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12 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI ESTATUTO TÍTULO I DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DAS FINALIDADES Art 1°- A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Instituição de Ensino Superior autorizada pelo Decreto Federal de 25 de fevereiro de 1993, na modalidade multicampi, com sede na cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, mantida pela Fundação Universidade Estadual do Piauí – FUESPI, sucedânea da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí – FADEP, instituída pela Lei Estadual n° 3967, de 16 de novembro de 1984, reger-se-á por este Estatuto, Regimento Geral e Resoluções de seus Conselhos Superiores, obedecidas as Legislações Federal e Estadual pertinentes . Parágrafo Único - As atividades administrativas, de gestão financeira e patrimonial decorrem e têm por fim as atividades acadêmicas. Art 2°- São princípios fundamentais da Universidade Estadual do Piauí: I. Autonomia; II. Existência de hierarquia de valores, consubstanciada no princípio do mérito acadêmico e profissional internacionalmente aceito; III. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, assegurado seu compromisso social; IV. Gestão democrática e colegiada; V. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; VI. Compromisso com o desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura. Art 3°- A Universidade Estadual do Piauí tem por finalidade: I. Promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão integrados na formação técnico-profissional e na produ- ção científica, tecnológica, filosófica, artística e cultural; II. Participar na elaboração da Política de Desenvolvimento do Estado do Piauí, realizando estudos sis- tematizados da sua realidade; III. Manter intercâmbio cultural e científico com instituições congêneres, nacionais e internacionais, com vistas à universalidade de sua missão; IV. Promover sua interiorização de modo racional, atendendo aos anseios e necessidades locais e regionais respeitadas suas condições sócioeconômicas e culturais; V. Prestar serviços à comunidade como atividade indissociável do ensino, da pesquisa e da extensão; VI. Formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento, atentando para a formação de professo- res da Educação Básica; VII. Desenvolver projetos de Educação Continuada; VIII. Educar para a cidadania, estimulando a atuação coletiva; IX. Propiciar condições para transformação da realidade, visando justiça e eqüidade social.

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU UESPI

    ESTATUTO

    TTULO I

    DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS

    CAPTULO I

    DOS PRINCPIOS E DAS FINALIDADES

    Art 1- A Universidade Estadual do Piau UESPI, Instituio de Ensino Superior autorizada pelo Decreto Federal de 25 de fevereiro de 1993, na modalidade multicampi, com sede na cidade de Teresina, capital do Estado do Piau, mantida pela Fundao Universidade Estadual do Piau FUESPI, sucednea da Fundao de Apoio ao Desenvolvimento da Educao do Estado do Piau FADEP, instituda pela Lei Estadual n 3967, de 16 de novembro de 1984, reger-se- por este Estatuto, Regimento Geral e Resolues de seus Conselhos Superiores, obedecidas as Legislaes Federal e Estadual pertinentes .

    Pargrafo nico - As atividades administrativas, de gesto financeira e patrimonial decorrem e tm por fim as atividades acadmicas.

    Art 2- So princpios fundamentais da Universidade Estadual do Piau:

    I. Autonomia;

    II. Existncia de hierarquia de valores, consubstanciada no princpio do mrito acadmico e profissional internacionalmente aceito;

    III. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso, assegurado seu compromisso social; IV. Gesto democrtica e colegiada; V. Pluralismo de idias e de concepes pedaggicas; VI. Compromisso com o desenvolvimento da Cincia, da Tecnologia e da Cultura.

    Art 3- A Universidade Estadual do Piau tem por finalidade:

    I. Promover o Ensino, a Pesquisa e a Extenso integrados na formao tcnico-profissional e na produ-o cientfica, tecnolgica, filosfica, artstica e cultural;

    II. Participar na elaborao da Poltica de Desenvolvimento do Estado do Piau, realizando estudos sis-tematizados da sua realidade;

    III. Manter intercmbio cultural e cientfico com instituies congneres, nacionais e internacionais, com vistas universalidade de sua misso;

    IV. Promover sua interiorizao de modo racional, atendendo aos anseios e necessidades locais e regionais respeitadas suas condies scioeconmicas e culturais;

    V. Prestar servios comunidade como atividade indissocivel do ensino, da pesquisa e da extenso; VI. Formar profissionais nas diferentes reas do conhecimento, atentando para a formao de professo-

    res da Educao Bsica; VII. Desenvolver projetos de Educao Continuada;

    VIII. Educar para a cidadania, estimulando a atuao coletiva; IX. Propiciar condies para transformao da realidade, visando justia e eqidade social.

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    CAPTULO II DA AUTONOMIA

    Art 4- A Universidade goza de autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial, e obedecer ao princpio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.

    1 - A autonomia didtico-cientifica consiste em:

    a) estabelecer sua poltica de ensino, pesquisa e extenso; b) criar, organizar, modificar e/ou extinguir cursos e definir ofertas de cursos; c) estabelecer seu calendrio acadmico e administrativo; d) conferir graus, diplomas , ttulos e outras dignidades universitrias.

    2 - A autonomia administrativa consiste na faculdade de:

    a) propor reformas deste Estatuto e do Regimento Geral ao Conselho Universitrio e ao Conselho Diretor da Mantenedora ;

    b) elaborar, aprovar e reformular o Regimento da Reitoria, das Unidades Universitrias e dos rgos Su-plementares;

    c) aprovar normas sobre admisso, remunerao, promoo e dispensa do pessoal docente e tcnico-administrativo, submetendo-as homologao do Conselho Universitrio, bem como aprovao do Con-selho Diretor da Fundao;

    d) homologar os nomes para os cargos de Reitor(a),Vice-Reitor(a) aps processo de consulta comunida-de universitria.

    3 - A autonomia da gesto financeira e patrimonial consiste em:

    a) elaborar e executar seu oramento, com fluxo regular de recurso do Poder Pblico que lhe permita planejar e implantar suas atividades, independente de outras fontes de receita com fins especficos;

    b) administrar as rendas patrimoniais e as decorrentes de suas atividades e servios, delas dispondo na forma de seu Estatuto;

    c) receber subveno, doao, legados e cooperao financeira de pessoa fsica ou resultante de contratos e convnios com entidades e instituies de direito pblico e privado.

    4 - Alm dos princpios estabelecidos na Constituio, no exerccio de autonomia administrativa, a Uni-versidade observar os princpios da proporcionalidade e da racionalidade.

    TTULO II DO PATRIMNIO E DA GESTO FINANCEIRA

    CAPTULO I DO PATRIMNIO

    Art.5 - Constituem patrimnio da Fundao para funcionamento da Universidade:

    I. Os bens, direitos e outros valores que resultem de suas atividades e os que lhe forem transferidos, doados ou legados;

    II. As dotaes consignadas ou que vierem a ser consignadas nos oramentos do Estado e de quaisquer municpios ou outras entidades pblicas federais ou estaduais, fora da Universidade Estadual do Piau-;

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    III. As aquisies de bens de qualquer natureza, auxlios oriundos de pessoas fsicas ou jurdicas, de di-reito privado ou de direito pblico internacional;

    IV. Os saldos dos exerccios financeiros transferidos para as contas patrimoniais; V. Os bens livres e suficientes designados pelo Estado para constituio de fundo personalizado, a fim

    de formar o patrimnio bsico;

    VI. Os bens e direitos adquiridos pela Universidade Estadual do Piau; VII. Os bens semoventes.

    Art. 6 - A critrio do Conselho Diretor, a Universidade Estadual do Piau poder aceitar cesso e direitos feitos por pessoas fsicas ou jurdicas.

    Art.7 - Cabe Universidade administrar o patrimnio da mantenedora e dele dispor nos limites estabeleci-dos por lei.

    Art.8 - Os bens imveis da Universidade s podero ser alienados e/ou cedidos mediante voto favorvel de 2/3 (dois teros) dos membros do Conselho Diretor.

    Art.9- A Universidade, entidade sem fins lucrativos, no distribuir vantagens, dividendos ou bonificaes de qualquer espcie, aplicando eventuais resultados financeiros exclusivamente na consecuo de seus objetivos.

    CAPTULO II DOS RECURSOS FINANCEIROS

    Art.10 - Os recursos financeiros administrados pela Universidade Estadual do Piau so provenientes das seguintes receitas:

    I. Dotao global consignada, anualmente, no oramento do Estado para sua manuteno e desenvol-vimento;

    II. Dotaes que lhe forem atribudas, anualmente, nos oramentos da Unio e de municpios; III. Subvenes e doaes feitas por pessoas fsicas e jurdicas; IV. Aplicaes de bens e de valores patrimoniais e de servios prestados; V. Taxas, emolumentos e contribuies; VI. Rendas eventuais; VII. Emprstimos e financiamentos aprovados pelo Conselho Diretor da Universidade.

    Pargrafo nico - Toda receita administrada pela Universidade ser depositada em instituio financeira oficial.

    CAPTULO III DA GESTO FINANCEIRA

    Art.11 - O exerccio financeiro da Universidade coincidir com o ano civil e o seu oramento ser aprovado pelo Conselho Diretor.

    1 - Para organizao da proposta oramentria, as Unidades da Universidade, e os rgos Suplementa-res remetero Reitoria as suas previses para o exerccio considerado, devidamente discriminadas e justifica-das, de acordo com a poltica estabelecida pelo Conselho de Administrao e Planejamento.

    2 - Abertura de crditos suplementares e ajustes no oramento da Universidade sero solicitados ao r-go competente, ouvido o Conselho Diretor.

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    3 - Os planos anuais de aplicaes de recursos tero a forma de Oramento Programa, de um ano para o outro.

    Art.12 - O supervit financeiro, verificado no encerramento do exerccio ser levado conta do fundo patri-monial ou poder ser utilizado como recurso para a abertura de crditos especiais e suplementares.

    Art.13 - As contas de gesto oramentria e financeira da Universidade, independentemente da fiscalizao interna a cargo do Controle Interno da Instituio, sero encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado no prazo e na forma estabelecidos para os demais rgos pblicos da administrao estadual.

    Art.14 - Obedecidos os princpios gerais do Direito Financeiro, o Conselho Diretor poder estabelecer normas e procedimentos para elaborao, execuo e avaliao do oramento/programa da Universidade, inclusive quanto arrecadao de receitas prprias.

    TTULO III DA CONSTITUIO E DA ADMINISTRAO SETORIAL

    CAPTULO I DA ADMINISTRAO DOS CAMPI E CENTROS

    Art.15 A Universidade ser um todo orgnico integrado e constitudo nos termos do Regimento Geral em:

    I Campi II Centros

    Pargrafo nico Os Ncleos - Unidades descentralizadas sero coordenados pelos Campi - Unidades permanentes.

    Art. 16 A Universidade Estadual do Piau, de natureza multicampi, tem sua estrutura composta em Campi - Unidades permanentes e Ncleos - Unidades descentralizadas, sendo o Campus-sede da Universidade o Campus Poeta Torquato Neto, na Capital.

    1 - Quanto criao dos Campi sero atendidos os seguintes requisitos:

    I. Agrupamentos de cursos com atividades acadmicas afins; II. Disponibilidade de instalaes prprias, equipamentos e acervos bibliogrficos; III. Quadro de Docentes e de Tcnicos em proporo adequada ao desenvolvimento das atividades de

    Ensino, Pesquisa e Extenso nas respectivas reas dos cursos; IV. Densidade demogrfica e demanda escolarizada para o Ensino Superior.

    2 - A Universidade poder criar, organizar, modificar, suspender ou extinguir parte de sua constituio, observando este Estatuto e suas normas regimentais.

    Art. 17 Integram a Universidade, alm de outros que vierem a ser criados, os seguintes Centros:

    I. Centro de Cincias Humanas e Letras; II. Centro de Cincias Sociais Aplicadas; III. Centro de Cincias da Educao, Comunicao e Artes; IV. Centro de Cincias da Natureza; V. Centro de Tecnologia e Urbanismo; VI. Centro de Cincias da Sade; VII. Centro de Cincias Agrrias.

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    Pargrafo nico O Centro de Cincias da Sade integrado pelas Coordenaes de cursos da rea de sade, incluindo o Curso de Licenciatura Plena em Educao Fsica.

    Art. 18 A Diretoria de Campi e de Centro exercida pelo Diretor(a), nas faltas e impedimentos deste(a), pelo Vice-Diretor(a).

    Art. 19 O Diretor(a) e Vice- Diretor(a), docentes de carreira da Universidade, sero nomeados pelo Reitor(a), na forma do Regimento Geral aps processo de eleio direta com consulta a comunidade universitria, em votao secreta, presente a maioria absoluta dos votantes.

    1 Ser de quatro anos o mandato de Diretor(a) e do Vice-Diretor(a), permitida uma nica reconduo imediata.

    2 O Diretor(a) e o Vice-Diretor(a) exercero suas atividades em regime de tempo integral.

    3 No caso de vacncia do cargo de Diretor(a) antes da metade de seu mandato sero convocadas no-vas eleies para complementar o perodo, caso no haja Vice - Diretor(a).

    4 As atribuies do Conselho de Centro e de Campi e do(a) Diretor(a) sero estabelecidas no Regimento Geral.

    Art. 20 A Coordenao de Curso a menor frao da estrutura universitria para efeitos de organizao didtico-cientfica.

    Pargrafo nico - O Coordenador, docente de carreira da Universidade, ser nomeado pelo(a) Reitor(a), na forma do Regimento Geral aps processo de eleio direta com consulta comunidade universitria, em votao secreta, em que esteja presente a maioria absoluta dos votantes, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma nica reconduo imediata.

    CAPTULO II DOS RGOS DELIBERATIVOS SETORIAIS

    Art. 21 Os Conselhos de Campi e de Centro so rgos deliberativos, normativos e consultivos em mat-ria administrativa e didtico-cientfica, cujas competncias sero disciplinadas no Regimento Geral.

    Art. 22 Na forma como dispuserem o Regimento Geral e os Regimentos Internos, em cada unidade universitria haver um colegiado para cada curso, com funo deliberativa em matria didtico-cientfica.

    Art. 23 Integram os Conselhos de Campi e de Centros:

    I. Diretor(a), como Presidente; II. Vice-Diretor(a), como Vice-Presidente; III. Coordenadores de colegiados dos cursos de graduao; IV. Coordenador de rea, se houver; V. 02 (dois) representantes do corpo docente por Curso, eleitos por seus pares, para mandato de 01

    (um) ano, renovvel por mais um perodo; VI. 01 (um) representante do corpo discente por curso, eleito por seus pares com mandato de 01 (um)

    ano, renovvel por mais um perodo; VII. 01 (um) representante dos servidores tcnico-administrativos, eleito por seus pares, para mandato de

    01 (um) ano, renovvel por mais um perodo; VIII. Coordenadores dos Cursos de Ps Graduao Lato Sensu do Centro;

    IX. Coordenadores dos Cursos de Ps- Graduao Stricto Sensu do Centro. X. Coordenadores dos Cursos Seqenciais, se houver. XI. Coordenador do Ncleo de Extenso do Centro e Campi XII. Coordenador do Ncleo de Pesquisa e Ps-Graduao do Centro/Campi.

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    Pargrafo nico: S ser permitida a representao docente por professor do quadro provisrio na total au-sncia de professor do quadro permanente.

    TTULO IV DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSO

    CAPTULO I DOS CURRCULOS E DA MATRCULA

    Art. 24 - O conjunto de atividades pedaggicas integrantes dos cursos da Universidade far-se- sob a responsabilidade de um ou mais Centro e Campi.

    Art. 25 Currculo o conjunto articulado de atividades pedaggicas sistematizadas e complementares, vi-sando uma qualificao universitria, a partir de um projeto poltico- pedaggico.

    Art.26 O currculo de cada curso compreender o conjunto de atividades pedaggicas obrigatrias e com-plementares.

    10 As atividades pedaggicas, de natureza obrigatria, constituem-se em atividades acadmicas cientfi-cas e culturais: trabalhos de concluso de curso, estgios supervisionados, monografias e outras previstas no projeto poltico-pedaggico.

    20 As atividades pedaggicas complementares sero definidas nos projetos poltico-pedaggicos dos cursos.

    Art.27 A matrcula ser feita respeitando o projeto poltico-pedaggico de cada curso.

    10 A matrcula institucional ser cancelada por iniciativa da Universidade ou do estudante.

    a) quando o estudante interessado solicitar por escrito; b) quando, em processo disciplinar, se aplicar ao estudante a pena de excluso; c) quando constatada pela Universidade a matrcula do estudante em outro Curso de Graduao na prpria

    Instituio. 20 A matrcula curricular ser cancelada por iniciativa da Universidade quando no efetivada na data es-

    tabelecida no Calendrio Acadmico.

    30 Os atos de inscrio e matrcula na Universidade importam em compromisso formal de respeito lei, ao presente Estatuto e aos Regimentos da Universidade, bem como autoridade que deles emana.

    40 O recebimento de transferncias, atendidas as ressalvas da Lei, depender sempre da existncia de vagas ociosas, do preenchimento das exigncias especficas em cada caso, consoante o disposto no Regimento Geral.

    50 Aos estudantes portadores de necessidades educativas especiais ser concedido acompanhamento acadmico, por equipe multidisciplinar devidamente constituda.

    60 Ser permitida a reopo por curso diverso ao de ingresso na Universidade, para alunos que adquiri-rem deficincia fsica ou sensorial ou desenvolverem doenas crnicas, que impeam o cumprimento do projeto do curso e o exerccio da atividade profissional correspondente no decorrer do curso inicial, na forma prevista re-gimentalmente.

    7o Os alunos com necessidades educacionais especiais podero ter um acompanhamento curricular di-ferenciado, constante em plano especfico a ser elaborado pelo Colegiado de Curso e aprovado pelo Conselho Setorial, respeitando-se o limite mximo de tempo para integralizao do currculo respectivo e as demais normas estatutrias e regimentais.

    Art. 28. A reavaliao do aproveitamento escolar ser estabelecida nos projetos poltico- pedaggicos de cada curso e no Regimento Geral.

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    CAPTULO II DAS FORMAS DE INGRESSO NA UNIVERSIDADE

    Art. 29 O processo seletivo de ingresso na Graduao e nos Cursos Superiores Seqenciais consiste na avaliao dos conhecimentos comuns ao Ensino Mdio ou equivalente e da aptido intelectual do candidato para estudos superiores, atendidas as exigncias da legislao vigente.

    10 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso poder dispor sobre outras formas de processo seletivo para ingresso nos Cursos Superiores Seqenciais, desde que atendidas as disposies legais.

    20 Os casos omissos sero disciplinados pelo Regimento Geral.

    CAPTULO III DOS CURSOS E PROGRAMAS

    Art.30 Os Cursos e Programas da Universidade so os seguintes:

    I. Curso Superior Seqencial; II. Curso de Graduao; III. Programas de ps-graduao stricto sensu, destinados ao mestrado e doutorado; IV. Cursos de ps-graduao lato sensu, destinados ao aperfeioamento e especializao; V. Cursos de programas de extenso.

    CAPTULO IV DO CURSO SUPERIOR SEQENCIAL

    Art. 31 Os Cursos Superiores Seqenciais, com durao mxima de dois anos e meio, destinam-se complementao de estudos ou formao especfica em determinado campo do saber e esto abertos a candidatos que tenham concludo o Ensino Mdio.

    CAPTULO V DA GRADUAO

    Art. 32 Os cursos de Graduao tero por finalidade a concesso de graus acadmicos

    e devero possibilitar a formao de profissionais de qualidade e com conscincia crtica, atendidos os princpios e as finalidades da Universidade.

    CAPTULO VI DA PS GRADUAO

    Art. 33 Os programas de ps-graduao stricto sensu tm por objetivo a formao de docentes e pesqui-sadores em todas as reas do saber e compreendem dois nveis de formao: o mestrado e o doutorado.

    Art.34 Os cursos de ps-graduao lato sensu tm por objetivo atualizar e melhorar conhecimentos e tc-nicas de trabalho, preparar especialistas em setores restritos de estudo e compreendem dois nveis de formao: o aperfeioamento e a especializao, que facultam certificados respectivos.

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    CAPTULO VII DO CALENDRIO ACADMICO

    Art.35 O Calendrio Acadmico ser elaborado pelos rgos competentes e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, ouvindo os Conselhos de Campi e de Centros.

    Pargrafo nico - O Calendrio Acadmico poder ser organizado, independentemente de correspondn-cia com o ano civil, por perodos, abrangendo o mnimo de dias letivos de trabalho escolar efetivo, conforme legis-lao vigente, no incluindo o tempo reservado aos exames finais.

    CAPTULO VIII DAS QUALIFICAES UNIVERSITRIAS

    Art. 36 A Universidade expedir e registrar diplomas, ttulos e certificados para documentar a habilitao em seus diversos cursos.

    Art.37 A qualificao universitria far-se- por meio de outorga de:

    I. Diploma de Curso Superior Seqencial de Formao Especfica; II. Diploma de Graduao; III. Diploma de Mestre;

    IV. Diploma de Doutor;

    V. Certificado de:

    a) aprovao em disciplinas; b) concluso de Cursos de Especializao, Mestrado, Doutorado, Aperfeioamento, Extenso Universitria

    e outros; c) Curso Superior Seqencial de complementao de estudo.

    Art. 38 A Universidade proceder revalidao de diplomas estrangeiros, de conformidade com normas regimentais e observadas s condies fixadas pela legislao.

    CAPTULO IX DA PESQUISA

    Art.39 No mbito da Universidade, a pesquisa cientfica considerada a base da atividade universitria e do desenvolvimento regional e tem como objetivo fundamental produzir conhecimentos, associando-se ao Ensino e Extenso, em conformidade com os princpios e fins estabelecidos neste Estatuto e no Regimento Geral.

    Art.40 So considerados prioritrios os projetos de pesquisa voltados para a problemtica regional piaui-ense.

    Art. 41 A Universidade instituir mecanismos de incentivo pesquisa considerando-a, inclusive, elemento para avaliao de desempenho do docente.

    Art. 42 A pesquisa dever ser planejada nos Campi e nos Centros e aprovada no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Art.43 A pesquisa dever ser compreendida como atividade essencial nos Cursos de Graduao e Ps-Graduao.

    Art.44 A Universidade reservar no seu oramento recursos necessrios para pesquisa.

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    CAPTULO X DA EXTENSO

    Art. 45 A extenso universitria o processo educativo, cultural e cientfico que articula o ensino e a pes-quisa de forma indissocivel e viabiliza a relao transformadora entre Universidade e Sociedade.

    Art. 46 A extenso universitria dever ser planejada nos Campi e nos Centros e aprovada no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, sendo considerada elemento para avaliao do desempenho do docente.

    Art. 47 A extenso ser realizada sob a forma de programas, projetos, cursos, eventos e prestao de servio, compreendendo trabalhos de natureza cultural , artstica, tcnica e cientfica em funo do bem-estar individual e coletivo, e ter, como produto de suas aes, publicaes e outros produtos acadmicos.

    Art. 48 A extenso dever ser compreendida como atividade essencial nos cursos de graduao e como atividade operacional nos cursos de ps-graduao.

    Art. 49 As atividades de extenso devero preferencialmente alicerar-se nas prioridades locais e regio-nais.

    Art. 50 A Universidade reservar no seu oramento recursos necessrios para extenso, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    TTULO V DA ADMINISTRAO SUPERIOR

    CAPTULO I DOS ORGOS E DOS CONSELHOS SUPERIORES

    Art 51 A estrutura da Universidade Estadual do Piau compreende :

    I. rgo mximo de deliberao superior: Conselho Universitrio, integrado pelo Conselho de Administrao e Planejamento e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    II. rgos Executivos Superiores:

    a) Reitoria; b) Vice-Reitoria; c) Pr-Reitorias: 1) Pr-Reitoria de Ensino e Graduao; 2) Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao; 3) Pr-Reitoria de Extenso, Assuntos Estudantis e Comunitrios; 4) Pr-Reitoria de Administrao e Recursos Humanos; 5) Pr-Reitoria de Planejamento e Finanas;

    III. rgos Executivos Suplementares.

    CAPTULO II DA NATUREZA E DA COMPOSIO DOS CONSELHOS SUPERIORES

    Art. 52 - O Conselho Universitrio, rgo mximo deliberativo, normativo, consultivo, e ltima instncia de recursos no mbito da Universidade, tem a seguinte composio:

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    I. Reitor(a), como Presidente; II. Vice Reitor(a), como Vice-Presidente; III. Os Membros dos Conselhos de Administrao e Planejamento e do Conselho de Ensino, Pesquisa e

    de Extenso; IV. Trs representantes da comunidade, sendo um do Conselho Estadual de Educao, um representante

    do Conselho Estadual de Cultura e um representante dos docentes sindicalizados e eleitos por seus pares.

    1 As deliberaes dos Conselhos de Administrao e Planejamento e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso esto sujeitas homologao pelo plenrio do Conselho Universitrio.

    2 O exerccio das funes de membro do Conselho Universitrio constitui atividade acadmica relevante.

    Art. 53 O Conselho de Administrao e Planejamento, integrante do Conselho Universitrio, rgo superior deliberativo e consultivo em matria administrativa, tendo a seguinte composio.

    I. Reitor(a), como Presidente; II. Vice-Reitor (a), como Vice-Presidente; III. Pr-Reitores (as) de Administrao e Recursos Humanos, de Planejamento e Finanas, de Ensino e

    Graduao, de Pesquisa e Ps-graduao e de Extenso e Assuntos Estudantis e Comunitrios; IV. Diretores(as) de Centros e de Campi; V. 02 (dois) representantes dos servidores tcnico-administrativos de nvel superior, eleitos por seus pa-

    res, com mandato de 02 (dois) anos, em eleies organizadas por sua entidade representativa.

    Pargrafo nico Os(as) Diretores(as) dos Campi, quando se fizerem presentes no Campus-sede, sero convocados para reunio do Conselho Universitrio e do Conselho de Administrao e Planejamento, desde que sejam efetivos, com direito a voz e a voto.

    Art. 54 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, integrante do Conselho Universitrio, rgo superior deliberativo e consultivo da Universidade em matria de Ensino, Pesquisa e Extenso, tendo a seguinte composio.

    I. Reitor(a), como Presidente; II. Vice-Reitor(a), como Vice-Presidente; III. Pr-Reitores(as) de Ensino e Graduao, de Pesquisa e Ps-Graduao e de Extenso; IV. 01 (um) representante docente, por centro, eleito por seus pares, para mandato de 02 (dois) anos; V. 02 (dois) representantes do corpo discente eleito por seus pares, para mandato de 02 (dois) anos, em

    eleio organizada por entidade representativa; VI. 02 (dois) representantes dos Coordenadores de Cursos eleitos por seus pares, para mandato de 02

    (dois) anos, desde que sejam do quadro permanente.

    CAPTULO III DA REITORIA

    Art. 55 A Reitoria, rgo executivo da Administrao Superior da Universidade que administra todas as atividades universitrias, com sede no campus Poeta Torquato Neto, exercida por Reitor (a).

    Pargrafo nico A constituio, a organizao e as distribuies de rgos da Reitoria constaro de Regimento prprio, aprovado pelo Conselho Universitrio.

    CAPTULO IV DO(A) REITOR(A)

    Art.56 O Reitor(a), que exerce tambm o Cargo de Presidente da Fundao, aautoridade executiva mxima da Universidade.

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    Art. 57 O Reitor(a) e o Vice-Reitor(a), brasileiros(as), docentes de carreira da Uni-versidade, sero nomeados(as) pelo Governador do Estado, na forma da Lei Estadual aps processo de eleio direta com consulta comunidade universitria, votao secreta, em que esteja presente a maioria absoluta dos votantes.

    1 - Podero candidatar-se todos os professores de carreira do quadro permanente que estejam em efetivo exerccio na instituio h pelo menos 5 anos imediatamente anteriores data da eleio.

    2 - A consulta comunidade ser regulamentada pelo Conselho Universitrio.

    3 - A durao dos mandatos de Reitor(a) e de Vice-Reitor(a) de 04 (quatro) anos, permitida uma nica reconduo.

    4 - Diretores(as) de Centro e Coordenadores(as) devero se desincompatibilizar at trinta dias antes das eleies.

    5 - Os representantes sindicais devem-se afastar do cargo trinta dias antes das eleies.

    Art. 58 - O Reitor(a) ser substitudo em suas faltas ou impedimentos pelo Vice-Reitor(a), que o suceder em caso de vacncia.

    1 - No caso de vacncia do cargo de Vice-Reitor(a) antes da metade do mandato, a escolha do novo Vice-Reitor(a) ser feita pelo Conselho Universitrio, em prazo no superior a noventa dias.

    2 - No caso de vacncia do cargo de Vice-Reitor(a), na segunda metade do mandato, o Reitor(a) designar Vice-Reitor (a) um dos Pr-Reitores referendando o nome no Conselho Universitrio.

    Art. 59 - Na vacncia e impedimento do Reitor(a) e do(a) Vice-Reitor(a), assume um Pr-Reitor(a), que convocar eleies em prazo no superior a noventa dias para cumprimento, nos termos do art.57, ressalvado o caso quando a vacncia ocorrer no ltimo ano de mandato em que dever ser escolhido pelo Conselho Universitrio tambm para cumprir o mandato.

    Art. 60 Ao Reitor(a) compete:

    I. Administrar a Universidade e represent-la em juzo ou fora dele; II. Zelar pela fiel execuo da legislao da Universidade; III. Administrar as finanas da Universidade; IV. Convocar e presidir os rgos Superiores Deliberativos da Universidade, fixando a pauta das

    sesses destes rgos, propondo ou encaminhando assuntos que devam por ele ser apreciados, com direito a voto de qualidade;

    V. Nomear os titulares dos rgos da Reitoria; VI. Nomear e empossar os Diretores(as) e Vice-Diretores(as) das Unidades, Pr-Reitores(as) e

    dirigentes de rgos suplementares; VII. Dar provimento a atos referentes a preenchimento ou vacncia de cargos e empregos,

    afastamentos temporrios, concesso de benefcios aos docentes e tcnicos da Universidade; VIII. Estabelecer e fazer cessar as relaes jurdicas e de emprego do pessoal docente e tcnico-

    administrativo da Universidade, conforme as normas estabelecidas por este Estatuto; IX. Exercer o poder disciplinar; X. Cumprir e fazer cumprir as decises dos rgos Superiores Deliberativos da Universidade; XI. Submeter ao Conselho Diretor e ao Conselho Universitrio a proposta oramentria;

    XII. Conferir graus universitrios; XIII. Proceder em sesso pblica e solene do Conselho Universitrio a entrega de ttulos e prmios

    conferidos pelo mesmo; XIV. Formular, em tempo hbil, convite s entidades qualificadas, para que designem os respectivos

    representantes nos Conselhos; XV. Firmar convnios, ouvidos os Conselhos Superiores;

  • 23

    XVI. Instituir comisses, permanentes ou temporrias, para estudar problemas especficos e designar servidores para o desempenho de tarefas especiais;

    XVII. Delegar competncia; XVIII. Baixar atos em cumprimento deliberao dos Conselhos Superiores; XIX. Apresentar ao Conselho Universitrio, ao incio de cada ano, o relatrio das atividades do ano

    anterior;

    XX. Apresentar relatrio e prestar contas ao Tribunal de Contas do Estado, no primeiro trimestre de cada ms;

    XXI. Reformar, de ofcio ou mediante recursos, atos administrativos; XXII. Tornar pblicos todos os seus atos; XXIII. Convocar o Conselho Universitrio para regulamentar eleies; XXIV. Estabelecer Resolues ad referendum dos Conselhos, desde que para atender situaes

    relevantes e urgentes.

    Art. 61 O Reitor(a) poder vetar, com efeito suspensivo, Resolues do Conselho de Administrao e Planejamento, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e do Conselho Universitrio.

    Pargrafo nico - Os vetos apostos s Resolues do Conselho de Administrao e Planejamento, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, e do Conselho Universitrio sero submetidos apreciao dos respectivos Conselhos com votao mnima de 2/3 (dois teros) dos membros.

    Art. 62 No desempenho das atividades de superviso e coordenao da Universidade, o Reitor(a) ser auxiliado por cinco Pr-Reitores(as) das seguintes reas:

    I. Administrao e Recursos Humanos; II. Planejamento e Finanas; III. Ensino e Graduao; IV. Pesquisa e Ps-Graduao; V. Extenso, Assuntos Estudantis e Comunitrios.

    Pargrafo nico - Os Pr-Reitores(as) so nomeados pelo Reitor(a), escolhidos dentre os Professores(as) do quadro de carreira da Universidade.

    CAPTULO V DO(A) VICE-REITOR(A)

    Art. 63 Ao Vice-Reitor(a) compete exercer as atribuies delegadas pelo Reitor(a) e substitu-lo nos termos do artigo 58.

    CAPTULO VI DO CONSELHO DE ADMINISTRAO E PLANEJAMENTO

    Art. 64 Ao Conselho de Administrao e Planejamento compete:

    I. Exercer a orientao administrativa e de planejamento da Universidade; II. Aprovar convnios firmados entre a Universidade e outras instituies, observado o pargrafo

    nico do artigo primeiro. III. Emitir parecer sobre a criao, extino, fuso, ampliao, desdobramento de atividades

    pedaggicas, assim como de cursos de graduao, ps-graduao e extenso. IV. Emitir parecer sobre a criao, extino, agregao e ampliao de Centros e de Campi; V. Propor o oramento geral da Universidade ao Conselho Diretor;

  • 24

    VI. Apresentar diretrizes da proposta oramentria s Unidades Universitrias para suas previses de execuo;

    VII. Deliberar quanto aos aspectos administrativos e financeiros, sobre acordos entre unidades universitrias e entidades oficiais ou particulares para a realizao de atividades didticas, de pesquisa, bem como as concernentes extenso de servios coletividade, ouvido o Conselho de Ensino Pesquisa e Extenso;

    VIII. Deliberar sobre a transferncia, realocao e manuteno de docentes, ouvindo o Conselho de Ensino Pesquisa e Extenso.

    IX. Deliberar sobre o afastamento remunerado de docentes e tcnico-administrativos; X. Deliberar sobre a alienao de bens mveis da Universidade; XI. Emitir parecer sobre nmero e valor de bolsas de trabalho, de monitoria, de pesquisa e de

    extenso; XII. Instituir prmios pecunirios; XIII. Elaborar o regulamento de servidores da Universidade para apreciao pelo Conselho Diretor; XIV. Aprovar normas para concurso pblico para servidores tcnico-administrativos; XV. Emitir parecer sobre o nmero de vagas de docentes, de tcnicos e de discentes para cada curso,

    ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso; XVI. Avaliar as atividades financeiras e administrativas da Universidade; XVII. Emitir parecer sobre a oferta de curso de graduao e de ps-graduao da Universidade; XVIII. Julgar os recursos e vetos a ele encaminhados e prestar contas das atividades financeiras ao

    Conselho Diretor;

    Art. 65 Das decises do Conselho de Administrao e Planejamento caber recurso ao Conselho Universitrio.

    CAPTULO VII DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO

    Art. 66 Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso compete:

    I. Apreciar e homologar o calendrio acadmico da Universidade; II. Aprovar a criao e a extino de curso de graduao e ps-graduao, ouvido o Conselho de

    Administrao e Planejamento; III. Estabelecer e avaliar as polticas globais para o ensino, pesquisa e extenso. IV. Aprovar normas de avaliao dos Programas de Capacitao Docente com base na legislao

    vigente. V. Propor ao Conselho de Administrao e Planejamento o oramento para as atividades de ensino e

    graduao, ps-graduao, pesquisa e extenso da Universidade; VI. Autorizar a oferta de Curso de Graduao e Ps-Graduao, ouvido o Conselho de Administrao e

    Planejamento; VII. Aprovar a criao e organizao de atividades pedaggicas, ouvido o Conselho de Administrao e

    Planejamento; VIII. Aprovar o nmero de vagas de docentes, de tcnicos e de discentes para cada curso de graduao,

    ouvido o Conselho de Administrao e Planejamento; IX. Aprovar as normas de concurso pblico para docentes; X. Aprovar normas de avaliao de ensino e promoo de estudantes;

    XI. Baixar normas sobre a forma de ingresso de candidatos aos Cursos de Graduao e Superior Seqencial;

    XII. Aprovar polticas para fixao do quadro docente da Universidade;

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    XIII. Deliberar sobre a equivalncia de ttulos universitrios e regularizao de diplomas estrangeiros respeitada legislao pertinente;

    XIV. Aprovar os projetos poltico-pedaggicos dos cursos no mbito de sua competncia; XV. Emitir parecer sobre a criao, extino, agregao e ampliao de Centros e de Campi; XVI. Julgar os vetos a ele encaminhados; XVII. Aprovar normas de concesso de bolsas de trabalho, de estgio, de monitoria, de pesquisa e de

    extenso.

    Art. 67 Das decises do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, caber recurso ao Conselho Universitrio.

    CAPTULO VIII DO CONSELHO UNIVERSITRIO

    Art. 68 Ao Conselho Universitrio compete: I. Exercer a superviso da Universidade e traar a poltica universitria; II. Exercer a deliberao superior em matria de fixao de vagas, a serem oferecidas anualmente pela

    Universidade, e sua distribuio pelos diversos cursos respeitadas as disposies legais e ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso;

    III. Emitir parecer sobre os planos de expanso e desenvolvimento, bem como a criao, modificao e extino de rgos da universidade;

    IV. Constituir comisses permanentes e transitrias; V. Deliberar sobre a concesso de dignidades universitrias, bem como criar e conceder prmios

    honorficos, destinados a recompensas e estmulos s atividades da Universidade; VI. Aprovar o plano geral de ao da Universidade; VII. Julgar os recursos e vetos a ele encaminhados em ltima instncia;

    VIII. Deliberar sobre os casos omissos neste Estatuto, desde que por sua natureza, no sejam da competncia de outros rgos;

    IX. Aprovar emendas ao Estatuto por deliberao de 2/3 (dois teros) de seus membros; X. Decidir sobre eleies nos casos previstos neste Estatuto; XI. Deliberar sobre processo eleitoral dentro desta Universidade. XII. Decidir em ltimo grau de recurso sobre processo disciplinar dos alunos, bem como sobre sua

    expulso.

    Art. 69 O Conselho Universitrio, rgo mximo deliberativo e consultivo da Universidade, competente para estabelecer a poltica universitria, funciona como instncia de recurso, definido no Regimento Geral.

    Pargrafo nico O Conselho Universitrio reunir-se-, ordinariamente, a cada dois meses, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Reitor(a) ou por solicitao de 1/3 (um tero) dos seus membros.

    TTULO VI DA COMUNIDADE UNIVERSITRIA

    CAPTULO I DA CONSTITUIO E DA REPRESENTAO

    Art. 70 A comunidade universitria constituda pelos segmentos docente, discente e tcnico-administrativo.

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    Art. 71 Os segmentos que compem a comunidade universitria sero representados nos rgos colegiados, nos termos deste Estatuto.

    Art. 72 A representao de que trata este captulo ter por objetivo promover a cooperao da comunidade universitria e o aprimoramento da instituio, vedadas as atividades de natureza poltico-partidria.

    CAPTULO II DO CORPO DOCENTE

    Art. 73 O corpo docente da Universidade constitudo por professores com formao especfica que exeram atividades inerentes ao sistema indissocivel de ensino, pesquisa e extenso.

    Art. 74 A carreira do magistrio superior abrange as seguintes classes:

    I. Professor Auxiliar; II. Professor Assistente; III. Professor Adjunto; IV. Professor Titular.

    Pargrafo nico As classes dos itens I, II, e III tero quatro nveis horizontais.

    Art. 75 O ingresso na Carreira do Magistrio Superior ser por concurso pblico de provas e ttulos, observados os requisitos mnimos contidos no Regimento Geral e no Plano de Cargos e Carreira.

    1 - A contratao para professor temporrio obedecer aos mesmos requisitos de titulao estabelecidos para o provimento definitivo em cargo correspondente ao plano de carreira dos docentes.

    2 - O Reitor(a) poder, por proposta do Conselho de Centro e ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e o Conselho de Administrao e Planejamento, contratar professor visitante na forma da Lei.

    CAPTULO III DO CORPO DISCENTE

    Art. 76 O corpo discente da Universidade constitudo por todos os alunos de suas unidades de ensino, matriculados na condio de regulares ou especiais.

    1 - Sero estudantes regulares aqueles matriculados em Curso de Graduao e Ps-Graduao regular Stricto Sensu.

    2 - Sero estudantes especiais aqueles matriculados mediante termos de convnio e ou contratos com pessoas jurdicas, em Cursos de Graduao, de Especializao, Aperfeioamento, Atualizao, Seqenciais e de Extenso.

    Art. 77 O corpo discente ter representao com direito voz e voto nos rgos colegiados da Universidade, na forma prevista neste estatuto.

    Art. 78 Os Centros Acadmicos e o Diretrio Central dos estudantes so rgos de representao dos estudantes da Universidade organizados na forma da legislao vigente e integram o patrimnio institucional desta Universidade.

    CAPTULO IV DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO

    Art. 79 O corpo tcnico-administrativo constitudo dos servidores da Universidade lotados nos servios necessrios ao seu funcionamento tcnico administrativo.

    Art. 80 A Universidade desenvolver programa de capacitao de recursos humanos, visando o aprimoramento, a qualificao e a motivao do seu corpo tcnico-administrativo.

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    Art. 81 O ingresso, a posse, o regime de trabalho, a promoo, a aposentadoria e a dispensa de servidor tcnico-administrativo so regidos pela legislao em vigor, pelo Regimento Geral da UESPI, pelo Plano de Cargos e Carreiras e Vencimento dos Servidores Pblicos Civis do Estado do Piau e pelas Resolues do Conselho de Administrao e Planejamento e do Conselho Universitrio.

    CAPTULO V DO REGIME DISCIPLINAR

    Art. 82 Cabe a todos os que fazem parte da comunidade universitria, composta pelo corpo docente, discente e tcnico-administrativo, manterem a observncia das normas que regulam a ordem, a disciplina e a dignidade que devem presidir as atividades universitrias.

    1 - O Regimento Geral definir o regime disciplinar a que ficaro sujeitos o corpo discente.

    2 - O corpo tcnico-administrativo fica sujeito ao Regime Jurdico nico adotado pelo Governo do Estado, bem como s normas pertinentes deste Estatuto e do Regimento Geral.

    3 - O corpo docente fica sujeito ao regime disciplinar estabelecido pelo Plano de Cargos e Carreira dos docentes da Universidade.

    TTULO VII DAS DIGNIDADES UNIVERSITRIAS

    Art. 83 A Universidade poder outorgar ttulos de: I. Doutor Honoris Causa; II. Professor Emrito; III. Servidor TcnicoAdministrativo Emrito; IV. Estudante Emrito.

    Pargrafo nico: A concesso dos ttulos de que trata este artigo depender de aprovao de dois teros (2/3) (dois tero) dos membros do Conselho Universitrio.

    Art. 84 O Ttulo de Doutor Honoris Causa poder ser concedido a personalidades que tenham contribudo, de modo notvel, para o progresso das cincias, letras ou artes e que tenham beneficiado em forma excepcional a humanidade, ao pas, ou prestado relevantes servios Universidade.

    Art. 85 A Universidade poder conceder ttulo de Professor Emrito aos seus professores, de Servidor Tcnico Administrativo Emrito aos seus funcionrios e de Estudante Emrito aos seus estudantes, quando os mesmos se distinguirem em atividade didtica, ou de pesquisa e extenso, ou tiverem contribudo de modo notvel para o progresso da universidade e da sociedade.

    TTULO VIII DAS DISPOSIOES GERAIS E TRANSITRIAS

    Art. 86 - Obedecendo ao princpio estabelecido no inciso IV, do art. 2, deste Estatuto, o Conselho Universitrio homologar o resultado da consulta comunidade e da eleio prevista no artigo 57.

    Pargrafo nico - Transcorridos a homologao e todos os recursos, o Governador nomear um dos eleitos dentre os trs mais votados, nos termos da lei, para mandato de 4 (quatro) anos.

    Art. 87 O Regimento Geral ser constitudo de partes, contanto que estas no firam as disposies deste Estatuto.

    1 - As Resolues atuais recepcionadas por este Estatuto faro parte do Regimento Acadmico. 2 - O Regimento Geral, que na atualidade formado por Resolues esparsas, permanecer at o

    processo de copilao das Resolues recepcionadas por este Estatuto e da elaborao de novas normas que formaro um todo orgnico em prazo no superior a 1(um) ano aps a publicao deste Estatuto.

    3 As normas processuais faro parte do Regimento Geral.

  • 28

    Art. 88 - A Universidade tem prazo de 60 (sessenta) dias, aps a publicao deste Estatuto, para criar seu Regimento Acadmico que parte integrante do Regimento Geral.

    Art. 89 Todos os Campi e Centros tero prazo de 60 (sessenta) dias, aps a publicao deste Estatuto, para criarem seus Conselhos.

    1 - Os Conselhos de Campi e de Centro sero formados por docentes, discentes e tcnico-administrativos na forma estabelecida neste Estatuto.

    2 - Os Colegiados de Curso sero formados por docentes e discentes e tero prazo de 60 (sessenta) dias, aps a publicao deste Estatuto, para criar o Regimento Interno.

    Art. 90 A eleio para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) ser na primeira quinzena do ms de novembro, do ano anterior ao trmino do mandato de seus antecessores. A posse ocorrer na 2 quinzena do ms de janeiro do ano subseqente, observado o disposto no art. 87.

    Art. 91 A Comisso Eleitoral estabelecer o dia em que ser realizada a eleio e as normas regulamentares do processo eleitoral, devendo ser constituda em prazo no inferior a 60 (sessenta) dias da data da eleio.

    Pargrafo nico - No ano de 2005, excepcionalmente, a Comisso poder ser formada at o limite mnimo de 40 (quarenta) dias antecedentes data da eleio.

    Art. 92 Cabe Reitoria convocar eleies para composio dos Conselhos Superiores em trinta dias no mnimo do fim dos mandatos dos conselheiros em exerccio. Prazo semelhante deve ser observado por Diretores(as) de Campi e de Centro.

    Art. 93 A Participao nos Conselhos Superiores de Campi, de Centro e de Curso se constituem em atividade acadmica relevante, vedada a participao de quem estiver de frias, licena e disposio de outra instituio.

    Art. 94 So inelegveis a qualquer cargo eletivo nesta instituio quem:

    a) estiver em estgio probatrio; b) estiver disposio de outra instituio; c) no se desincompatibilizar no prazo legal; d) no se afastar da entidade sindical no prazo legal; e) sofrer condenao e transitado em julgado por improbidade administrativa; f) tiver sido condenado criminalmente; g) estiver de licena sem vencimento; h) estiver no exerccio da docncia com contrato temporrio.

    Art.95 - No tm direito a votar no mbito desta instituio, para o cargo de Reitor(a), Vice-Reitor(a), Diretor(a) e Coordenador(a):

    a) docente e tcnico aposentados; b) quem estiver de licena sem vencimento; c) discente que no estiver regularmente matriculado; d) quem estiver cedido ou disposio de outro rgo; e) discente afastado por processo administrativo disciplinar ou por deciso judicial; f) discentes matriculados em cursos conveniados, Seqencial e Ps-graduao Latu Senso; g) docente com contrato temporrio

    Art. 96 Os Campi e Centros podero elaborar projetos para captao de recursos especficos, assim como buscarem parcerias, resguardados os princpios da administrao geral e desta Universidade.

    Pargrafo nico - A aprovao de convnios e projetos depende de aprovao dos Conselhos Superiores e sua tramitao obedece s normas processuais desta Universidade.

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    Art. 97 Os Ncleos atuais passam a ser parte integrante de um Campus, nos termos deste Estatuto, disciplinado no Regimento Geral.

    Art. 98 Nos termos deste Estatuto fica criada a Pr-Reitoria de Planejamento e Finanas.

    Pargrafo nico A atual Coordenadoria de Planejamento passar a denominar-se Diretoria de Planejamento e Oramento da Pr-Reitoria de Planejamento e Finanas.

    Art. 99 Nos termos deste Estatuto, a Pr-Reitoria de Cursos Superiores Seqenciais e a Coordenao Geral do Regime Especial transformar-se-o em Diretoria de Projetos e Programas Especiais da Pr-Reitoria de Ensino e Graduao.

    Art. 100 A Estrutura organizacional da Universidade proposta neste Estatuto ser implementada gradativamente no prazo mximo de 02 (dois) anos.

    Art. 101 Os casos omissos neste Estatuto sero dirimidos pelo Conselho Universitrio. Art. 102 Este Estatuto entrar em vigor na data de sua publicao.

    Teresina, 29 de julho de 2005, Comisso Estatuinte: Professora Maria Clia Leal e Silva (Presidente da Comisso); Professora Norma Suely Campos Ramos; Professora Edileusa Maria Lucena Sampaio; Professor Antnio Gonalves Honrio; Discente talo Lustosa Silva Leite; Tcnica Administrativa Marilene Maria de Oliveira Meneses Sanso; Subcomisso de Corrente: Antnio Francisco Soares (Coordenador da Subcomisso); Professora Noeme Rocha Barros Mascarenhas; Tcnica Administrativa Lcia Ney Alves Guerra; Discente Sueli Dias Nogueira; Discente Luciana Rodrigues Marques; Subcomisso de Floriano: Professor Valmir Nunes Costa (Coordenador da Subcomisso); Professora Ana Maria da Silva Andrade; Tcnica Administrativa Ana Cleide Bernardina da Silva; Discente Alexandre Jos Rego Leite; Subcomisso de Parnaba: Professora Maria do Rosrio Pessoa Nascimento; (Coordenadora da subcomisso), Discente Maria de Jesus dos Santos Fontenele; Professor Jos de Ribamar Xavier Batista; Tcnica Administrativa Clara Helena Oliveira de Souza; Discente Vera Lcia Maria Amorim dos Santos Gomes; Subcomisso de Picos: Professora Maria do Carmo Martins Lopes (Coordenadora da Subcomisso); Professor Newton de Moura Bezerra; Tcnica Administrativa Roselndia de Jesus Sousa Sobrinho; Discente Luciano de Moura Carvalho; Discente Welliton Bezerra Pereira; Subcomisso de Teresina: Acelino Vieira de Oliveira (Coordenador da Subcomisso); Professora Thas Maria de Arajo Pessoa; Professora Maria do Rosrio de Ftima Albuquerque; Tcnica Administrativa Silvana Maria Cunha de Freitas; Discente Paulo Nunes Neto; Discentes Higor Soares Matos.