91
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN Nº 02 RELATÓRIO DE PESQUISA EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E POBREZA PARA O CEARÁ E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Uma Visão Comparativa Nacional Pós-Plano Real Agosto de 2008 Apoio: LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA POBREZA - LEP

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

uo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA – CAEN

Nº 02 RELATÓRIO DE PESQUISA

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E POBREZA PARA O

CEARÁ E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

Uma Visão Comparativa Nacional Pós-Plano Real

Agosto de 2008

Agosto 2008

Apoio:

LAB

OR

ATÓ

RIO

DE

ESTU

DO

S D

A P

OB

REZ

A -

LEP

Page 2: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

2

O Laboratório de Estudos da Pobreza é um centro de pesquisa instituído no Curso de

Pós-Graduação em Economia (CAEN), da Universidade Federal do Ceará (UFC), tendo

como finalidade principal desenvolver pesquisas sobre a pobreza e desigualdade social

no Brasil, com preocupações especiais nos problemas do Nordeste e Ceará, servindo de

subsídios no desenho de políticas públicas nessa área.

Coordenador Executivo LEP/CAEN/UFC

Flávio Ataliba Barreto

Texto disponível em http://www.caen.ufc.br/index.php/pesquisa/laboratorio-de-estudos-

da-pobreza

Autores

Flávio Ataliba Barreto ([email protected])

Coordenador Executivo do LEP/UFC

Professor CAEN/UFC

Carlos Alberto Manso ([email protected])

Pesquisador do LEP/UFC, Doutorando CAEN/UFC

Rodolfo Alves

Pesquisador do LEP, Mestre CAEN/UFC

Felipe Gondim

Pesquisador do LEP, Mestre CAEN/UFC

Page 3: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

3

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta informações sobre o comportamento de alguns dos principais

indicadores de pobreza e desigualdade para o Brasil, Regiões do Brasil, Estados e

Regiões Metropolitanas. Além disso, esse estudo dá ênfase ao Estado do Ceará, em

comparação com o Brasil, com o Nordeste, outros estados e mais nove regiões

metropolitanas. A análise é feita a partir de 1995, incorporando as informações

disponibilizadas recentemente pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio,

PNAD, do IBGE, para o ano de 2006. Convém ressaltar, no entanto, que não se

pretende, nesse relatório, explicar causas ou conseqüências do comportamento das

variáveis utilizadas, mas, sim, descrever seu desempenho durante o período de análise

(1995-2006).

Os dados agrupam as informações sobre índices de pobreza e de desigualdade e nível de

renda para o Brasil, estados e regiões metropolitanas, dando ênfase à região Nordeste,

ao estado do Ceará e à Região Metropolitana de Fortaleza. Os indicadores utilizados

foram os seguintes:

i. Renda do Trabalho

ii. Rendas Médias Familiar Per Capita;

iii. Índice de Gini;

iv. Proporção de Pobres - P0 (linha IPEA);

v. Proporção de indigentes (linha FGV);

Tais indicadores são representativos, o que permite fornecer, com bastante

precisão, um quadro geral da situação de pobreza e desigualdade no Brasil ilustrados

nas tabelas e gráficos presentes nesse estudo.

Page 4: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

4

I. EVOLUÇÃO DA RENDA DO

TRABALHO

Page 5: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

5

I. Renda do Trabalho

Os três gráficos a seguir simplesmente ilustram os valores da renda média dos

trabalhadores para cada estado na federação em três momentos distintos que são os anos

de 1995, 2002 e 2006 respectivamente. O Distrito Federal sempre aparece como a

unidade da federação com maior nível de renda média do trabalhador, com considerável

distância para o segundo colocado, São Paulo. Convém perceber que essa distância

aumenta em cada um dos gráficos, em ordem crescente de ano de observação. No outro

lado da distribuição observa-se um revezamento entre os estados do Maranhão, Piauí e

Ceará como os estados com os menores níveis de renda média dos trabalhadores.

Contudo, vale observar que o estado do Maranhão apresentou grande melhora nos

níveis de renda média dos trabalhadores. Em 1995 a renda média do trabalhador do

Maranhão era de R$ 405,20 e no ano de 2006 já era de R$ 552,98.

A observação do gráfico 4, que ilustra a variação da renda média dos trabalhadores no

período delimitado pelos anos de 1995 e 2002, mostra que esses oito anos foram muito

ruins para o trabalhador médio brasileiro, dado que apenas seis estados apresentaram

crescimento da renda média do trabalhador positivo e apenas o estado do Maranhão

apresentou crescimento expressivo nesse índice.

Os estados da região Norte foram os estados que mais sofreram neste período. O estado

do Pará, estado em melhor situação, apresentou redução da renda média do trabalhador

em 9,5%, enquanto que Roraima apresentou uma queda de 36,66%. Rondônia e Acre

apresentaram quedas superiores a 20%.

Por outro lado, o período que vai de 2002 até o ano de 2006, exibido no gráfico 6,

mostra claramente que os ganhos de renda média do trabalhador brasileiro existiram e

foram sensíveis. Dentre os nove estados que apresentaram as maiores taxas de

crescimento do nível de renda apenas Rondônia, Roraima e Santa Catarina não estão

entre os estados com os menores níveis de renda média do trabalhador. Corroborando os

resultados anteriores de que o Brasil experimentou um processo de desconcentração de

renda nos últimos anos.

Page 6: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

6

Os gráficos 4, 5, 6 e 7 ilustram a trajetória de melhora na renda média do trabalhador.

No biênio 2005/06 o estado de Goiás permaneceu estável e apenas os estados do Rio

Grande do Norte e Amapá apresentaram diminuição dessa estatística. Note que nos oito

estados que apresentaram as maiores taxas de crescimento da renda média do

trabalhador as taxas foram superiores a 10% incluindo-se grandes estados como Minas e

Rio de Janeiro.

Page 7: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

7

GRÁFICO 1: Renda Média do Trabalho em 1995.

1347,35

1629,83

1166,40

1163,75

1132,44

1092,16

1090,05

1037,51

1019,46

974,94

906,90

885,32

882,33

873,11

806,34

753,53

743,74630,38

628,10

598,06

574,38

574,16

564,94

564,60

527,42

431,49

405,20

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1000,00

1200,00

1400,00

1600,00

1800,00

MA PI CE BA SE RN PB PE TO AL GO PA MG MS ES MT AM PR RS AP RJ SC AC RO RR SP DF

Page 8: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

8

GRÁFICO 2: Renda Média do Trabalho em 2002.

541,12

681,93

1180,92

1638,93

1027,88941,22

928,78

924,21

895,71886,70

885,06846,80

826,29820,42

777,71757,62

738,84731,46

610,67

433,22

449,59478,46

489,08

507,47

547,03

568,72

589,00

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1000,00

1200,00

1400,00

1600,00

1800,00

PI MA AL CE BA PB SE PE TO RN PA MG RR AM GO RO ES MS PR AP AC RS SC MT RJ SP DF

Page 9: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

9

GRÁFICO 3: Renda Média do Trabalho em 2006.

737,75

1682,51

1139,12

1075,32

1068,47

958,01

946,42907,97

889,89874,41

825,77

805,33

801,69

801,58

801,35

788,66

647,83

647,11

640,13

612,50

601,18589,36

582,36

572,40

552,98

501,84

501,82

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1000,00

1200,00

1400,00

1600,00

1800,00

CE PI MA BA PB PE SE RN PA AL TO AM MG AC ES RR AP GO MS RO MT RS PR SC RJ SP DF

Page 10: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

10

GRÁFICO 4: Variação da Renda Média do Trabalho entre os Anos de 1995-2002

4.57%6.31%

6.36%

10.96%

0.56%0.40%

3.01%

3.17%

4.91%5.70%

5.79%

6.23%

6.35%

7.27%

9.22%

9.29%

9.34%

9.50%

10.12%

12.35%

14.54%

14.96%16.46%

20.90%

24.10%

29.50%

36.66%

0.00%

5.00%

10.00%

15.00%

20.00%

25.00%

30.00%

35.00%

40.00%

RR RO AL AC AM SC AP SP BA PA RS MG PR CE ES TO PB RJ PE SE MS PI DF GO MT RN MA

Page 11: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

11

GRÁFICO 5: Variação da Renda Média do Trabalho entre os Anos de 1995-2006.

29,24%

23,53%22,38%

18,65%

15,46%15,05%

9,15%

7,16%

4,85%

2,19% 2,17% 1,74% 1,45% 1,35%0,15%

1,38% 1,39%2,56% 2,65% 3,14% 3,23%

6,41% 6,68%

11,03%

16,30%

31,27%

36,47%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

RR AC RO AP AM SP PA ES RS CE MG SC PR PE RJ MS BA PB MT AL TO DF SE RN GO PI MA

Page 12: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

12

GRÁFICO 6: Variação da Renda Média do Trabalho entre os Anos de 2002-2006.

6,13%

3,54% 3,53%2,99% 2,62%

0,30%

2,40% 2,60% 2,66%3,26% 3,63%

4,62%

6,18%

7,62% 7,82% 8,24% 8,47% 8,51%

9,90% 9,99%

12,80%

15,04%15,84%

23,00%

35,25%

9,18%

10,54%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

AC AP PA SP MT ES AM RN RS CE DF MS PE RJ GO PB MG PR RO RR SE TO BA SC PI MA AL

Page 13: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

13

GRÁFICO 7: Variação da Renda Média do Trabalho entre os Anos de 2005-2006.

1,91%

0,10%

5,33% 5,71% 5,99%6,96%

7,92% 7,95% 8,00% 8,04% 8,07% 8,33% 8,73%10,17%10,55%

13,02%14,45%

18,30%

21,35%

32,60%

35,50%

4,80%4,48%

4,34%4,05%3,62%

4,27%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

AP RN GO PR RO CE SP TO PE RS ES PA DF PB SE SC MT MS AM RJ MG BA AC PI RR AL MA

Page 14: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

14

II. EVOLUÇÃO DA RENDA

FAMILIAR PER CAPITA

(renda de todas as fontes)

Page 15: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

15

II. Renda Familiar

A partir de 2003, onde a renda familiar per capita atingiu o menor valor no período de

1995 a 2006, o Brasil deixa de ter oscilações e entra numa forte tendência de

crescimento, como ilustrado no gráfico 8, conseqüentemente atingiu o maior valor, R$

511,19, em 2006.

A tabela 2 mostra a situação da renda média familiar para os estados no período de 1995

a 2006 e novamente a região Nordeste se destaca negativamente com a menor renda per

capita familiar em todo período. O gráfico 9 mostra a evolução para todas as regiões,

além disso, evidência a convergência da renda entre as regiões Norte e Nordeste, e num

patamar muito mais alto as outras três regiões caminham, porém em 2006 não há

visualmente evidência de convergência, mas bem próximas com a região sudeste com

um nível de renda maior.

Os gráficos Erro! Fonte de referência não encontrada. e 11 mostram a trajetória da renda

familiar per capita média para as regiões do Brasil e para o Brasil respectivamente,

onde ocorreu uma queda da renda familiar no final da década de 90 se prolongando até

o início da década seguinte, quando a renda retomou sua trajetória de crescimento. Em

2006 apenas a região Norte não atingiu seu maior nível no período. Para as outras

regiões 2006 foi o maior nível de renda. O gráfico Erro! Fonte de referência não

encontrada. mostra dois grupos de nível de renda familiar per capita médio, onde as

regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste se encontram num nível mais alto e as regiões

Norte e Nordeste num nível bem abaixo. A região Nordeste tem, em toda a sua

trajetória, o pior nível de renda familiar per capita médio.

No gráfico 12, temos a região metropolitana de Brasília com a maior renda familiar per

capita média, atingindo em 2006 R$996,10, enquanto Fortaleza tem a menor, R$387,49.

As cidades das regiões Sul e Sudeste aparecem num patamar intermediário (abaixo da

região metropolitana de Brasília) e as cidades do Norte e Nordeste num patamar

inferior. As regiões metropolitanas, de acordo com o gráfico 12, também mostram uma

recuperação da renda familiar per capita média a partir de 2002. A tabela 6 destaca a

variação da renda familiar per capita média para as regiões metropolitanas no período

de 1995 a 2006, onde Brasília e Recife alcançaram os maiores ganhos de renda

Page 16: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

16

alcançando aproximadamente 20%, por outro lado Belém teve perda de renda de

20,04%. Vale ressaltar a região metropolitana de São Paulo que apresentou uma queda

na renda de 6,05%.

O gráfico 17 mostra a variação da renda familiar per capita média para os estados no

período de 1995 a 2006, onde os estado da região Norte perderam renda, São Paulo teve

uma ligeira perda de renda, e os demais estados obtiveram ganho de renda. Destaca-se

negativamente Roraima com a maior perda de renda, 25,86%, enquanto o Piauí teve o

maior ganho com 57,37%. O Ceará ficou num nível intermediário com 14,44% de

ganho de renda. De acordo com a tabela 13, que mostra a variação da renda familiar per

capita média nos estados de 2005 a 2006, somente o Amapá teve perda de renda

(4,62%), enquanto Roraima teve o melhor resultado, com um ganho de renda de

Page 17: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

17

TABELA 1: Renda Familiar Per Capita Média do Brasil.

GRÁFICO 8: Renda Familiar Per Capita Média do Brasil.

455,29

511,59

428,30420,63

449,37

446,35

439,51

465,77

461,95

460,90

452,96

400,00

420,00

440,00

460,00

480,00

500,00

520,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 452,96 460,90 461,95 465,77 439,51 446,35 449,37 420,63 428,30 455,29 511,59

Page 18: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

18

TABELA 2: Renda Familiar Per Capita Média das Regiões Brasileiras.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte 354,27 337,12 335,53 331,08 311,11 320,08 318,10 285,56 287,67 299,90 333,49

Nordeste 243,91 247,95 248,37 256,70 248,34 247,28 252,80 233,49 250,83 263,27 307,65

Sudeste 574,43 585,18 585,92 584,43 546,15 554,88 555,40 516,63 517,15 559,06 626,04

Sul 503,90 511,12 499,37 511,34 492,42 511,84 509,55 504,07 526,55 544,56 604,62

Centro-Oeste 444,26 464,71 492,19 506,40 465,26 479,48 503,35 455,99 485,97 512,31 568,83

GRÁFICO 9: Renda Familiar Per Capita Média das Regiões Brasileiras.

354,27

318,10 299,90

333,49

243,91 252,80 263,27

307,65

574,43555,40

559,06626,04

503,90

509,55544,56

604,62

444,26

503,35

512,31 568,83

220,00

270,00

320,00

370,00

420,00

470,00

520,00

570,00

620,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Page 19: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

19

TABELA 3: Renda Familiar Per Capita Média – Regiões Brasileiras.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte 354,27 337,12 335,53 331,08 311,11 320,08 318,10 285,56 287,67 299,90 333,49

Nordeste 243,91 247,95 248,37 256,70 248,34 247,28 252,80 233,49 250,83 263,27 307,65

Sudeste 574,43 585,18 585,92 584,43 546,15 554,88 555,40 516,63 517,15 559,06 626,04

Sul 503,90 511,12 499,37 511,34 492,42 511,84 509,55 504,07 526,55 544,56 604,62

Centro-Oeste 444,26 464,71 492,19 506,40 465,26 479,48 503,35 455,99 485,97 512,31 568,83

GRÁFICO 10: Renda Familiar Per Capita Média – Regiões Brasileiras.

354,27

318,10 299,90

333,49

243,91 252,80 263,27

307,65

574,43555,40

559,06

626,04

503,90

509,55544,56

604,62

444,26

503,35

512,31

568,83

220,00

270,00

320,00

370,00

420,00

470,00

520,00

570,00

620,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Page 20: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

20

TABELA 4: Renda Familiar Per Capita Média – Brasil.

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 452,96 460,90 461,95 465,77 439,51 446,35 449,37 420,63 428,30 455,29 511,59

GRÁFICO 11: Renda Familiar Per Capita Média – Brasil.

455,29

511,59

428,30420,63

449,37

446,35

439,51

465,77

461,95

460,90

452,96

400,00

420,00

440,00

460,00

480,00

500,00

520,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Page 21: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

21

TABELA 5: Renda Familiar Per Capita Média – Regiões Metropolitanas.

Região Metropolitana

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Belém 512,75 486,93 455,63 495,49 432,80 371,06 387,89 319,38 349,21 361,60 409,99

Fortaleza 375,39 369,59 377,42 368,46 350,19 377,41 359,87 311,61 344,27 361,66 387,49

Recife 361,33 397,58 359,98 392,57 381,40 400,73 397,77 321,38 377,24 395,36 434,96

Salvador 455,95 475,89 501,09 483,40 447,51 434,88 450,28 367,33 379,16 422,18 486,81

RJ 663,67 706,20 671,46 706,87 647,35 641,15 633,31 611,48 623,08 637,29 735,13

São Paulo 776,01 787,19 768,29 786,63 688,55 693,54 694,20 610,37 589,91 680,53 729,05

BH 568,97 541,28 586,00 545,06 517,49 511,28 539,75 492,57 509,76 551,63 643,31

Curitiba 728,98 722,32 724,02 669,43 624,97 626,25 621,74 549,96 661,42 653,30 675,53

Porto Alegre 713,27 712,94 684,51 715,39 669,58 682,84 655,52 623,66 635,97 676,88 727,85

Brasília 826,33 792,33 886,38 911,04 836,64 804,43 864,73 787,87 799,77 873,44 996,10

Page 22: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

22

GRÁFICO 12: Renda Familiar Per Capita Média – Regiões Metropolitanas.

512,75

409,99375,39

387,49

361,33

434,96455,95

486,81

735,13

663,67

776,01

568,97643,31

675,53

728,98727,85

713,27

996,10

826,33

250,00

350,00

450,00

550,00

650,00

750,00

850,00

950,00

1050,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Belém Fortaleza Recife Salvador Rio de Janeiro

São Paulo Belo Horizonte Curitiba Porto Alegre Brasília

Page 23: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

23

TABELA 6: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 1995-2006 – Regiões

Metropolitanas.

Região Metropolitana Var 06-95

Belém -20,04%

Curitiba -7,33%

São Paulo -6,05%

Porto Alegre 2,04%

Fortaleza 3,22%

Salvador 6,77%

Rio de Janeiro 10,77%

Belo Horizonte 13,07%

Recife 20,38%

Brasília 20,55%

GRÁFICO 13: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 1995-2006 – Regiões

Metropolitanas.

20,04%

7,33%6,05%

2,04%3,22%

6,77%

10,77%

13,07%

20,38% 20,55%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

Belém Curitiba São Paulo Porto

Alegre

Fortaleza Salvador Rio de

Janeiro

Belo

Horizonte

Recife Brasília

Page 24: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

24

TABELA 7: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 2002-2006 – Regiões

Metropolitanas.

Regiões Metropolitanas Var 06-02

São Paulo 5,02%

Belém 5,70%

Fortaleza 7,67%

Salvador 8,11%

Curitiba 8,65%

Recife 9,35%

Porto Alegre 11,03%

Brasília 15,19%

Rio de Janeiro 16,08%

Belo Horizonte 19,19%

GRÁFICO 14: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 2002-2006 – Regiões

Metropolitanas.

5,02%5,70%

7,67%8,11%

8,65%9,35%

11,03%

15,19%

16,08%

19,19%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

20,00%

São Paulo Belém Fortaleza Salvador Curitiba Recife Porto

Alegre

Brasília Rio de

Janeiro

Belo

Horizonte

Page 25: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

25

TABELA 8: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 2005-2006 – Regiões

Metropolitanas.

Região Metropolitana Var 06-02

Curitiba 3,40%

São Paulo 7,13%

Fortaleza 7,14%

Porto Alegre 7,53%

Recife 10,01%

Belém 13,38%

Brasília 14,04%

Salvador 15,31%

Rio de Janeiro 15,35%

Belo Horizonte 16,62%

GRÁFICO 15: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 2005-2006 – Regiões

Metropolitanas.

3,40%

7,13% 7,14%7,53%

10,01%

13,38%14,04%

15,31% 15,35%

16,62%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

Curitiba São Paulo Fortaleza Porto

Alegre

Recife Belém Brasília Salvador Rio de

Janeiro

Belo

Horizonte

Page 26: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

26

TABELA 9: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média.

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 452,96 460,90 461,95 465,77 439,51 446,35 449,37 420,63 428,30 455,29 511,59

Nordeste 243,91 247,95 248,37 256,70 248,34 247,28 252,80 233,49 250,83 263,27 307,65

Ceará 234,98 227,99 232,63 244,26 226,92 243,43 240,96 219,37 234,15 252,50 268,91

Fortaleza 375,39 369,59 377,42 368,46 350,19 377,41 359,87 311,61 344,27 361,66 376,72

GRÁFICO 16: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média.

428,30

455,29

511,59

307,65

452,96

460,90

461,95

465,77

439,51446,35

449,37

420,63

263,27250,83

233,49

252,80247,28248,34256,70

248,37247,95243,91

227,99 232,63 244,26 226,92243,43 240,96

219,37234,15

252,50

234,98

268,91

376,72

361,66

344,27

311,61

359,87

377,41

350,19

368,46

377,42369,59375,39

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00

500,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

Page 27: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

27

TABELA 10: Renda Familiar Per Capita Média – Estados Brasileiros.

Estados 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

AC 466,34 513,44 449,04 464,80 450,80 443,85 437,03 363,84 297,66 302,90 365,32

AL 269,58 249,69 259,78 248,07 221,78 212,54 212,32 208,35 197,57 210,34 276,41

AP 386,55 394,72 345,22 323,13 307,40 390,19 322,62 336,00 285,22 359,66 343,04

AM 374,00 361,00 361,97 296,17 277,42 316,59 302,83 286,22 278,83 302,52 315,71

BA 236,52 242,60 247,06 243,47 233,25 238,92 243,33 233,48 239,50 259,28 292,60

CE 234,98 227,99 232,63 244,26 226,92 243,43 240,96 219,37 234,15 252,50 268,91

DF 826,33 792,33 886,38 911,04 836,64 804,43 864,73 787,87 799,77 873,44 968,42

ES 409,24 396,75 399,30 408,30 408,29 405,26 440,27 394,26 426,46 452,79 477,59

GO 354,00 399,08 384,19 419,68 383,57 398,33 410,57 379,03 419,53 443,89 457,55

MA 169,40 192,77 170,62 189,40 188,73 197,40 200,09 193,63 211,87 189,43 255,42

MT 370,27 387,65 456,08 432,82 387,31 422,05 438,08 378,52 426,68 417,15 455,20

MS 399,08 419,15 418,24 410,63 393,92 426,09 449,45 407,56 408,52 436,95 495,45

MG 398,58 383,56 407,87 384,05 377,65 388,26 399,30 374,01 393,03 419,20 468,41

PR 461,98 480,51 465,07 463,21 455,53 473,67 482,29 468,27 515,04 522,79 553,70

PB 265,68 243,86 273,08 299,63 324,45 235,23 262,54 238,42 257,78 286,55 312,26

PA 316,86 294,05 303,35 308,81 297,69 298,10 312,47 259,38 276,00 276,16 298,87

PE 256,20 263,04 252,84 273,94 259,90 266,92 270,99 232,24 266,56 274,61 301,34

PI 179,99 179,62 185,16 195,22 193,68 218,11 235,21 212,28 228,82 239,51 283,25

RN 275,48 280,04 277,26 288,64 273,72 270,09 274,70 245,15 268,62 320,26 329,45

RS 534,50 544,18 521,22 552,50 533,45 536,79 532,84 522,14 537,63 544,93 589,04

RJ 599,39 633,29 605,81 635,10 588,57 599,06 594,29 571,87 581,66 596,12 666,57

RO 503,88 411,22 461,27 517,66 456,05 369,28 399,42 347,25 354,83 378,14 410,34

RR 522,28 551,62 391,77 414,24 442,02 341,08 296,26 321,42 239,23 278,14 387,24

SC 518,86 500,88 519,95 519,12 479,50 532,37 513,83 533,76 526,37 582,60 645,43

SE 242,83 279,45 272,66 299,03 281,26 250,76 269,36 275,87 298,86 294,60 326,37

SP 665,01 679,39 680,99 677,77 623,41 632,01 626,39 575,04 561,22 621,39 666,34

TO 234,32 246,90 244,35 264,67 234,34 297,59 268,09 277,74 303,16 304,16 332,18

Page 28: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

28

TABELA 11: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 1995-2006 – Estados.

Estados Var 06-95

Roraima -25,86%

Acre -21,66%

Rondônia -18,56%

Amazonas -15,59%

Amapá -11,26%

Pará -5,68%

São Paulo 0,20%

Alagoas 2,53%

Rio Grande do Sul 10,20%

Rio de Janeiro 11,21%

Ceará 14,44%

Espírito Santo 16,70%

Distrito Federal 17,20%

Minas Gerais 17,52%

Paraíba 17,53%

Pernambuco 17,62%

Rio Grande do Norte 19,59%

Paraná 19,85%

Mato Grosso 22,94%

Bahia 23,71%

Mato Grosso do Sul 24,15%

Santa Catarina 24,39%

Goiás 29,25%

Sergipe 34,40%

Tocantins 41,76%

Maranhão 50,78%

Piauí 57,37%

Page 29: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

29

GRÁFICO 17: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 95-06 – Estados.

21,66%

18,56%

15,59%

11,26%

5,68%

0,20%

2,53%

10,20%11,21%

14,44%

16,70%17,52% 17,62%

19,85%

22,94%23,71% 24,39%

29,25%

34,40%

41,76%

50,78%

57,37%

25,86%24,15%

19,59%17,53%17,20%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

RR AC RO AM AP PA SP AL RS RJ CE ES DF MG PB PE RN PR MT BA MS SC GO SE TO MA PI

Page 30: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

30

TABELA 12: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 2002-2006 – Estados.

Estados Var 06-02

Acre -16,41%

Pará -4,35%

Roraima 2,74%

Mato Grosso 3,91%

Amazonas 4,25%

Amapá 6,33%

São Paulo 6,38%

Espírito Santo 8,48%

Mato Grosso do Sul 10,23%

Rio Grande do Sul 10,55%

Pernambuco 11,20%

Goiás 11,44%

Ceará 11,60%

Distrito Federal 11,99%

Rio de Janeiro 12,16%

Paraná 14,81%

Minas Gerais 17,31%

Paraíba 18,94%

Rio Grande do Norte 19,93%

Bahia 20,25%

Piauí 20,42%

Sergipe 21,16%

Tocantins 23,90%

Santa Catarina 25,61%

Maranhão 27,65%

Alagoas 30,19%

Roraima 30,71%

Page 31: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

31

GRÁFICO 18: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 02-06 – Estados.

4,35%

2,74%

6,33%

10,23%11,20%

14,81%

23,90%

25,61%

30,71%

30,19%

27,65%

21,16%20,42%

20,25%

19,93%

18,94%

17,31%

12,16%11,99%

11,60%

11,44%

10,55%8,48%

6,38%

4,25%3,91%

16,41%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

AC PA RO MT AM AP SP ES MS RS PE GO CE DF RJ PR MG PB RN BA PI SE TO SC MA AL RR

Page 32: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

32

TABELA 13: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 2005-2006 – Estados.

Estados Var 06-05

AP -4,62%

RN 2,87%

GO 3,08%

AM 4,36%

ES 5,48%

PR 5,91%

CE 6,50%

SP 7,23%

RS 8,09%

PA 8,23%

RO 8,52%

PB 8,97%

MT 9,12%

TO 9,21%

PE 9,73%

SE 10,78%

SC 10,78%

DF 10,87%

MG 11,74%

RJ 11,82%

BA 12,85%

MS 13,39%

PI 18,26%

AC 20,61%

AL 31,41%

MA 34,84%

RR 39,22%

Page 33: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

33

GRÁFICO 19: Variação da Renda Familiar Per Capita Média 05-06 – Estados.

18,26%

20,61%

31,41%

34,84%

39,22%

13,39%12,85%

11,82%11,74%

10,87%

10,78%

10,78%9,73%

9,21%9,12%

8,97%8,52%

8,23%8,09%

7,23%

6,50%

5,91%

5,48%4,62%

2,87%

3,08%

4,36%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

AP RN GO AM ES PR CE SP RS PA RO PB MT TO PE SE SC DF MG RJ BA MS PI AC AL MA RR

Page 34: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

34

III. EVOLUÇÃO DA RENDA

FAMILIAR PER CAPITA DOS

POBRES

(renda de todas as fontes)

Page 35: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

35

III. Renda Familiar per capita dos Pobres

O gráfico 20 mostra a evolução da renda familiar per capita média dos pobres no Brasil

no período de 1995 a 2006, percebe-se claramente uma oscilação entre 1995 a 2003,

onde o maior valor foi em 95 com R$97,33 e o menor em 2001 com R$93,67. A partir

de 2003 a renda aumenta continuamente alcançando o maior valor do período de análise

com R$101,20 em 2006. A tabela 15 apresenta a variação da renda, percebe-se que

houve um aumento de 1,57% no período de 1995 a 2006.

As regiões metropolitanas acompanham o movimento do Brasil. O gráfico 22 mostra as

trajetórias da renda familiar per capita média dos pobres, a região metropolitana de

Porto Alegre apresente a maior renda e Fortaleza a menor. No período de 1995 a 2006

apenas a região metropolitana de Belém teve perda de renda dos pobres, 7,23%, São

Paulo ficou com o maior aumento de renda 6,63%, Fortaleza ficou num nível

intermediário com aumento de renda de 4,18%. A observação do gráfico 25 mostra que

todas as regiões metropolitanas obtiveram aumento da renda familiar per capita dos

pobres, destacando Recife e Fortaleza que lideraram o aumento de renda com 10,13% e

8,70% respectivamente.

Olhando para as regiões do Brasil, o gráfico 26 mostra que as regiões Sul e sudeste são

onde os pobres têm maiores renda, a região Norte fica num patamar intermediário, e as

regiões Nordeste e Centro-Oeste num patamar mais baixo.

A tabela 21 apresenta as variações da renda familiar per capita média dos pobres para os

estados no período de 1995 a 2006, Roraima teve a maior perda de renda com 15,82% e

Tocantins o maior ganho de renda com 22,86%. O Ceará foi a segunda maior perda de

renda com 4,50%. A variação de 05 a 06 é apresentada na tabela 23, onde a maior perda

de renda dos pobres foi em Santa Catarina com 7,21% e o maior aumento de renda em

Roraima com 16,84%, o Ceará teve uma leve perda de renda de 0,35%.

Page 36: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

36

TABELA 14: Trajetória da Renda Familiar per capita Média dos Pobres no Brasil.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 97,33 95,24 95,90 95,97 95,74 93,67 96,98 94,61 97,63 99,66 101,20

GRÁFICO 20: Trajetória da Renda Familiar per capita Média dos Pobres no

Brasil.

97,33

95,74

93,67

96,98

94,61

97,63

99,66

101,20

95,24

95,9795,90

90,00

92,00

94,00

96,00

98,00

100,00

102,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Page 37: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

37

TABELA 15: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres para 3

Períodos Distintos no Brasil.

Região Var 06-95 Var 06-02 Var 06-05

Brasil 3,98% 4,35% 1,54%

GRÁFICO 21: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres para 3

Períodos Distintos no Brasil.

3,98%

4,35%

1,54%

Var 06-95 Var 06-02 Var 06-05

Page 38: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

38

TABELA 16: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres nas Regiões Metropolitanas.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Belém 99,84 88,55 87,22 87,84 84,80 86,19 88,93 87,41 93,64 91,84 92,62

Fortaleza 83,85 80,99 84,39 81,12 80,22 79,32 82,51 79,89 84,07 80,36 87,35

Recife 103,44 102,14 98,00 95,34 96,94 97,72 97,37 92,82 95,42 96,05 105,79

Salvador 99,09 94,04 98,32 98,37 96,12 96,04 93,28 90,04 94,95 98,54 105,40

Rio de Janeiro 114,04 106,07 113,60 113,36 111,12 105,22 113,42 109,95 110,21 112,37 114,83

São Paulo 105,80 104,81 104,10 103,60 106,40 100,99 105,94 101,39 109,07 109,53 112,81

Belo Horizonte 91,64 89,27 89,48 85,46 86,28 85,80 84,65 88,87 90,72 90,36 91,77

Curitiba 107,14 111,96 105,43 97,31 101,14 95,61 95,54 100,99 104,71 104,44 108,21

Porto Alegre 122,43 117,12 120,56 120,11 121,09 121,40 121,10 119,89 119,40 126,10 127,35

Brasília 95,66 90,78 91,46 94,16 91,10 88,82 88,56 85,53 88,29 93,83 96,52

Page 39: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

39

GRÁFICO 22: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres das Regiões Metropolitanas.

75,00

85,00

95,00

105,00

115,00

125,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Belém Fortaleza Recife Salvador Rio de Janeiro

São Paulo Belo Horizonte Curitiba Porto Alegre Brasília

Page 40: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

40

TABELA 17: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre 2006

e 1995 nas Regiões Metropolitanas.

Região Metropolitana Var 06-95

Belém -7,23%

Belo Horizonte 0,15%

Rio de Janeiro 0,70%

Brasília 0,90%

Curitiba 1,00%

Recife 2,27%

Porto Alegre 4,02%

Fortaleza 4,18%

Salvador 6,37%

São Paulo 6,63%

GRÁFICO 23: Variação da Renda Familiar Per Capita Mediados Pobres eEntre

2006 e 1995 nas Regiões Metropolitanas.

7,23%

0,15%

0,70%0,90% 1,00%

2,27%

4,02%4,18%

6,37%6,63%

Belém Belo

Horizonte

Rio de

Janeiro

Brasília Curitiba Recife Porto

Alegre

Fortaleza Salvador São Paulo

Page 41: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

41

TABELA 18: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 2002 das

Regiões Metropolitanas.

Região Metropolitana Var 06-02

Rio de Janeiro 1,24%

Belém 4,15%

Porto Alegre 5,16%

Fortaleza 5,87%

São Paulo 6,49%

Belo Horizonte 8,41%

Recife 8,64%

Brasília 8,99%

Salvador 12,99%

Curitiba 13,26%

GRÁFICO 24: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre

2002 e 2006 nas Regiões Metropolitanas.

1,24%

4,15%

5,16%

5,87%

6,49%

8,41% 8,64%8,99%

12,99%13,26%

Rio de

Janeiro

Belém Porto

Alegre

Fortaleza São Paulo Belo

Horizonte

Recife Brasília Salvador Curitiba

Page 42: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

42

TABELA 19: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre 2006

e 2005 nas Regiões Metropolitanas.

Região Metropolitana Var 06-05

Belém 0,85%

Porto Alegre 0,99%

Belo Horizonte 1,56%

Rio de Janeiro 2,19%

Brasília 2,87%

São Paulo 3,00%

Curitiba 3,61%

Salvador 6,96%

Fortaleza 8,70%

Recife 10,13%

GRÁFICO 25: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 2005

das Regiões Metropolitanas

0,85% 0,99%

1,56%

2,19%

2,87% 3,00%

3,61%

6,96%

8,70%

10,13%

Belém Porto Alegre Belo

Horizonte

Rio de

Janeiro

Brasília São Paulo Curitiba Salvador Fortaleza Recife

Page 43: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

43

TABELA 20: Trajetória Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres nas Regiões Brasileiras.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte 93,17 89,91 88,17 87,75 89,90 88,79 90,37 90,27 92,79 96,12 96,56

Nordeste 84,75 81,77 82,39 83,82 83,24 82,25 83,73 81,00 84,87 87,59 90,72

Sudeste 100,81 99,33 100,25 99,99 100,55 97,12 101,20 98,35 101,76 103,56 105,20

Sul 105,51 103,65 103,74 102,25 101,02 101,22 105,49 103,45 106,15 109,23 108,58

Centro-Oeste 85,26 82,07 84,10 86,86 84,07 83,11 86,23 84,34 86,64 85,91 88,59

GRÁFICO 26: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres nas Regiões Brasileiras.

101,22

86,86

96,5696,12

92,79

90,2790,3788,7989,90

87,7588,17

89,91

93,17

90,72

87,59

84,87

81,0083,73

82,2583,2483,8284,75

81,77 82,39

100,55

105,20103,56

101,76

98,35

101,20

97,12

99,99100,2599,33

100,81

108,58109,23

106,15

103,45

105,49105,51103,65 103,74

102,25 101,02

88,59

85,91

86,64

84,3486,2383,11

84,07

85,26

82,07

84,10

80,00

85,00

90,00

95,00

100,00

105,00

110,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Page 44: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

44

TABELA 21: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 1995 dos

Estados Brasileiros.

Estados Var 06-95

RR -15,82%

CE -4,50%

PA -4,10%

PE -3,83%

ES -2,89%

MS -2,73%

SC -2,69%

AL -2,56%

AC -0,97%

DF -0,47%

RJ 1,58%

PB 1,64%

RS 2,09%

BA 2,18%

RN 2,40%

MG 2,82%

PI 2,84%

MT 3,81%

RO 4,83%

PR 5,62%

SP 6,55%

SE 6,97%

AM 7,73%

GO 8,48%

MA 11,42%

AP 16,96%

TO 22,86%

Page 45: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

45

GRÁFICO 27: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre 2006 e 1995 nos Estados Brasileiros.

4,10%

2,89% 2,69%

3,81%

4,83%5,62%

6,55%

11,42%

16,96%

22,86%

8,48%7,73%

6,97%

2,84%2,40%

2,82%

2,18%2,09%

1,64%

1,58%

0,47%

0,97%

2,56%2,73%

3,83%4,50%

15,82%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

RR CE PA PE ES MS SC AL AC DF RJ PB RS BA RN MG PI MT RO PR SP SE AM GO MA AP TO

Page 46: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

46

TABELA 22: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres Entre

2002 e 2006 nos Estados Brasileiros.

Estados Var 06-02

Mato Grosso do Sul -6,60%

Santa Catarina -3,46%

Ceará -2,95%

Maranhão -2,82%

Mato Grosso -2,26%

Piauí -0,50%

Tocantins -0,23%

Rio de Janeiro 1,48%

Alagoas 1,78%

Minas Gerais 2,19%

Pará 2,51%

Rio Grande do Sul 2,70%

Pernambuco 3,01%

Goiás 3,73%

Espírito Santo 3,82%

Bahia 4,00%

Paraíba 4,67%

São Paulo 4,89%

Paraná 4,95%

Acre 5,29%

Sergipe 5,53%

Rio Grande do Norte 7,03%

Distrito Federal 7,52%

Roraima 11,04%

Amazonas 11,27%

Roraima 11,65%

Amapá 11,76%

Page 47: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

47

GRÁFICO 28: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre 2006 e 2002 dos Estados Brasileiros.

3,46%

2,95%2,82%

2,26%

0,50%0,23%

1,78%

5,29%

7,03%

7,52%

6,60%

11,76%

11,65%

11,27%

11,04%

4,89%

4,67%

4,00%

3,82%

3,73%

3,01%2,70%

2,51%

1,48%

2,19%

4,95%

5,53%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

MS SC CE MA MT PI TO RJ AL MG PA RS PE GO ES BA PB SP PR AC SE RN DF RO AM RR AP

Page 48: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

48

TABELA 23: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre 2006

e 1995 dos Estados Brasileiros.

Estados Var 06-05

Santa Catarina -7,21%

Alagoas -5,47%

Maranhão -5,34%

Bahia -3,95%

Tocantins -3,52%

Aamazonas -3,23%

Piauí -3,22%

Rio Grande do Norte -1,79%

Minas Gerais -1,66%

Mato grosso do Sul -1,62%

Rio Grande do Sul -0,96%

Pará -0,73%

Ceará -0,35%

Sergipe 0,77%

Paraíba 0,96%

Pernambuco 1,03%

Paraná 1,29%

Espírito santo 1,40%

Acre 1,42%

Distrito Federal 1,48%

Mato Grosso 1,58%

São Paulo 1,76%

Rio de Janeiro 1,79%

Roraima 3,24%

Goiás 4,93%

Amapá 5,28%

Roraima 16,84%

Page 49: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

49

GRÁFICO 29: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Pobres entre 2006 e 2005 dos Estados Brasileiros.

5,47%

1,58% 1,79%

3,24%

4,93%5,28%

1,48%

1,42%

1,40%

1,29%1,03%

0,96%0,77%

0,35%

0,73%

0,96%

1,62%

1,66%

1,79%

3,22%

3,23%

3,52%

3,95%

5,34%

7,21%

1,76%

16,84%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

SC AL MA BA TO AM PI RN MG MS RS PA CE SE PB PE PR ES AC DF MT SP RJ RO GO AP RR

Page 50: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

50

IV. EVOLUÇÃO DA RENDA

FAMILIAR PER CAPITA DOS NÃO-

POBRES

(renda de todas as fontes)

Page 51: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

51

IV. A Renda Familiar dos Não-Pobres

A renda familiar per capita média no Brasil, das famílias não pobres, é quase sete vezes

maior que o mesmo indicador utilizado para as famílias pobres. Contudo, a taxa de

crescimento entre os anos de 2006 e 1995 foi de apenas 0,95%, como pode ser

observado na tabela 25. Ou seja, apesar da renda média per capita dos não pobres ser

muito maior que dos não pobres, a taxa de crescimento da renda dos não pobres foi

sensivelmente maior quando observados os períodos de 2006-1995 e 2006-2002. Porém

os não pobres apresentaram uma taxa de crescimento maior da renda média familiar per

capita entre os anos de 2006-2005.

O Gráfico abaixo mostra como o período correspondente ao biênio 2003 e 2004

representa um momento de forte recuperação da renda média per capita dos não pobres.

Vale lembrar que, como foi observado na seção 6.1, esse período também significa um

momento de forte recuperação para os pobres. A diferença é que os pobres viram a

recuperação começar com um ano de antecedência.

No comportamento das regiões metropolitanas impressiona a diferença na trajetória

entre as regiões metropolitanas de Belém, Curitiba e Salvador quando comparadas à

trajetória das regiões metropolitanas de Recife e Brasília. O gráfico 33 ilustra a grande

diferença de trajetória entre esses dois grupos citados. A diferença entre Belém e

Brasília é muito grande.

Convém ressaltar que as variações melhoram seus perfis conforma se aproxima a data

de analise e comparação. As comparações entre os anos de 2006 e 2002 mostram que há

5 regiões metropolitanas com queda da renda e a região em pior situação, Salvador,

apresentou queda de 8,77% menor, em valor absoluto, portanto, que a queda

apresentada pela região metropolitana de Belém que apresentou queda de 18,32% entre

os anos de 2006 e 1995, como pode ser visto na tabela 27.

Nos últimos anos convém exaltar o bom desempenho das regiões metropolitanas de

Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Essa duas regiões metropolitanas apresentar em

considerável crescimento quando se compara o ano de 2006 versus os anos de 1995,

2002 e 2005.

Page 52: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

52

O gráfico acima evidencia o desempenho ruim da região Norte que apresentou queda o

tempo todo. Os poucos momentos onde houve aumento da renda familiar per capita

média podem ser ilustrados como pequenas flutuações a partir do ano anterior, por

exemplo, o aumento que se observa entre os anos de 2006 e 2005, que foi quase dez

vezes menor que o crescimento apresentado pela região Centro-Oeste. Ou seja, mesmo

quando há aumento tem-se um aumento menor que das outras regiões. Durante esse

período a região Norte se moveu do quarto lugar para o último, sendo ultrapassada pela

região Nordeste.

A região Sudeste se manteve a frente de todas as outras, mas a região Sul conseguiu se

aproximar bastante e praticamente empatou no ano de 2004. Porém a região Sudeste

apresentou crescimento mais vigoroso nos últimos anos, como pode ser visto no gráfico

39, e a distância voltou a aumentar.

Todas as regiões, exceto a região Norte, estão melhores em 2006 do que em 1995. A

região que apresentou o melhor desempenho nestes onze anos é região Centro-Oeste,

porém, a partir de 2002, a região Sul apresentou o maior crescimento. Ou seja, a região

Centro-Oeste teve crescimento muito forte entre os anos de 1995 e 2002, como pode ser

observado no gráfico 36.

Page 53: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

53

TABELA 24: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres no

Brasil.: 1995 a 2006

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 674,50 683,70 686,56 683,55 655,91 664,65 661,45 628,74 623,52 642,15 680,90

GRÁFICO 30: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres no

Brasil: 1995 a 2006

674,50

683,55

655,91

661,45

623,52

642,15

680,90

628,74

664,65

686,56683,70

620,00

630,00

640,00

650,00

660,00

670,00

680,00

690,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Page 54: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

54

TABELA 25: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres para

3 Períodos Distintos no Brasil.

Região Var 06-95 Var 06-02 Var 06-05

Brasil 0,95% 2,94% 6,03%

GRÁFICO 31: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres

para 3 Períodos Distintos no Brasil.

0,95%

2,94%

6,03%

Var 06-95 Var 06-02 Var 06-05

Page 55: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

55

TABELA 26: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres nas Regiões Metropolitanas.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Belém 726,13 756,74 700,84 758,16 684,47 625,99 641,44 542,22 556,18 566,05 593,09

Fortaleza 607,50 613,64 621,28 598,20 601,68 663,95 593,97 537,65 593,69 547,88 559,86

Recife 670,54 739,72 691,10 753,74 749,07 774,89 757,94 657,49 757,24 725,45 747,19

Salvador 793,77 834,35 864,28 785,85 784,59 757,55 789,45 695,71 662,65 697,65 720,18

Rio de Janeiro 859,58 899,63 869,35 891,57 818,03 848,58 814,11 814,05 817,52 816,98 909,55

São Paulo 918,81 923,41 927,87 956,92 872,31 887,81 903,53 818,76 780,82 856,82 883,24

Belo Horizonte 717,92 695,87 744,60 708,40 666,35 658,52 684,06 646,60 653,96 672,86 763,43

Curitiba 883,87 849,95 888,45 828,96 800,57 792,63 765,59 705,60 811,93 796,14 790,17

Porto Alegre 920,74 939,29 892,66 928,09 908,10 895,26 880,79 838,37 827,03 879,39 912,94

Brasília 1026,55 1015,43 1097,21 1160,03 1088,46 1067,36 1143,28 1084,00 1077,18 1111,73 1206,29

Page 56: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

56

GRÁFICO 32: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres nas Regiões Metropolitanas.

500,00

600,00

700,00

800,00

900,00

1000,00

1100,00

1200,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Belém Fortaleza Recife Salvador Rio de Janeiro São Paulo Belo Horizonte Curitiba Porto Alegre Brasília

Page 57: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

57

TABELA 27: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres entre

2006 e 1995 das Regiões Metropolitanas

Região Var 06-95

Belém -18,32%

Curitiba -10,60%

Salvador -9,27%

Fortaleza -7,84%

São Paulo -3,87%

Porto Alegre -0,85%

Rio de Janeiro 5,81%

Belo Horizonte 6,34%

Recife 11,43%

Brasília 17,51%

GRÁFICO 33: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 1995

das Regiões Metropolitanas. . Em vermelho, Diminuição e Azul Aumento.

18,32%

10,60%

9,27%

7,84%

3,87%

0,85%

5,81%6,34%

11,43%

17,51%

Belém Curitiba Salvador Fortaleza São Paulo Porto Alegre Rio de

Janeiro

Belo

Horizonte

Recife Brasília

Page 58: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

58

TABELA 28: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 2002

das Regiões Metropolitanas.

Região Var 06-02

Salvador -8,77%

Belém -7,54%

Fortaleza -5,74%

São Paulo -2,25%

Recife -1,42%

Curitiba 3,21%

Porto Alegre 3,65%

Brasília 5,51%

B. Horizonte 11,60%

R. de Janeiro 11,72%

GRÁFICO 34: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres

entre 2006 e 2002: Regiões Metropolitanas.

8,77%

7,54%

5,74%

2,25%

1,42%

3,21%3,65%

5,51%

11,60% 11,72%

Salvador Belém Fortaleza São Paulo Recife Curitiba Porto Alegre Brasília Belo

Horizonte

Rio de

Janeiro

Page 59: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

59

TABELA 29: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres entre

2006 e 2005 das Regiões Metropolitanas.

Região Var 06-05

Curitiba -0,75%

Fortaleza 2,19%

Recife 3,00%

São Paulo 3,08%

Salvador 3,23%

Porto Alegre 3,81%

Belém 4,78%

Brasília 8,51%

R. de Janeiro 11,33%

B. Horizonte 13,46%

GRÁFICO 35: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 2002

das Regiões Metropolitanas.

0,75%

2,19%

3,00% 3,08% 3,23%3,81%

4,78%

8,51%

11,33%

13,46%

Curitiba Fortaleza Recife São Paulo Salvador Porto Alegre Belém Brasília Rio de

Janeiro

Belo

Horizonte

Page 60: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

60

TABELA 30: Trajetória Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres: Regiões Brasileiras.

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte 599,95 582,82 595,38 575,94 554,80 551,21 558,06 506,38 506,38 507,60 510,91

Nordeste 526,26 543,84 542,39 538,28 528,40 521,42 516,37 495,23 506,77 498,89 530,25

Sudeste 740,04 744,94 750,75 746,67 708,70 728,56 724,95 683,50 668,78 702,80 753,53

Sul 688,61 692,39 681,93 687,69 676,70 678,65 663,92 656,85 667,38 683,90 727,62

Centro-Oeste 605,47 637,12 656,20 670,47 627,12 643,94 672,84 616,16 624,70 646,34 680,65

GRÁFICO 36: Trajetória da Renda Familiar Per Capita Média das Regiões Brasileiras.

558,06

724,95

683,90

637,12

656,20

670,47

627,12

643,94 646,34

599,95

551,21554,80

575,94

595,38582,82

510,91

507,60506,38506,38

530,25

498,89506,77495,23516,37521,42

528,40538,28542,39543,84526,26

740,04

744,94

750,75746,67

708,70

728,56

683,50

753,53

702,80

668,78

727,62

667,38656,85663,92

678,65

676,70

687,69

681,93

692,39

688,61680,65

624,70616,16

672,84

605,47

490,00

540,00

590,00

640,00

690,00

740,00

790,00

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Page 61: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

61

TABELA 31: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres entre

2006 e 1995: Regiões Brasileiras.

Região Var 06-95

Norte -14,84%

Nordeste 0,76%

Sudeste 1,82%

Sul 5,67%

Centro-Oeste 12,42%

GRÁFICO 37: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 1995

das Regiões Brasileiras.

14,84%

0,76%

1,82%

5,67%

12,42%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

N NE SE S CO

Page 62: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

62

TABELA 32: Variação da Renda Familiar Per Capita Média Entre 2006 e 2002 das

Regiões Brasileiras.

Região Var 06-02

Norte -8,45%

Centro-Oeste 1,16%

Nordeste 2,69%

Sudeste 3,94%

Sul 9,59%

GRÁFICO 38: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres

entre 2006 e 2002: Regiões Brasileiras

8,45%

1,16%

2,69%

3,94%

9,59%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

N CO NE SE S

Page 63: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

63

TABELA 33: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres entre

2006 e 2005: Regiões Brasileiras.

Região Var 06-05

Norte 0,65%

Centro-Oeste 5,31%

Nordeste 6,29%

Sul 6,39%

Sudeste 7,22%

GRÁFICO 39: Variação da Renda Familiar Per Capita Média dos Não-Pobres

entre 2006 e 2005: Regiões Brasileiras

0,65%

5,31%

6,29% 6,39%

7,22%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

N CO NE S SE

Page 64: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

64

IV. EVOLUÇÃO DA

DESIGUALDADE DE RENDA

(renda familiar per capita: todas as fontes)

Page 65: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

65

IV. EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE: ÍNDICE DE GINI

O índice de Gini mostra a situação da distribuição e da concentração de renda. O gráfico

42 mostra a evolução do Gini para o Brasil, que continua a tendência de redução da

desigualdade que se iniciou em 1998 e teve uma acentuação na queda em 2002 e

manteve o mesmo padrão de queda até 2006, ou seja, no período de 1995 a 1998 o

índice de Gini se manteve constante em 0,606, de 1998 a 2002 a taxa de queda no índice

de Gini foi de 0,5% ao ano, no período de 2002 a 2006 a redução no Gini foi de 1,1% ao

ano, o total da queda no período de 1995 a 2002 foi de 6,16%.

A região Sul se destaca na redução da desigualdade apresentando o menor índice de

Gini em Erro! Fonte de referência não encontrada., 0,5110. No período de 1995 a

2006 a redução total foi de 10,07%, enquanto a região Nordeste apresenta o maior Gini

em 2006, 0,5843, e teve uma redução de 4,72% de 1995 a 2005. O Nordeste ainda

continua sendo a região mais desigual, com ênfase para a desigualdade na zona urbana,

que suplanta a desigualdade rural em quase 20%.

Na comparação entre os resultados dos governos FHC e Lula, constata-se que durante

este último período a queda na desigualdade foi mais intensa, com redução anual média

de 1,15% contra 0,25% do período FHC. Para o Nordeste, a queda total nos subperíodos

foi de 2,08% durante o governo Lula contra 1,08 % durante o governo do FHC.

Numa análise dos resultados para os estados brasileiros, o gráfico 46 mostra que a

desigualdade no estado do Ceará teve uma queda significativa (5,28%) no ano de 2006,

perdendo somente para os estados do Rio Grande do Norte (6,54%), Goiás (8,00%) e

Amapá (8,69%). Tal redução foi mais intensa durante os anos do governo FHC (4,33

%) do que do governo Lula (3,63 %). Nos últimos 11 anos, a desigualdade no Ceará

caiu mais de 10%, superando a queda média observada para todo o Nordeste.

Page 66: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

66

O gráfico 42 ilustra o resultado da região metropolitana de Fortaleza, fazendo um

comparativo com o Brasil, Nordeste e Ceará. Apesar da renda ser mais concentrada em

todo o estado do Ceará, a trajetória de queda do Gini de Fortaleza tem mesma

intensidade.

TABELA 34: Índice de Gini – Regiões Brasileiras.

UNIDADE 2006

Brasil 0,5682

Norte 0,5383

Nordeste 0,5843

Centro-Oeste 0,5665

Sudeste 0,5404

Sul 0,5110

GRÁFICO 40: Índice de Gini em 2006: Regiões Brasileiras

0,5682

0,5383

0,5843

0,5665

0,5404

0,5110

0,4600

0,4800

0,5000

0,5200

0,5400

0,5600

0,5800

0,6000

2006

BRASIL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

Page 67: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

67

TABELA 35: Índice de Gini - Evolução 1995, 1998, 2002 & 2006.

Região 1995 1998 2002 2006

Brasil 0,606 0,606 0,595 0,568

Nordeste 0,613 0,620 0,607 0,584

Ceará 0,627 0,628 0,600 0,559

Fortaleza 0,610 0,612 0,611 0,569

GRÁFICO 41: Índice de Gini - Evolução 1995, 1998, 2002 & 2006.

0,607

0,584

0,627 0,628

0,600

0,559

0,611

0,5690,568

0,595

0,6060,606

0,620

0,6130,6120,610

0,520

0,540

0,560

0,580

0,600

0,620

0,640

1995 1998 2002 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

Page 68: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

68

GRÁFICO 42: Índice de Gini - Evolução 1995, 1998, 2002 & 2006.

0,584

0,559

0,568

0,595

0,6060,606

0,607

0,6200,613

0,600

0,6280,627

0,569

0,611

0,6120,610

0,550

0,560

0,570

0,580

0,590

0,600

0,610

0,620

0,630

0,640

1995 1998 2002 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

TABELA 36: Queda Total na Desigualdade (1995-2006).

Unidade 2006-1995

Brasil 6,16%

Norte 9,64%

Nordeste 4,72%

Centro-Oeste 3,71%

Sudeste 5,33%

Sul 10,07%

GRÁFICO 43: Queda Total na Desigualdade (1995-2006).

6,16%

9,64%

4,72%

3,71%

5,33%

10,07%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Page 69: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

69

TABELA 37: Índice de Gini em 2006:Estados Brasileiros

UF GINI

Amapá 0,441

Amazonas 0,476

Santa Catarina 0,486

Goiás 0,511

Pará 0,515

São Paulo 0,518

Rio Grande do Sul 0,518

Mato Grosso 0,520

Paraná 0,523

Espírito santo 0,525

Tocantins 0,527

Minas Gerais 0,530

Mato Grosso do Sul 0,531

Rio de Janeiro 0,533

Rondônia 0,538

Sergipe 0,542

Ceará 0,545

Rio Grande do Norte 0,549

Bahia 0,549

Acre 0,556

Paraíba 0,559

Roraima 0,561

Pernambuco 0,571

Maranhão 0,587

Distrito Federal 0,589

Alagoas 0,592

Piauí 0,607

Page 70: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

70

GRÁFICO 44: Índice de Gini em 2006: Estados Brasileiros.

0,441

0,6070,5920,589

0,587

0,5710,561

0,5590,556

0,5490,549

0,5450,542

0,5380,533

0,531

0,530

0,5270,525

0,523

0,520

0,518

0,518

0,515

0,511

0,4860,476

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

AP AM SC GO PA SP RS MT PR ES TO MG MS RJ RO SE CE RN BA AC PB RR PE MA DF AL PI

Page 71: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

71

TABELA 38: Índice de Gini em 2006: Brasil & Regiões

UF GINI

Brasil 0,551

Norte 0,517

Nordeste 0,561

Centro-Oeste 0,570

Sudeste 0,531

Sul 0,515

GRÁFICO 45: Índice de Gini em 2006: Brasil & Regiões

0,551

0,517

0,561

0,570

0,531

0,515

0,480

0,490

0,500

0,510

0,520

0,530

0,540

0,550

0,560

0,570

0,580

Br N NE CO SE S

Page 72: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

72

TABELA 39: Evolução na Desigualdade (2005-2006).

Estado 2006-2005

Amapá -8,69%

Goiás -8,00%

Rio Grande do Norte -6,54%

Ceará -5,28%

Espírito Santo -4,17%

Roraima -4,04%

Paraná -3,37%

Paraíba -2,63%

Tocantins -2,30%

São Paulo -1,62%

Pará -1,54%

Pernambuco -0,90%

Rio Grande do Sul -0,80%

Rio de Janeiro -0,12%

Distrito Federal -0,04%

Minas Gerais -0,01%

Amapá 0,36%

Bahia 0,38%

Mato Grosso do Sul 0,39%

Sergipe 1,02%

Santa Catarina 1,07%

Piauí 1,09%

Acre 1,22%

Mato Grosso 1,52%

Roraima 3,52%

Alagoas 9,49%

Maranhão 13,00%

Page 73: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

73

GRÁFICO 46: Evolução na Desigualdade (2005-2006).

8.00%

6.54%

5.28%

4.04%

3.37%

1.62% 1.52%

3.52%

9.49%

13.00%

8.69%

1.22%1.09%

1.07%1.02%

0.39%0.38%

0.36%

0.04%

0.01%0.12%

0.80%0.90%

1.54%2.30%2.63%

4.17%

0.00%

2.00%

4.00%

6.00%

8.00%

10.00%

12.00%

14.00%

AP GO RN CE ES RO PR PB TO SP PA PE RS RJ DF MG AM BA MS SE SC PI AC MT RR AL MA

Page 74: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

74

V. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES

DE POBREZA CONSIDERANDO AS

LINHAS DO IPEA E FGV

(renda familiar per capita: todas as fontes)

Page 75: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

75

VI. Evolução dos Índices de Pobreza Considerando Diferentes Linhas

A proporção de pobres é determinada a partir de duas linhas de pobreza: uma que é

utilizada pelo IPEA e tem como referência ½ salário mínimo em 2006 (R$ 175,00) e

outra utilizada pelo Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de

Janeiro, que corresponde ao consumo de 2.288 calorias1.

Os gráficos 47 e 49 ilustram, respectivamente, a evolução da proporção de pobres e de

indigentes no período de 1995 a 2006 para o Brasil, Nordeste, Ceará e região

metropolitana de Fortaleza. Tanto na proporção de pobres quanto na proporção de

indigentes, houve queda, apesar de ocorrerem variações positivas e negativas durante o

período.

Além de mostrarem a evolução os gráficos 47 e 49 dão a difícil situação da região

Nordeste e do Ceará que possuem, proporcionalmente, quase o dobro de pobres e

indigentes que o Brasil. Enquanto o Brasil tem a proporção de 0,311 de pobres e 0,199

de indigentes a região Nordeste tem 0,528 de pobres e 0,372 indigentes.

As tabelas 40 e 41 mostram, respectivamente, a redução de indigentes e de pobres nos

estados brasileiros entre 2005 e 2006. Roraima se destaca por ter sido o estado que mais

reduziu, proporcionalmente, a quantidade de pobres e indigentes. Santa Catarina foi o

que menos reduziu a quantidade de indigentes e o Amapá foi o que menos reduziu a

quantidade de pobres. O Ceará teve um dos melhores desempenhos na redução de

indigentes, ficou em quinto com uma redução de 0,07 pontos percentuais, e teve uma

posição mediana na redução de pobres, com uma redução de 0,046 pontos percentuais.

1 Por ser a quantidade mínima de caloria que um indivíduo necessita para sobreviver essa linha é mais

conhecida como linha de indigência.

Page 76: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

76

TABELA 40: Trajetória da Proporção de Pobres (Linha IPEA)

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 0,394 0,387 0,391 0,380 0,395 0,389 0,385 0,395 0,377 0,352 0,311

Nordeste 0,638 0,636 0,644 0,622 0,634 0,630 0,621 0,636 0,614 0,583 0,528

Ceará 0,625 0,644 0,640 0,607 0,629 0,606 0,588 0,603 0,599 0,549 0,503

Fortaleza 0,436 0,448 0,444 0,434 0,466 0,481 0,450 0,488 0,480 0,390 0,371

GRÁFICO 47: Trajetória da Proporção de Pobres (Linha IPEA).

0,394 0,3910,380

0,395

0,377

0,352

0,6300,621

0,636

0,614

0,583

0,6250,607 0,606

0,5880,599

0,4440,434

0,4660,481

0,450

0,480

0,3900,395

0,3850,3890,387

0,311

0,6340,622

0,638 0,644

0,636

0,5280,549

0,6030,6290,640

0,644

0,503

0,436

0,448

0,488

0,371

0,300

0,350

0,400

0,450

0,500

0,550

0,600

0,650

0,700

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

Page 77: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

77

GRÁFICO 48: Proporção de Pobres (Linha IPEA).

0,311

0,583

0,528

0,503

0,3710,352

0,385

0,3800,394

0,6210,622

0,638

0,549

0,588

0,6070,625

0,390

0,450

0,434

0,436

0,300

0,350

0,400

0,450

0,500

0,550

0,600

0,650

0,700

1995 1998 2002 2005 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

Page 78: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

78

TABELA 41: Proporção de Pobres (Linha FGV).

Região 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil 0,281 0,278 0,278 0,264 0,278 0,271 0,262 0,277 0,255 0,232 0,199

Nordeste 0,495 0,497 0,512 0,469 0,490 0,479 0,471 0,492 0,458 0,425 0,372

Ceará 0,515 0,521 0,535 0,486 0,502 0,475 0,467 0,477 0,466 0,431 0,365

Fortaleza 0,328 0,332 0,337 0,315 0,346 0,363 0,333 0,366 0,345 0,294 0,239

GRÁFICO 49: Proporção de Pobres (Linha FGV).

0,495

0,469

0,4920,502

0,2320,255

0,277

0,199

0,262

0,2710,278

0,264

0,2780,2780,281

0,5120,497

0,3720,425

0,458

0,471

0,4790,490 0,477

0,486

0,5350,5210,515

0,365

0,431

0,466

0,467

0,475

0,294

0,3450,366

0,333

0,3630,3460,337

0,315

0,239

0,328

0,332

0,180

0,230

0,280

0,330

0,380

0,430

0,480

0,530

0,580

1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

Page 79: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

79

TABELA 42: Proporção de Pobres (Linha FGV)

Região 1995 1998 2002 2005 2006

Brasil 0,281 0,264 0,262 0,232 0,199

Nordeste 0,495 0,469 0,471 0,425 0,372

Ceará 0,515 0,486 0,467 0,431 0,365

Fortaleza 0,328 0,315 0,333 0,294 0,239

GRÁFICO 50: Proporção de Pobres (Linha FGV).

0,199

0,239

0,262

0,232

0,281

0,264

0,3720,425

0,4710,4690,495

0,365

0,431

0,4670,486

0,515

0,333

0,294

0,3150,328

0,185

0,235

0,285

0,335

0,385

0,435

0,485

0,535

1995 1998 2002 2005 2006

Brasil Nordeste Ceará Fortaleza

Page 80: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

80

TABELA 43: Redução na Proporção de Pobres em pontos percentuais (2005-2006)

FGV.

Estados % pontos percentuais

Santa Catarina -0,01

São Paulo -0,02

Rio de Janeiro -0,02

Rio Grande do Sul -0,02

Mato Grosso -0,03

Maranhão -0,03

Distrito Federal -0,03

Paraná -0,03

Minas Gerais -0,03

Amapá -0,03

Amazonas -0,03

Pará -0,04

Tocantins -0,04

Goiás -0,04

Mato Grosso do Sul -0,04

Bahia -0,05

Espírito Santo -0,05

Pernambuco -0,05

Sergipe -0,05

Rio Grande do Norte -0,05

Acre -0,06

Alagoas -0,06

Ceará -0,07

Roraima -0,07

Piauí -0,07

Paraíba -0,08

Roraima -0,13

Page 81: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

81

GRÁFICO 51: Redução na Proporção de Pobres em pontos percentuais (2005-2006) – FGV

0,01

0,020,02 0,02

0,03 0,030,03 0,03 0,03 0,03 0,03

0,04 0,04 0,04 0,040,05 0,05 0,05 0,05 0,05

0,06

0,06 0,07 0,07

0,07

0,08

0,13

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

SC SP RJ RS MT MA DF PR MG AP AM PA TO GO MS BA ES PE SE RN AC AL CE RO PI PB RR

Page 82: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

82

TABELA 44: Redução na Proporção de Pobres em pontos percentuais (2005-2006)

IPEA.

Estados % pontos percentuais

Amapá -2.15

Amazonas -2.81

Rio Grande do Sul -3.01

São Paulo -3.07

Rio de Janeiro -3.09

Mato Grosso -3.21

Santa Catarina -3.56

Minas Gerais -3.74

Pernambuco -3.80

Paraná -4.22

Distrito Federal -4.25

Acre -4.36

Ceará -4.57

Goiás -4.79

Maranhão -4.97

Sergipe -5.09

Espírito Santo -5.38

Roraima -5.42

Mato Grosso do Sul -5.47

Bahia -5.94

Alagoas -6.45

Piauí -6.63

Tocantins -6.80

Paraíba -7.00

Rio Grande do Norte -7.27

Pará -10.92

Roraima -11.22

Page 83: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

83

GRÁFICO 52: Redução na Proporção de Pobres em pontos percentuais (2005-2006) – IPEA

2.150

11.220

10.920

7.2707.000

6.800

6.6306.450

5.940

5.4705.420

2.810

3.0103.070

3.0903.210

3.560

3.740

3.8004.220

4.2504.360

4.5704.790

4.9705.090

5.380

0.000

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

AP AM RS SP RJ MT SC MG PE PR DF AC CE GO MA SE ES RO MS BA AL PI TO PB RN PA RR

Page 84: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

84

VI. RELAÇÃO ENTRE A RENDA

APROPRIADA ENTRE RICOS E

POBRES

Page 85: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

85

VI Proporção entre Ricos e Pobres

Esse capítulo deixa bem claro a severidade da desigualdade e concentração de renda no

Brasil. A tabela 45 apresenta a parcela apropriada pelas famílias, em 1995 os 40% mais

pobres detinham 7,65% da renda enquanto os 10% mais ricos se apropriavam de 48,01%

da renda, esse situação melhorou em 2006, onde 9,17% da renda estava na mão dos 40%

mais pobres e 44,87% na mão dos 10% mais ricos. A evolução é representada no gráfico

Erro! Fonte de referência não encontrada., onde visualmente percebe-se uma leve

convergência entre as rendas, mas ainda muito pequena para reduzir a concentração da

renda.

A região Sul novamente tem as melhores medidas, mas muito longe dos índices ideais,

como foi evidenciado na tabela 50. A região Centro-Oeste foi a mais desigual, já a região

Nordeste foi a segunda mais desigual de acordo com a tabela 46. Além de ser muito

concentrada, os 40% mais pobres adquiriram pouca renda de 1995 a 2006, o gráfico

Erro! Fonte de referência não encontrada. ilustra a evolução da região Nordeste, onde

a queda na renda dos 10% mais ricos foi maior que o aumento de renda dos 40% mais

pobres, ou seja, a região Nordeste mostra a estagnação da renda os pobres.

Page 86: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

86

TABELA 45: Parcela Apropriada Pelas Famílias Como Proporção da Renda de

Todas as Famílias - Brasil.

Parcela da População

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 7,65% 8,09% 8,89% 9,17%

10% Mais Ricos 48,01% 47,22% 45,41% 44,87%

GRÁFICO 53: Parcela Apropriada Pelas Famílias Como Proporção da Renda de

Todas as Famílias - Brasil.

9,17%

44,87%

8,89%8,09%7,65%

48,01% 47,22%45,41%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 10% Mais Ricos

Page 87: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

87

TABELA 46: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Nordeste.

Parcela da População

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 8,16% 8,33% 8,99% 8,98%

10% Mais Ricos 50,65% 50,05% 47,38% 47,56%

GRÁFICO 54: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Nordeste.

0,0898

0,4756

0,08990,08330,0816

0,50650,5005

0,4738

0,0000

0,1000

0,2000

0,3000

0,4000

0,5000

0,6000

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 10% Mais Ricos

Page 88: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

88

TABELA 47: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Norte

Parcela da População

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 8,51% 8,46% 10,34% 10,59%

10% Mais Ricos 47,93% 46,48% 43,25% 42,33%

GRÁFICO 55: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Norte

0,1059

0,4233

0,0851

0,08460,1034

0,43250,4648

0,4793

0,0000

0,0500

0,1000

0,1500

0,2000

0,2500

0,3000

0,3500

0,4000

0,4500

0,5000

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 10% Mais Ricos

Page 89: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

89

TABELA 48: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Centro-Oeste

Parcela da População

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 8,77% 8,52% 9,39% 9,95%

10% Mais Ricos 47,11% 48,63% 46,86% 45,89%

GRÁFICO 56: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Centro-Oeste.

9,95%

45,89%

8,77% 8,52% 9,39%

46,86%48,63%47,11%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 10% Mais Ricos

Page 90: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

90

TABELA 49: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Sudeste

Parcela da População

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 9,11% 9,38% 10,33% 10,58%

10% Mais Ricos 44,93% 44,41% 43,50% 42,78%

GRÁFICO 57: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Sudeste

10,58%

42,78%

10,33%9,38%9,11%

44,93% 44,41% 43,50%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 10% Mais Ricos

Page 91: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E … · uo universidade federal do cearÁ – ufc curso de pÓs-graduaÇÃo em economia – caen nº 02 relatÓrio de pesquisa evoluÇÃo

91

TABELA 50: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Sul.

Parcela da População

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 9,40% 10,66% 11,19% 11,60%

10% Mais Ricos 44,77% 41,65% 40,38% 39,80%

GRÁFICO 58: Parcela Apropriada Pelas Famílias como Proporção da Renda de

Todas as Famílias – Sul.

11,60%

39,80%

11,19%10,66%9,40%

44,77%41,65% 40,38%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

1995 2002 2005 2006

40% Mais Pobres 10% Mais Ricos