Exp. Ponto de Operação

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  • 8/17/2019 Exp. Ponto de Operação

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

    DETERMINAÇÃO DO PONTO DE OPERAÇÃODE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

    Alunos RA

    Alunos: Bruno Sl!" Bl"n#o $%&''(

    E)*r+on H*nr,u* Sl!" -(./&$

    Gl0*r+o 1"20"n#o 3unor /'%/$-

    3o4o P"ulo Lo0o M"rns 5-%-6%M#7"*l Ro89ro Bru2"++ 5-%5(.

    S4o C"rlos

    '(%-

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    Su2roObjetivos....................................................................................................3

    Materiais Utilizados....................................................................................3

    Medidas Realizadas...................................................................................3

    Resultados.................................................................................................4

    Discussão dos Resultados.......................................................................11

    Conclusão................................................................................................12

    Referências iblio!r"ficas.......................................................................12

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    ObjetivosO objetivo deste e#$eri%ento foi a deter%ina&ão do $onto de o$era&ão

    'vazão( e#$eri%ental%ente e atrav)s de balan&os de ener!ia bo%ba

    centr*fu!a+ e% u% siste%a de escoa%ento.

    Materiais Utilizados• alde $ara ca$ta&ão de "!ua,

    • Cron-%etro,

    • alan&a,

    • er%-%etro,

    • rena,

    • o%ba centr*fu!a,• ubula&ão de /0C ,

    • ubula&ão de ferro !alvanizado ,

    • ubula&ão de Cobre ,

    • jun&es de tubo,

    • 2 v"lvulas !lobo,

    • 4 v"lvulas !aveta,

    • 1 cotovelo de raio lon!o de %etal,

    • 5 tê6s de sa*da lateral de /0C,

    • 13 cotovelos de raio curto de /0C,

    • 4 cotovelos de raio lon!o de /0C,

    • 4 cotovelos de raio curto de 457 de /0C,

    Medidas Realizadas/ri%eira%ente+ %ediu8se todos os co%$ri%entos das tubula&es co%

    u%a trena e ta%b)% fora% caracterizados e contados todos os acidentes da

    tubula&ão. O siste%a e% estudo $ode ser observado na 9i!ura 1.

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    Figura 1 – Sistema utilizado para a realização do experimento, mostrando as quatro válvulasenvolvidas, bem como os pontos 1 e 4 utilizados no balanço (cervo !r"prio#$

    /osterior%ente+ co% as v"lvulas 02 : aberta+ 03 aberta+ 01 e 04fec;adas '9i!ura 1(+ foi li!ada a bo%ba do siste%a. uantidade de "!ua >ue escoou

    do siste%a e% u% te%$o crono%etrado.

     ua&ão 1+ sendo % a vazão do siste%a+ mmedida a %assa $esada na balan&a+mbalde  a %assa do reci$iente utilizado $ara ca$tar a "!ua+  &t   a varia&ão dete%$o $ara ca$tar a>uela >uantidade de "!ua e  '  a densidade da "!ua+esti%ada $ela correla&ão da e>ua&ão @. ?stes resultados estão resu%idos na

    abela 1. < vazão %)dia foi+ então+ 2+2 %AB;.

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    Q=mmedida−mbalde

    ∆ t ∙ ρ  ∙3600   '1(

    /osterior%ente+ calculou8se as vazes te=ricas a $artir da curva dosiste%a e ta%b)% da curva da bo%ba. < curva do siste%a $-de ser obtida

    atrav)s da a$lica&ão de balan&os de ener!ia e% $ontos estrat)!icos do

    siste%a+ sendo o $onto 1 o n*vel da "!ua do reci$iente azul '9i!ura 1( e o

    $onto 4 a sa*da de "!ua do siste%a. < ?>ua&ão 2 traz o resultado do balan&o

    de ener!ia realizado+

     H s=⟨ P4− P1γ    ⟩+( z4− z1 )+ v42−v1

    2

    2∙ g  +lw1−2+lw3−4   '2(

    sendo  s  a altura %ano%)trica da bo%ba+ !   a $ressão+ z   a altura+ v   avelocidade do fluido+ l)  a $erda de car!a+ g  a acelera&ão da !ravidade e ϒ a%ulti$lica&ão entre  '  e g . Os *ndices 182 e 384 refere%8se suc&ão e aorecal>ue da bo%ba+ res$ectiva%ente.

     < $erda de car!a $ode ser calculada $ela e>ua&ão de Darc8Eeisbac;+

    de%onstrada na ?>ua&ão 3.

    lw=f ∙

     ⟨ L+∑ Leq ⟩ ∙ v2

    2 ∙ g ∙ D   '3(

    sendo *   o fator de atrito de Darc+ +  o co%$ri%ento da tubula&ão e +eq  oco%$ri%ento e>uivalente dos acidentes contidos no siste%a+ v  a velocidade+ g a !ravidade e  o diF%etro da tubula&ão.

     < ?>ua&ão 4 %ostra co%o a velocidade se relaciona co% a vazão.

    Q=vi Ai   '4(

    5

    -abela 1 – .alores de massa do recipiente, massa medida, tempo e vazão obtidos

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    onde < ) a "rea da tubula&ão.

    Gubstituindo as ?>ua&es 3 e 4 na ?>ua&ão 2+ te%osH

     H s

    =

    ⟨ P

    4− P

    1

    γ 

      ⟩+

    ( z

    4

    − z1 )+  8

    g π 2

    (  1

     D344 −

      1

     D124  + f 

    12

     L12+∑ Leq12

     D125  +f 

    34

     L34+∑  Leq34

     D345

    ).Q

    2

    '5(

    Io caso do siste%a utilizado+ os diF%etros de suc&ão e recal>ue são

    i!uais+ e#istia% 3 %ateriais de tubula&ão diferentes+ o n*vel da "!ua era

    constante e a diferen&a de $ressão era nula+ visto >ue os dois $ontos estava%

    abertos $ara o a%biente. /ortanto+ a ?>ua&ão 5 torna8seH

        

         ⋅+⋅++⋅+⋅⋅⋅+∆= 55542

    2

    )(18 D L f  

     D L f  

     D L L f  

     D g Q z  H    COBRE COBRE  FERRO FERRO EQ PVC  PVC π  

    '(

     

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    -abela 4 3ugosidade dos materiais das tubulaç7es

     < abela 5 e#ibe os diversos acidentes 'acess=rios( encontrados no

    siste%a+ na suc&ão e no recal>ue+ res$ectiva%ente. /ara cada ti$o de acidente

    são %ostrados a conta!e% dos %es%os+ co%$ri%ento e>uivalente de

    tubula&ão se!undo duas fontes distintas '+eq1  e +eq0 ( e o co%$ri%entoe>uivalente total $ara cada fonte $es>uisada '8+eq1  e 8+eq0 (. uisadas $ara os co%$ri%entos e>uivalentes fora%

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    Figura 2omprimentos equivalentes em *unção do di5metro (:otas de ula da !ro*$ ra$.ádila ;iovana ;uerra oraes ?@nior#

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    Figura 4 – Abaco do 2rane 2orporation

    Co% a te%$eratura do siste%a aferida e% 27C a densidade e aviscosidade da "!ua fora% esti%adas $elas correla&es %ostradas nas?>ua&es @ e + res$ectiva%ente.

     ρágua=999,853+6,326393.10−2

    T −8,523829. 10−3

    T 2+6,943248.10

    −5T 

    3

    '@(

     μágua=2,414.10−5

    .10

    247,8

    T (  )−140'(

     < te%$eratura do siste%a+ a densidade da "!ua e a viscosidade da "!ua

    calculadas estão de%onstradas na abela .

    N

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    -abela B -emperatura do sistema, densidade e viscosidade da água

     ua&ão 1(+ os fatores de atrito

    $ara cada %aterial 'e>ua&ão 11( e a altura %ano%)trica '?>ua&ão ( $udera%

    ser calculados. Iota8se >ue+ devido a duas esti%ativas diferentes $ara os

    co%$ri%entos e>uivalentes+ são obtidas duas curvas $ara o siste%a. <

    ade>ua&ão de u%a ou de outra ser" discutida nas se&es subse>uentes. <

    abela @ resu%e os valores citados neste $ar"!rafo.

    v=

     4Q

    π D2 'N(

    ℜ= ρDv

     μ '1(

    f =  0,25

    [ log(   !3,7 D+ 5,74ℜ0,9 )]2

     '11(

     

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    -abela D ados para a curva da bomba

    Os resultados $ara altura %ano%)trica calculados %ostrados nas

    tabelas aci%a fora% $lotados fornecendo a curva do siste%a e a curva da

    bo%ba '9i!uras 4 e 5(. ue+ o $onto de o$era&ão

    baseado na $ri%eira referência biblio!r"fica foi de a$ro#i%ada%ente 2+55 %AB;,en>uanto o $onto de o$era&ão $ara a se!unda referência foi de

    a$ro#i%ada%ente 3+2 %AB;.

    0 1 2 3 4 5 6 7 80

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    Curva da Bomba 1

    Polynomial (Curva da Bomba 1)

    Curva do Sistma

    Vazão (m³/h)

    Altura Manométrica (m)

    Figura 9 2urva da bomba e do sistema para a primeira re*erEncia

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    0 1 2 3 4 5 6 7 80

    20

    40

    60

    80

    100

    Ponto de Operação 2

    Curva da Bomba 1

    Polynomial (Curva da Bomba 1)

    Curva do Sistma

    Vazão (m³/h)

    Altura Manométrica (m)

    Figura B 2urva da bomba e do sistema para a segunda re*erEncia

    Discussão dos Resultados/ri%eira%ente+ foi $oss*vel observar >ue $ara a $ri%eira referência de

    co%$ri%entos e>uivalentes o resultado da vazão de $rojeto se %ostrou %uito

    $r=#i%o ao da vazão %edida '2+2 %AB;(+ co% u% desvio de 2+2P. J" $ara a

    se!unda referência utilizada+ o desvio entre o valor de $rojeto e o %edido não

    foi satisfat=rio+ a$resentando u% desvio de 1+1P. Co% isso+ observou8se

    >ue a $ri%eira referência a$resentou %el;ores resultados $ara o siste%a

    utilizado. ?ssa diver!ência entre as duas referências $ode% ter sido

    ocasionadas devido aos %)todos e#$eri%entais utilizados $elos autores $ara

    obten&ão dos co%$ri%entos e>uivalentes. Co%o a $ri%eira referência

    de%onstrou8se %ais satisfat=ria $ara o nosso caso+ ) $oss*vel >ue as

    condi&es e#$eri%entais utilizadas nesta referência fora% $r=#i%as as

    utilizadas neste e#$eri%ento.

    O valor de Renolds calculado no e#$eri%ento foi referente a u%

    escoa%ento turbulento+ co% isso $-de8se utilizar a correla&ão de GQa%%e8

    Jain $ara o c"lculo do fator de atrito da tubula&ão. ue a

    %etodolo!ia utilizada $ara $rever o valor de vazão do siste%a foi satisfat=ria+

    12

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    ou seja+ todas as e>ua&es utilizadas de%onstrara% be% o co%$orta%ento

    e#$eri%ental observado.

    /ara >ue a vazão %edida se a$ro#i%e ainda %ais da vazão de $rojeto

    são necess"rias al!u%as %edidas. Co% base na vazão obtida $ela $ri%eira

    referência+ $ode8se observar >ue a vazão de $rojeto foi %enor >ue a vazão%edida. Co% isso+ $ara a$ro#i%ar estes dois valores+ $oder*a%os au%entar a

    $erda de car!a do siste%a fec;ando $arcial%ente u%a das v"lvulas. J" $ara a

    se!unda referência+ co%o a vazão %edida foi %enor >ue a vazão de $rojeto+

    $oder*a%os abrir a v"lvula >ue est" %eio fec;ada e+ assi%+ di%inuir a $erda de

    car!a e conse>uente%ente+ observar u%a vazão %aior.

     ue %udava% suas

    ru!osidades+ i%$urezas contidas na "!ua e varia&ão da sua te%$eratura

    devido ao a>ueci%ento da bo%ba >ue $ossivel%ente %udava% suas

    $ro$riedades co%o densidade e viscosidade e+ $or fi%+ e#iste u%a i%$recisão

    e% dei#ar a v"lvula %eio aberta+ $ois $ode ;aver !iro e% falso do re!istro.

     ue o n*vel do reservat=rio era constante+ o >ue na

    realidade não acontece+ visto >ue foi retirada "!ua do siste%a $ara a %edida

    de vazão.

    Conclusão < vazão do siste%a obtida e#$eri%ental%ente '$onto de o$era&ão real(

    foi de 2+2 %ABs. Os $ontos de o$era&ão te=ricos obtidos $elas curvas do

    siste%a e da bo%ba 'se!undo duas referências $ara a esti%ativa dos

    co%$ri%entos e>uivalentes( fora% 2+55 %AB; e 3+2 %AB;+ e#ibindo desvios de

    2+2P e 1+1P+ res$ectiva%ente. Dessa for%a+ a $ri%eira referência de

    co%$ri%entos e>uivalentes se %ostrou %ais ade>uada na descri&ão do

    siste%a.

    Referências iblio!r"ficas/err+ Robert .+ and Don E. Lreen$ !errGs 2Hemical IngineersG 

    andbooJ$ IeQ SorTH McLraQ8ill+ 2.

    Iotas de aula da /rof. Dra. Rosineide Lo%es da Gilva Cruz 8

    ?#$eri%ento de deter%ina&ão do $onto de o$era&ão de u%a bo%ba centr*fu!a.

    Iotas de