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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 09 Domingo, 02.03.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Em recente reunião de alinhamento estraté- gico de Missões Nacionais, pastor Marcos Ca- lixto, gerente nacional de missões com etnias, se emocionou ao lembrar o tempo em que seu ministério foi desacreditado. Hoje ele coordena o trabalho missionário entre africanos, árabes, chineses, ciganos, hispânicos e japoneses em solo brasileiro numa parceria entre Missões Na- cionais e Mundiais (pág. 07). Imagine a cena: um culto de domingo a noite e em pleno momento de louvor, dezenas de crianças adentram ao templo para ouvir a pa- lavra de Deus e entoar louvores ao Seu Nome. Uma surpresa sem ensaios ou avisos. É isso que tem acontecido, sistematicamente, na Primeira Igreja Batista em Unaí, Minas Gerais (pág. 09). Etnias no Brasil Crianças do orfanato vão à igreja Em comemoração ao Dia da Esposa de Pastor o Jornal Batista faz uma homenagem com mensagens inspirativas, fazendo reflexão sobre a pergunta “ônus ou glória?”, e uma oração do pastor pela sua esposa (págs. 02, 04 e 05).

Etnias no Brasil Crianças do orfanato vão à igreja · Hoje ele coordena o trabalho missionário entre africanos, árabes, chineses, ciganos, hispânicos e japoneses em solo brasileiro

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1o jornal batista – domingo, 02/03/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 09 Domingo, 02.03.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Em recente reunião de alinhamento estraté-gico de Missões Nacionais, pastor Marcos Ca-lixto, gerente nacional de missões com etnias, se emocionou ao lembrar o tempo em que seu ministério foi desacreditado. Hoje ele coordena o trabalho missionário entre africanos, árabes, chineses, ciganos, hispânicos e japoneses em solo brasileiro numa parceria entre Missões Na-cionais e Mundiais (pág. 07).

Imagine a cena: um culto de domingo a noite e em pleno momento de louvor, dezenas de crianças adentram ao templo para ouvir a pa-lavra de Deus e entoar louvores ao Seu Nome. Uma surpresa sem ensaios ou avisos. É isso que tem acontecido, sistematicamente, na Primeira Igreja Batista em Unaí, Minas Gerais (pág. 09).

Etnias no Brasil Crianças do orfanato vão à igreja

Em comemoração ao Dia da Esposa de Pastor o Jornal Batista faz uma homenagem com mensagens inspirativas, fazendo reflexão sobre a pergunta

“ônus ou glória?”, e uma oração do pastor pela sua esposa (págs. 02, 04 e 05).

2 o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão

E D I T O R I A L

Primeiro domingo do mês de março, dia 2 de março de 2014, o que se comemora

hoje? Carnaval? Pode até ser para alguns, mas para aque-les que se preocupam com a família pastoral, é o dia da esposa de pastor.

No ano em que a Conven-ção Batista Brasileira colo-cou como foco a família, é necessário também cuidar da família pastoral. Aquela família que está sempre em evidência, que é vista como modelo, que é copiada, que é elogiada, que é criticada, que é reparada, que é aponta-da. Imagina ser a mulher cui-

dadora desta família? Muitas responsabilidades a esposa de pastor tem, mas o que ela merece?

A esposa de pastor merece ser compreendida. Entender que ela tem limites como qualquer outra e que preci-sa de descanso, precisa ser cuidada. Compreender que ela não sabe fazer tudo é essencial.

A esposa de pastor merece ser vista como uma mãe que cuida dos seus filhos, mas não tem como obrigá-los a ser o que não são. Compre-ender que ela é uma mãe como qualquer outra, ama seus filhos, mas não tem

como transformá-los num molde que não são.

A esposa de pastor merece ser vista como uma mulher, não apenas como ajudadora do seu esposo. Ela também precisa da atenção, e princi-palmente, do cuidado do seu marido.

A esposa de pastor merece ser vista como única. Ser comparada com outra não é bom para nenhuma mulher. Cada esposa de pastor tem suas características pessoais, e precisam ser respeitadas.

A esposa de pastor mere-ce ser lembrada. Por aque-les que falam mal de algum pastor, ou lhe ofendem de

alguma forma, lembre que ele tem uma esposa, que ela sofre junto com seu marido, afinal de contas, eles são uma carne.

A esposa de pastor merece ser cuidada. Por cuidar de tantos, por pensar em tantos, ela merece ser acariciada por ações. Por tantas tarefas e tan-to amor desempenhado na Causa de Deus, ela merece ser amada também.

“Não devam nada a nin-guém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13.8).

(AP)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 02/03/14reflexão

(“In memoriam” de Almerindo Gomes, de Brasília, DF)

No culto domini-cal matutino da Igreja Memorial Batista, em 15 de

dezembro de 2013, teve especial participação a Or-questra Cristã, sob a regên-cia do arranjador carioca Joel Barbosa (1958- ), que vive na Capital Federal des-de 1978.

Mantida por uma associa-ção (OCBRASS), a orquestra, organizada em 1986, iniciou suas atividades visitando igre-jas evangélicas de Brasília. Já tocou no Teatro Nacional “Cláudio Santoro”, em Brasí-lia, e no Teatro “Amadeo Rol-dán”, em Havana (Cuba). Em 1994, gravou “ao vivo” um CD na Sala “Martins Pena”.

Essa instituição me fez lem-brar a Orquestra da Boa Von-tade, criada em 1957 pelo pastor Moisés Gil em Suzano (SP), que aceitava convites para tocar nos sábados e fe-riados, para não interferir nos cultos das igrejas (OJB, 05 dez 57).

Joel Barbosa, que fez os cursos de bacharel em trom-pete (1987-1990) e de com-posição e regência (1991-1993) na Universidade de

Brasília, concluiu seu douto-ramento em música (proces-sos criativos) na Universida-de de Campinas. Leciona na Escola de Música de Brasília, fundada pelo maestro Levino Alcântara.

O maestro recebeu influên-cias do jazz (o trompete de Louis Armstrong e os arranjos de Quincy Jones), evidentes em sua orientação musical, e de músicos eruditos (maes-trina Elena Herrera, professor Ian Guest e compositor Jorge Antunes).

Encontra-se no grupo (Con-rado Silva, Marco Aurélio Coutinho, Francisca Aquino, Sérgio Nogueira, Kátia Almei-da, Rodrigo Lima e Marcos Cohen) que movimenta a música erudita em Brasília.

A OCBRASS bem que po-deria ter sido convidada para dar um concerto no Auditório “Éber Vasconcelos”, quando poderia demonstrar melhor a capacidade técnica e artística na execução de seu repertó-rio. Mas foi engajada num culto para tocar música que não era propriamente de cul-to; antigamente, dizia-se que era uma “música especial”.

Nesta apresentação, 35 instrumentistas tocaram na Orquestra e 12 coristas can-taram no Coro. O preparo vo-cal dos coristas esteve sob os

cuidados de Moisés Barreto, membro da Memorial.

As intervenções da OC-BRASS na Ordem do Culto foram as seguintes:

1) “A Child Is Born” (Um menino nasceu) – a princí-pio, imaginei tratar-se do tre-cho do oratório “Messias”, de G. F. Haendel, que proclama o nascimento de Jesus, mas logo verifiquei que era uma peça musical profana, com-posta em 1970 pelo jazzista Thad Jones;

2) “Eventide” (Entardecer) – música composta cerca de 1861 por William Henry Monk (CC-1, HCC-8, TBH-63); fiquei intrigado porque foi executada à plena luz de um radioso dia de domingo;

3) “Cantam Anjos Har-monias” (CC-27, HCC-96); acompanhada pela orquestra, a contralto solista Shirley Márcia dos Santos, numa vi-brante interpretação do texto de Charles Wesley (1739), foi inspirada pela exultante música de Felix Mendelssohn (1840);

4) “Noite Santa” (“Meia--noite, cristãos” – “Minuit, chrétiens!”), com música de Adolphe Adam, na voz inse-

gura, mas com boa dicção, do tenor Reuler Furtado;

5) “His Eye is on the Spar-row” (O olho de Deus está sobre o pardal) – hino escrito no estilo de uma “gospel song” (canção evangelística) por Civilla Durfee Martin e traduzido em 1913 por Sa-lomão Luiz Ginsburg (“Nada de desânimo”, CC-337); foi divulgado pelas cantoras po-pulares Mahalia Jackson e Whitney Houston; não en-contrei razão para ser canta-do em inglês por um dueto feminino (soprano Christiane Dantas e meio-soprano Ná-dia Santolli), quando existe uma letra em português, que poderia ser proveitosamente acompanhada pelo público no Auditório e na internet. Curiosamente, Ginsburg tra-duziu este hino, quando es-tava em New Bedford, Mas-sachussets (USA), para uma comunidade de imigrantes portugueses (OJB, 19 jun 1913 e 28 ago 1913).

Concluindo, a Orquestra e o Coro da OCBRASS deram equivocada interpretação a duas peças hinódicas tradi-cionais:

1) “Noite de paz! Noite de amor!” (CC-30, HCC-91, TBH-91), de Joseph Mohr e

Franz Gruber; traduzido em 1917 por William Edwin Ent-zminger (OJB, 01 nov 1917); é uma página de ternura, que não foi lida na inteireza da concepção dos autores, pois foram feitas algumas alterações na letra e na músi-ca; considerando que estava sendo cantada num culto de adoração, a poesia de Mohr e Entzminger deveria ter sido respeitada, e a música de Gruber executada sem orna-mentos; esses desvios seriam tolerados num concerto de natureza artística;

2) “Vencendo vem Jesus” (CC-112, HCC-153, TBH-633), escrito em 1861 por Julia Ward Howe e traduzido por Ricardo Pitrowsky, já foi o hino triunfal dos Evangéli-cos no Brasil; é uma página de bravura, da qual foram aproveitadas apenas duas das quatro estrofes; no final da execução, a estridência dos instrumentos substituiu a intrepidez dos cantores.

Em meus 53 anos de Brasí-lia, tive o privilégio de ouvir música regida pelo baluarte da música candanga: Levino de Alcântara (Associação Coral Evangélica). Que a OCBRASS mantenha aceso o ideal de Levino: tocar música genuína!

OCBRASS na MemorialMÚSICARolando de nassau

Foto: Edsom da Silva Leite

Coro e Orquestra da OCBRASS, na Memorial, sob a regência de Joel Barbosa

4 o jornal batista – domingo, 02/03/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Uma só carne

reflexão

A afirmação do Gê-nesis, que explica e define a complexi-dade do casamento,

diz: “Portanto, deixa o ho-mem pai e mãe e se una à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2.24).

Casamento não é a prepon-derância do masculino, nem do feminino. Não é a assimila-ção aniquiladora da identida-de de um, para o benefício do outro. Casamento bíblico é a união de dois diferentes, para o nascimento de uma unida-de quase que dialética. Na equação básica, x+y=z. Por isso, “x” deve ser diferente de “y”, para que a resultante “z” contenha “x” e “y”.

Gênesis explicita que a imanência do feminino no masculino propicia a trans-cendência tanto do homem, quanto da mulher, cons-truindo a unidade misteriosa chamada família. Este é o sentido da expressão “uma só carne”. A frase “uma só carne”, portanto, não deve ser encarada como mera prática da interação sexual. Dentro do amplo contexto bíblico, o versículo do Gê-nesis usa a palavra “carne” como o sentimento da afini-dade total vivida por esposo e esposa. Casamento bíblico é a criação de uma carne, a partir de duas personalida-des interdependentes.Profª. Ms Rute Salviano

AlmeidaBacharel e mestre em Teologia, pós-graduada em História do Cristianismo, escritora da editora Hagnos

Esse é o valor da mu-lher cristã, segundo o livro de provérbios: “Mu lhe r v i r t uo sa

quem a achará, o seu valor muito excede o dos rubis” (Pv 31.10). Assim o é tam-bém o valor da esposa de um pastor, que sofre com ele, alegra-se com ele, o ouve e aconselha e, principalmente, o ajuda em seu ministério.

Não é tarefa fácil ser uma esposa de pastor. Para ela é difícil ter uma amiga no seio da igreja em que possa con-fiar integralmente a ponto de desabafar e sentir alívio em seu coração. Sente-se solitá-ria e também por isso, passa a depender mais e mais do maior conselheiro e amigo: Jesus Cristo, a quem torna seu confidente e em que deposita suas preocupações e anseios.

Para a esposa do pastor também é difícil ser aquela para quem os olhares se vol-tam e por quem surgem os comentários: ela sorri pouco, está sempre de cara fechada ou ela sorri demais, assim despertará atenções indevi-das. Parece aquele texto do evangelho de Mateus, quan-do Jesus falava sobre a sua geração que não se conten-tava com nada: “Veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio; e veio o Filho do homem, comendo e bebendo e dizem: É um

glutão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é comprovada por suas obras” (Mt 11.18-19).

Querida esposa de pastor, independente de quaisquer comentários humanos, que a sabedoria seja compro-vada por suas obras. Não se entristeça com a falta de reconhecimento, com a falta de amizades sinceras, com a falta até mesmo de ter seu esposo sentado ao seu lado no momento dos cultos.

Aprenda e pratique a sabe-doria de se contentar em ser uma mulher cristã, cheia da graça de Deus, criada com carinho por Ele e sinta-se fe-liz com seu amor e cuidado diário. Você é uma mulher cristã e seu valor excede aos dos rubis.

Finas joias jamais perdem seu valor, a mulher cristã, criada por Deus e resgatada por Cristo jamais deixará de ser valiosa. Philip Yancey, excelente escritor cristão, afirmou que: “O valor não depende de raça ou de status, mas da imagem de Deus que a pessoa traz em si. Nenhum esforço para melhorar a be-leza física tem relevância no outro mundo”.

No céu a esposa de pastor receberá uma herança que jamais poderá perecer, ma-cular-se ou perder seu valor (I Pe 1.4). Mas, ela não deve apenas se conformar em ir para o céu, mas crescer como imitadora de Cristo até que o caráter dEle seja formado nela.

A mulher que segue os en-sinos de Jesus despreza os

padrões do mundo. Ela sabe que algumas vezes tem de realizar coisas urgentes e deixar de lado coisas im-portantes, mas não inverte sua escala de valores, pois entende que se o fizer colhe-rá frutos amargos de sua má escolha.

A sábia esposa de pastor prefere agir como Maria e não como Marta (Lc 10.38-42) e pede constantemente sabedoria a Deus para inves-tir mais no que é realmen-te valioso e que nunca lhe será tirado do que em coisas materiais que só permane-cerão por um curto espaço de tempo (Mt 6.19-20). Ela sabe que é filha amada, na qual o Senhor tem prazer e seu objetivo maior na vida é agradá-Lo. Sabe que é poema de Deus e perfume de Cristo (II Co 2.15), portanto ama a si mesma e aceita a fase pela qual está passando, sabendo que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus (Rm 8.28).

A mulher cristã tem cora-gem e motivação do Espírito Santo para mudar nela o que for necessário. Sabe o que quer da vida e entende que a vontade de Deus para ela é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Ela limpa cons-tantemente seu coração para brilhar e santificar o mundo ao seu redor (Fl 2.15).

Quando uma esposa de pastor vive pelos padrões da época atual ela cria expecta-tivas irreais e pode se frustrar por achar que está aquém do que esperam dela. Já aquela que não é motivada pela busca de reconhecimento

dos homens, entende que sua identidade não depende daquilo que faz, mas sim daquilo que é: filha amada, criada e salva por Deus (Is 43.1). Ela vive com alegria, fé, amor e paz, pois desfruta do fruto do Espírito Santo que lhe dá domínio próprio, segu-rança e esperança no futuro (Gl 5.22-26).

O apóstolo Paulo decla-ra “A mulher é a glória do homem” (I Co 11.7) e em Provérbios 18.22 está escri-to: “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor”. Aquele que se casa com uma mulher verdadeiramente cristã poderá se sentir o ho-

mem mais rico do mundo. Pastores casados com mu-lheres assim têm ministérios frutíferos.

No primeiro domingo de março será comemorado o Dia da esposa do pastor e, graças são dadas a Deus pelas esposas de pastores que não esperam honras hu-manas porque sabem que: “A mulher que teme ao Se-nhor, essa será louvada” (Pv 31.30).

Que todas as esposas de pastores celebrem esse dia, agradecendo o fato de ter Cristo como Senhor e Salva-dor de suas vidas o que as torna mais valorosas do que rubis.

5o jornal batista – domingo, 02/03/14reflexão

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

Pastor Carlos Henrique estava em visita à casa de sua irmã, cuja em-pregada era uma mu-

lher muito sofrida: Marido al-coólatra, infiel, as brigas entre ele e a filha adolescente eram diárias, muitas vezes com uso de facas e outros instrumen-tos, o que estivesse à mão. Pai e filha ficavam transtornados, parecia obra dos demônios. Além da filha adolescente, o casal tinha um menino de menos de quatro anos. Du-rante a conversa em que ex-punha seus dramas, quase tragédias, ela se esforçava para não chorar. Percebendo que ela estava engolindo as próprias lágrimas, o pastor lhe disse: “Chore, minha irmã; não reprima seu pranto”. Ela respondeu: “Pastor, eu não posso chorar porque quan-do eu choro, meu filho fica muito nervoso e chora tam-bém”. Ao ouvir isso, o pastor chamou o menino, pegou um copo, colocou-o debaixo da torneira da cozinha onde es-tavam e soltou a água. Cheio o copo, a água começou a transbordar. Voltando-se para o menino, o pastor disse: “Está vendo? Quando o copo enche, tem que transbordar. Assim é também o coração da gente. Quando fica cheio de dor, tem que transbordar em lágrimas”. O menino en-tendeu. Alguns dias depois, após uma daquelas brigas, assim que o pai saiu, o me-nino se voltou para a mãe e disse: “Chore, mãe. Você não se lembra do que o pastor falou? Se o copo está cheio, deixe transbordar”. A partir de então, o menino se tornou o amigo que confortava a mãe e lhe dava esperanças de que um dia, todo aquele sofrimen-to passaria. De fato, passou, pela graça de Jesus!

Infelizmente, muitos pais e mães escondem seus sofri-mentos dos próprios filhos, especialmente os homens, que disfarçam suas dores e escamoteiam suas lágrimas diante dos filhos devido ao machismo dominante em nossa cultura. “Homem não chora”, ensinam com grave erro muitos pais. O homem pensa que, ocultando seus problemas, passará para os fi-lhos a imagem de um pai oni-potente, como se Deus fosse. Quanto engano! Pais e mães devem compartilhar seus sen-

timentos com os filhos por pelo menos quatro relevantes motivos: Primeiro, para que haja a necessária identidade emocional entre pais e filhos. Eles não vivem apenas sob o mesmo teto, mas, sobretudo sob a mesma cobertura emo-cional. Em segundo lugar, para que os filhos aprendam, pelo exemplo dos pais, a superar os seus sentimentos negativos e suas dores. As emoções fazem parte da na-tureza humana e não podem ser descartadas, mas devem ser dominadas e direcionadas para a construção de uma vida saudável. Em terceiro lugar, não há como os pais disfarçarem diante dos fi-lhos, mesmo que tenham apenas dois ou três aninhos, as nuvens que lhes toldam os horizontes da alma. Os pequeninos percebem tudo, ainda que nada comentem e ainda que nada entendam do que está se passando por trás do sobrolho franzido e da ausência de sorriso.

Muitos pais e mães alegam não desejar que seus filhos saibam das suas dores, para lhes poupar sofrimento. A dúvida e a mentira, porém, trazem maior angústia ao co-ração dos filhos do que a ver-dade. Conheço uma senhora que entrou em depressão, não fosse ela uma médica psicanalista, porque, quando adolescente, foi enganada por todos os parentes sobre a enfermidade do pai, da qual ela, filha única, só ficou sabendo pouco antes de ele vir a falecer. Ela disse depois que a dor de ter sido enga-nada, considerada incapaz de ajudar o pai, de estar ao seu lado nos momentos mais difíceis, doía mais em sua alma do que a morte do pai, prematura que tenha sido.

Os pais que compartilham seus problemas com os fi-lhos, naturalmente em ter-mos que eles possam en-tender, estão ensinando aos filhos, na prática, que a mais feia verdade é infinitamente mais bela do que a mais bela mentira. Finalmente, muitas vezes, devido à objetivida-de das suas observações, os filhos se tornam os melhores conselheiros dos próprios pais. Não esconda seus senti-mentos dos seus filhos. Deixe que eles aprendam a viver na usina da vida que é o seu lar.

Manoel de Jesus TheColaborador de São Paulo

O título de nosso ar t igo começa com a pergunta: Ônus ou glória?

Comecemos abordando o que formata a personalidade de uma esposa de pastor, embora possamos validar a abordagem, para as esposas das demais funções.

A personalidade de uma pessoa é formada pelos seus ancestrais, pois herdamos de-les muitas características. He-ranças físicas, cultural, gênio, humor, ambiente familiar, social, valores e costumes, entram na química. Não só entramos no mundo social que nos rodeia, como esse mundo também entra em nós. Cada esposa de pastor é personalidade única, como somos, cada um de nós, to-davia, elas são submetidas a um padrão único. Precisam ser assíduas em todas as ativi-dades, falar bem em público, liderar as organizações femi-ninas, amenizar conflitos, e como diz o ditado: “tocar sete instrumentos”. Haja acú-mulo de dons!

O peso que a esposa de pastor carrega é muito gran-de. Começa pelo próprio pas-tor, que é um marido pesado, embora, fisicamente, pos-sa ser magrinho. Tudo que acontece nas famílias do re-banho, vêm para ele resolver. O pastor tem também outras tarefas a cumprir. Sermões, estudos, compromissos com organizações (ordem dos

pastores, associação regional, estadual, e, alguns, nacional também). Como o pastor é humano, às vezes ele des-carrega o estresse na esposa. As críticas dos desgostosos afetam seu humor, e ele se torna como uma criança ca-rente de ser mimada. Ele cria essa expectativa por parte da esposa. Mais carga sobre ela.

No tocante à comunidade, hoje também estressada, vá-rias tarefas lhe são impostas. Uma delas é a de “pombo correio”. Desgostosos com o pastor utilizam-se dela, para fazer chegar ao pastor suas frustrações. Se ela tem dom para a música, fica sem tempo para as organizações femininas, e estas reclamam sua ausência. Ao mesmo tempo, a área da música é muito visada pelo inimigo, e ela tem de se desdobrar para amenizar os conflitos.

O ônus financeiro é um deles. Pastores, no geral ga-nham pouco. Os filhos so-frem vendo as demais crian-ças, ou adolescentes, desfi-larem as melhores roupas, enquanto eles, vestem-se com discrição. As melhores escolas ficam para os filhos dos melhores abastados da igreja, aos filhos de pastor, restam partilhar do grupo das escolas públicas. No item saúde, se a igreja paga convê-nio, é um convênio de pou-cos recursos, se não paga, resta a assistência dada pelo Estado. Esse item dispensa comentário. Todos sabem como são tratados pacientes que dependem da assistência

da saúde pública. Antes de descortinar o lado positivo, queremos lembrar; ela tem os serviços domiciliares, cui-dado com marido e filhos, e com a igreja, e (como muitas esquecem!), consigo mesmas (ai delas se não comparecem às atividades da igreja bem vestidas, maquiadas, e esban-jando bom humor!), e outras tantas cobranças.

O lado positivo é o retorno que os piedosos da igreja, favorecidos pelo seu bom testemunho, amor, dedica-ção, lhe retribuem. Deus elege em favor delas, um exército de intercessores. Presentes, mimos, lembranci-nhas, abraços, carinho, fluem do coração desses piedosos. Seus filhos são cercados de protetores, nutridos por amor que emana de todos os lados, e, alcançados pelo exemplo do pai, que vive cercado de livros, tornam-se vitoriosos nos estudos. Além dessas bênçãos, serão recebidas no reino dos Céus, com honras reservadas aos heróis bíblicos da galeria de Hebreus 11, pois, a promessa de Jesus é que, nem a oferta de um copo de água, será esquecida de galardão. Já imaginaram então a herança das esposas de pastor na eternidade? Se no Céu houvesse inveja, elas causariam inveja a toda co-munidade celestial.

“Portanto, amadas irmãs, sede firmes e constantes, sempre operosas na obra do Senhor, sabendo que o vosso galardão, não é vão no Senhor”.

Chore, mãe

Pr. Marinaldo LimaPara Alcione LimaIB em Sítio Novo, Olinda/PE

Senhor Deus eu te agradeçoPela grande companheiraQue tu deste para mim:Minha esposa, minha amiga,Valorosa irmã em Cristo,De uma importância sem fim.

Ela é a responsávelPelo êxito conseguidoNo ministério cristão.Minha grande ajudadora,A mulher que me incentiva,Na fé e também na ação.

Com ela eu compartilhoA Tua Santa PalavraEm momentos de oração.E nossos dias se passam,Sempre na Tua presença,Numa doce devoção.

A mulher que tu me deste(Oração do pastor pela sua esposa)

Uma homenagem a todas as esposas de pastores batistas do Brasil!

A mulher que Tu me desteSempre é bênção para mimCom todas suas virtudes.No seu amor dedicado,Na sua fé comprovada,Em palavras e atitudes.

6 o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão

Caminhos da Mulher de Deus

Ester havia chegado a um lugar quase im-possível: no palácio como rainha. Linda,

escolhida em um concurso de beleza, top model do seu tempo, cercada de todo o bem-estar e privilégios ou-torgados pela potência mili-tar da sua época, ela podia exercer o seu papel protegida pelo poder.

Mas havia algo que certa-mente machucava o seu co-ração: sua identidade como parte dos judeus, nação estig-

matizada naquele reino, estava escondida. Ao mesmo tempo em que esse fato a isentava de ter que prestar contas, possi-velmente lhe trazia sobressal-tos e também pesar por não poder reconhecer sua família e viver com liberdade os rela-cionamentos com seus amigos e o seu povo.

Os tempos difíceis chega-ram e com eles a ameaça de extinção dos judeus. E então ela é chamada para cumprir o propósito para o qual Deus lhe havia dado tudo o que

tinha. “Para um tempo como este...” (Ester 4.5), são as palavras que ela ouve e “não para você mesma”. Que mo-mento difícil! E com a mes-ma autoridade com a qual é convocada, influencia o rei a autorizar os judeus a lutarem por suas próprias vidas e o seu povo: “Cada um no seu lugar...” (Ester 8.11). Não era ela sozinha, mas todos juntos em ação para que cada um tivesse a sua vitória.

Com características dife-rentes e em outros contex-

tos, essa história se repete. Quantos de nós estamos em lugares privilegiados nes-te tempo em que vivemos? Pessoas que têm acesso a re-cursos, à instituições capazes de exercerem a justiça, que são formadores de opinião e, principalmente, têm au-toridade para decidirem ou participarem de decisões que influenciam a vida de muitas pessoas, famílias e igrejas.

Para um tempo como este Deus nos colocou no lugar onde estamos. E cada um no

seu lugar. Para percebermos as lutas, as questões penden-tes, nos levantarmos com coragem e firmeza para que a justiça aconteça e para não sermos derrotados em deci-sões urgentes e inadiáveis.

Se Ester não agisse ativa-mente naquela hora, socor-ro e livramento Deus traria de outra parte, mas ela não poderia participar daquele momento com o seu povo, “o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa” (Ester 9.22).

Viviane Regis dos Santos GonçalvesMinistra de Música

“Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1).

Numa noite festiva, diante de Deus e de todos venho expressar e com-

partilhar a minha alegria em assumir o Ministério de mú-sica desta igreja. Não digo que esta é uma realização pessoal, e sim uma resposta ao chamado de Deus, o qual venho me preparando ao longo destes anos para que hoje, diante Dele e de todos eu dissesse: Eis-me aqui, Se-nhor! Entendo que Deus cha-ma, separa e capacita aquele que se dispõe em sua obra.

Aprendi em I Crônicas 25 que no ministério de música, Deus conta com homens ap-tos e não meninos espirituais, aptidão espiritual, que está li-gada a unção Dele derramada em nós e aptidão musical que requer dedicação, aprimora-mento e vontade de oferecer o nosso melhor ao Senhor.

Aprendi com Abraão que adoração envolve sacrifício, renúncia, confiar na provisão do Senhor e a entregar total-mente nossos corações a Ele.

Aprendi ao longo destes anos que adoração também requer serviço, servir a Deus e a seu povo, requer submis-são aos nossos líderes.

Aprendi que louvor é o re-conhecimento dos atributos

de Deus, pois Ele é único, digno, santo, onipresente, onipotente, onisciente... E é o reconhecimento do que Ele fez e faz em nossas vidas. Louvamos a Deus com cantos, instrumentos, orações, leituras bíblicas, posturas e atitudes. O Salmo 150 convida a todos que tem fôlego a louvarem ao Senhor.

Aprendi com a professora Westh Ney que a música no culto não deve ser um fim em si mesma, não é arte pela arte, é arte com uma função. A música na Igreja é para culto, adoração, glo-rificação e louvor ao Deus - Pai, Deus - Filho e Deus - Espírito Santo. Música na Igreja é para ensino, edifi-cação e crescimento cristão.

É para consolo, conforto, testemunho, evangelização e proclamação da Palavra de Deus.

Aprendi que não somos levitas e sim sacerdotes da nova aliança, para levarmos o evangelho através da músi-ca a esse povo sedento.

Aprendi que a nossa músi-ca deve ser contextualizada para alcançar a igreja e a nossa comunidade.

Quanto aprendizado leva-rei comigo e compartilha-rei com o meu ministério. Igreja Batista Jardim Ma-garça, familiares e amigos: eu atendo ao chamado de Deus, me disponho para o seu servir.

Agradeço ao incentivo de minha família e meu espo-so os quais me ajudaram a chegar até aqui. Obriga-da minha igreja querida por confiar a mim esse tão grande e amável ministério. Obrigada MM Angélica, você é referência em minha vida, obrigada Marinho e meus parabéns ao Coro de câmara por tão grande ins-piração.

Obrigada, Senhor, eu te amo!

Posse da ministra de música e adoração da Igreja Batista no Jardim Magarça

Pr. Hérisson, MM Angélica, Pr. Mauro e MM. Viviane

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

7o jornal batista – domingo, 02/03/14missões nacionais

Marize Gomes GarciaRedação de Missões Nacionais

Em recente reunião de alinhamento estratégi-co de Missões Nacio-nais, pastor Marcos

Calixto, gerente nacional de missões com etnias, se emo-cionou ao lembrar o tempo em que seu ministério foi desacreditado. Hoje ele coor-dena o trabalho missionário entre africanos, árabes, chi-neses, ciganos, hispânicos e japoneses em solo brasileiro numa parceria entre Missões Nacionais e Mundiais. Além destas etnias, o trabalho vem apoiando os refugiados sírios que têm chegado ao Brasil, inclusive muitos batistas.

O trabalho junto a esta et-nia começou a ser desenvol-vido, há dois meses, com o apoio de nossos missionários em Foz do Iguaçu e da Igre-ja Evangélica Árabe de São Paulo. Porém com o passar do tempo, várias igrejas têm apoiado o acolhimento dos sírios, inclusive o Colégio Batista Brasileiro de São Pau-lo que tem oferecido bolsa integral para crianças sírias que estão chegando. O Colé-gio, que em 1926 tinha uma classe especial para imigran-tes árabes (sírios e libaneses), resgata sua história, tendo no-vamente alunos desta nação, agora sob a direção do irmão Elon Macena.

O trabalho de apoio aos refugiados tem sido realizado nas áreas de acolhimento, hospedagem, alimentação, documentação e inserção social, espiritual e profissio-nal e muitas igrejas estão se mobilizando para atendê-los em suas necessidades, inclu-sive hospedando alguns deles como é o caso da Igreja Ára-be de São Paulo, do Ministé-rio Evangélico Árabe do Bra-sil e também a missão MAIS de apoio à igreja sofredora, no Espírito Santo. “Estamos ajudando na coordenação da inserção destes irmãos em cidades como São Paulo, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro”, explicou Pr. Calixto.

A perspectiva é de que até este mês de março cheguem 80 sírios em nosso Brasil. Entre os esperados, um grupo de sírios ortodoxos siríacos. Para auxiliar no recebimento deste grupo, o padre da Igreja Ortodoxa Síria em Curitiba já solicitou ajuda ao Pr. Calixto, que afirmou: “Este tem sido

um momento desafiador e o envolvimento amoroso de todos é fundamental nesse tempo de Deus”.

Uma grande oportunidade de colocar em prática um dos princípios da visão igreja multiplicadora que é a com-paixão e graça.

Outros campos missioná-rios com etnias também estão prosperando para a glória de Deus. Em Assaí, PR, no tra-balho liderado pelos missio-nários Alexandre Katayama e Alecia Nomura junto aos japoneses, houve o batismo da adolescente Beatriz Ya-mamoto. Depois de ouvir a mensagem sobre o amor de Deus, ela afirmou: “Algo mudou dentro de mim, con-videi Jesus para tirar a raiva, o nervosismo do meu coração e perdoar meus pecados. Hoje sou diferente e quero servir ao Senhor ensinando as crianças”. Segundo rela-to do missionário, a família compareceu ao batismo e o avô japonês, antes afirmando não crer em Deus, mas sim em Buda, tem observado o testemunho de transformação na vida da neta e procura-do os missionários para que orem por ele. “Sei que logo veremos toda a família salva em nome de Jesus”, declarou Pr. Katayama.

Também no trabalho junto à etnia cigana, liderado pelos missionários Gilmar e Jádima Barbosa, o tempo tem sido de celebração. No penúltimo domingo de fevereiro, o casal cigano - Antenor e Odília foi batizado. Na verdade este foi o terceiro batismo já rea-lizado pelos missionários da Tenda Batista Cigana. A ceri-mônia foi dirigida pelo pastor Arídio Barreto, voluntário de Missões Nacionais e pastor da PIB do Itaim Paulista - igreja-mãe do projeto. Du-rante o batismo ele ressaltou o privilégio de levar pessoas

às águas batismais, afirmando que se pudesse escolher o lugar onde morrer, escolheria dentro de um batistério.

Segundo Gilmar, foi um mo-mento muito emocionante. A missionária Jádima, sua es-posa, acrescentou: “Por mais que tente relatar o momento especial que vivemos neste dia no campo missionário cigano, não consigo expressar as maravilhas que Deus nos tem proporcionado”.

Os missionários agrade-cem o apoio das igrejas

batistas de Itaquaquece-tuba, na pessoa do irmão Ademar Barros (ABAMEL), e de todos que participaram dessa celebração. “Quere-mos terminar agradecendo a todas as pessoas que direta e indiretamente tem traba-lhado conosco para que isso aconteça, ao nosso Deus em primeiro lugar, aos nossos queridos intercessores que ficam a todo momento se-gurando as cordas através da oração, aos nossos par-ceiros que nos sustentam

financeiramente nos dando condições de trabalhar com tranquilidade”, concluíram os missionários.

Deus tem feito maravilhas no campo missionário entre as etnias no Brasil. E há lugar para você nesta obra. Seja você um voluntário nos cam-pos, um intercessor na obra missionária, mas também um parceiro na ação missionária com as etnias. Escolha qual etnia quer apoiar e envie e-mail para [email protected]

Refugiados recebidos em São Paulo Antenor entre Gilmar e Pr. Arídio

Fotos: Selio Morais

Etnias no BrasilOportunidades e conquistas nos

campos missionários

8 o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista

Ministério de Comunicações da TIB São Mateus, ES

Agradecemos a Deus pelas celebrações dos dias 08 e 09 de fevereiro, alusivas

às comemorações dos 25 anos de organização da Ter-ceira Igreja Batista em São Mateus, ES. Foram momen-tos de reflexão, devoção e visitação do Espírito Santo. Esteve ministrando a Pala-vra o pastor Diego Juliano Bravim, atual Diretor Exe-cutivo da Convenção Batista

Elildes Junio Macharete FonsecaPastor da PIB no Bairro São João (São Pedro da Aldeia/RJ);Presidente da Associação Litorânea;1º vice-presidente da Convenção Fluminense

A Primeira Igreja Ba-tista em Cabo Frio, RJ, no dia 8 de fe-vereiro de 2014,

celebrou ao Senhor pelos 40 anos de consagração ao ministério do Pr. Roberto da Silva Carvalho. Foi uma noite emocionante!

O templo da Igreja estava lotado, com a expressiva presença da membresia, familiares, pastores e líderes denominacionais.

O Pr. Thiago Lima, pastor adjunto da Igreja, dirigiu o culto, que contou com a participação de coros, so-listas e equipe de cânticos.

A família do Pr. Roberto teve part icipação direta no cul to . A mensagem, inclusive, foi proclama-da pelos filhos Rodrigo e Diogo, pastores envolvidos com a obra do Senhor , desenvolvendo brilhantes ministérios. O filho mais novo, Victor , represen-tou o pai na emocionante dramatização do histórico ministerial.

A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Seção Fluminense homenageou o Pr. Roberto, na pessoa do presidente e do executivo, pastores Hudson Galdino da Silva e Jônatas Farizel, respectivamente. A Junta de Missões Nacionais tam-bém fez a sua homenagem, reconhecendo a tônica mis-

do Estado do Espírito Santo, que, com muita propriedade, encorajou todos os presen-tes a vencerem os desafios desta sociedade pós-moder-na, comportando-se como uma Igreja Relevante. Após apresentar fatores marcantes desta sociedade hodierna, o pastor Diego Juliano Bravim concluiu, com brilhantismo, as ministrações ressaltando a importância da constru-ção diária de um profundo relacionamento com Deus, o desenvolvimento de uma vida em santidade, e uma caminhada marcada por uma

sionária nesses anos minis-teriais.

Tive o privilégio de repre-sentar a Convenção Batista Fluminense e a Associação Batista Litorânea Fluminen-se, mas, sobretudo, meu coração estava cheio de ale-gria por poder falar de um amigo, um grande pastor, que tem marcado a minha família. Foi quem realizou o meu noivado e casamento, ensinando-me, com a vida e com palavras, o valor da família e a prioridade que o pastor deve dar a ela.

Como é peculiar à PIB em Cabo Frio, todos os presen-tes, muito bem recebidos, participaram de uma recep-ção à altura da solenidade.

Roberto da Silva Carva-lho, filho de Cid e Eli, nas-ceu em 28 de outubro de 1949. Concluiu o 2º Grau, destacando-se como um dos melhores alunos da turma, nutrindo o desejo de cur-sar Engenharia. Mas Deus tinha outros planos para a sua vida.

Converteu-se em 1969, na Igreja Batista em Miracema/RJ, e, com apenas um ano de batizado, sentiu-se voca-

adoração contagiante.A história da TIB São Ma-

teus (como é conhecida pelos seus membros), organizada pela Primeira Igreja Batista em São Mateus, iniciou no dia 11 de fevereiro de 1989. Naquela ocasião, com vinte irmãos, dentre os quais três permanecem conosco ainda hoje, a saber, irmão Edson Rocha, irmã Mex Sodré e irmã Catarina Coelho. Após o parecer favorável do Con-cílio, ato contínuo foi eleito o seu primeiro pastor, o ir-mão Ademar Inácio da Silva, que a liderou por dois anos,

cionado e foi encaminhado para o Seminário Teológico Batista Fluminense.

Concluiu o curso em 1973 e foi consagrado ao Minis-tério Pastoral no dia 6 de fevereiro de 1974, a pedido da Igreja Batista em Tombos de Carangola/MG, seu pri-meiro ministério.

O Pr. Roberto também pastoreou as seguintes igre-jas: Vila Rosali (São João de Meriti), Três Irmãos, Jagua-rembé (distrito de Itaocara) e Primeira em Conceição de Macabú. Interinamente, pastoreou a Terceira em São Fidélis, Jardim do Senhor (São Fidélis), Primeira em Pureza, entre outras.

Desde 31 de agosto de 2001, é pastor da PIB em Cabo Frio, desenvolvendo um brilhante ministério. É notório o crescimento da igreja e a visão missionária em franca expansão.

É casado com Rosangela da Cunha Carvalho, desde 5 de maio de 1974. Desta união, vieram os filhos Ro-drigo (casado com Elisamara e pai de Pedro e Davi), Dio-go (casado com Daniele) e Victor (casado com Letícia).

sendo sucedido pelo pastor Nemildes Guilherme, que ficou à frente do rebanho por 19 anos ininterruptos.

Foi neste tempo que a Igre-ja avançou em sua estrutura, adquirindo propriedades e solidificando seu ministério.

Em 2011, mais precisamen-te 29 de outubro, tomou pos-se como pastor da TIB o ir-mão Adonias da Silva Júnior, natural do Rio de Janeiro, o qual, sob a direção do Espí-rito Santo, tem conduzido a igreja a uma transição em sua filosofia ministerial, o que re-sultou, em pouco tempo, em

Pr. Roberto é um homem altamente qualificado, sim-ples e acessível. Possui for-mação em Teologia, Filoso-fia e Direito.

Na denominação, tem deixado marcas de amor à causa, servindo em diver-sas funções: presidente da Juventude Batista da Zona da Mata/MG; presidente da Associação, da Junta Executiva, da Ordem dos Pastores, além de conse-lheiro da Juventude e da União Masculina, todos no

um crescimento considerável em sua membresia. Éramos exatamente 91 membros há dois anos, hoje reunimos um pouco mais de 300 pessoas, semanalmente, com a missão de Exaltar o Senhor, Equipar Pessoas para Evangelizar ou-tras Pessoas.

A nossa gratidão a Deus, o dono da TIB São Mateus, aos pastores que lideraram a Igreja, e a todos quanto estão envolvidos com a visão e a missão que o Espírito tem plantado no coração de seu rebanho.

Rumo aos 30 anos!

campo Centro Fluminense; presidente da Associação Serramar; vice-presidente da Associação Litorânea; dire-tor do campus avançado do Seminário do Sul em Cabo Frio; membro do Conse-lho Jurídico da Convenção Fluminense; dentre outras. Atualmente, é diretor do Seminário Teológico Batista da Região dos Lagos.

Pela vida, família e minis-tério do querido Pr. Rober-to, glorificamos e honramos o nome do Senhor.

Terceira Igreja Batista em São Mateus celebra 25 anos de organização

Fotos: João Marcos Lima.

Pr. Thiago Lima, dirigente da celebração

Pr. Roberto e família Pr. Hudson homenageando o Pr. Roberto em nome da Ordem dos Pastores

Pastor Roberto da Silva Carvalho completa 40 anos de ministério

PIB de Morretes completa 91 anos

9o jornal batista – domingo, 02/03/14notícias do brasil batista

Bruno CidadãoMin. de Comunicação da PIB em Unaí, MG

Imagine a cena: um culto de domingo a noite e em pleno momento de lou-vor, dezenas de crianças

adentram ao templo para ouvir a palavra de Deus e en-toar louvores ao Seu Nome. Uma surpresa sem ensaios ou avisos.

É isso que tem acontecido, sistematicamente, na Primei-ra Igreja Batista em Unaí, MG, desde dezembro de 2013. As crianças do orfanato Associação Mão Amiga estão

sendo levadas pelo menos duas vezes ao mês à Igreja.

“Eu fiz a proposta de levá-los à cantata de Natal que tivemos [...] todos se dispuseram e a gente conseguiu levar todos.

E então, eu nem sabia, elas [as crianças] disseram ter gostado muito da Igreja e falaram isso para a psicóloga. Um tempo depois, a psicóloga veio me propor que a cada plantão que

eu tivesse, fosse levada parte das crianças para a Igreja”, tes-temunhou Aparecida Santos, empregada da Associação.

A Associação Mão Amiga é uma associação sem fins lucrativos que acolhe crian-ças e adolescentes de todo o município de Unaí, que com problemas sociais, algumas vítimas de maus-tratos pelos pais, ou abandonados em situ-ação de vulnerabilidade social.

Aparecida Santos é uma das irmãs mais antigas da Igreja, tem três filhos e além do seu trabalho no orfanato, desenvolve um trabalho na Escola Bíblica Dominical

com os adolescentes da Igre-ja. Atualmente, a PIB Unaí é presidida pelo pastor Elias da Silva Barbosa. Recentemente a Igreja fez uma doação de vários kits de higiene e cuida-dos pessoais para as crianças, fruto de doação dos irmãos da PIB Unaí.

É com experiências assim que a Igreja do Senhor Jesus Cristo vai cumprindo o que foi determinado e escrito em Tiago 1.27: “a religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.

Crianças participam do culto na PIB Unaí

Crianças do orfanato vão à igreja

Mauri Jose Solino TeixeiraPastor Titular da PIB Morretes, Paraná

Tivemos nos dias 28 e 29 de setembro pas-sado, as festividades da comemoração de

aniversario da Primeira Igreja Batista de Morretes.

Morretes é uma cidade tu-rística do Paraná com muita história da colonização, por ser um caminho da rota dos colonos no tempo do im-pério. É também conhecida como a terra de Rocha Pom-bo, que nascido em Morretes, foi considerado um expoente da literatura paranaense, com muito mais atividades que despontou no país.

A data real do aniversario da igreja é dia 24 de setem-bro. Tivemos uma progra-mação extensa durante dois dias, com apresentação da dupla Oseias e Adriam no sábado, que entoaram lou-vores ao nosso Deus, o coral da Igreja local e muitas ou-tras atividades, terminando com a pregação da Palavra de Deus pelo pastor Güildo Rodriguez Batalla, pastor da SIB de Morretes.

No domingo tivemos tam-bém uma programação ex-tensa com solos, participação da mocidade da Igreja local e muito mais, finalizando com a pregação da Palavra pelo pastor Claudinei Pires, coor-denador da Associação dos Batistas no Litoral do Paraná.

Somos gratos a Deus pelos 91 anos de existência desta Igreja aqui na cidade, pois consta da história que os batistas foram os primeiros evangélicos a desbravar esta região. Portanto, somos con-siderados pelos evangélicos daqui a igreja mãe de todos os evangélicos da cidade. No início ainda não existia nenhum evangélico aqui. Todos que vinham de mu-dança para a cidade, ficavam congregando na igreja batista até que conseguissem esta-

belecer o seu grupo. Assim nasceu o trabalho evangélico na cidade.

Registro histórico do início do trabalho batista

na cidade de Morretes e organização da PIB

O Pr. Samuel Antônio Pires de Melo, chegando a Para-naguá em 7 de setembro de 1902, inicia logo uma série de pregações evangelísti-cas. Como resultado desse trabalho, no início de 1903 batiza nas águas da praia da Costeira, mais de 50 pessoas convertidas a Cristo.

Dentre estes estavam os jovens José das Dores Ca-margo, Evaristo Nascimento e Cândido Lopes de Araújo. O Pr. Samuel Pires de Melo resolve preparar equipes de evangelismo visando à pre-gação do evangelho nas co-lônias vizinhas, vilas e muni-cípios do litoral paranaense. Com o apoio destes irmãos que se dispõem a trabalhar para auxiliar na expansão do evangelho na região; fo-ram implantados trabalhos evangelísticos na localidade de Cedro, Antonina, Guara-queçaba, Itaqui, Tagaçaba, e ainda, o Pr. Samuel Pires de Melo visita a vila de Morretes.

Muitas vezes, das viagens que o pastor e sua equipe de evangelismo faziam de trem de Paranaguá para Antonina, precisavam voltar a pé de Antonina até Morretes, uma distância de aproximada-

mente 15 km, para aqui sim, esperar o trem que vinha de Curitiba para Paranaguá.

Assim, por motivo dessas esperas em Morretes, aca-bou fazendo amizades com pessoas influentes da cida-de, dentre estas pessoas; o senhor Manoel Pereira, um exportador de erva-mate e dono de engenho. A pedido do sr. Manoel é marcado um culto em sua casa. Em seu opúsculo (Samuel Antônio Pires de Melo e o seu traba-lho evangélico no Paraná – cinquentenário 1902-1952, pgs. 26-28) José das Dores Camargo registra assim este acontecimento ocorrido no início do ano de 1908: “As-sim preparamo-nos e viemos no dia marcado e na hora cer-ta para a primeira pregação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, na terra de Rocha Pombo (Morretes). Como não podia deixar de ser, a casa tornou-se pequena para agasalhar os convida-dos e o povo compareceu em massa. Finda essa con-ferência o povo pediu ao Pr. Samuel Pires de Melo, que voltasse, e ele o fez. Avisou que como a casa era pequena para abrigar a assistência, ia procurar uma que pudesse com satisfação recolher os que comparecessem às reu-niões.

E breve foi achado um grande armazém nos fundos da atual farmácia Eurico, de propriedade do sírio Pedro Matar, ponto esse excelente

para o fim colimado. Feitas as remodelações necessárias, fez-se público o local para os cultos evangélicos. To-cou a mim trazer a primeira pregação no novo prédio. ...começando o serviço ali, continuamos a fazer as visitas às pessoas destacada e da eli-te da cidade. Samuel pouco trabalhou ali, mas esse pouco chegou para consolidar o trabalho evangélico.

Eu fiquei pregando mais de um mês ou dois... Assim fui eu pregar no Porto de Cima e ia até o lugar denominado “Esperança”, onde preguei alguns meses, indo à tarde e voltando das onze horas da noite em diante, a pé (uma distancia de 6 km). De Porto de Cima tivemos uns bons frutos. Eu, como resolvi não mais visitar Porto de Cima, continuei a ajudar no traba-lho e a pregar, esforçando--me para mostrar as virtudes salvadoras do Evangelho, fazendo também visitas aos conhecidos e às pessoas destacadas da sociedade Morretense. Visitei muito o probo e benquisto professor Lindolfo Pombo com quem trocávamos ideias sobre pontos religiosos e relativos ao ensino. Um dia ele muito satisfeito com minha pales-tra, ofertou-me um livro de sua lavra intitulado ‘O Brasil Nas Escolas’, com a seguin-te dedicatória: ‘Ao distinto propagandista do evangelho José das Dores Camargo, como prova de sincera ami-

zade oferece o autor. Morre-tes, 30/06/1908’”.

José das Dores Camargo encerra aqui o seu relato sobre o trabalho evangélico que realizou no município de Morretes. Daqui até a data da organização da Primeira Igreja Batista de Morretes em 24/09/1922, o que exis-te são poucas informações orais transmitidas por antigos membros da Igreja.

Afirmavam eles que algu-mas famílias de crentes resi-dentes na localidade chama-da Figueira de Braço, entre Morretes e Antonina, man-tinham ali uma congregação evangélica. Eram filiados a igreja de Antonina e Para-naguá. Alguns anos depois transferiram a congregação para a cidade de Morretes na Rua dos Mineiros, nº 83, onde foi organizada em igreja aos 24 de setembro de 1922 com 19 membros, sendo hoje a Primeira Igreja Batista de Morretes. Por onde passou pastores com nome de grande relevância na pre-gação do evangelho, como A. B. Deter, o primeiro pastor da igreja, Manoel Virgino de Souza, e outros.

Colaboração do resgate da história: Pr. Jarede Lopes de Araújo. Hoje pastor aposen-tado, tendo pastoreado esta igreja por 20 anos em dois períodos. Hoje é membro ativo na companhia da sua esposa Marlete Brasil Araújo, que juntos fizeram história.

10 o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista

Dr. Reynaldo Corrales FilhoPresidente UMHBALPDe São Vicente, SP

O dia 15 de feve-reiro ficará para sempre guarda-do nos corações

dos Conselheiros do DAER Litoral Paulista onde as Em-baixadas das IB de Areia Branca, IB Cidade Ocian, PIB de Praia Grande, PIB Itapema – Guarujá e PIB de Santos, juntas somando vinte e dois Conselheiros se reuniram para deliberações sobre o CICER (onde serão formados mais 12 novos Conselheiros de Embaixa-dores do Rei) na segunda quinzena de março na PIB Santos. E o 2º Acampamento de Embaixadores do Rei do Litoral Paulista que acon-tecerá em abril na Colônia Veneza em Peruíbe.

A UMHBALP (União Mis-sionária de Homens Batistas da Associação do Litoral Paulista) que este ano co-memora seu Jubileu de Co-ral por 35 anos de serviço ao Nosso Soberano Deus com alegria, através de seu presidente, o Dr. Reynaldo

Corrales Filho, deu a cada Conselheiro uma medalha alusiva ao Jubileu em grati-dão ao serviço e dedicação que cada um desempenha em sua Embaixada no seu dia a dia.

Após este período deli-berativo e de homenagens houve um culto em gratidão a Deus pelo Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do Rei. Com o tema “Tenho vivido como um verdadeiro Conselheiro de Embaixador do Rei?” e a divisa: “Absten-de-vos de toda a aparência do mal” (I Tessalonicenses 5.22). O Conselheiro Fabia-no Roberto Arce, da PIB de Santos, levou uma excelente dinâmica com a participação de todos e uma palavra de conscientização e de moti-vação a cada Conselheiro ali presente no templo da IB de Areia Branca em Santos.

O Coordenador do DAER Litoral Paulista CER Adriano Souza agradeceu a presença de todos e homenageou o Pr. Dr. Ilson Caetano Ferreira, patrono da Embaixada da IB de Areia Branca pelo apoio irrestrito a Organização Em-baixadores do Rei.

Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador

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do Sol

A provatípica decursos deidiomas

Partículanegativado átomo(símbolo)

Formatode cone-xões hi-

dráulicas

Primitivo;tosco

Irmão deMaria eMarta

(Jo 11:1)Regiãoturística

na cidadelitorânea

O policial,na gíriados EUA

Rumavas;seguias

"Ver para(?)", a

atitude deTomé

500, emalgarismosromanos

"O ladrão não vem senão aroubar, a matar, e a destruir; euvim para que tenham vida, e a

tenham com abundância"

Cantor gospel que,em 2013, lançou o CD

"Sejam cheios doEspírito Santo"

Causaforte des-conforto

Denun-ciou aSaul a

ajuda que Aimeleque

deu aDavi

(I Sm 22:9-10)

(?) dePaulo: foi manifes-tado porsinais e

prodígios(II Co12:12)

Última(?): nela

Jesusanunciouque seria

traído

O baixi-nho quesubiu emuma árvo-

re paraver Jesus

O queSimãoPedrotentou

fazer, semsucesso(Jo 21:3)

Poemalírico

Caloria(abrev.)

SaudaçãotelefônicaCloreto de

sódio

Interjeiçãocomum no falargaúcho

AlimentomatinalChá, eminglês

InglesaFilho deSemaías e irmão de

Otni, Obede eElzabade (I Cr 26:7)

Rapaz, eminglês

Combate

Esposo deSafira

Da cor doouro

Pai de Liae Raquele sogrode Jacó

Abreviatu-ra do livrode Oseias

3/cop — lad — tea. 5/labão. 6/doegue — pescar — rafael. 7/ananias. 10/apostolado.

11o jornal batista – domingo, 02/03/14missões mundiais

Pr. Edivaldo MarcolinoMissionário em Maputo, Moçambique

Como é bom saber que os planos de Deus são maiores do que os nossos! A

cada dia entrego minha vida, meus pensamentos e meus sonhos a ele.

Estamos muito animados com o início deste ano aqui em Moçambique. Em nossa igreja, estamos revitalizando a Escola Bíblica Dominical, fazendo novos planos e tra-zendo novas estratégias para atrair os membros. Graças a Deus, pois está dando tudo certo. Todas as classes estão

Lian e Ana GodoiMissionários da JMM no Sudeste da Ásia

Você tem uma mis-são? Claro, todos que estão dentro do Reino de Deus têm

uma missão. Mas qual é essa missão? Existem pelo menos duas maneiras de respon-dermos esta pergunta, e as respostas se complementam.

Primeiramente cada um tem sua própria missão ba-seada em sua vocação, nos seus dons e talentos, na sua própria história e oportunida-des, nos recursos que possui, no local onde está. Ou seja, nós somos únicos. Mas nossa missão é também, sobretudo, a missão de Deus. Melhor dizendo, a missão de Deus é a nossa missão. Todos deve-mos construir o Reino dele, o projeto dele, o sonho dele. Isso tudo do jeito dele.

Há quase oito anos recebi uma missão específica de ir para o Sudeste da Ásia e abrir o campo para dezenas, quem

cooperando, os professores estão animados e se prepa-rando ao máximo.

A classe de senhoras está cheia, com 46 mulheres. A classe dos jovens também está animada, com quase 50 pessoas. Os homens estão fir-mes, e os adolescentes, como sempre, lançando desafios para o domingo seguinte. Na classe das crianças, são quase duzentas! Louvado seja Deus por tudo aquilo que ele está fazendo na vida de cada um dos irmãos de nossa igreja.

Em nossa escola comuni-tária, a animação é geral. Iniciamos o ano reformando e decorando as salas de aula. Fizemos treinamento com

sabe centenas, de trabalhado-res que seguiriam para lá. Eu era o primeiro, mas precisava me preocupar com os que vi-riam depois de mim. Hoje já temos uns 30 trabalhadores brasileiros enviados por Mis-sões Mundiais e cerca de 50 trabalhadores da terra sendo de alguma forma sustentados ou apoiados pelos batistas brasileiros.

Trabalhamos provendo água àqueles que não têm acesso a este bem natural essencial à nossa sobrevivên-cia, e no caminho falamos e demonstramos o amor do Pai. Cuidamos da autoestima das mulheres muçulmanas, levando o evangelho através da beleza. Hoje já temos mais de uma dezena de mu-lheres convertidas a Cristo. Estamos em orfanatos, cen-tros de reabilitação, escolas, etc. Temos dentistas, fisiote-rapeutas, músicos terapeutas, enfermeiros e, em breve, mé-dicos. São pessoas que com suas profissões têm enrique-cido o processo missionário.

os professores, e as crianças chegaram com muita ex-pectativa para o ano letivo. Nossa escola existe há 16 anos, e as salas são feitas com caniço, um material que se parece com bambu. Mesmo com sua estrutura simples, a escola tem abençoado a vida de 450 crianças por ano.

A escola tem dois princi-pais objetivos: o primeiro é apresentar Jesus como Salva-dor a todas as crianças e fami-liares, e o segundo é oferecer um ensino qualificado. Com isso, todas as crianças têm o privilégio de conhecer Jesus na escola, e muitas delas to-mam sua decisão por Cristo na sala de aula.

São contadores, professores, advogados, fotógrafos, em-presários… Trabalhamos com futebol também, é claro!

Enviamos 500 mil bíblias, e no processo treinamos milha-res de líderes. Mobilizamos igrejas para enviarem seus trabalhadores da terra às mi-norias aqui do Sudeste da Ásia e, somente no ano pas-sado, plantamos três igrejas entre os povos não alcança-dos. Ajudamos na formação de algumas organizações locais de envio e treinamen-to de trabalhadores da terra. Também participamos de um esforço comum entre outras agências estrangeiras que, assim como a nossa, estão por aqui para descobrir quem são e onde estão as minorias não alcançadas. Queremos enviar trabalhadores da terra até esses povos.

Em meio a tudo isso, en-frentamos uma grande varie-dade de desafios. Aprender a língua local ainda tem sido o maior deles, mesmo para os mais capacitados. Muitos de

Há muito tempo temos ora-do para Deus nos abençoar na construção de uma escola de alvenaria. Já temos o pro-jeto por escrito, e a planta de construção já está feita. Com a graça de Deus, recebemos uma doação para construir uma sala de aula, e nossa ora-ção é para que, ainda neste ano, possamos construir toda a nossa tão sonhada escola. Contamos com a sua oração nesse sentido.

O projeto Som do Céu tem s ido outra bênção. Cerca de 400 jovens têm participado das reuniões onde eles cantam e ouvem a respeito de Jesus! Mui-tos deles têm se prostrado

nossos parceiros locais sofre-ram algum tipo de hostilida-de, e alguns chegaram a ser presos na tentativa de com-partilhar o amor de Cristo.

Num contexto de restrição ao evangelho e ao trabalho missionário, fica difícil ter-mos uma identidade; não po-demos dizer o que somos e o que fazemos. Para completar, nossos amigos e familiares estão todos bem distantes de nós, nos deixando muitas vezes com a sensação de que algo importante está faltando. Mas o Pai tem sido nosso sus-tentador e tem nos ajudado a vencer e suportar todos os desafios.

O cuidado de Deus não re-tira nosso esforço, tampouco nossa luta. Será difícil! Mas quando damos, recebemos muito mais. Damos nossa vida, e recebemos a vida de muitos. Entregamos nossas capacitações, dons, talentos, tempo, esforço, força, e no final, quando vemos os resul-tados temos a certeza de que não teríamos como produzir

diante de Deus, entregando suas vidas, e a maioria faz discipulado.

Peço que você ore agrade-cendo a Deus pelo cuidado comigo e minha família, pelo fortalecimento dos irmãos na Escola Bíblica Domini-cal e pelos recursos para a construção da escola comu-nitária. Interceda também pelo projeto Som do Céu, para que mais jovens sejam alcançados.

Agradecemos a Deus pela vida de cada irmão que tem participado conosco nessa obra através das orações e contribuições. Que Deus continue abençoando a vida de cada um.

tudo isso sem ele. Temos a certeza de que o que demos não seria suficiente e que a única explicação é que o Pai estava junto com a gente em todo o tempo.

Temos vencido, mas temos sofrido. E quando o sofri-mento vem, o que nos man-tém firmes são as orações. Precisamos que você dobre os joelhos por nós, pois só assim faremos mais e fare-mos melhor para o Reino. Precisamos que ore para que a fé nos mantenha na direção certa, que a coragem não nos abandone e que a alegria do Senhor seja a nossa força; que a sabedoria dele seja a fonte de nossas decisões e a ousadia acompanhe a boa interpretação cultural.

Orar é preciso para que a urgência seja acompanha-da da excelência e o Reino de Deus seja entendido e estendido em todas as suas dimensões, impactando o todo de nossa vida e da vida das pessoas que são alvo da nossa missão.

Igreja em Maputo é liderada pelo casal Edvaldo e Adriana Marcolino, da JMM Missionários desejam construir uma escola comunitária em alvenaria

Crescimento do trabalho missionário em Moçambique

A missão de ganhar a Ásia para Cristo

12 o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista

Maria NeryMembro da PIB de Niterói, RJ

As diaconisas são mulheres consa-gradas que servem a Deus, a Jesus

Cristo e a Igreja; participam das atividades da Igreja jun-to ao Ministério Pastoral com muita dedicação.

O diaconato é uma insti-tuição de muitos anos, en-contramos na Bíblia Sagrada o inicio deste trabalho tão abençoado. Em Atos 6.1 a 7 – a instituição dos diáco-nos em I Timóteo 3.1 a13 os deveres dos diáconos. No capítulo 3 e versículo 13 verificamos o privilé-gio de ser diácono: porque os que servem bem como diácono adquirem para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Jesus Cristo.

O diaconato existe em várias igrejas batistas no Brasil e em vários países. Em cada Igreja tem um di-ácono presidente, como também a nível estadual e nacional. A Associação dos Diáconos Batistas do Brasil atualmente é presidida pelo diácono irmão José Otávio dos Santos. Ele também é Presidente da Associação dos Diáconos Batistas Nite-roienses, é um servo do Se-nhor muito dedicado como toda família.

O diaconato nas Igrejas era uma instituição com a participação só de homens, mas com o decorrer do tem-po, as mulheres também tiveram este privilégio de participarem do diaconato e foram apresentadas como diaconisas. Além de parti-ciparem das atividades da Igreja, elas também partici-pam da distribuição da ceia do Senhor aos irmãos em Cristo e colaboram também com outras atividades da Igreja: EBD, MCA, Serviço Social, visitas em hospitais e lares, são conselheiras e palestrantes da Palavra de Deus.

O Brasil, no mês de outu-bro de 2012, foi prestigiado com o 1º Congresso dos Di-áconos Latino-Americanos. O Evento foi realizado na 1ª Igreja Batista de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, e contou com a participação dos diáconos e diaconisas de todos os Estados do Bra-sil e dos países das Améri-cas. Foi uma benção!

Algumas Igrejas são pres-

Mulheres Virtuosas: as Diaconisas na Igreja

tigiadas pelo coro de di-áconos, onde diáconos e diaconisas participam.

As diaconisas de todo Bra-sil recebem esta homena-gem pela sua vitória como diaconisas participando da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil. E para representá–las escolhi algu-mas diaconisas: Cléa Digna Oliveira da Matta – Pre-sidente do Diaconato da IB do Fonseca – Niterói; Missionária Helga Kepler Fanini – Presidente do Dia-conato da IB Memorial em Niterói; Professora Maria Lucia Nolasco de Abreu – Diaconisa da 1ª IB de Niterói; Drª Alice Neves Oliveira – Diaconisa da 1ª IB do Rio de Janeiro; e Drª Helenice Morett Silva Romano – Diaconisa da 1ª IB de Niterói.

Srª Cléa Digna Oliveira da Matta é a Presidente do Diaconato da Igreja Batista do Fonseca em Niterói, do Pastor Sócrates Oliveira de Souza.

Cléa é esposa do diácono Sr. Jadiel José da Matta, um homem muito consagrado que presta relevantes ser-viços a Igreja Batista do Fonseca. Cléa é mãe do Pastor Jadison da Matta e do Diácono Lucas da Matta.

Uma família muito feliz e abençoada. Cléa, com 12 anos de idade, se batizou na Igreja Batista de Vista Alegre, em Saquarema, Es-tado do Rio de Janeiro, e depois se tornou membro da IB do Fonseca – Niterói e permanece nesta Igreja por 52 anos. Cléa, além de diaconisa, ocupou vários cargos de destaque: Presi-dente da União de Adulto, diretora de Missões (PIB do Fonseca), professora da EBD e atualmente exerce a função de dirigente do CAV (Conselho de Aconse-lhamento de Voluntários), é diaconisa por 18 anos, muito dedicada e ocupa

o lugar de prestígio como Presidente do Diaconato da IB do Fonseca – Niterói.

Cléa tinha um grande de-sejo que um dos seus filhos fosse Pastor e o seu filho Jadison da Motta deu a ela este presente. Ele é Pastor da Igreja Batista Viana, na Zona Sul de São José do Rio Preto, em São Paulo.

Cléa é uma líder batista e diaconisa muito admirada pelos seus serviços pres-tados a IB do Fonseca, na música é corista e solista do coral Bach (Regente Profª Marly de Mattos Silveira).

Cléa é muito simpática e alegre, sua consagração é de servir a Deus e a Jesus Cristo e a Igreja.

Missionária Helga Ke-pler Fanini é presidente do Diaconato da Igreja Batista Memorial, em Niterói, do Pastor Fábio Tinoco Vieira.

Helga foi casada com o inesquecível Pastor Nilson do Amaral Fanini (in me-moriam), que foi Presidente da Aliança Batista Mundial, por mais de 50 anos. Helga é mãe de Otto, Roberto e Margareth. Todos servem ao Deus Eterno.

Helga, além de diaconi-sa, ocupa também o cargo de Presidente da MCA e participa da música como organista e pianista da Igre-ja Batista Memorial, em Niterói.

Na música, iniciou sua carreira no Rio Grande do Sul, na cidade de Panambi, onde nasceu. Sua família tradicional evangélica ba-tista frequentava a Igreja Batista Emanuel (Conven-ção Batista Pioneira).

Aos 12 anos, Helga parti-cipou da orquestra da Igreja tocando violino, era a mas-cote entre os componentes da orquestra, e também aprendeu a tocar acordeom e gaita de boca e dava re-citais de música na Igreja. Com o decorrer do tempo, estudou piano e órgão e fez

vários cursos de aperfeiço-amento em música sacra, clássica e evangélica no Brasil e Estados Unidos. Sua dedicação musical junto às Igrejas vai mais de 60 anos.

Helga, além de diaconisa, exerceu muitos cargos de destaque, apenas vou citar alguns: Presidente da UFM-BB por várias vezes, repre-sentando a mulher Batista Brasileira em vários países; Na UFBAL (União Feminina Batista da América Latina) ocupou o cargo de Vice--Presidente e Secretária; Presidente da Sociedade Fe-minina Missionária da PIB de Niterói. Foram 39 anos consecutivos de muita dedi-cação, onde, nesse período, fundou o Chá Evangelístico, que até hoje é uma benção.

Atualmente, ocupa o car-go de Presidente do Diaco-nato e da MCA e participa da música da IB Memorial em Niterói. Ocupa também um lugar de destaque na TV Brasil, no programa Reen-contro, primeiro programa evangélico da televisão bra-sileira, como entrevistadora e mensageira da palavra de Deus. Este programa foi fundado pelo seu esposo, Pr. Fanini, e, no ano de 2013, completou 46 anos de glória.

Helga é mulher muito consagrada e admirada pe-los seus serviços prestados à Igreja e à denominação batista.

A Deus toda honra e toda glória pela sua vida tão abençoada.

Professora Maria Lúcia Nolasco de Abreu é diaco-nisa por mais de 14 anos da PIB de Niterói do Pastor José Laurindo Filho.

Maria Lúcia é esposa do inesquecível diácono Dr. Eli Francione de Abreu (in memoriam), um servo do Senhor que por muitos anos prestou relevantes serviços à denominação batista, à PIB de Niterói como exímio di-

ácono e vice-presidente por muitos anos e outros cargos. Maria Lúcia é mãe do Dr. Paulo Roberto, Prof ª Luceli e Drª Márcia. Uma família feliz, todos servem a Deus. A PIB de Niterói é muito sig-nificativa na vida de Lúcia, aos 12 anos de idade ela foi batizada pelo inesquecível Pr. Manoel Avelino de Sou-za e permanece nesta Igreja por longos anos e sempre muito dedicada.

Participa do diaconato onde o presidente é o diá-cono Sr. Epitácio Cordeiro da Silva, muito dedicado à Igreja. Lúcia ocupou muitos cargos de destaque, vou ci-tar alguns: Vice–Presidente e Presidente da Sociedade Feminina Missionária Batista da PIB de Niterói, atualmen-te MCA; Vice-Presidente da UFMB Fluminense; Pro-fessora da EBD por muitos anos; Diretora de Missões por 25 anos com muita ga-lhardia e organizou a Fei-ra de Missões Nacionais e Mundiais da PIB de Niterói, professora do Seminário Teológico Batista de Niterói e, atualmente, é diaconisa.

Lúcia é muito estimada, sua presença na Igreja é sempre motivo de alegria e está sempre promovendo reuniões festivas para unir as irmãs em Cristo.

Lúcia é professora forma-da pela Faculdade de Letras Neo Latina, pedagoga e orientadora educacional e religiosa. É palestrante e suas mensagens são muito sábias exaltando o poder de Deus.

A Deus damos glória por sua vida tão consagrada. A PIB de Niterói é o seu segundo lar, onde ela é muito dedicada, sempre participando dos trabalhos abençoados da Igreja para honra e glória do nosso Deus.

Drª Alice Nunes Oliveira é diaconisa por mais de 10 anos da Primeira Igreja Ba-

UMHBB faz homenagem honrosa de júbilo ao diretor-executivo dos Homens Batistas Cariocas

UMHBB faz homenagem

13o jornal batista – domingo, 02/03/14notícias do brasil batista

tista do Rio de Janeiro, do Pastor João Soares Fonseca. Alice é esposa do diácono Dr. Celso Oliveira (in me-moriam), um servo do Se-nhor muito consagrado que prestou relevantes serviços à PIB do Rio de Janeiro e à de-nominação batista brasileira.

Alice é mãe de Eduardo e Priscila, uma família aben-çoada.

A PIB do Rio de Janeiro é muito significativa na vida de Alice, desde os seus 12 anos de idade, onde ela per-manece por longos anos com muita dedicação, parti-cipou do Ministério do ines-quecível Pr. João Filson So-ren e o Pr. Fausto Aguiar de Vasconcellos e, atualmente, Pr. João Soares da Fonseca.

Alice é de família evan-gélica, desde sua infância frequentava a Igreja Batista de Macaé – Estado do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Depois, ainda ado-lescente, foi para a PIB do Rio de Janeiro.

Ainda jovem fez o curso na Escola de Obreiras do RJ. Esta escola, com o decorrer do tempo, passou ser o IBER e, atualmente, CIEM. Alice ocupou muitos cargos de

Joab Seabra da SilvaRelator da comissão de finanças e orçamento da UMHBB

União Missionária de Homens Batistas do Brasil durante a sua 35ª Assembleia

Anual, concedeu um título emérito de conselheiro e mem-bro da diretoria ao irmão Gil-van Soares de Lacerda, mem-bro da PIB de Andaraí, no Rio de Janeiro, RJ, pelos serviços prestados a essa organização.

destaque, vou apenas ci-tar alguns: Vice-Presidente da PIB do Rio de Janeiro, no Ministério do Pr. Faus-to A. Vasconcellos, cargo este que poucas mulheres exercem; ainda adolescen-te ocupou vários cargos na Sociedade de Moças; após o seu casamento com o Dr. Celso, ocupou o cargo de Presidente da Sociedade de Senhoras; a Sociedade de Senhoras do Brasil foi or-ganizada pelas abençoadas missionárias americanas e depois passou a ser dirigida por mulheres brasileiras. Alice foi a primeira mulher brasileira a ser presidente na PIB do Rio. Ocupou outros cargos de destaque. Como palestrante, suas mensagens são sábias, enriquecidas pe-los ensinamentos bíblicos, demonstrando ser uma gran-de pregadora do Evangelho.

Drª Alice é advogada es-pecializada em direito inter-nacional privado, prestou re-levantes serviços no Brasil e em alguns países. Atualmente é diaconisa muito dedicada, pertence ao diaconato da PIB do Rio de Janeiro, onde o presidente do diaconato é o diácono Sr. Lincol Amazo-

Dizeres contidos na pla-ca: “Essa assembleia e o conselheiro de planejamen-to e coordenadoria, com a diretoria dessa união, realizada na cidade de João Pessoa, PB, concede o títu-lo emérito de conselheiro e membro da diretoria da União Missionária de Ho-mens Batistas do Brasil por sua dedicação, disponibili-dade e amor para com esta organização, que hoje se traduz nessa justa home-nagem e sinceros agradeci-

nas Antunes Oliveira, muito dedicado à Igreja.

A Deus damos Glória por sua vida tão preciosa.

Drª Helenice Morett Silva Romano é diaconisa por mais de 15 anos da PIB de Niterói, do Pr. José Laurindo Filho. Foi esposa do ines-quecível Dr. Humberto Vi-larinho Romano (in memo-riam), um servo do Senhor ímpar que por muitos anos prestou relevantes serviços à PIB de Niterói, um destes como excelente diácono.

Drª Helenice é mãe de Hellen (Esposa do Pr. Aldair Antunes de Souza) e Diva (Esposa do Pr. Esdras Aguiar Leão) uma família feliz.

Drª Helenice se batizou aos 13 anos na Igreja Batista de Tábua, Município de São Fidélis – Estado do Rio de Janeiro, pelo saudoso Pr. Salvador Borges.

Drª Helenice ganhou de Deus uma grande benção. Seus pais e seus irmãos se converteram e ela pode di-zer: “Eu e a minha casa ser-vimos ao Senhor” e, de ge-ração em geração, toda sua família serve ao Deus Eterno.

Na Igreja Batista do Fonse-ca se casou com Dr. Hum-berto e foram felizes por 49 anos e, com o decorrer do tempo, se transferiram para a PIB de Niterói.

Por longos anos a Drª Helenice dirigiu um ponto de pregação em sua resi-dência. Depois, pelo gran-de número de pessoas, a Drª alugou um salão onde muitas vidas conheceram a Cristo como Salvador e muitas pessoas foram cura-das por Deus através de seus servos ali.

Drª Helenice pertence ao diaconato da PIB de Niterói onde o presidente é o diá-cono Sr. Epitácio Cordeiro da Silva, muito dedicado a Igreja.

Drª Helenice é uma líder batista que ocupou muitos cargos de destaque, apena vou citar alguns: Presidente da As-sociação dos Diáconos Batistas do Brasil - seção Niteroiense; Visitou muitas Igrejas Batis-tas incentivando o trabalho e a importância do diaconato junto às Igrejas; Presidente da União Feminina Missionária Batista da PIB de Niterói; Vice- Presidente da UFMB Flumi-nense; Membro do Conselho do Seminário Teológico Batista de Niterói; Membro do Conse-lho Administrativo do CIEM; Professora da EBD por muitos anos, pregadora e palestrante do Evangelho.

O lema de Drª Helenice é “viver para servir”. Sempre muito dedicada na evange-lização.

Drª Helenice é professora e atuou por muitos anos na área de Educação, fundou e dirigiu o Educandário Mo-rett em Fonseca – Niterói/RJ. É também advogada e defensora pública, prestou relevantes serviços à Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

A Deus damos Glória pela sua dedicação a Deus, a Jesus Cristo e a Igreja, especialmen-te a denominação batista.

mentos ao amado irmão, e que Deus continue sendo glorificado em sua vida”. João Pessoa, 23 de janeiro de 2014. Dailson Oliveira dos Santos - Presidente da UMHBB.

O irmão Joab Seabra da Silva, relator da comissão de finanças e orçamento fez em nome da UMHBB a homenagem e ao final o irmão Valter Pereira da Silva ora ao Senhor agradecendo a Deus pela vida do irmão Gilvan.

14 o jornal batista – domingo, 02/03/14 ponto de vista

Josué Mello SalgadoPastor batista e doutor em teologia

“Quem guiou o Espírito do Senhor, ou como Seu con-selheiro o ensinou?” (Isaías 40.13).

“Porque, quem compreen-deu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu al-guma coisa, para que Ele lhe recompense? Porque dEle e por Ele, e, para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Romanos 11.36).

“Assim diz o Senhor: “Eu Sou o Senhor; este é o Meu nome; a Minha glória, pois, a outrem não darei” (Isaías 42.8).

Diz a Escritura Sa-grada que “Foi Ele que designou alguns para após-

tolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mes-tres” (Efésios 4.11). Em Ma-teus 9.36-38 lemos que Jesus vendo “as multidões, compa-deceu-se delas, porque anda-vam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a Seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os traba-lhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a Sua seara”. O que Jesus diz, é que o nosso papel é rogar e a prerrogativa exclusiva do Senhor da seara, é mandar trabalhadores. Nós pedimos, mas é Ele quem manda!

A Declaração Doutrinária da CBB se coaduna com essa compreensão bíblica e afirma em seu capítulo sobre o Ministério da Pala-vra: “Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o Seu reino, na medida dos talentos e dos dons conce-didos pelo Espírito Santo. Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos ho-mens, de maneira especial, para o serviço distinto, defi-

nido e singular do ministério da Sua Palavra (...) Quando um homem convertido dá evidências de ter sido cha-mado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações es-tipuladas pelas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabili-dade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhe-cimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã” (PAC-TO E COMUNHÃO. Rio de Janeiro: Convicção, 2010, p. 26 - XI - Ministério da Pa-lavra). Na Bíblia, na língua portuguesa, e mesmo na Declaração Doutrinária da CBB (conf. p.ex. cap. III - O Homem, pg. 18), o substan-tivo masculino “homem” é também usado para se referir ao ser humano, indepen-dente do género, masculino ou feminino (Deus só criou esses dois géneros!).

Antes de falar de filiação ou não de mulheres pastoras à OPBB, precisamos falar de consagração. E antes de falar de consagração ou não de mulheres ao ministério pasto-ral batista precisamos falar de chamada. Muitos dos debates atuais tratam apenas da ques-tão secundária da filiação ou não à OPBB. De certo modo esta abordagem está correta, tendo em vista que nós os batistas cremos que cabe à igreja local a responsabilidade de separar, formal e publica-mente, uma pessoa que dê evidências de ter sido chama-da e separada por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas pelas Escrituras para o seu exercício (vide a Declaração Doutrinária). Consagração ao ministério é prerrogati-va da igreja local. Filiação é prerrogativa da OPBB. Mas chamada é prerrogativa exclu-sivamente divina! Nós os ba-tistas também cremos na afir-mação bíblica da prerrogativa exclusiva de Deus quanto a autoridade para chamar quem quer e quando quer. Afinal, a Escritura registra a afirmação contundente divina: “Desde toda a eternidade, Eu o Sou; e não há nada nem ninguém

que possa fazer escapar algo ou alguém das Minhas mãos. Agindo eu, quem impedirá?” (Isaías 43.13). Se Deus resolve chamar uma pessoa para o ministério, “quem impedirá?” Ou ainda quem tem autorida-de para impedir? Não estaria assim “combatendo contra Deus” (Atos 5.39) alguém que tenta impedir a ação divina de chamar? Penso que sim!

Quando estamos tratando de chamada divina para o ministério pastoral, estamos pisando em “terra santa”, eis que esta não tem definição geográfica, mas teológica. A terra santa não é idêntica à terra de Israel, mas terra santa é o lugar onde Deus fala, o ser humano ouve e responde positivamente (Êxodo 3.5). Se assim é, a única atitude coe-rente é a de descalçarmos os nossos pés, desarmarmos o nosso espírito e nos esvaziar-mos de qualquer pretensão de usurpar uma autoridade que só a Ele pertence.

Assim é que me propus a refletir não sobre filiação à OPBB, nem sobre con-sagração pela igreja local, mas sobre chamada divina, temendo e tremendo, eis que estou pisando em terra santa!

Nos séculos XVII e XVIII surgiu no seio da Igreja Cató-lica Romana um movimento chamado Jansenismo com nítido parentesco com uma leitura extremada da posição de Agostinho, que exalta o primado da Graça sobre o mérito humano (em contra-posição aos Pelagianos) e que influenciou os Reforma-dores. Essa escola teológica surgida com Cornelius Otto Jansen (1585-1638) tomou por assim dizer o aspecto de protestantismo dentro da Igreja Católica. Em contra-partida a uma antropologia pessimista o Jansenismo de-fenderia a soberania absolu-ta de Deus. Em 1727 faleceu um diácono (no sentido ca-tólico) jansenista e teólogo muito amado principalmente pelos pobres chamado Fran-çois de Pâris (1690-1727). Ele foi sepultado no cemi-tério de Saint-Médard e em torno do seu túmulo sur-giram rumores de fenóme-

nos sobrenaturais e curas milagrosas. Logo surgiram multidões de peregrinos. Os jansenistas vinham ao cemitério de Saint-Médard para orar e passaram a usar os testemunhos de tais fe-nómenos milagrosos como sinais do céu em apoio à sua luta dogmática, moral e disciplinar contra o papa, a bula Unigenitus (que em 1713 condenou o Jansenis-mo), e os bispos. Os devo-tos que iam rezar junto ao túmulo, afirmavam que lá se produziam milagres, visões e êxtases, as curas eram obti-das por meio de convulsões em torno do túmulo. Os fenômenos deram origem aos chamados ‘convulsioná-rios de Saint-Médard’, uma espécie de pentecostalismo. Pelo menos 800 pessoas teriam sido curadas pelas convulsões de 1731, entre elas várias de destaque na sociedade. No entanto, vá-rios escritores acreditavam que os eventos extraordi-nários no cemitério foram muito exagerados. Milagres e manifestações de êxtase não eram novidade naque-les tempos, mas milhares se convertiam ao Jansenismo, o que causou insatisfação nas autoridades eclesiásti-cas e políticas. Por isso o rei Louis XV determinou o fechamento do cemitério em 27 de janeiro de 1732. Um humorista escreveu nos novos muros do cemitério: “Por ordem do rei, Deus está proibido de fazer milagres neste lugar”.

Para combater a adesão a uma visão doutrinária diversa da ‘oficial’, o rei Louis XV tentou vetar uma atividade divina; a de realizar milagres. A história me faz perguntar, por analogia, se é legítimo que afirmemos que “por or-dem bíblica” - ou de uma interpretação bíblica parti-cular - Deus está proibido de chamar mulheres para o exercício do ministério pasto-ral batista. Minha convicção bíblico-teológica e batista--doutrinária sobre a soberania de Deus me impede de colo-car em xeque a soberania de Deus em matéria de chama-

do para o ministério pastoral; ainda que com a Bíblia na mão! Afinal: “O vento divino sopra onde quer” (João 3.8).

O Evangelho registra uma controvérsia entre Nicode-mos e os principais sacer-dotes e escribas sobre a pes-soa de Jesus Cristo em João 7.40-53. A controvérsia inicia quando alguns dentre o povo dizem: “Verdadeiramente este é o profeta” (vs. 40), ou-tros diziam: “Este é o Cristo” (vs.41). Ainda outros, dentre os quais os principais sacer-dotes e fariseus, perguntam céticos e cheios de precon-ceito: “Vem, pois, o Cristo da Galiléia?” (vs. 41). Os líderes religiosos contestam a multi-dão crente: “Mas esta mul-tidão, que não sabe a lei, é maldita” (vs. 49). Surge então Nicodemos, que conhecia bem a lei de Deus, dizendo: “A nossa lei, porventura, jul-ga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz?” (vs. 51). Não deve haver dúvidas de que Nicodemos remetia princi-palmente às Escrituras Sa-gradas ao falar da ‘nossa lei’. Deuteronômio l.16s; 17.4; 19.15 falam desse ‘direito’ bíblico. A réplica dos prin-cipais sacerdotes e escribas é absurdamente usurpadora da autoridade divina: “És tu também da Galiléia? Exami-na e vê que da Galiléia não surge profeta” (vs. 52). Eles tentaram negar que Jesus era o Messias usando a própria Bíblia. O que fica óbvio é: a) o pressuposto de seu dogma era preconceituoso, i.e., con-tra galileus, b) o interdito era inverídico e mostrava des-conhecimento ou omissão de ter já havido profetas da Galiléia, por exemplo Jonas (II Reis 14.25), c) o interdi-to era inverídico e revelava desconhecimento de ter Jesus nascido em Belém, na Judéia, ali há apenas 10 km de Jeru-salém. Ele apenas crescera na Galiléia. O que, entretanto, mais chama a atenção é te-rem colocado a identidade de Cristo em xeque; com a Bíblia na mão! “O dogma es-crito aprendido tornou-os ce-gos para a revelação salvífica de Deus em Jesus” (Johannes

15o jornal batista – domingo, 02/03/14ponto de vista

Schneider. Das Evangelium nach Johannes. (Theologis-cher Handkommentar zum Neuen Testament, 4). - Ber-lin: Evangelische Verlagsans-talt, 1988, S. 172). “Esses indivíduos que conheciam muito bem as palavras das Escrituras, eram incapazes de ouvir a voz de Deus. Pos-suíam conhecimento amplo e meticuloso do texto. Eles reverenciavam as Escrituras. Eles as memorizavam. Usa-vam-nas para regular cada detalhe da vida. ...eles estu-davam a Palavra, mas não a ouviam! Para eles, as Escri-turas haviam se tornado um fim em si mesmas; deixaram de ser um meio de ouvir a Deus. (...) A tinta havia se transformado em fluido de embalsamamento” (Eugene H. Peterson. Trovão Inverso: O Livro do Apocalipse e a Oração Imaginativa. - Rio de Janeiro: Habacuc Editora (Danprewan), 2005, pg. 18).

Tais exemplos colocam em questão não tanto a autori-dade das Escrituras, mas o seu caráter, sua natureza, e a relação dela com Deus. Eu-gene Peterson afirma que “A Escritura é a Palavra de Deus a nós, e não uma coleção de Palavras humanas sobre Ele” (op.cit. pg. 23). Um exemplo simples: A Bíblia nos proíbe de matar o nosso semelhan-te: “Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu Sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não mata-rás” (Êxodo 20.1-2, 13). Esse mandamento é normativo

para nós, não há dúvidas. É explícito e claro, como um dia ensolarado. Mas a Bíblia não é normativa para Deus e nem o pode ser, visto ser ele O Senhor absoluto, por isso podemos encontrar na Bíblia muitos textos como este: “E aconteceu no cami-nho, numa estalagem, que o Senhor (hbr. Yahweh) o encontrou, e o quis matar” (Êxodo 4.24). O mandamen-to bíblico de não matar não vale para Deus! Ainda que a Bíblia interditasse o chamado de mulheres para exercita-rem o ministério pastoral batista - e estou convencido de que ela não o faz - ainda assim, não teríamos qualquer autorização de, com a Bíblia na mão, interditar uma prer-rogativa que é divina, isto é chamar quem Ele quer. Chamar é prerrogativa exclu-sivamente divina e a Bíblia é norma para nós, é Palavra de Deus a nós, e não palavras humanas sobre e para Deus.

Em suma, a nós não nos compete questionar o Pai quanto às suas decisões, quanto ao chamado para o ministério pastoral (conf. Atos 1.8). Deus é soberano, chama quem quer, quando quer, para o que quer e co-loca onde Ele mesmo quer! Deus não nos deu a Sua Gló-ria! (Isaías 42.8).

Tenho uma visão pessoal sobre o ministério pastoral. Ele não é um título, mas uma função. Quando atuava ape-nas como diretor de Faculda-de Teológica não ostentava o título de pastor em minhas

correspondências, mas o tí-tulo acadêmico. Penso, por exemplo, que se um pastor resolve assumir uma carreira política, deve identificar-se como político, e não como pastor. Sou avesso aos can-didatos a cargos eletivos na carreira política e que usam o moto: “Vote no pastor fula-no de tal”. Tenho, portanto, uma compreensão funcional do ministério pastoral. Pastor para mim é quem exerce de-terminadas funções no Corpo de Cristo, em geral, plantar igrejas, dirigi-las e adminis-trá-las (conf. Tito 1.7), pregar, aconselhar, visitar, enfim, pastorear e apascentar as ove-lhas e cordeirinhos de Jesus (João 21.15-17). Penso que se deixássemos a compreensão titular para adotar a compre-ensão funcional, teríamos uma melhor compreensão

sobre o chamado divino para o ministério pastoral.

Quem ousaria colocar em dúvida que Deus chamou Jaqueline de C.A. da Hora Santos para “pastorear” ove-lhas de Jesus - a missionária da JMN que pregou na CBB em João Pessoa e que antes de se casar, plantou 11 igre-jas batistas? Quem ousaria colocar em dúvida que Deus chamou a missionária, hoje aposentada, Dilene Nasci-mento Rodrigues, para pas-torear as ovelhas de Jesus pelas várias igrejas por onde passou sozinha fazendo um extraordinário trabalho de plantação, liderança e pasto-reio? Os exemplos podem ser citados ad infinitum! Milha-res de mulheres, chamadas por Deus, que ‘funcionaram’ e ‘funcionam’ como pastoras, embora sem o título oficial

de pastoras. Digo oficial, porque muitas delas foram e são chamadas, pelo povo que lideram, de pastoras!

Quem ousa colocar Deus contra a parede e em xeque, com um ‘interdito bíblico’ à prerrogativa divina absoluta de chamar quem Ele quer, quando Ele quer, para colo-car onde Ele quer?

Deus nos diz através do salmista: “Aquietai-vos e sa-bei que Eu Sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra” (Salmo 46.10). Gosto particularmen-te da tradução em português da “King James” atualizada: “Cessai as batalhas! Sabei que Eu Sou Deus!”

Que cessemos de vez as batalhas na seara de Deus (essa não é a nossa praia!) e deixemos Deus ser quem Ele é – Deus.

A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE CAMPO GRANDE - RJ, sediada à Rua Ferreira Borges, 54 – Campo Grande – RJ, em Assembleia Geral Extraordinária, decidiu por unanimidade convidar os pastores e igrejas para o concílio Examinatório com vistas ao ministério pastoral do irmão ADIEL DE ASSIS GOMES. O Concílio Examinatório está convocado para o dia 29 de março de 2014 (sábado) às 9 horas, na sede da Igreja. Sendo aprovado o candidato, a sua ordenação ao ministério pastoral ocor-rerá no dia 06 de abril de 2014 às 9h45min, no mesmo endereço. Contando com a presença de todos, antecipadamente gratos, nos despedimos.

Em Cristo Jesus.

Pr. Carlos Elias de Souza SantosPresidente.

CONVOCAÇÃO DE CONCÍLIO E ORDENAÇÃO AO MINISTÉRIO PASTORAL

FAMÍLIA

SOCIEDADE

EU

IGREJA

Inscrições e informaçõesvocacao4d.com.brfacebook.com/simtsv

AriovaldoRamos

Ed RenéKivitz

NeilBarreto

Bandas:ResgatePaulo César BarukAlexandre Magnani

Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro1 a 3 de maio de 2014

anj_sim_2014_jornalbatista2.pdf 1 11/02/14 15:41