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ESTUDOS BÍBLICOS 9. 41. GRUPOS RELIGIOSOS E NÃO RELIGIOSOS NO TEMPO DE JESUS. Ao lermos os Evangelhos nos deparamos continuamente com vários grupos religiosos com os quais Jesus entra em conflito. Entre eles se sobressaem os escribas, os essênios, os fariseus, os herodianos, os publicanos, os saduceus, os samaritanos e os zelotes. Os diferentes grupos religiosos e sociais (que frequentemente tinham conotações políticas) é um elemento essencial da história do povo bíblico. É difícil dizer, em cada caso concreto, se foi à motivação religiosa ou política que foi a força inicial que confirmou um determinado grupo. Para entender esta dificuldade temos de saber, desde logo, que para Israel, o político e o religioso não são mais do que aspectos diferentes da mesma realidade. 1. Escribas . Copistas e mestres das Escrituras. Também denominados de Intérprete da Lei. Mas os fariseus e os intérpretes da Lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por ele” (Lucas 7.30). 2. Essênios . São monges que viviam em comunidades nas margens do Mar Morto (a sua doutrina passou a ser mais conhecida depois da descoberta dos manuscritos de Qumrân, por um jovem pastor beduíno – Muhammad edh-Dhib, em 1947). Suas doutrinas tinham grande analogia com a dos primeiros cristãos. Não são mencionados na Bíblia. 3. Fariseus . São “os separados”. Seita político-religiosa que lutava pela segregação da cultura judaica, esperava pelo Messias e cumpriam rigorosamente às leis e às tradições. “Pois os fariseus e todos os judeus, observando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos” (Marcos 7.3). 4. Herodianos . Partido político que apoiava a dinastia de Herodes. Eram judeus de nascimento e de crença pagã. “E enviaram- lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra” (Marcos 12.13). 5. Publicanos . Cobradores de impostos. Os judeus consideravam os publicanos traidores e apóstatas , porque cobravam os impostos para a nação que os oprimia. “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?” - Jesus Cristo (Mateus 5.46). Roberto Tupinambá, teólogo. 17

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41. GRUPOS RELIGIOSOS E NÃO RELIGIOSOS NO TEMPO DE JESUS. Ao lermos os Evangelhos nos deparamos continuamente com vários grupos religiosos com os quais Jesus entra em conflito. Entre eles se sobressaem os escribas, os essênios, os fariseus, os herodianos, os publicanos, os saduceus, os samaritanos e os zelotes.  

Os diferentes grupos religiosos e sociais (que frequentemente tinham conotações políticas) é um elemento essencial da história do povo bíblico. É difícil dizer, em cada caso concreto, se foi à motivação religiosa ou política que foi a força inicial que confirmou um determinado grupo. Para entender esta dificuldade temos de saber, desde logo, que para Israel, o político e o religioso não são mais do que aspectos diferentes da mesma realidade. 

1. Escribas. Copistas e mestres das Escrituras. Também denominados de Intérprete da Lei.“Mas os fariseus e os intérpretes da Lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por ele” (Lucas 7.30).

2. Essênios. São monges que viviam em comunidades nas margens do Mar Morto (a sua doutrina passou a ser mais conhecida depois da descoberta dos manuscritos de Qumrân, por um jovem pastor beduíno – Muhammad edh-Dhib, em 1947). Suas doutrinas tinham grande analogia com a dos primeiros cristãos. Não são mencionados na Bíblia.

3. Fariseus. São “os separados”. Seita político-religiosa que lutava pela segregação da cultura judaica, esperava pelo Messias e cumpriam rigorosamente às leis e às tradições. “Pois os fariseus e todos os judeus, observando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos” (Marcos 7.3).

4. Herodianos. Partido político que apoiava a dinastia de Herodes. Eram judeus de nascimento e de crença pagã. “E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra” (Marcos 12.13).

5. Publicanos. Cobradores de impostos. Os judeus consideravam os publicanos traidores e apóstatas, porque cobravam os impostos para a nação que os oprimia. “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?” - Jesus Cristo (Mateus 5.46).

6. Saduceus. Partido aristocrático que dominava a política dos judeus, inclusive a posição do sumo sacerdote. Não acreditavam nem em ressurreição, nem em anjos, nem na imortalidade da alma; nisto diferiam dos fariseus. “Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas” (Atos 23.8).

7. Samaritanos. Seita antiga e ainda hoje existente entre os judeus. Baseavam suas crenças somente no Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) rejeitando o restante do Antigo Testamento. “Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de

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beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (João 4.9).

8. Zelotes. Grupo de patriotas anti-romano que queriam o retorno da lei de Moisés e a conquista da independência nacional pela expulsão dos romanos. “Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu” (Mateus 10.4).

DICIONÁRIO.Analogia. Semelhança de propriedades.Segregação. Ato ou efeito de segregar. Afastar-se, isolar-se, separar-se. Apóstatas. Que cometeu apostasia. Apostasia é mudança de religião. 42. AS CLASSES SOCIAIS NO TEMPO DE JESUS.  Podemos encontrar na sociedade judaica no tempo de Jesus as seguintes classes sociais:

I. AS CLASSES SOCIAS.

1. Classe Alta. A dos grandes proprietários de terras e rebanhos, dos comerciantes e da elite estatal e religiosa. Alguns escribas, homens que sabiam ler e escrever, também conseguiam pertencer a esta classe apenas porque eram imprescindíveis. Esta classe só convivia entre si, e não se relacionavam com as outras classes sociais. Os romanos dominavam a Terra Santa, e por causa dos interesses políticos e privilégios é que a classe alta se relacionava com os invasores. Foi esta a classe que mais se interessou também na condenação de Jesus. 2. Classe Média. A dos pequenos proprietários agrícolas, dos artesãos, dos funcionários do Estado, do baixo clero, dos cobradores de impostos e a maior parte dos mestres. Os mestres eram os escribas e fariseus, e muitos deles não gostavam do modo como Jesus agia. 3. Classe Pobre. A classe dos assalariados, pastores, empregados de fábricas artesanais, funcionários de baixo escalão do Templo ou do Estado. Relacionavam-se com os da classe média. Era o povo em geral. 4. Classe Marginalizada. Os que não tinham um lugar digno na sociedade, por serem mendigos, escravos, leprosos, doentes mentais, prostitutas, bandidos. Habitualmente as pessoas só casavam dentro das classes sociais a que pertenciam.

II. AS FAMÍLIAS.

Associado às classes sociais, temos também as famílias e seus descendentes. 1. Famílias legítimas puras. Só as famílias legítimas é que podiam pertencer à Classe Alta. Era destas famílias que vinham os sacerdotes. Algumas famílias legítimas também existiam na Classe Média. Se por acaso enriquecessem, podiam pertencer à Classe Alta. Os sacerdotes só podiam casar com mulheres da Classe Alta. Deste modo garantia-se a pureza, que era necessária para o sacerdócio do Templo. 

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2. Famílias legítimas com manchas leves. Os descendentes ilegítimos dos sacerdotes, eram considerados de origem legítima, mas com uma mancha leve. Podiam casar com as famílias legítimas puras, mas isso fazia com que manchassem a família pura, e por isso esses casamentos não eram frequentes. Trabalhavam em ofícios que ninguém queria. Também se consideravam como de origem legítima com mancha leve, os escravos judeus, os escravos pagãos convertidos ou libertos. 3. Famílias ilegítimas ou com manchas graves. Eram os filhos de pais desconhecidos, os escravos pagãos, os samaritanos, os eunucos. Não podiam subir nas classes sociais e eram marginalizadas.

43. QUANTOS HERODES EXISTIRAM?

"... Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes" – Jesus Cristo (Marcos 8.15).

Após a menção do nome de Herodes, a pergunta que se deve imediatamente fazer é: "Qual deles?". A história dessa mal afamada família percorre todo o relato dos Evangelhos e chega ao livro de Atos dos Apóstolos.

1. Herodes, o Grande. Rei da Judéia de 39 a.C. a 4 d.C. Reconstruiu o Templo de Jerusalém. Mandou assassinar todas as crianças em Belém e arredores, numa tentativa de encontrar e matar o menino Jesus (Mateus 2.16-18). Matou, num ataque de ciúmes, a Mariane, sua mulher predileta e três de seus filhos. Depois de matar um dos seus filhos morreu, comido de vermes, de maneira semelhante a seu neto, Herodes Agripa I (Atos 12.21-23).

2. Herodes Arquelau. Filho primogênito de Herodes, o Grande, que assumiu o trono quando seu pai morreu. José foi avisado por Deus para evitá-lo e, assim, mudou-se com Maria e Jesus para Nazaré, região da Galileia, ao retornarem do Egito (Mateus 2.19-23). Arquelau foi mais tarde banido pelos romanos e substituído pelos supervisores.

3. Herodes Antipas. Filho de Herodes, o Grande. Era o tetrarca da Galileia, responsável pela morte de João Batista (Mateus 14.1-12), e também tomou parte no julgamento de Jesus. Sua extrema perversidade era conhecida de todos. Jesus o chamou de “raposa” (Lucas 13.32).

4. Herodes Agripa I, Neto de Herodes, o Grande que matou Tiago, irmão de João (Atos 12.1,2) e aprisionou Pedro em algumas das primeiras perseguições contra a igreja (Atos 12.3,4). Ele foi ferido com vermes e morreu (Atos 12.21-23).

5. Herodes Agripa II. Filho de Herodes Agripa I e bisneto de Herodes, o Grande. Ouviu o apóstolo Paulo se defender e "por pouco foi persuadido" a se tornar cristão (Atos 26.27-29). Assistiu ao lado dos romanos à tomada de Jerusalém pelo general Tito, em 70 d.C. Foi o último Herodes.

44. QUANTOS TEMPLOS EXISTIRAM?

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“E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo 25.8).

I. O PRIMEIRO TEMPLO.

Deus ordenou que os israelitas construíssem um santuário para Ele. Este santuário foi construído, sob o comando de Moisés, quando os israelitas estavam caminhando pelo deserto do Sinai, após saírem do Egito (Êxodo, capítulos 36 a 38). Este santuário era uma tenda, chamada Tenda da Congregação (em hebraico é “Ohel Moed”).

Posteriormente, depois que os israelitas entraram na terra de Canaã, o rei Davi construiu um palácio para si, e depois ele achou que não era certo ele habitar numa casa feita de pedras e madeira, e a arca de Deus habitar em uma tenda, e então Davi se propôs a construir um Templo para Deus. Ele manifestou a Deus esta sua intenção, e Deus aprovou esta ideia, mas disse que quem iria construir o Templo não seria Davi, porque Davi havia derramado muito sangue, pois lutou em muitas guerras, mas sim o filho de Davi, Salomão (2Samuel 7.12-14). Então Davi preparou os materiais para a construção do Templo de Deus.

Após a morte de Davi, o seu filho Salomão tornou-se rei, e construiu o Templo de Deus, no Monte Moriá, em Jerusalém. O lugar onde o Templo foi construído, foi escolhido por Deus, era o lugar onde um anjo apareceu para Davi, e Deus ordenou a Davi que levantasse um altar para Ele naquele local (1Crônicas 21.16-18). Depois que o Templo foi construído e inaugurado, Deus apareceu a Salomão, e disse que havia santificado aquele Templo, para colocar ali o Seu nome para sempre, e disse que os Seus olhos e o Seu coração estarão ali todos os dias (1Reis 9.3).

Posteriormente, o povo de Israel pecou gravemente, cultuando também outros deuses, além de Deus, violando o mandamento de Deus, que disse: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3), e por isso Deus castigou o Seu povo, e permitiu que os babilônios derrotassem os judeus na guerra, e eles então destruíram a cidade de Jerusalém, e destruíram o Templo de Deus, em 586. a.C. (2Reis 25.9 e 2Crônicas 36.19).

II. O SEGUNDO TEMPLO.

Setenta anos depois, Deus permitiu que os judeus voltassem para a sua terra, e então o Templo de Deus foi reconstruído, no mesmo lugar, sob o comando de Zorobabel e Jesua (Esdras 3.8-13). O Templo reconstruído por Zorobabel e Jesua , é chamado o Segundo Templo. O Templo de Deus é mencionado várias vezes nos Evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos.

Jesus ia sempre ao Templo de Deus, e muitas vezes ensinava ali, e expulsou as pessoas que estavam vendendo mercadorias no interior da área do Templo de Deus (Mateus 21.12,13). E depois da morte, ressurreição e ascensão de Jesus aos Céus, os Seus apóstolos e discípulos iam sempre ao Templo de Deus (Atos 2.46), e inclusive ofereciam sacrifícios a Deus, no Templo (Atos 21.26).

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Posteriormente, no ano 70 d.C., o Templo de Deus foi destruído pelos romanos. Esta destruição do Segundo Templo já havia sido predita por Deus, através do profeta Daniel, e através de Jesus Cristo.

“Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas” (Daniel 9.26).

“Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mateus 24.2).

III. O TERCEIRO TEMPLO.

No entanto, o mandamento de Deus, que está em Êxodo 25.8, de construir um Santuário para Ele, permanece, de modo que os israelitas devem reconstruir o Templo de Deus, no mesmo lugar, que é o lugar que Ele escolheu para ali colocar o Seu nome. Quando os judeus conseguiram recuperar a posse do Monte Moriá (Monte do Templo), em 1967, eles deveriam ter imediatamente reconstruído o Templo de Deus, e o fato de eles não terem feito isto foi uma falta grave, e, portanto, os judeus devem reconstruir o Templo de Deus o quanto antes, para reparar esta falta. “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Daniel 9.27).

Antes da Segunda Vinda de Cristo, o Seu Templo será reconstruído, e será profanado pelo Assolador (o Anticristo). Portanto, se queremos que Cristo retorne logo, devemos colaborar para a reconstrução do Santuário de Deus, em Jerusalém! 45. RESUMO DAS DOUTRINAS CRISTÃS.

Leia e releia o Resumo das Doutrinas Cristãs. Todo salvo em Cristo precisa conhecer e guardar na mente e no coração (Salmo 119.11).

1. A morte entrou no mundo por causa do pecado de Adão. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5.12).2. A salvação é um dom gratuito de Deus. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não provém de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8,9).

3. Deus conhece todas as coisas (Onisciente). “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4.13).

4. Deus é Todo-Poderoso (Onipotente). “... Eu Sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito” (Gênesis 17.1).

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5. Deus está em todos os lugares (Onipresente). “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Provérbios 15.3).

6. Deus é Soberano. “A qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém” (I Timóteo 6.15,16).

7. Deus é uma Trindade. “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (II Coríntios 13.13).

8. Deus sempre foi e será Deus. “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).

9. Existe somente um único Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).

10. Haverá novos céus e nova terra. “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Apocalipse 21.1).

11. Haverá um Juízo Final. “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (II Pedro 3.7).

12. Jesus Cristo criou tudo que existe. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (João 1.1-3).

13. Jesus é Deus. “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (I João 5.20).

14. Jesus é o caminho, a verdade, e a vida. “... Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).

15. Jesus levantou-se da morte em Seu corpo físico. “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lucas 24.39).

16. Jesus morreu por nossos pecados. “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (I Coríntios 15.3,4).

17. Jesus nunca pecou. “Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes?” (João 8.46).

Roberto Tupinambá, teólogo.

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18. Jesus retornará visivelmente a terra. “E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1.11).

19. Jesus tem duas naturezas: divina e humana. “Porquanto nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2.9).

“Estava ali à fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber” (João 4.6,7).

20. O Espírito Santo é Deus. “Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (Atos 5.3,4).

21. O Inferno é eterno. “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25.46).

22. O pecado separa o homem de Deus. “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59.2).

23. Os cristãos levantar-se-ão da terra quando Jesus voltar. “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4.14-17).

24. Os que rejeitarem a Jesus irão para o Inferno (Geena). “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Apocalipse 20.15).

25. Somente os não-salvos comparecerão diante do Grande Trono Branco. “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”. (Apocalipse 20.11,12).

26. Toda a Bíblia é inspirada por Deus. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Timóteo. 3.16,17).___________________________________BIBLIOGRAFIAS:

31. FINANÇAS PESSOAIS.1. Adaptado de Júlio César Zanluca (Tópico I), 2008.

Roberto Tupinambá, teólogo.

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2. Adaptado de Pr. João da Cruz Parente (Tópico II), 2008.

32. BEBIDAS ALCOÓLICAS.1. Adaptado de site da internet, 2008.

33. O BATISMO CRISTÃO.1. Adaptado de Pr. Eli Fernandes, 2008.

34. O DÍZIMO CRISTÃO.1. Adaptado de João Flávio Martinez, 2008.

35. O JEJUM BÍBLICO.1. Adaptado de Júlio César Zanluca, 2008.

36. EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?1. Adaptado de site da internet, 2008.

37. A CIRCUNCISÃO.1. Adaptado de site da internet, 2008.

38. JERUSALÉM, JERUSALÉM!1. Adaptado de Conno Malgo, 2008.2. “Bíblia Shedd”, Edições Vida Nova, 2005.3. Boyer, Orlando. “Pequena Enciclopédia Bíblica”, CPAD, 2001.

39. O PODER DO PERDÃO. 1. Adaptado de site da internet, 2008.

40. A REFORMA PROTESTANTE E A CONTRA-REFORMA.1. Adaptado de site da internet, 2008.

41. GRUPOS RELIGIOSOS E NÃO RELIGIOSOS NO TEMPO DE JESUS.1. Boyer, Orlando. “Pequena Enciclopédia Bíblica”, CPAD, 2001.

42. AS CLASSES SOCIAIS NO TEMPO DE JESUS. 1. Adaptado de Vitor Vaz da Silva, 2008.

43. QUANTOS HERODES EXISTIRAM?1. Boyer, Orlando. “Pequena Enciclopédia Bíblica”, CPAD, 2001.

44. QUANTOS TEMPLOS EXISTIRAM? 1. Adaptado de João Paulo Fernandes Pontes, 2008.

45. RESUMO DAS DOUTRINAS CRISTÃS.1. Adaptado de “Christian Apologetics And Research Ministry”, 2008.

Versão da Bíblia Consultada: "Bíblia Shedd”, Edições Vida Nova, 2009.Roberto Tupinambá, Ph.D. em Teologia – Setembro 2010.

Caro irmão (ã) em Cristo, não copie esta apostila.Se desejar exemplares da mesma, ou um estudo em sua igreja, contate-nos.

“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos, sem

Roberto Tupinambá, teólogo.

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direito. Que se vale do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário” (Jeremias 22.13).

Roberto Tupinambá, teólogo.

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