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Rev Saúde Pública 2007;41(3):453-60 Pedro Curi Hallal Samuel de Carvalho Dumith Juliano Peixoto Bastos Felipe Fossati Reichert Fernando Vinholes Siqueira Mario Renato Azevedo Programa de Pós-graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil Correspondência | Correspondence: Pedro Curi Hallal Programa de Pós-graduação em Epidemiologia Universidade Federal de Pelotas Av. Duque de Caxias 250, 3º piso 96030-002 Pelotas, RS, Brasil E-mail: [email protected] Recebido: 17/5/2006 Revisado: 2/11/2006 Aprovado: 7/2/2007 Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil: revisão sistemática Evolution of the epidemiological research on physical activity in Brazil: a systematic review RESUMO OBJETIVO: Descrever a evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura, realizada em bases de dados eletrônicas (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central e High Wire), em periódicos nacionais não indexados, por busca especíca por autores e contato com pesquisadores. A seleção dos artigos teve como critérios de inclusão: amostra representativa de alguma população denida; tamanho da amostra de pelo menos 500 indivíduos; coleta de dados realizada no Brasil; mensuração de atividade física e relato dos resultados com base nessa variável. RESULTADOS: Foram incluídos 42 estudos. O primeiro artigo foi publicado em 1990, observando-se tendência de aumento de publicações a partir de 2000. Foi detectada disparidade regional nas publicações, com concentração de estudos nas regiões Sudeste e Sul. A maioria dos estudos (93%) utilizou questionários como instrumentos de pesquisa, cujos conteúdos variaram, assim como as denições operacionais de sedentarismo, dicultando a comparação dos resultados. CONCLUSÕES: Embora a literatura em epidemiologia da atividade física venha crescendo quantitativamente no Brasil, limitações metodológicas dificultam a comparação entre os estudos, tornando a padronização de instrumentos e denições essenciais para o avanço cientíco da área. DESCRITORES: Atividade motora. Exercício. Estudos epidemiológicos. Brasil. Revisão [Tipo de publicação]. Revisão Sistemática | Systematic Review

Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

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Page 1: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Rev Saúde Pública 2007;41(3):453-60

Pedro Curi Hallal

Samuel de Carvalho Dumith

Juliano Peixoto Bastos

Felipe Fossati Reichert

Fernando Vinholes Siqueira

Mario Renato Azevedo

Programa de Pós-graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil

Correspondência | Correspondence:Pedro Curi HallalPrograma de Pós-graduação em EpidemiologiaUniversidade Federal de PelotasAv. Duque de Caxias 250, 3º piso96030-002 Pelotas, RS, BrasilE-mail: [email protected]

Recebido: 17/5/2006Revisado: 2/11/2006Aprovado: 7/2/2007

Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil: revisão sistemática

Evolution of the epidemiological research on physical activity in Brazil: a systematic review

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil.

MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura, realizada em bases de dados eletrônicas (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central e High Wire), em periódicos nacionais não indexados, por busca especí ca por autores e contato com pesquisadores. A seleção dos artigos teve como critérios de inclusão: amostra representativa de alguma população de nida; tamanho da amostra de pelo menos 500 indivíduos; coleta de dados realizada no Brasil; mensuração de atividade física e relato dos resultados com base nessa variável.

RESULTADOS: Foram incluídos 42 estudos. O primeiro artigo foi publicado em 1990, observando-se tendência de aumento de publicações a partir de 2000. Foi detectada disparidade regional nas publicações, com concentração de estudos nas regiões Sudeste e Sul. A maioria dos estudos (93%) utilizou questionários como instrumentos de pesquisa, cujos conteúdos variaram, assim como as de nições operacionais de sedentarismo, di cultando a comparação dos resultados.

CONCLUSÕES: Embora a literatura em epidemiologia da atividade física venha crescendo quantitativamente no Brasil, limitações metodológicas dificultam a comparação entre os estudos, tornando a padronização de instrumentos e de nições essenciais para o avanço cientí co da área.

DESCRITORES: Atividade motora. Exercício. Estudos epidemiológicos. Brasil. Revisão [Tipo de publicação].

Revisão Sistemática | Systematic Review

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ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the evolution of the epidemiological research on physical activity in Brazil.

METHODS: A systematic review of the literature was carried out in electronic databases (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central and High Wire), non-indexed Brazilian journals, query by speci c authors, and contact with other researchers. The inclusion criteria were: the sample should be representative of a de ned population; sample size equal to or greater than 500 individuals; data collection in Brazil; measurement of physical activity; and report of data on this variable.

RESULTS: A total of 42 studies were reviewed. The rst study was published in 1990, and there has been a clear growth in the number of publications since 2000. Great regional disparities were seen and most studies were carried out in the Southeast and South regions. Almost all studies (93%) used questionnaires but operational de nitions of sedentary lifestyle and questionnaires used varied markedly across studies preventing result comparisons.

CONCLUSIONS: Although the literature on physical activity in Brazil has quantitatively increased, methodological limitations make it dif cult to compare study results. Therefore, standardization of instruments and de nitions is essential for the improvement of scienti c knowledge in the area.

KEYWORDS: Motor activity. Exercise. Epidemiologic studies. Brazil. Review [Publication Type].

As mudanças ocorridas nos per s de morbimortali-dade nas últimas décadas geraram crescente interesse cientí co pelos fatores associados às doenças crônicas. O sedentarismo, fator de risco para essas doenças,2,50 apresenta prevalência elevada em vários países.27 Es-tudos epidemiológicos indicam que grande parcela da população não atinge as recomendações atuais quanto a prática de atividades físicas.19 Estudos que avaliam apenas as atividades físicas realizadas no tempo de lazer encontram prevalências de sedentarismo ainda mais elevadas.1,7,32 Diante desse quadro, a Organização Mundial da Saúde incluiu a atividade física na agenda mundial de saúde pública, lançando a Estratégia Global de Alimentação, Atividade Física e Saúde.

A literatura internacional relacionada à epidemiologia da atividade física vem apresentando rápido crescimen-to nas últimas décadas. Uma busca na base de dados Medline/PubMed por artigos contendo o termo �“phy-sical activity�” no título ou resumo mostra crescimento marcante desde 1950 (Tabela 1). De 1950 a 1999, foram publicados 19.956 artigos contendo o termo �“physical activity�” no título ou resumo. Apenas na primeira me-tade da década atual, encontraram-se mais de 13.000 artigos já publicados, utilizando-se o mesmo critério de busca. O percentual de artigos contendo o termo �“physical activity�” em relação ao total de artigos na base de dados também vem aumentando nas últimas décadas. No Brasil, a produção de conhecimento cien-

INTRODUÇÃO

Tabela 1. Número de estudos brasileiros na base de dados Medline/PubMed com o termo “physical activity” no título ou resumo no período de 1950-1999.

Década Número (%) de estudos contendo o termo “physical activity” no título ou resumo

Número total de estudos na base de dados

1950-1959 55 (0,01%) 1.033.666

1960-1969 244 (0,02%) 1.597.591

1970-1979 1.744 (0,07%) 2.400.912

1980-1989 5.220 (0,16%) 3.225.084

1990-1999 12.693 (0,30%) 4.289.656

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tí co na área de epidemiologia da atividade física foi iniciada mais tardiamente. O primeiro estudo nacional com amostras populacionais incluindo a atividade física como variável principal somente foi publicado em 1990.40

O objetivo do presente artigo foi apresentar a evolução da literatura em epidemiologia da atividade física no Brasil por meio de metodologia de revisão sistemática. Discutem-se as de nições operacionais de sedentarismo adotadas pelos estudos, os métodos utilizados para men-suração da atividade física, as faixas etárias estudadas, a distribuição geográ ca das pesquisas e os resultados básicos. Também apresentam-se as lacunas detectadas no conhecimento e conseqüentes recomendações para futuras investigações.

MÉTODOS

A revisão sistemática da literatura foi realizada em ba-ses de dados eletrônicas, busca manual em periódicos brasileiros não indexados, busca especí ca por autores e contato com pesquisadores. Foram incluídos artigos de pesquisa de um ou mais domínios da atividade física (lazer, deslocamentos, atividades domésticas e ocupa-cionais), conhecimento sobre atividade física ou nível de aptidão física. Além disso, os artigos selecionados deveriam preencher os seguintes critérios: ter como base a análise de dados coletados no Brasil, amostra de indivíduos maior ou igual a 500, amostra represen-tativa da população de nida e data de publicação até 30/6/2005 (sem data inicial). Artigos de revisão, teses e dissertações não foram incluídos.

A busca eletrônica foi conduzida nas seguintes bases de dados: Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central e High Wire. Foram utilizados os seguintes descritores, em idioma português e sua cor-respondência em inglês: �“atividade física�”, �“exercício�”, �“aptidão física�”, �“sedentarismo�”, �“inatividade física�”, �“atividade motora�”. Para restringir a busca por artigos cuja coleta de dados foi conduzida no Brasil, os seguin-tes descritores, em língua portuguesa e inglesa, foram usados em combinação com os apresentados acima: �“Brasil�”, �“brasileiros�”. Uma análise inicial foi realizada com base nos títulos dos manuscritos; nos resumos de todos os artigos que preenchiam os critérios de inclusão ou que não permitiam se ter certeza de que deveriam ser excluídos. Após análise dos resumos, todos os artigos selecionados foram obtidos na íntegra e posteriormente examinados de acordo com os critérios de inclusão es-tabelecidos. Todos os processos de seleção e avaliação de artigos foram realizados por pares.

Após de nição de quais estudos seriam incluídos com base na busca eletrônica, foram realizadas buscas pelo nome do primeiro autor dos artigos selecionados, visan-do a localizar outras publicações que preenchessem os

critérios de inclusão. Alguns periódicos não indexados ou com indexação recente foram examinados manual-mente: Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Revista Baiana de Educação Física, Revista do Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte, Revista Brasileira de Ciência e Movimento e Revista Kinesis.

Um quadro inicial foi preenchido com informações metodológicas relevantes de todos os artigos incluídos na revisão. Os autores desses artigos foram contatados para con rmação dos dados apresentados e questiona-dos sobre outras publicações que ainda não haviam sido incluídas na revisão; 92,9% dos autores responderam à mensagem eletrônica enviada.

Diversos termos foram empregados nos artigos para de- nir as pessoas com níveis de atividade física abaixo das recomendações atuais, como por exemplo: inatividade física, baixa atividade física, sedentarismo, atividade física insu ciente. Contudo, optou-se por utilizar o termo sedentarismo ao longo do trabalho para sumarizar todas essas denominações.

RESULTADOS

Combinando-se todos os métodos de busca, foram identi cados 42 artigos preenchendo os critérios de inclusão. A Figura 1 mostra o número de artigos na área da epidemiologia da atividade física, publicados por ano. Na primeira década (1990�–1999), foram identi cados nove estudos, com aumento expressivo a partir de 2000.

A Tabela 2 descreve os 42 estudos em relação aos seguintes aspectos: primeiro autor, ano de publicação, faixa etária, tamanho de amostra e local de coleta de dados. No que se refere às faixas etárias, apenas três estudos incluíram somente crianças, outros três exclu-sivamente adolescentes e apenas um avaliou somente os idosos. A maior parte dos estudos incluiu pessoas de diversas faixas etárias e o grupo etário de adultos foi o mais estudado.

Foi observada disparidade regional nas publicações, a maioria dos estudos foram realizados nas regiões Su-deste (43%) e Sul (36%) e os demais foram distribuídos entre as regiões Nordeste (11%), Norte (5%) e Centro-Oeste (5%). Estudos com coleta de dados exclusiva na região Nordeste foram publicados apenas em 2005. Não foram encontrados estudos com dados exclusivamente coletados nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Dos 42 estudos identi cados, 17 incluíram a atividade física (ou aptidão física) como variável dependente principal, 18 como um desfecho junto com outros (ge-ralmente estudos sobre prevalência de fatores de risco para doenças crônicas) e sete utilizaram a atividade física como variável de exposição.

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A prevalência de sedentarismo diferiu amplamente entre os estudos, variando conforme o instrumento utilizado, a localização do estudo e a composição da amostra. A prevalência de sedentarismo entre os estudos oscila de 26,7%22 a 78,2%39 considerando a atividade física em dois ou mais domínios. Quando considerada apenas a atividade física realizada no tempo de lazer, esta prevalência varia de 55,3%44 a 96,7%.32

DISCUSSÃO

Constatou-se que em nenhum momento histórico a prática de atividades físicas esteve tão presente na agenda de saúde pública e no debate acadêmico da área da saúde como nos últimos anos. No entanto, são apontados diversos desa os, principalmente no que se refere à metodologia dos estudos.

Alguns aspectos metodológicos da presente revisão devem ser considerados. Não existe uma de nição operacionalmente simples do que seja um estudo epide-miológico. Por isso, foi necessário estabelecer critérios contidos nos conceitos de epidemiologia para auxílio na identi cação dos estudos. Por exemplo, um dos critérios essenciais do estudo epidemiológico é fazer inferências para uma população de nida.42 Estudos com amostras inferiores a 500 pessoas ou que não representavam uma população definida foram excluídos, embora tamanho de amostra não garanta representatividade. Alguns estudos que poderiam ser classi cados como epidemiológicos foram excluídos somente devido ao critério de tamanho da amostra.10 Optou-se por excluir um estudo no qual ser sedentário era um dos critérios de inclusão.46

Outra de nição operacional adotada foi a exclusão de monogra as, dissertações e teses. Apesar de fazerem

Em relação ao método de mensuração de atividade física, quase todos os estudos (93%) utilizaram questio-nários. Entre os 39 estudos que utilizaram questionários, 69% foram conduzidos com instrumentos criados pelos autores. O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) foi o instrumento mais freqüentemente utilizado (sete estudos).

A análise dos domínios da atividade física também dife-riu entre os estudos. Seguindo a tendência da literatura internacional, o lazer é o domínio mais freqüentemente investigado. Entretanto, observa-se crescente interesse pelas atividades físicas realizadas como meio de deslo-camento, trabalho e atividades domésticas, analisadas de forma separada ou formando um escore geral de atividades físicas. Na presente revisão, 20 artigos ava-liaram exclusivamente a atividade física realizada no período de lazer, nove avaliaram a prática de ativida-des físicas total (nos quatro domínios), dez avaliaram combinações entre os domínios, dois investigaram aptidão física e um avaliou o nível de conhecimento sobre atividade física.

Entre os 32 estudos que de niram sedentarismo (ou qualquer outro termo para denominar as pessoas com baixos níveis de atividade física), foram identi cadas 26 formas diferentes de operacionalização desta variável. O critério mais utilizado para a de nição de sedentaris-mo foi prática de atividades físicas inferior a 150 min por semana (quatro estudos), estando de acordo com as recomendações atuais quanto à prática de atividade física entre adultos.36 Os demais critérios utilizados combinaram diferentes freqüências (número de sessões por semana, mês), durações (10 a 60 min por sessão) e intensidades (atividades leves, moderadas, vigorosas) da prática de atividades físicas.

* Dados referentes aos primeiros seis meses do ano de 2005.Figura. Número de artigos publicados na área de epidemiologia da atividade física no Brasil, segundo ano de publicação. Brasil, 1990-2005.

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Ano de publicação

Núm

ero

dear

tigos

publ

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os

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005*

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Tabela 2. Estudos epidemiológicos brasileiros sobre atividade física no Brasil segundo faixa etária, tamanho da amostra e localidade pesquisada. Período 1950-2005.

Autor Ano depublicação

Faixa etária(anos)

Tamanho deamostra

Localidade(cidade, Estado)

Rego et al40 1990 15-59 1.914 São Paulo, SP

Duncan et al6 1993 15-64 1.157 Porto Alegre, RS

Guedes & Guedes12 1993 7-17 1.180 Londrina, PR

Dioguardi et al5 1994 24-77 1.395 6 cidades do Estado de São Paulo

Guedes & Guedes13 1995 7-17 4.289 Londrina, PR

Martins et al28 1995 >20 1.041 Cotia, SP

Taddei et al49 1997 >64 2.469 13 Estados do Brasil

Silva et al48 1998 27-85 591 Estado de São Paulo mais 7 cidades-capitais

Nahas et al34 1999 >5 687 Estado de Santa Catarina

Mello et al31 2000 >20 1.000 São Paulo, SP

Barros & Nahas1 2001 18-71 4.850 Estado de Santa Catarina

Castanho et al3 2001 20-82 873 Campinas, SP

Gomes et al11 2001 >11 4.331 Rio de Janeiro, RJ

Lima-Costa et al23 2001 >17 2.626 Bambuí, MG

Lopes & Pires-Neto26 2001 7-10 1.757 Estado de Santa Catarina

Ramos de Marins et al39 2001 >20 3.997 Rio de Janeiro, RJ

Ribeiro et al41 2001 >15 653 São Paulo, SP

Gus et al14 2002 >19 1.066 Estado do Rio Grande do Sul

Matsudo et al30 2002 14-77 2.001 Estado de São Paulo

Hallal et al15 2003 >19 3.372 Pelotas, RS

Jenovesi et al20 2003 7-10 2.519 São Paulo, SP

Monteiro et al32 2003 >19 11.033 Sudeste e Nordeste do Brasil

Salles-Costa et al43 2003 20-60 3.740 Rio de Janeiro, RJ

Salles-Costa et al44 2003 20-60 3.740 Rio de Janeiro, RJ

Santos & Coelho45 2003 17-65 2.143 Joinvile, SC

Vasconcelos & Anjos51 2003 >9 267.446 Todo Brasil

Domingues et al8 2004 >19 3.360 Pelotas, RS

Farias Jr & Lopes9 2004 15-18 1.107 Florianópolis, SC

Hallal & Siqueira17 2004 >19 3.182 Pelotas, RS

Jenovesi et al21 2004 7-9 1.434 São Paulo, SP

Lessa et al22 2001 >17 2.314 Bambuí, MG

Lima-Costa et al24 2004 >19 13.851 Belo Horizonte, MG

Lima-Costa25 2004 >19 13.851 Belo Horizonte, MG

Matos et al29 2004 28-68 1.191 Rio de Janeiro, RJ

Oehlschlaeger et al35 2004 15-18 1.039 Pelotas, RS

Pires et al37 2004 15-19 754 Florianópolis, SC

Dias-da-Costa et al7 2005 20-69 2.177 Pelotas, RS

Hallal et al18 2005 >19 6.282 Pelotas, RS

Hallal et al19 2005 20-69 5.254 Pelotas, RS e Estado de São Paulo

Monteiro et al33 2005 >17 2.122 São Paulo, SP

Pitanga & Lessa38 2005 20-94 2.292 Salvador, BA

Silva et al47 2005 7-17 1.253 Maceió, AL

SP: São Paulo; RS: Rio Grande do Sul; PR: Paraná; MG: Minas Gerais; RJ: Rio de Janeiro; SC: Santa Catarina; BA: Bahia; AL: Alagoas

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parte do escopo do conhecimento cientí co da área, seria inviável logisticamente realizar uma busca siste-mática desse material.

Outro ponto refere-se a alguns pesquisadores brasileiros que já realizaram pesquisa em epidemiologia da ativida-de física em outros países. No entanto, apesar da impor-tância desses trabalhos, o objetivo do presente estudo foi revisar apenas a pesquisa epidemiológica em atividade física cujos dados foram coletados no Brasil.

Os dados da presente revisão indicam crescimento da pesquisa em epidemiologia da atividade física no Brasil, o que é um achado importante. Por outro lado, claras �“desigualdades�” são evidentes. Existe, por exemplo, uma concentração de estudos nas regiões Sul e Sudeste. A carência de dados nas demais regiões é preocupan-te, visto que os níveis de atividade física e fatores associados podem variar de acordo com a localização geográ ca, limitando a generalização dos resultados das pesquisas. É preocupante, por exemplo, a escassez de dados das regiões Centro-Oeste e Norte, o que é obser-vado também em outras áreas do conhecimento.

O aumento da produção cientí ca em atividade física e saúde no Brasil, a partir de 2000, coincide com a inserção da educação física na área de saúde.* Outro aspecto a ser considerado é que a inserção de pro s-sionais de educação física nos cursos de Pós-graduação em Saúde Coletiva e áreas a ns também cresceu nos últimos anos.

Apesar do crescimento da literatura na área, não foi encontrado nenhum estudo de base nacional sobre o nível de atividade física. Tal investigação seria impor-tante para que fosse possível comparar a prevalência e os fatores associados ao sedentarismo entre as regiões e estados do País, além de comparações com outros países. Um inquérito recente** avaliou a prática de atividades físicas na maioria das capitais brasileiras, encontrando prevalências de sedentarismo que variaram de 28% (Fortaleza e Belém) a 55% (João Pessoa). Um sistema de monitoramento dos níveis de atividade física da população brasileira seria essencial, e o estudo do Instituto Nacional do Câncer** poderia servir como linha de base para esse monitoramento.

Outro aspecto a ser destacado é que a maior parte dos estudos avaliou a atividade física de forma descritiva ou transversal, mostrando carência de estudos com outros delineamentos �– coorte, caso-controle e in-tervenção. Também são necessários estudos sobre os efeitos em longo prazo da prática de atividade física sobre a saúde. Isso porque a extrapolação dos dados

obtidos em pesquisas desenvolvidas em países ricos para o Brasil deve ser realizada com cautela. Estudos nacionais mostram que o padrão de atividade física dos brasileiros é diferente do observado nos Estados Unidos, Austrália e diversos países europeus (onde a maior parte do conhecimento na área é produzido). No Brasil, as atividades físicas realizadas no deslocamento para o trabalho, no próprio trabalho e nos serviços domésticos são mais freqüentes do que os relatos de países ricos, onde a maior parte da atividade física total ocorre no tempo de lazer.27 Estudos nacionais devem levar em consideração ainda que os fatores associados à atividade física no lazer são diferentes dos observados para a atividade física total. Por exemplo, enquanto os pobres são menos ativos no lazer,7,32 eles têm um maior nível de atividade física nos outros domínios.15

Com relação aos instrumentos de mensuração de ativi-dade física, os questionários foram os mais utilizados. Apesar de vantagens importantes, como o baixo custo e a rapidez na obtenção dos dados, os questionários são métodos subjetivos e, portanto, com maior margem de erro quando comparados a medidas mais diretas do nível de atividade física. A determinação correta do nível de atividade física a partir de questionário sem-pre depende da capacidade do indivíduo de recordar as atividades físicas realizadas durante um período de tempo (por exemplo, nos últimos sete dias, no último mês). Além disso, os questionários empregados deve-riam ser preferencialmente validados, para minimizar erros de mensuração. Entretanto, a maioria dos estudos analisados no presente trabalho utilizaram questionários não validados, e os dados sobre validade e repetibili-dade dos instrumentos são raramente apresentados e discutidos nos artigos.

O IPAQ é um questionário para coletar dados com-paráveis de atividade física em diferentes contextos4 e o Brasil foi um dos países incluídos na elaboração e validação deste instrumento. Apesar da existência de um estudo multicêntrico de validação do IPAQ,4 a forma de análise desse estudo foi contestada por pesquisadores brasileiros,16 de modo que ainda são necessários novos dados de validade e repetibilidade. Especi camente, estudos sobre o desempenho do IPAQ para mensuração de níveis de atividade física de brasileiros utilizando métodos diretos (acelerômetros, pedômetros) como pa-drão-ouro são fundamentais. No entanto, apesar dessas limitações, o IPAQ tem vantagens em comparação a outros instrumentos, principalmente no que se refere à possibilidade de comparabilidade entre os estudos, exatamente uma das principais limitações da literatura na área detectadas na presente revisão.

* Ministério da Saúde. Resolução CNS nº. 218, de 6 de março de 1997. Reconhece as categorias profi ssionais consideradas como profi s-sionais de saúde de nível superior. Diário Ofi cial da União. 5 maio 1997. Disponível em: http://sna.saude.gov.br/legisla/legisla/exerc_p/RES_CNS218_97exerc_p.doc [Acesso em 30 mar 2007]** Instituto Nacional do Câncer, Ministério da Saúde. Inquérito domiciliar: comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agra-vos mão transmissíveis – atividade física. Disponível em http://www.inca.gov.br/inquerito/docs/atividadefi sica.pdf [Acesso em 5 maio 2006]

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Nesse sentido, dois dos principais achados da presente revisão foram a existência de 29 artigos utilizando ques-tionários criados pelos pesquisadores e a utilização de 26 diferentes de nições operacionais de sedentarismo. Apesar da relevância desses estudos, ca impossível comparar os dados. Dessa forma, conclui-se que embora a literatura em epidemiologia da atividade física venha crescendo quantitativamente no Brasil, limitações me-todológicas di cultam a comparação entre os estudos. Isso torna imperativa a padronização de instrumentos e de nições essenciais para o avanço cientí co da área.

Espera-se ainda que estas considerações ajudem na evo-lução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil e na elaboração de políticas de conscientização e incentivo à prática da atividade física.

AGRADECIMENTOS

Aos autores dos estudos incluídos na presente revisão que colaboraram com o fornecimento de dados de suas pesquisas.

1. Barros MV, Nahas MV. Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria. Rev Saude Publica. 2001;35(6):554-63.

2. Bauman AE. Updating the evidence that physical activity is good for health: an epidemiological review 2000-2003. J Sci Med Sport. 2004;7(1 Supl):6-19.

3. Castanho VS, Oliveira LS, Pinheiro HP, Oliveira HC, Faria EC. Sex differences in risk factors for coronary heart disease: a study in a Brazilian population. BMC Public Health. 2001;1:3.

4. Craig CL, Marshall AL, Sjostrom M, Bauman AE, Booth ML, Ainsworth BE, et al. International Physical Activity Questionnaire: 12-country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc. 2003:35(8):1381-95.

5. Dioguardi GS, Pimenta J, Knoplich J, Ghorayeb N, Ramos LR, Giannini SD. Fatores de risco para doenças cardiovasculares em médicos: dados preliminares do projeto VIDAM da APM. Arq Bras Cardiol. 1994;62(6):383-8.

6. Duncan BB, Schmidt MI, Polanczyk CA, Homrich CS, Rosa RS, Achutti AC. Fatores de risco para doenças não-transmissíveis em área metropolitana na região sul do Brasil. Prevalência e simultaneidade. Rev Saude Publica. 1993;27(1):43-8.

7. Dias-da-Costa JS, Hallal PC, Wells JC, Daltoe T, Fuchs SC, Menezes AM, et al. Epidemiology of leisure-time physical activity: a population-based study in Southern Brazil. Cad Saude Publica. 2005;21(1):275-82.

8. Domingues MR, Araujo CL, Gigante DP. Conhecimento e percepção sobre exercício físico em uma população adulta urbana do sul do Brasil. Cad Saude Publica. 2004;20(1):204-15.

9. Farias Jr. JC, Lopes AS. Comportamentos de risco relacionados à saúde em adolescentes. Rev. Bras. Cien. Mov. 2004;12(1):7-12.

10. Florindo AA, Latorre MRDO, Jaime PC, Tanaka T, Pippa MG, Zerbini CA. Past and present habitual physical activity and its relationship with bone mineral density in men aged 50 years and older in Brazil. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2002;57(10):654-7.

11. Gomes VB, Siqueira KS, Sichieri R. Atividade física em uma amostral probabilística da população do município do Rio de Janeiro. Cad Saude Publica. 2001;17(4):969-76.

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Artigo de revisão

RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

Rev Bras Ativ Fis Saúde p. 529-547DOIhttp://dx.doi.org/10.12820/rbafs.v.19n5p529

1 Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Grupo de Estudos em Epidemiologia da Atividade Física (GEEAF/UFPel).

2 Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Qualidade de Vida (GPAQ), Curitiba-PR, Brasil.

3 Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter) UFPel/UFES.

4 Centro de Referência DST/AIDS – Prefeitura Municipal de Vitória –ES. Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter) UFPel/UFES.

5 Doutora em Epidemiologia. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Grupo de Estudos em Epidemiologia da Atividade Física (GEEAF/UFPel).

6 Doutor em Ciências. Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde, Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (GEPAF/EACHUSP). Bolsista de pós–doutorado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Processo nº: 2013/22204–7).

Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física e comportamento sedentário no Brasil: atualização de uma revisão sistemáticaEvolution of the epidemiologic physical activity and sedentary behavior research in Brazil: update of a systematic reviewVirgílio Viana Ramires1 Leonardo Augusto Becker2 Ana Daniela Izoton de Sadovsky3 Adriana Marchon Zago4 Renata Moraes Bielemann5

Paulo Henrique Guerra6

RESUMOO objetivo desta revisão foi atualizar a evolução da produção cientí!ca em epidemiologia da atividade física no Brasil. Também buscamos veri!car a distribuição geográ!ca das pesquisas e a evolução do conhecimento conforme os principais domínios que caracterizam a pesquisa em atividade física e saúde. Foi realizada uma busca sistemática da literatura nas bases de da-dos PubMed, LILACS e SciELO, além de buscas manuais por autores e referências cruzadas. Artigos originais publicados entre 2005 e 2013 foram incluídos contendo um ou mais domí-nios da atividade física, conhecimento sobre atividade física e/ou comportamento sedentário, com amostra igual ou maior a 500 participantes. Após a síntese descritiva, os estudos foram estrati!cados conforme localização geográ!ca, delineamento e domínios de pesquisa na área da atividade física e saúde. A análise !nal foi feita com 276 estudos. Os dados obtidos demons-traram crescente publicação cientí!ca brasileira na área de epidemiologia da atividade física (de 7 para 49 artigos/ano), sendo 82,2% delineados para analisar os determinantes, níveis e tendências temporais e as consequências à saúde da prática regular da atividade física e/ou do prolongamento do comportamento sedentário. No plano regional, houve concentração das pesquisas nas regiões Sul (43,5%) e Sudeste (22,1%) do país e crescimento das publicações provindas da região Nordeste (18,5%), e dos trabalhos com representatividade nacional, ou que envolvem cidades de regiões distintas (12,3%). Foi evidenciada grande evolução no nú-mero de publicações brasileiras em epidemiologia da atividade física, apesar de importantes li-mitações regionais, tipo de delineamento utilizado e dos domínios de pesquisa desenvolvidos.

PALAVRAS-CHAVEAtividade motora; Estilo de vida sedentário; Estudos epidemiológicos; Brasil

ABSTRACTThe aim of this review was to update the evolution of the epidemiological research on physical activity in Brazil. In addition, we seek to verify the geographic distribution of the publications and the evolution ac-cording to main topics that characterize the research in physical activity and health. Systematic searches were carried out in three databases: PubMed, LILACS and SciELO, and manual searches by authors (curriculum) and cross–references. Original articles published between 2005 and 2013 were retrieved if they contained one or more physical activity topics, evaluation of knowledge about physical activity and/or sedentary behavior, and sample size greater or equal to 500 individuals. After the description, the studies were strati!ed by: geographic location, study design and topics in the !eld of physical activity and health. The !nal analysis included 276 studies. The data obtained in this period showed an increase in the scienti!c Brazilian publication in the epidemiologic physical activity research (from 7 to 49 manuscripts/year), in which 82.5% were designed to evaluate the determinants, levels and temporal trends and the health consequences of physical activity and/or sedentary behavior. At the regional level, there was a clus-ter of publications in the South (43,5%) and Southeast (22,1%) regions and an increase of manuscripts from the Northeast (18,5%) and studies using national samples or more than one region of the Brazil (12,3%). It was found an expressive evolution in the number of published manuscripts in the epidemio-logic physical activity, despite of important local limitations, studies design and research topics addressed.

KEYWORDSMotor activity; Sedentary lifestyle; Epidemiologic studies; Brazil

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530 RAMIRES ET AL.

INTRODUÇÃO

Relatos que associam a atividade física (AF) ao estado de saúde dos indiví-duos/populações remontam aos pensadores da Idade Antiga1. No entanto, as primeiras evidências cientí!cas sobre o tema surgiram na segunda metade do século XX, por meio dos trabalhos pioneiros de Jeremy Morris e colaborado-res, cujos resultados apontaram menor número de mortes por todas as causas em indivíduos inseridos em atividades ocupacionais mais vigorosas, quando comparados aos trabalhadores que possuíam atividades mais leves2–4.

A in"uência destes achados desdobrou uma ampla cadeia de hipóteses vol-tadas à compreensão dos distintos aspectos da AF na vida das pessoas que, por consequência, culminou com rápido desenvolvimento de publicações nas últimas décadas. O levantamento na base de dados PubMed/ Medline susten-ta esta premissa, ao apontar tanto o aumento do número de publicações que contêm o termo “physical activity” no título ou resumo, quanto a representati-vidade destes trabalhos em relação a todos os registros indexados na base de dados: de 55 artigos na década de 50 (0,01% do total de estudos indexados)5, aos 23.289 registros publicados entre 2000 a 2009 (0,36% do total). Mais re-centemente, entre 2010 e 2013, nossa busca recuperou 21.340 publicações, o que correspondeu a 0,57% de todos os registros indexados nesse período.

O conhecimento acumulado na área da epidemiologia da AF destaca a as-sociação inversa da prática regular de AF com doenças crônico degenerativas, como o diabetes, hipertensão, doenças coronarianas, desordens mentais, do-enças musculoesqueléticas e câncer, tornando-a uma estratégia e!caz à pro-moção da saúde6,7. Sob estas circunstâncias, a promoção da AF foi inserida como pauta prioritária da saúde pública8 e fez-se gradualmente presente em pesquisas de outras áreas da saúde.

O crescimento da pesquisa em epidemiologia da AF no Brasil, sobretudo após o início do século XXI5,9 se justi!ca pelo aumento do número de pesquisa-dores e Grupos de Pesquisa em Atividade Física e Saúde10. Apesar deste impor-tante avanço, percebe-se uma grande disparidade regional no número de publi-cações, com grande concentração de trabalhos realizados no eixo sul-sudeste do país5,10. O levantamento de informações relacionadas às publicações brasileiras poderia auxiliar no reconhecimento do status quo da pesquisa nacional na área.

Uma publicação anterior apresentou a evolução da literatura em epide-miologia da AF no Brasil por meio de revisão sistemática5. O trabalho de bus-ca captou 42 artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão, descreven-do-os conforme características de relevância à época e ao tipo de publicações, predominantemente formado por estudos transversais sobre prevalência e fatores associados à prática de AF.

Esta revisão sistemática da literatura teve como objetivo atualizar a evo-lução da produção cientí!ca em epidemiologia da AF, veri!car a distribuição geográ!ca das pesquisas e o número de publicações conforme as principais áreas temáticas que caracterizam o ciclo da pesquisa epidemiológica, no perí-odo compreendido entre julho de 2005 e dezembro de 2013.

MÉTODOS

O presente trabalho atualiza os dados de uma revisão sistemática anterior5, a

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Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil

qual incluiu os artigos publicados até 30/06/2005. Foram mantidos os crité-rios prévios para inclusão dos estudos: coleta de dados realizada em território brasileiro, amostra de indivíduos igual ou superior a 500, independente da fai-xa etária, e representativa da população de!nida. Por tipo de estudo, foram ex-cluídos documentos governamentais, teses, e revisões (narrativas, sistemáticas e meta–análises). Ainda, os estudos deveriam relatar achados em um ou mais domínios da AF (lazer, deslocamentos, atividades domésticas e ocupacionais), conhecimento sobre AF e/ou comportamento sedentário (CS), sendo este úl-timo conceito adicionado à busca por ter despertado grande atenção cientí!ca nos anos recentes, em especial após sua caracterização como comportamento independente da inatividade física11.

Os trabalhos potenciais foram procurados em três bases de dados eletrôni-cas: PubMed, SciELO e LILACS. Através da identi!cação de alto número de replicações frente à primeira, optamos por não utilizar as bases de dados Bio-Med Central, OVID e ScienceDirect. A busca sistemática partiu dos seguintes descritores: “atividade física”, “atividade motora”, “exercício”, “aptidão física”, “inatividade física”, “comportamento sedentário”, “estilo de vida sedentário”, “brasileiros”, “Brasil” e seus correlatos em inglês. Não houve busca por com-portamentos sedentários especí!cos. Complementarmente, foram realizadas buscas manuais por trabalhos em periódicos nacionais não indexados, referên-cias cruzadas em listas bibliográ!cas e levantamento de produção nos currícu-los Lattes dos principais pesquisadores da área AF e Saúde da atualidade. Com base na data !nal da primeira revisão, foram incluídos estudos publicados en-tre 01/07/2005 e 31/12/2013.

O processo de seleção dos artigos ocorreu em quatro fases, por meio de avaliação por pares: leitura dos títulos, resumos, textos integrais e extração dos dados. Nos casos de discordâncias, as referências eram discutidas até estabe-lecimento do consenso.

Além da síntese descritiva de todos os estudos incluídos, foram realizadas três estrati!cações: i) veri!cação geográ!ca da publicação nacional, de acordo com o local onde os dados foram coletados; ii) tipo de estudo epidemiológico; e iii) direcionamento dos artigos com relação a cinco domínios da pesquisa epidemiológica na área da AF e saúde: níveis de AF e tendências temporais; determinantes da prática de AF; consequências da prática de AF; intervenções em AF e plano de ação local e/ou nacional para AF. Artigos que contemplaram mais de um eixo de pesquisa foram incluídos em um grupo de domínios com-binados, para evitar sobreposição.

RESULTADOS

A aplicação das estratégias de busca nas três bases de dados recuperou 9.766 referências potencialmente relevantes. Após remoção de 284 duplicatas, a lei-tura por título e resumo teve como produto a exclusão de 9.260 trabalhos. Os 222 artigos remanescentes, adicionados aos 54 encontrados pelas buscas manuais, resultaram no total de 276 trabalhos originais publicados entre julho de 2005 e dezembro de 2013 (Figura 1).

Os dados obtidos demonstraram a crescente publicação cientí!ca brasi-leira na área da epidemiologia da AF até o ano de 2011 (de 7 para 49 arti-gos/ano, em 2005 e 2011, respectivamente). Após este período, houve uma

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RAMIRES ET AL.

estabilidade no número de publicações. Ainda que o volume tenha decaído nos dois últimos anos (44 e 47 artigos em 2012 e 2013, respectivamente), os números absolutos foram superiores quando comparados ao volume anual de publicações antes de 2010 (Figura 2). A descrição de todos os trabalhos inclu-ídos nesta atualização segue em documento suplementar. Destes estudos, 23 (8,3%) investigaram o CS. Entretanto, nenhuma destas publicações avaliou este comportamento de forma dissociada da AF.

*No ano de 2005, foram incluídos os 6 trabalhos recuperados na revisão de Hallal et al., 2007,FIGURA 2 – Número de artigos publicados na área de epidemiologia da atividade física no Brasil, segundo ano de publicação. Brasil, 2005–2013.

As principais temáticas dos trabalhos que compuseram esta síntese se vol-tam à análise dos determinantes, níveis e tendências temporais e consequên-cias à saúde da AF e/ou do CS, representando 82,2% dos estudos incluídos (Figura 3a). Por tipo de estudo epidemiológico, a maioria dos trabalhos possui

FIGURA 1 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos.

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Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil 533

delineamento transversal e/ou descritivo (90,2%). Apenas dois estudos expe-rimentais estão inseridos nesta síntese (Figura 3b).

No plano regional, houve grande concentração das pesquisas nas regiões Sul (n=120; 43%) e Sudeste (n= 61; 21%) do país, assim como a pequena pro-dução das regiões Centro Oeste e Norte, que juntos não totalizaram 3% dos trabalhos encontrados. Em contrapartida aos dados da primeira revisão, foi nítido o crescimento das publicações provindas da região Nordeste (18,5%), dos trabalhos com representatividade nacional, e dos trabalhos que envolvem cidades de regiões distintas (n= 34; 12%) (Figura 3c).

S: Sul, NE: Nordeste, Nac/RD: Nacional, ou cidades de regiões diferentes, CO: Centro Oeste, N: Norte, ND: não divulgado.FIGURA 3 – Distribuição percentual das publicações por domínio científico (a), tipo de estudo epidemiológico (b) e região do país (c). Brasil, 2005–2013.

DISCUSSÃO

Este trabalho apontou a crescente inserção das publicações da área da epide-miologia da AF nos periódicos nacionais. Mesmo que o número de artigos publicados seja apenas uma das engrenagens do avanço cientí!co, este achado nos possibilita, de certa forma, argumentar que o debate na área progressiva-mente conquistou seu espaço na pauta nacional da saúde.

Sob a luz dos resultados apresentados, acreditamos que algumas ações te-nham contribuído à disseminação dos métodos epidemiológicos na pesquisa em educação física, acarretando no aumento do número de publicações no período entre a primeira5 e a presente revisão: a disseminação das estratégias de inserção e promoção da atividade física por parte do Ministério da Saúde; a ampliação do acesso ao ensino superior público, pela expansão das universi-dades e abertura de novos cursos de graduação/ pós–graduação em educação

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RAMIRES ET AL.

física; maior inserção de pro!ssionais de educação física em cursos de pós-gra-duação na área da epidemiologia e da saúde pública; e o surgimento dos cursos de pós-graduação em educação física com linhas de pesquisa em AF e saú-de. Também consideramos o esforço dos diversos grupos de pesquisa sobre o tema e o constante apoio das universidades e agências de fomento à pesquisa, responsáveis pelo !nanciamento de um grande número de empreendimentos cientí!cos e disponibilidade de bolsas de produtividade em pesquisa12.

A inserção da educação física enquanto área da saúde promoveu uma série de desa!os para professores e pesquisadores, no sentido de estabelecer pa-râmetros para o desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e populações, a partir da manutenção ou aumento da prática de AF no nível populacional. Nesse sentido, o desenvolvimento da pesquisa epidemiológica em AF começa a se basear nas principais áreas te-máticas que caracterizam o ciclo da pesquisa epidemiológica tradicional, que tem como cerne o diagnóstico e culmina na ação. Mais precisamente, este processo se divide em cinco fases, que perpassam por a) estudos que possibili-tam o levantamento dos níveis de AF e seus determinantes mais importantes; b) trabalhos de veri!cação das consequências da prática de AF para a saúde; c) trabalhos con!rmatórios (estudos experimentais); d) intervenções populacio-nais e, diante de reconhecido corpo de evidências, e) estudos que têm como escopo orientar a formulação de políticas relacionadas com a implantação de programas voltados a promover o direito dos indivíduos em praticar AF, con-forme sugerem os trabalhos que compuseram a série da revista The Lancet lançada em 2012, voltada para a discussão na área de AF13–18.

Tal como na revisão anterior5, este trabalho apontou que a maioria dos estudos incluídos possui delineamento transversal, estando concentrados nos dois domínios iniciais da pesquisa epidemiológica: níveis e tendências tem-porais em AF e/ou CS e nos fatores associados da prática de AF e/ou do CS. Acreditamos que a lógica produtivista da pesquisa se enquadra como uma das principais justi!cativas deste cenário, uma vez que estes trabalhos são mais rápidos e menos custosos, se comparados aos maiores orçamentos e tempo de acompanhamento dos estudos de coorte e experimentais, por exemplo. Entre-tanto, o alto volume de estudos sobre prevalências e correlatos da prática de AF e do CS nos leva a hipotetizar que gradualmente haja maior di!culdade de publicação destes estudos, o que pode justi!car a estabilidade no número de publicações da área após 201119.

À parte a importância de pesquisas voltadas à obtenção de prevalências e/ou formuladas para averiguar a associação da AF com algumas variáveis clás-sicas (faixa etária, sexo, escolaridade, nível econômico), ainda existe a necessi-dade de estudos centrados em instrumentos de avaliação e na clari!cação dos determinantes da AF e/ou CS, principalmente oriundos das regiões Norte e Centro-oeste do país, assim como na proposição e no desenvolvimento de ensaios comunitários, no intuito de alavancar a discussão sobre temas ainda pouco explorados na área. Nessa revisão, os estudos longitudinais e experi-mentais corresponderam juntos a menos de 10% das pesquisas publicadas e, nesse conjunto, se encontrou uma importante evolução: aumento dos estudos direcionados a estabelecer as consequências da prática de AF para a saúde.

Os resultados desta atualização apontaram um expressivo avanço no nú-mero de estudos desenvolvidos na região Nordeste do país, que responderam

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Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil 535

a 18% do total publicado entre Julho de 2005 e Dezembro de 2013. Na re-visão prévia, que abrangeu o período entre 1990 e Junho de 2005, os estudos nordestinos representaram 11% de toda a publicação incluída8. Recente edi-torial20 aponta uma explanação basilar deste avanço, elucidando um conjunto de ações e conquistas, como a realização itinerante do Simpósio Nordestino de Atividade Física e Saúde (desde 1999); a criação do primeiro Programa de Pós-Graduação em Educação Física da região, oferecido pelo convênio entre a Universidade de Pernambuco e a Universidade Federal da Paraíba, e que possui área de concentração voltada para AF e saúde (2008); o primeiro curso de Doutorado, oferecido pelo mesmo convênio, em 2013; e o consequente aumento dos Grupos de Pesquisa em Atividade Física e Saúde na região.10,21

Por outro lado, a análise regional das publicações também apontou a grande carência de estudos realizados nas regiões Centro-Oeste e Norte do país, que juntos corresponderam a 3% de todos os identi!cados. Acreditamos que a pro-dução cientí!ca nestas duas regiões possa reverter o pequeno volume de proje-tos em vigência12 por meio da introdução de algumas ações, tal como ocorrera na experiência nordestina: a expansão universitária (criação de programas de Pós-Graduação em Educação Física, com interface voltada para AF e saúde); redirecionamento adequado de verbas do CNPq e fortalecimento das agências de fomento à pesquisa estaduais20; e a manutenção dos Simpósios Regionais em Atividade Física e Saúde, que a partir de 2014 passam a ser desenvolvidos em todas as regiões do país, promovendo encontros periódicos entre os pesquisa-dores da área. Nesta tangente, sugerimos que, assim como ocorrera no Nordes-te, em 2009 (Porto de Galinhas, Pernambuco) e voltará a ocorrer em 2015 (São Luís, Maranhão), cidades da região Centro-Oeste e Norte do país sejam alvo de eventual realização do Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde.

Como limitações, trazemos à tona importante discussão da revisão prévia, a respeito da di!culdade de classi!car um estudo como epidemiológico: reco-nhecemos a possibilidade de exclusão de alguns dos trabalhos que poderiam ser categorizados como tal pelo critério do tamanho de amostra (n ≥500). Ao mesmo tempo, ressaltamos que tamanho amostral e representatividade são conceitos distintos, o que nos faz assumir possível perda de estudos expe-rimentais que, por muitas vezes, são desenvolvidos com amostras inferiores à estabelecida como ponto de corte, e estudos voltados ao planejamento de ações, que não necessariamente envolvem amostras. Também, a validade ex-terna desta pesquisa se limita à veri!cação da produção acadêmica relativa a pesquisas publicadas em periódicos, não envolvendo buscas em bases de dis-sertações e teses, assim como anais de congressos. No entanto, mantivemos ambos os critérios para que este trabalho não se distanciasse do escopo da primeira publicação. O acréscimo do termo CS poderia ter in#uenciado no maior numero de publicações. Entretanto, não foram utilizados CS especí!-cos para evitar superestimar resultados nesta sequência da revisão sistemática anterior. Como a pesquisa sobre este tipo de comportamento é recente, acre-ditamos que anteriormente não havia real necessidade de incluir esta questão, ainda incipiente à época, o que se faz necessário nos dias atuais. Contudo, a partir do levantamento realizado, não foi identi!cado nenhum estudo que tenha investigado o CS dissociado da AF, o que signi!ca que a inclusão do termo não enviesou o crescimento observado no número de publicações en-contradas.

Page 16: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

536 RAMIRES ET AL.

Concluindo, a síntese desta revisão apontou a crescente produção cientí!-ca da pesquisa epidemiológica em AF nos periódicos nacionais, e também per-mite a identi!cação de importantes características deste conjunto. Em vista do grande volume de pesquisas correlatas sobre níveis/tendências temporais e veri!cação dos fatores associados à prática de AF, sugerimos novos estudos que possibilitem o avanço do debate na área, envolvendo temas como a ve-ri!cação das consequências da prática de AF para a saúde, o planejamento e implementação de intervenções, e a formulação de políticas baseadas em evi-dência, em vista de garantir um ciclo de pesquisa capaz de se retroalimentar com sua própria produção. Por outro lado, os resultados apontaram dispari-dade regional nas publicações, ressaltando a necessidade de políticas e ações voltadas à implantação de centros de pesquisa nas regiões Centro-Oeste e Norte do país, visando garantir a disseminação do conhecimento na área em todo território nacional.

AgradecimentosAgradecemos à Maria Lívia Araujo Marchon, pela revisão ortográ!ca e gra-matical do presente artigo.

FinanciamentoPaulo H Guerra é bolsista de pós–doutorado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Processo nº: 2013/22204–7).

REFERÊNCIAS 1. De Rose EH. Medicina do Esporte: passado, presente e futuro, buscando melhorar a

qualidade de vida através da atividade física. Rev Bras Med Esporte. 1997; 3(3): 73-4.2. Morris JN, Heady JA, Raf#e PA, Roberts CG, Parks JW. Coronary heart-disease and

physical activity of work. Lancet. 1953; 265 (6795): 1053-7.3. Morris JN, Heady JA, Raf#e PA, Roberts CG, Parks JW. Coronary heart-disease and

physical activity of work. Lancet. 1953; 265 (6796): 1111-20.4. Morris JN, Heady JA. Mortality in relation to the physical activity of work: a preliminary

note on experience in middle age. Br J Ind Med. 1953; 10 (4): 245-54.5. Hallal PC, Dumith SC, Bastos JP, Reichert FF, Siqueira FV, Azevedo MR. Evolution

of the epidemiological research on physical activity in Brazil: a systematic review. Rev Saude Publ. 2007; 41 (3): 453-60.

6. Strong WB, Malina RM, Blimkie CJ, Daniels SR, Dishman RK, Gutin B, et al. Evidence based physical activity for school-age youth. J Pediatr (Rio J). 2005; 146 (6): 732-7.

7. Bauman AE. Updating the evidence that physical activity is good for health: an epidemiological review 2000-2003. J Sci Med Sport. 2004; 7 (1 Suppl): 6-19.

8. Organização Mundial da Saúde. Global recommendations on physical activity for health. Suíça: 2010.

9. Dumith SC. Physical activity in Brazil: a systematic review. Cad Saude Publ. 2009; 25 (Suppl 3): S415-26.

10. Santos A, Bastos LLAG, Aparecida AA, Silva PTR, Lacerda ME. Distribuição, evolução e produção cientí!ca dos grupos de pesquisa em atividade física e saúde do Brasil. Rev Bras Ativ Fis e Saude. 2012; 17 (4): 258-262.

11. Pate RR, O’Neill JR, Lobelo F. The evolving de!nition of “sedentary”. Exerc Sport Sci Rev. 2008; 36 (4): 173-8.

12. Silva ICM, Santin-Medeiros F, Bertapelli F, Coelho APS, Silva SG. Pesquisa em atividade física e saúde no Brasil: dimensão atual dos investimentos em projetos e bolsas de produtividade do CNPq. Rev Bras Ativ Fis Saude. 2014; 19 (3): 325-332.

Page 17: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil 537

13. Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012; 380 (9838): 219-29.

14. Hallal PC, Andersen LB, Bull FC, Guthold R, Haskell W, Ekelund U. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet. 2012; 380 (9838): 247-57.

15. Bauman A, Reis R, Sallis J, Wells J, Loos R, Martin B, et al. Why are some people physically active and others not? Understanding the Correlates of Physical Activity. Lancet. 2012; 380: 258–71.

16. Heath G, Parra D, Sarmiento O, Andersen L, Owen N, Goenka S, et al. Evidence-Based Physical Activity Intervention: Lessons from Around the Globe. Lancet. 2012; 380: 272–81.

17. Pratt M, Sarmiento OL, Montes F, Ogilvie D, Marcus BH, Perez LG, et al. The implications of megatrends in information and communication technology and transportation for changes in global physical activity. Lancet. 2012; 380 (9838): 282-93.

18. Kohl HW, III, Craig CL, Lambert EV, Inoue S, Alkandari JR, Leetongin G, et al. The pandemic of physical inactivity: global action for public health. Lancet. 2012; 380 (9838): 294-305.

19. Silva BGC, Rey-López JP, Hartwig FP, Silva HGB, Bielemann RM, Coll CVN. A contribuição do Brasil para a pesquisa em atividade física e saúde no cenário internacional. Rev Bras Ativ Fis Saude. (em avaliação).

20. Farías Júnior JC. Atividade Física e Saúde no Nordeste Brasileiro. Rev Bras Ativ Fis Saude. 2014; 19 (3): 271-274.

21. Duca GFD, Garcia LMT, Silva KS, Nascimento JV. Grupos de pesquisa em cursos de Educação Física com pós-graduação “stricto sensu” no Brasil: análise temporal de 2000 a 2008. Revista Bras Educ Fis Esporte. 2011; 25: 607-17.

ANEXO 1TABELA 1 – Artigos originais incluídos. Brasil 2005-2013

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Pitanga et al. 2005 Prevalência e fatores associados ao sedentarismo no lazer em adultos. Salvador (BA) 2 T

Arruda et al. 2006 Gordura corporal, nível de atividade física e hábitos alimentares de adolescentes da região serrana da Santa Catarina, Brasil.

Santa Catarina 1 T

Assis et al. 2006 Overweight and thinness in 7-9 year old children from Florianópolis, Southern Brazil: a comparison with a French study using a similar protocol.

Florianópolis (SC) 3 T

Azevedo Junior et al.

2006 Atividades físicas e esportivas na adolescência: mudanças de preferências ao longo das últimas décadas.

Pelotas (RS) 1 T

Barbieri et al. 2006 Health in early adulthood: the contribution of the 1978/79 Ribeirão Preto birth cohort.

Ribeirão Preto (SP) 1 C

Bracco et al. 2006 Multivariate hierarchical model for physical inactivity among public school children.

São Paulo (SP) 2 T

Doro et al. 2006 Análise da associação de atividade física à síndrome metabólica em estudo populacional de nipo-brasileiros.

Bauru (SP) 3 T

Farias Júnior et al.

2006 Prevalência e fatores de influência para inatividade física em adolescentes.

Florianópolis (SC) 6 (1,2) T

Hallal et al. 2006 Prevalence of sedentary lifestyle and associated factors in adolescents 10 to 12 years of age.

Pelotas (RS) 6 (1,2) C

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIAPAULO HENRIQUE GUERRARua Agenor Rocha, 229, São Paulo (SP), CEP: 08062-220E-mail: [email protected]

RECEBIDO 04/04/2014 REVISADO 16/07/2014 11/09/2014APROVADO 11/09/2014

Page 18: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

538 RAMIRES ET AL.

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Hallal et al. 2006 Early determinants of physical activity in adolescence: prospective birth cohort study.

Pelotas (RS) 2 T

Kuhnen et al. 2006 Recursos econômicos e atividades físicas de idosos de Florianópolis – SC.

Florianópolis (SC) 2 T

Monego et al. 2006 Determinantes de risco para doenças cardiovasculares em escolares. Goiás 6 (2,3) T

Almeida et al. 2007 Gasto calórico dos diferentes domínios de atividade física como preditor da ausência de diabetes em adultos.

Lauro de Freitas (BA)

2 T

Azevedo et al. 2007 Tracking of physical activity from adolescence to adulthood: a population-based study.

Pelotas (RS) 1 T

Azevedo et al. 2007 Gender differences in leisure-time physical activity. Pelotas (RS) 1 T

Baretta et al. 2007 Nível de atividade física e fatores associados em adultos no Município de Joaçaba, Santa Catarina, Brasil.

Joaçaba (SC) 1 T

Ceschini et al. 2007 Barreiras e determinantes para a prática de atividade física em adolescentes.

São Paulo (SP) 2 T

Ceschini et al. 2007 Análise descritiva do nível de atividade física em adolescentes de uma escola pública do distrito de Vila Nova Cachoeirinha em São Paulo, SP.

São Paulo (SP) 1 T

Ceschini et al. 2007 Nível de atividade física em adolescentes de uma região de elevado índice de vulnerabilidade juvenil.

São Paulo (SP) 1 T

Domingues et al.

2007 Leisure-time physical activity during pregnancy in the 2004 Pelotas Birth Cohort Study.

Pelotas (RS) 1 C

Dumith et al . 2007 Stages of change for physical activity in adults from Southern Brazil: a population-based survey.

Pelotas (RS) 1 T

Gonçalves et al.

2007 Sociocultural factors and physical activity level in early adolescence. Pelotas (RS) 2 C

Krause et al. 2007 Influência do nível de atividade física sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres idosas.

Curitiba (PR) 3 T

Loch 2007 Indicadores de saúde e do estilo de vida de adolescentes escolares Residentes em Municípios Grandes, Médios e Pequenos de santa Catarina, Brasil.

Santa Catarina 6 (1,3) T

Malta et al. 2007 Gender and schooling inequalities in risk and protective factors for chronic diseases among Brazilian adults, through telephone survey.

Nacional 2 T

Nunes et al. 2007 Excesso de peso, atividade física e hábitos alimentares entre adolescentes de diferentes classes econômicas em Campina Grande (PB).

Campina Grande (PB)

6 (2,3) T

Pelegrini et al. 2007 Excesso de peso em adolescentes: prevalência e fatores associados. Florianópolis (SC) 6 (2,3) T

Reichert et al. 2007 The role of perceived personal barriers to engagement in leisure-time physical activity.

Pelotas (RS) 2 T

Reis et al. 2007 Associação entre ambiente construído em prédios públicos, características dos usuários e uso de escadas.

Curitiba (PR) 2 T

Silva et al. 2007 Fatores de risco associados à pressão arterial elevada em adolescentes.

João Pessoa (PB) 3 T

Silva et al. 2007 Atividade física no deslocamento à escola e no tempo livre em crianças e adolescentes da cidade de João Pessoa, PB, Brasil.

João Pessoa (PB) 1 T

Veloso et al. 2007 Programas de alimentação para o trabalhador e seu impacto sobre ganho de peso e sobrepeso.

Bahia 4 C

Anjos et al. 2008 Gasto energético em adultos do município de Niterói, Rio de Janeiro: resultados da Pesquisa de Nutrição, Atividade Física e Saúde – PNAFS.

Niterói (RJ) 1 T

Azevedo et al. 2008 Fatores associados ao sedentarismo no lazer de adultos na coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, RS.

Pelotas (RS) 1 C

Barbosa et al. 2008 Padrão de atividade de adultos residentes no município de Niterói, Rio de Janeiro: resultados da pesquisa de nutrição, atividade física e saúde – PNAFS.

Niterói (RJ) 1 T

Bastos et al. 2008 Prevalence of insufficient physical activity and associated factors in Brazilian adolescents.

Região Sul 1 T

Page 19: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Benedetti et al. 2008 Atividade física e prevalência de quedas em idosos residentes no sul do Brasil.

Florianópolis (SC) 3 C

Benedetti et al. 2008 Atividade física e estado de saúde mental de idosos. Florianópolis (SC) 3 T

Blasco et al. 2008 Uso do pedômetro aumenta atividade física e pode promover perda de peso.

nd 2 T

Castro et al. 2008 Surveillance of risk factors for non-communicable diseases among adolescents: the experience in Rio de Janeiro, Brazil.

Rio de Janeiro (RJ) 1 T

Collet et al. 2008 Fatores determinantes para a realização de atividades físicas em parque urbano de Florianópolis.

Florianópolis (SC) 2 T

Cunha et al. 2008 Fatores associados à prática de atividade física na população adulta de Goiânia: monitoramento por meio de entrevistas telefônicas

Goiânia (GO) 2 T

Hallal et al. 2008 Correlates of leisure-time physical activity differ by body-mass-index status in Brazilian adults.

Pelotas (RS) 6 (1,2,3) T

Malta et al. 2008 Fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre beneficiários da saúde suplementar: resultados do inquérito telefônico Vigitel, Brasil, 2008.

Nacional 6 (1,3) T

Monteiro et al. 2008 Validade de indicadores de atividade física e sedentarismo obtidos por inquérito telefônico.

São Paulo (SP) na T

Moura et al. 2008 Vigilância de Fatores de Risco para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (2006).

Nacional 1 T

Muraro et al. 2008 Fatores associados à Hipertensão Arterial Sistêmica autorreferida segundo VIGITEL nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2008.

Nacional 3 T

Nazmi et al. 2008 Correlates of C-reactive protein levels in young adults: a population-based cohort study of 3827 subjects in Brazil.

Pelotas (RS) 3 T

Pereira et al. 2008 O perfil de saúde cardiovascular dos idosos brasileiros precisa melhorar: estudo de base populacional.

Nacional 1 T

Rodrigues et al.

2008 Nível de atividade física e tabagismo em universitários. Gurupi (TO) 1 T

Sávio et al. 2008 Sexo, renda e escolaridade associados ao nível de atividade física de trabalhadores.

Distrito Federal 2 T

Silva et al. 2008 Associações entre atividade física, índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes.

Santa Catarina 3 T

Silva et al. 2008 Participação atual e passada em academias de ginástica entre adultos: prevalência e fatores associados.

Pelotas (RS) 1 T

Silva et al. 2008 Excesso de peso, pressão arterial e atividade física no deslocamento à escola.

João Pessoa (PB) 3 T

Silva et al. 2008 Nível de atividade física e comportamento sedentário em escolares. Aracajú (SE) 1 T

Siqueira et al. 2008 Atividade física em adultos e idosos residentes em áreas de abrangência de unidades básicas de saúde de municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil.

Região Nordeste, Rio Grande do Sul e

Santa Catarina

1 T

Alves et al. 2009 Excesso de peso e inatividade física em crianças moradoras de favelas na região metropolitana do Recife, PE.

Recife (PE) 3 T

Araújo et al. 2009 Atividade física e hábitos alimentares de adolescentes de três escolas públicas de Florianópolis/SC.

Florianópolis (SC) 1 T

Barros et al. 2009 Effectiveness of a school-based intervention on physical activity for high school students in Brazil: the Saúde na Boa project.

Florianópolis (SC) e Recife (PE)

4 EE

Ceschini et al. 2009 Prevalência de inatividade física e fatores associados em estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais.

São Paulo (SP) 6 (1,2) T

Costa et al. 2009 Prática de atividade física e sua relação com a escolaridade em adultos de Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo, SP.

São Paulo (SP) 2 T

Duca et al. 2009 Associação entre nível econômico e inatividade física em diferentes domínios.

Pelotas (RS) 2 T

Dumith et al . 2009 Epidemiologia das atividades físicas praticadas no tempo de lazer por adultos do Sul do Brasil.

Pelotas (RS) 1 T

Page 20: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

RAMIRES ET AL.

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Florindo et al. 2009 Epidemiology of leisure, transportation, occupational, and household physical activity: prevalence and associated factors.

São Paulo (SP) 6 (1,2) T

Florindo et al. 2009 Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006.

Nacional 6 (1,2) T

Iser et al. 2009 Fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis obtidos por inquérito telefônico - VIGITEL Brasil – 2009.

Nacional 2 T

Knuth et al. 2009 Conhecimento de adultos sobre o papel da atividade física na prevenção e tratamento de diabetes e hipertensão: estudo de base populacional no Sul do Brasil.

Pelotas (RS) 6 (1,2) T

Legnani et al. 2009 Comportamentos de risco à saúde em escolares da tríplice fronteira. Foz do Iguaçu (PR) 1 T

Madureira et al.

2009 Associação entre estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física e estado nutricional em universitários.

Santa Catarina 3 T

Malta et al. 2009 Padrão de atividade física em adultos brasileiros: resultados de um inquérito por entrevistas telefônicas, 2006.

Nacional 1 T

Martins et al. 2009 Inatividade física no lazer de adultos e fatores associados. Florianópolis (SC) 6 (1,2) T

Mastroeni et al. 2009 Importância da atividade física sobre fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em adolescentes.

Joinville (SC) 3 T

Mendonça et al.

2009 Do diagnóstico à ação: experiências em promoção da atividade física programa Academia da Cidade Aracaju: promovendo saúde por meio da atividade física.

Aracajú (SE) 4 C

Moraes et al. 2009 Prevalência de inatividade física e fatores associados em adolescentes. Maringá (PR) 1 T

Moura et al. 2009 Prevalence and social distribution of risk factors for chronic noncommunicable diseases in Brazil.

Nacional 1 T

Nahas et al. 2009 Physical activity and eating habits in public high schools from different regions in Brazil: the Saúde na Boa project.

Florianópolis (SC) e Recife (PE)

1 T

Nahas et al. 2009 Methods and participant characteristics of a randomized intervention to promote physical activity and healthy eating among brazilian high school students: the Saúde na Boa project.

Florianópolis (SC) e Recife (PE)

4 EE

Neutzling et al. 2009 Fatores associados ao consumo de frutas, legumes e verduras em adultos de uma cidade no Sul do Brasil.

Pelotas (RS) 3 T

Nogueira et al. 2009 Does leisure-time physical activity in early adulthood predict later physical activity? Pro-Saude Study.

Rio de Janeiro (RJ) 6 (1,2) T

Pelegrini et al. 2009 Inatividade física e sua associação com estado nutricional, insatisfação com a imagem corporal e comportamentos sedentários em adolescentes de escolas públicas.

Florianópolis (SC) 3 T

Reichert et al. 2009 A methodological model for collecting high-quality data on physical activity in developing settings-the experience of the 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort study.

Pelotas (RS) na C

Reichert et al. 2009 Physical activity and prevalence of hypertension in a population-based sample of Brazilian adults and elderly.

Pelotas (RS) 3 T

Reis et al. 2009 Association Between Physical Activity in Parks and Perceived Environment: A Study With Adolescents.

Curitiba (PR) 2 T

Sichieri et.al 2009 Análise multinível das variações no índice de massa corporal entre adultos, Brasil, 2006.

Nacional 3 T

Silva et al. 2009 Fatores associados à atividade física, comportamento sedentário e participação na Educação Física em estudantes do Ensino Médio em Santa Catarina, Brasil.

Santa Catarina 2 T

Silva et al. 2009 Padrão de atividade física no lazer e fatores associados em estudantes de Aracajú-SE.

Aracajú (SE) 2 T

Siqueira et al. 2009 Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde.

Região Nordeste, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (SC)

4 T

Siqueira et al. 2009 Prática de atividade física na adolescência e prevalência de osteoporose na idade adulta.

Pelotas (RS) 3 T

Albino et al. 2010 Tabelas de classificação da aptidão física para frequentadores de parques públicos.

São Paulo (SP) na T

Page 21: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Alves et al. 2010 Prevalência de adultos e idosos insuficientemente ativos moradores em áreas de unidades básicas de saúde com e sem Programa Saúde da Família em Pernambuco, Brasil.

Pernambuco 1 T

Amorim et al. 2010 Physical activity levels according to physical and social environmental factors in a sample of adults living in South Brazil.

Pelotas (RS) 1 T

Andreasi et al. 2010 Physical fitness and associations with anthropometric measurements in 7 to 15-year-old school children.

Botucatu (SP) 1 T

Bicalho 2010 Atividade física e fatores associados em populações de área rural de Minas Gerais, uma experiência com Questionário Internacional de Atividade Física – IPAQ.

Minas Gerais 2 T

Carvalho et al. 2010 Aptidão física relacionada à saúde em praticantes de atividades físicas 50 a 86 anos.

Campinas (SP) 3 T

Cavalcanti et al.

2010 Obesidade abdominal em adolescentes: prevalência e associação com atividade física e hábitos alimentares.

Pernambuco 3 T

Côrtes et al. 2010 Sedentarismo em população específica de funcionários de uma empresa pública.

nd 1 T

Costa et al. 2010 Atividade física em diferentes domínios e sua relação com a escolaridade em adultos do distrito de Ermelino Matarazzo, Zona leste de São Paulo, SP.

São Paulo (SP) 2 T

Del Ciampo et al.

2010 Percepção corporal e atividade física em uma coorte de adultos jovens brasileiros.

Ribeirão Preto (SP) 2 C

Dumith et al . 2010 Prevalence and correlates of physical activity among adolescents from Southern Brazil.

Pelotas (RS) 6 (1,2) T

Fermino et al. 2010 Atividade física e fatores associados em adolescentes do ensino médio de Curitiba, Brasil.

Curitiba (PR) 2 T

Hallal et al. 2010 Association between perceived environmental attributes and physical activity among adults in Recife, Brazil.

Recife (PE) 2 T

Hallal et al. 2010 Physical activity advice: short report from a population-based study in Brazil.

Pelotas (RS) 4 T

Hallal et al. 2010 Physical activity practice among Brazilian adolescents. Nacional 1 T

Iser et al. 2010 Prevalência de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais do Brasil - principais resultados do Vigitel 2010.

Nacional 1 T

Knuth et al. 2010 Changes in physical activity among Brazilian adults over a 5-year period.

Pelotas (RS) 1 C

Legnani et al. 2010 Fatores associados ao excesso de peso corporal em escolares da tríplice fronteira: Argentina, Brasil e Paraguai.

Foz do Iguaçu (PR) 3 T

Lippo et al. 2010 Fatores determinantes de inatividade física em adolescentes de área urbana.

Recife (PE) 2 T

Lopes et al. 2010 Fatores associados à atividade física insuficiente em adultos: estudo de base populacional no sul do Brasil.

Santa Catarina 2 T

Luguetti et al. 2010 Indicadores de aptidão física de escolares da região centro-oeste da cidade de São Paulo

São Paulo (SP) 3 T

Martins et al. 2010 Pressão arterial, excesso de peso e nível de atividade física em estudantes de universidade pública

Piauí 3 T

Matsudo et al. 2010 Time trends in physical activity in the state of Sao Paulo, Brazil: 2002-2008.

São Paulo (SP) 1 T

Mendes et al. 2010 Fontes de informação sobre a importância da atividade física: estudo de base populacional.

Pelotas (RS) 2 T

Mendonça et al.

2010 Exposure to a community-wide physical activity promotion program and leisure-time physical activity in Aracaju, Brazil.

Aracajú (SE) 4 T

Mion et al. 2010 Hipertensão arterial na cidade de São Paulo: prevalência referida por contato telefônico.

São Paulo (SP) 3 T

Molina et al. 2010 Fatores de risco cardiovascular em crianças de 7 a 10 anos de área urbana, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

Vitória (ES) 3 T

Moreira et al. 2010 Qualidade de vida no trabalho e perfil do estilo de vida individual de professores de Educação Física ao longo da carreira docente.

Paraná 1 T

Page 22: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

RAMIRES ET AL.

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Oliveira et al. 2010 Atividade física e sedentarismo em escolares da rede pública e privada de ensino em São Luís.

São Luís (MA) 1 T

Pelegrini et al. 2010 Estado nutricional e fatores associados em escolares domiciliados na área rural e urbana.

Santa Catarina 3 T

Piccoli et al. 2010 A prática da atividade física na região do vale do sinos no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Rio Grande do Sul 1 T

Pitanga et al. 2010 Associação entre atividade física no tempo livre e pressão arterial em adultos.

Salvador (BA) 3 T

Rech et al. 2010 Prevalência de obesidade em escolares de 7 a 12 anos de uma cidade Serrana do RS, Brasil.

Rio Grande do Sul 3 T

Reichert et al. 2010 Prioridades em saúde: o que elas significam para adultos brasileiros? Pelotas (RS) 5 T

Reis et al. 2010 Promoting Physical Activity Through Community-Wide Policies and Planning: Findings From Curitiba, Brazil.

Curitiba (PR) 5 T

Rivera et al. 2010 Atividade física, horas de assistência à TV e composição corporal em crianças e adolescentes.

Alagoas 3 T

Rocha, A. S. 2010 The impact of motivational interventions for increasing physical activity.

São Paulo (SP) 2 T

Rombaldi et al. 2010 Leisure-Time Physical Activity: Association With Activity Levels in Other Domains.

Pelotas (RS) 2 T

Santos et al. 2010 Prevalência de barreiras para a prática de atividade física em adolescentes.

Curitiba (PR) 2 T

Serafim et al 2010 Influência do conhecimento sobre o estilo de vida saudável no controle de pessoas hipertensas.

São Paulo (SP) 2 T

Silva et al. 2010 Diferenças e similaridades dos estágios de mudança de comportamento para atividade física em adolescentes de duas áreas brasileiras.

Santa Catarina e Minas Gerais

2 T

Silva et al. 2010 Atividade física e qualidade de vida. Pelotas (RS) 3 T

Taquecita et al. 2010 Sistema de vigilância de fatores de risco relacionados à prática de atividade física e sedentarismo para doenças crônicas não transmissíveis: adaptação, avaliação e aplicação em área de atuação do PSF no município de São Paulo.

São Paulo (SP) 1 T

Tassitano et al. 2010 Enrollment in physical education is associated with health-related behavior among high school students.

Pernambuco 3 T

Tenório et al. 2010 Atividade física e comportamento sedentário em adolescentes estudantes do ensino médio.

Pernambuco 1 T

Virtuoso et al. 2010 Actividad física como indicador de incapacidad funcional predictivo en personas mayores.

Uberaba (MG) 3 T

Zaitune et al. 2010 Fatores associados à prática de atividade física global e de lazer em idosos: Inquérito de Saúde no Estado de São Paulo (ISA-SP), Brasil.

São Paulo (SP) 2 T

Zancheta et al. 2010 Inatividade física e fatores associados em adultos, São Paulo, Brasil. São Paulo (SP) 2 T

Adamoli et al. 2011 Prática da caminhada no lazer na população adulta de Pelotas, RS. Pelotas (RS) 1 T

Alencar et al. 2011 Nível de atividade física em mulheres idosas. Crato (CE) 1 T

Alves et al. 2011 Prevalence and predictors of physical inactivity in a slum in Brazil. Recife (PE) 1 T

Azevedo et al. 2011 Continuidade da atividade física na Coorte de Nascimentos de 1982 de Pelotas.

Pelotas (RS) 1 T

Bielemann et al.

2011 Validation of the Netherlands physical activity questionnaire in Brazilian children.

Pelotas (RS) na T

Carvalho et al. 2011 Envelhecimento e prática de atividade física: a influência do gênero. Campinas (SP) 2 T

Christofaro et al.

2011 Prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares entre escolares em Londrina - PR: diferenças entre classes econômicas.

Londrina (PR) 1 T

Costa et al. 2011 Nível de atividade física e comportamentos sedentários de escolares de sete a dez anos de Florianópolis-SC.

Florianópolis (SC) 1 T

Costa et al. 2011 Medidas de atividade física e fragilidade em idosos: dados do FIBRA Campinas, São Paulo, Brasil.

Campinas (SP) 3 T

Page 23: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Del Duca et al. 2011 Inatividade física no lazer em trabalhadores da indústria do Rio Grande do Sul, Brasil.

Rio Grande do Sul 1 T

Del Duca et al. 2011 Prevalência e fatores associados ao cuidado domiciliar a idosos. Pelotas (RS) 3 T

Farias Junior et al.

2011 Perception of the social and built environment and physical activity among Northeastern Brazil adolescents.

Região Nordeste 2 T

Florindo et al. 2011 Percepção do ambiente e prática de atividade física em adultos residentes em região de baixo nível socioeconômico.

São Paulo (SP) 2 T

Gomes et al. 2011 Walking for leisure among adults from three Brazilian cities and its association with perceived environment attributes and personal factors.

Curitiba (PR), Recife (PE) e Vitória (ES)

2 T

Guimarães et al.

2011 Atividade física habitual e qualidade de vida de mulheres na meia-idade.

Florianópolis (SC) 3 T

Guimarães et al.

2011 Relationship between physical activity and menopausal symptoms. Florianópolis (SC) 3 T

Hallal et al. 2011 Cross-sectional and longitudinal associations between physical activity and blood pressure in adolescence: birth cohort study.

Pelotas (RS) 3 C

Hallal et al. 2011 Time trends of physical activity in Brazil (2006-2009). Nacional 1 C

Hino et al. 2011 The built environment and recreational physical activity among adults in Curitiba, Brazil.

Curitiba (PR) 2 T

Horimoto et al . 2011 Heritability of physical activity traits in Brazilian families: the Baependi Heart Study.

Baependi (MG) 2 C

Knuth et al. 2011 Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2008.

Nacional 1 T

Lima et al. 2011 Health-related behavior and quality of life among the elderly: a population-based study.

São Paulo (SP) 3 T

Longo et al. 2011 Prevalência e distribuição dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos da cidade de Lages (SC), sul do Brasil, 2007

Lajes (SC) 6 (1,3) T

Mazo et al. 2011 Association between participation in community groups and being more physically active among older adults from Florianópolis, Brazil.

Florianópolis (SC) 2 T

Moura et al. 2011 Fatores de risco e proteção para doenças crônicas: vigilância por meio de inquérito telefônico, VIGITEL, Brasil, 2007.

Nacional 1 T

Oliveira et al. 2011 Social support and leisure-time physical activity: longitudinal evidence from the Brazilian Pró-Saúde cohort study.

Rio de Janeiro (RJ) 2 T

Petribú et al. 2011 Fatores associados ao sobrepeso e à obesidade em estudantes do ensino médio da rede pública estadual do município de Caruaru (PE).

Caruaru (PE) 6 (2,3) T

Pinho et al. 2011 Excesso de peso em adultos do Estado de Pernambuco, Brasil: magnitude e fatores associados.

Pernambuco 3 T

Pinto et al. 2011 Prevalência de pré-hipertensão e de hipertensão arterial e avaliação de fatores associados em crianças e adolescentes de escolas públicas de Salvador, Bahia, Brasil.

Salvador (BA) 3 T

Ramalho et al. 2011 Energy expenditure through physical activity in a population of community-dwelling Brazilian elderly: cross-sectional evidences from the Bambuí Cohort Study of Aging.

Minas Gerais 3 C

Rech et al. 2011 Validade e fidedignidade da escala de satisfação com a prática de atividade física em adultos.

Curitiba (PR) na T

Rech et al. 2011 Propriedades psicométricas de uma escala de auto eficácia para a prática de atividade física em adultos brasileiros.

Curitiba (PR) na T

Reis et al. 2011 Validity and reliability of a physical activity social support assessment scale.

Curitiba (PR) na T

Rios et al. 2011 Atividades físicas de lazer e transtornos mentais comuns em jovens de Feira de Santana, Bahia.

Feira de Santana (BA)

3 T

Rocha et al. 2011 Fatores associados à atividade física no lazer entre residentes de áreas urbanas de um município do nordeste do Brasil.

Feira de Santana (BA)

2 T

Rocha et al. 2011 Atividade física no lazer e transtornos mentais comuns entre idosos residentes em um município do nordeste do Brasil.

Feira de Santana (BA)

6 (1,3) T

Page 24: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

RAMIRES ET AL.

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Sá Silva et al. 2011 Fatores sociodemográficos e atividade física de lazer entre homens e mulheres de Duque de Caxias/RJ.

Duque de Caxias (RJ)

2 T

Santos et al. 2011 Barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Um estudo por grupos focais

Curitiba (PR) 2 T

Silva et al. 2011 Fatores associados ao nível de participação em atividades físicas em estudantes de uma universidade pública no sul do Brasil.

Santa Catarina 2 T

Silva et al. 2011 Leisure time physical inactivity among Brazilian ragpicker. Rio Grande do Sul 1 T

Silva et al. 2011 Fatores associados à inatividade física no lazer e principais barreiras na percepção de trabalhadores da indústria do Sul do Brasil.

Pelotas (RS) 2 T

Silva Júnior et al.

2011 Prevalência de excesso de peso e fatores associados em adolescentes de escolas privadas de região urbana na Amazônia.

Rio Branco (AC) 3 T

Silveira et al. 2011 Conhecimento sobre atividade física dos estudantes de uma cidade do sul do Brasil.

Pelotas (RS) 2 T

Siqueira et al. 2011 Atividade física em profissionais de saúde do Sul e Nordeste do Brasil. Regiões Norte e Sul 1 T

Siqueira et al. 2011 Leisure-Time Physical Activity Among Adult and Elderly Individuals in Brazil: A Countrywide Analysis.

Nacional 1 T

Soares et al. 2011 Estudo epidemiológico sobre os objetivos dos adolescentes com a prática de atividade físico-desportiva.

Rio Grande do Sul 2 T

Sousa et al. 2011 Prevalência e fatores associados a menores níveis de prática de atividades físicas no lazer em estudantes de uma universidade pública do Estado da Bahia.

Bahia 6 (1,2) T

Suzuki et al. 2011 Atividade física e fatores associados em adultos residentes em Ribeirão Preto, SP.

Ribeirão Preto (SP) 6 (1,2) T

Alves et al. 2012 Fatores associados à inatividade física em adolescentes de 10-14 anos de idade, matriculados na rede pública de ensino do município de Salvador, BA.

Salvador (BA) 2 T

Andrade et al. 2012 Prevalence of overweight and obesity in elderly people from Vitória-ES, Brazil.

Vitória (ES) 1 T

Anjos et al. 2012 Padrão de atividade física em um dia típico de adultos de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil: resultados da Pesquisa de Nutrição, Atividade Física e Saúde (PNAFS).

Niterói (RJ) 1 T

Barbosa et al. 2012 Musculoskeletal disorders among healthcare workers in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil

Minas Gerais 3 T

Benedetti et al. 2012 Condições de saúde e nível de atividade física em idosos participantes e não participantes de grupos de convivência de Florianópolis.

Florianópolis (SC) 1 T

Bertoldi et al. 2012 Physical activity and medicine use: evidence from a population-based study.

Pelotas (RS) 3 T

Borim et al. 2012 Auto avaliação da saúde em idosos: pesquisa de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil.

Campinas (SP) 1 T

Brito et al. 2012 Nível de atividade física em professores da rede estadual de ensino. São Paulo (SP) 1 T

Castro Júnior et al.

2012 Avaliação do nível de atividade física e fatores associados em estudantes de medicina de Fortaleza-CE.

Fortaleza (CE) 2 T

Codogno et al. 2012 Nível de atividade física no lazer em usuários do sistema único de saúde.

Bauru (SP) 1 T

Coelho et al. 2012 Associação entre estado nutricional, hábitos alimentares e nível de atividade física em escolares.

Ouro Preto (MG) 2 T

Costa et al. 2012 Self-reported physical activity and food intake patterns in schoolchildren aged 7-10 from public and private schools.

Florianópolis (SC) 1 T

Costa et al. 2012 Mudanças no consumo alimentar e atividade física de escolares de Florianópolis, SC, 2002 – 2007.

Florianópolis (SC) 1 C

Dumith et al . 2012 A longitudinal evaluation of physical activity in Brazilian adolescents: tracking, change and predictors.

Pelotas (RS) 6 (1,2) C

Dumith et al . 2012 Predictors of physical activity change during adolescence: a 3.5-year follow-up.

Pelotas (RS) 2 T

Page 25: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Dumith et al . 2012 Atividade física durante a gestação e associação com indicadores de saúde materno-infantil.

Pelotas (RS) 3 T

Florindo et al. 2012 Validação de uma escala de percepção do ambiente para a prática de atividade física em adultos de uma região de baixo nível socioeconômico.

São Paulo (SP) na T

Guedes et al. 2012 Motivação para o exercício físico: diferenças de acordo com experiência de prática.

Londrina (PR) 2 T

Hallal et al. 2012 Bidirectional cross-sectional and prospective associations between physical activity and body composition in adolescence: birth cohort study.

Pelotas (RS) 3 C

Hino et al. 2012 Projeto ESPAÇOS de Curitiba, Brasil: aplicabilidade de métodos mistos de pesquisa e informações georreferenciadas em estudos sobre atividade física e ambiente construído.

Curitiba (PR) 4 T

Mazo et al. 2012 Aptidão física, exercícios físicos e doenças osteoarticulares em idosos. Santa Catarina 3 T

Mélo et al. 2012 Associação entre religiosidade, atividade física e comportamento sedentário em adolescentes.

Pernambuco 2 T

Michelin et al. 2012 Associação dos níveis de atividade física com indicadores socioeconômicos, de obesidade e de aptidão física em adultos.

São Paulo (SP) 3 T

Oliveira et al. 2012 Estágios de mudança de comportamento para a atividade física em adolescentes.

Pernambuco 2 T

Oliveira et al. 2012 Fatores sociodemográficos e de aptidão física associados à baixos níveis de atividade física em adolescentes de uma cidade do Sul do Brasil.

Criciúma (SC) 2 T

Pazin et al. 2012 Ambiente urbano percebido e apoio social para a atividade física no lazer e no deslocamento em adultos de Florianópolis, SC

Florianópolis (SC) 2 T

Piccini et al. 2012 Promotion, prevention and arterial hypertension care in Brazil Nacional 3 T

Pitanga et al. 2012 Fatores sociodemográficos associados aos diferentes domínios da atividade física em adultos de etnia negra.

Salvador (BA) 2 T

Pucci et al. 2012 Quality of life and physical activity among adults: population-based study in Brazilian adults.

Curitiba (PR) 1 T

Rech et al. 2012 Neighborhood safety and physical inactivity in adults from Curitiba, Brazil.

Curitiba (PR) 2 T

Reichert et al. 2012 Objectively measured physical activity in the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort.

Pelotas (RS) 1 C

Rios et al. 2012 Inatividade física no lazer em jovens de Feira de Santana, Bahia. Feira de Santana (BA)

1 T

Rodrigues et al.

2012 Fatores associados a padrões alimentares em adolescentes: um estudo de base escolar em Cuiabá, Mato Grosso.

Cuiabá (MT) 3 T

Rombaldi et al. 2012 Incidence of school failure according to baseline leisure-time physical activity practice: prospective study.

Pelotas (RS) 3 C

Seus et.al 2012 Autorrelato de diabetes e atividade física no Brasil. Nacional 1 T

Silva et al. 2012 Obesidade abdominal e fatores associados em adolescentes: comparação de duas regiões brasileiras diferentes economicamente.

Santa Catarina e Minas Gerais

3 T

Silva et al. 2012 Prevalência de diabetes mellitus em indivíduos atendidos pela estratégia saúde da família no município de Ubá-MG.

Minas Gerais 1 T

Silva et al. 2012 Simultaneidade dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes: prevalência e fatores associados.

João Pessoa (PB) 6 (1,2) T

Smith-Menezes et al.

2012 Inatividade física, comportamento sedentário e excesso de peso corporal associados à condição socioeconômica em jovens.

Sergipe 2 T

Sousa et al. 2012 Atividades físicas praticadas no lazer por universitários de uma instituição pública do nordeste do Brasil.

Região Nordeste 1 T

Tribess et al. 2012 Atividade física como preditor da ausência de fragilidade em idosos. Uberaba (MG) 3 T

Weber et al. 2012 Safety from crime and physical activity among older adults: a population-based study in Brazil.

Florianópolis (SC) 2 T

Page 26: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

RAMIRES ET AL.

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Guedes DP et al.

2012 Motivos para a prática de exercício físico em universitários de acordo com o índice de massa corporal.

Londrina - PR 2 T

Martins et al. 2012 Associação entre comportamento sedentário e fatores psicossociais e ambientais em adolescentes da região nordeste do Brasil.

João Pessoa (PB) 2 T

Bacil et al. 2013 Padrões de atividade física em escolares de Ponta Grossa, Paraná. Ponta Grossa (PR) 1 T

Balassiano et al.

2013 Maximal heart rate: influence of sport practice during childhood and adolescence.

Rio de Janeiro (RJ) na C

Bergmann et al.

2013 Prevalence of physical inactivity and associated factors among adolescents from public schools in Uruguaiana, Rio Grande do Sul State, Brazil.

Uruguaiana (RS) 2 T

Bielemann et al.

2013 Longitudinal and Cross-Sectional Associations of Physical Activity with Triglyceride and HDLc Levels in Young Male Adults.

Pelotas (RS) 3 T

Carvalho et al. 2013 Agregação de fatores de risco cardiovascular e ocorrência de hipertensão arterial em adultos sedentários.

Londrina (PR) 3 T

Del Duca et al. 2013 Physical activity indicators in adults from a state capital in the South of Brazil: a comparison between telephone and face-to-face surveys.

Florianópolis (SC) 1 T

Del Duca et al. 2013 Clustering of physical inactivity in leisure, work, commuting and household domains among Brazilian adults.

Florianópolis (SC) 1 T

Dumith et al . 2013 Sedentary behavior in adolescents: the 11-year follow-up of the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study.

Pelotas (RS) 1 C

Fermino et al. 2013 Perceived environment and public open space use: a study with adults from Curitiba, Brazil.

Curitiba (PR) 2 T

Ferreira et al. 2013 Avaliação de projeto de promoção da saúde para adolescentes. Goiás 4 T

Florindo et al. 2013 Physical activity and its relationship with perceived environment among adults living in a region of low socioeconomic level.

São Paulo (SP) 2 T

Florindo et al. 2013 Escore de ambiente construído relacionado com a prática de atividade física no lazer: aplicação numa região de baixo nível socioeconômico.

São Paulo (SP) na T

Florindo et al. 2013 Physical activity counseling in primary health care in Brazil: a national study on prevalence and associated factors.

Nacional 6 (1,2) T

Florindo et al. 2013 Epidemiology of recreational football in Brazil: prevalence and association with risk factors for chronic diseases and self-rated health in adults.

Nacional 6 (1,3) T

Guedes et al. 2013 Exercise motives in a sample of Brazilian university students. Londrina (PR) 2 T

Hallal et al. 2013 Energy expenditure compared to physical activity measured by accelerometry and self-report in adolescents: a validation study.

Pelotas (RS) na T

Hino et al. 2013 Built Environment and Physical Activity for Transportation in Adults from Curitiba, Brazil.

Curitiba (PR) 2 T

Knuth et al. 2013 Descrição metodológica do uso de acelerometria para mensurar a prática de atividade física nas coortes de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 1993 e 2004.

Rio Grande do Sul na C

Leites et al. 2013 Prevalence of insufficient physical activity in adolescents in South Brazil.

Porto Alegre (RS) 1 T

Lima et al. 2013 Distância percebida até as instalações de lazer e sua associação com a prática de atividade física e de exercícios em adolescentes de Curitiba, Paraná, Brasil.

Curitiba (PR) 2 T

Lopes et al. 2013 Prontidão para a prática de atividade física em estudantes participantes de um torneio universitário.

Viçosa (CE) 2 T

Maciel et al. 2013 The relationship between physical aspects of quality of life and extreme levels of regular physical activity in adults.

São Paulo (SP) 3 T

Madeira et al. 2013 Atividade física no deslocamento em adultos e idosos do Brasil: prevalências e fatores associados.

Nacional 1 T

Mélo et al. 2013 Associação entre o ambiente da escola de educação infantil e o nível de atividade física de crianças pré-escolares.

Recife (PE) 2 T

Mendes et al. 2013 Factors associated with the prevalence of hypertension and control practices among elderly residents of São Paulo city, Brazil.

São Paulo (SP) 3 T

Page 27: Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no

Pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil

AUTOR ANO TÍTULO LOCAL DO ESTUDO DC TIPO

Mendonça et al.

2013 Percepção de saúde e fatores associados em adolescentes. João Pessoa (PB) 2 T

Moreira et al. 2013 Prevalence and factors associated with frailty in an older population from the city of Rio de Janeiro, Brazil: the FIBRA-RJ Study.

Rio de Janeiro (RJ) 3 T

Müller et al. 2013 Barreiras à prática de atividades físicas de adolescentes escolares da zona rural do sul do Rio Grande do Sul.

Rio Grande do Sul 2 T

Pelegrini et al. 2013 Stages of change in physical activity-related behavior in adolescents from a Brazilian state capital.

Florianópolis (SC) 2 T

Pimentel et al. 2013 Associação entre prática de atividade física e indicadores de comportamento sexual de risco em adolescentes.

Pernambuco 3 T

Reis et al. 2013 Bicycling and walking for transportation in three Brazilian cities. Curitiba (PR), Recife (PE) e Vitoria (ES)

1 T

Ricardo et al. 2013 Associação entre apoio social e atividade física no lazer em escolares do ensino médio.

Rio Grande do Sul 2 T

Rocha et al. 2013 Fatores associados à atividade física insuficiente no lazer entre idosos. Feira de Santana (BA)

2 T

Sá-Silva et al. 2013 Fatores demográficos e hábitos de vida relacionados com a inatividade física de lazer entre gêneros.

Duque de Caxias (RJ)

2 T

Santos et al. 2013 Factors associated with sedentary behavior in 9- to 12-year-old school children.

Uberaba (MG) 2 T

Scherr et al. 2013 Intervenção nos Hábitos de Vida em Instituição Pública. Rio de Janeiro (RJ) 4 T

Silva et al. 2013 Patterns of engagement in leisure-time physical activities of workers with different economic status: a descriptive analysis.

Nacional 2 T

Silva et al. 2013 Prática de futebol e fatores sociodemográficos associados em adolescentes.

Aracajú (SE) 2 T

Smith-Menezes et al.

2013 Fatores associados à saúde positiva autorreferida em jovens ativos na região nordeste, Brasil.

Sergipe 6 (2,3) T

Soares et al. 2013 Prevalência de atividade física no lazer e fatores associados: estudo de base populacional em São Paulo, Brasil, 2008-2009.

São Paulo (SP) 1 C

Sousa et al. 2013 Perceived barriers by university students in relation the leisure-time physical activity.

Região Nordeste 2 T

Sousa et al. 2013 Autoeficácia e atividade física em adolescentes de Curitiba, Paraná, Brasil.

Curitiba (PR) 2 T

Souza et al. 2013 Associação entre Alinhamento do Joelho, Índice de Massa Corporal e Variáveis de Aptidão Física em Estudantes. Estudo Transversal.

Ilhabela (SP) 2 T

Takahasi et al. 2013 Mental health and physical inactivity during pregnancy: a cross-sectional study nested in the BRISA cohort study.

Riberão Preto (SP) e São Luis (MA)

3 C

Vagetti et al. 2013 Condições de saúde e variáveis sociodemográficas associadas à qualidade de vida em idosas de um programa de atividade física de Curitiba, Paraná, Sul do Brasil.

Curitiba (PR) 1 T

Venâncio et al. 2013 Excesso de peso, nível de atividade física e hábitos alimentares em escolares da cidade de Anápolis-GO.

Anápolis (GO) 2 T

Wanderley et al.

2013Fatores parentais associados à atividade física em pré-escolares: a importância da participação dos pais em atividades físicas realizadas pelos filhos.

Recife (PE) 2 T

DC: Domínio Científico (1: níveis e tendências temporais; 2: determinantes; 3: consequências; 4: intervenções; 5: plano de ação local e/ou nacional e 6: domínios combinados) T: Estudo Transversal; C: Estudo de Coorte; EE: Estudo Experimental; na: não aplicável.