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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO - ILC FACULDADE DE LETRAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - FALEM

PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS -PROFILE Fone: (91) 3201-8779 E-Mail: [email protected] Site: http://www.ufpa.br/profile

SESSÃO DE OUTUBRO/2016

EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA INGLESA Grande Área: Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas

Leia os perfis abaixo:

1. Jill Kennedy

I studied geography throughout school and then went on to study a BSc in Geography at Queens University in Belfast. I studied both physical and human geography and the latter is where my interest really lay. A big part of the attraction of a geography degree was the fieldtrips and being already interested in travelling abroad, this appealed to me greatly. I also travelled when I was in school and university to Kenya, America, India and Canada.

Trailfinders is a multi-award winning independent travel company that specialises in tailor-made holidays. To date we have arranged travel for more than 12.5 million people. My role involves talking with people about their travel plans and helping them turn their ideas into reality; it feels like getting paid to do my hobby! I started in our worldwide department in our Belfast travel centre and then moved to join our specialist Bespoke Touring Department. As an Assistant Supervisor the majority of my day is spent with clients assisting them with their travel plans but I also run training and development with my colleagues as well as doing admin to ensure everything runs smoothly. Of course there’s the toughest part of the job where I have to go to our destinations and inspect our hotels!

A good geographical knowledge is useful in my job to ensure trips are planned in a logistically sensible way. My extensive experience of overseas geography and my resulting knowledge, enthusiasm and passion for travel and different parts of the world is always appreciated by clients. The love for travel and geography tend to go hand in hand and the organisational and analytical skills you learn during a geography degree will certainly be put to good use in a career in travel.

2. Rebecca Shewry

I had a particular interest and flair for weather, geomorphology and glaciology and so studied a BSc Physical Geography course at the University of Reading. Throughout my course I developed a real love for all things weather and climate and this lead me to do a Master’s in Applied Meteorology and Climatology at the University of Birmingham. I was very fortunate to get my first job in weather at the Met Office where I worked as a Meteorologist for seven years producing weather forecasts for a variety of customers. From here I moved to my current role as a Weather Producer for Sky News.

My job requires me to analyse weather data from all over the world and produce forecasts that can be broadcast on Sky television. I take complex weather information and make it accessible, so that the viewing public know how the weather will affect their daily lives. This may be as simple as reminding people to take an umbrella out in times of wet weather, but it’s particularly





important in times of severe weather. For example, when heavy snow is forecast, I warn people of the risks, allowing them to make informed decisions as to whether journeys are completely necessary, or whether the safest option is to stay at home.

Studying geography has given me a broad range of transferable skills, which I use every day. I use observational and analytical skills to interpret weather data on both a local and global scale. I then communicate that information to the general public ensuring it is at a suitable level for the intended audience. Advice to someone thinking of taking geography further Geography will give you a fantastic understanding of the world around you. It also provides a wide range of transferable skills, such as team-working and problem-solving, which will make you very desirable to a future employer.

Adaptado de http://www.rgs.org/OurWork/Schools/Careers+and+Further+Study/Careers+with+geography/Travel+tourism+and+leisure.htm

Sobre os dois perfis, responda em português:

1. O que as duas profissionais têm em comum (0,5 ponto) e de diferente em relação a sua educação (1,0 ponto)?

2. O que motivou a escolha de curso superior de cada uma dessas mulheres (1,0)?

3. Em relação ao perfil de Jill: a) Descreva o local onde ela trabalha (0,5) e a função que ela ocupa (1,0).

b) Traduza uma frase do texto que descreve o quanto ela gosta do seu trabalho (0,5).

c) Descreva no que consiste a parte mais difícil do seu trabalho (0,5).

4. Em relação ao perfil de Rebeca: a) Explique como suas paixões influenciaram sua trajetória de pós-graduação (1,0).

b) Descreva seu primeiro emprego (1,0) e sua função em seu atual trabalho (1,0).

5. Em relação ao perfil de Jill e de Rebeca, como a trajetória acadêmica de cada uma delas contribui nos seus atuais empregos? Responda citando um exemplo para cada uma delas mencionado no texto. (2,0).





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Inglês - Ciências Humanas - Grade de Respostas

1. O que as duas profissionais têm em comum (0,5 ponto) e de diferente em relação a sua educação (1,0 ponto)?

Possíveis semelhanças: elas estudaram geografia; cursaram geografia física; fizeram pós-

graduação e gostam de seus trabalhos.

Possíveis diferenças: Elas estudaram em universidades diferentes. Jill aprofundou seus estudos

em geografia humana e Rebeca em geografia física.

2. O que motivou a escolha de curso superior de cada uma dessas mulheres (1,0)?

Para Jill foi a pesquisa de campo e seu gosto por viajar para o exterior. Para Rebecca foi seu

interesse pelo clima, a geomorfologia e a glaciologia.

3. Em relação ao perfil de Jill: a) Descreva o local onde ela trabalha (0,5) e a função que ela ocupa (1,0).

Trailfinders é uma empresa de viagens independente, multi-premiada que se especializa em

férias personalizadas. O papel de Jill envolve conversar com as pessoas sobre seus planos de

viagem e ajudá-las a transformar suas idéias em realidade.

b) Traduza uma frase do texto que descreve o quanto ela gosta do seu trabalho (0,5).

Jill se sente como sendo paga para fazer o seu próprio hobby!

c) Descreva no que consiste a parte mais difícil do seu trabalho (0,5).

Para Jill a parte mais árdua do trabalho é quando ela tem que viajar para inspecionar os hotéis.

4. Em relação ao perfil de Rebeca: a) Explique como suas paixões influenciaram sua trajetória de pós-graduação (1,0).

Rebecca se interessou pelas coisas do tempo e do clima e isso a levou a fazer um mestrado em

Meteorologia Aplicada e Climatologia na Universidade de Birmingham.

b) Descreva seu primeiro emprego (1,0) e sua função em seu atual trabalho (1,0).

Seu primeiro emprego foi no Met Office, onde trabalhou como meteorologista durante sete anos

produzindo previsões meteorológicas para uma variedade de clientes. A partir daí ela se mudou

para o atual trabalho como produtora de meteorologia para a Sky News.

5. Em relação ao perfil de Jill e de Rebeca, como a trajetória acadêmica de cada uma delas contribui nos seus atuais empregos? Responda citando um exemplo para cada uma delas mencionado no texto. (2,0).

Para Rebecca, estudar geografia lhe deu uma ampla gama de habilidades transferíveis, que a

mesma usa todos os dias. Ela usa habilidades observacionais e analíticas para interpretar os

dados meteorológicos, tanto a nível local quanto global.

Para Jill, ter um bom conhecimento geográfico foi útil no seu trabalho para garantir que as

viagens fossem planejadas de uma forma logisticamente sensata. Sua experiência extensiva de

geografia ultramarina e seu conhecimento, entusiasmo e paixão para a viagem e as partes

diferentes do mundo é sempre apreciada pelos clientes.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

Grande Área: Lingüística, Letras e Artes

by admin34|January 25th, 2016. Adaptado de Brain’s Internal Messaging May be Key to Linguistic Aptitude. Acessado em http://languagemagazine.com/?p=125034 em 12 de novembro de 2016 às 11:23.

[1] Innate differences in how the various parts of the brain “talk” to one another may help explain why learning a second language is easier for some adults than other, according to a new study published in The Journal of Neuroscience. The study was led by Chai Xiaoqian and Denise Klein at the Montreal Neurological Institute and Hospital, The Neuro at McGill University, Montreal, Canada. [2] “These findings have implications for predicting language learning success and failure,” said Xioaqian Chai. The various regions of our brains communicate with each other even when we are resting and are not engaged in any specific tasks. The strength of these connections—called resting-state connectivity—varies from person to person, and differences have previously been linked to differences in behavior including language ability. [3] The study explored whether differences in resting-state connectivity relate to performance in a second language. Researchers scanned the brains of 15 adult English speakers who were about to begin an intensive 12-week French course, and then tested their language abilities both before and after the French course. [4] Using resting state functional magnetic resonance imaging (fMRI), the researchers examined the connectivity within the subjects’ brains prior to the start of the French course. They looked at the strength of connections between various areas in the brain and two specific language regions: an area of the brain implicated in verbal fluency, the left anterior insula/frontal operculum (AI/FO), and an area active in reading, the visual word form area (VWFA). [5] The researchers tested the participants’ verbal fluency and reading speed both prior to the course and after its completion. To test verbal fluency, the researchers gave subjects a prompt and asked them to speak for two minutes in French. The researchers counted the number of unique words that were used correctly. To test reading speed, the researchers had participants read French passages aloud, and they calculated the number of words read per minute. [6] Participants with stronger connections between the left AI/FO and an important region of the brain’s language network – called the left superior temporal gyrus – showed greater improvement in spoken word fluency. Participants with greater connectivity between the VWFA and a different area of the left superior temporal gyrus (language area) in the left temporal lobe showed greater improvement in reading speed by the end of the 12-week course.





[7] However, that doesn’t mean success at a second language is entirely predetermined by the brain’s wiring. “The brain is very plastic, meaning that it can be shaped by learning and experience,” says Xioaqian Chai. “The study is a first step to understanding individual differences in second language learning.” [8] “The present study focuses on individual brain functional-connectivity patterns that predict the good learning of a second language. This work introduces interesting ways to advance our knowledge to identify biomarkers that predict learning success and failure and has wide-ranging implications to help us to develop better methods for teaching in the classroom, “said Dr. Denise Klein, director of the Centre for Research on the Brain, Language and Music (CRBLM) at McGill. “This work also has interesting implications to help improve language training in a number of clinical conditions, including adults who have suffered a stroke and children with developmental learning problems.”

QUESTÕES

I) RESPONDA AS PERGUNTAS DE 1 A 4 EM PORTUGUÊS, DE ACORDO COM AS INFORMAÇÕES VEICULADAS NO TEXTO. (2,0 PONTOS CADA QUESTÃO)

1) Considere o parágrafo [2]. Explique por que as descobertas do estudo têm implicações na previsão

do sucesso e fracasso da aprendizagem de línguas, de acordo com Xioaqian Chai.

2) Considere o parágrafo [3]. Este estudo investigou se os diferentes estados de conectividade em

descanso estão relacionados com o desempenho em uma segunda língua, a partir dessa ideia, explique

de que maneira o estudo foi realizado?

3) Considere o parágrafo [4]. Os pesquisadores examinaram a conectividade nas atividades cerebrais

dos participantes, com a ajuda da Ressonância Magnética Funcional (RMF) antes do início do curso de

francês. O que foi descoberto, por eles a partir da utilização da RMF?

4) Considere os parágrafos [5] e [6]. De acordo com o autor, os participantes foram testados antes e

depois de completarem o curso de francês, quanto à fluência e velocidade de leitura. De que maneira os

participantes foram testados? E que resultados foram obtidos?

II) DE ACORDO COM O TEXTO. LEIA ATENTAMENTE AS SENTENÇAS ABAIXO E ASSINALE VERDADEIRO OU FALSO. (0,5 PONTO CADA QUESITO. TOTAL 2,0 PONTOS)

SENTENÇA VERDADEIRO FALSO

a) Diferenças inatas podem ajudar a explicar por que a aprendizagem de uma segunda língua é mais fácil para algumas pessoas e para outras não.

b) O presente estudo tem implicações de grande alcance para ajudar a desenvolver melhores métodos para o ensino em sala de aula.

c) Este estudo não implica ajudar a desenvolver a linguagem quando o problema apresentado for clínico.

d) Este estudo é um primeiro passo para entender as diferenças individuais na aprendizagem de línguas.





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Inglês - Linguistica - Grade de Respostas

1) Considere o parágrafo [2]. Explique por que as descobertas do estudo têm implicações na previsão

do sucesso e fracasso da aprendizagem de línguas, de acordo com Xioaqian Chai. As descobertas do estudo revelam que as várias regiões do nosso cérebro se comunicam entre si mesmo quando estamos descansando e não estamos engajados em nenhuma atividade específica. A força dessas conexões – chamada conectividade de descanso – variam de pessoa para pessoa, e diferenças tem sido previamente ligadas a diferenças no comportamento incluindo a habilidade da linguagem.

2) Considere o parágrafo [3]. Este estudo investigou se os diferentes estados de conectividade em

descanso estão relacionados com o desempenho em uma segunda língua, a partir dessa ideia, explique

de que maneira o estudo foi realizado?

O estudo explorou se diferenças na conectividade de descanso estão relacionadas ao desempenho na aprendizagem de uma segunda língua. Pesquisadores escanearam o cérebro de 15 adultos falantes do Inglês que estavam prestes a iniciar um curso intensivo de doze semanas de francês, e então testaram as habilidades linguísticas deles antes e depois do curso de francês.

3) Considere o parágrafo [4]. Os pesquisadores examinaram a conectividade nas atividades cerebrais

dos participantes, com a ajuda da Ressonância Magnética Funcional (RMF) antes do início do curso de

francês. O que foi descoberto, por eles a partir da utilização da RMF?

Usando as imagens do estado de descanso da Ressonância Magnética Funcional, os pesquisadores examinaram a conectividade dentro do cérebro dos sujeitos antes de começarem o curso de francês. Eles observaram a força da conexão entre várias áreas do cérebro e duas regiões específicas da língua: uma área do cérebro implicada na fluência verbal, a ínsula anterior esquerda/opérculo frontal (AI/FO), e uma área ativa na leitura, a área de formação visual da palavra (VWFA).

4) Considere os parágrafos [5] e [6]. De acordo com o autor, os participantes foram testados antes e

depois de completarem o curso de francês, quanto à fluência e velocidade de leitura. De que maneira os

participantes foram testados? E que resultados foram obtidos?

Para testar a fluência verbal, os pesquisadores forneceram aos participantes uma espécie de roteiro e lhes orientaram que falassem por dois minutos em francês. Os pesquisadores contaram o número de palavras únicas que foram usados corretamente. Para testar a velocidade de leitura, os pesquisadores solicitaram que os participantes lessem passagens em francês, em voz alta, para que fosse calculado o número de palavras lidas por minuto. Os participantes com conexões mais fortes entre o (AI / FO) esquerdo e a região importante do cérebro responsável pela linguagem, chamada giro temporal superior esquerdo, apresentou grande melhora com relação à fluência na/em produção oral, já os participantes com maior conectividade entre a área de formação de palavras e uma área diferente do gyrus temporal superior esquerdo no lobo temporal esquerdo apresentaram grande melhora na velocidade de leitura ao final do curso de 12 semanas.





II) DE ACORDO COM O TEXTO. LEIA ATENTAMENTE AS SENTENÇAS ABAIXO E ASSINALE VERDADEIRO OU FALSO. (0,5 PONTO CADA QUESITO. TOTAL 2,0 PONTOS)

SENTENÇA VERDADEIRO FALSO

a) Diferenças inatas podem ajudar a explicar por que a aprendizagem de uma segunda língua é mais fácil para algumas pessoas e para outras não.

X

b) O presente estudo tem implicações de grande alcance para ajudar a desenvolver melhores métodos para o ensino em sala de aula.

X

c) Este estudo não implica ajudar a desenvolver a linguagem quando o problema apresentado for clínico.

X

d) Este estudo é um primeiro passo para entender as diferenças individuais na aprendizagem de línguas.

X





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA INGLESA Grande Área: Ciências da Saúde e Ciências Biológicas

New global tuberculosis numbers paint troubling Picture By Jon Cohen

Oct. 13, 2016 , 10:00 AM Tuberculosis (TB) in 2015 sickened an estimated 10.4 million people around the world, a

jump of 500,000 from 2014, and killed 1.4 million—more than HIV. But the apparently alarming rise mainly reflects improved surveillance in India, which accounts for 24% of the world’s cases, says an annual tuberculosis report released this week by the World Health Organization (WHO). The report also emphasizes that the world has made scant progress against multidrug-resistant TB and that it doesn’t spend enough on diagnosis and treatment for this curable disease.

Mario Raviglione, head of the TB program at WHO in Geneva, Switzerland, says India

long has been “a major problem” because it has 400 million people living in poverty. The poor often share rooms—easing the spread of the disease—and have little access to health care. Poorer people in India also sometimes depend on alternative treatments like Ayurvedic medicine that keep them away from proven cures—and official reporting of disease. One of the reasons for the increased detection in India, Raviglione says, is that nongovernmental organizations are linking traditional caregivers to “the proper system” that does evidence-based detection and treatment.

Six nations—India, China, Indonesia, Nigeria, Pakistan, and South Africa—account for

60% of the total TB cases in the world. “The rate of progress in these countries will have a major influence on whether or not” public health experts reach 2020 goals for fighting the disease, the report states. Those milestones include reducing the number of new cases and deaths in 2015 by 20% and 35%, respectively.

The report repeatedly refers to “gaps.” There are gaps in the number of cases reported to

WHO and the estimated true burden (6.1 million reported cases versus 10.4 million estimated cases). Only 125,000 of the estimated 580,000 people eligible to receive treatment for multidrug-resistant TB are enrolled in treatment programs. WHO recommendations call for prophylaxis treatment of all HIV-infected people with the TB drug isoniazid, but just nine of the 30 countries that have the highest TB/HIV coinfection rates report any preventive treatment.

Perhaps the most critical gap is funding. The report says the world must increase its

2016 investment of $6.6 billion in fighting TB by $1.7 billion a year in low- and middle-income countries to properly combat the disease. Raviglione notes that the many people developing TB live in middle-income nations, including the so-called BRICS nations of Brazil, Russia, India, China, and South Africa, and that these countries already cover 84% of their own TB expenses. But they have trouble finding additional resources. “We have a vicious cycle that doesn’t allow these countries to get more money domestically, and international money won’t come to them,” he says. “We have to find a different mechanism to support them.”





Raviglione says ministers of health in these countries have tried to convince their

governments to invest more in TB, but it’s a hard sell. “The ministers of health are not the right people to talk to—it’s the ministers of finance and prime ministers,” he says. “We have to elevate the discussion”.

http://www.sciencemag.org/news/2016/10/new-global-tuberculosis-numbers-paint-troubling-picture

Responda as perguntas abaixo em português, de acordo com as informações veiculadas no texto. (2,0 pontos cada questão).

1. Que informações iniciais o relatório anual de tuberculose, criado pela Organização Mundial da Saúde, traz acerca do assunto? 2. Cite as razões que levam a Índia a ser um problema enorme e antigo com relação à tuberculose. 3. Quantos países perfazem o total de 60% do total de casos de tuberculose no mundo? Quais as metas estipuladas por especialistas em saúde para o ano de 2020 com relação à doença? 4. De acordo com o relatório anual de tuberculose, há lacunas entre o número de casos relatados e o número estimado de pessoas com tuberculose. Explique que lacunas são essas e onde elas supostamente estão. 5. Ainda de acordo com o relatório anual de tuberculose, a lacuna mais crítica é o financiamento. Explique como se dá essa lacuna.





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Inglês - Ciências da Saúde - Grade de Respostas

1. Que informações iniciais o relatório anual de tuberculose, criado pela Organização Mundial da Saúde, traz acerca do assunto? O relatório anual de Tuberculose, criado pela WHO, afirma que em 2015, cerca de 10.4 milhões de pessoas no mundo tinham a doença; a Índia detém 24% dos casos de tuberculose no mundo; o mundo tem feito progressos muito limitados com relação à tuberculose resistente à múltiplas drogas; não gasta muito no diagnóstico e tratamento dessa doença que é curável. 2. Cite as razões que levam a Índia a ser um problema enorme e antigo com relação à tuberculose. A Índia configura-se como um problema grande e antigo em relação à Tuberculose, porque possui 400 milhões de pessoas vivendo na pobreza; eles dividem quartos (o que facilita a disseminação da doença) e tem pouco acesso à assistência médica; se valem de métodos alternativos como a Ayurveda, que mascara o número de doentes por não constar nos registros médicos oficiais. 3. Quantos países perfazem o total de 60% do total de casos de tuberculose no mundo? Quais as metas estipuladas por especialistas em saúde para o ano de 2020 com relação à doença? Seis países perfazem o total de 60% do total de casos de tuberculose no mundo, são eles: Índia, China, Indonésia, Nigéria, Paquistão e África do Sul. As metas estipuladas por especialistas em saúde para o ano de 2020 para reduzir o número de novos casos e mortes são de 20% em 2015 e de 35% em 2020. 4. De acordo com o relatório anual de tuberculose, há lacunas entre o número de casos relatados e o número estimado de pessoas com tuberculose. Explique que lacunas são essas e onde elas supostamente estão. Segundo o relatório anual de Tuberculose há 6.1 milhões de casos relatados contra 10.4 milhões de casos estimados. Apenas 125 mil dentre as 580 mil pessoas estimadas, aptas a receber o tratamento para a tuberculose resistente à múltiplas drogas, estão inscritas em programas de tratamento. A OMS recomenda o tratamento profilático de todos os pacientes com HIV e tuberculose utilizando a droga isoniazida, mas apenas 9 de 30 países que possuem as mais altas taxas de confecção relataram possuir um tratamento preventivo. 5. Ainda de acordo com o relatório anual de tuberculose, a lacuna mais crítica é o financiamento. Explique como se dá essa lacuna. De acordo com o relatório, o mundo deve aumentar seu investimento em 2016 em 6.6 bilhões de dólares no combate à tuberculose em 1.7 bilhões por ano em países de baixa e média renda. Muitos casos de tuberculose estão em países de média renda como os países que compõe o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Esses países já cobrem 84% de suas despesas com a tuberculose, mas eles enfrentam dificuldades para achar financiamentos adicionais. Esses países não conseguem obter mais dinheiros internamente, nem conseguem ajuda internacional. É preciso que haja mecanismos diferentes para dar apoio a esses países.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA INGLESA Grande Área: Ciências Agrárias e Veterinárias

ORGANIC FARMING FOR SUSTAINABLE AGRICULTURE

Ananata Ghimire

Agriculture remains a key sector for economic development in most developing countries. It is critically important for ensuring food security, alleviating poverty, and conserving the vital natural resources that the world's present and future generations will be entirely dependent upon for their survival and well-being. The world populations will inevitably double by the middle of the twenty first century, that we are soon to enter, that is, in the space of just two generations. Over 90% of the developing nations, especially in Asia and to an ever greater extent will be in the urban areas.

In the kingdom of Nepal where the cultivable and cropped areas are 2.64 and 3.27 million

hectares respectively suggesting a cropping intensity of 121%. The population of country is 19 million during 1991 census and increasing at the rate of 2.6% annually. On the other hand, agriculture is the main occupation of the people of Nepal, as more than 90% of them are engaged in farming. The contribution of agriculture to the national income and the foreign trade is 65% and 75% respectively. In the year 1990, agriculture has contributed 60.9% to the GDP. Moreover, Nepal is a country having many burning problems for the agriculture production. Soil erosion, mountain desertification, environmental degradation, declining of soil fertility and crop productivity, depletion of natural resources, increased compulsion of using fertilizer as a fuel in rural areas etc. are the major problems. The need of the country is to be self-sufficient for food, shelter and clothes. It is only possible if efforts from all sides go jointly by applying all possible resources for the development of soil fertility and productivity of the country.

There is a widespread problem of unbalanced fertilizer use. In general, too much

nitrogen-based fertilizer is being applied and too little phosphorus, potassium, and micronutrients-based fertilizers are being applied. It means that large amounts of P2O5 (phosphorus) and K2O (potassium) are being removed from the soil through straws and grains at harvest, which results in increasing imbalance in the soil nutrient content.

In the process of attaining higher levels of food production for matching the demand of

growing population during the past 4 decades, emphasis was laid on intensive agricultural practices. With the increase in crop yields from modern farming techniques reaching a plateau in most countries and the environmental problems due to excessive use of chemical fertilizers and pesticides becoming a matter of concern, the need for sustainable agriculture is increasingly being felt all over the world. In the view of resurgence of interest in alternative methods in recent years, organic farming has been considered to be a sound and viable option in most countries. In this direction, the recommendations of the Atlanta Conference of 1981 on “Organic Farming” have acted as catalysts in triggering interest in the organic agricultural systems across the world.





Organic farming seems to be more appropriate. It considers important aspects like sustainability of natural resources and environment. It is a production system which favors maximum use of organic materials (crop residue, animal residue, legumes, on and off farm wastages, growth regulators, bio-pesticides) and discourages use of synthetically produced agro-inputs, for maintaining soil productivity, fertility, and pest management under conditions of sustainable natural resources and healthy environment.

When adverse use of agro chemicals takes place in modern farming by many developed

and developing countries, there are various adverse effect on soil, water, food and atmospheric environment. Among the polluting effects of fertilizers, we have nitrate pollution. Overuse of N2 fertilizers leads, among other serious effects, to swindling of earthworms from a particular area. Earthworms have always been considered farmer friends and their absence mean loss to the soil fertility. Contamination of soil by heavy metal through fertilizers such as cadmium from phosphoric fertilizers is also getting increasing attention from environmentalists. When it comes to eutrophication of water, the excessive accumulation of dissolve nutrients such as phosphorus, nitrogen, silicon, and other element in water leads to an excess production of algal biomass. Nitrogen losses in the atmosphere can be particularly high from intensively cultivated and fertilized land whether the fertilizer is from organic or inorganic origin. Nitrogen loss in the atmosphere through denitrification may contribute to "greenhouse gases" in the atmosphere, thereby, exacerbating the problems of breaking down of ozone layer. By the use of different types of poisonous substances as pesticide, it contributes towards imbalances in the ecosystem and environment pollution. Pesticides are now extremely used to control various pests which are harmful to crops raised by man for food and fiber production. However, most chlorinated pesticides are non-biodegradable and leave residue which are detrimental to human beings, animals and the environment.

Fonte: http://www.forestrynepal.org/images/Organic%20Farming%20for%20Sustainable%20Agriculture.pdf

Responda as perguntas abaixo em português, de acordo com as informações veiculadas no texto.

1. Cite as razões que fazem da agricultura um setor chave para a economia de países em desenvolvimento. (2,0 pts) 2. Qual o status atual da agricultura no Nepal? Cite cinto problemas que esse país enfrenta nesse setor. (2,0 pts) 3. Explique como se dá o uso desequilibrado de fertilizantes e qual a consequência desse uso para o solo. (2,0 pts) 4. O que é a agricultura orgânica? (2,0 pts) 5. Por que o uso de pesticidas contribui para o desequilíbrio no ecossistema e para a poluição ambiental? (1,0 pt) 6. Por meio do processo de desnitrificação, o nitrogênio é liberado na atmosfera. O que pode ocasionar essa perda de nitrogênio na atmosfera? (1,0 pt)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Inglês - Ciências Agrárias - Grade de Respostas 1. Cite as razões que fazem da agricultura um setor chave para a economia de países em desenvolvimento. (2,0 pts) R: A agricultura é importante para obter alimentos, amenizar a pobreza e conservar os recursos naturais vitais dos quais as gerações presentes e futuras dependerão para sua sobrevivência e bem-estar. 2. Qual o status atual da agricultura no Nepal? Cite cinto problemas que esse país enfrenta nesse setor. (2,0 pts) R: No Nepal, a agricultura é a principal ocupação (mais de 90% da população). A agricultura contribui cerca de 65% para a renda do país e corresponde a 75% do comércio exterior. O Nepal possui problemas na agricultura como erosão do solo, desertificação de montanhas, degradação ambiental, declínio da fertilidade e produtividade, redução de recursos naturais e aumento do uso de fertilizantes. 3. Explique como se dá o uso desequilibrado de fertilizantes e qual a consequência desse uso para o solo. (2,0 pts) R: Em geral, muito fertilizante a base de nitrogênio e pouco a base de fósforo, potássio e de micronutrientes estão sendo utilizados. Isso significa que uma grande quantidade de fósforo e o potássio está sendo retirada do solo através das palhas e grãos durante a colheita, o que resulta no aumento do desequilíbrio do conteúdo dos nutrientes do solo. 4. O que é a agricultura orgânica? (2,0 pts) R: É um sistema de produção que favorece o uso maximizado de materiais orgânicos (resíduos de colheitas, resíduos animais, legumes, sobras internas e externas de produtos agrícolas, reguladores de crescimento, biopesticidas) e e desencoraja o uso de agro-insumos produzidos sinteticamente, para manter a produtividade do solo, a fertilidade e o controle de pragas sob condições de recursos naturais sustentáveis e ambiente saudável. 5. Por que o uso de pesticidas contribui para o desequilíbrio no ecossistema e para a poluição ambiental? (1,0 pt) R: Porque a maioria dos pesticidas clorados não é biodegradável (0,5 pt) e deixa resíduos que são prejudiciais ao ser humano, aos animais e ao meio ambiente. (0.5 pt) 6. Por meio do processo de desnitrificação, o nitrogênio é liberado na atmosfera. O que pode ocasionar essa perda de nitrogênio na atmosfera? (1,0 pt) R: A perda de nitrogênio na atmosfera através da desnitrificação pode contribuir para "gases de efeito estufa" na atmosfera (0,5 pt), aumentando, assim, os problemas de abertura de buracos na camada de ozônio. (0,5 pt).





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA INGLESA Grande Área: Ciências Exatas, Engenharias e Ciências da Terra

Anthropogenic Drought: How Humans Affect the Global Ecosystem By Amir AghaKouchak, 31 October 2016.

Imagine the Sahara Desert, but with grasslands, wetlands, eclectic wildlife, and an intricate

ecosystem lushly nestled around a large freshwater lake the size of Germany. Around 6,000 years ago, Lake Mega-Chad was the largest freshwater lake on Earth. In just a few hundred years, it was reduced to a lake around a thousand times smaller, and what we know today as Lake Chad is an example of significant change in water availability in response to natural climate variability. In the Anthropocene Era (=a proposed epoch that began when human activities started to have a significant global impact on Earth’s ecosystem), however, natural variability is not the primary driver of the observed water stress and environmental degradation. They are human driven, or anthropogenic.

Since the beginning of industrialization, significant growth in population, agriculture, and

industry have increased water use and challenged water and environmental management. In many parts of the world, human water use has exceeded available renewable water supply. Development and growth not only increase human water use, but also increase greenhouse gas emissions that, in the long run, alter precipitation patterns. Droughts pose significant water and food security challenges, especially in semiarid and arid regions of the world. Droughts can be broadly categorized into four groups: meteorological droughts (deficit in precipitation), agricultural droughts (deficit in soil moisture), hydrologic droughts (deficit in runoff and/or groundwater resources), and socio-economic droughts (higher demand than the available supply). The socio-economic group is meant to account for the human impacts on droughts by describing the available resources relative to human water needs. However, a meaningful exploration of drought must go beyond supply issues to include water demands, adaptability, policy, and the two-way feedback of humans on both water supply and regional demands.

In a recent article, we call this anthropogenic drought, which is water stress caused or

intensified by human activities, including increased demand, outdated water management, climate change from anthropogenic greenhouse gas emissions, growing energy and food production, intensive irrigation, diminished supplies, and land use change.

The environmental impacts of anthropogenic drought are seen around the world including in

developed and developing countries. There are many stressed lakes and wetlands around the world affected by increasing water withdrawals and the resulting anthropogenic drought. For example, Lake Urmia, in northwest Iran, was once the second largest saltwater lake on Earth; however, over the past 40 years, the area of Lake Urmia has decreased by around 80%, most of the change occurring between 2009-2015. But this lake has survived many extreme droughts in the past. When extreme environmental conditions occur, questions often arise regarding the





potential role of human-caused or natural climate change. Both are important and deserve our attention. But a question less often asked is, what is the impact of increased human water demand in creating water stress? In the past 15 years, around 20 man-made dams started operation in Lake Urmia’s basin, diverting the lake’s freshwater inflow to irrigation and farming. Lake Urmia is a hypersaline lake, and its dryness will increase the frequency of salt storms generated from the exposed lakebed. In turn, salt storms will likely reduce productivity of the surrounding agricultural lands, causing migration out of the region. Poor air, land, and water quality all have serious health effects including birth defects, and chronic respiratory and eye diseases. This is a classic case of anthropogenic drought and human-induced changes leading to substantial environmental degradation.

The first victim of anthropogenic droughts is the natural ecosystem, evidenced by the

widespread environmental degradation we see around the world. Extensive research is necessary to develop comprehensive frameworks for assessing anthropogenic drought impacts on the natural ecosystem and wildlife. This is critical if we want to sustain both economic prosperity and productive native ecosystems. A breakthrough in this area will not be possible without close collaboration of policy-makers and an interdisciplinary team of scientists.

Source: Adapted from https://eos.org/editors-vox/anthopogenic-drought-how-humans-affect-the-global-ecosystem Responda as questões abaixo, em português, de acordo com a leitura do artigo ”Anthropogenic Drought: How Humans Affect the Global Ecosystem”.

1. Quais os efeitos do desenvolvimento e do crescimento para as reservas de água do planeta? (2,0 pt)

2. Quais as categorias de seca/estiagem mencionadas no artigo? (2,0 pt)

3. Qual a definição do autor para “seca antropogênica”? (2,0 pt)

4. O que aconteceu no período de 2009 a 2015? (1,0 pt)

5. Nos últimos 15 anos, cerca de 20 barragens artificiais começaram a operar na bacia do Lago Urmia, desviando o fluxo de água doce do lago para irrigação e agricultura. Quais as consequências negativas dessas barragens? (2,0 pt)

6. Qual a primeira vítima das secas antropogênicas? (1,0 pt)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Inglês - Ciências Exatas - Grade de Respostas

1. Quais os efeitos do desenvolvimento e do crescimento para as reservas de água do planeta? (2,0 pt)

O desenvolvimento e o crescimento não apenas aumentam o uso de água pelos seres humanos, como também aumentam as emissões de gases de efeito estufa que, em longo prazo, alteram os padrões de precipitação.

2. Quais as categorias de seca/estiagem mencionadas no artigo? (2,0 pt)

As secas podem ser categorizadas em quarto grupos: secas meteorológicas (défict na precipitação), secas agrícolas (déficit na umidade do solo), secas hidrológicas (déficit de escoamento e/ou recursos hídricos subterrâneos) e secas sócio-econômicas (maior demanda do que recurso disponível).

3. Qual a definição do autor para “seca antropogênica”? (2,0 pt)

Seca antropogênica é o estresse hídrico causado ou intensificado pelas atividades humanas, incluindo aumento da demanda, gestão desatualizada/ultrapassada dos recursos hídricos, mudanças climáticas decorrentes da emissão de gases de efeito estufa, crescente aumento da produção de alimento e energia, irrigação intensiva, diminuição de recursos e mudança no uso da terra.

4. O que aconteceu no período de 2009 a 2015? (1,0 pt)

Nos últimos 40 anos, a área do Lago Urmia diminuiu em cerca de 80%, tendo a maior parte da mudança ocorrido entre 2009 e 2015.

5. Nos últimos 15 anos, cerca de 20 barragens artificiais começaram a operar na bacia do Lago Urmia, desviando o fluxo de água doce do lago para irrigação e agricultura. Quais as consequências negativas dessas barragens? (2,0 pt)

O Lago Urmia é um lago hipersalino, e sua aridez aumentará a frequência de tempestades de sal geradas no leito exposto do lago. As tempestades de sal, por sua vez, provavelmente reduzirão a produtividade das áreas agrícolas circundantes, causando migração da região. A má qualidade do ar, da terra e da água tem sérios efeitos na saúde incluindo defeitos congênitos e doenças respiratórias e oculares crônicas.

6. Qual a primeira vítima das secas antropogênicas? (1,0 pt)

A primeira vítima das secas antropogênicas é o ecossistema natural, o que é evidenciado pela ampla degradação ambiental que nós vemos ao redor do mundo.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA FRANCESA Grande Área: Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas

Os textos abaixo apresentam resumidamente pesquisas recentes sobre questões relativas ao

comportamento humano. Leia-os com atenção para responder, em português, às questões propostas.

TEXTO 1 – QUESTÕES 1 a 3

Pourquoi donner son corps à la science?

Justine Canonne Publié le 17/10/2016

Le don de son corps à la science est un acte rare : il concerne 0,5 % des décès. Quel processus

conduit certaines personnes à recourir à cette option et à prendre leur carte de donateur ? Pour le

savoir, le sociologue Julien Bernard a étudié et interrogé de futurs donateurs.

Premier constat de sa recherche: établir un portrait type du donateur ne se révèle pas aisé. Les

caractéristiques générales du donateur, qui pourraient permettre d’éclairer les motivations, restent assez

floues. Tout au plus sait-on qu’il est relativement plus âgé que la moyenne de la population : les

aspirants ont un âge moyen de 70 ans lors de leur inscription sur la liste des donateurs. Le donateur

type est également un peu moins croyant que la moyenne – mais pas forcément athée.

Quant aux raisons profondes de ce don, elles sont multiples et, bien souvent, s’enchevêtrent.

Ainsi, aux discours altruistes affichés sur l’utilité du don (« Aider la science, aider la médecine »,

expliquent nombre de personnes interrogées) s’ajoutent d’autres motifs, avancés de manière moins

directe. « Il convient de nuancer l’idée d’un don “pur” ou parfaitement “désintéressé” », indique le

sociologue. Chez certains, le don du corps s’apparente ainsi à un choix par défaut, « plus simple », en

raison de l’éclatement géographique des proches (« Pour moi, la famille, ça s’est un peu disloqué »,

soulève une donatrice) ou d’un isolement social marqué. Pour d’autres, cette option traduit une

opposition à la ritualité funéraire (« Les honneurs, on en a besoin avant, mais après c’est fini, c’est du

temps perdu », exprime un donateur), et donc d’une volonté d’éviter la cérémonie en elle-même ou son

coût. Julien Bernard, « Pourquoi donner son corps à la science ? Les donateurs et le récit des motifs », Études sur la mort, n° 149, 2016/1.

Disponible sur <http://www.scienceshumaines.com/pourquoi-donner-son-corps-a-la-science_fr_36918.html> Consulté le 9 novembre 2016

1. Qual é o objetivo da pesquisa desenvolvida por Julien Bernard? (1,0) 2. Qual foi a primeira constatação feita por Julien Bernard em sua pesquisa? Que características

apresentam os “futurs donateurs” que participaram da pesquisa? (1,5) 3. O que motivaria as pessoas a “donner son corps à la science”? (1,5)





TEXTO 2 – QUESTÕES 4 a 7

L'empathie vient en lisant

Florine Galéron Publié le 17/10/2016

Plusieurs philosophes, comme l’Américaine Martha Nussbaum ou le Français Jacques Bouveresse, ont déjà avancé cette idée: la littérature nous aiderait à mieux ressentir les émotions des autres et donc à mieux les comprendre. Cette intuition est aujourd’hui confirmée par un vaste bilan d’études sur le sujet, dirigé par le professeur de psychologie canadien Keith Oatley.

L’une des expérimentations consistait à deviner l’humeur d’une personne en se basant uniquement sur une photo de ses yeux. Résultat: les amateurs d’œuvres de fiction arrivaient plus facilement à déceler les émotions à partir du cliché que ceux n’en lisant pas. « La fiction est une simulation de la sphère sociale. De la même manière que certains améliorent leurs capacités de pilotage via un simulateur de vol, ceux qui lisent des romans peuvent faire progresser leurs compétences sociales », explique le chercheur.

Des examens basés sur une IRM ont montré qu’en lisant, l’homme mobilise les mêmes aires cérébrales que celles utilisées pour reconnaître les sentiments d’autrui (processus appelé « théorie de l’esprit »). De même, lorsqu’un protagoniste tire sur une corde, le lecteur fait appel à la zone du cerveau qui permet de saisir un objet. Plus il est impliqué émotionnellement dans l’histoire, plus il est susceptible d’améliorer son empathie.

À noter que la qualité littéraire des histoires est déterminante dans le processus. « La complexité des personnages littéraires aide le lecteur à se faire une idée plus sophistiquée des émotions et des motivations d’autrui », a démontré il y a quelques années Frank Hakemulder. Il existe tout de même des exceptions. « Certaines fictions populaires qui incluent des personnages complexes peuvent aussi avoir un impact positif. Il a déjà été prouvé que lire Harry Potter peut faire diminuer les préjugés », relève K. Oatley.

Plus que simples passe-temps, récits, contes, romans et autres fictions sont donc reconnus comme des outils sans équivalent pour progresser dans la compréhension d’autruir

Keith Oatley, « Fiction : Simulation of social worlds », Trends in Cognitive Sciences, vol. XX, n° 8, août 2016.

Disponible sur <http://www.scienceshumaines.com/l-empathie-vient-en-lisant_fr_36916.html> Consulté le 8 novembre 2016

4. A que conclusão chegou o pesquisador Keith Oatley em suas investigações? (1,0)

5. Em que consistiu uma das experimentações realizadas por Keith Oatley? E a que resultado se chegou com essa experimentação? (2,0)

6. Os exames de ressonância magnética corroboram os resultados da pesquisa desenvolvida por Keith Oatley. Por quê? (1,5)

7. O que ilustra Harry Potter no depoimento de K. Oatley? (1,5)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Francês - Ciências Humanas - Grade de Respostas

GABARITO TEXTO 1

1. Qual é o objetivo da pesquisa desenvolvida por Julien Bernard? (1,0) Resposta esperada O objetivo da pesquisa desenvolvida por Julien Bernard é descobrir os processos que levam algumas pessoas a doar seu corpo à ciência e tirar sua carta de doador.

2. Qual foi a primeira constatação feita por Julien Bernard em sua pesquisa? Que características apresentam os “futurs donateurs” que participaram da pesquisa? (1,5) Resposta esperada O autor constatou que não é fácil estabelecer um perfil do doador. Suas características gerais são ainda vagas/muito pouco precisas. Sabe-se, no máximo, que ele é relativamente mais velho do que a média da população (os aspirantes a doador têm em média 70 anos quando se inscrevem na lista de doadores) e que é igualmente menos crente do que a média da população, mas não necessariamente ateu.

3. O que motivaria as pessoas a “donner son corps à la science”? (1,5) Resposta esperada Os motivos que levam as pessoas a doar seu corpo à ciência são variados e quase sempre estão interligados:

� desejo de ajudar a ciência, a medicina; � falta de outra opção ou opção mais simples, em virtude da dispersão geográfica dos

parentes ou de um isolamento social marcado; � oposição aos ritos funerários e, portanto, vontade de evitar a cerimônia ou seu custo.

GABARITO TEXTO 2

4. A que conclusão chegou o pesquisador Keith Oatley em suas investigações? (1,0) Resposta esperada Keith Oatley confirmou, por meio de sua pesquisa, que a literatura, de fato, nos ajuda a melhor sentir as emoções dos outros e, portanto, a melhor compreendê-las. Essa ideia é retomada no final: mais do que simples passatempo, narrativas, contos, romances e outras ficções são ferramentas, sem igual, capazes de aperfeiçoar nossa capacidade de compreensão do outro.

5. Em que consistiu uma das experimentações realizadas por Keith Oatley? E a que resultado se chegou com essa experimentação? (2,0) Resposta esperada Uma das experiências realizadas por Keith Oatley consistiu em fazer os entrevistados adivinhar o humor de uma pessoa com base unicamente em uma foto de seus olhos. O resultado foi o seguinte: as pessoas que gostam de obras de ficção chegavam mais facilmente a desvendar as emoções com base na foto do que aqueles que não têm o hábito de ler. Assim explica o pesquisador: “A ficção é uma simulação da esfera social. Da mesma forma que algumas pessoas aperfeiçoam a capacidade de pilotar por meio de um simulador, as pessoas que leem romances podem aperfeiçoar sua competência social”.





6. Os exames de ressonância magnética corroboram os resultados da pesquisa desenvolvida por Keith Oatley. Por quê? (1,5) Resposta esperada Os exames de ressonância magnética corroboram os resultados da pesquisa desenvolvida por Keith Oatley, pois revelaram que, durante a leitura, os homens mobilizam as mesmas áreas cerebrais utilizadas para reconhecer os sentimentos dos outros (processo chamado “teoria do espírito”). Desse modo, quando um protagonista puxa uma corda, o leitor mobiliza a zona do cérebro que permite perceber o objeto. Quanto mais ele é envolvido na história, tanto mais ele é capaz de aperfeiçoar a empatia.

7. O que ilustra Harry Potter no depoimento de K. Oatley? (1,5) Resposta esperada As pesquisas de K. Oatley também revelaram que a qualidade literária das histórias é determinante no processo de empatia: a complexidade dos personagens ajuda o leitor a construir uma ideia mais sofisticada das emoções e das motivações do outro. Entretanto, demonstrou-se também que há exceções, e Harry Potter ilustra exatamente essa ideia: algumas ficções populares, que incluem personagens complexos, podem também ter um impacto positivo no processo de empatia. Já ficou comprovado que sua leitura pode fazer diminuir os preconceitos.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA FRANCESA Grande Área: Linguística, Letras e Artes

Discours littéraire

Fanny Lorent (Université de Liège)

Le concept de discours littéraire, tel qu’il a été introduit par le linguiste Dominique Maingueneau dans les années 1990 – notamment dans Pragmatique pour le discours littéraire –, participe à ce que ce dernier a nommé un aggiornamento épistémologique. Cette notion est née dans le cadre du développement de l’analyse du discours, qui – avec d’autres mouvements théoriques issus du reflux du structuralisme –entend « concentrer [son] attention sur les conditions de la communication littéraire et sur l’inscription sociohistorique des œuvres » (MAINGUENEAU, 2004, p. 28). La perspective de Maingueneau s’inscrit ainsi dans la longue tradition qui, depuis la rhétorique antique, considère le phénomène littéraire en tant qu’acte d’énonciation. Cette posture, un temps délaissée, a connu, dans le courant des années 1970 et 1980, une vaste recrudescence, avec le développement de la linguistique textuelle, de la pragmatique et des théories de l’énonciation:

Les théories de l’énonciation linguistique, les multiples courants de la pragmatique de l’analyse du discours, le développement dans le domaine littéraire de travaux se réclamant de M. Bakhtine, de la rhétorique, de la théorie de la réception, de l’intertextualité, de la sociocritique, etc. ont progressivement imposé une nouvelle appréhension du fait littéraire, où le dit et le dire, le texte et son contexte sont indissociables (ibid., p. 5).

Prenant de la sorte le contre-pied de l’approche immanente et interne du texte promue par certains représentants du structuralisme des années 1960, et de celle, transtextuelle, de la poétique formaliste moderne des années 1970, l’analyse du discours propose une nouvelle appréhension du fait littéraire: celui-ci, abordé en tant que discours, peut alors être défini par un mode d’énonciation spécifique. Ainsi, après une courte période de reflux de la linguistique qui a suivi l’âge d’or du structuralisme linguistique, on voit l’analyse du discours offrir aux littéraires une nouvelle façon d’aborder le texte permettant ainsi de considérer la littérature comme une activité, et non plus seulement comme un corpus de textes: « [r] considérer le fait littéraire comme “discours”, [r] c’est restituer les œuvres aux espaces qui les rendent possibles, où elles sont produites, évaluées, gérées » (ibid., p. 34). La littérature n’est ainsi plus seulement une configuration textuelle dont il importe de comprendre l’organisation interne, mais une activité sociale, qui implique des conditions d’énonciations déterminées (l’auteur, le public, le support matériel, etc.). Chaque texte mobilise de la sorte une scénographie particulière, « à la fois condition et produit de l’œuvre », dans laquelle « se valident les statuts d’énonciateur et de co-énonciateur, mais aussi l’espace (topographie) et le temps (chronographie) à partir desquels se développe l’énonciation » (ibid., p. 192).

D’une telle façon de penser le littéraire découle alors une reconfiguration de la ligne de démarcation entre texte et contexte: « Le contexte n’est pas placé à l’extérieur de l’œuvre, en une série d’enveloppes successives, mais le texte est la gestion même de son contexte. Les œuvres parlent effectivement du monde, mais leur énonciation est partie prenante du monde qu’elles sont censées représenter » (ibid., p. 35). Ainsi, l’analyse du discours littéraire selon Maingueneau se positionne contre le mouvement structuraliste qu’il présente, un peu cavalièrement, comme régnant de façon absolue, au milieu du XX

e siècle, sur l’ensemble des études littéraires, et se propose de donner aux littéraires de nouveaux outils pour saisir l’ensemble du « fait littéraire », dans ces aspects sociaux et institutionnels. Proche des enjeux de la sociocritique telle que présentée par Claude Duchet, Maingueneau espère en





effet ouvrir des perspectives vers une approche plus large de la littérature: une approche « organique », ni textualiste, ni contextualiste.

Mobiliser la notion de discours littéraire – autrement dit, penser l’énonciation littéraire –, c’est également concevoir la littérature en échange constant avec les autres formes de discours qui sont attachées à une société. Dans une telle perspective épistémologique, il est impossible d’isoler les textes littéraires des textes non littéraires: il s’agit plutôt d’envisager le discours littéraire au sein d’une configuration générale, variable historiquement, composée par l’ensemble de la production verbale d’une société donnée, à un moment donné.

« La production littéraire ne s’oppose pas en bloc et radicalement à l’ensemble des autres productions, jugées “profanesˮ: elle se nourrit de multiples genres d’énoncés qu’elle détourne, parasite. Elle vit d’échanges permanents avec la diversité des pratiques discursives, avec lesquelles elle négocie des modus vivendi spécifiques. Dans ses formes dominantes la littérature classique française, par exemple, s’appuyait sur les normes de la conversation raffinée entre honnêtes gens ; c’est cette conversation qui servait d’univers verbal de référence, source des normes qui régissaient toute parole de qualité, littéraire ou non » (MAINGUENEAU, 2011, p. 19).

LORENT, Fanny. Discours littéraire . In : GLINOER, Anthony ; SAINT-AMAND, Denis (dir.), Le lexique socius.

Disponible sur : < http://ressources-socius.info/index.php/lexique/21-lexique/198-discours-litteraire>. Consulté le 02 novembre 2016.

COM BASE NO TEXTO ACIMA,

RESPONDA, EM PORTUGUÊS, ÀS QUESTÕES ABAIXO PROPOSTAS.

1. Identifique e explique a nova concepção do fenômeno literário, que surge a partir dos anos 1970

e 1980, apontando os movimentos teóricos que influenciaram essa visão. (2,5)

2. Descreva a maneira pela qual a Análise do Discurso apreende e explica o fato literário. (2,5)

3. A nova concepção de literatura implica uma reconfiguração das fronteiras entre texto e contexto. Comente essa afirmação com base nas informações textuais. (2,5)

4. Explique por que, segundo Maingueneau, “a produção literária não se opõe em bloco e radicalmente ao conjunto das outras produções consideradas ‘profanas’”. (2,5)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Francês - Linguistica - Grade de Respostas

1. Identifique e explique a nova concepção do fenômeno literário, que surge a partir dos anos 1970 e 1980, apontando os movimentos teóricos que influenciaram essa visão. (2,5)

Resposta esperada

A nova concepção do fenômeno literário considera-o como um ato de enunciação. Na realidade, não se trata de uma concepção tão nova, visto que já existia desde a retórica antiga. Ressurge com o declínio do estruturalismo e o desenvolvimento da análise do discurso que, ao lado de outros movimentos teóricos, volta sua atenção para as condições da comunicação literária e a inscrição social e histórica das obras literárias. As teorias da enunciação linguística, as múltiplas correntes da pragmática da análise do discurso, o desenvolvimento no domínio literário de trabalhos que evocam M. Bakhtin, assim como estudos da retórica, da teoria da recepção, da intertextualidade, da sociocrítica foram os movimentos teóricos que influenciaram essa nova visão da literatura, impondo progressivamente uma nova apreensão do fato literário, na qual o dito e o dizer, o texto e seu contexto são indissociáveis.

2. Descreva a maneira pela qual a Análise do Discurso apreende e explica o fato literário. (2,5)

Resposta esperada

A análise do discurso apreende o fato literário enquanto discurso definindo-o como um modo de enunciação específico. Considera a literatura como atividade, e não apenas como um corpus de textos. A literatura passa a ser vista não mais simplesmente como uma configuração textual cuja organização interna deve ser compreendida, mas como uma atividade social que implica determinadas condições de enunciação (o autor, o público, o suporte material etc.). Cada texto mobiliza, assim, uma cenografia particular, “ao mesmo tempo, condição e produto da obra”, na qual “se validam os status de enunciador e de coenunciador, mas também o espaço (topografia) e o tempo (cronografia) a partir dos quais se desenvolve a enunciação”.

3. A nova concepção de literatura implica uma reconfiguração das fronteiras entre texto e contexto.

Comente essa afirmação com base nas informações textuais. (2,5)

Resposta esperada

A nova concepção da literatura implica uma reconfiguração das fronteiras entre texto e contexto: o contexto não é colocado fora da obra, em uma série de camadas sucessivas, o texto é visto como a própria gestão de seu contexto. As obras falam efetivamente do mundo, mas sua enunciação faz parte do mundo que elas deveriam representar. Assim, na visão de Maingueneau, a análise do discurso literário vai de encontro ao movimento estruturalista e propõe-se a dar aos estudiosos da literatura novas ferramentas para apreender o conjunto do fato literário, em seus aspectos sociais e institucionais. Próximo das questões da sociocrítica, tal como apresentada por Claude Duchet, Maingueneau apresenta perspectivas para uma abordagem mais ampla da literatura, ou seja, uma abordagem orgânica, nem textual, nem contextual.

4. Explique por que, segundo Maingueneau, “a produção literária não se opõe em bloco e radicalmente ao conjunto das outras produções consideradas ‘profanas’”. (2,5)

Resposta esperada

Mobilizar a noção de discurso literário – ou seja, pensar a enunciação literária – significa conceber a literatura em uma troca constante com outras formas de discurso arraigadas a uma sociedade. Nessa perspectiva epistemológica, é impossível isolar os textos literários dos não literários: trata-se antes de considerar o discurso literário no seio de uma configuração geral, variável historicamente, composta pelo conjunto da produção verbal de uma dada sociedade, em um dado momento. Assim, a produção literária não se opõe em bloco e radicalmente ao conjunto de outras produções, julgadas ‘profanas’, porque se nutre de múltiplos gêneros de enunciados que ela distorce, parasita. Na verdade, a produção literária vive de trocas permanentes com a diversidade das práticas discursivas, com as quais negocia modus vivendi específicos. Em suas formas dominantes, a literatura clássica francesa, por exemplo, apoiava-se sobre as normas de conversação refinadas entre pessoas honestas; e era justamente essa conversação que servia de universo verbal de referência e de fonte das normas que regiam toda ou qualquer palavra de qualidade literária ou não.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA FRANCESA Grande Área: Ciências da Saúde e Ciências Biológicas

Vers une nouvelle vision de l'immunité

Le rôle de plus en plus clair de notre microbiote sur le développement du système immunitaire et sur la protection contre les microbes pathogènes nous oblige à le

considérer comme un des acteurs clés de l'immunité.

Thomas Pradeu

Les globules blancs reconnaissent le virus et l'attaquent. Mais par quels mécanismes le système immunitaire tolère-t-il les microorganismes dont est formé son microbiote? Que changent, concernant l'immunité, les découvertes récentes sur le microbiote? On sait aujourd'hui que certains microbes jouent un rôle important, voire indispensable, dans la physiologie de l'hôte, mais quelle est la nature des interactions de ces microorganismes avec le système immunitaire de l'hôte? Comment le système immunitaire les « voit-il » et y réagit-il, et, réciproquement, quels sont leurs effets sur le système immunitaire lui-même?

On a généralement compris le système immunitaire comme un système de défense tourné

vers le « non-soi » – l'ensemble des entités étrangères à l'organisme. Or cette définition se trouve aujourd'hui remise en question. D'une part, le système immunitaire, en plus de défendre l'organisme contre certains microbes, en tolère d'autres – souvent ceux, précisément, qui sont utiles à l'hôte. D'autre part, ce n'est pas l'étranger en tant que tel qui déclenche une réponse immunitaire de rejet, puisque certains motifs moléculaires étrangers conduisent plutôt à une réaction de tolérance, tandis que d'autres déclenchent une élimination. Ainsi, le système immunitaire semble capable de reconnaître divers motifs et d'y répondre de manière différenciée, s'orientant soit vers une acceptation active (c'est-à-dire non pas une ignorance immunitaire, mais le déclenchement de mécanismes immunorégulateurs), soit vers un rejet des microbes identifiés. Par ailleurs, on sait aujourd'hui que le système immunitaire d'un animal dénué de microbiote est immature et dysfonctionnel.

Les biologistes ont exprimé des points de vue différents, voire opposés, quant à la meilleure façon de comprendre les interactions du système immunitaire avec le microbiote. À un pôle de ce débat, certains, comme Lora Hooper de l'université du Texas, considèrent que les interfaces auxquelles se produisent ces interactions (l'intestin, la peau, le poumon, etc.) sont « extérieures » à l'organisme et que le système immunitaire s'efforce de maintenir à distance les microbes, dans une stratégie d'endiguement. Au pôle opposé, d'autres, comme Jeffrey Gordon, de l'université Washington à Saint-Louis, ou Gérard Eberl, de l'institut Pasteur à Paris, ont soutenu que le microbiote doit être vu comme faisant partie de l'organisme, au même titre que nos organes ou cellules, si bien que le système immunitaire doit tolérer les constituants du microbiote de la même manière ou presque qu'il tolère ses propres constituants – d'où la proposition de concepts comme ceux de « superorganisme », « métaorganisme », « holobionte » ou encore « soi étendu » pour décrire l'entité constituée collectivement par l'hôte et son microbiote.

Ces réflexions ont une influence concrète sur les pratiques des chercheurs, car elles orientent les questions qu'ils posent et les expériences qu'ils mettent en œuvre. Les partisans de « l'endiguement » du microbiote recherchent ainsi des mécanismes qui empêchent les bactéries de pénétrer le mucus intestinal, par exemple. Quant à ceux de la tolérance, ils tentent





de mettre en évidence les caractéristiques du microbiote permettant d'expliquer que ce dernier soit toléré par le système immunitaire.

Comme on pouvait s'y attendre, il existe toute une panoplie de positions intermédiaires. Par exemple, l'idée d'une parfaite harmonie entre hôte et microbiote a été battue en brèche par la démonstration que, lorsque certains changements se produisent dans l'hôte, notamment un état d'immunosuppression, les mêmes microbes qui étaient bénéfiques pour l'hôte peuvent devenir pathogènes et déclencher une réponse éliminatrice de la part du système immunitaire.

Ce qui fait consensus, en revanche, est le fait que l'on ne peut plus voir l'immunité comme avant. Le système immunitaire est en activité permanente : il surveille sans cesse l'organisme et ses interfaces, interagit avec les microbes présents et répond à cette reconnaissance par un dosage d'élimination et de tolérance, ce qui induit un équilibre sans cesse modifié.

Réciproquement, en même temps que le système immunitaire sculpte le microbiote, il est sculpté par lui : à la fois au cours du développement et tout au long de la vie, le système immunitaire de chacun de nous se modifie sous l'effet des microorganismes rencontrés et garde parfois en mémoire ces interactions.

De fait, on sait aujourd'hui que pratiquement tous les aspects du fonctionnement de l'immunité, à l'état sain ou pathologique, sont susceptibles d'être influencés par le microbiote. Ce dernier agit par exemple sur les phénomènes auto-immuns, sur la réponse de l'hôte à la vaccination ou encore sur l'efficacité de certains traitements anticancéreux tels que les immunothérapies.

Disponible sur :<http://www.pourlascience.fr/ewb_pages/a/article-vers-une-nouvelle-vision-de-l-immunite-37782.php>.

Consulté le 14 nov. 2016.

COM BASE NO TEXTO ACIMA, RESPONDA, EM PORTUGUÊS, ÀS QUESTÕES ABAIXO PROPOSTAS.

1. Que questionamentos são feitos, no início do texto, a respeito do funcionamento do

sistema imunológico? (2,0)

2. Como se definia antes o sistema imunológico? Por que essa definição foi questionada? (3,0)

3. Quais são, no âmbito dos estudos em biologia, os diferentes pontos de vista sobre as interações entre o sistema imunológico e a microbiota? (3,0)

4. A que conclusões consensuais se chegou hoje em relação ao funcionamento do sistema imunológico? (2,0)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Francês - Ciências da Saúde - Grade de Respostas

1. Que questionamentos são feitos, no início do texto, a respeito do funcionamento do

sistema imunológico? (2,0) Resposta esperada Os questionamentos feitos a respeito do funcionamento do sistema imunológico são os seguintes: (i) por quais mecanismos o sistema imunológico tolera os micro-organismos de que é formada sua microbiota; (ii) o que muda, em relação à imunidade, com as descobertas recentes sobre a microbiota?; (iii) qual é a natureza das interações dos micróbios com o sistema imunológico do hospedeiro, sabendo-se hoje que certos micróbios desempenham um papel importante, ou mesmo indispensável, na fisiologia do hospedeiro?; (iv) como o sistema imunológico vê os micróbios e reage a eles e, reciprocamente, quais são seus efeitos sobre o próprio sistema imunológico?

2. Como se definia antes o sistema imunológico? Por que essa definição foi questionada? (3,0) Resposta esperada Concebia-se o sistema imunológico como um sistema de defesa voltado para o “não eu” – um conjunto de entidades estranhas ao organismo. Essa definição foi questionada. Por um lado, porque o sistema imunológico, além de defender o organismo contra certos micróbios, tolera outros, frequentemente aqueles que são úteis ao hospedeiro. Por outro lado, porque não é o elemento estranho que provoca uma resposta imunológica de rejeição, visto que alguns deles provocam uma reação de tolerância, enquanto outros provocam uma reação de eliminação. Desse modo, o sistema imunológico parece ser capaz de reconhecer diversos elementos estranhos e responder a eles de modo diferenciado, seja por uma aceitação ativa (não uma ignorância imunológica, mas por meio da ação de mecanismos imunoreguladores), seja por uma rejeição dos micróbios identificados. Além disso, sabe-se hoje que o sistema imunológico de um animal desprovido de microbiota é imaturo e disfuncional.

3. Quais são, no âmbito dos estudos em biologia, os diferentes pontos de vista sobre as interações entre o sistema imunológico e a microbiota? (3,0) Resposta esperada Há três pontos de vista diferentes a respeito das interações entre o sistema imunológico e a microbiota: (i) biólogos, como Lora Hooper, da Universidade do Texas, consideram que as interfaces nas quais se produzem essas interações (o intestino, a pele, o pulmão, etc.) são “exteriores” ao organismo e que o sistema imunológico se esforça para manter, a distância, os micróbios em uma estratégia de contenção; (ii) no polo oposto, outros biólogos, como Jeffrey Gordon, da Universidade de Washington à Saint-Louis, ou Gérard Eberl, do Instituto Pasteur em Paris, sustentam que a microbiota deve ser vista como parte do organismo, da mesma forma que os órgãos e as células, por isso, o sistema imunológico deve tolerar os constituintes da microbiota da mesma maneira, ou quase, que tolera seus próprios constituintes – daí a proposta de conceitos como os de “superorganismo”, “metaorganismo”, “holobionte” ou ainda “eu estendido” para descrever a entidade constituída coletivamente pelo hospedeiro e sua microbiota; (iii) há ainda as posições intermediárias; por exemplo, a ideia de uma perfeita harmonia entre o hospedeiro e a microbiota foi prejudicada pela demonstração de que, quando algumas mudanças ocorrem no hospedeiro, sobretudo em indivíduos imunodeprimidos, os mesmos micróbios, que antes eram benéficos para o hospedeiro, podem tornar-se patógenos e desencadear uma resposta de eliminação por parte do sistema imunológico.

4. A que conclusões consensuais se chegou hoje em relação ao funcionamento do sistema imunológico? (2,0) Resposta esperada Chegou-se à conclusão de que não se pode ver a imunidade como antes. O sistema imunológico está em atividade permanente: ele vigia incessantemente o organismo e suas interfaces, interage com os micróbios presentes e responde a esse reconhecimento dosando eliminação e tolerância, o que induz um equilíbrio modificado incessantemente. Ao mesmo tempo em que o sistema imunológico modela a microbiota, ele é modelado por ela: durante o desenvolvimento e ao longo da vida, o sistema imunológico de cada um de nós modifica-se diante dos micro-organismos encontrados e guarda, às vezes, na memória essas interações. Sabe-se hoje que praticamente todos os aspectos do funcionamento da imunidade, em estado são ou patológico, são suscetíveis de ser influenciados pela microbiota. A microbiota age em fenômenos autoimunes, na resposta do hospedeiro à vacina ou ainda na eficácia de certos tratamentos anticancerígenos, como as imunoterapias.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA FRANCESA Grande Área: Ciências Agrárias e Veterinárias

La place de l'agriculture française et européenne dans le monde

Geoffrey Lorre

L'agriculture française est largement en tête des plus grandes agricultures du monde. Sur une

superficie de 670 milliers de kilomètres carrés, elle produit 1,7% de la valeur agricole mondiale, à peu

près comme la Russie qui pourtant a un territoire plus de 25 fois supérieur.

Cette performance est bien sûr due à une organisation historique du territoire mais aussi à la

PAC (Politique Agricole Commune) et à la présence de terres arables de bonne qualité. D'après le

ministère de l'agriculture, la Surface Agricole Utile (SAU, c'est-à-dire le territoire consacré effectivement

à l'agriculture) française en 2011 représente environ 325 milliers de kilomètres carrés alors que celle de

la Russie est d'environ 2,2 millions. Cette dernière comparaison relativise la première, mais elle montre

tout de même combien l'agriculture française est productive puisque la SAU russe est près de 7 fois plus

élevée que la SAU française.

De plus, seul 1,8% de la population active française travaille dans le secteur agricole d'après la

FAO en 2013. Ceci tranche radicalement avec la Chine qui produit certes près de 25% de la valeur

agricole mondiale, mais dont le secteur agricole emploie près de 60% de la population active. La

différence reste flagrante avec la Russie car son secteur agricole emploie environ 7,5% de la population

active. Nous avons là encore une preuve de la grande productivité de l'agriculture française

comparativement aux grands pays agricoles.

L'Union Européenne dans son ensemble est, en 2012, la troisième puissance agricole mondiale.

Elle produit en effet plus de 10% de la valeur mondiale de la production. Dans les 21 pays représentant

chacun plus de 1% de cette valeur, pas moins de 4 sont européens (l'Espagne, l'Italie, l'Allemagne et la

France).

Cette performance est associée à une faible part de la population active agricole puisque à peine

4% de la population active de l'Union travaille dans le secteur agricole en 2013. Ce niveau est faible par

rapport à l'Inde ou la Chine, mais il est relativement élevé par rapport aux USA (environ 1,4%) ou même

à la France prise seule. Ceci provient du fait que dans certains pays européens une part plus importante

de leur population travaille encore dans le secteur agricole (Estonie 8%, Grèce 10%, Hongrie 6%,

Lettonie 8,5%, Lituanie 7%, Pologne 15,8%, Portugal 8,6%, Roumanie 7,9% et Slovaquie 6,5%). LORRE,Geoffrey. La place de l'agriculture française et européenne dans le monde.

Disponible sur : http://www.bsi-economics.org/408-agriculture-francaise-europeenne-dans-le-monde. Consulté le 16 nov. 2016.





COM BASE NO TEXTO DA PÁGINA ANTERIOR,


1. O que informa Geoffrey Lorre em relação à situação da agricultura na França? (1,0)

2. Que comparações faz o autor entre a produção agrícola e a superfície agrícola útil da França e a da Rússia? (2,0)

3. Que fatores explicariam, segundo o autor, o desempenho agrícola francês? (1,5)

4. Para o autor, o percentual da população ativa francesa que trabalha no setor agrícola é mais uma prova da grande produtividade da agricultura da França, em relação a países de tradição agrícola como a Rússia e a China. Por quê? (2,5)

5. Por que a União Europeia é considerada a terceira potência agrícola mundial? (3,0)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Francês - Ciências Agrárias - Grade de Respostas

1. O que informa Geoffrey Lorre em relação à situação da agricultura na França? (1,0)

Resposta esperada Geoffrey Lorre informa/afirma que a agricultura francesa está à frente das maiores agriculturas do mundo.

2. Que comparações faz o autor entre a produção agrícola e a superfície agrícola útil da França e a da Rússia? (2,0) Resposta esperada O autor considera que, em termos comparativos, a agricultura francesa encontra-se no mesmo patamar da agricultura russa, tendo em vista que, com uma superfície de 670 milhares de km2, a França é responsável por 1,7% da produção agrícola mundial, aproximadamente o mesmo que a Rússia, que tem um território 25 vezes maior. Além disso, a França conta com 325 milhares de km2 de superfície agrícola útil (SAU), enquanto na Rússia a SAU é sete vezes maior que a da França.

3. Que fatores explicariam, segundo o autor, o desempenho agrícola francês? (1,5) Resposta esperada São três os fatores que explicariam, segundo o autor, o bom desempenho agrícola francês:

- a organização histórica do território, - a Política Agrícola Comum (PAC), - a presença de terras aráveis de boa qualidade.

4. Para o autor, o percentual da população ativa francesa que trabalha no setor agrícola é mais

uma prova da grande produtividade da agricultura da França, em relação a países de tradição agrícola como a Rússia e a China. Por quê? (2,5) Resposta esperada A França emprega 1,8% da população no setor agrícola, a China, 60% (embora sua produção agrícola seja perto de 25%) e a Rússia, 7,5%. Ora a diferença é bem flagrante: a França, com um número bem menor de trabalhadores da agricultura, produz tanto quanto a Rússia. Esse dado é, portanto, mais uma prova da grande produtividade da agricultura da França.

5. Por que a União Europeia é considerada a terceira potência agrícola mundial? (3,0) Resposta esperada A União Europeia (UE) é responsável por 10% da produção agrícola mundial. Esse desempenho está associado a uma fraca participação da população ativa no setor agrícola, já que apenas 4% da população economicamente ativa da UE encontram-se nesse setor. Esse nível é fraco, se comparado à Índia e à China, mas relativamente elevado em relação aos EUA (aproximadamente 1,4%) ou mesmo à França tomada isoladamente. Isso decorre do fato de que, em certos países europeus, grande parte da população trabalha ainda no setor agrícola (Estônia 8%, Grécia 10%, Hungria 6%, Letônia 8,5%, Lituânia 7%, Polônia 15,8%, Portugal 8,6%, România 7,9% e Eslováquia 6,5%).





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA FRANCESA Grande Área: Ciências Exatas, Engenharias e Ciências da Terra

Des professeurs discutent de la meilleure manière d’enseigner les mathématiques

Les professeurs de mathématiques et d’éducation souhaitent améliorer les compétences

des étudiants, mais ne s’entendent pas sur la manière d’y parvenir.

MOIRA MACDONALD

Les départements de mathématiques dans les universités canadiennes se plaignent depuis

longtemps de la faiblesse des étudiants dans cette discipline. C’est cependant depuis la dernière année qu’un vent de panique souffle sur l’imaginaire collectif canadien, alimenté par les médias qui brossent le portrait d’une génération d’étudiants dont les compétences en mathématiques et l’avenir sont à risque.

[...] Le Programme international pour le suivi des acquis des élèves (PISA) de l’Organisation de coopération et de développement économiques (OCDE), a dévoilé que, quoique les étudiants canadiens se classent toujours au-dessus de la moyenne en mathématiques, le Canada ne se trouve plus parmi les 10 premiers pays sur 65. Parallèlement, l’évaluation de l’OCDE concernant les compétences des adultes, [...] place le Canada sous la moyenne relativement aux compétences en mathématiques, et c’est la génération du millénaire qui affiche le plus faible rendement.

Certains croient que le problème est lié aux méthodes d’apprentissage axé sur la découverte utilisées de la maternelle à la 12e année. [...] Certains chercheurs en mathématiques affirment que la prédominance de l’apprentissage axé sur la découverte ne permet pas de maîtriser les concepts mathématiques fondamentaux, rendant très difficile pour les étudiants de mémoriser les principes mathématiques ou d’utiliser les algorithmes qui sous-tendent des concepts plus complexes.

La méthode d’apprentissage axé sur la découverte est issue des théories constructivistes qui soutiennent que, pour bien comprendre les mathématiques, les étudiants doivent bien connaître le fonctionnement d’une méthode particulière de résolution de problèmes, et pouvoir l’appliquer à de nouveaux problèmes. Et pour y parvenir, ils doivent se prêter à des activités d’exploration qui ont recours à des modèles concrets qui permettent de découvrir les mécanismes qui sous-tendent les mathématiques. Ils sont aussi appelés à utiliser une variété de stratégies pour résoudre un problème. « Nous voulons qu’ils apprennent à réfléchir, à trouver leur propre raisonnement », affirme Annie Savard, professeure de didactique des mathématiques à l’Université McGill.

Les traditionalistes soutiennent que, à moins que les étudiants aient acquis des automatismes (comme connaître les tables de multiplication et les règles de division), leur mémoire opérationnelle sera débordée par les stratégies compliquées nécessaires avant de parvenir à l’étape suivante qui est la compréhension approfondie.

Comme dans la plupart des débats intellectuels, la controverse ne consiste pas à choisir entre deux méthodes. Les professeurs de mathématiques pures comme les professeurs d’éducation s’accordent souvent pour dire que la méthode d’apprentissage axé sur la découverte comme la méthode traditionnelle ont toutes deux leur place dans le système. Là où ils ne s’entendent pas, c’est sur la manière de les combiner et où doit être mis l’emphase.

Disponible sur : <http://www.affairesuniversitaires.ca/articles-de-fond/article/comment-enseigner-les-mathematiques/>. Consulté le 15 nov. 2016.





COM BASE NO TEXTO DA PÁGINA ANTERIOR,


1. O que se encontra em discussão no Canadá? Por quê? (1,0)

2. O que está na origem da discussão em pauta? (1,0)

3. Que dados revelou o relatório do PISA/OCDE em relação aos estudantes canadenses? (1,0)

4. Como se tem explicado os resultados apresentados pelo PISA/OCDE? Por quê? (2,0)

5. Em que consiste “la méthode d´apprentissage axée sur la découverte » ? (2,0)

6. Qual é o ponto de vista defendido pelos adeptos do método tradicional? (1,0)

7. Afinal, em que consiste a controvérsia entre os professores de matemática e os de educação? (2,0)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Francês - Ciências Exatas - Grade de Respostas

1. O que se encontra em discussão no Canadá? Por quê? (1,0) Resposta esperada No Canadá discute-se, atualmente, a melhor maneira de se ensinar a matemática. Os professores de matemática e de educação desejam melhorar a competência dos estudantes, mas não conseguem chegar a um acordo em relação a como fazer isso. 2. O que está na origem da discussão em pauta? (1,0) Resposta esperada Embora os departamentos de matemática lamentem-se há muito tempo do fraco desempenho dos estudantes em matemática, o motor propulsor para a discussão em pauta foi o fato de a mídia ter alimentado o imaginário coletivo canadense com um perfil de uma geração de estudantes cuja competência em matemática e o futuro correm riscos. 3. Que dados revelou o relatório do PISA/OCDE em relação aos estudantes canadenses? (1,0) Resposta esperada O PISA/OCDE revelou que, apesar de os estudantes canadenses classificarem-se sempre acima da média em matemática, o Canadá - dentre 65 países - não se encontra mais entre os dez primeiros. Revelou ainda que os adultos estão abaixo da média em relação às competências em matemática. 4. Como se tem explicado os resultados apresentados pelo PISA/OCDE? Por quê? (2,0) Resposta esperada Algumas pessoas acreditam que os resultados desfavoráveis apresentados pelo PISA/OCDE, em relação ao desempenho em matemática, estão relacionados aos métodos de aprendizagem baseados na descoberta, utilizados desde o maternal até ao décimo segundo ano. Alguns pesquisadores em matemática afirmam que a predominância desse tipo de ensino não permite dominar conceitos matemáticos fundamentais, tornando mais difícil para os estudantes memorizar os princípios matemáticos ou utilizar os algoritmos que estão na base de conceitos mais complexos.

5. Em que consiste “la méthode d´apprentissage axée sur la découverte » ? (2,0) Resposta esperada O método de aprendizagem centrado na descoberta é proveniente das teorias construtivistas segundo as quais, para compreender bem a matemática, os estudantes devem conhecer bem o funcionamento de um método particular de resolução de problemas para poder aplicá-la a novos problemas. Para conseguir isso, devem dedicar-se à realização de atividades de exploração que recorrem a modelos concretos que permitem descobrir os mecanismos subjacentes à matemática. Assim, eles são levados a utilizar uma variedade de estratégias para resolver um problema.

6. Qual é o ponto de vista defendido pelos adeptos do método tradicional? (1,0) Resposta esperada Segundo os adeptos do método tradicional, os estudantes terão a memória operacional sobrecarregada com estratégias complicadas necessárias antes de chegar à etapa seguinte, que é a da compreensão aprofundada. Isso só não ocorrerá se tiverem adquirido automatismos (como conhecer os quadros de multiplicação e as regras de divisão).

7. Afinal, em que consiste a controvérsia entre os professores de matemática e os de educação? (2,0)

Resposta esperada A controvérsia não consiste em escolher um dos dois métodos. Os professores de matemática pura, assim como os professores de educação, concordam quase sempre em dizer que tanto o método de aprendizagem centrado na descoberta quanto o método tradicional têm seu lugar no sistema de ensino. Na realidade, eles não conseguem chegar a um consenso em relação à maneira de como combinar os dois métodos e em qual se deve dar ênfase.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA ESPANHOLA

Grande Área: Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas

INGENIEROS DEL ALMA: LOS INFORMES SOBRE CANCIÓN POPULAR, ENSAYO Y CIENCIAS SOCIALES DE LOS SERVICIOS DE INTELIGENCIA DE LA DICTADURA

MILITAR ARGENTINA SOBRE AMÉRICA LATINA

Introducción

Una tarde muy fría de invierno, el 26 de junio de 1980, la última dictadura militar en Argentina quemó 18

millones de libros del Centro Editor de América Latina (CEAL). El combustible no alcanzaba para hacer

arder las “veinticuatro toneladas y media” de papel, según el informe de los servicios de

inteligencia. Esa hoguera delirante se ha convertido en un símbolo de la destrucción sistemática de la

cultura que, sin embargo, no comenzaba con el autodenominado Proceso de Reorganización

Nacional (1976-1983). La censura de libros y producciones culturales en Argentina tiene una larga y

recurrente historia. Probablemente tan larga y recurrente como los seis golpes militares que asolaron el

país entre 1930 y 1983. Sin embargo, esa historia quedó eclipsada por el paroxismo de la última

dictadura militar que no sólo censuró libros, prohibió ideas, proscribió colores, formas y sonidos, sino

también, en el límite, desapareció a sus creadores. La persecución y censura sobre el campo cultural

era sólo un aspecto de la cruzada contra el "enemigo interno: el movimiento obrero, el movimiento

estudiantil, “los jóvenes, los partidos políticos, los religiosos” que tomaban la “opción por los pobres”. Ya

está bastante estudiado que la capacidad militar de las organizaciones armadas revolucionarias de los

años setenta, estaba vencida en marzo de 1976. Es decir: otros planes acompañaba esa “lucha contra

la subversión”. O, quizás uno sólo con varias aristas: "disciplinar” los movimientos sociales, "normalizar”

la economía para adaptarla a la acumulación de ciertos sectores, infantilizar a la sociedad a través del

miedo, clausurar su capacidad creativa e intelectual.

“Inventing tradition”: genealogías e historia de los servicios de inteligencia

Durante la última dictadura militar (1980) mientras el estado terrorista desaparecía, torturaba y se

apropiaba de bebés nacidos en cautiverio, la policía bonaerense consideró que cumplía 400 años. Y se

decidía a celebrarlo con una publicación. Con ese motivo encargó una historia prologada por el General

de Brigada Ovidio Pablo Riccheri quien afirmaba:

Han transcurrido cuatrocientos años de la fundación de la ciudad de La Trinidad y Puerto de Santa

María de los Buenos Aires. La Policía es una institución inherente a la propia comunidad. No resulta

insensato pretender historiarla desde los Alcaldes de Hermandad hasta nuestros días.

La “Comunidad Informativa” establecía así un “nomenclador” uniforme en todo el país y, con él, activaba

una búsqueda en el campo cultural argentino de aquellos con “antecedentes negativos”. Si las

radioemisoras y las agencias periodísticas del año 1962 estaban consideradas “comunistas”, los

registros de la espía, persecución y censura de 1977 están considerados “subversivos”.





América Latina bajo sospecha: de la canción popular a las ciencias sociales, El disco guerrilla

Son varios cientos de folios en varios legajos. Los informes son análisis elaborados sobre libros,

revistas y discos. Constan de tres partes. En la primera se realiza una descripción externa del soporte

(sea éste libro, apuntes mecanografiados, discos, afiches). Ese material tuvo dos orígenes: la mayoría

proviene de la Aduana y fue inacautado en el Correo. El otro es probable que sea producto de

allanamientos y secuestro de material en domicilios de particulares o de instituciones.

Un Informe especial sobre discografía elaborado por la SIDE en octubre de 1977 plantea la visión

orgánico-funcionalista dominante del pensamiento autoritario: la sobre determinación del grupo sobre el

individuo. La música tiene una gran incidencia personal "como consecuencia de la existencia de

componentes sugestivos, persuasivos y obligantes en la misma”. El argumento se desliza de lo

individual a lo colectivo ya que “el instinto gregario permanece en el grupo y los efectos de una

experiencia musical son contagiosos”. Contagio, enfermedad, “virus comunista”. De allí que “mientras

ciertas músicas” provocan en el grupo una conducta armónica y ordenada, otras inducen a una falta de

dominio general y al desorden.

El discurso autoritario suponía una aceptación acrítica de los mensajes disolventes por parte de sus

receptores. Supuesto bastante primario que los estudios sobre comunicación suelen denominar teoría

hipodérmica: según ella, los mensajes entran al sujeto receptor como por una inyección; se imprimen en

una conciencia desguarnecida, tabula rasa sobre la que, luciferinamente, se modela una visión del

mundo.

El Ensayo y las Ciencias Sociales latinoamericanas: Las Venas Abiertas de América Latina

El ensayo ha sido una forma privilegiada de expresión en América Latina. Probablemente uno de los

más exitosos en términos de difusión fue Las Venas Abiertas de América Latina, del uruguayo Eduardo

Galeano, texto emblemático de los años setenta, que, desde su primera edición, en 1971, no ha dejado

reimprimirse. Este best seller ha sido a la vez uno de los libros más reimpresos de la historia de la

ensayística (probablemente las reimpresiones superen el centenar entre legales e ilegales) y también

uno de los más prohibidos. Texto manifiestamente escrito “para conversar con la gente”, de inexcusable

factura política y poética, Las Venas Abiertas fue uno de los tantos libros sometidos al análisis de los

servicios de inteligencia argentinos. Conforme a la estructura antes nombrada, el libro “Propicia la

difusión de ideologías, doctrinas o sistemas políticos, económicos e o sociales marxistas tendientes a

derogar los principios sustentados por nuestra Constitución Nacional”.

Las Ciencias Sociales latinoamericanas

La producción sobre la región por parte de los cientistas sociales en la década de 1960 describe un

doble movimiento: por un lado, la profesionalización de las ciencias sociales, sobre todo la sociología, a

partir de la creación de carreras universitarias, centros de investigación, espacios de intercambio

académico, revistas culturales y científicas. Por otro, las condiciones sociohistóricas latinoamericanas

(la Revolución Cubana, el foquismo, el “compromiso social” de los intelectuales con la revolución, el

“boom” de la narrativa latinoamericana) llevó a los cientistas sociales a plantear temas fundacionales: el

populismo, los límites del desarrollismo, la “teoría de la dependencia” (en su versión





modoproduccionista o circulacionista), la revolución (nacional, socialista) es decir, los alcances de la

transformación social y el rol de las ciencias sociales en ella.

Cualquier libro ligado al campo de la llamada Teoría de la Dependencia fue prohibido, incautado,

quemado, retirado de las bibliotecas. Muchas páginas de estos legajos que estamos analizando en esta

primera instancia de la investigación lo demuestran. Un ejemplo: el artículo Ciencia y conciencia

social de Fernando Henrique Cardoso y Francisco Weffort, incluido en el libro América Latina:

dependencia y subdesarrollo. Según los asesores literarios de la SIDE, “dos señalamientos de la obra,

nos parecen representativos de la mayoría de las fundamentaciones para su prohibición”.

Aún hoy no sabemos bien dónde quedaron todos los libros arrancados de los estantes de la gran

Biblioteca de Sociología de los años 60 y 70 y nos cuesta un enorme esfuerzo reconstruir la historia.

Como efecto de esa tierra arrasada se hundió en el olvido y la confusión toda la historia fundacional de

nuestra Carrera, incluido Germani. Sin embargo no pudieron con nosotros, ni siquiera dos dictaduras.

Por lo cual yo diría que Germani, el 'tano', ganó. Su obcecación nos enseñó a investigar, a ser

rigurosos, a fundamentar con datos nuestras afirmaciones, y la realidad, no él, nos obligó a ser menos

intolerantes. Y si hemos aprendido que no podemos hacer la revolución con la sociología, también

sabemos hoy que no hay nada más revolucionario que el conocimiento verdadero.

Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752007000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=es Responda, em português, as perguntas abaixo com base no texto: 01. Aponte segundo o texto quantos golpes militares a Argentina sofreu? (2,0 pontos)

02. Explique a frase “[...] desapareció a sus creadores”. (2,0 pontos)

03. Quem eram os “inimigos internos” citados no texto? (2,0 pontos)

04. Descreva sobre os planos de “lucha contra la subversión”. (2,0 pontos)

05. Qual foi o símbolo da destruição da cultura no chamado “Proceso de Reorganización Nacional (1976

– 1983)”? (2,0 pontos)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Espanhol - Ciências Humanas - Grade de Respostas

01. Aponte segundo o texto quantos golpes militares a Argentina sofreu? (2,0 pontos)

Resposta: Foram seis entre 1930 e 1983.

02. Explique a frase “[...] desapareció a sus creadores”. (2,0 pontos)

Resposta: A opressão era tanta, que não apenas destruíram as obras, mas seus autores também.

03. Quem eram os “inimigos internos” citados no texto? (2,0 pontos)

Resposta: Eram os movimentos trabalhistas, estudantis, jove3ns, partidos políticos e os religiosos que

tinham “opção pelos pobres”

04. Descreva sobre os planos de “lucha contra la subversión”. (2,0 pontos)

Resposta: Além de desarticular a capacidade militar das organizações armadas dos anos 70, mas também

disciplinar os movimentos sociais, normalizar a economia e infantilizar a sociedade através do medo.

05. Qual foi o símbolo da destruição da cultura no chamado “Proceso de Reorganización Nacional (1976

– 1983)”? (2,0 pontos)

Resposta: A destruição sistemática da cultura que não agradava ao regime levando à queima de 18

milhões de livros.






Grande Área: Linguística, Letras e Artes

ASPECTOS DISCURSIVOS DE LAS NARRATIVAS DE LA MEMORIA

El concepto de campo desde la perspectiva de Pierre Bourdieu en la construcción discursiva de la memoria colectiva en Argentina.

Introducción 1“Existe una cita secreta entre las generaciones que fueron y la nuestra” (tesis 2) La cita de

Benjamín extraída de las Tesis de Filosofía de la Historia nos ubica nuevamente en el marco de un encuentro que apunta a dilucidar cuáles son los propósitos que mueven las investigaciones y debates sobre la memoria en nuestro país. Para ello, esta memoria social, como la definía Maurice Halbwachs, que se intenta recuperar y construir en forma colectiva desde los fragmentos personales y enmarcada con acaloradas discusiones y debates sobre qué recordar, a quiénes y cómo en los últimos años es la llave para esa cita secreta que se hace necesaria entre los protagonistas del pasado reciente y los grupos generacionales argentinos más jóvenes. Sin embargo, este encuentro se torna imprescindible no sólo con las generaciones que fueron sino también con las que vendrán si, como exhorta Benjamin, el historiador crítico consciente toma para sí la tarea de no dejar afuera de las narraciones del pasado y con ello no permitir que el silencio cubra con el olvido a los vencidos y a los oprimidos (tesis 17).

2Volviéndonos a nuestra propia historia, es el relato de los hechos recientes y pasados, entonces, el que permite recuperar aquello que podría haberse perdido sin la tensión permanente de los que han resistido el discurso de una “historia oficial” que justificó crímenes y naturalizó la indiferencia frente a la suerte que corrieron otros ciudadanos durante la dictadura.

3Las Tesis de Benjamin nos recuerdan también que los relatos que se inscriben en la memoria de los pueblos corren el riesgo de ser los que responden a los vencedores, así los productos culturales que están insertos en este trabajo de no olvidar forman parte de estas narraciones que le dan rostros a unos y que silencian otros. En Argentina, la lucha de los organismos de DDHH y de muchos grupos, no permitió la ausencia de la desmemoria, sin embargo, estos mismos relatos están en continua fricción porque diferentes sectores son los que intentan inscribirlos y con ello los diferentes rostros de los que no quedan a oscuras. Benjamín reclama con urgencia la vigilancia del historiador sobre la peligrosa enumeración de fechas y hechos cuya acumulación remita a la repetición sin sentido de la historia pero que no muestra en ese relampagueo, a los que fueron oprimidos (tesis 5 y 6). Esa actitud atenta es la que no dejará que tampoco esta memoria del pasado reciente que nos reúne se transforme en un mero ritual en el otro relato y otro silencio se imponga porque sería “la imagen del pasado que amenaza desaparecer con cada presente que no se reconozca mentado en ella”

4El propósito de este trabajo es reflexionar sobre los aspectos discursivos de las narraciones que sostienen a la memoria en Argentina a la luz del concepto de campo propuesto por Pierre Bourdieu a partir de las consideraciones de Benjamín sobre la historia.

5La memoria como ejercicio colectivo y social sobre la historia reciente (en particular la referida a los hechos políticos de los ’70 y la dictadura militar entre 1976 y 1983) tiene alcances tanto macrosociales (las políticas de estado en las a partir del estado adquiere rasgos institucionales culturales, jurídicos y políticos) como individuales (a partir de las reflexiones particulares sobre los alcances individuales de la aplicación de medidas terroristas nacidas y planificadas en organismos estatales). Es este un mosaico tan complejo, fragmentario y variado porque quienes construyen o forman parte del discurso de la memoria, en el relato de estos hechos recientes y la relación con el presente lo realizan desde su perspectiva; así la memoria es también una construcción social en la que





intervienen sujetos e instituciones y para ello se debe reflexionar sobre las narraciones que están en discusión y su relación con el poder. Entonces, se debe considerar que la memoria tiene primordialmente una representación discursiva pero que esta es parte de un ejercicio colectivo mayor que incluye manifestaciones no lingüísticas y que tiene como actores participantes a entidades, individuos y al estado. Este tipo de memoria que se analiza es el que pertenece a la cosa “pública” y a la historia reciente. En la memoria colectiva se constituye un imaginario y una cultura colectiva que privilegia unas cosas sobre otras; la política de memoria es parte de una política cultural que constituye un lugar a todo el ejercicio de no olvidar. En este trabajo reconstructivo, la palabra (a través de los escritos académicos, entrevistas, testimonios, producciones artísticas y literarias) ocupa el lugar prioritario ya que el pasado se evoca y reconstruye desde el lenguaje y el discurso permite con esta reconstrucción hacer aceptable el presente.

6Los relatos, historias de vida, testimonios se dividen a su vez no sólo por la clase textual sino también por quien lo enuncia, es decir sobrevivientes, familiares, investigadores, periodistas, organizaciones sociales, organismos del estado o militantes. Lo que marca una diferencia en la perspectiva y lo que se focaliza en el discurso; así esta temática está cargada de significados contextuales e ideológicos que aportan los usuarios o hablantes ya que ese peso se remarca desde la construcción discursiva, por ejemplo, si el que inscribe el relato es un profesional en la escritura o un sobreviviente o un investigador social que se acerca la temática ya que además de tener una formación cultural determinada manifiesta una posición ideológica.

7Existen cientos de textos que en los últimos 30 años toman el tema de la memoria, la violencia armada de los setenta y la dictadura de 1976. Entre ellos, el informe de la CONADEP el Nunca Más es un texto fundante del relato de la memoria que formaliza la teoría de los dos demonios en pugna con la de los responsables de la represión y con los sectores vinculados al rescate de la historia militante de las víctimas.

8Hugo Vezzetti (2009) en el libro Sobre la violencia revolucionaria. Memoria y olvido analiza las políticas de memoria y como han sufrido transformaciones los relatos y como éstas están relacionados a cambios sociales y políticos sobre la necesidad de un reconocimiento de la violencia estatal y de las organizaciones guerrilleras como condición determinante para poder iniciar una conciliación en términos de nación.

9Sobre este punto advierte que en Argentina las causas fueron iniciadas por los organismos de derechos humanos aún durante el último período de la dictadura y que las denuncias presentaban la figura del desaparecido como víctima y sobre la que se acentuaba el carácter de víctima para silenciar el de militante. El contexto de la represión condicionaba esa consideración universal de víctima y los informes y denuncias de los organismos recalcarán esa condición posteriormente formalizadas por la CONADEP como víctimas a los que sufrieron todo tipo de vejámenes y secuestros y a la sociedad como inocente y ajena al terror.

10En la década de los ’90 hay una recuperación del desaparecido como militante y comienzan a debatirse los grados de responsabilidad de los otros sectores sociales además del castrense; comienza una tímida autocrítica , en los últimos años a raíz de las investigaciones sobre las víctimas de la guerrilla Vezzetti cree ver por un lado el punto de inicio – si son reconocidas las víctimas de ambos lados y si se reconoce a la violencia de las agrupaciones guerrilleras como factor originario del Terrorismo de Estado- para una conciliación sincera (lejos de las reconciliaciones forzadas que impulsaron distintos sectores, entre ellos la Iglesia) , y por otro, que las políticas de estado impulsadas por los dos últimos gobiernos (Kirchner y Cristina Fernández) amén de considerar positiva la reapertura de las causas judiciales, son casi “retrógradas” (entiéndase la creación de la Secretaría de Derechos Humanos) al legitimar un discurso de memoria y reclamo y silenciar las víctimas de la guerrilla basado en la impugnación de la





teoría de los demonios.(Informe de la CONADEP) “Además de tardía, parece inútil y confirma que las decisiones de ese tipo , que pretenden imponerse sobre la experiencia social, siempre llegan tarde.”

11La memoria reciente es además sobre un hecho traumático de características sociales y colectivas cuyas huellas materiales y testigos están presentes y traen la dolorosa experiencia, en la medida que se avanza sobre este tema, de reconocer que los alcances del horror sólo pudieron extenderse por una indiferente anuencia de la sociedad, cuando no en la consciente participación y aceptación del sistema de terror institucionalizado. Así, el relato adquiere características éticas porque se autoimpone la memoria como deber desde el presente hacia el futuro con el imperativo del nunca más sin embargo para llegar a ello cada uno de los pliegues del tejido social así como deben ser reconstruidos también deben ser analizados si se quiere cumplir con ese mandato.

12Las luchas de la memoria son las de la identidad; la identidad puede ser considerada como un espacio de interrogación o de apertura y reconocimiento y puede, además ser parte de una acción renovadora del pasado. La historia “oficialista” que se construyó desde el gobierno ilegítimo sobre este pasado reciente así como lo había hecho el discurso institucional sobre los acontecimientos fundacionales de nuestro país impuso una narración de nuestro pasado que deja espacios oscuros y grietas no resueltas muchas nacidas en la violencia política. Esta historia es la que se pretende modificar echando luz desde el discurso de los sectores y grupos que fueron silenciados y perseguidos y que también dice quiénes y cómo somos, en síntesis lo que somos. Dentro de los diversos soportes a los que recurren los discursos públicos e institucionalizados por el estado los monumentos, actos, las placas y espacios públicos como las plazas pueden tanto reproducir como congelar una parte de nuestra identidad. Los manuales escolares legitiman ese relato y lo reproducen pero también los grupos que sostienen estas memorias están en lucha porque imponer una de ellas también define nuestra identidad.

Disponível em: http://conti.derhuman.jus.gov.ar/2010/10/mesa-01/torres_mesa_1.pdf

Acesso em: 05 nov. de 2016

Responda, em português, as perguntas abaixo com base no texto:

01. Explicite os aspectos apresentados pela autora em defesa de “...no permitir que el silencio cubra

con el olvido a los vencidos y a los oprimidos” (primeiro parágrafo).(2,0)

02. Esclareça as estrategias discutidas pela autora para evitar “la imagen del pasado que amenaza

desaparecer con cada presente que no se reconozca mentado en ella” (terceiro parágrafo) (2,0)

03. Explique com base no texto a seguinte assertiva “Lo que marca una diferencia en la perspectiva

y lo que se focaliza en el discurso;”(sexto parágrafo) (2,0)

04. Segundo o texto, como a história pode impactar na formação da identidade? (2,0)

05. Baseando-se no texto, explique os significados das seguintes expressões: (2,0)

a) “sino también”(sexto parágrafo)

b) “es decir” (sexto parágrafo)

c) “amén de” (décimo parágrafo)

d) “sin embargo para llegar a ello” (décimo primeiro parágrafo)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Espanhol - Linguistica - Grade de Respostas

01. Explicite os aspectos apresentados pela autora em defesa de “...no permitir que el silencio cubra

con el olvido a los vencidos y a los oprimidos” (primeiro parágrafo).(2,0)

RESPOSTAS: A autora elabora a sua argumentação a partir das ideias dos autores Benjamim e Halbwachs,

destacando o conceito de memória social, bem como a discussão sobre a tentativa de recuperar e construir

coletivamente a memória, utilizando fragmentos pessoais, assim como discussões e debates com vista a definir pontos

definidores da sua argumentação: o que recordar, quem recordar e como fazê-lo, esse recordar não pode perder de

vista a reunião entre o os protagonistas do passado recente, as gerações argentinas mais jovens e as futuras.

02. Esclareça as estrategias discutidas pela autora para evitar “la imagen del pasado que amenaza

desaparecer con cada presente que no se reconozca mentado en ella” (terceiro parágrafo) (2,0) RESPOSTAS: Entre as estratégias discutidas para evitar o esquecimento está a luta de vários grupos e dos

organismos de direitos humanos, esforço que não garante a ausência do esquecimento mas permite a inscrição de

diferentes setores da sociedade e dessa forma dar atenção aos rostos até então desconhecidos.

A outra estratégia utilizada pela autora se apoia nos argumentos de Benjamim, quando destaca a atenção que o

historiador dever ter na organização de seus relatos de maneira a evitar um mero acúmulo de datas, fatos e

tornando-se um mero ritual. O texto destaca também a necessidade de lutar contra a continuidade do silenciamento

de outras vozes.

03. Explique com base no texto a seguinte assertiva “Lo que marca una diferencia en la perspectiva

y lo que se focaliza en el discurso;”(sexto parágrafo) (2,0)

RESPOSTAS: Conforme o texto, as diferentes perspectivas e focos do discurso devem ser considerados a partir da

forma de expressão e pelo enunciador. Os relatos, histórias de vida e testemunhos estão divido, por sua vez, não

somente pela classificação textual, mas também por quem o enuncia, ou seja, sobreviventes, familiares,

pesquisadores, jornalistas, movimentos sociais, organismos do estado ou militantes.

04. Segundo o texto, como a história pode impactar na formação da identidade? (2,0) RESPOSTAS:

A autora coloca a memória e a identidade enfrentando desafios muito parecidos, mas, principalmente, aproxima as

duas a partir da capacidade renovadora do passado. A história oficial e institucionalizada é a principal responsável

pela narrativa do passado argentino, permeado de silenciamentos e interrogações ainda sem respostas em função da

violência política. Este cenário da história pretende ser refletido e modificado ao enfocar discursos de setores e

grupos que foram eclipsados e perseguidos, possibilitando entender quem e o que somos. Outro aspecto destacado no

texto, que mostra o impacto da história na identidade, é a forma como o estado reproduz os traços identitários por

meio de monumentos, atos, placas, espaços públicos, assim como nos livros didáticos que legitimam esses relatos e os

reproduzem.

05. Baseando-se no texto, explique os significados das seguintes expressões: (2,0)

a) “sino también”(sexto parágrafo) RESPOSTAS: A expressão destacada pode ser traduzida como ‘mas também’ e adiciona a ideia no texto de que

além da classe textual deve ser considerado quem enuncia.

b) “es decir” (sexto parágrafo) RESPOSTAS: A expressão por ser traduzida como ‘ou seja’, assumindo no texto a função explicativa e detalhadora

da ideia do enunciador, mencionado anteriormente no período.

c) “amén de” (décimo parágrafo) RESPOSTAS: A expressão pode ser traduzida como ‘além de’ e assume a função aditiva, pois acrescenta os

argumentos sobre as politicas promovidas pelos últimos governos.

d) “sin embargo para llegar a ello” (décimo primeiro parágrafo) RESPOSTAS: A expressão destacada pode ser traduzida como ‘no entanto, para chagar a isso’ no texto indica a

função adversativa.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA ESPANHOLA Grande Área: Ciências da Saúde e Ciências Biológicas

ABORTO Y SALUD MENTAL DE LA MUJER

Introducción

No cabe duda de que la existencia o no de alteraciones de la salud mental de la mujer secundarias al

aborto es un tema que suscita en el momento actual un amplio debate médico, sociológico e incluso

antropológico. En relación con ello, se constata que hay un numeroso grupo de autores que afirman la

existencia de tales alteraciones, mientras que otros opinan lo contrario. ¿Cuáles pueden ser las razones

para que se den resultados tan dispares?

Resultados

Con esta finalidad se han evaluado revisiones y algunos de los últimos trabajos sobre este tema.

La que el Council of Representatives de la American Psychological Association (APA) encargó a la Task

Force on Mental Health and Abortion, publicada en 2008 incluyen todos los artículos escritos en lengua

inglesa desde 1989 que evalúan la salud mental de las mujeres que han sufrido un aborto inducido.

El objetivo principal de esta revisión era "recoger, examinar y resumir la investigación científica hasta

ese momento publicada en la que se relacionara el aborto con problemas de salud mental de las

mujeres", fijándose especialmente en los siguientes aspectos: a) ¿causa el aborto algún daño sobre la

salud mental de la mujer que ha abortado? b) ¿Cuál es la prevalencia de problemas de salud mental

entre las mujeres de Estados Unidos que han abortado? c) ¿Cuál es el riesgo relativo de padecer

problemas de salud mental secundarios al aborto comparado con el de aquellas mujeres que han

terminado su embarazo por otro procedimiento? d) ¿Se puede predecir las alteraciones psicológicas

secundarias al aborto?

La principal conclusión de esta revisión sistemática es que el riesgo relativo de padecer trastornos de

salud mental, tras un único aborto legal del primer trimestre de un embarazo no deseado y no realizado

por razones terapéuticas, no es mayor que el que puede darse en las mujeres que dan a luz por vía

natural tras un embarazo, asimismo no deseado, aunque, igualmente, se indica que en algunas mujeres

que han abortado se detectan situaciones de tristeza, pena, soledad y también depresión o ansiedad,

pero estiman que no existe evidencia suficiente para demostrar una asociación directa entre aborto y

problemas de salud mental, si no se excluyen otros factores de confusión.

Discusión

Al evaluar la posible relación entre aborto y trastornos de la salud mental de las mujeres, destaca en

primer lugar el gran número de trabajos existentes sobre el tema, aunque, a nuestro juicio, muchos de

ellos son de escasa calidad y muestran limitaciones metodológicas significativas.

La primera conclusión que creemos se puede obtener es que no se puede afirmar que exista un

síndrome posaborto, pero sí se detecta en las mujeres que han abortado un aumento de problemas

psicológicos especialmente si han padecido abortos repetidos, aunque en otros trabajos se concluye

que el aborto ha significado un alivio para las mujeres que han abortado. Que existan resultados tan

contradictorios puede, a nuestro juicio, deberse a la existencia de factores de confusión que no siempre





se han evaluado convenientemente, entre los que cabría considerar: a) la heterogeneidad de los grupos

de mujeres que se comparan; b) los sesgos que las muestras puedan tener; c) la inadecuada valoración

de la historia médica de las mujeres, especialmente en lo que se refiere a sus circunstancias

reproductivas y a su salud mental; d) el distinto contexto en que el aborto se haya realizado, y e) incluso

posibles sesgos en la interpretación de los datos, especialmente condicionados por las características

ideológicas de las personas o instituciones que hayan realizado el estudio.

Conclusiones

1. Para definir una posible relación entre aborto y salud mental de las mujeres, no nos parece adecuado

utilizar datos personales, derivados de la atención directa de los especialistas a mujeres que han

abortado.

2. Para acercarse con objetividad a este problema, creemos que hay que utilizar exclusivamente datos

contrastados de la literatura médica, pues, si así no se hace, siempre se encontrarán argumentos a

favor o en contra de la existencia de trastornos psicológicos secundarios al aborto.

3. El sentimiento de culpabilidad que la mujer pueda tener por haber abortado puede ser un factor

importante, si no decisivo, para que esta padezca trastornos psicológicos tras el acto abortivo.

4. En definitiva, nuestra opinión es que no se puede afirmar que exista un síndrome posaborto, pero sí

que, tras el aborto, en muchas mujeres se pueden presentar objetivos trastornos psicológicos.

Adaptado de:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726-

569X2014000200006&lng=es&nrm=iso

Responda, em português, e com base no texto, as perguntas propostas:

01. Qual o principal objetivo da revisão sistemática? (2,0 pontos)

02. Assinale as áreas suscitadas no debate sobre o tema. (2,0 pontos)

03. Aponte os fatores de confusão sobre a síndrome “pós aborto”. (2,0 pontos)

04. Explique a primeira conclusão da pesquisa. (2,0 pontos)

05. Aponte a posição dos autores sobre o tema do trabalho. (2,0 pontos)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Espanhol - Ciências da Saúde - Grade de Respostas

01. Qual o principal objetivo da revisão sistemática? (2,0 pontos) Resposta: O principal objetivo da revisão sistemática era recolher, examinar e resumir a pesquisa

científica, publicada até esse momento, no qual se relacionasse o aborto a problemas de saúde mental das

mulheres.

02. Assinale as áreas suscitadas no debate sobre o tema. (2,0 pontos) Resposta: Áreas: médica, sociológica e, até mesmo, antropológica.

03. Aponte os fatores de confusão sobre a síndrome “pós aborto”. (2,0 pontos) Resposta: A confusão se dá porque não se pode afirmar que exista tal síndrome dado a:

a) Heterogeneidade dos grupos pesquisados; b) Vieses que as amostras podem ter; c) Inadequada valorização dos históricos das pacientes, especialmente no que tange às suas

circunstancias reprodutivas e saúde mental; d) Os diferentes contextos nos quais o aborto foi realizado; e) Possíveis rumos na interpretação dos dados.

04. Explique a primeira conclusão da pesquisa. (2,0 pontos) Resposta: Não parece adequado o uso de dados pessoais oriundos do atendimento direto dos especialistas

às mulheres que abortaram.

05. Aponte a posição dos autores sobre o tema do trabalho. (2,0 pontos) Resposta: Não se pode afirmar que exista uma síndrome “pós aborto” mas que, após um aborto, muitas

mulheres podem apresentar transtornos psicológicos






Grande Área: Ciências Agrárias e Veterinárias

Las cooperativas agrarias: exigencia de una Política Agrícola Española Eduardo Baamonde1

Una misión que cumplir

La Confederación de Cooperativas Agrarias de España, CCAE, surgió con el objetivo de aunar

esfuerzos en la defensa y fomento del cooperativismo agrario en España, fórmula que permite al

agricultor y ganadero participar en mayor medida del valor añadido de su producto y, por extensión,

contribuir al mantenimiento de la posición rural asentada en el territorio.

En sus catorce años de trayectoria ha logrado, por una parte, asentar su propia estructura

interna y, por otra, conseguir el reconocimiento de su representatividad ante las Administraciones

nacional y comunitaria, las organizaciones agrarias y las distintas asociaciones y agrupaciones del

sector agroalimentario. Sin olvidar el refuerzo de los servicios que presta a sus socios, en formación,

información y asesoramiento, para cubrir las necesidades que surgen derivadas de los cambios

normativos o por los procesos de adaptación al mercado.

El cooperativismo agrario responde de una manera muy eficaz a los nuevos retos. En los

próximos años, sólo los agricultores y ganaderos más organizados van a poder mantenerse en un

mundo más abierto, competitivo y exigente, donde la demanda continuará su proceso de concentración,

al igual que los principales suministradores de inputs agrarios. Por ello, la CCAE está impulsando

proyectos empresariales que fomentan la integración cooperativa y las relaciones empresariales entre

éstas. CCAE aprobó el Plan Estratégico que recoge las líneas de trabajo de CCAE para un horizonte de

4 años. Este plan fija como uno de sus objetivos prioritarios la intensificación de la participación de

CCAE en el apoyo de la comercialización por las cooperativas y la promoción de estos productos. Al

amparo de este Plan Estratégico, durante este año vamos a trabajar en la elaboración de un Plan de

Internacionalización del cooperativismo agrario español. La elaboración de este estudio responde al

objetivo último de apoyo e impulso de la internacionalización de las cooperativas agrarias españolas: el

fomento de la promoción de sus productos en el exterior y la mejora de su posición en los mercados

internacionales.

Pero pese a todos estos proyectos no hay que olvidar que la CCAE sigue siendo fiel a la misión

por la cual fue constituida, la representación de los intereses legítimos del método cooperativo y la

aportación de servicios de utilidad, tanto a los socios como a sus empresas, adaptándose

continuamente a las necesidades cambiantes del mercado y la sociedad y siendo un referente

imprescindible en la agricultura española y comunitaria.

1 Director General de la Confederación de Cooperativas Agrarias de España.





Gran influencia en el desarrollo rural

Las cooperativas son sociedades constituidas por personas que se asocian para la realización

de actividades empresariales, encaminadas a satisfacer sus necesidades y aspiraciones económicas y

sociales, con una estructura a y funcionamiento democrático.

El papel de las cooperativas en la economía agraria y en el mundo rural español es fundamental.

Permiten mejorar el poder de negociación y mejorar la competitividad de muchos agricultores y

ganaderos en un mercado que cada día es más difícil y competitiva. Las cooperativas no sólo mejoran

la posición negociadora tanto hacia los clientes como hacia los proveedores, sino que aportan servicios,

como la formación, la información a sus socios, la introducción de nuevas tecnologías y la difusión de

conocimientos que mejoran la eficiencia productiva de la explotación. Desde las cooperativas se acerca

la innovación al mundo rural, y al mismo tiempo, se añaden valor a los productos mediante la

transformación y acondicionamiento de los mismos, consiguiendo que los márgenes beneficien a los

propios agricultores y ganaderos.

El número total de empresas asociativas agrarias con actividad económica en 2001 fue de 3.926,

cuya facturación alcanzó la cifra de 12.013 millones de euros, lo que representa el 45,4% del Producto

Final Agrario.

Conviene recordar que las cooperativas mantienen una estructura profesional estrechamente

ligada al medio rural. Desde las cooperativas se colabora de forma muy activa en la aplicación de la

normativa medioambiental, para ello se cuenta con el apoyo de unos servicios técnicos, que las

cooperativas ofrecen por su especial relación con sus socios y por su cercanía, y que constituyen hoy

por hoy la principal red de apoyo al agricultor y ganadero en España.

Hay que destacar también, el importante papel de las cooperativas en el desarrollo rural, ya que

son a menudo las únicas empresas ubicadas en las zonas rurales y generan mucha más actividad

económica que la propiamente circunscrita a sus socios y asalariados. Además, están vinculadas al

medio rural de forma continuada y su permanencia está garantizada por su propia naturaleza ya que

estos socios y dirigentes son agricultores y ganaderos de las regiones de producción donde las

cooperativas están establecidas.

Las acciones de la cooperativa actúan también en la mejora de la calidad de vida en el medio

rural, al facilitar la ejecución de tareas cotidianas. Esta vertiente cobra especial relevancia para la

incorporación de jóvenes a la actividad agraria y el relevo generacional.

Las cooperativas agrarias por el lugar que ocupan como elemento de conexión entre la

producción y el mercado se encuentran en una posición especialmente adecuada para garantizar las

exigencias de calidad y seguridad alimentaria. Las cooperativas suministran los medios de producción a

los socios agricultores y ganaderos, les prestan asistencia técnica sobre manejo de las explotaciones,

reciben sus producciones y las colocan en el mercado, a veces tras procesos de primera o segunda

transformación. Es decir, están en condiciones de conocer y controlar los factores de producción

(semillas y otros elementos precursores), las prácticas culturales (materias activas, dosis, etc.), los

productos, su manejo y la puesta en el mercado.





Las cooperativas, por lo tanto pueden estar en mejores condiciones que otros tipos de

operadores para realizar un seguimiento integral de todo el proceso productivo y comercial, lo que

facilita la implantación de sistemas de trazabilidad, herramienta básica para el control adecuado de la

seguridad alimentaria. Estas circunstancias representan para las cooperativas un reto, pero también una

oportunidad de convertirse en proveedores de alimentos y materias primas garantizadas y certificadas.

En CCAE entendemos que las estructuras cooperativas están perfectamente posicionadas y

dotadas técnicamente para ser el instrumento válido por el que la producción primaria se implique en las

labores de control e inspección. El desarrollo de la Producción Integrada en los últimos años así lo

constata.

De igual manera, debido a nuestro carácter representativo, hemos tenido acceso a la

participación en los Comités de Certificación de numerosas Entidades, lo que supone un aval para el

sector al ejercer una supervisión objetiva e imparcial sobre sus actuaciones.

Por todo lo anterior desde CCAE entendemos justificada la necesidad de fomentar estructuras

de calidad en sentido amplio en el seno del tejido cooperativo y por lo tanto vinculadas al medio rural

que permitan una vez implantadas garantizar la tan demandada seguridad alimentaria.

Apoyo al cooperativismo para su evolución

En la CCAE somos conscientes de que existe la necesidad de evolucionar y adaptar la PAC a la

realidad actual, y en consecuencia elaboramos el "Libro Blanco sobre el Cooperativismo Agrario" que

recogía nuestras ideas sobre lo que debería ser la Política Agraria del futuro. Como idea principal de

dicha reflexión, pensamos que se deben introducir medidas que aseguren una actividad agraria

sostenible a medio y a largo plazo, y defendemos que la actividad agraria es y debe seguir siendo el

motor fundamental para el mantenimiento de la sociedad rural.

En estos últimos años, nos hemos centrado, tal vez en exceso, en hacer un análisis de la PAC y

de su evolución con criterios meramente "cuantitativos" sobre el reparto de ayudas, que representan

1/3 de la renta agraria como media, pero hemos olvidado que los otros 2/3 de la renta agraria proceden

de los precios que se perciben en el mercado por los productos agrarios. La nueva PAC que propone la

Comisión va justo en la dirección contraria, perpetúa un reparto de ayudas histórico a cambio de

renunciar a la defensa del mercado interno y abandona a su suerte a la producción agraria europea en

aras de otros intereses económicos.

A pesar de nuestra oposición frontal a esta actitud de la Comisión, debemos ser conscientes

que, lamentablemente, se ha aprobado el cambio propuesto por la Comisión, y que ante esa situación

se debe cubrir el espacio ocupado por la PAC con una Política Agraria Española en la medida en que la

Política Agraria Común es, paradójicamente, cada vez menos común. En consecuencia debemos iniciar

un proceso de reflexión para elaborar una Política Agraria Española que sepa aprovechar los márgenes

de subsidiaridad que deje Bruselas y que sepa diseñar mecanismos propios y específicos para el apoyo

de la agricultura y la ganadería.

Como primer paso, creemos que este sector debería ser objeto de un mayor interés por parte de

los políticos y gobernantes, por encima de los intereses exclusivamente económicos. En ese sentido,

creemos que deberían resolverse los conflictos competenciales entre las Administraciones Autonómicas





y la Administración Central, para conseguir entre todos que la ganadería y la agricultura sean un eje

fundamental de la estructuración del medio rural español.

En este sentido, creemos que en el futuro se deben tener presentes a las cooperativas agrarias

en cualquier política agraria, nacional o comunitaria: La importancia de las cooperativas agrarias, tanto

en su vertiente económica (como empresas que producen riqueza en y para el medio rural), como en su

vertiente social (generando empleo y fortaleciendo el tejido rural), justifica que sean tomadas muy en

cuenta por los poderes públicos como un instrumento eficaz para satisfacer por un lado las necesidades

de los agricultores y ganaderos y por otro lado las demandas que la sociedad europea hace a la

agricultura.

CCAE está convencida de que apoyar al cooperativismo es hacer una buena política agraria,

pero para ello creemos que deben establecerse nuevas fórmulas de apoyo a las cooperativas y a sus

socios, creando líneas de discriminación positiva hacia las mismas. Al mismo tiempo, se deben

fomentar medidas que incentiven el asociacionismo agrario y que faciliten la organización de los

productores agrarios. Para lograr que los agricultores y ganaderos se adapten a las nuevas normativas

y a las nuevas condiciones de mercado, se deben impulsar acciones de asistencia técnica ambiciosas.

Por último se debe fomentar la integración de las cooperativas ya existentes y la intercooperación, en

aras de fortalecer las estructuras de los agricultores y ganaderos españoles, frente a un mercado cada

día más concentrado y competitivo, sólo así estaremos en condiciones de acometer las inversiones

necesarias para asegurar la presencia de nuestros productos en el mercado y captar valor añadido.

Para llevar a cabo estas acciones el pasado año firmamos un Convenio Marco de colaboración

con el Ministerio de Agricultura para el fortalecimiento del cooperativismo agrario.

Texto de

http://www.mapama.gob.es/ministerio/pags/biblioteca/revistas/pdf_Agri/Agri_2004_862_412_415.pdf


1) Por que, há 14 anos, se formou a CCAE? Que objetivos tem essa cooperativa? (2,0)

2) Por que Eduardo Baamonde acha que é importante que agricultores e pecuaristas se unam em

uma cooperativa? (2,0)

3) Uma cooperativa atua no meio rural, mas os resultados são apenas para o meio rural? (2,0)

4) A CCAE está propondo um “Livro Branco” e nele estão algumas ideias para o futuro. Quais?

(2,0)

5) Eduardo Baamonde não está nada contente com a situação agraria na Espanha. Como

sabemos de seu posicionamento? (2,0)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Espanhol - Ciências Agrárias - Grade de Respostas

1) Por que, há 14 anos, se formou a CCAE? Que objetivos tem essa cooperativa? (2,0) A resposta deve conter que a cooperativa nasce com o objetivo de reunir esforços para a defesa e

impulso do cooperativismo agrário na medida em que isto permite que o agricultor e pecuarista

participem do lucro de seu produto e contribuam para que a comunidade rural se mantenha no seu

território.

2) Por que Eduardo Baamonde acha que é importante que agricultores e pecuaristas se unam em

uma cooperativa? (2,0 A resposta deve conter que cooperativas são constituídas por pessoas que se associam para a realização

de atividades empresariais, para satisfazer necessidades e aspirações econômicas e sociais, com estrutura

e funcionamento democrático. Na Espanha, isso é fundamental porque ao estarem em uma cooperativa,

agricultores e pecuaristas podem melhorar seu poder de negociação e melhorar a competitividade num

mercado cada dia mais competitivo.

3) Uma cooperativa atua no meio rural, mas os resultados são apenas para o meio rural? (2,0) A resposta deve conter que os resultados obtidos por uma cooperativa vão mais além do previsto. Uma

vez que cooperativas são empresas situadas em zonas rurais e geram muito mais atividade econômica do

que aquelas resultantes a sócios e assalariados. As ações de uma cooperativa atuam também na melhoria

de qualidade de vida no meio rural, ao facilitar a execução de tarefas cotidianas. E mais, os jovens

também se incorporam à atividade rural.

4) A CCAE está propondo um “Livro Branco” e nele estão algumas ideias para o futuro. Quais?

(2,0) A resposta deve conter que o livro foi criado como forma de que a CCAE apresente alternativas de

adaptação entre a PAC e o que querem agricultores e pecuaristas espanhóis. Uma das ideias é introduzir

medidas que assegurem uma atividade agraria sustentáveis a médio e longo prazo; a outra é a defesa de

que a atividade agraria é e deve continuar sendo o motor fundamental da manutenção da sociedade

rural.

5) Eduardo Baamonde não está nada contente com a situação agraria na Espanha. Como

sabemos de seu posicionamento? (2,0) A resposta deve conter que a CCAE esta propondo à Comissão (Europeia, com sede em Bruxelas) a

distribuição de ajuda ao meio rural. Enquanto a Comissão repassa 1/3 da renda, ele questiona os 2/3

restantes, dizendo que com isso o mercado interno é abandonado a sua própria sorte. A Política Agraria

Comum, diz ele, “e cada vez menos comum” e que se deixe em Bruxelas o que é da Comissão e que se

apoie mais a agricultura e a criação de gado espanhol. O setor agrícola deveria ser objeto de maior

interesse de políticos e governantes.






Grande Área: Ciências Exatas, Engenharias e Ciências da Terra

DE LA MATEMÁTICA FORMAL A LA MATEMÁTICA ESCOLAR

María Francisca Moreno2

En el ámbito académico y social estamos inmersos en un proceso de reflexión y debate sobre

los cambios educativos. Por un lado, es necesario acomodarnos al proceso de convergencia europea y

por otro lado, es patente el clamor social que demanda estabilidad y consenso sobre el sistema

educativo. Esta situación, que afecta a todos los niveles educativos, constituye una oportunidad para

establecer estrategias eficaces tendentes al incremento de la calidad. El proceso de implantación del

Espacio Europeo de Educación Superior (EEES) nos ha conducido a reflexionar sobre la capacitación

profesional que ofrecen nuestras titulaciones y su grado de adecuación a las demandas sociales.

Aunque la respuesta a la pregunta acerca de en qué debe ser competente un profesor se ha

planteado escasamente en la literatura (Koster, Brekelmans, Korthagen y Wubbels, 2005), se considera

importante para la calidad del profesorado. Paulatinamente nos vamos familiarizando con los perfiles

profesionales y las competencias que precisan, con la búsqueda de la calidad, con los análisis

orientados a detectar debilidades, amenazas, fortalezas y oportunidades, con los procesos de

evaluación de las titulaciones enfocados a alcanzar su acreditación, etc. Todo este proceso de

acomodación, aún no culminado, ofrece ya oportunidades concretas.

Dominio que tienen los futuros profesores del conocimiento matemático cuando este es objeto

de un proceso de enseñanza/aprendizaje

Admitimos que el titulado en Matemáticas, aún dominando el contenido desde el punto de vista

técnico, tiene deficiencias en cuanto a su comprensión cuando ese contenido es objeto de un proceso

de enseñanza/aprendizaje, o dicho de otro modo, cuando ese contenido forma parte de las matemáticas

escolares. Tenemos un ejemplo claro de esto en las magnitudes y su medida.

Este salto entre la matemática superior y la matemática escolar no es un problema reciente, ya

ha sido detectado hace años. Por ejemplo, es suficientemente conocido que Felix Klein se interesó

especialmente por la formación de profesores de enseñanza en secundaria en su país y por la reforma

de los estudios de matemática. Ejerció influencia con su obra Matemática elemental desde un punto de

vista superior (1908), incluso en España a través de las traducciones de Rey Pastor y posteriormente,

con las obras de Pedro Puig Adam para la enseñanza en Educación Secundaria.

Considerando obvio sugerir que las matemáticas es una parte integral de la formación inicial del

profesor de matemáticas, Cooney y Wiegel (2003) analizan el papel de las matemáticas en la formación

de los profesores de matemáticas y advierten que la palabra “matemáticas” tiene muchos significados e

interpretaciones. Identifican tres principios que deben estar presentes en la formación inicial. El segundo

2 Profesora Titular de la Universidad de Almería, España. Área de conocimiento: Didáctica de la Matemática.





de esos principios es: los profesores en formación deberían comprender y reflexionar sobre las

matemáticas escolares.

A lo largo del proceso de formación, el profesor se va enfrentando a un proceso de reelaboración

de su dominio del conocimiento matemático. Davis (1999) identifica la siguiente respuesta como típica

de la visión de los profesores acerca de qué son matemáticas: Cuando comenzamos, yo sabía lo que

eran las Matemáticas, y no entendía porqué usted nos preguntaba sobre ello. Ahora me doy cuenta de

que no conozco la respuesta. Lo extraño (irónico) es que también me doy cuenta de que no conocer la

respuesta me hará un mejor profesor de Matemáticas (p. 43).

Podemos admitir que la consideración social y cultural de la matemática ha contribuido a la

reconceptualización actual de la matemática escolar (Rico, 1997). Estas características de la

matemática escolar no siempre han sido experimentadas por los profesores en formación durante sus

etapas de escolarización obligatoria.

La estructura de los estudios universitarios tampoco les ha dado oportunidad de reflexionar

sobre ellas. Por tanto, una parte importante de su formación inicial debe suplir este déficit,

proporcionándoles la oportunidad de enriquecer su dominio del contenido matemático y ampliar su

conocimiento sobre el mismo desde el punto de vista que debe ser enseñado y aprendido. En el

apartado siguiente se aportan pinceladas sobre un modo concreto de abordar este problema desde la

Educación Matemática.

Conocimiento establecido en educación matemática. Análisis didáctico

Desde hace tiempo, tenemos variadas aportaciones sobre cómo mirar el contenido disciplinar

desde el punto de vista de los procesos de enseñanza y aprendizaje y, en consecuencia, su tratamiento

en la formación de profesores (Bullough, 2001). Es necesario incorporar a los profesores en formación a

un conocimiento establecido por la comunidad, en nuestro caso al establecido en Educación

Matemática. Me centro en las aportaciones más cercanas al grupo de investigación del que formo parte.

Gómez (2002) describe el análisis didáctico como un procedimiento orientado al diseño, puesta

en práctica y evaluación de actividades de enseñanza y aprendizaje. Implica cuatro tipos de análisis: de

contenido, cognitivo, de instrucción y de actuación. Se concibe como un ciclo que, tomando como punto

de partida el contenido matemático y los objetivos que se quieren lograr, se encuentra condicionado por

las creencias y las metas del profesor y por los contextos social, educativo e institucional.

El término análisis didáctico ha sido utilizado con otro sentido por varios autores, por ejemplo

González (1998). El conocimiento didáctico es el conocimiento de Didáctica de la Matemática que el

profesor maneja cuando diseña, lleva a la práctica y evalúa actividades de enseñanza. Este es el

conocimiento que el profesor pone en juego cuando realiza el análisis didáctico. Es de carácter general,

en lo que se refiere a las características de las herramientas conceptuales utilizadas, y es de carácter

particular en lo que se refiere a la utilización de esas herramientas en una estructura matemática

específica (Gómez, 2001). Una de esas herramientas son los organizadores del currículo (Rico, 1997).

Al considerar que el análisis de contenido es un análisis de las matemáticas escolares, se

entiende que el tema de este artículo está vinculado con este tipo de análisis. El análisis de contenido

debe ser el punto de inicio y de referencia en el proceso cíclico del análisis didáctico. Su propósito es la

descripción de la estructura matemática desde la perspectiva de su enseñanza y aprendizaje en el aula.





Tiene en cuenta tres tipos de significados: la estructura conceptual, los sistemas de representación y la

fenomenología (Gómez, 2002). Si observamos esto desde el punto de vista del carácter local de la

planificación, las decisiones que tome el profesor, al diseñar y desarrollar su tarea, estarán

condicionadas por las creencias y posicionamientos que mantenga frente a qué son las matemáticas y

qué es aprender.

A continuación resumimos, en un caso concreto, cómo se organiza el trabajo para proporcionar a

los profesores en formación el paso de la matemática formal a la matemática escolar.

El análisis del contenido matemático en la formación inicial de profesores de matemáticas de

educación secundaria: el caso de la universidad de Almería

Con la asignatura Didáctica de la Matemática para la Educación Secundaria se pretende

capacitar al futuro profesor para que lleve a cabo, con autonomía, responsabilidad y profesionalidad, la

labor de enseñar matemáticas en Educación Secundaria.

El modelo de profesor que queremos formar es el profesional reflexivo y autónomo, pero sobre

todo un profesional capaz de gestionar el proceso de enseñanza y aprendizaje de las Matemáticas en

Educación Secundaria de manera eficaz, manteniendo posiciones concretas sobre el proceso de

aprendizaje y enseñanza que pueda justificar y argumentar.

Esta asignatura se centra en el nivel de planificación del profesor y organiza sus contenidos con

el siguiente planteamiento: el currículo, desde el punto de vista del profesor, se concreta al marcar unos

objetivos, una metodología, unos contenidos y la evaluación. Además, para planificar sus unidades

didácticas el profesor necesita precisar todo lo anterior, pero sus elecciones están influenciadas,

explícita o implícitamente, por su posición respecto a lo que significa aprender matemáticas, su

concepción de las matemáticas como disciplina y las directrices del sistema educativo.

Por tanto, en la parte que podemos denominar teórica partimos de la reflexión sobre la noción de

currículo por su carácter funcional y como explicadora de la complejidad del proceso de

enseñanza/aprendizaje. Se debate sobre sus niveles, dimensiones y elementos. A continuación se trata

el sistema educativo y el papel de las matemáticas (fines, antecedentes y análisis del sistema educativo

actual).

En otro tema se analizan diferentes facetas de la naturaleza del conocimiento matemático y su

relación con la orientación actual de la enseñanza de las matemáticas. También se tratan las principales

aportaciones de la Psicología, principalmente cognitiva, al esclarecimiento de los procesos de

adquisición del conocimiento matemático. Finalmente, se analiza cómo afectan a los elementos

curriculares (desde el punto de vista de la planificación del profesor: objetivos, contenidos, metodología

y evaluación) los distintos posicionamientos sobre teorías del aprendizaje.

Los tres temas restantes se ocupan del análisis de los objetivos, metodología y evaluación que

constituyen el objeto de atención del profesor para desarrollar su tarea en el aula.

El conocimiento didáctico tiene unos conocimientos disciplinares que lo estructuran y sustentan:

las bases teóricas de la noción de currículo, los fundamentos de las matemáticas escolares

(matemáticas escolares, aprendizaje, enseñanza y evaluación) y los organizadores del currículo. Vamos

a llamar organizadores a aquellos conocimientos que adoptamos como componentes fundamentales

para articular el diseño, desarrollo y evaluación de unidades didácticas (Rico, 1997, p. 45). En ninguno





de los títulos de los temas aparecen explícitamente los organizadores, pero se trabajan dentro de ellos.

Los organizadores del currículo son nociones de la Didáctica de la Matemática (por ejemplo, los

sistemas de representación, la fenomenología didáctica o los errores y dificultades) que permiten al

profesor abordar la complejidad de las matemáticas escolares (Rico, 1997). De este modo, en la

Universidad de Almería se trabajan los organizadores del currículo pero sin la estructuración posterior

del concepto de análisis didáctico.

A continuación describimos cómo se tratan los organizadores y se analiza el contenido

matemático de las actividades que se pueden proponer en el aula de Educación Secundaria.

Nuestra metodología intenta que las actividades propuestas permitan que los estudiantes para

profesor elaboren su conocimiento y lo maticen y precisen a partir de la interacción con los compañeros,

el profesor y los documentos manejados en la comunidad de educadores matemáticos. Una de las

actividades consiste en diseñar, al principio del curso, una planificación para el aula acerca de un

contenido matemático. A lo largo del curso y a medida que se trabajan las diferentes nociones teóricas,

por ejemplo los organizadores, los estudiantes las van concretando en el contenido matemático

escogido.

Al término del cuatrimestre, vuelven a aportar una nueva planificación donde se integra todo el

conocimiento didáctico que han asimilado a lo largo del curso. Ellos mismos, y por supuesto el profesor,

valoran y analizan la evolución experimentada. Para el trabajo con cada uno de los organizadores, una

vez presentado, la tarea de los estudiantes consiste en particularizarlo en el contenido matemático

escogido, integrando el trabajo individual y de grupo mediante pautas. Previsiblemente esta reflexión les

debe conducir a diseñar, y poder justificar junto con objetivos, metodología y evaluación, una

planificación con una gama más amplia de actividades.

Aparte de las competencias relacionadas con el saber y el saber hacer, nosotros también

estamos interesados en el ser. El aspecto actitudinal es importante y consideramos que la evolución

que tienen los estudiantes para profesor en este campo se manifiesta, no sólo en sus producciones,

sino en los argumentos que utilizan en los debates, en las creencias que manifiestan, en las reflexiones

que proporcionan por escrito, en las críticas a actitudes consideradas más tradicionales, etc.

Es más, nuestro interés está, fundamentalmente, no en cambiarles su actitud frente al proceso

de enseñanza y aprendizaje de las matemáticas, sino en que hagan suya la necesidad de adoptar,

como profesores, posiciones fundamentadas, sean las que sean. Estos procesos de reflexión, unidos a

la aportación de nueva información desconocida para casi todos los estudiantes, provocan

generalmente el interés y la motivación por los nuevos planteamientos de los procesos de aprendizaje y

enseñanza de las matemáticas en Educación Secundaria, integrando en ellos el conocimiento didáctico

aportado a lo largo del curso.

Para continuar el debate

Gran parte de los comentarios anteriores están referidos al contenido matemático. Pero en la

actualidad se presentan necesidades adicionales. Concretamente, el estudio PISA ha puesto en tela de

juicio el grado de competencia matemática de nuestros estudiantes y también, como consecuencia, la

formación del profesorado de matemáticas. Es bien conocido que para el estudio PISA el interés está

más allá del contenido matemático incluido en los currículos. Interesa el grado de alfabetización





matemática (mathematical literacy) de los estudiantes, esto es, la capacidad de los escolares para

utilizar sus competencias matemáticas con el propósito de afrontar los desafíos del futuro.

Esta noción se define como (OCDE, 2004, p. 37): la capacidad del individuo para identificar y

entender la función que desempeñan las matemáticas en el mundo, emitir juicios bien fundados y utilizar

y relacionarse con las matemáticas de forma que se puedan satisfacer las necesidades de la vida de

estos individuos como ciudadanos constructivos, responsables y reflexivos.

Hemos tenido oportunidad de comprobar (Moreno, 2005) que no siempre los profesores en

formación alcanzan el grado de dominio que en un principio cabría suponerles al resolver cuestiones

propuestas en el estudio PISA. La pregunta surge de manera inmediata: ¿Cómo formar a los profesores

de matemáticas para que sean competentes en promover la alfabetización de los estudiantes? La

respuesta no es fácil. Contestar a esta pregunta es un reto que ha dado para elaborar un proyecto de

investigación recientemente aprobado (Rico, 2005).

Texto adaptado de

https://dialnet.unirioja.es/buscar/documentos?querysDismax.DOCUMENTAL_TODO=matematica


1) A situação em que se encontram os professores de matemática é dupla. Entretanto, esta é uma

situação favorável para eles. Por quê? Justifique com palavras do texto. (2,0)

2) Segundo testemunho de um aluno de Davis (1999), ao não saber o que é Matemática o fará um

“melhor professor”. Isso é possível? Justifique com palavras do texto. (2,0)

3) O professor de matemática deve, segundo Maria Moreno, fazer uma analise de seu trabalho

pondo em prática atividades de ensino e aprendizagem. Que deve fazer esse professor? (2,0)

4) Do que trata a disciplina Didáctica de la Matemática para la Educación secundaria da

Universidade de Almería? (2,0)

a) Que tipo de professor deve resultar dela?

b) Quais são os conteúdos da disciplina?

c) Que temas são estudados?

d) São os estudantes que escolhem com o que trabalhar? Como?

5) O PISA é um programa internacional para avaliação de estudantes secundaristas de 15 anos. E,

segundo Maria Moreno, como os professores de matemática estão preparando seus alunos?

(2,0)





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Espanhol - Ciências Exatas - Grade de Respostas

1) A situação em que se encontram os professores de matemática é dupla. Entretanto, esta é uma

situação favorável para eles. Por quê? Justifique com palavras do texto. (2,0) A resposta deve conter que os professores estão encurralados entre o que quer a Europa e o que quer o sistema educativo espanhol. Essa é uma oportunidade para estabelecer estratégias (eficazes) para o incremento da qualidade de ensino nas faculdades. Paulatinamente eles estão se familiarizando com o que quer a sociedade e isso oferece possibilidades concretas de mudanças.

2) Segundo testemunho de um aluno de Davis (1999), ao não saber o que é Matemática o fará um

“melhor professor”. Isso é possível? Justifique com palavras do texto. (2,0) A resposta deve conter que existe uma barreira entre a matemática superior e a matemática que se ensina na escola. A matemática é parte integral da formação do professor de matemática e os professores em formação deveriam compreender e refletir sobre a matemática da escola; deve, portanto, reelaborar seu conhecimento matemático. Por isso ao ser perguntado pelo professor, pensou que sabia, mas se deu conta que ao não saber o que é, vai pesquisar, estudar e ser um melhor professor.

3) O professor de matemática deve, segundo Maria Moreno, fazer uma analise de seu trabalho

pondo em prática atividades de ensino e aprendizagem. Que deve fazer esse professor? (2,0) A resposta deve conter que o conteúdo de ensino nas faculdades desde um tempo, se faz observando os processos de ensino e aprendizagem. Segundo Gómez (2002) a análise didática é um procedimento que implica quatro tipos de análise: de conteúdo, de cognição, de instrução e de atuação. Parte do conhecimento matemático que o professor tem e que objetivos quer alcançar.

4) Do que trata a disciplina Didáctica de la Matemática para la Educación secundaria da

Universidade de Almería? (2,0)

a) Que tipo de professor deve resultar dela? A resposta deve conter que o professor em formação deva ser alguém reflexivo, autônomo, responsável e profissional ao ensinar matemática no ensino médio.

b) Quais são os conteúdos da disciplina? A resposta deve conter que a disciplina trata do ensino de planejamento e organização de seu trabalho na escola: o currículo, objetivos, metodologia e avaliação.

c) Que temas são estudados? A resposta deve conter que na disciplina o professor em formação estuda Psicologia, a matemática em relação com a orientação atual de ensino e os vários posicionamentos sobre teorias de aprendizagem.

d) São os estudantes que escolhem com o que trabalhar? Como? A resposta deve conter que sim, os estudantes apresentam individualmente, ao final do quadrimestre, um planejamento sobre que conteúdo matemático quer trabalhar. O trabalho deve conter objetivos, metodologia e como vão avaliar seus alunos.

5) O PISA é um programa internacional para avaliação de estudantes secundaristas de 15 anos. E,

segundo Maria Moreno, como os professores de matemática estão preparando seus alunos?

(2,0) A resposta deve conter que o PISA, ainda que avalie estudantes, põe em questão a formação dos professores de matemática porque na prova do PISA o que se avalia é a alfabetização matemática, isto é, a capacidade dos estudantes em utilizar suas competências matemáticas com o proposito de enfrentar os desafios do futuro. Infelizmente, diz ela, nem sempre os professores de matemática sabem resolver as questões que caem no PISA.





EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA ALEMÃ Grande Área: Linguística, Letras e Artes

Texto capturado e adaptado de: http://www.linse.uni-due.de/liste-der-erstsemesterrezensionen/articles/orientierung-linguistik-was-sie-kann-was-sie-will-2016.html

I- LEIA O TEXTO ABAIXO. II- RESPONDA AS PERGUNTAS, EM PORTUGUÊS, DE ACORDO COM O TEXTO

LIDO.

Orientierung Linguistik. Was sie kann, was sie will Geier, Manfred; Reinbek: rororo 1998

Manfred Geier, Prof. Dr. phil., geboren 1943, ist seit 1982 als Sprach- und Literaturwissenschaftler an der Universität Hannover tätig. Sein 205 Seiten umfassendes Buch richtet sich an orientierungssuchende Schüler, Studenten und andere sprachwissenschaftlich Interessierte in einer angenehm allgemeinverständlichen Weise, indem er seine Kapitel durch Zitate diverser Linguisten und Philosophen einleitet und selbstaufgeworfene Fragen schrittweise gut nachvollziehbar erläutert und zu klären versucht. ... Leitgedanke dieses Buches ist die Frage nach Sinn und Zweck von Sprache: Was ist Sprache, was kann sie, was will sie? Im ersten Kapitel stellt Geier die Spektren der Sprache wie Phonologie, Morphologie, Syntax, Semantik u.a. in einem kurzen Abriss vor, weiter die unglaubliche Funktionalität des menschlichen Sprechapparats, durch den es uns möglich ist, bedeutungsvolle Zeichen hervorzubringen bis zur Entstehung ganzer Aussagen. Abschließend beschreibt Geier die geschichtliche Entwicklung von Sprachwissenschaft und die Bedeutung von Linguistik heute in Bildung, Ausbildung und Studium. Ein Zitat des Sprachwissenschaftlers Ferdinand de Saussure leitet das zweite Kapitel ein, das sich eben mit de Saussure und dessen wissenschaftlichen Erkenntnissen, niedergeschrieben im "Cours de linguistique générale" (1916 posthum veröffentlicht ), befasst. Die wichtigsten Begriffe de Saussures ( faculté de langage - langue - parole / das bilaterale Zeichenmodell / Synchronie und Diachronie / syntagmatisch versus paradigmatisch) werden detailliert erklärt und an konkreten Beispielen festgemacht. Im dritten Kapitel führt Geier den Leser in einige Gegenstände der Sprachwissenschaft ein. Er nennt z.B. aphasische Störungen, umreißt die sprachliche Konstruktion des überstrukturierten Poetischen und beschreibt beispielhaft den strukturellen Aufbau normaler Sprache, indem er den amerikanischen Linguisten Noam Chomsky und dessen Studien zu syntaktischen Strukturen mit den Begriffen Phonem und Morphem und deren Bedeutung für "unendliche[n] Gebrauch von unendlichen Mitteln" (S.63) anführt. Weitere Gegenstände ergeben sich u.a. aus Problemen mit Personalpronomen, Negationen, anderen Sprachen/ anderem Denken, Versprechern, Metaphern und Computerlinguistik. Auch in diesen Fällen zeigt Geier passende Beispiele auf, die das Verständnis erleichtern. Im vierten Kapitel erörtert er die Differenz zwischen "linguistischer Unkenntnis" (S.108) und dem, "was der Sprecher wirklich kennt" (ebd.), das heißt, der Sprecher kann durch Sprache kommunizieren, weiß jedoch nicht zu beschreiben, wie seine Sprache funktioniert. Er kann sich also





bewusst von jemandem unterscheiden, der unter einer sprachlichen Störung leidet, kann jedoch nicht definieren, weshalb. Hier setzt die Sprachwissenschaft an: "sie will augenscheinlich machen, worüber ein Sprecher nur verdeckt, unbewusst oder intuitiv Bescheid weiß" (S.108) und will Unbewusstes bewusst machen. Dazu stellt Geier die Lösungsansätze verschiedener Sprachwissenschaftler vor, mit der Erkenntnis, dass es keine allgemeingültige Methode zur Lösung des Problems gibt. Im fünften Kapitel umreißt Geier die "Hauptströmungen der Sprachwissenschaft" (S.121) im historischen Wandel, Forschungsprogramme und Paradigmenwechsel, verweist auf wissenschaftliche Größen wie Humboldt, Kuhn, Chomsky und de Saussure in den Erläuterungen über die traditionelle Grammatik, den europäischen Strukturalismus bzw. die amerikanische Linguistik. Des weiteren stellt Geier die kulturhistorische Entwicklungstheorie und die interdisziplinäre Linguistik dar, die man hier in sechs verschiedenen Untergruppen finden kann. Doch trotz aller dargestellten Ansätze, Disziplinen und Formen der Linguistik kommt Geier letztendlich betreffend der vorangestellten Leitfrage - was ist Sprache, was kann sie, was will sie - zu folgendem Schluss, den er in seinem Nachwort beschreibt: es gibt nicht die Sprachwissenschaft, sondern viele Ansätze und Theorien, die von Fall zu Fall variieren können und sich am Konkreten orientieren. ...

Rezension aus dem Essener Grundkurs Sprachwissenschaft. Rezensiert von Nicoline Westermann. Jahr: 2000

Glossário: ebd. ohne Seitenzahl = auf der gleichen Seite (na mesma página) Cada resposta para as perguntas abaixo, vale dois (2) pontos.

1- Qual a ideia fundamental do livro escrito por Geier?

2- No terceiro capítulo do livro Orientierung Linguistik. Was sie kann, was sie will, o autor introduz ao leitor, assuntos, objetos, específicos da ciência da língua, da linguagem. Cite três destes assuntos / objetos de pesquisa.

3- O que o autor quer dizer com a diferença entre “desconhecimento linguístico” e o que o “falante realmente conhece”?

4- O que Geiger aborda em seu quinto capítulo?

5- A que conclusão chega o autor, em seu epílogo?





PROFILE - SESSÃO OUTUBRO/2016 – Prova de Alemão - Linguistica - Grade de Respostas

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EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA …ufpa.br/profile/documentos/provasprofileout2016... · serviÇo pÚblico federal universidade federal do parÁ instituto de letras e