28
1 1

Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

11

Page 2: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

22

Page 3: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

33

Dr. Irineu Grinberg“O paciente do futuro”, pág. 20

A opinião aqui manifesta é de plena responsabilidade dos seus autores. Para o leitor, fica a liberdade de contatá-los diretamente através de seus próprios e-mails.

Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos “A biotecnologia e a educação”, pág. 22

Confira a opinião dos nossos colunistas

Í N D I C E06

10

EstudoTeste molecular rápido apoia o diagnóstico

do coronavírus 14

Dra. Heloisa da Rocha Picado Copesco“Hoje tem explicação sobre QUANTIDADE correta de protetor solar!”, pág.22

Dr. Yussif Ali Mere Jr“Reforma tributária e justiça social”, pág. 7

EntrevistaMá gestão e ingerência política comprometem

o setor da saúde, pública e privada

Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento“Raça e racismo - texto 3”, pág. 14

Dr. Luiz Fernando Barcelos“Ações que Prejudicam o Mercado de Análises Clínicas”, pág. 7

Doenças TropicaisNegligência e falta deinvestimentos na área

Dr. Carlos Eduardo dos Santos Ferreira“Para o ano de 2020 a palavra é integração”, pág.8

Daniele Goeking“Como medir e manter seu planejamento de marketing com sucesso”, pág.22

Dr. Paulo Cesar Naoum “Academia de Ciência e Tecnologia (AC&T) completavinte anos de difusão de conhecimentos em hematologia”, pág. 12

Dr. Wilson Shcolnik“Segurança do paciente: uma responsabilidade de todos”, pág. 18

Alexandre Calegari“O que esperar dos laboratórios a partir de 2020”, pág.25

Dra. Kelly Casimiro“A quantas anda o desenvolvimento de lideranças na sua empresa?”, pág.25

Dr. Rodrigo Masini De Melo“Inteligência artificial no combate ao burnout médico?”, pág.26

ArtigoCódigo help: questão de ética 21

Page 4: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

44

No primeiro dia mundial de combate às doenças tropicais negligenciadas, em 30 de janeiro último, decidiu-se um esforço de mais de 200 organizações ao redor do mundo para impulsionar esforços e investimentos para esse tema. As DTNs são doenças relacionadas à pobreza e afetam mais de 1,6 bilhão de pessoas no mundo. São 20 doenças listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose, hanseníase, dengue e chikungunya que estão no planeta há centenas de anos, mas seguem sem controle e sem alternativas terapêuticas satisfatórias.

Epidemiologia

Doenças Tropicais Negligenciadas, há falta de investimentos na área

Dessa forma, algumas das metas da Declaração de Londres como a erradicação da dracunculíase - doença do verme-da-guiné, o controle da hanseníase, da doença de Chagas e esquistossomose até 2020 não serão alcançadas neste ano.

A Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), parceira do primeiro Dia Mundial contra DTNs, alerta que no Brasil a hanseníase não está sendo percebida e, por consequência, diagnosticada e notificada. Segundo Claudio Salgado, presidente da entidade, o país deve ter de 3 a 5 vezes mais casos da doença. É alto o índice de diagnóstico tardio, sequelas incapacitantes e afastamentos temporários ou permanentes do trabalho por hanseníase. “É preciso ensinar nas universidades, capacitar profissionais da atenção básica à saúde, esclarecer a população e trabalhar fortemente contra o preconceito”, alerta. Segundo ele, ações como o Dia Mundial contra DTNs são importantíssimas neste cenário.

Há muitas questões (velhas ou novas) contribuindo para analisarmos urgentemente o desenvolvimento humano. As recentes tragédias naturais, incêndios, enchentes, assim como doenças, que pareciam erradicadas, controladas, rondam e assombram um futuro próximo: soberanas, quase insolúveis e que matam indiscriminadamente, mas não morrem. Podemos dizer que até são alimentadas.

As desastrosas ações humanas parecem

Editorial

Aonde chegamos?também fora de controle e cada vez mais vorazes: econômica, política e socialmente. Até hoje parece que ninguém sabe o que fazer com o próprio lixo que produzem continuamente. Imaginam que os avanços tecnológicos e científicos serão capazes de, num passe de mágica, resolver tudo. Afinal, demandam séculos. Pesquisas, estudos, que, parece, caminham a passo de formiguinha, enquanto a raça humana faz seus estragos a passos largos. Que planeta queremos?

Apesar de ameaçar uma em cada cinco pessoas do mundo, a maioria das metas para 2020 acordadadas na Declaração de Londres em 2012 seguem inalcançadas

*Dados epidemio-lógicos sem link foram coletados na base de dados do SINAN- DATASUS.

O Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro, foi adotado para a conscientização da importância do exame. O câncer de mama é o tumor maligno mais incidente entre as mulheres, principalmente nas idades de 40 a 60 anos. A Dra. Vivian Milani, médica radiologista da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (Fidi), alerta que muitos tumores mamários não são palpáveis ou dolorosos, por isso a necessidade de ações preventivas para uma análise precoce.

“A mamografia é capaz de detectar lesões muito pequenas, de milímetros, imperceptíveis à palpação. Quando uma alteração é detectada inicialmente, como, por exemplo, nódulos, as chances de cura são muito maiores”, explica a especialista.

Conscientização

Dia Nacional da Mamografia: FIDI alerta sobre a importância do exame

O exame deve ser realizado anualmente em mulheres a partir dos 40 anos, ainda que assintomáticas. Contudo, se a paciente tiver fator de risco, como casos na família de câncer de mama, é necessário iniciar o rastreamento precoce. Nesses casos, é indicado iniciar o acompanhamento 10 anos antes da idade que a familiar apresentou a doença.

A realização da mamografia é recomendada após o período menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis e inchadas, aponta a Dra. Vivian. “As pacientes que não menstruam mais e apresentam muita sensibilidade ao exame devem informar a técnica de mamografia, o quão sensível são suas mamas e com certeza uma atenção especial será dada. Lembre-se: o exame é muito rápido e os benefícios são inúmeros.”

Page 5: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

55

Page 6: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

66

Busca-se neste texto esclarecer algumas ações que contribuem para o cenário antiético no mercado de análises clínicas, e acabam prejudicando o seu funcionamento.

As políticas de preços predatórios são um grande indicativo de laboratórios que ferem a ética no nosso setor. Para garantir o preço mínimo a ser praticado no mercado, a tabela SUS é a base da negociação de muitos contratos do laboratório e o gestor público não pode apresentar valores inferiores. Sem reajuste oficial desde a implantação do Plano Real, em 1994, os preços baixos assustam o setor; mas não tanto quanto os laboratórios que praticam valores inferiores aos desta tabela, especialmente em licitações, oferecendo descontos percentuais absurdos. Infelizmente os descontos, quando oferecidos pelo laboratório, o gestor público poderá aceitar.

Somam-se aos preços abaixo da tabela SUS, os casos em que o laboratório oferece exames ao consumidor ou às empresas da região por preços inexequíveis, não considerando o custo para manter-se funcionando. Nesses casos, a estratégia de precificação assemelha-se muito à prática do dumping, que é quando uma empresa vende seus serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo,

[email protected]

Opinião

Ações que Prejudicam o Mercado de Análises Clínicas

Luiz Fernando BarcelosPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, biênio 2019 / 2020Portador do TEAC nº 0558

com o intuito de ingressar em novos mercados, derrubar a concorrência etc. Tal prática é ilegal e passível de multa administrativa.

Muitos laboratórios que optam por praticar preços predatórios acabam compensando nos custos administrativos sonegando impostos. Sabemos que a carga tributária é altíssima, mas não se pode usá-la de justificativa para a má condução das atividades. Para punir justamente aqueles que sonegam, dependemos de uma denúncia e de um fiscal competente. Salários abaixo do piso do setor, e fora da realidade mercadológica são outro indício de uma atitude antiética dos maus laboratórios: é uma questão inerente ao setor como um todo.

A aquisição de insumos de origem desconhecida também contribui para a classificação de gestão desonesta. Afinal, alguns desses insumos são desviados de contratos públicos e vendidos aos laboratórios por estelionatários e a preços inferiores aos de comercialização. Já foram relatados casos, embora raros, em que os insumos vencidos são reembalados e vendidos em um comércio paralelo.

O comissionamento médico pela indicação do laboratório é uma prática que fere a ética tanto dos profissionais do laboratório quanto

dos médicos. A recomendação médica deve ser o mais idônea possível, e sempre visando a saúde do paciente. Isso não significa que o laboratório não possa fazer divulgações esporádicas aos médicos, mostrando os benefícios do seu estabelecimento.

É uma das premissas básicas da RDC 302 normatizar a atividade laboratorial e a qualidade dos exames, para que exista a promoção, proteção e recuperação da saúde, como direito fundamental do ser humano. Apesar da necessidade de revisões do texto, que estão sendo conduzidas pelos órgãos responsáveis, com a colaboração das sociedades científicas, o não cumprimento da RDC 302 é também considerada uma conduta antiética.

Para que o setor laboratorial seja mais autossustentável, é imperativo que os proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma transparente e como as regulamentações vigentes estabelecem. No entanto, isso é apenas um passo para que a valorização das análises clínicas aconteça.

• Texto Produzido juntamente com o Portal Aceleralab, parceiro da SBAC

O Brasil é o país onde se gasta mais tempo calculando e pagando impostos em todo o mundo. A constatação é do Banco Mundial, que divulgou estudo sobre o tema há dois anos. O órgão calcula que as empresas brasileiras gastam, em média, 1.958 horas por ano apenas para cumprir todas as regras do Fisco. Com base nesses dados, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) elaborou outro estudo, mostrando que a estrutura de tecnologia e recursos humanos que as empresas precisam montar para lidar com a burocracia tributária consome cerca de 1,5% do faturamento anual, um gasto de aproximadamente R$ 65 bilhões anuais apenas para calcular e pagar impostos.

O anúncio do governo de que apresentará, em fevereiro, uma proposta para reforma tributária vem, portanto, em boa hora. Precisamos urgentemente simplificar o atual cipoal legislativo que rege cerca de 65 tributos existentes no país (entre impostos, taxas e contribuições), além de quase cem obrigações acessórias. Além desses números exagerados, a burocracia brasileira parece não conhecer limites. Da Constituição de 1988 até setembro de 2018 foram editadas 390 mil normas tributárias, sendo 31 mil federais, 123

mil estaduais e 235 mil municipais. É insano, para qualquer empresa ou gestor, acompanhar tantas mudanças.

Nosso sistema tributário é muito criticado por especialistas por tributar excessivamente o consumo em detrimento da tributação sobre a renda e o patrimônio, como ocorre na maioria dos países desenvolvidos. 65% da arrecadação tributária do Brasil vêm de tributos que incidem direta ou indiretamente sobre o consumo, penalizando a população de baixa renda.

Enquanto o mercado aguarda a proposta de reforma tributária que será apresentada pelo Executivo, há duas propostas na área de impostos em discussão, uma na Câmara, outra no Senado. Nenhuma, no entanto, atende aos anseios e necessidades do setor da saúde. A proposta de unificar PIS e COFINS e criar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) pode aumentar significativamente a carga tributária para as empresas de saúde, já que o governo fala em um imposto único de 25%.

O setor de prestação de serviços de saúde no Brasil é formado por entidades públicas, filantrópicas e privadas e cada um desses segmentos participa de forma diferente do Produto

Reforma tributária e justiça socialInterno Bruto (PIB) da Saúde, calculado em R$ 378,4 bilhões em 2018. Segundo o IBPT, no ano de 2018, a saúde pública representou 28,12% desse PIB (R$ 106,4 bi), enquanto as empresas privadas com fins lucrativos representaram 65,89% (R$ 249,3 bi) e, as entidades filantrópicas, tiveram uma participação de 5,99% (R$ 22,6 bi) no PIB da Saúde.

Embora representem 65,89% do PIB da Saúde, o estudo do IBPT mostra que as empresas privadas contribuíram, em 2018, com 95,11% do total da arrecadação tributária do setor da saúde e a carga tributária incidente atualmente sobre elas é de 39,55%. Ou seja, um setor que desempenha papel social tão relevante para a sociedade já arca com uma pesada carga tributária; não há espaço para que isso cresça ainda mais.

A FEHOESP e seus sindicatos filiados, como o SINDHOSP, estão atentos às negociações no Congresso Nacional e aguardam a proposta do Executivo. Defendemos uma reforma que gere um sistema tributário mais simples, mais justo, que diminua a burocracia, crie um ambiente saudável de negócios, com segurança jurídica, que favoreça o investimento estrangeiro e, principalmente, que promova a justiça social.

DR. YUSSIF ALI MERE JR

[email protected]

Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo(FEHOESP e SINDHOSP) e do SindRibeirão

Page 7: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

77

Page 8: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

88

Não é de hoje que a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) vem trabalhando para reafirmar a importância do setor para o sistema de assistência à saúde.

Temos batalhado incansavelmente através de educação, eventos, comunicação e campanhas a fim de mostrar o valor dos exames laboratoriais, nos quais se baseiam cerca de 70% das decisões médicas; tanto para prevenção quanto para o diagnóstico e monitoramento das diferentes doenças.

Ao longo do próximo biênio daremos continuidade a esses trabalhos de forma ainda mais forte. O objetivo é ampliar o protagonismo da medicina laboratorial, imputando aos

profissionais da especialidade o papel de consultor. Os médicos que estão na ponta do atendimento ao paciente, bem como todos os outros profissionais da cadeia, devem enxergar no patologista clínico um parceiro na jornada pela saúde. Um suporte desde a orientação sobre a solicitação adequada do exame correto para o fim desejado, até a discussão de resultados para oferecer o diagnóstico mais acurado para o paciente. Essa visão sobre a parceria também é benéfica para o sistema de assistência à saúde como um todo, pois otimiza a aplicação de recursos, reduzindo custos.

A medicina vive um momento em que se exige uma abordagem multidisciplinar. Pela segurança

Para o ano de 2020 a palavra é integraçãodo paciente e em prol de resultados eficientes O ideal é a busca pelo trabalho em equipe, integrando diferentes especialidades médicas. A SBPC/ML reconhece, endossa e apoia a integração entre as diversas áreas. Por isso, vamos estreitar ainda mais nosso relacionamento com entidades de classe coirmãs, buscando expandir essas parcerias para cada vez mais agregar valor ao nosso trabalho e aos profissionais de laboratório.

Estamos abertos, preparados e ansiosos para contribuir, participar e proporcionar atividades de ensino, aprendizado e trocas de experiências que contribuam com o desenvolvimento e aprimoramento da medicina como um todo – agregando valor para a saúde da população.

DR. CARLOS EDUARDO DOS SANTOS FERREIRA

Presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para o biênio 2020-2021Gerente Médico do Departamento de Patologia Clínica. Laboratório Clínico - Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert EinsteinCoordenador Médico do Setor de Imunoquímica do Laboratório Central do Hospital São Paulo – Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal São Paulo (EPM/UNIFESP)[email protected]

Opinião

De 19 a 22 de maio de 2020 acontece a 27ª edição, das 11h às 20h, no novo local: São Paulo Expo, em São Paulo.

VISITE: Conheça as mais de 1.200 marcas expositoras, fique por dentro dos principais

Evento

27ª Hospitalar - novo local: São Paulo Expolançamentos e inovações da indústria, faça networking com os principais players do mercado e reforce o relacionamento com seus parceiros de negócios. *No local, o credenciamento terá um custo de R$ 100,00

CONGRESSOSExperiências, palestras, debates e fóruns sobre

as principais inovações e tendências do setor, trazendo conteúdo de qualidade, conhecimento e atualização profissional para os visitantes.

Page 9: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

99

Page 10: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1010

Reportagem Especial

Labornews - Nos últimos cinco anos, 3 milhões de pessoas perderam seus planos de saúde no Brasil. Em grande parte devido ao desemprego, já que 70% dos planos são empresariais, e em outros casos por opção, devido ao aumento das anuidades, bem acima da inflação, e ainda pela novidade da coparticipação nos custos do tratamento. Sem uma perspectiva concreta de mudanças a médio prazo no volume de desempregados no país, por exemplo, como o setor de saúde deveria se organizar para receber esta nova demanda no SUS?

Madid - A saúde pública nunca foi priorizada como deveria em nenhum dos últimos governos no Brasil. A divisão em hospitais federalizados, estaduais e municipais é muito prejudicial para organização do sistema atual. A divisão de verbas, que já é escassa, fica injusta e desigual. A atuação não é ordenada e priorizada. Falta gestão em

Má gestão e ingerência política comprometemtodo o setor da saúde, pública e privada, do país

todos os níveis da administração pública de saúde do país. Governança e compliance zero. A preocupação sempre foi direcionada para parte técnica e médica de atuação e muito pouco na estratégia de organização, gestão e administração do modelo de saúde. Com a retomada da economia que se vislumbra com a nova gestão do país, com os indicadores econômicos apontando crescimento, o número de beneficiários na saúde suplementar deve crescer na mesma medida pois é diretamente proporcional ao volume de empregados. Acredito que devemos fechar 2020 com acréscimo entre 750 mil a 1 milhão de novos beneficiários, mesmo porque as operadoras estão modelando e oferecendo produtos mais acessíveis.

Lab - Segundo especialistas, a segmentação entre setores público e privado (24% da população ainda é coberta por planos de saúde), sem uma coordenação estabelecida, pode comprometer a qualidade do atendimento em saúde no país. A parceria com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) é uma boa alternativa para o SUS? Segundo a legislação, elas podem “quarteirizar” o serviço prestado. Como pode ser avaliada a qualidade deste trabalho?

Madid - Por que existe a quarteirização? Exatamente pela ineficiência da gestão pública. Gastar mais para contratar empresas para que façam o que o ente público não faz. É um círculo vicioso e que abre margens para má aplicação do recurso público. A tendência é aumentar a abrangência do setor de saúde suplementar pela ineficiência do setor público. Não sou contra OSS, mas não é isso que vai resolver o problema. Se fizermos uma peneira fina nas centenas que existem, acredito que poucas realmente tem expertise, experiência e capacidade técnica comprovada. Muitas foram criadas para fins e “objetivos específicos”.

Lab - Como foi sua experiência na superintendência da Santa Casa de Campo Grande (MS)? Já há alguns anos vemos as enormes dificuldades econômicas de hospitais filantrópicos em todo o país. Por que é difícil equilibrar estas finanças?

Madid - Fomos contratados para um projeto de “turnaround” no intuito de equilibrar as contas da entidade. Fizemos. O problema é que o ente público não cumpre o acordado.

Não paga em dia, ou simplesmente não paga. Em Campo Grande/MS veja o histórico político: estiveram presos governador e dois prefeitos, fora vários deputados federais e estaduais denunciados e respondendo a processos, e isso apenas nos últimos cinco anos. As Santas Casas são essenciais para manter de pé o atendimento à população carente no país. Apesar disso, são muito mal remuneradas pelos serviços de complexidade que prestam. A conta não fecha. Os valores não são reajustados há mais de quinze anos! Na sua grande maioria estão em situação financeira desesperadora. Não adianta novas linhas de crédito como faz o governo atual. É necessário remunerar condizentemente pelos serviços prestados.

Lab - Segundo recente artigo de Leandro Fonseca da Silva, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), “mais de 50% do total despendido no país com saúde é feito por entes privados, sendo que 52,8% dos gastos privados realizados por meio de operadoras de planos de saúde. Esse padrão é diferente dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo, nos quais a despesa pública com saúde, em média, é de 73,4%”. Com estes dados em mãos, o que o Brasil deve reformular para otimizar os gastos aplicados na saúde?

Madid - O Brasil gasta pouco com saúde e gasta mal. A proporção reflete a pouca abrangência que o serviço público tem. O setor suplementar vem crescendo cada vez mais e continuará assim. O nosso atual modelo de saúde pública é reativo e não proativo e preventivo.

Lab – Como o senhor avalia as demandas do setor de análises clínicas, que tem a remuneração pelo SUS defasada em mais de duas décadas de prestação de serviços?

Madid - A remuneração do SUS não sustenta nenhum dos players do segmento. A remuneração está defasada não apenas para análises clínicas, mas para tudo. Quem depende ser remunerado pelo sistema SUS não consegue sobreviver. Na maioria dos casos reduz o atendimento ao SUS para menor proporção possível e passa a atender convênios e particulares para poder equilibrar suas contas.

Texto: Regina Prado | Foto: arquivo pessoal

Especialista aponta que defasagem antiga em tabelas de remuneração de serviços na área de saúde pública e ainda a falta de coordenação e gerenciamento obrigam a que se reduza o atendimento ao SUS por questão de sobrevivência.

Roberto Madid é Diretor Executivo no Setor de Saúde com 32 anos de atuação no segmento, com passagens por banco de sangue, hospitais públicos e privados, santas casas, medicina diagnóstica, operadoras de saúde e

cooperativas médicas. Atualmente participa de vários conselhos de administração e está à frente do projetoUnique Medical Center em Maringá/PR. Para ele, o futuro depende de gerenciamento competente e coordenado

e foco na Atenção Primária.

Para Roberto Madid, a quarteirização dos serviços prestados pelas OSS está diretamente ligada à má gestão pública dos recursos.

Page 11: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1111

Page 12: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1212

PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM

[email protected]

A Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP (AC&T) foi fundada em agosto de 1999 com o objetivo de difundir ciência de qualidade para profissionais que atuam, ou pretendem atuar, em laboratórios de análises clínicas, patologia clínica, hematologia e banco de sangue. Os projetos idealizados e que impactaram o ensino profissional nestas áreas estiveram fundamentados em cursos de especialização e pesquisas científicas em hematologia. A AC&T, desde sua fundação, está instalada em uma ampla residência no bairro Santos Dumont de São José do Rio Preto, e conta com laboratórios onde se realizam demonstrações de técnicas e pesquisas científicas, dois auditórios, biblioteca com 700 monografias produzidas por nossos alunos além de livros de hematologia e de diversas áreas de laboratório clínico, museu do laboratório com cerca de 300 peças, entre outras dependências.

Em 2004 a AC&T passou a ter parceria pedagógica e científica com a Faculdade de Medicina Faceres, também de São José do Rio Preto, submetendo-se, portanto, às regras do Ministério da Educação (MEC). Em 2007 a AC&T agregou o Instituto Naoum de Hematologia sob a responsabilidade do Prof. Dr. Flávio Augusto Naoum. Ao final de 2019, ao completar vinte anos de existência, a AC&T contabilizou para seu currículo 67 cursos de especialização, 2.700 alunos provenientes de 576 cidades do Brasil e de todos os estados da federação, e também alunos estrangeiros

do Paraguai e Colômbia. É importante destacar que as conquistas obtidas pela AC&T teve também a participação ativa de funcionários abnegados, com destaques para as senhoras Yone Sass, Magaly S.M. Moretti, Néia Bezerra, Ernane Bezerra (Ceará), Edileuza Felix e José Felix. Por outro lado a competência de professores convidados que expuseram seus privilegiados conhecimentos e dos professores associados com reconhecido saber, a destacar, os professores doutores Luiz Carlos de Mattos, Margarete Gottardo de Almeida e Roberta Maria Facchini, moldaram ainda mais a qualidade dos nossos cursos.

Neste período de existência da AC&T, os professores Paulo Cesar Naoum e Flávio Augusto Naoum publicaram nove livros científicos: Eritrócitos, Leucócitos, Doenças que alteram os exames bioquímicos, Doenças que alteram os exames hematológicos, Doença das células falciformes, Doença dos eritrócitos, Em nome do DNA, Eletroforeses, e Biologia médica do câncer humano, todos disponibilizados gratuitamente online em nosso portal.

Como a filosofia pedagógica da AC&T é difundir ciência e tecnologia de forma rápida e moderna, a diretora pedagógica Alia Fernandes Maluf Naoum idealizou os vídeos científicos em forma de cartoon que estão postados em nosso canal no youtube intitulado academiadeciencia e conta, presentemente, com 51 mil seguidores, e todos esses vídeos somados atingem perto de

Academia de Ciência e Tecnologia (AC&T) completavinte anos de difusão de conhecimentos em hematologia

Opinião

cinco milhões de acessos.A comunicação da AC&T é feita por meio

de facebook, youtube, instagram e whatsapp, além do portal www.ciencianews.com.br que conta atualmente com mais de oito mil páginas compostas por biblioteca digital com mil e duzentos artigos escritos por nossos alunos, aulas online, livros online, atlas de células do sangue, artigos científicos, testes e casos clínicos das principais patologias hematológicas, vídeos científicos e aulas rápidas (quickclass). O número atual de acessos da home é próximo de 600 mil, com médias diárias de 250 visitas e de 1100 páginas consultadas.

A AC&T promoveu, também, atividades relacionadas com responsabilidades educacional e cultural, com destaques para dois programas: “Ciência na escola pública” que beneficiaram três mil estudantes de dez escolas municipais de São José do Rio Preto através de laboratório móvel, e “Palco para nossos talentos” em que organizamos apresentações de musicas clássicas e eruditas de alunos de escolas e institutos de música desta cidade.

Por fim, a Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto continuará sempre buscando atualizações científicas com inovações tecnológicas para os profissionais que frequentam seus cursos de pós-graduação em nível de especialização, dando-lhes a segurança necessária para realizarem diagnósticos laboratoriais em diversas patologias humanas.

Professor Titular pela UNESPDiretor da Academia de Ciência e Tecnologia,Acadêmico da ARLC

Page 13: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1313

Page 14: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1414

Raça e racismo - texto 3

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBA [email protected]

AMBIGUIDADE DA PALAVRA RAÇA: Inicialmente o conceito de Raça foi usado para referir aqueles que falavam um idioma comum, e posteriormente para identificar filhos de u’a mesma nação. No século XVII o uso do termo Raça, era para relacionar os traços físicos observados nas pessoas, sendo que tal uso gerou hierarquias que favoreciam a diferentes grupos étnicos. A partir de antropólogos e fisiologistas do século XIX, na segunda metade do século XX, as associações do conceito de Raça com ideologias e teorias se desenvolveram, e o uso da palavra “Raça” se tornou um problema, pois a palavra “Raça” muitas vezes, na dependência do contexto, vinha sendo substituída por outras palavras que eram menos ambíguas e emocionalmente menos carregadas de preconceitos, tais como populações, povos, grupos ou comunidades étnicas. Historicamente, na área das Ciências Biológicas e Sociais os conceitos de Raça Humana são ambíguos e sem consenso, causando controvérsia, e a Não Existência de Raças Humanas está apoiada na Pequena Variabilidade Genômica entre os grupos humanos dos diferentes continentes (1, 2, 3, 4, 5).

CONSEQUÊNCIAS DA PALAVRA RAÇA: O questionamento do conceito de raça começou por Montagu, que em 1942 publicou o livro The Fallacy of Race (6), que rejeitava qualquer artigo científico para o conceito de raça, declarando que raça é um mito biológico. No final do século XX a Associação Norte-Americana de Antropologia declarou oficialmente que “variações físicas da espécie humana não têm outro significado além

do que lhe é imputado socialmente” (7). Por este motivo biólogos, sociólogos e antropólogos, desautorizaram o uso das categorias das Raças em Seres Humanos, para acabar com o Racismo e propuseram que se passasse a usar o termo “População” para se referir a grupos razoavelmente isolados, endogâmicos (ou seja consanguíneos), que poderiam até apresentar entre eles alguns traços genéticos. A ideia de usar a palavra “População” para os humanos, seria extremamente útil e ao mesmo tempo, evitaria as implicações psicológicas, morais e intelectuais do antigo termo Raça, que não tem o menor respaldo científico quando usado em Seres Humanos (8, 9).

O Racismo é um dos pilares da construção da modernidade e também da construção de uma hierarquia populacional escalonada, em que algumas vidas passam a ter politicamente mais valor do que outras. A “coisificação” do ser humano, que é própria do Capitalismo, do aniquilamento da integridade moral das populações, os humanos passam a ser peças de produção substituível, pois a acumulação de bens é o fim que prevalece. Sem a Racialização o processo Colonial e a Hierarquização Política e Econômica teriam maiores dificuldades de serem apreendidas e instituídas (10, 11).

Para Munanga (12) os cientistas sociais, embora concordem com as conclusões sobre a inexistência científica de raça, justificam o seu uso como realidade social e política, sendo que Raça é uma categoria social de dominação e exclusão. Segundo a antropóloga Avtar Brah (13),

a Racialização do poder opera através dos corpos, ou seja, este discurso e essa representação são indissociáveis do poder político e econômico que constituem. Sem a Racialização, o processo Colonial e a Hierarquização Política e Econômica teriam maiores dificuldades de serem aprendidas e instituídas. Isto significa que através do Racismo a Hierarquia e a Opressão agem de modo indissociável para a manutenção da estrutura de Dominação.

Opinião

(Tópicos retirados do Livro: Raça / Racismo: Relações com Doença Falciforme e Talassemia)

Uso da palavra raça: ambiguidade e consequências

Referências1) Keita SOY, Kittles RA, Royal CDM, et al. Conceptualizing human variation. Nature Genetics, 36 (11s): S27-S20, 2004.2) Gould, SJ. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.(Coleção ciência aberta) Tradução de: Gould, Stephen Jay. The mismeasure of man.New York: W. W. Norton, 1981.3) Kamel, A. Não somos racistas: uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.4) Pena, S. D. J. (org.). Homo Brasilis: aspectos genéticos, linguísticos, históricos e sócioantropológicos da formação do povo brasileiro. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002.5) Stelling LFP. “Raças humanas” e raças biológicas em livros didáticos de Biologia de ensino médio. Tese de Mestrado, 2007. Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense. Niterói.6) Montagu A. man’s most dangerous myth: The fallacy of race. 6th edition. AltaMira Press 1997.7) Miranda M. Classificação de raça, cor e etnia: conceitos, terminologia e méto-dos utilizados nas ciências da saúde no Brasil, no período de 2000 a 2009. Tese de Mestrado. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – ENSP. Fiocruz. Rio de Janeiro. 2010.8) Appiah, Kwame A. Na casa de meu pai. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.9) Guimarães ASA. Como trabalhar com “raça” em Sociologia. Educação e Pesquisa, São Paulo. 29 (1): 93-107, 2003.10) Mbembe A. Critica da Razão Negra: Antígona: Lisboa, 2014.11) Mbembe A. Necropolítica. Seguido de El Gobierno Privado Indirecto. Barcelona: Melusina, 2011.12) Munanga K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida no 30 Seminário Nacional Relações Raciais e Educação. PENESB. Rio de Janeiro: PENESB 2003.13) Brah A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu (26): 329-376, 2006.

Estudo

Já passa de 361 o número de mortos por coronavírus na China, com mais de 17,2 mil casos confirmados naquele país. No Brasil, cresce o temor de uma epidemia e já há 16 casos suspeitos sendo avaliados, em 6 estados. Os números mudam a cada instante.

Este novo vírus pertence a uma cepa desconhecida do coronavírus, uma família de patógenos que abrange desde simples resfriados até a Sars (síndrome respiratória aguda grave), que causou centenas de mortes na China entre 2002 e 2003.

O contágio ocorre pelo ar e os sintomas incluem infecções das vias aéreas superiores, semelhantes ao resfriado (coriza, febre e dificuldade respiratória), até pneumonia e insuficiência respiratória grave.

Enquanto não há casos confirmados no Brasil, cresce a importância de tomar os cuidados para evitar a transmissão e, sobretudo, de obter o diagnóstico rápido, imprescindível para diminuir a letalidade das doenças, especialmente neste caso, em que o vírus pode causar quadros muito graves.

Nesse sentido, os testes moleculares de diagnóstico rápido, que indicam o resultado em até uma hora, são um trunfo para a equipe

Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do coronavírusmédica tomar as melhores decisões para o paciente.

Diagnóstico rápido salva vidas − Seguindo este conceito, a bioMérieux, líder mundial em diagnóstico in vitro, disponibiliza no Brasil a tecnologia do Diagnóstico Sindrômico com FilmArray, sistema exclusivo capaz de detectar, em apenas uma hora, dezenas de microrganismos, vírus, bactérias, fungos e protozoários, entre eles os causadores da Sepse, do H1N1 e de diversas doenças respiratórias e gastrointestinais, além de sepse, meningite e encefalite.

O FilmArray Respiratory Panel, por exemplo, abrange 20 vírus e bactérias respiratórias. Isso significa que, ao fazer uma varredura nesses patógenos, que normalmente infectam o trato respiratório superior, o sistema irá indicar se a infecção investigada é causada por algum deles. Neste caso, uma coinfecção com o novo coronavírus seria muito improvável, o que já indica, por exclusão, alternativas de tratamento para a equipe médica.

Na hipótese de o resultado ser negativo para qualquer um deles, se o paciente apresenta sintomas de infecção do trato respiratório, aí a probabilidade de coronavírus aumenta

consideravelmente.Neste momento de alto estresse e ansiedade

com o risco do novo coronavírus, a utilização de testes sindrômicos, que podem identificar até mais do que 20 patógenos dentre os mais comuns causadores das ITRs é uma importante aliada, mesmo sem o poder de identificar especificamente o novo coronavírus.

A tecnologia, que já está sendo utilizada no País, foi desenvolvida pela BioFire, empresa do grupo bioMérieux. O equipamento tem aprovação dos órgãos competentes – ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no Brasil, e FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos.

A abordagem sindrômica com a tecnologia FilmArray é um agrupamento amplo, baseado em sintomas, de prováveis patógenos em um único teste molecular rápido que maximiza a chance de obtenção da resposta correta em um período de tempo clinicamente relevante.

A disponibilidade dos testes FilmArray levam a resultados mais rápidos, melhorando a administração de antimicrobianos e antivirais, detecção e rastreabilidade de surtos e investigação de patógenos desconhecidos.

Page 15: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1515

Page 16: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1616

Relacionamento Wama Diagnóstica:Tel: +55 16 3377.9977 SAC: 0800 772 9977

[email protected]

facebook.com/wamadiagnosticalinkedin.com/wamadiagnostica

instagram.com/wamadiagnostica

Linha Coagulação Wama DiagnósticaFibrinogênioO fibrinogênio desempenha dois papéis

essenciais no organismo, ele é uma proteína de fase aguda, podendo aumentar em até 20 vezes nos processos inflamatórios agudos, e é também uma parte vital da via comum do sistema de coagulação. O aumento na concentração do fibrinogênio está associado à doença cardiovascular aterosclerótica e a ocorrência de eventos vasculares isquêmicos (infarto do miocárdio e derrame cerebral). Ele também pode estar elevado nos cânceres de estômago, mama e rim. Níveis diminuídos de fibrinogênio podem ser encontrados em doença do fígado, câncer de próstata, doença pulmonar, lesões na medula óssea, subnutrição e coagulação intravascular disseminada (CIVD). Outras condições raras de deficiência de fibrinogênio são os distúrbios quantitativos (afibrinogenemia e hipofibrinogenemia) e qualitativos (disfibrinogenemia).

Linha de Coagulação Wama Diagnóstica do kit para avaliação da determinação de fibrinogênio no plasma.

Apresentação: 40 e 100 testes.TP (ISI próximo a 1)A formação do coágulo de fibrina no sítio

de lesão endotelial representa um processo crítico para a manutenção da integridade vascular. O tempo de protrombina é o método de escolha para o monitoramento da terapia oral de anticoagulação. É um teste de triagem fundamental para doenças sanguíneas adquiridas ou herdadas. Durante a terapia oral de anticoagulação, a atividade dos fatores de coagulação

da vitamina K-dependente (II, VII, IX, X, Proteína C e Proteína S) é reduzida e o tempo de protrombina é aumentado. O teste é usado para a determinação quantitativa dos fatores de coagulação sanguínea por vias extrínsecas (VII) e por vias comuns (II, V e X) da coagulação.

Linha de Coagulação Wama do kit Coagulação-TP para determinação do tempo de protrombina (TP) por vias extrínsecas (fator VII) e por vias comuns (fatores II, V e X) da coagulação.

Apresentação: 60, 100 e 200 testes.TTPaO TTPa avalia a via intrínseca da

coagulação, portanto avalia os fatores VIII, IX, XI e XII, bem como os fatores X, V, II e I da via comum. O teste é usado para detecção de deficiências ou inibidores dos fatores de coagulação da via intrínseca ou comum, além de ser o teste de escolha para monitorização da terapia de anticoagulação com heparina e para screening do anticoagulante lúpico. Ele também é sensível a presença de produtos de degradação da fibrina. É o teste indicado,

juntamente com o TP, quando há queixas hemorrágicas e nas rotinas pré-operatórias.

Linha de Coagulação Wama do kit Coagulação – TTPa para determinação do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa).

Apresentação: 40, 80 e 200 testes.COAGULAÇÃO – Plasmas Controle

Níveis 1, 2 e 3Os plasmas controle são utilizados

para assegurar a qualidade dos testes de coagulação realizados em laboratórios clínicos. São divididos em plasmas controle de níveis 1, 2 e 3.

O COAGULAÇÃO – Plasma Controle Normal – Nível 1, desenvolvido para apresentar resultados normais quando se realiza o Tempo de Protrombina e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.

O COAGULAÇÃO – Plasma Controle – Nível 2, desenvolvido para apresentar resultados moderadamente alterados quando se realiza o Tempo de Protrombina e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.

O COAGULAÇÃO – Plasma Controle – Nível 3, desenvolvido para apresentar resultados acentuadamente alterados quando se realiza o Tempo de Protrombina e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.

Apresentações: 100 testes.

STA Satellite MaxEficiência nascida da experiência

A Stago foi fundada em 1945 como laboratório farmacêutico, e atua hoje na indústria de diagnóstico in vitro, fornecendo soluções completas para hemostasia e produtos para pesquisa.

A empresa oferece os meios e as ferramentas para que laboratórios, médicos e pesquisadores possam diagnosticar e compreender os motivos da trombose e dos diversos distúrbios de coagulação.

Para firmar este compromisso, a Stago lançou no Congresso Brasileiro de Patologia Clínica (CBPC) realizado em Setembro de 2019, o novo STA Satellite Max, nova plataforma para laboratórios de pequenas rotinas e/ ou laboratórios satélites de grandes cadeias laboratoriais.

Para o lançamento dessa nova linha a Stago buscou trazer as inovações pensando

[email protected]+55 (19) 33033800+55 (65) 36424387+55 (67) 33274566

além de contar com testes pela metodologia patenteada VBDS - Sistema de Detecção (Mecânica) Baseada na Viscosidade, que não sofre interferências de qualquer tipo de coloração, e a exclusiva pré-calibração dos testes, tudo isso para trazer padronização, confiabilidade e agilidade para o dia a dia, confirmando sua preocupação em inovar e melhorar o diagnóstico das coagulopatias de todas as formas.

O CQC preocupado em distribuir o que há de melhor no mercado Diagnóstico em parceria com a Stago dispõe das melhores soluções para o seu laboratório.

nas necessidades dos seus utilizadores e nas melhorias de gestão de qualidade do laboratório.

Com um novo hardware e software de fácil utilização, o sistema oferece diversas ferramentas que permitem um melhor gerenciamento dos laboratórios de hemostasia, como:

- Gestão do controle de qualidade com regras de Westgard definíveis por teste

- Regras de reflexo- Múltiplas curvas de calibrações por

ensaio- Manutenção reduzida- Rastreabilidade total - Entre outras inovações. Junto com as novidades em

equipamentos, a Stago também lança novos reagentes com qualidade diferenciada,

Page 17: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1717

Page 18: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1818

OpiniãoDr. Wilson Shcolnik Médico patologista clínico, presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e do Conselho de Ex-Presidentes da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), membro da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp) e da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do CFM

[email protected]

Segurança do paciente: uma responsabilidade de todosSegundo a Organização Mundial da Saúde,1

estudos realizados em países desenvolvidos revelam que um número significativo de pacientes sofre eventos adversos (danos durante a obtenção de cuidados de saúde), adquirindo lesões permanentes, aumentando a sua permanência em serviços de saúde, ou até mesmo indo a óbito. A maioria dos incidentes que levam a eventos adversos é relacionada a procedimentos cirúrgicos (27%), erros de medicação (18,3%) e infecções associadas ao cuidado de saúde (12,2%).1 Entretanto, erros podem ser encontrados em todas as especialidades relacionadas ao cuidado à saúde, variando entre aproximadamente 5% em radiologia e patologia até 12% em departamentos de emergência.2 Segundo Plebani,3 os laboratórios clínicos desempenham papel vital no cuidado à saúde dos pacientes, mas, apesar de muitas melhorias no desempenho analítico terem sido verificadas nas últimas décadas, as taxas de erros ainda são altas, particularmente nas fases pré e pós-analíticas, muitos deles associados a diagnóstico, sendo necessário promover a qualidade e a harmonização nessas etapas.

Os exames diagnósticos, agora associados à aplicação da inteligência artificial e machine learning, tornaram-se uma ferramenta importante na prática médica, com influência crescente na tomada de decisões clínicas e no gerenciamento de doenças. Embora isso represente grande avanço, não se conhecem ainda todos os impactos resultantes da utilização dessas aplicações.

A publicação da academia norte-americana de ciências, em 2015, Improving Diagnosis in Health Care – Melhorando o Diagnóstico no Cuidado à Saúde –, estimou que os erros diagnósticos contribuem para 40.000 a 80.000 mortes anualmente nos EUA e

podem causar danos aos pacientes por retardarem o tratamento adequado, indicarem tratamentos desnecessários ou danosos que resultam em repercussões psicológicas ou financeiras.4

A obtenção de diagnóstico representa um momento crítico do cuidado à saúde e se baseia na história relatada pelos pacientes, no exame físico e em observações clínicas captadas pelos médicos. Complementarmente, os médicos podem recorrer a exames, buscando obter mais informações por meio de serviços desempenhados por patologistas clínicos, anátomo-patologistas, geneticistas, radiologistas, além de outros especialistas. Tais exames servem também para orientar decisões sobre os próximos passos da assistência, descartando intervenções inapropriadas, fornecendo informações para uma assistência efetiva e segura aos pacientes, e assegurando o valor trazido pela utilização desses recursos5. O diagnóstico resulta de um esforço coletivo envolvendo cooperação entre equipes profissionais, além de pacientes e familiares4.

Uma combinação de fatores desfavoráveis pode contribuir para o cuidado inseguro do paciente como falta de pessoal, estruturas inadequadas e superlotação, falta de cuidados de saúde, falta de equipamentos, falta de higiene e saneamento. Eventos adversos podem ocorrer ao longo de todo o espectro da assistência, sendo atribuídos a fatores do sistema e a fatores humanos.1

O atual sistema de trabalho e cultura existentes não contribuem para um processo diagnóstico efetivo. Para evitar eventos adversos resultantes dos erros diagnósticos, recomenda-se o desenvolvimento de uma cultura organizacional que valorize a discussão aberta e feedback sobre o desempenho diagnóstico.4

Segundo Graber et al., os atuais programas de treinamento não estão educando adequadamente os alunos em segurança de diagnóstico, e existe uma clara oportunidade para melhorar a educação dos profissionais de saúde em raciocínio clínico e segurança de diagnóstico.6

Já é tempo de diferentes carreiras relacionadas ao cuidado em saúde reverem: i) as competências individuais necessárias aos seus profissionais, como vantagens que podem ser obtidas por meio de trabalho conjunto entre diferentes especialistas, uso de protocolos e segundas opiniões, comunicação efetiva entre equipes profissionais e familiares; e ii) competências relacionadas a fatores sistêmicos, como entendimento dos impactos de fatores humanos; desenvolvimento de cultura de segurança que proporcione reporte de erros e aprendizado contínuo, de modo que sejam asseguradas a qualidade e a segurança dos pacientes.7

Referências1 – World Health Organization – WHO. Patient Safety: Making health

care safer. Geneva; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/255507/WHO-HIS-SDS-2017.11-eng.pdf?sequence=1. Acesso em: 4 mar. 2019.

2 – Graber M. Diagnostic errors in medicine: a case of neglect. JtComm J Qual Patient Saf 2005; 31:106–13.3 – Plebani M. System-related and cognitive errors in laboratory medicine.

Diagnosis (Berl). 2018 Nov 27;5(4):191-196. DOI: 10.1515/dx-2018-0085.4 – National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine. 2015.

Improving Diagnosis in Health Care. Washington, DC: The National Academies Press. 5 – The NHS Atlas of Variation in Diagnostic Services. Disponível em: https://

ukgtn.nhs.uk/fileadmin/uploads/ukgtn/Documents/Resources/Library/Reports_Guidelines/Right_Care_Diagnostics_Atlas_2013.pdf.

6 – Graber ML, Rencic J, Rusz D, Papa F, Croskerry P, Zierler B, et al. Improving diagnosis by improving education: a policy brief on education in healthcare professions. Diagnosis 2018; 5:107–18.

7 – Olson A, Rencic J, Cosby K, Croskerry P, Zierler B, Harkless G, Giuliano MA, Schoenbaum S, Colford C, Cahill M, Gerstner L, Grice GR, Graber ML. Competencies for improving diagnosis: an interprofessional framework for education and training in health care. Diagnosis (Berl). 2019 Nov 26;6(4):335-341. DOI: 10.1515/dx-2018-0107.

Exame

Há semanas, o mundo assiste com muita preocupação as notícias sobre o surto de casos de pneumonia causada por um novo coronavírus, identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, província de Hubei, na China. Além de milhares de casos na China, com centenas de mortes, o 2019-nCoV, como foi nomeado o vírus, já foi detectado em diversos países, entre eles Taiwan, Tailândia, Japão, Coréia do Sul, França, Canadá e Estados Unidos, deixando o Planeta todo em alerta.

Preocupado com o aumento dos casos e com uma possível chegada do vírus ao Brasil, que apesar de algumas suspeitas não teve nenhum caso confirmado até o momento, o laboratório brasileiro DB Molecular, unidade especializada do Diagnósticos do Brasil focada em biologia molecular e genética, desenvolveu um exame exclusivo para a identificação do novo coronavírus, que agora poderá ser detectado de maneira muito mais rápida e eficaz, em apenas 10 dias. O exame 2019-nCov, que estará disponível em todo o país em até uma semana, pode ser encontrado em mais de 6.000 laboratórios credenciados ao Diagnósticos do Brasil.

A partir de informações disponibilizadas das sequências do genoma viral foi desenvolvida uma série de ensaios de amplificação em cadeia que foi adotada por laboratórios associados ao Center for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organização Mundial da Saúde (WHO) para detectar casos no país. “Laboratórios de referência estão atualmente trabalhando em uma estratégia de detecção molecular que incluirá um teste de amplificação

Laboratório brasileiro desenvolve exame exclusivopara identificação do novo coronavírus

capaz de detectar e identificar o novo vírus”, comenta Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular.

A situação em relação a gravidade das infecções por 2019-nCoV ainda não está clara. Ainda que o número de mortes relacionadas às infecções esteja crescendo rapidamente, assim como o número de quadros respiratórios graves. “Informações disponíveis ainda são limitadas tornando difícil a caracterização do espectro de doenças clínicas associadas ao 2019-nCoV. Isso torna os exames de detecção ainda mais importantes”, detalha Nelson. Para aumentar a probabilidade de detectar a infecção 2019-nCoV, é recomendada a coleta e teste de várias amostras clínicas diferentes incluindo amostras respiratória inferior, respiratória superior e soro.

Sobre o coronavírus - Os coronavírus humanos comuns, incluindo os tipos 229E, NL63, OC43 e HKU1, geralmente causam doenças leves a moderadas do trato respiratório superior, como o resfriado comum. A disseminação viral de pessoa para pessoa ocorre por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, semelhante à maneira como outros patógenos respiratórios se espalham. Os sintomas podem incluir coriza, dor de cabeça, tosse, dor de garganta e febre. Os coronavírus humanos podem causar, também, doenças do trato respiratório inferior, como pneumonia ou bronquite. Isso é mais comum em pessoas com doença cardiopulmonar, pessoas com sistema imunológico enfraquecido, bebês e adultos mais velhos.

Os coronavírus formam uma grande família de

vírus capazes de causar doenças em pessoas e animais, incluindo camelos, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus de animais podem evoluir a infectar pessoas e, subsequentemente, estabelecer contágio direto entre humanos como aconteceu com outros coronavírus de origem animal, como MERS-CoV (Middle East RespiratorySyndromeCoronavirus) e SARS-CoV (SevereAcuteRespiratorySyndromeCoronavirus). Os coronavirus MERS e SARS são capazes de provocar doenças graves, que podem evoluir para pneumonia e até levar o paciente ao óbito.

“No início, muitos dos pacientes do surto do novo coronavírus em Wuhan, na China, teriam algum vínculo com um grande mercado de frutos do mar e animais, sugerindo a disseminação de animais para pessoas. No entanto, o número crescente de pacientes sem história de exposição ao mercado de Wuham começou a sugerir a possibilidade de que o vírus seja capaz de estabelecer disseminação de pessoa para pessoa”, completa Gaburo.

Para mais informações sobre o novo exame, acesse o site www.dbmolecular.com.br.

Especialistas do DB Molecular, que integra o Grupo Diagnósticos do Brasil, desenvolveram uma forma mais rápida e eficaz para detectar o vírus que deixou o Planeta em alerta

Page 19: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

1919

Page 20: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2020

Opinião

Dr. Irineu GrinbergEx-Presidente da SBACDiretor da Lab Farm [email protected]

O paciente do futuroNosso personagem preocupa-se com a sua

SAÚDE. Em acesso à faixa etária em que surgem, de forma esporádica, dores musculares ou de cabeça, palpitações ou um xixi meio preso. Leitor bem informado de novidades em saúde preventiva, periodicamente visita seu clínico para realizar uma revisão, sempre completada por uma bateria de exames laboratoriais e imagens. Todos os laudos empatam de forma honrosa com os limites da normalidade.

Após a sua mais recente consulta procurou o laboratório de sua confiança para a realização dos exames solicitados. Assustou-se ao verificar o valor dos serviços. Seu clínico acrescentou, à lista de sempre, mais alguns procedimentos, que pesaram de forma significativa no valor final. Cliente fiel do laboratório esboçou algum tipo de contestação e foi contemplado com um desconto especial. Assim mesmo ficou caro. Entretanto, consciente das necessidades e recomendações de seu clínico, realizou os exames.

Profissional razoavelmente remunerado, nunca havia cogitado em planos de saúde, entretanto, a partir daquele momento tornou-se um estudioso nessas questões. Pesquisou a diversidade de tipos de atendimento que existem no país, a começar pelo SUS. Após seguiu em suas pesquisas analisando as ofertas de seguradoras e operadoras de assistência em saúde. Avaliou, de todas as formas, a relação custo-benefício.

Insatisfeito com o que leu, resolveu percorrer o caminho das inovações em saúde. A primeira constatação foi a de que, com a entrada da Microsoft e do Google no setor SAÚDE, ocorrerão modificações contundentes. A empresa Deep Mind, rede de clínicas oftalmológicas dos EUA, adquirida pelo Google por valores superiores a 2 bilhões de dólares poderá realizar, graças aos algoritmos incluídos em seus sistemas, de modo muito rápido, a identificação de 50 diferentes tipos de enfermidades oftalmológicas, atividade para a qual, se utilizados métodos convencionais, haveria a necessidade de uma equipe de profissionais. Avaliam realizar estes mesmos diagnósticos através da telemedicina, onde seriam examinadas fotos dos olhos, e do olhar. Telemedicina e cuidados à distância são ferramentas capazes de manter a conectividade com os pacientes a qualquer hora e lugar.

Descobriu já existir diagnóstico de câncer em tempo real, através de um bisturi, o IKnife, desenvolvido no Imperial College London. Proporciona uma retirada muito mais exata do tumor, em ambiente quente. O calor gerado no

procedimento ajuda a cessar o sangramento e produz gases que, coletados, são submetidos a análises espectrométricas que identificam, por sua composição química se é tecido normal ou canceroso.

Os wearables, cada vez em maiores estágios de desenvolvimento, serão indispensáveis no monitoramento de pacientes suscetíveis a alguns tipos de enfermidades. Caso ocorra alguma mudança repentina no formato dos sinais transmitidos a central que os monitora, de forma imediata, enviará as necessárias instruções de como proceder, ou o imediato socorro. Da mesma forma, nanorobôs poderão ser instalados em algum sítio do paciente, ou na corrente circulatória monitorando ações medicamentosas e sinalizar, de forma imediata, sempre que necessário.

Desde a conclusão do projeto genoma, estuda-se com mais fundamentos a introdução de uma medicina realmente personalizada. Razoáveis são as possibilidades de que todos os terráqueos tenham seu DNA previamente analisados e, dessa forma, as condutas e prescrições otimizadas às necessidades do metabolismo do paciente.

Os exoesqueletos permitirão com que pacientes com paralização de membros inferiores e superiores possam utilizá-los para todas as necessidades, ao reestruturar sensações naturais. Ocorrerão conexões instantâneas entre cérebro e próteses.

Impressoras 3D manufaturarão equipamentos médicos, próteses, ou até formas morfológicas customizadas de medicamentos. Terão funcionalidade efetiva na medicina regenerativa, ao produzirem tecidos com vasos sanguíneos, segmentos ósseos, válvulas cardíacas e órgãos necessários às cirurgias reparadoras.

Robôs percorrerão os ambientes hospitalares, executando e provendo os pacientes de cuidados primários, bem como provas laboratoriais, na forma de TLPs.

Os cuidados em saúde superarão às capacidades das clínicas e hospitais. Novas tecnologias, bem como novas modalidades de atendimento proverão maior empoderamento aos pacientes, através de um grande incremento ao auto- conhecimento e, graças às consultas bem dirigidas e orientadas aos sites de qualidade em divulgação de temas de saúde, poderão fazer seus diagnósticos e, sobre eles, conversar em pé de quase igualdade com profissionais de saúde.

O tradicional e convencional Laboratório de Análises Clínicas jamais deixará de existir e nunca perderá a sua importância. Entretanto

deverá estabelecer o foco e o ponto moderador entre os exames rotineiros ou urgentes, realizados à beira do leito do paciente, ou de forma remota. Deverão monitorar, de forma permanente, a qualidade interna e externa e o desempenho dos testes. Sua equipe técnica terá a incumbência de realizar essa função, resolvendo eventuais não conformidades, esclarecendo e orientando, aos demais profissionais de saúde do estabelecimento hospitalar, à solução de todas e quaisquer dúvidas existentes. Este Laboratório deverá realizar também os procedimentos mais sofisticados, tais como testes genéticos, provas de compatibilidade e todos aqueles exames que não se enquadrem como passíveis de execução à beira do leito. Serão muitos, e cada vez de maior complexidade e acurácia.

Os gastos em saúde extrapolarão à capacidade de pagamento dos filiados e seguirão por esses caminhos, sempre crescentes. A sofisticação dos novos sistemas de diagnósticos e terapias, aliados a maiores expectativas em longevidade poderão superar todas as previsões orçamentárias, e as capacidades financeiras da imensa maioria dos bolsos.

Nos EUA em 2018 os custos gerais em saúde alcançaram 18% do PIB. Lá estão concentrados os mais exaustivos estudos em redução de custos, e as maiores expectativas de atendimento primário em estabelecimentos farmacêuticos. A capilaridade das farmácias pode proporcionar essa possibilidade. Pesquisas realizadas pelas redes CVS e Walgreens em parceria com as principais operadoras de planos de saúde United Health e AETNA fazem previsões de que, nessas instâncias, 60 a 70% das ocorrências em saúde possam ser resolvidas. As demais encaminhadas de forma imediata a clínicas e hospitais. Com isto, a possibilidade de planos de saúde mais econômicos e abrangentes.

Urge, também, o incremento de interoperabilidade entre clientes, operadoras, profissionais e estabelecimentos de saúde, através de grandiosos programas de compartilhamento de dados, que poderão reduzir, de forma drástica, custos em repetição desnecessárias de consultas, exames, procedimentos e internações.

Num exemplar processo colaborativo, parcerias produtivas serão muito mais eficientes e palatáveis que concorrências predatórias.

Enquanto tudo acontece, nosso personagem permanece em dúvida sobre o caminho a percorrer. Ele, e significativa parte dos profissionais de Saúde.

Page 21: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2121

Artigo

Não bastassem os problemas de financiamento, a falta de acesso, os desvios de verbas públicas e a má gestão, entre tantas outras falhas, a saúde do Brasil enfrenta nova mazela neste início de século XXI. Recentemente, o Tribunal de Justiça firmou parecer de que o médico é responsável pelo doente, não instituições com arremedos de protocolos, muitos propondo condutas erradas, infelizmente acatadas por médicos de formação questionável.

A propósito, é cada vez comum médicos seguindo protocolos equivocados e dispendiosos sem contestá-los. Dignidade, defesa de valores, zelar pelos pacientes e pelo uso correto de recursos econômicos e humanos quase não têm mais peso na rotina de diversas instituições.

Profissionais que não honram o juramento de Hipócrates e de formação medíocre simplesmente dizem amém, quando o cumpra-se vem de cima. Assim, os protocolos ameaçam pacientes, colocando suas vidas em jogo, enquanto hospitais somam superávits estratosféricos e abrem novas unidades, como se ergue um boteco.

Essa falta da ética tem consequências diversas. Antigamente, havia hospitais diferenciados, ao menos no campo da moralidade. Eram obstáculo a recursos humanos desqualificados e mal-intencionados. Com o passar dos anos, aventureiros passaram a assumir a administração de vários deles, transformando-os em campo propício às más práticas.

Distintos hospitais atropelam médicos titulares, apossando-se de seus pacientes e jogando-os nas mãos de sua equipe própria. Isso apenas para garantir lucros vultosos. O resultado, já disse, são vidas em perigo, tratamentos retrocedendo e prejuízos de toda a ordem ao sistema de saúde.

A vassalagem e a antiética caminham juntas em um terreno de conivência. Os órgãos responsáveis por fiscalizar desvios de médicos e diretores clínicos omitem-se, favorecendo o jogo do poder.

É absolutamente antiético escalar colaboradores para tratar dos pacientes cujo acompanhamento sempre foi seguido por um

Código help: questão de éticamédico titular. Quanto mais graves os casos do doente, maiores os riscos.

Lamentavelmente, existem muitos que não estão minimamente preocupados com o bem-estar de pacientes. Vivem prontos para ajoelhar e atender aos interesses institucionais.

Um bom hospital não se presta a tal prática. Deveria haver regra rígida para o banimento de gestores e médicos desconectados com a assistência de qualidade e a boa medicina.

Tantos absurdos recorrentes apenas compravam ausência de caráter e de princípios

morais. Há um contingente de médicos de formação inadequada (em geral formados em faculdades de fundo de quintal) que aceitam ser engessados por protocolos, o que afronta a medicina humanística e os direitos dos cidadãos.

O desabafo deve-se a minhas crenças pessoais. Penso, ou melhor, tenho convicção de que nada pode estar acima da conduta e da decisão do bom profissional de medicina.

As mudanças são urgentes e é obrigação apontar malfeitos a serem corrigidos.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade

Brasileira de Clínica Médica

Page 22: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2222

No meu ultimo artigo, você pode compreender porque é importante ter um planejamento anual de marketing na sua organização e como você, mesmo sem uma equipe ou agência especializada disponível, pode desenhar um plano de marketing atrelado aos objetivos estratégicos da empresa.

Não é uma tarefa tão simples e requer pensamento analítico, metodologia, além de certo conhecimento sobre as ferramentas de marketing, mas seguindo os passos que recomendei você conseguirá entender seu mercado, fazer um bom diagnóstico interno, traçar um planejamento e aplicá-lo, trazendo bons resultados.

Como o plano de marketing de uma empresa precisa resultar em sua vantagem competitiva frente ao mercado, temos o grande desafio de medir a eficiência das ações para a tomada de decisão: manter, expandir, tirar, diminuir e/ou modificar uma ação. É o famoso ciclo PDCA, uma ferramenta muito conhecida e eficiente para ajudar a execução de qualquer planejamento.

Partindo do princípio que já temos o planejamento

(PLAN) traçado, o foco agora é partir para a ação (DO) e é neste momento que as diversas áreas da empresa são diretamente envolvidas: TI, atendimento, compras, administração, entre outros.

Todos os participantes precisam estar bem alinhados com os objetivos da instituição e do planejamento. Além disso, a comunicação entre a equipe é essencial para que todos executem e

Como medir e manter seu planejamento de marketing com sucesso

Daniele Goeking

Relações Públicas de formação, trabalhou com assessoria de comunicação para empresas de diversos segmentos, até que foi convidada para compor a equipe de marketing de um grande laboratório clínico, em 2011. Desde então, tem atuado exclusivamente desenvolvendo estratégias de Marketing para empresas do setor de saúde. É consultora na You Care há 4 anos e responsável pelo núcleo de atendimento à Laboratórios e clí[email protected]

entreguem suas responsabilidades da melhor forma, dentro do prazo estipulado. (leia o meu artigo sobre “Gestão de Pessoas e o Marketing”)

O plano de marketing não é estático nem imutável, por isso é importante medir os resultados e assertividade de cada ação (CHECK), a fim de avaliar se está ou não dando os resultados esperados e se necessário, agir (ACT) para mudar a rota.

Supondo que uma ação é implementada:Objetivo: Alavancar as vendas de um serviço

específicoMeta: crescer 20%Ação (DO): campanha integrada de marketing

que contemple mídias digitais, off-line, e-mail mkt e endomarketing.

Após o primeiro mês da campanha, a equipe avalia os resultados e identifica que as ações ou parte delas não estão trazendo os resultados esperados. É neste momento que precisa se debruçar, identificar onde está o erro ou a oportunidade de melhoria, recalcular a rota (PLAN) e voltar à ação (DO), recomeçando assim, o ciclo PDCA do marketing.

Opinião

a informação nas escolas, nas universidades e nos cursos de extensão. Fica evidente que os investimentos são mais significativos na rede privada ficando a rede pública aquém destes investimentos. O contraste na educação de nosso país fica claro a medida que pesquisas recentes mostram que somente 36% dos alunos que completam o ensino médio na rede pública tem acesso a uma faculdade, enquanto 76% dos alunos da rede privada quando completam o ensino médio tem acesso a faculdade. Vivemos em um país de contrastes, e se considerarmos índices sociais como a cor, sexo e classe social estes dados se acentuam.

A ferramenta mais importante para a sociedade é a educação, e está necessita de atenção especial pois, sem uma boa base e conhecimento não poderemos desenvolver com eficácia áreas de extrema importância como a biotecnologia.

Saudações Biomédicas

DR. DÁCIO EDUARDO LEANDRO CAMPOSPresidente do CRBM – 1ª Região

A Biotecnologia é uma área da ciência voltada à utilização de sistemas e organismos vivos na criação e melhoria de técnicas e produtos. Esta área é uma das mais promissoras para os próximos anos. Esta área abrange a engenharia, a química industrial, a biologia, a robótica, entre outras atividades e profissões. A aplicação de princípios científicos e tecnológicos no processamento de materiais por agentes biológicos com objetivo de otimizar e melhorar à produção de serviços e mercadorias necessita cada vez mais de profissionais versáteis e com amplo conhecimento. A modernização dos meios de produção que vão desde o setor de alimentos até o seguimento de saúde tem forte influência da biotecnologia e dos sistemas que esta produz.

Para os educadores, as novas tecnologias trouxeram uma preocupação de como formar bem os futuros profissionais para que estes não sintam tanto a diferença entre o que se aprendeu no ensino básico e médio e na graduação e o que

A biotecnologia e a educaçãoo mercado busca deste novo profissional. Investir na base da educação é fundamental para os novos tempos uma vez que se o educador não mostrar ao educando o mundo em que vive, em um futuro não teremos bons profissionais ou profissionais engajados as novas situações profissionais e sociais. É vital para o educando compreender as inter-relações entre o entendimento científico e as mudanças tecnológicas, isso implica em criar situações e envolver os alunos em atividades que promovam o aprendizado de Biologia. Sabemos bem que esta lacuna deve ser preenchida a curto prazo evitando o descompasso entre a realidade do mundo do trabalho e o aprendizado. Estamos passando por um processo de (re)construção do conhecimento, e a escola deve socializar e difundir estas novas formas de conhecimento criando subsídios para o bom aprendizado adequado a realidade.

É preciso novos investimentos nos materiais paradidáticos buscando aprimorar e enriquecer

[email protected]

Não adianta apenas usar um protetor de alto espectro se não estiver aplicando o tanto necessário.

E você, já sabe quanto de protetor devemos passar?

O correto é:Rosto/cabeça/pescoço (não esquecer da

orelha!) - 1 colher de cháFrente e trás do torso - 2 colheres de cháBraço/ antebraço - 1 colher de chá de cada ladoCoxa/perna - 2 colheres de chá de cada ladoA regra da colher de chá é fácil de ser

aplicada no dia a dia e garante que sua pele tenha sido devidamente protegida pois, aplicando

Hoje tem explicação sobre QUANTIDADE correta de protetor solar!

Médica Dermatologista. Especialização em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - HC - FMRP- USP. Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - [email protected]

quantidades inferiores do protetor, haverá menor proteção do que o fator estipulado em embalagem do produto. Isto é, passando um protetor 30 em quantidades inferiores, ele pode estar protegendo sua pele com um FPS de 20, 25... por exemplo. Então fique ligado na quantidade correta e não esqueça de reaplicar sempre que necessário.

Dra. Heloisa da Rocha Picado Copesco

Page 23: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2323

Page 24: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2424

para garantir uma gravidez saudável. O objetivo deste acompanhamento é assegurar o desenvolvimento saudável da gestação, permitindo um parto com menores riscos para a mãe e para o bebê.

A Biotécnica disponibiliza em sua linha o Teste de Beta Hcg para detecção qualitativa em amostras humanas de soro ou urina. Nosso Kit de BHCG segue todas as informações necessárias para o uso com apresentação de 50 e 100 Determinações.

TESTE DE BETA HCGA Gonadotrofina coriônica humana (Beta

Hcg ou BhCG) é um hormônio glicoproteico produzido durante a formação da placenta, pelo trofoblasto, uma estrutura do embrião, sendo utilizado como teste de gravidez.

O Hormônio estimula o corpo lúteo a sintetizar progesterona para manter o endométrio adequado para a fixação e implantação do embrião. Em quantidades menores também são produzidas na hipófise de homens e de mulheres não-grávidas.

Os resultados do exame Beta Hcg avalia a presença de hormônio presente no sangue ou na urina. Ou seja, o teste é qualitativo (diz a existência ou não da gravidez). O Beta Hcg consegue ser mais sensível, medindo não só se a mulher está grávida, como também a

quantidade de hormônio circulante, o que pode ser útil ao médico para verificar como está o andamento da gravidez.

As análises de sangue e urina só conseguem identificar o BhCG a partir da 3ª ou 4ª semanas de gravidez contadas a partir da data da última menstruação.

Como a 4ª semana de gravidez costuma equivaler à época na qual a próxima menstruação deveria vir, sugerimos sempre que a paciente espere a menstruação atrasar para fazer o teste. Desta forma, diminui o risco de resultado falso negativo.

O ministério da saúde adverte que após confirmar a gravidez, é importante marcar com o obstetra para iniciar o acompanhamento pré-natal, fazendo os exames necessários

Caroline Pizzowww.biotecnica.ind.br

[email protected] +55 (35) 3214-4646

Muito tem se falado nos últimos anos sobre a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), o assunto ganhou destaque devido ao aumento de pessoas com uma dessas condições, o Ministério da Saúde estima que cerca de 70% dos adultos brasileiros já sofreram algum tipo de desconforto com a ingestão de lactose.

A intolerância à lactose se dá pela redução ou ausência da atividade da enzima lactase, o que leva a condição chamada de hipolactasia, a qual pode se manifestar de três formas: congênita, primária e secundária.

A forma congênita da doença é a mais rara delas, segundo Isabella Ortiz, Especialista de Produto do DB Molecular, o tipo congênito é aparente na primeira semana de vida. “A intolerância à lactose, quando aparece de forma congênita, é decorrente de uma desordem autossômica recessiva, resultando na ausência de atividade da lactase no organismo, nesses casos o consumo de qualquer quantidade de lactose é perigoso levando à uma diarreia infantil, que pode evoluir para uma desidratação severa.”, confirma a especialista.

Já a forma primaria é geneticamente modulada e é resultante do declínio fisiológico da atividade enzimática da lactase, essa redução de atividade é gradual e associada à interação entre genes e hábitos alimentares. A forma primária da intolerância à lactose costuma-se apresentar-se mais no início da fase adulta. Já a forma secundária manifesta-se em decorrência

metabolização do açúcar. Para a especialista, uma excelente alternativa seria o teste genético: “O teste genético para a intolerância a lactose possui uma alta correlação com as provas funcionais e é considerado uma importante ferramenta no diagnóstico diferencial da condição, apresentando elevada sensibilidade e especificidade ao predizer com alta probabilidade se um indivíduo é ou não intolerante à lactose”. Afirma Isabella.

O teste de intolerância lactose genético oferecido pelo DB Molecular analisa, por meio de métodos moleculares avançados, variações presentes no gene da lactase (LCT) e em sua região promotora (MCM6), 22018 G>A e 13910 C>T respectivamente, responsáveis pela persistência da atividade da lactase. A análise isolada do gene MCM6 é mais indicada para adolescentes e adultos e a análise LCT para recém-natos com quadros gastrointestinais graves. Já a análise combinada do gene MCM6 com a análise do LCT é mais indicado para crianças e adultos para um diagnóstico diferencial de problemas gastrointestinais persistentes.

O teste genético se diferencia dos outros pela facilidade da coleta, pois não é preciso que o paciente faça jejum e nem a ingestão da lactose. Não causa qualquer desconforto antes, durante ou após a coleta. O exame pode ser feito via coleta de sangue periférico ou swab oral (saliva) e está disponível em laboratórios parceiros do DB Molecular.

Teste molecular para detecção de intolerância à lactose

DB Molecular - Diagnósticos do BrasilTel:. 11 3868-9800

[email protected]

de anormalidades na fisiologia do trato gastrointestinal, onde o intestino deixa de produzir adequadamente a lactase por conta de algumas doenças, cirurgias ou injúrias, como no caso de doenças celíacas, doença de Cronh, enterite entre outras.

Outra diferença entre a intolerância à lactose primária e secundária está no tratamento. No caso da primária o paciente deve modificar sua dieta para ter poucos ou nenhum alimento com lactose, ao longo da vida, ou ainda administrar lactase antes de refeições que contenham esse tipo de açúcar. Já pacientes com a forma secundária, após esclarecimento da causa inicial, o tratamento se faz necessário até que o epitélio intestinal se regenere.

O DIAGNÓSTICO

Os desconfortos associados a intolerância à lactose geralmente são muito semelhantes a outros tipos de problemas gastrointestinais, portanto um diagnóstico baseado apenas nos sintomas é muito difícil e não recomendado. A investigação desta condição normalmente inclui uma ou mais provas funcionais, como o teste oral de intolerância à lactose ou o teste do hidrogênio expirado, neste caso o paciente ingere uma quantidade determinada de lactose e o aumento da glicemia é acompanhado durante algumas horas, é muito comum que durante o processo do exame o paciente apresente desconfortos e, segundo a Especialista de Produto Isabella, há uma chance de 20% de erro devido a variação individual de

de sua matriz na Áustria e foi responsável pelo desenvolvimento do primeiro tubo âmbar para sorologia com gel, que bloqueia a passagem de luz para o seu interior durante a coleta, transporte, armazenamento e processamento de material biológico fotossensível, o que impede a degradação acelerada de alguns analitos que podem influenciar nos resultados das análises.

Entre os destaques de sua linha de equipamentos para a fase pré-analítica, o scanner vascular Greiner Bio-One AV400, auxilia na visualização de veias em procedimentos, como: coleta de sangue, infusão de quimioterápicos, exames de contraste e até em tratamentos dermatológicos, de estética ou mesmo vasculares.

Além destes e outros insumos e equipamentos para a fase pré-analítica, a divisão de BioScience

também oferece os melhores produtos para a realização de análises em laboratórios com um portfólio completo de produtos e consumíveis plásticos.

Soluções completas para o segmento de análise e patologia clínica, farmacêutico, médico-hospitalar, biotecnológico e de diagnóstico in vitro, que trazem qualidade e tecnologia para a saúde brasileira, padrões que colocam os clientes da Greiner Bio-One sempre um passo à frente.

Para saber mais, acesse: www.gbo.com.br, ou entre em contato: [email protected].

www.gbo.com

Tradição em inovar

Mundialmente reconhecida por sua expertise em produtos plásticos especialmente desenvolvidos para aplicação na área da saúde, a austríaca Greiner Bio-One, está presente há quase duas décadas no mercado brasileiro, conta atualmente com mais de 2.000 colaboradores em cerca de 30 subsidiárias pelo mundo. A empresa é referência de qualidade em seus processos de fabricação e oferece aos seus clientes soluções completas para atender suas diversas necessidades.

Dentre as muitas inovações para o mercado, a Greiner Bio-One foi a primeira empresa a desenvolver um sistema de coleta de sangue a vácuo em plástico PET. Ao buscar por uma solução mais segura, prática e eficiente, a Greiner Bio-One Brasil seguiu a herança de pioneirismo

Investimento e desenvolvimento impulsionam a atuação da Greiner Bio-One no Brasil.

Page 25: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2525

com as diretrizes da empresa, melhores são os resultados obtidos. Isso pode parecer óbvio, mas lembre-se que existem “líderes” cujos papéis estão equivocados, ou seja, eles mais atrapalham do que ajudam.

Para esse trabalho ser realizado, basta seguir as conclusões apresentadas no início desse texto:

1) Nem todos podem ser líderes – faça um mapeamento de perfil dos profissionais que ocupam ou que tem possibilidade de ocupar esse cargo, isso garantirá a efetividade do desenvolvimento dessa liderança. Se você é um profissional que tem esse interesse em assumir esse tipo de posição, busque ajuda de um profissional qualificado.

2) A liderança é desenvolvida por meio de prática e autocorreção – aqui é necessário apontar a direção, ou seja, mostrar o que se espera desse líder e orientá-lo para a direção correta. Profissionais podem buscar auxílio de um mentor da própria empresa para auxiliar.

3) O trabalho do CEO requer gigantescos saltos de aprendizado – orientar e desenvolver pessoas é o maior potencializador de aprendizado que conheço. Trocar experiências é a fonte mais enriquecedora que temos a nossa volta. Nesse sentido, use e abuse.

KELLY CASIMIROÉ Psicóloga, fez carreira em RH de empresas da área da saúde. Atualmente é sócia da Desenvolvere Assessoria, empresa especializada em desenvolvimento humano na área da saúde.

Ram Charam em seu livro O líder criador de líderes, afirma que existe uma crise no que diz respeito a Liderança. No geral, as empresas não têm a quantidade nem a qualidade suficiente de líderes dos quais precisam.

É triste notar que esse quadro, ainda hoje, faz parte da realidade de empresas da saúde. No meu trabalho, encontro empresas carentes de lideranças e vejo profissionais perdidos quando estão nessa posição hierárquica.

Nesse sentido, concordo com o autor quando ele apresenta três conclusões importantes: 1) nem todos podem se tornar líderes; 2) a liderança é desenvolvida por meio de prática e autocorreção e 3) o trabalho do CEO requer gigantescos saltos de aprendizado.

Tenho contribuído com o desenvolvimento de líderes há algum tempo e essa primeira conclusão faz todo sentido. Muitas vezes, “aquele colaborador mais antigo ou de confiança” é colocado numa posição de liderança, mas nem sempre ele é a pessoa mais indicada. Um líder requer um mínimo de competências técnicas e comportamentais para ser desenvolvido e quando isso é deixado de lado, empresa e profissional acabam sofrendo as consequências.

Acredito muito que a liderança pode ser desenvolvida e que a prática e repetição levam

A quantas anda o desenvolvimento de lideranças na sua empresa? ao aprimoramento. Quanto mais oportunidades de praticar a liderança um colaborador puder ter, melhores resultados sua empresa obterá.

A última conclusão, claro, deveria fazer parte da vida profissional de todos. Quanto mais saltos de aprendizados você, eu e todo mundo puder ter, mais qualificados seremos.

Agora, dito isso, quero propor uma reflexão: a quantas anda o desenvolvimento das lideranças na sua empresa? Como esse assunto vem sendo tratado? Existem ações que estão sendo realizadas? Existe algum planejamento nesse sentido?

Aqui cabe também um esclarecimento: existem Gestores que se intitulam como Líderes, mas na verdade exercem papel puramente administrativo. A liderança trata-se de uma relação entre Pessoas – é isso que torna o líder, um Líder. O ideal é termos Gestores – Líderes, profissionais que conseguem cuidar do desenvolvimento das pessoas e através do apoio delas, obter os resultados de que a empresa necessita.

Se eu pudesse te dar um conselho, daria esse: invista nas lideranças da sua empresa. E se você é ou deseja se tornar Líder, invista na sua carreira. Ao longo desses anos, tenho constatado que, quanto mais o Líder se mostra engajado

[email protected]

O mercado de medicina diagnóstica atende cada vez mais vidas em todo o Brasil. Para se ter ideia da contribuição e importância do setor, bem como do seu crescimento, projeções do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apontam que a demanda por exames deve mais do que dobrar até 2030.

Apesar da recuperação econômica do país andar a passos largos, impedindo de deixar o setor desenvolver todo seu potencial, os laboratórios continuam evoluindo e inovando. Hoje, a tecnologia tem facilitado bastante os processos laboratoriais, permitindo a realização de exames em grande escala, em menor tempo, com melhor qualidade e precisão, sem contar com a redução de custos operacionais.

Nesse caminho, o setor de saúde como um todo passa por uma transformação digital ao mesmo tempo em que começa a deixar de lado o foco no tratamento-cura, para o cuidado à saúde e também para a prevenção, priorizando o bem-estar do paciente. Diante desse cenário, algumas tendências no segmento de medicina diagnóstica serão mais acentuadas nos próximos anos para agregar mais valor à toda a cadeia da saúde.

Cada vez mais convencidos de que o acesso fácil e ágil a informações e dados do paciente e resultados que apoiam o desfecho clínico deve estar no centro

dessas decisões, laboratórios vão apostar em mais investimentos em infraestrutura e automatização de processos.

As inovações tecnológicas serão alimentadas por investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sempre na busca de soluções que melhorem a experiência do paciente. Nesse quesito, o foco em um atendimento humanizado e personalizado tem sido um dos caminhos para alcançar a satisfação do paciente.

Para aproximar os pacientes dos laboratórios e promover uma melhor experiência, a aposta também será em processos digitais para facilitar a jornada dos pacientes. Exemplo desse movimento de transformação digital são os aplicativos móveis, como o Onlife, cujo objetivo é conectar o paciente em tempo real com o laboratório, desde o pré-agendamento de exames até a consulta de resultados, disponibilizando o acesso a todo o seu histórico do atendimento no laboratório, download de laudos e o compartilhamento dos documentos com os médicos solicitantes.

A tecnologia ainda dará maior segurança e engajamento ao colaborador, com menores chances de erros nos processos, desde o atendimento até a entrega do exame ao paciente.

Os laboratórios também já se preparam para

O que esperar dos laboratórios a partir de 2020se adaptar às mudanças referentes a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor em agosto de 2020. Para saber como lidar com as informações dos pacientes e colaboradores, as empresas terão de dedicar tempo e recursos. Será um grande desafio devido à complexidade da legislação, inclusive na adaptação de novos sistemas. Os que não estiverem em conformidade com esta lei estarão sujeitos a altas penalidades.

O registro de dados tornou-se a pedra preciosa das empresas do setor, que vão investir cada vez mais nessa questão. A partir de uma gestão eficiente, com a análise de dados qualificados, organizados e devidamente armazenados, o gestor consegue ter uma visão mais ampla da empresa como um todo e tem condições mais claras de deliberar sobre determinados assuntos.

Apesar de todas essas tendências balizadas pela transformação digital precisamos estar preparados com um novo “mindset”, compreendendo que é impossível separar estratégia dos negócios da inovação, nem tecnologia da centralidade humana. A tecnologia deve ser usada para alavancar o potencial das organizações, trazendo velocidade, capilaridade, empoderamento e autonomia, mas sempre dentro do propósito de servir o ser humano.

ALEXANDRE CALEGARI

Mais de 16 anos de experiência em Tecnologia da Informação na área de Medicina Diagnóstica.Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos.Gerente de Produto da [email protected]

Opinião

Page 26: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2626

2020 - Maratona de Eventos

MAIO27ª HOSPITALAR

19 a 22 de maio de 2020 - 11h - 20h | São PauloExpo - São Paulo www.hospitalar.com

NOVEMBROHEMO 2020 - 4 a 7 de novembro

The Royal Palm Hall – Campinas – SPwww.hemo.org.br

JUNHO47º CBAC- 14 A 17 DE JUNHO DE 2020

Fortaleza - CE - www.sbac.org.br

SETEMBRO54º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

15 e 18 de setembroPro Magno Centro de Eventos - SP

www cbpcml.org.br

Por ansiedade, nervosismo ou até mesmo ato involuntário, muitas pessoas têm o hábito de roer a unha. Mas a mania pode causar sérios problemas nas mãos, como em caso recente registado na Escócia. Um homem de 48 anos precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência, após contrair uma grave infecção no dedo indicador da mão direita. O escocês foi ao hospital depois que a ponta do dedo começou a edemaciar e colecionar pus. Na emergência, informaram que se demorasse um pouco mais a buscar tratamento, a infecção poderia ter sido fatal.

Outro caso de repercussão, ocorrido em 2018, no Reino Unido, quase vitimou um rapaz, à época, com 28 anos, que havia arrancado uma cutícula da unha com os dentes. A infecção evoluiu para um quadro de

Alerta

Graves infecções podem ser causadas com hábito de roer unhapodem ser ainda maiores.

Em estágios avançados, a paroníquia pode levar à complicações e representar um risco de septicemia. O tratamento irá depender do nível da infecção e pode variar desde uma simples limpeza tópica, um tratamento sistêmico (com administração de antibióticos), até uma pequena cirurgia para remover a coleção purulenta.

Como as estruturas na ponta dos dedos são muito próximas, uma infecção que atinge a unha tem grandes chances de se espalhar para o osso, articulação e tendão, resultando em sérios problemas. A compulsão em roer as unhas pode causar até deformidade dos dedos.

Mais informações em http://www.cirurgiadamao.org.br/

septicemia, condição potencialmente fatal que surge quando a resposta do corpo a uma infecção danifica os seus próprios tecidos e órgãos.

Especialistas da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão) explicam que, ao roer a unha, a pele que fica ao lado dela – e que tem a função de proteção e suporte – é lesionada, facilitando a entrada de bactérias, que levam à infeção. Isso porque, sendo a boca um local repleto de germes, ao morder um ferimento aberto, muitas bactérias são infiltradas. Rompendo a camada que envolve o dedo, o risco de proliferação de bactérias, fungos e vírus aumentam em 80%.

Chamada de paroníquia, a infecção ao redor das unhas causa edema e vermelhidão, além de dor forte no local. Em pessoas com diabetes, os problemas

DR. RODRIGO MASINI DE MELO

CEO||DATA SCIENTIST||PROJECT MANAGER, IBusinessHealth

[email protected]

Inteligência artificial no combate ao burnout médicoe somos sensíveis ao fato de que, além dos benefícios da adoção do EHR, a tecnologia pode criar demandas concorrentes em tempo e atenção do médico”, disse Lisa Stump , vice-presidente sênior e CIO da Yale New Haven Health e da Yale School of Medicine.

O Google Cloud está trabalhando para corrigir esse problema desenfreado, estabelecendo uma parceria com Suki, um assistente habilitado por voz e com inteligência artificial que usará sua tecnologia de voz para combater o desgaste médico.

Em pouco mais de um ano desde o seu lançamento, a Suki já foi adotada em uma variedade de ambientes clínicos e em dezenas de especialidades médicas. Ele trabalha para aprimorar com precisão a documentação clínica ou a recuperação de informações dos EHRs nas tecnologias avançadas de IA e aprendizado de máquina do Google.

Usando a tecnologia de habilitação de voz de Suki, a empresa disse que reduziu o tempo médio que seus clientes médicos passam escrevendo notas sobre EHRs de mais de 13 minutos para pouco mais de três minutos, uma redução de 76%.

Os Softwares de gestão de saúde, também incorretamente conhecidos como prontuários eletrônicos (pois isto abora apenas um dos recursos), como o Tazi e o MVP, podem ter trabalhado para melhorar o uso de dados entre médicos, mas essas ferramentas ainda estão longe de serem perfeitas. Os registros médicos digitais introduziram uma série de problemas, incluindo interrupção dos fluxos de trabalho do clínico, interoperabilidade limitada e criação de sobrecarga de dados. Mas com a implementação de tecnologia avançada e o crescimento da inteligência artificial (I.A.), os fornecedores destes registros eletônicos de saúde (RES) estão recebendo apoio de empresas de I.A. para melhorar seus produtos.

A entrada da I.A. no campo da assistência médica, está eliminando a carga e a sobrecarga do médico, melhorando a interoperabilidade, e tem como objetivo aproveitar os dados das empresas público e/ou privadas de saúde e serviços humanos.

ALVO DE MÁQUINA MÉDICAO esgotamento médico é uma das quedas mais

prevalentes no uso de EHR. De acordo com um estudo de 2017 da American Medical Association (AMA) e da Universidade de Wisconsin, as demandas da entrada de dados de EHR estão dividindo o tempo e a atenção dos médicos ao meio.

A pesquisa mostrou que quase seis horas da jornada de trabalho típica de 11,4 horas de um médico de atenção primária são dedicadas ao uso de EHR.

A documentação clínica, a entrada de pedidos, a cobrança e a codificação, o gerenciamento da caixa de entrada e os procedimentos de segurança geralmente levam os médicos a seus monitores por até uma hora e meia após deixar o consultório.

LEIA MAIS: Parceria do Assistente Digital do Google tem como objetivo o esgotamento médico

Os médicos da Yale New Haven Health (YNHH) enfrentaram desafios semelhantes, e os líderes do sistema de saúde fizeram um esforço para mudar esse problema.

“Estamos sempre procurando maneiras de melhorar a experiência de nossos pacientes e médicos

Opinião

MARÇOIII Simpósio de Patologia Clínica Veterinária da UFMG19 a 22 de

De 16 a 18 de março de 2020 (inscrições até 16 de março)LOCAL: Auditório Principal da Escola de Veterinária

Simpósio Brasileiro de Stewardship de Antimicrobianos13 e 14 de Março de 2020

Local: Museu Oscar Niemeyer, Curitiba/PR

Page 27: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2727

Page 28: Estudo Teste molecular rápido apoia o diagnóstico do ... · proprietários de laboratório tenham sua parcela de responsabilidade no mercado, conduzindo suas atividades de forma

2828