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Exercício de Tanzberger

• O conceito do Exercício de Tanzberger segundo Umphed (2003)

• UMPHED, D. A.. Reabilitação neurológica – o tratamento do assoalho pélvico na incontinência e outras disfunções urinárias em homens e mulheres. Cap 30, pg 962 a 985, 4ª edição, ed. Manole.2003.

• O fisioterapeuta alemão Tanzberger desenvolveu exercícios derivados de

Klein-Vogelbach empregando bola suíça

para o tratamento da incontinência.

• O objetivo é integrar a função de todo o compartimento abdominal como programa de procedimento.

• Se o paciente deve usar os músculos do assoalho pélvico corretamente, o restabelecimento da respiração diafragmática é vital, tanto quanto a coordenação com todos os músculos do compartimento abdominal.

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Os elementos que fazem parte do conceito de Tanzberger são:

• Orientação ao paciente: • para ele saber onde situam os músculos do

assoalho pélvico através de imagens.

– Nós acrescentamos:

» o trabalho de terapia manual,

» o stretching ativo

» stretching passivo,

» terapia de vibração,

» Eletroestomulação

» Biofedback mioelétrico

• Exercícios de Respiração Diafragmática:– devido ao aumento da pressão intra-abdominal

causada pela respiração e pelo fato de que uma

respiração melhor pode ajudar a levar mais oxigênio para a região pélvica; saber como controlar a

respiração pode ajudar a paciente a relaxar quando

estiver nervoso.

• Nós acrescentamos:

– Os conceitos do RPG

• Consciência Sensorial do Assoalho Pélvico:

– realizar atividades como tossir e espirrar requer a

contração e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, esse é um problema para pacientes com

incontinência; essa conscientização deve ser sentida nas mudanças de decúbito e na palpação de referências como o cóccix, o púbis e os ísquios, bem

como sentir contração do esfíncter anal com a ponta dos dedos e dos músculos pélvicos.

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• Coordenação da Respiração com Atividade da Musculatura do Assoalho Pélvico:

– aprender a contrair os músculos do assoalho pélvico ao expirar e relaxar esses músculos enquanto inspira.

• Nós acrescentamos:

– Contração na expiração e relaxamento na inspiração

• Exercícios de Fortalecimento:

– como quicar na bola para treinar fibras

musculares de contração rápida e para

treinamento de fibras de disparo lento contrair

por 5 a 10 segundos contra resistência em

diagonal na bola suíça.

• Programação de Atividades Funcionais:

– levantar-se de uma cadeira e contrair os

músculos pélvicos durante a expiração, bem

como em outras atividades de seu modo de

vida, onde após algum tempo essa prática se

torna automática.

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Exercícios adaptados por Fornasari, 2007 de TANZSBERGER

• - Realizar 3 séries de 10 repetições, com

descanso entre as séries.

• - Para as contrações sustentadas: 5 segundos

de contração por 10 segundos de repouso.

• - Introduzir os exercícios na medida em que

obtiver resposta satisfatória do paciente.

• - Trabalhar pelo menos duas vezes por semana

por oito semanas.

Exercício 1 : Restabelecimento da respiração diafragmática apropriada

Em decúbito dorsal com coxo femoral e joelho flexionado:

• 1.1 – Inspiração abdominal.

• 1.2 – Expiração abdominal.

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• 1.3 – Retroversão.

• 1.4 – Anteversão.

• 1.5 – Anteversão associada à inspiração.

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• 1.6 – Retroversão associada à expiração.

Exercício 2 : Consciência sensorial do assoalho

pélvico

• Em decúbito dorsal com coxo femoral e joelho flexionado:

• 2.1 – Contrair os músculos do períneo –segura o cocô e solta.

• 2.2 – Relaxar os músculos do períneo.

• 2.3 – Contrair os músculos do períneo –segura o cocô e mantém.

• 2.4 – Relaxar os músculos do períneo –por 10 segundos.

• O paciente deve tentar sentir a contração dos esfíncteres e dos músculos perivaginais ou perianais imaginando estar segurando um

pequeno objeto com esses músculos.

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Exercício 3 : Coordenação da Respiração com atividade da musculatura do assoalho pélvico

• 3.1 – Ensinar o paciente a contrair os músculos do assoalho pélvico ao expirar e relaxar esses músculos enquanto inspira para que este

aprenda a seqüência de contração-relaxamento.

• 3.2 – Repetir o exercício anterior em decúbito lateral, decúbito dorsal, sentado e em pé. Cada posição será incrementada na

evolução das terapias.

• 3.3 – Em decúbito dorsal solicitar que o paciente contraia o assoalho pélvico enquanto passa para decúbito lateral.

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• 3.4 – Ensinar o paciente que quando assoviar, tossir, espirrar e mudar de

posição, a contração do assoalho pélvico deve preceder a atividade. Treinar isso; cada coisa a seu tempo.

COF COF

Exercício 4 : Associação ponte e contração do

períneo

• 4.1 – Ponte - Paciente em decúbito dorsal, membros inferiores fletidos, membros superiores ao longo do corpo, solicitar a contração da musculatura do assoalho pélvico, abdominais e glúteos elevando a pelve da cama.

• 4.2 – Ponte mais contração períneo – segura o cocô e solta.

• 4.3 – Ponte mais contração períneo – segura o cocô e mantém por 5 segundos.

Exercício 5 : Programação de atividades funcionais

• Vincular as atividades dos músculos do assoalho pélvico com uma função. Levantar-

se e sentar-se de uma cadeira, andar, etc, contraindo os músculos do assoalho

pélvico durante a expiração.

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• Vincular as atividades dos músculos do assoalho pélvico com uma função. Pernas

fechadas, pernas abertas, saltar, agachamento de pernas fechadas, pernas abertas

etc, contraindo os músculos do assoalho pélvico durante a expiração.

Exercício 6 : Contração da musculatura abdominal e assoalho pélvico

• Paciente em decúbito dorsal, com membros inferiores fletidos, membros

superiores em flexão de aproximadamente 30º e algum grau de adução de forma que as palmas das mãos fiquem posicionadas sobre a região ântero-distal da coxa, solicita-se a inspiração, logo após a inspiração, levantar a

cabeça e parte do tronco da cama, é solicitada a expiração e contração da musculatura abdominal e assoalho pélvico.

Exercício 7 : Manutenção da contração da musculatura do assoalho pélvico mantida por 5 segundos

• Paciente em decúbito ventral, com travesseiro sob a região abdominal para

diminuir a lordose lombar, solicitar contração da musculatura do assoalho pélvico, e manutenção da contração por 5 segundos.