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IJ 01030
GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SA~TO
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTOINSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
L
,
ESTUDOS DE LOCALIZAÇAO DE TERMINAIS RODOVIARIOS DE, ,
PASSAGEIROS NOS MUNICIPIOS DO ESPIRITO SANTO(TERMO DE REFERENCIA)
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
IJOI030118/2009
,
ESTUDOS DE LOCALIZAÇAO DE TERMINAIS RODOVIARIOS DE, ,
PASSAGEIROS NOS MUNICIPIOS DO ESPIRITO SANTO(TERMO DE REFERENCIA)
GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTOCOORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
,
ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO DE TERMINAIS RODOVIARIOS DE, ,
PASSAGEIROS NOS MUNICIPIOS DO ESPIRITO SANTO
(TERMO DE REFERENCIA)
NOVEMBRO/1988
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOMax Freitas Mauro
SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICASLuis Antônio Polese
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE PLANEJAMENTOAlbuino da Cunha Azevedo
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVESSebastião José Balarini
COORDENAÇAO T~CNICA DO IJSN
Robson Luiz Pizziolo
GERENCIA DO DTS
Luciene Maria Becacici Esteves Vianna
EQUIPE T~CNICA
Geralda Morais Figueredo SantosInês Brochado Abreu
COORDENAÇÃO TÉCNICA DO IJSNRobson Luiz Pizziolo
GERÊNCIA DO DTSLuciene Maria Becacici Esteves Vianna
EQUIPE TÉCNICAGeralda Morais Figueredo SantosInês Brochado Abreu
APRESENTAÇAo
o presente documento originou-se de uma solicitação da Secretaria de Esta
do dos Transportes e Obras Públicas - SETR, que propõe a este Instituto,
no âmbito do Convênio SETR/IJSN de 01/08/88, a elaboração de um Termo Adi
tivo para realização de estudos de localização de terminais rodoviários
de passageiros para as seguintes localidades do Estado do Espírito Santo:
Linhares
Guarapari
Vila Velha
Venda NovaAfonso Cláudio
Ibatiba
Marechal Floriano
Santa Maria de Jetibá
. Alegre
GuaçuíMarataízes
Jaguaré
Ibiraçu
Alfredo Chaves
PiúmaBananal
Mantenópolis
. Muqui
Muniz Freire
Conceição do Castelo
Vargem Alta
As vinte e uma localidades citadas serão objeto dos estudos que estão pre
vistos para o ano de 1989, conforme designação da SETR (ofício CI/SETR/
GGS/Nº 460/88), e serão desenvolvidos por equipe técnica do Instituto Jo
nes dos Santos Neves, contando também com a participação de técnicos das
Prefeituras Municipais e de órgãos afins.
1. JUSTIFICATIVA
No Est~do do Espírito S~nto, ~ integração do Sistem~ de Transporte Públi
co Rodoviário Intermunicipal de Passageiros com ~s linhas de ônibus urba
n~s das localidades do interior, apresent~ séri~s deficiências.
Sob o ponto de vista oper~cional, a inexistência de uma sistemátic~ de
planejamento que promov~ um~ coordenação de horários de partid~s e cheg~
das, e os problemas rel~tivos ~ circul~ção de veículos e passageiros nos
"termin~is", resultou na oner~ção dos custos operacion~is dos sistem~s ur
b~nos e interurb~nos, além de promover a elevação dos t~rnpos de esper~/
tempos de vi~gem dos usuários.
Do ponto de vista físico, encontr~m-se, nos "termin~is", instal~ções não
apropri~d~s que geram desconforto aos usuários, loc~lização in~dequ~d~
causando conflitos com o tráfego urb~no, falta de segur~nç~ e incomp~ti
bilid~des com o uso do solo nas áreas em que estão ins[~l~dos. Muit~s
vezes existem simples p~radas de ônibus que não contam com uma infra-es
trutura de apoio ~dequada (administração, guichês p~r~ vend~ de p~ssa
gens, pl~taformas de emb~rque e desemb~rque, s~nitários, l~nchonetes, p02
to policial, posto telefônico, etc.)
Um terminal mal loc~lizado pode tr~zer problem~s não so para
os passageiros e as empres~s transport~doras, como também comprometer to
da a estrutura urbana da cid~de em que se 10caliz~.
Assim sendo, justific~m-se os estudos ora propostos os qu~is deverão defi
nir a melhor loc~lização dos terminais rodoviários de p~ssageiros, consi
derando, entre outros aspéctos, o sistema viário loc~l existente e proj~
t~do, a infra-estrutura disponível, diretrizes locais de uso do solo, ori
gem e destino das vi~gens, condições naturais (topogr~fi~, clim~, veget~
ção), popul~ção atu~l e projetada, e perspectiv~s de crescimento econômi
co.
2. OBJETIVOS
Os estudos de localização dos terminais rodoviários de passageiros têm
por objetivo indicar áreas adequadas para sua implantação, considerando,
entre outros fatores:
Maior conforto e segurança ao usuário;
Integração dos deslocamentos intra e intermunicipais;
Facilidade de acesso do usuário ao terminal;
Maior fluidez do tráfego urbano e interurbano;
Compatibilidade do tráfego rodoviário com o uso do solo local.
3. ASPECTOS METODOLOGICOS
Os estudos de localização dos terminais serão elaborados com base em levantamentos de dados específicos junto às Prefeituras Municipais e órgãos
locais, e através de pesquisas em campo, segundo a seguinte estrutura me
todológica:
3.1. Delineamento do perfil da cidade, a partir de:
- Aspectos da localização geográfica;
- Aspectos demográficos;
- Condições naturais (relevo, clima, vegetação);
- Aspectos urbanísticos;
- Aspectos sócio-econômicos;
- Aspectos históricos e culturais.
3.2. Caracterização do terminal existente:
- Localização;- Infra-estrutura/instalações;
- Volume de passageiros (embarque/desembarque);
- Regime de operação;- Acessibilidade quanto aos usuários e ônibus
- Empresas que atendem à região;
- Localização das garagens;
- Regime de propriedade;
- Possibilidade de expansão.
3.3. Caracterização do atual sistema de transporte público de passageiros
intra/intermunicipal e urbano (análise da oferta e uemanda):
- Itinerário de linhas;
- Horários de chegadas e partidas;
- Origem/destino das viagens;
Passageiros transportados por viagem;
- Análise dos aspectos da sazonal idade;
- Empresas operadoras.
3.4. Estudo da estrutura urbana atual e tendências de crescimento:
- Definição do uso e ocupação do solo atual e projetado;- Identificação dos vetores de expansão;
- Mapeamento da infra-estrutura atual e projetada.
3.5. Levantamento junto à prefeitura da malha viária atual e projetada:
- Tipo de pavimento e condições de conservação do sistema viário de
suporte;
Caracterização das vias existentes.
3.6. Dimensionamento da área física necessária para operação/expansão:
Será determinada a partir da projeção da demanda adaptada
dade específica de cada localidade, considerando critérios
cos e as recomendações legais.
3.7. Identificção de áreas alternativas.
3.8. Avaliação das alternativas.
à reali
técni
3.9. Seleção da área adequada considerando os seguintes critérios:
- Acessibilidade, conforto e segurança ao usuário;
- Ligação entre o terminal e as rodovias de acesso;
Acesso ao centro urbano;- Uso do solo das áreas adjacentes;
- Custos (para o caso de necessidade de aquisição de área):
- Boas condições de tráfego urbano nas áreas adjacentes;
- Condições naturais;
- Infra-estrutura urbana disponível.
4.
A Equipe Técnica será constituída por:
4 técnicos de nível superior
4 auxiliares técnicos
2 desenhistas
2 datilógrafos
2 motoristas
EQUIPE TECNICA
Para a formação dessa equipe, considerou-se o envolvimento de dois técni
cos com conhecimento e experiência na área de planejamento urbano e ou
tros dois, na área de planejamento de transportes.
5. PRAZO
o prazo previsto para realização dos estudos é de 1 (um) ano, contado a
a partir da assinatura do Termo Aditivo de Convênio SETRjIJSN e da estr~
turação da equipe técnica necessária ao desenvolviemnto do estudo objeto.
6. CUSTOS
o custo tot~l p~r~ reánz~ç~o dos estudos de loc~liz~ç~o dos 21 (vinte e
um) terminais rodovi~rios, a preços de novembro de 1988 é de 12.367.003.00
equiv~lente a 3.276,26 OTN's, conforme Quadro 2
7.
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h,I",I
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CRONOGRAMA
Para fins de elaboração do cronograma de atividades, considerou-se as se
guintes premissas básicas:
7.1. A SETR deverá estabelecer uma linha de prioridades, entre as cidades
a serem estudadas;
7.2. O trabalho deverá ser desenvolvido separadamente, por cidade e/ou
grupo conforme prioridade estabelecida.
Considerando-se a heterogeneidade entre as localidades objeto do estudo,
seja do ponto de vista do perfil sócio-econômico, ou físico territorial,
e das condições político-administrativas face ao período de posse dos
novos prefeitos, definiu-se o prazo global de 12 (doze) meses para conclu
são dos trabalhos e respectiva técnica.
O detalhamento de cada cidade, constará de uma etapa posterior à realiza
ção da Atividade 01 do Cronograma de Atividades, quando terão sido feitos
todos os levantamentos preliminares, a partir dos quais ficará evidencia
do o grau de complexidade relativo a cada local.
Por outro lado, o amadurecimento metodológico permitirá a possível aglutl
nação de cidades "homogêneas", para fins de análise, cujos critérios se
rão estabelecidos a partir da elaboração do perfil das localidades consi
deradas no contexto global.
QUADRO - 17.1. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
MESESATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
I i I
JL Preparação da cartografia básica e I
outros levantamentos prel iminares noIJSN.
I2.. Visita às prefe íturas e órgãos locais f-- l- I- 1- f-- l- I- f- I-
3. Elaboração do perfil de cada loca 1i f-- l- I- ~-
,
-~I
f- I- l-
dade!
1-1I
4. Caracterização do terminal existente -' - -
lI I- ~ - f-
5. Pesquisas de origem e destino e levanI l-I- I- ~ ~ 1- - ,- -
tamento de uso e ocupação do solo -
II
-U!
6. Caracterização do sistema atual de II
transporte público de passageiros com I f- f- -f- - ~ 1-f- I-I- I---I--- ,--f- f-
análise da oferta e demanda. I II
I-
7.IMaoeamento do uso e ocupação do solo H Ilatual e projetado i
'- - To- - I-- 1-
1
- I-
I ~;I
8. Mapeamento da infra-estrutura l-- 1 I- i- I-
Jl- I---
9. Levantamento da malha viária atual
H Je projetada L
~ I- i- I-- I- I--- l-
i I10. Dimensionamento da área necessária I-
~- - '- 1- ,-- - I-
11. Identificação de Jreas alternat i vas I Il- I-1-' ,- I-- f- I- f- f-f- I-1- f- e-- I- l- I--- f-I
12. P,va1 iação das alternat ivasr- I- l- I-
t I- l- I- I-
13.Seleção da área adequadaI
- I-- r - f- If- I-- ,- f-
14.Apresentação final das propostas àsI
prefeituras I
II-
If-----
1
1- f- I- f- f- !- f-
I, ,
II
I II II
QUADRO - 2
CUSTOS
VALOR OTN (NOV/88) - Cz 3.774,73
OISCRIMINAÇAD Cz$ OTN
1. Diárias e refeições 9.220.000,00 2.442,56
2. Combustível 673.603,00 178,45
3. Serviços de apoio 1.484.040,00 393,15
4. Reserva Técnica 989.360,00 262,10
TOTAL 12.367.003,00 3.276,26
DESEMBOLSO
o desembolso será feito em 4 (quatro) parcelas trimestrais de 820 Otn's
contadas a partir da assinatura do Termo Aditivo.
L