Exegese em Gn.49 - I Parte

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Exegese em Gn.49. A ideia do Messias em Gênesis. Exegesis in Gn.49

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1ndiceIntroduo21Texto Gnesis 49.8-1231.1Texto Original31.2Traduo Literal31.3Traduo Idiomtica32Palavras-chaves43Anlise Gramatical74Anlise Estrutural95Gnero Literrio106Tempo Histrico Referente Passagem12Apndice 114Anlise Morfolgica14Apndice 217Anlise Sinttica17Bibliografia19IntroduoA Exegese conhecida como o bicho-papo dos estudantes de teologia. Temida por uns, odiada por outros, porm necessria para todos aqueles que pretendem, como pastores, expor fielmente as Escrituras. Entendendo a nossa necessidade de aprendermos a lidar com as ferramentas que nos conduziro ao conhecimento mais amplo do texto bblico e de seu significado para os nossos dias, ns nos lanamos ao estudo do texto de Gnesis 49.8-12, o qual ser a nossa rea de trabalho neste semestre, sobre o qual nos inclinaremos para compreend-lo melhor.O nosso trabalho ser academicamente conduzido dentro da metodologia proposta pelo Seminrio, a qual entendemos ser uma forma mais lgica e dinmica de se construir uma trabalho desta natureza. Mas entendemos tambm que necessrio uma conduo do Esprito Santo, supremo autor e interprete da Escrituras, o qual desde j recorrermos como nosso supremo orientador.Trabalharemos nesta primeira parte os elemento ligados a rea textual, que composta de traduo e anlise do texto original, anlise dos termos chaves e gramatical, anlise da estrutura do texto e por fim definio do tempo histrico da passagem.O nosso desejo que atravs desta primeira exegese possamos efetivamente perceber as maravilhas contidas na Lei do Senhorsdg 7Texto Gnesis 49.8-12Texto Original Conforme o texto da Bblia Stturtgartensia (Stturtgart: Deutsche Biblegesellschaft, 1985) !yeb:yo) vero(:B !:dfy !yexa) !UdOy hfTa) hfdUh:y 49.8 ;!yibf) y"n:B !:l UUAxaT:$iy (arfK ftyilf( yin:B vere+im hfdUh:y h"y:ra) rUG 49.9 ;UNemyiq:y yim )yibfl:kU h"y:ra):K jabfr wyfl:gar }y"Bim q"qox:mU hfdUhyim +eb"$ rUsfy-)ol 49.10 ;{yiMa( tah:Qiy Ol:w holyi$ )obfy-yiK da( OnotA) yin:B hfq"ro&al:w Oryi( }epeGal yir:so) 49.11 ; OtUs {yibfnA(-{ad:bU O$ub:l }iyaYaB s"BiK p ;bflfx"m {iyaNi$-}eb:lU }iyfYim {iyany"( yilyil:kax 49.12Traduo Literalv. 8 Yhudah tu louvar-te-o irmos teus mos de tua no pescoo inimigo teu prostrar-se-o para ti filhos de pai teu.v. 9 Filhote no desmamado leo Yhudah de presa meu filho de apoderaste. Ajoelha-se, deita-se como leo e como leo, quem levantar? v. 10 No afastar cetro de Yhudah e determinador de entre seu p at venha Shiloh e para ele obedincia de povos.v. 11 Amarrar para a videira seu jumento e para o [melhor] vinho meu filho da jumenta sua, far lavar em o vinho roupa sua e em sangue de uvas suas roupas.v. 12 Brilhante olhos de vinho e dentes brancos de leite.Traduo Idiomtica v. 8 Jud, tu sers louvado por teus irmos, a tua mo estar no pescoo do teu inimigo, prostrar-se-o diante de ti os filhos de teu pai. v. 9 Jud filhote de leo. Meu filho, tu te apoderaste da presa. Ele se ajoelha e se deita como o leo e como a leoa, quem o levantar?v. 10 No ser afastado o cetro de Jud e do que determina os teus passos, at que venha Shiloh e para ele ser a obedincia dos povos. v. 11 Amarrar videira seu jumento e, ao melhor vinho, o meu jumentinho, cria sua da jumenta. Far lavar no vinho a sua roupa e no sangue de uvas as suas vestes.v. 12 Seus olhos sero brilhantes de vinho e os seus dentes brancos de leite. Palavras-chaves1.Jud (hfdUh:y) Quarto filho de Jac e Lia, vindo, contudo, ocupar o lugar do primognito; tambm tornou-se a principal tribos dos hebreus. Seu nome, dado por sua me, um jogo de palavras que siginifica louvor (Gn. 29.35). Sua grande honra, porm, consiste em dar ao mundo o Messias que, as o leo da tribo de Jud (Ap. 5.5 ) conquistou o mundo e estabeleceu um Reino Eterno von Orelli, C, Judah; In: Jackson, Samuel Macauley, The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge Vol. VI, (New York: Funk & Wagnalls Co, 1909), p. 243. 2.Teus irmos te louvaro (!yexa) !UdOy hfTa)) Temos nesta expresso a presena de um pronome pessoal independente de um verbo, sufixado pela partcula pronominal ! e por um substantivo, sufixado pela mesma partcula. Segundo Gerard van Groningen, grande estudioso do Antigo Testamento, o sufixo ligado ao verbo serve para destacar os vocativos desta frase hfTa) hfdUh:y Van Groningen, Gerard, Revelao Messinica no Antigo Testamento, (So Paulo: Luz para o Caminho Publicaes, 1995), p. 159. van Groningen ainda afirma que o louvor dos irmos de Jud no seria por ele, mas a ele; o prprio Jud seria objeto de gratido e louvor Ibid., 159.3.Prostrar-se-o (UUAxaT:$iy) Em paralelo ao fato que Jud dominaria os seus inimigos, est a ao de seus irmos prostrarem-se diante dele. Van Groningen explica que este verbo no Hitpael transmite a idia de prostrar-se diante de algum superior Ibid., 159. A posio real de Jud no seria compartilhada pelos seus irmos, mas deveria ser reconhecida por eles, de modo que eles seriam beneficiados pelo domnio de Jud Ibid., 159. 4.LeozinhoLeoLeoa ()yibfl h"y:ra) rUG) Estas trs palavras so usadas para expressar a preeminncia e o poder de Jud [sobre seus irmos] Ibid., 159. De acordo com van Groningen estas trs palavras transmitem a idia do desenvolvimento progressivo das caractersticas reais de Jud, do seu domnio e preeminncia. O uso de tal figura para descrever um poderoso e invencvel heri de modo nenhum infreqente nas Escrituras (Is. 5.29; Ez. 19.2-9) Whitelaw, Thomas, Exposition, In: Spence, H.D.M., Exell, Joseph S., The Pulpit Commentary, (Londres: Funk & Wagnalls Company, 1952), p. 525 .5.No ser afastado o cetroe o que determina (q"qox:mU +eb"$ rUsfy-)ol) O verbo desta expresso est no Paal, sendo, portanto, uma ao simples que neste caso no definitiva, como veremos mais a frente. Na verdade, o centro desta expresso a palavra +eb"$, que traduzimos como cetro, cujo significado est relacionado com o emblema do poder real, consequentemente com domnio e soberania Ibid., 525. Este termo correlato de q"qox:mU, o qual traduzimos por o que determina, que segundo van Groningen pode ser uma traduo possvel para este particpio van Groningen, Revelao Messinica, 160. Entretanto, necessrio considerarmos que esta palavra no se refere a uma pessoa, porm a alguma coisas, que determina ou reja, mesmo simbolicamente, como afirma Thomas Withelaw Whitelaw, Exposition, 525. 6.At que venha ()obfy-yiK da() Encontramos nesta expresso um sentido temporal que refletido pelo uso da preposio da( e da conjuno yiK, ambas podendo expressar tal sentido Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso, Fundamentos para a Exegese do Antigo Testamento (So Paulo: Edies Vida Nova, 1998), p.131 e 144. Esta expresso, segundo van Groningen, usada de forma a sugerir que os fatos ocorridos at um determinado ponto no tempo levam aos fatos que se seguem e realmente os induzem van Groningen, Revelao Messinica, 161, ou seja, em um determinado ponto da histria haver uma transio sem que seja modificada a estrutura dos fatos, como em uma corrida de revezamento onde o corredor muda, mas a corrida continua. Acrescido a estas palavras, segue-se o verbo )wb, conjugado no Paal incompleto )obfy , cujas tradues possveis so entrar, chegar, vir, etc. Um dos aspectos teolgicos que este verbo traz o fato deles estar em contextos relacionados com o Messias que vem e que traz salvao Harris, R. Laird; Archer Jr, Gleason; Waltke, Bruce K., Dicionrio Internacional de Teologia do Antigo Testamento, (So Paulo, Edies Vida Nova,1999), p. 157. Este significado reflete a esperana do povo pela vinda do Messias. 7.Shiloh (holyi$) Talvez esta seja a palavra mais controversa desta percope e que, portanto, necessite de um trabalho maior Pela dificuldade de traduo preferimos no traduzir, mas simplesmente transliter-la.. A primeira possibilidade que se trate da cidade de Efraim chamada por este nome, onde Josu estabeleceu a sua base de comando e, posteriormente, para onde foi levada a Arca da Aliana, tornando-se centro religioso hebreu (Js.18:1). Refutando esta possibilidade, Dr. Gerard van Groningen, afirma que o nome Shiloh no se refere ao lugar onde o lugar foi erguido sculos mais tarde (), isto porque Sil no tinha significao no tempo de Jac, at o ponto que os estudiosos podem determinar van Groningen, Gerard, Revelao, p.161. Outra possibilidade, discutida por van Groningen que algumas pessoas entendem esta palavra como um arranjo do texto consonantal, sendo este, por exemplo, o entendimento de Joo Calvino, citado por Groningen, que leria shil mais o sufixo da terceira pessoa e traduziria como seu filho Ibid., 161. A terceira possibilidade de interpretao apresentada por Wilhelm Genesius. De acordo com ele, Shiloh se refere a um termo abstrato, significando tranqilidade e descanso, entendendo que quando chegar um perodo de tranqilidade Jud reinar sobre todos Tregelles, Samuel Prideaux, ed., Genesius Hebrew and Chaldee Lexicon to the Old Testament (Grand Rapids: Wm B. Eerdmans Publishing Co, 1949) p. 818. Enquanto outro grupo entende que esta palavra um substantivo concreto e traduzem-no por Pacificador, ou seja, o Messias Ibid., p.818 Ver tambm Law, Henry, Cristo em Gnesis, (So Jos dos Campos: Editora Fiel, 1994), p. 147 onde sem nenhum trabalho exegtico mais aprofundado o autor admiti que a palavra Shiloh trata do Messias. . Van Groningen parece ficar como este ltimo grupo. Ele conclui seu argumento dizendo:Se tivermos que escolher, cremos que o termo sulu, tomado do emprstimo aos povos semitas das vizinhanas, oferece uma soluo aceitvel. H razes para essa escolha: a frase seu governante certamente adapta-se ao contexto; Jud exercer prerrogativas reais at que venha o seu governante para assumi-las ele prprio. Van Groningen, Revelao Messinica, p. 161 Derek Kinder, confirmando o Van Groningen disse, afirma que este o melhor apoio para o contedo messinico que a exegese judaica e crist encontrou no pronunciamento proveniente dos tempos mais remotos Kidner, Derek, Gnesis Introduo e Comentrio, (So Paulo: Edies Vida Nova e Editora Mundo Cristo, 1991), p. 202. Portanto, concordamos Van Groningen admitindo que este termo trata do Governante de Jud, entendendo que este o Messias. 8.Obedincia (tah:Qiy) Esta palavra usada apenas duas vezes no Antigo Testamento. E primeira vez no texto que est sendo trabalhado e a segunda em Provrbios 30.17 Harris, DITAT, 650-651 . No texto de Gnesis, a LXX traduz como expectativa, expressando a esperana dos povos, enquanto, em Provrbios traduzida obedincia filial Ibid., 650-651. A obedincia a este governante ser voluntria e alegre, entendendo que esta obedincia van Groningen, revelao Messinica, 163 no ser em hiptese nenhuma somente nacional, restrito a comunidade de Israel, mas abrangente a todas as etnias da terra (Ap. 7.9). 9.Amarrar videira seu jumento (horyi( }epeGal yir:so)) Tanto nesta construo como nas posteriores, somos levados a visualizar um perodo de prosperidade para Jud. A figura usada, um jumento amarrado a videira, nos d a idia que este animal de carga pastar uvas, j que est amarrado a elas. Portanto, isto somente aconteceria num momento de extrema fartura. Da mesma forma acontece com o jumentinho, eu amarrado ao melhor vinho (hfq"ro&al:w Oryi(). Vale um pequeno comentrio sobre a palavra hfq"ro&al:w , que se refere a um tipo de vinho de altssima qualidade e com algumas peculiaridade produzido na Sria. Quem a pessoa que daria de beber o seu animal de carga uma vinho desta natireza? As demais figuras seguem o mesmo padro e o mesmo propsito. Mais uma vez van Groningen nos auxilia resumindo esta idia dizendo que Jac fala de grande prosperidade para Jud e seu sucessor real, que ser partilhada por todos sob o seu jugo Ibid., 164. Anlise GramaticalA percope, com a qual estivemos trabalhando, est recheada de formas verbais que, com exceo de trs, engloba todos os demais troncos verbais do hebraico. Grande partes destes verbos esto no Paal, sendo, portanto, o troco mais utilizado neste texto.Paal ou Qal a denominao dada ao tronco simples do verbo hebraico na voz ativa Kelley, Page H., Hebraico Bblico Uma Gramtica Introdutria (So Leopoldo: Editora Sinodal, 2000), p. 109. Isto significa que os verbos do tronco Paal possuem as formas de conjugao mais simples entre os verbos hebraicos. A caracterstica bsica deste tronco expressar a idia de um estado ou condio e ainda uma ao simples.No texto, parte dos verbos no Paal encontram-se no completo, ou seja, do um sentido de uma ao j realizada. A outra parte encontra-se no incompleto, uma ao ainda por ser realizada ou finalizada. O autor ainda se utiliza do particpio, do imperativo e do infinitivo do tronco Paal.Por exemplo, na frase: UNemyiq:y yim )yibfl:kU h"y:ra):K jabfr (arfK . Encontramos dois verbos no completo Paal, expressando uma seqncia de acontecimentos que so realizados por lees e que, num sentido metafrico, seria realizado por Jud. Talvez traduzindo o texto, a idia que eles transmitem a seguinte: Ele se ajoelha e se deita como leo e como leoa, quem o levantar? De fato, estas aes ocorrem com os lees (comparao metafrica), e, sem entrar no significado disto, transmite a idia de uma ao iniciada e completamente concluda. O outro tronco verbal que encontramos neste texto o Piel. O significado do Piel intensivo que refora o conceito verbal Hollenberg, W., Budde, Karl, Gramtica Elementar da Lngua Hebraica (So Leopoldo: Editora Sinodal, 1972), p. 54 . Isto , o Piel intensifica a idia simples expressa pelo Paal, transmitindo, portanto, a idia de uma ao enrgica, repetida, demorada, ou, ainda, que a ao se exerce sobre vrios objetos Kerr, Guilherme, Gramtica Elementar da Lngua Hebraica (Rio de Janeiro: JUERP, 1979), p.142. Este troco verbal ocorre duas vezes, a primeira na forma do particpio singular q"qox:m (o que determina) sugerindo a idia de causa, que uma das nuanas de significado do Piel Pinto, Fundamentos para a Exegese AT, p.47. E a segunda ocorrncia uma forma do completo s"BiK, cujo significado iterativo sugere a ocupao intensa na realizao da tarefa Ibid., 48, dando a idia de uma lavar intenso.Um terceiro tronco verbal encontrado o Hifil. Da mesma forma que o Piel, existem na percope duas ocorrncias deste tronco. O Hifil sugere uma idia de causa, como pode acontecer no Piel, com a diferena que a caracterstica principal do Hifil ser um causativo (igualmente com o Hofal). O sentido que o causativo (Hifil) indica aquele em que a ao do verbo Qal [Paal] se atribui a uma terceira pessoa ou coisa, seja para a sua execuo ou para o experimentar Ibid., 151. Por exemplo, quando Jac diz: Jud, tu sers louvado (!UdOy) por teus irmos Ver traduo idiomtica pessoal, ele est dizendo que Jud se faria louvar por seus irmo, sendo ele, portanto, a causa deste louvor. Este sentido se assemelha com o proposto por W. Hollenberg, isto , que freqentemente o significado causativo se volta para dentro, de modo que o Hifil assume o sentido de gerar, produzir (a partir de dentro) Hollenber, Gramtica Elementar, 57. ltima forma encontrada neste trecho o Hitpael. Ocorre apenas uma nica vez, no entanto, entendemos ser necessria a sua anlise. O Hitpael formado a partir do Piel, recebendo o prefixo :tih . Essa derivao do Piel, concedeu ao Hitpael o sentido reflexivo, que uma das nuanas daquele tronco Pinto, Fundamento para Exegese, 50. Porm, o significado mais freqente o sentido de reciprocidade Hollenberg, Gramtica Elementar, 55. Apesar deste significado mais freqente, a sua nica ocorrncia em nosso texto traz a idia reflexiva. Neste caso UUAxaT:$iy , cuja raiz significa prostrar, nos transmite a idia de que algum se far prostrar.Outra classe gramatical que encontramos neste texto e que desempenham um papel importante so as preposies. As preposies so palavras que liga duas outras explicando-as, complementando-as, ou ainda, estabelecendo relaes entre elas Mesquita, Roberto Melo, Gramtica da Lngua Portuguesa, (So Paulo: Editora Saraiva, 1999), p. 360. Tal definio parece ser a mesma para as demais lnguas, havendo, entretanto, um aspecto das preposies hebraicas passvel de citao. Guilherme Kerr, antigo professor no Seminrio Presbiteriano do Sul, entende que as preposies foram originalmente substantivos que se desfiguraram com o uso, existindo agora em alguns casos apenas em forma fragmentada Kerr, Gramtica Elementar, p.26. Sem dvida, a principal preposio existente neste texto da(. Quando afirmamos que esta a mais importante das preposies, devesse ao fato da ligao que ela faz entre duas entre as duas clauslas deste texto. At que, que a traduo de da(, indica um ponto temporal que marca o fim do domnio de Jud e inicia o domnio de Shiloh. Estabelecendo uma regncia do primeiro termo ou segundo.Algo que ainda acreditamos que devemos registrar o fato de termos encontrado apenas trs ocorrncias de definio (sem considerar os substantivos prprio que so definidos por natureza). Contudo, em nossa traduo precisamos inferir no texto acrescentar aos artigos definidos que julgamos ser necessrio para a melhor compreenso do texto.Anlise EstruturalObservando o texto trabalhado, elaboramos a seguinte estrutura: I.Jac profetiza sobre o louvor e domnio de Jud (vv.8-9)II.Jac profetiza sobre o governo estvel de Jud (v.10a)III.Jac profetiza sobre a vinda de um Governante, cujo domnio universal (v.10b)IV.Jac profetiza sobre o governo deste Governante Universal (vv.11-12)Gnero LiterrioTemos em nossas mos uma poro impar do Registro Sagrado. Acreditamos que existe uma certa dificuldade de definio imediata. Existem elemento em sua forma e contedo que diferem muito da narrativa histrica, gnero literrio predominante em Gnesis. Dr. Gerard van Groningen falando sobre este texto, disse:O material desta passagem difcil de reunir e condensar. Poucas passagens bblicas tm dado oportunidade para tanta discusso. Uma das razes disso que a passagem tem vrios elementos: histrico (referncia ao passado); potico e simblico (em forma literria e riqueza no uso dos termos tomados ao mundo animal e vegetal); proftico (referncia ao ltimo dia); de sabedoria (conseqncias advindas de eventos passados) Van Groningen, Revelao Messinica, p. 156 . Como Van Groningen, reconhecemos esta dificuldade. Contudo, ao definir as razes desta dificuldade, ele abre as possibilidades para definir o gnero literrio, enumerando os seguintes elementos: histrico, potico e simblico, proftico e sabedoria. Portanto, nosso trabalho deve partir destes elementos apresentado por Van Groningen.Quase na mesma linha, Dr. Edward J. Young, antigo professor de Antigo Testamento no Westminster Theological Seminary, afirma o seguinte: Jac aqui apresentado no papel de um profeta que contempla a condio de seus filhos desenvolvidos em tribos. Essa a essncia do carter proftico da bno, e no tanto a predio de acontecimentos histrico particulares Young, Edward J., Introduo ao Antigo Testamento, (So Paulo: Edies Vida Nova,1964), p. 68. Por conseguinte a este trecho, Dr. Young se refere ao texto como este poema Ibid., 68. Logo, entendendo que estes dois doutores concebem que esto tratando de um texto que possui caractersticas de uma poesia e de uma profecia ao mesmo tempo, somos levados a concluir que estamos tratando de um contedo proftico, em forma potica, inserido numa narrativa histrica. Quando dizemos contedo proftico, no estamos queremos dizer que Jac previu aquilo que estava por vir. Dr. Gordon Fee, falando sobre as funes da profecia, estabelece trs caractersticas bsicas para ela, que so as seguintes: (a) os profetas eram mediadores para fazer cumprir a aliana (pacto); (b) a mensagem dos profetas no era deles, mas, sim, de Deus; (c) a mensagem do profeta no original Fee, Gordon, Stuart, Douglas, Entendes o que ls, (So Paulo: Edies Vida Nova,1999), pp. 155-158.Estas caractersticas se fazem presentes na mensagem de Jac. Ele fora o ltimo patriarca. E como descendente de Abrao, ele sustentava o Pacto feito por Deus. Era responsabilidade de Jac ser transmissor da misso pactual de Deus s diversas naes por meio da semente Abramica Groningen, Revelao Messinica, p.136. Deste modo, como mediador pactual, cabia a Jac a manuteno deste pacto atravs de seus filhos, dispensando a eles as bnos deste pacto, o que foi profeticamente feito em nosso texto. Em segundo lugar, Jac no falou de si mesmo. Se entendermos que ele se encontra no papel de mediador, ento, Jac est se colocando como mediador entre seus filhos e Deus e exercendo um papel proftico, como afirmou Young Young, Introduo ao AT, p. 68. Por fim, a bno proftica de Jac no algo novo em si mesma, pelo contrrio a continuao da bno dada a Abrao, que agora passada aos seus bisnetos, os quais deveriam dar continuidade ao Pacto. Dr, Fee confirma a nossa afirmao dizendo que os profetas no foram inspirados para ensinar quais quer lies ou anunciar quaisquer doutrinas que j no estivessem contidas na aliana do Pentateuco. Portanto, conclumos definitivamente que temos um material de contedo proftico.Porm, a forma deste contedo proftico diferente da grande maioria das profecias do Antigo Testamento. A sua forma est mais prxima dos poemas hebraicos, do que necessariamente do profetas. Podemos claramente perceber figuras de linguagem em todo o captulo 49, como metforas e comparaes, que so caractersticos dos Salmos e dos demais Escritos.Gordon Fee prope duas caractersticas que confirmam a nossa idia. Ele afirma que a poesia hebraica tinha como finalidade transmitir uma mensagem mente do leitor ou ouvinte atravs do corao, sendo isto um aspecto deste gnero literrio Fee, Stuart, Entendes, p.176. Sendo assim, podemos inferir que a inteno de Jac era atingir as mentes de seus filhos atravs de palavras cheias de uma carga emocional densa, que poderia ser negativa ou positiva, mas sempre contendo a beleza estrutural de um poema.O segundo aspecto que Fee prope e que acreditamos que seja um argumento mais forte o fato de que o vocabulrio da poesia deliberadamente metafrico Ibid., 177. Sobre isto, temos muito pouco falar, porque uma simples observao do texto demonstra a srie de metforas utilizadas por Jac, na descrio das bnos aos seus filhos. Logo, podemos concluir que o texto, quanto a forma, uma poesia.Por fim, quando afirmamos que este texto est inserido dentro de uma narrativa histrica, queremos demonstrar ele est em ntima ligao com seu contexto prximo anterior e posterior, como veremos mais afrente, por ser o livro de Gnesis considerado uma narrativa histrica, a exemplo da maior parte do Antigo Testamento Ibid., 63. Tempo Histrico Referente PassagemPor certo, esta deve ser uma das partes mais difceis para trabalharmos. A tarefa de atribuir data a acontecimentos passados tem ocupado a vida de muitos estudiosos que procuram cada vez mais definir este tipo de dado. WiIliam La Sor, professor emrito de Antigo Testamento no Fuller Seminary, define que o final do perodo patriarcal deve ter sido c. 1700 a.C. no mximo La Sor, William, Hubbard, David A., Bush, Frederic, Introduo ao Antigo Testamento, (So Paulo: Edies Vida Nova, 1999), p.44. Se considerarmos que a morte de Jac o marco do fim do perodo patriarcal, temos que concluir que ao definirmos a data ou perodo mais prximo deste evento, obteremos este tempo histrico. Primeiramente, precisamos ter certeza que Jac o ltimo dos patriarca. Neste caso, o Dr. Samuel J. Schultz entende que as bnos proferidas por Jac formam uma concluso apropriada para a era patriarcal, na narrativa de Gnesis. No leito de morte ele [Jac] proferiu sua vontade final seu testamento Schultz, Samuel J., A Histria de Israel no Antigo Testamento, (So Paulo: Edies Vida Nova,1998), p.39. Sobre isto, Gleason Archer concorda com Samuel Schultz. Ele afirma que os captulos 47 50.14 relatam os ltimos momentos de vida de Jac Archer Jr, Gleason L.. Merece Confiana o Antigo Testamento? (So Paulo: Edies Vida Nova, 1999), p. 90, de maneira que confirmamos o nosso pensamento anterior. Logo, temos que finalmente encontrar uma possvel data em que se deu a morte de Jac, para, ento, definirmos este perodo. O Dr. John H. Walton, catedrtico em Antigo Testamento no Moody Bible Institute, a partir da leitura do texto massortico, determina que o perodo histrico narrado nesta percope seja 1859 a.C., possvel ano, segundo ele, da morte de Jac Walton, John H., O Antigo Testamento em Quadros, (So Paulo: Editora Vida, 2001), p. 15. Esta data est em acordo com a proposta de La Sor, que citamos acima. E dentro de um quadro comparativo apresentado pelo prprio Dr. Walton aceitamos esta data como a mais provvel para este acontecimento. Apndice 1Anlise MorfolgicaTextoAnliseRaizTraduohfdUh:ySubstantivo Prprio hfdUh:yYhudahhfTa)1.Pronome pessoal independente 2 pessoa masculino singularhfTa)tu!UdOyVerbo 3 pessoa masculino plural Hifil incompleto Sufixo pronominal de 2 pessoa masculino singularhdylouvar-te-o!yexa)1.Substantivo comum masculino plural absoluto2.Sufixo pronominal de 2 pessoa masculino singularxf)irmos teus!:dfy1.Substantivo comum feminino singular absoluto2.Sufixo pronominal 2 pessoa masculino singulardfymos tuavero(:B1.Preposio inseparvel [b] 2.Substantivo comum masculino singular absolutovero(em pescoo!yeb:yo) BDB Hebrew and English Lexicon Old Testament e Bible Windows 2.1, concordam com a seguinte anlise: verbo Paal particpio masculino plural construto, enquanto Jonh Owen Analitycal Key of OT, acrescenta a definio Ativo como acrescentado em nossa anlise.1.Verbo Paal Particpio Ativo masculino plural construto 2.Sufixo 2 pessoa masculino singular by)inimigo teuUUAxaT:$iy1.Verbo 3 pessoa masculino plural hitpael incompletohwxprostrar-se-o!:l1.Preposio [l] 2. Sufixo pronominal 2 masculino singularlpara tiy"n:B1.Substantivo comum masculino plural construto}"Bfilhos de!yibf) 1.Substantivo comum masculino singular 2.Sufixo pronominal 2 pessoa masculino singularbf)pai teurUG1.Substantivo comum masculino singularrUGFilhote nodesmamado h"y:ra)1.Substantivo comum masculino singular h"y:ra)leohfdUh:ySubstantivo PrpriohfdUh:yYhudahvere+imPreposio inseparvel [m]2. Substantivo comum masculino singularvere+de presayin:BSubstantivo comum masculino singular absolutoSufixo pronominal (possessivo) da 1 pessoa comum singular}"Bmeu filhoFtyilf(Verbo 2 pessoa masculino singular Paal completohl(apoderaste(arfKVerbo 3 pessoa masculino singular Paal completo(rKajoelhou JabfrVerbo 3 pessoa masculino singular Paal completojbrdeitouh"y:ra):K1. Preposio inseparvel [k]2. Substantivo comum masculino singular h"y:ra)como leo)yibfl:kU1.Conjuno [w]2.Preposio inseparvel [k]3.Substantivo comum masculino singular )yibfle como leoyim1. Pronome interrogativoyimquemUNemyiq:y1.Verbo 3 pessoa masculino singular hifil 2.Sufixo pronominal da 3 pessoa masculino singular{wqlevantarrUsfy-)ol 1.Advrbio de negao [)ol]2.Verbo 3 pessoa masculino singular paal incompletorwsno afastar +eb"$1.Substantivo comum masculino singular+eb"$cetro hfdUhyim1.Preposio inseparvel 2.Substantivo comum masculino singularhfdUh:yde Yhudahq"qox:mU1.Conjuno2.Verbo masculino singular particpio ativo Poel Cf. a anlise feita por Genesius Hebrew na Chaldee Lexicon of OT, concordando com BDB Hebrew and English Lexicon Old Testament, John Owen Analitycal Key of the Old Testament e Thomas entendem que esta palavra um Poel , enquanto van Groningen a considera um Polel. Apenas um lxico considera esta palavra um Piel. qqxe determinador}y"Bim1.Preposio [}m]2.Preposio }iyaBde entrewyfl:gar1.Substantivo comum feminino dual construto 2.Sufixo pronominal da 3 masculino singularlegerseu pda(1.Preposioda(at )obfy-yiK1.Pronome interrogativo2.Verbo 3 pessoa masculino singular apocopado Paal incompleto)wBvenhaholyi$1.Substantivo prprioholyi$ShilohOl:wConjunoPreposio Sufixo pronominal da 3 pessoa masculino singularle para eletah:QiySubstantivo comum feminino singular construto hfhfq:yobedincia de {yiMa(Substantivo comum masculino plural{a(povosyir:so)1. Verbo masculino singular Paal Particpio Sufixo pronominal da 1 pessoa comum singularrs)amarrar }epeGal1. Preposio [l]2. Artigo definido [h]3. Substantivo comum de dois gneros singular}epeGpara a videiraOryi(1.Substantivo comum masculino singular construto2.Sufixo pronominal da 3 pessoa masculino singularriya(seu jumentohfq"ro&al:w1.Conjuno [W]2.Preposio [l]3.Artigo definido [h]4.Substantivo comum feminino singularhfq"ro&e para o [melhor] vinhoyin:B1.Substantivo comum masculino singular construto2.Sufixo pronominal da 1 pessoa comum singular}"Bmeu filho da OnotA)1.Substantivo comum feminino singular construto2.Sufixo pronominal da 3 pessoa masculino singular}Otf)jumenta suas"BiK1.Verbo 3 pessoa masculino singular Piel completosbKFar lavar}iyaYaB1.Preposio [b]2.Artigo definido [h]3.Substantivo comum masculino singular absoluto}iyayem o vinhoO$ub:l1.Substantivo comum masculino singular construto2.Sufixo pronominal da 3 pessoa masculino singular$Ub:lroupa sua-{ad:bU {yibfnA(1.Conjuno [W]2.Preposio [b]3.Substantivo comum masculino singular construto4.Substantivo comum masculino plural absolutobfn"(e em sangue de uvashotUs1.Substantivo comum feminino singular construto2.Sufixo pronominal da 3 pessoa masculino singulartUssuas roupasyilyil:kax1.Adjetivo masculino singularyilyil:kaxbrilhante{iyany"(1.Substantivo comum feminino dual}iya(olhos }iyfYim1.Preposio2.Substantivo comum masculino singular}iyayde vinho{iyaNi$-}eb:lU1.Conjuno 2.Adjetivo masculino singular construto3.Substantivo comum feminino dual}"$e brancos dentesbflfx"m1.Substantivo comum masculino singularbflfxde leiteApndice 2Anlise SintticaTextoAnlise Sintticav. 81 orao da coordenaohfdUh:yVocativo-hfTa)Vocativo-!UdOyPredicadoVerbo transitivo direto!yexa)Sujeito SimplesNcleo do Sujeito: yexa)2 orao da coordenao !:dfySujeito SimplesNcleo do Sujeito: dfy (mos)vero(:BPredicado Nominal-!yeb:yo)-3 orao da coordenaoUUAxaT:$iyPredicado VerbalVerbo transitivo indireto!:lObjeto indiretoy"n:BSujeito SimplesNcleo do Sujeito: y"n:B!yibf)v. 91 orao da coordenaorUGPredicado NominalPredicativo do Sujeito: rUGh"y:ra)hfdUh:ySujeito SimplesNcleo do Sujeito: hfdUh:y2 orao da coordenaovere+imPredicado verbalObjeto indiretoyin:BVocativo-Ftyilf(Predicado verbalVerbo transitivo inditreto: Ftyilf( ()3 orao da coordenao(arfKPredicado verbalVerbo transitivo (arfK e jabfrjabfrh"y:ra):KSujeito compostoNcleo do Sujeitoh"y:ra) e )yibfl)yibfl:kUyimUNemyiq:yPredicado verbalVerbo Intransitivo: UNemyiq:yv.101 orao da coordenaorUsfy-)olPredicado verbalVerbo transitivo direto e circunstancial: rUsfy (afastar)+eb"$Sujeito simples Ncleo do Sujeito: +eb"$hfdUhyimObjeto direto- q"qox:mUSujeito simplesNcleo do Sujeito: q"qox:m}y"BimPredicado nominalPreposio wyfl:garComplemento nominal2 orao da coordenaoda(Predicado verbalVerbo transitivocircunstancial: )obfy)obfy-yiKholyi$Sujeito simplesNcleo do Sujeito: holyi$ (Shiloh)Ol:wPredicado nominal-tah:QiySujeito simplesNcleo do Sujeito: tah:Qiy (a obedincia){yiMa(v.11yir:so)Predicado verbal Verbo transitivo indireto: yir:so) (amarrar) }epeGalObjeto indireto-Oryi(Sujeito simples (Oryi()Ncleo do Sujeito: riya( (jumento)hfq"ro&al:wObjeto indireto-yin:BSujeito Simples Ncleo do Sujeito: OnotA) yin:B (jumentinho)OnotA)s"BiKPredicado VerbalVerbo transitivo indireto: s"BiK (fars lavar)}iyaYaBObjeto indireto-O$ub:lSujeito simplesNcleo do Sujeito: $Ub:l (roupa){yibfnA(-{ad:bUObjeto indireto-OtUsSujeito simplesNcleo do Sujeito: tUs (veste)v.12yilyil:kaxPredicado nominal Adjetivo{iyany"(Sujeito simplesNcleo do Sujeito: }iya( (olhos)}iyfYimComplemento nominal-}eb:lUPredicado nominal Adjetivo{iyaNi$Sujeito simplesNcleo do Sujeito: }"$ (dentes)bflfx"mComplemento nominal-Bibliografia1._________________ , Bblia de Estudo de Genebra, So Paulo: Editora Cultura Crist e Sociedade Bblica do Brasil, 20002._________________ , Bblia Sagrada Nova Verso Internacional, So Paulo: Editora Vida, 20003._________________ , Bblia Stturtgartensia, Stturtgart: 4.Archer Jr, Gleason L.. 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Denoel Nicodemos EllerDepartamento de Teologia ExegticaExegese de PentateucoExegese em Gnesis 49.8-12Gladson Pereira da Cunha e Silvino da Cunha DiasTrabalho da Disciplina de Exegese de Antigo Testamento Belo HorizonteSetembro2002