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PUB "É um primeiro ano muito promissor, superou as minhas expectativas" > Págs. 24 a 27 • "Entramos neste novo mandato com confiança renovada pelos gondomarenses" • Presidente da Câmara de Gondomar faz balanço exclusivo do primeiro ano de mandato • Oposição e autarcas das Juntas de Freguesia também prestam contas aos leitores António Costa inaugurou Centro de Saúde de Baguim do Monte > Pág. 8 Clube Ornitológico de Gondomar cancela Ornishow > Pág. 16 Sociedade Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 13 - n.º 148 - outubro 2018 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira Preço 0,01€ Mensal Farmácia Castro - R . Dr. Francisco Sá Carneiro 1º Andar Drt. nº 653 4420-237 Gondomar | Tel. 962090334 - R . da Igr eja 60 , 4420 -164 S. Cosme | Tel 962090336 Mais Grávida - Pr aça Manuel Guedes, 17 | 4420 -193 Gondomar Clínica Dr. Castro Ferreira Tel. 224831069 A g o r a m a i s 3 p o s t o s d e c o l h e i t a e m G o n d o m a r PUB PUB Exclusivo Cultura Festival de Teatro de Rio Tinto já tem cartaz completo > Pág. 31

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"É um primeiro ano muito promissor, superou as minhas expectativas"

> Págs. 24 a 27• "Entramos neste novo mandato com confiança renovada pelos gondomarenses"• Presidente da Câmara de Gondomar faz balanço exclusivo do primeiro ano de mandato• Oposição e autarcas das Juntas de Freguesia também prestam contas aos leitores

António Costa inaugurou Centro de Saúde de Baguim do Monte> Pág. 8

Clube Ornitológico de Gondomar cancela Ornishow> Pág. 16

Sociedade

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Ano 13 - n.º 148 - outubro 2018 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos FerreiraPreço 0,01€Mensal

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Editorial

2

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

SociedadePáginas 6 a 29

DestaquePáginas 24 a 27

CulturaPáginas 30 a 32

PolíticaPáginas 33 a 37

DesportoPáginas 38 a 41

Empresas e NegóciosPágina 43

LazerPágina 44

OpiniãoPáginas 46 e 47

PRÓXIMA EDIÇÃO22 NOVEMBRO

Precisamos de vias urbanas em vez de ruelas tortuosasBISTURITodos os concelhos periféricos do Porto cresceram e desenvol-veram-se, uns mais que outros, por efeito direto ou indireto da grande cidade. Desde a revolu-ção democrática que a maioria acolheu muitas das indústrias que existiam dentro das próprias fronteiras do Porto, por força, so-bretudo, da mão de obra disponí-vel que existia nas periferias. A partir da década de oitenta, juntou-se a este fenómeno o cresci-mento imobiliário do grande anel, não só para acolher a população trabalhadora das fábricas, mas também por força do êxodo que se começou a sentir na cidade, so-bretudo dos casais mais jovens que não conseguiam encontrar habi-tação digna e confortável a preços acessíveis dentro do Porto. Nasceram assim os grandes dor-mitórios urbanos do já então de-signado Grande Porto. É certo que algumas cidades satélites cresce-ram mais rapidamente, e de forma razoavelmente harmoniosa. Foi o caso de Gaia e Matosinhos; mas já as outras três principais - Maia, Va-longo e Gondomar – mantiveram,

durante muitos anos, a sua estrutu-ra ruralista. De toda a maneira, e salvo nos núcleos centrais dos cinco con-celhos, todos eles são caracteri-zados pela convivência, mais ou menos desordenada, de manchas residenciais de elevada densidade populacional, manchas indus-triais mais ou menos dispersas, e manchas rurais de campos e matas sem estruturas produtivas definidas.É certo que as respetivas autarquias começaram, a partir de década de noventa, a dar alguns sinais de preocupação urbanística, abrindo vias estruturantes complementares à malha de autoestradas que foram construídas em todo este território. Mas quem sai fora das principais vias rodoviárias, e entra no labirin-to das freguesias que dão corpo a estes concelhos, rapidamente cons-tata um confrangedor desprezo pelos mais elementares princípios urbanísticos.Em boa verdade são milhares de ruelas tortuosas, travessas, veredas e caminhos que continuam a per-petuar uma matriz de arrabaldes

desconfortáveis, sem qualquer ló-gica urbanística ou de moderni-dade. Aqui surge uma urbanização mais ou menos aceitável, ali meia dúzia de moradias isoladas, além sumptuosas construções unifami-liares, mas quase sempre todas ro-deadas de humildes e antigas casas de lavoura, lugarejos de operários, casebres ou currais de animais. Tudo interligado por vias toscas, sem redes de saneamento, sem pas-seios, sem iluminação, sem dimen-são nem critério.O concelho de Gondomar é, neste cenário, um dos piores, mesmo no caso das maiores freguesias, algu-mas delas até elevadas à categoria de cidades, aliás com pequenos nichos urbanos bem conseguidos, como seja o caso da zona central de Rio Tinto. Mas sejamos lúcidos: enquanto não houver um grande plano munici-pal de alargamento, pavimentação, iluminação e dotação de infraes-truturas destas artérias tortuosas, continuaremos a ser um concelho disfuncional, assimétrico, ruralista, e, naturalmente desvalorizado, po-bre e pouco atrativo.

VIVACIDADE OUTUBRO 2018

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, SA.Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Caros leitores,Nada como haver uma eleição com posi-ções extremadas como a que vai ocorrer no Brasil, na segunda volta das eleições presidenciais, para se perceber que os extremos são perigosos e que se devem evitar.Perguntei aqui há uns anos atrás se o mundo está condenado a ter líderes pe-queninos e poucochinhos…. A verdade é que os protagonistas das eleições que tem havido pelo mundo são maus. Então se investigarmos um pouco os potenciais vice-presidentes do Brasil, conclui-se que são muito, muito maus. E, curiosamente, a probabilidade de um vice-presidente do Brasil vir a ser presidente é muito alta. Ou seja, podermos vir a ter uma extremista de esquerda ou de direita radical como presi-dente desse grandioso país que é o Brasil.Só se explica este estado de coisas por cau-sa da total insegurança que reina nas ruas daquele país e a total impunidade com que a corrupção ao mais alto nível tem ocorri-do. A perceção de segurança que existe na Europa, particularmente em Portugal, e

que consideramos um facto consumado é o que faz com que a Europa, em geral, seja um paraíso para viver, quando compara-da com a América do Sul ou até mesmo a América do Norte. Ou com África…É verdade que noutros países europeus se tem deteriorado a sensação de segurança dos cidadãos e isso explica o surgimento de outros extremistas. Também é verdade que aqueles que rapidamente apelidam alguns de extremistas o fazem sem co-nhecer a situação em concreto e o fazem apenas por terem sido induzidos a tal pela opinião generalizada. O caso do Brasil é sintomático. Um dos principais problemas do país é a ausência de valores morais e de ética. O preço atri-buído à vida humana é zero nas ruas das grandes cidades em que morrem todos os dias assassinadas por dez tostões centenas de pessoas. E é isto que na Europa a maior parte das pessoas tem dificuldades em compreender. Ganhe quem ganhar, esperamos que con-siga resolver este grande problema e fazer o Brasil grande. Outra vez.

FICHA TÉCNICA

Registo no ICS/ERC 124.920

Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-241A)

Diretor Adjunto: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)

Redação: Pedro Santos Ferreira

Tiago Santos Nogueira (CP-10184)

Departamento comercial: Tel.: 910 600 079

Paginação: Rita Lopes

Administração e Propriedade do título:

Vivacidade, Sociedade de Comunicação

Social, S.A.

Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-

778 Baguim do Monte

Administrador: José Ângelo da Costa Pinto

Estatuto editorial: www.public.vivacidade.org/

vivacidade

NIF: 507632923

Detentores com mais de 5% do capital social:

Lógica & Ética, Lda. e Augusto Miguel Silva Almeida

Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de

Oliveira, 197 4435-778 Fânzeres

Tel.: 919 275 934

Sede do Editor: Travessa do Veloso - 87

4200-518 Porto

Sede do Impressor: Arcozelo - Vila Nova de Gaia

Colaboradores: Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Buno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Ma-nuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Pau-lo Amado, Paulo Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: Unipress

Tiragem: 10 mil exemplares

Sítio: www.vivacidade.org

Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar

E-mail: [email protected]

Agenda: [email protected]

A Lipor e a Associação de Municípios do Parque das Serras do Porto assinaram, no dia 15 de outubro, um protocolo de coo-peração que visa o apoio à manutenção de áreas reflorestadas com espécies nativas e ao desenvolvimento de um programa es-truturado para geração de créditos de car-bono. O acontecimento serve de exemplo para outras instituições, empresas e cida-dãos. Alerte para o que está bem e denuncie o que

está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

Independentemente das circunstâncias em que ocorre, o cancelamento de um evento com 23 anos consecutivos repre-senta sempre um corte com o passado e uma perda para o associativismo gon-domarense. A suspensão do Ornishow, organizado pelo Clube Ornitológico de Gondomar, é um desses casos.

Foto PSFFoto D

R

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VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Breves

Pista Mágica celebrou 10.º aniversárioA Pista Mágica - Escola de Voluntariado organi-zou um jantar de angariação de fundos a 18 de outubro, na Casa do Ribeirinho em Matosinhos. A iniciativa serviu ainda para assinalar o 10.º ani-versário da coletividade sediada em Rio Tinto.

Frei Vítor Arantes no Clube GondomarenseO Frei Vítor Arantes, da Fraternidade dos Capu-chinhos de Gondomar, é o próximo convidado das conferências do Clube Gondomarense. A iniciativa está agendada para 26 de outubro, pelas 21h30, na sede da coletividade. A entrada é livre.

Fânzeres e São Pedro da Cova assinalam Dia Mundial da MúsicaNo dia 1 de outubro, a União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova assinalou, como vem sendo habitual, o Dia Mundial da Música. Em São Pedro da Cova, a Banda Musical da fre-guesia promoveu um ensaio aberto à comuni-dade e em Fânzeres, no Largo Júlio Dinis, atuou o Movimento Sénior Saúde e Bem-Estar.

Vivacidade alcança 9000 "gostos" no FacebookO jornal Vivacidade alcançou, no início deste mês, a marca dos 9000 "gostos" no Facebook. A pági-na, reiniciada em 2016, alcança assim uma nova marca no caminho para os 10 mil seguidores. No Instagram, o jornal Vivacidade conta com mais de 220 seguidores.

Medieval despede-se no Centro Cultural de Rio TintoA exposição do concurso de fotografia da 9ª Medieval de Rio Tinto vai estar patente no Cen-tro Cultural de Rio Tinto até 9 de novembro. No local, é possível ver os trabalhos deste ano, divididos pelas principais categorias a concurso.

D. João Castro e Moura homenageado na Biblioteca MunicipalA vida e obra de D. João de França Castro e Moura, missionário vicentino, parlamentar do reino e bispo de Pequim e do Porto, que nasceu a 19 de março de 1804, em Gondomar (São Cosme), e faleceu a 16 de outubro de 1868, no Porto. A conferência realizada no dia 16 de outubro em sua homenagem foi presidida por Manuel Linda, bispo do Porto.

"À Descoberta de Gondomar" em São Pedro da CovaA iniciativa "À Descoberta de Gon-domar" percorreu, no dia 21 de ou-tubro, os principais caminhos da freguesia mineira, em São Pedro da Cova. Das minas até ao rio, cente-nas de participantes aderiram à úl-tima edição deste ano. No próximo ano, a iniciativa deverá repetir-se.

Foto DR

A Junta de Freguesia de Baguim do Monte assinalou, no dia 4 de outubro, o 33.º ani-versário da freguesia, no auditório da au-tarquia. Na iniciativa, foram entregues a chaves da Casa da Cultura e medalhas de mérito a título póstumo aos baguinenses Daniel Cunha e José Monteiro.

Junta de Baguim assinalou 33.º aniversário

Foto TSN"Onde houver luz" inaugura a 27 de outubro

A obra da pintora Cristina Valadas vai estar em exposição, a partir do dia 27 de outubro, na Casa Branca de Gramido. A pintora é uma das mais conhecidas da região Norte e pela primei-ra vez irá expor em Gondomar. A curadoria da mostra estará a cargo de Agostinho Santos.

"Evoluir" garante certificação de Treinadores de Futebol Grau IA "Evoluir", empresa de formação e consultoria sediada em Rio Tinto, está a organizar um curso de treinador de futebol - grau I. O IPDJ emite uma cédula profissional de treinador de futebol aos for-mandos. As inscrições estão abertas.

Trilhos do Sousa teve 2ª ediçãoNo dia 30 de setembro, o Centro Paroquial São João da Foz do Sou-sa realizou a 2ª edição dos Trilhos do Sousa. A iniciativa desafiou os participantes a desfrutar de paisa-gens únicas ao longo das margens do Rio Sousa, apreciar moinhos de outrora e conviver em franca amizade.

Foto Bruno Oliveira

Gondomar vê aprovada candidatura ao Fundo AmbientalO Município de Gondomar viu aprovada a sua candidatura ao Fundo Ambiental 2018. O proje-to "Promover o Uso Eficiente da Água", que tem como lema "Torneira fechada, água poupada", visa um conjunto de sensibilizações ambientais junto das escolas, Juntas de Freguesia, conjuntos habita-cionais e diferentes setores económicos locais.

4

Fernando Rocha atua no Centro Social e Cultural de ValbomO humorista Fernando Rocha vai atuar, no dia 16 de novembro, no Centro Social e Cultural de Valbom. O espetáculo solidário visa angariar fundos para a aquisição de equipa-mentos para a Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntários da freguesia. A iniciativa começa às 21h30.

Foto DR

Clube de Patinagem de Baguim comemora 20.º aniversárioNo dia 27 de outubro, o Clube de Patinagem de Baguim do Monte vai assinalar o 20.º aniversário, no Pavilhão Municipal de Fânzeres. O público terá oportunidade de assistir a performances de grupo e individuais, com atletas e convidados. A entrada é livre.

Município inaugurou Praceta Centro Republicano e Democrático de FânzeresNo dia 5 de outubro, a Câmara Municipal de Gondomar inaugurou a Praceta Centro Republicano e Democrático de Fânzeres (CRDF), junto ao Largo da Igreja, local onde durante anos esteve instalada a sede daquela associação. A iniciativa realizou-se no 110.º aniversário da coletividade fanze-rense.

Foto DR

Roberto Carlos regressa a Gondomar em maioO músico Roberto Carlos está de volta a Gondomar. No dia 25 de maio do próximo ano, o Pavilhão Multiusos volta a ser palco de um concerto único do veterano artista brasileiro. Na nota enviada à imprensa, a produtora afirma que esta poderá ser a última tournée europeia do rei da música brasileira.

Foto DR

Lipor vai festejar o HalloweenA Lipor vai assinalar o Halloween em simultâ-

neo com o encerramento do Parque Aventura na

época 2018. A iniciativa vai realizar-se no dia 31

de outubro, no Trilho Ecológico da Lipor. Será

encenada uma noite de terror, entre as 21h e as

23h. A entrada é livre.

Gonçalo Coutinho sagra-se bicampeão do Rotax Max Challenge Portugal

O piloto gondomarense Gonçalo Coutinho sa-grou-se bicampeão nacional do Rotax Max Chal-lenge, graças a uma nova vitória na quinta e última prova da competição, em Viana do Castelo. O jo-vem piloto vai agora defender as cores de Portugal no Mundial que será disputado no Brasil.

EDP Distribuição instala três mil luminárias LED em GondomarNo âmbito do plano anual de investimento em Iluminação Pública, a EDP Distribuição está prestes a concluir a instalação de 3060 luminá-rias LED em diversas freguesias do concelho de Gondomar, um investimento que ascende aos 596 mil euros. A campanha está a ser planeada em articulação com a Câmara Municipal.

Água solidária angaria verbas para Unidade de Cuidados ContinuadosA Delegação de Gondomar/Valongo da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP) lançou a "Água Solidária CVP". A primeira distribuição pública da marca realizou-se durante o incêndio de Monchique, mas a água destina-se, em primeira instância, a angariar verbas para a construção da Unidade de Cuidados Continuados Integrados que irá nascer nesta delegação, em Baguim do Monte.

Multiusos recebe tour europeia "Legends Day's"O Multiusos de Gondomar vai ser palco de dois espetáculos internacionais que se vão realizar nos dias 9 e 10 de novembro em conceito de ho-menagem/tributo às bandas Queen e ABBA. Os bilhetes estão à venda.

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VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

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Alexandra Ramalho:“Gondomar reúne um conjunto de potencialidades para atrair investimento não só de possíveis ‘players’ eólicos mas também de outras tecnologias”Da Lomba para toda a Euro-pa, Alexandra Ramalho tem apenas 24 anos e uma ambi-ção desmedida por desafios profissionais. Já esteve na Ale-manha, agora mora na capital espanhola. Alguém ousa adivi-nhar o próximo destino da en-genheira mecânica?!

Como foi o teu percurso profissional até chega-res a engenheira mecânica na EDP Renováveis, em Madrid?A minha primeira experiência profissional foi como estagiária na Nestlé, na Alemanha, du-rante seis meses. A Nestlé é uma empresa líder mundial na indústria alimentar e essa minha passagem será uma experiência que recordarei para sempre como parte fundamental e inte-grante do meu percurso profissional e, também, pessoal. O facto de ter sido uma experiência internacional acarreta, por si só, um conjunto de fatores que a enriquecem para além do fac-to de, à data, ainda como estudante, ter como principal objetivo conhecer o mundo industrial que existe para além da sala de aula e fortalecer a ponte entre a realidade profissional e os co-nhecimentos que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto me permitiu adquirir como estudante. Na fase final do meu mestrado surgiu a oportunidade de integrar um progra-ma que me permitia uma rotatividade por di-ferentes áreas da EDP durante dois anos e, no final, a possibilidade de integrar os quadros da empresa. Durante esses dois anos estive em pro-jetos nas distintas áreas da EDP, entre as quais, na EDP Renováveis, em Madrid, que acabou por ser a área que me acolheu definitivamente.

O que te cativou a trabalhar na área das ener-gias renováveis?O mestrado integrado em engenharia mecânica consiste numa formação bastante eclética em que uma das áreas abordadas é precisamente a

área da energia. As disciplinas de energia sempre me suscitaram especial interesse pela importân-cia que este mercado representa na nossa vida. Recordo uma aula de mecânica de fluídos em que pela primeira vez ouvi uma explicação sobre o funcionamento de uma turbina eólica, nessa altura estava longe de imaginar que iria trabalhar nessa mesma área. À medida que fui conhecendo melhor esta área de negócio e tendo mais cons-ciência da necessidade urgente de criar um fu-turo mais sustentável, interessei-me mais do que nunca pelo mundo das renováveis e quis ser parte desse desafio.

E qual será o papel das mesmas no futuro? Ao longo de toda a era moderna da história, os combustíveis fósseis como o carvão, o petróleo e o gás natural tornaram-se os maiores aliados do Homem, contribuindo e impulsionando um acentuado desenvolvimento civilizacional. No entanto, a vulnerabilidade e finitude das fontes de energia não renováveis tornaram-se mais evidentes com a crescente demanda energética como resposta às necessidades do homem. Hoje, a sociedade é mais consciente da necessidade da descarbonização como garantia de um futuro sustentável e a prova disso é o crescente investi-mento em energias renováveis pelos países mais desenvolvidos que apresentam crescimentos de ano para ano em potência instalada. Os governos dos principais países já reforçaram a importância do investimento em inovação e a prova disso é o maior parque eólico offshore flutuante que o nosso país terá brevemente em produção após o sucesso do projeto piloto, sendo também este um projeto da EDP Renováveis.

Quais as principais diferenças a nível de pes-soas, cidades e ritmos de trabalho entre Portu-gal e Espanha? Em geral, os espanhóis são pessoas bastante aco-lhedoras e também muito sociáveis. Madrid é uma cidade com imensa vida, com uma vasta oferta de atividades para todos os gostos e expec-tativas, culturalmente muito rica e também muito procurada por jovens internacionais que, como eu, escolhem cá viver e trabalhar. Espanha, como país irmão de Portugal, não lhe notará muitas diferenças no que toca ao ritmo de trabalho, que considero semelhantes.

Queres falar-nos dos planos futuros para a tua carreira profissional? Diria que o meu plano futuro mais imediato é aproveitar a fase da minha vida profissional em que me encontro, aprender ao máximo com to-dos os estímulos que me chegam diariamente e formar-me como boa profissional de forma a po-der aportar cada vez mais valor ao meu mercado de atuação.

Continuas atenta ao que se vai passando no nosso país? Sim, sempre. Quer seja pela Internet ou pela mi-nha família.

E no nosso concelho em particular? Também, sendo que visito a minha freguesia (Lomba) sempre que me é possível. Apesar de a minha vida se estar a desenvolver fora por diver-sas circunstâncias, é a esse pequeno recanto ba-nhado pelo Douro o único lugar ao qual consigo chamar casa.

Quais as medidas que um concelho como Gondomar deverá tomar para fazer parte do futuro das energias renováveis a curto prazo?Gondomar reúne um conjunto de potencialida-des para atrair investimento não só de possíveis

‘players’ eólicos mas também de outras tecno-logias. Pela exposição solar que apresenta, pelas áreas montanhosas com bom fluxo de vento e pela sua proximidade ao Porto, que cada vez mais constitui uma porta de entrada no nosso país pelo seu crescente protagonismo. É importante haver um bom aproveitamento estratégico de todas estas potencialidades por parte das entidades res-ponsáveis locais, distritais e nacionais.

Ponderas regressar a Portugal em definitivo?Entre outros fatores, gosto de avaliar o que faz sentido em cada momento e circunstância do meu percurso. Ter a oportunidade de estar onde quero estar, onde me sinto desafiada pessoal e profissionalmente é algo que valorizo muito nesta fase da minha vida. Sendo que, neste momento, é a trabalhar na EDP Renováveis, em Madrid. ■

“Ter a oportunidade de estar onde quero estar, onde me sinto desafiada pessoal e profissionalmente,é algo que valorizo muito nesta fase da minha vida”

> Alexandra Ramalho destacou a importância das energias renováveis

> A engenheira mecânica na Gran Vía, em Madrid

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8 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

Marta Temido:“É necessário avançar com o concurso para a ala pediátrica no Hospital São João”

Quanto à questão do lançamento do concurso para a nova ala pediátrica no Hospital São João, Marta Temido falou sobre empenho. “Estamos todos empenhados em conseguir responder o mais depressa possível às necessidades do São João e às necessidades, concretamente, das cri-anças e dos pais”, garantiu a ministra. Marta Temido referiu que “o centro hospitalar está com as equipas técnicas a analisar o projeto que já era de alguns anos, sendo que muito recentemente o conselho de administração decidiu optar por uma solução que permitiria rever o projeto e imprimir celeridade”. Sendo assim, “é necessário avançar com o concurso para a obra”, disse a ministra.Há cerca de dez anos que o hospital tem um projeto para construir uma nova ala pediátri-ca. Contudo, os serviços têm sido prestados em contentores e ainda não existe uma data concreta para o arranque desse projeto. “Não, não tenho data para esse concurso porque não avançarei com datas que não tenho a certeza de poder cumprir e que não estão nas estritas mãos do Ministério da Saúde. Estão nas mãos de um conjunto de profissionais que estão empenhados em responder o mel-hor e mais depressa possível às necessidades de longa data do Hospital São João", apontou Marta Temido.

Novo centro de saúde chega (finalmente) a Baguim do MonteEsta quarta-feira, quando o re-lógio assinalara as 11 horas, An-tónio Costa, primeiro-ministro português, compareceu em Gon-domar para que a cerimónia de inauguração do centro de saúde de Baguim do Monte tivesse iní-cio. À sua espera estavam a nova ministra da Saúde, Marta Temi-do, juntamente com o executivo camarário e de freguesia do con-celho gondomarense.

24 de outubro de 2018. Um dia para a eter-nidade para todos os baguinenses. Uma data que assinala a inauguração do mais recente centro de saúde em Gondomar. Centenas de pessoas dirigiram-se, assim, a Baguim do Monte para verem de perto a obra que reflete “o concretizar de um sonho com mais de 15 anos”, destacou Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que agra-deceu a presença da nova ministra da Saúde, fazendo alusão ao facto de a sua primeira vez numa inauguração ser em Gondomar. “A partir de hoje, serão 18 mil utentes que pode-rão usufruir deste espaço, com um conjunto de profissionais que têm muita vontade de trabalhar. Esta é a prova de que o trabalho conjunto entre o governo e as autarquias dá

frutos”, afirmou Marco Martins, que, numa última intervenção, agradeceu ao governo pela forma como apoiou Gondomar. Marta Temido, nova ministra da Saúde, tam-bém falou aos gondomarenses e realçou a importância de “perseguir o objetivo de ga-rantir que todos os portugueses tenham um médico de família”. Nesse sentido, “precisa-mos de um modelo sustentado de unidade de saúde familiar, tal como este construído aqui em Baguim do Monte”, reiterou a ministra. António Costa discursou a todos os presen-tes em último lugar, tal como manda a tra-dição. “No próximo ano iremos celebrar 40 anos do serviço nacional de saúde e ao longo deste anos o país fez uma enorme caminhada na melhoria dos cuidados de saúde prestados à população”, começou por dizer o primeiro--ministro português. Contudo, não vivemos no paraíso e, por isso, “não vivemos num país sem problemas para resolver. Aquilo que te-mos que fazer no futuro é continuar a traba-lhar todos os dias, com qualidade e mais pró-ximos das pessoas”, explicou António Costa.“São necessários investimentos em instala-ções, equipamentos e pessoal. Sendo que a vertente pessoal é a chave, uma vez que não basta o edifício e haver doentes. Aquilo que transforma este edifício num local de presta-ção de cuidados de saúde é o facto de termos aqui médicos, enfermeiros e um conjunto de profissionais que são prestadores de cuidados de saúde. No total, temos mais de 8800 pro-fissionais no serviço nacional de saúde”, afir-mou o primeiro-ministro, consciente de que “quanto melhor for o trabalho que fizermos, menos são os problemas que irão surgir no

futuro”. “Mudamos de ministro, mas não mu-damos de programa. Vamos, por isso, conti-nuar com a mesma determinação”, concluiu António Costa.Estivemos, também, à conversa com Fran-cisco Laranjeira, presidente da Junta de Fre-guesia de Baguim do Monte, que demonstrou orgulho e contentamento. “Ter este centro de saúde era um desejo de todos os presidentes que passaram por aqui. Trata-se de um proje-to fundamental para esta freguesia e a popu-lação de Baguim tem que estar feliz, pois tem um centro de saúde de alta qualidade”, co-meçou por dizer Francisco Laranjeira. “Com este centro de saúde iremos aliviar os centros de Rio Tinto e de São Cosme, havendo, desta forma, mais um foco de prestação de cuida-dos de saúde no nosso concelho”, explicou o presidente. O novo centro de saúde estará aberto das 8h às 20h e, consoante as necessi-dades, “o horário poderá ser alargado”. Carlos Nunes, diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde de Gondomar, realçou a carteira de serviços prestados pelo novo cen-tro de saúde. “É uma unidade de cuidados de saúde primários, são exemplos a saúde ma-terna, saúde infantil, planeamento familiar, vigilância de diabetes, tensão arterial, entre outros”, esclareceu o diretor. ■

> António Costa mostrou-se orgulhoso pela caminhada do Serviço Nacional de Saúde > 24 de outubro de 2018, uma data marcante para Baguim do Monte

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10 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Gondomarenses lá fora

POSTO DE VIGIA

Manuel TeixeiraProfessor universitárioe investigador científico

O Orçamento do Estado, remodelação e eleições1 – A proposta do Orçamento do Estado para 2019, que no passado dia 15 de outubro deu entrada na Assembleia da Re-pública, foi aprovada por um Conselho de Ministros que já não terá os mesmos governantes a debatê-la e explicá-la em sede de especialidade, nas comissões parlamentares. Pelo ca-minho, António Costa despediu quatro ministros, nomeou três novos e cinco secretários de Estado, concretizando assim a maior remodelação governamental desde que tomou posse.

O primeiro ministro aproveitou o inevitável pedido de de-missão do ministro da Defesa Nacional (caído em desgraça no escândalo de Tancos), para dispensar também o ministro da Economia, o ministro da Saúde, e o ministro da Cultura. Todos desde há muito fortemente contestados nas respetivas pastas. Escapou o ministro da Educação, que continua debai-xo de fogo, mas que António Costa não quis desautorizar no braço de ferro que mantém com os professores.

2 – Tudo isto acontece a um ano das eleições legislativas. E é claro que há entre os três factos óbvias conexões. O Orça-mento do Estado é o mais generoso dos últimos 10 anos, e serve que nem uma luva aos objetivos políticos do Partido Socialista. No ano que se avizinha haverá três eleições: as eu-ropeias, em maio; as regionais da Madeira, no fim do verão; e as legislativas, em outubro próximo. Se as duas primeiras têm uma importância relativa, as legislativas são vitais para António Costa se legitimar perante os portugueses.

A remodelação governamental é, neste contexto, um instru-mento vital para que o último ano da atual legislatura seja cumprido com o mínimo de pedregulhos ao longo do percur-so. E com um orçamento que é um bodo aos eleitores menos prevenidos, estão criadas as condições, na gíria socialista, para a caminhada eleitoral decorrer sobre um tapete rosa. Ou seja, de agora em diante o país vai assistir a uma gigantes-ca campanha de propaganda governamental durante um ano inteiro, com o único objetivo do PS conseguir uma maioria absoluta…

3 – É claro que a vida política não é assim tão linear. Não raras vezes a história tem-nos demonstrado que nem sempre o que se deseja e profetiza acaba por se concretizar. Quantas vezes vitórias antecipadas se tornam verdadeiros pesadelos eleitorais, só porque, quando menos se espera, algo acontece que vira as contas do avesso, convertendo em tormenta o que parecia ser uma festa anunciada. Mas não há dúvida que An-tónio Costa tudo está a fazer para atingir aqueles objetivos.

Urge perguntar: mas a maioria absoluta que o PS tanto deseja estará mesmo ao seu alcance? Pela lógica da atual composição parlamentar será quase impossível. As democracias vivem hoje numa atmosfera de fragmentação dos blocos partidá-rios, com todos os exemplos externos a demonstrar um cres-cente espartilho de votos entre as diferentes forças. Por isso, só mesmo com uma derrocada dos comunistas e bloquistas é que o PS poderia atingir aquele objetivo. Não é crível nem desejável…

Universidades seniores: ano letivo 2018/2019 já começouA Universidade Sénior de Gondo-mar e a Universidade Sénior de Rio Tinto iniciaram, este mês, um novo ano letivo. Em ambas as ins-tituições, há novos alunos, profes-sores e disciplinas para conhecer.

A Universidade Sénior de Gondomar (USG) ini-ciou, no dia 15 de outubro, um novo ano letivo. O ponto de partido para 2018/2019 foi dado numa reunião de abertura da instituição aos alunos e marcou também o início da Semana Académica. A iniciativa pretendeu assinalar o arranque do novo ano letivo com um conjunto de iniciativas para os cerca de 400 alunos da USG. O ponto alto foi a assinatura e renovação do protocolo esta-belecido entre a USG e a Câmara Municipal de Gondomar, que manteve um apoio semelhante ao do ano letivo anterior. A USG conta, atualmente, com 55 professores e o mesmo número de disciplinas, divididas pelos polos de Gondomar (São Cosme) e Valbom.Por sua vez, a Universidade Sénior de Rio Tinto

(USRT) também assinalou a chegada do novo ano letivo com uma série de atividades, pautadas pela ce-rimónia oficial de abertura, no Centro Cultural de Rio Tinto. Este ano realizou-se ainda uma palestra mediada por Alcino Branco, sobre o tema "Papel das Universida-des Seniores no envelhecimento ativo" e o 1.º Baile de Abertura de Ano Letivo.A USRT contabiliza 400 alunos inscritos. ■

Gondomar aposta na criação de novas zonas empresariaisA Câmara de Gondomar vai criar três novas zonas empresariais no concelho, que irá depois dispo-nibilizar ao mercado privado. A medida deverá corresponder à criação de mais de 6000 postos de trabalho.

O Município de Gondomar está a desenvolver três novas áreas empresariais em Medas, junto ao nó da autoestrada, em São Cosme, junto ao Gondomar Gold Park e ao centro de saúde, e em São Pedro da Cova, onde foi demolido recente-mente um bairro prefabricado.

Marco Martins, edil gondomarense, considerou a medida como prioritária para a fixação de emprego e economia, mas explicou que a autarquia não tem capacidade para liderar o processo a nível financei-ro. "Queremos preparar esses três terrenos para dar resposta ao interesse de vários empresários em fixa-rem-se nestas zonas. Contudo, vamos procurar dis-ponibilizar estas áreas empresariais ao estilo 'chave na mão', para que só falte aos investidores partir para o terreno", disse Marco Martins. "A Câmara de Gondomar, dada a sua situação fi-nanceira, não pode ser parceira, mas vai fazer os projetos e vai colocá-los à disposição do mercado privado. Nessas três áreas empresariais calculamos que possam vir a ser criados mais de 6000 postos de trabalho", conclui Marco Martins. ■

Movimento Sénior também retomou atividades

Em Fânzeres e São Pedro da Cova, o Mov-

imento Sénior também arrancou o novo

ano letivo 2018/2019, com nove discipli-

nas. Até ao fim deste mês, é possível reali-

zar inscrição, gratuitamente, nas secretar-

ias da Junta de Freguesia de Fânzeres e São

Pedro da Cova.

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TRABALHAMOS PARA GARANTIR QUALIDADE.

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12 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

Centro Comunitário "Espaço de Crescer" produziu filme intitulado "O Tesouro Perdido"Quinze crianças do Centro Co-munitário "Espaço de Crescer" foram atores por um dia e rea-lizaram um filme, intitulado "O Tesouro Perdido", inspirado na história de um videojogo. A longa-metragem estrou no dia 20 de outubro, no Auditório Municipal de Gondomar.

"Quando o tesouro mais famoso do mundo volta a ser procurado, Nathan Drake parte numa busca pelo tesouro a fim de salvar a vida do seu irmão. Uma busca que se torna uma corrida contra o tempo e contra um grupo de mercenários". Esta é a premissa do filme "O Tesouro Per-dido", realizado pelo Centro Comunitário "Espaço de Crescer", instalada na Urbani-zação Dr. Durão Barroso, em São Pedro da Cova, uma das valências da Associação "Vai Avante". No total, participaram 15 das 30 crianças que ali passam os seus tempos livres.

A proposta foi sugerida por Cosme Olivei-ra, técnico do "Espaço de Crescer", e ganhou dimensão no âmbito da candidatura ao Pro-grama Geração Z, promovido pelo Instituto Portugues do Desporto e Juventude. "A ideia inicial foi realizar um musical, mas tínhamos pouco tempo para acabar o fil-me e preferimos realizar um filme de ação, estilo Indiana Jones, tendo como base o videojogo 'Uncharted 4'", explica o mentor do projeto. Escolhido o guião, dividiram-se as perso-nagens e deu-se início à rodagem do filme, no mês de agosto, primeiro no Centro Co-munitário e depois no exterior, com passa-gens pelo Cavalete do Poço de S. Vicente e complexo desportivo de São Pedro da Cova, o passadiço de Gramido, entre ou-tros locais emblemáticos de Gondomar. A edição final foi concluída no mês passado. "O nosso objetivo foi provar que consegui-mos fazer este filme, tal como os adultos conseguem. O nosso empenho e o traba-lho do grupo foi muito importante para o resultado final e também tivemos um bom realizador [Cosme Oliveira]", afirma Bru-na Carvalho, 10 anos.Para Luna Alves, 11 anos, "a experiência foi importante para o futuro" e "motivou to-

dos para alcançar o mesmo objetivo". Por sua vez, Patrícia Santos, técnica do "Vai Avante", reconhece o "trabalho meritório" das crianças do Centro Comunitário "Es-paço de Crescer". "Foi uma ideia de grande valor porque estimulou as competências destes meninos, trouxe-lhes novas capa-cidades e melhorou a coesão deste grupo.

Acredito que no futuro eles vão tirar pro-veito desta iniciativa diferenciadora e iné-dita", refere, em entrevista ao nosso jornal. "O Tesouro Perdido", com a duração de 60 minutos, estreou no dia 20 de outubro, no Auditório Municipal de Gondomar. O es-paço ficou lotado por familiares e amigos dos jovens atores. ■

Foto DR

Associação Dignidade e Futuro de Gondomar precisa de 2,5 milhões de euros para construir lar de idososFundada em 2010, a Asso-ciação Dignidade e Futuro de Gondomar, Instituição Parti-cular de Solidariedade Social (IPSS), quer construir um lar junto à Quinta da Bouça-Cova, em Gondomar (São Cosme). Para o efeito, são necessários 2,5 milhões de euros.

É uma das mais jovens coletividades do concelho de Gondomar, mas nem por isso tem receio de sonhar com a construção de um lar de idosos com capacidade para 60 utentes. O projeto já tem terreno atribuído e vai ficar situado entre a Quinta da Bouça--Cova, propriedade da Ordem dos Capu-chinhos, e o Colégio Paulo VI. "Neste projeto contamos com um impor-tante apoio da Ordem dos Capuchinhos, que se prontificou a disponibilizar parte de um terreno da Quinta da Bouça-Cova com cerca de 4000 metros quadrados", afirma Amélia Ribeiro, presidente da direção da

Associação Dignidade e Futuro de Gondo-mar (ADFG). A escritura foi assinada a 5 de dezembro de 2013 e estava em vigor um prazo de cinco anos para iniciar a construção. Contudo, graças à demora burocrática, a Ordem dos Capuchinhos e a coletividade decidiram prolongar o prazo de forma a garantir a continuidade do projeto. "O equipamento vai chamar-se Lar São Francisco de Assis em homenagem ao apoio dado pela Ordem dos Capuchinhos, que nos apoiou desde a primeira hora. Vai ser um espaço privilegiado, numa zona central do concelho, próximo de um local de culto. Queremos ter 60 utentes em regi-me de residência permanente, apoio domi-ciliário, centro de dia e apoio permanente ao domicílio", acrescenta a responsável pela coletividade. O projeto necessita, contudo, de angariar uma verba próxima dos 2,5 milhões de euros. Nesse sentido, a ADFG tem promo-vido diversas iniciativas e campanhas de angariação de fundos, além de recorrer ao mecenato. Todas os apoios são bem-vindos para esta causa."Temos recebido o apoio da comunidade e da Câmara Municipal de Gondomar, entre

outras ajudas. Também estamos confiantes que no próximo ano possa abrir uma linha de financiamento comunitário que sirva a nossa causa. No fim, acredito que vamos reunir todos os recursos necessários para edificar este sonho", diz Amélia Ribeiro ao nosso jornal. Outro dos objetivos da atual direção pas-sa pela cedência de um espaço do Merca-

do Municipal de São Cosme à associação, que ficou sem sede no ano passado. "Estou confiante que o Município vai ajudar-nos nesse processo", conclui a dirigente asso-ciativa.A ADFG conta com 300 sócios. Os interes-sados em associar-se a esta causa podem contactar a coletividade através do site ofi-cial ou do Facebook. ■

Foto DR

> Amélia Ribeiro, presidente da direção da coletividade

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14 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

Viva Prevenido

Catarina GonçalvesOptometrista da Opticália

O uso de lentes de contacto tem sido cada vez mais usual e procura-do pela população mundial e de todas as idades. Esta tendência deve--se principalmente à necessidade de correção de erros refrativos como a miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia e, principalmente, em pessoas que pretendem diminuir a dependência do uso de óculos. No entanto, esta não é a única razão pela qual as lentes de contacto têm conquistado cada vez mais o mercado e apoiantes na sua utilização. A questão estética acaba, também, por ser uma das grandes razões pela qual a população mostra interesse na utilização de lentes de contacto.As lentes de contacto coloridas são uma das opções para diferentes ca-sos. Estas podem ser utilizadas em casos patológicos, como por exem-plo, em olhos com rasgos e/ou deformações na pupila, e também, como já referido, por questões estéticas no sentido de alterar a cor dos olhos.Este tipo de lentes de contacto tem uma parte colorida que coincide com a parte colorida do nosso olho e uma parte central – não colorida – pela qual a visão é possível. Tal como as lentes de contacto normais, sem co-loração, estas são maleáveis e ajustáveis ao nosso olho permitindo um conforto duradouro. Existem duas formas de substituição destas lentes:- Diárias: usam-se apenas durante um dia sendo descartáveis após a sua utilização;- Mensais: têm um tempo de duração de oito utilizações após a abertura, sendo que a sua limpeza é igual às outras lentes, ou seja, solução única para desinfeção e conservação das mesmas.As principais razões para o uso deste tipo de lente são duas: estética e terapêutica.Quanto à primeira razão podemos encontrar várias marcas e cores, sen-do as mais usadas as lentes azuis, verdes, cinzentas e cor de mel. Quanto à parte estética/cosmética as pessoas procuram este tipo de lentes para mudar a cor habitual dos seus olhos e para disfarce em festas temáticas, como o carnaval ou dia das bruxas. O que muitos não sabem é que exis-tem lentes de contacto coloridas com graduação, ou seja, para além da questão de mudar a cor dos olhos podemos usufruir de ver bem com elas igualmente.Quanto à segunda razão existem vários motivos para a utilização tera-pêutica destas lentes. Um dos mais experimentados é devido a defor-mações na pupila como rasgos e furos que fazem com que não haja boa visão, em muitos dos casos as pessoas veem duas imagens. Nestes casos uma lente colorida irá uniformizar a pupila e melhorar a visão. Pupilas de tamanhos diferentes podem ser uniformizadas com o uso deste tipo de lentes. Olhos baços ou opacidades da córnea é outro dos motivos pe-los quais as pessoas aderem a este tipo de lentes de forma disfarçar esse embaciamento, assim como em casos de heterocromia (a mesma pes-soa com cores de diferentes de olhos, por exemplo olho castanho e olho azul) de forma a igualar a cor de ambos os olhos. Em pessoas com muita sensibilidade à luz – fotofobia – o uso destas lentes permite atenuar esse desconforto melhorando a qualidade de visão.Em suma, a utilização deste tipo de lentes de contacto pode ser uma mais valia para muitos casos, assim como pode prejudicar caso o seu uso não seja adequado e cuidado, como em qualquer lente de contacto. A sua procura deve ser sempre consciente e com a ajuda de um profis-sional de visão em óticas certificadas.

Lentes de contacto coloridas: uma questão meramente estética ou não?

Gondomar comemora Dia Municipal da Igualdade

O Dia Municipal para a Igualdade está a ser come-morado em Gondomar, graças à colaboração esta-belecida entre a Câmara Municipal, a Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade e a ANIMAR. "Igualdade é Desenvolvimento" dá o mote para as comemorações deste ano.Este dia é assinalado a nível nacional, ao longo de toda a semana, através da realização de várias ini-ciativas com o objetivo de sensibilizar a população para as temáticas da igualdade de oportunidades e da não discriminação, em razão do género, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade, ou orientação sexual, em todos os domínios, económico, social, cultural e familiar.Nesse sentido, o Município de Gondomar assina-

lou, no dia 24 de outubro, a efeméride com uma ação de sensibilização dos munícipes e colabora-dores do Município, com a distribuição de um laço branco por todos. Além desta iniciativa, de 24 a 31 de outubro, é tam-bém possível visitar as exposições "O lobo queria mudar de cor", dos alunos do pré-escolar do con-celho, e "De outra cor", realizada pelos alunos do 1.º ciclo do ensino escolar. ■

O Município de Gondomar está a assinalar o Dia Municipal para a Igualdade, com o apoio da Secre-taria de Estado para a Cidadania e Igualdade e da ANIMAR. O mote desta edição é "Igualdade é Desen-volvimento".

Semana Bíblica de Gondomar tem início a 5 de novembro

"Jovens, Bíblia e Fé" são as palavras de ordem para a próxima edição da Semana Bíblica de Gondomar, que terá início no dia 5 e irá prolongar-se até ao dia 10 de novembro.A sessão inaugural será centrada no tema "Inter-rogações dos jovens perante a fé" e vai realizar-se em formato mesa redonda com os convidados Pa-dre Avelino Jorge, Isabel Azevedo Oliveira, Paulo Duarte e Ana Reis, num debate aberto à participa-ção da comunidade. Ao nosso jornal, o Frei Vitor Arantes, da Ordem dos Capuchinhos de Gondomar, destaca os "cinco dias consecutivos de conferências dedicadas à Bí-blia e aos jovens". "Anualmente, temos esta preocupação de levar a Bíblia ao povo através destas Semanas Bíblicas. Esta iniciativa começou na Ordem dos Capuchi-nhos de Fátima, onde já atingiu as 40 edições. Em

Gondomar estamos a chegar às 20 edições concre-tizadas", explica o frade capuchinho. A programação é composta por diferentes temas e convidados, todos os dias, na Capela dos Capu-chinhos, em Gondomar (São Cosme). A entrada é livre.Recorde-se que pela Semana Bíblica de Gondomar já passou, entre outras personalidades, o atual Pre-sidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. ■

A Ordem dos Capuchinhos está a preparar a 19ª edição da Semana Bíblica de Gondomar, iniciativa que assenta no aprofundamento do estudo da Bíblia. A atividade come-ça a 5 de novembro.

Foto DR

Foto Arquivo Vivacidade

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15VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

Procissão juntou milhares de pessoas na despedida do Rosário Terminou mais de um mês de festa em Gondomar. As Festas do Concelho encerraram no dia 14 de outubro, após uma afluência em massa à procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário e dos padroeiros São Cosme e São Damião. Pelo meio houve concertos, dança, teatro, conferências e outros momentos de festa e lazer.

Entre os dias 1 de setembro e 14 de outu-bro, Gondomar esteve em festa. O Municí-pio e a Confraria São Cosme, São Damião e Nossa Senhora do Rosário prepararam um programa diversificado e repleto de dife-rentes tipos de iniciativas.Na fase final da romaria, destacaram-se o Festival Internacional de Plectro, iniciati-va organizada pela Associação Cultural de Plectro, a Conferência dos Padroeiros, o concerto da Orquestra Sinfónica da Casa da Música, o concerto de Rui Veloso, o des-file das bandas de música, a sessão de fogo de artifício, a parada militar do 10.º aniver-sário do Comando Territorial do Porto da GNR e o concerto de Carminho."As Festas do Concelho continuam a cres-

cer", começa por dizer Luís Filipe Araújo, vereador da Cultura da Câmara de Gon-domar. Ao Vivacidade, o autarca prefere pensar já na próxima edição e admite que é necessário "insistir no lado tradicional da Romaria do Rosário: nozes, vinho doce, re-gueifa e caldo de nabos". "Acreditamos que são estas tradições que trazem as pessoas ao nosso concelho. Temos que sensibilizar os comerciantes para o comércio destes produtos tradicionais", acrescenta. Por sua vez, Francisco Ascenção, presiden-te da Confraria, destaca o sucesso do pro-grama religioso que, segundo o confrade, "saiu valorizado pelas presenças dos bispos de Beja e do Porto. "A procissão do Rosário foi, sem dúvida, o ponto alto das comemo-rações e tem sido considerada uma das me-lhores dos últimos anos. Pela primeira vez instalamos dispositivos sonoros com cita-ções bíblicas e contextualização históriaca e religiosa dos elementos da procissão. Essa novidade ajudou a tornar a iniciativa mais digna e nobre", refere. As Festas do Concelho prometem regressar no próximo ano, com um programa reno-vado.

Feira das Tasquinhas repetiu receita de sucessoEm equipa que ganha não se mexe. Ma-nuel Pinto, presidente da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar (FCCG) não cita ipsis verbis o chavão as-sociado ao desporto rei, mas anda lá perto,

quando questionado sobre a última edição, a 19ª, da Feira das Tasquinhas. A iniciativa, inserida na programação ofi-cial das Festas do Concelho, traz, ano após ano, milhares de pessoas ao Mercado Mu-nicipal de São Cosme, durante dois fins de semana, e milhares de euros às coletivida-des que nela participam."A Feira das Tasquinhas é um evento de grande dimensão e reconhecido fora do concelho. Além disso, é uma iniciativa que dá muito dinheiro às associações que nela participam, bem como aos produtores gondomarenses e ao comércio envolvente", sublinha o representante da FCCG. A ideia surgiu há cerca de 20 anos e, desde

então, ficou sempre associada à Festa das Nozes. No total, existem 14 vagas para o mesmo número de coletividades. "No Mercado Municipal temos saneamen-to e eletricidade. Montamos uma tenda gigante e estão reunidas as condições para realizarmos a nossa Feira das Tasquinhas. Durante dois fins de semana os gondoma-renses têm a oportunidade de sair de casa e petiscar as iguarias da época e das Festas do Concelho, onde todas elas praticam o mesmo preço", refere Manuel Pinto. A Feira das Tasquinhas conta com o apoio da Câmara de Gondomar e da União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim. ■

Foto TSN

Foto TSNFoto PSF

Foto PSF

> Carminho encantou o Largo do Souto

> Rui Veloso atuou na Via Direcional

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16 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

Clube Ornitológico de Gondomar cancelou Ornishow 2018Após 23 edições consecutivas, o Clube Ornitológico de Gon-domar decidiu suspender o Or-nishow, uma das maiores expo-sições ornitológicas do país, por falta de condições para a reali-zação do evento.

O Clube Ornitológico de Gondomar e o Município de Gondomar não chegaram a um entendimento para a realização do Ornishow Internacional COM do Douro, evento anual dedicado à ornitologia. Ao que o Vivacidade apurou, o Clube Or-nitológico de Gondomar (COG) pretendia realizar o evento no Pavilhão Multiusos, à semelhança da anterior edição, mas tal não foi possível por indicação do Município, que prontamente disponibilizou o Pavilhão Municipal de Covelo para o efeito.Contudo, o COG mostrou-se irredutível e alegou que o recinto sugerido pela autar-quia não reunia as condições mínimas à organização do evento "devido à elevada humidade e temperatura demasiado baixa,

que resultou numa taxa de mortalidade elevada de aves na última edição realizada nesse espaço", referindo-se, em comunica-do, à edição de 2016. "Vai desaparecer um evento histórico de um clube que está sediado em Gondomar há 27 anos. Este [Ornishow] é o nosso foco principal durante um ano inteiro e é o maior evento que se realiza em Portugal dedicado à ornitologia. Somos uma orga-nização com chancela internacional e cer-tamente vamos perder essa distinção que tanto nos custou a alcançar. Lamentamos a falta de sensibilidade do Município para este evento. Há má vontade para com a nossa coletividade", alega Amílcar Correia, presidente da direção do COG. Insatisfeita com a "decisão irredutível do Município", a direção do COG emitiu uma nota pública onde informa que, "apesar das consequências desportivas e financeiras, o Ornishow 2018 não se realizará". Ao nosso jornal, Amílcar Correia garante que ainda tentou sugerir que o evento se mudasse para o Gondomar Gold Park, mas também aí recebeu uma resposta negati-va da Câmara Municipal, que alegou que aquele espaço não terá sido concebido para este tipo de eventos.

"No próximo ano, em último caso, vamos ter as instalações da Federação à nossa dis-posição [na Póvoa de Varzim], mas somos de Gondomar e gostamos muito da nossa casa", critica o dirigente associativo. O COG conta com cerca de 400 sócios nas suas fileiras. Em 2017, o Ornishow trouxe

mais de 3500 aves ao Multiusos de Gondo-mar. O Vivacidade informa que até ao fecho desta edição a vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar, Sandra Almeida, mostrou-se indisponível para responder às nossas questões. ■

Foto Arquivo Vivacidade

Artur Santos Silva participou nas Conferências de Gondomar"O Porto culto do século XX: na cidadania, literatura e econo-mia" foi o tema em debate na mais recente edição das Confe-rências de Gondomar. A inicia-tiva teve lugar no dia 16 de ou-tubro, no Auditório Municipal de Gondomar, e contou com a presença de Artur Santos Silva.

A Comissão Organizadora das Conferên-cias de Gondomar desafiou Artur Santos Silva, jurista e administrador, detentor de um currículo vasto e meritório, para dis-cursar sobre o tema "O Porto culto do sécu-lo XX: na cidadania, literatura e economia". A iniciativa realizou-se no Auditório Mu-nicipal de Gondomar, perante meia casa, e ficou marcada por uma longa e assertiva análise ao passado, presente e futuro da ci-dade Invicta."O Porto teve, de facto, um papel muito re-

levante em muitos dos acontecimentos que nos conduziram ao fim da monarquia, lu-tou contra o regime de Salazar e cimentou--se como ponto estratégico cultural e de pensamento no final do século passado", afirmou Artur Santos Silva. O convidado começou por traçar um perfil da cidade e das suas gentes, debruçou-se sobre o fim da monarquia, 1ª República, Estado Novo, 2ª República e finais do sé-culo passado. "A cidade do Porto sempre teve uma gran-de independência, em geral, face ao poder político. No futuro, gostava que o Porto se reforça-se como cidade da Cultura, porque acredito que essa deve ser uma das marcas capaz de dar resposta a este enorme fluxo turístico", acrescentou o convidado. Antes do debate com alguns elementos do público, que se fizeram ouvir no fim da in-tervenção inicial, Artur Santos Silva deixou ainda patente que gostaria de ver nascer um museu da cidade do Porto e uma cine-mateca portuense. "É também necessário reforçar o protagonismo político do Norte", concluiu o presidente do Conselho Geral da Universidade do Porto. ■

Sobrinho Simões será o próximo convidado

O médico e investigador português Sobrinho Simões é o próximo convidado das Conferências de Gondomar. O debate está agendado para as 21h15, no dia 15 de novembro, e será moderado por Rio Fernandes, no Auditório Mu-nicipal de Gondomar. A entrada é livre.

Foto PSF

> Em 2016, o Ornishow teve lugar no Pavilhão de Covelo

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17VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

Município premiou as melhores selfies em GondomarO Município de Gondomar pre-miou, no dia 19 de outubro, as melhores propostas do concurso "My Selfie in Gondomar". Esta edição contou com uma nova categoria dedicada à Rota da Filigrana.

O passatempo de fotografia da Câmara Municipal de Gondomar, intitulado "My Selfie in Gondomar", ficou concluído com a entrega de prémios aos participantes da 4ª edição da iniciativa. Isabel Casimiro foi premiada nas categorias Selfie Mais Romântica e Selfie Rota da Fili-grana - a novidade desta edição -, Mónica Simone venceu a Selfie A Minha Praia é D'Ouro, Ana Casimiro conquistou o pré-mio Melhor Spot Turístico de Gondomar e Deia Gomes venceu na categoria Melhor Selfie de Grupo. A entrega de prémios teve lugar no Gondomar Gold Park. Entre os prémios entregues pelos patro-

cinadores da iniciativa, destacam-se um passeio no Parque das Serras do Porto para quatro pessoas, um passeio de barco para 10 pessoas, um cruzeiro no Douro para duas pessoas, uma peça em filigrana cer-tificada e um passeio de kayak para duas

pessoas."Esta iniciativa é uma pequena brincadeira que criamos com o intuito de levar as pes-soas a captar selfies em momentos e locais dentro do nosso território, para podermos divulgar no Facebook", afirmou Carlos

Brás, vereador do Desenvolvimento Eco-nómico do Município de Gondomar, em discurso.Em 2019, a Câmara Municipal de Gondo-mar promete repetir e melhorar o concur-so de selfies. ■

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> Vencedores desta edição > Isabel Casimiro venceu duas categorias

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18 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

O Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) da “Vi-lla Urbana” de Valbom, uma das unidades da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, co-memorou no passado dia 13 de outubro o seu 15.º aniversário de funcionamento. Em data fes-tiva, e para recordar o passado e antever o futuro, foi realizado um encontro-convívio.

"Fundadores" do CATL da "Villa Urbana" reencontraram-se 15 anos depois

“CATL 15 anos depois”, foi a designação esco-lhida para a reunião de antigos clientes, cola-boradores, voluntários e dirigentes da Asso-ciação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) por ocasião do aniversário do Centro de Ati-vidades de Tempos Livres.O encontro, realizado nas instalações da APPC Gondomar (“Villa Urbana”), contou com a presença de mais de 40 participantes – a maioria dos quais eram, há 15 anos, as pri-meiras crianças/clientes desta valência.Para além do almoço, que serviu de aperiti-vo à partilha de muitas memórias, o dia foi marcado por inúmeros momentos de nos-talgia. E, como realçou a primeira monitora do CATL da “Villa Urbana”, “amizade e cum-plicidade” foram pontos que, 15 anos depois, continuaram presentes.O CATL foi o primeiro serviço da “Villa Urbana” de Valbom dirigido (não exclusiva-mente) a pessoas sem Paralisia Cerebral. Há 15 anos, como ainda hoje, a APPC pretendia assumir uma postura inovadora e de abertu-

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ra à comunidade local. “Pretendia-se ajudar a fazer a diferença”, disse ao Vivacidade, Rute Carvalho, Educadora Social da APPC que, há 15 anos, desempenhava funções no CATL. E pretendia, também, responder a uma escassez de respostas de tempos livres, na altura muito complicada para as famílias de Valbom.A (então) nova valência da APPC começou algo titubeante. De início eram poucas as crianças a frequentar o CATL. Depois, de for-ma rápida e consistente, foram surgindo mais inscritos. “O CATL, quando abriu, pretendia valorizar mais as atividades de tempos livres do que a (mera) realização de trabalhos esco-lares”, destaca Rute Carvalho. Foi, prossegue a colaboradora da APPC, uma aposta na cria-tividade – “fosse pela arte da dança, do teatro ou das expressões plásticas”.Então, como atualmente, o CATL “tinha princípios que nos guiavam e ainda guiam”. Por exemplo, cita Rute Carvalho, “a valoriza-ção no planeamento das atividades de tem-pos livres, a socialização, as aprendizagens grupais e o brincar de todas as crianças, em detrimento da realização ‘clássica’ dos traba-lhos escolares.Naquela que é uma instituição que, primor-dialmente, direciona a sua intervenção para as pessoas com Paralisia Cerebral, de destacar que desde a criação do CATL da “Villa Urba-na” que o objetivo era integrar todas as crian-ças. Com ou sem incapacidade(s).Há que recordar que a “Villa Urbana” de Val-bom sempre quis “ser” uma estrutura sem barreiras e integralmente aberta à comunida-de local. “E este sonho, com muito trabalho e persistência, tornou-se realidade!”, indica a técnica da APPC. Depois do CATL foram vários e novos serviços que a APPC imple-mentou.

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Memórias dos primeiros utentes

Pedro Ventura"O CATL da “Villa Urbana” é diferente pois leva-nos a conviver diariamente com pessoas com deficiência. Seria uma pessoa totalmente diferente, pelo lado negativo, se não tivesse frequentado a APPC."

Gabriela Pinto"O facto da APPC ter como pilar a integ-ração (para além da aceitação e compreen-são da deficiência e da Paralisia Cerebral) fez com que ficasse muito mais interessada e sensível para estes tópicos. Ensinou-me a ser parte de uma 'família maior'."

Juliana Vaz"Recordo-me, entre muitas outras coisas, da maneira bonita como se lidava, no dia-a-dia, com os restantes clientes e colaboradores da APPC. Todas as crianças deviam ter a opor-tunidade de crescer num ambiente assim."

Sérgio Alves"Aprendi muito. Tanto que, uns anos de-pois, fiz questão de voltar a esta casa como estagiário de animação sociocultural. A “Villa Urbana” sempre me acolheu de uma forma inolvidável."

“Hoje o CATL é diferente”, diz Rute Car-valho. A realidade é igualmente diferente, acrescenta, mas “a essência da magia de brincar, das oportunidades de participa-ção, da persistência e do acreditar” ainda se mantém.

Das crianças de há 15 anos há, agora, um grupo de jovens adultos – que tra-balham, estudam ou fazem voluntariado.Depois do encontro realizado em 2018, ficou a promessa (ou o compromisso...) de, todos os anos, o grupo voltar a reencontrar-se. ■

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> Grupo de "fundadores" em 2003 > Grupo de "fundadores" em 2018

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VIVACIDADE OUTUBRO 201820

Sociedade

Centro Social de Soutelo inaugurou sala snoezelenNo dia 2 de outubro, o Centro Social de Soutelo inaugurou, no antigo Liceu Martim Fer-nandes, uma sala snoezelen. O equipamento vai servir os uten-tes desta IPSS e está aberto à co-munidade.

A cidade de Rio Tinto ganhou, no início deste mês, um novo equipamento, inédito na freguesia, uma sala snoezelen. O espaço terapêutico foi inaugurado no antigo Liceu Martim Fernandes, fruto do trabalho do projeto "Sentir Gerações" e de uma parce-ria com a Fundação CEPSA, e ficará dispo-nível para os utentes do Centro Social de Soutelo e da comunidade. "Através da Fundação CEPSA conseguimos concretizar a inauguração desta sala, com uma terapia inovadora, que não se destina apenas a tratar pessoas com deficiência. Além disso, importa recordar que esta in-tervenção pode ser feita aqui ou no domicí-lio", disse Sandra Felgueiras, presidente da direção do Centro Social de Soutelo (CSS). A mentora do projeto, Ana Lúcia Frutuo-

so, responsável pelo "Sentir Gerações" mostrou-se orgulhosa com a inauguração da sala snoezelen e lembrou que a terapia pode ser testada por crianças e idosos. "O objetivo passa por trabalhar o relaxamen-to, mas há outras competências, como a memória, entre outras, que também bene-ficiam com esta intervenção", explicou a técnica do CSS.

A inauguração contou ainda com a pre-sença de Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto. Em discurso, o autar-ca destacou o impacto da sala snoezelen na freguesia. "Tenho a certeza que todas as pessoas que usufruam deste espaço vão gostar deste serviço. Fico muito satisfeito por ver este projeto instalado na freguesia e dinamizado pelo CSS. Temos, cada vez

mais, que ser uma cidade moderna e capaz de dar resposta aos mais diversos desafios", acrescentou o presidente da Junta.A sala snoezelen visa a estimulação senso-rial, a promoção do relaxamento, o desen-volvimento de competências e a promoção de atividades lúdicas e de lazer.Refira-se que o equipamento contou com um financiamento de 12 mil euros. ■

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VIVACIDADE OUTUBRO 201822

Sociedade

Todos temos sonhos, mas, muitas vezes, não os conseguimos alcançar. Um carro novo, uma viagem, uma poupança para a reforma, entre outros desejos, podem parecer impossíveis, contudo, com uma melhor gestão do orçamento familiar poderão mais facilmente tornar-se realidade.Não se pode confundir o sonho financeiro com o objetivo financeiro, são coisas distintas. O sonho é algo que se espera que aconteça, o objetivo é algo que se define e que se planeia.A concretização dos sonhos exige que se estabeleçam objetivos e metas para os alcançar. Em regra, é necessário juntar algum dinheiro primeiro, ou seja, é necessário poupar e esta é uma tarefa difícil. O que fazer para alcançar a meta proposta? Começar, sem dúvida, por uma rigorosa gestão do orçamento familiar. Comece por registar o que recebe e o que gasta diariamente. Com este exercício conseguirá chegar ao fim do mês e fazer rapidamente uma soma de todos seus gastos men-sais. No dia a dia há sempre pequenas coisas nas quais podemos gastar din-heiro sem nos apercebermos, como o pequeno almoço fora de casa ou os cafés ao longo do dia. Por isso, temos de registar tudo o que gastamos mesmo que sejam apenas moedas, pois só assim conseguiremos saber para onde vai afinal o nosso dinheiro e repensar alguns gastos.Poderá registar todos os gastos num caderno simples, mas também já ex-istem algumas aplicações móveis que facilitam esta tarefa. Envolva toda a família neste exercício. Este é um excelente ponto de partida para uma boa gestão financeira. Por outro lado, sempre que realiza uma compra, por mais pequena que seja, deverá refletir: será que necessito mesmo deste produto? Esta per-gunta irá ajudar-nos a resistir às compras por impulso e a comprar o que verdadeiramente necessitamos.Nunca se esqueça: tão importante como o que recebemos é o dinheiro que poupamos!

Mais informações em: www.gasdeco.netPara aconselhamento personalizado, contacte o Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A DECO tem um protocolo de colaboração com o Município e presta atendimento pres-encial gratuito no concelho. Marcações: [email protected]; T.224 660 536.

Poupar para um sonho realizar

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Águas de Gondomar incentivam adesão à fatura eletrónicaA Águas de Gondomar (AdG) tem em curso uma campanha de adesão à fatura eletrónica para os serviços de água e sa-neamento. Objetivo? Reduzir o consumo de papel e diminuir a pegada ambiental.

Com o objetivo de reduzir de forma signi-ficativa o consumo de papel e minimizar a pegada ambiental no município de Gondo-mar, a empresa Águas de Gondomar (AdG) quer fomentar os seus clientes a aderir ao serviço de fatura eletrónica. A medida, além de ajudar a poupar o am-biente, através de uma redução significativa do consumo de papel, permite passar a re-ceber comodamente as faturas em formato

digital no seu correio eletrónico, podendo aceder às mesmas de uma forma imediata e muito mais prática, a qualquer hora e em qualquer lugar.As faturas eletrónicas apresentam a mesma validade fiscal e legal que a fatura tradi-cional em papel e são totalmente seguras e confidenciais.Para aderir a este serviço, os utilizadores in-teressados devem aceder ao portal da AdG, através do seguinte endereço: www.aguas-degondomar.pt, e efetuar o seu registo na “Área de Cliente” escolhendo a modalidade “fatura eletrónica”, seguindo as respetivas instruções. Em alternativa, poderão dirigir--se às lojas de atendimento, na Rua 5 de Outubro nº 112 ou na Loja do Cidadão de Gondomar.Ao aderir à campanha de fatura eletrónica, os clientes estão a poupar tempo e a con-tribuir para a sustentabilidade ambiental. ■

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23VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Sociedade

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Lipor estabeleceu protocolo de cooperação com o Parque das Serras do Porto No dia 15 de outubro, a Lipor e a Associação de Municípios Parque das Serras do Porto as-sinaram um protocolo de cola-boração com o objetivo de as-sumir a gestão de 10 dos 6000 hectares do pulmão verde da Área Metropolitana do Porto.

As instalações da Lipor foram palco da as-sinatura de um protocolo de colaboração estabelecido entre o Serviço Intermunici-palizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto e a Associação de Municípios Parque das Serras do Porto (PSP). A minuta responsabiliza a Lipor a alargar o "Programa Metro Quadrado" a mais de 10 hectares na área florestal que integra o PSP. O programa de manutenção de floresta nativa faz com que esta instituição se res-ponsabilize pelo acompanhamento, manu-tenção e fortalecimento de árvores autócto-

nes plantadas no âmbito de programas de reflorestação. "O que hoje aqui protagonizamos vai mui-to além daquilo que somos obrigados a cumprir, mas está dentro da lógica que nos guia de intervenção na comunidade", co-meçou por dizer Aires Pereira, presidente do Conselho de Administração da Lipor. Ao Vivacidade, o também presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, assume que os três municípios [Gondomar, Valongo e Paredes] responsáveis pelo PSP "estão a fazer um grande esforço" para fazer nascer o pulmão verda da Área Metropolitana do Porto. A acrescentar a isto, a Lipor vai também in-vestir na promoção de um estudo, por parte de um consultor especializado, para a cria-ção de um Programa Estruturado de Flores-tação para geração de créditos de carbono no PSP. Estes créditos, gerados por via de sequestro florestal, poderão ser utilizados como mecanismo de compensação por ins-tituições, empresas e cidadãos que preten-dam reduzir as suas emissões de gases com efeitos estufa de forma voluntária.

"O objetivo é que a região perceba que este espaço é seu e que as empresas pos-sam encarar este projeto intermunicipal como uma oportunidade para reduzir as suas emissões de gases com efeito estufa e dar um passo em frente no combate às al-terações climáticas", disse Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gon-domar, em entrevista ao nosso jornal. Esta medida representa um projeto a longo

prazo, gerido por uma entidade a consti-tuir, com capacidade efetiva de gerar re-torno ambiental, proporcionando, desta forma, financiamento para a recuperação e valorização do Parque das Serras do Porto. No que diz respeito ao PSP, Marco Martins confirma a inexistência de apoios governa-mentais ao projeto de Gondomar, Valongo e Paredes, mas admite que no próximo "vão surgir novidades nesse sentido". ■

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24 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Destaque

Marco Martins: "A obra-referência é, obviamente,

O executivo municipal cumpriu, este mês, o primeiro ano do atual manda-to. Que balanço faz do desempenho da maioria socialista? O primeiro ano deste mandato cor-respondeu, sobretudo, ao concretizar de obras que já estavam em curso no mandato anterior. A obra-referência é, obviamente, o Parque Urbano de Rio Tinto. Há também outras intervenções que merecem destaque, como a remodela-ção da EB 2,3 de Jovim, da EB 2,3 de Santa Bárbara (Fânzeres) e da EB 2,3 de Medas. Estas escolas eram do Go-verno, mas a Câmara assumiu a sua remodelação e passou a gerir estes equipamentos. Podemos falar ainda do início da construção do Parque Urbano de Fân-zeres/São Cosme, a requalificação e instalação de saneamento da encosta da Belavista, em São Pedro da Cova, e a construção do Cais da Lixa, em Covelo, que deverá ficar concluída em fevereiro do próximo ano. No que diz respeito à atividade diária do Município, continuamos a melho-rar os espaços verdes e arruamentos do concelho, renovamos 29 parques infantis, entre outros equipamentos. Fomos capazes de atrair vários investi-dores para Gondomar, como foi o caso da construção do primeiro hotel, o arranque da Mercadona, entre outros projetos que vão iniciar-se em breve. O arranque do novo ano letivo fez-se sem qualquer turbulência.

Não tivemos uma única queixa e con-tinuamos a apostar nas escolas, com várias intervenções de renovação. Acabamos com o último bairro de lata em Gondomar. A parceria com as Juntas de Fregue-sia mantém-se. Delegamos as compe-tências do dia a dia nas autarquias e reafirmamos a crença nessa gestão de proximidade. Continuamos a dinamizar o Multiu-sos de Gondomar com vários concer-tos, fixamos a realização da primeira fase final do Campeonato Europeu de Futsal Feminino em 2019, fomos dis-tinguidos pela Federação Portugue-sa de Natação como sócio de mérito, dando continuidade ao trabalho de-senvolvido durante a Cidade Europeia do Desporto. Encerramos, recentemente, as Festas do Concelho, que foram um verdadei-ro êxito. Concluímos o projeto de requalifica-ção e ampliação do edifício da Câma-ra, que servirá também para revitalizar esta zona geográfica, que corresponde ao centro geográfico do concelho. Aprovamos a intervenção em três Áreas de Requalificação Urbana [São Cosme/Valbom, Fânzeres/São Pedro da Cova e Areosa].

Amortizamos mais sete milhões de eu-ros à dívida. Ainda conseguimos requalificar as ur-banizações sociais das Areias, em Rio Tinto, e de Santa Bárbara, em Fânzeres. Julgo que é um primeiro ano muito promissor, superou as minhas expec-tativas.

Neste segundo mandato à frente da Câmara de Gondomar procurou mu-dar a sua estratégia ou optou por se-guir o rumo iniciado em 2013?O nosso projeto para Gondomar é muito claro. Em 2013, na minha to-mada de posse, disse que ficaria aqui até 2025, independentemente de mu-dar ou não mudar a lei de limitação de mandatos. Não vou concorrer às elei-ções em 2025, porque tenho um proje-to para Gondomar até essa data. Entramos neste novo mandato com confiança renovada pelos gondoma-renses. Crescemos em cerca de 9000 votos, apesar da perda de um vereador no executivo municipal, face a 2013, e isso é a prova do reconhecimento do nosso esforço.

Escolheu como ponto alto deste pri-meiro ano de mandato a construção do Parque Urbano de Rio Tinto. Se tivesse que eleger um ponto negativo, qual seria?O chumbo do Tribunal de Contas no caso da resolução da dívida à EDP. As-sumo que foi uma derrota para nós, mas estamos a voltar à carga. Foi uma 'machadada' que nos abalou, mas não nos fez desistir nem virar cos-tas. No entanto, é bom recordar que é mais um processo que herdamos, que corresponde a 48 milhões de euros de dívida. Como consequência deste chumbo, o Município continua no endividamento excessivo e isso impede-nos de contra-tar novos serviços ou colaboradores. No final do mês passado, entre apo-sentações e alguns falecimentos, fica-mos com menos de 200 colaboradores, desde que assumimos a presidência da Câmara de Gondomar. Ainda não estamos num ponto de ru-tura, mas estamos a acumular serviço em vários departamentos e nem sem-pre podemos colmatar essas falhas através da contratação de serviços ex-ternos.

No que toca aos parques urbanos anunciados por si durante a campa-nha eleitoral, temos o de Rio Tinto concluído e o de Fânzeres/São Cosme a nascer. Qual será o próximo?O Parque Urbano de Rio Tinto é a pro-va que faltavam espaços verdes e fami-liares em Gondomar. Vamos reprodu-

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

zir esse modelo em mais cinco locais. Os próximos são o de Fânzeres/São Cosme, Ramalde, Monte Crasto, Medas e São Pedro da Cova. O que posso garantir é que todos estes projetos vão ter obra em curso até 2021. E recordo que estes investimentos vão ser suportados pelo Orçamento Muni-cipal.

Em Rio Tinto decorre também a cons-trução do intercetor que visa despo-luir o rio. Já tem prazo final para esta obra?Mantemos a intenção de finalizar a obra em maio de 2019, antecipando em três meses a conclusão desta interven-ção, face à data inicial. A ponte de Rio Tinto também deverá ser reaberta em meados do próximo mês, mas não posso garantir isso por-que depende das condições meteoroló-gicas.

Está também a ser planeada a criação de um percurso pedonal que vai unir as freguesias de São Cosme, Valbom, Rio Tinto, Fânzeres e Baguim do Mon-te. Qual é o objetivo deste projeto?O objetivo é que o cidadão possa per-

"Acabamos com o último bairro de lataem Gondomar"

"Entramos neste novo mandato com confiança renovada pelos gondomarenses"> O autarca cumpre o 2º mandato na câmara de Gondomar

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Destaque

obviamente, o Parque Urbano de Rio Tinto"

correr estas freguesias, num traçado circular de 20 quilómetros, que lhe per-mitirá regressar ao seu ponto de parti-da. Tudo isto dentro do nosso território. Para o efeito, estão já vários projetos em curso e que se encaixam uns nos outros. O custo total deste projeto é de cerca de 16 milhões de euros. É uma ambição mi-nha e estamos a fazer todos os possíveis para levar este projeto para a frente.

Neste momento, qual é o valor da dívi-da do Município de Gondomar?98 milhões de euros.

A Câmara de Gondomar tem sido alvo de vários protestos relacionados com o recente aumento do IMI. Em 2013, uma das suas primeiras medidas foi a descida desta taxa. O que justifica este aumento, no início do seu segundo mandato?Queria, antes de mais, esclarecer que o IMI que pagamos hoje é inferior ao que era aplicado quando cheguei à Câma-ra de Gondomar. Na altura pagava-se 0,45%, hoje paga-se 0,42% na área urba-na e 0,37% no Alto Concelho. No primeiro mandato cumprimos esse compromisso de reduzir a taxa de IMI e fizemo-lo logo no primeiro ano. Hoje, tendo em conta a melhoria das finanças públicas e o aumento do consumo médio dos portugueses, decidimos acompanhar esse crescimento e aumentamos as taxas. Contudo, é importante referir que as famí-lias de classe baixa ou média não sentiram esse reflexo na sua fatura fiscal. Se por um lado o IMI cresceu 0,7 pontos percentuais, por outro, introduzimos a devolução do IRS e o IMI Familiar, que equivalem a um desconto de 10, 20 ou 40 euros, consoante os rendimentos de cada agregado familiar.

Ou seja, pagam mais no IMI deste ano, mas também vão receber mais na devo-lução do IRS em 2019. Além disso, importa referir que no pró-ximo ano a Câmara vai receber menos 800 mil euros, porque baixou 0,5% o valor cota do IRS. Essa é uma medida mais justa porque abrange todas as fa-mílias.Admito que tenha havido um aumento ligeiro na carga fiscal municipal, mas também assistimos a um grande inves-timento na melhoria da qualidade de vida dos munícipes.

Não vimos Gondomar pronunciar-se sobre o processo de descentralização de competências do Governo para os Municípios. Houve um acordo tácito das condições impostas pelo Estado?Não creio que haja uma aceitação tá-cita, porque está dependente de vários diplomas setoriais. Na prática, Gondo-mar foi pioneiro no país, na descentra-lização de competências. A grande mudança que pode verificar--se agora é ficarmos com a gestão do pessoal não-docente até ao ensino se-cundário. Vamos ter mais competên-cias na gestão das praias e vamos ficar com a gestão de instalações dos centros de saúde. Neste momento esses são os diplomas aprovados. Estou confiante que o Go-verno quer ajudar a resolver problemas.

As empresas Águas de Gondomar e Rede Ambiente continuam a ser alvo de inúmeras críticas dos gondoma-renses. Tem pressionado estas duas concessionárias para uma melhoria dos serviços?A relação contratual com a Águas de Gondomar correu relativamente bem, neste primeiro ano de mandato. Colo-cou-se em funcionamento a ETAR de Melres e em breve vai entrar em funcio-namento a ETAR de Medas. Está ainda a ser requalificada a ETAR de Gramido, para diminuir os maus odores.

No que toca ao tarifário aplicado, fo-mos novamente obrigados a aumentar o preço da água. Quem me dera po-der baixar esse valor, mas temos um contrato para cumprir com a empresa. Esse contrato foi celebrado em 2001, pelo executivo anterior. A recolha de lixo tem corrido menos bem, mas tem sido um problema de âmbito nacional. Em Gondomar, a empresa Rede Ambiente teve um pe-ríodo menos feliz, que foi, entretanto, corrigido. O aumento do número de resíduos também veio complicar a resposta da concessionária. Além disso, continua a verificar-se uma grande falta de ci-vismo da parte de algumas pessoas. Temos que forçar a Rede Ambiente a melhorar o serviço, como obrigamos a Águas de Gondomar a reforçar o in-vestimento há quatro anos.

As Juntas de Freguesia continuam a beneficiar de um apoio equitativo do Município?Obviamente que sim. Mantemos o apoio a todas as Juntas de Freguesia, sem olhar à cor política. Inclusivamente, no início deste mandato aumentamos em 12% as verbas atribuídas às Juntas.

Uma das novidades deste segundo mandato é a mudança de todos os protagonistas na oposição. Que ava-liação faz da sua relação com as ou-tras forças políticas?Tenho uma relação tranquila com todos eles. Percebo que uns tenham maior necessidade de protagonismo do que outros, mas mantemos a mes-ma colaboração que mantínhamos no mandato anterior. Há quem queira politizar várias ques-

tões para aparecer mais vezes nos jornais, é legítimo que o façam. Nós fazemos política de acordo com a votação dos gondomaren-ses. É esse critério que respeita-mos. Há pessoas que ainda não se con-venceram que já não estamos em campanha eleitoral.

A chegada do Metro ao centro de Gondomar continua a ser um sonho ou está hoje mais próxima de se concretizar? Os sinais que tenho neste momen-to deixam-me muito mais con-fiante do que há dois anos. Houve uma tentativa de afastar o metro do centro de Gondomar através do lançamento de dois novos con-cursos para o Porto e Gaia. Nós reagimos rapidamente e apresen-tamos uma nova proposta. Julgo que em breve vamos ter novi-dades, tenho compromissos políticos nesse sentido, ao mais alto nível. ■

"O Município continua no endividamento excessivo e isso impede-nos de contratar novos serviços ou colaboradores"

"Em breve vamos ter novidades, [sobre o metro]tenho compromissos políticos nesse sentido, ao mais alto nível"

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26 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Destaque

Valentim Loureiro, vereador do Movimento Independente: "Tenho tido toda a compreensão com este executivo"

Questionado pelo jornal Vivacidade, Valentim Loureiro, vereador eleito do Movimento Independente - Valentim Loureiro, considerou que o primeiro ano de mandato ficou marcado por "um trabalho positivo" dos vereadores desta força partidária.

"Nunca votei contra nenhuma propos-ta, sinal de que tenho tido toda a com-preensão com este executivo. Obvia-mente que se eu fosse o presidente teria feito de forma diferente, sobretudo na área da habitação social, onde há ainda centenas de pessoas com necessidade de

uma habitação com dignidade", afirmou o major, em declarações ao Vivacidade. Valentim Loureiro mostrou-se ainda disponível para colaborar "sobretudo com ideias para o bem dos gondomaren-ses". Como ponto positivo, o autarca apon-

tou tudo aquilo que "tem corrido dentro da normalidade". Como ponto negativo Valentim Loureiro apontou a política de Habitação Social seguida pelo executivo socialista. O vereador disse ao nosso jornal que não tinha mais informação a acrescentar.

Daniel Vieira, vereador da Coligação Democrática Unitária: "Gondomar e as populações merecem o empenho de todos"

A 1 de outubro de 2017 realizaram-se as eleições autárquicas e a 23 desse mês de-correu a instalação dos Órgãos Municipais. Passa agora um ano. Neste período, os eleitos da CDU visitaram todas as freguesias de Gondomar. Reunimos com instituições, fomos solicitados para co-nhecer problemas, denunciamos o que nos pareceu estar errado, apresentamos propostas concretas sobre os problemas do concelho.Fomos a única força política a criar um Ga-binete de Atendimento ao Munícipe que já recebeu dezenas de gondomarenses.Mostramos a nossa firme oposição ao au-mento brutal do IMI, do aumento tarifa da água, mesmo quando entidades como a ERSAR apontava em sentido contrário. Denunciamos os gastos exorbitantes em publicidade e propaganda. Formulamos

propostas para a resolução da dívida da Câ-mara, face a todas as cambalhotas em torno do chumbo do acordo com a EDP. Apre-sentamos propostas fiscais para a fixação de empresas em Gondomar e para aquelas que criem emprego de qualidade. Defendemos medidas para a fixação da po-pulação e para o desenvolvimento do alto concelho (e sobre uma nova zona industrial no nó da autoestrada). Lançamos o deba-te sobre a educação perante a ausência de um projeto educativo municipal, a falta de assistentes operacionais em muitas escolas, o funcionamento das cantinas escolares e a situação de muitos edifícios. Fizemos pro-postas para a mobilidade, os transportes públicos e o alargamento da rede de metro.Apresentamos propostas para a despolui-ção do rio Tinto, do Sousa e do Ferreira.

Estivemos nas praias de Melres e Zebreiros. Continuamos a intervir sobre os resíduos perigosos de S. Pedro da Cova, a sua urgen-te remoção e a requalificação do patrimó-nio mineiro. Denunciamos a degradação da recolha do lixo em Gondomar (apesar do aumento das taxas) e questionamos sobre a situação dos trabalhadores da empresa.A CDU promoveu iniciativas culturais como a Rota das Quintas em Rio Tinto e o Caminho da Linha na Foz do Sousa. Reali-zamos uma sessão sobre a gestão da habita-ção pública em Gondomar e o envolvimen-to dos moradores.Defendemos que a Câmara salvaguarde o património da Associação Desportiva de S. Pedro da Cova e não o sujeitasse à especu-lação imobiliária.

Questionamos sobre o que foi feito para a aplicação da lei do não abate de animais no canil de Gondomar.Quisemos saber o que ficou da Cidade Eu-ropeia do Desporto. Mais clubes, mais atle-tas, mais modalidades? Que equipamentos ficaram?Realizamos uma sessão sobre a gestão da habitação pública em Gondomar e o envol-vimento dos moradores. Temos apresenta-do várias propostas para esta área.Apresentamos dezenas de propostas con-cretas para o Orçamento Municipal e fo-mos a única força política a formalizar pro-postas para as ARU's.Fizemos isto, mas muito mais gostaríamos de ter feito. Muito mais há a fazer. Gondo-mar e as populações merecem o empenho de todos.

Rafael Amorim, vereador da coligação PSD/CDS-PP: "Um ano de responsabilidade, unidade e atividade!"

O processo de participação democrática não terminou no passado dia 1 de outubro de 2018 para os autarcas da Coligação PPD.PSD/CDS-PP “Gondomar no Coração”. Foi o princípio de um ciclo de representação dos eleitores gondomarenses que deve ser cumprido escrupulosamente!Somos autarcas responsáveis, conscientes da confiança depositada pelos gondoma-renses na nossa equipa para que as propos-tas apresentadas pela Coligação, em cam-panha eleitoral e por eles sufragadas, sejam defendidas e acompanhadas de um exercí-cio de fiscalização e monitorização da ati-vidade do executivo do Partido Socialista.A nossa responsabilidade aumenta quando, é público e notório, que a gestão da Câmara Mu-

nicipal de Gondomar pelo Partido Socialista é alvo de uma crescente contestação pública. O aumento do custo de vida dos gondo-marenses - água, rendas, resíduos urbanos, preços públicos, IMI, - é uma realidade agravada pelo endividamento excessivo da autarquia, ao qual acresce a péssima gestão de expectativas por parte dos responsáveis autárquicos socialistas, que prometem, não cumprem e levam a sucessivos adiamentos de obras, intervenções ou serviços.Estes exemplos obrigam-nos, cada vez mais, a aprofundar uma caminhada con-junta com as estruturas locais dos partidos que sustentam a Coligação – com uma coe-são e dinamismo surpreendentes - que nos permitem consolidar um verdadeiro proje-

to de centro-direita em que o foco são os gondomarenses e o nosso território.Esse projeto de centro-direita comunga de um património comum que elege, como verdadei-ras prioridades, o Desenvolvimento Económico, a Educação e as Causas Sociais, em detrimento de eventos, festas, propaganda e investimento não produtivo para a nossa comunidade.Durante este primeiro ano, visitamos empre-sas, apresentamos o programa “Gondomar em Pleno, Viver e Trabalhar em Gondomar”, servimos de mediadores, ouvimos os nossos empresários e preparamos mais propostas para ajudar a fixar empresas e contribuir para a descida da Taxa de Desemprego.Estivemos nas escolas, falamos com Profes-sores, Diretores de Agrupamentos, Funcio-

nários e Associações de Pais, sem esquecer o ensino profissional e privado, e desse périplo resultaram dezenas de propostas apresentadas em articulação direta com a nossa comunidade educativa.As causas sociais das quais destacamos a aposta na Saúde, no apoio à nossa comu-nidade idosa, aos jovens e aos mais desfa-vorecidos, têm merecido, da parte da nossa coligação, uma atenção redobrada.Com a ajuda de todos os que se reconhe-cem nesta caminhada, nesta forma credí-vel, consciente e responsável de fazer polí-tica, queremos somar, juntar e chamar para o nosso lado, simpatizantes, independentes e todos os que querem um maior e melhor futuro para Gondomar.

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27VIVACIDADE OUTUBRO 2018

DestaqueFrancisco Laranjeira: "Primeiro ano fica marcado pela necessidade de arrumar a casa"

Um ano após a tomada de posse, que balanço faz deste primeiro ano de mandato, em Ba-guim do Monte?O primeiro ano fica marcado pela necessidade de arrumar a casa. Obviamente, poderíamos ter feito mais, mas foi o trabalho possível, face ao cenário que encontramos. A nível pessoal, tive que me readaptar, porque

venho da gestão privada para a gestão pública, no entanto, consegui adaptar-me e tenho uma boa equipa a trabalhar comigo. Encontrei uma situação financeira muito delica-da, mas, felizmente, hoje em dia as contas já estão equilibradas. Neste momento estamos a pagar a oito dias e só compramos aquilo que temos di-nheiro para comprar.

Na sua opinião, quais são as principais medidas implementadas neste primeiro ano?Entregamos às coletividades as chaves da Casa da Cultura. Foi a Junta de Freguesia que assumiu toda essa obra de requalificação, que fica agora ao dispor de quatro coletividades baguinenses: a Associação Cooperativa Cultural Arco do Bojo, a Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte, a Associação Motard Black Dragon e o Grupo Coral de Ba-guim. Além disso, vamos passar para lá [antiga EB1 de Baguim do Monte] uma série de ativida-des que se realizavam na Junta. Estamos também a realizar uma grande inter-

venção no cemitério, através da cimentação das campas, sem necessidade de as retirar. É uma obra que vem dar mais dignidade aquele espaço e a quem o visita. Já concluímos duas secções do cemitério e, além disso, também uniformizamos as taxas aplicadas, porque acreditamos que somos todos iguais, na vida ou na morte.Sinto-me satisfeito com o meu primeiro ano de mandato. De qualquer maneira, o manda-to avalia-se pelos quatro anos e no final desses anos a população poderá avaliar o nosso tra-balho.

É um dos novos autarcas que tomaram posse em 2017. Procurou seguir o rumo do seu antecessor ou quis romper com o passado e implementar uma nova estratégia?O meu antecessor tinha uma visão, eu tenho outra. O Nuno Coelho fez um bom trabalho, à maneira dele, eu espero conseguir fazer o mes-mo à minha maneira.Em todo o caso, há algumas medidas diferen-

ciadoras e já estamos, inclusivamente, a imple-mentar uma dinâmica de avaliação nas escolas para que nos ajudem a avaliar o nosso desempe-nho e a melhorar. A população também sabe que pode contactar-me a qualquer hora ou deixar contacto para entrarmos em diálogo. Eu respondo a todas as chamadas, estou todos os dias na Junta de Freguesia e recebo todas as pessoas.

Se tivesse que escolher uma obra que pudes-se ver concluída o mais rapidamente possível, qual seria? Gostaria de ver concluída a via que queremos ver nascer perto do estádio do SC Rio Tinto, para aliviar a Rua Dom António Castro Meireles.

Como tem sido a relação da Junta de Baguim do Monte com a Câmara de Gondomar?A Câmara de Gondomar tem-nos ajudado e tem cumprido a sua parte. Felizmente essa parceria está saudável e a população de Baguim do Monte só tem beneficiado disso.

Pedro Miguel Vieira: "Aqui trabalhamos de forma coletiva e isso esbate a distinção individual"

Um ano após a tomada de posse, que balanço faz deste primeiro ano de mandato, em Fânze-res e São Pedro da Cova?Fazemos um balanço extremamente positivo da nossa atuação neste primeiro ano de mandato. Está em linha com aquilo que tínhamos pers-petivado quando desenhamos o Orçamento e Plano de Atividades para este ano. Todas as ini-ciativas que nos propusemos concretizar, estão a ser feitas. Sabemos que este é um ano de afirmação, o ano mais difícil para a população que se habitua ao novo presidente e ao novo executivo, mas es-

tamos convencidos que estamos a realizar um bom trabalho com as coletividades, com as es-colas, com as instituições e com as pessoas.

Faz parte dos novos presidentes de Junta no panorama concelhio. Procurou minimizar o impacto da sua chegada e dar continuidade ao trabalho desenvolvido ou quis criar a sua pró-pria marca e romper com o passado?Sou naturalmente diferente do meu antecessor, Daniel Vieira, que tinha um estilo muito vinca-do. Independentemente disso, o objetivo é cum-prir na íntegra as propostas que apresentamos às populações em 2017, respeitando os protocolos com o Município, com as escolas e com as co-letividades. Nesse aspeto, também estamos no bom caminho. Aqui trabalhamos de forma coletiva e isso esbate a distinção individual. Queremos ser distintivos nessa matéria, além da forte aposta que realizamos na Cultura, sem esquecermos os trabalhos diários de manutenção de equi-pamentos. Obviamente, o trabalho estava bem encaminhado, até porque eu já pertencia ao anterior executivo. Temos conseguido realizar as nossas tarefas, fruto da qualidade dos nossos funcionários, que têm realizado um grande trabalho. A disponibi-

lidade deles tem sido total e o nosso sucesso é fruto disso mesmo.

Quais foram as medidas mais importantes deste primeiro ano de mandato?Em termos de obras, não temos uma grande obra por realizar, mas queremos cumprir o Plano de Atividades para Fânzeres e São Pedro da Cova. No que diz respeito a medidas concretas, temos regularizado a condição precária dos nossos funcionários que se encontravam nessa condi-ção. É um trabalho de bastidores que tem gran-de importância para nós, quer a nível de satisfa-ção do funcionário quer a nível do seu próprio desempenho. A nossa necessidade é de assistentes operacio-nais que possam trabalhar na rua. Acreditamos que este investimento nos pode trazer mais su-cesso no nosso desempenho diário. Estamos a fazer também o alargamento do ce-mitério da Mó, que irá ficar concluído no final deste mês. Foi um trabalho realizado pelos fun-cionários da União das Freguesias e consegui-mos criar mais 12 campas, com a colaboração da Câmara de Gondomar, que nos cedeu os materiais. No cemitério da Covilhã tencionamos continuar o arranjo que se iniciou no mandato anterior.

Se tivesse que escolher uma obra que pudes-se ver concluída o mais rapidamente possível, qual seria? O mais urgente é a retirada dos resíduos peri-gosos. Isto não afeta só São Pedro da Cova e é preciso que as pessoas tenham noção disso. Essa é, efetivamente, a nossa maior preocupação. O ministro do Ambiente garantiu, em agosto, que faltava a decisão do Tribunal, mas conti-nuamos expectantes e a pressionar as entidades competentes sobre essa matéria.

Em que ponto está a relação com o Município de Gondomar?Com a Câmara Municipal de Gondomar temos uma relação estável e equilibrada. Procuramos cumprir o nosso papel e reivindicamos e exigimos o que temos que exigir, dando sempre contributos e sugestões para que o Município possa melhorar a relação com Fânzeres e São Pedro da Cova. Mais do que estar aqui a criticar alguma falha, temos que valorizar o que tem sido cumprido. O protocolo tem sido cumprido na íntegra, men-salmente. Contudo, ainda temos carências na rede viária e na rede de saneamento nas duas freguesias. Era importante que até ao fim do mandato se conse-guisse dar esse avanço a estas duas populações.

Isidro Sousa: "Na Foz do Sousa era necessário construir um anfiteatro"

Um ano após a tomada de posse, que balanço faz deste primeiro ano de mandato, em Foz do Sousa e Covelo?

Este primeiro ano de mandato tem sido semelhan-te aos anteriores, porque temos concretizado mui-tas obras. Lembro-me, por exemplo, da Rua Nova da Chieira. Já sonhava com esta obra desde 2005 e este ano ficou concretizada. De uma vez só resol-vemos um problema que se arrastava há 15 anos e serve os lugares de Esposade e de Compostela. A Rua dos Namorados também sofreu uma grande intervenção, por exemplo. Estas obras são sempre realizadas em parceria com a Câmara de Gondomar, que nos cede os materiais para a obra.Neste primeiro ano do mandato atual, também avançamos obras nos cemitérios de Gens, que tem mais 40 campas, e no de Compostela, que tem mais de 100 novas campas.

Que obras faltam concluir até ao final do mandato?

Na Foz do Sousa era necessário construir um anfiteatro. Temos 22 coletividades, temos uma paróquia e não temos um único espaço onde se possa fazer uma festa ou uma iniciativa que junte a população destas duas freguesias. Temos um terreno disponível e julgo que temos todas as condições para receber um equipamento des-se género. A existência de um espaço incentiva-va a União das Freguesias a reforçar o investi-mento na Cultura.Relativamente a Covelo, o sonho que temos é a construção de um Centro de Dia na EB1 de Le-verinho, uma das antigas escolas primárias que está desativada e que é património do Municí-pio de Gondomar. Sabemos que as pessoas mais idosas precisam de uma infraestrutura destas e queremos dar essa resposta à população. Já existe uma associação, intitulada Associação

Solidariedade e Idade do Saber. Está a ser for-mada uma direção, que irá tomar posse, enca-beçar esse processo e ficar responsável pela ges-tão desse Centro de Dia. Da parte da Câmara, temos disponibilidade para avançar com este projeto.A par disso, também estou convicto que as Águas de Gondomar também vão reforçar o investimen-to neste território. É necessário que o façam.

Como está a relação desta autarquia com o Município de Gondomar?Está muito boa. Conheço o staff da Câmara de Gondomar e é justo dizer que este executivo so-cialista tem olhado para o Alto Concelho como nunca se olhou antes. Tem sido uma cooperação fantástica e têm-se feito muitas obras. Esta parceria é indispensável ao sucesso de ambas as autarquias.

Na próxima edição ouvimos os restantes presidentes de Junta

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VIVACIDADE OUTUBRO 201828

Sociedade

Lesões de sobrecarga do pé

Viva Saúde

Paulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

* Médico Especialista de Ortopedia e TraumatologiaProfessor Doutor em Medicina e Cirurgia Mestre em Medicina DesportivaDiretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO Coordenador do INSTITUTO MÉDICO DO PÉ – Clinica Médica da FozCoordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTOVice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do PéMembro do Council Europeu do Pé - EFAS

O Desporto é efetivamente um fenómeno de incontornável êxito nos nossos dias. É um espetáculo fantástico de assistir e mesmo de par-ticipar, sobretudo nas maratonas que se realizam na nossa cidade do Porto. No entanto, o Desporto, com todas as vantagens na promoção da saúde no indivíduo, também coloca alguns aspetos que se devem prevenir na própria saúde que promove. Uma maratona é efetivamente uma sobrecarga de esforço e trauma que se desencadeia no corpo humano, que pode não estar em boas condições para receber esse trauma extra. No aspeto osteomuscu-lar, uma maratona desencadeia forças e impactos que ultrapassam por vezes em muito a resistência individual, com impactos repetidos que no seu conjunto provocam um trauma enorme. Sendo os pés o contacto obrigatório com o “mundo” com forças cíclicas e repetidas a que é sujeito, esses micro-traumas podem desencadear, fracturas de fadiga ou também conhecidas por fractura de stress. Esta situação patológica manifesta-se por uma dor que começa de modo crescen-te, só pela carga do pé ou mesmo pela palpação da estrutura óssea, que se vai tornando progressivamente de maior intensidade. Muitas vezes agrava-se de modo súbito, ou seja, tratava-se de uma lesão de stress ou “over-using” qua após um pequeno trauma, gera uma frac-tura real do osso. Normalmente o pé é o segundo metatarsiano mais vezes afetado nas maratonas, devido a características anatomo-me-cânicas, mas também pode ser outro osso do pé tal como os outros metatarsianos ou, por exemplo, o navicular, também conhecido por escafoide társico. Tratei ao longo da vida grandes nomes do atletismo e outros comuns amadores com estas lesões, raramente com necessi-dade de tratamento por cirurgia. Está na prevenção o aspeto mais importante que o atleta deve ter em mente. Tendo uma dor que se torna persistente no pé, que aumenta com a corrida, mesmo que por vezes seja de pequena intensidade, deve o atleta procurar um especialista médico do pé, pois pode-se tratar de uma fratura de stress ou mesmo uma tendinite.

Foto DR

Secundária de São Pedro da Cova celebrou Dia Europeu do Desporto Escolar

Instituído em 2016 pela União Europeia para celebrar o Desporto Escolar como meio de promover uma vida ativa e saudável e o desporto e a atividade física em contexto escolar, o Dia Europeu do Desporto Esco-lar, integrado na Semana Europeia do Desporto, tem como lema “Colocar as escolas em movimento em toda a Europa”.Se, no ano em que foi instituído, foram 20 os países a aderir e 1,5 milhões os alunos envolvidos no evento, em 2017 foram já 29 os Estados-membros a associar--se à iniciativa e dois milhões de alunos a, no dia 28 de setembro, por toda a Europa, celebrar a prática do desporto escolar.A Escola Secundária de São Pedro da Cova não po-dia, obviamente, faltar à chamada – quando, ainda por cima, valoriza e apoia iniciativas (Projeto Eu + Ativo), promove grande oferta de Desporto Escolar (basque-tebol, badminton, tiro com arco, natação, patinagem, desporto adaptado…) e festeja os seus 20 anos com um grande Sarau Desportivo.A escola compareceu, em peso, no dia 28 de setem-bro, no campo de jogos, e as turmas seguiram cami-nho – serra acima, serra abaixo – até ao Complexo Desportivo de São Pedro da Cova. Aí, eram muitas as

atividades que os esperavam: badminton, basquetebol, patinagem, tiro com arco, desportos aquáticos e jogos tradicionais.Duas surpresas ainda estavam “na manga”: primeiro, uma exibição de patinagem artística (alunas Beatriz Costa, Mariana Ribeiro do 12º A e Beatriz Pinheiro do TAGD 1) e um flash mob que envolveu todos os pre-sentes – alunos, professores, técnicos - na comunhão e na celebração da vida, da saúde, da comunidade, da inclusão social. A disponibilidade e profissionalismo dos alunos dos três anos do curso profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva não passou despercebida, tendo a Direção da Escola feito um agradecimento especial a estes alu-nos e aos professores de Educação Física pelo seu em-penho e árduo trabalho, que resultaram num dia muito bem organizado, repleto de atividades e surpresas. ■

A Escola Secundária de São Pedro da Cova organizou, no mês passa-do, a 3ª Caminhada e celebrou o Dia Europeu do Desporto Escolar, que se comemora, anualmente, a 28 de setembro.

Município de Gondomar associa-se novamente à "Onda Rosa"

O mês de outubro é associado, desde a década de 1990, à luta contra o cancro da mama, assumindo--se como o "Mês Rosa”. Nesse sentido, celebra-se a 15 de outubro o Dia Mundial da Saúde da Mama e a 30 de outubro o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama.

Durante este período, a Câmara Municipal de Gondomar vai dinamizar ações de sensibilização, nomeadamente a iluminação em cor rosa do edi-fício da Câmara, e o desafio aos colaboradores a vestir uma peça de vestuário de cor rosa no dia 30 de outubro, criando o “Dia Rosa na CMG”.O Município lançou o desafio a outras entidades e intervenientes municipais, como associações, agrupamentos de escolas e Juntas de Freguesias, para que estes se associem à iniciativa e a “Onda Rosa” possa invadir Gondomar, alertando para a importância da luta contra a doença.O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (excluindo o cancro da pele) e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Por-tugal, anualmente são detetados cerca de seis mil novos casos de cancro da mama e 1.500 mulheres morrem com esta doença. ■

A exemplo de anos anteriores, a Câmara Municipal está a colaborar com a Liga Portuguesa Contra o Cancro na iniciativa "Onda Rosa", campanha nacional da consciencia-lização para a importância da dete-ção precoce do cancro da mama.

Foto DR

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Desaparecimento de agências bancárias preocupa autarcasDesde 2013, Gondomar per-deu mais de 15 dependências bancárias. A redução deste tipo de serviços prestados à população já afetou as fregue-sias de Fânzeres, São Pedro da Cova, Melres, Valbom e Gon-domar (São Cosme).

No final do ano passado, a freguesia de Melres viu encerrar a única dependência do Alto Con-celho, que junta os territórios de Melres, Medas, Foz do Sousa, Covelo e Lomba. O anúncio deixou a população sem soluções alternativas e preocupada com a perda de mais um serviço que foi, entretanto, colmatado com a instalação de uma máquina ATM no interior de uma superfície comercial, estando, por isso, inacessível após o horário de funcionamento. O caso não foi inédito em Gondomar, mas pa-recia encerrar em si um sinal do que aí vinha, um encerramento massivo de dependências

bancárias um pouco por todo o concelho: Rio Tinto, Gondomar (São Cosme), Fânzeres, São Pedro da Cova e Valbom. Contactados pelo nosso jornal, os bancos mos-traram-se indisponíveis para prestar declara-ções sobre os motivos de encerramento das suas filiais, alegando, na sua maioria, decisões supe-riores de contenção de despesa um pouco por todo o país. "É uma realidade preocupante que não se verifi-ca apenas no nosso concelho. Lamentavelmen-te, nem a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é um banco de gestão pública, teve o cuidado de nos informar previamente sobre o encerra-mento das suas dependências em Gondomar (São Cosme) e em Fânzeres. Só após uma carta muito violenta da nossa parte é que os represen-tantes da CGD vieram justificar-se perante nós", lamenta Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar. O edil considera "excessivo" o número de en-cerramentos, quer do banco público quer das dependências de bancos do setor privado.Em São Cosme e Valbom, António Braz, pre-sidente da União das Freguesias daquele terri-tório, mostra-se preocupado com a "razia" de

bancos nos últimos anos."São números que nos deixam preocupados, embora reconheça que os bancos têm que pro-curar a sua rentabilidade financeira e possam redimensionar-se. No entanto, acho que tam-bém não devem esquecer a prestação de ser-viços à população, nem a devem abandonar", refere o autarca.No mesmo sentido, Pedro Miguel Vieira, presi-dente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, também não está satisfeito com a perda de dependências nos dois territórios agregados em 2013. Ao nosso jornal, o presidente da Junta aponta o encerramento do balcão do BPI em Vila Verde, São Pedro da Cova, como "uma falha de servi-ço para a população". "Em Fânzeres, encerrou a CGD, que achamos que tem ainda mais im-pacto, além do Millenium, em Santa Eulália", acrescenta. "Fomos recebidos pela administração da CGD e eles garantiram-nos que estavam a seguir uma imposição da Troika, que implicava o encer-ramento de balcões. Contudo, este fecho pre-judicou claramente a população de Fânzeres", lamenta Pedro Miguel Vieira. ■

29VIVACIDADE OUTUBRO 2018

OFERTA

FORMATI VA2018 | 2019

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Sociedade

Foto PSFFoto PSF

Foto PSF

> Fânzeres

> Gondomar (São Cosme)

> São Pedro da Cova

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30 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Luís Bento apresentou "Des Existir do Improviso" na Casa de MontezeloNo dia 30 de setembro, Luís Bento apresentou "Des Existir do Improviso", obra premia-da na 27ª edição do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres.

A Casa de Montezelo foi palco da apresen-tação pública da obra vencedora do 27.º Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fân-zeres. A cerimónia contou com a presença do autor e poeta Luís Bento e foi embele-zada por um momento musical, protagoni-zado por alguns músicos da Banda Musical de São Pedro da Cova, dirigida pelo maes-tro António Ventura e com declamação de Cidália Santos, em torno dos poemas do livro "Des Existir do Improviso".

Ao Vivacidade, Luís Bento mostrou-se en-tusiasmado com a obra vencedora e explica o título por si escolhido, que "além do mero jogo de palavras é uma busca, um caminho, uma crítica à nossa forma distraída e des-prendida, de estar no mundo neoliberal". "Vivemos sem preocupação pelas conse-quências do abuso, do desperdício, do im-pacto sobre o clima e a qualidade de vida, fazemos tudo de improviso, em cima do joelho, o título joga com isso, como se pu-déssemos deixar de existir desta forma (de improviso), pela rama e viver a sério, daí o tom permanente de crítica, de revolta nos textos, mas também de esperança alicerça-da nas tiradas com maior carga poética", acrescenta o autor.Recorde-se que o Prémio Nacional de Poesia foi instituído pela Junta de Fre-guesia de Fânzeres em 1990, aquando das comemorações do 1.º aniversário da sua elevação a Vila. ■

Cultura

Encontro de Grupos Corais de Gondomar inicia a 27 de outubroDe 27 de outubro a 18 de no-vembro, os grupos corais de Gondomar vão apresentar-se ao público, todos os sábados, pelas 21h30, no Auditório Municipal do concelho.

O Grupo Coral Senhor dos Aflitos vai or-ganizar a 16ª edição do Encontro de Gru-pos Corais de Gondomar. A iniciativa vai decorrer entre os dias 27 de outubro e 18 de novembro e contará, este ano, com 19 grupos que irão atuar no palco do Audi-tório Municipal. Assim, no dia 27 de outubro, atuam o Grupo Coral Infantil e Juvenil do Orfeão de Gondomar, Coral Juvenil do Orfeão

de Rio Tinto, Orfeão de Gondomar, Or-feão de Rio Tinto; no dia 3 de novembro, apresentam-se o Grupo Infanto-Juvenil Kyrios, o Grupo Coral de Baguim, o Coro Amizade do Grupo Folclórico Et-nográfico de São Pedro da Cova, Grupo Coral Kyrios; no dia 10 de novembro, o Grupo Coral e Jovim, Madrigal - Gru-po Coral de Soutelo, Orfeão Clave de Sol & Fá de Fânzeres, Cantabile - Grupo Coral e Recreativo de Melres; no dia 17 de novembro, sobem a palco o Coro Ju-venil da Academia de Música da Banda Musical de Gondomar, Grupo Coral da Ala Nun'Álvares de Gondomar, Marialis - Grupo Coral, Orfeão de São Pedro da Cova; por fim, no dia 18 de novembro, encerram o festival o Grupo Chama, Co-ral Fides - Orfeão de Valbom e Grupo Coral Senhor dos Aflitos.

Festival de Teatro de Fânzeres termina a 3 de novembroEstá a decorrer o Festival de Teatro de Fânzeres, todos os sá-bados, no Salão Paroquial da freguesia. O último espetáculo inserido no evento vai realizar--se no dia 3 de novembro.

O Festival de Teatro de Fânzeres arrancou no dia 13 de outubro, com a peça "Quero ir prá ilha", que trouxe ao Salão Paroquial da freguesia um elenco liderado pelo ator Carlos Areia, acompanhado por Patrícia Candoso, Rosa Bela, Paulo Patrício e Ana Ferreira. O público resistiu ao mau tempo que se fez sentir e respondeu com gargalhadas ao texto original do veterano ator. A comédia, com base na Revista à Portuguesa, pautou-se por várias referências a algumas músi-cas de autores e cantores, como Simone de Carvalho, Rosa Lobato Faria, Dulce Pontes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho. No dia 20 de outubro, foi a vez do Grupo de Teatro Renascer, do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto, subir ao palco para apresentar o original "É Dramático de Rio Tinto em revista".

Antes do encerramento, o público tem ainda a oportunidade de assistir aos es-petáculos "O doido, a morte e o mundo", interpretado pelos Alunos de Meirim FC, no dia 27 de outubro, e "A piada da revista" (para maiores de 12), pelo Grupo de Teatro O Republicano do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres. O Festival de Teatro de Fânzeres é organi-zado pela União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e pela Paróquia do Di-vino Salvador - Fânzeres.Cada sessão tem um custo de 2,5 atos por pessoa. ■

Foto DR

NovaTerra promove 3ª edição do Happy DaysA NovaTerra - Associação Cul-tural Arte e Ambiente está a preparar a 3ª edição do Ha-ppy Days, evento assente em workshops e concertos, que acontece em cada estação do ano.

Nos dias 3 e 4 de novembro, têm início os Happy Days NovaTerra, com uma série de workshops gratuitos para crianças, centra-dos na música, teatro, dança, meditação e consciência corporal, entre as 10h e as 19h, no Centro Cultural de Rio Tinto."À semelhança de outros eventos, o Happy Days pretende chegar a todas as crianças, como tal a NovaTerra oferece workshops e atividades gratuitas aos mais pequenos. Os Happy Days acontecem a cada mudança de estação e para além dos workshops, é tam-bém realizado um concerto temático com os quatro coros da NovaTerra: o coro da NovaTerra (coro misto), os Mensageiros da Natureza (coro de crianças), as Makawee (coro feminino) e as Kalindi (coro femini-no juvenil)", explica Ana Maria Pinto, fun-dadora da associação sediada em Rio Tinto.O concerto, intitulado "Metamorfoses da

Terra - uma viagem científico-musical", está marcado para o dia 7 de novembro, pe-las 21h, no Auditório Municipal de Gondo-mar. A entrada terá um custo de 2,5 euros por pessoa."No caso deste concerto, existe um guião em que são tratados vários assuntos cientí-ficos, desde a teoria da relatividade de Eins-tein, à Melatonina ou às últimas descober-tas científicas sobre as árvores", acrescenta a mentora do projeto.Em palco vão estar 50 pessoas, dos quatro coros NovaTerra e está prometido um es-petáculo multifacetado onde predominará a multidisciplinaridade. ■

Foto Arquivo Vivacidade

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Cultura

31VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Festival de Teatro de Rio Tinto começa a 3 de novembro

O Festival de Teatro de Rio Tinto vai ter início no dia 3 de novembro, no salão de es-petáculos do Grupo Dramáti-co e Beneficente de Rio Tinto. Até 1 de dezembro há teatro todos os sábados à noite.

A 19ª edição do Festival de Teatro de Rio Tinto está prestes a arrancar. No total, o salão de espetáculos do Grupo Dramáti-co e Beneficente de Rio Tinto vai receber cinco comédias, num festival que será in-teiramente dedicado ao humor e à revista à portuguesa. A programação conta com as presenças do Grupo Dramático de Campo (Valon-go), Grupo Teatro Vai Avante, Teatro Experimental Intervenção Alvarim (Ton-dela) e Associação Recreativa de Perosi-nho (Vila Nova de Gaia) na qualidade de

convidados. O Grupo Teatro Renascer será o anfitrião do evento e vai também responsabilizar-se pelo espetáculo de en-cerramento do festival."Vamos ter cinco noites de espetáculo e cinco comédias. Foi um critério que pro-curamos aplicar este ano, depois de ter-mos experimentado algumas peças em registo dramático, que não funcionaram tão bem. Além disso, vamos [Grupo Tea-tro Renascer] encerrar esta edição com a nossa revista à portuguesa sobre a cidade de Rio Tinto. Será a última oportunidade para ver este espetáculo que estreamos há três anos", afirma João Sousa, respon-sável pela secção teatral do Grupo Dra-mático de Rio Tinto.Para o presidente da coletividade, Jorge Magalhães, esta edição dá o pontapé de saída para a do próximo ano, a 20ª, que "será especial". Contudo, para este ano, o espaço foi melhorado, "sobretudo para os atores". "Investimos na requalificação dos camarins, que são um espaço impor-tante para os grupos teatrais que nos visi-

tam. Também queremos melhorar as con-dições do público e ganhar mais alguns lugares, porque isso tem sido problemáti-co", lamenta o presidente da direção. Satisfeito com a parceria estabelecida está Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, que se orgulha do trabalho desenvol-vido pela associação riotintense. "A Junta pretende funcionar como um elemento potenciador e dinamizador deste evento. Rumamos todos para o mesmo lado e re-conhecemos grande mérito a esta coletivi-

dade", aponta o autarca, que lamenta a au-sência de um espaço próprio para grandes produções teatrais em Rio Tinto. No entanto, Nuno Fonseca mantém a convicção de ter casa cheia nas cinco noi-tes do festival e considera os 160 lugares um número reduzido para a afluência do público, ávido de teatro. O Festival de Teatro é organizado pelo Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto e Junta de Freguesia de Rio Tinto. A entrada é livre. ■

Foto PSF

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32 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Cooperativa Cultural Arco do Bojo comemorou 20.º aniversárioA Cooperativa Cultural Arco do Bojo juntou três bandas, no dia 20 de outubro, para as-sinalar o 20.º aniversário da sua fundação. Ao Vivacida-de, Paulo Araújo, responsável máximo da associação, faz um balanço das duas décadas de atividade.

O grupo 100 Sentidos, o Arco do Bojo e a Elite Band juntaram-se, no Largo São Brás, em Baguim do Monte, para homenagear os 20 anos da Associação Cultural Arco do Bojo. Os concertos, protagonizados por dezenas de músicos das três bandas, foram gravados ao vivo e vão dar origem a um DVD que será comercializado em breve. Questionado pelo Vivacidade, Paulo Araú-jo, fundador e presidente da cooperativa, mostra-se lisonjeado com a iniciativa que

juntou "músicos, amigos e conhecidos desta família baguinense". Quanto às duas décadas de atividade, admi-te que a cooperativa, que surgiu na sequên-cia do grupo musical Arco do Bojo, foi fun-dada para dar resposta a uma "necessidade de constituição legal", mas rapidamente deu origem a uma "vontade de fazer mais pela Cultura, além da música tradicional portu-guesa". "A Cooperativa Cultural Arco do Bojo pa-trocinou a fundação da Confraria Gastro-nómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho à moda de Baguim do Monte, fundou a ban-da 100 Sentidos, tem uma escola de música [ComCordas] e chegou a organizar o con-curso de cascatas sanjoaninas de Rio Tin-to", acrescenta Paulo Araújo. Para o mentor da cooperativa, a associação cultural veio acrescentar valor à freguesia de Baguim do Monte e divulgar o nome da terra que os viu nascer fora de portas. Recentemente, por ocasião do 33.º aniver-sário da Junta de Freguesia, a coletividade foi brindada com a chave de uma das salas da Casa da Cultura, no edifício da antiga

Escola EB1 de Baguim do Monte."O novo espaço vai permitir-nos melhorar a nossa atividade e armazenar os nossos materiais. Contudo, acho que falta dar o

próximo passo e avançar para a criação de um museu etnográfico que preserve a nossa memória e as tradições da nossa terra", de-safia Paulo Araújo. ■

Artistas Gondomar: exposição foi inaugurada na sede da ARGOA Associação Artistas de Gon-domar (ARGO) inaugurou, no dia 20 de outubro, a ex-posição Artistas Gondomar 2018. A mostra bienal fica pa-tente até 23 de novembro.

A ARGO inaugurou uma nova edição da exposição Artistas Gondomar, mos-tra que a coletividade organiza de dois em dois anos. Este ano a principal novidade diz res-peito à mudança da exposição para a sede da ARGO, no Pavilhão Municipal de Fânzeres, após vários anos na Sala Júlio Resende, no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa também saiu da programação das Festas do Con-celho, mas nem por isso houve perda de qualidade, de acordo com Alberti-no Valadares, presidente da direção da ARGO. "Voltamos a contar com 40 artistas e 40 obras. A principal mudança é que cada artista apenas teve oportunidade de es-

colher uma obra para apresentar nesta exposição. De qualquer forma, ficaram todos satisfeitos e ninguém questionou a qualidade da iniciativa", afirma o pintor. A inauguração contou com as presenças de Orlando Alves, presidente da Assem-bleia-Geral da ARGO, Pedro Miguel Vieira, presidente da União das Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Daniel Vieira, vereador da Câmara Municipal de Gondomar, Cidália San-tos, presidente da Federação das Cole-tividades do Concelho de Gondomar, e pela presença do presidente da direção da Gens'Arte. No período dedicado aos discursos, Orlando Alves destacou o trabalho da ARGO "que não se dedica apenas a uma vertente da arte e está sempre em cons-tante movimento". Pedro Miguel Vieira salientou a importância da "aposta na Cultura, válida e acessível para todos os cidadãos". Cidália Santos recordou os fundadores da coletividade artística e deixou um "cumprimento especial aos que lançaram a ARGO". Por fim, Daniel Vieira reforçou a importância da arte, da criação, da imaginação e da liber-

Foto DR

dade. "Uma obra de arte vale pelo seu conteúdo, mas também vale pela ima-ginação e criação na liberdade do seu autor", concluiu o autarca. A Artistas Gondomar é uma mostra composta, exclusivamente, por tra-balhos realizados por associados da ARGO e ficará patente até ao dia 23 de novembro, na sede da coletividade, em Fânzeres. A entrada é livre. ■

Foto PSF

ARGO comemora 29.º aniversário

A ARGO vai comemorar o 29.º an-iversário da sua fundação no próxi-mo dia 31 de outubro, na Quinta dos Choupos, em Fânzeres.

Cultura

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33VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Política

Francisco Laranjeira fez balanço do primeiro ano de mandato em Baguim do MonteNuma iniciativa rara - e pro-vavelmente inédita em Gon-domar - o presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte desafiou a Assembleia de Freguesia para uma via-gem de balanço do primeiro ano de mandato. O autarca alugou um autocarro e deu a conhecer o que foi feito e o que está por concretizar até 2021.

A visita contou com a participação socialista e respetiva oposição. Duas dezenas de membros da Assembleia de Freguesia partiram do edifício da Junta para as principais obras que o PS conclui no primeiro de quatro anos no poder. O primeiro ponto de interesse foi o cemitério de Baguim do

Monte, que está a ser alvo de uma grande inter-venção da Junta de Freguesia. "Estamos a proceder a uma grande obra neste es-paço, porque queremos dignificar este cemitério, quer para quem está aqui sepultado quer para quem vem velar os seus familiares ou amigos", começou por dizer Francisco Laranjeira aos re-presentantes das forças partidárias eleitas. Em seguida, o autarca levou os membros da As-sembleia a vários pontos estratégicos da freguesia baguinense questionando, pelo caminho, as suas ideias e propostas para cada espaço, num clima de diálogo com a oposição. Dos locais visitados, destacam-se o Polidespor-tivo do Crasto, onde o presidente da Junta de Baguim garantiu que a obra ficaria concluída até 2021, a Urbanização do Crasto, que irá ver

nascer a sede da ARCUCRA no próximo ano, e a Casa da Cultura, que vai receber em breve quatro coletividades da freguesia, ao contrário das cinco inicialmente previstas. "A Associação Muralha de Esperanças é um caso diferente. A Junta cortou relações com a associa-ção porque não foram corretos connosco", garan-tiu o autarca. A iniciativa ficou também marcada pela ausência dos eleitos pelo Movimento Independente - Va-lentim Loureiro. "Foram todos convidados, mas o Movimento Independente não quis marcar pre-sença. O deputado desse movimento [Joaquim Figueiredo] tem tentado destabilizar o trabalho deste executivo, mas hoje ficou novamente pro-vado que não é capaz de participar quando é soli-citado", concluiu Francisco Laranjeira. ■

Foto PSF

Oposição aprovou a iniciativa

Rui Faria, eleito pela coligação PSD/CDS-PP"Foi denunciada hoje muita campanha e propaganda política que se demonstra agora ter sido falsa. Isto vem provar que tínhamos razão e que os baguinenses foram iludidos durante a campanha eleitoral. Fe-lizmente o Francisco Laranjeira está a re-por a verdade a explicar o que se passou. Quanto à iniciativa, verificou-se hoje que há diálogo entre poder e oposição e isso é sempre positivo"

Bruno Ferreira, eleito pela CDU"Durante este primeiro ano fizeram-se al-gumas coisas, mas as obras estruturantes continuam no papel. Pode ser que no próx-imo ano a situação melhore, mas para isso é preciso que a Câmara de Gondomar dê mais atenção a Baguim do Monte. No que toca à prestação de contas, considero posi-tiva, porque dá a conhecer o que foi feito e o que está previsto fazer-se"

Cobertura do passadiço em São Pedro da Cova vence Orçamento ParticipativoA construção de uma cober-tura do passadiço no ribeiro de Parada, em São Pedro da Cova, foi a proposta mais vo-tada do Orçamento Partici-pativo de Gondomar. A obra deverá ficar concluída até ao final deste ano.

Está concluída mais uma edição do Orça-mento Participativo (OP) de Gondomar, uma iniciativa do Município, que desafia os munícipes a apresentar propostas e eleger a melhor ideia para usufruto da comunidade. Este ano a construção de uma cobertura do passadiço no ribeiro de Parada, em São Pedro da Cova, entre o Centro Social de Silveirinhos e a Associação Social Estrelas de Silveirinhos, foi a proposta mais votada, tendo obtido 417 votos. Na síntese da proposta vencedora é dito que “todos os dias, faça chuva ou sol, o passadiço que une ambas as partes é atra-vessado por uma vasta comunidade de crianças, jovens e idosos, quer para usu-fruírem das valências e atividades postas

à sua disposição, quer apenas para con-viver”. Por isso, avança a proposta, é ne-cessário “cobrir o passadiço com uma es-trutura de aço inox e vidro, criando assim as necessárias condições de segurança e proteção a todos aqueles que diariamente o utilizam". A segunda proposta mais votada, com 61 votos, foi a da Vivanimal, que indicava a necessidade de construção de “boxes” para animais já na posse daquela instituição. No terceiro posto, com 50 votos, ficou a pro-posta que avançava para a construção de um parque infantil, corredores externos cobertos e espaço externo coberto na rece-ção ao aluno na EB1 e JI do Taralhão, em S. Cosme."Esta proposta será agora alvo de concre-tização, tendo em consideração o quadro normativo e legal, a dimensão e condições especifica do projeto. A sua previsão é de conclusão no ano orçamental, umas ve-zes isso é possível, outras não, por várias razões. Sendo certo que são propostas e aprovadas no orçamento anual do Muni-cípio, gostaríamos de as poder concluir todas", afirma Aurora Vieira, vereadora da Cidadania e Participação do Município de Gondomar. Sobre a iniciativa de participação pública,

a autarca confirmou que o objetivo do OP passa por "aumentar a participação e ser ge-rador de novas ideias". O OP'18 registou um total de 11 propostas, das quais apenas oito foram validadas pelo

júri. Dos 4504 utilizadores registados na plataforma, apenas 544 votaram nas pro-postas finais. A iniciativa deverá ter nova edição em 2019. ■

Foto Arquivo Vivacidade

> O OP'18 teve oito propostas em votação

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34 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Política

Município preocupado com qualidade da água nas praiasA Câmara Municipal de Gon-domar promoveu, este mês, uma reunião de balanço da época bal-near de 2018 com todas as entida-des presentes, que confirmaram suspeitas de ocorrências de des-cargas ilegais no rio Douro.

As descargas ilegais no rio Douro e a necessidade premente de implementar medidas que permi-tam colmatar lacunas identificadas no âmbito das ações introspetivas às embarcações e da legislação direcionada aos operadores marítimos, bem como dos pontos fixos de descargas ao longo da via nave-gável do Douro, foram as principais conclusões de uma reunião de balanço da época balnear de 2018, promovida pelo Município de Gondomar.Na discussão, marcaram presença a Capitania do Porto, APA, Águas de Gondomar (AdG) e Delegado de Saúde, entidades que tutelam a via

navegável do Douro e as suas margens. "As atuais condições de receção de resíduos das várias embarcações (de turismo, recreio e lazer) que operam no Douro são reduzidas e limita-das, já que não existe uma recolha organizada, sistematizada e estruturada de resíduos. Acresce ainda a questão das águas residuais produzidas a bordo, não havendo, na esmagadora maioria dos casos, comprovativos do destino que lhes foi dado, suspeitando-se, por isso, que estejam a ser lançadas diretamente ao rio", afirma, em comu-nicado, a Câmara Municipal de Gondomar.O Município acrescenta ainda que "a qualidade das águas balneares das praias e de alguns areais de Gondomar é alvo de um regular quádruplo controlo", a cargo da Autoridade Regional de Saúde (ARS) do Norte, Câmara Municipal, APA e, na zona de Melres, da AdG. "Na prática, este controlo faseado permite mo-nitorizar semanalmente a qualidade das águas a partir de duas fontes diferentes, existindo, no en-tanto, discrepâncias nos resultados das análises relacionadas com a observância, ou não, da lei em matéria de condições de recolha das amos-tras", conclui a nota enviada à imprensa. ■

União das Freguesias instalou Serviço de Teleassistência em 10 casasEstá concluída a primeira

fase de instalação do Serviço

de Teleassistência, através da

instalação deste equipamen-

to em 10 casas da União das

Freguesias de Gondomar (São

Cosme), Valbom e Jovim. A

próxima fase promete mais 10

aderentes ao serviço.

A União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, em parceria com a Fundação PT e com o apoio da Santa Casa de Misericórdia de Gondomar, procedeu à ins-talação de 10 dos 20 equipamentos do Servi-ço de Teleassistência. Este programa tem como destinatários pes-soas com mais de 65 anos, residentes no ter-

ritório da União das Freguesias, que vivam sós ou que passem mais de oito horas diárias sozinhas em casa e que tenham alguma de-pendência física. Objetivo? Combater a soli-dão e ajudar os que mais precisam. "Instalamos telefones com teclas de grandes dimensões que permitem ao idoso ligar au-tomaticamente para um familiar ou amigo indicado por si. A acrescentar a isto, ainda oferecemos um pendão para utilizar ao pei-to. Esse dispositivo permite efetuar chama-das para um número de emergência", explica António Braz, presidente da União das Fre-guesias. De acordo com o autarca, a tecnologia tes-tada noutros pontos do país "tem permitido salvar vidas". "Esta iniciativa assenta num protocolo estabelecido com o prazo de um ano, mas tudo faremos para o renovar. Du-rante este ano o serviço é gratuito para os utilizadores", refere. Para usufruir de teleassistência e de uma as-sistência especializada 24h por dia, 365 dias, é necessário ter instalada uma linha telefóni-ca MEO para que seja garantido o suporte. ■

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Jornal Vivacidade 25/10/2018

Extracto para publicaçãoNatália Abelha Figueiredo por delegação expressa da Notária Maria Beatriz Vieira Campos Cantante, com Cartório Notarial, sito na Rotunda 1º de Maio, n.º 160, 1º sala 28, em Valongo: CERTIFICA narrativamente, para efeito de publicação, que neste Cartório Notarial, no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 224, a folhas 69, se encontra exarada uma Escritura Pública de Justificação Notarial, outorgada hoje, na qual COSME DE OLIVEIRA GOMES, NIF 162975813, portador do Bilhete de Identidade número 3313620, emitido em 24/01/2007, pelos Serviços de Identificação Civil de Lisboa, e cônjuge, AGUEDA DE OLIVEIRA MARTINS GOMES, NIF 162975864, portadora do Cartão de Cidadão emitido pela República Portuguesa com o número de identificação civil 06536828, válido até 27/10/2027, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Jovim, concelho de Gondomar, residentes na Rua do Bolhão, nº 9, Trás-da-Serra, União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, declararam que são donos e legítimos pos-suidores, com exclusão de outrem, do Prédio Urbano, sito na Rua do Pinheiro, n.º 730, Jovim, composto por prédio de cave e rés-do-chão destinado a oficina, com a área coberta de oitenta e seis metros quadrados e com a área descoberta de oitenta e cinco metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e inscrito na respetiva matriz predial urbana sob o artigo 17142 da União das Freguesias de Gondo-mar (São Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar.Que, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, adquiriram o prédio rústico onde o supra identificado imóvel se encontra implantado, então composto por terreno a mato com a área total de cento e setenta e um metros quadrados, por compra meramente verbal a Florinda Martins Vieira, viúva, José Vieira Marques das Neves, solteiro, maior, e Rosa Vieira das Neves e cônjuge Manuel de Castro Oliveira, casados que foram sob o regime da comunhão geral, e to-dos residentes na Rua do Pinheiro, n.º 302, União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, Gondomar. Que, não dispõem de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio e lhes permita registá-lo a seu favor na conservatória de registo predial. Que, no entanto, desde esse ano de mil novecentos e oitenta entraram na posse e fruição do indicado imóvel, procedendo à construção do edifício onde instalaram a referida oficina, pro-vendo à sua utilização e exploração e procedendo às obras de conservação e melhoramento necessárias e sempre pagando os respetivos impostos.Que, esta posse tem sido exercida em nome próprio, desde então e há mais de vinte anos, sem oposição de quem quer que seja, sem interrupção e ostensivamente à vista de todos, de forma correspondente ao exercício do direito da propriedade. Que, assim, a posse pacífica, pública, contínua, e em nome próprio do citado imóvel, desde o referido ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que invocaram para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo. Está conforme o original.Valongo, 4 de outubro de 2018

A Colaboradora autorizada,Natália Abelha Figueiredo- 151/7, publicitada na ON em 07-10-2016

(No uso das competências que lhe foram atribuídas pela Dra. Beatriz Campos Cantante, no-tária,

conforme autorização publicada em www.notarios.pt.)

CARTÓRIO NOTARIAL de Beatriz Campos CantanteConcelho de Valongo

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Jornal Vivacidade 25/10/2018

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação lavrada neste Cartó-rio, em oito de Outubro de dois mil e dezoito, exarada de fls. 134 a fls. 135 verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas número 238 - A, na qual Carlos Alberto Soares dos Santos, NIF 145 021 742 e mulher, Belmira Glória Alves da Mota, NIF 148 876 137, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Melres, atualmente denominada freguesia de Melres e Medas, concelho de Gondomar, aí residentes na Travessa Cimo de Vila, nº 103, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:Prédio urbano – casa de rés-do-chão e primeiro andar, com logradouro, destinado a habi-tação, com a superfície coberta de sessenta e seis vírgula setenta e oito metros quadrados e a área descoberta de trezentos e oitenta e três vírgula vinte e dois metros quadrados, sito na Travessa Cimo de Vila, nº 103, freguesia de Melres e Medas, concelho de Gondomar, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial desse concelho, inscrito na matriz sob o artigo 6.830 (correspondente ao anterior artigo 1.799 da extinta freguesia de Melres), com o valor patrimonial global e atribuído de trinta e sete mil e quinhentos euros. Que não são detentores de qualquer título formal que legitimem o domínio do referido prédio, o qual adquiriram, em data que não conseguem precisar, mas que teria sido por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por doação verbal que lhes foi feita efetuada pelos seus pais e sogros, respetivamente, Manuel Moreira dos Santos e Justina Vieira Soares, que também usava o nome Justina dos Santos, casados sob o regime da comunhão geral, resi-dentes que foram no Lugar de Melres, daquela freguesia de Melres, não tendo sido outorgada a respetiva escritura, nem a podendo outorgar atualmente por já terem falecido os doadores.Que, não obstante isso, sempre se tem mantido na posse e fruição do indicado prédio, desde então, habitando-o, fazendo benfeitorias, pagando os respetivos impostos, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa-fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, com o conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja.Que, dadas as enumeradas características de tal posse e domínio, adquiriu o mencionado prédio por usucapião, que aqui invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser com-provada por qualquer outro título formal extrajudicial.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vila Nova de Gaia, em oito de Outubro de dois mil e dezoito.

A Notária

Carmen Maria Coelho Mota Neves

São: 20,68€ - Vinte euros e sessenta e oito cêntimos (IVA 23% incluído). Emitido recibo nº FR 2/1685/2018.------------------------------conforme autorização publicada em www.notarios.pt.)

Notária Lic: Carmen Maria Coelho Mota NevesRua Alvares Cabral, n.º 54 – 2.º andar sala 244400 – 017 Vila Nova de Gaia

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36 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Política

José Luís Oliveira reeleito presidente do PSD GondomarNo dia 19 de outubro, o social--democrata José Luís Oliveira foi reconduzido à liderança do PSD Gondomar. As eleições internas ficaram marcadas por uma forte participação dos militantes.

As mais recentes eleições para a Comissão Política do PSD Gondomar ficaram marcadas pela vitória da Lista A, encabeçada por José Luís Oliveira. Dos 1289 militantes inscritos para votação, 762 responderam à chamada às urnas. Os restantes 527 optaram pela abstenção. Na votação para a Mesa da Assembleia de Secção a Lista A obteve 467 votos e a Lista B, encabeçada por João Pedro Sousa, alcançou os 279 votos. Para a Comissão Política de Secção a Lista A alcançou os 480 votos e a Lista B ficou-se pelos 268 votos. A Lista A sagrou-se, assim, vencedora da votação.Em comunicado enviado à imprensa, a Lista A propõe-se a tornar o PSD Gondomar "forte e abrangente". De acordo com José Luís Oliveira, "a verdadeira Renovação só se faz com os pés bem assentes na terra, trabalhando, confiando e acreditando nos valores das gentes de Gon-domar, projetando o Futuro". Entre as principais medidas para o próximo mandato, a Lista A - Renovar com confian-

ça, preparar o futuro, propõe-se a renovar em 50% a Comissão Política de Secção, através de jovens quadros e mulheres e destaca ainda a criação de três novos órgãos: Conselho Executi-vo, Comissão Autárquica e Gabinete de Estudos Estratégicos.Até ao fecho desta edição, o nosso jornal não obteve resposta de José Luís Oliveira e do can-didato João Pedro Sousa. ■

Oposição apresentou sugestões para o Orçamento Municipal 2019Ainda não é conhecido o Orçamento Municipal para 2019, documento orientador do Município para o próximo ano orçamental, mas a oposi-ção já deu a conhecer as suas propostas.

A Câmara Municipal de Gondomar deve dar a conhecer o Orçamento Municipal (OM) para 2019 na última semana deste mês, prazo que se encontra dentro da legalidade. No entanto, a CDU Gondomar já tornou públicas as propostas que apresentou ao PS para o OM. "Para o ano de 2019, os eleitos da CDU apresen-tam sugestões e contributos em áreas de interven-ção do município, das quais destacamos: a dimi-nuição e reposição das taxas de IMI nos valores de 2017, um processo de reversão da concessão de serviços públicos essenciais para o desenvolvi-mento do concelho (Águas e Saneamento, Reco-lha do Lixo, Cantinas Escolares), uma gestão que acabe com gastos exorbitantes em publicidade e uma redução em 25% no recurso a empresas de prestação de serviços, uma política ambiental de valorização dos recursos hídricos que passe pelo diagnóstico e fiscalização das ETAR´s e redes de saneamento e a conclusão da rede de saneamento no concelho, uma política de fixação da popula-ção no alto concelho que crie uma nova zona in-

dustrial no nó da A41/A43, um percurso pedo-nal/ciclovia do Caminho da Linha (antiga linha férrea de Midões) e a transformação da antiga Central de Captação de Água num Museu da Água, a criação do Museu da Ourivesaria, a imediata suspensão do processo de aumento das rendas e a elaboração de um regulamento municipal de gestão do parque habitacional e de um programa de gestão da habitação públi-ca, a "salvação" do cavalete do poço de S. Vicen-te, a exigência junto do Governo da prioridade à ligação do metro do centro de Gondomar ao Porto retomando o projeto inicial", afirmou Daniel Vieira, vereador da CDU.Por sua vez, Rafael Amorim, vereador da coli-gação PSD/CDS-PP na Câmara de Gondomar, considera que os gondomarenses devem ques-tionar o executivo do Partido Socialista sobre o rumo que o Município pretende seguir no próximo ano. "Será que este ano vai existir um apoio concreto para catapultar o desenvolvimento económico e as nossas empresas? Será que a Educação vai ser, finalmente, uma prioridade? Será que as nossas famílias vão ter algum alívio ao nível dos preços, impostos e taxas autárquicas? É preciso um orçamento consciente, pois 2018 foi um ano perdido para as empresas e famílias de Gondomar", afirma o autarca. ■

Gondomar integra roteiro do Orçamento do Estado 2019O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, vai apresentar o Orçamento do Estado para 2019 aos gondomarenses, no dia 26 de outubro, pelas 21h30, no auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar.

PUBJornal Vivacidade 25/10/2018

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de dez de setembro de dois mil e dezoi-to, exarada de folhas 99 e seguintes, do livro de notas nº 115 deste Cartório, COMPARECERAM: JOSÉ EDUARDO VIEIRA DA SILVA PACHECO, NIF 155 636 308, casado com FRANCE-LINA ROSA RIBEIRO PEREIRA PACHECO, NIF 148 819 150, sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de São Pedro da Cova Concelho de Gondomar e aí residentes na Rua Padre Moura n.º 64/84 em São Pedro da Cova, Gondomar, portadores do Cartão de Cidadão n.º 05936416 5 zy3, válido até 29/08/2022 e n.º 06593426 1zy8 válido até 18/09/2022, são donos e legítimos proprietários, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:

Um prédio rústico constituído por um terreno, com a área de sessenta e oito virgula vinte e cinco metros quadrados, sito na Rua de Santa Helena, da extinta freguesia de São Pedro da Cova, atual União das freguesias de São Pedro da Cova e Fânzeres, concelho de Gondomar, que confronta de norte Joaquim Reis Alves Moreira e Poente com Caminho Publico, a sul com CIDMON e a nascente com Rua de Santa Helena, prédio omisso na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e ainda omisso na matriz predial rústica da citada União das freguesias, desconhecendo–se qual-quer proveniência de artigo matricial, depois de feitas buscas diversas, com o valor atribuído de 750,00€ ( setecentos e cinquenta euros). Que, os primeiros outorgantes, adquiriram o dito prédio, no ano de mil novecentos e noventa, em dia e mês que não conseguem precisar, por uma doação verbal feita pelos pais do outorgante marido, Eduardo da Silva Pacheco e Maria Madalena dos Santos Vieira, casados que foram na co-munhão geral de bens, e residentes na Rua Padre Moura, 64 em São Pedro da Cova, sem que, no entanto disponham de titulo formal, que lhes permita o respetivo registo, pois nunca foi a doação formalizada por escritura pública. Que desde entraram na posse do dito prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, passando a usufruir o mesmo como verdadeiros proprietários, cortando a vegetação, plantando o terreno, limpando-o, administrando-o com ânimo de que um direito próprio se tratasse, pacificamente e sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja, elementos que conferem á posse assim exercida as características de publica, pacifica e de boa-fé, o que lhe permite invocar o direito de proprie-dade por usucapião. Que em virtude da inexistência de qualquer título, não têm os outorgantes a possibilidade de comprovar pelos meios normais a aquisição do dito prédio, por forma a regista-lo a seu favor, nem a possibilidade de o obter pelo, que para o efeito justificam o seu direito pela presente escritura.

O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos núme-ros um e dois do artigo cem, do Código do Notariado.

Rio Tinto, 16/10/2018

O Notário, José Guilherme Martins Rodrigues de Oliveira

CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO TINTOLIC.JOSÉ GUILHERME OLIVEIRA - NOTÁRIO

Jornal Vivacidade 25/10/2018

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de um de outubro de dois mil e dezoito, exarada de folhas 6 e seguintes, do livro de notas nº 117 deste Cartório, COMPA-RECERAM: ANTÓNIO DE JESUS, NIF: 166 484 652 e mulher PERPÉTUA EULÁLIA DE JESUS FERREIRA NEVES, NIF: 127 708 324, casados sob o regime da comu-nhão de adquiridos, natural ele da freguesia de São Cristóvão, concelho de Cinfães e ele da freguesia de Valbom Concelho de Gondomar e residentes na Rua do Lourido, 507, em Gondomar e titulares do cartão de cidadão nº 06150952 8zx0 válido até 26/11/2022 e n.º 01775081 4zy6 válido até 25/01/2028, respetivamente, são donos e legítimos proprietá-rios, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Um prédio rústico constituído por um terreno de cultura com a área de quatrocentos me-tros quadrados, situado no Lugar do Monte, na Rua dos Marceneiros, da união de fregue-sias de Gondomar ( Sâo Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, que confronta a norte com Elvira Maria de Sousa Silva e João José Silva, a sul com a Rua dos Marceneiros, a nascente com José Ferreira da Costa e a poente com o Elvira Maria de Sousa e Silva, que prédio está omisso na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e omisso na matriz respectiva mas já participada a sua inscrição, pendente de avaliação fiscal e com o valor atribuído de 500,00€ ( quinhentos euros) . Que, os primeiros outorgantes adquiriram o prédio em dia que não consegue precisar, mas por volta no ano de mil novecentos e setenta e um, por doação verbal efectuada por, António de Sousa Neves e Carolina Martins de Jesus, avós da primeira outorgante, entretanto falecidos, residentes que foram em Valbom, sem que no entanto, disponham de título formal que lhes permita o respectivo registo, pois nunca foi a doação formalizada por escritura publica. Que desde então entraram na posse do dito prédio, há mais de vinte anos, passando a usufruir o mesmo como verdadeiros proprietários, retirando dele todas as utilidades, limpando-o, vedando-o, cultivando e cortando pinheiros, pagando as taxas e contribuições devidas, actuando sobre o dito bem sempre como quem exerce um direito próprio, á vista de todos, sem interrupção, sem nunca ter suscitado duvidas ou oposição de qualquer pes-soa, elementos que conferem á posse assim exercida as características de publica pacifica e de boa-fé, o que lhes permite invocar o direito de propriedade por usucapião. Que em virtude da inexistência de qualquer título, não têm os outorgantes a possibilidade de comprovar pelos meios normais a aquisição dos ditos prédios, por forma a regista-lo a seu favor, nem a possibilidade de o obter pelo que, para o efeito, justificam o seu direito pela presente escritura. O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado.

Rio Tinto, 16/10/2018

O Notário, José Guilherme Martins Rodrigues de Oliveira

CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO TINTOLIC.JOSÉ GUILHERME OLIVEIRA - NOTÁRIO

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37VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Guilhermino Monteiro dá a conhecer o lado pessoal do jovem Karl Marx

Guilhermino Monteiro, maes-tro da Banda Musical de Gon-domar e professor de história, foi responsável por um tra-balho inédito que divulgou, a propósito do bicentenário de Karl Marx, a relação do jo-vem filósofo com o seu pai. A história é contada através das cartas trocadas entre os dois.

Em setembro, o Sector Intelectual do Porto do Partido Comunista Português (SINTEL) reeditou a revista 'Diagonal', projeto dos anos 90, onde consta um trabalho sobre a relação entre o jovem Karl Marx e o seu pai. A relação, agora contada pela autoria de Guilhermino Monteiro, baseou-se num conjunto de cartas trocadas entre am-bos e deu origem a um texto inédito que explora um "lado menos conhecido de Marx", através de cartas que não estavam traduzidas para português. "Neste trabalho procurei lançar uma nova luz sobre a vida e obra de Karl Marx, personalidade que estudo há mais de 40 anos. Traduzi estas cartas há cinco anos e, finalmente, tive oportunidade de pu-

blicar este trabalho", começa por dizer Guilhermino Monteiro.O professor de história mostra-se fasci-nado pela obra do filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista que viveu entre 1818 e 1883. A paixão por Marx começou antes do 25 de abril de 1974, quando era estudante universitário e foi alertado para a obra marxista por um colega de filosofia. "Aquilo interessou-me e fui descobrir mais sobre o homem nascido na Prússia", recor-da ao nosso jornal. Desde então, são inúme-ros os livros, filmes, conferências e sessões sobre Karl Marx que visitou e revisitou. "Tenho uma biblioteca vasta sobre Marx, mas confesso que existe alguma dificul-dade em encontrar novos trabalhos dele em Portugal. Neste trabalho servi-me das cartas que o jovem Marx trocou com o pai, que nos permitem ter acesso a par-te do pensamento que nele surgia. Além disso, percebe-se que ele não respondia ao pai com grande regularidade, mas muitas cartas também não chegaram até nós", acrescenta.O pai, Heinrich Marx, advogado de prestígio e extremamente culto, aconse-lha, numa das missivas, o jovem Marx, com 25 anos, a procurar um caminho "de preferência na área intelectual". "Chega, inclusivamente, a aconselhá-lo

a tentar ser professor na universidade onde era aluno e desaconselha-o a ser poeta, numa fase em que ele ainda pro-curava a melhor forma de intervir na so-ciedade, entre tantas possibilidades: es-crita, teatro, jornalismo, música... Fica a ideia que Marx não conseguia conter em si aquele pensamento tão efervescente. Consegue-o, mais tarde, através do jor-nalismo. Marx iria escrever o Manifesto Comunista cinco anos depois", faz notar Guilhermino Monteiro. Ao Vivacidade, o maestro mostra-se agora disponível para continuar a explo-rar a vida de outras personalidades his-tóricas na sua colaboração com a revista 'Diagonal'.

Daniel Vieira é responsável pela segun-da vida da revista "Diagonal"O gondomarense Daniel Vieira está na génese desta "segunda vida" da revista "Diagonal". A publicação é um dos ins-trumentos do Sector Intelectual do Por-to do Partido Comunista Português e foi apresentada, no mês passado, na Associa-ção dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Ao Vivacidade, o coordenador da revista mostra-se satisfeito com a adesão que a

primeira edição está a gerar e não descar-ta a hipótese de a reeditar. "Na qualidade de militante do PCP e de responsável pelo Sector Intelectual do Porto, fiz parte do grupo de trabalho que coordenou esta reedição. O nosso objeti-vo passou por dar expressão às três efe-mérides que evocamos neste número: o bicentenário de Karl Marx e os centená-rios de duas importantes figuras do Por-to, Armando Castro e Papiniano Carlos. "Esta segunda vida da 'Diagonal' corres-ponde ao retomar de uma ideia dos anos 90. Era um boletim de divulgação cultu-ral e literária, impulsionado por Óscar Lopes. Ainda nos anos 90, transforma-se numa publicação com vários contributos de gente muito diversificada. Vinte e um anos depois da última edição, decidimos retomar o projeto", explica o também ve-reador da CDU na Câmara Municipal de Gondomar. No próximo ano, o SINTEL quer lançar uma edição digital da "Diagonal", editar um novo número em papel e estimular sessões, debates e conferências em torno da publicação."Em suma, queremos dar o contributo público que por vezes escasseia", conclui o autarca. ■

Política

Foto PSF

Foto PSF

> Guilhermino Monteiro e Daniel Vieira

> A revista "Diagonal" foi relançada em setembro

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38 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Desporto

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

Divisão de Elite Pro-nacional Série 2

EquipaRebordosa ACLousadaSousenseVila MeãS. Pedro da CovaErmesinde 1936FreamundeBarrosasLixaTirsenseAliados LordeloAliança de GandraFC VilarinhoCD Sobrado SC Nun'ÁlvaresGondomar BBaiãoVila Caiz

Pontos252118161414141313121210996554

P.123456789

101112131415161718

Divisão de Elite Pro-nacional Série 1

EquipaCanelas 2010PadroenseRio Ave BMaia LidadorValadares GaiaAvintesVila FCFC FozSC Rio TintoInfestaLavrenseBoavista BSport CanideloAD GrijóSC SalgueirosVarzim BPedrouçosOliv. Douro

Pontos242018171616131212111111998876

P.123456789

101112131415161718

Próximos Jogos:28/10 Gondomar - Cesarense

Próximos Jogos:28/10 Tirsense - S. Pedro da Cova Gondomar B - Vila Caiz Freamunde - Sousense

Próximos Jogos:28/10 SC Rio Tinto - Canelas 2010

EquipaGondomarGafanhaSp. EspinhoParedesPenalva CasteloAD SanjoanenseÁguedaLusitânia LourosaLusitano FCVU. MadeiraCesarenseSC CoimbrõesMarítimo BAmarante FCCinfãesFC Pedras RubrasLeçaSp. Mêda

Pontos2217151413131212121099877740

Campeonato de Portugal - Série BP.123456789

101112131415161718

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O 5ª Trail das Nozes vai rea-lizar-se no dia 28 de outubro, em Gondomar (São Cosme), com partida e chegada no Pa-vilhão Multiusos. As inscri-ções já esgotaram.

Trail das Nozes: prova vai ter 1250 inscritos na 5ª edição

À 5ª edição o Trail das Nozes, prova organizada pela Associação Despor-tiva Ultra Trail Radical, esgotou as inscrições a duas semanas do evento que irá contar com 1250 inscritos, nas diferentes categorias de prova. O Trail das Nozes é uma prova que per-corre trilhos e caminhos do concelho de Gondomar, entre Trail Longo (25 quilómetros), Trail Curto (12 quilóme-tros) e Caminhada (12 quilómetros). "Esta é a última prova do ano a con-tar para a Taça de Portugal da moda-lidade e claro que os atletas que têm pouca pontuação irão aproveitar para ganhar esses mesmos pontos em dis-puta", afirma Luís Pereira, da Asso-ciação Desportiva Ultra Trail Radical.A entrega dos dorsais vai realizar-se no dia 27 de outubro, entre as 10h e as 13h e as 14h e as 18h, no Multiusos de Gondomar. Recorde-se que o levanta-mento do dorsal deverá ser feito pelo

próprio, mediante apresentação de documento identificativo ou poderá ser feito por terceiros que levem foto-cópia do atleta em causa.

O Trail das Nozes conta com os apoios da Câmara Municipal de Gondomar e da União das Freguesias de Gondo-mar (São Cosme), Valbom e Jovim. ■

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> A prova voltou a esgotar as inscriçoes a duas semanas do evento

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Desporto

39VIVACIDADE OUTUBRO 2018

O atleta Diogo Pinho, da equi-pa Nascidos para Correr, foi o grande vencedor da 5ª edição da Corrida da República. A prova realizou-se no dia 30 de setembro e contou com 1070 participantes.

Diogo Pinho venceu 5ª Corrida da República

A Corrida da República, prova associada ao dia da Implantação da República Por-tuguesa, comemorado anualmente no dia 5 de outubro, chegou, este ano, no final de setembro a Rio Tinto. O Largo do Mosteiro voltou a ser o ponto de encontro dos mais de mil participantes

na corrida (10 quilómetros) e caminhada (5 quilómetros), que partiram às 10h para um percurso traçado, na sua maioria, pela Avenida da Conduta, que une Fânzeres e Gondomar (São Cosme) a Rio Tinto.Diogo Pinho, da equipa Nascidos para Cor-rer, sagrou-se vencedor da prova em 33 mi-nutos. No escalão feminino, foi Diana Sou-sa, da equipa Centro Ciclista de Gondomar, que levou a melhor sobre a concorrência [ver caixa].Ao Vivacidade, Carlos Ferreira, da EventS-port, empresa organizadora do evento, des-taca o "ligeiro crescimento" do número de inscritos face à edição anterior e considera que a prova "está marcada no calendário dos atletas". "Terminaram a corrida 430 atletas, que representa um acréscimo face

à edição anterior. Contudo, a prova ain-da tem margem para crescer e atrair mais atletas, mas seria necessário cativar patro-cinadores e atrair mais atletas para termos a possibilidade de oferecer prémios monetá-

Vencedores da 5ª Corrida da República

Diogo Pinho, Nascidos para Correr: "É a primeira vez que participo nesta prova e estou muito satisfeito com a minha prestação. A prova é ótima, tem muitas subidas e fui sempre acompan-hado por um adversário, que torna a vitória ainda mais saborosa"

Diana Sousa, Centro Ciclista de Gondomar: "No ano passado fiquei em 2.º lugar e este ano vim 'vingar-me'. Este é o local onde treino todos os dias, é um bom percurso e a prova está muito bem or-ganizada. Claro que ganhar em casa é sempre especial"

rios e aumentar a competitividade da pro-va", acrescenta o criador da corrida.A Corrida da República é organizada pela EventSport e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Rio Tinto. ■

Foto PSF

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Jornal Vivacidade 25/10/2018

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos do nº 2 do artigo 29º da Secção II, Capítulo III, convoco a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, da “DE MÃOS DADAS” – Associação de Solidariedade Social, para reunir em Sessão Ordinária, na Sede Social, sita à Urbanização Mãos-à-Obra no A.T.L., lugar do Forno – 4435-318Rio Tinto, no dia 21 de novembro de 2018 pelas 21H15 com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

Ponto Único – Analisar e votar o Plano de Atividades e Orçamento para o Ano de 2019, bem como o Parecer do Conselho Fiscal-

Notas: - A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos sócios com direito a Voto, ou os seus representantes devidamente credenciados. - Se, à hora marcada para a reunião, não se verificar o número de presenças no número anterior, a Assembleia reunirá com qualquer número de Sócios, meia hora depois – 21h45. - O documento a ser discutido encontra-se disponível na Sede e no Sítio Institucional da De Mãos Dadas (www.demaosdadas.pt).

Rio Tinto, 17 de outubro de 2018

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralVítor Carlos Rodrigues Fernandes

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Desporto

40 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Capitais europeias com sabores diferentes

VIVA DESPORTO

Tiago NogueiraJornalista / licenciado em psicologia

Esta terça-feira, o SL Benfica viajou até à capital holandesa para de-frontar o Ajax e o resultado não foi o esperado. Sempre que a equipa comandada por Rui Vitória é sujeita a pressão alta, - entenda-se por pressão logo na saída de bola -, condicionando os centrais encarnados e Fejsa, a equipa não apresenta soluções. Joga a bola na frente, sem critério, e isso é algo que assusta, tal é a frequência com que acontece. Uma demonstração de que o treino está a ser insuficiente para con-tornar esse handicap. Quanto ao jogo de Amesterdão, houve equilí-brio, existiram várias oportunidades de golo de parte a parte e muita velocidade nas transições. Porém, quem não quer ganhar está sempre mais perto de perder. É uma velha máxima que Rui Vitória já podia (e devia) ter aprendido com a experiência. O golo do clube holandês surgiu no último minuto, num lance fortuito com direito a um último desvio de Grimaldo, é um facto. No entanto, a postura de Rui Vitória e a mensagem que o técnico português passou para dentro das quatro linhas não foi a melhor. “Não vamos a Amesterdão jogar para o pon-tinho”, as palavras de Rui Vitória na antecâmara do embate frente ao Ajax. Bem, uma coisa é dizer, outra é fazer. E a abordagem ao jogo, sobretudo na segunda parte, indiciava que o empate era um excelente resultado para as águias. Mas nem três, nem um. A viagem de volta para Lisboa fez-se com zero pontos na bagagem.Ontem, foi a vez da equipa azul e branca medir forças com o Lokomotiv de Moscovo. A capital russa foi o palco de um jogo atípico. Ainda an-tes do cronómetro marcar 10 minutos, penálti para os russos. Manuel Fernandes chamado à conversão do castigo máximo, não fez melhor do que esbarrar em cheio na muralha Iker Casillas. Alguns minutos depois, penálti na outra área. Só que desta vez o desfecho foi diferente. Marega não vacilou e colocou os dragões na frente. Num jogo com muito mais FC Porto – julgo que ficou provada a enorme superioridade perante a equipa russa – Éder Militão, Jesús Corona e Óliver Torres demonstraram, uma vez mais, que um treinador que os ousa colocar no banco de suplentes deveria pagar multa. 3-1 foi o resultado final. Contudo, fica a sensação de que se os pupilos de Sérgio Conceição não tivessem desacelerado, o marcador seria mais dilatado. “E é sempre a primeira vez, em cada regresso a casa, rever-te nessa altivez”, Carlos Tê escreveu, Rui Veloso cantou (e canta), sendo que Cristiano Ronaldo protagonizou o regresso a Old Trafford, o Teatro dos Sonhos de um menino da Madeira que se transformou num ícone do desporto mundial. Para a eternidade fica o reencontro e a mística daqueles adeptos ingleses que jamais se esquecem de quem lhes deu tanto. Só faltou o golo.

Foto DR

Multiusos vai receber Campeonato Europeu de futsal femininoO Multiusos de Gondomar foi es-colhido pelo Comité Executivo da UEFA para receber a fase final do Campeonato da Europa de futsal fe-minino. O torneio vai ter lugar entre 14 e 17 de fevereiro de 2019.

Portugal, Espanha, Rússia e Ucrânia têm encontro marcado no Pavilhão Multiusos de Gondomar, no próximo ano, para disputar a primeira fase final do Campeonato da Europa de futsal feminino realiza-da no nosso país. A decisão chegou da Suíça, através do Comité Exe-cutivo da UEFA, depois de Portugal ter derrotada a candidatura da vizinha Espanha. Fernando Gomes, presidente da Federação Portu-

guesa de Futebol (FPF), destacou em declarações ao site da FPF a escolha de Gondomar para organizar a fase final do evento: “A escolha de Gondomar para acolher a fase final do Euro 2019 honra-nos ainda mais por esta ser a primeira vez que se vai realizar um Campeonato da Europa de futsal feminino. Gos-taria de agradecer aos nossos inestimáveis parceiros neste trabalho conjunto - esta também é uma vitória de jogadoras, técnicos, clubes, associações distritais, patrocinadores e, entre outras entidades, municípios. Juntos temos conseguido valorizar a modalidade e honrar o país”.Por sua vez, Pedro Dias, diretor da FPF, afirma, em de-clarações ao nosso jornal, que o Multiusos "é um equi-pamento de elevada qualidade, situado num local [Gon-domar] onde temos organizado vários eventos de futsal nacional e internacional". "Em termos de expectativas para esta nova prova, apontamos baterias à vitória. Sem dúvida que é o grande objetivo para 2019", conclui. ■

Gala do Desporto realiza-se a 17 de novembroA Câmara Municipal de Gondomar vai promover, no dia 17 de novem-bro, a 4ª edição da Gala do Despor-to, no Multiusos de Gondomar.

Pelo quarto ano consecutivo, o Município de Gon-domar vai homenagear os méritos e conquistas des-portivas dos atletas gondomarenses nas várias mo-dalidades. O evento foi anunciado para o dia 17 de novembro, no Pavilhão Multiusos de Gondomar.Em comunicado, a Câmara de Gondomar anuncia que a iniciativa surge "na prossecução da política desportiva do Município de Gondomar". "É nossa pretensão continuar a distinguir o tecido associa-tivo e agentes desportivos, quer sejam de índole

individual, quer coletivo, realizando um reconheci-mento público dos feitos desportivos alcançados pe-los mesmos, reconhecer a importância do Desporto no desenvolvimento do indivíduo e, consequente-mente, na sociedade", acrescenta a nota informativa sobre o evento.Nesse sentido, até 31 de outubro estão abertas as can-didaturas à 4ª Gala do Desporto. As inscrições devem seguir as normas publicadas no site oficial do Muni-cípio de Gondomar. Os prémios estão divididos por 12 categorias.Recorde-se que a Gala do Desporto visa distinguir to-dos aqueles que ao longo da época desportiva anterior tenham representado um papel preponderante no de-senvolvimento do desporto no concelho de Gondomar ou contribuído para a elevação do nome da cidade e do concelho devido à sua atividade nesse âmbito. ■

Foto Arquivo Vivacidade

> O evento volta a realizar-se no Multiusos de Gondomar

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Ricardo Sousa, de 26 anos, cresceu a ver futebol e jamais quis ter algo de borla. A dedi-cação que colocou em todos os projetos por onde passou catapultou-o, agora, para um dos grandes clubes do futebol português. Orgulhoso gondo-marense, o analista destaca, entre outras coisas, que che-gar ao Sporting de Braga foi o concretizar de um grande objetivo.

Ricardo Sousa:“É um orgulho enorme trabalhar num dos quatro grandes do futebol português”

A paixão pelo futebol vem desde o berço?Julgo que a minha paixão pelo futebol começou da mesma forma como come-ça com quase todos os miúdos. Desde criança que gostava muito de jogar e de ver futebol, é algo inexplicável. Aliás, desde que me lembro sempre gostei muito de ver todo o tipo de desporto, mas mais especificamente o futebol.

E como surgiu o teu interesse pela aná-lise do jogo?O interesse pela análise foi surgindo, acho que ninguém nasce a querer ser analista. Depois de entrar no futebol e como sempre gostei mais da parte tática do jogo, se é que podemos separar, fui percebendo que era uma forma de se-guir o meu percurso no futebol. Experi-mentei no Desportivo das Aves e gostei. Sendo que, hoje em dia, é algo que gosto muito de fazer.

Mas o que é isso de analisar o jogo e os adversários?Nós fazemos observação de, pelo me-nos, três jogos do nosso adversário. Por vezes vamos ao quarto jogo só por uma questão estratégica ou alguma bola pa-rada. Fazemos a análise em vídeo para a equipa técnica dos seis momentos do jogo e elaboramos um relatório escrito que é afixado no balneário para os joga-dores terem, também, acesso. Durante o jogo temos, igualmente, um papel ativo, é feita a codificação do jogo através de um software. Por exemplo, se o treina-dor pedir o canto a nosso favor que aca-

bou de acontecer, nós vamos ao compu-tador e enviamos aquilo codificado para o banco.

Tens como objetivo chegar a treinador principal?Não tenho muito a ambição de ser trei-nador principal, gosto de ser analista, sinto-me realizado com aquilo que faço. Porém, também gosto muito do treino. Se um dia surgir a oportunidade de ser treinador adjunto é algo que me fará pensar, porque gosto muito da vertente do treino, julgo que é a base de tudo.

O que representa para ti trabalhar no Sporting de Braga?Muita responsabilidade. É um orgulho enorme trabalhar num dos quatro gran-des do futebol português. Foi o concre-tizar de um grande objetivo.

Trabalhar diretamente com Wender Said, que como jogador realizou quase 200 jogos pelo SC Braga, é especial?Sim, está a ser muito positivo. Eu gos-tava dele como jogador e agora é engra-çado trabalhar com uma pessoa que me habituei a ver na televisão desde miúdo. Assim como o Custódio, que também faz parte da equipa técnica. Eu tenho a ideia de que estes ex-jogadores têm uma forma diferente de ver o futebol, são mais perspicazes e conseguem ver cer-tas coisas um pouco antes dos outros.

Qual a grande ambição do Sporting de Braga B para a presente temporada?Acima de tudo, formar jogadores que possam chegar à equipa A. Na tabela classificativa é fazer o melhor possível, uma época tranquila e praticar um bom futebol.

É preciso entender que, hoje, o conhe-cimento está bastante divulgado e são muitas as ferramentas para a análise do próprio jogo. Ainda assim, onde é que se pode fazer a diferença?Eu creio que é na forma como depois vais utilizar a informação que recolhes. Não adianta teres muita informação sobre um adversário se depois não a souberes aproveitar da melhor forma. É aqui que mora a grande diferença que separa os melhores de todos os outros.

Quais as tuas referências no mundo dos treinadores?Tenho várias. Em Portugal, gosto muito da ideia de jogo do Abel Ferreira. Tam-

41VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Desporto

bém aprecio o Ivo Vieira, uma vez que trabalhei com ele e admiro-o muito. Gosto muito do Pep Guardiola, obvia-mente, do José Mourinho, a maior refe-rência para esta geração de treinadores portugueses, porque apesar de todas es-tas polémicas que o têm envolvido nun-ca é demais lembrar que devemos muito a Mourinho. Klopp e Sarri, o Tottenham do Pochettino e, claro, Jorge Jesus. Não me podia esquecer de uma das minhas principais referências. Ainda assim, há muita gente competente, mas depois os resultados tornam uns mais competen-tes do que outros.

E ambições para o futuro profissional?Depois de estar no topo do futebol por-tuguês, é difícil pensar em sair de Bra-ga. Espero continuar por muitos e bons anos. Estou a adorar a experiência e se as pessoas gostarem do meu trabalho não me passa pela cabeça sair daqui.

Sei que foste considerado o melhor aluno do teu mestrado no ISMAI. Pe-sou mais o talento ou o trabalho?Acima de tudo, muito trabalho. A dedi-cação é fundamental, não me sinto nem melhor nem pior do que os outros. Não estava à espera, sinceramente nem sabia da existência desse prémio. Agora é ób-vio que depois de o receber é algo que me deixa muito orgulhoso e fico feliz pela minha dedicação ter sido recom-pensada. Para os meus pais, que são um verdadeiro suporte, é sempre um gran-de motivo de orgulho.

Os cinco anos que passaste no Gondo-mar SC foram marcantes?O Gondomar SC foi a base do meu crescimento. Comecei como estagiário na “Foot-Kids”, depois fui adjunto no escalão de sub-16 e sub-17, sendo que fui também treinador principal em sub-10, sub-11 e sub-12. Fo-ram cinco anos de muita aprendiza-gem e muita dedi-cação. Em todos os projetos que entro dedico-me ao má-ximo. Só assim faz sentido. Em todos aqueles anos que estive no Gondo-mar trabalhei com o

“Foi uma experiência enriquecedora e marcante, ficará sempre um carinho muito especial pelo clube gondomarense”

mesmo rigor do que em Braga. Simples-mente, agora, coloco mais tempo naqui-lo que faço, até porque sou profissional. Enquanto adjunto, fomos campeões distritais nos sub-16 e depois, no ano seguinte, sendo já treinador principal, fomos campeões de sub-10. Foi uma ex-periência enriquecedora e marcante, fi-cará sempre um carinho muito especial pelo clube gondomarense. ■

Texto e fotos: Tiago Santos Nogueira

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Empresas & Negócios

43VIVACIDADE OUTUBRO 2018

As novas instalações do Gru-po MCoutinho, na Estrada Exterior da Circunvalação, foram o palco, no dia 18 de outubro, às 18h, da inaugu-ração da nova concessão das marcas Peugeot e Citroën. Algo que projeta, com uma nova dinâmica, o negócio Peugeot no Porto e amplia o portefólio de representações MCoutinho com a inclusão da marca Citroën.

Gondomar abraça nova concessão do Grupo MCoutinho

O Grupo MCoutinho trouxe a Gondomar um novo projeto, uma concessão representativa das marcas Peugeot e Citroën que promete dar que falar em todo o concelho. Mas não só. “A nova concessão representa uma fortíssima aposta do Grupo MCoutinho no Porto e assinala, da melhor forma, os 50 anos de parceria com o Grupo PSA na constituição de uma nova dinâ-mica no mercado, face ao compromisso que o Grupo mantém com a excelência comercial e

de serviço ao cliente”, começou por dizer An-tónio Coutinho, presidente da comissão execu-tiva do grupo MCoutinho. Quanto a projetos futuros, António Coutinho destacou o arran-que na zona de Viseu, no dia 1 de outubro, com as marcas BMW e Toyota e revelou ter vários projetos para o próximo ano. “Temos marcas diferentes, posturas diferentes para mercados diferentes e conseguimos atingir todos os seg-mentos”, concluiu o presidente. O evento contou com a presença dos represen-tantes das marcas, entre muitos outras entida-des oficiais, parceiros de negócio e clientes. De realçar que o Grupo MCoutinho conta com mais de 60 anos de experiência na distri-buição automóvel e apresenta uma forte oferta de serviços alargada a todos os segmentos de negócio. Como exemplos, de notar a venda de viaturas novas e usadas, a prestação de serviços após-venda e colisão, além da distribuição de peças, negócio onde assume a liderança nacio-nal de vendas. Rui Almeida, diretor geral da MCoutinho, des-tacou que “a nova concessão Peugeot e Citroën pretende assumir-se como uma referência no setor automóvel em Portugal, suportando-se numa oficina equipada com tecnologia de ponta e dentro do novo paradigma ambiental”. Perante estas palavras, a curiosidade desperta e a excelência fica mais perto. Estivemos, também, à conversa com Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Econó-

mico da Câmara Municipal de Gondomar, a propósito da importância deste projeto para o concelho. “Para o Município de Gondomar é um motivo de maior orgulho que a sede da MCoutinho para o Grande Porto esteja no território de Gondomar. Para além disso, e para além de acrescentar valor com estas no-vas instalações, de criar riqueza e potenciar o emprego, pode considerar-se como uma ope-

ração de requalificação urbanística. Apesar de esta zona não se encontrar degradada, com esta mudança, as melhorias em termos urbanísticos são significativas e visíveis para todos. A Câma-ra Municipal acolheu com todo o entusiasmo e com toda a dedicação a manifestação que nos foi apresentada para a criação das instalações, e tudo fez para que se concretizasse rapidamen-te”, apontou o vereador. ■

Foto TSN

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Jornal Vivacidade 25/10/2018

Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 120 a fls. 122, do livro de escrituras diversas número 176-A, deste Cartório, José Augusto Teixeira Seca, casado, natural da freguesia e concelho de Mondim de Basto, residente na Rua Padre José Monteiro da Rocha nº. 118, em Valongo, que outorga na qua-lidade de Administrador único e em representação da sociedade comercial anónima sob a firma “Ferreira Marques & Irmão, S.A”, com sede na Rua Capela da Lagoa nº. 463, na união das freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, matriculada na competente Conservatória do Registo Comercial sob o número quinhentos milhões cento e catorze mil trezentos e cinquenta e oito, com o mesmo número de pessoa coletiva, com o capital social de cinquenta mil euros, decla-rara que a sua representada é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, dos seguintes prédios: Prédio urbano composto de dois pisos destinado a indústria com logradouro; sito na Rua da Capela da Lagoa nº. 463, na união das freguesias de Gondomar (S. Cosme) Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, com a área coberta de mil quinhentos e noventa metros quadrados e área descoberta de dois mil oitocentos e cinquenta e três metros quadrados; OMISSO na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, inscrito na respetiva matriz, sob o artigo 7080 (antes estava inscrito sob o artigo 2175 urbano da extinta freguesia de Valbom e antes ainda omisso nas matrizes rústicas e urbanas anteriores às vigentes), com o valor patrimonial tributário e atribuído de 792.233,00€ e Prédio rústico, composto por terreno de cultura e videiras em ramada, denominado “Lagoa — Campo da Fábrica”, sito no Lugar da Lagoa, na união das freguesias de Gondomar (S. Cosme) Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, com a área de três mil setecentos e cinquenta metros quadrados; confronta do norte com fábrica do mesmo, sul com Albino Moura das Neves, nascente com João Correia Pinto e do poente com Laurinda da Silva Monteiro, OMISSO na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, inscrito na respetiva matriz, sob o artigo 2051 (antes estava inscrito sob o artigo 704 rústico da extinta freguesia de Valbom e antes ainda omisso na matriz rústica anterior à vigente), com o valor patrimonial e atribuído de 135,28€. Que não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio dos referidos prédios, tendo-os adquirido inicialmente como terrenos rústicos, omissos na matrizes respetivas, por compra verbal no ano de mil novecentos e sessenta e sete, a Manuel Neves e mulher Maria Madalena Martins, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no Lugar da Lagoa, freguesia de Valbom, concelho de Gondomar, não tendo sido outorgada a respetiva escritura de compra e venda, nem a podendo outorgar agora por desconhecer a morada dos vendedores, ou até, se os mesmos já faleceram. Que não obstante isso, sempre deles usufruíram, utilizando em proveito próprio, enfim, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, com ânimo de quem exercia direito próprio, inscrevendo-os respetivamente, nas matrizes urbanas e rústica, edificando o prédio urbano acima melhor identificado, pagando contribuições e impostos, tudo isto desde há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica e contínua, sendo reconhecida por toda a gente como sua dona, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, à vista e com conhecimento de toda a gente, como sua dona sem oposição de ninguém, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, invoca o direito de propriedade por USUCAPIÃO, o que expressamente, como forma originária de aquisição. Que a posse assim exercida e mantida durante mais de VINTE ANOS, lhe facultou a aquisição do direito de propriedade dos referidos prédios por USUCAPIÃO, que expressa-mente invoca para efeitos de Registo Predial, uma vez que não é susceptível de ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial, esta forma de aquisição.

Está conforme e confere com o original na parte transcrita.

Cartório Notarial de Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo, oito de outubro de dois mil e dezoito.A notária,

Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA NOVA DE GAIA

> Rui Almeida, António Coutinho e Carlos Brás

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INGREDIENTES

• 400g de bacalhau demolhado• 70 ml de azeite• 1 cebola picada• 2 dentes de alho picados• 2 colheres de sopa de farinha• Salsa picada q.b.• 250 ml de leite• Sumo de limão q.b.• 6 ovos• 100g de farinha• Sal q.b.• Pimenta q.b.• Noz-moscada q.b.

Preparação:

Numa panela com água a ferver, coloque o bacalhau a cozer durante 10 minutos.Depois do bacalhau cozido, limpe o bacalhau de peles e de espinhas e desfie-o.Reserve 250 ml de água de cozer o bacalhau.Num tacho, leve ao lume o azeite, a cebola e o alho.Junte a farinha e mexa muito bem.Aos poucos e mexendo sempre, junte a água de cozer o bacalhau e o leite.Quando o creme começar a ferver, junte o bacalhau e a salsa.Tempere com pimenta, noz-moscada e sumo de limão.Caso seja necessário, tempere também com um pouco de sal.Misture tudo e deixe cozinhar até ferver.Parta os ovos para uma tigela e bata-os até ficarem fofos e volumososPeneire as 100g de farinha para dentro da tigela. Tempere com um pouco de sal e pi-menta.Coloque a massa num tabuleiro de ir ao forno com 36x25 cm forrado com papel vegetal e untado com manteiga.Leve ao forno pré-aquecido nos 170º e deixe cozer entre 8 a 10 minutos, sem deixar cozer demasiado.Depois da torta cozida, vire-a sobre uma folha de papel vegetal e deixe arrefecer um pouco.Por cima, espalhe o recheio de bacalhau.Com cuidado, enrole o papel vegetal de ma-neira a que a torta fique bem aconchegada.Depois da torta enrolada coloque com cuida-do numa travessa e retire o papel vegetal.Sirva a torta fria, acompanhada de salada mista.

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

Receita de Torta de Bacalhau

RECEITA CULINÁRIA

Foto DR

SOLUÇÕES:

No recreio:– Joãozinho, achas que sou bonita?– Claro, Lili…– Então quer dizer que casas comigo quando formos grandes?– Não. De forma alguma! A Lili triste pergunta:– Se sou assim tão linda, porque não casas? Sou muito feia… diz a verdade!– Não é nada disso – explica o Joãozinho -, é que na minha família só nos casamos em família… A minha mãe casou com o meu pai; o meu avô com a minha avó, a tia com o tio… Percebes?

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

Waze identifica carregadores de veículos elétricosVIVA TEC | Pedro Santos Ferreira

O Waze, uma das melhores apps gratuitas de na-vegação, passou também a disponibilizar informa-ção sobre a localização e tipo de carregadores de veículos elétricos. Para o efeito, basta pesquisar na app por PCE (posto de carregamento elétrico), PCN (posto de carregamento normal), PCR (posto de carregamento rápido) ou Tesla.Desta forma, passa a ser possível conhecer os pos-tos de carregamento para veículos elétricos, além de permitir acesso a informações sobre o próprio carre-gador. Esta pode ser uma importante ajuda para os detentores de um veículo elétrico.De acordo com as informações, existem 532 postos de carregamento para veículos elétricos em Portu-gal. A informação foi adaptada pelos editores do Waze Portugueses, em colaboração com uma comu-nidade de voluntários e da Associação de Veículos Elétricos. Em Portugal, esta app é usada por cerca de 80 mil utilizadores que, assim, passam a ter informação in-tegrada sobre os pontos de carregamentos elétricos.Recorde-se que o Waze é a maior comunidade de condutores do mundo. Na app é possível ajudar ou-tros condutores através da partilha de informações de trânsito em tempo real.

HORÓSCOPOMaria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

210 929 [email protected]

Amor: Poderá ser surpreendido pelo seu par. Aproveite a surpresa. Viva o presente com confiança!Saúde: Tente manter a calma, pois o seu sistema nervoso anda um pouco frágil.Dinheiro: Este é um momento favorável, aproveite para fazer o que já tinha planeado.

Lazer

EXPOSIÇÕES

17h, 27 de outubro "Onde Houver Luz" de Cris-tina Valadas, na Casa Bran-ca de Gramido

Até 3 de novembro “Inquietude Permanente" de Liseta Amaral, no Auditó-rio Municipal de Gondomar

Foto DR

44 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

21h45, Sábados, até 3 de novembro 2.º Festival de Fado, na Associação Re-creativa Valboense 1.º de Dezembro

21h30, Sábados, até 18 de ou-tubro 16.º Encontro de Grupos Corais de Gondomar, no Auditório Municipal de Gondomar

MÚSICA TEATRO

21h30, Sábados, até 3 de novembro

Festival de Teatro de Fânzeres, no Salão Paroquial de Fânzeres

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Jornal Vivacidade 25/10/2018

AVISO

Avisam-se todos os Associados que o mandato dos Corpos Associativos da Asso-ciação Socorros mútuos S. Bento Peras de rio Tinto termina no final do corrente ano de 2018, pelo que até aquela data será convocada uma Assembleia geral para a eleição dos novos Corpos Associativos para o novo triénio que será de 2019 a 2021.Todos ao Associados no pleno gozo dos seus direitos poderão candidatar-se ao Exercício dos Cargos que compõem os Órgãos Associativos, apresentando as suas candidaturas através da constituição de listas. As listas elaboradas nos termos, com os requisitos e formalidades dos Estatutos e deverão ser apresentadas na Sede da Associação até ao dia 31 de Outubro de 2018.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAvelino Ferreira da Silva

Associação São Bento

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Jornal Vivacidade 25/10/2018

AVISOHASTA PÚBLICA

Dr. António José Ribeiro Braz, Presidente da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, nos termos da deliberação do Órgão Executivo, de 17 de outubro de 2018, torna público que terá lugar no dia 29 de novembro de 2018, pelas 10h00, no Salão Nobre da sede desta União de Freguesias, sito na Rua da Igreja n.º 71, 4420-164 Gondomar, a Hasta Pública para concessão do direito de uso privado de 3 jazigos no cemitério de Gondomar (S. Cosme), abaixo indicados, nos termos e condições previstos no Procedimento de Hasta Pública que se encon-tra disponível nas secretarias e na página electrónica desta União de Freguesias em www.uf-gvj.pt . Os interessados devem apresentar as propostas até às 17h30 do dia 23 de novembro de 2018.

Gondomar, 18 de outubro de 2018O Presidente da União das Freguesias,

António Braz

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE GONDOMAR (S. COSME), VALBOM E JOVIM

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46 VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Orçamento ParticipativoJoana Resende | PS

Terminou no passado dia 12 de outubro a fase de votação das propostas apresentadas no âmbito da terceira edição do Orçamento Participativo de Gondomar, numa linha de contínua aproximação entre autarquia e munícipes.Um Orçamento Participativo é um mecanismo de democracia participativa, que dá aos cidadãos o poder de decidirem como devem ser investidas verbas dos orçamentos públicos. Por outro lado, é o processo pelo qual o executivo procura decidir em conjunto com a comunidade, critérios e priori-dades para a aplicação dos recursos públicos.Desde o primeiro programa do Partido Socialista para as autárquicas de 2013, havia o objetivo de

uma política mais transparente, participativa e de proximidade, que em pouco tempo o executivo cumpriu, e garantiu dessa forma um futuro me-lhor para todos os gondomarenses.Gondomar continua, pois, a apostar na participa-ção dos seus munícipes, entendendo que são os mais aptos a indicar as prioridades do orçamento. Uma vez que são a voz da vontade da população, são mais conhecedores das suas carências e será por isso mais ágil a execução orçamental.Numa primeira fase, foi aprovada a verba do orçamen-to público afeta ao Orçamento Participativo e definido o calendário e metodologia do OP. De 18 a 21 de se-tembro, foi feita a difusão e divulgação das normas e

procedimentos em Assembleias Participativas.Iniciou-se depois uma fase de apresentação de propostas pelos cidadãos para o que o querem ver concretizado com a verba afeta ao OP, que decor-reu entre 22 de setembro e 3 de outubro. Para além da apresentação, debate e definição de propostas a incluir no Orçamento Público Municipal, rea-lizou-se também a análise técnica das propostas. Esta análise técnica tem como objetivos centrais verificar se as propostas respeitam os requisitos definidos e transformar propostas em projetos (com calendário de implementação, previsão de investimento, etc).De 4 de outubro até ao passado dia 12, foi publi-

cada e votada a lista dos projetos no portal criado para o efeito.Há um efetivo interesse das populações nos Or-çamentos Participativos. Há casos de outras au-tarquias, em que o nível de participação no OP é bastante superior ao nível de votantes nas eleições autárquicas.Para além de aproximar os cidadãos às entidades governativas dos seus municípios, assim como po-tenciar a participação ativa na vida das suas cida-des, o OP tem conseguido reconstruir a confiança das pessoas nas instituições e tornado a política naquilo que ela verdadeiramente deve ser: serviço público.

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

“Os comunistas são uns mentirosos! Tenham cuidado com eles…” *David Santos | Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro

A CDU é a única força partidária de Gondomar que parece continuar em campanha eleitoral. A CDU é a única força partidária que emite constantes comunica-dos. A CDU é, principal e assustadoramente, a única força partidária que, em Gondomar, propaga menti-ras! Fujam…Um ano depois das eleições de 2017 – nas quais o Mo-vimento Independente que integro participou, conse-guindo ser a segunça força mais votada – é assim que, para alguns (ou apenas para um…) se resume o último ano de falta de atividade e de projetos.Depois da vitória de 2017 do Partido Socialista em Gondomar, pouco ou quase nada aconteceu. Assina-lam-se datas no Facebook, mostram-se fotografias no Facebook, conta-se metade da “nossa” vida privada no Facebook e, em termos de trabalho, “trabalha-se” para o Facebook.Foi com muita curiosidade que, há uns dias, li a ava-liação do nosso presidente da Câmara em relação a

estes últimos 365 dias – sim, 365, pois há quem tra-balhe de segunda a segunda, fazendo questão de o demonstrar… e de meter as convenientes fotografias no Facebook.O presidente da Câmara de Gondomar fala de “ma-chadadas”. Diz que uma dessas machadadas, em espe-cial, pode comprometer o futuro. E, como lhe continua a ser normal cinco anos após a sua primeira eleição, insiste em empurrar todas as responsabilidades para o passado. Mas há algo que não “funciona” bem… O presidente da Câmara fala de “machadadas” e “amea-ça” os gondomarenses com a eventualidade de se perderem fundos comunitários. Mas, surpreendente-mente, a sua equipa de vereadores anda um pouco por todo o concelho a anunciar os dinheiros que virão do quadro cumunitário 2020 e as imensas obras que com tais verbas se irão fazer.Em que ficamos? Há diheiro comunitário? Não há? Mente o presidente ou mentem os vereadores?

Ah! Pois… Quem mente e propaga mentiras é a CDU de Gondomar, esse conjunto de indomáveis resistentes que não quer progesso, não quer verdade e não quer tudo.Venha, então, o saneamento financeiro! E aproveite--se, com tal, para esclarecer (de uma vez por todas) de quanto é a dívida da Câmara de Gondomar. E quem é responsável pela mesma. E que esses responsáveis que nos digam onde gastaram o dinheiro. Ou, como admi-to parcialmente, onde investiram o dinheiro.Sobre o balanço deste primeiro ano (deste segundo mandato do PS), o Movimento liderado por Valentim Loureiro teve a frontalidade de dizer que foi de “muita parra, mas pouca uva”, acrescentando, como já escre-vi no passado, que temos “muitas deliberações, ainda mais anúncios e constantes publicações nas redes so-ciais, mas, em termos de trabalho, muito pouco”. Ainda em termos de balanço, o PSD aponta o “agravamento da vida dos gondomarenses” (e os aumentos nas ren-

das, IMI, água, saneamento e taxa de resíduos sólidos).Mas o mal – a génese de todos os males… – está, para o PS Gondomar, numa outra força partidária… Os eleitos da CDU consideram que “o PS fez uma grande propa-ganda da redução da dívida e, no final, nada aconteceu como anunciado”. Como é que se atrevem? Ninguém pode dizer tal do Executivo do PS em Gondomar e, pior, afirmar que fazem um balanço “negativo”!Nós, independentes, tivemos palavras elogiosas do presidente da Câmara. “Uma postura construtiva fruto da experiência…”, disse. Mas olhe que não, olhe que não! Subscrevemos o que a CDU disse. E, por isso, também queremos passar a fazer parte desse grupinho de eleitos que não se limita a “abanar a cabeça. Ou seja, também estaremos em constante campanha eleitoral “com constantes comunicados e mentiras”.Como estas linhas que acabei de escrever…*citação claramente inventada mas inspirada nos pesa-delos de um certo presidente de Câmara

As Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal de GondomarMaria Olinda Moura | CDU

Findou o primeiro ano de mandato da Câma-ra Municipal de Gondomar. De acordo com a sua forma de estar na política, a CDU tem a decorrer um conjunto de iniciativas com o ob-jetivo da fazer o balanço do trabalho realizado pelos seus eleitos nos diversos Órgãos Autár-quicos do Concelho.Vai iniciar-se o segundo ano de trabalho e a CDU, à imagem do que fez no ano que ago-ra termina, apresentou um conjunto de pro-postas para as GOP e Orçamento de 2019, já tornadas públicas, que têm como premissa melhorar a gestão do Município e a vida dos gondomarenses.São propostas que abrangem áreas estruturan-tes da vida das populações como é o caso da área da política fiscal em que a CDU propõe que a Câmara retome já para 2019 as taxas de

IMI praticadas no mandato anterior, cumprin-do com os compromissos assumidos com os gondomarenses e que as taxas da Derrama a aplicar em 2019 sejam reduzidas até 50% para as empresas que demonstrem ter criado postos efetivos de trabalho no ano do exercício a que se refere o IRC. Assim, reduz-se a despesa das famílias e também a das pequenas e médias empresas que ficarão com alguma margem financeira para criarem emprego no concelho.É também urgente que se comece a olhar para Gondomar como um território coeso com oportunidades para todos, por isso a CDU defende três prioridades para o próximo ano com o objetivo de desenvolver as freguesias do Alto Concelho de Gondomar que têm sido sistematicamente esquecidas: criar uma nova zona industrial no nó das autoestradas A43

e A41; adotar com urgência medidas de cor-reção dos focos de poluição identificados nas praias de Zebreiros, Melres e Lomba, nomea-damente com a fiscalização das ETAR's, das li-gações ilegais e do controlo da navegabilidade do Douro; desenvolver um projeto cultural e ambiental que passe pela criação de um per-curso pedonal/ciclovia do Caminho da Linha (antiga linha férrea de Midões); e a criação do Museu da Água, pela transformação da antiga central de captação, aproveitando as poten-cialidades que o rio Sousa e as Serras podem proporcionar.São muitas as necessidades do concelho e ao fim de 44 anos de democracia não é compreen-sível que ainda se viva, por exemplo, com as dificuldades de mobilidade que obriga ao uso constante da própria viatura para a deslocação

para fora do concelho mas também dentro do próprio território. É neste contexto que a CDU propõe que se exija a implementação urgente da linha do Metro que ligue o centro do con-celho à cidade do Porto retomando o projeto inicial, o único que serve verdadeiramente a freguesia de Valbom, assim como a exigência da STCP como operador único no concelho, alargando a sua rede de forma a servir a grande maioria dos gondomarenses.Estes são alguns exemplos das propostas da CDU para as GOP e Orçamento de 2019 num conjunto bastante mais alargado de priorida-des apresentadas em dez pontos. Esperemos que este ano, ao contrário do que fez no ano passado, a maioria PS na Câmara tenha em consideração as propostas dos eleitos da CDU. Para bem de todos os gondomarenses.

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47VIVACIDADE OUTUBRO 2018

Diz a lei, há vários anos, que até ao final do mês de outubro o orçamento deverá ser aprovado em Assembleia Municipal, pois até a data não rece-bemos qualquer informação sobre o mesmo. Sobre a festa branca, soubemos com um mês de antecedência! Prioridades! Será que é este ano que o executivo socialista vai ganhar consciência sobre os problemas reais de Gondomar? Será que é este ano que as populações com mais dificuldades vão ser contempladas no orçamento? Será o apoio aos nossos bombeiros e associações melhor distri-

buído e com critérios? Será que a enorme dívi-da vai finalmente ser assumida e tratada?O Orçamento para 2019 torna-se bastante im-portante na medida em que vamos perceber se o executivo, de acordo com o referido pelo Conselho de Finanças Públicas e pela Ordem dos Contabilistas no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2017, nos vai empur-rar para um saneamento financeiro obrigatório.O Partido Social Democrata está bastante preocupado com a situação financeira de Gon-domar, e neste sentido não aprovaremos um

orçamento que não preveja mecanismos para a diminuição da dívida! Não aprovaremos um orçamento despesista e populista, e muito menos que não respeitem o princípio do "não comprometimento" das gerações futuras!Gondomar precisa de um orçamento consciente, na medida em que em 2018 foi clara a inação deste executivo perante problemas como o saneamento de Melres e Medas, a recusa do Tribunal de Contas sobre a dívida da EDP, a recolha do lixo, o aumento significativo das rendas camarárias, entre outras...Precisamos apoiar mais as famílias, o associati-

vismo, os bombeiros, investir nas nossas praias, atrair turismo ao invés de waterslides pelas freguesias, atrair empresas para promover em-prego aos nossos gondomarenses, cuidar das nossas escolas para dar uma educação digna aos nossos munícipes, investir numa rede de trans-portes que facilite que os gondomarenses não percam tanto tempo em viagens, políticas de fis-calização às empresas que prestam serviços para a CMG, como as Águas de Gondomar, entre outras medidas que realmente têm a qualidade de vida dos nossos gondomarenses presentes!

Um orçamento realista e responsável, precisa-se!Valentina Sanchez | PSD

Ainda o estado das instalações escolares no concelhoPedro Oliveira | CDS-PP

Na crónica passada abordamos a problemáti-ca do estado das instalações de algumas esco-las no concelho, invocando dos responsáveis políticos, isto é, da atual maioria que gere os destinos do município, uma particular aten-ção para tal realidade, considerando tratar-se de uma vertente essencial da potenciação de um futuro mais capaz ou, pelo menos, mais preparado, por parte da população concelhia. Falamos particular mas referencialmente, da degradação física de escolas em Jovim, Foz do Sousa e S. Pedro da Cova.O nosso propósito nas intervenções que fazemos nestas crónicas não é, nem nunca foi, questionar a competência ou lançar improdutivos anátemas sobre quem responsável pelas diferentes áreas re-lativamente às quais nos pronunciamos mas, pelo

contrário, alertar para a ocorrência de tais realida-des e para a necessidade de serem ultrapassadas as respetivas envolvências mais nefastas. Neste contexto esperamos sempre, que tais responsáveis interpretem os nossos alertas como contributos positivos para as concernentes áreas abordadas, motivando da sua parte a tomada das ações que se justifiquem, pelo menos, no sentido de minorar as inerentes repercussões mais desastrosas.Ora, ouvimos dizer que a Sra. Vereadora da Educação, confrontada com o nosso alerta, terá referenciado tratarem-se de “casos pontuais” portanto, sem importante lastro no cômputo da realidade concelhia atinente com a matéria. Com efeito, surge-nos manifestamente desa-dequada a dita abordagem da Sra. Vereadora quanto ao teor da nossa preocupada chamada

de atenção, pois limitamo-nos a ser referenciais não tendo querido ser demasiado taxativos na enunciação concreta dos casos, que obviamente a referida, melhor que nós, conhecerá. Como demonstração de que se não tratam de meros exemplos pontuais, aproveitamos para reforçar as nossas preocupações enunciando mais três casos relativos (entre outros que po-deríamos realçar), desta feita apenas na fregue-sia de S. Cosme, a saber:- EB2 do Souto, - EB2 e Jardim de Infância do Vinhal, - EB2 e Jardim de Infância do Taralhão.Em todos estes casos, as correspondentes ins-talações demonstram/exigem uma absoluta necessidade de intervenção reparadora, na me-dida em que deixaram de reunir as mínimas condições de uma utilização optimizada por

parte das nossas crianças, competindo ao muni-cípio obviar, isto é, reduzir substancialmente, os limites verificáveis “à vista desarmada”, de uma utilização adequada das instalações referentes a cada uma das identificadas escolas.Podemos reconhecer que a conjuntura finan-ceira do município não seja a melhor e que se torne complicada uma intervenção com-pleta e definitiva nos casos que enunciamos. Contudo, justifica-se que não seja descurada a importância da qualidade, desde logo física, das nossas escolas, intervindo, pelo menos, na limitação dos exemplos mais preocupantes, uma vez que cremos ser pacífico o entendi-mento de que representam as instalações, um essencial elemento influenciador da qualidade do ensino ministrado no nosso concelho.

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Uma política ambiental e urbana para a sustentabilidade!Bruno Pacheco | BE

Hoje em dia vivemos duas crises mundiais que têm efeitos profundos no agravamento das con-dições de vida da larga maioria da população.A crise económica e financeira e a crise eco-lógica têm uma origem comum e requerem respostas interligadas.A irracionalidade das leis do mercado deter-minou opções de produção e formas de or-ganização do aparelho produtivo em função da maximização do lucro, deixando de lado a sensibilidade para a ecologia.A exploração do trabalho e de recursos natu-rais, são os dois ingredientes para o caos social que encontramos hoje, esta exploração faz-se diretamente pela apropriação privada do valor do trabalho, maximizada pela desregulação dos direitos laborais e pela redução de salá-rios, predação e contaminação dos recursos naturais. E faz-se indiretamente através da

privatização dos serviços coletivos e dos bens naturais públicos.Como resultado, acentuam-se as desigualda-des sociais e a pobreza.Em Portugal, na década de 80, correspondeu a um processo de classificação de parcelas do território nacional como áreas protegidas, mas não harmonizou esta classificação com uma estratégia global sobre a propriedade dos so-los, com um envolvimento dos municípios de forma a viabilizar os usos compatíveis com os regimes de classificação e a promover incenti-vos às populações, nem com uma rede de pó-los de investigação que permitisse monitorizar a evolução das espécies flora, fauna, geologia e a sua adequação aos respetivos regulamen-tos. O abandono e a demissão foram a regra dominante.As iniciativas dos sucessivos governos PS/

PSD/CDS não fizeram mais do que usar o abandono a que todo este património tem sido votado para promover os negócios do imobi-liário. As leis protetoras da natureza e do patri-mónio têm sido cegas, permitindo a instalação de empreendimentos, maioritariamente no setor da indústria hoteleira, ao arrepio do es-tatuto jurídico da Reserva Ecológica Nacional.Em Gondomar ao longo dos anos a situação não tem sido muito diferente daquela que é a realidade do país.Durante anos os sucessivos executivos foram desprezando todo o potencial urbano, patri-monial e ambiental de Gondomar. Para com-provar essa situação basta relembrar alguns dos casos pelos quais o Bloco de Esquerda de Gondomar, sempre lutou por uma mudança que permita criar sustentabilidade ambiental e urbana que a sociedade deseja.

Durante 20 anos o poder camarário foi pro-movendo uma política de abandono e descui-do pelo património ambiental e patrimonial, este abandono propositado tem uma forte carga ideológica que é preciso travar, pois foi através do abandono e do desprezo, que ao longo destes anos se foram entregando espaços e recursos com forte potencial para o concelho, há selvajaria dos interesses económicos e espe-culativos (a casta).Para o Bloco de Esquerda de Gondomar, a pai-sagem e as cidades possuem uma mais-valia indiscutível: uma marca do traço humano na paisagem, comutador físico entre o natural e o cultural.Sustentabilidade ambiental, significa con-servar para nós como traço identitário, mas também conservar para os outros como lugar público que é de todos e todas.

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