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8/18/2019 Exame- PROCESSO católica
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EXAMES
PROCESSO CIVIL
4º ano
2º SEMESTRE
8/18/2019 Exame- PROCESSO católica
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PROCESSO CIVIL – JANEIRO DE 2005 – 2H 30M
PROCESSO CIVIL –– duração: 2h30m
Por contrato celebrado por escrito em Lisboa, em Maio de 2003, a sociedade A,
com sede em Londres, comprometeu-se a fornecer equipamento informático à sociedadeB, com sede em Lisboa, e a formar os respectivos empreados na respectiva utili!a"#o,
at$ ao fim de Maio de 200%& ' valor lobal do contrato foi de 2(0 mil euros& )icou
convencionado que o material deveria ser entreue na sede de B e que as ac"*es de
forma"#o seriam reali!adas nesse mesmo local& +o documento que consubstancia o
contrato consta que foi á paa metade do pre"o lobal&
A sub-contratou com a sociedade , com sede em Lisboa, a forma"#o dos
empreados de B&
Aleando que A, nem entreou o material encomendado, nem formou os seus
empreados, apesar das diversas insist.ncias para que cumprisse o acordo, B pretende
instaurar contra ela uma ac"#o pedindo que o tribunal declare resolvido o contrato entre
ambas celebrado e que condene A a devolver-l/e a parte do pre"o á paa, bem como a paar-l/e uma indemni!a"#o pelos preu!os que sofreu no seu bom funcionamento,
cuo valor estima em 12&(00 euros&
& Pode esta ac"#o ser instaurada, nos termos pretendidos por B 4m caso
afirmativo, em que tribunal
& Admitindo que a ac"#o foi proposta, responda às restantes peruntas5
a6 7upon/a que a r$, na contesta"#o, alea 8apenas6 que entreou o material
devido e que, al$m disso, c/ama a u!o para com ela se defender a sociedade 9 esta,
intervindo, apresenta um articulado no qual alea que n#o foi permitida a entrada aos
seus funcionários nas instala"*es de B quando eles, por diversas ve!es, se apresentaram
para reali!ar as ac"*es de forma"#o devidas&
4:plique se o tribunal pode admitir a interven"#o de e, em caso afirmativo, se
pode considerar os factos por ela aleados 8e n#o aleados, tamb$m, por A6 para ular
a causa&
b6 Admita que, na contesta"#o, A vem alear que, apesar de fiurar no
documento de que consta o contrato que á tin/a recebido de B metade do pre"o devido,
a verdade $ que B s; l/e paou 2( mil euros9 $ que tin/am combinado que os restantes
100 mil eram paos s; um m.s depois de assinado o contrato, n#o tendo ulado
necessário que essa combina"#o ficasse escrita&
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PROCESSO CIVIL – 15 DE JANEIRO DE 2004 – 2H30M
ANA, portuu!"#, $o%&'&($# !% L&")o#, *propr&!t+r $o t!rr!o -, "&tu#$o !% ./or# , u! o t!%'o%u&'#o 'o% # / p)(&'# Por !""# r#o, &"t#urou'otr# 6ERNARDO, '&$#$o !"p#7o( r!"&$!t! !% M#$r&$,propr&!t+r&o $! u% $o" t!rr!o" 'ot8uo", 9, u%# #'o$!"t&#$# # 'o"t&tu&r u%# "!r/&$o $! p#""#!% p!(o "!ut!rr!o, #tr&)u&$o # !"t! p!$&$o /#(or $! 15 %&( : Apro/!&tou#&$# # #'o p#r# p!$&r # 'o$!#o $! 6ERNARDO op##%!to $! 4 %&( : , 'orr!"po$!t!" #o pr!o $!r!p#r#;!" # '#"# u! !(! t!% o t!rr!o !% '#u"#,
1 Po$!
./or# Co%!t!
3 Supo7# #or# r!(#t&/#%!t! #o "!u$o p!$&$o,6ERNARDO /&7# $&!r, !% pr&%!&ro (u#r, u! o pr!o#'or$#$o, 'o%o 'o"t# $o $o'u%!to por #%)o" #""&#$o,
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5 A$%&t# u! ANA &$&'# t!"t!%u7#" p#r# pro/#r u!,#p!"#r $o u! 'o"t# $o $o'u%!to, ! por r#;!" @"'#&", opr!o r!#(%!t! #'or$#$o
C O pr*$&o #rr!$#$o "&tu#"! !% L&")o# A /!% # "#)!r u! 6 #(&!ou o pr*$&o # C , por !"'r&tur# p)(&'# (#/r#$# !% L&")o#G ! $!"'o)r! #&$# u!,!%)or# 'o"t! $# r!
- 'otr# #%)o", u! "!# #$%&t&$o # "u)"t&tu&r"! # C# t&tu(#r&$#$! $o pr*$&o /!$&$o, !% 'o"!u'$o "!u $&r!&to $! pr!
Po$! # #'o "!r po"t# !"t!" t!r%o"? E% '#"o
#@r%#t&/o, !% u! tr&)u#(?
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&%
PROCESSO CIVIL – 2 $! M#&o $! 2004
António e Bernardo, portugueses, domiciliados em Évora,compraram em conjunto à sociedade espanhola com sede emMadrid, um andar de !ue a mesma era propriet"ria, e !ue por elatinha sido constru#do, situado em $is%oa, cidade onde estudavam&ireito, na 'niversidade atólica, pelo pre(o de )*+ mil euros
&a escritura -cou a constar a declara(.o da vendedora de !ue j" tinha rece%ido metade do pre(o, e !ue o restante seria pago nopra/o de um ano, na -lial !ue tinha em $is%oa Seis meses depois de cele%rado o contrato, ainda antes de oscompradores nele residirem, re%entou a canali/a(.o do re0eridoandar, !ue so0reu graves danos, -cando ina%it"vel 1or esse motivo, António e Bernardo n.o puderam instalar2seno andar, como tencionavam, e tiveram !ue se hospedar durante doismeses num hotel, em $is%oa, por estarem em 3poca de eames
5 António e Bernardo !uerem instaurar uma ac(.o pedindo6- a condena(.o de na repara(.o da canali/a(.o e dos
demais danos so0ridos pelo andar, o%ra a !ue atri%uem o valor de 5+ mil euros7
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- cada um, uma indemni/a(.o de * mil euros,correspondentes a despesas 8!ue especi-cam9 !uetiveram com a re0erida estadia em $is%oa7
- para o caso de o primeiro pedido n.o ser vi"vel, aredu(.o do pre(o para )++ mil euros
&iga se a ac(.o pode ser instaurada nestes termos e, em casoa-rmativo, em !ue tri%unal ) Suponha !ue, na contesta(.o, a sociedade veio di/er !ue aescritura era 0alsa por!ue n.o tinha rece%ido nenhuma parte do pre(o7!ue declarara ter rece%ido metade por!ue -cara com%inado !ue omontante correspondente lhe seria entregue no dia seguinte à escritura,mas !ue nunca rece%eu dinheiro algum7 e !ue aproveitou para pedir acondena(.o dos autores no pagamento da totalidade do pre(o &iga6
a9 Se pode, e como, provar !ue n.o rece%eu !ual!uerpagamento7
%9 Se pode pedir a condena(.o dos autores nos termos descritos : ;inalmente, suponha !ue, no despacho saneador, entretantotransitado em julgado, o tri%unal decidira6 < = tri%unal 3 competente, aspartes s.o leg#timas e est.o devidamente representadas por advogado,n.o h" nulidades nem ecep(>es de !ue me cumpra conhecero-ciosamente ou a re!uerimento das partes? 1ode o ju#/, na senten(a -nal, a%solver a r3 da inst@ncia porilegitimidade activa, uma ve/ !ue havia um terceiro comprador, & , !uen.o interviera na propositura da ac(.o
&ura(.o da prova6 )h:+ms
&%
PROCESSO CIVIL – 2 $! D!!%)ro $! 2004
A e B, residentes em $is%oa, compraram à sociedade , com sedeem ;aro, um lote de terreno situado em 1ortim.o para l" constru#rem,cada um, uma casa de 03rias, ainda !ue geminadas = pre(o acordado 0oide 5*+ mil euros
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ieram por3m a desco%rir !ue, nos termos do 1lano &irectoraplic"vel, n.o era poss#vel construir mais do !ue uma casa no re0eridolote 1or esse motivo, A propCs contra uma ac(.o de anula(.o 0undadaem erro,!ue A alegou ter sido provocado por 1ediu ainda !ue 0osse
condenada a restituir2lhe a parte do pre(o j" paga por am%os oscompradores, ) mil euros Dndicou como representante de o seu sócio& a contesta(.o, alega o seguinte6
a9 Ser parte ileg#tima, por!ue, segundo os seus estatutos, 3 o seusócio E !ue tem poder para vincular a sociedade em ju#/o ou 0oradele7
%9 &e !ual!uer 0orma, dever ser a%solvida do pedido, por 0alta de Bna ac(.o7
c9 Estar errada a 0orma de processo, por!ue A apenas pede arestitui(.o de ) mil euros
Aprecie a de0esa de e , !uanto às al#neas a9 e %9, diga o !ue deve o ju#/ 0a/er
&%
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Eame ;inal 5+5))++4&ura(.o)h:+m
R!"po$# !% t!r%o" "&t*t&'o" ! es !ueintrodu/ira, sem autori/a(.o da senhoria, a ent.o usu0rutu"ria A(&'! , nadivis.o interna dos locais arrendados ;icou estipulado !ue os tra%alhos
de repara(.o a !ue a ELIN se o%rigou deviam estar conclu#dos, o maistardar, no pra/o de oito meses contados a partir da data do termo detransac(.o o caso de a!uelas o%ras n.o se e0ectuarem dentro do pra/oesta%elecido, a in!uilina comprometeu2se a indemni/ar a senhoria com aimport@ncia de E'F 45H++, valor estimado das repara(>es em causa&urante a!uele per#odo de tempo, nenhumas o%ras 0oram 0eitas e,entretanto 0aleceu a usu0rutu"ria, A(&'! =s actuais propriet"rios,6o&
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2 1odiam os ee!uentes pedir no re!uerimento eecutivo a
aplica(.o de san(.o pecuni"ria compulsória à eecutada, apesar de nadaconstar !uanto a este ponto da transac(.o 8:9
3 uali-!ue o t#tulo eecutivo Ser" admiss#vel a procedGncia deoposi(.o à eecu(.o com 0undamento na relev@ncia do erro da in!uilina849
4uais os actos processuais a praticar na 0ase introdutória doprocesso, se o 0uncion"rio da secretaria n.o houvesse suscitado perante o jui/ dJvidas acerca da legitimidade processual dos ee!uentes 849
5 1erante a situa(.o concreta !ue ocorreu, eiste sucess.o nodireito o%jecto da eecu(.o, capa/ de 0undamentar a legitimidade activa8N9
&%
PROCESSO CIVIL – 14 $! MARO DE 2002
=ME 2I'FMA 2
A 0rancGs, domiciliado em 1aris, cele%rou em $is%oa com BportuguGs, residente em $is%oa, um contrato promessa de compra e vendade um terreno situado em Évora, por escrito particular assinado poram%os os contraentes, sem !ual!uer interven(.o notarial = pre(oacordado 0oi de 5*+ mil euros onsiderando ter decorrido j" o pra/o esta%elecido para acele%ra(.o do contrato de-nitivo, A pretende instaurar contra B umaac(.o pedindo a eecu(.o espec#-ca do contrato de promessa
5 1ode A , na mesma ac(.o, pedir !ue, caso o tri%unal venha aentender n.o ter ele direito à eecu(.o espec#-ca, seja o contratopromessa anulado, alegando !ue B o enganara !uanto àscaracter#sticas do terreno Em caso a-rmativo, !ual 3 o tri%unalcompetente para a ac(.o Se entender !ue n.o pode, diga !ual 3 otri%unal competente para cada pedido
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) Suponha !ue B citado editalmente por ser desconhecido o seuparadeiro, n.o contestou uais as conse!uGncias
&%
PROCESSO CIVIL
EXAME ;DA$
)4+*+)
António, portuguGs domiciliado no 1orto, e Bernardo, %rasileirodomiciliado no Fio de Oaneiro, 0oram atropelados numa rua de $is%oapor Foger, 0rancGs domiciliado em 1aris, !uando este condu/ia o seuautomóvel António so0reu danos !ue avalia em 5*++ euros, en!uanto Bernardoso0reu danos !ue avalia em :++++ euros
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5 Am%os pretendem demandar Foger em conjunto, num ju#/o c#velno 1orto 1oder.o 0a/G2lo
) Admita !ue desse acidente tinham resultado mais duas v#timasEstas est.o, contudo, renitentes em propor, por ora, a ac(.o
Ser" isso o%st"culo à propositura da ac(.o na!ueles termos
: Suponha agora !ue, demandando Foger em 1ortugal, este sede0endia alegando !ue n.o tinha sido ele o causador do acidente,mas um seu compatriota, sendo por isso a!uele parteileg#timaomente
4 &i0erentemente, admita !ue, no saneador, o jui/ declarava !ue
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Oo.o e Ana !uerem demandar Auto Ddeal, $dQ, pedindo a suacondena(.o a indemni/"2los pelos preju#/os so0ridos, cuja causaconsideram ser a de-ciente repara(.o do automóvel de Oo.o Oo.o pretende uma indemni/a(.o de :*++ contos 8)*++ por danosno automóvel, 5+++ pelos 0erimentos !ue so0reu97 Ana !uer uma
indemni/a(.o de *++ contos, por ter -cado inutili/ado o port.o
a9 1odem instaurar a ac(.o em conjuntoEm caso a-rmativo, em !ue tri%unalaso entenda terem de propor ac(>es separadas, diga !ual ser" otri%unal competente para cada uma delas
%9 Suponha !ue a ac(.o 3 proposta e0ectivamente por Oo.o e Ana e!ue Auto Ddeal, $dQ, na
contesta(.o ,
%59 ada di/ !uanto ao pedido de Ana Quid iuris?
%)9 &i/ !ue Ana n.o 3 a Jnica propriet"ria da casa cujoport.o dani-cou e !ue, portanto, o pedido de indemni/a(.ocorrespondente deveria ter sido 0ormulado por Ana e Beatri/, aoutra compropriet"ria da casa7 e !ue a 0alta de Ana tinha comoconse!uGncia a sua a%solvi(.o do pedido omente e diga o !ue deveo jui/ 0a/er
%:9 &i/ !ue reparou devidamente o automóvel e !ue o
acidente 0oi causado por distrac(.o de Oo.o Admita !ue n.o -camprovados, nem nenhum dos 0actos alegados pelos autores parasustentarem a a-rma(.o de !ue a repara(.o 0oi de-ciente, nemnenhum dos 0actos alegados pela r3 para sustentar a sua vers.o dacausa do acidente omo deve o tri%unal julgar os pedidos deindemni/a(.o
&ura(.o daprova6 ) horas
&%
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Pro'!""o C&/&( – 30 $! M#&o $! 2001
1 1or contrato escrito cele%rado em $is%oa no dia 5 de A%ril de)+++, a sociedade A, com sede tam%3m em $is%oa, comprometeu2se a0ornecer e a instalar em rede at3 ao dia 5 de Setem%ro do mesmo ano àsociedade B, com sede no 1orto, 5+ computadores de determinadascaracter#sticas, %em como a ensinar a 5+ 0uncion"rios de B a utili/"2los,na sede de B, pelo pre(o glo%al de N mil contos ;icou aindaesta%elecido !ue A prestaria a B assistGncia t3cnica, por trGs anos,
mediante o pagamento de *+ contos mensais
a9 Suponha !ue B pretende instaurar contra A uma ac(.o na !ual!uer pedir6 2 uma indemni/a(.o no valor de 5* mil contos, por
preju#/os 8 !ue discrimina9 so0ridos em virtude de A apenas lhe terentregue N computadores e apenas ter 0ormado na sua utili/a(.o R0uncion"rios7
2 a entrega dos restantes computadores7 2 !ue seja posto termo ao contrato de assistGncia, uma
ve/ !ue A demora sempre demasiado tempo a responder aos pedidos,tendo B sido 0or(ada, por diversas ve/es, a recorrer a outra empresapara o e0eito 1ode B 0ormular todos estes pedidos numa mesma ac(.o Em casoa-rmativo, em !ue tri%unal Se entender !ue n.o, diga !ual seria otri%unal competente para cada um deles
%9 1ode A aproveitar a ac(.o para, na eventualidade de vir aser condenada no pedido de indemni/a(.o, opor a compensa(.o com aparte do pre(o !ue B ainda lhe n.o pagou 8 dois mil contos9
c9 Admita !ue A se de0ende di/endo !ue entregou todos oscomputadores, mas !ue B devolveu injusti-cadamente !uatro com opreteto de !ue n.o tinham as caracter#sticas acordadas, o !ue era 0also&a dJvida so%re se essas caracter#sticas estavam ou n.o reunidas, comodeve o tri%unal julgar o primeiro pedido
d9 ;inalmente, admita !ue a ac(.o era julgada totalmenteimprocedente, por senten(a transitada em julgado Suponha !ue Bpropunha nova ac(.o contra A, pedindo a sua condena(.o no pagamentode *++ contos !ue 0ora 0or(ada a pagar à sociedade como pagamentode servi(os de assistGncia !ue esta lhe prestara, e aos !uais recorrapor!ue A n.o os tinha prestado em tempo Jtil
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1ode A evitar o julgamento desta segunda ac(.o, invocando asenten(a pro0erida na primeira ;undamente devidamente a resposta,0a/endo as distin(>es !ue considerar necess"rias
&ura(.o do Eame6 )horas :+ minutos
&%
Pro'!""o C&/&( – R de Ounho de )++5 )Q hamada
A inglGs, domiciliado em $ondres, cele%rou em $is%oa com B ,portuguGs, residente em oim%ra, um contrato promessa de compra e venda de uma moradia situada em ascais, por escrito particularassinado por am%os, sem interven(.o notarial = pre(o convencionado0oi de 5++ mil contos Suponha !ue A !uer instaurar em 1ortugal uma ac(.o contra Bpedindo a eecu(.o espec#-ca do contrato promessa, sustentando ter j"passado o pra/o acordado para o e0eito
1ode A ,na mesma ac(.o, pedir !ue, no caso de o tri%unal
entender !ue n.o tem direito à eecu(.o espec#-ca, seja o contratopromessa anulado, alegando !ue B o enganara !uanto àscaracter#sticas do terreno Em caso a-rmativo, em !ue tri%unal Seentender !ue n.o, diga !ual seria o tri%unal competente para cada umdos pedidos
Suponha !ue B, citado editalmente por ser desconhecido o seuparadeiro, n.o contestouuais as conse!uGncias
Suponha !ue do documento acima re0erido consta a declara(.o de!ue A pagara j" a B , a t#tulo de antecipa(.o do pre(o, a !uantia de 5+mil contos, devendo o resto ser pago com a cele%ra(.o da escritura de
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venda &iga se est.o ou n.o provados o pagamento parcial e a 0alta depagamento da di0eren(a, esclarecendo como deve 0a/er B parademonstrar !ue n.o rece%eu, e0ectivamente, nenhuma !uantia 8 A tinha2lhe a-rmado ter depositado os 5+ mil contos antes de assinarem ocontrato promessa, mas n.o o tinha 0eito9
Suponha agora !ue A pediu , para al3m da eecu(.o espec#-ca, acondena(.o de B no pagamento de H*+ contos por danos !ue di/ terso0rido com o atraso na cele%ra(.o da compra e venda, !ue atri%ui ànegligGncia de B na o%ten(.o dos documentos necess"rios à reali/a(.oda escritura B na contesta(.o, impugna essa a-rma(.o Estandopendente a ac(.o em primeira inst@ncia, 3 revogado o nº5 do artigoHº do ódigo ivil omo deve ser julgado o pedido de indemni/a(.o, se o tri%unaltiver considerado n.o provados os 0actos alegados por A parademonstrar a re0erida negligGncia de B
;inalmente, suponha !ue o r3u, no pra/o da contesta(.o, juntouum documento assinado pelos dois contraentes revogando o contratopromessa e !ue o tri%unal, com %ase nesse documento, julgou a ac(.ototalmente improcedente, por senten(a transitada em julgado Se A propuser contra B uma nova ac(.o, pedindo a devolu(.o dos5+ mil contos !ue di/ ter pago a B como antecipa(.o do pre(o, est" oun.o o tri%unal vinculado a considerar validamente revogado o contratopromessa, como decidiu na ac(.o anterior
&ura(.o da prova6)h :+m
&%
PROCESSO CIVIL T 5+ de Setem%ro de )++5
A , espanhol, domiciliado no 1orto, comprou à sociedade B , na sua lojasituada em $is%oa, um !uadro !ue julgava antigo por : mil contos eiotodavia a desco%rir, !uando o mandou restaurar, !ue tinha sido pintadorecentemente&ecidiu ent.o, instaurar contra B uma ac(.o destinada a o%ter aanula(.o da compra e venda, alegando ter sido enganado peloempregado !ue lhe vendeu o !uadro, e a restitui(.o da parte do pre(o j"paga 8 metade9, pediu, ainda, a condena(.o de B no pagamento domontante de )*+ contos !ue teve !ue pagar à o-cina onde mandoureali/ar o restauro7 e, aproveitando a ac(.o, pediu !ue B 0osse tam%3m
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condenada a restituir2lhe a !uantia de )++ contos !ue lhes adiantarapara reserva de uma pe(a de mo%ili"rio em cuja a!uisi(.o j" n.o estavainteressado
5 a contesta(.o, B veio alegar !ue6
A n.o podia 0ormular na mesma ac(.o os pedidos acima indicados7 teria!ue os dedu/ir em ac(>es separadas Iem ra/.o &iga !ual seria otri%unal competente para a aprecia(.o de todos os pedidos, seconsiderar poss#vel a sua aprecia(.o simult@nea7 caso contr"rio, indi!ue!ual seria competente para cada um deles
= re0erido empregado n.o enganou A nos termos !ue este a-rma7 ocontrato n.o 3 por isso inv"lido 1ara al3m disso, nada tem a ver com asdespesas de restauro, reali/adas por Jnica iniciativa do autor;inalmente, A deve ser condenado a pagar2lhe 5:++ contos,correspondentes à metade do pre(o do !uadro em d#vida, a !ual su%traios )++ contos !ue A lhe pede e a cuja restitui(.o reconhece !ue A temdireito&iga !ue tipo ou tipos de contesta(.o B utili/a e se s.o admiss#veis
=s )++ contos !ue A re0ere n.o correspondem a nenhuma reserva, comoele sustenta, mas ao pagamento de uma pe(a de lou(a !ue A comprou.o se provando nenhuma das vers>es apresentadas, como deve ser julgado o pedido de restitui(.o
) Suponha !ue o pedido de anula(.o 3 julgado procedente e !ue otri%unal n.o conhece de mais nenhum dos pedidos 0ormulados na ac(.o7e !ue a senten(a correspondente transita em julgado B, por3m, n.o secon0orma e instaura contra A uma ac(.o destinada a o%ter a parte dopre(o !ue n.o tinha sido paga 1ode A opor2se ao julgamento destepedido utili/ando a senten(a pro0erida na primeira ac(.o
: ;inalmente, suponha !ue o !uadro tinha sido comprado por A e , seuirm.o, !ue n.o !uer propor nenhuma ac(.o de anula(.o 1ode a ac(.oser proposta só por A
&ura(.o daprova6 )h :+m
&%
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PROCESSO CIVIL – DE A)r&( $! 2000
Ana e Bernardo, casados em regime de comunh.o dead!uiridos, portugueses e domiciliados em $is%oa, propuseramcontra ristina 8 portuguesa, -lha dos autores9 e &avid, 0rancGs,casados no mesmo regime, uma ac(.o na !ual pediram6 2 ue 0ossem condenados a reconhecer a sua propriedadeso%re o terreno ,situado no 1orto, no !ual constru#ram uma casasem sua autori/a(.o, onde ha%itam, e a entregar2lhes o re0eridoterreno, cujo valor 3 de 5* mil contos7 2 ue 0ossem ainda os r3us condenados a restituir2lhes a!uantia de :*+ contos !ue lhes emprestaram um ano antes e !ue j"devia ter sido devolvida h" seis meses
1 ristina e &avid !uerem sa%er se podem aproveitar essaac(.o e pedir, contra os autores, o seguinte6 2 ue sejam condenados a reconhecer !ue eles, r3us,ad!uiriram, por acess.o, a propriedade do terreno no !ualconstru#ram a casa re0erida, ali"s com autori/a(.o dos autores7 2 ue seja declarado etinto o cr3dito invocado pelos autores,por compensa(.o com um outro !ue so%re eles detGm, decorrente darepara(.o do automóvel dos mesmos autores, e0ectuada pelo r3u
marido, na sua o-cina, tam%3m situada no 1orto, no montante de4*+ contos7 !uerem, ainda, a condena(.o dos autores no pagamentoda di0eren(a entre os dois cr3ditos
2 Admita !ue os r3us procederam e0ectivamente como sedescreve em 5 =s autores !uerem sa%er6 a9 Se disp>em de algum articulado para responder a todos ospedidos e !uest>es suscitadas pelos r3us na contesta(.o7 %9 Se prova o pagamento do cr3dito invocado pelos r3us umdocumento, assinado, segundo a-rmam, por &avid, com o seguinteconteJdo6 < Fece%i de Bernardo, para pagamento da repara(.o do
seu automóvel, a !uantia de )*+ contos, 0altando pagar ainda )++contos? = documento n.o tem !ual!uer interven(.o notarial
3 Suponha7 di0erentemente, !ue os r3us n.o contestaram aac(.o, sendo certo !ue &avid 0oi citado por carta registada comaviso de recep(.o mas !ue ristina 0oi citada editalmente, por!ue sedesconhecia o seu paradeiro6
a9 Epli!ue !uais s.o as conse!uGncias resultantes da 0alta decontesta(.o, !uer do ponto de vista dos r3us, !uer no !ue respeita à
marcha do processo7
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%9 &iga se, apesar de n.o terem contestado, os r3us podem virao processo, passado o pra/o da contesta(.o, invocar6 %5 A incompetGncia do tri%unal onde a ac(.o 0oi proposta8 tri%unal de 5Q inst@ncia, de competGncia gen3rica, de oim%ra,local onde o advogado dos autores tem o escritório97
%) = pagamento do cr3dito invocado pelos autores
&ura(.o daprova6 duas horas
&%
Pro'!""o C&/&( – 3 $! Ju7o $! 2000 – 1
'7#%#$# A portuguesa, domiciliada no 1orto, e B , espanhola, residenteem $is%oa, convencidos de !ue a e!uipa de 0ute%ol es de Alvalade? iam vencer a competi(.o da Ia(a de 1ortugal de ;ute%ol,cujo jogo -nal estava marcado para o dia 5 de A%ril de )+++, juntaram2se e encomendaram à sociedade , cuja sede se situa em$is%oa, um almo(o de comemora(.o para o dia ) de A%ril, a reali/arem ascais em instala(>es 0ornecidas pela sociedade , pelo pre(o de:*++ contos = jogo reali/ou2se mas terminou com um empate, o !ue implicoua marca(.o de novo desa-o para outra data uando, no dia ) de A%ril de )+++, A, B e os seus convidados sedirigiram ao local onde se devia reali/ar o almo(o, veri-caram !ue seencontrava encerrado A e B conseguiram, ent.o, !ue lhes 0osse0ornecida uma re0ei(.o num hotel de ascais, pela !ual pagaram a!uantia de *+++ contos
5 A e B !uerem sa%er se podem, em conjunto, propor umaac(.o contra pedindo uma indemni/a(.o pelos danos patrimoniaiscausados com a 0alta de 0ornecimento do almo(o encomendado, no valor de *+++ contos 8 pre(o !ue pagaram ao re0erido hotel9,
acrescidos de 5*++ contos pelos danos morais !ue, elas e os seusconvidados, so0reram pelo mesmo motivo e, em caso a-rmativo, !ual otri%unal competente
) Suponha !ue 6 a9 .o contestou, at3 por!ue a cita(.o 0oi 0eita na pessoade um sócio !ue n.o tem, estatutariamente, poderes de representa(.oda sociedade em ju#/o uais s.o as conse!uGncias %9 ontestou di/endo, entre o mais, !ue tinha -cadoacordado !ue o almo(o só era 0ornecido se o clu%e es de Alvalade? vencessem a -nal do dia 5 de A%ril, o !ue n.o aconteceu7 e
pedindo !ue as autoras 0ossem, elas, condenadas a indemni/"2la porpreju#/os so0ridos no seu %om nome comercial, no valor de )+++
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contos, por!ue as autoras espalharam !ue tinham 0altado aocompromisso, o !ue n.o era eacto &iga !ue tipo8s9 de contesta(.oapresentou e se 3 8 ou s.o9 admiss#vel 8 ou admiss#veis9
: Suponha agora !ue se de0ende di/endo !ue apenas havia
sido intermedi"ria no contrato de 0ornecimento do almo(o, por!ue!uem verdadeiramente se tinha o%rigado era a sociedade derestaura(.o & , ra/.o pela !ual devia ser considerada parte ileg#timae, portanto, ser a%solvida do pedido Epli!ue se tem ou n.o ra/.o
4 Suponha !ue admite ter2se o%rigado a 0ornecer o almo(o en.o o ter 0ornecido, mas !ue acrescenta !ue -cou convencionado !uesó tinha essa o%riga(.o se o clu%e re0erido vencesse o jogo, o !ue n.osucedeu, o !ue A e B di/em n.o corresponder à verdade7 e !ue, 0eitaa prova, 0oi dado como n.o provado !ue tivesse sido 0eita talcom%ina(.o omo deve o tri%unal julgar os pedidos de A e de B
* ;inalmente, suponha !ue 3 condenada, por senten(atransitada em julgado, nos pedidos re0eridos em 5 e !ue, mesesdepois, prop>e contra A uma ac(.o pedindo !ue seja anulado ocontrato de 0ornecimento do almo(o com 0undamento em erro relativoà !uantidade de re0ei(>es a con0eccionar 1ode A evitar oconhecimento do pedido 0ormulado nesta ac(.o, invocando a senten(aatr"s re0erida
&ura(.o da
prova6 )h:+m
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Pro'!""o C&/&( E-#%! &#( 2 C7#%#$#
12 $! Ju7o $! 2000
A , residente em $is%oa, o 6, residente no 1orto compraram a C,residente em ;aro um lote de terreno sito em 1ortim.o para l"constru#rem, cada um, uma casa de 03rias, ainda !ue geminadas
Ao desco%rir !ue, nos termos do 1lano &irector aplic"vel n.o 3poss#vel construir na!uele terreno mais !ue uma casa, A propCscontra C, no tri%unal da omarca de 1ortim.o, uma ac(.o de anula(.odo contrato 0undada em erro !ue A alegou ter sido provocado por C
1C alega !ue6
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a9 = tri%unal 3 incompetente por ter sido estipulado no contrato decompra e venda !ue o tri%unal competente seria eclusivamente o de$is%oa, pelo !ue dever" ser a%solvido da inst@ncia
%9Dndependentemente disso, ele 8C> deveria ser a%solvido da inst@ncia
com 0undamento em ilegitimidade, por alegadamente o erro ter sidoprovocado por D, mediador imo%ili"rio
c9 Ademais, a ac(.o dever" ser julgada improcedente por 0alta de 6na ac(.o
Aprecie separadamente as !uest>es suscitadas por 6 , !uali-cando2ase eplicando o respectivo regime processual e e0eitos
2 1oder" C aproveitar esta ac(.o para pedir !ue A e 6 , pedindo !ue0ossem condenados a pagar2lhe a parte do pre(o !ue lhe -caram adever Ousti-!ue
3 Suponha agora !ue tinha sido C a tomar a iniciativa de demandar A e 6, pedindo !ue 0ossem condenados a pagar o pre(o em d#vidaeste pressuposto, responda às !uest>es seguintes6a9 C , citado editalmente, n.o contestou e A arguiu a anula%ilidade docontrato com %ase em erro omente%9 Admita di0erentemente !ue 6 juntava ao processo uma carta de Cem !ue este agradecia o pagamento !ue tinha rece%ido e !ue C vinhaagora di/er !ue n.o tinha a certe/a de alguma ve/ ter assinado tal
carta
Epli!ue em !ue medida estar" ou n.o provado o pagamento
c9 1or Jltimo, suponha !ue, tendo C proposto esta ac(.o decondena(.o no pagamento apenas contra A e A arguido aanula%ilidade do contrato, a ac(.o era julgada procedente
Mais tarde, A e 6 vGm propCr ac(.o de anula(.o do mesmo contratouid iuris
&ura(.o daprova6 )h:+m
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PROCESSO CIVIL – $! S!t!%)ro $! 2000 – $ur#oK2730%
1or contrato cele%rado por escrito em $is%oa, em 5 de A%ril de
5, a sociedade A , com sede em $ondres, comprometeu2se a0ornecer e!uipamento in0orm"tico à sociedade B, com sede em $is%oa,
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e a 0ormar os respectivos empregados na respectiva utili/a(.o, at3 5de A%ril de )+++ = valor glo%al do contrato 0oi de *+ mil contos;icou convencionado !ue o material deveria ser entregue na sede deB e !ue as ac(>es de 0orma(.o seriam reali/adas nesse mesmo local&o documento !ue consu%stancia o contrato consta !ue 0oi j" paga
metade do pre(o glo%al A su%2contratou com a sociedade , com sede em $is%oa, a0orma(.o dos empregados de B Alegando !ue A, nem entregou o material encomendado, nem0ormou os seus empregados, apesar das diversas insistGncias para !uecumprisse o acordo, B pretende instaurar contra ela uma ac(.opedindo !ue o tri%unal declare resolvido o contrato entre am%ascele%rado e !ue condene A a devover2lhe a parte do pre(o j" paga,%em como a pagar2lhe uma indemni/a(.o pelos preju#/os !ue so0reuno seu %om 0uncionamento, cujo valor estima em )*++ contos
I 1ode esta ac(.o ser instaurada, nos termos pretendidos porB Em caso a-rmativo, em !ue tri%unal
II Admitindo !ue a ac(.o 0oi proposta, responda às restantesperguntas6
a9 Suponha !ue a r3, na contesta(.o, alega 8 apenas9 !ueentregou o material devido e !ue, al3m disso, chama a ju#/o para comela se de0ender a sociedade 7 esta, intervindo, apresenta umarticulado no !ual alega !ue n.o 0oi permitida a entrada aos seus
0uncion"rios nas instala(>es de B !uando eles, por diversas ve/es, seapresentaram para reali/ar as ac(>es de 0orma(.o devidas
Epli!ue se o tri%unal pode admitir a interven(.o de e, emcaso a-rmativo, se pode considerar os 0actos por ela alegados 8 e n.oalegados, tam%3m, por A9 para julgar a causa %9 Admita !ue, na contesta(.o, A vem alegar !ue, apesar de-gurar no documento de !ue consta o contrato !ue j" tinha rece%idode B metade do pre(o devido, a verdade 3 !ue Bsó lhe pagou * mil contos7 3 !ue tinham com%inado !ue os restantes)+ mil eram pagos só um mGs depois de assinado o contrato, n.o
tendo julgado necess"rio !ue essa com%ina(.o -casse escrita uncaos rece%eu, todavia 1ara o provar, prop>e2se indicar testemunhas &iga, justi-cando, se o tri%unal, ao ela%orar a %ase instrutória,nela deve ou n.o incluir o pagamento dos )+ mil contos re0eridos c9 ;inalmente, suponha !ue a autora desistiu dos pedidos, porter chegado a acordo com A, e !ue a desistGncia 0oi homologada pelotri%unal Alguns meses depois, por3m, B prop>e nova ac(.o contra A pedindo a sua condena(.o no pagamento de N mil contos deindemni/a(.o por preju#/os decorrentes do incumprimento docontrato mas de !ue só posteriormente à homologa(.o veio a tomar
conhecimento 1ode o tri%unal conhecer deste pedido, apesar de A seopor alegando a eistGncia de caso julgado
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Pro'!""o C&/&( T 5: de Setem%ro de )+++ T dura(.o daprova 6 )h :+m
I
Ana, 0rancesa, residente em $is%oa, pretende instaurar contra asociedade Belavista S A,!ue tem sede no 1orto, e !ue eplora o canal de televis.o com o mesmonome, pedindo a sua condena(.o no pagamento de uma indemni/a(.ono valor de * mil contos por danos morais, !ue especi-ca, so0ridos peloseu -lho arlinhos, de R anos de idade, em conse!uGncia da emiss.o,durante o dia, por diversas ve/es e em hor"rios n.o anunciadospreviamente, de cenas do programa < = Buraco da ;echadura? !ueconsidera o0ensivas dos %ons costumes 1ede ainda !ue a sociedadeBelavista SA, seja condenada a terminar tais emiss>es, pelo menos at"
às )) horas 5 ual 3 o tri%unal competente ) Suponha !ue Belavista SA contesta di/endo, por entre omais6 )5 ue Ana n.o pode propor esta ac(.o em seu nomepróprio, por!ue n.o est" a de0ender nenhum direito seu, relativamentea nenhum dos pedidos7 )) ue na hipótese de Ana estar a actuar comorepresentante de arlinhos, sempre 0altaria em ju#/o o respectivo pai,&iogo, uma ve/ !ue am%os eercem o poder paternal7
):ue Ana e &iogo 3 !ue tGm a o%riga(.o de impedirarlinhos de assistir aos programas de televis.o !ue considereminade!uados à sua idade
a9 uali-!ue as de0esas descritas em )5, )) e ):%9 &iga se Belavista, SA, tem ou n.o ra/.o !uanto às de0esas
indicadas em )5 e)) e, admitindo !ue sim, !ue conse!uGncias deve delas retirar otri%unal
II
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Estela, portuguesa, residente em oim%ra, 3 empregada dasociedade 13 ;eli/, $dQ, com sede em $is%oa, numa das suassapatarias, situada em oim%ra Suponha !ue 13 ;eli/, $dQ , prop>e contra Estela uma ac(.ona !ual pede a sua condena(.o no pagamento de 5*++ contos !ue lhe
emprestou, por contrato cele%rado igualmente em oim%ra, e !ue,segundo alega, Estela j" devia ter devolvido h" v"rios meses 5 Admita !ue Estela tem so%re 13 ;eli/, $dQ, um cr3ditono valor de :*++ contos, resultantes de horas etraordin"rias n.opagas 1ode aproveitar esta ac(.o para opor a compensa(.o com ocr3dito invocado pela autora e para pedir a respectiva condena(.o nopagamento da di0eren(a) Suponha, -nalmente, !ue o tri%unal julgou etintos os dois
cr3ditos, no montante comum, por senten(a !ue transitou em julgado Estela, por3m, prop>e uma ac(.o contra 13 ;eli/, $dQ,pedindo a sua condena(.o no pagamento dos mesmos :*++contos, no tri%unal c#vel de $is%oa = tri%unal, apesar de 13 ;eli/,$dQ, n.o ter contestado, a%solveu2a do pedido considerandoocorrer a ecep(.o de caso julgado, invocando a senten(a !ue julgou improcedente a primeira ac(.o omente esta decis.o dotri%unal
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PROCESSO CIVIL – $! JANEIRO $! 1QQQ
A portuguGs, domiciliado em $is%oa, e B ,0rancGs, residente emÉvora, planeiam constituir uma sociedade para se dedicar à indJstriahoteleira 1ara o e0eito, e de acordo com o !ue -cou entre am%oscom%inado, A compra a uma !uinta em Évora, com uma casa !uereJne as condi(>es desejadas para nela instalar um hotel, pelo pre(o
de )+U+ mil contos, dos !uais pagou metade 3 portuguGs e resideem ;aroEn!uanto B procura reunir o pessoal necess"rio para o0uncionamento do hotel, !uando o edi0#cio estiver pronto para oe0eito, A contrata um empreiteiro, a sociedade &, com sede emÉvora, !ue lhe 0a/ as o%ras de adapta(.o indispens"veis, de-nidaspor A e B o -m, A 1aga2lhe o pre(o esta%elecido6 )* mil contos1retendo, ent.o, constituir e0ectivamente a sociedade com B e iniciara eplora(.o do hotel, A vem a desco%rir !ue B tinha sido contratadopor uma grande cadeia de hot3is para gerente de um deles, para o!ual j" tinha levado o pessoal com !ue A contava Fece%e, ent.o,uma carta de B di/endo, simplesmente, !ue j" n.o estava interessado
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no negócio entre am%os com%inado, n.o pretendendo, portanto,participar, nem em nenhuma sociedade, nem na eplora(.o denenhum hotel
5 Suponha !ue A se dirige ao seu escritório de advogado e lhe
pergunta se pode propor contra B e uma ac(.o na !ual pe(a62 contra B, a sua condena(.o no pagamento de uma indemni/a(.ocorrespondente às despesas !ue reali/ou de acordo com ocom%inado e !ue de outra 0orma n.o teria 0eito, no valor de 5)*milcontos72 contra , a anula(.o do contrato de compra e venda da !uinta,alegando !ue o vendedor sa%ia !ue ele só comprara por!ue estavaconvencido de !ue ia construir a sociedade com Bcom o o%jectivo acima indicado7 pede ainda o pagamento da !uantia!ue pagara pelas o%ras da casaEm caso a-rmativo, diga !ual o tri%unal competente para a ac(.oEm caso de entender !ue os pedidos só podiam ser julgados emac(>es separadas, diga !ual seria o tri%unal competente para cadauma delas
) Suponha !ue a ac(.o 3 proposta nos termos pretendidos por A e!ue6a9 Só B contesta, limitando2se, ali"s, a di/er, na contesta(.o !ue
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A , residente no 1orto, propCs contra 6, residente em $is%oa, umaac(.o de anula(.o de um contrato de compra e venda, por5+++++++V++, de uma !uinta !ue havia comprado a este, alegando!ue C o havia enganado acerca das caracter#sticas dessapropriedade A escritura teve lugar em oim%ra, lugar onde tam%3m se situa a!uinta
59 A ac(.o 0oi posta no 1orto, alegando, desde logo, o A !ue o0a/ia por na escritura ter -cado estipulado !ue
:9 Suponha agora !ue A era uma sociedade comercial por !uotaspara cuja representa(.o eterna 3 eigida a interven(.o
conjunta de dois gerentes e !ue um só deles tinha intervindona propositura da ac(.o, tendo o jui/ da causa a%solvido o F3uda inst@ncia por preteri(.o de litisconsórcio necess"rio Aprecie a atitude deste jui/
49 Suponha agora, di0erentemente, !ue o jui/ no despachosaneador tinha declarado !ue
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Dur#o %+-&%# $#
Pro/#K 2H ! 30M &%
PROCESSO CIVIL 13QQQ
om o o%jectivo de construir em conjunto um campo de gol0e, associedades A, com sede em $is%oa e B, com sede em $ondres,compraram uma s3rie de terrenos a diversos propriet"rios na /onade oim%ra Entre esses propriet"rios, encontravam2se e &, am%osportugueses, domiciliados em $is%oa, !ue venderam cada um o seuterreno, no valor, respectivamente, de * mil e N mil contos,esclarecendo os compradores !ue o 0a/iam apenas por!ue ia serconstru#do o campo de gol0 Sucedeu, todavia, !ue, !uando as escrituras de venda 0oram
cele%radas com os compradores, j" a sociedade B tinha decidido0echar a sucursal !ue tinha em $is%oa e desistir do empreendimentoom e0eito, uma semana após a compra, A e B venderam os terrenosà sociedade E, com sede em oim%ra, !ue se dedicava à constru(.ocivil e !ue procedeu ao loteamento da "rea comprada para venda delotes para constru(.o e & !uerem anular as vendas !ue -/eram, e o%ter arestitui(.o, cada um, do seu terreno
a9 1odem e &, numa mesma ac(.o, pedir a anula(.o das vendas!ue e0ectuaram, contra
A e B, e a restitui(.o dos terrenos, contra E
%9 Em caso a-rmativo, !ual 3 o tri%unal competente para julgar aac(.o Se entender !ue n.o, diga !ual o tri%unal em !ue ,desacompanhado de &, poderia propor a ac(.o com o o%jectivode anular a venda do seu terreno e de o rehaver
c9 Suponha !ue 0oi proposta a ac(.o descrita em 51ode Eaproveit"2la para pedir a condena(.o de e &, cada um, nopagamento de 5,*++ contos de indemni/a(.o pelas despesas !ue
reali/ou com a compra e o loteamento, caso a ac(.o venha a ser julgada procedente
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d9 Suponha !ue a escritura de compra e venda do terreno de constava o pre(o de ) mil contos, em lugar dos * mile0ectivamente pagos 1odem A e B, na ac(.o descrita em 5, pedir!ue, caso a venda seja anulada, seja condenado a restituir2lhe
os * mil contos, sem invocar e provar a 0alsidade da escritura Ecomo pode provar !ue o pre(o realmente acordado 0oi de * milcontos
e9 ;inalmente, admita !ue a ac(.o descrita em 5 0oi julgadaimprocedente, por senten(a transitada em julgado 1odem e &instaurar uma nova ac(.o, contra A e B, pedindo a declara(.o denulidade dos contratos com 0undamento em simula(.o
&ura(.o daprova6 )h:+m
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