Estudo Rede to Infancia Jvlle Maio 2008

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MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINASERVIO SOCIAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIA COMARCA JOINVILLE

POLTICA DE ATENDIMENTO DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE DO MUNICPIO DE JOINVILLE- Mapeamento das instituies, programas e projetos pblicos governamentais e da sociedade civil organizada -

Angela Cristina Ceschin Silva Assistente Social MAIO / 2008

SUMRIO

INTRODUO..............................................................................................................................101.

PROTEO JURIDICO-SOCIAL (art.87, pargrafo V do ECA)

1.1 JUIZADO DA INFNCIA E JUVENTUDE.........................................................................121.1.1 Servio de Mediao da Infncia e Juventude.......................................................12

1.2 PROMOTORIA DA INFNCIA E JUVENTUDE................................................................121.2.1 Programa de Combate Evaso Escolar (APIA)................................................12 1.2.2 Programa Aviso por Maus-tratos Contra Criana ou Adolescente (APOMT).........12 1.2.3 Programa de Combate Desnutrio Infantil.........................................................12 1.2.4 Programa de Combate Explorao Sexual Infanto-Juvenil.................................13 1.2.5 Rede Pi - Reciclagem Digital Educativa Pr-Infncia e Adolescncia.................13

1.3 CONSELHOS TUTELARES..............................................................................................13 1.4 DELEGACIA DE POLCIA DA CRIANA, ADOLESCENTE E PROTEO MULHERDE JOINVILLE................................................................................................................... 14

1.5 CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE(CMDCA)...........................................................................................................................14 1.6 CONSELHO ESTADUAL DE DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE (CEDCA)............................................................................................................................15 1.7 COMISSO DA INFNCIA E JUVENTUDE DA OAB/SC SUBSEO DE JOINVILLE.........................................................................................................................15

2. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (art. 112 do ECA)2.1 INTERNAO Centro de Internao Provisrio (CIP) - Joinville.............................................................16 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Blumenau.........................................................17 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Caador............................................................17 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Chapec...........................................................17 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Concrdia.........................................................18 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Cricima...........................................................18 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Curitibanos.......................................................18 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Itaja..................................................................18 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Joaaba............................................................18

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Centro de Internao Provisrio (CIP) - Lages................................................................19 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Rio do Sul.........................................................19 Centro de Internao Provisrio (CIP) - So Jos..........................................................19 Centro de Internao Provisrio (CIP) - So Jos do Cedro...........................................19 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Tubaro............................................................19 Centro de Internao Provisrio (CIP) - Xanxer............................................................20 Centro Educacional Regional (CER) Chapec.............................................................20 Centro Educacional Regional (CER) Lages.................................................................20 Centro Educacional Regional (CER) So Jos............................................................20 2.2 SEMILIBERDADE Casa de Semiliberdade...................................................................................................20 2.3 LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAO DE SERVIOS COMUNIDADE Programas de Medidas Socioeducativas........................................................................21

3. MEDIDAS DE PROTEO (art. 101 do ECA)3.1 PROGRAMA DE AUXLIO FAMLIA, CRIANA E AO ADOLESCENTE (PARAG.IV) 3.1.1 Programa de Orientao e Apoio Scio-Familiar (POASF)....................................21 3.1.2 Centro de Estudos e Orientao da Famlia (CENEF)...........................................22 3.1.3 Programa Sentinela................................................................................................23 3.1.4 Programa de Atendimento a Mulheres Vtimas de Violncia (PAMVI)...................23 3.1.5 Centro de Atendimento a Vtimas de Crimes (CEVIC)...........................................23 3.1.6 Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI)............................................24 3.1.7 Projeto Eco-Cidado e Ps-Cidado......................................................................24 3.1.8 Projeto Peloto Mirim e Ps Peloto Mirim............................................................25 3.1.9 Preparao para o Mercado de Trabalho...............................................................25 3.1.10 Cursos Profissionalizantes...................................................................................25 3.1.11 Projeto Fora Jovem.............................................................................................26 3.1.12 Centro de Educao e Recreao Infantil (CERJ)...............................................26 3.2 PROGRAMA DE ABRIGOS (PARAG.VII) 3.2.1 Abrigo Transitrio...................................................................................................27 3.2.2 Lar Abdon Batista...................................................................................................27 3.2.3 Associao Ecos de Esperana.............................................................................28 3.2.4 Casa-Lar Emanuel..................................................................................................29 3.2.5 Associao Beneficente Renascer.........................................................................29 3.2.6 Programa Famlia Acolhedora................................................................................30 3.3 PROGRAMA OFICIAL OU COMUNITRIO DE AUXLIO, ORIENTAO E TRATAMENTO A ALCOLATRAS E TOXICMANOS (PARAG.VI)

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3.3.1 Centro de Ateno Psicossocial Infanto-Juvenil Cuca Legal (CAPSI).................................................................................................................... .......31 3.3.2 Unidade de Atendimento Dependncia Qumica /UADQ- CAPSad....................31 3.3.3 Comunidades Teraputicas....................................................................................32 3.3.4 Tratamento Hospitalar ...........................................................................................34

4. POLTICAS SOCIAIS BSICAS (art.87, pargrafo I do ECA)4.1 SADE SECRETARIA ESTADUAL DE SADE SECRETARIA DO ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Gerncia de Sade..........................................................................................................35 SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE.........................................................................36 4.1.1 SERVIOS PBLICOS MUNICIPAIS DE ATENO BSICA CRIANA E AO ADOLESCENTE Projeto Pequeno Prncipe................................................................................................36 Notificao da Desnutrio Grave...................................................................................36 Sade Ocular...................................................................................................................36 Adolescente Multiplicador em Sade do Adolescente.....................................................36 Sade Sarau Sculo 21...................................................................................................36 4.1.2 ENTIDADES GOVERNAMENTAIS E NO-GOVERNAMENTAIS DE ATENDIMENTO CRIANA E AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DEFICINCIAS Ncleo de Assistncia Integral ao Paciente Especial (NAIPE)........................................37 Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE)...............................................37 Ncleo de Apoio Pedaggico (NAPE).............................................................................38 Associao para Integrao Social de Crianas e Adolescentes Especiais (APISCAE).......................................................................................................................38 Instituto Pedaggico de Reabilitao e Incluso Assistncia e Reabilitao de Pessoas Portadoras de Deficincia (ISPERE)................................................................39 Associao de Apoio de Reabilitao das Pessoas Necessitadas (AARPN)..........................................................................................................................39 Associao dos Deficientes Fsicos de Joinville (ADEJ).................................................40 Associao Joinvilense para Integrao dos Deficientes Visuais (AJIDEVI)..................40 Associao de Amigos do Autista (AMA)........................................................................40 Instituto de Reabilitao do Potencial Humano (IRPH)...................................................40

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Sociedade de Promoo Social do Fissurado Lbio Palatal de Joinville (PROFIS).......41 Associao de Reabilitao da Criana Deficiente (ARCD/AACD).................................41 4.1.3 ENTIDADE NO-GOVERNAMENTAL DE APOIO CRIANA E AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DOENAS ESPECFICAS Associao Casa do Adalto de Apoio s Crianas e aos Adolescentes portadores de Neoplasia (cncer)...........................................................................................................42

4.2 EDUCAOSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO.................................................................43 4.2.1 EDUCAO INFANTIL..........................................................................................44 4.2.2 ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO......................................................................51 4.2.3 BIBLIOTECAS........................................................................................................64 4.2.4 PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS Programa dos Ncleos de Apoio Pedaggicos (NAPEs)...............................................64 Programa Pacoto da Educao (em execuo)...........................................................66 Contratos e Convnios com Instituies Educacionais...................................................66 Programa de Iniciao Profissional.................................................................................67 Projeto Fora Jovem........................................................................................................67 Programa Educao no Sistema Carcerrio (Penitenciria/Presdio).............................67 Programa Sabi...............................................................................................................68 Programa Cantando na Escola........................................................................................68 Programa Danando na Escola.......................................................................................68 Programa AABB Comunidade.........................................................................................68 Programa Leia Joinville...................................................................................................69 Programa Biblioteca Mvel..............................................................................................69 Programa Correo de Fluxo..........................................................................................69 Programa Superao Jovem...........................................................................................69 Programa Informtica Pedaggica..................................................................................70 Programa Oficina Pedaggica Incluso pela Arte...........................................................70 Programa Laboratrio Plo de Informtica Inclusiva.......................................................70 Programa Reforo Pedaggico.......................................................................................70 Programa Famlia na Escola (APP).................................................................................70 Programa Comisso Permanente de Segurana e Preveno de Acidentes (Parceria SARH)..............................................................................................................................71 Programa Material Escolar..............................................................................................71 Programa Uniforme Escolar............................................................................................71

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Programa Merenda Escolar.............................................................................................71 Programa Merenda Escolar (manuteno)......................................................................72 Programa Merenda Escolar (Projeto Avaliao Nutricional)...........................................72 Programa Merenda Escolar (Projeto de Educao)........................................................72 Programa Merenda Escolar (Projeto Mama Nen /parceria com Maternidade Darcy Vargas)............................................................................................................................72 Programa Merenda Escolar (Projeto Dieta Especial para Crianas Portadoras de Patologias Diversas)........................................................................................................72 Programa Sade do Escolar (Acuidade Visual)..............................................................73 Programa Sade do Escolar (Sade em Geral)..............................................................73 Programa Sade do Escolar (Preveno em Sade)......................................................73 Programa Sade do Escolar (Projeto NUPEGA / parceria Instituto Amar).....................73 Programa O Carter Conta..............................................................................................73 Programa de Combate Evaso Escolar (APIA).........................................................74 Programa Aviso por Maus-tratos Contra Criana ou Adolescente (APOMT)..................74 Projeto Vida Nova parceria c/ Cmara de Mediao e Arbitragem de Joinville............74 Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI) / parceria com Secret. Bem-Estar Social (SBES)..................................................................................................................74 Projeto Tigre Previne Jovens de Atitude / parceria Instituto Cau Hansen.......................75 Programa Bolsa Famlia / freqncia escolar..................................................................75 SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL GERNCIA DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA (GEECT)..........................................................................................................................76 4.2.5 EDUCAO INFANTIL..........................................................................................77 4.2.6 ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO......................................................................77 4.2.7 PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS....................................................84 Centro de Educao de Jovens e Adultos (CEJA) .........................................................84 Projeto Escola Aberta......................................................................................................84 Projeto Escola Pblica Integrada (EPI)...........................................................................85 Projeto Ambial (Educao Ambiental e Alimentar)..........................................................85 4.2.8 ENSINO PROFISSIONALIZANTE Centro de Educao Profissional Dario Geraldo Salles (CEDUP)...............................86 Casa Familiar do Mar Luiz Carlos Perin........................................................................86 4.2.9 FUNDAO DIRIGIDA INICIAO PROFISSIONAL Centro de Integrao Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE)..................................88

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4.3 ESPORTEFUNDAO MUNICIPAL DE ESPORTES.....................................................................89 Projeto Jovem Cidado/Tigre..........................................................................................89 Festival Escolar de Dana...............................................................................................96 Projeto Rua de Lazer.......................................................................................................96 Gincana de Pesca Infantil................................................................................................97 Olimpada Estudantil Catarinense (OLESC)....................................................................97 Joguinhos Abertos de Santa Catarina.............................................................................98 Circuito de Basquete de Rua...........................................................................................98 9 Jogos Estudantis de Joinville......................................................................................98 Festival de Natao para no Federados........................................................................98 17 Joguinhos Abertos de Joinville..................................................................................98 4.4 CULTURA E LAZER FUNDAO CULTURAL DE JOINVILLE....................................................................100 4.4.1 ARQUIVO HISTRICO DE JOINVILLE Programa de Medidas Socioeducativas (Prestao de Servio a Comunidade)..........101 4.4.2 CASA DA CULTURA FAUSTO ROCHA JUNIOR Cursos da Escola Municipal de Ballet...........................................................................101 Cursos da Escola Municipal de Artes Fritz Alt...............................................................102 Cursos da Escola Municipal de Msica.........................................................................102 Projetos de Extenso da Casa da Cultura ....................................................................103 4.4.3 MUSEU ARQUEOLGICO DE SAMBAQUI DE JOINVILLE Projeto de Atendimento ao Pblico de Educao Infantil..............................................104 Projeto de Atendimento Educativo 2, 3 e 4 ciclos..................................................104 Atendimento Monitorado................................................................................................105 Exposies Itinerantes (dois eventos anuais)...............................................................105 4.4.4 GERNCIA DE EVENTOS DA FUNDAO CULTURAL DE JOINVILLE Caravana da Cultura ....................................................................................................105 Dana Comunidade.......................................................................................................106 4.5 ASSISTNCIA SOCIAL

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SECRETARIA DO ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL (SDR/Joinville) Gerncia de Assistncia Social, Trabalho e Habitao.................................................107 4.5.1 SERVIOS DE PROTEO SOCIAL BSICA Convnio Aes Comunitrias....................................................................................107 4.5.2 SERVIOS DE ALTA COMPLEXIDADE Convnio com Entidades de Abrigo..............................................................................108 SECRETARIA MUNICIPAL DE BEM-ESTAR SOCIAL................................................110 4.5.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SBES Diretoria Executiva.........................................................................................................110 Gerncia de Unidade de Proteo Social Bsica (GUPSB)..........................................110 Gerncia de Unidade de Proteo Social Especial (GUPSE).......................................111 4.5.4 SERVIOS DE PROTEO SOCIAL BSICA SERVIO DE ATENO INTEGRAL S FAMLIAS....................................................113 OUTROS SERVIOS DE PROTEO SOCIAL BSICA............................................114 Programa de Identificao Social..................................................................................114 Programa de Benefcio de Prestao Continuada (BPC)..............................................114 4.5.5 SERVIOS DE MDIA COMPLEXIDADE SERVIO DE APOIO E ORIENTAO FAMLIA E INDIVDUO COM DIREITO VIOLADO Programa Porto Seguro.................................................................................................115 SERVIO DE ENFRENTAMENTO VIOLNCIA Programa de Promoo Pessoa Portadora de Deficincia (PPD).............................115 4.5.6 CONSELHOS DE DIREITOS RELACIONADOS SECRETARIA MUNICIPAL DE BEM-ESTAR SOCIAL (SBES) ......................................................................................115 4.5.7 PROGRAMAS E AES SOCIOEDUCATIVAS PROMOVIDAS POR ORGANIZAES NO-GOVERNAMENTAIS REGISTRADAS NO CMDCA Instituio Adventista Sul-Brasileira de Educao e Ass. Social (ADRA).....................116 Fundao Pauli-Madi Pr-Solidariedade e Vida............................................................116 Centro Comunitrio do Bairro Iriri Centro Social Urbano..........................................117 Centro Integrado Joo de Paula....................................................................................117 Centro dos Direitos Humanos Maria da Graa Braz...................................................118 Centro Educacional e Creche Conde Modesto Leal......................................................118 Comunidade Evanglica de Joinville Cidado do Amanh...........................................118 Associao dos Amigos do Projeto Misso Criana.....................................................118 Instituto Joinvilense de Educao e Assistncia Dom Bosco.....................................119 Sociedade e Assistncia Social e Educacional Deus Prover....................................119

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Unio dos Escoteiros do Brasil Regio Santa Catarina.............................................119

OBSERVAOO presente mapeamento ser brevemente disponibilizado para consulta pblica no site do Ministrio Pblico Estadual (www.mp.sc.gov.br), podendo ser atualizado a qualquer momento atravs da colaborao dos operadores do Sistema de Garantias dos Direitos da Criana e do Adolescente do municpio de Joinville, os quais podero enviar informaes relativas a instituies, programas e projetos da cidade afetos criana e ao adolescente, para a Promotoria da Infncia e Juventude da Comarca de Joinville.

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INTRODUO inquestionvel considerar que o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), institudo em 13 de julho de 1990, provocou uma verdadeira mudana de paradigmas ao reconhecer crianas e adolescentes como sujeitos de direitos e em condio peculiar de pessoas em desenvolvimento. Ainda, que se constituiu em uma legislao audaciosa ao instituir o princpio da prioridade absoluta para a formulao de polticas pblicas e a destinao de recursos para a rea da Infncia e Juventude visando a estruturao da poltica de atendimento dos direitos da criana e do adolescente, nas diversas esferas do poder pblico, cujas linhas de ao esto definidas no art.87, do ECA, como segue:a) polticas sociais bsicas; b) polticas e programas de assistncia social, em carter supletivo, para aqueles que deles necessitem; c) servios especiais de preveno e atendimento mdico e psicossocial s vtimas de negligncia, maustratos, explorao, abuso, crueldade e opresso; d) proteo jurdico-social por entidades de defesa dos direitos da criana e do adolescente; e) servio de identificao e localizao de pais, responsvel, crianas e adolescentes desaparecidos.

Em grande parte dos municpios brasileiros, bem como, na cidade de Joinville tal poltica de atendimento vem paulatinamente se estruturando, observadas as diretrizes da poltica, tal qual a municipalizao do atendimento, a criao dos conselhos de direitos onde assegurada participao da sociedade civil organizada, a criao e manuteno de programas especficos, do fundo da Infncia e Juventude e do Conselho Tutelar. Entretanto, no obstante o conhecimento dos dispositivos do ECA entre os operadores do Sistema de Garantia dos Direitos da Criana e do Adolescente decorridos dezessetes anos de sua promulgao, bem como, a relativa estruturao de uma poltica de atendimento da criana e do adolescente na cidade de Joinville, factvel identificar a falta de integrao e as dificuldades de articulao entre as diversas instituies, programas e projetos que atuam na rea da criana e do adolescente, tanto no mbito governamental, no governamental e instncias jurdicas. Nessa dinmica, bastante comum na maioria dos municpios brasileiros, crianas e adolescentes usufruem atendimentos governamentais e no governamentais oferecidos pelas polticas pblicas, sem que ocorra a devida interao entre programas e instituies, os quais nem sempre renem informaes consistentes quanto totalidade das necessidades de cada criana, adolescente e suas famlias e quanto aos servios pblicos j utilizados por tais usurios. Em linhas gerais, ainda prioriza-se a administrao institucional fundada na centralizao das decises, na desconsiderao das parcerias, na nfase s aes pontuais e fragmentadas, as quais

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inevitavelmente vem gerando impactos sociais pouco efetivos na consecuo do princpio da proteo integral (Kairs Desenvolvimento Social, 2007)1. Evidentemente, no municpio de Joinville a problemtica no atendimento criana e ao adolescente no diferenciada e, por isso, com intuito de buscar alternativas para o pleno exerccio da proteo integral, depois de discusses com os principais atores do Sistema de Garantias dos Direitos da Criana e do Adolescente joinvilense, travadas no ano de 2007, atingiu-se o consenso da necessidade da concretizao de uma rede de atendimento, pautada no planejamento e organizao coletivos das diversas entidades, bem como de seus recursos e aes. Como primeiro passo para atingir tal objetivo, era necessrio conhecer a Poltica de Atendimento dos Direitos da Criana e do Adolescente de Joinville, sobretudo, para visualizar os recursos sociais pblicos disponibilizados, seu alcance, suas limitaes, como tambm, para suscitar maior comunicao e a aproximao entre programas, projetos e servios disponveis. Neste sentido, por solicitao da Promotoria da Infncia e Juventude, o Servio Social das Promotorias de Justia da Comarca de Joinville desenvolveu o Mapeamento de instituies, programas e projetos pblicos governamentais e da sociedade civil organizada , que ora segue, como produto de uma exaustiva pesquisa realizada no decorrer do ano de 2007 e incio de 2008, baseada na coleta de dados obtidos das secretarias municipais, instituies no governamentais, Conselho de Direitos da Criana e do Adolescente de Joinville e Centro de Apoio Operacional da Infncia e Juventude do Ministrio Publico Estadual (CIJ). A metodologia de ordenamento dos dados obtidos foi fundamentada nos artigos 112, 101, 87 e 86 do ECA, os quais definem respectivamente, medidas socioeducativas, medidas protetivas, instncias e linhas de ao da poltica de atendimento dos direitos da criana e do adolescente. Por fim, destaca-se que o presente mapeamento ser brevemente disponibilizado para consulta pblica no prprio site do Ministrio Pblico Estadual (www.mp.sc.gov.br), podendo ser atualizado a qualquer momento atravs da colaborao dos operadores do Sistema de Garantias dos Direitos da Criana e do Adolescente do municpio de Joinville, os quais podero enviar informaes relativas a instituies, programas e projetos da cidade afetos criana e ao adolescente, para a Promotoria da Infncia e Juventude da Comarca de Joinville.

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KAIROS DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Disponvel em: . Acesso em novembro de 2007.

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1. PROTEO JURDICO-SOCIAL (art.87, pargrafo V do ECA) 1.1 JUIZADO DA INFNCIA E JUVENTUDETribunal de Justia do Estado de Santa Catarina - Juiz Titular da Infncia e Juventude da Comarca de Joinville: Dr. Alexandre Morais da Rosa. 1.1.1 Servio de Mediao da Infncia e Juventude Objetivo: Est ligado Cmara de Mediao e Arbitragem de Joinville e visa realizar procedimentos extrajudiciais de resoluo de conflitos no mbito inter-geracional entre pais e filhos e entre vtimas e adolescentes autores de ato infracional, atravs da metodologia da Mediao. Contato no Frum atravs do fone: 3461-8537. 1.2 PROMOTORIA DE JUSTIA DA INFNCIA E JUVENTUDE Ministrio Pblico do Estado de Santa Catarina - 4. Promotoria de Justia Promotor Titular: Dr. Celso Antonio Ballista Jnior. Apoio Tcnico: Assistente Social Angela Cristina Ceschin Silva. 1.2.1 Programa de Combate Evaso Escolar (APIA) Objetivo: Garantir a permanncia na escola de crianas e adolescentes, de 7 a 18 anos de idade para que concluam o ensino fundamental, alm de promover o regresso escola de crianas e adolescentes que abandonaram sem concluir o ensino fundamental. Pblico-alvo: Crianas e adolescentes de sete a dezoito anos de idade, que ainda no completaram o ensino fundamental. 1.2.2 Programa Aviso por Maus-tratos Contra Criana ou Adolescente (APOMT) Objetivo: Implantar em todo o Estado de Santa Catarina um Sistema Unificado de Aviso Compulsrio de Maus-Tratos contra criana ou adolescente, atravs de formulrio padronizado a ser expedido pela rede de ensino, pela rede pblica de Sade e Assistncia Social, pelo Sistema de Segurana Pblica e pelos Conselhos Tutelares, visando garantia do atendimento e encaminhamento da vtima aos programas de proteo, conforme preconiza a Lei n8.069/90. Pblico-alvo: Crianas e adolescentes vtimas de maus-tratos. 1.2.3 Programa de Combate Desnutrio Infantil

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Objetivo: Erradicar a desnutrio infantil, garantindo o direito vida e sade, de crianas na faixa etria de zero a nove meses e de gestantes. Pblico-alvo:Crianas de zero a nove meses e gestantes. 1.2.4 Programa de Combate Explorao Sexual Infanto-Juvenil Objetivo:Combater a violncia e explorao sexual infanto-juvenil atravs do apoio ao Frum Catarinense pelo Fim da Violncia e da Explorao Sexual Infanto-Juvenil. Pblico-alvo: populao infanto-juvenil. 1.2.5 Rede Pi - Reciclagem Digital Educativa Pr-Infncia e Adolescncia Objetivo: O projeto prope a transformao de mquinas caa-nqueis apreendidas em equipamentos de informtica para uso didtico-pedaggico dos alunos das escolas pblicas municipais e estaduais de ensino bsico e mdio, bem como, de pessoas carentes usurias de organizaes governamentais e no-governamentais. Para o alcance de tal fim atuam as seguintes instituies parceiras: Ministrio Pblico de Santa Catarina (MPSC), por intermdio dos Centros de Apoio Operacional da Infncia e Juventude (CIJ) e do Centro de Apoio Operacional Criminal (CCR); Governo do Estado de Santa Catarina; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Associao Catarinense das Fundaes Educacionais (ACAFE) - 16 instituies e; Associao de Mantenedoras Particulares de Educao Superior de Santa Catarina (AMPESC) - 49 instituies. 1.3 CONSELHOS TUTELARES Institudos pela Lei n2627 de 17.01.1992 e alterado pela Lei n3725 de 02 de julho de 1998. Objetivo: rgo permanente e autnomo, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criana e do adolescente. Conselheiros Tutelares - Regio Sul Gesto 2007-2010 Ana Beatriz Siqueira Jacson Kachan Verchai Jlio Csar da Silva Patrcia Ribeiro Gomes Priscila Gonzaga Espindola Luz fone: 3455-1837. Conselheiros Tutelares - Regio Norte Gesto 2005 - 2008 Ana Lcia Prellwitz F. Sales Daniella Maragno Eliana Sanches D. dos Santos

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Maria Regina Souto Silvana Mara Rampelotti fone: 3433-3740. Endereo dos C.Ts : Rua Paulo Medeiros, n401 89202-003 Centro. E-mail: [email protected] / [email protected]. Horrio Atendimento: 8:30 hs. s 17:30 hs., aps Planto pelo fone: 9602-9325. OBS.: Em Santa Catarina, os conselheiros tutelares so representados e congregados pela Associao Catarinense de Conselhos Tutelares - ACCT, a qual constitui-se sociedade civil, democrtica, sem finalidade lucrativa, de durao indeterminada, com sede e foro na Cidade e Comarca de Curitibanos/SC, fundada em 27 de outubro de 1995, durante a realizao do I Encontro Estadual de Conselhos Municipais e Tutelares dos Direitos da Criana e do Adolescente. Dentre seus objetivos promove a capacitao dos conselheiros tutelares, o intercmbio de suas experincias e a defesa dos direitos da criana e do adolescente. Maiores informaes consultar o site www.acct.furb.br.

1.4 DELEGACIA DE POLCIA DA CRIANA, ADOLESCENTE E PROTEO MULHER DE JOINVILLE Objetivo: Atendimento s mulheres, crianas e aos adolescentes vtimas de crime, segundo procedimentos de segurana pblica e psicolgicos. Equipe tcnica: Delegadas Dra. Marilisa Boehm e Dra.Vivian Garcia, psicloga Magda. Endereo: Rua Dr.Plcido Olmpio de Oliveira, 843 Bairro Bucarein - Cep.89202-450. Telefone: (47) 3433-9737 Fax: (47) 3433-4714 E-mail: [email protected] Horrio Atendimento: Planto 24 horas. 1.5 CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE (CMDCA) Objetivo: Controlar, planejar e deliberar sobre a Poltica Municipal de Atendimento aos Direitos da Criana e do Adolescente. O CMDCA rgo representativo da sociedade e do poder pblico, alm de gerenciador dos recursos do Fundo da Infncia e Juventude (FIA). Gesto 2006/2008: Presidente: Humberto Gonalves Corra Junior- repres.de Defesa dos Direitos da Criana e do Adolescente Vice-Presidente: Denize Vizzotto repres. da Secretaria Munic. de Sade.

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1 Secretrio: Joo Felipe Anacleto repres. do segmento das APPs. 2 Secretrio: Noemi Schlickmann repres. do segmento das entidades de Assistncia Social. Endereo: Rua Afonso Pena, 840 Bucarein - 89202-420 e-mail: [email protected] Fone: 3433-8659/5123 / Humberto:9971-7754/3027-2380. Horrio de atendimento: 8:00 hs s 14:00 hs. Reunies mensais: Primeira 5.feira de cada ms, na Casa Viva. 1.6 CONSELHO ESTADUAL DE DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE (CEDCA) Objetivo: De acordo com a Lei Estadual n12.536 de 19 de dezembro de 2002, o Conselho Estadual dos Direitos da Criana e do Adolescente - CEDCA/SC institudo como rgo colegiado de carter permanente, vinculado Secretaria de Estado da Justia e Cidadania, com competncia para dispor sobre a definio, a deliberao e o controle das aes dirigidas proteo, defesa e garantia dos direitos da criana e do adolescente no mbito do Estado de Santa Catarina. Gesto 2008/2010: Coordenao ou presidente: Sueli Irene Zincoski (Secretaria de Estado da Assistncia Social); Vice-coordenador ou vice-presidente Humberto Gonalves Jnior (OAB/SC); Primeira Secretria: Ftima Quirino Goulart (Secretaria de Estado da Agricultura); Segunda Secretria: Maria Giorgina Fernandes Garcia (Associao Apoio a Criana e ao Adolescente de Brao do Norte). Endereo: Av. Mauro Ramos 722 - Centro Florianpolis - 88.020-300. e-mail: [email protected] Fone: (48) 3229-3631 ou 3229-3795. 1.7 COMISSO DA INFNCIA E JUVENTUDE DA OAB/SC SUBSEO DE JOINVILLE Objetivo: As comisses da OAB/SC so rgos de assessoramento que tem por objetivo auxiliar a Diretoria e o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil no cumprimento dos objetivos institucionais. Atribuies principais: a)Promover palestras e ciclo de estudos sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente, sistemtica processual e sua aplicao, ou sobre qualquer assunto relevante, referente Criana e ao Adolescente;

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b) Oferecer subsdios no campo jurdico aos advogados e outros profissionais que integram o atendimento da criana e do adolescente, objetivando a implantao do Estatuto e sua boa aplicao; c) Promover e incentivar a organizao de campanhas que visem atender necessidades emergenciais de crianas e adolescentes; d) Atuar, sempre que for possvel e conveniente defesa dos direitos da criana e do adolescente em conjunto com os Conselhos dos Direitos da Criana e do Adolescente e Conselhos Tutelares. e) Agir como rgo fiscalizador da aplicao das regras do Estatuto da Criana e do Adolescente, informando s autoridades competentes, a existncia das irregularidades observadas Presidente: : Yolanda Robert OAB/SC 20852. Vice-Presidente: Filipe Nesi Snego OAB/SC 15586. Membros/Advogados: Dra. Yolanda Robert, Dr. Filipe Nesi Snego, Dra. Andressa Premoli, Dra. Luciana Mattos Walter, Dr. Humberto Gonalves Correa Jr., Dra. Janana Silveira Soares Madeira e Dr. Paolo Alessandro Farris. Endereo: Rua Amazonas, 46 bairro Sagua - Cep 89221-050 - Joinville/SC Fone: : 3026-4226 (Yolanda) / 3433-7399 (Filipe)/3433-0771 (Subseo da OAB/SC Joinville) - e-mail: [email protected] / [email protected]

2. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (art. 112 do ECA) 2.1 INTERNAODe acordo com o art. 124, pargrafo VI da Lei n 8069, de 13 de julho de 1990, assegurado ao adolescente privado de liberdade o direito de permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais prxima ao domiclio de seus pais ou responsvel, conforme a disponibilidade de vagas. Neste sentido, seguem abaixo as unidades de internao para as quais os adolescentes joinvilenses podero ser encaminhados, conforme dados obtidos pelo Centro de Apoio da Infncia e Juventude do Ministrio Pblico Estadual: Centro de Internao Provisrio (CIP) Joinville Objetivo: Oferecer ao adolescente autor de ato infracional, atendimento socioeducativo em regime de internao provisria, oportunizando um espao para discusso e reflexo

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sobre sua histria de vida, favorecendo a descoberta de suas potencialidades e envolvendo sua famlia (Ofcio Coordenao do CIP, 2006). Administrao: Associao para Recuperao de Alcolatras e Toxicmanos (APRAT) organizao sem fins lucrativos, de utilidade pblica municipal e estadual, com registro no CNAS. Assumiu em 2006 a coordenao do CIP em parceria com a Secretaria de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado /Depto. de Justia e Cidadania. O CIP est conveniado com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional Joinville. Coordenao: Leocdia Riba. Equipe: Marilene (psicloga cedida pelo Estado), Valmir (assistente social), seis monitores, Adriano (supervisor de pessoal), uma cozinheira e um auxiliar de servios gerais. Endereo: Rua Diovana Maria Rodrigues, s/n, bairro Itinga, 89235-730. Fone: 3465-5067. Capacidade: at doze jovens. Horrio Atendimento: planto 24 horas para internao 8:00 hs s 18:00 hs para atendimento ao pblico. Centro de Internao Provisrio (CIP) Blumenau Objetivo: Viabilizar a aplicao da medida socioeducativa de privao de liberdade aos adolescentes autores de ato infracional, conforme previsto no art.121, do Estatuto da Criana e do Adolescente. Administrao: Centro de Reabilitao em Dependncia Qumica CREDQ. Coordenao: Joo Carlos Auersvaldt. Endereo: Rua Jos Augusto Maba s/n - Bairro Fortaleza Blumenau -CEP: 89.056-080 Fone: (47) 3378-0968 Capacidade: vinte vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Caador Administrao: Oficina de Artes Comunitrias ODAC. Coordenao: Sr. Marconi Ribas e Sr. Gean Carlos Kuss Endereo: Rua Jos Nacle Davi, s/n - Bairro Belo Caador- CEP: 89.500-000 Fone: (49) 3567-6306 / (49) 3563-4233 fax Capacidade: oito vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Chapec Administrao: RENASCER. Coordenao: Paulo Bairros

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Endereo: Rua Nereu Ramos, 2495 - Bairro Passos dos Fortes - Chapec - CEP: 89.805-200 Fone: (49) 3323-5187 /(49) 3321-8630 fax Capacidade: dez vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Concrdia Administrao: Centro de Recuperao ABAC. Coordenao: Tadeu Jos Assuno. Endereo: Rua Osvaldo Zandavalli, 191 - Concrdia - CEP: 89.700-000 Fone: (49) 3444-9514 Abac / (49) 3444-8350 fax Capacidade: dez vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Cricima Administrao: Associao ABADEUS fone (48) 3462 2080. Coordenao: Shirlei Guimares Monteiro Endereo: Rua Antnio Rossi, s/n - Bairro Vila Zuleima - Cricima - CEP: 88.817-140 Fone: (48) 3478-6461 / (48) 3445-8950 AFASC Capacidade: dez vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Curitibanos Administrao: Associao Unio de Bairros. Coordenao: Dornlis Sirena Endereo: Rodovia SC 457, Km 01 - rea Industrial - Curitibanos - CEP: 89.520-000 Fone: (49) 3241-2394 / (49) 3241-1254 Unio Capacidade: doze vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Itaja Administrao: Centro de Reabilitao Especializada em Dependncia Qumica - CREDQ Coordenao: Alceu Daud de Mello. Endereo: Rua das Hortnsias, 184, Bairro Promorar, Itaja - CEP: 88.308-080. Fone:(47) 3246-4478 / (47) 3341-0500 fax. Capacidade: doze vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Joaaba Administrao: Associao Unio de Bairros. Coordenao: Ladir Mendes Endereo: Estrada Geral Linha ABATTI - Joaaba - CEP: 89.600-000

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Fone: (49) 3522-0806 - (49) 3551-4100 fax Capacidade: oito vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Lages Administrao: Administrao direta do governo. Coordenao: Darci Rodrigues. Endereo: Rua: Allan Kardec, 900 - Bairro Penha - Lages CEP: 88.525-680 Fone: (49)3227-0082 - (49)3227-0203 fax Capacidade: dez vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Rio do Sul Administrao: Associao Unio de Bairros. Coordenao: Alexandre Carvalho. Endereo: Estrada Geral Serra do Canoas - Rio do Sul - CEP: 89.160-000 Fone: (47) 3521-8174 Capacidade: doze vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) So Jos Administrao: Administrao direta do governo. Coordenao: Margareth Sandrini. Endereo: BR 101, Km 202 - Bairro Barreiros -So Jos - CEP: 88.111-000 Fone: (48) 3258-1161 / (48) 3258-1979 fax Capacidade: doze vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) So Jos do Cedro Administrao: Associao Betnia. Coordenao: Elizete Kertischka Batista de Lima. Endereo: Rua Joo Busatto, 470 - Bairro So Cristvo - So Jos do Cedro - CEP: 89.930-000 Fone: (49) 3643-1656 fax / (49) 3643-0665 / (49) 3643-1918 Capacidade: dez vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Tubaro Administrao: Convnio com a Prefeitura Municipal. Coordenao: Vasco Francisco da Silva. Endereo: Rua Estrada Geral da Guarda - Margem Esquerda, s/n - Bairro Bom Pastor -Tubaro - CEP: 88.701-900

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Fone: (48) 3628-0587 Capacidade: doze vagas. Centro de Internao Provisrio (CIP) Xanxer Administrao: Associao Betnia. Coordenao: Orli Everaldo Paz. Endereo: Rua Teodzio Maurcio Wanderlei, 540 - Bairro Nossa Senhora de Lurdes Xanxer - CEP: 89.820-000 Fone: (49) 3433-7659 / (49) 3433-2233 fax Capacidade: seis vagas. Centro Educacional Regional (CER) Chapec Administrao: Administrao direta do governo. Coordenao: Edegar Durant. Endereo: Rua: Cunha Por, s/nBairro EFAPI - Chapec CEP: 89.809-500 Fone: (49)3328-5063/ (49)3331-4271 Capacidade: trinta e duas vagas. Centro Educacional Regional (CER) Lages Administrao: Administrao direta do governo. Coordenao: Darci Rodrigues. Endereo: Rua: Allan Kardec, 900 - Bairro Penha - Lages CEP: 88.525-680 Fone: (49)3227-0082 - (49)3227-0203 fax Capacidade: trinta vagas. Centro Educacional Regional (CER) So Jos Administrao: Administrao direta do governo. Coordenao: Margareth Sandrini. Endereo: BR 101, Km 202 - Bairro Barreiros - So Jos CEP:88.111-000 Fone: (48)3258-1161 / 1518 - (48)3258-1979 fax Capacidade: cinqenta e trs vagas. 2.2 SEMILIBERDADE Casa de Semiliberdade

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Objetivo: Viabilizar a aplicao da medida socioeducativa de regime de semiliberdade aos adolescentes autores de ato infracional, conforme previsto no ECA (Projeto Casa de Semiliberdade, 2006). Administrao: Associao para Recuperao de Alcolatras e Toxicmanos (APRAT) organizao sem fins lucrativos, de utilidade pblica municipal e estadual, com registro no CNAS. A Casa de Semiliberdade est conveniada com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional Joinville. Coordenao: Ricardo Bugzniski. Equipe: Fabiane Suel de Borba (assistente social), Marilene Martins Ferrari (psicopedagoga), Andra da Luz Mascarenhas (psicloga), seis monitores, um auxiliar de servios gerais, um supervisor residente. Endereo: Rua Esprito Santo, 30 Parque Guarani - Bairro Itinga, 89235-820. Fone: 3466-2441. Capacidade: at vinte adolescentes, entre doze e dezoito anos. Horrio Atendimento: 8:00 hs. s 18:00 hs. 2.3 LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAO DE SERVIOS COMUNIDADE Servio de Medidas Socioeducativas Objetivo: Viabilizar as medidas judiciais socioeducativas de liberdade assistida (delito mais grave) e prestao de servios comunidade (delito mais brando), por meio de acompanhamento psicossocial e pedaggico em meio aberto a adolescentes autores de ato infracional entre doze e vinte e um anos (Planilha de Programas da SBES, 2006). Programa registrado no CMDCA. Executor: Secretaria de Bem-Estar Social Rita de Cssia Alves (Gerente da Unidade de Proteo Social Especial). Endereo: Rua Procpio Gomes, n749, bairro Bucarein. Fone: 3433-3774. Horrio de atendimento: 8:00 hs s 14:00 hs.

3.

MEDIDAS DE PROTEO (art.101 do ECA)3.1 PROGRAMA DE AUXLIO FAMLIA, CRIANA E AO ADOLESCENTE (pargrafo IV) 3.1.1 Programa de Orientao e Apoio Scio-Familiar (POASF) (ligado ao Servio de Apoio e Orientao Famlia e Indivduo com Direito Violado)

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Objetivo: Realizar acompanhamento e orientao de famlias em que ocorre h violao de direitos da criana e do adolescente, representando para eles risco social e pessoal. So famlias encaminhadas pelo Conselho Tutelar e Juizado da Infncia e Juventude. A metodologia de trabalho do POASF centra-se na organizao de grupos para troca de experincias e abordagem de temas, tais como direitos e deveres dos pais, relacionamento conjugal, educao de filhos, higiene domstica (Planilha de Programas da SBES, 2006). Tambm so proporcionadas oficinas de trabalho para pais objetivando aumento da renda familiar. Programa registrado no CMDCA. Executor: Secretaria de Bem-Estar Social Rita de Cssia Alves (Gerente da Unidade de Proteo Social Especial). Endereo: Rua Procpio Gomes, n749, bairro Bucarein. Fone: 3433-3774. Horrio de atendimento: 8:00 hs s 14:00 hs. 3.1.2 Centro de Estudos e Orientao da Famlia (CENEF) Objetivo: Planejar e executar programas, projetos e servios de ateno s famlias joinvillenses e seus membros. Nestes projetos atuam equipes multiprofissionais, com nfase a interveno psicossocial comunidade joinvillense. Ademais o CENEF executa o Projeto Pronto Atendimento, atravs de subvenes da Pefeitura Municipal, no qual foram contratadas as seguintes psiclogas: Fabiana Langer (psiclogos), Francine Bindemann e Dala Vecchia, Deise Klein, as quais atendem famlias encaminhadas pelo Juizado e Promotoria da Infncia e Juventude (Projeto Construo da Famlia, 2004). Entidade registrada no CMDCA. Misso: Prestao de servio para promoo humana, atravs da educao, orientao e trabalho multiprofissional, com viso sistmica da famlia e da sociedade e bio-psicosocial-espiritual da pessoa, com qualidade do trabalho voluntrio e com responsabilidade social. Executor: o CENEF constitui-se em associao civil sem fins lucrativos, de utilidade pblica municipal, estadual e federal. Recebe doaes de empresas parceiras, de scios (atravs da conta de luz), do Fundo Municipal da Criana e do Adolescente atravs do Projeto Construo da Famlia e subvenes da Prefeitura Municipal de Joinville. Equipe: conta com apoio do trabalho voluntrio de cerca de noventa profissionais entre psiclogos, psicopedagogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, mdica psiquiatra, fonoaudilogos e advogado. Endereo: Rua Abdon Batista, n56 89201-010. Fone: 3422-7033 e-mail: [email protected]

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Horrio de atendimento: Projeto Pronto Atendimento: 8:00 hs s 11:00 hs, 13:00 s 19:00 hs, Secretaria: 8:00 hs s 12:00 hs e 13:00 hs s 18:00 hs.(obs: fornece o vale-transporte para o deslocamento para atendimento s pessoas que dele necessitem, o qual adquirido atravs de recurso disponibilizado por penas alternativas, via Juizado da Infncia e Juventude). 3.1.3 Programa Sentinela (ligado ao Servio de Enfrentamento Violncia) Objetivo: Aplicar um conjunto de aes de Assistncia Social de natureza especializada, oferecendo tratamento psicolgico, social e educativo s crianas e aos adolescentes vtimas das diversas formas de violncia, preferencialmente as de origem sexual, bem como a seus familiares, visando o resgate da auto-estima e a garantia dos seus direitos (Planilha da SBES, 2006). Programa registrado no CMDCA. Executor: Secretaria de Bem-Estar Social Rita de Cssia Alves (Gerente da Unidade de Proteo Social Especial). Endereo: Rua Procpio Gomes, n749, bairro Bucarein. Fone: 3422-6925. Horrio de atendimento: 8:00 hs s 18:00 hs. 3.1.4 Programa de Atendimento a Mulheres Vtimas de Violncia / PAMVI (ligado ao Servio de Enfrentamento Violncia) Objetivo: Realizar atendimento social, psicolgico e pedaggico atravs do Centro de Referncia e Atendimento Mulher Vtima de Violncia e da Casa Abrigo Viva Rosa, atuando de forma interligada com a rede servios do municpio intervindo atravs de entendimento individual, de grupo e familiar, com o objetivo de proporcionar o bem-estar bio-psico-social da mulher vtima de violncia e seus familiares (folder do programa, 2006). Executor: Secretaria de Bem-Estar Social Rita de Cssia Alves (Gerente de Unidade de Proteo Social Especial). A Casa Abrigo tambm recebe recursos da Secretaria de Desenvolvimento Regional/SDR/Joinville atravs de convnio firmado. Endereo: Rua Urussanga, anexo ao Lar Abdon Batista. Fone: 3439-2870. Horrio de atendimento: 8:00 hs s 14:00 hs planto 24 horas acionado pela Delegacia da Mulher. O endereo da casa-abrigo mantido em sigilo, em proteo s mulheres e seus filhos abrigados. 3.1.5 Centro de Atendimento s Vtimas de Crime (CEVIC)

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Objetivo: Realizar atendimentos sociais, psicolgicos e jurdicos pessoas vtimas de crimes, como contra a pessoa, os costumes e o patrimnio. vinculado Secretaria de Estado da Justia e Cidadania. A vtima de algum tipo de crime, como a violncia domstica, seja ela sexual, fsica ou psicolgica, recebe atendimento psicolgico, social e jurdico (geralmente quanto s aes de separao conjugal e alimentos). Responsvel: lio Joo de Souza. Equipe: assistente social, psicloga e advogado. Endereo: Rua Dona Francisca, n340, 2 andar, sala 201, centro, cep.89201-250. Fone: 3423-1460/ 3423-3435. Horrio de atendimento: 13:00 hs s 19:00 hs.

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Programa de Erradicao do Trabalho Infantil / PETI

(ligado ao Servio de Apoio e Orientao Famlia e Indivduo com Direito Violado) Objetivo: O PETI um programa de transferncia direta de renda do Governo Federal para famlias de crianas e adolescentes em situao de trabalho, adicionado oferta de Aes Socioeducativas e de Convivncia, manuteno da criana/adolescente na escola e articulao dos demais servios da rede de proteo bsica e especial (site MDS). Assim, pretende oportunizar a criana e ao adolescente a permanncia na escola, afastando-os do trabalho, por vezes perigoso, insalubre, penoso e degradante, estendendo essa permanncia no contra-turno escolar, denominada Jornada Ampliada, na qual so propostas atividades educativas, esportivas, culturais, artsticas, de lazer objetivando a ampliao dos conhecimentos. Tais aes so desenvolvidas nas seguintes instituies: Agncia Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), localizada Rua Maracuj, n620, bairro Comasa, fone: 3434-4135; Centro Educacional Dom Bosco, localizado Rua Sombrio, n15, bairro Saguau, fone: 3435-5617 e; Centro Social Urbano Itaum, localizado Rua Arlindo Pereira de Macedo, n225, bairro Itaum, fone: 3436-0481 (Planilha de Programas da SBES, 2006). Programa registrado no CMDCA. Atendimento: aproximadamente 494 crianas, entre sete a dezesseis anos, abrangendo cerca de 250 famlias. Executor: Secretaria de Bem-Estar Social Rita de Cssia Alves (Gerente da Unidade de Proteo Social Especial). Horrio de atendimento: J. Ampliada - 8:00 hs s 11:30 hs e 13:30 s 14:30 equipe tcnica da SBES: 8:00 hs s 14:00 hs. 3.1.7 Projeto Eco-Cidado e Ps Eco-Cidado (ligado ao Servio Socieducativo de Ateno Criana e ao Adolescente)

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Objetivo: Aula Prtica e terica de jardinagem/paisagismo, educao ambiental, preservao do meio ambiente, aulas sobre leis trabalhistas, Estatuto da Criana e do Adolescente, Constituio Federal, trabalho de grupo, auto-estima e cidadania, esporte e lazer. As aulas so desenvolvidas no Horto-Florestal e nas dependncias da Associao dos Servidores Pblicos Municipais. O programa est voltado ao atendimento de adolescentes, entre doze e dezessete anos e onze meses, com carncias sociais e situao de risco, que estejam freqentando o Ensino Regular e inseridos em programas sociais da SBES. Capacidade de atendimento: 20 adolescentes. 3.1.8 Projeto Peloto Mirim e Ps Peloto Mirim (ligado ao Servio Socieducativo de Ateno Criana e ao Adolescente) Objetivo: Pretende possibilitar ao adolescente a convivncia grupal e comunitria na unidade quartelar do 62 Batalho de Infantaria, oportunizando sua participao nas atividades culturais e esportivas, iniciao profissional e reforo escolar. O programa est voltado ao atendimento de adolescentes, entre doze e quatorze anos, com carncias sociais e situao de risco, que estejam freqentando o Ensino Regular no perodo matutino e estejam inseridos em programas sociais da SBES. J o Ps Peloto Mirim desenvolvido com apoio do Laboratrio Catarinense e promove e apia o Jud na Associao Colon. Capacidade de atendimento: 30 adolescentes. Programa registrado no CMDCA. 3.1.9 Preparao para o Mercado de Trabalho (ligado ao Servio de Gerao de Trabalho e Renda) Objetivo: O programa visa preparao do adolescente para o trabalho. O curso atende turmas de trinta adolescentes e possui durao de trs meses, onde so abordadas as seguintes temticas: CLT, Qualidade Total, Orientao Profissional, Relacionamento Interpessoal e cidadania. A faixa etria atendida est entre doze e dezessete anos e onze meses. 3.1.10 Cursos Profissionalizantes (ligado ao Servio de Gerao de Trabalho e Renda) Os adolescentes so encaminhados aos cursos profissionalizantes conforme a disponibilizao de vagas das seguintes instituies: Assessoritec, Fundamas (curso de ajustador mecnico, moda, tecelo, panificao) Senai, Cebrac, Sinapse (curso de atendente de farmcia e odontolgico), Microbyte, Creche Conde Modesto Leal em parceria com ACE (curso de marcenaria). Adolescentes matriculados: 158.

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3.1.11 Projeto Fora Jovem (ligado ao Servio de Medidas Socioeducativas) Desenvolvido no ano de 2006 por iniciativa da Promotoria de Justia da Infncia e Juventude em parceria com Juizado da Infncia e Juventude e executado pelas Secretarias de Bem-Estar Social, Educao. Tem o objetivo geral de atender adolescentes em vulnerabilidade social, provenientes essencialmente dos abrigos municipais e do Programa de Medidas Socioeducativas, atravs da viabilizao do ensino regular e profissionalizante com aplicao de mdulos transversais de diversas temticas, alm de interveno psicoteraputica, acompanhamento scio-familiar e vocacional visando posterior encaminhamento para o mercado de trabalho. Pblico-Alvo: Esto sendo atendidos cerca de vinte adolescentes entre quatorze e vinte e um anos, os quais esto em situao de desemprego involuntrio e vinculados aos programas de proteo especial no municpio. Equipe tcnica da Secretaria de Bem-Estar Social: psiclogo, educadores. Equipe tcnica da Educao: professores, orientador educacional. Coordenador do projeto na SBES: Solenir Mielke. Coordenador do projeto na Educao: professor Andr (EJA). Parcerias: Ministrio Pblico Estadual, Fundao Municipal de Esportes, Secretaria Municipal de Sade, Psicloga Gilda Balsini. 3.1.12 Centro de Educao e Recreao Infantil (CERJ) (ligado ao Servio Socieducativo de Ateno Criana e ao Adolescente) Objetivo: Promover o desenvolvimento integral de crianas e adolescentes atravs de atividades socioeducativas em meio aberto, com vistas construo de valores e competncias fundamentais ao exerccio da cidadania. O CERJ atende crianas e adolescentes entre doze e dezoito anos com carncias sociais e que esto freqentando o ensino bsico (Planilha de Programas da SBES, 2006). Atualmente existem duas unidades em funcionamento nos bairros de maior vulnerabilidade social: CERJ Jardim Paraso e CERJ Escolinha. Programa registrado no CMDCA. Nmero de vagas: Escolinha- oitenta (quarenta vagas por perodo); Jardim Parasocinquenta (vinte e cinco por perodo). Executor: Secretaria de Bem-Estar Social - Cludio Nei Arago (Gerente da Unidade de Proteo Social Bsica).

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Endereo: CERJ Jardim Paraso Avenida Jpiter, n1545; CERJ Escolinha: Rua Jos Satiro de Oliveira, n655, fone: 34630300. Horrio de atendimento: 8:00 hs s 11:30 hs e 13:30 hs s 17:00 hs (em ambos os perodos so servidas refeies).Assessoria tcnica da SBES: 8:00 hs. s 14:00 hs. 3.2 PROGRAMA DE ABRIGOS (Parag.VII) 3.2.1 Abrigo Transitrio Objetivo: Abrigar temporariamente crianas e adolescentes entre sete e dezessete anos e onze meses de idade, de ambos os sexos, que se encontram em situao de risco social e pessoal (vtimas de maus-tratos, negligncia, abandono e explorao). O abrigo desenvolve atividades scio-psico-pedaggicas, que possibilite a preservao dos vnculos familiares e prepare a criana e o adolescente para sua reintegrao familiar. Excepcionalmente o jovem abrigado poder permanecer na instituio at vinte e um anos (Planilha de Programas da SBES, 2007). Programa registrado no CMDCA. Nmero de vagas: vinte vagas, sendo que dezesseis so fixas e quatro so destinadas para emergncia e recmbio. Executor: Secretaria de Bem-Estar Social Rita de Cssia Alves (Gerente da Unidade de Proteo Social Especial). As fontes de recursos do abrigo so provenientes de convnio com a Prefeitura Municipal, com a Secretaria de Desenvolvimento Regional -SDR/Joinville, alm da transferncia de recursos da Unio via FMAS e doaes diversas. Coordenadora: Fabiana Cardoso. Endereo: Rua Pe. Kolb, n1449 Bairro Anita Garibaldi Cep.89202-145 Fones: 3422-9316. e-mail: [email protected] Horrio de atendimento: para atendimento ao pblico e interveno tcnica - 8:30 hs s 18:00 hs. Para abrigamento planto 24 horas. 3.2.2 Lar Abdon Batista Objetivo: Abrigar crianas e adolescentes do sexo masculino entre zero e dez anos e crianas e adolescentes do sexo feminino entre zero e dezoito anos de idade, que se encontram em situao de risco social e pessoal. O restabelecimento dos laos afetivos entre criana e adolescente abrigado e a famlia biolgica ocorrem desde a fase inicial de abrigamento, visando reintegrao familiar. Esgotadas as possibilidades de retorno famlia de origem, a equipe tcnica sugere o encaminhamento do caso para a famlia substituta, nas modalidades de guarda e adoo (Planilha de Programas da SBES, 2007). Entidade registrada no CMDCA.

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Nmero de vagas: cinqenta vagas (quarenta e um abrigados e nove filhos de casais sociais). Os abrigados so distribudos entre os apartamentos da instituio em grupos de dez, sob responsabilidade dos casais sociais. Executor: Associao de Amigos das Crianas do L.A.B presidente da Associao: Maria Regina de Loyola Rodrigues Alves. As fontes de recursos do abrigo so provenientes de convnio com a Secretaria de Bem-Estar Social (atravs de gesto compartilhada), com a Secretaria de Desenvolvimento Regional-SDR/Joinville, alm da transferncia de recursos da Unio via FMAS, Justia Federal e doaes diversas. Coordenadora do Abrigo: Anna Paula Kegel. Equipe: Assistente Social Andria, Psicloga Anna Paula, monitoras, Educadoras, casais sociais, estagirios, auxiliar administrativo, cozinheiros e serventes. Endereo: Rua Afonso Penna n680 bairro Saguau Cep.89202-240. Fone: 3422-6944. E-mail: [email protected] Horrio de atendimento: para atendimento ao pblico e interveno tcnica - 7:00 hs s 19:00 hs/. Para abrigamento planto 24 horas. 3.2.3 Associao Ecos de Esperana Objetivo: Abrigar crianas e adolescentes de ambos os sexos, entre zero e 16 anos, que se encontram em situao de risco social e pessoal, seja por situao de morte ou abandono dos genitores ou de representante legal, seja pela impossibilidade da permanncia no convvio familiar em razo da violao de seus direitos. A proposta de atendimento oferecida pela entidade de carter assistencial e educativa, visando viabilizar, alm do suprimento das necessidades essenciais da criana ou adolescente que recebeu a aplicao de medida de proteo, o acesso a servios que contribuam para a superao de situao de excluso social e violao de direitos (Regimento Interno da Associao Ecos de Esperana, 2006). Entidade registrada no CMDCA. Nmero de vagas: trinta vagas (dez abrigados em cada uma das trs casas-lar). Dessa vagas, seis so destinadas aos filhos das mes sociais. Executor: Associao Ecos de Esperana presidente: Roberto Albrecht. As fontes de recursos do abrigo so provenientes de convnio com a Prefeitura Municipal, com a Secretaria de Desenvolvimento Regional-SDR/Joinville, alm da transferncia de recursos da Unio via FMAS e doaes diversas. Coordenadora: Cardem Ganske. Equipe: Assistente Social Kathy Psiclogo Anna Paula, Terapeuta Ocupacional, auxiliar Administrativo, mes sociais, auxiliares domsticas, educadores voluntrios. Endereo: O escritrio do abrigo localiza-se Rua Luiz Brockmann, n89, bairro Centro, Cep.89204-260.

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A Casa-lar 1 localiza-se Rua Osvaldo Valcanaia, n 631, Cep.89231-440. A Casa-lar 2 localiza-se Rua dos Moldadores, n637, Cep.89231-570. A Casa-lar 3 localiza-se Rua Valcanaia, n766, Cep.89231-440. Todas as casas localizam-se no bairro Paranaguamirim. Fone: 3423-0104. E-mail: [email protected] Horrio de atendimento: para atendimento ao pblico e interveno tcnica 8:00 hs s 18:00 hs/. Para abrigamento planto 24 horas. 3.2.4 Casa-Lar Emanuel Objetivo: Abrigar crianas e adolescentes de sexo masculino, entre oito e doze anos preferencialmente, que se encontram em situao de risco social, seja pelo abandono dos genitores ou do representante legal, seja pela impossibilidade da permanncia no convvio familiar em razo de estarem submetidos s diversas formas de violncia, tais como a fsica, psicolgica, sexual, maus-tratos, negligncia, praticados por familiares ou por terceiros. Conforme art. n101, pargrafo nico da Lei n8069/90, o abrigamento medida de proteo provisria e excepcional, e ocorrer quando esgotadas todas as possibilidades de permanncia da criana/adolescente junto famlia biolgica e ampliada, mesmo aps interveno sistemtica dos Programas Sociais existentes e dos rgos competentes de defesa do direito da criana e do adolescente. Na casa so desenvolvidas atividades culturais, esportivas e de lazer, capacitao profissional, palestras, excurses orientadas, torneios de futebol, cursos profissionalizantes, estudo dirigido e acompanhamento de tarefas, com ensino de princpios religiosos. Entidade registrada no CMDCA. Nmero de vagas: doze vagas, sendo duas disponibilizadas para filhos do casal social. Executor: Associao gua da Vida presidente: Gilson Mrcio Soares. As fontes de recursos do abrigo so provenientes de convnio com a Prefeitura Municipal, com a Secretaria de Desenvolvimento Regional-SDR/Joinville, alm da transferncia de recursos da Unio via FMAS e doaes diversas. Coordenador do Abrigo: Gilson Mrcio Soares. Equipe: Assistente Social Ivete, Psicloga Ana Lcia, me social e zeladora. Endereo: Rua Pe. Roma, n339, bairro Jarivatuba. Fone: 3436-2999. E-mail: [email protected] Horrio de atendimento: para atendimento ao pblico - 8:00 hs s 18:00 hs/. Para abrigamento planto 24 horas. 3.2.5 Associao Beneficente Renascer

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Objetivo: Abrigar gestantes desamparadas, em situao de risco, adultas ou adolescentes, com ou sem filhos menores de dezoito anos, proporcionando-lhes assistncia nas reas de sade, psicolgica e pedaggica, espiritual e material, com o intuito de que assumam os filhos com conscincia e responsabilidade (Programa Casa da Gestante). Entidade registrada no CMDCA. Nmero de vagas: vinte vagas para mes e vinte e cinco vagas para suas crianas. Permanncia at noventa dias aps o parto. Executor: Associao Beneficente Renascer presidente: Sidney Dalsenter. As fontes de recursos do abrigo so provenientes de convnio com a Secretaria de Bem-Estar Social (atravs de gesto compartilhada), com a Secretaria de Desenvolvimento RegionalSDR/Joinville, alm da transferncia de recursos da Unio via FMAS e doaes diversas. Coordenadores do Abrigo: Ana Aparecida Armanini e Luis Cecatti. Equipe: Psicloga Telma, Assistente Social, Nutricionista, me social e orientadora de cozinha. Endereo: Rua Deputado Lauro Carneiro de Loyolla, n836, bairro Iriri, Cep.89227-250. Fone: 3437-7020. E-mail: [email protected] Horrio de atendimento: para atendimento ao pblico 8:30 hs s 15:00 hs, de segunda quinta-feira, para abrigamento: planto 24 horas. 3.2.6 Programa Famlias Acolhedoras Objetivos: - Possibilitar a crianas e adolescentes, sob medida de proteo, o acolhimento provisrio em famlias protetoras, a fim de assegurar o seu direito convivncia familiar e comunitria; - Oportunizar o cuidado individualizado da criana ou do adolescente, proporcionando atendimento em ambiente familiar; - Propiciar momentos de contato da criana e do adolescente com a sua famlia de origem, preservando o vnculo familiar, salvo determinao judicial em contrrio; - Oferecer apoio famlia de origem, com vistas a favorecer, sempre que possvel, o retorno da criana e/ou adolescente ao seu convvio; - Promover sistematicamente capacitao e acompanhamento s famlias protetoras para o desempenho de suas funes. Atualmente o programa encontra-se em fase de implementao onde esto sendo realizados os cadastramentos das famlias interessadas atravs de avaliao psicossocial. Programa registrado no CMDCA. Nmero de vagas: dez famlias acolhedoras / dez vagas para crianas e/ou adolescentes com medida de proteo.

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Executor: Secretaria de Bem-Estar Social - Rita de Cssia Alves (Gerente da Unidade de Proteo Social Especial). Equipe: Assistente Social Pedro, Psicloga Geny Beckert, Pedagoga Juliana Venturi. Endereo: Av.Procpio Gomes n749 Bairro Bucarein. Fones: 3433-3774 / fax:3433-7717 e-mail:[email protected] Horrio de atendimento: 8:00 hs. s 14:00 hs. 3.3 PROGRAMA OFICIAL OU COMUNITRIO DE AUXLIO, ORIENTAO E TRATAMENTO A ALCOLATRAS E TOXICMANOS (Parag.VI) 3.3.1 Centro de Ateno Psicossocial Infanto-Juvenil Cuca Legal / CAPSI - tratamento ambulatorial Objetivo: Prestar servio de Sade aberto e comunitrio do SUS para tratamento de crianas e adolescentes portadores de transtorno mental, como autismo, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistncia justifiquem sua permanncia em cuidado intensivo, comunitrio e personalizado (Manual CAPS/MS/SUS/2004). Em Joinville, o CAPSI atende crianas e adolescentes entre zero e dezesseis anos. O atendimento ambulatorial de alta complexidade, destinado demanda espontnea e referenciada. Atualmente o CAPSI tambm est atendendo crianas dependentes de substncia psicoativas. Capacidade de atendimento: mdia de 471 crianas. Executor: Secretaria Municipal de Sade. Coordenador: Sandra Lcia Vitorino. Diretor Clnico: Marlise Bittencourt. Equipe: Psiquiatra, enfermeiras, psiclogos, terapeutas ocupacionais, agente administrativo e agente de sade. Endereo: Rua Rio Grande do Sul, n183, bairro Atiradores, Cep.89203-570. Fone: 3432-3602. Horrio de atendimento: acolhimento - 7:30 hs s 11:00 hs e 13:30 hs s 17:00 hs / atendimento - 7:00 hs s 12:00 e 13:00 hs s 18:00 hs. 3.3.2 Unidade de Atendimento Dependncia Qumica / UADQ - CAPSad tratamento ambulatorial Objetivo: Prestar servio de Sade aberto voltado ao tratamento de adolescentes e adultos dependentes qumicos. Envolve atendimento individual (psiquitrico, psicoterpico, medicamentoso, de orientao) at atendimento em grupos e oficinas teraputicas; alm de orientao aos familiares dos pacientes, desintoxicao ambulatorial e encaminhamento para internaes visando desintoxicao hospitalar.

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Capacidade de atendimento: mdia de 150 pacientes, alm de seus familiares. Possui dez oficinas teraputicas. Executor: Secretaria Municipal de Sade. Coordenador: Jos Carlos. Equipe: Psiquiatra, Psiclogo, Terapeuta Ocupacional, assistente social, enfermeiro, auxiliar administrativo, tcnico de enfermagem, clinico geral. Endereo: Rua Eugnio Moreira, n 400, bairro Anita Garibaldi (prximo Agemed). Fone: 3423-3367. Horrio de atendimento: acolhimento - 7:00 hs s 18:00 hs. Atendimento at 20:00 hs. 3.3.3 Comunidades Teraputicas - regime semi-aberto Objetivo: Prestar servios de ateno a pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substncias psicoativas (lcool e outras drogas), em regime de residncia ou outros vnculos de um ou dois turnos, segundo modelo psicossocial, so unidades que devem oferecer um ambiente protegido, orientado de forma tcnica e tica. Devero oferecer suporte e tratamento aos usurios, os quais devero aderir de forma voluntrio ao programa teraputico adaptado s necessidades de cada caso, durante certo perodo de tempo. Caso o grau de comprometimento social, psquico e biolgico seja grave, o paciente dever ser encaminhado para outras modalidades de ateno de maior complexidade, como internao hospitalar. As Comunidades Teraputicas so organizaes da sociedade civil e devem ter licenciamento das vigilncias sanitrias dos estados ou municpios para funcionarem (Resoluo RDC ANVISA 101/01. Regulamento Tcnico para funcionamento das comunidades teraputicas, 2001). Dentre as comunidades teraputicas cadastradas junto Gerncia de Proteo ao Adolescente, vinculada Diretoria de Justia e Cidadania da Secretaria de Estado de Segurana Pblica e Defesa do Cidado, relaciona-se abaixo quelas que mais comumente destinam vagas aos adolescentes desta Comarca, em atendimento s requisies do Juizado da Infncia e Juventude: Centro de Reabilitao Especializado em Dependncia Qumica (CREDQ/masculino) Coordenador: Deyse Terezinha da Silva. Endereo: Rua 1926, n42, Centro, Cep.88330-000, Balnerio Cambori SC. Fones: 47-363-7468 / 47-363-9250 (res.) / 47-9967-1952. Centro de Reabilitao Especializado em Dependncia Qumica (CREDQ/feminino) Coordenador: Deyse Terezinha da Silva.

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Endereo: Rua 1926, n42, Centro, Cep.88330-000, Balnerio Cambori, SC. Fones: 47-363-7468 / 47-363-9250 (res.) / 47-9967-1952. Centro de Recuperao de Toxicmanos e Alcolatras (CRETA) Coordenador: Jonas Ricardo Pires. Endereo: Rua Joaquim Vaz, n1647, Cep.88102-650, bairro Praia Comprida, So Jos, SC. Fones: 48-247-9698 / 48-247-0180 / 48-292-7281. Centro de Recuperao Nova Esperana (CERENE) Coordenador: Rubens Bahr e Wiegand Link. Endereo: Rua Arthur Pfutzenreiter, n535, fundos, bairro Progresso, C.P:: 501, Cep. 89290-000, So Bento do Sul, SC. Fones: 47-635-3131 / 47-9965-4664 Mario / 47-337-1997 Mario. Centro de Recuperao Nova Esperana (CERENE) Coordenador: Nilvo Gaertner. Endereo: Rua Prof. Jacob Ineichen, n6607, bairro Itoupava Central, Cep.89069-400, Blumenau, SC. Fones: 47-337-0007/ 47-9965-1664 Mario / 47-337-1997 Mario. Creche Orfanato Venham a Mim as Criancinhas Coordenador: Rubens Feij, Roberto Proena e Mrcia Silveira. Endereo: Rua Otto Julio Malina, n1306, bairro Ipiranga, Cep.88111-500, So Jos, SC. Fones: 47-337-0007/ 47-9965-1664 Mario / 47-337-1997 Mario. E-mail: [email protected] Centro de Recuperao Vida Jovem Coordenador: Rodrigo Lima da Rosa. Endereo: Rua Geral s/n, bairro Urussanga Velha, Cep.88820-000, Iara, So Jos, SC. Fones: 48-9964-5145 / 48-468-1368 / 3432-4005 / 9964-6959. Associao para Recuperao de Alcolatras e Toxicmanos (APRAT) - Opo de Vida Objetivo: Viabilizar tratamento em regime de internato semi-aberto para recuperao de dependentes qumicos atravs de atividades teraputicas, grupos de auto-ajuda para familiares, atendimento mdico e psicolgico, aulas de pintura em tela, mantendo rotina de

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orao e disciplina. Capacidade de atendimento: cinqenta vagas, sendo dezesseis para adolescentes e trinta e quatro para adultos. Entidade registrada no CMDCA. A APRAT est conveniada a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional Joinville. Coordenador: Cristian Gevaerd Ocker / Vagner coordenador da Casa de Apoio. Endereo p/ correspondncia: Rua XV de Novembro, n1959, Centro, Cep:89.216-200, Joinville, SC / e-mail:[email protected] Casa de Apoio: Estrada Geral, poste 36, bairro Distrito de Pirabeiraba, Joinville, SC. Tcnicos: trs psiclogos, trs tcnicos em dependncia qumica, atendimento mdico voluntrio e pela rede SUS. Fones: 3453-2379 / 3453-5145 / 9978-4476 / 9914-0083 / 3422-6028. Associao Essncia de Vida Objetivo: viabilizar tratamento para recuperao de dependentes qumicos no perodo de nove meses, com capacidade de atendimento de dezoito pessoas. Atende adolescentes do sexo masculino. Realiza campanhas de preveno e combate ao uso de drogas e lcool, palestras, informativos, alm de orientao famlia atravs de terapia do grupo. Mantenedora: Associao de Assistncia aos Toxicmanos (AAT). Coordenador: Roseli A.Consolaro Nabozny. Endereo p/ correspondncia: Avenida Jucelino Kubitschek, n410, sala 05, bloco B, Cep. 89201-100, centro, Joinville, SC, fone: 3423-3357. Sede: Rua Adolar Kasulke, n39, bairro Colgio Agrcola, Cep.89245-000, Araquari, SC. Responsvel: Roseli / e-mail: [email protected] Comunidade Teraputica Rosa de Saron Objetivo: Atendimento aos adolescentes do sexo feminino em carter temporrio com a finalidade de tratamento de dependncia qumica e demais situaes de ordem fsica, moral e espiritual e integrao familiar. Atende faixa etria entre doze e vinte e um anos, possuindo capacidade de atendimento para trinta e duas pessoas. Realiza Triagem (avaliao psicolgica), cadastramento, palestras, aconselhamento, aulas terapia grupal, prticas de teologia, trabalhos manuais, atividades culturais. Coordenador: Marlene Ritzmann. Endereo: End: Rua Wally Vollmann,119 Nova Braslia - CEP: 80213-380 Fone/Fax 3426-2721. 3.3.4 Tratamento Hospitalar leitos para Sade Mental Infanto-Juvenil reservados tratamento de transtornos psiquitricos desintoxicao hospitalar e

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OBS.: At o presente no h leitos nos hospitais pblicos de Joinville pactuados para esse fim, destinados ao pblico infanto-juvenil.

4. POLTICAS SOCIAIS BSICAS (art.87, pargrafo I do ECA) 4.1 SADESECRETARIA ESTADUAL DE SADESecretrio Luiz Eduardo Cherem

SECRETARIA DO ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONALGerncia da Sade / 23 Regional de Sade - Gerente Odete Acordi Diener Endereo: Rua XV de Novembro n70 Centro Cep.89.201-600 Joinville. Fone:3433-2222 / fax:47-3433-4109. De acordo com informaes fornecidas pela Gerncia de Sade, so funes desta coordenao: Assessorar os municpios na formulao e execuo das aes e servios de sade, desenvolvidos no mbito municipal, aplicar instrumentos de acompanhamento e avaliao das aes e dos servios desenvolvidos no mbito regional, estabelecidos pelas Diretorias da Secretaria de Estado da Sade; Aplicar instrumentos de acompanhamento e avaliao das aes e dos servios desenvolvidos no mbito regional, estabelecidos pelas Diretorias da Secretaria de Estado da Sade. Por conseguinte, conforme informado, tais funes no implicam na execuo direta de programas e projetos no municpio e regio.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SADESecretrio Paulo Iolando de Santana. Endereo: Rua Itaja n 51 Centro cep. 89.201-090. Fone: 3431-4500 4.1.1 SERVIOS PBLICOS MUNICIPAIS DE ATENO BSICA CRIANA E AO ADOLESCENTE Projeto Pequeno Prncipe Promove a sade da criana de zero a seis anos, especialmente aquela de risco, atravs dos dez passos: aleitamento materno/alimentao infantil, vacinao, teste do pezinho, etc. Projeto registrado no CMDCA. Notificao da Desnutrio Grave Captao de crianas desnutridas, realizar notificao, estudos psico-social, assistncia sade, material, orientao e acompanhamento familiar. Projeto registrado no CMDCA. Sade Ocular Atendimento na rea de preveno e tratamento de disfunes oftlmicas em crianas de trs a seis anos, da rede municipal, estadual e particular. Projeto registrado no CMDCA. Adolescente Multiplicador em Sade do Adolescente Desenvolver aes de preveno e promoo da sade do adolescente atravs das atividades: sade preventiva e integral, desenvolvimento psico-social I e II (conduta social, auto-estima e valores), relaes familiares, o corpo do adolescente, sade reprodutiva. Projeto registrado no CMDCA. Sade Sarau Sculo 21 Avaliao e tratamento de crianas e adolescentes das escolas pblicas, superviso da escovao e bochecho fluorado, palestras educativas, nas escolas pblicas, atendimento urgncia: PA 24 horas, Hospital Municipal Hans Dieter Schmidt, endontia, cirurgia oral, periodontia, radiologia (Bucarein); paciente lbio-palatais (CADE). Projeto registrado no CMDCA. 4.1.2 ENTIDADES GOVERNAMENTAIS E NO-GOVERNAMENTAIS DE ATENDIMENTO CRIANA E AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DEFICINCIAS

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Ncleo de Assistncia Integral ao Paciente Especial (NAIPE) Objetivo: Assistir pacientes portadores de paralisia cerebral, autismo, sndromes e deficincia mental. Oferece atendimento multidisciplinar voltado ao tratamento curativo e preventivo de crianas, adolescentes e adultos e na insero do portador de necessidades especiais na sociedade, desenvolvendo aptides e assegurando direitos de cidadania (Folder Institucional, 2006). Executor: Secretaria Municipal de Sade. Coordenador: Eduardo Amaral. Equipe: Coordenador, Agente Administrativo, Assistente Social, Agente de Sade, Fisioterapeuta, Cirurgio Dentista, Terapeuta Ocupacional, Psiclogo, Enfermeiro, Dentista, Psiquiatra, Neurologista, Fonoaudilogo, Pediatra, Pedagogo. Capacidade de atendimentos: Atende toda a demanda espontnea que chega instituio. Cada profissional organiza uma lista de espera de pacientes. Realiza triagem de novos casos uma vez ao ms. Endereo: Rua Plcido Olmpio de Oliveira, n676, bairro Bucarein. Fone: 3431-4623. E-mail: [email protected] /site: www.saudejoinville.sc.gov.br Atendimento: 7:00 hs s 13:00 hs. Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Objetivo: Prestar servios nas reas de sade, assistncia social, educao e preveno das deficincias. Assiste pacientes portadores de deficincia mental moderada (adultos), severa e profunda (crianas, adolescentes e adultas). Presta atendimento em Estimulao Precoce (de zero a trs anos), Servio Pedaggico Especfico, Oficinas Protegida Teraputica e Oficina Profissionalizante (para aptos para mercado de trabalho). Presidente: Heloisa Walter de Oliveira. Equipe: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psiclogo, clinica mdica, fonoaudilogo, pediatra, pedagogo, assistente social, sendo que nutricionista, dentista, psiquiatra e neurologista prestam atendimento voluntrio. Capacidade de atendimentos: 335 matriculados. Endereo: Rua Jos Elias Giuliari, n111, bairro Bucarein, Joinville, SC. Fone: 3422-3133. E-mail: [email protected] / site: www.apaesantacatarina.org.br Horrio de funcionamento: 7:30 s 17:30 hs.

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Ncleo de Apoio Pedaggico (NAPE) Objetivo: Oportunizar condies para o desenvolvimento das potencialidades cognitivas, afetivas e sociais aos alunos da Rede Municipal de Ensino que apresentam necessidades educacionais especiais, tanto aqueles que apresentam Distrbio de Aprendizagem, como tambm, aqueles educandos portadores de deficincia mental, fsica ou sensorial. Neste sentido, o NAPE intensifica esforos para diminuir ndice do fracasso escolar, atravs do atendimento especializado e multidisciplinar nas seguintes reas: Terapia Ocupacional, Psicologia, Psicomotricidade, Fonoaudiologia e Reforo Escolar. Atualmente esto em funcionamento cinco NAPEs: Centro, Norte, Sul, Leste e Pirabeiraba (Programa Funcionamento do NAPE, 2006). Executor: Secretaria Municipal de Educao / fone: 3431-3000. Equipe: coordenadores, auxiliares pedaggicas, pedagogos, psiclogos, terapeutas ocupacionais, professores de Educ. Fsica, Fonoaudilogos, Agentes Administrativos II e III, Agentes Operacionais e Merendeiras, distribudos nos cinco ncleos. Endereos: NAPE Centro Rua Max Colin, 550 1 andar antiga Prefeitura fone:3433-3921; NAPE Norte Rua Jpiter - Jardim Paraso fone: 3427-0075; NAPE Leste CAIC Dr.Francisco Jos R. de Oliveira Espinheiros fone: 3416-4368; NAPE Sul Rua Guanabara, 2568 Ftima fone:3426-8384; NAPE Pirabeiraba Rua Max Colin, 550 1 andar antiga Prefeitura fone: 3433-3921. Associao para Integrao Social de Crianas e Adolescentes Especiais (APISCAE) Objetivo: Oferecer meios para que seus alunos deficientes mentais leves sejam independentes e possam ser includos no mercado de trabalho. A instituio recebe subvenes sociais da Prefeitura Municipal e mantm um quadro de trinta e oito alunos, acima de quatorze anos, onde so desenvolvidas atividades que abordam higiene, organizao e situaes da vida diria, orientao comportamental e produo de po, os quais podem ser adquiridos pelas prprias famlias. A renda utilizada para comprar novos ingredientes e para a organizao de passeios, como para o cinema. Dois adolescentes j esto atuando num grande supermercado, trs num rgo pblico, outros dois numa panificadora e um num shopping. Na fase de adaptao no emprego, a instituio acompanha o desempenho de cada um no local de trabalho. Na prpria associao, eles tambm desenvolvem oficinas de terceirizao, que envolve a realizao de tarefas leves e desenvolve a habilidade psicomotora. A rea pedaggica voltada para a alfabetizao e para permitir o encaminhamento para os mdulos oferecidos pela Secretaria Municipal de Educao. J servio de psicologia escolar direcionado tanto para os alunos quanto aos pais, presena essencial em todos os momentos. Ainda so

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realizadas aulas de artesanato, de informtica, atividades de lazer e capoeira. Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Dante Luiz F. Lemos. Equipe: psiclogo, terapeuta ocupacional, pedagogo, prof de educao fsica e de informtica. Endereo: Rua Desembargador Nelson Nunes Guimares, n529, Atiradores / e-mail: [email protected]. Telefone: 3422-9525. Horrio de Atendimento: 7:30 hs s 11:30 hs 13:30 hs s 17:30 hs. Instituto Pedaggico de Reabilitao e Incluso Assistncia e Reabilitao de Pessoas Portadoras de Deficincia (ISPERE) Objetivo: Prestar atendimento de reabilitao para crianas, jovens e adultos com necessidades especiais, com prioridade s crianas menores de sete anos. realizado atendimento multidisciplinar para cerca de setenta crianas com os mais variados distrbios neuronais, dificuldade de aprendizagem, atraso no desenvolvimento fsico e mental ou com doenas, como a paralisia cerebral, por exemplo. A criana freqenta a instituio em um dos perodos do dia e no outro o ensino regular, se deficiente mental leve e moderado. A capacidade de atendimento de 300 pessoas. Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Wolsgang Robert Stelter. Equipe tcnica: fisioterapeuta, fonoaudilogo, psiclogo, psicopedagogo, odontlogo, orientador educacional, pedagogo, terapeuta ocupacional. Endereo: Rua Sete de Setembro, n35, Cep.89201-200. Telefone: 3026-5638 / 3433-2581 / e-mail: [email protected] Horrio de Atendimento: 8:00 hs ao 12:00 hs 13:30 hs s 17:00 hs. Associao de Apoio de Reabilitao das Pessoas Necessitadas /AARPN Objetivo: Proporcionar a habilitao, reabilitao e treinamento de adolescentes, cursos preparatrios para o trabalho, auxlio de Terapeuta Ocupacional. A associao atende familiares e adolescentes entre quinze e dezoito anos, sendo que a capacidade de atendimento de trinta e nove adolescentes. Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Solene. Endereo: R.Blumenau, n178 Ed.Medclinicas sala 06 centro cep.89.204-250 / email:[email protected] Telefone: 3438-9743 (manh) / 3422-0872 (tarde).

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Associao dos Deficientes Fsicos de Joinville (ADEJ) Objetivo: Presta apoio s famlias, com atendimento psicolgico, palestras e orientao na oficina para dar continuidade dos trabalhos em casa. Com auxlio de Terapeuta Ocupacional crianas e adolescentes entre zero e dezessete anos so estimulados para desenvolver capacidades individuais, tais como, de alimentao, vesturio, higiene, cuidados pessoais e locomoo, alm das capacidades laborativas. A estimulao tambm tem cunho educacional, sendo que tambm familiares so atendidos. A capacidade de atendimento de 120 pessoas. Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Vera. Endereo: R.Jos Elias Giuliari, n95 Boa Vista cep.89.205-310. Telefone: 3433-6355 e-mail: [email protected] Associao Joinvilense para Integrao dos Deficientes Visuais (AJIDEVI) Objetivo: Educao, reabilitao e integrao social, alfabetizao e acompanhamento escolar, servio de Terapia Ocupacional (treinamento de atividades da vida diria, cuidados pessoais, atividades domsticas, estimulao essencial, passeios educativos, atividades esportivas). Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Onzia. Endereo: R.Jornalista Hilrio Muller n276 Floresta cep.89.212-400. Telefone: 3454-8542 / 3436-3126. e-mail: [email protected] Associao de Amigos do Autista (AMA) Objetivo: Desenvolve atividades de estimulao fsica e psquica em regime de semiInternato para crianas portadoras de autismo e outras psicoses entre faixa etrias de zero a quatorze anos de ambos os sexos, possuindo capacidade para trinta e cinco alunos. Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Euclsio. Equipe tcnica: psicloga, fonoaudiloga, terapeuta ocupacional, prof. educao fsica, pedagoga. Endereo: R.Jos Gerardt Holing Filho n185 Bom Retiro cep.89.222-590 e-mail: [email protected] Telefone: 3425-5649 / 3435-4082. Instituto de Reabilitao do Potencial Humano (IRPH) Objetivo: realiza entrevista com familiares do educando, reunies de grupos com pais e professores, avaliao e diagnstico multi-profissional, atividades de estmulos e

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incentivos (cuidados pessoais), atividades teraputicas, fisioterapia, fonoaudiologia e pedagogia. As atividades ocorrem em perodo integral e so destinadas faixa etria de oito meses a trinta e oito anos, sendo a capacidade de atendimento de quarenta pessoas. Entidade registrada no CMDCA. Endereo: R. Tupy, n2315 So Marcos cep.89.214-000. Telefone: 3454-0514. Sociedade de Promoo Social do Fissurado Lbio Palatal de Joinville (PROFIS) Objetivo: Reabilitao de pessoas com leses lbio palatal. Realiza reabilitao fsica, esttica, funcional e psicossocial do portador de fissura lbio palatal e deficincia auditiva. Atende as necessidades scio-econmicas dos fissurados e seus familiares durante o perodo de tratamento hospitalar. Presta servios assistenciais e de orientao para fins de locomoo, estada, medicamentos, alimentao e outros em decorrncia do tratamento. Possui capacidade para 1420 atendimentos. Entidade registrada no CMDCA. Responsvel: Rita e-mail: [email protected] Endereo: Rua Borba Gato n 185 - Atiradores Cep.89.203-020. Telefone: 3433-3145. Associao de Reabilitao da Criana Deficiente (ARCD/AACD) Objetivo: De acordo com o site institucional, a Associao de Reabilitao da Criana Deficiente (ARCD) uma Organizao Social (sem fins lucrativos) responsvel pela gesto do Centro de Reabilitao Fsica de Joinville. A instituio a oitava unidade mantida pela Associao de Assistncia Criana Deficiente (AACD) e conta com recursos da Prefeitura Municipal de Joinville, em vistas da garantia da gratuidade dos servios prestados aos usurios do SUS, conforme resoluo municipal n34/2006, homologada em 20 de setembro de 2006. A ARCD tem com objetivo o atendimento de portadores de deficincia fsica que apresentam condies de serem habilitados ou reabilitados, promovendo a sua incluso social. De acordo com Jairo de Souza, coordenador do SAME, toda pessoa com deficincia fsica, poder se cadastrar na ARCD/AACD para um possvel tratamento, independente da idade. Assim, o portador de deficincia dever procurar a instituio para ser avaliado pela mdica fisiatra, a qual dar parecer se paciente se enquadra no tratamento oferecido, de acordo com o tempo de leso e complicaes. J pacientes com Paralisia Celebral, sero atendidos somente at a faixa etrio de dezessete anos e onze meses. Posterior, a primeira avaliao mdica, o paciente ser submetido a uma triagem e/ou avaliao global pela equipe de profissionais, os quais indicaro as terapias apropriadas ao paciente, que dever aguardar o tratamento

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em fila de espera. A instituio hoje conta com trinta funcionrios e realiza mais de dois mil atendimentos mensais. Responsvel: Geovane Nascimento do Rosrio - Diretor Administrativo e Financeiro. Equipe tcnica: fisiatra, ortopedista, neuropediatra, neurocirurgio, cardiologista, urologista, pediatra. Na rea de reabilitao, so executados os seguintes servios: fisioterapia, terapia ocupacional, hidroterapia, fonoaudiologia, psicologia e pedagogia. Ainda, a instituio possui uma enfermeira, uma assistente social, alm da equipe de administrao, auxiliares e conselho administrativo. Endereo: Avenida Alwino Hansen s/n, bairro Adhemar Garcia, CEP 89230-700, em frente ao CAIC. Telefone: 47 3489-9200 / Fax: 47 3489-9213 E-mail / home-page: : [email protected] / www.arcd.org.br Horrio de Atendimento: de segunda sexta-feira das 8 s 12 horas e das 13:30 s 17:30 horas. 4.1.3 ENTIDADE NO-GOVERNAMENTAL DE APOIO CRIANA E AO

ADOLESCENTE PORTADOR DE DOENAS ESPECFICAS Associao Casa do Adalto de Apoio s Crianas e aos Adolescentes portadores de Neoplasia (Cncer) Objetivo: Atendimento a crianas e aos adolescentes com Neoplasia, entre zero e dezoito anos. Realiza acompanhamento e apoio s crianas e seus familiares; encaminhamento para tratamento em hospitais; encaminhamento para atendimento de especialidades (oftalmologia, odontologia, psicologia, assistncia social). Entidade registrada no CMDCA. Endereo: Estrada Palmeira S/N Bairro : Rio Bonito Pirabeiraba - CEP 892139-970 Fone: 3427-2340 Re