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HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS EXAMES CONTRASTADOS PARÂMETROS TÉCNICOS BELO HORIZONTE 2017 Residentes autores: Bruno das Neves Bruno Bacelar Hercules Riani Juliana Caldas Marcele Feijó Orientadores: Drª. Jovita Lane Dr. Renato Cruz

EXAMES CONTRASTADOS PARÂMETROS TÉCNICOS · Laxante para preparo intestinal Retirar ... preparado de um modo estéril padrão para a colocação de um cateter ... da mesma forma

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HOSPITAL DAS CLÍNICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

EXAMES CONTRASTADOS

PARÂMETROS TÉCNICOS

BELO HORIZONTE

2017

Residentes autores: Bruno das Neves

Bruno Bacelar Hercules Riani Juliana Caldas Marcele Feijó

Orientadores:

Drª. Jovita Lane Dr. Renato Cruz

dr

URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA

A Uretrocistografia retrógrada é um exame radiológico não-funcional realizado

em homens para estudo de toda a extensão da uretra, feito por meio de cateterismo

vesical (sonda), com auxílio de uma oliva de adaptação. Trata-se de um exame direto,

prontamente disponível e de baixo custo.

A Uretrografia retrógrada é considerada o melhor estudo inicial para a imagem

uretral e periuretral em homens sendo indicada na avaliação de lesões uretrais, estenoses

e fístulas. Nesse exame, usa-se uma seringa com adaptador especial ao pênis e disparam-

se os raios x quando introduzida a quantidade necessária de contraste.

Quando não se tem o adaptador, injeta-se o contraste pela sonda, tendo-se o cuidado

de retirá-la antes de se radiografar (se deixar a sonda não será possível avaliar a real

situação do canal-luz-uretral).

DEFINIÇÃO

– É o exame contrastado da uretra por meio de injeção de contraste iodado através

da uretra (via retrógrada)

PRINCIPAIS INDICAÇÕES

Estenose uretral

Fístula

Neoplasias

Uretrites

MATERIAL

Soro fisiológico, contraste iodado, gazes, luvas estéreis, seringa 20 ml, cuba rim,

anestésico em gel 2%, sonda para meato urinário, PVPI degermante, material

antisséptico, pinça e oliva de adaptação (garra metálica).

PREPARO DO PACIENTE

O paciente deve trazer um exame atual de cultura e urina para avaliação médica.

Refeição leve

Laxante para preparo intestinal

Retirar todos os objetos metálicos e a roupa

Preenchimento de questionário / Anamnese

Antes de concordar com o procedimento, é importante que o paciente saiba:

O nome do procedimento

A razão pela qual está realizando o procedimento

Que resultados esperar e o que eles significam

Os riscos e benefícios do procedimento

Quais os possíveis efeitos secundários ou complicações

Onde está sendo feito o procedimento

Quem fará o procedimento e quais são as qualificações dessa pessoa

O que aconteceria se não fizesse o procedimento

Os procedimentos alternativos

Quando e como obterá os resultados

A quem ligar após o procedimento, se tiver dúvidas ou problemas

CONTRASTE

IODADO (60-75%) + SORO FISIOLOGICO (40-25%)

PROCEDIMENTO

Realizar assepsia do meato urinário e regiões periféricas - O meato externo é

preparado de um modo estéril padrão para a colocação de um cateter convencional Foley

de 16 ou 18 F.

Conectar a sonda acoplada à seringa cheia do meio de contraste no meato

urinário.

Colocar o protetor da tireoide e o avental plumbífero.

O paciente é colocado primeiramente em posição supina 45 ° oblíqua direita.

O pênis deverá estar fixado por esparadrapo/micropore ou fita adesiva a coxa,

para evitar que se movimente durante o exame.

Usar o meio de contraste positivo hidrossolúvel, diluído em soro fisiológico na

cuba rim em proporção aproximada de 60% de contraste e 40% de soro, obtendo um total

de aproximadamente 100 ml.

A garra metálica é utilizada para fixação da sonda no órgão masculino - O pênis

deve ser colocado lateralmente sobre a coxa proximal com tração moderada. O paciente

deve ser tranquilizado sobre o desconforto que isso pode causar.

Realiza-se uma radiografia simples, sem contraste para avaliar o

posicionamento e a técnica.

Realizam-se radiografias em OPD e OPE no momento em que se está injetando

contraste pela uretra a fim de se visualizar o “trânsito” do contraste pela uretra – cerca de

20-30 mL de 60% de material de contraste iodado é injetado sob orientação fluoroscópica

para que a uretra anterior seja preenchida.

Observação: Comumente, o espasmo do esfíncter uretral externo será encontrado, que

impede o enchimento das uretras profundas bulbar, membranosa e prostática. Lenta e

suave pressão é geralmente necessária para superar esta resistência.

CONTRAINDICAÇÕES

ABSOLUTA: Não consentimento do paciente ou responsável legal.

RELATIVAS:

Gestação

ITU

Hipersensibilidade ao contraste iodado

PIELOGRAFIA

A pielografia (ou "pielograma") refere-se à imaginologia do sistema coletor

urinário. O termo é mais frequentemente encontrado em "pielografia intravenosa" (ou

"IVP"). Para alguns, este é um termo usado inapropriadamente, visto que o contraste

intravenoso viaja através do parênquima renal ao seu sistema coletor só deve ser

chamado de "urografia intravenosa". Na prática, ambos os termos são usados de forma

intercambiável.

A Pielografia também pode ser realizada de forma retrógrada através de um cateter

inserido no ureter distal, ou pode ser realizada anterógrada após acesso percutâneo ao

sistema coletor renal (por exemplo, através de uma nefrostomia percutânea).

Pielografia retrógrada

Pielografia anterógrada

1. PIELOGRAFIA RETRÓGRADA

A Urografia Retrógrada é um exame não-funcional do sistema urinário, durante o

qual o meio de contraste é introduzido diretamente no sistema pielocalicinal através

de cateterização com gravação simultânea via fluoroscopia onde é feita após introdução

cistoscópica retrógrada do cateter pelos ureterais e a injeção de material de contraste. A

Urografia Retrógrada é não-funcional, pois os processos fisiológicos normais do paciente

não estão envolvidos no procedimento.

O procedimento é realizado pelo urologista. A imagem pode ser interpretada por um

radiologista, embora a parte cirúrgica do procedimento seja mais frequentemente

realizada pelo urologista. Injeções de pequenos volumes de contraste permitem a

delineação e o estudo do sistema pielocalicinal. Os ureteres também podem ser incluídos

neste estudo desde que os cateteres sejam introduzidos no máximo até 2 cm do meato

ureteral e apresentem uma dilatação terminal que oclua a luz do ureter e impeça refluxo

de contraste para a bexiga.

A pielografia retrógrada pode ser utilizada nos casos em que a urografia excretora

não contrasta satisfatoriamente o sistema pielocalicinal e os ureteres. Sendo este exame

independente de função renal, torna-se bastante útil em pacientes com exclusão renal.

Nesta situação, a presença de via excretora normal indica possível lesão vascular

oclusiva. A existência de grande distorção pielocalicinal sugere tumor renal

ou pionefrose e a não progressão do contraste, com bloqueio ao nível do ureter ou

junção pieloureteral, faz o diagnóstico de obstrução urinária.

Como o contraste não é absorvido, mas simplesmente eliminado com a urina após o

exame, a pielografia retrógrada pode ser empregada em pacientes alérgicos ao iodo, nos

quais a urografia excretora é acompanhada de riscos proibitivos.

A pielografia retrógrada, da mesma forma que a cistografia, não deve ser realizada

em pacientes com infecção urinária e sem cobertura antibiótica. Ademais

a pielografia apresenta alguns inconvenientes que precisam ser conhecidos. Os cateteres

podem servir de veículo para ascensão de microrganismos patogênicos, podem também

ocasionalmente lesar a mucosa ureteral ou pélvica promovendo sangramento e cólicas e,

mais raramente, produzem edema significativo dos meatos ureterais e subsequente.

2. PIELOGRAFIA ANTERÓGRADA

Pielografia anterógrada é realizada quando a pielografia intravenosa e retrógrada não

podem ser feitas ou não proporcionam uma adequada imagem do ureter. Na pielografia

anterógrada, o contraste é injetado diretamente em um dos rins via cateter de

nefrostomia. Neste procedimento de diagnóstico, há a injeção de contraste através de

uma agulha por via percutânea ou cateter colocado no sistema coletor renal, de cima para

baixo através do ureter.

A Pielografia anterógrada é indicada para avaliar a função do sistema de coletor

após cirurgia, determinar local de uma obstrução ureteral conhecida ou suspeita (causada

por uma estenose, pedra ou tumor), além de auxiliar na colocação de cateter de

nefrostomia.

A Pielografia anterógrada é realizada comumente por um radiologista que executa

tanto a parte cirúrgica e de supervisão e interpretação do estudo.

INDICAÇÕES (ANTERÓGRADA/RETRÓGRADA)

Obstrução ou disfunção renal.

Identificar falhas de enchimento como pedras ou tumores.

Auxílio no acesso percutâneo, delineando todo o sistema coletor

Auxílio na colocação de stent e ureteroscopia

Avaliação de hematúria

Avaliação do trauma

PREPARO DO PACIENTE

O paciente deve trazer um exame atual de cultura e urina para avaliação médica.

Refeição leve

Laxante para preparo intestinal

Pedir para o paciente urinar

Retirar todos os objetos metálicos e a roupa

Anamnese

Antes de concordar com o procedimento, é importante que o paciente saiba:

O nome do procedimento

A razão pela qual está realizando o procedimento

Que resultados esperar e o que eles significam

Os riscos e benefícios do procedimento

Quais os possíveis efeitos secundários ou complicações

Onde está sendo feito o procedimento

Quem fará o procedimento e quais são as qualificações dessa pessoa

O que aconteceria se não fizesse o procedimento

Os procedimentos alternativos

Quando e como obterá os resultados

A quem ligar após o procedimento, se tiver dúvidas ou problemas

MATERIAL

Soro fisiológico, contraste iodado, gazes, luvas estéreis, seringa 20 ml, cuba rim,

anestésico em gel 2%, sonda para meato urinário, PVPI degermante, material

antisséptico.

PROCEDIMENTO

Tanto a Pielografia Retrógrada quanto Anterógrada são realizadas em centro

cirúrgico com o paciente em posição de litotomia dorsal, após sedação ou anestesia do

paciente.

Se Retrógrada:

Realizar assepsia local da uretra.

Coloca-se o protetor da tireoide e o avental plumbífero.

Introduz-se o cistoscópio através da uretra até a bexiga, para identificação dos

orifícios ureterais direito e esquerdo.

Após examinada a bexiga, o urologista introduz cateteres ureterais em um ou

ambos ureteres.

Após o cateterismo, é feito uma radiografia simples (1ª radiografia). Incidência –

AP.

A 2ª radiografia é feita após o urologista injetar de 3 a 5 ml de contraste iodado

diretamente na pelve renal, sendo que o mesmo vai determinar a hora exata da

exposição. Incidência – AP.

A 3ª e última radiografia na série habitual é feita quando o urologista retira o

cateter e simultaneamente injeta o contraste. Incidência – AP.

Se Anterógrada:

Realizar assepsia e antissepsia local.

Coloca-se o protetor da tireoide e o avental plumbífero.

Acesso percutâneo ao sistema coletor renal por agulha ou cateter de

nefrostomia.

Após o cateterismo, é feita uma radiografia simples (1ª radiografia).

Incidência – AP.

A 2ª radiografia, realizada via fluoroscopia, é feita após o

urologista/radiologista injetar de 3 a 5 ml de contraste iodado diretamente na

pelve renal, com o objetivo de delinear todo o sistema urinário superior.

CONTRAINDICAÇÕES

A pielografia não apresenta contraindicações absolutas.

Relativas:

Infecção urinária

Gravidez

Alergia ao contraste: Não ocorre reação anafilática. No entanto, se o contraste

for introduzido sob pressão aumentada, pode ocorrer refluxo do material de contraste,

expondo-o à corrente sanguínea.

COMPLICAÇÕES

A pielografia é um procedimento relativamente seguro. Contudo, complicações são

possíveis.

Refluxo pielovenoso - Ocorre quando o contraste é injetado sob pressão aumentada e

escapa do sistema coletor. As duas principais preocupações são relativas à introdução de

bactérias na corrente sanguínea e possibilidade de reação anafilática do contraste.

Sob pressão aumentada, rupturas calicinais causando extravasamento também podem

acontecer.

REFERENCIAS

LEAL, R. et. al. Posicionamentos em exames contrastados. São Paulo: Editora

Escolar, 2006, p.63.

SANDLER, C. M et al. Uretrografia no diagnóstico de lesões uretrais agudas. Urol Clin

North Am 1989 ; 16: 283 -289. Medline.

CISTOGRAFIA E URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL (UCM)

OBJETIVO:

Avaliar a anatomia, função e patologia do trato urinário inferior.

CISTOGRAFIA - PRINCIPAIS INDICAÇÕES:

Infecções do trato urinário (ITU) recorrentes;

Refluxo vesicoureteral (RVU);

Morfologia e capacidade vesical;

Divertículos vesicais;

Perfuração vesical;

Fístulas: enterovesical, vesicouterina, vesicovaginal e vesicocutânea;

Integridade de suturas/anastomoses no pós-operatório;

Obstrução da via de saída vesical;

Incontinência urinária;

Hematúria;

Neoplasias;

Líquido livre intraperitoneal pós trauma/cirurgia

URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL- PRINCIPAIS INDICAÇÕES:

As anteriores, adicionando-se:

Disúria;

Bexiga neurogênica;

Divertículos uretrais;

Estenoses uretrais;

Suspeita de lesão traumática/operatória da uretra;

Jato urinário reduzido;

Resíduo pós-miccional aumentado;

Corpo estranho;

Fístula uretral.

CONTRAINDICAÇÕES:

ABSOLUTA: não consentimento do paciente ou responsável legal.

RELATIVAS:

Gestação;

ITU:

Realizar o exame após tratamento e controle de cura;

Se ITU refratária ou de repetição, realizá-lo sob profilaxia antibiótica

além do controle de cura;

Hipersensibilidade ao contraste iodado: considerar se houver suspeita de

descontinuidade da barreira mucosa do trato urinário.

Alergia ao látex;

Cirurgia ou trauma recente no trato urinário inferior;

Lesão medular alta: risco de disautonomia;

PREPARO:

O paciente deve trazer um exame atual de cultura e urina para avaliação médica.

Refeição leve .

Laxativo e antifisético para preparo intestinal .

Os pacientes podem e devem tomar medicações de uso contínuo na manhã do exame,

mesmo em jejum.

Orientar micção antes do início do exame.

MATERIAL:

Material para limpeza e antissepsia: clorexidinida degermante e em solução

alcoólica, gases, compressas e pinça Foerster reta estéreis;

Campo fenestrado;

Cuba rim;

Cateteres uretrais de alívio números 04, 06, 08, 10, 12, 14 e 16.

Lidocaína gel;

Esparadrapo e Micropore;

Luvas cirúrgicas estéreis.

USO DO CONTRASTE:

Adultos: 100 mL de contraste iodado em 400 mL de NaCl 0,9%.

Crianças: 50 mL de contraste iodado em 200 mL de NaCl 0,9%.

MÉTODO / INCIDÊNCIAS BÁSICAS:

Todas as incidências poderão ser feitas com a mesa digitalizadora (DR).

Quando for necessária alguma incidência panorâmica, utilizar o cassete 35x43

(CR).

Ajustar o modo DR/CR no painel de comando.

As incidências devem ser realizadas em expiração.

Avaliar exames recentes: EAS, urocultura.

Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga.

Radiografia simples da pelve em AP.

o Raio central: mediano, no plano das espinhas ilíacas

anterossuperiores. Ele pode ser perpendicular ou angulado 10-15 graus

para que a sínfise púbica seja projetada caudalmente à bexiga.

o Na presença de opacidades/concreções na projeção do sistema urinário,

realizar uma incidência Lateral/Perfil.

Realizar o cateterismo vesical aplicando-se a técnica asséptica, esvaziar a

bexiga se houver resíduo vesical, fixar e conectar o cateter ao equipo da bolsa

contendo a solução contrastada.

Acompanhar o enchimento vesical por gravidade com a fluorospia intermitente

- minimizar a exposição do paciente (observar o princípio ALARA).

Radiografia da bexiga em pequena repleção (50 mL) AP.

Radiografia da bexiga em repleção intermediária AP.

Radiografia da bexiga em repleção máxima (segundo o paciente):

o AP

o OPE (45 a 60 graus)

o OPD (45 a 60 graus)

Incidência opcional: Lateral/Perfil em Repleção - avaliar fístulas.

Se CISTOGRAFIA, encerrar o exame com a incidência pós-miccional /

esvaziamento por cateterismo AP em ortostatismo.

Se URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL, continuar:

Retirar o cateter vesical, solicitando-se ao paciente que retenha a micção.

Incidência Miccional

o AP - se feminino;

o OPD (30 graus) - se masculino;

o Considerar outras incidências no caso de fístulas, malformações,

alterações pós-cirúrgicas, etc.

Realizar incidências abdominais na ocorrência de refluxo vesicoureteral.

Na impossibilidade de micção em decúbito, realizá-la em ortostase.

Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga no banheiro.

Radiografia pélvica/abdominopélvica pós-miccional AP, em ortostatismo.

ADAPTAÇÃO PARA CRIANÇAS:

Necessária a presença consentida e esclarecida de, ao menos, dois

acompanhantes que não sejam funcionários do setor de radiologia ou da equipe

assistente, não gestantes, utilizando o EPI indicado: avental, protetor de tireoide

e óculos.

Realizar apenas uma incidência de repleção vesical parcial.

Ampliar e colimar para a área de interesse, quando necessário.

Minimizar a exposição à fluoroscopia.

DOSES:

Adultos: 75 a 80 kV (70 a 75 kV se CR).

Adicionar 10 a 15 kV em incidências laterais.

Crianças e adultos obesos: calcular kV = [ 2 x espessura (cm) ] + 25.

REQUISITOS PARA AVALIAÇÃO:

Ureteres distais visíveis;

Uretra proximal em homens;

Não sobrepor o púbis com a bexiga em AP;

Não sobrepor o fêmur com a bexiga nas oblíquas;

Alinhar a uretra masculina paralelamente ao fêmur direito em flexão, para evitar

sobreposição;

Não sobrepor a uretra anterior com a posterior (OPD com ângulos inferiores a 30

graus).

RADIOGRAFIAS DE ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO – REED

O REED é uma série de radiografias com a finalidade de avaliar a o trato

gastrointestinal alto.

INDICAÇÕES:

Sintomas e história clínica que justificam o exame incluem, mas não estão

limitadas a:

o Dor torácica aparentemente não relacionada a doença cardíaca ou

pulmonar.

o Refluxo gastroesofágico sintomático ou suspeito.

o Disfagia.

o Odinofagia.

o Dor abdominal.

o Desconforto epigástrico.

o Dispepsia.

o Náusea.

o Vômito.

o Sinais e/ou sintomas de hemorragia GI superior.

o Anemia.

o Perda de peso.

O exame é útil no diagnóstico e avaliação de muitas condições, incluindo, mas

não se limitando a:

o Transtornos de motilidade suspeitos ou conhecidos.

o Esofagite.

o Estenoses.

o Varizes.

o Suspeita de perfuração.

o Neoplasias.

o Obstrução.

o Avaliação pré-operatória (por exemplo antes da cirurgia bariátrica) pós-

operatória.

o Suspeita de corpo estranho.

o Gastrite ou duodenite conhecidas ou suspeitas.

o Úlcera péptica.

o Hérnia hiatal.

o Massas gástricas ou duodenais.

CONTRAINDICAÇÕES:

Pacientes incapazes de colaborar com a realização do exame.

Cirurgia/trauma envolvendo TGI muito recentes.

PREPARO DO PACIENTE

Jejum 8h antes da realização do exame para adultos e 4h antes para lactentes (para

esofagografia são necessárias apenas 2 horas).

Os pacientes podem e devem tomar medicações de uso contínuo na manhã do exame,

mesmo em jejum.

MATERIAL

Contraste baritado: 1 copo

Água filtrada: 1 copo

Diluição meio de contraste: 60% peso/volume

CONDUÇÃO DO EXAME

Radiografia simples da transição toracoabdominal - em caso de história de

cirurgia no TGI superior:

(esofagograma: radiografia simples do tórax AP em todos os pacientes)

Incidência AP, em ortostatismo ou em decúbito dorsal.

Radiografias do esôfago :

Incidência OAD*, paciente em ortostatismo.

Paciente coloca um pouco de contraste na boca e aguarda orientação do

examinador para engolir.

Imagens do esôfago distendido pelo contraste (documentar com imagens

esôfago em repouso/vazio se encontradas alterações):

o Esôfago proximal

o Esôfago médio

o Esôfago distal cárdia cheio

(*ACR recomenda incidências em posição prona - PA ou OAD, de acordo com

as condições de cada paciente e do risco de aspiração)

Imagens devem incluir o esôfago distendido pelo bário e, quando apropriado, a mucosa

colabada em repouso. Além disso, é necessário avaliar a motilidade e adquirir imagem

da junção esofagogástrica.

Radiografia da mucosa gástrica:

Incidência AP, paciente em decúbito dorsal.

Paciente ingere “2 goles de bário” antes da aquisição da imagem.

Radiografia do estômago cheio:

Incidência AP, paciente em ortostatismo.

Radiografias do bulbo e arco duodenais:

Incidência OPE, paciente em ortostatismo.

Imagens:

o Bulbo duodenal

o Arco duodenal - até o ângulo de Treitz.

Radiografias para pesquisa de refluxo gastroesofágico:

Indicência AP, paciente em decúbito dorsal.

Observar com fluoroscopia enquanto paciente realiza manobras de pesquisa de

refluxo - Valsalva, Trendelemburg e tosse – durante 5 minutos.

Realizar aquisição da imagem apenas se identificado refluxo à fluoroscopia.

DOSE: 102 Kv (adultos)/60 (crianças)

OBSERVAÇÕES:

• Suspeita de compressão extrínseca – realizar incidências em perfil.

• Sempre que possível colimar a imagem ao máximo para limitar a exposição à

radiação.

• Se paciente apresentar sintomas sugestivos de distúrbios da deglutição –

considerar adquirir imagens em sequência rápida ou vídeo par avaliação da

faringe e esôfago cervical.

• É importante realizar uma anamnese direcionada para avaliar a melhor forma de

realizar o exame e o tipo de meio de contraste a ser utilizado.

• Questionar pacientes adultas no menacme se há possibilidade de gestação.

• Suspeita de compressão extrínseca – realizar incidências em perfil.

• Suspeita de fístula/comunicação com cavidade peritoneal – bário é

contraindicado. Utilizar contraste hidrossolúvel (iodado) para avaliação inicial,

diluído.

• Se houver suspeita de aspiração ou fístula esofagotraqueal ou esofagobrônquica,

considerar uso de contraste baritado.

CONTRA-INDICAÇÕES AO BÁRIO

• Suspeita de perfuração intestinal (risco de peritonite e mediastinite).

• Pacientes que serão submetidos a procedimentos endoscópicos.

• Suspeita de obstrução do trato gastrointestinal com possibilidade de

tratamento cirúrgico.

• Alergia ao bário.

SE CONTRA-INDICAÇÃO AO BÁRIO

• Utilizar o contraste iodado (diluir 1:1 em água filtrada - a definir)

• Se suspeita de perfuração intestinal e o estudo inicial com iodo não

evidenciou fístulas e ainda sim persiste a suspeita de fístula, pode-se

usar o bário.

• Não usar contraste iodado iônico via oral em pacientes em risco de

aspiração – risco de edema pulmonar grave e ameaçador à vida.

Particularidades do exame em crianças:

São necessários dois acompanhantes em caso de crianças.

As fases do exame podem ser realizadas em decúbito quando não for possível a

realização em ortostatismo.

Se paciente se recusar a ingerir o meio de contraste no copo, o mesmo pode ser

oferecido em mamadeira ou ser administrado por meio de cateter nasogástrico

posicionado no terço proximal do esôfago.

Pesquisa de hérnia hiatal:

• Paciente em decúbito ventral e posição OAD

• Paciente ingere pequena quantidade de suspensão de bário, continuamente.

TRÂNSITO INTESTINAL

OBJETIVO:

Opacificar o intestino com contraste e obter imagens radiográficas sequenciais.

INDICAÇÕES PRINCIPAIS:

Obstrução intestinal suspeita ou confirmada.

Suspeita de neoplasia primária ou secundária.

Investigação de doença inflamatória intestinal.

Sangramento no trato gastrointestinal.

Má-absorção.

Avaliação de anatomia pós operatória.

Avaliação de fístula entérica.

Investigação de estenose.

Investigação de doença do intestino delgado.

Investigação de enteropatia perdedora de proteínas.

PREPARO DO PACIENTE:

Jejum a partir da 0 hora do dia em que for realizado o exame.

Medicamentos de uso crônico podem e devem ser administrados na manhã do

exame.

MATERIAL:

1 copo de bário (200 ml) + 200 ml de água filtrada.

USO DO CONTRASTE:

Administrar mistura de sulfato de bário + água filtrada (40% peso / volume) por

via oral.

Em pacientes impedidos de deglutir, o contraste pode ser administrado via sonda

naso-entérica ou por ostomias.

Recomenda-se administrar pelo menos 500 ml da solução em adultos.

Contra –indicações ao uso do bário:

o Suspeita de perfuração intestinal (o bário pode causar peritonite e

mediastinite ao entrar em contato com a cavidade).

o Pacientes que serão submetidos a procedimentos endoscópicos (o bário

adere à superfície mucosa impedindo sua visualização).

o Suspeita de obstrução do trato gastrointestinal com possibilidade de

tratamento cirúrgico (se houver secção de alças durante a cirurgia, o

bário pode cair na cavidade e causar peritonite).

o Alergia ao bário.

Se contra-indicação ao uso do bário:

• Utilizar o contraste iodado (diluir 1:1 em água filtrada - a definir)

o Se suspeita de perfuração intestinal e o estudo inicial com iodo não

evidenciou fístulas e ainda sim persiste a suspeita de fístula, pode-se usar

o bário (alguns estudos evidenciaram que fístulas indetectáveis com o

meio de contraste iodado só foram identificadas após o uso do bário).

o Não usar contraste iodado iônico via oral em pacientes em risco de

aspiração, pois pode haver edema pulmonar grave e ameaçador à vida.

MÉTODO / INCIDÊNCIAS BÁSICAS:

o Realizar o exame no aparelho de fluoroscopia no preset de “trânsito”.

o Radiografia simples do abdome AP em decúbito dorsal.

o Anotar o horário de início do exame e a sua duração.

o Iniciar o exame com um REED para documentar a trajetória do meio de

contraste.

o Realizar uma radiografia AP em decúbito dorsal para documentar o jejuno

proximal.

o Realizar radiografias AP em decúbito dorsal a cada 15 minutos durante a

primeira hora do exame.

o Realizar radiografias AP em decúbito dorsal a cada 30 minutos até o contraste

atingir a válvula íleo-cecal.

o No período entre as radiografias, é necessário realizar fluoroscopias

intermitentes para estudar a progressão do meio de contraste e possíveis

alterações.

o Podem ser necessárias incidências adicionais (PA, oblíquas e perfis), bem como

compressões localizadas para melhor estudo e documentação de anormalidades

encontradas (estenoses, compressões, massas, etc).

o Realizar uma radiografia localizada do íleo terminal para evidenciar a válvula

ileocecal (geralmente AP em decúbito dorsal com o compressor localizado na

fossa ilíaca direita).

o Alguns pacientes possuem o trânsito extremamente lentificado. Nesses casos,

pode-se interromper o exame antes de o contraste atingir a válvula íleo-cecal e

solicitar uma radiografia tardia do abdome AP em decúbito dorsal (geralmente

12 horas após a interrupção do exame). Esse procedimento visa evitar expor o

paciente a altas doses desnecessárias de radiação.

ADAPTAÇÃO PARA CRIANÇAS:

O compressor do aparelho não é adequado para uso em crianças. Nesses casos,

usar a colher de pau para comprimir a fosse ilíaca direita e identificar a válvula

íleo-cecal.

A duração do exame depende da idade do paciente e da sua condição clínica.

Tempos sugeridos são: 2 horas para crianças menores de 3 meses, 3 horas para 3

meses a 12 meses e 4 horas para os demais.

O meio de contraste pode ser oferecido pela mamadeira. Se houver recusa do

contraste pela criança, ele pode ser administrado via sonda nasoentérica.

O volume de contraste administrado pode variar de 30-75 ml para neonatos e

chegar até a 480 ml para adolescentes.

DOSE:

Kv: 102 (adultos) / 60 (crianças).

ORIENTAÇÕES AO PACIENTE:

As fezes do paciente poderão ficar brancacentas até todo o bário ser eliminado

do trato gastrointestinal.

O bário pode causar constipação intestinal. Orientar aumento da ingesta de água

e uso de laxantes (por exemplo: 2 colheres de leite de magnésia ao dia, se

constipação por mais de 2 dias).

ESTRUTURAS QUE DEVEM SER AVALIADAS: TODAS AS ESTRUTURAS DO REED +

JEJUNO, ÍLEO E A VÁLVULA ÍLEO – CECAL.

ENEMA OPACO ADULTO

INTRODUÇÃO

O objetivo do exame é estabelecer a presença ou ausência de doenças e sua natureza

através da opacificação do lúmen e ou da mucosa do cólon.

INDICAÇÕES (DOENÇAS)

Doença diverticular

Doenças inflamatórias

Screening de câncer de cólon

Completar estudo em que a colonoscopia não foi completa

Obstrução intestinal distal

Avaliação de achados questionáveis de outros exames.

INDICAÇÕES (SINTOMAS)

Dor abdominal.

Diarreia.

Constipação.

Outras alterações nos hábitos intestinais.

O sangramento gastrointestinal.

Anemia.

Massas abdominais.

A obstrução intestinal.

A perda de peso.

Febre ou sepse.

História de pólipo de cólon anterior ou neoplasia.

Fístulas intestinais.

Doenças de padrão hereditário envolvendo o cólon.

Avaliação perioperatória do cólon para o planejamento cirúrgico e

acompanhamento.

CONTRAINDICAÇÕES

Pneumoperitôneo

Cólon toxico

Paciente não cooperativo

Biopsias intestinais há menos de uma semana

Possibilidade de intervenção cirúrgica em menos de uma semana.

PREPARO DO PACIENTE

1. Explicar como será realizado o exame

2. Fazer preparo para limpeza do cólon

a. Dieta com baixo resíduo alimentar 24 horas antes do exame

b. 2 a 4 comprimidos de bisacondil (5mg) na noite anterior ao exame

seguindo de um supositório de glicerina na manhã do exame.

c. Paciente com dismotilidade colônica ou acamados poderão necessitar de

lavagem com clister glicerinado.

MATERIAL:

“Kit” para enema (bolsa com sonda retal na ponta)sulfato de bário próprio para o

estudo (2 frascos – 500 ou 600ml)

EXAME- ENEMA OPACO COM DUPLO CONTRASTE:

Testar o balão da sonda;

Fazer uma radiografia simples do abdome em AP

Paciente em decúbito lateral esquerdo;

Lubrificar a ponta da sonda com lidocaína gel;

Avaliar a região anal e introduzir e fixar a sonda;

Iniciar introdução de contraste pela sonda;

Virar o paciente em decúbito ventral;

Introduzir contraste até o terço proximal do cólon transverso- fazer uma escopia

de controle com o paciente em decúbito dorsal);

Retirar o excesso de contraste colocando a bolsa no chão;

Deixar a ampola retal vazia de bário;

Insuflar, lentamente, ar para distender os cólons;

Retirar a sonda para iniciar as radiografias (avaliar antes se o paciente colabora

com a retenção do contraste e o ar. se não colaborar, podem ser feitas as

radiografias com a sonda).

INCIDÊNCIAS BÁSICAS:

Rx AP abdome (pré-contraste)

Rx AP abdome (pós-contraste)

Decúbito ventral

Perfil do reto

Oblíquas de pelve (para avaliar e tentar desdobrar o sigmoide)

Ângulo hepático (OPE)

Ângulo esplênico (OPD)

Chassard-Lapine (estudo do cólon sigmoide)

ESTRUTURAS QUE DEVEM SER AVALIADAS: RETO, CÓLON SIGMOIDE,

CÓLON DESCENDENTE, FLEXURA ESPLÊNICA, CÓLON TRANSVERSO,

FLEXURA HEPÁTICA, CÓLON ASCENDENTE E CECO.

OBSERVAÇÕES:

A realização de enema opaco com contraste único é feita com

introdução apenas do contraste baritado de baixa densidade (1 medida de

bário para 3 medidas de água) ou iodado (12,5ml de iodo 300mgml em

500ml de água), quando indicado, suficiente para distensão do cólon.

Após a introdução do contraste, deverão ser feitas a obtenção de imagens

semelhante ao enema opaco de duplo contraste.

Avaliação de colostomia deverá ser feita com introdução de contraste

baritado de baixa densidade ou iodado através de algum equipamento

(sonda de foley, cateter vesical, etc.) pela ostomia. As imagens devem

ser direcionadas de acordo com a hipótese diagnóstica a ser avaliada.

Imagens devem ser obtidas com kV acima de 90 e de acordo com o

paciente.

Compressões localizadas ajudam.

ENEMA OPACO PEDIATRICO

INTRODUÇÃO

Enema opaco pediátrico é executado com a técnica de contraste único. Como

melhoramento das técnicas endoscópicas, a indicação de duplo contraste em

crianças não é mais realizada.

INDICAÇÕES (DOENÇAS)

Dor abdominal;

Constipação;

Complicações de doenças inflamatórias;

Avaliação pré-operatórias;

Trauma;

Obstrução baixa em neonatos (doença de Hirschsprung, íleo meconial,

Síndrome do cólon esquerdo curto), crianças e adolescentes;

intussuscepção.

CONTRAINDICAÇÕES

Evidencias de perfuração colônica;

Isquêmica colônica;

Megacolon toxico;

Choque hipovolêmico;

Peritonite;

Outras condições clinicas instáveis.

PREPARO DO PACIENTE

Explicação do procedimento;

Imobilização pode ser necessária para minimizar a radiação, facilitar o

exame e obtenção das imagens;

Não existe uma preparação intestinal específica.

MATERIAL:

Sonda de cateterização retal sem balão e meio de contraste (sulfato de bário ou iodo- 2 a

4 mlkg1 de iodo 300mgml em 250ml de SF0,9%)

1Ominipaque 300mgmL

ww.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=731046201

5&pIdAnexo=2805167

EXAME

Imagens do reto nas projeções AP e lateral devem ser obtidas no inicio

da administração de contraste para evitar falsos-negativos;

Lubrificar a ponta da sonda com Lidocaína gel;

Fazer uma radiografia simples do abdome em AP

Introduzir a sonda via retal com cuidado;

Administrar o contraste suficiente para a distensão de todo cólon;

Em crianças, a confirmação de preenchimento de todo cólon se dá pela

verificação de refluxo do meio de contraste para o intestino delgado.

Realizar o exame com alto kV;

Imagens pós-evacuação podem ser realizadas (fazer AP e lateral).

INCIDÊNCIAS BÁSICAS:

Rx AP abdome (pré-contraste)

Rx AP abdome (pós-contraste)

ESTRUTURAS QUE DEVEM SER AVALIADAS: RETO, CÓLON SIGMOIDE,

CÓLON DESCENDENTE, FLEXURA ESPLÊNICA, CÓLON TRANSVERSO,

FLEXURA HEPÁTICA, CÓLON ASCENDENTE E CECO.

Decúbito ventral

Perfil do reto

Oblíquas de pelve (para avaliar e tentar desdobrar o sigmoide)

CASO ESPECIAL:

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG

NÃO realizar se o paciente tiver passado por biopsia há menos de

uma semana;

Avaliar a quantidade de fezes através de uma radiografia simples

do abdome;

Preencher de contraste até a zona de transição;

Obter imagens frontal e lateral do reto pós evacuação.

REFERÊNCIAS:

ACR-SAR. Practice parameter for the performance of adult cystography and

urethrography [publicado online]; 2015 [acesso em 04 fev 2017]. Disponível em .

ACR-SPR Practice Parameter for the performance of voiding cystourethrography in

children [publicado online]; 2014 [acesso em 04 fev 2017]. Disponível em .

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organizadores. Textbook of radiographic positioning and related anatomy. 8th ed. St

Louis: Mosby Elsevier; 2014. p. 550-561.

ACR – SPR Practice parameter for the performance of esophagrams and upper

gastrointestinal examinations in adults – revised 2013. Disponível em

https://www.acr.org/~/media/ACR/Documents/PGTS/guidelines.

ACR–SPR Practice parameter for the performance of contrast esophagrams and upper

gastrointestinal examinations in infants and children -revised 2015. Disponível em:

https://www.acr.org/~/media/ACR/Documents/PGTS/guidelines.

ACR Manual on contrast media – Version 10.2 – 2016. Disponível em

https://www.acr.org/~/media/ACR/Documents/PDF/QualitySafety/Resources/Contrast-

Manual/2016_Contrast_Media.pdf?la=en.

ACR – SPR Practice parameter for the performance of a barium small bowel

examination in adults – revised 2013. Disponível em

https://www.acr.org/~/media/ACR/Documents/PGTS/guidelines/Barium_Small_Bowel.

pdf.

ACR-SPR Practice Parameter for the performance of pediatric contrast examinations of

the small bowel – revised 2013. Disponível em

https://www.acr.org/~/media/ACR/Documents/PGTS/guidelines/Pediatric_contrast_sm

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examination in adults. Chicago-USA, 2013. Disponível em

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RubesinSE,LevineMS,LauferI,HerlingerH.Double-contrastbariumenema examination

technique. Radiology. 2000; 215:642–650

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enema examinations. Chicago-USA, 2016. Disponível em

https://www.acr.org/~/media/acr/documents/pgts/guidelines/pediatric_

contrast_enema.pdf?db=web.