Exercício Físico e Altitude Paula Maki Otani R1 Orientadora: Dra. Ana Lucia

Exercício Físico e Altitude

Paula Maki Otani R1Orientadora: Dra. Ana Lucia

BUSCA PELO EVEREST

Ligação exercício x altitude = escalada de montanhas

Stress – frio, radiação, altitude, inclinação íngrime

Objetivo: Everest (8.848m)

1924: Mallory e Irvine (britânicos) tentaram

1953: Hillary e Tenzing (anglo-neozelandeses)

1978: Messner e Habeler – primeiros a atingirem o topo

sem o uso de suporte O2

BUSCA PELO EVEREST

Major Hingston:

5.800m: esforços leves – dificuldade resp acentuada

8.200m: 7-8 respiradas p/ dar um único passo +

descansar por 1 min a cada 18-27 metros

BUSCA PELO EVEREST

Pugh (1960-61):

Fator limitante: fadiga dos musc respiratórios

VO2máx em altitudes extremas – semelhante ao

metabolismo basal

Como Messner e Habeler chegaram s/ O2???

PRESSÃO ATMOSFÉRICA


É a medida do peso de uma

coluna de ar sobre um ponto


Ao nível do mar: peso maior

Pressão atmosférica maior


Aumentando altitude – peso

vai diminuindo

Pressão atmosférica diminui


% de O2, CO2, N2 são as

mesmas

Pressão parcial de cada gás

se altera devido Patm

DESEMPENHO ANAERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO

Desempenho máximo < 2 min Fonte predominantemente anaeróbia

DESEMPENHO ANAERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO

Desempenho melhor: “ganho esperado” ao longo do tempo Densidade do ar <: <resistência aos

movimentos em alta velocidade

DESEMPENHO AERÓBIO DE LONGA DURAÇÃO

Desempenho máximo > 2 minutos Predominantemente aeróbico

DESEMPENHO AERÓBIO DE LONGA DURAÇÃO

Desempenho reduziu em tds as distâncias Exceto em 1500 m (Kipchoge Keino)

DESEMPENHO AERÓBIO MÁXIMO

Queda do desempenho nas corridas de

longa distância semelhante ao

destreinamento

Queda do VO2 máx



VO2 máx = DC x Dif (a-v O2)



DC = FC x vol sistólico

FC máx: não se alterou nas diversas altitudes(2300m, 3100m, 4000m)Vol Sistólico máx: estudos mto inconsistentes




PO2 venoso


PO2 venoso

P atmosférica


PO2 arterialPO2 venoso

P atmosférica


PO2 arterial


P atmosférica


PO2 venoso PO2 arterial


P atmosférica




P atmosférica




P atmosférica




P atmosférica



Dif (a-v O2) – devido: Queda de PO2 arterial ou aumento PO2 venoso Dessaturação Hb

Nível do mar: 96-98% 2300m: 88% 4000m: 71%


Outros estudos (> 4000m): Queda da FC máx

4650m: < 23-33 bpm 6100m: < 47 bpm

Pode ser revertida com normóxia ou uso de atropina



Em altas altitudes (4000m): Queda Sat O2 Queda DC combinados Queda

VO2máx

DESEMPENHO AERÓBIO SUB MÁXIMO

Cada litro de sg – menos O2 – mais L/min deve ser bombeado p/ compensar – aumenta FC


Programa de exercício – diminuir intensidade p/ permanecer na zona da FC alvo


Cada litro de sg – menos O2 – mais L/min deve

ser bombeado p/ compensar – aumenta FC

Programa de exercício – diminuir intensidade p/

permanecer na zona da FC alvo p/ ter benefícios cardiovasculares – consumo calórico

200-300kcal – se intensidade mto alta, dificuldade p/ completar a sessão de treinamento

FUNÇÃO RESPIRATÓRIA NA ALTITUDE

FUNÇÃO RESPIRATÓRIA NA ALTITUDE

FR aumentada – fadiga musc respiratória

ADAPTAÇÃO À ALTITUDE ELEVADA

Baixo PO2 – produção de eritrócitos

Cidade de Morococha (Peru) 4540m: Hb: 211 g/L 211g Hb/L x 1,34 mLO2/g Hb x 81% = 224 mL/L

Lima (nível do mar) Hb: 156 g/L 156g Hb/L x 1,34 mLO2/g Hb x 98% = 206 mL/L

RESUMINDO…

Desempenho: aeróbio x anaeróbio

VO2 máx: < 4.000m x > 4.000m

Treino submáximio

Função respiratória

Eritropoiese

OBRIGADA!!!

Documents

Exercício Físico e Altitude Paula Maki Otani R1 Orientadora: Dra. Ana Lucia