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Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo ESTUDOS AMBIENTAIS E SUSTENTABILIDADE Profª Mª Claudete Gebara J. Callegaro [email protected] http://claucallegaro.wordpress.com Indicadores de Sustentabilidade Certificações 13.11.2015

ESTUDOS AMBIENTAIS E SUSTENTABILIDADE · HOLISMO (do grego: ... • em Kyoto (1997) sobre mudanças ... 2009, lançando no ano seguinte o Selo Casa Azul, que faz parte de uma

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Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo

ESTUDOS AMBIENTAIS E SUSTENTABILIDADE

Profª Mª Claudete Gebara J. [email protected]

http://claucallegaro.wordpress.com

Indicadores de SustentabilidadeCertificações

13.11.2015

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Mistura de paisagem urbana e rural. Foto

de Natalee M.

(http://pt.depositphotos.com/10149808/st

ock-photo-a-mixture-of-urban-and.html)

A compreensão sobre ações humanas sobre o meio vem se modificando.

Até pouco tempo atrás, chaminés fumacentas eram sinal de pujança, progresso, riqueza; ainda representam “oportunidade de trabalho” para muitas pessoas.

Hoje, porém, essa mesma imagem nos remete aos problemas decorrentes da poluição, à doença, ao “apocalipse”; nos movem a encontrar alternativas tecnológicas menos impactantes para o meio físico de que dependemos para viver.

Recordando!!!

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Hoje, a preocupação está centrada na busca de soluções para um

meio ambiente sustentável,

Associado a condições dignas de vida

para a população presente e para as gerações futuras,

considerando (respeitando) nosso passado (raízes culturais).

Na Arquitetura, o que se busca, nesse contexto,

é proporcionar ambientes interiores e exteriores

integrados e confortáveis,

para o físico e a alma,

gastando-se o mínimo de energia

(material e trabalho).

Recordando!!!

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Visão holística (sistêmica):

O edifício faz parte do contexto urbano.É influenciado por este e, por sua vez,

interfere no conjunto da cidade e seu entorno.

dimensão humana:eliminação da dor e do medo,conforto físico e psicológico,percepção, emoção, estética

tato, calor, som, odor,luz, forma, prazer

dimensão social:facilitação das relações

redução das tensões

dimensão ambiental:equilíbrio energético

Esquema tratado na introdução da disciplina de Conforto Ambiental: Ergonomia e Antropometria

Recordando!!!

HOLISMO (do grego: “olos” = “todo, inteiro, complexo”)

Modo de entender o mundo que vem desde a antiguidade grega (Parmênides, VI-V a.C.).

Foi reinterpretado na modernidade (Taillard de Chardin, 1881-1955) e aplicado ao conceito de “sistema” para traduzir as complexas relações ambientais.

É um contraponto ao pensamento racionalista que dominou (domina) o pensamento científico, fracionando o Cosmo para tentar entender suas partes.

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Entendemos por qualidade ambiental as condições ótimas que regem o comportamento do espaço habitável em termos de conforto, associadas aos aspectos

ecológico, biológico, econômico-produtivo, sociocultural, tipológico,tecnológico e estético

em suas dimensões espaciais.Desta maneira, a qualidade ambiental urbana é, por extensão, produto da interação dessas variáveis para a conformação de um habitat saudável, confortável e capaz de satisfazer os requisitos básicos de sustentabilidade da vida humana individual e em interação social dentro do meio urbano.

(LUENGO , 1998, in www.rc.unesp.br/igce/ceurb/qualidade ambiental urbana.htm )

Recordando!!!Qualidade de Vida é um conceito ainda não completamente constituído.

Sabe-se, apenas, que se refere às necessidades individuais, de foro íntimo.

A definição do que é “bom” depende de para quem, para quê, aonde, quando.

A definição da “qualidade de vida” desejada deve ser feita para cada projeto, para cada plano.

A escolha de parâmetros para a avaliação dependerá dessa análise.

Qualidade Ambiental

tem a ver com Qualidade de

Vida e portanto não é um conceito

absoluto.

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A partir dos anos 1970, a Organização das Nações Unidas – ONU vem liderando uma série de ações e discussões sobre a questão ambiental em geral.

I Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, Estocolmo, Suécia, 1972 - ECO 72 conceito de eco-desenvolvimento.

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, 1973 - ações e posturas pelo mundo, inclusive no Brasil.

PNUMA adota como referência a estrutura ecológica das regiões e aplica estratégias de gestão participativa, educação

ambiental e eco-profissionalização, para garantir a conservação dos ecossistemas, incluindo o ser

humano como parte desses.

Recordando!!!

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Até poucas décadas, os indicadores dequalidade se referiam ao aprimoramento daprodução e à expansão da economia.

Depois, passaram a integrar a avaliação dasituação na saúde pública e da educação, quetambém influenciam a economia.

Hoje, a preocupação é com a sustentabilidadeda vida humana no planeta, ou seja, com umolhar sobre a ecologia e o futuro, sem perderde vista a economia.

Indicadores de qualidade ambiental urbana são instrumentos de gestão; visam avaliar a disponibilidade de:

• superestrutura,• infraestrutura,• equipamentos,• serviços urbanos

de uma determinada localidade, além de

• acesso a isso tudo pela população,

• satisfação de suas necessidades e

• aumento de seu bem-estar.

Recordando!!!

Tem a ver com Qualidade de Vida e portanto não há parâmetros

absolutos. Avaliar a cada projeto.

Todo o campo do Conforto Ambiental estudado na Arquitetura tem por trás a saúde física e mental; o mesmo ocorre com o Planejamento Territorial, que ainda cuida dos fluxos de energia e da mobilidade dentro dos ecossistemas humanos expandidos.

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Diversos eventos ocorreram desde a Eco 92, com a criação de instrumentos legais de vários níveis em cada país, a definição de parâmetros e indicadores ambientais,elaboração de protocolos específicos, p.ex.:

• em Istambul (1996) sobre aglomerados urbanos,

• em Kyoto (1997) sobre mudanças climáticas e efeito estufa,

• em Haia (2002) sobre biodiversidade.

Continuando sobre os esforços internacionais por um sistema de vida sustentável, equitativo, em harmonia com as limitações do meio físico...

Recordando!!!

Durante a UNCED (United NationsConference on Environment andDevelopment) de 1992, também conhecida como ECO 92, ou Rio 92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, foi formulado um compromisso internacional bastante amplo - a Agenda 21 – assinada por muitos países.

Na última UNCED, a Rio+20 ocorrida em junho de 2012 no Rio de Janeiro, para avaliação da Agenda 21, verificou-se que, infelizmente, nem todas as metas combinadas têm sido cumpridas.

O Protocolo de Kyoto (1997) sobre mudanças climáticas e efeito estufa reúne os fatos e as propostas da ONU sobre o assunto. A esse respeito, sugere-se a leitura de Goldemberg e Villanueva (2003).

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Desde 1998, o Ministério da Saúde (Brasil) e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) trabalham em conjunto.

Desse esforço derivaram, entre outros, indicadores para os programas de

• Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIÁGUA) e

• Vigilância do Ar (VIGIAR),

vigentes no presente, englobando legislação e ações das esferas federal, estadual e municipal.

Agentes de fomento e financiamento, tanto governamentais quanto particulares, têm promovido instrumentos importantes para o incentivo de ações sustentáveis e para a coibição de ações impactantes negativas sobre o meio ambiente.

A avaliação e o monitoramento de projetos para fomento e financiamento só é possível mediante pré-existência de indicadores para medição da situação pré e pós-intervenção.

Mediante avaliações de desempenho, essas instituições podem retroalimentar o sistema de monitoramento e aperfeiçoar a orientação para novos empreendimentos, garantindo o bom retorno do capital.

Nos últimos 20 anos, vem-se buscando alinhar os indicadores para escalas diversas de intervenção:

• concepção de equipamentos específicos,

• o edifício,

• a malha urbana,

• a região,

• o conjunto total do ambiente terrestre,

• a sustentabilidade dentro das organizações.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS), no início dos anos 2000, consolidou o modelo matricial FPSEEA (Força Motriz / Pressão / Situação / Exposição / Efeito / Ação) e o vem aprimorando.

“Forças motrizes”, geradas por processos de desenvolvimento, resultam em “pressões” associadas ao uso intensivo de determinados recursos naturais.

Essas, por sua vez, contribuem para a geração de “situações / estados”, p. ex., ambientes contaminados ou deteriorados, enchentes, deslizamentos.

Seres humanos “expostos” a essas situações podem sofrer “efeitos” sobre sua saúde.

Esse quadro com suas especificidades leva ao entendimento do problema, à visualização de decisões a tomar, a propostas de “ação” voltadas à prevenção ou minimização dos impactos negativos, e a indicadores para avaliação dessas ações, realimentando o modelo e o aperfeiçoando.

Pela própria concepção do modelo, a matriz básica pode se desdobrar em outras, adequadas a diferentes níveis de gestão pública (global, nacional, local), possibilitando relações gerais e específicas entre saúde, meio e gestão.

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A Organisation for Economic Co-operation andDevelopment (OECD) foi pioneira nodesenvolvimento de indicadores, iniciando essatarefa em 1989 e lançando em 1991 umapublicação regular sobre indicadores ambientais.Estes se cruzaram, em 1999, com os da ONU, atéentão também em elaboração, servindo dereferência para a Agenda 21.

Em 2002, a International Finance Corporation(IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e o ABNAmro Bank, banco holandês particular,promoveram, em Londres, um encontro de altosexecutivos para discutir questões sociais eambientais em mercados emergentes, em face daexiguidade de normas de proteção dessesambientes. Essas últimas se tornaram necessárias,uma vez que boa parte do equilíbrio dosmacroprocessos naturais depende das áreasainda intocadas desses países.

A classificação proposta nos Princípios doEquador envolve um conjunto desalvaguardas proporcionais aos impactosambientais adversos; essas regras foramcriadas pelo IFC entre 1990 e 1998, paraaplicação pelos bancos de investimento.Nos últimos anos, esses princípiospassaram por revisão, incluindo em seusobjetivos a promoção de impactossocioambientais positivos e regras maisclaras e fáceis de serem seguidas, emboramais restritivas. (SILVA, 2007; EQUATORPRINCIPLES ASSOCIATION, 2010).

Como decorrência dessa iniciativa, em 2003,várias instituições financeiras (responsáveisna época por 30% do total de investimentosem todo o mundo) se reuniram eestabeleceram políticas de concessão decrédito, num documento denominado“Princípios do Equador”.

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Das entidades certificadoras brasileiras, destacam-se:

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que vem colaborando compesquisas e estabelecimento de parâmetros de avaliação para questõesespecíficas, dando suporte para governo e particulares há mais de 1 século.

Fundação Vanzolini com a certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA), de2002, baseada em modelo francês e aplicada a edificações públicas e privadasdesde 2007.

Caixa Econômica Federal (CAIXA), que aderiu aos princípios do Equador em2009, lançando no ano seguinte o Selo Casa Azul, que faz parte de umageração recente de indicadores ambientais com base em metodologiainglesa, para a realidade da construção habitacional brasileira.

Sistemas de avaliação de caráter local, como no caso da Prefeitura de BeloHorizonte, conforme exposto em palestra na Expo Arquitetura Sustentável2014, ocorrida em São Paulo.

U.S. Green Building Council's Leadership in Energy and Environmental Design(LEED) introduzido no Brasil em 2002 para fins de financiamento.

Outros sistemas que começam a ser conhecidos e aplicados, como visto naExpo Arquitetura Sustentável ocorrida em agosto de 2014, primeira feiradessa natureza em São Paulo.

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Os 9 grandes temas de sustentabilidade urbana trabalhos na pesquisaSECOVI-FDC. (LEITE e TELLO, 2011, p.25).

ECOSSISTEMA URBANO:

•forte presença de atividade humana

•transformação do ambiente natural

•produção e consumo constantes

•fluxos intensos (pessoas, energia, recursos econômicos, relações sociais).

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Em 2011, o Sindicato das Empresas deCompra, Venda, Locação e Administração deImóveis Residenciais e Comerciais de SãoPaulo (SECOVI – SP) encomendou à FundaçãoDom Cabral (FDC), um manual comindicadores relacionados à construção civil,destinado a fundamentar as atividades dosindicato e apoiar as empresas associadas (dosetor da construção e sua cadeia produtiva) aatuarem de forma mais alinhada com osprincípios da sustentabilidade.

O trabalho foi feito em conjunto SECOVI-FDCusando a metodologia de encontros emworkshops e um modelo de referênciadenominado Base Tripla para AçãoSustentável (B3A).

A pesquisa resultou num universo deindicadores para avaliação e monitoramentoda sustentabilidade, considerando-se afunção dos empreendimentos imobiliários nareformulação das cidades e nas expansõesurbanas. Foram levantados 9 grandes temas,que derivaram em 174 indicadores, emseguida sintetizados em 62 indicadores.(LEITE e TELLO, 2011).

Modelo B3A usado na pesquisa SECOVI-FDC. (LEITE e TELLO, 2011, p.15).

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Segmento da matriz elaborada por SECOVI-FDC, com alguns dos 174indicadores de sustentabilidade, dentro do tema 7 - QuestõesAmbientais. (LEITE e TELLO, 2011, p.50).

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Figura 110 – Modelo B3A. Tripé de sustentabilidade ambiental (sociedade - economia – ecologia) aplicado pela Fundação Dom Cabral, em parceria com o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI-SP), na elaboração de manual de Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento Imobiliário Urbano. (LEITE e TELLO, 2011, p.15)

Acordos internacionais - indicadores de qualidade – escalas de intervenção

Redes azul e verdeMatriz – mancha – corredor - fragmentos

Lugares-sítio: Estar prolongado e/ou cotidiano: residência – trabalho – estudo – lazer diário

Lugares-fluidos: Estar passageiro: transporte -serviços eventuais

micro-escala(indivíduo –

bairro)

escala da cidade (rede vermelha)

Uso: abastecimento, irrigação, paisagemDescarte: filtragem, distribuição controlada

Escalas de análise e intervenção

Imagem extraída de Callegaro (2014), em que a autora interviu sobre o esquema B3A introduzindo conceitos de estrutura ecológica e da paisagem, entre outros, já tratados em aulas anteriores de EASU.

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drenar a água servida

para longe

rapidamente

aridez

enchentes a jusante

desconexão com a vida

engenharia pesada

soluções gerais

cálculos “padronizados”

investimento governamental

segurar a água precipitada

filtrar a água que retorna ao ciclo

respeitar o ciclo hidrológico

vitalidade

alagados escalonados

educação ambiental

engenharia leve

obras atomizadas

projetos locais

participação da sociedade

menor investimento / m³ MAIOR investimento / m³

Modo tradicional(viário – sanitário)

Modo contemporâneo(paisagem – convívio – microclima)

Escalas de controle:•na fonte (source controlou distribuída)•microdrenagem•macrodrenagem

Ações de controle:•infiltração•armazenamento•escoamento ótimo•diques e bombeamento

Conjunto de medidas:•estruturais•não estruturais

-emergenciais-de manejo

Objeto de análise

Manual de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do Município de São Paulo (Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, Poli-USP, 2012).

Comparação de modelos de controle pluvial.

Imagem extraída de Callegaro (2014), em que a analisou o momento atual de mudança de paradigma quanto ao sistema de drenagem pluvial urbano e os novos instrumentos de gestão.

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FONTES CONSULTADAS:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Boas práticas para habitação mais sustentável (Manual do Selo Casa Azul). Coordenadores Vanderley Moacyr John, Racine Tadeu Araújo Prado. São Paulo: Páginas & Letras - Editora e Gráfica, 2010. <http://downloads.caixa. gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/SELO_CASA_AZUL_CAIXA_versaoweb.pdf>

CALLEGARO, Claudete Gebara J. Operação Urbana Água Espraiada: Um olhar sobre a chuva na fonte. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2014.

LEITE, Carlos; AWAD, Juliana di Cesare Marques. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.

LEITE, Carlos (coord.); TELLO, Rafael et al. Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento Imobiliário Urbano. São Paulo: Fundação Dom Cabral e SECOVI, 2011. http://www.secovi.com.br/sustentabilidade/indicadores-de- sustentabilidade/

PEDRA BRANCA. Website do empreendimento, 2014. <http://cidadepedrabranca.com.br/

RIBEIRO, Helena; VARGAS, Heliana Comin (organizadoras). Novos Instrumentos de Gestão Ambiental Urbana. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

RIBEIRO, Maurício Andres (et al). Município e meio ambiente. Belo Horizonte: Fundação Estadual do meio Ambiente, 1998. In www.rc.unesp.br/igce/ceurb/qualidade ambiental urbana.htm.

http://each.uspnet.usp.br/edicoes-each/qualidade_vida.pdf

http://www.rc.unesp.br/igce/ceurb/qualidade%20ambiental%20urbana.htm