EXAME GEOG A (719 - 2ª FASE) - v 2 (2007)

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    PROVA 719/15 Pgs.

    EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDRIO10./11. ou 11./12. Anos de Escolaridade

    (Decreto-Lei n. 286/89, de 29 de Agosto Programas novos

    e Decreto-Lei n. 74/2004, de 26 de Maro)

    Durao da prova: 120 minutos 2. FASE

    2007

    PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA A / GEOGRAFIA

    V.S.F.F.

    719/V2/1

    VERSO 2

    Na sua folha de respostas, indique claramente a verso

    da prova.

    A ausncia dessa indicao implica a anulao de todos

    os itens de escolha mltipla.

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    Identifique claramente os grupos e os itens a que responde.

    Utilize apenas caneta ou esferogrfica de tinta azul ou preta.

    interdito o uso de esferogrfica-lpis e de corrector.

    As cotaes da prova encontram-se na pgina 15.

    Pode utilizar rgua e mquina de calcular no alfanumrica.

    Nos itens de resposta aberta com cotao igual ou superior a

    15 pontos, cerca de 10% da cotao atribuda comunicao em

    lngua portuguesa.

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    Nos grupos I, II, III e IV, em cada um dos itens, SELECCIONE aalternativa CORRECTA.

    Na sua folha de respostas, indique claramente o NMERO do item e

    a LETRA da alternativa pela qual optou.

    atribuda a cotao de zero pontos aos itens em que apresente:

    mais do que uma opo (ainda que nelas esteja includa a opo

    correcta);

    o nmero e/ou a letra ilegveis.

    Em caso de engano, este deve ser riscado e corrigido, frente, de

    modo bem legvel.

    Nos grupos V e VI, nos itens em que pedido um nmerodeterminado de elementos:

    se a resposta ultrapassar esse nmero, a classificao feita

    segundo a ordem pela qual esto apresentados;

    a indicao de elementos contraditrios anula a classificao de

    igual nmero de elementos correctos.

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    I

    A figura 1 representa a taxa de mortalidade infantil nos pases que constituam a Europa dos Quinze,em 1985 e em 2001.

    Fonte: INE. Estatsticas Vitais Mortalidade Infantil, Resultados Definitivos de 2002. Lisboa: INE. 2003

    Figura 1 Taxa de mortalidade infantil na Europa dos Quinze (1985 e 2001)

    1. Trs dos pases que apresentavam, em 2001, taxas de mortalidade infantil inferiores mdia daEuropa dos Quinze, na mesma data, eram...

    A. a ustria, a Blgica e a Irlanda.B. a Grcia, a Sucia e a Blgica.

    C. a ustria, a Finlndia e a Irlanda.

    D. a Espanha, a Finlndia e a Sucia.

    Taxa de Mortalidade Infantil

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    91011

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    1985

    2001

    mdia UE 15

    em 1985

    mdia UE 15

    em 2001

    0

    00

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    II

    A costa portuguesa apresenta uma configurao linear e pouco recortada. A figura 2 representa umtroo da costa portuguesa localizado no SW do Alentejo.

    Figura 2 Arrifana, 2005

    1. A rea assinalada com X na figura 2 faz parte do/da...

    A. talude continental.

    B. dorsal ocenica.C. plataforma de abraso.

    D. plancie abissal.

    2. O ilhu assinalado comY na figura 2 um testemunho da...

    A. influncia da deriva norte-sul e da descida do nvel mdio das guas do mar.

    B. antiga posio da arriba e do recuo da arriba paralelamente a si prpria.

    C. antiga posio da arriba e da descida do nvel mdio das guas do mar.

    D. influncia da deriva norte-sul e do recuo da arriba paralelamente a si prpria.

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    3. Na costa oeste de Portugal Continental, a subida superfcie de guas frias, provocada pelaocorrncia de nortada, designa-se por...

    A. upwelling.

    B. corrente do Golfo.

    C. deriva norte-sul.

    D. jet stream.

    4. Nas NUT II Centro e Alentejo, a capacidade mdia das embarcaes de pesca, em termos dearqueao bruta, era, em 2004, de 20,2 GT (tAB) e de 7,8 GT (tAB), respectivamente. O valorregistado na regio Centro explica-se pela predominncia de embarcaes ligadas pesca

    A. local e moderna.

    B. costeira e tradicional.

    C. fluvial e tradicional.D. longnqua e moderna.

    5. Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) tm como objectivos a...

    A. regulamentao dos espaos verdes urbanos, a classificao das praias e a qualificao socialda populao que vive junto ao litoral.

    B. classificao das praias, a regulamentao do uso balnear e a qualificao das praias pormotivos ambientais e tursticos.

    C. classificao dos solos de aptido agrcola, a regulamentao dos espaos verdes urbanos e aqualificao social da populao que vive junto ao litoral.

    D. regulamentao do uso balnear, a regulamentao dos espaos verdes urbanos e aqualificao das praias por motivos ambientais e tursticos.

    V.S.F.F.

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    III

    Os documentos seguintes mostram a produo mundial de azeite, salientando a posio de Portugalno contexto mundial, e a extenso do olival por regio agrria, no nosso Pas.

    1. A categoria de ocupao da SAU em que se inclui a olivicultura a das...

    A. hortas familiares.

    B. culturas temporrias.

    C. culturas permanentes.

    D. terras arveis.

    2. A anlise da figura 3 permite-nos concluir que 97% da produo mundial de azeite est concentradana bacia do Mediterrneo. Este facto explica-se pela existncia, nessa regio, de...

    A. extensas reas com solos profundos e muito frteis.

    B. aquferos que permitem a utilizao de sofisticados sistemas de rega.

    C. formas de relevo aplanadas sem grandes declives.

    D. climas com invernos amenos e veres quentes e secos.

    PRODUO

    Pas % do total mundial

    Espanha 45,0

    Itlia 21,0

    Grcia 10,0

    Tunsia 9,0

    Sria 3,5

    Marrocos 3,0Turquia 2,5

    Arglia 2,0

    Portugal 1,0

    Resto do mundo 3,0

    REA DE OLIVAL

    Regio rea (ha)

    Portugal 324 472

    Continente 324 472

    Entre-Douro e Minho 1 121

    Trs-os-Montes 67 420

    Beira Litoral 17 527

    Beira Interior 57 924

    Ribatejo e Oeste 36 627

    Alentejo 135 407

    Algarve 8 446

    Figura 4 Extenso do olival emPortugal, por regio agrria

    Fonte: Dirio de Notcias. Caderno de Economia 19.04.06

    Figura 3 A produo mundial de azeite na cam-panha 2003-2004 (em percentagem)

    Fonte: INE. Recenseamento Geral daAgricultura, 1999. Lisboa: INE. 2001

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    3. Segundo o Recenseamento Geral da Agricultura de 1999, a regio agrria em que a rea de olivalcorrespondia a cerca de 42% do total nacional da rea de olival era

    A. o Alentejo.

    B. o Ribatejo e Oeste.

    C. Trs-os-Montes.

    D. a Beira Interior.

    4. O facto de, no quadro da figura 4, os valores da rea ocupada pelo olival serem iguais em Portugale no Continente explica-se por as Regies Autnomas...

    A. no terem um clima adequado olivicultura.

    B. no serem contabilizadas nas estatsticas agrcolas.

    C. serem, apenas, constitudas por ilhas.

    D. terem exploraes agrcolas de pequena dimenso.

    5. A olivicultura intensiva foi apoiada pela Nova PAC, por permitir...

    A. diminuir a dependncia de produtos fitossanitrios e aumentar a proteco do solo.

    B. alargar os benefcios alimentares a um maior nmero de consumidores e aumentar a protecodo solo.

    C. diminuir a dependncia de produtos fitossanitrios e aumentar o rendimento dos agricultores.

    D. alargar os benefcios alimentares a um maior nmero de consumidores e aumentar orendimento dos agricultores.

    V.S.F.F.

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    IV

    O texto que a seguir se apresenta sistematiza as grandes tendncias verificadas no actual sistemaurbano portugus.

    Em Portugal, as dinmicas territoriais recentes, confirmadas na dcada de 90, traduziram--se, a nvel do sistema urbano, na afirmao de quatro grandes tendncias:

    estabilizao do peso das reas metropolitanas no total da populao residente; reforo das cidades mdias, com destaque para os centros urbanos do litoral; afirmao do dinamismo de alguns centros do interior, em contexto de despovoamento

    rural; reforo do policentrismo funcional e da suburbanizao no interior das reas

    metropolitanas.

    Ministrio do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional Programa Nacional da Poltica de Ordenamento do Territrio

    (proposta para discusso pblica). MAOTDR. Fevereiro de 2006 (adaptado)

    1. Em 2001, mais de 3/4 da populao residente no Continente concentravam-se em reas comcaractersticas predominantemente urbanas. O ritmo da urbanizao em Portugal foiparticularmente intenso

    A. na dcada de 90.

    B. na dcada de 80.

    C. nas dcadas de 60 e de 70.

    D. nas dcadas de 50 e de 60.

    2. Os processos de suburbanizao das reas metropolitanas de Lisboa e do Porto, na dcada de 90do sculo XX, continuaram a dar origem a

    A. um elevado crescimento populacional dessas reas e a uma concentrao, nas mesmas reas,de cerca de 90% da populao residente no pas.

    B. que as cidades de Lisboa e do Porto tenham perdido populao residente, e a que algunscentros perifricos tenham reforado a sua capacidade polarizadora.

    C. que as cidades de Lisboa e do Porto tenham perdido populao residente, e a que severificasse uma concentrao nessas reas de cerca de 90% da populao do pas.

    D. um elevado crescimento populacional dessas reas e ao reforo da capacidade polarizadora dealguns centros perifricos.

    3. Entre 1991 e 2001, as cidades algarvias, as cidades da rea de Leiria-Marinha Grande e os centrosurbanos do Norte Litoral verificaram

    A. um crescimento urbano elevado.

    B. um crescimento urbano reduzido.

    C. uma estabilizao do crescimento urbano.

    D. uma reduo do crescimento urbano.

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    4. A rurbanizao um processo caracterizado pelo/pela

    A. regresso da populao ao centro da cidade, o qual, em processo de renovao e requalificaourbanas, oferece habitaes de melhor qualidade.

    B. deslocao de populao para uma periferia mais afastada da cidade, com manuteno dostraos rurais e preservao ambiental.

    C. deslocao da populao do centro para a periferia prxima da cidade, para o qual continua adirigir-se diariamente, a fim de trabalhar.

    D. reabilitao e requalificao urbanas, atravs de intervenes nas vertentes urbanstica eambiental.

    5. Cidades como Viseu, Guarda, Castelo Branco, Vila Real, Bragana ou vora assistiram a umcrescimento populacional significativo, entre 1991 e 2001, que resultou, principalmente, do

    A. processo emigratrio.

    B. despovoamento dos espaos rurais.C. aumento de alojamentos de uso sazonal.

    D. crescimento natural.

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    A figura 5 apresenta imagens da albufeira criada pela barragem de Odeleite, em 2003 e em 2005.

    (Foto: Lus Forra/Lusa)

    Figura 5 Albufeira de Odeleite, no Sotavento algarvio

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    1. Refira duas das principais utilizaes da gua das albufeiras existentes no Algarve.

    2. Apresente dois factores que interferem na variao do caudal dos cursos de gua no Algarve.

    3. Mencione duas consequncias resultantes da baixa cota do plano de gua na albufeirarepresentada nas imagens da figura 5.

    4. Justifique a necessidade de uma gesto racional dos recursos hdricos, considerando:

    a quantidade e a qualidade da gua doce superficial;

    a importncia do estabelecimento de acordos internacionais.

    V.S.F.F.

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    VI

    1. Refira uma diferena entre a distribuio espacial da rede de caminhos-de-ferro a norte do rioDouro e entre os rios Douro e Tejo.

    2. Apresente duas razes para a actual diminuio da extenso da rede de caminhos-de-ferro, em

    Portugal.

    3. D exemplo de duas melhorias que tm ocorrido, nas ltimas dcadas, no modo de transporteferrovirio, em Portugal.

    4. Exponha as potencialidades que se deparam ao transporte de passageiros por modo ferrovirio, emPortugal, recorrendo a um exemplo ilustrativo de:

    reactivao/dinamizao de troos;

    novas ligaes internacionais.

    FIM

    Valena

    BragaGuimares Mirandela

    Pocinho

    Vila RealAmarante

    Espinho

    VilarFormoso

    Rgua

    Guarda

    PampilhosaCoimbra

    Figueirada Foz

    Tomar

    Torre dasVargens

    Marvo - Beir

    Setil

    VendasNovas

    ElvasEstremoz

    CasaBranca

    SinesErmidasdo Sado

    Funcheira Ourique

    Neves-Corvo

    Lagos TunesV.R. St.Antnio

    Abrantes

    NineLousada

    LeixesPorto

    Aveiro

    Entroncamento

    SintraCascais

    Cacm

    BarreiroLisboa

    TuaErmesinde

    Alfarelos

    0 50 km

    vora

    Beja

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    A rede de caminhos-de-ferro desenvolveu--se, em Portugal Continental, na ltimametade do sculo XIX e at dcadade 30, do sculo XX. O mapa da figura 6mostra a actual rede de caminhos-de-ferro,cuja extenso era, em 2006, de cerca de2791 km.

    Figura 6 Rede ferroviria, 2006

    Fonte: Refer EP, on-line, Outubro de 2006

    (adaptado)

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