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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZ SETEMBRO/OUTUBRO DE 2015 - ANO II - Nº 20 EXEMPLAR GRÁTIS SC JÁ PERDEU 24 MIL EMPREGOS POLÍTICOS MUDAM DE PARTIDO COMO TROCAM DE CAMISA ELEIÇÃO JÁ COMEÇOU PÁGINAS 2, 3, 4, 5 e 7 PÓRTICO ESTÁ CAINDO PÁGINA 10 A imagem é antiga, mas a ponte funcionava PÁGINAS 16, 17, 18 e 24 Só este ano, 3.500 vagas foram fechadas em Biguaçu, Palhoça, São José e Florianópolis. PÁGINA 12 Ministério Público de Contas vai investigar onde foram aplicados R$ 560 milhões em obras da Ponte Hercílio Luz. Governador Raimundo Colombo disse que esse número é mentiroso. Se Hercílio Luz tivesse esse dinheiro, quantas pontes ele faria? Redes Sociais/Divulgação/BD Jurandir Camargo/BD A inoperância do poder público e a falta de educação e civilidade de parte da população, são os dois motivos principais para que áreas de Florianópolis, São José e municípios da região estejam sendo transformadas em depósitos de lixo a céu aberto. O que leva as pessoas as jogar seu entulhos em áreas de preservação permanente, como o velho sofá jogado às margens da Lagoinha Pequena, no Campeche, e ainda colocar fogo, com riscos para a vegetação? O prefeito César Junior criou o Parque do Campeche e não fez mais nada. O espaço virou um lixão. Milton Osteto/Divulgação/BD

EXEMPLAR GRÁTIS - bomdiafloripa.com.br 020.pdf · José. Como foi consumada a saída de vários vereadores e outras lideranças do PMDB, Dário apostaria agora em Ronério, um amigo

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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZSETEMBRO/OUTUBRO DE 2015 - ANO II - Nº 20

EXEMPLARGRÁTIS

SC JÁ PERDEU 24 MIL EMPREGOS

POLÍTICOS MUDAMDE PARTIDO COMOTROCAM DE CAMISA

ELEIÇÃO JÁ COMEÇOU

PÁGINAS 2, 3, 4, 5 e 7

PÓRTICO ESTÁ CAINDOPÁGINA 10

A imagem é antiga,mas a ponte funcionava

PÁGINAS 16, 17, 18 e 24

Só este ano, 3.500 vagas foram fechadas em Biguaçu, Palhoça, São José e Florianópolis. PÁGINA 12

Ministério Público de Contas vai investigar onde foram aplicadosR$ 560 milhões em obras da Ponte Hercílio Luz. Governador Raimundo

Colombo disse que esse número é mentiroso. Se Hercílio Luztivesse esse dinheiro, quantas pontes ele faria?

Redes Sociais/Divulgação/BD

Jurandir Camargo/BD

Ainoperância do poder público e afalta de educação e civilidade departe da população, são os dois

motivos principais para que áreas deFlorianópolis, São José e municípios daregião estejam sendo transformadas emdepósitos de lixo a céu aberto. O que levaas pessoas as jogar seu entulhos em áreasde preservação permanente, como ovelho sofá jogado às margens daLagoinha Pequena, no Campeche, e aindacolocar fogo, com riscos para avegetação? O prefeito César Junior criouo Parque do Campeche e não fez maisnada. O espaço virou um lixão.

Milton Osteto/Divulgação/BD

2Florianópolis, setembro/outubro de 2015

EDITORJurandir Camargo

COMERCIALFernando Damásio

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo

CIRCULAÇÃO: Florianópolis, São José, Biguaçu,Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz

ENDEREÇOS: Avenida Josué Di Bernardi, 185 - Sala 27Campinas, São José, Santa Catarina - CEP 88101-200Rua João Motta Espezim, 1.107 - Saco dos LimõesFlorianópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400

[email protected] / [email protected] / [email protected]

Fone (48) 3209-2057 / 8477-1499www.bomdiafloripa.com.br

Tiragem desta edição: 6 mil exemplares

COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix

DE OLHO NA PREFEITURA

POLÍTICA EM SÃO JOSÉ PEGA FOGOCenário repete 2008 e 2012, quando muita gente foi buscarabrigo nos partidos que apoiam a administração municipal.Há muita queixa de trairagem

Tradicionalmente, agosto sempre foi omês do desgosto na política, das crisesinstitucionais. Mas em São José

setembro que abriu o período de grandesreviravoltas, que colocou fogo nos bastidores dapolítica municipal. Nos últimos dias teve detudo: troca de partido, traições, pressões,composições, devaneios e muitas surpresas. Eisto porque ainda falta 1 ano para a eleição deprefeito.Dos vários movimentos, o mais previsível

repete o cenário das eleições de 2008 e 2012.Em 2008, o prefeito era Fernando Elias e umano antes do pleito no qual disputaria o segundomandato, houve uma verdadeira migração depolíticos para o seu partido e siglas coligadas. Oobjetivo final: cargos na prefeitura. Elias perdeua eleição para Djalma Berger.Em 2012, a migração se repetiu: o PMDB de

Djalma Berger inchou e políticos espalharam-se,

também, pelos partidos coligados. O objetivo:cargos na prefeitura. Djalma perdeu a eleiçãopara Adeliana Dal Pont.Com Adeliana a situação se repete. Nos

últimos dias, houve uma avalanche de filiaçõesao seu PSD e a partidos que devem coligar-secom a prefeita na disputa à reeleição. O filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich

Hegel já dizia que a história se repete, e otambém alemão e filósofo Karl Heinrich Marxcomplementava: primeiro como tragédia, depoiscomo farsa. Mas os dois viam nisso tudo umadisputa de ideias, e acreditavam que o conflito,bem resolvido, levaria ao progresso.Mas é difícil prever se deste repetitivo,

desgastado e previsível troca-troca partidário emSão José, cheio de indigestões, surgirá algumaideia capaz de levar o município ao resultadoantevisto por Hegel e Marx na sua vã filosofia:mudança e desenvolvimento.

Aparentemente, o PMDB foi o partido quemais sangrou no vai-e-vem partidário desetembro. Deixaram a sigla o vereador maisvotado na última eleição, Amauri dos Projetos,que foi para o PTB; a vereadora Mari Vieira, quefoi para o PT; além dos suplentes Matson Cé,João Rogério de Farias (João do Ovo), e EdsonVicente, que assinaram com o PSD de Adeliana.O ex-vereador Adi Xavier de Castro rumou parao PSB, e outras lideranças também caíram fora:Ademir Silveira (deve ir para o DEM), VanderleiRosar (foi para o PSD), e Odair Dutra, PedroInácio e João Celso. Marcos Bueno está acaminho e Sérgio Scarpa entrou para o PSB deJosé Natal. Há um forte alarido de que o vereador Neri

Amaral, um histórico do velho MDB, estaria acaminho do PSDB. Estaria esperando a “janelapartidária” ser aprovada pelo Congresso. Opartido já havia perdido o suplente de vereadorFernando Anselmo, um quadro qualificado, quefoi para o PDT e quer ser candidato a prefeito. Com seis vereadores eleitos, maior bancada

em SC, o PMDB pode ficar com apenas três:Sanderson de Jesus, Clonny Capistrano e MichelSchlemper, pois Túlio Maciel também está lá-e-cá.

Com esse bloco que saiu, o PMDB perdemais de 20 mil votos. A maior derrota éatribuída ao senador Dário Berger, principalliderança do partido em São José.

PSB tem a primeira criseO novo partido do vice-prefeito José Natal

Pereira, o PSB, já teve a primeira dança dascadeiras. O vereador Telmo Vieira, que saiu doPSDB e entrou no PSB junto com Natal,rebelou-se e abandou o barco ainda no porto.Chegou a conversar com o PP mas já assinouficha no PR. Isso tudo em uma semana.O motivo do desentendimento foi disputa de

espaço na prefeitura. A prefeita Adeliana DalPont não conseguiu cumprir a promessa feita aTelmo. Colegas mais antigos do PSB, entre eles oex-secretário de Desenvolvimento Econômico,Fernando Souza, o Cabeça, bateram pé e Telmopulou fora.

Barco do PMDB faz água

DÁRIO BERGER não é candidato, mas éele que perde ou ganha

TELMO VIEIRA: acordos rompidos

Divulgação/BD

Divulgação/BD

3Florianópolis, setembro/outubro de 2015

DE OLHO NA PREFEITURA

Oex-prefeito RonérioHeiderscheidt, queadminstrou Palhoça por dois

mandatos (2005 a 2012) e promoveuum período de transformação edesenvolvimento na cidade, já mudouseu domicílio eleitoral para São José egarante que será candidato a prefeito. Ronério é do PMDB e pode ser a

carta que o senador Dario Bergerteria na manga, em caso de umaeventual rebeldia do partido em SãoJosé. Como foi consumada a saída devários vereadores e outras liderançasdo PMDB, Dário apostaria agora emRonério, um amigo e aliado de longadata, para tentar recompor sua baseno município e reconquistar aprefeitura.

A candidatura de Ronério, seconfirmada, pode provocar novaslabaredas no PMDB josefense e napolítica local. Independente disso Ronério e a

esposa, a deputada DirceHeiderscheidt, já circulam por SãoJosé. Na noite do dia 1º de outubro ocasal, acompanhado de assessores ede um grande grupo de pessoas,estava em pleno coração do Kobrasolem animada mesa no Bartô, na ruaKoesa. Moradores de São Joséamigos do casal passaram pela mesa. Ronério fez questão de mostrar

que conhece a cidade – até jogoufutebol aqui, na juventude, e disse aorepórter do jornal Bom Dia, comtom de premonição: “Eu sinto quevou ganhar esta eleição”. Pelo sim, pelo não, políticos de

São José já foram ao CartórioEleitoral para saber se o ex-prefeitomudou mesmo o domicílio eleitoral.Dizem que não.

RONÉRIO VAI SER CANDIDATO EM SÃO JOSÉ Será ele a tão falada carta que o senador Dário Berger teria na manga?

Quem vaicom quemBastou o ex-prefeito de

Palhoça, RonérioHeiderscheidt, anunciarque vai ser candidato aprefeito em São José, e oscorações e mentes dapolítica josefense iniciarama montagem de um grandequebra-cabeça deespeculações. Vamos a ele: 1)Telmo

seria vice de Ronério; 2)Fernando Anselmo podeser vice de Amauri; 3)Mário Marcondes e Telmopodem lançar chapa purapelo PR; 4) Neri só vaipara o PSD se for vice deAdeliana; 5) Natal aindapode ser candidato, ouapoiar outro nome, se forfritado; 6)Ronério comFernando; 7) Amauri eTelmo. Você também podefazer em casa a coligaçãoda sua preferência.

RONÉRIOHEIDERSCHEIDT:

fato novo eexperiênciaem ganhar

eleições

Divulgação/BD

4Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Se José Natal saísse (ou sair?)candidato a prefeito, areeleição de Adeliana Dal

Pont sofreria um abalo. Essaconstatação é recorrente no meiopolítico local, e foi por isso que oex-deputado Paulinho Bornhausen,presidente do PSB, gastou tantasaliva para levar o vice-prefeito de

São José, quarto maior colégioeleitoral de SC, para o seu partido. Sabe que é fundamental derrotar

o senador Dario Berger em seureduto político, enfraquecendo acandidatura do PMDB agovernador. A derrota do candidatoa prefeito apoiado por Dario emsua própria casa beneficiaria uma

possível candidatura de GelsonMerísio (PSD) ao governo doEstado em 2018, e a de Paulinho aoSenado. Por isso José Natal Pereira é tido

como a peça mais importante naeleição de São José em 2016. Seria ofiel da balança: para o lado que elepender, podem ir muitos votos.

Natal tem experiência política,conhece a cidade e, hoje, é quemresolve os pepinos políticos daadministração Adeliana. E mais: sena hora da largada eleitoral arejeição à prefeita representar risco,Natal pode ser a solução. Por issoele é a noiva mais cobiçada dapróxima eleição.

NATAL É O FIEL DA BALANÇADE OLHO NA PREFEITURA

JOSÉ NATAL: um vice que vale por dois

Divulgação/BD

5Florianópolis, setembro/outubro de 2015

DE OLHO NA PREFEITURA

Numa confortável sala noprédio do antigo clube 1ºde Maio, na av. Leoberto

leal, em Barreiros, seu escritórioprofissional, o vereador maisvotado de São José, Amauri dosProjetos, primeiro pré-candidatodeclarado à prefeitura, pelo PTB,diz que a o maior problema dacidade é a falta de planejamento. Acostumado a debater temas

atuais como sustentabilidade (que éo desenvolvimento econômico ematerial sem agredir o meioambiente, com o uso inteligente dosrecursos naturais e fontes limpas erenováveis de energia, e que aindainclui atitudes pessoais, empresariase governamentais voltadas àacessibilidade e à reciclagem deresíduos sólidos), ele praticamentedefine o principal eixo de suaproposta política. Diz que saiu do PMDB porque

só há divergências, e que o partidofaz parte do governo Adeliana “enão apresenta um projeto para a

cidade”.Ele defende o que chama de

“planejamento preventivo”, paraque a prefeitura deixe de fazer sóações corretivas, depois que osproblemas já aconteceram. Lembra,por exemplo, que na segunda etapa

da Avenida das Torres o municípiopoderia, como sugeriu á época, terdesapropriado uma área para umcentro industrial. “Agora não é maispossível”. Fala, também, que São José

perdeu o timing (momento

apropriado) na questão dodesenvolvimento tecnológico,quando deixou escapar, por causade um terreno, o projeto doInstituto Senai de Inovação emLaser, que a Fiesc tinha definidopara o município. “Ainda há tempo para o Plano

Diretor incluir a região da .Alça deContorno, para desapropriar umanova área industrial. Depois, ficarásó a especulação”, diz.Amauri acha que, hoje, a

prefeitura é um “entrave” aodesenvolvimento, e que São Joséatrai sozinho os investidores, pelalocalização. “É só a prefeitura nãoatrapalhar que as empresasinvestem. Esta gestão trouxe aRenner, que não respondeu seulucro com retorno social”. O pré-candidato está na fase de

muitas conversas, buscando espaçopara coligações. Seu leque inclui oPDT, PR, PT, PP e DEM. “Sai na frente porque não tenho

o rabo preso. Sou corajoso”.

AMAURI, O CANDIDATO: “SOU CORAJOSO”

AMAURI DOS PROJETOS tem um discurso moderno, a sustentabilidade

CMSJ/Divulgação/BD

6Florianópolis, setembro/outubro de 2015

7Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Única mulher do PSDB naCâmara de São José, avereadora Sandra Martinsaceitou a missão de comandaro diretório municipal. Serápresidente da comissãoprovisória por 60 dias, tempoque vai ser obrigada a aplicarna política seusconhecimentos degastronomia, para descascar acesta de pepinos que recebeu. O PSDB tem muitas contas

em atraso, perdeu partidários(saíram o vice-prefeito José

Natal e o vereador TelmoVieira, por exemplo) e precisamontar uma boa nominata decandidatos a vereador e atésonhar com um candidato aprefeito. Sandra pensa grande:já convidou o vereador NeriAmaral, do PMDB, para sefiliar ao partido. Ele aindaavalia.Os próximos tempos serão

de muita conversa.

DE OLHO NA PREFEITURA

Uma mulher para por ordem no PSDB

Além de FernandoAnselmo, que já é pré-candidato a prefeito de SãoJosé pelo PDT, e que vemnegociando com váriospartidos possíveis coligaçõespara as eleições do ano que

vem, o PR também decidiuque vai entrar na disputa. Fortalecido com a filiação

do vereador Telmo Vieira, quesaiu do PSDB, ficou poucosdias no PSB e foi recebido debraços abertos pelo PR, o

partido decidiu que terácandidato. Já foi fechado atéum acordo entre o deputadoMário Marcondes e o vereadorTelmo: quem estiver melhornas pesquisas será o cabeça dechapa.

PR e PDT terão candidatos

VEREADORA SANDRA MARTINS

Não há maisespaço noscemitériosOs cemitérios de São José estão pela

hora da morte. Não há mais espaço paraenterrar ninguém. Apesar dessa crise, aCâmara ainda não analisou o projeto quenormatizaria o funcionamento decrematórios no município, permitindo oinvestimento privado nesse segmento.Em São José, é registrado uma média de

16 falecimentos por mês (quase 200 porano), e não há espaço para enterrar tantagente. Em setembro, na semana do dia 7 a13, morreram oito pessoas no município esó uma família tinha terreno para enterrarseu morto. Emergencialmente, foi viabilizado

espaço para 60 novas covas no cemitério deForquilhas, espaço que é suficiente paraapenas 4 meses.No orçamento deste ano, um total de R$

1,5 milhão que estava destinado parainvestimento em obras para ampliação decemitérios, foi cortado pela prefeita.

Divulgação/BD

8Florianópolis, setembro/outubro de 2015

RBS NEGA DEMISSÃO DE PRESIDENTE DO GRUPO Informação sobre a saída de Eduardo Sirotsky Melzer foi divulgada no jornal Já,de Porto Alegre. Repercutiu tanto que exigiu um desmentido

ARBS se viu obrigada adesmentir que o presidentedo Grupo, Eduardo

Sirotsky Melzer, vai deixar ocomando do conglomerado. Nodia 30 de setembro pela manhã opróprio Eduardo distribui umcomunicado interno aosfuncionários negando o seuafastamento. O texto foi postadono site do Grupo, na área decomunicados.A notícia sobre a demissão de

Melzer foi publicada no jornal Já,de Porto Alegre, pelo jornalistaLuiz Cláudio Cunha. Cunhasempre costuma acertar: ele jáanunciou demissões em massa naRBS e a contratação do consultorCláudio Galeazzi, o Mãos deTesoura, para reorientar o grupo,que vive uma crise de receitas.Galeazzi sugeriu 250 demissõesimediatas, mas a RBS demitiu 130numa só tacada e o resto estáfazendo a conta-gotas.No Já, Luiz Cláudio Cunha

escreveu que o presidente dogrupo RBS cai agora em outubro.“Ainda não é oficial, mas será: caiuo presidente do Grupo RBS,Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda.O afastamento do principalexecutivo do maior grupo de mídiado sul do país deverá serformalizado em outubro. Umaempresa de head-hunters (caçadorde talentos) de São Paulo já estáprocurando um profissional queassuma o comando doconglomerado sulista e de forterepercussão na mídia nacional, jáque a RBS é a maior afiliada daRede Globo no Brasil. (...)Eduardo Sirotsky, neto dofundador da RBS, MaurícioSirotsky (1925-1986), assumiu ocomando do grupo em 2012,recebendo o bastão de comando

do tio, Nelson Sirotsky, da segundageração da família mais poderosada mídia da região Sul”.A notícia, como se diz, virou

um rastilho de pólvora: foirepublicada em vários sites e blogsimportantes do país, vários delesde ex-jornalistas da Globo. A RBSteve que reagir. No comunicado dodia 30 de setembro, o presidente daRBS nega a demissão. “Ontem circulou uma

informação falsa e absurda,dizendo que eu estava meafastando da RBS. Obviamente,isso não é verdade. Responder aboatos é contra nossos valores eprincípios. Eles desviam nossaenergia e nos movem em direção àdesinformação. Entretanto, comvocês, meus colegas, quero serbastante claro: sou e continuareisendo presidente do Grupo RBS,sob a liderança e com o apoio doConselho de Administração,presidido por Nelson Sirotsky, ecom toda a energia e foco que omomento nos exige. Desde queassumi a presidência, em julho de2012, tenho como missão avançarcom nosso projeto empresarial,junto com cada um de vocês.Recentemente, reafirmamos anossa crença na comunicação e onosso compromisso com ojornalismo e com oentretenimento que entregamos ao

público.O Brasil precisa, mais doque nunca, de empresas e pessoascom coragem para enfrentar osenormes desafios que a realidadenos impõe. É muito importanteque estejamos juntos, unidos, nestemomento. Não vamos perdertempo e energia com boatos, poistemos um grande propósito paraexecutar! Bom trabalho a todos!Forte abraço, Eduardo SirotskyMelzer”.

Repercussão

A matéria sobre a saída deEduardo Sirotsky Melzer dapresidência do Grupo RBS teverepercussão imediata no país,através das redes sociais. Grandeparte dos sites e blogs quereproduziu a informação é de ex-repórteres da Globo, empresa àqual a RBS é afiliada, ou têmconflitos com a empresa gaúcha.Outra característica: a maioriaapoia a presidente Dilma Roussef.

9Florianópolis, setembro/outubro de 2015

O presidente da RBS teriaperdido a confiança do Conselhode Administração. Segundo orepórter Luiz Cláudio Cunha, quejá trabalhou na RBS, os sócios daempresa estão decepcionados como desempenho de Duda. “ O jovem Duda, então com 40

anos, se defrontou com uma crisede conjuntura que mesclouredução de faturamento, aumentode custos, fuga de leitores e a criseexistencial da internet que atingiu ofígado, o bolso e o modo deoperação dos jornais impressos (...)A crise que afetou Zero Hora eoutros grandes jornais erodiu oprestígio dos Sirotsky – e ocomandante em exercício naterceira geração, Duda, acaboupagando o pato (...)”.Para tentar estancar a sangria,

Eduardo contratou Galeazzi“Mãos de Tesoura”. Foi tantagente demitida que abalou asrelações de Eduardo com opresidente do Conselho da RBS,Nelson Sirotsky. A dose administrada por Duda

foi exagerada. Atingiu até dois

homens da “tropa de elite” deNelson — o vice-presidente dejornais, rádio e digital, EduardoSmith, e o diretor de jornalismo,Marcelo Rech,que era da áreacrítica da direção editorial.Inexperiência - Eduardo Melzer

tinha pouca experiência comoadministrador quando assumiu apresidência do grupo. Najuventude, teve uma franquia depirulitos e balas. Não tinha a veiajornalística de Nelson, herdada dopai, Maurício Sirotsky. “Diante do tamanho da crise

que afeta os negócios dacomunicação, agravada pelasdificuldades mais amplas daeconomia brasileira, a famíliaSirotsky percebeu agora queEduardo não tem o perfil paracavalgar o tsunami da conjuntura enão tem o pulso necessário paraimpor um novo rumo à RBS.Com a frieza de um Galeazzi,

Nelson aprovou, na família, adolorosa decisão de tesourar osobrinho, afastando-o da cadeirade comando antes que o buracofique maior. Coincidência ou não,

isso fará com que EduardoSirotsky Melzer compareça à CPIdo CARF, no Senado Federal, nacondição de ex-dirigente da RBS.Ainda não há data marcada paraseu depoimento, mas ele já foiconvocado para depor em nomeda RBS, uma das principaisempresas brasileiras flagradas pelaOperação Zelotes, da PolíciaFederal, que investiga amanipulação de multas e crimes desonegação no âmbito da ReceitaFederal”, relata o respeitadojornalista Luiz Cláudio Cunha.Segundo ele, na transmissão de

mando na RBS, em 2012, semperceber que o microfone estavaaberto o tio Nelson Sirotsky deuum forte abraço nosobrinho Eduardo efez uma clararecomendação, querepetiu duas vezes,numainconfidênciaque ecoou pelosalão:— Não se

acadele,

Duda, não se acadele!“O verbo acadelar, no restrito

linguajar gauchesco, significadesmotivar-se, perder a coragem,apequenar-se, quase uma desonrapara o rígido código de ética dogaúcho tradicional. NelsonSirotsky, sem querer, definiu nessedescuido, num momento de festa,

o que aconteceagora nomomentode tragédiapessoal dosobrinho”,diz Cunha.

“NÃO SE ACADELE, DUDA”

10Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Câmara Municipal de São José83.708.248/0001-39 CNPJ:

do ArnolPraça

Câmara Municipal de São José3029-1321(48) Fone: 83.708.248/0001-39

São - Centro - 88.103-005 CEP:38, Souza, de

Câmara Municipal de São JoséValores em R$ - Per

SCosé/ J

íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015Valores em R$ - Per

Balanço Financeiro

íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015

Balanço Financeiro

ESPECIFICAÇÃO

socialdade segurià ados nculviRecursos RPPS- alsocia dênciprevià ados nculviRecursos

saúdeà ados nculviRecursos caçãoeduà ados nculviRecursos

VinculadaOrdinária

ária (I)a orçamentReceit

//www.cmsj.sc.gov.brhttp:83.708.248/0001-39 CNPJ:

Ingressos

ESPECIFICAÇÃO ualAtExercício

RPPS

000,000,000,

//www.cmsj.sc.gov.br3029-1321(48) Fone: 83.708.248/0001-39

ESPECIFICAÇÃeriorAntExercício

000,00000,00000,00

seguridade ados à nculviRecursos dência previados à nculviRecursos

saúdeados à nculviRecursos educaçãoados à nculviRecursos

VinculadaOrdináriaDespesa orçamentária (VI)

Valores em R$ - Per

Dispêndios

OESPECIFICAÇÃ

socialseguridade PPSsocial - Rdência

saúdeeducação

8.762.Despesa orçamentária (VI) 8.762.

íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015Valores em R$ - PerDespesa realizada: Empenhada

tualAercícioEx

iornterAercícioEx

0,000,000,00861,058.762.0,00861,058.762.

íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015Despesa realizada: Empenhada

caixade entes valequie xa Caierior (IV)Saldo em espécie do exercício ant

adosnculviores vale s tuíveirestitos Depósiprocessadosnão pagar a restos de ção scriIn

processadospagar a restos de ção scriInários (III)aorçamentros extRecebiment

RPPSdo ro nanceifit cidéfide cobertura Para - a orçamentárição execuda dependente In

aorçamentáriexecução Para Transferências financeiras recebidas (II)

recursosde nações destiutras Osocialdade segurià ados nculviRecursos

RPPS- alsocia dênciprevià ados nculviRecursos saúdeà ados nculviRecursos

caçãoeduà ados nculviRecursos VinculadaOrdinária

a(-) Deduções da receitrecursosde nações destiutras O

618.447,85erior (IV) 85447,618.

1.490.081,68processados 1.747.859,47

6.134,04ários (III) 19075,244.3.

RPPSFSSOIntra

13.222.494,40Transferências financeiras recebidas (II) 40494,222.13.

RPPS

000,000,000,

618.447,85000,85

1.490.081,681.747.859,47

6.134,04000,19

13.222.494,40000,40

000,00000,00000,00

de caixaentes valequie xa Caia o exSaldo em espécie par

ores vale s veituítuíveirestitos Depósirestos a pagar não de Pagamento restos a pagar processadosde Pagamento

aorçamentáros extPagamentfinanceiro do Rcitdéfide cobertura Para

orçamentária execução da dependente Ináriaorçamentexecução Para

Transferências financeiras concedida

recursosde nações destiutras O

de caixacício seguinte (IX)era o ex 6.586.

vinculadosores processadosrestos a pagar não

restos a pagar processadosrios (VIII)aorçamentá 1.735.

PPSfinanceiro do RIntra OFSS- orçamentária

s (VII)Transferências financeiras concedida

recursos

6.586.725,920,00725,926.586.

1.127.980,78593.780,3713.669,32

0,00430,471.735.

0,000,00

TOTAL (V) = (I + II + III + IV)rendimentosutros O

adosnculviores vale s tuíveirestitos Depósiastemporáricações iaple mentos vestiIn

caixade entes valequie xa Cai

ORDENADOR DA DESPESAPRESIDENTE DO LEGISLATIVOORVINO COELHO DE ÁVILA

44017,085.17.

618.447,85

CRC/SC-10613TECNICO EM CONTABILDADEWILMAR HINCKEL

000,44

618.447,85

TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IXmentosrendiutros O

ores vale s veituítuíveirestitos Depósitcações iaple tos menvestiIn

de caixaentes valequie xa Cai

DIRETOR FINANCEIROCUSTÓDIO HORÁCIO DA SILVEIRA

)TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX 17.085.

vinculadosores emporárias

de caixa

CUSTÓDIO HORÁCIO DA SILVEIRA

0,00017,4417.085.

6.586.725,92

PUBLICAÇÃO LEGAL

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO (PMDB)DIRETÓRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ (SC)

EDITAL

Nos termos da legislação estatutária e legal em vigor, ficamconvocados, por este Edital, todos os eleitores filiados ao Par-tido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, neste Mu-nicípio, com seis ou mais meses de filiação partidária,independente de contribuição financeira com o Partido,para a CONVENÇÃO MUNICIPAL que será realizada no dia 24de outubro de 2015 (Sábado), com início às 9:00 (nove)horas e encerramento às 14:00 (Quatorze) horas, no DiretórioMunicipal de São José, situado na Rua Frederico Afonso nº4315 – Centro – São José/SC, com a seguinte

ORDEM DO DIA

a) Eleição, por voto direto e secreto, do Diretório Municipal,que será constituído de 45 (quarenta e cinco) membros ede 15 (quinze) Suplentes;b) Eleição, por voto direto e secreto, de 15 (quinze) Delega-dos e respectivos Suplentes à Convenção Estadual;c) Eleição, por voto direto e secreto, da Comissão de Ética eDisciplina e seus Suplentes;d) Eleição, por voto direto e secreto, da Comissão Executivae seus Suplentes, do Conselho Fiscal e Suplentes, pelo Di-retório Municipal eleito, imediatamente após a Convençãoou nos 5 dias subsequentes.

São José, 24 de setembro de 2015.Moacir da Silva

Presidente

Novamente as placas demetal do pórtico nadivisa de São José e

Florianópolis soltaram-se comos fortes ventos (4/10) e, pelorisco aos motoristas, a GuardaMunicipal interrompeu otrânsito na Av. Beira-mar deSão José, desviando o trânsitopara a Av. Presidente Kennedy. A Beira-mar ficou fechada

de sábado até segunda-feira(5/10), e liberada depois devistoria da Defesa Civil eSecretaria de Infraestutura. Aprefeitura diz que, nospróximos dias, será feito oserviço de recuperação dasplacas. Só um detalhe: a estrutura

do pórtico, um dos símbolosde São José, foi implantada do

lado de lá da divisa, emterritório de Florianópolis. Àépoca, os prefeitos das duascidades eram os irmãos Dário eDjalma Berger, e a obra foifeita sem problemas.A questão, hoje, é: a

prefeitura de São José podeinvestir recursos numaestrutura que fica no municípiode Florianópolis?

PLACAS DOPÓRTICODESPENCAM

UM DOS SÍMBOLOS de São José foi construído dolado de Florianópolis. Como é que se faz licitação

para reformas no pórtico num caso deste?

AVENIDA Beira-mar ficou bloqueada nosábado e domingo (3 e 4/10)

Jurandir Camargo/BD Divulgação/GMSJ/BD

Prefeiturascontinuamenforcadas O prefeito de

Florianópolis, CésarSouza Junior, queprecisa cortar R$ 100milhões em gastos parafechar as contas desteano, passou a tesouranas verbas do Réveillonde 2015 e do Carnavalde 2016. O repasse vaiser reduzido em 60%.Também diminuiu oritmo das obras derepavimentação da IvoSilveira e da JorgeLacerda, na Costeira, eda construção do novoMercado Público doContinente, e transferiupara o ano que vem umpacote de investimentoem pavimentação de120 ruas. O prefeito dizque nada deixará de serfeito. “Só transferimos aexecução para nãosofrer danos em áreasprioritárias”.

11Florianópolis, setembro/outubro de 2015

12Florianópolis, setembro/outubro de 2015

A FILA AUMENTA

3.500 EMPREGOS FECHADOS EM FLORIANÓPOLIS,SÃO JOSÉ, PALHOÇA E BIGUAÇUDe janeiro a agosto, só São José manteve um saldo positivode 266 vagas. SC já perdeu 24 mil empregos em 12 meses

Odesemprego voltou a castigar osprincipais municípios da GrandeFlorianópolis em agosto, segundo

dados do Caged (Cadastro Geral deEmpregados e Desempregados), do Ministériodo Trabalho e Emprego.Florianópolis fechou 456 vagas, São José

perdeu 253 empregos com carteira assinada ePalhoça teve um saldo de -36 empregos formais.Dos quatro maiores municípios da região,apenas Biguaçu gerou empregos em agosto: 12vagas. O mercado de trabalho na região vem em

linha descendente desde o mês de maio. Odéficit no acumulado do ano (janeiro a agosto) jáé de 3.492 empregos com carteira assinada.Apenas São José ainda mantém saldo positivo: oestoque acumulado em oito meses é de 266vagas. No período, Florianópolis fechou 2.637vagas formais de trabalho, Palhoça 431, eBiguaçu perdeu 424 empregos do início do anoaté agosto.O que afetou o estoque de empregos em

Florianópolis foram as demissões no comércio(-1.813 vagas de janeiro a agosto) e serviços (-505); em São José, os empregos gerados nosetor de serviços (+413 vagas de janeiro aagosto) ajudaram a manter o saldo positivo de266 vagas; em Palhoça, a queda no saldo deempregos para -431 no acumulado do ano foi

em razão do desempenho ruim da indústria detransformação (-231 vagas) e do comércio(-129); e em Biguaçu o saldo negativo (-424vagas de janeiro a agosto) teve um único vilão: aconstrução civil, que fechou 426 postos detrabalho nos oito primeiros meses de 2015. As demissões, que tiveram em Julho o pior

mês perderam força em agosto, mas ainda assimforam significativas. Veja o quadro:

Demissões Maio Junho Julho Agosto

Florianópolis 732 783 1.127 453

São José 4 292 931 253

Palhoça 121 205 363 36

Biguaçu 110 81 97 +12

Entre os maiores municípios de SantaCatarina, Joinville é onde a crise do emprego émais dramática. De janeiro a agosto, o saldo énegativo em 4.810 postos de trabalho, resultadodo baixo desempenho da indústria, que demitiu5.471 trabalhadores em oito meses.Balneário Camboriú também tem um saldo

negativo de 1.642 vagas no acumulado do ano,Criciuma -2.637, Chapecó -696, Itajaí – 716,Jaraguá do Sul – 551, e Lages -325. A segundamaior cidade de Sc, Blumenau, teve um saldopositivo de 597 empregos de janeiro a agosto.

SC perdeu 24 milempregos em 12 meses

Em agosto, Santa Catarina voltou a demitirum grande número de trabalhadores, e fechou omês com um saldo negativo de quase 7 milempregos (-6.925). Esse resultado negativoveio, basicamente, do desemprego em doissetores: 5.250 demissões na indústria detransformação e 1.224 no comércio.No acumulado do ano, de janeiro a agostos,

SC já fechou 8.271 postos de trabalho e, nosúltimos 12 meses, foram fechados 24.853 postosde trabalho com carteira assinada.

O BRASIL FECHOU 86.543 vagas formais de trabalho emagosto. É o pior resultado desde 1995, quando foramfechadas 116.000 vagas. Também foi o quinto mêsseguido em que as demissões superaram ascontratações.

13Florianópolis, agosto de 2015

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14Florianópolis, setembro/outubro de 2015

15Florianópolis, setembro/outubro de 2015

16Florianópolis, setembro/outubro de 2015

CHEGOU A HORA de passar a ponte Hercílio Luz a limpoVocê gastaria R$ 562 milhões em uma obra que nunca acaba ? A resposta é sim. Os catarinensespagam a conta da ponte há 33 anos. Os números são do Ministério Público de Contas

Agrande pergunta é essamesmo: a ponte HercílioLuz seria a nossa Lava

Jato? É uma indagação pertinentee necessária. Afinal, depois de 11governadores e 33 anos fechado aotrânsito de veículos, o principalsímbolo de Santa Catarina jáconsumiu R$ 562 milhões emobras de restauração e continuaameaçado de desabar. O cálculo édo Ministério Público. No final de setembro, o

Ministério Público de Contas deSanta Catarina lançou luzes sobre acrosta de ferrugem que envolve aHercílio Luz, interditada desde1982, e a investigação apontou queo mais de meio bilhão de reais jáfoi comprometido na velha ponte,durante três décadas, mas quequase nada “repercutiu em favorda sociedade”. E mais: que comesse vagalhão de recursos davapara ter construído pontes novas emais seguras. Só não se sabe porque isso não foi feito.Investigações - Além de

fundamentar a representação doMPTSC ao TCSC, pedindo umatomada de contas especial, orelatório do procurador DiogoRingenberg foi entregue ainda à

26ª Promotoria de Justiça e podese transformar em investigação porimprobidade administrativa, poishá indícios de desperdício derecursos públicos. O deputado Dirceu Dresch

(PT) também vai encaminhar adocumentação ao MinistérioPúblico Federal, porque hárecursos federais envolvidos naobra, um convênio com o BNDES(Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial), no valor de R$ 150milhões.

Todos acham muito intriganteque durante três décadas váriasadministrações tenham insistidoem colocar cada vez mais dinheiroem uma ponte que não leva a lugaralgum, enquanto a mobilidadeurbana em Florianópolis fica cadavez mais caótica. Mas o que deveria ser um

motivo e o momento paraexplicações detalhadas aoscatarinenses, que nunca tiveramuma prestação de contas factívelsobre esse interminável projeto,que sorve recursos públicos semfim, virou um bate-boca deautoridades.

O governador RaimundoColombo, depois que arepresentação do procurador doMinistério Público de Contas doTC, Diogo Ringenberg, ganhou aspáginas da mídia nacional,causando estupefação, sacou umanota oficial e atirou: “Éirresponsável e mentirosa ainformação de que foram gastosR$ 562,5 milhões nas obras”.Segundo Colombo, só foram

gastos R$ 200 milhões emcontratos de manutenção econservação: R$ 49 milhões nogoverno dele, e R$ 141 milhões de1980 até 2010 “ de acordo comvalores atualizados pelo Tribunalde Justiça de Santa Catarina eCorregedoria Geral de Justiça”. Em entrevista, o governador

disse que vai processar oprocurador, que teria “manchado ahonra de um Estado”.O procurador Diogo

Ringenberg também sacou suanota oficial e contra-atacou:

“Causa espécie que o Governo doEstado aparentemente considerenormal ou aceitável que 200milhões de reais aproximadamente,reconhecidos por ele, tenham sidogastos e a Ponte continue fechadadepois de 33 anos ecompletamente inútil à sociedadecatarinense”.

E classificou a nota do governode “tentativa de intimidação de umórgão do Ministério Público, queestá desempenhando exatamenteas funções para as quais foicriado”, o que é “incompatívelcom o preceito Republicano”.

Para os catarinenses, que têm o

direito de saber detalhadamenteonde e como todo esse dinheiro(sejam R$ 562 milhões ou R$ 200milhões) foi gasto, parafuso porparafuso, moeda por moeda, oduelo verbal entre governo doEstado e o Ministério Público deContas pode ser o início de umapossível luz no fim da ponte.

Colombo diz que é mentira

Jurandir Camargo/BD

Divulgação/BD

17Florianópolis, setembro/outubro de 2015

A ponte mais nova de SantaCatarina, a Anita Garibaldi, emLaguna (foto), inauguradarecentemente custou R$ 775milhões (o custo inicial era R$ 598milhões, equivalente a umaHercílio Luz inacabada, segundocálculos do MPTSC). Só que aponte de Laguna tem 2,8 Km decomprimento, quase três vezes emeia a extensão da Hercílio Luz,que é 820 metros. Pela lógica, como que foi gasto em Laguna e pelocomprimento da ponte AnitaGaribaldi, daria para fazer trêspontes Hercílio Luz novinhas. Oprocurador Diogo Ringenberg dizque falta razoabilidade na gestãopública da obra da Hercílio Luz. O ex-presidente da Associação

Catarinense de Engenheiros,Anibal Norin também disse aosjornais que se a ponte Hercílio Luzfosse demolida e feita uma igual,mas com quatro pistas, o custoglobal seria menor.Outra comparação de custo: a

ponte Juscelino Kubitschek, emBrasília, com 720 metros de

extensão (apenas 100 metrosmenor que a Hercílio Luz), custou,em valores atualizados R$ 360milhões. Com o que foi gasto naobra inacabada da Hercílio Luzquase que daria para construir duaspontes JK.Por essa disparidades, a

representação do MinistérioPúblico de Contas pede a TCEuma tomada especial de contas,para apurar “todas asirregularidades e ilegalidadesavançadas, especialmente as

referentes a afronta aos primadosda Razoabilidade, daEconomicidade e Eficiência quevem sendo perpetrada nas últimastrês décadas”.

Em que pé estáa coisa

Segundo o Deinfra, as estacasde sustentação da ponte – aquelasgaiolas que estão sendo colocadas

sob a Hercílio Luz -, ficam prontasagora em outubro. Quem estátocando o trabalho (era feito pelaconstrutora Espaço Aberto, quefoi dispensada) é a Empa, umaempresa vinculada ao grupoportuguês Teixeira Duarte. Ocusto com a Empa é de R$ 10,3milhões.Depois de colocados esses

quatro pilares de sustentação, vema parte mais difícil da obra, asubstituição das barras de olhal edas peças definitivas.

Só para compararDivulgação/BD

18Florianópolis, agosto de 2015

Fazia muito tempo que aponte Hercílio Luz, o maiorsímbolo catarinense,

tombada como patrimôniohistórico, não gerava tantapolêmica. Nas ruas, nos bares, nasseções de leitores de jornais, nosblogs e em todo canto das redessociais a discussão ganhouvelocidade e é apaixonada: umgrande grupo de pessoas defende aponte como história, comosímbolo, como companheira, parteintrínseca da vida de Florianópolise de Santa Catarina. Ficar sem aponte é perder a própria

identidade. São nativos que amam a cidade,

como o publicitário Roberto Costae o jornalista Carlos Damião, paracitar dois exemplos, que são dotempo em que a ponte era utilizadapor carros e acompanham o rápidodesaparecimento das referências daépoca em que a Capital era cidadebucólica. Eles têm razão: a ponteHercílio Luz tem que serpreservada. A ferrugem e a inépciade governantes não é motivosuficiente para destruí-la.Mas há um grupo de jovens que

sempre viu a ponte sem uso,

deteriorando-se, consumindo umvolume de dinheiro que dava paraconstruir três iguais à Hercílio Luz,que criticam essa gastança e atéquerem organizar uma passeatapela derrubada da ponte. O temaestá nas redes sociais, que hojemobiliza de tudo.

São apoiados por muita genteadulta que também acha umdesperdício gastar tanto dinheironuma obra que não tem fim.Afinal, são 33 anos que a ponteHercílio Luz não para de sangraros cofres públicos, o dinheiro do

cidadão. Eles também têm razão.Na verdade, o que os

catarinenses querem é o fim dessepesadelo. Que o governo doEstado, o Tribunal de Contas, oMinistério Público, a AssembleiaLegislativa, enfim, todos que têmresponsabilidade sobre essa obrasem fim, passem a ponte a limpo. É preciso, antes de tudo,

restaurar a moralidade nas contasda Hercílio Luz, para que o maiorsímbolo catarinense possa, enfim,ter o destino que a história lhereservou: um símbolo da memóriacatarinense. E com uso.

É PRECISO RESTAURAR A MORALIDADE DA HERCÍLIO LUZ

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19Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Estanislau Bresolin (*)

Muito se discute o turismoem Santa Catarina,principalmente em sua

capital Florianópolis, o que ésalutar e ajuda a avançarmos muitono tema. Porém o início daatividade foi primário e nadaprofissional até poucas décadasatrás - não sabíamos qual caminhoseguir e apontamos para muitasdireções. Houve erros, masinúmeros acertos. Faço este pequeno preâmbulo

para explicar meudescontentamento diante dasmarcas desenvolvidas para que sejaescolhido o DNA visual da cidade,que causaram descontentamentogeral diante de concursoestabelecido pela prefeituramunicipal, agora prorrogado. Queme perdoem os envolvidos, cheiosde boas intenções, mas asalternativas são inaproveitáveis,

não têm nenhum impacto noaspecto turístico que noscaracterizam, como ilha e mar, e jácaíram em descrédito pela maioriadaqueles que as conheceram. Insisto que já tivemos marcas

muito mais emblemáticas,descartadas simplesmente devido àtroca de administrações, o quedeixou trabalhos fantásticos delado. Num passado recentetivemos as marcas Terra de Sol eMar e Ilha da Magia, que, apesar decerta polêmica, caíram no gosto demuita gente e nos projetaram parao resto do país e do mundo. Alémdessas, contamos comFlorianópolis Quatro Estações,muito bem explorada, e, porúltimo, o excelente desenhoestilizado de nossa ponte HercílioLuz, cuja campanha FlorianópolisVale a Pena é até hoje atual epoderia continuar sendo utilizada.Já avançamos muito, somos

exemplo para outros locais muito

festejados e temos muito aconquistar. Nosso título de melhordestino turístico do país pordiversos anos consecutivos nãochegou à toa - possuímos omais conceituado resort depraia do Brasil, os beachsclubs e a praia de JurerêInternacional, somentepara citar algunsequipamentos quecolocaram nossa cidade nomapa do mundo turístico. Recuso-me a aceitar que

ainda estejamos engatinhandoe que não tenhamos uma marcaprópria e definitiva. O Fórum deTurismo de Florianópolis(Fortur) existe para nortearnossos caminhos comconhecimento e vontadepara auxiliar aadministração públicanessas tarefas queenvolvem nossoturismo.

(*) Estanislau Bresolin é presidente daFederação de Hotéis, Restaurantes,

Bares e Similares de SC (Fhoresc)

ARTIGO

FLORIANÓPOLIS TEM MARCA E PASSADO

20

[email protected] Ágatha

Florianópolis, setembro/outubro de 2015

GESTANTECañuela Iskiewicz posou recentemente para as lentes do fotógrafoPaulo Schimidt, registrando a espera ansiosa de Pietro.

NOVOS ARESStfany e Guilherme Carmes inauguram em outubro onovo salão de beleza e ateliê de tatuagem DémodéHair & Tattoo, na Praia Comprida, em São José.Com certeza será um sucesso.

1 ANINHO

MicheleMachado eIsrael Peres

paparicado suababy Eduarda,

em festatemática daGalinha

Pintadinha.

NA SELVA E não seria diferente o primeiro aniversário de Matheus.Em meio a muitos bichinhos, ele se diverte e posa para avovó coruja Ciane e a mamãe Juliana.

VEM AÍ 6ª EDIÇÃOPreparem-se, está chegando amaior festa de reveillon da

cidade. O Reveillon dos Amigos,que conta com a organização da

Caslumi Eventos.

UNIDOS Esse é oresultado detrabalhar comamigos. EquipeDelphinconfraternizandocom muita festana Praia daArmação.

21Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Joana Simielli

Todas as transformaçõesvivenciadas quando umnovo ciclo da vida se inicia

são geradoras de mudanças esuscitam medos, receios epreocupações. A chegada de umacriança é um desses momentos.Um sentimento de alegria esatisfação toma conta de nossaalma quando nos deparamos coma notícia de que seremos pais. Masesse não o único sentimento quevivenciaremos nesse período. Emnossas vidas passamos por váriosmarcos transformadores que seiniciam já na infância. São muitosos momentos que nostransformam como pessoas e,como toda transformação,implicam em perdas e ganhos, emalegrias e em tristezas.Quando nos deparamos com a

chegada de um filho, independenteda idade que temos na época, pelaprimeira vez deixamos de serapenas filhos para nos tornarmospais. Passamos a ser genuinamenteresponsáveis pela vida,desenvolvimento, integridade esustento de alguém. Quando essesentimento, de imensaresponsabilidade, inunda nossocoração é como se fosseautomático, uma ondatransformadora toma conta de nós.Passamos a ver a vida com outrosolhos, passamos por umaredefinição de nossos valores, denossas relações, de nossas escolhas.Nosso mundo se transforma

completamente. Começamos aavaliar quais são os valores eatitudes passados pelas nossasfamílias e que queremos transmitirpara os nossos filhos e quais sãoaqueles que não queremos maisque nos representem, ou querepresentem a família que estamoscomeçando. Passamos a ter diasmais introspectivos e essasreflexões podem começar emmomentos diferentes para cadaum. Mas, inevitavelmente, todospassarão por esse processo, unscom mais intensidade, outros commenos.Durante esse período da vida

estaremos transformando deforma significativa o nosso papelsocial, faremos uma caminhadaque nos levará de casal a pais. Umacaminhada intensa, cheia demudanças, que culminará nopuerpério, um período de

fragilidade natural. A mulher quepegou seu bebê nos braços pelaprimeira vez será inundada pormudanças hormonais que adeixarão, no mínimo, confusa,transitando entre os sentimentosde alegria e tristeza, euforia edesespero. O companheiro oucompanheira assistirá a esseperíodo de fragilidade semconseguir encontrar muito bemqual o seu papel nesse momento, oque lhe trará, também, umsentimento de impotência. Todosesses sentimentos estarão à tonanum momento em que o bebêexige todas as energias de seus pais,com noites mal dormidas, chorosnão compreendidos, preocupaçõesnunca antes pensadas.

Um sentimento de solidão tomaconta de nós, sentimo-nos únicosnessas dores e medos. Nãoacreditamos que as pessoaspoderão compreender o que estáse passando dentro de nós. Issoporque, socialmente, costumamosapenas apresentar os sentimentosmaravilhosos, que também fazemparte desse momento, e ossentimentos “negros” ficamescondidos, pois poderemos serjulgados e mal compreendidos poraqueles que amamos.De fato, muitas pessoas não

compreenderão, ou porque aindanão passaram por esse momentoou porque quando passaram secondenaram, por não estaremplenamente felizes com a chegadade uma criança. E não estounegando aqui a grande felicidadeque toma conta de nós nessemomento, apenas estou afirmandoque juntamente com a felicidade,outros sentimentos tambémsurgem, e não são sentimentosmenos nobres, apenas são

sentimentos que aprendemos aesconder de nós mesmos ao longoda vida.Para exercermos uma

maternagem consciente,consideradora, e afetiva com osnossos filhos, precisamos aprendera conviver e não negar os nossospróprios sentimentos, sejam elespositivos ou negativos, para assimpodermos ajudar nossos filhos alidarem com a grande variedade desentimentos que eles viverãotambém ao longo da vida.Não precisamos passar por essa

transformação em silêncio. Hápessoas que podem estar próximasa nós, seja em relações do nossodia-a-dia, seja em grupos de apoiopresenciais ou virtuais. Asreflexões que fazemos podem sertransformadoras, não só para nósmesmos, mas para aqueles quepartilham do mesmo momentoque vivemos. Este momento detransição da vida se tornará ummarco na história de cada um. E asdores envolvidas nesse processosão negligenciadas por muitos,precisamos ter espaço paratransformar o jeito de olhar paraessa vivência.Abrir espaço para a expressão

do que estamos sentindo énecessário, para que seja possívelamenizar a intensidade dasdificuldades a serem vividas. Pormais incrível que possa parecer,muitas vezes, o que precisamos éde um carinho, um abraço, umolhar compreensivo de pessoasque acreditem que vamosconseguir. Todos os pais têmdentro de si o melhor caminho a

ser seguido com seus filhos. Mas,em geral, são tão criticados emsuas escolhas, são tantas asopiniões contrárias às suas, quepassam a duvidar daquilo que antesparecia a melhor opção. É precisoajudar os pais a reencontrarem suapotência e assim, retomarem seuspróprios caminhos.Para tanto, o primeiro passo é

romper o silêncio. Apresentar-se,chorar, rir, aterrorizar-se, encontrarsaídas, viver tudo o que tem paraser vivido ao lado das pessoas quesão capazes de compreender,genuinamente, as dores e alegriasvivenciadas. Essas pessoas podemser familiares, amigos, grupos degestantes ou puérperas, doulas,psicólogas, enfim, cada um terá suarede de apoio e conseguirá saberquais as melhores pessoas parabuscar nesse momento.Poder falar sobre algo que nos

assusta, sem receio do que irãopensar de nós, é, por si só,transformador. Assim, pensandonuma forma de estar próxima afamílias que estão passando poresse processo ou vivendo outrosmomentos de mudanças no ciclode vida, idealizei e criei, com maisduas psicólogas, o blogEternamente Mãe. Esse blog é umespaço onde histórias podem serpartilhadas, novos horizontespodem ser construídos, novasrelações podem ser estabelecidas.Esperamos por aqueles quequeiram saber mais ou se sintam àvontade para partilhar as aventurasdessa transformação. (Acesse: www.eterna-

mentemae.com.br)

ARTIGO

“Durante esse períododa vida estaremostransformando deforma significativa onosso papel social,faremos umacaminhada quenos levará de casala pais.”

SEREMOS PAIS, E AGORA?

22Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Fernando Damásio

e-mail: [email protected](48) 8477-1499

InchaçoEm 2002, quando Lula venceu a eleição

presidencial, o custo da folha de pessoaldo governo era de R$ 75 bilhões por ano.Ao fim do segundo mandato, o custo jáhavia ultrapassado os R$ 183 bilhões. Coma presidente Dilma Roussef a coisadisparou e o custo da folha pulou para R$240 bilhões. Só para comparar: em 8 anos,FHC contratou 19 mil servidores; Lulaaumentou o quadro em 205 mil; e Dilma,só no primeiro mandato, contratou 115mil pessoas.

Só vai pra láRepresentante da RBS na prefeitura de

São José, o secretário de ComunicaçãoFabiano Marques continua privilegiando aemissora e tratando os jornais locais a pão eágua. Na última campanha veiculada pelaprefeitura, a do Refis, nenhum“jornalzinho”, como ele chama, recebeuanúncio. Foi tudo concentrado na RBS. Osveículos do grupo, este ano, já levaram maisde R$ 1 Milhão. Fabiano trabalha direitinho.

Soltando a vozConselheiro do Tribunal de Contas, o ex-

deputado Wilson Van Dall mostrou talento eafinação para homenagear o aniversariante TioCachopa (Maré Alta). O homem não pode verum microfone que logo solta a garganta paracantar a música Boate Azul.

Esse Avaífaz cosa

Jogo naRessacada às 11horas da manhã épra matar. Tente irpara o Sul da Ilhanos finais desemana. Tem queenfrentar essafilazinha. Não temchoro. A xingaçãoé grande. A frasemais comum éessa: esse sufocotodo pra ir para asegunda divisão?

Amauri agita o PTBVereador Amauri dos Projetos, pré-candidato

declarado a prefeito de São José, movimenta apolítica local e com adesões diárias ao seuprojeto. Ele diz estar confiante na sua proposta.Tem até slogan: “São José nas mãos de quemconhece a cidade”. Vai que vai. Quem cai primeiro?

A ponte Hercílio Luz ou a presidente Dilma?Comentaristas e técnicos afirmam que as duasestão muito abaladas e sem condições derecuperação. Será?

Cadê elesEm uma roda de dominó na pracinha

do Saco dos Limões, entre uma pedra eoutra, o comentário era sobre quem sabiao endereço dos dois vereadores do bairro.Um dos mais falantes perguntou: " Ué,aqui tem vereador? Pra mim é novidade."Tá feia a coisa.

Trio da pesadaFernando Souza, Jr. Pacheco e Rogério dia

desses no Veleiros da Ilha, curtindo as belezasdo local e a boa musica do pianista Zequinha.Um informante da coluna, sentado na mesa aolado, garante que no bate- papo dos amigos saiucoisa do arco-da-velha.

FamíliaSecretario e vereador Michel Schlemper

curtindo o nascimento do filho Daniel. Parabénsa ele, ao bebê e a esposa Daniella.

23Florianópolis, setembro/outubro de 2015

Papo de amigosGovernador Raimundo

Colombo, em recente solenidade emPalhoça, deixou de lado o protocolo

para cumprimentar o jornalistaJurandir Camargo, editor do jornalBom Dia. Os dois se conhecem delonga data. O chefe do Governo

intimou o repórter para um café emseu gabinete, visita que estácombinada desde o primeiro

mandato. Não se sabe quem enrolamais, o jornalista ou o governador?

Com o homemO secretario de Planejamento e Gestão Orçamentária da prefeitura de

São José, Matson Luiz Cé, deixou o PMDB e filiou-se ao PSD. Parece quetem apoio de gente grande no partido. Na foto com o governadorRaimundo Colombo, ele mostra que foi muito bem recebido e que o PSDquer vê-lo sentado em alguma cadeira de prestígio na cidade.

Garagem 55 Equipe Garagem 55 Racing sagrou-se campeã mais uma vez no Rachão,

etapa de Balneário Camboriú. Na foto, o piloto Pelanha no colo dotambém piloto Bruno Damásio, erguendo seu troféu. Ao lado o pilotoJean, que ficou devendo com seu Gol bola. E agora Jean, vai encarar?

Sem consideração Depois de ganhar dinheiro com clientes do Saco dos Limões

e região, o Banco do Brasil fechou a agência do bairro sem darqualquer explicação. Já vai tarde.

A base de tudoDiscute-se de tudo na vida, mas a base está na família como podemos

perceber pela alegria do casal Fábio e Dani, com o filhinho Matheus. Pelossorrisos da pra dizer que não é verdade? Parabéns

PointOs empresários

Simone e Braga Martinsinvestiram e fizeram

transformações no seuespaço gourmet na ruaKoesa, no Kobrasol. As

reformas foraminauguradas na terça-feira (6/10). A casa

agora tem o nome deBartô. Sucesso.

Foto byLourival Bento