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Estudo sobre as Prioridades para Conservação do ARPA (Nelson, Albernaz e Soares-Filho 2006) Ronaldo Weigand Jr., Ph.D. [email protected]

Estudo sobre as prioridades para conservação do ARPA (relato do estudo por Nelson et al. 2006)

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Apresentação elaborada pelo Consultor Ronaldo Weigand Jr. com base no Estudo de Bruce Nelson, Ana Albernaz e Britaldo Soares Filho, para o Programa ARPA. O estudo foi realizado em 2006, para apoiar a seleção de unidades de conservação para o Programa. Esta apresentação foi solicitada pelo WWF-Brasil e parceiros da iniciativa Compromisso com a Amazônia - ARPA para Vida, na sua 1ª Oficina de Seleção de UCs

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Estudo sobre as Prioridades para Conservação do ARPA

(Nelson, Albernaz e Soares-Filho 2006)

Ronaldo Weigand Jr., [email protected]

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CONTEXTOA priorização de unidades de conservação no Programa ARPA

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Contexto

• A seleção de unidades de conservação tem sido um tema presente no Programa Arpa desde o seu desenho.

• O desenho do ARPA, concluído em 2002, selecionou 12 UCs de proteção integral e determinou como o ARPA deveria selecionar novas UCs: – Mapa de Áreas Prioritárias– Salvaguardas socioambientais

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O primeiro mapa de áreas prioritárias

• Entre 1997 e 2000• Programa de Conservação e

Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO)

• 900 áreas• Decreto no. 5092, de 21 de

maio de 2004 e Portaria no. 126 de 27 de maio de 2004 do MMA tornam o Mapa uma ferramenta de política pública, devendo ser revisado a cada 10 anos.

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Contexto

• Em 2003, o ARPA começa a operar, recebendo novas UCs com base no critério especificado no PAD.– 12 UCs de PI federais– UCs de US federais propostas pelo Ibama

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Contexto

• Em 2004, 8 UCs estaduais de proteção integral estaduais existentes antes de 2000 foram incluídas com base em negociação política e nos critérios utilizados para as UCs federais.

• Novas UCs foram incluídas com base no Mapa e nas salvaguardas

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Contexto

• Em 2005, o ARPA acelerava sua implementação, e as UCs selecionadas pela UCP/MMA passaram a ser alvo de questionamento pelos doadores.– Conflitos de visão– Preocupação com custos– Desatualização do Mapa de Áreas Prioritárias de

1999

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Contexto

• A saída, acolhida pelos parceiros do ARPA, seria a elaboração de uma estratégia de conservação e investimento

• Para isso, seria necessário atualizar o Mapa de Áreas Prioritárias ou desenvolver um procedimento provisório de identificação de áreas prioritárias para o ARPA.– Atualizar o Mapa implicaria em um atraso de mais de

um ano na inclusão de novas áreas– O procedimento provisório daria uma resposta em

poucos meses

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Contexto

• Foi contratada uma equipe de pesquisadores para elaborar um estudo de prioridades:– Bruce Nelson (INPA): Coordenador– Ana Albernaz (MPEG): Biodiversidade– Britaldo Soares Filho (UFMG): Ameaças

• A supervisão era do Painel Científico de Aconselhamento (PCA) do ARPA, ao qual o estudo foi submetido.

• Enquanto isso, foi iniciada a atualização do Mapa de Áreas Prioritárias

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Prioridades de Conservação

• Critérios:– Valor Biológico – Ameaça– Terceiro eixo:

Efetividade em impedir o desmatamento futuro

Áreas prioritárias

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ÁREAS AVALIADASAbrangência do estudo

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UCs apoiadas pelo ARPA

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Áreas prioritárias para criação de UCs

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Áreas priorit. para proteção de qualquer tipo

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PLANEJAMENTO SISTEMÁTICO DA CONSERVAÇÃO

Princípios, métodos e resultados no Estudo

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Planejamento Sistemático da Conservação

• Princípios:– Representatividade– Complementaridade– Flexibilidade– Insubstituibilidade– Vulnerabilidade– Eficiência

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Representatividade• Amostra representativa da biodiversidade da região• Objetos de conservação são elementos da

biodiversidade que são representados nessa amostra, por exemplo:– Espécies e sua variabilidade genética– Ambientes, paisagens e ecossistemas– Áreas importantes para os processos ecológicos

• Cada objeto tem uma meta a ser alcançada para sua conservação e persistência

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Objetos de conservação no estudo

70°W 65°W 60°W 55°W 50°W 45°W

20°S

15°S

10°S

5°S

5°N

0 500 1,000250 Kilometros 34 Tipos de VegetaçãoConsolidados

Tipos de Vegetação no Bioma da Floresta Amazônica

C1_arbo

C2_flor

C3_gram

C4_tens_flom

Fa1_cipo_bs

Fa2_palm_bs

Fa3_bamb_bs

Fa4_soro_bs

Fa5_palm_m

Fa6_cipo_m

Fd1_al

Fd2_bs

Fd3_m

Fe1_al

Fe2_deci_bs

Fe3_m

Fe4_semi_bs

Fe5_semi_m

P1_fluv_arbu

P2_fluv_buri

P3_fluv_herb

P4_flma_herb

P5_flma_arbo

P6_mar

R1_herb_am

R2_m

S1_este_gram

S2_este_arbo

S3_este_flor

S4_arbo

S5_flor

S6_gram

S7_tens_fles

S8_tens_flom

Antropizada (até ~1980)

•Consolidar os tipos vegetação

•Clipar com o limite do Bioma

•Intersectar com ecorregiões

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Objetos de conservação

• Objetos de conservação: 34 Tipos de Vegetação x Ecorregiões do WWF = ~200 objetos, dentro do Bioma da Floresta Amazônica

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Unidades de Planejamento

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Complementaridade• Seleção para complementar a representação e

maximizar o número de alvos/metas de conservação atingidas

objetos

Todos os objetos de conservação representados

Meta

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Valor Biológico Complementar

• Para atingir a meta de conservar 10% de cada objeto de conservação, calcular o valor complementar de cada unidade de planejamento (UP) em relação a uma área de reserva inicial;

• As unidades de planejamento disponíveis para completar as metas são: – UCs que não são reservas iniciais– Células de 60.000 hectares fora das UCs e TIs

• Não é calculado o valor biológico de áreas designadas como reserva inicial.

• Valor varia entre 0 e 1

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Flexibilidade• Metas de conservação podem ser atingidas

por diversas combinações de áreas prioritárias

A

B

Várias boas soluções possíveisA=C

C

Meta

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“Insubstituibilidade”

• Ou valor biológico complementar• probabilidade de uma determinada área ter

de ser protegida para um determinado conjunto de metas seja alcançado

Objetos

Insubstituíveis =Tem que estar presente em todas as soluções

Meta

Redundante =

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“Insubstituibilidade”

• Dada uma meta de conservação de 10% da área de cada objeto, quais locais são mais “insubstituíveis” (nenhuma ou poucas alternativas disponíveis) para atingir a meta?

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Cenários de Insubstituibilidade• Reserva Inicial:

– Todas as Terras Indígenas;– Todas as UCs criadas

antes de 2000;– Todas as UCs sem apoio

do ARPA independente de categoria ou data

• Indisponível:– Nada

CENÁRIO “A”

• Reserva Inicial:– UCs Federais de Proteção

Integral criadas < 2000;– Oito UCs estaduais de

prot. Integral, apoiadas pelo ARPA.

• Indisponível:– Terras Indígenas– Flona, Florest, APA

CENÁRIO “B”

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70°W 60°W 50°W

20°S

10°S

0 500 1,000250 Km

Irrepl. Cenario A

Reserva Inicial

Reservado

Excluido

Insubstituibilidade

1 (insubstituivel)

>0.8 - <1

>0.6 - 0.8

>0.4 - 0.6

>0.2 - 0.4

>0 - 0.2

IRREPL = 0

Resultados de Insubstituibilidade

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Resultados de Insubstituibilidade70°W 60°W 50°W

20°S

10°S

0 500 1,000250 Km

Irrepl. Cenario B

Reserva Inicial

Reservado

Excluido

Insubstituibilidade

1 (insubstituivel)

>0.8 - <1

>0.6 - 0.8

>0.4 - 0.6

>0.2 - 0.4

>0 - 0.2

IRREPL = 0

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Vulnerabilidade

• Probabilidade ou iminência da destruição ou alteração dos objetos de conservação– Análise qualitativa– Baseado no conhecimento de especialistas

• Análise quantitativa– Séries temporais– Taxas de desmatamento, ocupação ou

fragmentação– Potencial agrícola

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Perda/Ameaça

• Perda Atual– INPE-PRODES desmat acumulativo até 2004

• Ameaça Futura – Simulação da expansão do desmatamento até

2036, usando o modelo de Britaldo Soares Filho et al (2006, Nature)

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Ameaça Futura• Drivers do desmatamento

simulado:– Proximidade ao

desmatamento pretérito– Proximidade a estradas

pavimentadas– Prox. a estradas não

pavimentadas– Prox. a áreas urbanas– Prox. a rios navegáveis

• Pesos diferenciados em cada uma de 39 regiões

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Perda até 2004

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Perda simulada até 2036

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Business-as-usual

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Resistência normal à penetração do desmatamento

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UCs sem resistência ( “abertas”)

Este artifício permite medir:

• o grau de ameaça até 2036 dentro de cada UC,

• a efetividade de cada UC em impedir o desmatamento futuro e iminente

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“Grau de ameaça até 2036”• 2001 a 2036. • Probabilidade e iminência de ser desmatada • Obter a idade do desmatamento em 2036 para cada célula de 2x2

km. • Se nunca ocorre, seu valor é zero, se ocorre entre 2035 e 2036, seu

valor é 1, se ocorre entre 2001 e 2002 seu valor é 35. • As células já desmatadas em 2001, o ano zero da simulação,

receberam a idade de 36 anos, um artifício para sua inclusão. • Este intervalo de 0 a 36 foi escalonado para 0 a 100. • Para quantificar o grau de ameaça de qualquer conjunto de células –

uma UC, uma das Áreas Prioritárias do Governo Federal, ou um tipo de vegetação – basta tomar a média da idade escalonada de suas células com valores maiores que zero e multiplicar pela proporção de suas células que sofreram desmatamento até o último ano de simulação.

• Este atributo é o “grau de ameaça até 2036”

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Cálculo de “Ameaça Futura e Iminente”

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UCs-ARPA mais ameaçadas

UC Apoiada pelo ARPA Ameaça

RESEX do Maracana 85%

RESEX do Ipau-Anilzinho 80%

RESEX do Rio Croa 69%

ESEC do Umirizal 67%

PE do Manissaua-Micu 62%

PE do Cristalino 2 62%

PE do Cristalino 1 61%

PE do Rio Cuieiras 55%

RESEX do Novo Axioma 54%

PE de Nhamunda 50%

PE de Monte Alegre 47%

ESEC de Cunia 47%

REBIO do Jaru 47%

REBIO do Lago Piratuba 39%

ESEC do Rio Ronuro 39%

REBIO do Tapirape 33%

RDS de Itatupa-Baquia 32%

PN Serra do Pardo 31%

RESEX Verde para Sempre 31%

ESEC Serra dos Tres Irmaos 30%

UCs com ameaça normalizada > 30%

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Efetividade das UCs-ARPA para Frear o Desmatamento Iminente

UC Apoiada pelo ARPA

Soma (BAU2)

EfetividadeNormalizada

PE do Manissauá-Miçu

40594 100

ESEC da Terra do Meio

36469 90

RESEX Verde para Sempre

35417 87

RDS dos Igarapes Roosevelt

15201 37

PN do Juruena 13473 33

PN Serra do Pardo 12342 30

UCs com efetividade normalizada > 30%

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Alto valor biológico & alto grau de ameaça até 2036

Prioridades, Cenário B

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

0 20 40 60 80 100

Grau de Ameaça até 2035

Ins

ub

sti

tuib

ilid

ad

e

Oito UCs-ARPA

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Cenário B de Valor Biológico:

As mesmas oito UCs-ARPA tem Insubstituibilidade > 0,5 e Ameaça > 40

NOME_UC APOIO Insubst. Ameaça (BAU 2)

Efetividade

(Cen. B) (BAU 2)

ESEC de Cunia Estabelecimento 1 47  

ESEC do Umirizal Criacao 1 67 12%

PAREST do Sucunduri Estabelecimento 1 0  

PE do Cristalino 1 Estabelecimento 1 61  

PE do Cristalino 2 Estabelecimento 1 62 19%

PE do Manissaua-Micu Criacao 1 62 100%

PE Igarapes do Juruena Estabelecimento 1 4  

PN das Montanhas do Tumucumaque Estabelecimento 1 2 16%

PN do Rio Novo Criacao 1 0  

RDS Aripuana Estabelecimento 1 0  

RDS do Bararati Estabelecimento 1 0  

RESEX do Auati-Parana Estabelecimento 1 0  

RESEX do Catua-Ipixuna Estabelecimento 1 6  

RESEX do Guariba Estabelecimento 1 3  

RESEX do Maracana Estabelecimento 1 85  

RESEX do Novo Axioma Criacao 1 54 12%

RESEX do Rio Unini Estabelecimento 1 0  

RESEX do Toma Cuidado Criacao 1 7  

UC em Barcelos N Estabelecimento 1 0  

UC em Barcelos S Estabelecimento 1 0  

RESEX do Rio Croa Criacao 0.8965 69  

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Eficiência• relação custo / benefício.• Máxima proteção da biodiversidade com o

menor número de unidades e com a melhor relação área/proteção.

Objetos

A

Solução A = melhor relaçãoCusto beneficio

B

Meta

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No caso do Arpa...

• Eficiência dizia respeito aos custos de implementação e consolidação– Os custos da terra não foram computados

• Estudo foi complementado e embasou a Estratégia de Conservação e Investimento (ECI) 2006– Programa linear seleciona as UCs com base em

• Contribuição para o alcance das metas de 10%• Custos com base nas metas de avanço negociadas com as

UCs• Orçamento disponível

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Limitações: biodiversidade

• Objetos de conservação são questionáveis– Proxies para biodiversidade de espécies– Ecorregiões

• Superestimativa da insubstituibilidade– Só considera protegidas as UCs apoiadas pelo

ARPA (cenário B)• Subestimativa da insubstituibilidade

– Não descartou como disponíveis para seleção as áreas desmatadas (dados não estavam disponíveis)

Page 46: Estudo sobre as prioridades para conservação do ARPA (relato do estudo por Nelson et al. 2006)

Resultados de Nelson et al.70°W 60°W 50°W

20°S

10°S

0 500 1,000250 Km

Irrepl. Cenario B

Reserva Inicial

Reservado

Excluido

Insubstituibilidade

1 (insubstituivel)

>0.8 - <1

>0.6 - 0.8

>0.4 - 0.6

>0.2 - 0.4

>0 - 0.2

IRREPL = 0

Page 47: Estudo sobre as prioridades para conservação do ARPA (relato do estudo por Nelson et al. 2006)

Limitações: ameaças

• “Ameaça de desmatamento” não reflete todos os tipos de ameaça: são somente proxies para outras como caça e extração predatórias e conflitos pela terra.

• O modelo de Soares-Filho não considerava vazamentos

• O modelo era de business as usual (BAU), que mudou muito desde 2006 e é muito incerto agora com o novo Código Florestal

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Desdobramentos• Atualização do Mapa de Áreas

Prioritárias (2006-2007)– Tomou como base o estudo de

ameaças– Reformulou completamente a

proposta de objetos de conservação

• Workshop científico resolveu não usar as ecorregiões.

• Foram incluídos outros objetos: ambientes aquáticos (bacias, cachoeiras e proximidades de rios), ambientes terrestres (tipos de vegetação/ interflúvios/ idade geológica), espécies e centros de endemismo (primatas, borboletas e aves ), processos ecológicos e uso sustentável.

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Resultados de Nelson et al.70°W 60°W 50°W

20°S

10°S

0 500 1,000250 Km

Irrepl. Cenario B

Reserva Inicial

Reservado

Excluido

Insubstituibilidade

1 (insubstituivel)

>0.8 - <1

>0.6 - 0.8

>0.4 - 0.6

>0.2 - 0.4

>0 - 0.2

IRREPL = 0

Page 50: Estudo sobre as prioridades para conservação do ARPA (relato do estudo por Nelson et al. 2006)

Resultado do Workshop do Mapa de Áreas Prioritárias

Mapa de insubstituibilidade ou importância biológica complementar

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Desdobramentos• Atualização do Mapa de Áreas

Prioritárias (2006-2007)– Complementou o mapa gerado

pelo sistema por uma análise “artesanal”, participativa e política, para lidar com:

• Falta de dados sobre cobertura vegetal nativa

• Falta de bases de dados com abrangência amazônica sobre objetos de conservação importantes

• Ameaças não contempladas pelo estudo de Soares-Filho et al.

• Necessidade de legitimidade pela participação

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Resultados de Nelson et al.70°W 60°W 50°W

20°S

10°S

0 500 1,000250 Km

Irrepl. Cenario B

Reserva Inicial

Reservado

Excluido

Insubstituibilidade

1 (insubstituivel)

>0.8 - <1

>0.6 - 0.8

>0.4 - 0.6

>0.2 - 0.4

>0 - 0.2

IRREPL = 0

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Resultado do Workshop do Mapa de Áreas Prioritárias

Mapa de insubstituibilidade ou importância biológica complementar

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Desdobramentos

Estudo de

Nelson et al.

Mapa de Áreas Prioritárias

Estratégia de Conservação e

Investimento (ECI) 2006

Objetos, metas, ameaças

Tipos de vegetação, ameaças, experiência da metodologia

ECI 2011

Insubstituibilidade

ImportânciaUrgência

+ modelagem de custos,

orçamento e metas de avanço

Objetos, metas, ameaças

+Maximizar o atendimento das prioridades ponderadas pela área

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Obrigado!

Ronaldo Weigand [email protected]

www.naveterra.net