Ética Grego Romana

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Trabalho sobre a ética grego romana

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LEGISLAO E PRATICA PROFISSIONAL TICA GRECO ROMANA

LEGISLAO E PRATICA PROFISSIONAL TICA GRECO ROMANA Professor: Mariano ConceioEquipe: Camila Beisiegel Wanessa Vasconcelos Os Primeiros Passos da ticaPolisEra a organizao poltica em que os cidados viviam, a chamada cidade-estado, uma congregao poltica na qual se organizada a cidade estado, onde todos os homens tinham uma participao ativa na vida poltica dentro da sociedade. CosmosEra uma teoria mais ligada a tica - politica, onde o objetivo era encontrar fundamentaes e concepes csmicas, ligadas ao universo e mitologia.

Os Pensamentos e Ideias Sofistas defendiam o relativismo de todos os valores. Algumas vertentes dos sofistas, como Clicles ou Trasimaco acreditavam que para qualquer cidado o objetivo era atingir o prazer supremo. Para eles, o prazer mximo seria o domnio do poder poltico, que s poderia ser alcanado pelos mais fortes, corajosos e hbeis no uso da palavra.

Scrates Defendia o carter eterno de valores como o Bem, Virtude, Justia, Saber. A seu ver o valor supremo da vida seria atingir a perfeio e tudo que deveria ser feito em funo de obter este ideal, o qual seria alcanado atravs do saber. Acreditava que tanto na vida privada como na pblica todos tinham como obrigao se aperfeioarem realizando o Bem, sendo justos.

Os Pensamentos e Ideias Plato - Defendia o valor supremo do Bem. A seu ver o ideal para os homens livres deveriam atingir. Para poderem atingir esse ideal os homens devem seguir duas condies: Usar apenas a razo se livrando dos instintos ou paixes A reorganizao da sociedade confiando o poder aos sbios evitando assim a corrupo das almas pela maioria, composta por homens ignorantes e dominados apenas pelos instintos e paixes.

Aristteles - Defendia o valor supremo da felicidade. Em seu ponto de vista, o homem tinha como finalidade a felicidade. E para alcanar esta felicidade seria necessrio que cada um segui-se sua prpria natureza evitando excessos e buscando sempre seguir um equilbrio ou na termologia usada pelo filosofo buscar um meio-termo mas diferente dos seus precursores, o filosofo atestava que o homem no poderia alcanar este objetivo sozinho.

Tanto Aristteles como Plato acreditavam que a sociedade precisava de uma reorganizao e que esta poderia ser realizada de modo que cada membro pudesse encontrar a sua felicidade dentro dela.

Filsofos Greco-Romanos

Pensamentos determinantes Scrates, um dos pensamentos determinantes at hoje por este filosofo em relao a tica, foi o conhecimento como virtude, a educao e maneira de conhecer a si mesmo, consequentemente conhecer melhor o mundo para alcanar a felicidade, seja pelo modo coletivo ou individual, alm da obedincia s leis para garantir a ordem da sociedade.

" sbio o homem que ps em si tudo que leva felicidade ou dela se aproxima""O princpio dos raciocnios constitudo pela essncia das coisas do mundo"(Scrates - 469 a.C.)

Plato, este filosofo busca pelo sentimento de justia, pela virtude do valor tico para guiar os homens. E para que esta virtude fosse alcanada, o prprio homem deveria buscar o ideal de justia em si. Em relao a tica, este filosofo refora a ideia do modo correto de reagir para alcanar a felicidade, porm sem esquecer da justia, ou seja, s o justo feliz.

"Os males no cessaro para os humanos antes que a raa dos puros e autnticos filsofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graa, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Plato, Carta Stima, 326b).

Aristteles, este filosofo questiona acerca das condutas humanas e a organizao social, de modo que sua teoria tica era realista, empirista em contrapartida viso idealista e racionalista de Plato. A tica para este filosofo tem como incio a noo de felicidade, onde tal sentimento pode ser alcanado com base da virtude, diferentemente de Plato, que relacionava felicidade prtica. Para Aristteles, a felicidade pode ser definida como uma atividade da alma, na qual se atinge uma perfeita virtude. Estou falando da excelncia moral, pois esta que se relaciona com as emoes e aes, e nestas h excesso, falta e meio termo. Por exemplo, pode-se sentir medo, confiana, desejos, clera, piedade, e, de um modo geral, prazer e sofrimento, demais ou muito pouco, e, em ambos os casos, isto no bom: mas experimentar estes sentimentos no momento certo, em relao aos objetos certos e s pessoas certas, e de maneira certa, o meio termo e o melhor, e isto caracterstico da excelncia. H tambm, da mesma forma, excesso, falta e meio termo em relao s aes. Ora, a excelncia moral se relaciona com as emoes e as aes, nas quais o excesso uma forma de erro, tanto quanto a falta, enquanto o meio termo louvado como um acerto; ser louvado e estar certo so caractersticas da excelncia moral. A excelncia moral, portanto, algo como equidistncia, pois, como j vimos, seu alvo o meio termo. Ademais possvel errar de vrias maneiras, ao passo que s possvel acertar de uma maneira (tambm por esta razo fcil errar e difcil acertar fcil errar o alvo, e difcil acertar nele); tambm por isto que o excesso e a falta so caractersticas da deficincia moral, e o meio termo uma caracterstica da excelncia moral, pois a bondade uma s, mas a maldade mltipla (ARISTTELES, tica a Nicmacos, p.42)