Upload
truongquynh
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZSETEMBRO/OUTUBRO DE 2015 - ANO II - Nº 20
EXEMPLARGRÁTIS
SC JÁ PERDEU 24 MIL EMPREGOS
POLÍTICOS MUDAMDE PARTIDO COMOTROCAM DE CAMISA
ELEIÇÃO JÁ COMEÇOU
PÁGINAS 2, 3, 4, 5 e 7
PÓRTICO ESTÁ CAINDOPÁGINA 10
A imagem é antiga,mas a ponte funcionava
PÁGINAS 16, 17, 18 e 24
Só este ano, 3.500 vagas foram fechadas em Biguaçu, Palhoça, São José e Florianópolis. PÁGINA 12
Ministério Público de Contas vai investigar onde foram aplicadosR$ 560 milhões em obras da Ponte Hercílio Luz. Governador Raimundo
Colombo disse que esse número é mentiroso. Se Hercílio Luztivesse esse dinheiro, quantas pontes ele faria?
Redes Sociais/Divulgação/BD
Jurandir Camargo/BD
Ainoperância do poder público e afalta de educação e civilidade departe da população, são os dois
motivos principais para que áreas deFlorianópolis, São José e municípios daregião estejam sendo transformadas emdepósitos de lixo a céu aberto. O que levaas pessoas as jogar seu entulhos em áreasde preservação permanente, como ovelho sofá jogado às margens daLagoinha Pequena, no Campeche, e aindacolocar fogo, com riscos para avegetação? O prefeito César Junior criouo Parque do Campeche e não fez maisnada. O espaço virou um lixão.
Milton Osteto/Divulgação/BD
2Florianópolis, setembro/outubro de 2015
EDITORJurandir Camargo
COMERCIALFernando Damásio
DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro
DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo
CIRCULAÇÃO: Florianópolis, São José, Biguaçu,Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz
ENDEREÇOS: Avenida Josué Di Bernardi, 185 - Sala 27Campinas, São José, Santa Catarina - CEP 88101-200Rua João Motta Espezim, 1.107 - Saco dos LimõesFlorianópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400
[email protected] / [email protected] / [email protected]
Fone (48) 3209-2057 / 8477-1499www.bomdiafloripa.com.br
Tiragem desta edição: 6 mil exemplares
COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix
DE OLHO NA PREFEITURA
POLÍTICA EM SÃO JOSÉ PEGA FOGOCenário repete 2008 e 2012, quando muita gente foi buscarabrigo nos partidos que apoiam a administração municipal.Há muita queixa de trairagem
Tradicionalmente, agosto sempre foi omês do desgosto na política, das crisesinstitucionais. Mas em São José
setembro que abriu o período de grandesreviravoltas, que colocou fogo nos bastidores dapolítica municipal. Nos últimos dias teve detudo: troca de partido, traições, pressões,composições, devaneios e muitas surpresas. Eisto porque ainda falta 1 ano para a eleição deprefeito.Dos vários movimentos, o mais previsível
repete o cenário das eleições de 2008 e 2012.Em 2008, o prefeito era Fernando Elias e umano antes do pleito no qual disputaria o segundomandato, houve uma verdadeira migração depolíticos para o seu partido e siglas coligadas. Oobjetivo final: cargos na prefeitura. Elias perdeua eleição para Djalma Berger.Em 2012, a migração se repetiu: o PMDB de
Djalma Berger inchou e políticos espalharam-se,
também, pelos partidos coligados. O objetivo:cargos na prefeitura. Djalma perdeu a eleiçãopara Adeliana Dal Pont.Com Adeliana a situação se repete. Nos
últimos dias, houve uma avalanche de filiaçõesao seu PSD e a partidos que devem coligar-secom a prefeita na disputa à reeleição. O filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich
Hegel já dizia que a história se repete, e otambém alemão e filósofo Karl Heinrich Marxcomplementava: primeiro como tragédia, depoiscomo farsa. Mas os dois viam nisso tudo umadisputa de ideias, e acreditavam que o conflito,bem resolvido, levaria ao progresso.Mas é difícil prever se deste repetitivo,
desgastado e previsível troca-troca partidário emSão José, cheio de indigestões, surgirá algumaideia capaz de levar o município ao resultadoantevisto por Hegel e Marx na sua vã filosofia:mudança e desenvolvimento.
Aparentemente, o PMDB foi o partido quemais sangrou no vai-e-vem partidário desetembro. Deixaram a sigla o vereador maisvotado na última eleição, Amauri dos Projetos,que foi para o PTB; a vereadora Mari Vieira, quefoi para o PT; além dos suplentes Matson Cé,João Rogério de Farias (João do Ovo), e EdsonVicente, que assinaram com o PSD de Adeliana.O ex-vereador Adi Xavier de Castro rumou parao PSB, e outras lideranças também caíram fora:Ademir Silveira (deve ir para o DEM), VanderleiRosar (foi para o PSD), e Odair Dutra, PedroInácio e João Celso. Marcos Bueno está acaminho e Sérgio Scarpa entrou para o PSB deJosé Natal. Há um forte alarido de que o vereador Neri
Amaral, um histórico do velho MDB, estaria acaminho do PSDB. Estaria esperando a “janelapartidária” ser aprovada pelo Congresso. Opartido já havia perdido o suplente de vereadorFernando Anselmo, um quadro qualificado, quefoi para o PDT e quer ser candidato a prefeito. Com seis vereadores eleitos, maior bancada
em SC, o PMDB pode ficar com apenas três:Sanderson de Jesus, Clonny Capistrano e MichelSchlemper, pois Túlio Maciel também está lá-e-cá.
Com esse bloco que saiu, o PMDB perdemais de 20 mil votos. A maior derrota éatribuída ao senador Dário Berger, principalliderança do partido em São José.
PSB tem a primeira criseO novo partido do vice-prefeito José Natal
Pereira, o PSB, já teve a primeira dança dascadeiras. O vereador Telmo Vieira, que saiu doPSDB e entrou no PSB junto com Natal,rebelou-se e abandou o barco ainda no porto.Chegou a conversar com o PP mas já assinouficha no PR. Isso tudo em uma semana.O motivo do desentendimento foi disputa de
espaço na prefeitura. A prefeita Adeliana DalPont não conseguiu cumprir a promessa feita aTelmo. Colegas mais antigos do PSB, entre eles oex-secretário de Desenvolvimento Econômico,Fernando Souza, o Cabeça, bateram pé e Telmopulou fora.
Barco do PMDB faz água
DÁRIO BERGER não é candidato, mas éele que perde ou ganha
TELMO VIEIRA: acordos rompidos
Divulgação/BD
Divulgação/BD
3Florianópolis, setembro/outubro de 2015
DE OLHO NA PREFEITURA
Oex-prefeito RonérioHeiderscheidt, queadminstrou Palhoça por dois
mandatos (2005 a 2012) e promoveuum período de transformação edesenvolvimento na cidade, já mudouseu domicílio eleitoral para São José egarante que será candidato a prefeito. Ronério é do PMDB e pode ser a
carta que o senador Dario Bergerteria na manga, em caso de umaeventual rebeldia do partido em SãoJosé. Como foi consumada a saída devários vereadores e outras liderançasdo PMDB, Dário apostaria agora emRonério, um amigo e aliado de longadata, para tentar recompor sua baseno município e reconquistar aprefeitura.
A candidatura de Ronério, seconfirmada, pode provocar novaslabaredas no PMDB josefense e napolítica local. Independente disso Ronério e a
esposa, a deputada DirceHeiderscheidt, já circulam por SãoJosé. Na noite do dia 1º de outubro ocasal, acompanhado de assessores ede um grande grupo de pessoas,estava em pleno coração do Kobrasolem animada mesa no Bartô, na ruaKoesa. Moradores de São Joséamigos do casal passaram pela mesa. Ronério fez questão de mostrar
que conhece a cidade – até jogoufutebol aqui, na juventude, e disse aorepórter do jornal Bom Dia, comtom de premonição: “Eu sinto quevou ganhar esta eleição”. Pelo sim, pelo não, políticos de
São José já foram ao CartórioEleitoral para saber se o ex-prefeitomudou mesmo o domicílio eleitoral.Dizem que não.
RONÉRIO VAI SER CANDIDATO EM SÃO JOSÉ Será ele a tão falada carta que o senador Dário Berger teria na manga?
Quem vaicom quemBastou o ex-prefeito de
Palhoça, RonérioHeiderscheidt, anunciarque vai ser candidato aprefeito em São José, e oscorações e mentes dapolítica josefense iniciarama montagem de um grandequebra-cabeça deespeculações. Vamos a ele: 1)Telmo
seria vice de Ronério; 2)Fernando Anselmo podeser vice de Amauri; 3)Mário Marcondes e Telmopodem lançar chapa purapelo PR; 4) Neri só vaipara o PSD se for vice deAdeliana; 5) Natal aindapode ser candidato, ouapoiar outro nome, se forfritado; 6)Ronério comFernando; 7) Amauri eTelmo. Você também podefazer em casa a coligaçãoda sua preferência.
RONÉRIOHEIDERSCHEIDT:
fato novo eexperiênciaem ganhar
eleições
Divulgação/BD
4Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Se José Natal saísse (ou sair?)candidato a prefeito, areeleição de Adeliana Dal
Pont sofreria um abalo. Essaconstatação é recorrente no meiopolítico local, e foi por isso que oex-deputado Paulinho Bornhausen,presidente do PSB, gastou tantasaliva para levar o vice-prefeito de
São José, quarto maior colégioeleitoral de SC, para o seu partido. Sabe que é fundamental derrotar
o senador Dario Berger em seureduto político, enfraquecendo acandidatura do PMDB agovernador. A derrota do candidatoa prefeito apoiado por Dario emsua própria casa beneficiaria uma
possível candidatura de GelsonMerísio (PSD) ao governo doEstado em 2018, e a de Paulinho aoSenado. Por isso José Natal Pereira é tido
como a peça mais importante naeleição de São José em 2016. Seria ofiel da balança: para o lado que elepender, podem ir muitos votos.
Natal tem experiência política,conhece a cidade e, hoje, é quemresolve os pepinos políticos daadministração Adeliana. E mais: sena hora da largada eleitoral arejeição à prefeita representar risco,Natal pode ser a solução. Por issoele é a noiva mais cobiçada dapróxima eleição.
NATAL É O FIEL DA BALANÇADE OLHO NA PREFEITURA
JOSÉ NATAL: um vice que vale por dois
Divulgação/BD
5Florianópolis, setembro/outubro de 2015
DE OLHO NA PREFEITURA
Numa confortável sala noprédio do antigo clube 1ºde Maio, na av. Leoberto
leal, em Barreiros, seu escritórioprofissional, o vereador maisvotado de São José, Amauri dosProjetos, primeiro pré-candidatodeclarado à prefeitura, pelo PTB,diz que a o maior problema dacidade é a falta de planejamento. Acostumado a debater temas
atuais como sustentabilidade (que éo desenvolvimento econômico ematerial sem agredir o meioambiente, com o uso inteligente dosrecursos naturais e fontes limpas erenováveis de energia, e que aindainclui atitudes pessoais, empresariase governamentais voltadas àacessibilidade e à reciclagem deresíduos sólidos), ele praticamentedefine o principal eixo de suaproposta política. Diz que saiu do PMDB porque
só há divergências, e que o partidofaz parte do governo Adeliana “enão apresenta um projeto para a
cidade”.Ele defende o que chama de
“planejamento preventivo”, paraque a prefeitura deixe de fazer sóações corretivas, depois que osproblemas já aconteceram. Lembra,por exemplo, que na segunda etapa
da Avenida das Torres o municípiopoderia, como sugeriu á época, terdesapropriado uma área para umcentro industrial. “Agora não é maispossível”. Fala, também, que São José
perdeu o timing (momento
apropriado) na questão dodesenvolvimento tecnológico,quando deixou escapar, por causade um terreno, o projeto doInstituto Senai de Inovação emLaser, que a Fiesc tinha definidopara o município. “Ainda há tempo para o Plano
Diretor incluir a região da .Alça deContorno, para desapropriar umanova área industrial. Depois, ficarásó a especulação”, diz.Amauri acha que, hoje, a
prefeitura é um “entrave” aodesenvolvimento, e que São Joséatrai sozinho os investidores, pelalocalização. “É só a prefeitura nãoatrapalhar que as empresasinvestem. Esta gestão trouxe aRenner, que não respondeu seulucro com retorno social”. O pré-candidato está na fase de
muitas conversas, buscando espaçopara coligações. Seu leque inclui oPDT, PR, PT, PP e DEM. “Sai na frente porque não tenho
o rabo preso. Sou corajoso”.
AMAURI, O CANDIDATO: “SOU CORAJOSO”
AMAURI DOS PROJETOS tem um discurso moderno, a sustentabilidade
CMSJ/Divulgação/BD
7Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Única mulher do PSDB naCâmara de São José, avereadora Sandra Martinsaceitou a missão de comandaro diretório municipal. Serápresidente da comissãoprovisória por 60 dias, tempoque vai ser obrigada a aplicarna política seusconhecimentos degastronomia, para descascar acesta de pepinos que recebeu. O PSDB tem muitas contas
em atraso, perdeu partidários(saíram o vice-prefeito José
Natal e o vereador TelmoVieira, por exemplo) e precisamontar uma boa nominata decandidatos a vereador e atésonhar com um candidato aprefeito. Sandra pensa grande:já convidou o vereador NeriAmaral, do PMDB, para sefiliar ao partido. Ele aindaavalia.Os próximos tempos serão
de muita conversa.
DE OLHO NA PREFEITURA
Uma mulher para por ordem no PSDB
Além de FernandoAnselmo, que já é pré-candidato a prefeito de SãoJosé pelo PDT, e que vemnegociando com váriospartidos possíveis coligaçõespara as eleições do ano que
vem, o PR também decidiuque vai entrar na disputa. Fortalecido com a filiação
do vereador Telmo Vieira, quesaiu do PSDB, ficou poucosdias no PSB e foi recebido debraços abertos pelo PR, o
partido decidiu que terácandidato. Já foi fechado atéum acordo entre o deputadoMário Marcondes e o vereadorTelmo: quem estiver melhornas pesquisas será o cabeça dechapa.
PR e PDT terão candidatos
VEREADORA SANDRA MARTINS
Não há maisespaço noscemitériosOs cemitérios de São José estão pela
hora da morte. Não há mais espaço paraenterrar ninguém. Apesar dessa crise, aCâmara ainda não analisou o projeto quenormatizaria o funcionamento decrematórios no município, permitindo oinvestimento privado nesse segmento.Em São José, é registrado uma média de
16 falecimentos por mês (quase 200 porano), e não há espaço para enterrar tantagente. Em setembro, na semana do dia 7 a13, morreram oito pessoas no município esó uma família tinha terreno para enterrarseu morto. Emergencialmente, foi viabilizado
espaço para 60 novas covas no cemitério deForquilhas, espaço que é suficiente paraapenas 4 meses.No orçamento deste ano, um total de R$
1,5 milhão que estava destinado parainvestimento em obras para ampliação decemitérios, foi cortado pela prefeita.
Divulgação/BD
8Florianópolis, setembro/outubro de 2015
RBS NEGA DEMISSÃO DE PRESIDENTE DO GRUPO Informação sobre a saída de Eduardo Sirotsky Melzer foi divulgada no jornal Já,de Porto Alegre. Repercutiu tanto que exigiu um desmentido
ARBS se viu obrigada adesmentir que o presidentedo Grupo, Eduardo
Sirotsky Melzer, vai deixar ocomando do conglomerado. Nodia 30 de setembro pela manhã opróprio Eduardo distribui umcomunicado interno aosfuncionários negando o seuafastamento. O texto foi postadono site do Grupo, na área decomunicados.A notícia sobre a demissão de
Melzer foi publicada no jornal Já,de Porto Alegre, pelo jornalistaLuiz Cláudio Cunha. Cunhasempre costuma acertar: ele jáanunciou demissões em massa naRBS e a contratação do consultorCláudio Galeazzi, o Mãos deTesoura, para reorientar o grupo,que vive uma crise de receitas.Galeazzi sugeriu 250 demissõesimediatas, mas a RBS demitiu 130numa só tacada e o resto estáfazendo a conta-gotas.No Já, Luiz Cláudio Cunha
escreveu que o presidente dogrupo RBS cai agora em outubro.“Ainda não é oficial, mas será: caiuo presidente do Grupo RBS,Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda.O afastamento do principalexecutivo do maior grupo de mídiado sul do país deverá serformalizado em outubro. Umaempresa de head-hunters (caçadorde talentos) de São Paulo já estáprocurando um profissional queassuma o comando doconglomerado sulista e de forterepercussão na mídia nacional, jáque a RBS é a maior afiliada daRede Globo no Brasil. (...)Eduardo Sirotsky, neto dofundador da RBS, MaurícioSirotsky (1925-1986), assumiu ocomando do grupo em 2012,recebendo o bastão de comando
do tio, Nelson Sirotsky, da segundageração da família mais poderosada mídia da região Sul”.A notícia, como se diz, virou
um rastilho de pólvora: foirepublicada em vários sites e blogsimportantes do país, vários delesde ex-jornalistas da Globo. A RBSteve que reagir. No comunicado dodia 30 de setembro, o presidente daRBS nega a demissão. “Ontem circulou uma
informação falsa e absurda,dizendo que eu estava meafastando da RBS. Obviamente,isso não é verdade. Responder aboatos é contra nossos valores eprincípios. Eles desviam nossaenergia e nos movem em direção àdesinformação. Entretanto, comvocês, meus colegas, quero serbastante claro: sou e continuareisendo presidente do Grupo RBS,sob a liderança e com o apoio doConselho de Administração,presidido por Nelson Sirotsky, ecom toda a energia e foco que omomento nos exige. Desde queassumi a presidência, em julho de2012, tenho como missão avançarcom nosso projeto empresarial,junto com cada um de vocês.Recentemente, reafirmamos anossa crença na comunicação e onosso compromisso com ojornalismo e com oentretenimento que entregamos ao
público.O Brasil precisa, mais doque nunca, de empresas e pessoascom coragem para enfrentar osenormes desafios que a realidadenos impõe. É muito importanteque estejamos juntos, unidos, nestemomento. Não vamos perdertempo e energia com boatos, poistemos um grande propósito paraexecutar! Bom trabalho a todos!Forte abraço, Eduardo SirotskyMelzer”.
Repercussão
A matéria sobre a saída deEduardo Sirotsky Melzer dapresidência do Grupo RBS teverepercussão imediata no país,através das redes sociais. Grandeparte dos sites e blogs quereproduziu a informação é de ex-repórteres da Globo, empresa àqual a RBS é afiliada, ou têmconflitos com a empresa gaúcha.Outra característica: a maioriaapoia a presidente Dilma Roussef.
9Florianópolis, setembro/outubro de 2015
O presidente da RBS teriaperdido a confiança do Conselhode Administração. Segundo orepórter Luiz Cláudio Cunha, quejá trabalhou na RBS, os sócios daempresa estão decepcionados como desempenho de Duda. “ O jovem Duda, então com 40
anos, se defrontou com uma crisede conjuntura que mesclouredução de faturamento, aumentode custos, fuga de leitores e a criseexistencial da internet que atingiu ofígado, o bolso e o modo deoperação dos jornais impressos (...)A crise que afetou Zero Hora eoutros grandes jornais erodiu oprestígio dos Sirotsky – e ocomandante em exercício naterceira geração, Duda, acaboupagando o pato (...)”.Para tentar estancar a sangria,
Eduardo contratou Galeazzi“Mãos de Tesoura”. Foi tantagente demitida que abalou asrelações de Eduardo com opresidente do Conselho da RBS,Nelson Sirotsky. A dose administrada por Duda
foi exagerada. Atingiu até dois
homens da “tropa de elite” deNelson — o vice-presidente dejornais, rádio e digital, EduardoSmith, e o diretor de jornalismo,Marcelo Rech,que era da áreacrítica da direção editorial.Inexperiência - Eduardo Melzer
tinha pouca experiência comoadministrador quando assumiu apresidência do grupo. Najuventude, teve uma franquia depirulitos e balas. Não tinha a veiajornalística de Nelson, herdada dopai, Maurício Sirotsky. “Diante do tamanho da crise
que afeta os negócios dacomunicação, agravada pelasdificuldades mais amplas daeconomia brasileira, a famíliaSirotsky percebeu agora queEduardo não tem o perfil paracavalgar o tsunami da conjuntura enão tem o pulso necessário paraimpor um novo rumo à RBS.Com a frieza de um Galeazzi,
Nelson aprovou, na família, adolorosa decisão de tesourar osobrinho, afastando-o da cadeirade comando antes que o buracofique maior. Coincidência ou não,
isso fará com que EduardoSirotsky Melzer compareça à CPIdo CARF, no Senado Federal, nacondição de ex-dirigente da RBS.Ainda não há data marcada paraseu depoimento, mas ele já foiconvocado para depor em nomeda RBS, uma das principaisempresas brasileiras flagradas pelaOperação Zelotes, da PolíciaFederal, que investiga amanipulação de multas e crimes desonegação no âmbito da ReceitaFederal”, relata o respeitadojornalista Luiz Cláudio Cunha.Segundo ele, na transmissão de
mando na RBS, em 2012, semperceber que o microfone estavaaberto o tio Nelson Sirotsky deuum forte abraço nosobrinho Eduardo efez uma clararecomendação, querepetiu duas vezes,numainconfidênciaque ecoou pelosalão:— Não se
acadele,
Duda, não se acadele!“O verbo acadelar, no restrito
linguajar gauchesco, significadesmotivar-se, perder a coragem,apequenar-se, quase uma desonrapara o rígido código de ética dogaúcho tradicional. NelsonSirotsky, sem querer, definiu nessedescuido, num momento de festa,
o que aconteceagora nomomentode tragédiapessoal dosobrinho”,diz Cunha.
“NÃO SE ACADELE, DUDA”
10Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Câmara Municipal de São José83.708.248/0001-39 CNPJ:
do ArnolPraça
Câmara Municipal de São José3029-1321(48) Fone: 83.708.248/0001-39
São - Centro - 88.103-005 CEP:38, Souza, de
Câmara Municipal de São JoséValores em R$ - Per
SCosé/ J
íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015Valores em R$ - Per
Balanço Financeiro
íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015
Balanço Financeiro
ESPECIFICAÇÃO
socialdade segurià ados nculviRecursos RPPS- alsocia dênciprevià ados nculviRecursos
saúdeà ados nculviRecursos caçãoeduà ados nculviRecursos
VinculadaOrdinária
ária (I)a orçamentReceit
//www.cmsj.sc.gov.brhttp:83.708.248/0001-39 CNPJ:
Ingressos
ESPECIFICAÇÃO ualAtExercício
RPPS
000,000,000,
//www.cmsj.sc.gov.br3029-1321(48) Fone: 83.708.248/0001-39
ESPECIFICAÇÃeriorAntExercício
000,00000,00000,00
seguridade ados à nculviRecursos dência previados à nculviRecursos
saúdeados à nculviRecursos educaçãoados à nculviRecursos
VinculadaOrdináriaDespesa orçamentária (VI)
Valores em R$ - Per
Dispêndios
OESPECIFICAÇÃ
socialseguridade PPSsocial - Rdência
saúdeeducação
8.762.Despesa orçamentária (VI) 8.762.
íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015Valores em R$ - PerDespesa realizada: Empenhada
tualAercícioEx
iornterAercícioEx
0,000,000,00861,058.762.0,00861,058.762.
íodo: 01/01/2015 até 31/08/2015Despesa realizada: Empenhada
caixade entes valequie xa Caierior (IV)Saldo em espécie do exercício ant
adosnculviores vale s tuíveirestitos Depósiprocessadosnão pagar a restos de ção scriIn
processadospagar a restos de ção scriInários (III)aorçamentros extRecebiment
RPPSdo ro nanceifit cidéfide cobertura Para - a orçamentárição execuda dependente In
aorçamentáriexecução Para Transferências financeiras recebidas (II)
recursosde nações destiutras Osocialdade segurià ados nculviRecursos
RPPS- alsocia dênciprevià ados nculviRecursos saúdeà ados nculviRecursos
caçãoeduà ados nculviRecursos VinculadaOrdinária
a(-) Deduções da receitrecursosde nações destiutras O
618.447,85erior (IV) 85447,618.
1.490.081,68processados 1.747.859,47
6.134,04ários (III) 19075,244.3.
RPPSFSSOIntra
13.222.494,40Transferências financeiras recebidas (II) 40494,222.13.
RPPS
000,000,000,
618.447,85000,85
1.490.081,681.747.859,47
6.134,04000,19
13.222.494,40000,40
000,00000,00000,00
de caixaentes valequie xa Caia o exSaldo em espécie par
ores vale s veituítuíveirestitos Depósirestos a pagar não de Pagamento restos a pagar processadosde Pagamento
aorçamentáros extPagamentfinanceiro do Rcitdéfide cobertura Para
orçamentária execução da dependente Ináriaorçamentexecução Para
Transferências financeiras concedida
recursosde nações destiutras O
de caixacício seguinte (IX)era o ex 6.586.
vinculadosores processadosrestos a pagar não
restos a pagar processadosrios (VIII)aorçamentá 1.735.
PPSfinanceiro do RIntra OFSS- orçamentária
s (VII)Transferências financeiras concedida
recursos
6.586.725,920,00725,926.586.
1.127.980,78593.780,3713.669,32
0,00430,471.735.
0,000,00
TOTAL (V) = (I + II + III + IV)rendimentosutros O
adosnculviores vale s tuíveirestitos Depósiastemporáricações iaple mentos vestiIn
caixade entes valequie xa Cai
ORDENADOR DA DESPESAPRESIDENTE DO LEGISLATIVOORVINO COELHO DE ÁVILA
44017,085.17.
618.447,85
CRC/SC-10613TECNICO EM CONTABILDADEWILMAR HINCKEL
000,44
618.447,85
TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IXmentosrendiutros O
ores vale s veituítuíveirestitos Depósitcações iaple tos menvestiIn
de caixaentes valequie xa Cai
DIRETOR FINANCEIROCUSTÓDIO HORÁCIO DA SILVEIRA
)TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX 17.085.
vinculadosores emporárias
de caixa
CUSTÓDIO HORÁCIO DA SILVEIRA
0,00017,4417.085.
6.586.725,92
PUBLICAÇÃO LEGAL
PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO (PMDB)DIRETÓRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ (SC)
EDITAL
Nos termos da legislação estatutária e legal em vigor, ficamconvocados, por este Edital, todos os eleitores filiados ao Par-tido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, neste Mu-nicípio, com seis ou mais meses de filiação partidária,independente de contribuição financeira com o Partido,para a CONVENÇÃO MUNICIPAL que será realizada no dia 24de outubro de 2015 (Sábado), com início às 9:00 (nove)horas e encerramento às 14:00 (Quatorze) horas, no DiretórioMunicipal de São José, situado na Rua Frederico Afonso nº4315 – Centro – São José/SC, com a seguinte
ORDEM DO DIA
a) Eleição, por voto direto e secreto, do Diretório Municipal,que será constituído de 45 (quarenta e cinco) membros ede 15 (quinze) Suplentes;b) Eleição, por voto direto e secreto, de 15 (quinze) Delega-dos e respectivos Suplentes à Convenção Estadual;c) Eleição, por voto direto e secreto, da Comissão de Ética eDisciplina e seus Suplentes;d) Eleição, por voto direto e secreto, da Comissão Executivae seus Suplentes, do Conselho Fiscal e Suplentes, pelo Di-retório Municipal eleito, imediatamente após a Convençãoou nos 5 dias subsequentes.
São José, 24 de setembro de 2015.Moacir da Silva
Presidente
Novamente as placas demetal do pórtico nadivisa de São José e
Florianópolis soltaram-se comos fortes ventos (4/10) e, pelorisco aos motoristas, a GuardaMunicipal interrompeu otrânsito na Av. Beira-mar deSão José, desviando o trânsitopara a Av. Presidente Kennedy. A Beira-mar ficou fechada
de sábado até segunda-feira(5/10), e liberada depois devistoria da Defesa Civil eSecretaria de Infraestutura. Aprefeitura diz que, nospróximos dias, será feito oserviço de recuperação dasplacas. Só um detalhe: a estrutura
do pórtico, um dos símbolosde São José, foi implantada do
lado de lá da divisa, emterritório de Florianópolis. Àépoca, os prefeitos das duascidades eram os irmãos Dário eDjalma Berger, e a obra foifeita sem problemas.A questão, hoje, é: a
prefeitura de São José podeinvestir recursos numaestrutura que fica no municípiode Florianópolis?
PLACAS DOPÓRTICODESPENCAM
UM DOS SÍMBOLOS de São José foi construído dolado de Florianópolis. Como é que se faz licitação
para reformas no pórtico num caso deste?
AVENIDA Beira-mar ficou bloqueada nosábado e domingo (3 e 4/10)
Jurandir Camargo/BD Divulgação/GMSJ/BD
Prefeiturascontinuamenforcadas O prefeito de
Florianópolis, CésarSouza Junior, queprecisa cortar R$ 100milhões em gastos parafechar as contas desteano, passou a tesouranas verbas do Réveillonde 2015 e do Carnavalde 2016. O repasse vaiser reduzido em 60%.Também diminuiu oritmo das obras derepavimentação da IvoSilveira e da JorgeLacerda, na Costeira, eda construção do novoMercado Público doContinente, e transferiupara o ano que vem umpacote de investimentoem pavimentação de120 ruas. O prefeito dizque nada deixará de serfeito. “Só transferimos aexecução para nãosofrer danos em áreasprioritárias”.
12Florianópolis, setembro/outubro de 2015
A FILA AUMENTA
3.500 EMPREGOS FECHADOS EM FLORIANÓPOLIS,SÃO JOSÉ, PALHOÇA E BIGUAÇUDe janeiro a agosto, só São José manteve um saldo positivode 266 vagas. SC já perdeu 24 mil empregos em 12 meses
Odesemprego voltou a castigar osprincipais municípios da GrandeFlorianópolis em agosto, segundo
dados do Caged (Cadastro Geral deEmpregados e Desempregados), do Ministériodo Trabalho e Emprego.Florianópolis fechou 456 vagas, São José
perdeu 253 empregos com carteira assinada ePalhoça teve um saldo de -36 empregos formais.Dos quatro maiores municípios da região,apenas Biguaçu gerou empregos em agosto: 12vagas. O mercado de trabalho na região vem em
linha descendente desde o mês de maio. Odéficit no acumulado do ano (janeiro a agosto) jáé de 3.492 empregos com carteira assinada.Apenas São José ainda mantém saldo positivo: oestoque acumulado em oito meses é de 266vagas. No período, Florianópolis fechou 2.637vagas formais de trabalho, Palhoça 431, eBiguaçu perdeu 424 empregos do início do anoaté agosto.O que afetou o estoque de empregos em
Florianópolis foram as demissões no comércio(-1.813 vagas de janeiro a agosto) e serviços (-505); em São José, os empregos gerados nosetor de serviços (+413 vagas de janeiro aagosto) ajudaram a manter o saldo positivo de266 vagas; em Palhoça, a queda no saldo deempregos para -431 no acumulado do ano foi
em razão do desempenho ruim da indústria detransformação (-231 vagas) e do comércio(-129); e em Biguaçu o saldo negativo (-424vagas de janeiro a agosto) teve um único vilão: aconstrução civil, que fechou 426 postos detrabalho nos oito primeiros meses de 2015. As demissões, que tiveram em Julho o pior
mês perderam força em agosto, mas ainda assimforam significativas. Veja o quadro:
Demissões Maio Junho Julho Agosto
Florianópolis 732 783 1.127 453
São José 4 292 931 253
Palhoça 121 205 363 36
Biguaçu 110 81 97 +12
Entre os maiores municípios de SantaCatarina, Joinville é onde a crise do emprego émais dramática. De janeiro a agosto, o saldo énegativo em 4.810 postos de trabalho, resultadodo baixo desempenho da indústria, que demitiu5.471 trabalhadores em oito meses.Balneário Camboriú também tem um saldo
negativo de 1.642 vagas no acumulado do ano,Criciuma -2.637, Chapecó -696, Itajaí – 716,Jaraguá do Sul – 551, e Lages -325. A segundamaior cidade de Sc, Blumenau, teve um saldopositivo de 597 empregos de janeiro a agosto.
SC perdeu 24 milempregos em 12 meses
Em agosto, Santa Catarina voltou a demitirum grande número de trabalhadores, e fechou omês com um saldo negativo de quase 7 milempregos (-6.925). Esse resultado negativoveio, basicamente, do desemprego em doissetores: 5.250 demissões na indústria detransformação e 1.224 no comércio.No acumulado do ano, de janeiro a agostos,
SC já fechou 8.271 postos de trabalho e, nosúltimos 12 meses, foram fechados 24.853 postosde trabalho com carteira assinada.
O BRASIL FECHOU 86.543 vagas formais de trabalho emagosto. É o pior resultado desde 1995, quando foramfechadas 116.000 vagas. Também foi o quinto mêsseguido em que as demissões superaram ascontratações.
13Florianópolis, agosto de 2015
PASSADO DE HISTÓRIA,PRESENTE E FUTURO DE EXCELÊNCIA
O GRUPO ADSERVI desde 1998 vem atuando no mercado de terceirização de serviços e segurança patrimonial. Seguimos uma política de qualidade moderna e arrojada, que visa superar as expectativas de nossos clientes desde o planejamento até a administração dos serviços.Ao longo desta história atendemos pequenas, médias e grandes empresas, como universidades, hospitais, condomínios, comércio e residências.A empresa oferece serviços de colocação de mão de obra terceirizada especializada, com treinamento, orientação e supervisão constantes para cada função e posto de serviço, adequando seu procedimento padrão à cultura e necessidades especí�cas de cada cliente.Aqui você conta com uma prestação de serviço inteligente e de alto nível para todos, sendo executada por pro�ssionais treinados e com boa postura. Procuramos ser mais do que uma prestadora de serviços, somos parceiros comprometidos com os seus resultados, em busca do sucesso.
CURITIBAR. Alcebíades Plaisant, 316 - Água Verde
Curitiba / PR80620-270
Fone 41 3057.6551
SÃO JOSÉR. Domingos Pedro Hermes, 1109
Jd. Cidade de Florianópolis - São José / SC CEP 88111-330
Fone 48 3346.7887
ADSERVI ADMINISTRADORADE SERVIÇOS
ADSERVIG SERVIÇODE VIGILÂNCIA
CONSERVAÇÃO • LIMPEZA • VIGILÂNCIA • ESCOLTA ARMADA
16Florianópolis, setembro/outubro de 2015
CHEGOU A HORA de passar a ponte Hercílio Luz a limpoVocê gastaria R$ 562 milhões em uma obra que nunca acaba ? A resposta é sim. Os catarinensespagam a conta da ponte há 33 anos. Os números são do Ministério Público de Contas
Agrande pergunta é essamesmo: a ponte HercílioLuz seria a nossa Lava
Jato? É uma indagação pertinentee necessária. Afinal, depois de 11governadores e 33 anos fechado aotrânsito de veículos, o principalsímbolo de Santa Catarina jáconsumiu R$ 562 milhões emobras de restauração e continuaameaçado de desabar. O cálculo édo Ministério Público. No final de setembro, o
Ministério Público de Contas deSanta Catarina lançou luzes sobre acrosta de ferrugem que envolve aHercílio Luz, interditada desde1982, e a investigação apontou queo mais de meio bilhão de reais jáfoi comprometido na velha ponte,durante três décadas, mas quequase nada “repercutiu em favorda sociedade”. E mais: que comesse vagalhão de recursos davapara ter construído pontes novas emais seguras. Só não se sabe porque isso não foi feito.Investigações - Além de
fundamentar a representação doMPTSC ao TCSC, pedindo umatomada de contas especial, orelatório do procurador DiogoRingenberg foi entregue ainda à
26ª Promotoria de Justiça e podese transformar em investigação porimprobidade administrativa, poishá indícios de desperdício derecursos públicos. O deputado Dirceu Dresch
(PT) também vai encaminhar adocumentação ao MinistérioPúblico Federal, porque hárecursos federais envolvidos naobra, um convênio com o BNDES(Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial), no valor de R$ 150milhões.
Todos acham muito intriganteque durante três décadas váriasadministrações tenham insistidoem colocar cada vez mais dinheiroem uma ponte que não leva a lugaralgum, enquanto a mobilidadeurbana em Florianópolis fica cadavez mais caótica. Mas o que deveria ser um
motivo e o momento paraexplicações detalhadas aoscatarinenses, que nunca tiveramuma prestação de contas factívelsobre esse interminável projeto,que sorve recursos públicos semfim, virou um bate-boca deautoridades.
O governador RaimundoColombo, depois que arepresentação do procurador doMinistério Público de Contas doTC, Diogo Ringenberg, ganhou aspáginas da mídia nacional,causando estupefação, sacou umanota oficial e atirou: “Éirresponsável e mentirosa ainformação de que foram gastosR$ 562,5 milhões nas obras”.Segundo Colombo, só foram
gastos R$ 200 milhões emcontratos de manutenção econservação: R$ 49 milhões nogoverno dele, e R$ 141 milhões de1980 até 2010 “ de acordo comvalores atualizados pelo Tribunalde Justiça de Santa Catarina eCorregedoria Geral de Justiça”. Em entrevista, o governador
disse que vai processar oprocurador, que teria “manchado ahonra de um Estado”.O procurador Diogo
Ringenberg também sacou suanota oficial e contra-atacou:
“Causa espécie que o Governo doEstado aparentemente considerenormal ou aceitável que 200milhões de reais aproximadamente,reconhecidos por ele, tenham sidogastos e a Ponte continue fechadadepois de 33 anos ecompletamente inútil à sociedadecatarinense”.
E classificou a nota do governode “tentativa de intimidação de umórgão do Ministério Público, queestá desempenhando exatamenteas funções para as quais foicriado”, o que é “incompatívelcom o preceito Republicano”.
Para os catarinenses, que têm o
direito de saber detalhadamenteonde e como todo esse dinheiro(sejam R$ 562 milhões ou R$ 200milhões) foi gasto, parafuso porparafuso, moeda por moeda, oduelo verbal entre governo doEstado e o Ministério Público deContas pode ser o início de umapossível luz no fim da ponte.
Colombo diz que é mentira
Jurandir Camargo/BD
Divulgação/BD
17Florianópolis, setembro/outubro de 2015
A ponte mais nova de SantaCatarina, a Anita Garibaldi, emLaguna (foto), inauguradarecentemente custou R$ 775milhões (o custo inicial era R$ 598milhões, equivalente a umaHercílio Luz inacabada, segundocálculos do MPTSC). Só que aponte de Laguna tem 2,8 Km decomprimento, quase três vezes emeia a extensão da Hercílio Luz,que é 820 metros. Pela lógica, como que foi gasto em Laguna e pelocomprimento da ponte AnitaGaribaldi, daria para fazer trêspontes Hercílio Luz novinhas. Oprocurador Diogo Ringenberg dizque falta razoabilidade na gestãopública da obra da Hercílio Luz. O ex-presidente da Associação
Catarinense de Engenheiros,Anibal Norin também disse aosjornais que se a ponte Hercílio Luzfosse demolida e feita uma igual,mas com quatro pistas, o custoglobal seria menor.Outra comparação de custo: a
ponte Juscelino Kubitschek, emBrasília, com 720 metros de
extensão (apenas 100 metrosmenor que a Hercílio Luz), custou,em valores atualizados R$ 360milhões. Com o que foi gasto naobra inacabada da Hercílio Luzquase que daria para construir duaspontes JK.Por essa disparidades, a
representação do MinistérioPúblico de Contas pede a TCEuma tomada especial de contas,para apurar “todas asirregularidades e ilegalidadesavançadas, especialmente as
referentes a afronta aos primadosda Razoabilidade, daEconomicidade e Eficiência quevem sendo perpetrada nas últimastrês décadas”.
Em que pé estáa coisa
Segundo o Deinfra, as estacasde sustentação da ponte – aquelasgaiolas que estão sendo colocadas
sob a Hercílio Luz -, ficam prontasagora em outubro. Quem estátocando o trabalho (era feito pelaconstrutora Espaço Aberto, quefoi dispensada) é a Empa, umaempresa vinculada ao grupoportuguês Teixeira Duarte. Ocusto com a Empa é de R$ 10,3milhões.Depois de colocados esses
quatro pilares de sustentação, vema parte mais difícil da obra, asubstituição das barras de olhal edas peças definitivas.
Só para compararDivulgação/BD
18Florianópolis, agosto de 2015
Fazia muito tempo que aponte Hercílio Luz, o maiorsímbolo catarinense,
tombada como patrimôniohistórico, não gerava tantapolêmica. Nas ruas, nos bares, nasseções de leitores de jornais, nosblogs e em todo canto das redessociais a discussão ganhouvelocidade e é apaixonada: umgrande grupo de pessoas defende aponte como história, comosímbolo, como companheira, parteintrínseca da vida de Florianópolise de Santa Catarina. Ficar sem aponte é perder a própria
identidade. São nativos que amam a cidade,
como o publicitário Roberto Costae o jornalista Carlos Damião, paracitar dois exemplos, que são dotempo em que a ponte era utilizadapor carros e acompanham o rápidodesaparecimento das referências daépoca em que a Capital era cidadebucólica. Eles têm razão: a ponteHercílio Luz tem que serpreservada. A ferrugem e a inépciade governantes não é motivosuficiente para destruí-la.Mas há um grupo de jovens que
sempre viu a ponte sem uso,
deteriorando-se, consumindo umvolume de dinheiro que dava paraconstruir três iguais à Hercílio Luz,que criticam essa gastança e atéquerem organizar uma passeatapela derrubada da ponte. O temaestá nas redes sociais, que hojemobiliza de tudo.
São apoiados por muita genteadulta que também acha umdesperdício gastar tanto dinheironuma obra que não tem fim.Afinal, são 33 anos que a ponteHercílio Luz não para de sangraros cofres públicos, o dinheiro do
cidadão. Eles também têm razão.Na verdade, o que os
catarinenses querem é o fim dessepesadelo. Que o governo doEstado, o Tribunal de Contas, oMinistério Público, a AssembleiaLegislativa, enfim, todos que têmresponsabilidade sobre essa obrasem fim, passem a ponte a limpo. É preciso, antes de tudo,
restaurar a moralidade nas contasda Hercílio Luz, para que o maiorsímbolo catarinense possa, enfim,ter o destino que a história lhereservou: um símbolo da memóriacatarinense. E com uso.
É PRECISO RESTAURAR A MORALIDADE DA HERCÍLIO LUZ
Div
ulg
aç
ão
/BD
Div
ulg
aç
ão
/BD
19Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Estanislau Bresolin (*)
Muito se discute o turismoem Santa Catarina,principalmente em sua
capital Florianópolis, o que ésalutar e ajuda a avançarmos muitono tema. Porém o início daatividade foi primário e nadaprofissional até poucas décadasatrás - não sabíamos qual caminhoseguir e apontamos para muitasdireções. Houve erros, masinúmeros acertos. Faço este pequeno preâmbulo
para explicar meudescontentamento diante dasmarcas desenvolvidas para que sejaescolhido o DNA visual da cidade,que causaram descontentamentogeral diante de concursoestabelecido pela prefeituramunicipal, agora prorrogado. Queme perdoem os envolvidos, cheiosde boas intenções, mas asalternativas são inaproveitáveis,
não têm nenhum impacto noaspecto turístico que noscaracterizam, como ilha e mar, e jácaíram em descrédito pela maioriadaqueles que as conheceram. Insisto que já tivemos marcas
muito mais emblemáticas,descartadas simplesmente devido àtroca de administrações, o quedeixou trabalhos fantásticos delado. Num passado recentetivemos as marcas Terra de Sol eMar e Ilha da Magia, que, apesar decerta polêmica, caíram no gosto demuita gente e nos projetaram parao resto do país e do mundo. Alémdessas, contamos comFlorianópolis Quatro Estações,muito bem explorada, e, porúltimo, o excelente desenhoestilizado de nossa ponte HercílioLuz, cuja campanha FlorianópolisVale a Pena é até hoje atual epoderia continuar sendo utilizada.Já avançamos muito, somos
exemplo para outros locais muito
festejados e temos muito aconquistar. Nosso título de melhordestino turístico do país pordiversos anos consecutivos nãochegou à toa - possuímos omais conceituado resort depraia do Brasil, os beachsclubs e a praia de JurerêInternacional, somentepara citar algunsequipamentos quecolocaram nossa cidade nomapa do mundo turístico. Recuso-me a aceitar que
ainda estejamos engatinhandoe que não tenhamos uma marcaprópria e definitiva. O Fórum deTurismo de Florianópolis(Fortur) existe para nortearnossos caminhos comconhecimento e vontadepara auxiliar aadministração públicanessas tarefas queenvolvem nossoturismo.
(*) Estanislau Bresolin é presidente daFederação de Hotéis, Restaurantes,
Bares e Similares de SC (Fhoresc)
ARTIGO
FLORIANÓPOLIS TEM MARCA E PASSADO
20
[email protected] Ágatha
Florianópolis, setembro/outubro de 2015
GESTANTECañuela Iskiewicz posou recentemente para as lentes do fotógrafoPaulo Schimidt, registrando a espera ansiosa de Pietro.
NOVOS ARESStfany e Guilherme Carmes inauguram em outubro onovo salão de beleza e ateliê de tatuagem DémodéHair & Tattoo, na Praia Comprida, em São José.Com certeza será um sucesso.
1 ANINHO
MicheleMachado eIsrael Peres
paparicado suababy Eduarda,
em festatemática daGalinha
Pintadinha.
NA SELVA E não seria diferente o primeiro aniversário de Matheus.Em meio a muitos bichinhos, ele se diverte e posa para avovó coruja Ciane e a mamãe Juliana.
VEM AÍ 6ª EDIÇÃOPreparem-se, está chegando amaior festa de reveillon da
cidade. O Reveillon dos Amigos,que conta com a organização da
Caslumi Eventos.
UNIDOS Esse é oresultado detrabalhar comamigos. EquipeDelphinconfraternizandocom muita festana Praia daArmação.
21Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Joana Simielli
Todas as transformaçõesvivenciadas quando umnovo ciclo da vida se inicia
são geradoras de mudanças esuscitam medos, receios epreocupações. A chegada de umacriança é um desses momentos.Um sentimento de alegria esatisfação toma conta de nossaalma quando nos deparamos coma notícia de que seremos pais. Masesse não o único sentimento quevivenciaremos nesse período. Emnossas vidas passamos por váriosmarcos transformadores que seiniciam já na infância. São muitosos momentos que nostransformam como pessoas e,como toda transformação,implicam em perdas e ganhos, emalegrias e em tristezas.Quando nos deparamos com a
chegada de um filho, independenteda idade que temos na época, pelaprimeira vez deixamos de serapenas filhos para nos tornarmospais. Passamos a ser genuinamenteresponsáveis pela vida,desenvolvimento, integridade esustento de alguém. Quando essesentimento, de imensaresponsabilidade, inunda nossocoração é como se fosseautomático, uma ondatransformadora toma conta de nós.Passamos a ver a vida com outrosolhos, passamos por umaredefinição de nossos valores, denossas relações, de nossas escolhas.Nosso mundo se transforma
completamente. Começamos aavaliar quais são os valores eatitudes passados pelas nossasfamílias e que queremos transmitirpara os nossos filhos e quais sãoaqueles que não queremos maisque nos representem, ou querepresentem a família que estamoscomeçando. Passamos a ter diasmais introspectivos e essasreflexões podem começar emmomentos diferentes para cadaum. Mas, inevitavelmente, todospassarão por esse processo, unscom mais intensidade, outros commenos.Durante esse período da vida
estaremos transformando deforma significativa o nosso papelsocial, faremos uma caminhadaque nos levará de casal a pais. Umacaminhada intensa, cheia demudanças, que culminará nopuerpério, um período de
fragilidade natural. A mulher quepegou seu bebê nos braços pelaprimeira vez será inundada pormudanças hormonais que adeixarão, no mínimo, confusa,transitando entre os sentimentosde alegria e tristeza, euforia edesespero. O companheiro oucompanheira assistirá a esseperíodo de fragilidade semconseguir encontrar muito bemqual o seu papel nesse momento, oque lhe trará, também, umsentimento de impotência. Todosesses sentimentos estarão à tonanum momento em que o bebêexige todas as energias de seus pais,com noites mal dormidas, chorosnão compreendidos, preocupaçõesnunca antes pensadas.
Um sentimento de solidão tomaconta de nós, sentimo-nos únicosnessas dores e medos. Nãoacreditamos que as pessoaspoderão compreender o que estáse passando dentro de nós. Issoporque, socialmente, costumamosapenas apresentar os sentimentosmaravilhosos, que também fazemparte desse momento, e ossentimentos “negros” ficamescondidos, pois poderemos serjulgados e mal compreendidos poraqueles que amamos.De fato, muitas pessoas não
compreenderão, ou porque aindanão passaram por esse momentoou porque quando passaram secondenaram, por não estaremplenamente felizes com a chegadade uma criança. E não estounegando aqui a grande felicidadeque toma conta de nós nessemomento, apenas estou afirmandoque juntamente com a felicidade,outros sentimentos tambémsurgem, e não são sentimentosmenos nobres, apenas são
sentimentos que aprendemos aesconder de nós mesmos ao longoda vida.Para exercermos uma
maternagem consciente,consideradora, e afetiva com osnossos filhos, precisamos aprendera conviver e não negar os nossospróprios sentimentos, sejam elespositivos ou negativos, para assimpodermos ajudar nossos filhos alidarem com a grande variedade desentimentos que eles viverãotambém ao longo da vida.Não precisamos passar por essa
transformação em silêncio. Hápessoas que podem estar próximasa nós, seja em relações do nossodia-a-dia, seja em grupos de apoiopresenciais ou virtuais. Asreflexões que fazemos podem sertransformadoras, não só para nósmesmos, mas para aqueles quepartilham do mesmo momentoque vivemos. Este momento detransição da vida se tornará ummarco na história de cada um. E asdores envolvidas nesse processosão negligenciadas por muitos,precisamos ter espaço paratransformar o jeito de olhar paraessa vivência.Abrir espaço para a expressão
do que estamos sentindo énecessário, para que seja possívelamenizar a intensidade dasdificuldades a serem vividas. Pormais incrível que possa parecer,muitas vezes, o que precisamos éde um carinho, um abraço, umolhar compreensivo de pessoasque acreditem que vamosconseguir. Todos os pais têmdentro de si o melhor caminho a
ser seguido com seus filhos. Mas,em geral, são tão criticados emsuas escolhas, são tantas asopiniões contrárias às suas, quepassam a duvidar daquilo que antesparecia a melhor opção. É precisoajudar os pais a reencontrarem suapotência e assim, retomarem seuspróprios caminhos.Para tanto, o primeiro passo é
romper o silêncio. Apresentar-se,chorar, rir, aterrorizar-se, encontrarsaídas, viver tudo o que tem paraser vivido ao lado das pessoas quesão capazes de compreender,genuinamente, as dores e alegriasvivenciadas. Essas pessoas podemser familiares, amigos, grupos degestantes ou puérperas, doulas,psicólogas, enfim, cada um terá suarede de apoio e conseguirá saberquais as melhores pessoas parabuscar nesse momento.Poder falar sobre algo que nos
assusta, sem receio do que irãopensar de nós, é, por si só,transformador. Assim, pensandonuma forma de estar próxima afamílias que estão passando poresse processo ou vivendo outrosmomentos de mudanças no ciclode vida, idealizei e criei, com maisduas psicólogas, o blogEternamente Mãe. Esse blog é umespaço onde histórias podem serpartilhadas, novos horizontespodem ser construídos, novasrelações podem ser estabelecidas.Esperamos por aqueles quequeiram saber mais ou se sintam àvontade para partilhar as aventurasdessa transformação. (Acesse: www.eterna-
mentemae.com.br)
ARTIGO
“Durante esse períododa vida estaremostransformando deforma significativa onosso papel social,faremos umacaminhada quenos levará de casala pais.”
SEREMOS PAIS, E AGORA?
22Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Fernando Damásio
e-mail: [email protected](48) 8477-1499
InchaçoEm 2002, quando Lula venceu a eleição
presidencial, o custo da folha de pessoaldo governo era de R$ 75 bilhões por ano.Ao fim do segundo mandato, o custo jáhavia ultrapassado os R$ 183 bilhões. Coma presidente Dilma Roussef a coisadisparou e o custo da folha pulou para R$240 bilhões. Só para comparar: em 8 anos,FHC contratou 19 mil servidores; Lulaaumentou o quadro em 205 mil; e Dilma,só no primeiro mandato, contratou 115mil pessoas.
Só vai pra láRepresentante da RBS na prefeitura de
São José, o secretário de ComunicaçãoFabiano Marques continua privilegiando aemissora e tratando os jornais locais a pão eágua. Na última campanha veiculada pelaprefeitura, a do Refis, nenhum“jornalzinho”, como ele chama, recebeuanúncio. Foi tudo concentrado na RBS. Osveículos do grupo, este ano, já levaram maisde R$ 1 Milhão. Fabiano trabalha direitinho.
Soltando a vozConselheiro do Tribunal de Contas, o ex-
deputado Wilson Van Dall mostrou talento eafinação para homenagear o aniversariante TioCachopa (Maré Alta). O homem não pode verum microfone que logo solta a garganta paracantar a música Boate Azul.
Esse Avaífaz cosa
Jogo naRessacada às 11horas da manhã épra matar. Tente irpara o Sul da Ilhanos finais desemana. Tem queenfrentar essafilazinha. Não temchoro. A xingaçãoé grande. A frasemais comum éessa: esse sufocotodo pra ir para asegunda divisão?
Amauri agita o PTBVereador Amauri dos Projetos, pré-candidato
declarado a prefeito de São José, movimenta apolítica local e com adesões diárias ao seuprojeto. Ele diz estar confiante na sua proposta.Tem até slogan: “São José nas mãos de quemconhece a cidade”. Vai que vai. Quem cai primeiro?
A ponte Hercílio Luz ou a presidente Dilma?Comentaristas e técnicos afirmam que as duasestão muito abaladas e sem condições derecuperação. Será?
Cadê elesEm uma roda de dominó na pracinha
do Saco dos Limões, entre uma pedra eoutra, o comentário era sobre quem sabiao endereço dos dois vereadores do bairro.Um dos mais falantes perguntou: " Ué,aqui tem vereador? Pra mim é novidade."Tá feia a coisa.
Trio da pesadaFernando Souza, Jr. Pacheco e Rogério dia
desses no Veleiros da Ilha, curtindo as belezasdo local e a boa musica do pianista Zequinha.Um informante da coluna, sentado na mesa aolado, garante que no bate- papo dos amigos saiucoisa do arco-da-velha.
FamíliaSecretario e vereador Michel Schlemper
curtindo o nascimento do filho Daniel. Parabénsa ele, ao bebê e a esposa Daniella.
23Florianópolis, setembro/outubro de 2015
Papo de amigosGovernador Raimundo
Colombo, em recente solenidade emPalhoça, deixou de lado o protocolo
para cumprimentar o jornalistaJurandir Camargo, editor do jornalBom Dia. Os dois se conhecem delonga data. O chefe do Governo
intimou o repórter para um café emseu gabinete, visita que estácombinada desde o primeiro
mandato. Não se sabe quem enrolamais, o jornalista ou o governador?
Com o homemO secretario de Planejamento e Gestão Orçamentária da prefeitura de
São José, Matson Luiz Cé, deixou o PMDB e filiou-se ao PSD. Parece quetem apoio de gente grande no partido. Na foto com o governadorRaimundo Colombo, ele mostra que foi muito bem recebido e que o PSDquer vê-lo sentado em alguma cadeira de prestígio na cidade.
Garagem 55 Equipe Garagem 55 Racing sagrou-se campeã mais uma vez no Rachão,
etapa de Balneário Camboriú. Na foto, o piloto Pelanha no colo dotambém piloto Bruno Damásio, erguendo seu troféu. Ao lado o pilotoJean, que ficou devendo com seu Gol bola. E agora Jean, vai encarar?
Sem consideração Depois de ganhar dinheiro com clientes do Saco dos Limões
e região, o Banco do Brasil fechou a agência do bairro sem darqualquer explicação. Já vai tarde.
A base de tudoDiscute-se de tudo na vida, mas a base está na família como podemos
perceber pela alegria do casal Fábio e Dani, com o filhinho Matheus. Pelossorrisos da pra dizer que não é verdade? Parabéns
PointOs empresários
Simone e Braga Martinsinvestiram e fizeram
transformações no seuespaço gourmet na ruaKoesa, no Kobrasol. As
reformas foraminauguradas na terça-feira (6/10). A casa
agora tem o nome deBartô. Sucesso.