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Evolução dos principais indicadores de criminalidade e atividade policial no Estado criminalidade e atividade policial no Estado
do Rio de Janeiro –
2003 a 2017
Esta apresentação traz a série histórica anual dos principais indicadores de criminalidade e de
atividade policial do estado do Rio de Janeiro, incluindo o ano de 2017.
Desta forma, é possível que se entenda as estatísticas a partir de um contexto mais amplo, inserido
na trajetória dos indicadores ao longo dos últimos 15 anos, período em que a política de segurança
pública do Rio de Janeiro passou por importantes transformações.
Os indicadores estão divididos em três grandes grupos: crimes contra a vida, crimes contra o
patrimônio e atividade policial.
Os dados aqui disponibilizados são provenientes dos registros de ocorrência da Polícia Civil do
Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), fornecidos pelo Departamento Geral de Tecnologia da
Informação e Telecomunicações da Polícia Civil (DGTIT/PCERJ). No gráfico sobre armas
apreendidas, assim como no de vitimização policial, há dados provenientes da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro.
Cabe destacar que no primeiro trimestre de 2017 houve uma paralisação dos policiais civis que
causou atípica subnotificação de ocorrências para determinados delitos. Dentre os delitos
analisados nesta apresentação, enquadram-se nesse caso os títulos “Roubo de Rua”, “Roubo de
Carga” e “Roubo a Residência”.
Nesta seção, estão reunidos o indicador de letalidade violenta, juntamente com os títulos que o compõem, e os dados sobre vitimização policial.
LETALIDADE VIOLENTA é um dos indicadores estratégicos de criminalidade que compõem o Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados (SIM) desenvolvido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESEG).
São quatro os títulos que compõem o indicador de letalidade violenta:
• Homicídio doloso
• Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial
• Latrocínio (roubo seguido de morte)
• Lesão corporal seguida de morte.
Em 2017, homicídio doloso representou 79% das vítimas de
letalidade violenta, enquanto homicídio decorrente de oposição à intervenção policial representou 17%.
15%13%
14%14% 17%
16% 15%
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Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Nú
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as
Homicídio doloso Lesão corporal seguida de morte
Latrocínio Homicídio por intervenção policial
A taxa de letalidade violenta sofreu forte redução a partir de 2010,
após o início das UPP e a implantação do Sistema de Metas; a partir de 2013, porém, a taxa entrou em trajetória ascendente, e em 2017 atingiu o patamar mais alto desde de 2010.
Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A Baixada Fluminense é a região com as mais elevadas taxas
de letalidade violenta do estado e a que tem apresentado mais variações nos últimos anos.
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5245
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Baixada Capital Grande Niterói Interior
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
Em 2017, a taxa de homicídio doloso no estado do Rio de
Janeiro atingiu o patamar mais alto desde 2010
6.624(45,5)
5.793(36,9)
4.745(29,0)
4.942(30,0)
5.346(31,8)
4.500
6.000
7.500
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4.081(25,1)
4.745(29,0)
4.200(25,4)
0
1.500
3.000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
Em 2017, a taxa de homicídio doloso no interior foi a única que apresentou queda
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37
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44
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3340
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1923
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Baixada Capital Grande Niterói Interior
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
Ainda que abaixo do registrado antes da implantação das UPP e do SIM, o número de vítimas teve elevação significativa nos últimos quatro anos, voltando ao patamar de 2009.
1.195(8,2)
1.330(8,7)
1.127(6,7)
1.000
1.250
1.500
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416(2,5)
584(3,5)
645(3,9)
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A queda da taxa na segunda metade da década passada foi puxada pela capital, onde estão 37 das 38 UPP; nos últimos dois anos, a Baixada Fluminense apresentou a elevação mais aguda.
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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00
mil
hab
)
Baixada Capital Grande Niterói Interior
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
Ainda que bem abaixo do observado no começo da década
passada, a taxa de policiais mortos em serviço teve aumento relevante entre 2011 e 2017.
50(106)
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33 29150
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(168)88 88 82 72
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(171)
33 29
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12(25)
18 2018
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Policiais mortos em folga Policiais mortos em serviço
Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil policiais.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
Estão reunidos nesta seção os delitos de roubo de rua, roubo de veículo, roubo de carga e roubo a residência.
ROUBO DE RUA e ROUBO DE VEÍCULOS são indicadores estratégicos de criminalidade que compõem o Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados (SIM).
Cabe destacar que no primeiro trimestre de 2017 houve uma paralisação dos policiais civis que causou atípica subnotificação de ocorrências para determinados delitos. Dentre os delitos analisados nesta apresentação, enquadram-se nesse caso os títulos “Roubo de Rua”, “Roubo de Carga” e “Roubo a Residência”.
Os casos de roubo a celular apresentam crescimento nos
últimos anos, mas representam apenas 19% do total de roubos de rua.
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Roubo a transeunte Roubo de celular Roubo em coletivo
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
2017 apresentou leve queda no total de roubos de rua quando
comparado com 2016.
Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A partir de 2012, o número de registros de roubo de veículo
entrou em tendência de alta, atingindo o maior nível da série histórica em 2017.
Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil veículos.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A taxa de roubo de carga no estado teve um crescimento de
192% entre 2013 e 2017.
7.225
(43,7)
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(21,6)
5.890
(35,8)
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A taxa de roubo de carga na Grande Niterói teve um
crescimento muito agudo nos últimos dois anos. Na capital, houve queda entre 2016 e 2017.
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Baixada Capital Grande Niterói Interior
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
As ocorrências de roubo a residência tiveram uma queda
significativa ao longo da década passada, até atingir a mínima da série em 2011. A partir dali, passou a pequenas oscilações, mantendo-se sempre abaixo do patamar de 2009.
Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A seguir, serão apresentados dados referentes aos seguintes indicadores relacionados à atividade policial:
– apreensão de armas
– apreensão de drogas
– prisões de adultos e apreensões de adolescenteadolescente
A apreensão de fuzis teve um crescimento de 103% entre 2012
e 2017.
5792
5082
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3988
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8.000
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214 183 210 257 260 246 256 279 344 369 499
3489 3521 34463801
39883692 3613
3383
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2.000
4.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Fuzil Metralhadora e Submetralhadora Pistola Revólver Demais espécies
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
A taxa de apreensões de drogas no estado teve aumento
significativo a partir de 2011, e em 2015 atingiu o patamar mais alto da série histórica. Nos últimos dois anos, entrou em queda e, em 2017, voltou ao patamar de 2012.
Nota: Entre parênteses, taxa por 100 mil habitantes.Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
Nos últimos dois anos, as ocorrências de tráfico passaram a
representar mais da metade do registrado nas apreensões
Nota: A soma das três categorias de apreensão de drogas pode ser maior que o total de apreensão de drogas, porque pode haver mais de uma categoria em uma mesma apreensão..Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
As prisões e apreensões em flagrante cresceram e mudaram de patamar em 2013, mantendo-se estáveis desde então, com uma pequena queda em 2017
Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.
1. Em relação às regiões do estado:
- Grande Niterói: Niterói, Maricá e São Gonçalo;
- Baixada Fluminense: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Japeri, Magé, Itaguaí, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Queimados, Paracambi, São João de Meriti, Seropédica;
- Interior: demais municípios que não os acima mencionados e - Interior: demais municípios que não os acima mencionados e a capital.
2. Nos gráficos de nível, aparecem entre parênteses as taxas por100 mil habitantes, com exceção do gráfico de vitimizaçãopolicial, em que as taxas são por 100 mil policiais, e dos gráficosrelacionados a roubo de veículos, em que as taxas são por 100mil veículos.