do Quadro de Indica‐

dores de Desempenho ‐ QID;

Otimizar a participação das cooperativas de recicláveis;

Propiciar a redução das perdas operacionais;

Propiciar a redução de custos e a otimização dos processos envolvidos;

Propiciar benefícios sociais, econômicos e ambientais;

O  pleno  atendimento  às  diretrizes  constantes  do  Artigo  6º,  Parágrafo  IX  da  Lei  Federal

nº 8666/93, que instituiu normas para as licitações e contratos da Administração Pública.

O novo modelo de gestão permitirá atender também vários dos objetivos e metas constantes 

do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Campinas, entre outros: 

Permitir o investimento em infraestrutura de beneficiamento dos resíduos, capaz de dar su‐

porte às necessidades legais do Município, através de recursos de empresas privadas e não

de recursos do Município;

Otimizar a coleta e o manejo dos resíduos sólidos urbanos;

Ampliar e melhorar o programa de coleta seletiva;

Melhorar a eficiência na limpeza de vias públicas;

Aquisição de tecnologias e equipamentos para o tratamento e destinação final de resíduos

sólidos;

Implementação  de mecanismos  para  a  criação  de  fontes  de  negócios,  emprego  e  renda,

mediante  a  valorização  dos  resíduos  sólidos  urbanos,  conforme  o  Artigo  19  ‐  XII  da  Lei

nº 12.305/10.

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1.2. Conceituação do Modelo Proposto

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1.2. Conceituação do Modelo Proposto

O Modelo Proposto neste Estudo está fundamentado em um procedimento concorrencial, no

qual ganhará o direito de exploração do negócio a empresa ou consórcio de empresas que ofer-

tar o maior desconto sobre as Contraprestações máximas estabelecidas.

Para demonstrar a viabilidade deste Modelo foi desenvolvido esse Plano de Negócios, que refe-

renciará os valores a serem utilizados no Edital e no Contrato da futura Concessão.

Este Plano de Negócios é o documento que reúne as principais informações sobre o projeto,

indicando as melhorias e os Serviços de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos, com

suas características, condições e necessidades. Assim, estão analisadas a viabilidade e a poten-

cialidade do empreendimento, como o detalhamento das Receitas, Custos, Investimentos, Fluxo

de Caixa, entre outras informações. Este Estudo considerou como ponto de partida o prazo de-

terminado de 30 (trinta) anos para a Concessão.

O Plano de Negócios tem a função de identificar a margem operacional de referência, que será

usada como elemento do cálculo dos valores da Concessão. Para tanto, são quantificados a po-

tencial geração de receitas operacionais do projeto, as respectivas despesas atreladas à essa

operação, seus investimentos intrínsecos e, consequentemente, o fluxo de caixa livre do projeto

durante o período de Concessão.

O objetivo deste Plano de Negócios é constituir uma base para a avaliação do desempenho da

futura CONCESSIONÁRIA quanto ao potencial de geração de receitas do projeto. Por isso, sua

elaboração pressupôs uma empresa fictícia, com um desempenho adequado ao Modelo de Ne-

gócios proposto.

Não é o objetivo deste Plano de Negócios descrever ou definir modelos de rateio e distribuição

das receitas e resultados financeiros gerados pelo projeto. Deste modo, os valores descritos

neste Anexo são orientadores da capacidade de geração de receitas e resultados financeiros do

projeto como um todo.

Todas as projeções foram feitas em termos reais, ou seja, sem inflação. Para modelar os mon-

tantes envolvidos no projeto de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos, foram utilizadas

como base as seguintes premissas, que suportam as análises desenvolvidas e expostas neste

Plano de Negócios:

Investimentos: Deverão ser feitos investimentos em veículos, equipamentos, sistemas e edi-

ficações operacionais, em conformidade com as diretrizes técnicas deste Estudo;

Área de Atuação: Município de Campinas;

Origem dos investimentos: geração de caixa operacional, aporte dos acionistas e financia-

mento;

Nível de serviço: os indicadores de nível de serviço, a partir dos quais a SPE será avaliada

estão definidos no Quadro de Indicadores de Desempenho. Todos esses indicadores serão

acompanhados nas periodicidades especificadas a cada grupo;

Precificação dos investimentos e serviços: o orçamento de obras e serviços foi realizado a

partir de composições de custos. Foram realizadas cotações de mercado com as empresas

do ramo para compor os custos unitários;

Amortização: o modelo de amortização utilizado considera o menor prazo entre a vida útil

do ativo ou o prazo desta Concessão. Os benefícios fiscais da amortização foram calculados

com base na contabilidade fiscal do projeto e incorporados ao fluxo de caixa;

Data-base de referência de custo: abril de 2018.

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1.3. Números do Modelo

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1.3. Números do Modelo

Estão tratados, neste item, os principais valores do Modelo Econômico-financeiro para a Con-

cessão dos Serviços de Gestão Integrada de Resíduos Sólido Urbanos.

Neste Estudo foram considerados diversos serviços, que estão detalhados nos itens anteriores.

A consolidação dos quantitativos desses serviços está apresentada na tabela a seguir.

Resumo dos Principais Quantitativos de Serviços

A estimativa do montante total a ser investido nas obras de melhorias e operação integrada foi

baseada em projetos de engenharia, fundamentados na demanda, que contêm informações so-

bre os preços das obras, equipamentos, serviços e materiais que serão necessários para a Me-

lhoria e Ampliação dos Serviços a serem prestados.

Conforme detalhado anteriormente, estimou-se que o gasto total para realizar os Investimentos

necessários será de, aproximadamente, R$ 933 milhões (novecentos e cinquenta e quatro mi-

lhões).

Com relação às Receitas de Contraprestação, o Ano 1 será o primeiro ano de operação e terá

uma Contraprestação Mensal de, aproximadamente, R$ 15,7 milhões, crescendo para

R$ 21 milhões, no Ano 5, quando o CIVAR entrará em operação, e R$ 36,1 milhões, no Ano 30.

O quadro, a seguir, apresenta a composição referente às parcelas da Contraprestação.

Os custos de operação dos serviços necessários para a prestação dos serviços integrados de ges-

tão dos resíduos podem ser divididos em três grupos: custos variáveis, custos fixos e os impos-

tos.

Cada um destes grupos foi estimado a partir dos dados dos custos de operação da futura CON-

CESSIONÁRIA, complementados por custos indiretos de gestão obtidos por análises de empresas

similares do mercado. No Ano 1, calculou-se o valor de R$ 176,2 milhões para todos os três

grupos, crescendo até R$ 261,9 milhões, no Ano 10 e R$ 352,7 milhões, no Ano 30.

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O presente Estudo utilizou como metodologia de avaliação financeira do projeto o Fluxo de Caixa

Descontado do Acionista. Esta metodologia utiliza a base do tradicional Fluxo de Caixa Descon-

tado. No entanto, além de considerar um custo ponderado de capital (WACC) para todo o pro-

jeto, faz a análise de forma mais detalhada do custo da dívida ao longo do projeto.

Apesar de se tratar de projeto de infraestrutura, considerou-se que a futura CONCESSIONÁRIA

deverá ser capaz de ser financiada com taxas de juros de mercado, sem considerar a disponibi-

lidade das linhas do BNDES ou da Caixa Econômica Federal. Essas linhas poderão ser disponibili-

zadas futuramente.

Para este Plano de Negócios, as condições de financiamento médio consideradas foram: custo

nominal da dívida de 12,99% ao ano, e prazo de amortização de 60 meses.

Além disto, como o prazo de liberação de capital deste tipo de linha costuma ser superior ao

início dos investimentos, faz-se necessário tomar um empréstimo-ponte para cobrir os gastos

iniciais do projeto. Assim, foi considerado um empréstimo-ponte durante os doze meses subse-

quentes à assinatura do Contrato desta Concessão, com uma taxa de juros nominal de 16,60%

ao ano.

Quanto à estrutura de capital, considerou-se um financiamento de até 70% do valor total do

investimento. Esta alavancagem inicial será reduzida ao longo do tempo, conforme o financia-

mento do projeto for sendo amortizado.

Quanto ao custo do capital próprio, foi realizada uma análise das rentabilidades entre os opera-

dores do setor de Resíduos e o valor teto considerado para o custo de capital próprio, que ficou

em 12,27% ao ano, em termos reais (moeda constante).

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1.4. Projeção de Investimentos 

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1.4. Projeção de Investimentos 

Para permitir que o Município atenda às demandas na Nova Lei de Resíduos Sólidos foram con‐

siderados os investimentos de implantação de um Centro Integrado de Valorização de Resíduos, 

e as instalações de apoio às atividades urbanas. 

Além disso, foram considerados os investimentos em equipamentos, veículos e sistemas de ges‐

tão e controle operacional. Esses investimentos visam à melhoria na qualidade do atendimento 

aos munícipes e à Prefeitura, adequação à demanda atual e aprimoramento tecnológico. 

Assim, a futura CONCESSIONÁRIA terá que investir em obras de restauração e de melhorias e 

ampliações. 

1.4.1. Implantação do Centro Integrado de Valorização de Resíduos (CIVAR) 

Será implantado um Centro Integrado de Valorização de Resíduos (CIVAR), que terá como fina‐

lidade separar e tratar os resíduos sólidos urbanos (RSUs) em grupos distintos, conforme a sua 

destinação mais adequada, reduzindo a quantidade de resíduos que deverá ser encaminhada ao 

aterro sanitário, para sua disposição final. 

A seguir, está apresentada a imagem da planta do CIVAR. 

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1.4.2. Equipamentos, Veículos e Sistemas 

Foram considerados os investimento, reinvestimentos e receitas de venda dos bens deprecia‐

dos. Esses são relacionados às operações contínuas da futura CONCESSIONÁRIA e são principal‐

mente os seguintes: 

Contêiner de plástico 1 m³;

Caminhão compactador de 15 m³;

Carreta de 55 m³;

Caminhão de lavagem de contêiner;

Contêiner plástico de 2,5 m³ ‐ Ecolix ou similar;

Usina de triagem de resíduos sólidos urbanos;

Biodigestores da Fase 1;

Biodigestores da Fase 2;

Usina de triagem de resíduos sólidos urbanos da Fase 1B.

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1.4.3. Custos dos Investimentos

Os quadros, a seguir, identificam os principais valores de investimentos e reinvestimentos con-

siderados neste Estudo.

Principais Valores de Investimentos (Valores em R$)

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1.5. Projeção de Despesas Operacionais e Impostos 

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1.5. Projeção de Despesas Operacionais e Impostos

O objeto do contrato é a Prestação dos Serviços de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos do

Município de Campinas. Assim, grande parte dos custos são relacionados à Operação e Gestão

das atividades de limpeza urbana.

Estes desembolsos compreenderão, principalmente, os custos de mão-de-obra, que incluirão os

funcionários da operação, os custos dos consumos de cada equipamento operacional, as despe-

sas com manutenção, os custos de conservação, os custos das equipes administrativas, os segu-

ros obrigatórios estabelecidos por contrato e os outros gastos contábeis e administrativos, além

dos impostos.

Além da prestação dos serviços de limpeza urbana, a futura CONCESSIONÁRIA será responsável

por operar o Centro Integrado de Valorização de Resíduos (CIVAR), que deverá ser implantado,

o pátio de veículos e equipamentos, e os Pontos de Entrega Voluntária - PEVs, que incluirá a

manutenção civil e eletromecânica destas unidades, entre outros serviços.

1.5.1. Despesas Operacionais

Os custos considerados para a operação podem ser divididos da seguinte forma:

Despesas com Estrutura de Gestão e Administração;

Despesas Operacionais e do CIVAR;

Despesas Complementares;

Fornecimento de Energia;

Seguros e Garantias;

Verba de Fiscalização.

O gráfico, apresentado a seguir, detalha a proporção de cada uma das linhas de custo para o

somatório desses custos para o período de Concessão.

O prazo de Contrato será de 30 anos e, para avaliar o comportamento desses custos ao longo

da Concessão, projetou-se como esses custos variarão durante o período. O gráfico, a seguir,

mostra a evolução projetada.

Cada um dos itens de custos, citados anteriormente, está detalhado a seguir.

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1.5.1.1. Detalhamento das Despesas Operacionais 

Estão detalhados a seguir as despesas operacionais calculadas neste Estudo. 

a) Despesas com Estrutura de Gestão e Administração

Para construir uma premissa consistente foi definida uma estrutura organizacional compatível 

com uma empresa privada de porte adequado às obrigações contratuais. 

Utilizou‐se a mesma metodologia para o pessoal de operação, para determinar quais seriam os 

custos totais incorridos com salários e encargos dos funcionários da equipe de administração e 

gestão.  

A seguir, estão apresentados o organograma de pessoal e a tabela indicando o número estimado 

de funcionários e os cargos, para garantir a administração e gestão das unidades. 

Do organograma proposto foram dimensionadas as equipes de gestão e administração que to‐

talizaram os seguintes valores e quantidades. 

Funcionários da Gestão  

b) Despesas Operacionais e do CIVAR

Com o intuito de modelar quais seriam os custos totais incorridos com salários e encargos sala‐

riais dos funcionários da operação utilizou‐se a seguinte metodologia.  

Inicialmente determinou‐se qual seria o número de funcionários em cada cargo de modo a ga‐

rantir a correta prestação dos serviços que estarão sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.  

Para fazer tal estimativa utilizou‐se como base o número de funcionários que são necessários 

para operar o sistema atualmente e, quando necessário, ajustou‐se este número para a nova 

realidade esperada.  

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Além das despesas com a mão-de-obra, também foram consideradas as despesas com materiais,

insumos e ferramentas, manutenção e combustíveis de equipamentos e serviços terceirizados.

Os funcionários e as Despesas Operacionais neste Estudo totalizaram os seguintes valores:

Funcionários e Despesas de Operação

A comparação entre as despesas de gestão e de operação pode ser visualizada no quadro e grá-

fico a seguir.

Quadro de Comparação entre Despesas de Gestão e Operação Descrição das Despesas Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Administração e Gestão 331.682.551 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 Operação 5.771.040.624 121.829.001 121.829.001 121.829.001 121.829.001 121.829.001 121.829.001 121.829.001

Descrição das Despesas Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Administração e Gestão 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 Operação 163.999.229 163.999.229 163.999.229 163.999.229 163.999.229 163.999.229 163.999.229 163.999.229

Quadro de Comparação entre Despesas de Gestão e Operação Descrição das Despesas Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Administração e Gestão 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 Operação 199.587.322 199.587.322 199.587.322 199.587.322 199.587.322 199.587.322 199.587.322 199.587.322

Descrição das Despesas Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Administração e Gestão 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 Operação 223.645.202 223.645.202 223.645.202 223.645.202 223.645.202 223.645.202 223.645.202

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c) Despesas Complementares

Além dos gastos com a mão‐de‐obra, foram estimados outros gastos, que são compostos pela 

manutenção dos veículos e equipamentos, implantação das edificações, materiais de consumo, 

pagamento a sindicatos e associações, locações, pagamento do Estudo do PMI, entre outros. 

Neste Estudo, o valor considerado de pagamento do PMI é de R$ 1.800.000,00. 

O quadro, a seguir, mostra os valores estimados considerados neste Estudo. 

Despesas Complementares (Valores em R$) 

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d) Educação Ambiental

Foi prevista uma equipe de educação ambiental, que atuará durante toda a Concessão. 

O pessoal dessa equipe está contido no Quadro de Pessoal da SPE, assim como seus custos. 

Neste item estão apresentados os custos estimados relacionados às campanhas de conscienti‐

zação, conforme mostra o quadro a seguir. 

Educação Ambiental (Valores em R$) 

Descrição  Total  (R$)  Ano 1  Ano 5  Ano 10  Ano 15  Ano 20  Ano 25  Ano 30 

Educação AmbientalVerba Para Panfletos, Cartazes e Banners  2.160.000,00  72.000,00 72.000,00 72.000,00 72.000,00 72.000,00  72.000,00 72.000,00Inserções em Rádios e Revistas  5.400.000 ,00  180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00  180.000,00 180.000,00Campanhas Publicitárias  22.500.000,00  750.000,00 750.000,00 750.000,00 750.000,00 750.000,00  750.000,00 750.000,00Telefone e Material de Escritório  684.000,00  22.800,00 22.800,00 22.800,00 22.800,00 22.800,00  22.800,00 22.800,00Total   30.744.000,00  1.024.800,00 1.024.800,00 1.024.800,00 1.024.800,00 1.024.800,00  1.024.800,00 1.024.800,00

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e) Serviços Terceirizados

Foram consideradas, neste Estudo, despesas com empresas terceirizadas para os serviços espe-

cializados.

Também foi considerado o custo de auditoria externa, para a verificação dos serviços prestados

pela SPE.

Serviços de Terceiros (Valores em R$)

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f) Seguros e Garantias

Os custos de seguros correspondem ao gasto proveniente dos contratos de seguro e de garan-

tias que serão obrigatórios para a futura CONCESSIONÁRIA.

As considerações deste Estudo sobre os seguros e as garantias e suas respectivas alíquotas estão

apresentadas na tabela a seguir.

Tabela de Alíquotas Tipo Alíquota

(%) Base de Cálculo

Risco de Engenharia 0,5 InvestimentosRisco Operacional 0,2 InvestimentosResponsabilidade Civil 1,5 Despesas OperacionaisGarantia de Execução 0,9 ReceitaRisco de Perda de Receita 0,3 Receita

O custo total estimado de seguros e garantias, nos anos de Contrato, está apresentado no qua-

dro a seguir.

Seguros e Garantias (Valores em R$) Descrição Seguros e

Garantias Ano 1 5.014.022Ano 5 4.448.135

Ano 10 4.878.274Ano 15 5.222.848Ano 20 5.396.247Ano 25 5.328.809Ano 30 4.899.178

Total da Concessão 151.876.190

g) Verba de Fiscalização

O Estudo considerou o pagamento de 1% da receita bruta recebida da Contraprestação, para o

pagamento à Agência Reguladora, conforme mostra a tabela a seguir.

Verba de Fiscalização (Valores em R$) Descrição Verba de Fiscalização

Ano 1 1.888.185Ano 5 2.529.458

Ano 10 3.041.717Ano 15 3.475.752Ano 20 3.833.863Ano 25 4.077.481Ano 30 4.340.533

Total da Concessão 101.344.821

1.5.1.2. Consolidação das Despesas Operacionais

As despesas operacionais totalizam R$ 6.702.536 nos 30 anos de Concessão.

Essas despesas têm a seguinte distribuição:

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A tabela, a seguir, mostra o valor gasto em cada uma dessas despesas.

Descrição TotalDespesas com Estrutura de Gestão e Administração 331.682.551Despesas Operacionais e CIVAR 5.771.040.624Despesas Complementares 186.434.106Fornecimento de Energia 160.157.354Verba de Fiscalização 101.344.821Seguros e Garantias 151.876.190

Total 6.702.535.645

No gráfico, a seguir, é possível verificar os saltos no fluxo das despesas que representam o início

da operação do CIVAR e de seus complementos.

Como as Despesas Operacionais e do CIVAR correspondem a 88%, elas estão detalhadas nos

gráficos a seguir.

No gráfico, a seguir, está identificado o início de operação do CIVAR e de seus complementos.

A tabela, a seguir, mostra o total das despesas nos anos da Concessão.

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Descrição Total (R$) Ano 1 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 20 Ano 25 Ano 30

Gastos Gerais - SPE

Mão-de-obra 331.682.551 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085 11.056.085

Locação de Área 23.400.000 780.000 780.000 780.000 780.000 780.000 780.000 780.000

Água, Luz, Telefone e Manutenção da Central 7.200.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000

Comunicação de Dados - Internet 1.800.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000

Rádio Nextel 1.800.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000

Lanches e Refeições 540.000 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000

Material de Escritório e Limpeza 3.600.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000

Associação de Classe 3.000.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000

Pagamento do PMI 1.800.000 1.800.000 - - - - - -

Manutenção de Veículos e Equipamentos 11.593.426 386.448 386.448 386.448 386.448 386.448 386.448 386.448

Outros 5.400.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000

Subtotal 391.815.977 14.800.533 13.000.533 13.000.533 13.000.533 13.000.533 13.000.533 13.000.533

Gastos Gerais - Operacionais e CIVAR

Operação 5.771.040.624 121.829.001 159.304.563 176.197.401 195.422.833 212.930.803 225.699.811 236.942.579

Água,Telefone e Manutenção - Usina de Triagem de R.S.U 4.500.000 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000

Despesas Gerais - Usina de Triagem de R.S.U 7.200.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000

Subtotal 5.782.740.624 122.219.001 159.694.563 176.587.401 195.812.833 213.320.803 226.089.811 237.332.579

Outros Custos

Seguros e Garantias 151.876.190 5.014.022 4.448.135 4.878.274 5.222.848 5.396.247 5.328.809 4.899.178

Fiscalização 101.344.821 1.888.185 2.529.458 3.041.717 3.475.752 3.833.863 4.077.481 4.340.533

Fornecimento de Energia 160.157.354 150.000 3.929.827 5.960.513 5.960.513 5.960.513 6.432.992 6.432.992

Subtotal 413.378.365 7.052.207 10.907.421 13.880.504 14.659.114 15.190.623 15.839.282 15.672.702

Educação ambiental

Verba para panfleto, cartazes e banners 2.160.000 72.000 72.000 72.000 72.000 72.000 72.000 72.000

Inserções em Rádios e Revistas 5.400.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000

Campanhas Publicitárias 22.500.000 750.000 750.000 750.000 750.000 750.000 750.000 750.000

Telefone e matertial de escritório 684.000 22.800 22.800 22.800 22.800 22.800 22.800 22.800

Subtotal 30.744.000 1.024.800 1.024.800 1.024.800 1.024.800 1.024.800 1.024.800 1.024.800

Serviços de Terceiros

Contabilidade e Assistência Jurídica 7.000.000 400.000 400.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000

Auditoria 6.000.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000

Rastreamento de Caminhões 19.213.200 385.200 482.400 561.600 640.800 723.600 781.200 838.800

Rastreamento de Lutocares 6.045.480 126.000 185.640 205.800 215.880 215.880 215.880 215.880

Controladoria de Acesso - 24 horas 9.648.000 321.600 321.600 321.600 321.600 321.600 321.600 321.600

Recrutamento e Treinamento 2.250.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000

Tratamento do chorume do aterro Delta A 16.200.000 540.000 540.000 540.000 540.000 540.000 540.000 540.000

Auxilio financeiro as cooperativas 17.000.000 600.000 600.000 560.000 560.000 560.000 560.000 560.000

Análise de Passivo Ambiental do Aterro Existente 500.000 500.000 - - - - - -

Subtotal 83.856.680 3.147.800 2.804.640 2.664.000 2.753.280 2.836.080 2.893.680 2.951.280

Total 6.702.535.645 148.244.341 187.431.956 207.157.237 227.250.560 245.372.839 258.848.105 269.981.894

Despesas Operacionais (Valores em R$)

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1.5.2. Amortização de Ativos Intangíveis 

Os ativos de uma Concessão são de controle do PODER CONCEDENTE, cabendo à CONCESSIO‐

NÁRIA o acesso à infraestrutura, sendo, portanto, reconhecido como ativo intangível de acordo 

com o CPC 05, devendo o mesmo ser amortizado, conforme a Instrução Normativa 1515 da Re‐

ceita Federal. 

O modelo de amortização utilizado neste Plano de Negócios varia de acordo com o tipo de ativo 

a ser amortizado. De forma geral, a Receita Federal permite a amortização de ativos de acordo 

com sua vida útil estimada, no entanto, em Concessões existe a previsão legal para que o tempo 

máximo da amortização seja igual ao prazo da Concessão, de forma a equiparar a amortização 

ao prazo em que a empresa usufruirá de benefícios econômicos advindos de determinado ativo.  

Neste sentido, está sendo considerado como período de amortização, o menor valor entre a 

vida útil estimada do ativo ou o prazo da Concessão, 30 anos. 

Os demais itens do investimento, como as obras civis, possuem vida útil estimada pela Receita 

Federal de 25 anos. 

Outro aspecto relevante para o cálculo da amortização é a inflação do período. Como a Receita 

Federal não permite a correção monetária de ativos e, consequentemente, da depreciação de 

tais ativos, ao longo do tempo existe uma redução da relação entre amortização/receitas. Tal 

quadro cria, sob a óptica do caixa, um maior valor de imposto a ser pago no futuro, já que haverá 

um lucro tributável maior ao longo do tempo. 

Os valores da amortização estão demonstrados na tabela a seguir. 

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Amortização Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Investimentos Depreciáveis em 25 anos 299.953.802 807.458 2.509.503 3.626.235 7.643.886 7.719.558 8.216.199 8.259.496 10.062.879 10.110.111 10.206.078

Investimentos Depreciáveis em 10 anos 45.773.704 175.300 187.300 199.300 1.026.226 1.282.469 1.294.469 1.306.469 1.318.469 1.387.469 1.399.469

Investimentos Depreciáveis em 5 anos 587.397.214 8.272.086 9.529.350 10.709.778 11.629.814 12.949.882 13.695.774 14.445.446 15.184.006 16.058.142 17.167.254

Total 933.124.720 9.254.843 12.226.153 14.535.313 20.299.927 21.951.909 23.206.442 24.011.411 26.565.354 27.555.722 28.772.801

Amortização Total Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

Investimentos Depreciáveis em 25 anos 299.953.802 11.621.458 11.676.148 11.733.876 11.795.000 11.937.707 12.006.981 12.081.203 12.161.134 12.247.727 12.479.664

Investimentos Depreciáveis em 10 anos 45.773.704 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469 1.399.469

Investimentos Depreciáveis em 5 anos 587.397.214 17.513.330 18.306.206 18.630.618 18.996.674 19.285.030 19.721.162 20.108.778 20.441.914 20.941.266 21.238.558

Total 933.124.720 30.534.257 31.381.823 31.763.963 32.191.143 32.622.206 33.127.612 33.589.450 34.002.517 34.588.462 35.117.691

Amortização Total Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Investimentos Depreciáveis em 25 anos 299.953.802 12.550.693 12.629.614 12.718.400 12.819.870 13.226.019 12.549.899 11.012.026 10.114.191 6.424.884 7.005.903

Investimentos Depreciáveis em 10 anos 45.773.704 1.399.469 1.821.873 1.824.873 2.179.270 2.350.098 2.362.098 2.380.098 2.408.098 2.684.098 2.792.098

Investimentos Depreciáveis em 5 anos 587.397.214 21.485.354 21.783.566 22.060.058 22.314.914 22.636.406 22.901.178 24.102.208 26.595.780 31.993.664 46.699.024

Total 933.124.720 35.435.516 36.235.052 36.603.331 37.314.054 38.212.523 37.813.175 37.494.332 39.118.069 41.102.646 56.497.024

Valores da Amortização ( Valores em R$)

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1.5.3. Custos dos Estudos da Manifestação de Interesse ‐ Ressarcimento 

Nesse modelo foram considerados os custos relativos ao Ressarcimento dos Estudos que forem 

utilizados pelo PODER CONCEDENTE, os quais deverão ser pagos na assinatura do Contrato aos 

Executores selecionados. 

1.5.4. Impostos 

A modelagem desta seção aborda duas linhas principais de impostos, que foram consideradas 

no Modelo Econômico. Estas linhas são o Imposto de Renda e o PIS/COFINS, que estão tratados 

a seguir. 

a) Imposto de Renda

Para estimar qual será o montante gasto com o pagamento do Imposto de Renda e da Contri‐

buição Social sobre o Lucro Líquido, utilizou‐se a alíquota de 34% aferida sobre o EBIT, ou seja, 

ainda não considera o efeito do “tax shield” gerado pelo pagamento de juros. O valor do EBIT, 

em cada ano, foi estimado a partir das projeções de receitas e custos totais. 

A partir do EBIT projetado, estimou‐se o seguinte montante de Imposto de Renda a ser pago 

pela futura CONCESSIONÁRIA. Vale ressaltar que foi considerada a utilização do mecanismo pre‐

visto na Lei 9.065/95, que prevê a redução do lucro líquido, através da compensação da base de 

cálculo negativa de IR/CSSL em período anteriores. 

b) PIS/COFINS e ISS

Os impostos que incidem sobre o valor das contraprestações considerados neste Estudo são o 

PIS/COFINS e o ISS. 

A estimativa destes impostos foi feita em duas etapas. Primeiramente, determinou‐se qual seria 

omontante pago, caso não houvesse base de crédito deste imposto. Para tal, aferiu‐se a alíquota

de 14,25% sobre a receita total da operação. 

O segundo passo foi estimar qual seria o valor da base de créditos de PIS/COFINS, uma vez que 

esse  imposto é submetido ao regime de tributação não cumulativa, o que torna possível des‐

contar o valor que já foi pago de PIS/COFINS em etapas anteriores da cadeia de valor da futura 

CONCESSIONÁRIA.  

Os itens considerados como geradores de créditos de PIS/COFINS são: energia, depreciação, ma‐

teriais de manutenção. 

Subtraindo‐se  o  montante  inicialmente  calculado  do  valor  estimado  de  recuperação  do  

PIS/COFINS, estima‐se o valor líquido do PIS/COFINS nos anos de Contrato da Concessão.  

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1.6. Projeção de Receitas com Contraprestação 

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1.6. Projeção de Receitas com Contraprestação 

As contraprestações são o resultado da necessidade de receitas que equilibrem o Modelo Eco‐

nômico‐financeiro,  dadas  as  premissas  preestabelecidas.  Neste  Estudo  foram  estabelecidas 

duas Contraprestações, uma Fixa e outra Variável. 

A estruturação das contraprestações leva em consideração o peso que cada parte tem na com‐

posição dos custos totais da Concessão. A Contraprestação Final é o resultado da soma das Con‐

traprestações Fixa e Variável. 

Conforme o Quadro de Indicadores de Desempenho, apresentado a seguir, a Contraprestação 

Fixa será composta por subcontraprestações que estão correlacionadas a eventos específicos 

mensuráveis e objetivos. 

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Quadro de Composição da Contraprestação Fixa 

Item  Composição da Contraprestação  Meta  Evento  Valor da Contraprestação 

Data da  Efetividade 

Percentual de Participação 

Percentual de Participação 

Contraprestações de Investimentos  20,00% Contraprestação 1  Mobilização Adequada  QID II ‐ 1  1  Mês 1, Ano 1  45,00%  9,00% Contraprestação 2  Reposições Programadas  QID II ‐ 2  1  Mês 1, Ano 1  10,00%  2,00% Contraprestação 3  CIVAR ‐ Projeto Básico  QID II ‐ 3  1  Mês 1, Ano 2  5,00%  1,00% Contraprestação 4  CIVAR ‐ Implantação  QID II ‐ 4  1  Mês 12, Ano 4  20,00%  4,00% Contraprestação 5  Implantação da Área da Compostagem  QID II ‐ 5  1  Mês 12, Ano 4  5,00%  1,00% Contraprestação 6  Implantação da Unidade de Produção de CDR  QID II ‐ 6  1  Mês 12, Ano 7  5,00%  1,00% Contraprestação 7  Implantação da Unidade de Produção de Biogás ‐ Fase 1  QID II ‐ 7  1  Mês 12, Ano 9  5,00%  1,00% Contraprestação 8  Implantação da Unidade de Produção de Biogás ‐ Fase 2  QID II ‐ 8  1  Mês 12, Ano 12  5,00%  1,00% 

Contraprestações Operacionais  65,00% Contraprestação 1  Operação Adequada  QID IO ‐ 1  1  Mês 1, Ano 1  75,00%  48,75% Contraprestação 2  CIVAR ‐ Início da Operação  QID IO ‐ 2  1  Mês 1, Ano 5  10,00%  6,50% Contraprestação 3  Produção de Composto Orgânico  QID IO ‐ 3  1  3,75%  2,44% Contraprestação 4  Produção de CDR  QID IO ‐ 4  1  3,75%  2,44% Contraprestação 5  Operação dos Biodigestores ‐ Fase 1  QID IO ‐ 5  1  3,75%  2,44% Contraprestação 6  Operação dos Biodigestores ‐ Fase 2  QID IO ‐ 6  1  3,75%  2,44% 

Contraprestações Socioambientais  10,00% Contraprestação 1  Serviço de Atendimento aos Cidadãos ‐ SAC  QID IS ‐ 1  1  Mês 1, Ano 1  30,00%  3,00% Contraprestação 2  Educação Ambiental  QID IS ‐ 2  1  Mês 1, Ano 1  60,00%  6,00% Contraprestação 3  Apoio a Cooperativas e Associações de Catadores  QID IS ‐ 3  1  Mês 1, Ano 2  10,00%  1,00% 

4 Contraprestações Financeiras  5,00% Contraprestação 1  Relatórios Financeiros  QID IF ‐ 1  1  Mês 1, Ano 1  100,00%  5,00% 

100,00% 

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Projeção da Evolução da Contraprestação Fixa 

Nessa proposição, a Contraprestação Variável sofre redução igual à da Contraprestação Fixa, por 

não cumprimento das metas.  

A curva de crescimento população x PIB  impacta diretamente a geração de serviços e, conse‐

quentemente, os custos para executá‐los. Assim, esse mecanismo de Contraprestação Variável 

garante uma justa relação entre o aumento da Contraprestação e o aumento dos serviços. 

Neste Modelo foi utilizada uma curva fundamentada nas projeções do IBGE e do PIB. 

Visando adequar o crescimento das receitas ao crescimento dos custos operacionais, e permitir 

um desenho de contrato mais justo, propõe‐se uma Contraprestação de equilíbrio nominada de 

Contraprestação Variável. Essa Contraprestação faz o ajuste dos valores a serem recebidos pela 

futura Concessionária, quando ocorrerem variações nos volumes de resíduos.

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1.6.1. Projeções de Crescimento Populacional de  Campinas 

Em 2010, a população do Município foi contada pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia 

e Estatística (IBGE) resultando no total de 1.080.113 habitantes. 

A projeção demográfica realizada pelo IBGE, para o Município, indicou uma população no 35o 

ano de 1.587.448 habitantes.  

A projeção da população foi feita a partir das populações oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de 

Geografia e Estatística), e da fundação SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), 

conforme a tabela apresentada a seguir. 

Projeção da População 

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1.6.2. Projeções do Volume de Resíduos Gerados e Serviços a Serem Prestados

Com base na projeção da população e o histórico de coleta de resíduos domiciliares, foi gerada

uma projeção desses resíduos. Essa projeção considerou, além do aumento da população, um

incremento relacionado ao aumento da renda e, com isso, uma expectativa de geração per ca-

pita de resíduos passando de 848 g/hab. x dia, no Ano 1, para 1.199 g/hab. x dia, no Ano 30 da

Concessão.

Para o cálculo da parcela da contraprestação variável, deverão ser somados à coleta de resíduos

domiciliares os resíduos urbanos que são os oriundos dos serviços de varrição, ecopontos e ou-

tros.

A tabela, a seguir, mostra a projeção total esperada de coleta dos resíduos.

Geração de Resíduos (t)

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1.7. Metodologia de Avaliação Financeira do Projeto 

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1.7. Metodologia de Avaliação Financeira do Projeto 

O presente Estudo utilizou como metodologia de avaliação financeira do projeto o Fluxo de Caixa 

Descontado do Acionista.  

Esta metodologia utiliza a base do tradicional Fluxo de Caixa Descontado, no entanto, ao invés 

de considerar um custo ponderado de capital (WACC) para todo o projeto, apura‐se de forma 

mais detalhada o custo da dívida ao  longo do projeto, com a previsão ao  longo do tempo de 

aportes, amortizações e pagamentos de juros.  

As principais vantagens deste modelo são capturar as variações ao longo do tempo das seguintes 

variáveis: 

Estrutura de capital do projeto: em linhas gerais, os projetos de infraestrutura possuem uma

variação na estrutura de capital, partindo de uma estrutura com maior alavancagem no início

do projeto e que se torna menos alavancada ao longo do tempo. Este efeito ocorre, princi‐

palmente, pela dificuldade em refinanciar a dívida junto às instituições que provêm o crédito

subsidiado no Brasil, como o BNDES e outras linhas de crédito governamentais;

Estrutura da dívida: além da alteração na proporção entre capital próprio e de  terceiros,

existe a variação também na composição da dívida do projeto, especialmente devido à ne‐

cessidade de captação de empréstimo‐ponte no início do projeto;

Custo real da dívida: outra vantagem deste modelo é calcular a variação do custo real da

dívida do projeto gerada pela variação da inflação da economia, ou seja, ao longo do tempo,

uma mesma taxa de juros nominal (exemplo: TJLP) sofre alterações do ponto de vista real,

de acordo com a mudança da inflação da economia real.

Adicionalmente, este Estudo  faz a análise de viabilidade  financeira do projeto sob a ótica da 

capacidade de pagamento do município e da análise do impacto orçamentário durante a vigên‐

cia do Contrato. 

Estão apresentados, a seguir, os passos de avaliação de viabilidade sob a ótica do método de 

Fluxo de Caixa Descontado. 

a) Capital de Terceiros

Estão apresentadas, a seguir, as estruturas de dívida consideradas neste Estudo. 

a.1) Dívida de longo prazo 

Os projetos de infraestrutura no País ainda são bastante dependentes das linhas de crédito sub‐

sidiadas e ofertadas por instituições ligadas ao governo ou outros bancos de fomento.  

Neste Estudo está sendo considerado que a futura CONCESSIONÁRIA utilizará o financiamento 

junto a bancos comerciais. 

De acordo com os benchmarks feitos em outras captações similares a esta, prevê‐se o acesso às 

linhas comerciais com as seguintes características: 

Acesso às Linhas Comerciais Composição da Taxa de Juros  

(%) Valor(%) 

CDI 8,00

Remuneração Básica 3,00

Taxa de Juros Nominal 11,24Inflação 4,01

Juros Real 6,95

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a.2) Empréstimo-ponte

Embora as taxas de juros ofertadas para as estruturas de crédito de longo prazo sejam mais

competitivas em geral, estas linhas possuem um prazo para a liberação de capital superior

àquele necessário para realizar os primeiros investimentos do projeto.

Por isso, torna-se comum a utilização de empréstimo-ponte, para cobrir os investimentos neste

período inicial do projeto.

Neste Plano de Negócios foi considerado um empréstimo-ponte durante o primeiro ano subse-

quente à assinatura do Contrato desta Concessão.

A taxa de juros considerada para este empréstimo-ponte é de 16,6% nominal ao ano, o que

resulta num custo total de R$ 5,364 milhões de reais com juros do empréstimo-ponte.

a.3) Importância da utilização de capital de terceiros

A estrutura de capital é um importante item para determinar a rentabilidade do acionista em

projetos de infraestrutura, já que suas linhas de créditos costumam ser subsidiadas e também

porque existe o efeito do “tax shield”.

De forma geral, os projetos de infraestrutura possuem uma estrutura de capital entre 60 a 80%

formada por capital de terceiros.

Para este Plano de Negócios, foi considerado um financiamento de até 70% do valor total do

investimento.

A este valor foram somados os juros para chegar ao valor total a ser amortizado ao longo do

período de amortização, que neste Plano de Negócios adotou-se o prazo de 120 meses ou 10

anos.

Embora o mecanismo de amortização utilizado seja a tabela SAC - Sistema de Amortizações

Constantes, pode-se observar que, em termos reais, a amortização anual também é reduzida, já

que a inflação influenciará, também em termos reais, as amortizações futuras.

b) Capital Próprio

Os acionistas da futura CONCESSIONÁRIA que operará esta Concessão serão os responsáveis por

aportar capital suficiente para cobrir a diferença entre as saídas e entrada de caixa, durante o

período de Contrato.

A futura CONCESSIONÁRIA poderá distribuir o Fluxo de Caixa Livre do Acionista durante o perí-

odo de operação desta Concessão.

Neste fluxo, com saídas de caixa nos primeiros anos do projeto e a entrada de caixa que se baseia

a TIR do acionista e seu respectivo VPL.

Para a modelagem deste projeto, foi considerado que o VPL do acionista deve ser igual a zero,

ou seja, que a TIR do acionista seja igual ao custo do capital próprio da futura CONCESSIONÁRIA,

já incluído o prêmio de risco esperado do projeto.

Para a definição deste custo de capital próprio foi feito um benchmark entre as empresas do

setor.

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

c) Taxa de Retorno do Negócio

A taxa de retorno definida para o Modelo em análise está detalhada no quadro a seguir.

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

1.8. Conclusão 

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CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

1.8. Conclusão

Este Estudo demonstra a viabilidade da proposição apresentada, considerando-se as premissas

de adequabilidade técnica e razoabilidade dos valores, a partir de duas visões técnicas, que são:

Visão do Empreendedor: que entende que o negócio é viável, quando as premissas de renta-

bilidade são atendidas;

Visão do Poder Público: que entende que o negócio é viável, se ele for capaz de pagar por

isso.

Para equilibrar o fluxo de investimentos e despesas calculados, o modelo necessita de receitas.

Essas receitas são a somatória das Contraprestações Fixa e Variável e de Receitas Acessórias, as

quais estão vinculadas à venda de energia produzida pelos Biodigestores e à venda de Combus-

tível Derivado de Resíduos - CDR.

A Contraprestação Fixa varia em função do início de operação e implantação dos serviços, e só

atingirá sua totalidade (100%), no início do Ano 11.

Neste Estudo foi calculada qual a contraprestação ideal que remunera o incremento de resíduos

ao longo do tempo.

O resultado do modelo indicou as seguintes Contraprestações:

Contraprestação Fixa: R$ 21.050.000,00 por mês - equivalente a 100%;

Contraprestação Variável: R$ 520,00 por tonelada incremental dos resíduos domiciliares e

urbanos.

O Quadro “Projeções da Evolução da Contraprestação Fixa”, apresentado no item 1.6, identifica

os percentuais de Contraprestação Fixa considerados neste Estudo, para os Anos 1 a 11, quando

essa atinge sua totalidade.

Com esses valores, as Contraprestações resultantes para cada ano estão apresentadas na tabela

a seguir.

No gráfico, a seguir, é possível identificar a variação das Contraprestações Fixas e Variáveis, o

início ou a implantação dos serviços e o complemento esperado das Receitas Acessórias.

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CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

1.8.1. Análise da Viabilidade na Visão do Empreendedor

A taxa de retorno esperada é a definida no item 1.7.1.3, anterior, e é de 11,03%. Essa taxa é a

direcionadora dos cálculos de equilíbrio financeiro do Negócio. Assim, este modelo é viável pois

atende às premissas técnicas e econômico-financeiras estabelecidas.

A seguir, estão apresentadas as tabelas dos Demonstrativos de Resultados e os Fluxos de Caixa

que justificam as Contraprestações propostas, com e sem financiamentos.

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CONSÓRCIO

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Demonstrativo e Fluxo de Caixa sem Financiamento 

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CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

(Valores em R$ x 1.000)

Demonstrativo de Resultados do Projeto Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15

(+) Receita Bruta 10.399.409,79 188.818,5 197.338,2 204.062,9 237.226,5 252.945,8 269.974,1 276.607,3 296.799,0 303.814,8 310.944,9 331.397,4 338.634,5 345.474,7 352.380,9 359.391,7

Receita Acessória 264.927,68 - - - - - 1.781,5 1.828,8 6.673,5 6.723,0 6.773,2 11.619,4 11.670,1 11.718,5 11.767,2 11.816,5

Contraprestação 10.134.482,11 188.818,5 197.338,2 204.062,9 237.226,5 252.945,8 268.192,6 274.778,5 290.125,5 297.091,8 304.171,7 319.778,0 326.964,4 333.756,2 340.613,7 347.575,2

(-) Impostos sobre a Receita (1.380.787,30) (26.036,7) (26.975,9) (27.720,6) (31.563,5) (33.650,7) (35.817,1) (36.687,8) (39.328,9) (40.193,4) (41.096,8) (43.848,4) (44.801,3) (45.740,6) (46.685,2) (47.644,4)

PIS (153.551,11) (2.960,3) (3.051,9) (3.124,7) (3.514,4) (3.746,6) (3.981,1) (4.077,3) (4.368,3) (4.459,9) (4.557,5) (4.865,9) (4.971,3) (5.077,9) (5.184,8) (5.293,3)

COFINS (707.265,71) (13.635,4) (14.057,1) (14.392,7) (16.187,8) (17.256,9) (18.337,3) (18.780,2) (20.120,7) (20.542,7) (20.992,1) (22.412,6) (22.898,2) (23.389,0) (23.881,4) (24.381,5)

ISS (519.970,49) (9.440,9) (9.866,9) (10.203,1) (11.861,3) (12.647,3) (13.498,7) (13.830,4) (14.839,9) (15.190,7) (15.547,2) (16.569,9) (16.931,7) (17.273,7) (17.619,0) (17.969,6)

(=) Receita Líquida 9.018.622,48 162.781,8 170.362,3 176.342,4 205.663,0 219.295,1 234.157,1 239.919,4 257.470,1 263.621,4 269.848,0 287.549,0 293.833,3 299.734,0 305.695,6 311.747,3

(-) Custos e Despesas Operacionais (6.702.535,65) (148.244,3) (150.187,3) (158.354,3) (187.546,5) (187.432,0) (185.239,3) (188.569,8) (194.334,8) (202.909,7) (207.157,2) (210.982,0) (217.392,5) (220.282,5) (223.343,1) (227.250,6)

(=) EBITDA 2.316.086,84 14.537,5 20.175,0 17.988,0 18.116,5 31.863,1 48.917,7 51.349,7 63.135,3 60.711,7 62.690,8 76.567,0 76.440,8 79.451,6 82.352,5 84.496,8

(-) Depreciação e Amortização (730.155,53) (8.873,3) (11.271,3) (12.972,7) (17.803,5) (18.646,1) (20.218,0) (20.394,4) (22.165,6) (22.380,2) (22.862,0) (25.144,5) (25.295,1) (24.995,1) (24.972,1) (24.887,0)

(=) EBIT 1.585.931,31 5.664,2 8.903,8 5.015,4 313,0 13.217,1 28.699,7 30.955,3 40.969,6 38.331,5 39.828,8 51.422,5 51.145,7 54.456,5 57.380,4 59.609,8

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34 - - - 1,3 - 6.564,2 449,5 427,1 135,1 515,3 7.070,8 745,0 705,0 2.161,2 1.414,5

(=) EBIT Ajustado 1.644.943,65 5.664,2 8.903,8 5.015,4 314,3 13.217,1 35.263,9 31.404,7 41.396,8 38.466,6 40.344,1 58.493,2 51.890,6 55.161,5 59.541,6 61.024,3

(-) IR + CSLL (558.560,84) (1.901,8) (3.003,3) (1.681,2) (82,9) (4.469,8) (11.965,7) (10.653,6) (14.050,9) (13.054,6) (13.693,0) (19.863,7) (17.618,8) (18.730,9) (20.220,2) (20.724,3)

(=) Nopat 1.086.382,81 3.762,4 5.900,5 3.334,1 231,5 8.747,3 23.298,2 20.751,1 27.345,9 25.412,0 26.651,1 38.629,5 34.271,8 36.430,6 39.321,5 40.300,0

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Demonstrativo de Resultados do Projeto Total

(+) Receita Bruta 10.399.409,79

Receita Acessória 264.927,68

Contraprestação 10.134.482,11

(-) Impostos sobre a Receita (1.380.787,30)

PIS (153.551,11)

COFINS (707.265,71)

ISS (519.970,49)

(=) Receita Líquida 9.018.622,48

(-) Custos e Despesas Operacionais (6.702.535,65)

(=) EBITDA 2.316.086,84

(-) Depreciação e Amortização (730.155,53)

(=) EBIT 1.585.931,31

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34

(=) EBIT Ajustado 1.644.943,65

(-) IR + CSLL (558.560,84)

(=) Nopat 1.086.382,81

(Valores em R$ x 1.000)

Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

366.591,4 373.701,5 380.881,5 388.132,3 395.455,1 400.214,0 405.046,8 409.954,6 414.938,4 419.999,3 425.138,3 430.356,6 435.655,2 441.035,4 446.498,1

11.866,9 11.916,8 11.967,1 12.017,7 12.068,8 12.104,4 12.140,5 12.176,9 12.213,8 12.251,2 12.289,0 12.327,2 12.365,9 12.405,1 12.444,8

354.724,5 361.784,7 368.914,4 376.114,6 383.386,3 388.109,6 392.906,4 397.777,7 402.724,6 407.748,1 412.849,4 418.029,4 423.289,3 428.630,2 434.053,3

(48.623,6) (49.594,1) (50.579,0) (51.558,1) (52.552,6) (53.201,4) (53.772,4) (54.437,7) (55.082,1) (55.720,2) (56.489,4) (57.262,5) (57.867,4) (58.450,5) (57.805,0)

(5.403,8) (5.513,5) (5.625,2) (5.735,1) (5.847,2) (5.920,5) (5.979,3) (6.054,2) (6.124,7) (6.193,3) (6.284,7) (6.376,1) (6.436,7) (6.492,7) (6.328,9)

(24.890,3) (25.395,5) (25.909,8) (26.416,3) (26.932,6) (27.270,2) (27.540,8) (27.885,8) (28.210,5) (28.526,9) (28.947,8) (29.368,6) (29.647,9) (29.906,0) (29.151,2)

(18.329,6) (18.685,1) (19.044,1) (19.406,6) (19.772,8) (20.010,7) (20.252,3) (20.497,7) (20.746,9) (21.000,0) (21.256,9) (21.517,8) (21.782,8) (22.051,8) (22.324,9)

317.967,8 324.107,4 330.302,5 336.574,3 342.902,4 347.012,6 351.274,5 355.517,0 359.856,3 364.279,1 368.648,9 373.094,1 377.787,8 382.584,9 388.693,1

(231.741,1) (235.042,3) (238.437,7) (243.143,6) (245.372,8) (247.604,6) (253.487,3) (255.068,8) (256.791,4) (258.848,1) (261.049,7) (262.791,6) (265.980,9) (267.967,9) (269.981,9)

86.226,7 89.065,1 91.864,8 93.430,7 97.529,6 99.408,0 97.787,2 100.448,2 103.064,9 105.431,0 107.599,2 110.302,5 111.807,0 114.617,0 118.711,2

(25.942,3) (25.836,1) (25.597,3) (25.530,8) (25.489,2) (26.468,8) (26.718,3) (26.459,0) (26.784,3) (27.158,1) (27.858,2) (28.054,4) (29.595,1) (33.113,4) (46.669,4)

60.284,4 63.229,0 66.267,5 67.899,8 72.040,4 72.939,2 71.068,9 73.989,2 76.280,5 78.272,9 79.741,0 82.248,0 82.211,8 81.503,6 72.041,9

7.072,4 1.382,3 859,2 848,0 1.052,1 7.544,9 1.625,0 1.048,6 2.704,0 1.685,8 7.452,2 1.756,5 1.165,2 1.283,4 1.343,8

67.356,8 64.611,3 67.126,7 68.747,8 73.092,5 80.484,1 72.693,9 75.037,8 78.984,6 79.958,7 87.193,1 84.004,6 83.377,1 82.787,0 73.385,6

(22.877,3) (21.943,8) (22.799,1) (23.350,3) (24.827,4) (27.340,6) (24.691,9) (25.488,9) (26.830,8) (27.162,0) (29.621,7) (28.537,5) (28.324,2) (28.123,6) (24.927,1)

44.479,5 42.667,4 44.327,6 45.397,6 48.265,0 53.143,5 48.002,0 49.549,0 52.153,8 52.796,7 57.571,5 55.467,0 55.052,9 54.663,4 48.458,5

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

(Valores em R$ x 1.000)

Fluxo de Caixa, Taxas de Retorno e VPL Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15

(+) EBIT 1.585.931,31 5.664,2 8.903,8 5.015,4 313,0 13.217,1 28.699,7 30.955,3 40.969,6 38.331,5 39.828,8 51.422,5 51.145,7 54.456,5 57.380,4 59.609,8

(+) Depreciação e Amortização 730.155,53 8.873,3 11.271,3 12.972,7 17.803,5 18.646,1 20.218,0 20.394,4 22.165,6 22.380,2 22.862,0 25.144,5 25.295,1 24.995,1 24.972,1 24.887,0

(-) IR/CSLL (558.560,84) (1.901,8) (3.003,3) (1.681,2) (82,9) (4.469,8) (11.965,7) (10.653,6) (14.050,9) (13.054,6) (13.693,0) (19.863,7) (17.618,8) (18.730,9) (20.220,2) (20.724,3)

(+/-) Variação de Capital de Giro - (7.393,4) (540,8) (180,1) (1.230,6) (1.072,6) (1.124,4) (440,6) (1.173,6) (163,6) (322,7) (1.149,1) (371,7) (347,7) (322,7) (339,2)

(=) Geração de Caixa Operacional 1.757.526,00 5.242,2 16.630,9 16.126,7 16.802,9 26.320,7 35.827,6 40.255,4 47.910,7 47.493,4 48.675,1 55.554,2 58.450,3 60.373,0 61.809,6 63.433,3

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34 - - - 1,3 - 6.564,2 449,5 427,1 135,1 515,3 7.070,8 745,0 705,0 2.161,2 1.414,5

(=) Fluxo do Poder Concedente e Não Operacional 59.012,34 - - - 1,3 - 6.564,2 449,5 427,1 135,1 515,3 7.070,8 745,0 705,0 2.161,2 1.414,5

(-) Investimentos - CAPEX (933.124,72) (63.300) (48.957) (33.940) (113.311) (11.055) (57.626) (11.194) (51.193) (10.700) (14.281) (76.881) (15.158) (12.376) (20.110) (18.433)

(=) Fluxo de Caixa de Investimentos (933.124,72) (63.299,9) (48.957,5) (33.940,4) (113.310,7) (11.054,6) (57.625,9) (11.193,8) (51.192,8) (10.700,0) (14.281,2) (76.880,9) (15.158,2) (12.376,1) (20.109,5) (18.433,4)

(=) Fluxo Livre de Caixa 883.413,62 (58.057,6) (32.326,6) (17.813,7) (96.506,5) 15.266,2 (15.234,1) 29.511,1 (2.854,9) 36.928,6 34.909,2 (14.255,9) 44.037,1 48.701,8 43.861,3 46.414,4

TIR do Projeto 11,06%

VPL do Projeto 450,71

Exposição (204.704,40)

Payback 14,00

48

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Fluxo de Caixa, Taxas de Retorno e VPL Total

(+) EBIT 1.585.931,31

(+) Depreciação e Amortização 730.155,53

(-) IR/CSLL (558.560,84)

(+/-) Variação de Capital de Giro -

(=) Geração de Caixa Operacional 1.757.526,00

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34

(=) Fluxo do Poder Concedente e Não Operacional 59.012,34

(-) Investimentos - CAPEX (933.124,72)

(=) Fluxo de Caixa de Investimentos (933.124,72)

(=) Fluxo Livre de Caixa 883.413,62

TIR do Projeto 11,06%

VPL do Projeto 450,71

Exposição (204.704,40)

Payback 14,00

(Valores em R$ x 1.000)

Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

60.284,4 63.229,0 66.267,5 67.899,8 72.040,4 72.939,2 71.068,9 73.989,2 76.280,5 78.272,9 79.741,0 82.248,0 82.211,8 81.503,6 72.041,9

25.942,3 25.836,1 25.597,3 25.530,8 25.489,2 26.468,8 26.718,3 26.459,0 26.784,3 27.158,1 27.858,2 28.054,4 29.595,1 33.113,4 46.669,4

(22.877,3) (21.943,8) (22.799,1) (23.350,3) (24.827,4) (27.340,6) (24.691,9) (25.488,9) (26.830,8) (27.162,0) (29.621,7) (28.537,5) (28.324,2) (28.123,6) (24.927,1)

(230,9) (461,0) (362,2) (312,2) (404,3) (133,0) (223,1) (276,8) (245,1) (289,1) (169,3) (398,3) (276,2) (349,1) 20.303,4

63.118,5 66.660,3 68.703,5 69.768,2 72.297,8 71.934,4 72.872,2 74.682,5 75.989,1 77.980,0 77.808,2 81.366,6 83.206,6 86.144,3 114.087,6

7.072,4 1.382,3 859,2 848,0 1.052,1 7.544,9 1.625,0 1.048,6 2.704,0 1.685,8 7.452,2 1.756,5 1.165,2 1.283,4 1.343,8

7.072,4 1.382,3 859,2 848,0 1.052,1 7.544,9 1.625,0 1.048,6 2.704,0 1.685,8 7.452,2 1.756,5 1.165,2 1.283,4 1.343,8

(50.160) (17.096) (14.042) (15.027) (17.745) (52.698) (22.048) (15.095) (23.552) (21.681) (52.335) (19.523) (16.816) (17.971) (18.818)

(50.160,0) (17.096,2) (14.041,8) (15.027,0) (17.745,4) (52.698,2) (22.048,1) (15.095,4) (23.551,7) (21.680,9) (52.335,5) (19.523,4) (16.816,5) (17.971,3) (18.818,4)

20.030,9 50.946,3 55.520,9 55.589,2 55.604,5 26.781,1 52.449,1 60.635,7 55.141,4 57.984,8 32.924,9 63.599,8 67.555,3 69.456,4 96.612,9

49

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Demonstrativo e Fluxo de Caixa com Financiamento 

50

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

(Valores em R$ x 1.000)

Demonstrativo de Resultados Alavancado Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15

(+) Receita Bruta 10.399.409,79 188.818,5 197.338,2 204.062,9 237.226,5 252.945,8 269.974,1 276.607,3 296.799,0 303.814,8 310.944,9 331.397,4 338.634,5 345.474,7 352.380,9 359.391,7

Receita Acessoria 264.927,68 - - - - - 1.781,5 1.828,8 6.673,5 6.723,0 6.773,2 11.619,4 11.670,1 11.718,5 11.767,2 11.816,5

Contraprestação 10.134.482,11 188.818,5 197.338,2 204.062,9 237.226,5 252.945,8 268.192,6 274.778,5 290.125,5 297.091,8 304.171,7 319.778,0 326.964,4 333.756,2 340.613,7 347.575,2

(-) Impostos sobre a Receita (1.380.787,30) (26.036,7) (26.975,9) (27.720,6) (31.563,5) (33.650,7) (35.817,1) (36.687,8) (39.328,9) (40.193,4) (41.096,8) (43.848,4) (44.801,3) (45.740,6) (46.685,2) (47.644,4)

PIS (153.551,11) (2.960,3) (3.051,9) (3.124,7) (3.514,4) (3.746,6) (3.981,1) (4.077,3) (4.368,3) (4.459,9) (4.557,5) (4.865,9) (4.971,3) (5.077,9) (5.184,8) (5.293,3)

COFINS (707.265,71) (13.635,4) (14.057,1) (14.392,7) (16.187,8) (17.256,9) (18.337,3) (18.780,2) (20.120,7) (20.542,7) (20.992,1) (22.412,6) (22.898,2) (23.389,0) (23.881,4) (24.381,5)

ISS (519.970,49) (9.440,9) (9.866,9) (10.203,1) (11.861,3) (12.647,3) (13.498,7) (13.830,4) (14.839,9) (15.190,7) (15.547,2) (16.569,9) (16.931,7) (17.273,7) (17.619,0) (17.969,6)

(=) Receita Líquida 9.018.622,48 162.781,8 170.362,3 176.342,4 205.663,0 219.295,1 234.157,1 239.919,4 257.470,1 263.621,4 269.848,0 287.549,0 293.833,3 299.734,0 305.695,6 311.747,3

(-) Custos e Despesas Operacionais (6.702.535,65) (148.244,3) (150.187,3) (158.354,3) (187.546,5) (187.432,0) (185.239,3) (188.569,8) (194.334,8) (202.909,7) (207.157,2) (210.982,0) (217.392,5) (220.282,5) (223.343,1) (227.250,6)

(=) EBITDA 2.316.086,84 14.537,5 20.175,0 17.988,0 18.116,5 31.863,1 48.917,7 51.349,7 63.135,3 60.711,7 62.690,8 76.567,0 76.440,8 79.451,6 82.352,5 84.496,8

(-) Depreciação e Amortização (730.155,53) (8.873,3) (11.271,3) (12.972,7) (17.803,5) (18.646,1) (20.218,0) (20.394,4) (22.165,6) (22.380,2) (22.862,0) (25.144,5) (25.295,1) (24.995,1) (24.972,1) (24.887,0)

(=) EBIT 1.585.931,31 5.664,2 8.903,8 5.015,4 313,0 13.217,1 28.699,7 30.955,3 40.969,6 38.331,5 39.828,8 51.422,5 51.145,7 54.456,5 57.380,4 59.609,8

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34 - - - 1,3 - 6.564,2 449,5 427,1 135,1 515,3 7.070,8 745,0 705,0 2.161,2 1.414,5

(=) EBIT Ajustado 1.644.943,65 5.664,2 8.903,8 5.015,4 314,3 13.217,1 35.263,9 31.404,7 41.396,8 38.466,6 40.344,1 58.493,2 51.890,6 55.161,5 59.541,6 61.024,3

(+) Receita Financeira 12.354,34 215,0 1.502,5 537,8 496,8 214,8 423,7 401,8 341,4 218,7 207,2 177,8 1.089,1 291,3 273,1 570,3

(-) Despesas Financeiras (109.842,47) (664,6) (6.206,2) (6.135,6) (6.445,5) (9.338,4) (8.998,3) (8.122,0) (6.529,7) (5.237,5) (4.234,1) (3.963,7) (6.517,7) (4.814,3) (3.427,4) (2.732,7)

Juros dos Financiamentos (104.447,67) - (5.364,2) (4.776,7) (6.445,5) (9.222,4) (8.998,3) (8.009,2) (6.529,7) (5.237,5) (4.234,1) (3.230,7) (6.517,7) (4.814,3) (3.238,9) (2.732,7)

Despesas de Estruturação de Financiamentos (5.394,81) (664,6) (841,9) (1.358,9) - (116,1) - (112,8) - - - (733,0) - - (188,5) -

(=) EBT 1.547.455,52 5.214,5 4.200,1 (582,5) (5.634,4) 4.093,4 26.689,2 23.684,5 35.208,5 33.447,9 36.317,2 54.707,3 46.462,0 50.638,4 56.387,4 58.861,9

(-) IR + CSLL (525.462,88) (1.748,9) (1.404,0) - - (950,2) (7.354,1) (8.028,7) (11.946,9) (11.348,3) (12.323,8) (18.576,5) (15.773,1) (17.193,1) (19.147,7) (19.989,0)

(=) Lucro Líquido 1.021.992,64 3.465,6 2.796,1 (582,5) (5.634,4) 3.143,2 19.335,1 15.655,8 23.261,6 22.099,6 23.993,3 36.130,8 30.688,9 33.445,4 37.239,7 38.872,8

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Demonstrativo de Resultados Alavancado Total

(+) Receita Bruta 10.399.409,79

Receita Acessoria 264.927,68

Contraprestação 10.134.482,11

(-) Impostos sobre a Receita (1.380.787,30)

PIS (153.551,11)

COFINS (707.265,71)

ISS (519.970,49)

(=) Receita Líquida 9.018.622,48

(-) Custos e Despesas Operacionais (6.702.535,65)

(=) EBITDA 2.316.086,84

(-) Depreciação e Amortização (730.155,53)

(=) EBIT 1.585.931,31

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34

(=) EBIT Ajustado 1.644.943,65

(+) Receita Financeira 12.354,34

(-) Despesas Financeiras (109.842,47)

Juros dos Financiamentos (104.447,67)

Despesas de Estruturação de Financiamentos (5.394,81)

(=) EBT 1.547.455,52

(-) IR + CSLL (525.462,88)

(=) Lucro Líquido 1.021.992,64

(Valores em R$ x 1.000)

Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

366.591,4 373.701,5 380.881,5 388.132,3 395.455,1 400.214,0 405.046,8 409.954,6 414.938,4 419.999,3 425.138,3 430.356,6 435.655,2 441.035,4 446.498,1

11.866,9 11.916,8 11.967,1 12.017,7 12.068,8 12.104,4 12.140,5 12.176,9 12.213,8 12.251,2 12.289,0 12.327,2 12.365,9 12.405,1 12.444,8

354.724,5 361.784,7 368.914,4 376.114,6 383.386,3 388.109,6 392.906,4 397.777,7 402.724,6 407.748,1 412.849,4 418.029,4 423.289,3 428.630,2 434.053,3

(48.623,6) (49.594,1) (50.579,0) (51.558,1) (52.552,6) (53.201,4) (53.772,4) (54.437,7) (55.082,1) (55.720,2) (56.489,4) (57.262,5) (57.867,4) (58.450,5) (57.805,0)

(5.403,8) (5.513,5) (5.625,2) (5.735,1) (5.847,2) (5.920,5) (5.979,3) (6.054,2) (6.124,7) (6.193,3) (6.284,7) (6.376,1) (6.436,7) (6.492,7) (6.328,9)

(24.890,3) (25.395,5) (25.909,8) (26.416,3) (26.932,6) (27.270,2) (27.540,8) (27.885,8) (28.210,5) (28.526,9) (28.947,8) (29.368,6) (29.647,9) (29.906,0) (29.151,2)

(18.329,6) (18.685,1) (19.044,1) (19.406,6) (19.772,8) (20.010,7) (20.252,3) (20.497,7) (20.746,9) (21.000,0) (21.256,9) (21.517,8) (21.782,8) (22.051,8) (22.324,9)

317.967,8 324.107,4 330.302,5 336.574,3 342.902,4 347.012,6 351.274,5 355.517,0 359.856,3 364.279,1 368.648,9 373.094,1 377.787,8 382.584,9 388.693,1

(231.741,1) (235.042,3) (238.437,7) (243.143,6) (245.372,8) (247.604,6) (253.487,3) (255.068,8) (256.791,4) (258.848,1) (261.049,7) (262.791,6) (265.980,9) (267.967,9) (269.981,9)

86.226,7 89.065,1 91.864,8 93.430,7 97.529,6 99.408,0 97.787,2 100.448,2 103.064,9 105.431,0 107.599,2 110.302,5 111.807,0 114.617,0 118.711,2

(25.942,3) (25.836,1) (25.597,3) (25.530,8) (25.489,2) (26.468,8) (26.718,3) (26.459,0) (26.784,3) (27.158,1) (27.858,2) (28.054,4) (29.595,1) (33.113,4) (46.669,4)

60.284,4 63.229,0 66.267,5 67.899,8 72.040,4 72.939,2 71.068,9 73.989,2 76.280,5 78.272,9 79.741,0 82.248,0 82.211,8 81.503,6 72.041,9

7.072,4 1.382,3 859,2 848,0 1.052,1 7.544,9 1.625,0 1.048,6 2.704,0 1.685,8 7.452,2 1.756,5 1.165,2 1.283,4 1.343,8

67.356,8 64.611,3 67.126,7 68.747,8 73.092,5 80.484,1 72.693,9 75.037,8 78.984,6 79.958,7 87.193,1 84.004,6 83.377,1 82.787,0 73.385,6

161,0 2.738,2 220,2 205,9 162,7 150,8 1.434,7 114,3 106,5 98,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

(2.592,0) (5.775,2) (4.534,6) (3.294,0) (2.053,5) (1.500,8) (2.689,9) (2.017,4) (1.344,9) (672,5) - - - - -

(1.687,1) (5.775,2) (4.534,6) (3.294,0) (2.053,5) (1.026,7) (2.689,9) (2.017,4) (1.344,9) (672,5) - - - - -

(904,8) - - - - (474,1) - - - - - - - - -

64.925,8 61.574,3 62.812,3 65.659,7 71.201,7 79.134,1 71.438,7 73.134,7 77.746,2 79.385,0 87.193,1 84.004,6 83.377,1 82.787,0 73.385,6

(22.050,8) (20.911,3) (21.332,2) (22.300,3) (24.184,6) (26.881,6) (24.265,2) (24.841,8) (26.409,7) (26.966,9) (29.621,7) (28.537,5) (28.324,2) (28.123,6) (24.927,1)

42.875,0 40.663,1 41.480,1 43.359,4 47.017,1 52.252,5 47.173,6 48.292,9 51.336,5 52.418,1 57.571,5 55.467,0 55.052,9 54.663,4 48.458,5

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

(Valores em R$ x 1.000)

Taxas de Retorno e VPL - Alavancado Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15

(+) EBIT 1.585.931,31 5.664,2 8.903,8 5.015,4 313,0 13.217,1 28.699,7 30.955,3 40.969,6 38.331,5 39.828,8 51.422,5 51.145,7 54.456,5 57.380,4 59.609,8

(+) Depreciação e Amortização 730.155,53 8.873,3 11.271,3 12.972,7 17.803,5 18.646,1 20.218,0 20.394,4 22.165,6 22.380,2 22.862,0 25.144,5 25.295,1 24.995,1 24.972,1 24.887,0

(-) IR/CSLL (525.462,88) (1.748,9) (1.404,0) - - (950,2) (7.354,1) (8.028,7) (11.946,9) (11.348,3) (12.323,8) (18.576,5) (15.773,1) (17.193,1) (19.147,7) (19.989,0)

(+/-) Variação de Capital de Giro - (7.401,9) 2.138,5 (2.055,3) (926,1) (1.332,6) (1.131,6) 518,0 (1.767,0) (401,9) (359,7) (1.286,2) 322,9 (508,8) (384,4) (803,2)

(=) Geração de Caixa Operacional 1.790.623,96 5.386,6 20.909,5 15.932,7 17.190,3 29.580,3 40.432,0 43.839,0 49.421,4 48.961,6 50.007,2 56.704,3 60.990,6 61.749,7 62.820,4 63.704,6

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34 - - - 1,3 - 6.564,2 449,5 427,1 135,1 515,3 7.070,8 745,0 705,0 2.161,2 1.414,5

(=) Fluxo do Poder Concedente e Não Operacional 59.012,34 - - - 1,3 - 6.564,2 449,5 427,1 135,1 515,3 7.070,8 745,0 705,0 2.161,2 1.414,5

(-) Investimentos - CAPEX (933.124,72) (63.299,9) (48.957,5) (33.940,4) (113.310,7) (11.054,6) (57.625,9) (11.193,8) (51.192,8) (10.700,0) (14.281,2) (76.880,9) (15.158,2) (12.376,1) (20.109,5) (18.433,4)

(=) Fluxo de Caixa de Investimentos (933.124,72) (63.299,9) (48.957,5) (33.940,4) (113.310,7) (11.054,6) (57.625,9) (11.193,8) (51.192,8) (10.700,0) (14.281,2) (76.880,9) (15.158,2) (12.376,1) (20.109,5) (18.433,4)

(+) Financiamento Recebido 359.653,80 44.309,9 56.128,7 33.940,4 56.654,7 7.738,2 - 7.521,0 - - - 48.867,1 - - 12.563,8 -

(-) Pagamento do Principal (371.597,25) - (44.309,9) (11.225,7) (14.619,8) (14.619,8) (16.167,4) (26.863,5) (17.141,9) (13.747,9) (13.747,9) (12.200,3) (21.973,7) (20.469,5) (20.469,5) (12.286,2)

(-) Pagamento dos Juros (92.504,22) - (5.364,2) (4.776,7) (5.265,6) (4.021,4) (3.435,8) (8.009,2) (6.529,7) (5.237,5) (4.234,1) (3.230,7) (6.517,7) (4.814,3) (3.238,9) (2.732,7)

(-) Despesas de Estruturação de Financiamentos (5.394,81) (664,6) (841,9) (1.358,9) - (116,1) - (112,8) - - - (733,0) - - (188,5) -

(=) Fluxo de Caixa dos Financiamentos (109.842,47) 43.645,3 5.612,6 16.579,1 36.769,4 (11.019,1) (19.603,2) (27.464,4) (23.671,6) (18.985,4) (17.982,0) 32.703,1 (28.491,4) (25.283,8) (11.333,0) (15.018,9)

(=) FCFE 806.669,11 (14.268,0) (22.435,4) (1.428,6) (59.349,7) 7.506,7 (30.232,9) 5.630,2 (25.015,9) 19.411,4 18.259,3 19.597,3 18.086,0 24.794,8 33.539,1 31.666,7

TIR do Acionista FCFE 13,18%

VPL do Projeto 9.020,62

Exposição (139.593,68)

Payback 15,00

53

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Taxas de Retorno e VPL - Alavancado Total

(+) EBIT 1.585.931,31

(+) Depreciação e Amortização 730.155,53

(-) IR/CSLL (525.462,88)

(+/-) Variação de Capital de Giro -

(=) Geração de Caixa Operacional 1.790.623,96

(+) Receitas Não Operacionais 59.012,34

(=) Fluxo do Poder Concedente e Não Operacional 59.012,34

(-) Investimentos - CAPEX (933.124,72)

(=) Fluxo de Caixa de Investimentos (933.124,72)

(+) Financiamento Recebido 359.653,80

(-) Pagamento do Principal (371.597,25)

(-) Pagamento dos Juros (92.504,22)

(-) Despesas de Estruturação de Financiamentos (5.394,81)

(=) Fluxo de Caixa dos Financiamentos (109.842,47)

(=) FCFE 806.669,11

TIR do Acionista FCFE 13,18%

VPL do Projeto 9.020,62

Exposição (139.593,68)

Payback 15,00

(Valores em R$ x 1.000)

Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

60.284,4 63.229,0 66.267,5 67.899,8 72.040,4 72.939,2 71.068,9 73.989,2 76.280,5 78.272,9 79.741,0 82.248,0 82.211,8 81.503,6 72.041,9

25.942,3 25.836,1 25.597,3 25.530,8 25.489,2 26.468,8 26.718,3 26.459,0 26.784,3 27.158,1 27.858,2 28.054,4 29.595,1 33.113,4 46.669,4

(22.050,8) (20.911,3) (21.332,2) (22.300,3) (24.184,6) (26.881,6) (24.265,2) (24.841,8) (26.409,7) (26.966,9) (29.621,7) (28.537,5) (28.324,2) (28.123,6) (24.927,1)

(294,0) (118,0) (455,2) (357,9) (590,2) (179,8) (360,1) (326,4) (269,9) (313,9) (634,8) (398,3) (276,2) (349,1) 20.303,4

63.881,9 68.035,8 70.077,3 70.772,4 72.754,8 72.346,6 73.161,9 75.279,9 76.385,3 78.150,2 77.342,7 81.366,6 83.206,6 86.144,3 114.087,6

7.072,4 1.382,3 859,2 848,0 1.052,1 7.544,9 1.625,0 1.048,6 2.704,0 1.685,8 7.452,2 1.756,5 1.165,2 1.283,4 1.343,8

7.072,4 1.382,3 859,2 848,0 1.052,1 7.544,9 1.625,0 1.048,6 2.704,0 1.685,8 7.452,2 1.756,5 1.165,2 1.283,4 1.343,8

(50.160,0) (17.096,2) (14.041,8) (15.027,0) (17.745,4) (52.698,2) (22.048,1) (15.095,4) (23.551,7) (21.680,9) (52.335,5) (19.523,4) (16.816,5) (17.971,3) (18.818,4)

(50.160,0) (17.096,2) (14.041,8) (15.027,0) (17.745,4) (52.698,2) (22.048,1) (15.095,4) (23.551,7) (21.680,9) (52.335,5) (19.523,4) (16.816,5) (17.971,3) (18.818,4)

60.322,7 - - - - 31.607,3 - - - - - - - - -

(12.286,2) (14.577,3) (14.577,3) (14.577,3) (12.064,5) (12.064,5) (7.901,8) (7.901,8) (7.901,8) (7.901,8) - - - - -

(1.687,1) (5.775,2) (4.534,6) (3.294,0) (2.053,5) (1.026,7) (2.689,9) (2.017,4) (1.344,9) (672,5) - - - - -

(904,8) - - - - (474,1) - - - - - - - - -

45.444,6 (20.352,5) (19.111,9) (17.871,3) (14.118,0) 18.041,9 (10.591,7) (9.919,2) (9.246,8) (8.574,3) - - - - -

66.238,8 31.969,4 37.782,9 38.722,1 41.943,5 45.235,2 42.147,1 51.313,9 46.290,9 49.580,8 32.459,4 63.599,8 67.555,3 69.456,4 96.612,9

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

2. Modelo de Parceria Proposto e Aspectos Tributários

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

2. Modelo de Parceria Proposto e AspectosTributários 

O Edital de Chamamento prevê a adequação do Projeto aos modelos de Concessão da Lei Fede‐

ral nº 11.079/2004, qual seja a Parceria Público‐Privada.  

Em vista de esclarecer melhor a adoção da Concessão Administrativa ou da Concessão Patroci‐

nada, faz necessária a conceituação dos Modelos, a fim de que a escolha se dê de maneira acer‐

tada. 

As Parcerias Público‐Privadas são conceituadas como um ajuste entre a Administração Pública e 

a  iniciativa privada, que tem por objeto a  implementação e a oferta de um empreendimento 

destinado à fruição direta ou indireta da coletividade, incumbindo‐se a iniciativa privada da sua 

concepção, estruturação,  financiamento, execução, conservação e operação, durante  todo o 

prazo estipulado para a parceria, e cumprindo à Administração Pública assegurar as condições 

de exploração econômica e remuneração da parceira privada, nos termos do que for ajustado, 

respeitada a alocação objetiva de riscos constante do instrumento contratual. 

Trata‐se de instituto jurídico que visa a conferir maior flexibilidade e confiança nas relações ju‐

rídicas formadas entre entes públicos e privados.  

A flexibilidade é viabilizada por previsão legal que confere maior liberdade do particular organi‐

zar a forma pela qual cumprirá suas obrigações, bem como tem por fim superar a dificuldade 

frequente de obtenção de financiamentos em projetos de infraestrutura, de maneira que foram  

13 RIBEIRO, Maurício Portugal e PRADO, Lucas Navarro. Comentários à Lei de PPP - Parceria Público-Privada - fundamentos econômico-jurídicos. São Paulo. Malheiros: 2007

criadas regras legais que permitem o subsídio total ou parcial do Poder Público, além de regras 

que visam resguardar os interesses dos financiadores. 

A  confiança,  por  sua  vez,  revela‐se  por  meio  de  dispositivos  instituídos  pela  Lei  Federal  

nº 11.079/2004, visando à garantia da capacidade do Estado de honrar com os compromissos 

por ele assumidos em razão da celebração de tais relações jurídicas, pela oferta de maiores ga‐

rantias de cumprimento pelo Estado de suas obrigações, particularmente as de pagamento, por 

meio da criação de fundos garantidores, de empresas estatais e outros mecanismos de garantia 

que reúnam ativos com adequada liquidez destinados a tais objetivos. 

Dessa forma, a Parceria Público‐Privada é modelo que possibilita o financiamento privado para 

projetos de  interesse da  sociedade que envolvam  investimentos e gastos vultuosos, para os 

quais a Administração Pública não teria condições de arcar somente com recursos provenientes 

da receita arrecadada. 

a) Concessão Patrocinada

A Lei Federal nº 11.079/2004 define Concessão Patrocinada como a concessão de obras ou de 

serviços públicos em que haja a contraprestação da Administração Pública, adicionalmente à 

cobrança de tarifa dos usuários. 

A ampla maioria da doutrina, no entanto, firmou entendimento de que a Concessão Patrocinada 

nada mais é do que uma concessão tradicional de serviços públicos, com a possibilidade de pa‐

gamento pelo Poder Concedente de uma contraprestação pública. Conforme destacam Maurí‐

cio  Portugal  Ribeiro  e  Lucas  Navarro  Prado13  “[...]  a  Concessão  Patrocinada  é  apenas  uma  

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

CONSÓRCIO

CAMP AMBIENTAL

Concessão Comum de serviços públicos que permite o pagamento pela Administração de uma 

contraprestação pública”. 

Nesse mesmo sentido é o entendimento de Fernando Vernalha Guimarães14: 

“Observa‐se, então, que o tipo legal da Concessão Patrocinada abarca o tipo da Concessão Co‐

mum de serviços públicos ‐ adicionando‐lhe atributo da contraprestação pecuniária provida cro‐

nicamente pela Administração Pública como parcela de remuneração do concessionário. A com‐

preensão da hipótese legal da Concessão Patrocinada depende, por isso e em certa medida, da 

compreensão dos característicos da hipótese da Concessão Comum de serviços públicos. Para 

além disso, é relevante investigar o traço adicional que a singulariza relativamente à Concessão 

Comum de serviços públicos: a integração da contraprestação pecuniária provida pela Adminis‐

tração na remuneração do concessionário.” 

Ela diferencia‐se dos contratos regidos pela Lei de Contratações Públicas, na medida em que 

tem por finalidade a prestação de um serviço público em nome próprio, e não a mera prestação 

de um serviço à Administração Pública como meio para que esta possa executar suas atividades. 

Ainda, se diferencia dos Contratos de Concessão regidos pela Lei Federal nº 8.987/1995, con‐

forme se verá mais à frente, por ter como forma de pagamento uma contraprestação da Admi‐

nistração Pública. Dessa forma, e em razão disso, ela deverá se fazer constar no plano plurianual 

orçamentário, a fim de que haja receita suficiente para que o Poder Público adimpla com sua 

obrigação pecuniária. 

O ponto de aproximação conceitual verificado entre a Concessão Patrocinada e a Concessão 

Comum, regida pela Lei Federal nº 8.987/1995, está justamente na prestação de serviço público 

em nome próprio e na flexibilidade que o parceiro privado possui para cumprir sua obrigação. 

14 GUIMARÃES, Fernando Vernalha. Parceria Público-Privada PPPs. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2013

Não há aqui, como há nos contratos regidos pela Lei Federal nº 8.666/1993, previsão de planilha 

de custos unitários, muito menos um dever da administração em fiscalizar tais custos, nem se 

poderia fazer dessa forma, ao passo que a própria natureza do Contrato não permite que haja 

uma fiscalização de custos unitários. O objeto de uma Concessão Patrocinada, assim como de 

uma Concessão Comum, é muito amplo e dinâmico e exige tal flexibilização para ser alcançado. 

b) Concessão Administrativa

O  instituto  jurídico da Concessão Administrativa  foi  criado pela  Lei  Federal nº 11.079/2004, 

como uma modalidade de Parceria Público‐Privada, sendo definido, pelo Parágrafo Segundo do 

seu Artigo 2º, como um “contrato de prestação de serviços, no qual a Administração Pública seja 

a usuária direta ou indireta, ainda que envolva a execução de obra ou fornecimento e instalação 

de bens”. 

Da análise do dispositivo anteriormente referido em conjunto com outros dispositivos legais da 

Lei Federal nº 11.079/2004, verifica‐se que pode ser objeto do Contrato de Concessão Adminis‐

trativa a prestação de um serviço que não necessariamente se enquadre no conceito de serviço 

público, mas em um serviço administrativo ‐ relacionado a uma atividade‐meio da Administra‐

ção Pública ‐ ou de um serviço social ‐ não exclusivo do Estado; desde que sua usuária seja, direta 

ou indiretamente, a Administração Pública. 

Nesse sentido, poder‐se‐ia afirmar que haveria uma aproximação conceitual, ao menos inicial, 

entre a Concessão Administrativa e o contrato de prestação de serviços de que trata a Lei Fede‐

ral nº 8.666/1993. Para Alexandre Santos de Aragão15, no entanto, o que diferencia os Contratos 

de Concessão Administrativa daqueles celebrados sob o regime da Lei Federal nº 8.666/1993 é 

que: 

15 ARAGÃO, Alexandre Santos de. Curso de Direito Administrativo. 2ª ed. São Paulo. Editora Forense: 2013

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CONCESSÃO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DE LIMPEZA URBANA DE CAMPINAS

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[...] Nas Concessões Administrativas, a forma de cálculo do valor a ser pago à empresa deve ser 

variável de acordo com as utilidades concretamente prestadas à Administração Pública ou à po‐

pulação, o que decorre do Princípio da Eficiência e da necessidade de compartilhamento de ris‐

cos que anima as parcerias público‐privadas (...), já que, com o preço fixo, o risco ficaria exclusi‐

vamente com o Poder Público como nos contratos regidos pela Lei nº 8.666/93. Em outras pala‐

vras:  tem que haver gestão do bem  ‐ prestação de serviços através dele  ‐ o que, ao mesmo 

tempo diferencia as concessões administrativas da simples prestação terceirizada de serviços 

(em que não há disponibilização de infraestrutura pelo contratado) e da empreitada de obras 

públicas (em que há disponibilização da infraestrutura pelo contratado, mas não a prestação de 

serviços através dela). 

Tal aproximação conceitual se deve justamente em razão do objetivo pelo qual o  instituto da 

Concessão Administrativa foi criado, qual seja, o de viabilizar a aplicação da estrutura econômica 

das concessões de serviço público aos contratos de prestação de serviços que  já podiam ser 

celebrados por meio do regime jurídico da Lei Federal nº 8.666/1993, mas que, no entanto, res‐

tavam  inviabilizados  em  razão  do  prazo máximo  de  5  (cinco)  anos  previsto  na  Lei  Federal  

nº 8.666/1993 para a duração do Contrato e, portanto, para a amortização e remuneração dos 

investimentos realizados pelo parceiro privado. 

Na Concessão Administrativa e na prestação de serviços, portanto, o particular contratado as‐

sume a execução material de uma atividade prestada à administração pública contratante. 

A diferença, no entanto, entre os institutos é que, além da assunção da execução material de 

uma atividade a ser prestada ao Poder Concedente, na Concessão Administrativa, o concessio‐

nário deverá assumir também a gestão desta atividade, sob pena de violação ao  Inciso  III do 

Parágrafo 4º do Artigo 2º, da Lei Federal nº 11.079/2004, que veda expressamente a celebração 

de Contratos de Concessão Administrativa, que tenha por objeto único o fornecimento de mão‐

de‐obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. 

Assim, o que distingue o Contrato de Concessão Administrativa do contrato de prestação de 

serviços é  justamente o seu objeto: se a Administração Pública pretende contratar apenas a 

execução material de um determinado serviço, deverá fazê‐lo por meio da celebração de con‐

trato de prestação de serviços previsto na Lei Federal nº 8.666/1993; por outro lado, se a Admi‐

nistração Pública pretende contratar, além da execução material, a gestão de um serviço do qual 

ela será usuária, direta ou indireta, deverá fazê‐la por meio da celebração de Contrato de Con‐

cessão Administrativa. 

Quanto à  forma de  remuneração do concessionário, nos  termos do Artigo 6º da Lei Federal  

nº 11.079/1995, que consiste fundamentalmente em contraprestação paga pela Administração 

Pública. No entanto, não há impedimento para que o concessionário receba recursos de outras 

fontes de receitas complementares, acessórias, alternativas ou decorrentes de projetos associa‐

dos, até porque o Inciso V do Artigo 6º, ao falar em “outros meios admitidos em lei”, deixa claro 

que a indicação das formas de contraprestação não é taxativa.  

O que não existe na Concessão Administrativa, é a possibilidade de cobrança de tarifa do usuá‐

rio, sob pena de desnaturação do instituto, o que não significa dizer que não há a possibilidade 

de proceder‐se a qualquer cobrança dos usuários: evidentemente, pode haver a comercialização 

de  serviços  relacionados  ao  empreendimento  ou  implantação,  pelo  concessionário,  por  sua 

conta e risco, de projetos associados à Concessão.  

Nesse contexto, verifica‐se, atualmente, a possibilidade de utilização da Concessão Administra‐

tiva para a outorga de (i) serviços estatais não divisíveis, ou seja, não passíveis de remuneração 

por meio de  tarifas,  tais  como o de  iluminação pública e de  limpeza urbana e drenagem e  

(ii) parcelas de serviços públicos divisíveis não passíveis de exploração autônoma, tais como a 

realização de serviços de construção e operação de sistema produtor de água potável integrante 

dos serviços públicos de abastecimento de água. 

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Segundo a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro16:  

“Apesar da errônea impressão que decorre do conceito legal contido no Artigo 2º, § 2º, outros 

dispositivos permitem  inferir que a Concessão Administrativa terá ou poderá ter por objeto a 

prestação de serviço público, até porque a lei expressamente veda a Concessão Patrocinada ou 

Administrativa, que tenha por objeto único o fornecimento de mão‐de‐obra, o fornecimento e 

instalação de equipamentos ou a execução de obra pública (Artigo 2º, § 4º, Inciso III).” 

Por exemplo, a Parceria Público‐Privada não poderá ter por objeto só a construção de um hos‐

pital ou de uma escola, porque nesse caso, haveria contrato de empreitada sendo regido pela 

Lei nº 8.666/93; após a construção da obra deverá haver a prestação de serviço de que a Admi‐

nistração seja a usuária direta ou indireta; a ideia bastante provável é a de que deverá haver a 

gestão do serviço pelo parceiro privado. [...] 

Isto permite concluir que a Concessão Administrativa constitui‐se em um misto de empreitada 

(porque o serviço, mesmo que prestado a terceiros, é remunerado pela própria Administração, 

como se deduz do Artigo 2º, § 3º) e de concessão de serviço público (porque o serviço prestado 

ou não a terceiros ‐ os usuários, está sujeito a algumas normas da Lei nº 8.987, sejam as relativas 

aos encargos e prerrogativas do Poder Concedente, sejam as relativas aos encargos do conces‐

sionário). [...]  

Trata‐se de terceirização de serviços públicos. Não é simplesmente a terceirização sob a forma 

de empreitada de obra, de serviço ou de fornecimento (porque isso está vedado expressamente 

pelo Artigo 2º, § 4º, Inciso III, da Lei nº 11.079). É a terceirização da gestão do serviço, podendo 

ou não envolver obra, fornecimento e instalação de bens.  

16 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública. 9ª Ed. São Paulo. Editora Atlas: 2012, p. 154.

17 TC 7832/026/07; TC 45319/026/08 e 3962/026/09; TC 014610/026/10 e 018886/026/10, dentre ou-tros.

Assim, vislumbra‐se que nos Contratos de Parceria Público‐Privada há uma caracterização hí‐

brida entre os contratos regidos pela Lei Federal nº 8.666/1993 e aquelas ditas Concessões Co‐

muns, se distanciando deles pelas características apresentadas. 

c) Posicionamento do TCE/SP

Posto isto, verifica‐se que pelas peculiaridades apresentadas por cada modelo de Concessão, a 

que mais se adequa ao objeto é a Concessão Administrativa. 

Esse é o entendimento consolidado no TCE/SP17, o qual desde 2006 vem abordando a questão 

relativa ao modelo  ideal para o objeto em tela, o qual aglutina diversos serviços de natureza 

distinta (natureza “uti singuli” e “uti universi”)18, bem como a construção ou manejo de usinas 

de tratamento e aterros. 

Tal questão, inclusive, foi matéria da Consulta19 supramencionada, na qual se estabeleceu ser 

possível a utilização do modelo da Concessão Administrativa para a prestação integrada dos ser‐

viços de limpeza pública, desde que obedecidos os parâmetros estabelecidos na Lei das PPPs. 

O TCE/SP fundamenta esse entendimento primeiramente no vultoso  investimento que o par‐

ceiro privado deverá realizar desde o início da Concessão para executar todo o serviço, com a 

implantação de usina, muitas vezes, restauração de aterros, transformação do material em com‐

bustível, dentre outros, os quais justificam a Concessão Administrativa. 

18 TC 014610/026/10 e 018886/026/10; TC 016337/026/11; TC 727/989/12; TC 003900/989/13 e TC 003012/989/14

19 Consulta realizada pelo Município de Piracicaba ‐ Processo TC 13841/026/06 

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Ainda, o TCE/SP entende que apenas uma Concessão Administrativa poderia aglutinar todos os 

objetos. Como se demonstra pelo excerto extraído do voto do Relator no TC 03900.989.13‐8: 

“Neste compasso, se para as Licitações regidas pela Lei no 8.666/93 seria temerária a junção de 

todas as atividades inerentes ao objeto, no caso da “PPP”, esta preocupação não se justifica.” 

Isto porque, neste modelo, há a necessidade de se visualizar tanto o aspecto relativo à obtenção 

de receitas, como também o referente à amortização ‐ circunstâncias que, ausentes, poderiam 

implicar no desinteresse do investidor privado, tornando inócuo o procedimento licitatório.  

Esta contextualização encontra‐se refletida no Artigo 4º da Lei nº 11.079/04, em especial nos 

Incisos II, VI e VII, ao estabelecer como diretrizes a serem observadas nas Parcerias Público‐Pri‐

vadas, o respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados 

incumbidos da sua execução, a repartição objetiva de riscos entre as partes, a sustentabilidade 

financeira e as vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria. 

Dessa forma, é possível, no regime da Concessão Administrativa para a delegação da prestação 

de serviço público de limpeza urbana, englobando‐se a coleta, transporte, destinação e trata‐

mento de resíduos de saúde, domiciliares, comerciais e da construção civil, ressalvando‐se sem‐

pre, em cada caso, a observância de alguns requisitos materiais, contratuais, econômicos e fi‐

nanceiros previstos na Lei das PPPs, bem como a demonstração da essencialidade dos investi‐

mentos do parceiro privado, que assumirá a atividade, pois, não se trata meramente da presta‐

ção de um serviço, mas sim a conjugação de gestão do serviço público de  limpeza, de forma 

global, sendo que a possibilidade de amortização dos investimentos ao longo da execução do 

ajuste, torna aceitável a reunião dessa gama de serviços. 

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Relatório 4 ‐ Avaliação dos Projetos Associados 

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Relatório 4 ‐ Avaliação dos Projetos Associados 

Neste Estudo não foram considerados Projetos Associados. 

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Termo de Encerramento do Volume 2 

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Termo de Encerramento do Volume 2  

Este Termo encerra o Volume 2 dos Estudos referentes ao Procedimento de Manifestação de In‐

teresse dos Serviços Integrados de Limpeza Urbana no Município de Campinas, obedecendo às 

especificações técnicas constantes do Edital.  

Este Volume 2 possui 64 páginas, numeradas sequencialmente de 1 a 64. 

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