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exantema

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revisões e ensaios

Exantema - RoteiroDiagnóstico

Exanthemas - DiagnosticSchedule

Massayuki Yamamoto1

Heloisa Helena de Souza Marques1

Nota do Editor Médico

Entenda-se por algoritmo "o pro-cesso de cálculo ou de resolução deum grupo de problemas semelhantesem que se estipulam regras formaispara a obtenção do resultado ou dasolução do problema ". Éum procedi-mento cada vez mais freqüente nodiagnóstico diferencial de inúmerassituações em Medicina. A editoriamédica de Pediat. (S. Paulo) decidiureproduzir um capítulo de "RoteirosDiagnósticos em Pediatria " (Vol. XXIXda Série "Pediatria"das MonografiasMédicas - Edições Sarvier), devida-mente autorizada pelos autores e edi-tores, a fim de que o leitor desta revis-ta tenha acesso a um notável algo-ritmo em Pediatria referente ao diag-nóstico diferencial dos exantemas.

A criança com erupção, febril ounão, constitui um dos problemasmais freqüentes da prática pediátrica,O diagnóstico diferencial desta condi-ção envolve uma variedade enormede causas, as quais, por um lado, de-safiam os conhecimentos do pediatramais experiente e, por outro, impe-dem que se apresente, nos limitesdeste artigo, uma abordagem exaus-tiva e completa.

Instituto da Criança "Prof. Pedro de Alcântara"do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo.Unidade de Isolamento.1 Assistente

Procura-se-á, no entanto, deli-near um roteiro diagnóstico que capa-cite o clínico a identificar as causasmais comuns de exantema na criançae, sobretudo, a diferenciar as situa-ções banais daquelas que exigemuma intervenção imediata e/ou agres-siva,

COMPONENTES MORFOLÓGICOSDOS EXANTEMAS

Eritema: vermelhidão da pele, difusoou salpicado, que desaparece à pres-são,Mácula (mancha): lesão plana, nãopalpável, constituída por uma altera-ção circunscrita da cor da pele,Pápula: lesão firme e elevada, combordas nítidas e diâmetro que variade 1 a 5 milímetros (até 1 cm, segun-do alguns autores),Placa: lesão achatada, semelhante àpápula, mas com diâmetro superiora 1 cm,Vesícula: lesão papular preenchidacom líquido claro,Pústula: elevação da pele contendopus, de até 1 cm de diâmetro,Petéquia: lesão hemorrágica, quenão desaparece à pressão, cujo tama-nho não ultrapassa alguns milíme-tros,Púrpura: lesão hemorrágica de cor vi-nhosa, que não desaparece à pres-são, com diâmetro superior a 1 cm,

ETIOLOGÍA

Dentre as causas de exantemaem crianças, as doenças infecciosasassumem um papel de grande desta-que, O espectro de agentes micro-bianos implicados abrange desde osvírus, responsáveis por uma diversi-dade muito grande de manifestaçõescutâneas, até os protozoários e hel-mintos, passando pelas -riquettsias,

clamídias, micoplasmas, bactérias efungos,

Deve-se, no entanto, ter emmente que as erupções cutâneas re-lacionadas ao uso de drogas, a picadade insetos ou a contato com alérge-nos variados são bastantes freqüen-tes na faixa na faixa etária pediátrica,Outras causas não infeccioas são re-presentadas pelas afecções do tecidoconectivo e doenças onco-hematoló-gicas,

Uma situação que, com freqüên-cia, gera dúvidas é a da criança quedesenvolve exantema na vigência deum quadro infeccioso e que, conco-mitantemente, está recebendo tera-pêutica medicamentosa, Neste caso,o mais comum é que a erupção cutâ-nea tenha decorrido da própria infec-ção do que de uma reação à droga,

ASPECTOS IMPORTANTES DODIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Os diversos agentes etiológicosanteriormente citados podem levarao aparecimento de erupções cutâ-neas muito semelhantes entre si, namedida em que a pele apresenta umnúmero limitado de alterações morfo-lógicas,

Deste modo, é fundamental quese analise o quadro clínico-epidemio-lógico em sua totalidade para se che-gar a um diagnóstico acurado, Exis-tem certas características do pacien-te, do seu meio ambiente e da evolu-ção do próprio exantema que contri-buem, de forma relevante, para a dife-renciação entre as diversas causas e,por isso, serão destacadas a seguir(Quadro 1),

IdadeO conhecimento da faixa etária

de maior incidência das diversas etio-logías permite, em muitas situações,que se faça uma diferenciação inicialcom grande nitidez,

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Cerca de 95% dos casos deexantema súbito, por exemplo, ocor-rem em crianças entre 6 meses e 3anos de idade e, por isto, esse diag-nóstico se torna altamente imprová-vel quando se examina um adoles-cente com quadro exantemático.

Por outro lado, determinadasdoenças apresentam quadros clíni-cos distintos conforme a faixa etáriado paciente. Assim, observa-se quea rubéola e a varicela têm um cortejosintomático, tanto no período prodrô-

mico como na vigência do exantema,mais marcado nos adolescentes doque nos pré-escolares ou escolares.

Estação do ano

Os exantemas de origem infec-ciosa ocorrem, predominantemente,nos meses de inverno e primavera.Uma exceção notável a este padrãoé representada pelas enteroviroses,que têm maior incidência no verão.

Os meses quentes abrigam, tam-bém, um maior número de casos deeritema solar, estrófulo e miliaria.

Situação epidemiológica

O conhecimento das doenças in-cidentes, em cada momento, na co-munidade em que vive o paciente (in-cluindo-se nesse contexto a família,a escola e o trabalho) favorece o dire-cionamento do raciocínio diagnósti-co.

Anamnese

A anamnese cuidadosa e siste-mática, embora muitas vezes subes-timada, constitui instrumento valiosopara o diagnóstico clínico da causade um exantema na criança. Os da-dos obtidos da anamnese permitemque, em muitas circunstâncias, seidentifiquem as suscetibilidades indi-viduais, os fatores predisponentes edesencadeantes de uma determina-da condição, bem como os sinais esintomas associados com a erupçãocutânea. Este conjunto de indícios,em associação com a descrição dascaracterísticas das lesões de pele, fa-cilitam a realização de exame físicodirigido e, se for o caso, a indicaçãode exames laboratoriais para a confir-mação do diagnóstico.

Antecedentes

Determinadas doenças infecto-contagiosas, como o sarampo e a ru-béola, conferem imunidade duradou-ra, daí decorrendo a importância dese indagar sobre os exantemas pré-vios apresentados pelo paciente. Ahistória vacinai, por sua vez, permiteque se conheça a suscetibilidade oua imunidade diante das doençasexantemáticas preveníveis por imuni-zação ativa.

O relato de exposição a um agen-te infeccioso ou a um alérgeno é, tam-bém, de grande utilidade na orienta-ção diagnostica.

As diferentes durações do perío-do de incubação (intervalo de tempodecorrido entre a exposição ao agen-te infeccioso e o aparecimento dasprimeiras manifestações clínicas) dasdoenças infecto-contagiosas, quandoreconhecidas pelo pediatra, propi-ciam a diferenciação entre um casode escarlatina e outro de rubéola, porexemplo.

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Em virtude de sua freqüente as-sociação com erupções cutâneas nacriança, o uso de drogas deve sempreser pesquisado, de maneira objetiva,na medida em que, muitas vezes, opaciente ou seus familiares omitem,por esquecimento ou por conveniên-cia, a ingestão de certos medicamen-tos.

Período prodrômíco

Este período corresponde ao in-tervalo de tempo entre as primeirasmanifestações clínicas e o surgimen-to do exantema, Em muitas doenças,como o eritema infeccioso, a rubéolae a varicela em crianças, o exantemaé a primeira manifestação de doença,ou seja, não existe um período pro-drômico. Em outras circunstâncias,os pródromos são bem marcados eauxiliam no estabelecimento do diag-nóstico diferencial.

Assim, é importante pesquisarapresença de febre (de evolução carac-terística no exantema súbito) e demanifestações respiratórias (impor-tantes no sarampo, onde a tosse éum sinal constante), gastrintestinais(que podem sugerir a participação deenterovírus) e neurológicas (comoocorrem em algumas enterovirosese na doença meningocócica). Outrasmanifestações, como linfadenopatia,artrite, lesões mucosas, podem, tam-bém contribuir para a definição dashipóteses diagnosticas.

Exantema

A descrição das característicasdo exantema é um dado fundamentalpara a identificação de suas possíveiscausas.

Os aspectos diferenciais maisimportantes são: tipo das lesões(manchas, pápulas, vesículas, bolhas,petéquias), a progressão do exante-ma (local de início, sentido e veloci-dade da expansão para as outras par-tes do corpo), sua distribuição (centrí-fuga ou centrípeta, com ou sem aco-metimento de palmas de mãos eplantas de pés), a presença de desca-mação (fina ou em placas) e de pru-rido.

Por exemplo, a velocidade deprogressão é maior na rubéola e naescarlatina do que no sarampo: nasprimeiras o exantema se generalizaem 24 horas, enquanto no último as

lesões só vão atingir os membros in-feriores ao fim de três dias. No exan-tema súbito, a erupção cutânea seinicia ao tronco, enquanto na rubéolae no sarampo as primeiras lesões sur-gem na cabeça e progridem caudal-mente. A distribuição centrípeta é ummarco diferencial da varicela que adistingue da varíola. Quanto à desca-mação, esta é fina no sarampo, nãoexiste na rubéola e apresenta-se emgrandes placas na escarlatina, carac-terística esta que, em alguns casos,permite que se faça o diagnóstico re-trospectivamente,

Exame físico

Em conjunto com a anamnese,o exame físico minucioso e objetivoconduz ao diagnóstico presuntivo emgrande número de casos, tornandoprescindível, assim, o concurso deexames complementares.

Exantema

A caracterização do tipo do exan-tema a partir de seus compomentesmorfológicos, o exame da distribui-ção das lesões e a identificação dadescamação constituem requisitosfundamentais para a orientação diag-nóstica.

Os quadros 2,3 e 4, apresentam,respectivamente, as causas de exan-tema maculopapular, papulovesiculare petequial e/ou purpúrico em crian-ças. Para cada tipo de exantema da-se destaque às causas mais freqüen-tes, cumprindo observar que: a) ornesmo tipo de exantema tem etiolo-gías as mais diversas; b) o mesmoagente pode produzir lesões bastantedistintas, como ocorre com os ente-rovírus.

Com relação à distribuição daslesões e à presença de descamação,permanecem válidas as considera-ções feitas na anamnese.

Enantema

O enantema é representado pe-las lesões mucosas, conjuntivas,orais ou urogenitais, que podem estarassociadas com a erupção de pele.

No sarampo observa-se o apare-cimento, no final do período prodrô-mico, de um enantema patognomô-nico, constituído pelas manchas deKoplik. Constumam cursar com con-

juntivite a rubéola, as adenoviroses,a síndrome de Stevens-Johnson,além do próprio sarampo. A presençade petéquias no palato sugere mono-nucleose infecciosa, rubéola ou es-carlatina. Lesões da mucosa oral eurogenital são observadas na varicelae na síndrome de Stevens^lohnson.

Sinais associados

O exame físico da criança comexantema deve pesquisar outras alte-rações que possam auxiliar no diag-nóstico diferencial.

A adenomegalia cervical poste-rior, retroauricular occipital é obser-vada, por exemplo, na rubéola e noexantema súbito. O aumento de gân-glios, especialmente da cadeia cervi-cal, é observado, também, em pa-cientes com escarlatina, mononu-cleose infecciosa e reação a drogas.

A anemia representa um sinalimportante na avaliação de uma crian-ça com exantema petequial, pois po-de ocorrer em casos de meningoco-cemia, leucemia e leishmaniose vis-ceral, por exemplo,

O diagnóstico de rubéola ou dereação a drogas pode ser sugeridopela presença de artrite ou artralgia.

O encontro de hepato e/ou es-plenomegalia é freqüente na mono-nucleose infecciosa e na hepatite vi-ral. Eventualmente, a rubéola e a vari-cela podem, também, apresentar au-mento de fígado ou baço, sobretudonas crianças pequenas,

A presença de ictericia sugere,fortemente, a possibilidade de hepa-tite viral em criança que apresentaexantema maculopapular discreto ehepatomegalia.

A positividade dos sinais de irrita-ção meníngea (meningismo) é encon-trada na meningocemia (embora estapossa cursar sem meningite) e nasenteroviroses. Neste aspecto, a in-fecção pelo Echovirus 19 pode simu-lar a doença meningocócica, na me-dida em que ambas apresentam le-sões petequiais e quadro meningíti-co.

Exames laboratoriais

Os exames laboratoriais consti-tuem recurso diagnóstico útil apenasnaquelas situações em que a anam-nese e o exame físico permitem a

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definição de hipóteses etiológicas aserem testadas dirigidamente. Casocontrário, o pediatra poderá incorrerno erro de solicitar, indiscriminada-mente, exames que, por um lado,nem sempre contribuem para o diag-nóstico e que, por outro, oneram bas-tante o custo do atendimento pres-tado ao paciente.

Idealmente, só deveriam ser re-quisitados os exames que permitis-sem a identificação da etiología doexantema. Entretanto, em nosso

meio, existe uma dificuldade bastan-te grande na realização de examesmicrobiológicos, o que torna proble-mática a feitura do diagnóstico de cer-teza nos exantemas de causa infec-ciosa, sobretudo quando se trata devírus. Nos casos de erupção cutâneaprovocados por agentes não infeccio-sos, a indicação dos exames labora-toriais deve, também, ser parcimo-niosa, procurando selecionar os pro-cedimentos que, mais provavelmen-te, fornecerão elementos fundamen-tais para o diagnóstico.

Deve-se, por fim, salientar maisuma vez que, em grande número dequadros exantemáticos, as manifes-tações clínicas e os aspectos do diag-nóstico diferencial já discutidos ante-riormente indicarão a(s) causa(s) pro-vável(is) e orientarão a conduta maisadequada, sem que o pediatra lancemão de exames complementares. Is-to é tanto mais certo quanto mais ob-jetivamente o médico sistematizar aabordagem clínica do paciente, con-ferindo importância ao conjunto dossinais e não apenas às lesões de pele.

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Exames ¡nespecíficosO hemograma é, certamente,

um dos exames laboratoriais mais so-licitados pelo pediatra quando da ava-liação de uma criança doente. Entre-tanto, como ocorre na febre, as infor-mações oferecidas por esse examesão, freqüentemente, muito escas-sas para que sirvam de auxílio no diag-nóstico de um exantema. No que dizrespeito às doenças infecciosas, ohemograma é inteiramente inespecí-fico, mas pode oferecer algumas pis-tas quando o leucograma estiver alte-rado. Assim, as viroses costumamevoluir com número normal ou dimi-nuído de leucocitos, enquanto as in-fecções bacterianas apresentam,mais comumente, leucocitose à cus-ta do aumento de neutrófilos, madu-ros e jovens. A presença de eosino-filia sugere o diagnóstico de escar-latina e a linfocitose atípica é obser-vada nos quadros monucleose-sími-les (mononucleose infecciosa, rubéo-la, lues secundária, toxoplasmose ad-quirida). Na rubéola, descreve-se oencontro de plasmócitos, células ha-bitualmente teciduais, no sangue pe-riférico.

Quanto às causas não infeccio-sas, algumas delas apresentam alte-

rações sugestivas no hemograma.

Os quadros alérgicos, por exemplo,podem cursar com eosinofilia. As púr-puras são diferenciadas umas das ou-tras de acordo com a presença oua ausência de plaquetopenia. O en-contro de blastos indica o diagnósticode leucemia. A anemia é observadanos casos de artrite reumatóide juve-nil e de leucemia.

A velocidade de hemossedimen-tação, indicador inespecífico de pro-cesso inflamatorio, pode ser útil naavaliação de crianças com quadros in-fecciosos, neoplasias ou afecções dotecido conectivo. Embora resultadosanormais não sugiram causas especí-ficas, valores normais oferecem umarelativa segurança de que a causa doexantema não deva ser uma doençagrave.

Exames específicos

Estes exames são destinados àidentificação do agente causai de umexantema e referem-se, sobretudo,a procedimentos que conduzem aodiagnóstico específico de uma doen-ça infecciosa.

A pesquisa direta de m/crorga-nismos e a cultura de materiais obti-dos dos mais diferentes locais, po-dem demonstrar a presença de ger-me causador da erupção cutânea. Aescolha do tipo de exame cultivado(sangue, liquor, urina, secreções pu-rulentas, etc.) dependerá das hipóte-ses diagnosticas levantadas a partirda anamnese e do exame físico.

A sorologia pode ser utilizada nodiagnóstico a partir de diversas doen-ças infecciosas, tais como enterovi-roses, mononucleose infecciosa, ru-béola, sarampo, hepatite viral, estrep-tococia, lues secundária e toxoplas-mose adquirida. A sorologia assumeparticular importância na avaliação dorecém-nascido com quadro exante-mático presumivelmente devido auma infecção congênita.

No quadro 5 são apresentados,de forma resumida, os principais as-pectos d i ferenc ia is das doençasexantemáticas mais comuns na faixaetária pediátrica. Não é objetivo destesumário substituir as abordagensmais detalhadas contidas nos livrosde texto. Pretende-se, apenas, ofere-cer um meio de consulta rápido quefacilite a sistematização do raciocíniodiagnóstico de um caso concreto.

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Algoritmo para o DiagnósticoClínico dos ExantemasMaculopapulares e Petequiais e/ouPurpúricos

As figuras 1, 2, 3 e 4 apresentamos algoritmos para o roteiro diagnós-tico dos exantemas maculopapula-res, papulovesiculares e petequiais e/ou purpúricos.

Mesmo com o risco de pecar pe-la esquematizaçáo excessiva, estes

algoritmos são apresentados com ointuito de direcionar o raciocinio clíni-co: traçam-se caminhos para o diag-nóstico diferencial dos diversos exan-temas, tendo como pontos de partidaa descrição do tipo das lesões e aidentificação de algumas caracterís-ticas distintivas fundamentáis.

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BIBLIOGRAFIA

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Aceito para publicação em 13 de julho de 1988.

Endereço para correspondênciaInstituto da CriançaHospital das ClínicasAv. Dr. Eneas de Carvalho Aguiar, 647SÃO PAULO - SP05403