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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL INSTITUTO DE FÍSICA – IF LICENCIATURA EM FÍSICA – MODALIDADE A DISTÂNCIA Exercícios Treinos Módulos 2, 3 e 4. ALUNOS: JOELSON ALVES FERREIRA Professor Luís Carlos Maceió, MAIO 2012

Exercícios Resolvidos Módulos 2 e 3 e 4_Estequiometria_Tabela Periódica__Ligações Químicas_Joelson Alves

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Trabalho Solicitado pelo professor de Química Geral sobre Estequiometria, Tabela Periódica, Ligações Químicas.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

INSTITUTO DE FÍSICA – IF

LICENCIATURA EM FÍSICA – MODALIDADE A DISTÂNCIA

Exercícios Treinos Módulos 2, 3 e 4.

ALUNOS: JOELSON ALVES FERREIRA

Professor Luís Carlos

Maceió, MAIO 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

INSTITUTO DE FÍSICA – IF

LICENCIATURA EM FÍSICA – MODALIDADE A DISTÂNCIA

Exercícios Treinos Módulos 2, 3 e 4.

Maceió, MAIO 2012

Atividade solicitada

pelo Professor Luís Carlos da

disciplina de Química Geral,

modalidade à distância, para

aprofundamento no tema e

obtenção de nota na disciplina.

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Exercícios treinos Módulo 2.

1) Quantos mols de S estão contidos em 1,0 mol de As2S3? Resposta: Como a molécula possui 2 átomos de Arsênio (As) e 3 átomos de Enxofre (S), então um mol do composto trissulfeto de arsênio possui 3 moles de enxofre. 2) Qual a massa de 1,35 mol de cafeína, C8H10N4O2? Resposta: Primeiro vamos observar que a cafeína é composta de vários átomos, com suas respectivas quantidades conforme tabela abaixo, em seguida, vamos utilizar a tabela periódica para encontrar o valor da massa individual de cada átomo, e por fim determinar por regra de três o valor de 1,35 mol da cafeína.

Átomo Massa atômica (u)

Quantidade de átomos na

cafeína

Massa total do átomo na cafeína (u)

Carbono 12 8 96 Hidrogênio 1 10 10 Nitrogênio 14 4 56 Oxigênio 16 2 32

Assim, basta somar o valor das massas totais de cada átomo e teremos a massa do composto:

M (C8H10N4O2) = 96 + 10 + 56 + 32 = 194 u

Que por regra de três simples e de razão direta, temos:

Moles Massa 1 194

1,35 x

X = 261,9 u

O que, certamente poderíamos arredendar para 262 gramas de cafeína. 3) Qual a massa de 6,30 mol de sulfato de chumbo, PbSO4? Resposta: Idem o comentário da questão 2.

Átomo Massa atômica (u)

Quantidade de átomos no sulfato de chumbo

Massa total do átomo no sulfato

de chumbo (u)

Chumbo 207,2 1 207,2 Enxofre 32 1 32 Oxigênio 16 4 64

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Assim, basta somar o valor das massas totais de cada átomo e teremos

a massa do composto:

M (PbSO4) = 207,2 + 32 + 64 = 303,2 u

Que por regra de três simples e de razão direta, temos:

Moles Massa 1 303,2

6,30 x

X = 1910,16 u

O que, certamente poderíamos arredondar para 1,91 x 103 gramas de sulfato de chumbo. 4) Um solvente para lavagem a seco, composto de carbono e cloro, possui a seguinte composição: 14,5% de C e 85,5% de Cl (em peso). Qual a fórmula empírica desse composto? Resposta: O problema sugere que em uma amostra de 100g deste solvente, 14,5g são de Carbono e 85,5g são de Cloro. Como é de conhecimento público, através da Tabela Periódica, sabe-se que as massas atômicas desses átomos são, respectivamente, 12u e 35,45u, assim sendo, podemos fazer uma razão direta entre esses valores.

Carbono Mol Massa

1 12 x 14,5

X = 1,21 mol de Carbono

Cloro

Mol Massa 1 35,45 x 85,5

X = 2,41 moles de Cloro

A fim de termos a razão molar faremos a divisão da maior quantidade de

matéria pela menor, para se obter a relação:

����������

����������=2,41

1,21=1,99

1,00

O valor 1,99 deve ser arredondado, pois são valores com erros

experimentais, portanto a fórmula Empírica deve ser CCl2.

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5) Zinco e enxofre reagem para formar sulfeto de zinco, uma substância usada para recobrir as paredes internas dos tubos de imagem de TV. A equação para reação é

Zn + S → ZnS

Quantos gramas de ZnS podem ser formados quando 12,0 g de Zn reagem com 6,50 g de S? Qual é o reagente limitante? Quanto é qual elemento permanecerá sem reagir? Resposta: Sabe-se que o 1 mol de sulfeto de zinco é composto por 1 mol de Zinco e 1 mol de enxofre, desta forma podemos relacionar a massa atômica de cada elemento com a massa da substância.

1 mol de S = 32g de S 1 mol de Zn = 65,4g de Zn

A partir desse dado, fazemos uma relação direta aproximada com as

grandezas e os dados obtidos no problema.

Enxofre Mol Massa

1 32 x 6,5

X = 0,203 mol de enxofre (disponíveis)

Zinco

Mol Massa 1 65,4 x 12

X = 0,183 mol de zinco (disponíveis)

Como sabemos que 1 mol de zinco reage com 1 mol de enxofre,

pretendemos relacioná-los com a quantidade disponível:

1 mol de zinco 1 mol de enxofre x 0,203 mol de enxofre

X = 0,203 mol de zinco.

Logo, para reagir 0,203 mol de enxofre será necessário 0,203 mol de

zinco, e, de acordo com os dados obtidos dispomos 0,183 mol de zinco. Sendo assim, percebemos que o ZINCO É O REAGENTE LIMITANTE. E, portanto, parte do enxofre permanecerá sem reagir. E ainda que, Como estão disponíveis 0,183 mols de zinco e para reagir são necessários 0,203 mols de zinco, então, 0,02 mols de enxofre permanecerão sem reagir 6) Suponha uma solução de carbonato de lítio, Li2CO3, uma droga usada no tratamento de depressão, rotulada como 0,250 M.

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a) Quantos mols de Li2CO3 estão presentes em 250 cm3 dessa solução? Resposta: Tendo como base as informações da Tabela Periódica, temos que:

Átomo Massa atômica (u)

Quantidade de átomos

Massa total do átomo (u)

Carbono 12 1 12 Lítio 7 2 14 Oxigênio 16 3 48

Portanto, 1 mol de carbonato de Lítio possui 74 gramas de Li2CO3. Como a densidade dessa substância é de 2,11 g/cm3. Então:

� =�

2,11 =�

250

� = 527,5�

A partir daí, podemos fazer uma relação direta com o dado obtido no problema para aproximar o valor da quantidade de moles existente nos 250 cm3 da substância:

1 mol de Li2CO3 74 g x 527,5 g

X = 7,13 moles de Li2CO3.

b) Quantos gramas de Li2CO3 existem em 630 cm3 da solução? Resposta: De modo análogo ao item ‘a’, temos:

Como a densidade dessa substância é de 2,11 g/cm3. Então:

� =�

2,11 =�

630

� = 1329,30�

A partir daí, podemos fazer uma relação direta com o dado obtido no problema para aproximar o valor da quantidade de moles existente nos 630 cm3 da substância:

1 mol de Li2CO3 74 g x 1329,30 g

X = 17,96 moles de Li2CO3.

c) Quantos centímetros cúbicos da solução serão necessários para fornecer 0,0100 mol de Li2CO3?

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Resposta: De modo análogo ao item ‘a’, no entanto, só que ao invés de descobrir a quantidade de moles, vamos fazer o processo inverso, vamos descobrir o volume que a solução ocupa.

1 mol de Li2CO3 74 g 0,01 mol de Li2CO3 X

X = 0,74 g Li2CO3.

Como a densidade dessa substância é de 2,11 g/cm3. Então:

� =�

2,11 =0,74

� = 0,35��� d) Quantos centímetros cúbicos da solução serão necessários para fornecer 0,0800 g de Li2CO3? Resposta: Semelhantemente ao item ‘c’, temos:

Como a densidade dessa substância é de 2,11 g/cm3. Então:

� =�

2,11 =0,08

� = 0,038��� 7) São dissolvidos 19,6 g de H2SO4 em água suficiente para 800 cm3 de solução. Qual é a molaridade dessa solução? Resposta: Resposta: Tendo como base as informações da Tabela Periódica, temos que:

Átomo Massa atômica (u)

Quantidade de átomos

Massa total do átomo (u)

Hidrogênio 1 2 2 Enxofre 32 1 32 Oxigênio 16 4 64

Portanto, 1 mol de ácido sulfúrico possui aproximadamente 98 gramas de H2SO4. Assim, podemos fazer uma razão direta com o valor fornecido no problema:

1 mol de H2SO4 98 g X 19,6 g

X = 0,2 mol de H2SO4.

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Assim sendo, a molaridade do H2SO4 em 800 cm3 (0,8ℓ) é de:

� =�

� =0,2

0,8

� = 0,25���/ℓ 8) Temos 400 mL de uma solução 0,15 M de NaOH. Determine a massa de NaOH nessa solução? Resposta: Semelhantemente a questão 7, temos agora o processo anterior. Vamos partir da molaridade para determinar a quantidade de matéria do composto Hidróxido de Sódio.

Assim sendo, a molaridade do NaOH em 400mℓ de uma solução é de:

� =�

0,15 =�

0,4

� = 0,06�������

Átomo Massa atômica (u)

Quantidade de átomos

Massa total do átomo (u)

Hidrogênio 1 1 1 Sódio 23 1 23 Oxigênio 16 1 16

Portanto, 1 mol de hidróxido de sódio possui aproximadamente 40 gramas de NaOH. Assim, podemos fazer uma razão direta com o valor encontrado anteriormente:

1 mol de NaOH 40 g 0,06 mol de NaOH x

X = 2,4 gramas de NaOH

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Exercícios treino – Módulo 3

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RESPOSTAS 1) O cálculo da carga nuclear efetiva Zef é muito simples, basta apenas subtrair o número de prótons do núcleo, Z, com o número de elétrons entre o núcleo do átomo é o elétron em questão (elétrons internos), S, (S representa uma média, não sendo necessário que seja um número inteiro).

Assim sendo, para o caso do Mg, temos:

!"#$��% = ! & ' !"#$��% = 12 & 10 !"#$��% � 2(

Assim sendo, para o caso do F, temos:

!"#$)% � ! & ' !"#$)% � 9 & 7 !"#$)% � 2(

2) Observando-se a série Cl-, S2-, K+, Ca2+, podemos através da tabela periódica comparar suas camadas de valência.

Átomo/Íon→ Cl Cl- ↓Átomo Correspondente↓ Número de elétrons→ 17 18 Argônio

Átomo/Íon→ S S2- Número de elétrons→ 16 18 Argônio

Átomo/Íon→ K K+ Número de elétrons→ 19 18 Argônio

Átomo/Íon→ Ca Ca2+ Número de elétrons→ 20 18 Argônio

Como se pode perceber todos os íons tem a mesma quantidade de

elétrons do Argônio, desta forma eles fazem parte de uma série isoeletrônica, os quais, neste caso, quando a carga nuclear aumenta, os íons tornam-se menores por ordem crescente de tamanho, ficariam assim:

Ca2+ < K+ < Cl- < S2- 3) os metais pesados, outro grande problema para a saúde humana. Metais pesados são elementos químicos metálicos, de peso atômico relativamente alto, que em concentrações elevadas são muito tóxicos á vida. As atividades industriais, têm introduzido metais pesados nas águas numa quantidade muito maior do que aquela que seria natural, causando grandes poluições. Para se

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ter uma idéia disso, basta lembrar que os metais pesados fazem parte dos despejos de grandes indústrias, em todos os países do mundo. A ação dos metais pesados na saúde humana é muito diversificada e profunda. Entre os mais perigosos estão o mercúrio, o cádmio (encontrado em baterias de celulares), cromo e o chumbo. Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados nem destruídos pelo homem. A atividade industrial diminui significativamente a permanência desses metais nos minérios, bem como a produção de novos compostos, além de alterar a distribuição desses elementos no planeta.

A presença de metais muitas vezes está associada à localização de regiões agrícolas e industriais; proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados. Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais dependendo da dose e da forma química. Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactéérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos.

Classificação dos metais

1. Elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio.

2. Micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio.

3. Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.

Ocorrência dos metais pesados Metal Fontes Principais

Chumbo

- indústria de baterias automotivas, chapas de metal semi-acabado, canos de metal, cable sheating, aditivos em gasolina, munição. - indústria de reciclagem de sucata de baterias automotivas para reutilização de chumbo.

Cádmio

- fundição e refinação de metais como zinco, chumbo e cobre - derivados de cádmio são utilizados em pigmentos e pinturas, baterias, processos de galvanoplastia, solda, acumuladores, estabilizadores de PVC, reatores nucleares.

Mercúrio - mineração e o uso de derivados na indústria e na agricultura - células de eletrólise do sal para produção de cloro.

Cromo - curtição de couros, galvanoplastias.

Zinco -metalurgia (fundição e refinação), indústrias recicladoras de chumbo.

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Efeitos dos metais pesados

Metal Chumbo (Pb) Mercúrio (Hg) Cádmio (Cd)

Efeito na saúde

Provoca alterações no sangue e

na urina, ocasionando doenças

graves e em alguns casos,

invalidez total e irreversível.

Ocasiona problemas

respiratórios.

Provoca alterações renais e

neurológicas. As principais

alterações são no

desenvolvimento cerebral das

crianças, podendo provocar o

idiotismo.

Apesar de menos agressivo na

água do que no ar, depositado

nos ossos, musculaturas, nervos

e rins, provoca estado de

agitação, epilepsia, tremores,

perda da capacidade intelectual

e anemia.

Afeta o sistema nervoso

central, provocando lesões no

córtex e na capa granular do

cérebro.

Alterações em órgãos do

sistema cardiovascular.

Acumula-se no sistema

nervoso, principalmente no

cérebro, medula e rins.

Provoca perda de

coordenação dos movimentos,

dificuldade no falar, comer e

ouvir, além de atrofia e lesões

renais, urogenital e endócrino.

Provoca alterações no sistema

nervoso central e no sistema

respiratório.

Compromete ossos e rins.

Ocasiona edema pulmonar,

câncer pulmonar e irritação no

trato respiratório.

Analogamente ao mercúrio afeta

o sistema nervoso e os rins.

Provoca perda de olfato,

formação de um anel amarelo no

colo dos dentes, redução na

produção de glóbulos vermelhos

e remoção de cálcio dos ossos.

Efeito no meio ambiente

Polui o solo, a água e o ar e

desta forma contamina os

organismos vivos, devido a seu

efeitobioacumulativo, em

toda a cadeia alimentar (trófica).

É absorvido pelos organismos

vivos e vai-se acumulando de

forma contínua durante toda a

vida. Pela contaminação da

água ou do solo, entra com

facilidade na cadeia alimentar,

representando um perigo para

o homem que se alimenta de

peixes ou aves dessas áreas.

Contamina o solo, o ar, a água e

o lençol freático.

É bioacumulativo em toda a

cadeia alimentar (trófica),

provocando intoxicação nos

seres humanos

quando ingerirem peixes

contaminados com cádmio.

Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diarréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas.

Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos.

A manifestação dos efeitos tóxicos está associada á dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.

Acredita-se que pessoas idosas e crianç as sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas. As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastro-intestinal.

A mídia escrita e falada tem noticiado a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente

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por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.

(Fonte: http://www.fernandosantiago.com.br/met90.htm acesso em 30 de maio de 2012) 4) Veja o texto abaixo: Chuva ácida UENF | Ambiente Brasil O termo "chuva ácida" foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios. Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis. A poluição que sai das chaminés é levada pelo vento, sendo que uma parte dela pode permanecer no ar durante semanas, antes de se depositar no solo. Nesse período, pode ter viajado muitos quilômetros. Quanto mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição química se altera, transformando-se num complicado coquetel de poluentes que prejudica o meio ambiente.

A água da chuva não é totalmente pura, pois sempre carrega componentes da atmosfera, o próprio CO2 ao se dissolver na água a torna um pouco ácida, com um pH aproximadamente igual a 5,6. A reação da água com o gás carbônico é: CO2 + H2O H2CO3 O ácido formado (ácido carbônico), é um ácido muito fraco, o que não compete à água uma diminuição brusca do pH. A chuva ácida é um fenômeno causado pela poluição da atmosfera. Ela pode acarretar muitos problemas para as plantas, animais, solo, água, construções e também às pessoas. Reage com metais e carbonatos atacando muitos materiais usados na construção civil, como mármore e calcários. Diferentemente do CO2, os óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e de nitrogênio (N2O, NO e NO2) presentes na atmosfera formam ácidos fortes, aumentando a acidez da água da chuva. Na atmosfera ocorre as seguintes reações:

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2CO2 + O2 = 2CO3 SO3 + H2O = H2SO4

Reações semelhantes ocorrem com os óxidos de nitrogênio. Como o ar é formado de N2 e O2, durante as tempestades, os raios provocam a seguinte reação: N2 + O2 2NO, e conseqüentemente

2NO + O2 2NO2 2NO2 + H2O HNO2 + HNO4 2HNO2 + O2 2HNO3

A chuva ácida pode ser transportada através de longas distâncias, podendo cair em locais em que não há fonte de poluentes causadores de chuva ácida.

GASES RESPONSÁVEIS PELA CHUVA ÁCIDA E SUAS ORIGENS

Dióxido de Enxofre

- fabricação de fertilizantes - aquecimento de minérios do grupo de sulfatos - fabricação de celulose e ácido sulfúrico - combustão do carvão e derivados de petróleo, em veículos, usinas termelétricas, indústrias, altos-fornos, etc.

Óxidos de nitrogênio

- combustão do carvão vegetal - combustão dos derivados de petróleo (especialmente em veículos) - indústrias de ácido nítrico e ácido sulfúrico - fumaça de cigarros

Ácido fluorídrico - fundições de metais pesados e de alumínio - indústrias de fertilizantes - indústrias de vidro, esmalte e porcelana

Ácido clorídrico

- indústrias de fertilizantes - indústrias eletroquímicas - processos de esmaltação da porcelana - combustão de materiais contendo cloro

Efeitos que a chuva ácida pode causar bas florestas

O ácido depositado enfraquece árvores e polui a superfície das águas

Tem sido percebido pelos cientistas ao longo dos anos, que em muitas florestas as árvores não crescem como deveriam e as folhas, em vez de estarem verdes e normais, ficam castanhas e acabam caindo. Os investigadores acreditam que o principal fator responsável pelos danos causados às plantas e a morte de muitas florestas é a chuva ácida.

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A chuva ácida não é responsável direta da morte das árvores. O que ocorre geralmente é que a árvore enfraquece e as suas folhas morrem, limitando assim os nutrientes de que precisa ou envenenando o solo com substâncias tóxicas. De acordo com os cientistas, a água acidificada dissolve os nutrientes que estão no solo e arrasta-os rapidamente antes que as plantas os possam utilizar para crescer. A chuva ácida pode causar ainda a liberação de algumas substâncias tóxicas como o alumínio no solo, prejudicando sua fertilidade. Mesmo o solo sendo bastante resistente às chuvas ácidas, há que contar com as nuvens e o nevoeiro que muitas das vezes são ainda mais ácidos que a chuva. As proteções das folhas são destruídas quando são banhadas por nuvens ácidas, e suas folhas acabam ficando danificadas e com manchas castanhas. Para crescerem, as folhas transformam em alimento a luz solar através da fotossíntese. As folhas ao morrerem não podem produzir energia suficiente para que a árvore se mantenha saudável. Uma vez que as árvores estejam enfraquecidas serão mais facilmente atacadas por doenças e insetos. Os efeitos que a chuva ácida pode causar nas águas A maioria dos rios e lagos possuem um pH entre 6 e 8. O pH dos lagos no entanto pode atingir valores aproximados a 5 quando os solos e a água não têm a capacidade de neutralizar a chuva ácida, todos os organismos que vivem em meios aquáticos poderão morrer por conseqüência deste fenômeno. Os sapos suportam as variações de pH maiores e poderiam resistir, mas se o seu alimento também desaparecer acabarão morrendo. À medida que a acidez dos lagos aumenta os peixes vão desaparecendo. Mesmo que alguns mais resistentes consigam sobreviver, é muito difícil que a sua continuidade esteja assegurada uma vez que os seus ovos não têm hipóteses de eclodir. Efeitos que a chuva ácida pode causar em construções A chuva ácida pode ser responsável pela corrosão de pedra, metal ou tinta. Praticamente todos os materiais se degradam gradualmente quando expostos à chuva e ao vento. A chuva ácida acelera esse processo, destruindo estátuas, prédios ou monumentos. É importante saber que reparar os estragos causados pela chuva ácida em casas e prédios pode ser extremamente caro; além do mais, muitos monumentos encontram-se já muito degradados e a sua recuperação ou substituição muitas vezes é impossível. O principal constituinte dos mármores, os quais são utilizados na construção de prédios e monumentos, é

o calcário (Carbonato de cálcio - CaCO3) que reage com os ácidos contribuintes da acidez da chuva ácida como na reação CaCO3 + 2H+ Ca2+ + H2O + CO2(g) Possíveis medidas para se evitar a chuva ácida: • Purificação do carvão mineral, antes de seu uso; • Emprego de caldeiras com sistemas de absorção de SO2; • Uso de petróleo de melhor qualidade e purificação de seus derivados; • Construção de motores de carros mais eficientes (que destruam os gases nocivos). Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no caminho do vento, que sopra dessas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição. Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá. De todo o dióxido de enxofre precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste dos EUA. Na Europa, a poluição ácida é soprada sobre a Escandinávia, vindo dos países vizinhos, especialmente da Grã-Bretanha e do Leste-Europeu. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição. Na América do Sul, chuvas com pH médio 4,7 têm sido registradas tanto em regiões urbanas e industrializadas como em regiões remotas. Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São

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Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas. A chuva ácida obviamente também afeta a saúde humana, liberando metais tóxicos que estavam no solo, que podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. Ainda, com relação ao meio ambiente, os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. Os dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a Grã-Bretanha e a Alemanha. A Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer um pouco mais de provas antes de atuar. Um outro país, os Estados Unidos, acreditam que sejam necessários mais pesquisas e debates antes de uma ação prática. Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75% dos gastos com energia. É possível cortar estes gastos pela metade e ter um alto nível de vida. Eis algumas sugestões para economizar energia: - Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes também diminui; - Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros; - Utilizar fontes de energia menos poluentes: hidrelétrica, geotérmica, mareomotriz, eólica, nuclear (embora cause preocupações em relação à possíveis acidentes e para onde levar o lixo nuclear); - Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e adaptar um conversor catalítico; utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

(Fonte: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/quimica/quimica_inorganica/compostos_in

organicos_oxidos/chuva_acida Acesso em 30 de maio de 2012)

5) Formação do Ozônio

Na natureza há um ciclo de oxigênio semelhante ao ciclo da água. O Oxigênio liberado das plantas na terra e dos plânctons no mar durante a fotossíntese é mais leve que o ar e flutua para o alto da atmosfera.

Na região situada entre 20 e 30 km da Terra, uma forte radiação de Ultra Violeta (UV) situada entre o comprimento de onda de 180 a 200 nanômetros bombardeia o oxigênio e transforma parte dele em ozônio.

O ozônio assim criado existe como uma fina camada na atmosfera e bloqueia a pequena porção do espectro de UV que ele absorve. A grande maioria dos raios UV que atingem a terra, permitindo o bronzeamento solar.

Temos ultimamente, uma grande repercussão na imprensa sobre a camada de ozônio, mas os fatos são diferentes do noticiado. A produção de ozônio na atmosfera depende da quantidade de energia vinda do Sol. Durante os picos de atividade solar, o ozônio é gerado em grande quantidade. Durante as calmarias da atividade solar, a camada de ozônio é mais fina. O mais baixo nível até hoje medido foi em 1.962.

Durante a noite, no lado escuro de nosso planeta, a camada de ozônio desaparece em poucas horas. A camada é reposta assim que o sol nasce pela manhã. Não há ozônio sobre os pólos no período de inverno polar, porque não há luz solar.

O ozônio é produzido constantemente na atmosfera superior assim que o sol passa a brilhar, e desde que o ozônio é mais leve que o ar, começa a reduzir-se assim que cai em direção a Terra. Ao cair, combina-se com qualquer agente poluidor que contatar, limpando o ar é o maravilhoso autolimpante da natureza.

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Se o ozônio entra em contato com o vapor d'água quando cair, ele forma peróxido de hidrogênio (H2 O2) um componente da chuvae esta é a razão porquea água da chuva permite o crescimento das plantas melhor do que a irrigação convencional.

O ozônio também é gerado na atmosfera, pelas descargas atmosféricas (raios de uma tempestade), e a quantidade produzida em uma tempestade média é geralmente o triplo do limite permitido de (0,015 PPM) zero vírgula zero quinze partes por milhão como foi estabelecido pela EPA (Agência de Proteção Ambiental).

O ozônio dá ao ar o maravilhoso cheiro de frescor após uma forte chuva e é o mais alto benefício a alguém suficientemente afortunado para aspirá-lo. É ainda gerado por quedas d'água e ondas que arrebentam e quesão responsáveis pelo sentimento de energia que experimentamos próximo a estes locais.

Outro modo em que se gera ozônio é através de fótons do Sol quebrando separadamente o Óxido Nitroso (NOx), um agente poluidor formado por um motor de combustão interna. Este ozônio pode acumular-se como névoa devido a inversões de temperatura e é irritante aos olhos e ao pulmão.

O ozônio, a forma triatômica do oxigênio, é diferente do oxigênio que respiramos, que é diatômico. Ele tem presença relativamente pequena e distribuição não uniforme, concentrando-se entre 10 e 50 km (e em quantidades bem menores, no ar poluído de cidades), com um pico em torno de 25 km. Sua distribuição varia também com a latitude, estação do ano, horário e padrões de tempo, podendo estar ligada a erupções vulcânicas e atividade solar. A formação do ozônio na camada entre 10-50 km é resultado de uma série de processos que envolvem a absorção de radiação solar. Moléculas de oxigênio são dissociadas em átomos de oxigênio após absorverem radiação solar de ondas curtas (ultravioleta). O ozônio é formado quando um átomo de oxigênio colide com uma molécula de oxigênio em presença de uma 3ª molécula que permite a reação mas não é consumida no processo. Estas são as formas de ozônio gerado na pela atmosfera.

(Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/a-formacao-do-ozonio-na-atmosfera/10368/ Acesso em

30/04/2012)

6) Reação do Ácido Hipocloroso: Cl2 + H2O HClO + HCl Como o HClO é indispensável para a limpeza de piscinas, deve-se ter o

maior cuidado no manuseio, pois este ácido e seus sais minerais ao serem misturados com compostos orgânicos liberam diversos gases tóxicos, como é o caso da cloramina. Outra forma perigosa no manuseio é a ingestão do cloro, que é um gás venenoso, e é formado na decomposição do ácido hipocloroso. 7) 8) 9) 10) A tabela periódica atual possui 18 colunas chamadas de grupos ou famílias, onde os elementos químicos apresentam propriedades semelhantes,

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e sete linhas chamadas de períodos. As propriedades físicas e químicas dos elementos variam de forma periódica, de período a outro, por isso são chamadas de propriedades periódicas. Estas propriedades estão relacionadas principalmente com os elétrons da última camada do átomo (elétrons de valência), tamanho, energia de ionização e afinidade eletrônica. 11) Carga nuclear efetiva (Zef) é a carga sofrida por um elétron em um átomo polieletrônico, modificado pela presença de outros elétrons. Esta por sua vez varia na Tabela Periódica aumenta nos elétrons mais externos ao longo dos períodos da esquerda para a direita, enquanto nos grupos há um aumento de cima para baixo.

Sendo assim, podemos considerar a carga nuclear efetiva como uma espécie de blindagem eletrônica do núcleo, feita pelos elétrons mais internos. 12) Cálculo da carga nuclear efetiva do cálcio e do bromo: Ca = 2, 8, 8, 2

!"#$*% � 20 & ' !"#$*% = 20 & 18 !"#$*% = 2

( Br = 2, 8, 18, 7

!"#$+�% = ! & ' !"#$+�% = 35 & 36 !"#$+�% = 1

, 13) Carga Nuclear Efetiva dos átomos de K, Mg, P, Rh e Ti. Camada n = 3

Assim sendo, temos: !"#$-% = ! & ' !"#$-% = 19 & 8 !"#$-% = 11

(

!"#$��% = ! & ' !"#$��% = 12 & 2 !"#$��% = 10

(

!"#$.% = ! & ' !"#$.% = 15 & 5 !"#$.% = 10

(

!"#$/ℎ% = ! & ' !"#$/ℎ% = 45 & 18 !"#$/ℎ% = 27

(

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!"#$12% � 14(

Como podemos perceber a sequência decrescente dos átomos conforme sua carga nuclear efetiva será:

Rh > Ti > K > P > Mg 14) A medida que o número atômico do átomo aumenta, o raio do átomo também diminui, uma vez que este possuirá maior número de elétrons em sua periferia, e uma maior atração entre os átomos o que possibilita um encolhimento do átomo. Consequentemente, o raio atômico tende a aumentar da direita para a esquerda e de cima para baixo. No caso dos íons, pelo fato dos cátions terem menos elétrons que os átomos neutros, este terá um tamanho menor que os átomos neutros. Semelhantemente, os ânions tem mais elétrons que os neutros, assim sendo, os íons ânions são maiores. 15) Átomos F, P, S, As em ordem crescente fica:

F < S < P < As 16) a) K < Rb < Cs b) Te < Sn < In c) Cl < P < Sr 17) a) Ca2+ > Mg2+ > Be2+: Todos estes cátions perderam dois elétrons, consequentemente suas respectivas eletrosferas ficaram menores, e a sua carga nuclear efetiva aumentou. Sendo assim, como o raio atômico aumenta de cima para baixo na mesma família, então a sequencia correta seria:

Be2+ > Mg2+ > Ca2+ b) Fe > Fe2+ > Fe3+: Observe que, a medida que o átomo perde elétron, a força de atração entre os núcleos aumenta, fazendo com que haja um achatamento dos seus raios, consequentemente uma diminuição no comprimento do raio atômico. Assim sendo, o átomo de Ferro neutro será maior que o cátion 2+ do mesmo átomo que será maior do que o cátion 3+ do mesmo átomo. c) I- > I > I+: Semelhantemente ao item ‘b’, o ânion recebeu um elétron e consequentemente sua carga nuclear efetiva diminui, portanto o raio atômico aumentou em relação ao Iodo neutro, enquanto que o cátion perdeu um elétron e consequentemente houve um ‘achatamento’ do átomo, ficando menor que o iodo neutro. 18)

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De acordo com a figura, o íon Ca2+ perdeu dois elétrons, e consequentemente será menor que o átomo de Cálcio neutro. E como o raio atômico aumenta de cima para baixo na mesma família da tabela periódica, e da esquerda para a direita, a sequência correta será:

Ca > Mg > Ca2+. O cátion de cálcio é menor do que o átomo de Magnésio porque o cátion ficará com a mesmo número atômico do Ar, que está a esquerda do Mg. 19) Uma série isoeletrônica é aquela que tem a mesma quantidade de elétrons na camada de valência. Assim sendo, o átomo neutro que corresponde ao: a) Cl- será o Potássio K (Z=19) b) Se2: c) Mg2+: será o Neón Ne (Z=10) 20) Energia de Ionização necessária para remover um elétron de um átomo na fase gasosa. Para a primeira energia de ionização, I1, começa pelo átomo neutro. A segunda energia de ionização, I2, de um elemento é a energia requerida para mover um elétron de um cátion monovalente na fase gasosa. Essa energia de Ionização aumenta da esquerda para a direita e de baixo para cima na tabela periódica. 21) A 2ª energia de Ionização é bem maior do que a 1ª energia de Ionização porque ao se extrair o primeiro elétron, o número de elétrons causando repulsões foi reduzido em ocasião da 1ª energia de ionização. É interessante notar que quando um átomo adquire a ‘posição’ de gás nobre, este tende a manter sua camada de valência, por isso a energia de ionização aumenta demasiadamente. 22) O Flúor tem maior energia de Ionização do que o Oxigênio porque o número atômico do Flúor é maior que o do Oxigênio, de acordo com a Tabela Periódica, a energia de Ionização tende a aumentar da esquerda para a direita. Sendo assim, quanto mais elétrons na camada de valência existirem, maior a força de repulsão entre eles, consequentemente deverá agir uma maior energia de ionização para poder ‘arrancar’ um elétron dessa camada. 23) De maneira geral, existe uma relação inversamente proporcional entre o tamanho de um átomo e sua primeira energia de ionização. Assim sendo, quanto maior o tamanho do átomo menor será sua 1ª energia de ionização. 24) Principais características de um metal:

• A maioria dos metais é sólido a temperatura ambiente (25ºC) • Maleabilidade: capacidade de produzir lâminas e chapas muito finas. • Ductibilidade: se aplicarmos uma pressão adequada em regiões

especificas na superfície de um metal, esse pode se transformar em fios e lâminas.

• Condutibilidade: são excelentes condutores de energia. • Brilho: os elétrons livres localizados na superfície dos objetos do metal

absorvem e irradiam a luz, por isso os objetos metálicos, quando polidos, apresentam um brilho característico.

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25) Caráter Metálico é inversamente proporcional a Energia de Ionização:

Os metais são pouco eletronegativos ou muito eletropositivos e

apresentam a tendência de perder elétrons quando fornecemos energia. Quanto mais forte esta tendência, mais eletropositivo e mais metálico

será o elemento. Toda tendência em perder elétrons depende da energia de ionização.

O caráter metálico aumenta de cima para baixo na tabela periódica porque é mais fácil remover um elétron de um átomo grande do que de um átomo pequeno.

Analisando o grupo 14 da tabela periódica notamos que o carbono (C) é um ametal, o germânio (Ge) apresenta algumas propriedades metálicas, e o estanho (Sn) e o chumbo (Pb) são metais.

No sentido horizontal (períodos) o caráter metálico decresce da

esquerda para a direita porque neste sentido decresce o tamanho dos átomos e aumenta a energia de ionização. Sendo assim o sódio (Na) e o magnésio (Mg) são mais metálicos que o silício (Si), que por sua vez é mais metálico do que o cloro (Cl). Os elementos mais eletropositivos localizam-se na parte inferior esquerda da tabela periódica, e os ametais mais característicos na parte superior direita.

A eletropositividade é na realidade o inverso da eletronegatividade. Os elementos fortemente eletropositivos formam compostos iônicos. Óxidos e hidróxidos dos metais são compostos básicos que se dissociam formando hidroxila.

(Fonte: http://quimica-dicas.blogspot.com.br/2011/08/carater-metalico.html Acesso em 30/04/2012)

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26) Veja a tabela abaixo:

a) Entre o Li e o Be, o Lítio (Li) tem maior caráter metálico. b) Entre o Li e o Na, o Sódio (Na) tem maior caráter metálico. c) Entre o Sn e P, o Estanho (Sn) tem maior caráter metálico. d) Entre o Al e B, o Alumínio (Al) tem maior caráter metálico.

27) Designação dos elementos químicos que apresentam algumas, mas não todas, as propriedades físicas de um metal. Normalmente são melhores semicondutores do que condutores. Eles são encontrados, na tabela periódica dos elementos, entre os metais e os não-metais. Os metalóides conhecidos são: B, Si, Ge, As, Sb, Te e Po. 28) Os metais que têm maior tendência de ceder elétrons são mais reativos e aparecem no início da fila de reatividade dos metais. Os metais menos reativos, com menor tendência de ceder, aparecem no final da fila. Os metais reativos doam elétrons para os menos reativos espontaneamente, estabelecendo assim, as reações espontâneas. Quando ocorre o inverso, ou seja, um metal menos reativo cede elétrons para um metal mais reativo, constitui-se uma reação não espontânea.

Li,K,Rb, Cs,Ba,Sr,Ca,Na,Mg,Al,Mn,Zn,Fe,Co,Ni,Pb,H,Cu,Ag,Pd,Pt,Au

Maior reatividade, Menor nobreza

Desta forma, o Cálcio (Z = 2, 8, 8, 2) tem maior tendência de ceder elétrons do que o Magnésio (2, 8, 2), note que, enquanto os dois elétrons da última camada do Cálcio estão na camada N, mais distante estão do núcleo, portanto recebem menor força de atração, e tem uma tendência maior de serem ‘retirados’ da eletrosfera do que o Magnésio, cujos dois elétrons estão localizados na camada M. O que poderia facilmente ser notado a partir da

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tabela periódica, cuja reatividade aumenta de cima para baixo e da direita para a esquerda. O que vale também para o caso do Potássio (Z = 2, 8, 8,1), que tem apenas um elétron na camada N, enquanto o cálcio tem dois elétrons na mesma camada. 29) O grupo 7ª é o grupo dos Halogênios. Formado pelos seguintes elementos: Flúor, Cloro, Bromo, Iodo, Astato e Ununséptio. São formados por elementos não-metais, na forma natural são encontrados como moléculas diatômicas, X2. Apresentando sete elétrons no último nível de energia. O valor da eletronegatividade neste grupo decresce de cima para baixo, são altamente oxidantes, por isso reagem espontaneamente com metais e não metais, substâncias redutoras e até com gases nobres. Devido a alta reatividade podem ser perigosos ou letais para organismos vivos se em quantidade suficiente. O cloro e o iodo são utilizados como desinfetantes para água potável, piscinas, branqueadores usados na produção de papel, volatéis em condições ambientes. Dessa forma, sua principal característica é seu poder em agir como agentes oxidantes. 30) Anidrase carbônica é uma enzima que tem um papel importante no transporte do CO2 e no controle do pH do sangue.

Catalisa a rápida conversão de dióxido de carbono e água em ácido carbônico, prótons e íons bicarbonato. Essa reação ocorreria naturalmente na água, mas tão devagar, que seria incompatível com as trocas de gases que ocorrem constantemente para a manutenção da vida. A enzima anidrase carbônica acelera essa reação a uma taxa de 104 a 106 reações por segundo

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anidrase_carb%C3%B3nica. Acesso em 30/04/2012).

O cádmio não pode ser ingerido em substituição do zinco, uma vez que o Cádmio é altamente perigoso, corrosivo, causa queimaduras severas para todo o tecido do corpo, e pode ser fatal se ingerido ou inalado. Seu vapor irrita os olhos e área respiratória.

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Exercícios Treino – Módulo 3 – Ligações Químicas

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Respostas: 1) Estrutura de Lewis para o Cálcio, Germânio e Cloro. 2) A carga dos íons que formam o composto iônico é o somatório de suas cargas isoladamente, tendo como peso moderador a quantidade de átomos, assim sendo, para o caso de:

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a) Sulfeto de Magnésio (MgS), temos: 1 átomo de Magnésio com carga +2 e 1 átomo de Sulfato com carga -2, assim sendo:

3456 � 1. $82% 8 1. $&2% 3456 � 0

b) Óxido de Sódio (Na2O), temos: 2 átomos de Sódio com carga +1 e 1 átomo de Oxigênio com carga -2, assim sendo:

39:;< � 2. $81% 8 1. $&2% 39:;< � 0

c) Iodeto de Potássio (KI), temos: 1 átomo de Potássio com carga +1 e 1 átomo de Iodo com carga -1, assim sendo:

3=> � 1. $81% 8 1. $&1% 3=> � 0

d) Brometo de Sódio (NaBr), temos: 1 átomo de Sódio com carga +1 e 1 átomo de Bromo com carga -1, assim sendo:

39:?@ � 1. $81% 8 1. $&1% 39:?@ � 0

e) Iodeto de Cálcio (CaI2), temos: 1 átomo de Cálcio com carga +2 e 2 átomos de Iodo com carga -1, assim sendo:

3A:>; � 1. $82% 8 2. $&1% 39:?@ � 0

3) Na2+ é improvável! Uma vez que o átomo de sódio possui um elétron na última camada (M = 1), a sua 1ª energia de ionização, que já é muito alta, aproximadamente 495,8 kJ/mol, sendo esta a energia necessária para ‘arrancar’ este elétron da última camada. Note que, a medida que ocorre a estabilização do átomo de sódio, fica improvável acontecer a ‘retirada’ de mais um elétron do mesmo, uma vez que a força de repulsão entre eles é muito grande, e consequentemente a 2ª energia de ionização deverá ser um valor extremamente alto e incompatível com a atmosfera atômica. 4) O Composto K3Cl pode existir. Note que o átomo de potássio (K) possui apenas um elétron na última camada de valência, enquanto que o átomo de Cloro (Cl) possui 7 elétrons, o que indicação uma ligação iônica entre esses dois átomos. Fazendo com ambos se estabilizem, na medida em que o Potássio cede um elétron para o Cloro. Sendo assim, ao se aproximar esse composto KCl a outros dois átomos de potássio não haverá ligação alguma, portanto, não existirá o composto K3Cl. 5) As estruturas de Lewis para o: a) ClO4

-: Íon de Perclorato

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b) CH3CH3: c) NH4

+: Cátion de Amônio 6) Estruturas de Ressonâncias: (Hibrido de Ressonância) a) NO3

-: Nítrico Possíveis Estruturas – Hibrido de Ressonância – b) OCN-: Ciânico. Possíveis Estruturas –

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Híbrido de Ressonância – Não representam estruturas de Ressonância. 7) Geometria dos compostos: a) nitrito: (NO2

-) b) Tetrabrometo de Silício: (SiBr4) 8) Tribrometo de Fósforo: (PBr3) 9) Ocorre hibridação para a água, no sub-nível sp3. 10) 11) A molécula do metano CH4 é apolar. No entanto, mas trocando um único átomo de hidrogênio pelo de Cloro, a molécula torna-se polar. 12) Apesar de possuírem a mesma fórmula molecular (C2H6O), suas fórmulas estruturas são diferentes, isto faz uma grande diferença nas propriedades das substâncias. O etanol, ao contrário do metoximetano, possui um grupo OH. O grupo OH de uma molécula de etanol pode estabelecer interações intermoleculares do tipo ponte de hidrogênio com o grupo OH de outra molécula de etanol. Por este motivo, as interações entre as moléculas de

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etanol são mais intensas do que as interações entre as moléculas de metoximetano. O fato de possuir maior interação intermolecular é o que provoca as diferenças nas propriedades físicas destes isômeros. O ponto de ebulição do etanol, por exemplo, é 78°C, e o do met oximetano, –25°C. O etanol, portanto, é um líquido na temperatura ambiente, e o metoximetano, um gás. 13) Estruturas de Lewis para as moléculas abaixo: a) HNO3 b) NH4

+ c) CH3CH2OH d) NO3

- e) OH-

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14) A estrutura de ressonância para as moléculas de íons são: a) O3: b) NO2: c) NO3

-: d) OCN-: 15) O ponto de ebulição do decano C10H22 (174,1ºC) é maior que o da água (100ºC). Uma vez que são substâncias apolares, o que justifica a baixa solubilidade em água, são estruturas não ramificadas, este composto é líquido, e por sua grande quantidade de átomos de carbono seu ponto de ebulição é altíssimo, em relação, por exemplo, a água, praticamente o dobro, ou Metano,

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com apenas um átomo de carbono (-161ºC). É interessante aqui observar que o ponto de ebulição do Carbono é de 4287ºC, e fusão de 3550ºC. 16) Isso acontece porque o Calor Latente (calor responsável pela mudança de estado da matéria) do metanol é menor que o calor latente da água. Daí ele varia de estado com maior facilidade. 17) A formação de ligação de hidrogênio só ocorre entre moléculas polares. Desta forma, o etanol é a resposta correta. Além disso, o oxigênio encontra-se fazendo duas ligações, porém ele pode fazer mais duas, devido a sua disponibilidade de elétrons livres, caso interaja com o hidrogênio formará, então, ligações de hidrogênio. Resposta c). 18) O grupo dos Halogênios é formado pelos átomos flúor, cloro, bromo, iodo, astato ou Astatínio e Ununséptio, destes, apesar de todos terem 7 elétrons na última camada, uma coisa os diferencia, que é o peso molecular. E é essa a explicação porque o I2 ser sólido, enquanto que o Cl2 é gasoso, haja vista do peso molecular do I2 ser bem maior, o que ocasiona uma maior intensidade entre as forças intermoleculares, determinando assim o estado da substância. 19) Note que o metanol possui diversas pontes de hidrogênio, fazendo com que as moléculas desta substância se atraiam de maneira muito intensa. Esta interação intermolecular, ou seja, entre o átomo de oxigênio e hidrogênio, de uma para outra molécula, se dá pela diferença entre as eletronegatividades do oxigênio e do hidrogênio, que são um dipolo permanente. Cada oxigênio atrai um higrogênio vizinho por uma força de natureza coulombiana, de forma que duas moléculas de metanol tenham pelo menos duas ligações, no mesmo plano de pontes de hidrogênio que as mantém seguras. No entanto, essa interação é ainda maior, pois elas ocorrem no espaço tridimensional, com todas as moléculas ao derredor. Uma molécula que passe do estado líquido para o gasoso, precisa quebrar esta força de atração para conseguir sair do líquido e ganhar o estado gasoso. No caso do etano, as forças de coesão entre uma molécula e outra são de natureza dipolo induzido, ou seja, a carga é criada por uma movimentação da núvem eletrônica e é de fraca interação. Desta forma, é muito fácil ao etano deixar sua forma líquida para ganhar o estado gasoso. No caso do gás carbônico não existem pontes de hidrogênio, portanto, ponto de ebulição é menor que o do metanol. 20) O enxofre S (Z = 16) sofre hibridização sp3d2. 21) Tipo de Hibridização: a) CO2 = sp2 b) H2O = sp3 c) CH3CH3 = sp3, sp d) MgF2 = não possui

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e) ClBr3 = dsp3 22) a) SCl3

+: b) NO3

-: Geometria Piramidal Trigonal, Ângulo < 109,5º; Hibridação do átomo central em sp³. 23) A capacidade que as ligações possuem de atrair cargas elétricas se define como Polaridade, esta assume caráter diferente dependendo da ligação onde se faz presente.

As ligações mais frequentes envolvendo compostos orgânicos acontecem entre átomos de carbono ou entre átomos de carbono e hidrogênio: C ─ C e C ─ H (hidrocarbonetos). Classificamos este tipo de ligação como covalente, ela está presente em todas as ligações dos compostos orgânicos formados somente por carbono e hidrogênio.

Quando na molécula de um composto orgânico houver outro elemento químico além de carbono e hidrogênio, suas moléculas passarão a apresentar certa polaridade. Chamamos este elemento de heteroátomo e pode ser: nitrogênio (N), oxigênio (O), entre outros.

Metano (CH4) Etano (C2H6)

(fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/moleculas-organicas-polares-apolares.htm Acesso em

02/05/2012) 24) 25) BF4

-: Geometria Tetraédrica; Ângulo de 109,5º, Hibridação do átomo central em sp³. Ligações covalentes. 26) A molécula CH3CH3 é maior que a molécula CH2CH2 porque possui maior quantidade de pontes de hidrogênio. Além disso, as moléculas que possuem ligações simples são maiores que aquelas que possuem ligações duplas ou triplas. 27)