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EXPERIÊNCIA DA CETESB NA ACREDITAÇÃO DE SEUS LABORATÓRIOS

RESOLUÇÃO SMA 37

IMPORTÂNCIA DA ACREDITAÇÃO DE SGQ BASEADO NA ABNT NBR ISO/IEC 17025

Maria Inês Zanoli SatoDepartamento de Análises Ambientais

CETESB – São Paulo [email protected]

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

A Lei Estadual no 10.107, de 08 de maio de 1968, decriação do FESB (Fundo Estadual de SaneamentoBásico), estabelece no seu Artigo 18 a constituiçãode um centro de estudos, pesquisas, ensaios eexames, levantamento e treinamento de pessoalno campo da engenharia sanitária, através daunificação dos laboratórios pertencentes ouvinculados à Secretaria dos Serviços e Obrasvinculados à Secretaria dos Serviços e ObrasPúblicas.exames e análises de águas de abastecimento e residuárias econtrole da qualidade das águas em todo o Estado de SãoPaulo, através de coletas, análises, ensaios e interpretação deresultados.

Ribeirão Preto

Limeira

Campinas

Marília

TaubatéSorocaba

CubatãoSão Paulo - Sede

ACREDITAÇÃO DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Nossa historia…

• Controles de qualidade analítica nos laboratórios – regrabásica desde a constituição dos laboratórios

• 12/12/1995 - Decreto 40.536 (Gov. Mario Covas) :

• Programa Permanente de Qualidade e Produtividade noServiço Público do Estado de São Paulo

• Abrange todos os organismos e entidades daAdministração Pública Estadual, direta e indireta, incluindoas Universidades.


CETESB:

• 1987 – laboratório de veículos – 1o a obter umacertificação de qualidade junto ao INMETRO

CETESB:

• 1987 – laboratório de veículos – 1o a obter umacertificação de qualidade junto ao INMETRO

• 1994/1995 – grupo de trabalho dos laboratóriosorganizou o Sistema de Qualidade de Laboratório –com base na BPL

• 1996 – Comitê de Gestão de Qualidade eProdutividade, criado por Resolução da Presidência daCETESB

• 1994/1995 – grupo de trabalho dos laboratóriosorganizou o Sistema de Qualidade de Laboratório –com base na BPL

• 1996 – Comitê de Gestão de Qualidade eProdutividade, criado por Resolução da Presidência daCETESB


1997/1998 – ações para sensibilizar todos osempregados da Cia:

– Implementação do Programa 5S em diversas áreas(comercial, laboratórios, etc.) – limpeza e organização

1997/1998 – ações para sensibilizar todos osempregados da Cia:

– Implementação do Programa 5S em diversas áreas(comercial, laboratórios, etc.) – limpeza e organização(comercial, laboratórios, etc.) – limpeza e organização

– Jornal interno com notícias sobre o tema e asatividades internas de Qualidade

– Café da manhã com Qualidade – apresentação doPrograma de Gestão de Qualidade Laboratorial atodos os empregados da CETESB

(comercial, laboratórios, etc.) – limpeza e organização

– Jornal interno com notícias sobre o tema e asatividades internas de Qualidade

– Café da manhã com Qualidade – apresentação doPrograma de Gestão de Qualidade Laboratorial atodos os empregados da CETESB


Nos Laboratórios :

• 1997/1998 – preparação para ISO Guia 25:

Nos Laboratórios :

• 1997/1998 – preparação para ISO Guia 25:

– fim de semana em abril/98 com técnicos de todos oslaboratórios e gerentes em hotel – preparação doManual de Qualidade

– preparação de documentos - Procedimentos deEnsaio (POPs)

– CETESB elaborou sua primeira Política de Qualidadedos Laboratórios

– fim de semana em abril/98 com técnicos de todos oslaboratórios e gerentes em hotel – preparação doManual de Qualidade

– preparação de documentos - Procedimentos deEnsaio (POPs)

– CETESB elaborou sua primeira Política de Qualidadedos Laboratórios


Nos Laboratórios:

•1998/1999 – preparação para ISO Guia 25:

– consultoria com expertos do “Environment Canada”

– auditoria externa nos laboratórios da sede e interior ecertificação pela “Water Technology InternationalCorporation (WTI)”


1999 – acreditação ISO 025 dos primeiros laboratóriosenvolvidos em análises de amostras ambientaispara controle de contaminação e apoio as atividadesde fiscalizaçãode fiscalização

● 3 laboratórios na sede● 2 laboratórios descentralizados

• 2001 – início das certificações ISO 9001


2009:

• 8 laboratórios de Departamento de

2009:

• 8 laboratórios de Departamento de Análises Ambientais

• 1 laboratório de veículos

• 6 laboratórios da Divisão de Laboratórios Descentralizados

Análises Ambientais

• 1 laboratório de veículos

• 6 laboratórios da Divisão de Laboratórios Descentralizados


Laboratório análises # ensaios acreditados

2009

Dept. AnálisesAmbientais

Físico químico 98

Microbiológico 6

148 Toxicidade 8148 Toxicidade 8

Hidrobiologia 4

Mutagenicidade -

Amostragem 32

Laboratório de Veículos4

Físico químico 4



2009

Campinas Físico químico 27

34 Microbiológico 3

Hidrobiologia 2Hidrobiologia 2

Amostragem 2

Taubaté Físico químico 22


Amostragem 1



2009

Ribeirão Preto Físico químico 44


Marília Físico químico 9


Cubatão Físico químico 21


Sorocaba

5

Físico químico 5


Dificuldades :

• não há ensaios de proficiência para todos os ensaios(especialmente hidrobiológicos, alguns de toxicidade, ensaios químicos orgânicos mais complexos – PCB,

Dificuldades :

• não há ensaios de proficiência para todos os ensaios(especialmente hidrobiológicos, alguns de toxicidade, ensaios químicos orgânicos mais complexos – PCB, ensaios químicos orgânicos mais complexos – PCB, COVs)

• cálculos de incerteza para ensaios biológicos

• empresas públicas – dificuldades para adquiririnsumos, padrões, materiais de boa qualidade e preçobaixo

• importação de produtos – muito lenta e cara

ensaios químicos orgânicos mais complexos – PCB, COVs)

• cálculos de incerteza para ensaios biológicos

• empresas públicas – dificuldades para adquiririnsumos, padrões, materiais de boa qualidade e preçobaixo

• importação de produtos – muito lenta e cara


Resoluções da Secretaria do Meio Ambiente #37 y #46

• só se aceitam ensaios de laboratórios acreditados emprocessos de licenciamento ou em qualquer outroprocesso do Sistema de Meio Ambiente do Estado.

(início - agosto 2009)(início - agosto 2009)

• Porque?

Nos processos de fiscalização e nas licenças, amaioria das decisões são tomadas com basenos resultados de ensaios de laboratório. Osvalores que se analisam devem ser precisos.


Desafios a serem superados …


INDICADORES MICROBIOLÓGICOS

� Coliformes totais� Coliformes termotolerantes� Escherichia coli� Estreptococos fecais � Estreptococos fecais � Enterococos� Pseudomonas aeruginosa� Clostridios sulfito redutores� Candida albicans� Staphylococcus aureus� Bactérias Heterotróficas� Bacteriófagos (colifagos, F específicos, B. fragilis )


BACTERIAS PATOGENICAS

� Salmonella

� Vibrio cholerae

� Vibrio parahaemolyticus

� Aeromonas

� E.coli enteropatogênicas

� Legionella

� Campilobacter

� Shigella


PARASITAS PATOGENICOS

� Protozoários� Investigação de Giardia e

Cryptosporidium em água� Investigação de protozoários � Investigação de protozoários

patogênicos em águas residuárias, lodo de esgoto e água de reúso

� Helmintos� Análises de águas residuárias, águas de

reuso e lodos de esgoto� Ensaios de viabilidade de ovos de

helmintos


VIRUS ENTERICOS

� Genero Enterovírus: � Poliovírus,� Echovírus e� Coxsackie

� Vírus de hepatitis A

� Adenovírus


COMUNIDADES AQUÁTICAS

� Fitoplancton, zooplancton, bentos, perifíton, produtividade primária, clorofila-a

� Indicadores de qualidade ambiental� Indicadores de qualidade ambiental

� Cianobactérias: Algas tóxicas

� Detecção de toxinas de algas: microcistina,

cilindrospermopsina y neurotoxinas


BIOENSAIOS COM MICRORGANISMOS

� Teste de Ames

� Ensaio de toxicidade aguda com V. fischeri

� Bioensaios de toxicidade aguda e crônica� Bioensaios de toxicidade aguda e crônica(Daphnia similis , Ceriodaphnia dubia, Lytechinusvariegatus , Hyalella azteca)


COMPOSTOS INORGANICOS

� Metais: Al; Sb; As; Ba; Cd; Pb; Co; Cu; Cr;Cr VI; Sn; Sr; Fe;Fe soluvél; Li; Mg; Mn; Mn soluvél; Mo; Ni; K; Ag; Se; Na;Ti; V; Zn

� Nutrientes : sulfato ; série do nitrogênio ; fósforo, ortofosfato� Nutrientes : sulfato ; série do nitrogênio ; fósforo, ortofosfato

� Série de resíduos

� Cloreto, cianeto, fluoreto, alcalinidade, CO2; Dureza;oxigeno dissolvido; pH; condutividade; turbidez; color;odor; oxigeno dissolvido (campo), pH (campo)


COMPOSTOS ORGÂNICOS

� Agregados orgânicos - DBO, DQO,TOC, OG, fenol, surfactantes

� pesticidas organoclorados eorganofosforados, herbicidasfenoxiácidos clorados, PCBs,fenóis halogenados, compostosorgânicos voláteis

� HPAs

• Plano de Investimento para os Laboratórios

• Sistema de Gerenciamento de InformaçõesLaboratoriais – LIMS

DESAFIOS

Laboratoriais – LIMS

• Implementação dos métodos analíticospara atingir os limites de quantificaçãorequeridos pela Legislações

• Ampliação e manutenção do quadro derecursos humanos

• Ampliação dos parâmetros acreditados– Resolução SMA 37.

• Garantir a disponibilidade de serviços

DESAFIOS

• Garantir a disponibilidade de serviçosde manutenção preventiva e corretivarápidos e eficientes para osequipamentos / instrumentos

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