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EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA AUDITORES INDEPENDENTES ORIGEM, DESENVOLVIMENTO, APLICAÇÃO E RESULTADOS 2004 A 2009 Pedro Coelho Neto (coordenador) Maria Clara Cavalcante Bugarim Adelino Dias Pinho Fernando Antonio Lopes Matoso Júlio César dos Santos Antonio Carlos de Castro Palácios Cláudio Morais Machado Paulo César Santana Irineu De Mula José Aparecido Maion Manfredo Krieck Conselho Federal de Contabilidade Brasília - 2009

EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA AUDITORES … · exame de qualificaÇÃo tÉcnica para auditores independentes origem, desenvolvimento, aplicaÇÃo e resultados 2004 a 2009

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  • EXAME DE QUALIFICAO TCNICA PARA AUDITORES INDEPENDENTESORIGEM, DESENVOLVIMENTO, APLICAO E RESULTADOS

    2004 A 2009

    Pedro Coelho Neto (coordenador)Maria Clara Cavalcante Bugarim

    Adelino Dias PinhoFernando Antonio Lopes Matoso

    Jlio Csar dos SantosAntonio Carlos de Castro Palcios

    Cludio Morais MachadoPaulo Csar Santana

    Irineu De MulaJos Aparecido Maion

    Manfredo Krieck

    Conselho Federal de ContabilidadeBraslia - 2009

  • CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADESAS Quadra 5 Bloco J Edifcio CFC 70070-920 Braslia-DFTelefone: (61) 3314-9600 Fax: (61) 3322-2033Site: www.cfc.org.bre-mail: [email protected]

    Reviso Maria do Carmo Nbrega

    Projeto Grfico e EditoraoMarcus Hermeto

    Tiragem: 5.000 exemplares

    Conselho Federal de Contabilidade

    Exame de qualificao tcnica para auditores independentes : origem, desenvolvimento, aplicao e resultados : 2004 a 2009 / Pedro Coelho

    Neto (coordenador)... [et al.] -- Braslia: Conselho Federal de Contabilidade, 2009 2008.

    544 p.

    1. Exame de Qualificao Tcnica Auditores Independentes. 2. Normas. 3. Comisso de Valores Mobilirios. 4. Banco Central do Brasil. 5.

    Superintendncia de Seguros Privados. 6. Conselho Federal de Contabilidade. I. Ttulo. II. Bugarim, Maria Clara Cavalcante. III. Pinho, Adelino Dias.

    IV. Matoso, Fernando Lopes V. Santos, Jlio Csar dos. VI. Palcios, Antonio Carlos de Castro. VII. Machado, Cludio Morais. VIII. Santana, Paulo

    Csar. IX. De Mula, Irineu. X. Maion, Jos Aparecido. XI. Krieck, Manfredo.

    CDU 657.6(079)

    Ficha Catalogrfica elaborada pela Bibliotecria Lcia Helena Alves de Figueiredo CRB 1/1.401

    Ficha Catalogrfica

  • 1. Mensagem do Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade 9

    2. Apresentao 11

    3. Introduo 13

    3.1 O exame de auditores independentes em outros pases 13

    3.2 Instituio do exame de qualificao tcnica dos auditores independentes 15

    3.3 A importncia da qualificao tcnica dos auditores independentes 15

    4. Normas e Resolues 17

    4.1 Do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 17

    4.1.1 Resoluo CFC n. 1.019/05 17

    4.1.2 Resoluo CFC n. 1.109/07 - NBC P 5 18

    4.1.3 Resoluo CFC n. 1.146/08 23

    4.1.4 Resoluo CFC n. 1.147/08 32

    4.1.5 Resoluo CFC n. 1.181/09 33

    4.1.6 Portaria CFC n. 42/04 34

    4.1.7 Portaria CFC n. 27/05 34

    4.1.8 Portaria CFC n. 04/07 35

    4.1.9 Portaria CFC n. 16/09 35

    4.2 Da Comisso de Valores Mobilirios (CVM) 36

    4.2.1 Instruo CVM n. 308/99 36

    4.2.2 Notas Explicativas a Instruo CVM n. 308/99 49

    4.3 Do Banco Central do Brasil (BCB) 54

    4.3.1 Resoluo BCB n. 3.198/04 54

    4.3.2 Resoluo CMN n. 3.771/09 62

    4.4 Da Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) 63

    4.4.1 Resoluo CNSP n. 118/04 63

    5. Consideraes Gerais Sobre os Exames 73

    5.1 Forma de elaborao das provas e logstica 73

    5.1.1 Banco de questes 73

    5.1.2 Escolha de questes para as provas 73

    5.1.3 Reviso das questes selecionadas 73

    5.1.4 Divulgao dos exames 73

    5.1.5 Confeco das provas 73

    5.1.6 Aplicao das provas 73

    5.1.7 Correo das provas 74

    5.1.8 Divulgao dos resultados 74

    5.1.9 Apreciao dos recursos 74

    5.1.10 Sigilo do processo 74

    5.2 Mudanas na estrutura e periodicidade das provas 74

    5.3 Viso de futuro sobre as provas 74

    5.3.1 Desenvolvimento preliminar da viso de futuro 75

    Sumrio

  • Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    6. Provas Aplicadas e Resolvidas 79

    6.1 Exame de Qualificao Tcnica Geral 79

    6.1.1 1 Prova de Qualificao Tcnica Geral 79

    6.1.1.1 Contedo Programtico 79

    6.1.1.2 Questes e suas Solues 80

    6.1.2 2 Prova de Qualificao Tcnica Geral 91

    6.1.2.1 Contedo Programtico 91

    6.1.2.2 Questes e suas Solues 92

    6.1.3 3 Prova de Qualificao Tcnica Geral 103

    6.1.3.1 Contedo Programtico 103

    6.1.3.2 Questes e suas Solues 110

    6.1.4 4 Prova de Qualificao Tcnica Geral 127

    6.1.4.1 Contedo Programtico 127

    6.1.4.2 Questes e suas Solues 134

    6.1.5 5 Prova de Qualificao Tcnica Geral 149

    6.1.5.1 Contedo Programtico 149

    6.1.5.2 Questes e suas Solues 156

    6.1.6 6 Prova de Qualificao Tcnica Geral 171

    6.1.6.1 Contedo Programtico 171

    6.1.6.2 Questes e suas Solues 173

    6.1.7 7 Prova de Qualificao Tcnica Geral 191

    6.1.7.1 Contedo Programtico 191

    6.1.7.2 Questes e suas Solues 193

    6.1.8 8 Prova de Qualificao Tcnica Geral 210

    6.1.8.1 Contedo Programtico 210

    6.1.8.2 Questes e suas Solues 213

    6.1.9 9 Prova de Qualificao Tcnica Geral 231

    6.1.9.1 Contedo Programtico 231

    6.1.9.2 Questes e suas Solues 233

    6.2 Exame de Qualificao Tcnica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 248

    6.2.1 1 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 248

    6.2.1.1 Contedo Programtico 248

    6.2.1.2 Questes e suas Solues 250

    6.2.2. 2 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 260

    6.2.2.1 Contedo Programtico 260

    6.2.2.2 Questes e suas Solues 260

    6.2.3 3 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 269

    6.2.3.1 Contedo Programtico 269

    6.2.3.2 Questes e suas Solues 270

    6.2.4 4 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 287

    6.2.4.1 Contedo Programtico 287

    6.2.4.2 Questes e suas Solues 287

    6.2.5 5 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 301

    6.2.5.1 Contedo Programtico 301

    6.2.5.2 Questes e suas Solues 301

    6.2.6 6 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 316

    6.2.6.1 Contedo Programtico 316

    6.2.6.2 Questes e suas Solues 316

  • 6.2.7 7 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 330

    6.2.7.1 Contedo Programtico 330

    6.2.7.2 Questes e suas Solues 330

    6.2.8 8 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 345

    6.2.8.1 Contedo Programtico 345

    6.2.8.2 Questes e suas Solues 345

    6.2.9 9 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) 361

    6.2.9.1 Contedo Programtico 361

    6.2.9.2 Questes e suas Solues 363

    6.3 Exame de Qualificao para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)

    379

    6.3.1 1 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)

    379

    6.3.1.1 Contedo Programtico 379

    6.3.1.2 Questes e suas Solues 383

    6.3.2 2 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)

    396

    6.3.2.1 Contedo Programtico 396

    6.3.2.2 Questes e suas Solues 398

    6.3.3 3 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)

    412

    6.3.3.1 Contedo Programtico 412

    6.3.3.2 Questes e suas Solues 415

    6.3.4 4 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)

    429

    6.3.4.1 Contedo Programtico 429

    6.3.4.2 Questes e suas Solues 432

    6.3.5 5 Prova Especfica para Atuao em Auditoria nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)

    448

    6.3.5.1 Contedo Programtico 448

    6.3.5.2 Questes e suas Solues 451

    7. Resultados Estatsticos dos Exames 469

    7.1 Qualificao Tcnica Geral 469

    7.1.1 1 Prova - novembro de 2004 469

    7.1.2 2 Prova - maio de 2005 471

    7.1.3 3 Prova - novembro de 2005 473

    7.1.4 4 Prova - maio de 2006 475

    7.1.5 5 Prova - novembro de 2006 477

    7.1.6 6 Prova - maio de 2007 479

    7.1.7 7 Prova - novembro de 2007 481

    7.1.8 8 Prova - junho de 2008 483

    7.1.9 9 Prova - junho de 2009 485

    7.2 Qualificao para Atuao em Instituies Financeiras 487

    7.2.1 1 Prova - novembro de 2004 487

    7.2.2 2 Prova - maio de 2005 489

    7.2.3 3 Prova - novembro de 2005 491

    7.2.4 4 Prova - maio de 2006 493

    7.2.5 5 Prova - novembro de 2006 495

    7.2.6 6 Prova - maio de 2007 497

    7.2.7 7 Prova - novembro de 2007 499

  • Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    7.2.8 8 Prova - junho de 2008 501

    7.2.9 9 Prova - junho de 2009 503

    7.3 Qualificao para Atuao em Instituies Seguradoras 505

    7.3.1 1 Prova - novembro de 2006 505

    7.3.2 2 Prova - maio de 2007 507

    7.3.3 3 Prova - novembro de 2007 509

    7.3.4 4 Prova - junho de 2008 511

    7.3.5 5 Prova - junho de 2009 513

    7.4 Quadro de Participantes nas Provas de Qualificao Tcnica para Auditores, por Estado 515

    8. Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 525

    8.1 Quadro de auditores independentes habilitados e inscritos por UF 525

    8.1.1 Auditores Inscritos no CNAI por UF 526

    8.1.2 Auditores com a Habilitao para atuao no BCB 527

    8.1.3 Auditores com a Habilitao para atuao na SUSEP 528

    8.1.4 Auditores Inscritos na CVM 529

    9. Perguntas e respostas sobre o Exame de Qualificao Tcnica e o CNAI do CFC 531

    9.1. Do Cadastro Nacional de Auditores Independentes 531

    9.1.1. Como teve origem o CNAI? 531

    9.1.2. Quem vai controlar o CNAI? 531

    9.1.3. Quem pode obter registro no CNAI? 531

    9.1.4. Como obter o registro no CNAI? 531

    9.1.5. Quais as obrigaes dos inscritos no CNAI? 531

    9.1.6. Quais os direitos assegurados aos registrados no CNAI? 531

    9.1.7. Quais os motivos para excluso do contador do CNAI? 532

    9.1.8. Em que implica a excluso do CNAI? 532

    9.1.9. A excluso implica na perda do nmero de registro no Cadastro? 532

    9.1.10. Como o Contador excludo pode regularizar a sua situao no CNAI? 532

    9.1.11. Qual a legislao profissional que regulamenta o CNAI? 532

    9.2. Do Exame de Qualificao Tcnica 532

    9.2.1. O que o Exame de Qualificao Tcnica? 532

    9.2.2. Por que a realizao do Exame de Qualificao Tcnica? 532

    9.2.3. Quem administra o Exame de Qualificao Tcnica? 532

    9.2.4. Por que fazer o Exame de Qualificao Tcnica? 533

    9.2.5. Com que frequncia acontece o Exame? 533

    9.2.6. Quem pode participar do Exame? 533

    9.2.7. Como saber a data em que vai acontecer o Exame? 533

    9.2.8. O que necessrio para fazer o Exame? 533

    9.2.9. Quais as matrias que sero exigidas dos candidatos? 533

    9.2.10. Como ser a prova? 533

    9.2.11. Onde ser realizada a prova? 533

    9.2.12. Qual o dispositivo que regulamenta o Exame? 534

    9.3. Da Prova Especfica para Auditores que Atuem ou Pretendam Atuar em Instituies Reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB)

    534

    9.3.1. Qual a origem dessa exigncia? 534

    9.3.2. Quem est obrigado a se submeter Prova Especfica para o BCB? 534

    9.3.3. Quais as matrias que sero exigidas dos candidatos? 534

  • 9.3.4. Como ser a prova especfica? 534

    9.3.5. Onde ser realizada a prova? 534

    9.3.6. Qual a legislao que estabelece a obrigatoriedade dessa prova? 534

    9.4. Da Prova Especfica para Auditores que Atuam nas Instituies Reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) 535

    9.4.1. Qual a origem dessa exigncia? 535

    9.4.2. Quem est obrigado a se submeter prova especfica para a SUSEP? 535

    9.4.3. Quais as matrias que sero exigidas dos candidatos? 535

    9.4.4. Como ser realizada essa prova? 535

    9.4.5. Onde ser realizada a prova? 535

    9.4.6. Qual a legislao que estabelece a obrigatoriedade dessa prova? 535

    9.5. Do Programa de Educao Profissional Continuada (PEPC) 536

    9.5.1. O que o Programa de Educao Profissional Continuada? 536

    9.5.2. Quem est obrigado a comprovar a Educao Profissional Continuada? 536

    9.5.3. Quais as atividades que so pontuadas para comprovar Educao Profissional Continuada? 536

    9.5.4. O que vem a ser uma entidade capacitadora? 536

    9.5.5. Como deve ser comprovada a Educao Continuada? 537

    9.5.6. Quais as penalidades pelo no cumprimento do Programa de Educao Profissional Continuada? 537

    9.5.7. Qual o dispositivo que regulamenta o Programa de Educao Profissional Continuada? 537

    9.6. Do Exerccio da Auditoria Independente no Mercado de Capitais 537

    9.6.1. Qualquer contador pode atuar como Responsvel Tcnico de Auditoria Independente em empresa vinculada ao Mercado de Capitais?

    537

    9.6.2. Como se obtm o registro na CVM? 538

    9.6.3. Quais as obrigaes dos auditores registrados na CVM em relao quele rgo? 538

    9.7. Do Exerccio da Auditoria Independente em Instituies Financeiras 538

    9.7.1. Qual o rgo que regula o exerccio da Auditoria Independente nas instituies financeiras? 538

    9.7.2. H obrigatoriedade de registro do auditor no Banco Central? 538

    9.7.3. Quais as obrigaes dos auditores para com o BCB? 538

    9.7.4. Qual a legislao do BCB que trata do exerccio da Auditoria Independente nas instituies financeiras? 538

    9.8. Do Exerccio da Auditoria Independente para as Sociedades Seguradoras, de Capitalizao e Entidades Abertas de Previdncia Complementar

    538

    9.8.1. Qual o rgo que regula o exerccio da auditoria independente nas sociedades seguradoras, de capitalizao e entidades abertas de previdncia complementar?

    538

    9.8.2. H obrigatoriedade do registro do auditor na Superintendncia de Seguros Privados? 539

    9.8.3. Quais as obrigaes dos auditores para com a Superintendncia de Seguros Privados? 539

    9.8.4. Qual a legislao que trata sobre o exerccio da auditoria independente nas sociedades seguradoras, de capitalizao e entidades abertas de previdncia complementar?

    539

    Sobre os Autores 541

    Comisses Administradoras do Exame de Qualificao Tcnica 543

  • 9

    Em consonncia com a legislao publicada pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM), pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP), instituies que passaram a exigir Exame de Qualificao Tcnica (EQT) para o exerccio de auditoria independente nas entidades por elas regulamentadas, o Con-selho Federal de Contabilidade (CFC), com o apoio do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, assumiu a responsabilidade de preparar e aplicar os exames.

    O Exame de Qualificao Tcnica reflete a preocupao dos rgos fiscalizadores com a necessidade de que o mercado disponha de auditores independentes altamente capacitados e que, ao mesmo tempo, desfrutem de elevado grau de independncia no exerccio da atividade de auditoria.

    A primeira providncia foi criar a Comisso Administradora do Exame, que composta de profissionais atuantes no mer-cado de auditoria indicados pelo CFC e pelo IBRACON, para elaborar e aplicar as provas em todo o territrio nacional.

    O primeiro Exame para a CVM e o BCB aconteceu em novembro/2004 e para a SUSEP, em novembro/2006. Neste ano, realizamos a 9 edio do Exame, com um total de 1.264 provas aplicadas.Para realizar o Exame, o CFC teve que se estruturar e passar a ter o controle do nmero de profissionais que

    atuam no mercado de Auditoria Independente, permitindo, assim, ao Sistema CFC/CRCs conhecer a distribuio geogrfica desses profissionais, o nvel de responsabilidade de cada um e como atuam no mercado, disponibilizando tais informaes aos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) para que essas unidades possam fiscalizar o exerccio profissional com mais eficcia.

    Para isso, o CFC criou o Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) a partir dos dados dos auditores ento registrados na CVM e da para frente pelos que lograram xito nas provas do Exame de Qualificao Tcnica Geral. No momento, contamos com 2.307 auditores registrados no CNAI, os quais tm se submetido ao Programa de Educao Profissional Continuada para se manterem ativos no Cadastro.

    Como um tributo aos que colaboraram direta ou indiretamente para que os exames se transformassem em uma ini-ciativa vitoriosa, o CFC encampou a ideia dos autores e decidiu publicar este livro, que, certamente, ser uma excelente fonte de consulta para os profissionais que decidirem exercer a atividade de auditoria independente, bem como para as prximas edies dos exames.

    Fica o nosso agradecimento especial Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica pela colabo-rao prestada classe sem qualquer remunerao.

    JOS MARTONIO ALVES COELHOVice-presidente de Desenvolvimento Profissional

    1 Mensagem do Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade

  • 11

    Apresentao

    Como presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sinto-me honrada em fazer parte ao lado de renomados profissionais que se preocupam com o ensino e a atualizao profissional ligados Contabilidade da co-autoria deste livro, que traz uma rica histria sobre a evoluo dos Exames de Qualificao Tcnica para atuao na rea de Auditoria Independente.

    Por delegao e especial deferncia dos demais autores, apresento esta obra, que constituda de um conjunto de normas relacionadas ao Exame (origem e formatao) e que traz os resultados de todas as suas edies, que, para os interessados, ser de grande valia.

    Apesar de se tratar de informaes estatsticas obtidas a partir da demanda e da performance dos candidatos, esta publicao tem a finalidade especial de mostrar o esforo do Conselho Federal de Contabilidade, em conjunto com o IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, no sentido de atender a uma demanda dos rgos reguladores do mercado de capitais.

    Os dados aqui apresentados referem-se s 9 (nove) edies do Exame, incluindo a realizao de 23 (vinte e trs) provas, sendo 9 (nove) para atender exigncia da Comisso de Valores Mobilirios (CVM), 9 (nove) do Banco Cen-tral do Brasil (BCB) e 5 (cinco) da Superintendncia de Seguros Privados (Susep).

    Realizados no perodo de 2004 a 2009, participaram dos exames 6.623 candidatos dos quais 2.744 lograram aprovao.

    Tipo de prova Inscritos Aprovados

    Qualificao Tcnica Geral (QTG) 3.979 1.641

    Banco Central do Brasil (BCB) 2.235 921

    Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) 409 182

    Total 6.623 2.744

    Com o objetivo de se ter o controle dos auditores independentes que atuam no mercado de auditoria no Brasil, foi institudo o Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade. Para ingresso no CNAI do CFC, a aprovao no Exame de Qualificao Tcnica constitui-se como requisito bsico. Atu-almente, o Cadastro conta com 2.307 auditores cadastrados, os quais dependem do cumprimento do Programa de Educao Profissional Continuada para se manterem registrados.

    At o momento, j foram realizadas aproximadamente 75 (setenta e cinco) reunies para tratar de assuntos rela-cionados ao Exame de Qualificao Tcnica.

    Este exemplar, to bom quanto necessrio, incorpora o resultado de um trabalho dedicado realizado pelos inte-grantes da Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica, que no mediram esforos para contribuir na preparao dessa valiosa coletnea, que uma fonte segura de pesquisa para melhor compreenso dos instrumentos normativos que dispem sobre auditoria independente.

    Dessa forma, pode-se avaliar a preocupao do Sistema CFC/CRCs com o constante aperfeioamento desses auditores e com a sociedade usuria dos servios desses profissionais.

    MARIA CLARA CAVALCANTE BUGARIMPresidente do CFC

    2 Apresentao

  • 13

    Introduo

    3.1. O exame de auditores independentes em outros pases

    O reconhecimento da necessidade de prestao do Exame de Qualificao Tcnica no Brasil acompanha o processo uni-versal de avaliao da qualificao profissional dos auditores independentes.

    Na maioria dos pases com mercado financeiro de movimento relevante, as entidades responsveis pela profisso adotam processos de qualificao profissional, em especial quanto prestao de exames, comprovao de experincia profissional de trabalho na rea de Auditoria Independente, sob a superviso de profissional habilitado e, ainda, quanto ao compromisso de cumprimento de determinadas metas em relao Educao Continuada.

    Esse processo, plenamente integrado, tem por objetivo vincular e comprometer os profissionais da Auditoria Independen-te aos princpios de integridade, objetividade, competncia profissional, confidencialidade e de conduta profissional.

    Os compromissos para com esses processos de qualificao mais reconhecidos internacionalmente so os aplicados aos Contadores Pblicos Certificados (Certified Public Accountants - CPA) nos Estados Unidos da Amrica; na Ingla-terra, os de Qualificao pela Association of Chartered Accountants (ACCA) para todos os Contadores e a Qualificao ACA pelo Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW), esta ltima especfica para auditores independentes. Essas entidades ampliam, por intermdio de convnios com outros pases, em especial da Europa e do Oriente Mdio, o reconhecimento de suas declaraes de qualificao, que passam, portanto, a ser aceitas tambm nesses pases.

    Pela grande evoluo havida na prtica dessa exigncia, esto dispostos abaixo, de forma resumida, algumas informaes bsicas e genricas sobre pases que requerem a adoo de exames de qualificao profissional, apenas para que se possa, ainda que brevemente, compar-las s exigncias brasileiras.

    Estados Unidos da Amrica Desde 1917, o exame para CPA aplicado uniformemente para todos os Estados da Federao e vem comprovando

    ser da mais alta validade, alm de ser o melhor mensurador das habilidades dos candidatos. aplicado sob a coordenao do American Institute of Certified Public Accounants (AICPA) e obrigatrio para que se possa atuar como auditor inde-pendente (Certified Public Accountants) nos EUA. Os exames foram revisados de maneira ampla em 2003 pelo AICPA, levando-se em conta a cobertura de conhecimentos que venham a refletir as atuais necessidades dos profissionais que atuam no pas. Definiu-se ento o modelo atual que visa medir o conhecimento dos candidatos, sobre as matrias Conta-bilidade, Auditoria, Ambiente dos Negcios, Legislao Tributria e tica.

    Inglaterra A Association of Chartered Accountants (ACCA) considerada como o maior rgo de Contabilidade na Europa,

    com mais de 320.000 membros. Os candidatos, alm da aprovao nos quatorze exames exigidos, devem passar por trs anos, no mnimo, de experincia prtica relevante, supervisionada para satisfazer s exigncias de competncia para a sua incluso na Associao.

    O Certified Information Systems Auditor (CISA) a certificao geralmente reconhecida como norma de prestgio nas reas de Auditoria, Controle e Segurana de Sistemas de Informao Profissionais. Os candidatos devem ser aprovados em exames sobre assuntos que incluem o processo relacionado com Sistema de Informao de Auditoria, Avaliao do Processo de Negcios e Gesto de Risco Financeiro. Voltado para os auditores independentes, requer tambm um mnimo de cinco anos de experincia profissional, alm do compromisso de obedecer ao Cdigo de tica e de adotar uma poltica de formao profissional contnua.

    BlgicaAtua sob o ttulo de Bedrijvsrevisor ou Reviseur dEnterprise. Requer que o candidato tenha diploma universitrio,

    ou diploma estrangeiro equivalente, reconhecido no pas, alm de passar por um programa de exames (teste inicial) e comprovar um estgio de trs anos em uma firma de prtica profissional reconhecida. Deve ser aprovado em exame de competncia, que inclui prova escrita e oral, e ser obrigado a fazer um juramento perante o Tribunal de Comrcio (Court of Commerce).

    FranaAtua como Expert Contable. Embora existam vrias formas de se obter a qualificao na Frana, a maioria dos candidatos

    inicia o processo a partir da concluso de um curso em Escola de Comrcio. Normalmente a qualificao obtida em quatro anos por meio dos diversos diplomas intermedirios:

    3 Introduo

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    Diplme Prparatorie aus Etudes Comptables et Financres (DPECF) Provas escritas sobre leis trabalhistas, economia e contabilidade.Diplme dEtudes Comptables et Financres (DECF) Provas escritas sobre leis trabalhistas, economia, geren-ciamento, contabilidade e controladoria.Diplme dEtudes Suprieures Comptables et Financres (DESCF) Provas escritas e orais.

    Aps a concluso desses exames, requerido, adicionalmente, um estgio de trs anos em uma firma de prticas cont-beis, seguido da apresentao de uma tese sobre assunto relacionado ao domnio profissional. O candidato deve ainda passar em dois exames: uma prova escrita sobre Auditoria Estatutria e Contratual de Demonstraes Contbeis e uma prova oral, relacionada ao estgio, abordando conhecimento profissional em geral.

    AlemanhaTtulo: Wirtschaftspruefer

    Vrias so as maneiras de se obter a qualificao na Alemanha. A maioria dos candidatos deve, primeiramente, se quali-ficar como Steuerberater (um Consultor Fiscal na Alemanha), processo que engloba trs provas escritas e uma oral, antes de seguir em frente e tornar-se um Wirtschaftspruefer.

    Os Consultores Fiscais habilitados passam por vrios exames de qualificao antes de se submeterem a sete provas escritas para obter a qualificao de Wirtschaftspruefer.

    H relativamente poucos Steuerberater e Wirtschaftspruefer na Alemanha. Apenas 50% dos candidatos so bem-sucedidos nas provas.

    ItliaTtulo: Dottore Commercialista ou Revisre dei Conti

    Para candidatar-se ao ttulo de Dottore Commercialista, os candidatos devem possuir diploma universitrio e completar um programa de treinamento de quatro anos em uma firma de prtica reconhecida, seguido de uma srie de exames orais.

    Auditores treinados pelas grandes corporaes de auditoria, com mais de trs anos de experincia profissional, podem candidatar-se aos exames de Dottore Commercialista sem outras exigncias.

    Para os exames de Revisore dei Conti, os candidatos devem possuir diploma universitrio em uma rea relevante e completar um programa de treinamento de trs anos. Ao ser aprovado no exame final, o candidato torna-se um membro do Registro dei Revisori. HolandaTtulo: Register Accountant ou Accountant AdministratieconsulentRegister Accountant

    O programa completo de treinamento comea logo aps o trmino do Colgio, Faculdade ou Universidade, eventual-mente com um diploma em contabilidade e, finalmente, o ttulo de Register Accountant obtido. A funo regulamentada pela legislao holandesa e pelo organismo (NIVRA) de controle da profisso do Pas. Este Auditor atua, principalmente, em exames de auditoria para as sociedades de capital aberto.Accountant Administratieconsulent

    O programa completo de treinamento comea aps a concluso da faculdade com um diploma em programa de Conta-bilidade e, ento, a certificao de Accountant Administratieconsuslent obtida. A funo regulamentada pela legislao holandesa e pela organizao de classe NOVAA. Esse auditor atende principalmente s pequenas e mdias empresas. Dutch CISA (RE=Register EDP-auditor)

    O programa completo de treinamento comea aps a concluso da faculdade com diploma em Programa de Auditoria de Tecnologia em Informtica e, finalmente, a certificao de RE obtida. A funo regulamentada pela legislao holandesa e pela organizao de classe (NOREA). Este auditor atua, principalmente, no atendimento a companhias abertas.

    EspanhaTtulo: Censor Jurado de Cuentas

    Esta a qualificao mais aproximada de um auditor contbil na Espanha, permitindo ao detentor do ttulo assinar rela-trios de auditoria de acordo com a legislao espanhola. O certificado requer experincia relevante em prtica de auditoria (normalmente quatro anos). So aplicadas provas especficas sobre questes de Auditoria e Contabilidade seguidas de um exame final (Auditoria/Contabilidade/Business Case). O detentor do ttulo pode ser convocado por qualquer uma das trs associaes profissionais de auditoria oficiais do pas. A qualificao relativamente rara.

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    Introduo

    3.2. Instituio do Exame de Qualificao dos Auditores Independentes

    O desenvolvimento e a integrao do Brasil no mundo globalizado, alm do crescimento acentuado do mercado de capitais, determinaram a necessidade do aumento do nmero de profissionais especializados em auditoria independente, considerando a longa formao de novos profissionais, devido s exigncias na capacitao e no conhecimento de vrias disciplinas requeridas para o exerccio da profisso, a experincia, a atitude independente e a tica.

    O Exame surgiu com a edio da Instruo n. 308, de 14 de maio de 1999, da Comisso de Valores Mobilirios (CVM), que estabelece condies para habilitao do auditor independente para o exerccio da atividade de auditoria das demonstraes contbeis. De acordo com a Resoluo, o profissional deve se submeter a Exame de Qualificao Tcnica a ser aplicado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em conjunto com o IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

    Em consequncia, o CFC instituiu o Exame de Qualificao Tcnica para Registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes, por meio da Resoluo CFC n. 989, de 11 de dezembro de 2003, que aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade NBC P 5.

    Dentre os principais aspectos constantes da norma, ressaltam-se os seguintes:

    (i) o Exame de Qualificao Tcnica tem por objetivo aferir a obteno de conhecimentos, a competncia tc-nico-profissional e a qualidade, bem como o desenvolvimento de programa de educao continuada, aps perodo de atividade na profisso contbil na rea de auditoria;

    (ii) o Exame de Qualificao Tcnica um dos requisitos para a inscrio do contador na atividade de Auditor Independente no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) mantido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com vistas atuao no mercado de valores mobilirios.

    3.3. A importncia da qualificao tcnica dos auditores independentes

    A instituio do Exame de Qualificao Tcnica para o exerccio da atividade de Auditoria um marco na histria da categoria profissional no Brasil.

    A evoluo do mercado de capitais, aliada s exigncias crescentes pelos usurios de informaes fidedignas, mostra a relevncia da certificao das demonstraes contbeis por profissionais independentes.

    Essa demanda requer profissionais formados e habilitados capazes de proporcionar a realizao de trabalhos de elevado nvel tcnico.

    A qualificao tcnica, na forma proporcionada pelo CFC, permite a disponibilizao de profissionais diferenciados e comprometidos com a tica e a tcnica contbil.

    O Exame de Qualificao, seja em nvel geral (QTG) ou em nvel especfico (BCB ou SUSEP), de fundamental impor-tncia para os contadores que atuam na rea de Auditoria Independente, funcionando como uma distino na categoria, um verdadeiro atestado de qualidade.

    Ressalte-se, ainda, que a verdadeira independncia do auditor se manifesta pelos seus conhecimentos e a habilidade em utiliz-los nos trabalhos que lhe so confiados.

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    Normas e Resolues

    Neste tpico, esto relacionadas as normas e as resolues emanadas do rgo responsvel pelo registro e controle dos profissionais e os dispositivos oriundos dos rgos reguladores que motivaram a realizao dos exames e a implantao do Cadastro Nacional dos Auditores Independentes (CNAI).

    4.1. Do Conselho Federal de Contabilidade

    4.1.1. Resoluo CFC n. 1.019/05Dispe sobre o Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e d outras providncias.

    O Conselho Federal de Contabilidade, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais,CONSIDERANDO que a NBC P5, aprovada pela Resoluo CFC n. 1.018/05, previu a organizao do Cadastro

    Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC);CONSIDERANDO que o Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Inde-

    pendentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade um dos requisitos para a inscrio do Contador no citado cadastro de auditores independentes;

    CONSIDERANDO a importncia de se estimular o estudo das Normas Brasileiras de Contabilidade inerentes rea de Auditoria;

    CONSIDERANDO a necessidade de se conhecer o mbito de atuao dos profissionais que militam no campo da Auditoria Independente;

    CONSIDERANDO o interesse de se ampliar a exigncia do cumprimento do Programa de Educao Continuada para todos os que atuam no campo da Auditoria Independente;

    CONSIDERANDO que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) detm a competncia para instituir e legislar os documentos pertinentes ao Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI),

    Resolve:

    Art. 1 O Contador regularmente registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), independente do tempo de inscrio, tendo sido aprovado no Exame de Qualificao Tcnica, ter direito ao registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    Art. 2 Comporo o Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) os Contadores com registro regular na Comisso de Valores Mobilirios (CVM), at 10 de dezembro de 2003, na condio de Responsveis Tcnicos de empresa de auditoria ou como pessoa fsica, independente de se submeterem ao Exame de Qualificao Tcnica.

    Art. 3 O Contador aprovado no Exame de Qualificao Tcnica ser inscrito de forma automtica no Cadastro Nacional dos Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    1 O Conselho Federal de Contabilidade disponibilizar em sua pgina na internet a certido de regis-tro no CNAI, a partir da data de publicao do resultado no Dirio Oficial da Unio.

    2 Para manuteno de seu cadastro, o profissional dever comprovar sua participao no Programa de Educao Continuada, nos termos estabelecidos em resolues do CFC.

    Artigo 3 recebeu nova redao pela Resoluo CFC n. 1.147/08, de 16 de dezembro de 2008

    Art. 4 Sero excludos, de ofcio, do CNAI os profissionais que:

    a) no comprovarem a participao no Programa de Educao Continuada nos termos das resolues do CFC que tratam dessa matria.

    b) forem suspensos do exerccio profissional;c) tiverem os seus registros baixados pelos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs); ed) forem excludos dos registros dos rgos regulamentadores, no status correspondente ao referido rgo.

    4 Normas e Resolues

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    Art. 5 O reingresso do profissional no CNAI, sanadas as condies que determinaram a excluso, conforme art. 4, depender:

    a) da obteno de novo certificado de aprovao do Exame de Qualificao Tcnica;b) do pedido de nova inscrio; ec) do pagamento dos emolumentos.

    Art. 6 O profissional inscrito no CNAI dever manter os seus dados cadastrais atualizados, acessando o site do CFC.

    Art. 7 O Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), cuja inscrio ser concedida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), conter, no mnimo, as seguintes informaes:

    a) nome do Auditor por extenso;b) nmero de registro no CNAI;c) nmero do registro no Conselho Regional de Contabilidade;d) nacionalidade e naturalidade;e) data de nascimento;f) nmero de registro no CPF/MF;g) nmero do RG/RNE;h) ttulo e data da diplomao e nome da instituio de ensino expedidora do diploma;i) especializaes e ttulos;j) empresa(s) a(s) qual(is) se acha vinculado e o tipo de vnculo, se for o caso; ek) dados sobre a comprovao do cumprimento do Programa de Educao Continuada.

    Art. 8 O CNAI ser mantido e monitorado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a quem caber ad-ministrar e esclarecer toda a matria inerente ao mesmo.

    Art. 9 As Certides de Registro sero emitidas pelos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), quando requeridas pelos cadastrados ou obtidas por meio eletrnico no site do CFC.

    Art. 10. Ao presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) caber resolver os casos omissos e as dvi-das resultantes da aplicao da presente Resoluo, dando cincia ao Plenrio de suas decises.

    Art. 11. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 18 de fevereiro de 2005.

    Contador Jos Martonio Alves CoelhoPresidente

    Ata CFC n. 868

    4.1.2. Resoluo CFC n. 1.109/07Dispe sobre a NBC P 5 Norma sobre o Exame de Qualificao Tcnica para Registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    O Conselho Federal de Contabilidade, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais,CONSIDERANDO que os Princpios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e

    suas Interpretaes Tcnicas constituem corpo de doutrina contbil e estabelecem regras sobre procedimentos tc-nicos a serem observados na realizao de trabalhos contbeis;

    CONSIDERANDO que a constante evoluo e a crescente importncia da Auditoria Independente exigem atuali-zao e aprimoramento tcnico e tico para manter-se e ampliar-se a capacitao de todos os contadores que exer-cem a Auditoria Independente, visando realizao de trabalhos com alto nvel qualitativo;

    CONSIDERANDO o disposto na Instruo CVM n. 308, de 14 de maio de 1999, na Resoluo n. 3.198, de 27 de maio de 2004, do Banco Central do Brasil e na Resoluo n. 118, de 22 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados;

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    Normas e Resolues

    CONSIDERANDO que compete ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com a cooperao do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Ibracon e com os rgos reguladores, empreender aes para que o exerccio da Auditoria Independente seja realizado por profissionais qualificados tcnica e eticamente,

    Resolve:

    Art. 1 D nova redao NBC P 5 Norma sobre o Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se as disposies em contrrio, es-pecialmente a Resoluo CFC n. 1.077, de 25 de agosto de 2006, publicada no Dirio Oficial da Unio, Seo 1, de 29 de agosto de 2006 e Resoluo CFC n. 1.080/06, de 20 de outubro de 2006, publicada no Dirio Oficial da Unio, Seo 1, de 26 de outubro de 2006.

    Braslia, 29 de novembro de 2007.

    Contadora Maria Clara Cavalcante BugarimPresidente

    Ata CFC n. 906

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE

    NBC P 5 NORMA SOBRE O EXAME DE QUALIFICAO TCNICA PARA REGISTRO NO CADASTRO NACIO-NAL DE AUDITORES INDEPENDENTES (CNAI) DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC)

    5.1. Conceituao e objetivos do Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Audito-res Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    5.1.1. O Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) tem por objetivo aferir o nvel de conhecimento e a competncia tcnico-profissional necessrios para atuao na rea da Auditoria Independente.

    5.1.2. O Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) um dos requisitos para a inscrio do conta-dor no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com vistas atuao na rea da Auditoria Independente.

    5.1.3. Esta Norma aplica-se aos Contadores que pretendem obter sua inscrio no CNAI, desde que com-provem estar, regularmente, registrados em Conselho Regional de Contabilidade.

    5.2. Administrao do Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Indepen-dentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    5.2.1. O Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ser administrado por uma Comisso Administradora do Exame (CAE) formada por 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) membros suplentes, que sejam Conta-dores, com comprovada atuao na rea de Auditoria Independente de Demonstraes Contbeis, sendo 3 (trs) efetivos e 3 (trs) suplentes indicados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e 2 (dois) efetivos e 2 (dois) suplentes indicados pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - Ibracon.

    5.2.1.1. A CAE poder propor Cmara de Desenvolvimento Profissional a participao como con-vidados de representantes dos rgos reguladores nas suas reunies.

    5.2.2. Os membros da Comisso Administradora do Exame ( CAE), entre eles o coordenador, sero nomea-dos pelo Plenrio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pelo perodo de 2 anos, podendo ser renovado a critrio do CFC.

    Item 5.2.2 com nova redao pela Resoluo CFC n. 1.147/08, publicada no DOU de 16 de dezembro de 2008.

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    5.2.3. Todas as deliberaes da CAE sero tomadas em reunio com a presena de, no mnimo, 3 (trs) de seus membros, sendo as matrias aprovadas, ou no, por igual nmero de membros, devendo as mesmas constarem de ata, que ser encaminhada Cmara de Desenvolvimento Profissional, C-mara de Registro e Cmara de Fiscalizao, tica e Disciplina e depois submetida apreciao do Plenrio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    5.2.4. A CAE reunir-se-, obrigatoriamente, no mnimo, duas vezes ao ano, em data, hora e local definidos pelo seu coordenador. As reunies devero ser devidamente autorizadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    5.2.5. A CAE ter as seguintes atribuies:

    a) estabelecer as condies, o formato e o contedo dos exames e das provas que sero realizadas.b) dirimir dvidas a respeito do Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de

    Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e resolver situaes no-previstas nesta Norma, submetendo-as a Vice-presidncia de Desenvolvimento Profissional.

    c) zelar pela confidencialidade dos exames, pelos seus resultados e por outras informaes relacionadas.d) emitir relatrio at 60 (sessenta) dias aps a concluso de cada Exame, a ser encaminhado para o

    Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que o encaminhar Comisso de Valores Mobilirios (CVM), ao Banco Central do Brasil, a Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) ao Institu-to dos Auditores Independentes do Brasil - Ibracon.

    e) decidir, em primeira instncia administrativa, sobre os recursos apresentados.

    5.3. Estrutura, Controle e Aplicao do Exame de Qualificao para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    5.3.1. Caber Cmara de Desenvolvimento Profissional, em conjunto com a CAE:

    a) elaborar e coordenar a aplicao do Exame, bem como administrar todas as suas fases.b) receber e validar as inscries para o Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro

    Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). c) divulgar edital contendo todas as informaes relativas ao Exame, com a antecedncia m-

    nima de 60 (sessenta) dias da realizao do mesmo, inclusive o contedo programtico a ser exigido.

    d) emitir e publicar, no Dirio Oficial da Unio, o nome e o registro, no CRC, dos Auditores Inde-pendentes aprovados no Exame de Qualificao Tcnica, para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), bem como, dos aprovados nos exames para atuao na rea regulada pelo BCB e na rea regulada pela SUSEP, at 60 (sessenta) dias aps a realizao dos mesmos.

    5.4. Forma e Contedo do Exame.

    5.4.1. O Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ser composto de prova escrita, contemplando questes para respostas objetivas e questes para respostas dissertativas.

    5.4.2. Os exames sero realizados nos Estados em que existirem inscritos, em locais a serem divulga-dos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelos Conselhos Regionais de Contabili-dade (CRCs).

    5.4.3. Nas provas dos exames, sero exigidos conhecimentos nas seguintes reas:

    a) tica Profissional; b) Legislao Profissional; c) Princpios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, editados pelo

    Conselho Federal de Contabilidade;d) Auditoria Contbil;e) Legislao Societria; f) Legislao e Normas de Organismos Reguladores do Mercado; eg) Lngua Portuguesa Aplicada.

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    Normas e Resolues

    5.4.4. Os Contadores que pretendem atuar em auditoria de instituies reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB) devem ainda se submeter prova especfica sobre:

    a) Legislao Profissional; b) Princpios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, editados pelo

    Conselho Federal de Contabilidade; c) Auditoria Contbil;d) Legislao e Normas emitidas pelo Banco Central do Brasil (BCB);e) Conhecimentos de operaes da rea de instituies reguladas pelo Banco Central do Bra-

    sil (BCB); f) Contabilidade Bancria;g) Lngua Portuguesa Aplicada.

    5.4.5. Os Contadores que pretendem atuar em auditoria de instituies reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) devem ainda se submeter prova especfica sobre:

    a) Legislao Profissional; b) Princpios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, editados pelo

    Conselho Federal de Contabilidade; c) Auditoria Contbil;d) Legislao e Normas emitidas pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP);e) Conhecimentos de operaes da rea de instituies reguladas pela Superintendncia de Seguros

    Privados - SUSEP;f) Lngua Portuguesa Aplicada.

    5.4.6. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por intermdio da Cmara de Desenvolvimento Profis-sional, providenciar a divulgao em seu site dos contedos programticos das respectivas reas que sero exigidos nas provas, com a antecedncia mnima de 60 (sessenta) dias.

    5.5. Aprovao e Periodicidade do Exame

    5.5.1. O candidato ser aprovado se obtiver, no mnimo, 50% (cinquenta por cento) dos pontos das questes objetivas e 50% (cinquenta por cento) dos pontos das questes subjetivas previstos em cada prova.

    5.5.2. O Exame ser aplicado pelo menos uma vez em cada ano, no ms de junho, ou mais de uma vez, a critrio do Plenrio do CFC, em dia, data e hora fixados no Edital pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    Item 5.5.2 com nova redao pela Resoluo CFC n. 1.181/09, publicada no DOU de 28 de julho de 2009.

    5.6. Certido de Aprovao

    5.6.1. Ocorrendo aprovao no Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Audi-tores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o CFC disponibilizar em sua pgina na internet a certido de aprovao no exame, a partir da data de publicao do resultado no Dirio Oficial da Unio.

    Item 5.6.1 com nova redao pela Resoluo CFC n. 1.147/08, publicada no DOU de 16 de dezembro de 2008.

    5.7. Recursos

    5.7.1. O candidato inscrito no Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Audi-tores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) poder interpor recurso contra o resultado publicado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sem efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias, o qual poder ser entregue em qualquer Conselho Regional de Contabili-dade, devidamente protocolado, dirigido para:

    a) a CAE, em primeira instncia, a contar do dia seguinte divulgao do resultado, no Dirio Oficial

    da Unio;

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    b) a Cmara de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em se-gunda instncia, a contar da data da cincia da deciso de primeira instncia;

    c) em ltima instncia, ao Plenrio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a contar da data da cincia da deciso de segunda instncia.

    5.8. Impedimentos: Preparao de Candidatos e Participao nos Exames

    5.8.1. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), seus conselheiros efetivos e suplentes, seus funcionrios, seus delegados e os integrantes da CAE no podero oferecer ou apoiar, a qualquer ttulo, cursos preparatrios para os candidatos ao Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ou deles participar, sob qualquer ttulo.

    5.8.2. Os membros efetivos e suplentes da Comisso Administradora do Exame (CAE) no podero se submeter ao Exame de Qualificao Tcnica de que trata esta Norma, nos anos em que estiverem nesta condio.

    5.8.3. O descumprimento do disposto no item antecedente caracterizar-se- infrao de natureza tica, sujeitando-se o infrator s penalidades previstas no Cdigo de tica Profissional do Contabilista.

    5.9. Divulgao do Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independen-tes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    5.9.1. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) desenvolver campanha no sentido de esclarecer e divulgar o Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Indepen-dentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sendo de competncia dos Conselhos Regionais de Contabilidade o reforo dessa divulgao nas suas jurisdies.

    5.10. Questes para as provas do Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Audito-res Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

    5.10.1. A CAE poder solicitar, por intermdio da Cmara de Desenvolvimento Profissional, a entidades ou a instituies de renomado reconhecimento tcnico, sugestes de questes para a composio do banco de questes a ser utilizado para a elaborao das provas.

    5.11. Critrios aplicveis aos contadores que pretendam atuar como auditores independentes nas entidades su-pervisionadas pela Superintendncia de Seguros Privados SUSEP.

    5.11.1 Estar registrado no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e ser aprovado em exame especfico para atuao como auditor independente em entidades supervisionadas pela SUSEP.

    5.11.2 Ser considerado como certificado o contador que, devidamente registrado no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), comprove haver exercido a atividade de Auditoria Independente de Demonstraes Contbeis de entidade supervi-sionada pela SUSEP, nos ltimos 5 (cinco) anos, por, no mnimo, 3 (trs) anos, consecutivos ou no, comprovados mediante a apresentao de cpias autenticadas de pareceres de auditoria acompa-nhados das demonstraes contbeis auditadas, emitidos e assinados pelo interessado, publicados em jornais, bastando uma publicao para cada ano, mesmo que seja semestral.

    5.11.3 A comprovao de que trata o item 5.11.2 dever ser requerida pelo interessado, por meio do Con-selho Regional de Contabilidade de sua jurisdio, ao Conselho Federal de Contabilidade a quem competir apreciar e deliberar no prazo de 30 (trinta) dias.

    5.11.4 O contador que comprovar o estabelecido nos itens anteriores ter anotado no seu CNAI sua quali-ficao para atuao em entidades supervisionadas pela SUSEP.

    5.12. Disposies Finais

    5.12.1. Ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC) caber adotar as providncias necessrias ao

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    Normas e Resolues

    atendimento do disposto na presente Norma, competindo ao seu Plenrio interpret-la quando se fizer necessrio.

    4.1.3. Resoluo CFC n. 1.146/08Aprova a nova redao da NBC P 4 Educao Profissional Continuada.

    O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais; CONSIDERANDO que o Programa de Educao Profissional Continuada deve atender necessidade de conheci-

    mentos em atividades especficas relativas auditoria independente em instituies financeiras, sociedades segura-doras e de capitalizao e entidades abertas de previdncia complementar, em atendimento s exigncias do Banco Central do Brasil (BCB) e da Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP);

    CONSIDERANDO a necessidade de alterao e adequao do Programa de Educao Profissional Continuada s novas diretrizes tcnicas,

    RESOLVE:

    Art. 1. Aprovar a nova redao da NBC P 4 Educao Profissional Continuada.

    Art. 2. Esta Resoluo entra em vigor a partir de 1. de janeiro de 2009, revogando-se a Resoluo CFC n. 1.074/06, publicada no D.O.U. seo I, de 29/6/06.

    Braslia, 12 de dezembro de 2008.

    Contadora Silvia Mara Leite Cavalcante Presidente em exerccio

    Ata CFC n. 920

    NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADENBC P 4 EDUCAO PROFISSIONAL CONTINUADA

    ndice ItemOBJETIVO 1 5AUDITOR INDEPENDENTE 6 15CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE 16 19CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE 20 25CAPACITADORAS 26 29 PROGRAMA DE EDUCAO PROFISSIONAL CONTINUADA 30 36ANEXOS I, II e III

    Objetivo

    1. Esta norma tem por objetivo regulamentar as atividades que os profissionais referidos no item 3 devem cumprir com relao s exigncias da Educao Profissional Continuada e s aes que o Conselho Federal de Conta-bilidade (CFC) promove para facilitar, controlar e fiscalizar o seu cumprimento.

    2. Educao Profissional Continuada a atividade programada, formal e reconhecida pelo CFC, visando manter, atualizar e expandir os conhecimentos tcnicos, indispensveis qualidade e ao pleno atendimento das normas que regem o exerccio da atividade de auditoria de demonstraes contbeis.

    3. Submetem-se s disposies desta Norma os contadores com registro em Conselho Regional de Contabi-lidade (CRC), inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI); aqueles com cadastro na Comisso de Valores Mobilirios (CVM); aqueles que exercem atividades de auditoria nas instituies financeiras, nas sociedades seguradoras e de capitalizao e em entidades abertas de previdncia com-plementar; aqui denominados auditores independentes e os demais contadores que compem o seu quadro funcional tcnico.

    4. As disposies desta Norma no se aplicam aos profissionais que compem o quadro funcional tcnico do au-ditor independente, que exercem funo de especialista, conforme a NBC P 1.8.

    5. O auditor independente pessoa fsica e os scios que representam sociedade de auditoria independente na

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    CVM, nos termos do inciso IX do art. 6. da Instruo CVM n. 308/99, so os responsveis perante o CFC pelo cumprimento da presente Norma, pelos demais contadores no cadastrados na CVM que compem o seu quadro funcional tcnico.

    Auditor Independente

    6. Os contadores referidos no item 3 devem cumprir 96 pontos de Educao Profissional Continuada por trinio-calendrio, conforme Tabelas de Pontuao do Anexo I desta Norma, a partir do trinio 2009 a 2011.

    7. Para fins de cumprimento da pontuao definida no item 6, obrigatria a comprovao de, no mnimo, 20 pontos em cada ano do trinio.

    8. O cumprimento desta Norma pelos contadores referidos no item 3 exigido a partir do ano subsequente ao de incio das suas atividades ou obteno do seu registro no CNAI. Portanto, a pontuao estabelecida nos itens de 6 a 10 deve ser considerada proporcionalmente ao incio da exigncia dentro do trinio.

    9. Os contadores referidos no item 3 aprovados no exame de certificao previsto no art. 18 da Resoluo CMN n. 3.198, de 27 de maio de 2004, do Conselho Monetrio Nacional, devem cumprir, dentro da pontuao total, o mnimo de 8 pontos anuais de Educao Profissional Continuada em atividades especficas relativas audi-toria independente em instituies financeiras.

    10. Os contadores referidos no item 3 aprovados no exame de certificao previsto no art. 27 da Resolu-o CNSP n. 118, de 22 de dezembro de 2004, da SUSEP devem cumprir, dentro da pontuao total, o mnimo de 8 pontos anuais de Educao Profissional Continuada em atividades especficas relativas auditoria independente em sociedades seguradoras, de capitalizao e em entidades abertas de previ-dncia complementar.

    11. O cumprimento das exigncias estabelecidas nesta Norma deve ser comprovado por meio do relatrio de ati-vidades a que se refere o Anexo III, a ser encaminhado ao CRC de jurisdio do registro principal at 31 de janeiro do ano subsequente ao ano base.

    12. As atividades de Educao Profissional Continuada realizadas no exterior devem ser comprovadas no CRC de jurisdio do registro principal, por meio de declarao ou certificado emitido pela entidade realizadora tradu-zido para o idioma portugus, constando a carga horria e o perodo de realizao.

    13. Em se tratando de cursos ou eventos realizados no exterior, o interessado deve apresentar, alm do previsto no item anterior, uma sntese do contedo programtico, traduzido para o idioma portugus.

    14. Os documentos comprobatrios das atividades realizadas devem ser mantidos pelos contadores referidos no item 3 desta Norma at 31 de dezembro do ano subsequente ao encerramento do trinio.

    15. O descumprimento das disposies desta Norma pelos contadores referidos no item 3 constitui infrao ao art. 2., inciso I, do Cdigo de tica Profissional do Contabilista.

    Conselho Federal de Contabilidade

    16. O CFC constitui a Comisso de Educao Profissional Continuada (CEPC-CFC) com as atribuies especifi-cadas no item 19 desta Norma.

    17. Integram a CEPC-CFC os vice-presidentes de Desenvolvimento Profissional, contadores dos cinco CRCs que renem o maior nmero de profissionais com registro ativo e cinco membros contadores indicados pelo CFC e IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, incluindo profissionais que atuam na rea acad-mica e/ou de auditoria independente, aprovados pelo Plenrio do CFC.

    18. O mandato dos membros da CEPC-CFC de dois anos, permitida a reconduo.19. A CEPC-CFC tem as seguintes atribuies:

    (a) estabelecer em sua primeira reunio anual, o cronograma de reunies do exerccio, o qual pode ser altera-do em decorrncia de fatos supervenientes;

    (b) estudar, de forma permanente, novas disposies que permitam aprimorar o cumprimento dos objetivos desta Norma, propondo-as Presidncia do CFC para encaminhamento ao Plenrio;

    (c) propor Presidncia do CFC a ampla e a imediata divulgao de qualquer modificao desta Norma;(d) estabelecer e divulgar todas as diretrizes e procedimentos necessrios para cumprimento e implemen-

    tao desta Norma pelos CRCs, pelos contadores referidos no item 3 e pelas capacitadoras, bem como prestar esclarecimentos quanto aplicao desta Norma, alm de manifestar-se nos casos omissos;

    (e) homologar ou indeferir os processos encaminhados pelos CRCs, no prazo de 30 dias contados da data do protocolo no CFC;

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    Normas e Resolues

    (f) compilar as informaes recebidas dos CRCs, encaminhando-as Presidncia do CFC para divulgao na CVM, no IBRACON, no BCB e na SUSEP;

    (g) encaminhar Presidncia do CFC a lista das capacitadoras para a devida divulgao;(h) encaminhar aos CRCs relao dos contadores referidos no item 3 que no cumpriram a pontuao exigida

    no Programa de Educao Profissional Continuada (PEPC), para fins de abertura do competente processo administrativo.

    Conselhos Regionais de Contabilidade

    20. Os CRCs tm a responsabilidade de incentivar a implementao de atividades de capacitao que permitam o cumprimento desta Norma.

    21. As Cmaras de Desenvolvimento Profissional (CDP) dos CRCs ou as CEPC-CRCs tm as seguintes atribui-es em relao a esta Norma:

    (a) receber os pedidos de credenciamento das instituies a serem reconhecidas como capacitadoras e emitir seu parecer, no prazo de 30 dias, submetendo-o apreciao da CEPC-CFC depois de referendado pela CDP e homologado pelo Plenrio do CRC;

    (b) receber, analisar e emitir parecer, no prazo de 30 dias, quanto ao credenciamento ou revalidao de cursos, eventos ou atividades, bem como atribuir pontos para o PEPC, de acordo com o Anexo I, submetendo-o apreciao da CEPC-CFC depois de referendado pela CDP e homologado pelo Ple-nrio do CRC;

    (c) divulgar as disposies e os procedimentos estabelecidos nesta Norma;(d) prestar esclarecimentos quanto aplicao desta Norma, consoante as diretivas estabelecidas pela CEPC-CFC;(e) receber de cada um dos contadores referidos no item 3 o relatrio anual sobre as atividades realizadas e,

    quando for o caso, requisitar a documentao que as comprovem;(f) incluir no sistema de controle do PEPC at 31 de maro do ano subsequente ao ano base os dados cons-

    tantes dos relatrios de atividades de que trata o Anexo III desta Norma;(g) incluir no sistema de controle do PEPC at 31 de maro do ano subsequente ao ano base informaes

    sobre as atividades das capacitadoras; (h) verificar, por meio da fiscalizao do CRC, a efetiva realizao dos cursos e dos eventos na forma em que

    foram homologados.

    22. Os CRCs que no dispuserem de Cmara de Desenvolvimento Profissional devem criar CEPC-CRC com as atribuies previstas no item 21.

    23. A CEPC-CRC, quando constituda, deve ser formada por, no mnimo, 3 contadores e coordenada por um deles.24. At 30 de abril de cada ano, o CRC deve comunicar aos contadores referidos no item 3 o cumprimento, ou no,

    da pontuao estabelecida na presente Norma.25. A comunicao a que se refere o item anterior no exime o contador de prestar qualquer esclarecimento ou

    comprovao que se faa necessrio em decorrncia de ao fiscalizatria.

    Capacitadoras

    26. Capacitadora a entidade que exerce atividades de Educao Profissional Continuada consoante as diretivas desta Norma.

    27. As capacitadoras classificam-se em:

    (a) Conselho Federal de Contabilidade (CFC);(b) Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs);(c) IBRACON - Instituto de Auditores Independentes do Brasil;(d) Instituies de Ensino Superior credenciadas pelo MEC;(e) instituies de especializao ou desenvolvimento profissional que ofeream cursos ao pblico em geral;(f) federaes, sindicatos e associaes da classe contbil;(g) empresas de auditoria independente ou organizaes contbeis que propiciem capacitao profissional; e(h) autoridades supervisoras.

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    28. Para registro e controle das capacitadoras, devem ser observadas as disposies estabelecidas nas Diretrizes para o Registro das Capacitadoras, constantes no Anexo II desta Norma.

    29. O CFC, os CRCs, as federaes, os sindicatos e as associaes da classe contbil, o IBRACON, a CVM, a SUSEP, o BCB e as Instituies de Ensino Superior reconhecidas pelo MEC so capacitadoras natas.

    Programa de Educao Profissional Continuada

    30. Integram o PEPC os seguintes eventos ou atividades que visam atualizar e expandir os conhecimentos tcnicos indispensveis qualidade e ao pleno atendimento das normas que regem o exerccio da atividade de contabi-lidade e auditoria, aprovados pelo Sistema CFC/CRCs.

    31. Aquisio de conhecimentos por meio de:

    (a) cursos certificados;(b) seminrios, conferncias, painis, simpsios, palestras, congressos, convenes e outros eventos de mes-

    ma natureza;(c) cursos de ps-graduao:

    (i) stricto sensu;(ii) lato sensu; e

    (d) cursos de extenso.

    32. Docncia em:

    (a) cursos certificados;(b) seminrios, conferncias, painis, simpsios, palestras, congressos, convenes e outros eventos de mes-

    ma natureza;(c) cursos de ps-graduao:

    (i) lato sensu;(ii) stricto sensu;

    (d) Bacharelado em Cincias Contbeis; e(e) programas de extenso.

    33. Atuao como:

    (a) participante em comisses tcnicas e profissionais do CFC, dos CRCs, do IBRACON, da CVM, do BCB, da SUSEP e outros organismos afins, no Brasil ou no exterior, relacionadas a temas afetos contabilidade e profisso contbil;

    (b) orientador ou membro de banca de defesa de monografia, dissertao ou tese.

    34. Produo intelectual de forma impressa ou eletrnica relacionada contabilidade e profisso contbil por meio de:

    (a) publicao de artigos em revistas nacionais e internacionais;(b) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais ou internacionais; e(c) autoria, co-autoria e/ou traduo de livros publicados.

    35. As atividades previstas dos itens 30 a 34 devem ser avaliadas como Educao Profissional Continuada, confor-me as tabelas contidas no Anexo I desta Norma.

    36. Os casos omissos presente Norma sero submetidos apreciao da CEPC-CFC.

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    Normas e Resolues

    ANEXO INBC P 4 EDUCAO PROFISSIONAL CONTINUADA

    TABELAS DE PONTUAO

    Tabela I - Aquisio de conhecimento (cursos certificados)

    Natureza Caractersticas Durao do curso Limite de pontos

    Cursos de ps-graduao

    Lato sensu

    mnimo de 360 horas-aula6 pontos por disciplina concluda no ano

    Stricto sensu relacionado Contabilidade, autorizados pelo MEC (Mestrado e Doutorado).

    Outros Cursos Presenciais Classificao para atribuio de pontos dos cursos. Ver tabela V

    Curso a distncia Classificao para atribuio de pontos dos cursos. Ver tabela V

    Auto-estudoMximo de 2 pontospor curso.

    Limitado a 6 pontos/ano.

    Eventos com, no mnimo, 50% de contedo de natureza tcnica e profissional relacionados ao treinamento, reciclagem, especializao ou atualizao na rea contbil, promovidos por capacitadoras.

    Conferncias, palestras, semin-rios, fruns, debates, encontros,painis, congressos,convenes,simpsios e outros eventos nacionais e internacionais.

    um dia

    at 2h - 1 ponto.acima de 2h at 4h - 2 pontos.acima de 4h 3 pontos.

    dois dias 3 a 6 pontos.

    mais de dois dias mximo de 10 pontos.

    Tabela II - DocnciaA comprovao de docncia deve ser feita mediante apresentao de declarao emitida pela instituio de ensino

    Natureza Caractersticas Limite de pontos

    Cursos de ps-graduaoLato sensu

    6 pontos por disciplinaministrada no ano

    Stricto sensu da rea contbil autorizados pelo MEC.

    Graduao e cursos de extenso

    Disciplinas relativas profis-so contbil, ministradas em instituies de ensino superior credenciadas.

    Eventos relacionados ao trei-namento, reciclagem, espe-cializao ou atualizao na rea contbil, promovidos por capacitadoras.

    Conferncia ou palestra; painis; congressos ou convenes; simpsios; cursos; seminrios; e outros eventos nacionais e internacionais.

    Cada hora vale 1 ponto.(mximo de 20 pontos anuais)

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    Tabela III - Atuao como participanteA comprovao deve ser feita mediante a apresentao de documentao

    Natureza Caractersticas Durao Limite de pontos

    Comisses Tcnicas e Profissionais no Brasil ou no exterior

    Temas relacionados Contabili-dade e profisso contbil:a) Comisses Tcnicas e de

    Pesquisa do CFC, dos CRCs, da CVM, do BCB, da SUSEP e do IBRACON.

    b) Comisses Tcnicas e de Pesquisa de Instituies de reconhecido prestgio e relativas profisso.

    12 meses ou proporo.Cada hora vale 1 pontolimitado a 15 pontos anuaispor comisso.

    Banca examinadora de dissertao tese oumonografia

    Doutorado

    Trabalho concludo.

    10 pontos por banca

    Mestrado 7 pontos por banca

    Especializao 3,5 pontos por banca

    Bacharelado 2, 5 pontos por banca

    Tabela IV - Produo IntelectualA comprovao deve ser feita mediante a apresentao de documentao

    Natureza Caractersticas Limite de pontos

    Publicao de artigos em jornais e em revistas nacionais e internacionais, de forma impressa e eletrnica.

    Matrias relacionadas com a Contabilidade e a profisso contbil e homologadas pela CEPC-CFC.

    At 3 por matria.

    Artigos tcnicos publicados em revista ou jornal de circulao nacional e internacional e homo-logados pela CEPC-CFC.

    At 7 pontos por artigo.

    Estudos ou trabalhos depesquisa tcnica

    Apresentao em congressos internacionais relacionados com a Contabilidade e a profisso e aprovados pela CEPC-CFC.

    At 10 pontos por estudoou trabalho.

    Apresentao em congresso ou convenes nacionais relacio-nados com a Contabilidade e a profisso contbil e que faam parte do PEPC reconhecido pela CEPC-CFC.

    At 15 pontos por estudoou trabalho.

    Autoria de livrosAutoria de livros publicados rela-cionados com a Contabilidade e a profisso contbil.

    At 20 pontos por obra.

    Co-autoria de livrosCo-autoria de livros publicados relacionados com a Contabilida-de e a profisso contbil.

    At 10 pontos por obra.

    Traduo de livros

    Traduo e adaptao de livros publicados no exterior, relacio-nados com a profisso contbil e aprovados pela CEPC-CFC.

    At 10 pontos por obra.

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    Normas e Resolues

    Tabela de Pontuao

    A pontuao resultante da converso das horas no deve apresentar fracionamento inferior ou superior a meio ponto (0,5). Os clculos decorrentes do nmero de horas cumpridas pelo profissional devem ser arredondados para maior ou menor, de acordo com a aproximao.

    Exemplo: Total de horas cumpridas referentes a determinado curso: 19 horas.Classificao: bsico. Total de pontos consignados: 4,75.Nesse caso, deve ser arredondado para 5 pontos. A classificao para atribuio de pontos/hora dos cursos deve ser efetuada de acordo com a Tabela V:

    Tabela V LegendaClassificao para atribuio de pontos Cursos de Extenso

    rea Classificao por nvel Definio

    Contabilidade Geral, reas afins e assuntos relacionados ao exerccio profissional.

    Bsico Total de horas dividido por 4

    Intermedirio Total de horas dividido por 2

    Avanado Total de horas dividido por 1

    Auditoria Contbil, suas espe-cializaes, reas afins e assun-tos relacionados ao exerccio profissional.

    Bsico Total de horas dividido por 4

    Intermedirio Total de horas dividido por 2

    Avanado Total de horas dividido por 1

    Independentemente da carga horria, a pontuao dos cursos de extenso,nas categorias bsico, intermedirio ou avanado, no pode exceder 20 (vinte) pontos.

    Adicionalmente, podem ser considerados os seguintes pontos a ttulo de orientao:

    Bsicos:conhecimentos necessrios ao contador para a aplicao de procedimentos bsicos de auditoria de uma entidade.Ex: matrias introdutrias de Contabilidade e Auditoria consideradas de baixo grau de complexidade.

    Intermedirios:conhecimentos necessrios para planejamento, execuo e superviso de trabalhos de auditoria em seus aspectos gerais.Ex: matrias de Contabilidade e Auditoria relacionadas s normas tcnicas e profissionais e consideradas de mdio grau de complexidade.

    Avanados:conhecimentos necessrios assuno de responsabilidades relevantes na conduo de trabalhos de audi-toria, por meio de cursos e eventos voltados para temas de grande complexidade, com vistas a garantir a qualidade e o pleno atendimento das normas que regem o exerccio da atividade de auditoria de demonstra-es contbeis, em geral e em segmentos especficos.

    ANEXO IINBC P 4 EDUCAO PROFISSIONAL CONTINUADA

    DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE CAPACITADORAS

    Requisitos para credenciamento de capacitadoras e de cursos

    1. As capacitadoras devem solicitar o seu credenciamento CEPC-CRC da sua jurisdio.2. O atendimento dos requisitos para o credenciamento da capacitadora e dos seus cursos ser analisado pela

    CEPC-CRC e submetido apreciao da CEPC-CFC.

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    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    3. So consideradas capacitadoras natas as entidades indicadas no item 29 desta Norma.4. Para a obteno de credenciamento como capacitadora, as empresas de auditoria independente ou as organi-

    zaes contbeis devem estar em situao regular perante o CRC de sua jurisdio.5. A validade do credenciamento da capacitadora por tempo indeterminado e a validade dos credenciamentos

    dos cursos anual, desde que mantidas as condies dos credenciamentos.6. Compete s capacitadoras:

    (a) apresentar requerimento de credenciamento como capacitadora assinado por seu representante legal, declarando ainda que tem pleno conhecimento desta Norma;

    (b) apresentar cpia autenticada dos seus atos constitutivos e ltima alterao, devidamente registrados, bem como de seu credenciamento no MEC, quando for o caso, exceto para universidades pblicas;

    (c) apresentar histrico da instituio, especificando sua experincia em capacitao, seus programas de tra-balho, tipo e nvel da audincia a que seus cursos se destinam;

    (d) manter as condies aprovadas para o seu credenciamento, bem como dos seus cursos e eventos, sob pena de suspenso temporria ou descredenciamento pela CEPC-CRC;

    (e) apresentar os programas, as cargas horrias e os cronogramas dos cursos e dos eventos a serem ministra-dos em cada ano, com antecedncia mnima de 60 dias da data de realizao do evento, as caractersticas do nvel acadmico, bem como o currculo de seus instrutores, a metodologia de ensino, os recursos de apoio, a bibliografia mnima, os critrios de avaliao, a frequncia mnima, sem prejuzo de outras infor-maes, a critrio das CEPCs do CRC e do CFC;

    (f) indicar se o curso ou o evento externo ou interno, ou seja, se aberto ao pblico em geral ou se restrito ao quadro de profissionais da empresa/entidade;

    (g) enviar CEPC-CRC seus planos de ao e datas para correo de eventuais discrepncias verificadas em ao fiscalizatria, no prazo de at 30 dias do recebimento da competente notificao.

    7. Os cursos e os eventos j credenciados somente valero para novo ano depois de submetidos para revalidao pelo CRC de origem e homologados pela CEPC-CFC.

    8. Os cursos j credenciados e oferecidos por capacitadoras que atuam em mbito nacional, desde que preser-vem as caractersticas anteriormente aprovadas (programao, carga horria, instrutores), podem manter a classificao e a pontuao que lhes foram atribudas, independentemente da unidade da federao em que forem ministrados.

    9. As capacitadoras natas indicadas no item 29, exceto as Instituies de Ensino Superior, necessitam cumprir apenas os requisitos estabelecidos nas alneas (d), (e), (f) e (g) do item 6 deste Anexo.

    10. As instituies pblicas de ensino superior devem cumprir os requisitos estabelecidos nas alneas (e) e (g) do item 6 deste Anexo, com exceo da metodologia de ensino, dos recursos de apoio e da bibliografia mnima na apresentao de cursos de ps-graduao.

    11. Na apresentao dos cursos de ps-graduao e/ou outros, as instituies privadas de ensino superior que tenham curso de graduao credenciado no MEC devem cumprir os requisitos estabelecidos nas alneas (b), (c), (d), (e), (f) e (g) do item 6 deste Anexo, com exceo da metodologia de ensino, dos recursos de apoio e da bibliografia mnima.

    12. A CEPC-CRC efetuar avaliao prvia da qualidade da capacitadora com relao ao cumprimento das exigncias desta Norma e da pontuao dos cursos e dos eventos, enviando o seu parecer CEPC-CFC para apreciao. Se aprovado o credenciamento, o CRC emitir ofcio de aprovao como capacitadora credenciada em territrio nacional, contendo sua denominao ou razo social, o nmero designado e a vigncia da autorizao.

    13. A divulgao da pontuao atribuda aos eventos est condicionada prvia anlise dos respectivos processos pela CEPC-CFC.

    14. Para credenciamento dos cursos realizados a distancia, so exigidas as seguintes caractersticas mnimas:

    (a) a capacitadora deve possuir experincia nesta modalidade de cursos;(b) especificao da forma de funcionamento;(c) especificao dos recursos que sero utilizados (ex: existncias de frum, tutoria para esclarecimento de

    dvidas, metodologia, entre outros);(d) realizao de prova presencial.

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    Normas e Resolues

    15. Uma vez atendidos os critrios mnimos de avaliao e frequncia, as capacitadoras emitiro aos participantes atestados, diplomas, certificados ou documento equivalente, contendo, no mnimo, os seguintes requisitos:

    (a) nome da capacitadora e nmero de registro na CEPC-CRC;(b) nome e nmero de registro no CRC do participante;(c) nome do expositor e assinatura do diretor ou do representante legal da capacitadora;(d) nome do curso e do perodo de realizao;(e) durao em horas; e(f) especificao dos pontos vlidos conforme homologado pela CEPC-CFC.

    16. Para credenciamento dos cursos realizados na modalidade de auto-estudo, so exigidas as seguintes caracte-rsticas mnimas:

    (a) a capacitadora deve incluir os cursos na sua grade de treinamentos;(b) os temas devem ser relacionados, exclusivamente, a contabilidade, auditoria e finanas;(c) realizao de avaliao e aproveitamento de, no mnimo, 75% (setenta e cinco por cento);(d) emisso de certificado de participao e avaliao.

    17. As capacitadoras devem enviar, at 15 de janeiro de cada ano, relatrios anuais CEPC-CRC, em cuja jurisdi-o desenvolvam suas atividades, nos quais reportaro:

    (a) os cursos/eventos realizados;(b) a relao de expositores; e(c) a relao dos participantes certificados.

    18. O CFC manter disposio dos interessados a relao atualizada das capacitadoras e dos respectivos cursos e eventos credenciados.

    19. A CEPC-CRC manter um processo para cada capacitadora credenciada, contendo:

    (a) a documentao apresentada para o credenciamento como capacitadora, bem como dos cursos e dos eventos;(b) parecer da CEPC-CRC;(c) parecer da CEPC-CFC;(d) cpia do ofcio de credenciamento;(e) eventuais alteraes de programas de cursos j credenciados;(f) relatrios anuais dos cursos ministrados;(g) relatrios de fiscalizao do CRC;(h) correspondncias encaminhadas capacitadora;(i) correspondncias recebidas da capacitadora;(j) outros documentos relacionados aos processos.

    ANEXO IIINBC P 4 EDUCAO PROFISSIONAL CONTINUADA

    PROGRAMA DE EDUCAO PROFISSIONAL CONTINUADARELATRIO DAS ATIVIDADES

    PERODO: 1./1/............... a 31/12/.............

    I. AQUISIO DE CONHECIMENTOS

    CURSO/EVENTO CAPACITADORAN. DA

    CAPACITADORADATA OUPERODO

    CDIGODO CURSO

    CRDITOS DEPONTOS

  • 32

    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    II. DOCNCIA

    CURSO/EVENTOCAPACITADORA/ INSTITUIO DE

    ENSINO

    N. DACAPACITADORA

    DATA OUPERODO

    CDIGODO CURSO

    CRDITOS DEPONTOS

    III. ATUAO COMO PARTICIPANTE (COMISSES TCNICAS E PROFISSIONAIS)

    COMISSO/BANCA EXAMINADORA

    ENTIDADEDATA OUPERODO

    CRDITOS DEPONTOS

    IV. PRODUO INTELECTUAL (LIVROS, ARTIGOS E PESQUISAS)

    TTULO FONTE DATA PUBLICAOCRDITOS DE

    PONTOS

    TOTAL DE PONTOS:

    Declaro sob responsabilidade que so verdadeiras as informaes contidas neste documento.

    CRC Registro n.Estado de origem: Inscrito no CNAI n.CPF n.

    Nome: Endereo preferencial para comunicao ( ) Com. ( ) Res.: Rua/Av.:....................................................................................n...............Bairro:........................ Cida-de:................................................UF:..................................CEP:....................Telefones ( ) Com. ( ) Res.: .......................... Fax: ........................... Correio Eletrnico: .........................................................

    Empresa na qual trabalha: ....................................... CRC ...... n. ........./ .........- ............. Auditor Responsvel - CVM n. Tipo de Profissional ( ) Facultativo ( ) Quadro funcional ( ) Responsvel Tcnico perante a CVM ( ) Scio

    ...................................................... , .............., de ............................................... de 200X

    Assinatura

    4.1.4. Resoluo CFC n. 1.147/08Altera os itens 5.2.2 e 5.6.1 da NBC P 5 e o art. 3 da Resoluo CFC n. 1.019/05, que dispem sobre o Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e d outras providncias.

    O Conselho Federal de Contabilidade, no uso de suas atribuies legais e regimentais,Resolve:

  • 33

    Normas e Resolues

    Art. 1 Alterar os itens 5.2.2 e 5.6.1 da NBC P 5 Norma sobre o Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o qual passa a vigorar com a seguinte redao:

    5.2.2. Os membros da Comisso Administradora do Exame (CAE), entre eles o coordenador, sero nome-ados pelo Plenrio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pelo perodo de 2 anos, podendo ser renovado a critrio do CFC.

    5.6.1. Ocorrendo aprovao no Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacional de Au-ditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o CFC disponibilizar em sua pgina na internet a certido de aprovao no exame, a partir da data de publicao do resultado no Dirio Oficial da Unio.

    Art. 2 O art. 3 da Resoluo CFC n. 1.019/05 passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 3 O Contador aprovado no Exame de Qualificao Tcnica ser inscrito de forma automtica no Cadas-tro Nacional dos Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    1 O Conselho Federal de Contabilidade disponibilizar em sua pgina na internet a certido de regis-tro no CNAI, a partir da data de publicao do resultado no Dirio Oficial da Unio.

    2 Para manuteno de seu cadastro, o profissional dever comprovar sua participao no Programa de Educao Continuada, nos termos estabelecidos em resolues do CFC.

    Art. 3 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se as disposies contrrias.

    Braslia, 12 de dezembro de 2008.

    Contadora Silvia Mara Leite CavalcantePresidente em Exerccio

    Ata CFC n. 920

    4.1.5. Resoluo CFC n. 1.181/09Altera o item 5.5.2 da Resoluo CFC n. 1.109/07, que dispe sobre a NBC P 5 Norma sobre o Exame de Qualificao Tc-nica para Registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais,RESOLVE:

    Art. 1 O item 5.5.2 da Resoluo CFC n. 1.109/07 passa a vigorar com a seguinte redao:

    5.5.2. O Exame ser aplicado pelo menos uma vez em cada ano, no ms de junho, ou mais de uma vez, a critrio do Plenrio do CFC, em dia, data e hora fixados no Edital pelo Conselho Federal de Conta-bilidade (CFC).

    Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 24 de julho de 2009.

    Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente

    Ata CFC n. 927

  • 34

    Exame de Qualificao Tcnica para Auditores Independentes Origem, Desenvolvimento, Aplicao e Resultados

    4.1.6 PORTARIA CFC N. 42/04Institui a Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE).

    O Presidente do Conselho Federal de Contabilidade, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais;CONSIDERANDO que a Resoluo CFC n. 989/03 aprovou a NBC P 5 Normas sobre Qualificao Tcnica;

    CONSIDERANDO o disposto na Instruo CVM n. 308, de 14 de maio de 1999;CONSIDERANDO que a atribuio para se alcanar adequando desempenho deve ser empreendida pelo Conselho

    Federal de Contabilidade em regime de franca cooperao com a Comisso de Valores Mobilirios CVM e o Instituto de auditores Independentes do Brasil - IBRACON;

    CONSIDERANDO que a Resoluo CFC n. 989/03 prev no item 5.2.1, do anexo, a criao de uma Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE).

    RESOLVE:

    Art.1 Nomear os Contadores Pedro Coelho Neto (CE), Fernando Antnio Lopes Matoso (MG), Rogrio Costa Rokembach (RS), Jlio Csar dos Santos (SP) e Adelino Dias Pinho (SP), como membros efetivos e Jos Aparecido Maion (SP), Paulo Csar Santana (MG), Manfredo Krieck (SC), Antonio Carlos de Castro Palcios (RS) e Irineu De Mula (SP), como suplentes.

    Art. 2 A Comisso ser coordenada pelo Contador Pedro Coelho Neto e se reunir de acordo com as datas estabelecidas no cronograma de trabalho.

    Art. 3 Os membros da Comisso, quando convocados para reunies de trabalho, tero suas despesas com locomoo, alimentao e hospedagem custeadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

    Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

    Braslia, 16 de abril de 2004.

    Contador Jos Martonio Alves CoelhoPresidente

    4.1.7. Portaria CFC n. 27/05Altera a Portaria CFC n. 42/04, que institui a Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE).

    O Presidente do Conselho Federal de Contabilidade, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais;CONSIDERANDO a impossibilidade do Contador Rogrio Costa Rokembach em continuar a prestar sua contribui-

    o na Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE), conforme pedido formulado pelo prprio profissional;

    CONSIDERANDO que a Resoluo CFC n. 1.018/05 prev no item 5.2.1, do anexo, a criao de uma Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE), formada por 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) mem-bros suplentes;

    RESOLVE:

    Art. 1 Nomear os Contadores Antonio Carlos de Castro Palcios (RS), como membro efetivo, e Cludio Morais Ma-chado (RS), como membro suplente da Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE).

    Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

    Braslia-DF, 1 de junho de 2005.

    Contador Jos Martonio Alves CoelhoPresidente

  • 35

    Normas e Resolues

    4.1.8. PORTARIA CFC N. 004/07Institui a Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE).

    A Presidente do Conselho Federal de Contabilidade, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais;CONSIDERANDO que a Resoluo CFC n. 989/03 aprovou a NBC P 5 Normas sobre Qualificao Tcnica;CONSIDERANDO o disposto na Instruo CVM n. 308, de 14 de maio de 1999;CONSIDERANDO que a atribuio para se alcanar adequando desempenho deve ser empreendida pelo Conselho

    Federal de Contabilidade em regime de franca cooperao com a Comisso de Valores Mobilirios CVM, o Instituto de auditores Independentes do Brasil - IBRACON e a Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP;

    CONSIDERANDO que a Resoluo CFC n. 1077/06 prev no item 5.2.1, do anexo, a criao de uma Comisso Adminis-tradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE), formada por 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) membros suplentes;

    RESOLVE:

    Art. 1 Nomear os Contadores Pedro Coelho Neto (CE), Fernando Antnio Lopes Matoso (MG), Antnio Carlos de Castro Palcios (RS), Jlio Csar dos Santos (SP) e Adelino Dias Pinho (SP), como membros efetivos e Jos Aparecido Maion (SP), Paulo Csar Santana (MG), Manfredo Krieck (SC), Cludio Morais Machado (RS) e Irineu De Mula (SP), como suplentes.

    Art. 2 A Comisso ser coordenada pelo Contador Pedro Coelho Neto e se reunir de acordo com as datas estabe-lecidas no cronograma de trabalho.

    Art. 3 Os membros da Comisso, quando convocados para reunies de trabalho, tero suas despesas como locomo-o, alimentao e hospedagem custeadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

    Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

    Braslia, 19 de janeiro de 2007.

    Contadora Maria Clara Cavalcante BugarimPresidente

    4.1.9. Portaria CFC n. 016/09Institui a Comisso Administradora do Exame de Qualificao Tcnica (CAE).

    A Presidente do Conselho Federal de Contabilidade, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais;CONSIDERANDO que a Resoluo CFC n. 1.109/08 dispe sobre a NBC P 5 Normas sobre Qualificao Tcnica;CONSIDERANDO o disposto na Instruo CVM n. 308, de 14 de maio de 1999;CONSIDERANDO que a atribuio para se alcanar adequando desempenho deve ser empreendida pelo Conselho

    Federal de Contabilidade em regime de franca cooperao com a Comisso de Valores Mobilirios CVM, o Insti-tuto de auditores Independentes do Brasil IBRACON, o Banco Central do Brasil e a Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP;

    CONSIDERANDO que a Resoluo CFC